O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

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Macaé (RJ), sábado23 de abril de 2016Ano XL, Nº 9000Fundador/Diretor: Oscar Pires

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QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

R$ 1,00

EDITORIA, PÁG.X

ESPORTE POLÍCIADIVULGÇÃO PM

Pé de maconha foi apreendido durante ação

Filipe Cyriaco é destaque em competição

PM faz apreensão de drogas na região

Atleta da Nova União Macaé participou do Internacional Open da CBJJP PÁG. 10

Casos foram registrados pelo comando do 32º Batalhão de Polícia Militar PÁG. 5

DIVULGAÇÃO

Atleta divide a rotina entre o emprego e o esporte para custear suas viagens

KANÁ MANHÃES

WANDERLEY GIL

Inovação ameaçada por crise de gestão

EDUCAÇÃOPOLÍTICA

Enquanto a ciência avança no mundo, no Colégio Estadu-al Luiz Reid segue estagnada devido ao abandono de um laboratório de Química insta-lado na instituição em outubro de 2010. A denúncia de aban-dono do espaço que, quando inaugurado visava fomentar o ensino e pesquisa na institui-ção, foi feita por alunos após a ocupação da unidade de ensi-no. A equipe de reportagem do Jornal acompanhou a inaugu-ração do espaço e, hoje, o seu abandono.De acordo com os relatos, o local que poderia es-tar sendo utilizado por eles se-gue há muitos anos esquecido, sendo que os materiais pouco a pouco vão se acabando com a ação do tempo. O laboratório conta com equipamentos de microscópio, balança analítica de pressão e monitor LCD com câmeras acopladas ao equipa-mento. PÁG. 9

Deficientes se uniram para cobrar melhor infraestrutura

Governo já executou mais de R$ 361,6 milhões em despesas do orçamento

DESAFIO NA ACESSIBILIDADE

Saúde e Educação geram o maior volume de gastos, segundo o Portal da Transparência

De janeiro até a primeira quinzena de abril deste ano, mais de R$ 361 milhões arre-cadados pelos cofres públicos da cidade já foram gastos pela prefeitura. A maior parte foi executada pelas secretarias municipais de Saúde, Educação e Serviços Públicos. De acordo com o Portal da Transparên-cia, mais de R$ 230 milhões foram destinados pelo governo apenas para custear a folha de pagamento, representada pe-lo universo de cerca de 14 mil servidores, concursados e as-sessores. No geral, a Educação foi o setor que registrou o maior percentual de despesas execu-tadas nos primeiros quatro me-ses deste ano. Apenas este setor promoveu a execução de mais de R$ 99 milhões em despesas no primeiro quadrimestre des-te ano. Deste total, mais de R$ 72 milhões foram destinados ao custeio da folha de pagamento dos profissionais da rede públi-ca de ensino. Dados do Portal da Transparência indicam que R$ 25,9 milhões foram execu-tados pela Fundação Municipal Hospitalar de Macaé (FMHM) e R$ 61,5 milhões foram apli-cados pela secretaria municipal de Saúde. PÁG. 3

Segundo dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Macaé tem cerca de 15.800 portadores de algum tipo de deficiência visual, valor que corresponde atualmente a 6% da popula-ção. Desse total, 2.270 apre-sentam grandes dificuldades e 141 não conseguem enxergar de modo algum. Mas será que

uma cidade com quase 235 mil habitantes está preparada para atender às necessidades dessas pessoas? Quem relata essa realidade é Luís Felipe da Silva, Emilin Orácio da Silva e Maycon Ribeiro Matheus, todos portadores de defici-ência visual. Segundo eles, a questão da acessibilidade e do preconceito são as maiores

barreiras que eles enfrentam. E foi por conta disso que eles, em parceria com outras pes-soas, criaram a ONG União de Cegos do Norte Fluminense. A iniciativa nasceu em janei-ro após diversas reuniões. No entanto, o projeto só se tor-nou realidade há poucos dias, quando foi feito o registro. PÁG. 2

Mais de R$ 53 milhões gerados pelos royalties do petróleo já foram aplicados pelo governo em despesas previstas por contratos

União de Cegos do Norte Fluminense foi criada para quebrar preconceitos e inserir essas pessoas na sociedade

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 35º CMínima 23º C

Compra R$ 3,5679 Venda R$ 3,5703 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

Suspeito detido com faca no Centro

Últimos dias para inscrição em competição

Impasse sobre obras gera convocação

Voz que encanta as cidades

Homem é apontado como autor de assaltos na cidade PÁG. 5

Alunos podem participar de Olimpíada de Português PÁG. 9

Marcel Silvano cobra previsão de retorno de projeto PÁG. 3

Junior Barretus deslancha sua carreira artística CAPA

CIDADE

TRABALHO SOCIAL AJUDA A RECUPERAR DIGNIDADEPOLÍCIA, PÁG.5

O DEBATE

Alunos lamentam abandono

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sábado, 23 de abril de 2016

Cidade Pequenos empreendedores já podem utilizar residência para sediar empresa. Autorização só vale quando não for preciso local próprio para a atividade.

NOTA

MACAÉ

De�cientes visuais falam sobre a falta de acessibilidadeUnião de Cegos do Norte Fluminense foi criada para quebrar preconceitos e inserir essas pessoas na sociedade

Marianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Macaé

tem cerca de 15.800 portadores de algum tipo de deficiência visual, valor que corresponde atualmente a 6% da população. Desse total, 2.270 apresentam grandes dificuldades e 141 não conseguem enxergar de modo algum. Mas será que uma cidade com quase 235 mil habitantes está preparada para atender às necessidades dessas pessoas?

Quem relata essa realidade é Lu-ís Felipe da Silva, Emilin Orácio da Silva e Maycon Ribeiro Matheus, todos portadores de deficiência visual. Segundo eles, a questão da acessibilidade e do preconceito são as maiores barreiras que eles enfrentam.

E foi por conta disso que eles, em parceria com outras pessoas, cria-ram a ONG União de Cegos do Nor-te Fluminense. A iniciativa nasceu em janeiro após diversas reuniões. No entanto, o projeto só se tornou realidade há poucos dias, quando foi feito o registro.

“O nosso objetivo é integrar o ce-

go à sociedade através da cultura, do lazer, da educação e do esporte. Queremos que essas pessoas te-nham autonomia e possam estar sendo inseridas no mercado de trabalho”, explica Maycon, que é o 2º Secretário e Diretor de Patrimô-nio da ONG.

Não só na Capital Nacional do Petróleo, como na maioria das ci-dades brasileiras, a acessibilidade ainda faz com que muitos portado-res de deficiência visual dependam de alguém para sair de casa, o que, muitas vezes, resulta em isolamen-to. “Aqui na cidade não existem locais adaptados para nós. Nem mesmo prédios públicos são adap-tados, como a sede da prefeitura e o Fórum”, conta a responsável pelo Conselho Fiscal e pela Direção Cul-tural da ONG, Emilin.

As ruas acabam se tornando um caminho cheio de armadilhas. “Ho-je é complicado o direito de ir e vir. Quando não estão fora dos padrões de segurança, as calçadas ficam cheias mesas de bar, bicicletas, ve-ículos estacionados, entulhos, fora outros obstáculos. Também existe o perigo dos buracos. Eu mesmo já caí no Parque Aeroporto e me ma-chuquei”, relata Maycon.

De acordo com o presidente, Lu-

WANDERLEY GIL

Grupo formado por pessoas com e sem deficiência foi criado para lutar pelos direitos dos cegos

ís Felipe, a falta de conhecimento é um dos maiores desafios enfren-tados pelos cegos. “Os próprios estabelecimentos comerciais não sabem como lidar com a gente, já não são instruídas para tal”, explica eles.

Segundo André Carvalho, que é assistente social da ONG, os pró-prios prédios públicos e estabele-cimentos acabam se equivocando ao dar preferência aos deficientes. “Outro dia reparei em uma loja on-de a fila preferencial era para ido-sos, gestantes, mães com crianças de colo e deficientes físicos. Passei a perceber que vários lugares fa-zem isso. Em uma loja de varejo, o próprio gerente reconheceu o erro e pediu desculpas pela falha. Tem que acabar essa generalização de tipo de deficiência, pois a lei é para todos”, diz,

TRANSPORTE NÃO É ADAPTADOO transporte público também é

outro problema. “A rodoviária da-qui é mal planejada. A gente preci-sa perguntar às pessoas onde fica a nossa plataforma e se o ônibus é aquele que está ali. Dependemos da boa vontade dos outros. Macaé não é nem um pouco acessível”, lamenta Luís Felipe. Já Maycon

relata um caso que aconteceu com ele envolvendo um motorista da SIT. “Os profissionais da empresa não são preparados para as situa-ções que surgem. Então, os poucos que ajudam acabam muitas vezes até atrapalhando. Certa vez pedi informação a um motorista, e ele respondeu informando que eu poderia ler no letreiro luminoso”,

conta. Para André Carvalho, a maioria

das pessoas não sabe como agir ao se deparar com um portador de deficiência. “Existe o constrangi-mento por conta da ignorância. Não existe uma carteirinha para mostrar que a pessoa é cega. São situações como essas que mos-tram a necessidade de existir

esse projeto na cidade. É im-portante oferecer aos deficien-tes a chance de serem inseridos na sociedade, assim como para lutarmos para que as leis se-jam cumpridas. Queremos dar dignidade para essas pessoas. Depois que abracei essa causa, eu passei a ver o mundo com outros olhos”, diz.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 23 de abril de 2016 3

PolíticaRECEITAS

Governo já executou mais de R$ 361,6 milhões em despesas do orçamentoSaúde e Educação geram o maior volume de gastos, segundo o Portal da Transparência

Márcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

De janeiro até a primeira quinzena de abril deste ano, mais de R$ 361 mi-

lhões arrecadados pelos cofres públicos da cidade já foram gastos pela prefeitura. A maior parte foi executada pelas se-cretarias municipais de Saúde, Educação e Serviços Públicos.

De acordo com o Portal da Transparência, mais de R$ 230 milhões foram destinados pelo governo apenas para custear a folha de pagamento, represen-tada pelo universo de cerca de 14 mil servidores, concursados e assessores.

No geral, a Educação foi o se-tor que registrou o maior per-centual de despesas executadas nos primeiros quatro meses deste ano.

Apenas o setor promoveu a execução de mais de R$ 99 mi-lhões em despesas no primeiro quadrimestre deste ano. Deste total, mais de R$ 72 milhões fo-ram destinados ao custeio da fo-lha de pagamento dos profissio-nais da rede pública de ensino.

Dados do Portal da Trans-parência indicam que R$ 25,9 milhões foram executados pela Fundação Municipal Hospitalar de Macaé (FMHM), R$ 5,5 mi-lhões foram gastos pelo Fundo Municipal de Saúde e R$ 61,5 milhões foram aplicados pela secretaria municipal de Saúde.

Pela secretaria municipal de Serviços Públicos foram execu-tados mais de R$ 30 milhões em despesas relacionadas à realiza-ção de atividades relacionadas à infraestrutura urbana.

Deste total, mais de R$ 11 mi-lhões foram pagos à empresa Limpatech, responsável pela coleta de lixo, limpeza urbana e realização de obras na cidade.

Outros R$ 8,2 milhões foram pagos pela secretaria à empre-sa Ampla, referente a contas de consumo de energia.

Do total das despesas execu-tadas pelo governo neste ano, mais de R$ 274 milhões foram custeados através de receitas arrecadadas pelo município por fontes próprias. E o dinheiro foi aplicado principalmente no custeio da folha de pagamento.

Já outros R$ 53 milhões fo-ram executados através da arre-cadação dos royalties do petró-leo. Essa quantia foi destinada para garantir o pagamento de prestadoras de serviço do mu-nicípio.

E mais de R$ 23 milhões em despesas foram executadas com base nos repasses do Fundo Na-cional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb).

KANÁ MANHÃES

Mais de R$ 53 milhões gerados pelos royalties já foram aplicados pelo governo em despesas

Área ligada ao perfil do seu mandato, a execução de políti-cas sociais através da nova ges-tão da secretaria municipal de Desenvolvimento Social e Di-reitos Humanos foi destacada, nesta semana, pelo vereador Julinho do Aeroporto (PMDB).

Líder do governo na Câmara, o parlamentar apontou o desa-fio enfrentado pelo município diante dos efeitos da crise eco-nômica nacional, mas apontou que a vocação pessoal e o inte-resse profissional ajudam a ga-rantir o acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

"Já conseguimos recambiar cerca de 40 moradores em situ-ação de rua, acolhidos e moni-torados pela equipe do Centro Pop. O desafio é grande, mas a vontade de garantir a recupera-ção da dignidade dessas pessoas é ainda maior", disse o vereador.

Julinho destacou, ainda, que a secretaria, o seu mandato e a equipe do Conselho Tutelar acompanham o caso da família que acampou na Praia de Im-betiba, na última segunda-feira (25), após ser despejada da casa em que viviam de aluguel.

"Conseguimos garantir o abrigo para eles em uma casa na Ajuda. E vamos auxiliá-los para que possam melhorar suas vidas", disse.

99 milhõesDespesas já executadas pela secretaria de Educação de janeiro a abril deste ano

92 milhõesVolume de gastos já aplicados pela Saúde em quatro meses

30 milhõesGastos pela secretaria de Serviços Públicos neste ano

NÚMEROS

FolgaApesar de todo o clima de apreensão sobre a votação do parecer do TCE, as contas do prefeito relativas ao exercício de 2015 serão aprovadas com folga pela Casa. Pelo menos, o que se espera é que os 10 votos da bancada da situação já estão garantidos.

Na telaO vice-prefeito Danilo Funke divide com a ex-senadora Marina Silva o espaço na propaganda partidária da Rede Sustentabilidade que começou a ser exibida na mídia regional nesta semana.

ClimaMas hoje o clima entre o governo e a Câmara não é um dos melhores. A disputa eleitoral deste ano arranha a relação entre os vereadores e o alto escalão do prefeito, principalmente em virtude da força da bancada do PMDB.

CURTAS

DIVULGAÇÃO

WANDERLEY GIL

Vereador destacou também que prefeitura não concluiu obras

CRISE

Paralisação de obras de escola é debatida

"O governo vira as costas para o futuro de Macaé". A afir-mativa sintetiza a análise do vereador Maxwell Vaz (SDD) sobre o colapso da rede estadual de educação em Macaé.

Autor do requerimento 191/2016, aprovado nesta se-mana pela Câmara, o vereador questiona ao Estado infor-mações sobre a retomada das obras de construção da escola de ensino médio e técnico no Lagomar, paralisadas desde o ano passado.

Projeto inacabado no Lagomar é apontado por Maxwell como retrato do colapso da educação

"O Estado começou a cons-truir um projeto moderno, que despertou o interesse e o desejo dos jovens do bairro em buscar uma formação acadê-mica e profissional. Mas, hoje, as obras foram paradas e não há informação sobre quando serão concluídas", disse Maxwell.

Em seu discurso, o vereador afirmou que o abandono de pro-jetos ligados ao ensino público não é uma questão apenas rela-tiva à gestão estadual.

"O prefeito também abando-nou obras de escolas, no Parque da Cidade e na Ajuda de Baixo. Isso acaba com a esperança de um futuro melhor para as nos-sas crianças", apontou o parla-mentar.

ABANDONO

Impasse sobre obras gera convocação de secretário

Após dois anos de espera e a expectativa de investimentos que ultrapassariam a marca dos R$ 54 milhões, o impasse que envolve a urbanização do Novo Cavaleiros, Granja dos Cavalei-ros e Vale Encantado alcança o plenário do Legislativo e acaba virando polêmica.

Conforme anunciado em seu discurso no grande expediente da sessão ordinária da última quarta-feira (20), o vereador Marcel Silvano (PT) já deu encaminhamento a um reque-rimento que propõe a convoca-ção do secretário municipal de Obras e Urbanismo, Antônio Nunes Pires, para prestar es-clarecimentos sobre a parali-sação das obras, iniciadas pelo Consórcio Vale Encantado em 2014, e ainda não retomadas.

"A placa continua lá, a licita-ção aconteceu, as obras foram iniciadas, mas os moradores ainda vivem na lama. Essa foi uma promessa do prefeito e ele vai ter que se explicar aos mora-dores, seja através do seu secre-tário, seja na época da eleição", disse Marcel.

Marcel Silvano leva para o plenário discussão que afeta rotina de milhares de moradores

Uma análise preliminar feita pelo próprio vereador aponta que R$ 363 mil chegaram a ser pagos pela prefeitura em 2014 ao consórcio Vale Encantado, responsável pela execução do projeto.

"As ruas continuam sem pavimentação, não há galeria de águas pluviais e as obras da Odebrecht pioraram ainda mais a situação dos moradores", rela-tou Marcel.

O parlamentar informou também em plenário que apre-sentará requerimento para con-vocação da equipe da secretaria municipal de Gestão Pública

com objetivo de buscar escla-recimentos sobre o Transporte Social Universitário (TSU).

"O atual processo de cadastro feito pela prefeitura não atende a necessidade dos estudantes", afirmou Marcel.

Os requerimentos que soli-citam as convocações devem entrar em votação na próxima semana.

WANDERLEY GIL

Segundo Marcel, cerca de R$ 363 mil foram pagos por obras

“Essa é uma promessa do prefeito e ele vai ter que se explicar aos moradores”

MARCEL SILVANO, PT

AVANÇOS

Líder do governo defende políticas sociais

WANDERLEY GIL

Julinho do Aeroporto (PMDB)

Welberth Rezende (PPS) participa de discussão sobre as novas atribuições da Guarda Municipal

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sábado, 23 de abril de 2016

Opinião NOTA

Dia do Trabalhador terá comemoração no Cavaleiros. Espaço de Convivência prepara programação especial para adultos e crianças.

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Na transição entre governos, o ponto principal a ser debatido não é apenas os números referentes às contas e senhas dos cofres públicos. Há de se pen-sar e discutir a continuidade de programas sociais e projetos que renderam investimentos vultosos e que geram expectativas para a população. E de uns tempos para cá o que se vê em Macaé é uma espécie de “apropriação” de ideias passadas.

“Não quero ser célebre nem grande. Quero avançar, mudar, abrir meu espírito e meus olhos, recusar ser rotulada e estereotipada”.

Realizações

Virginia Woolf

Projetado ainda no famoso “Planejando Macaé”, que con-sistia em uma série de obras desenhadas pelo arquiteto Jai-me Lerner, com investimentos estimados em mais de R$ 100 milhões pelo governo passado, a nova sede do Mercado de Pei-xes foi a primeira grande obra inaugurada pela atual admi-nistração municipal. E por is-so já ocupa lugar de destaque nas estratégias de marketing da prefeitura.

Porém, antes do prédio do Mercado, a pavimentação da Estrada Norte-Sul, aberta no período final do governo pas-sado, foi inaugurada pela atual administração municipal que foi competente a implementar o novo sistema viário no eixo Macaé-Rio das Ostras, dupli-cando o pequeno trecho da RJ 106 compreendido entre a Churrascaria Galope e o antigo Terminal Lagoa.

Na sequência das realiza-ções que representam a tran-sição de governos está também o Restaurante Popular Prato Cheio, cuja construção foi ini-ciada na gestão passada, sendo concluída pelo atual governo quase três anos após a execu-

ção do projeto.Nesta lista somam ainda

trechos da urbanização do Lagomar, as mais de duas mil casas do novo residencial Bos-que Azul e escolas construídas através do Orçamento Parti-cipativo, um programa que só teve o seu desenvolvimento pleno ainda na gestão passada.

Mas, passados quase qua-tro anos do novo governo, e ainda restam obras a serem entregues como as duas es-colas do Parque da Cidade, sem falar na revitalização do espaço, a escola da Aju-da, a nova rede de distribui-ção de água, o novo sistema de transporte ferroviário, a nova licitação do transporte público, entre outras ações que constam, ou não, no pla-no de governo aprovado pela população, através do voto, em outubro de 2012.

Resta saber se as mesmas promessas serão apresenta-das pelo projeto da mudança, que já começa a ser repaginado com vistas às eleições munici-pais deste ano. Será que passa-rá por uma nova aprovação? Pelo que se ouve nas ruas, vai ser difícil.

Argumentam seus biógrafos que Virginia Woolf, 1882-1941, fez dos li-vros uma espécie de refúgio para as suas crises depressivas e atormen-tadas alucinações. Enfim, a litera-tura teria sido um instrumento de salvação e postergação de sua exis-tência, até março de 1941, mês e ano em que decidiu abreviar a sua vida, suicidando-se nas águas geladas do rio Ouse. Considerada uma das maiores romancistas do século XX, Virginia Woolf, juntamente com seu marido, fundou uma das mais influentes editoras da Inglaterra, onde além da edição de livros de renomados autores, servia de reu-niões e saraus literários.

A partir dos anos 30 Virginia Wo-olf viveu o apogeu de sua criação li-terária. Quando afirma “não querer ser célebre nem grande”, texto de pequeno aforismo acima que con-diz com sua rejeição à vida social, projeção pública e com o cuidado com que tratava os amigos, princi-palmente os que se dedicavam a li-teratura, prosa e poesia. Mas é a par-tir de 1939 que, junto a seu marido, Virginia Woolf começou a conviver com os ininterruptos bombardeios aéreos que incidiam sobre Londres, onde, dois deles destruíram sua ca-sa em Londres, sua biblioteca, onde fez uma triste visita sobre as ruínas, mas com bastante estoicismo.

A par do lado trágico de sua exis-tência, das alucinações e tormentos, profundas crises depressivas, Virgi-nia Woolf sorvia todos os momentos de felicidade que a vida lhe oferecia, e chegou associar sua força criativa a seus sofrimentos. Teria afirmado que “Se não sofresse tanto, não sa-beria se criaria tanto”. Outra marca de sua personalidade literária era a velocidade em que escrevia cartas e anotações em um diário, cuja com-pulsão espantosa assustava seus próprios editores, pois encaminha-va seus escritos mantendo as even-

tuais irregularidades da pontuação e grafia. A celeridade e a necessidade de comunicação de sua criação lite-rária, a levava a não se interessar por acidentais irregularidades de pon-tuação e grafia.

Ao escrever Ao Farol, Virginia Woolf se fixa numa foto de seu pai e sua mãe que estão lendo, enquanto a futura romancista, com apenas on-ze anos de idade, senta-se ao fundo da sala e aprofunda seu olhar naque-la cena. Trinta e quatro anos após a cena em que se vê na fotografia, afir-ma que o casal não está lendo, mas pensando, mantendo uma discus-são conjugal em silêncio, pois cada um já ouviu do outro que a lingua-gem, a fala é insuficiente e já se fez supérflua para a profundidade das questões existenciais. Optando pelo lado da mãe, Virginia Woolf solicita ao pai de forma silenciosa e imagi-nária que deixe um grande espaço para sua mãe respirar e renovar seu ânimo. Embora perceba a diferença entre ambos, percebe que na maior parte do tempo, seus pais vivem feli-zes e se correspondem bem. Afirma que entre ambos, ocorria uma tré-gua amorosa que se estenderá inde-finidamente. A morte prematura de sua mãe, a admiração dúbia por seu pai, como renomado literário de um lado e personalidade forte e autori-tária de outro, as investidas sexuais de um dos filhos do novo casamento de seu pai, produziu uma persona-lidade complexa, doentia, depressi-va, mas profundamente artística e criativa. Reconhecida, como acima falamos, por inúmeros escritores, como uma das maiores do século XX. De Virginia Woolf li Orlando e Um Quarto Próprio, ambos tradu-zidos por Jorge Luiz Borges, sendo o último, uma defesa incessante das mulheres e do feminismo.

Ronaldo Madeira - Advogado e Professor

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CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

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DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

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HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

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GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

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CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

ArmaAs redes sociais serão uma ferramenta extra para a briga eleitoral em Macaé. Há tempos que a internet vem sendo campo de batalha entre apoiadores de pré-candidatos e militan-tes partidários que ocupam posições opostos. Porém, com o início da fase de construção de candidaturas, a rede passa a ser utiliza-da também como espaço para a exposição de imagens de lideranças que, no dia a dia, são bem diferentes das postagens e men-sagens disparadas na realidade virtual.

SujeiraMesmo com a implantação do serviço Cata Bagulho, criado pela prefeitura há cerca de 15 dias, vários pontos da cidade ainda são utiliza-dos para o descarte de materiais como restos de obras, lixo doméstico e de embalagens pro-duzidas pelo comércio. Além de atrapalhar a mobilidade dos pedestres, esta prática mancha a imagem do município que prevê despesas de mais de R$ 140 milhões para a contratação de serviços de limpeza pública.

Tranquilidade Com o feriado prolongado, a semana tem sido atípica em Macaé. Ontem (22), com as repartições públicas fechadas devido ao ponto facultativo decretado pelo gover-no, estabelecimentos comerciais também funcionaram em horários diferenciados. Mas quem precisou utilizar serviços como o transporte público reclamou da mudan-ça de horário de alguns ônibus, o que afe-tou a rotina de quem não emendou os dias de descanso.

Acesso E na Rodoviária de Macaé, a falta de infra-estrutura atrapalhou, mais uma vez, a rotina dos milhares de macaenses que deixaram a cidade para aproveitar o feriadão em praias do litoral do Norte Fluminense, assim como da Capital. O fluxo dos ônibus, cuja frota foi ampliada para suprir a demanda de passa-geiros, acabou gerando um nó no trânsito nas imediações do terminal, um cenário comum em meio ao caos da mobilidade urbana do município.

Visitantes Na Serra de Macaé também ocorreram trans-tornos em virtude do excesso de visitantes, por conta do feriado prolongado. As equipes das secretarias municipais de Mobilidade Ur-bana, Ordem Pública e de Proteção e Defesa Civil se revezam para garantir a orientação e segurança das pessoas que frequentam as cachoeiras e trechos dos rios que cortam os distritos e localidades. Mais uma vez, o acesso à região foi alvo de reclamações dos turistas.

AlertaCom a ressaca registrada em todo o litoral do estado do Rio de Janeiro, os macaenses que pretendem aproveitar o restante do feriado na cidade devem ter atenção redobrada ao seguir para o litoral do município. Na Praia dos Cavaleiros, há a incidência de ondas fortes, assim como de correnteza, um ambiente não propício para banho ou a prática de esportes aquáticos por quem não é acostumado. Na área Norte, o acesso ao mar também precisa ter muita cautela.

Racha Há quem diga que o clima entre os vere-adores que formam o “Grupo dos 10”, de apoio ao governo, não anda muito bem com o Executivo. O problema não está nas relações entre os parlamentares e o prefei-to, mas sim na postura de secretários que tentam atropelar os colegas do Legislati-vo, antecipando alianças e até campanhas, com objetivo claro de buscar uma cadeira no Palácio Natálio Salvador Antunes, no próximo ano.

ContasE, pelo que apontou o bloco de oposição, são 20 as ressalvas apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) sobre a análise das contas do governo, em relação à gestão do ano passado. Esses pontos serão a base dos discursos dos vere-adores durante a votação do parecer do TCE, que deve ocorrer na terça-feira, dia 26. E a questão mais complexa é o volume de gastos do governo com a folha de pagamento.

VeterinárioApesar do trabalho voluntário realizado por associações sem fins lucrativos, o abandono de animais domésticos nas ruas da cidade é evidente e tem se tornado crescente desde o ano passado. Enquanto isso, o governo ainda não reativou o ambulatório veterinário que antes funcionava na Barra de Macaé. A castração é uma das principais alternativas para evitar o aumento de cães e gatos aban-donados. E os eventos de doações ajudam a dar um novo lar a esses animais.

Primeira unidade de Macaé ocupada pelos estudantes, o Colégio Matias Neto representa a decadência do ensino público responsável por garantir a formação para milhares de crianças e adolescentes da cidade. Caminho para transformar vidas, a educação vem sendo o principal setor afetado pela crise, não econômica, mas sim da política nacional cujos valores estão baseados apenas no interesse pelo poder e suas benesses.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 23 de abril de 2016 5

PolíciaSOCIAL

Centro Pop prioriza inserção familiar dos seus assistidosEm um mês, 36 moradores em situação de rua já foram recambiados às suas cidades de origem e três reinseridos no seio familiar.

Ludmila Fernandesludmila@odebateon.com.br

O Serviço Especializado em Abordagem Social (Centro Pop) oferece atendimento

para pessoas que vivem nas ruas da cidade, resgatando e reinte-grando-as na sociedade. O centro é responsável por orientar, aten-der e direcionar os moradores de rua para outros serviços públicos.

Diariamente, uma equipe de abordagem vai às ruas em busca de pessoas que vivem ao desabri-go, com o objetivo de conseguir retirá-las daquele ambiente e, conforme suas necessidades, encaminhá-las aos serviços dis-poníveis, realizando o recambia-mento e inserção familiar - uma das principais metas da equipe.

De acordo com o coordenador do Centro Pop, Edivaldo Santos, de todos os usuários atendidos ali e na Pousada da Cidadania apenas 5% são de Macaé, sendo a maioria de fora do município. Por isso, a equipe prioriza que essas pessoas sejam recambiadas e consigam a inserção familiar.

Neste sentido, um balanço re-alizado pelo Centro Pop, no perí-odo de 1º de março a 1º de abril, informa que 36 moradores em situação de rua já retornaram às suas cidades de origem e três reinseridos às próprias famílias.

Um destes casos é o de M.J.V.C., de 46 anos, que no dia 30 de mar-ço foi recambiado e inserido em seu meio familiar, na casa de uma tia, no município de Conceição de Macabu.

Este usuário do Centro Pop vivia sempre nos arredores da Rodoviária de Macaé, em uma situação insalubre, fazendo uso de álcool diariamente. Por várias vezes, foi abrigado na Pousada da Cidadania, mas acabava voltando para as ruas. Dessa vez, sua tia es-teve em Macaé, onde presenciou a situação do sobrinho, que se encontrava sujo e embriagado. Diante disso, ela teria tentado convencer o sobrinho a ficar em sua casa, sob seus cuidados, em Conceição de Macabu. No en-tanto, o homem não teria aceita-do. No intuito de melhor assistir o usuário do Centro Pop, mais uma vez M.J.V.C. recebeu a atenção de uma assistente social, sendo con-vencido a que se encontrasse com sua tia. Em seguida, a equipe de abordagem juntamente com uma técnica procurou assisti-lo e referenciá-lo ao CRAS (Centro de Referência de Assitência So-cial) de Conceição de Macabu. O coordenador entrou em contato, por telefone, com a secretária de Promoção Social daquele muni-cípio, visando que ela desse su-porte e acompanhamento nesse processo de inserção familiar.

“No dia 18 de abril, eu e toda a equipe de abordagem estivemos juntos com a secretária de Pro-moção Social de Conceição de Macabu, a fim de verificarmos as condições da família e, por conseguinte, oportunizá-los dentro da política pública so-cial. É válido ressaltar que mais importante do que 50, 100, 200 recambiamentos é a inserção da

DIVULGAÇÃO

Equipe de abordagem realiza inserção familiar de morador que vivia há 10 anos nas ruas de Macaé

família”, explicou Edivaldo.Ainda de acordo com o coor-

denador, a secretária de Promo-ção Social afirma que está sendo providenciada a documentação civil do usuário, além de reca-dastramento no CAD único (Cadastro Único) e o fortaleci-mento de vínculos familiares, bem como encaminhamento ao Caps ad (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas).

CENTRO POPO Serviço Especializado em

Abordagem Social (Centro Pop) é referência no estado do Rio de Janeiro pelo excelente atendimento às pessoas sem moradia na cidade, funcionan-do na pasta da Secretaria de De-senvolvimento Social e Direitos Humanos.

O Centro é responsável por orientar, atender e direcionar

para outros serviços públicos os moradores de rua. Eles re-cebem lanche, um ticket para encaminhamento ao Restau-rante Popular, higiene pessoal (banho), atendimento psicos-social, orientações jurídicas, aula de dança, capoeira e outros serviços.

Após a triagem no Centro Pop, os que desejam a reintegração na sociedade são encaminhados

para a Pousada da Cidadania. A pousada fornece uma moradia temporária e serviços de saúde, educação, assistência social, cursos de qualificação, entre outros, o que resulta no resgate da própria autoestima.

O Centro Pop fica localizado na Rua José Bruno de Azeve-do nº 99 (ao lado do Terminal Central) - Telefone: 2796-1084, de 8h às 17h.

TRÁFICO DE DROGAS

Ocorrências de trá�co são registradas no feriado

Durante o feriado de Ti-radentes (21), a Polícia Militar (PM) registrou três ocorrências de tráfico de drogas na região do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Sendo duas delas em Macaé, nos bairros São Marcos e Vila Badejo e uma em Rio das Ostras, no bairro Âncora.

No São Marcos, a guarnição ob-teve êxito em avistar um jovem suspeito, em um condomínio no bairro. Após revista, foi encontra-da uma bucha de maconha, dois cigarros da mesma droga e um aparelho de celular com diversas imagens do acusado ostentando armas e drogas. Além disso, os po-liciais também observaram várias encomendas de drogas registradas no celular.

Registros ocorreram nos bairros São Marcos e Vila Badejo e no Morro do Sinal em Rio das Ostras

Em seguida, o suspeito, de 17 anos, foi encaminhado à 123ª DP, onde permaneceu apreendido e o material recolhido.

Já na Vila Badejo, através de informações colhidas via disque-denúncia, equipe do Serviço Re-servado (P2) teve conhecimento de que, na Rua Marlim, uma resi-dência seria local de endolação e distribuição de drogas. Ali, os po-liciais lograram êxito em abordar um elemento que estava saindo da casa, e que permitiu a entrada da equipe. Após buscas, foi encontra-da uma sacola grande com erva se-ca, aparentando ser maconha, um pé da erva, material de endolação, sendo que, na garagem, estava um veículo Honda/HR-V de cor prata, constatado pela polícia como “clo-nado”, sendo produto de roubo.

O suspeito teria confessado à guarnição que distribui maconha para a facção criminosa do “Co-mando Vermelho” (CV), nas se-guintes áreas de atuação: Ajuda de Cima, Barreto e Parque Aeroporto.

Diante dos fatos, o acusado, o material e o veículo foram enca-minhados à 123ª DP, onde o fato foi apresentado. O acusado foi autuado nos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e receptação.

RIO DAS OSTRASNo bairro Âncora, guarnições

em posse de informações de que elementos da facção criminosa “Amigos dos Amigos” (ADA) es-tariam traficando na comunida-de do Morro do Sinal realizaram cerco no local, conseguindo deter três elementos, sendo um olheiro (aquele que vigia as entradas prin-cipais da favela e avisa toda a rede, por meio de fogos de artifício ou rá-dio-comunicadores) e dois vapores (responsável pela venda no varejo diretamente aos consumidores).

Feita a revista pessoal, com eles estavam 17 pinos de cocaína e 112 buchas de maconha. Os suspeitos foram encaminhados à 128ª DP e ficaram detidos.

ROUBO

Suspeito detido com faca no Centro

Guarnição da Polícia Militar (PM) realizava patru-lhamento no Centro de Macaé, quando a equipe avistou um ele-mento suspeito na Avenida Pa-pa João XXIII. Imediatamente, realizou a abordagem, sendo encontrados com o elemento pertences de supostas vítimas de assalto.

Segundo as informações, duran-te a abordagem as vítimas de rou-bo chegaram ao local. Os materiais encontrados foram uma faca, um aparelho de celular, um relógio, um fone de ouvido e um cordão de pra-ta. Após o reconhecimento das víti-mas e seus pertences, todos foram encaminhados à 123ª DP, sendo o acusado preso em flagrante delito.

Em Imbetiba, dois elementos são encontrados em posse de uma arma de fogo

Já na Imbetiba, guarnições em operação no bairro abordaram dois elementos suspeitos em uma mo-tocicleta Honda/Biz de cor preta. Um dos suspeitos, menor de ida-de, estava portando uma pistola PT 380.

Os acusados foram encaminha-dos à 123ª DP, ficando o menor de idade apreendido e o outro ele-mento preso.

LegislaçãoPorte ilegal de arma de fogo de

uso permitidoArt. 14: Portar, deter, adquirir,

fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gra-tuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamen-tar: Pena - reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.

DIVULGAÇÃO PM

No Centro, elemento é preso com pertences de vítimas de roubo e uma faca

LEGISLAÇÃOLei 11.343/06, Art. 33: “Impor-

tar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em de-pósito, transportar, trazer consi-go, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regula-mentar.” Pena: reclusão de cinco a quinze anos e pagamento de multa.

Lei 11.343/06, Art. 35: “Associa-rem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos Arts. 33 caput e § 1o, e 34 desta Lei”. Pena: reclusão, de três a 10 anos, e pagamento de multa.

Código Penal Brasileiro, Art. 180, Receptação: “Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adqui-ra, receba ou oculte.” Pena: reclusão, de um a quatro anos, e multa.

DIVULGAÇÃO PM

Um pé de maconha e a erva já seca foram encontrados pelos policiais, na residência da Vila Badejo

População pode colaborar no combate à criminalidade. As informações passadas têm gerado diversos resultados positivos para a Polícia Militar.

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sábado, 23 de abril de 2016

ESPECIAL

O DEBATE alcança a edição 9000 e mantém avanços tecnológicos Rumo aos 40 anos, jornal registra marco histórico em sua trajetória de sucesso e inovação

Fundado no dia 1º de Maio de 1976, e próximo de comple-tar 40 anos de existência,

com uma edição especial pro-gramada para circular no final da próxima semana, o jornal O DE-BATE chega hoje à edição 9000, motivo maior para continuar oferecendo aos seus leitores e anunciantes o melhor do jorna-lismo macaense, feito por quem entende de Macaé, e considerado o principal porta-voz da popula-ção junto aos órgãos públicos do município, do estado e também a nível federal.

“Ao receber a última honraria da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - Fir-jan, ser agraciado com a Medalha “Construtor do Desenvolvimento Regional”, homenagem prestada a personalidades que tenham se destacado por relevantes serviços à economia, ao desenvolvimento e à construção da sociedade do município e da região, senti ainda mais o peso da responsabilidade do que é conduzir um veículo de comunicação social. Sonho que nutria ainda jovem, para que Macaé tivesse um jornal diário, à altura dos macaenses, homena-geando com esta ação o insigne Historiador e Professor Antonio Alvarez Parada, que utilizou as páginas deste jornal para regis-trar as “1.000 Histórias Curtas e Antigas de Macaé”, que tornou-se livro editado em dois volumes pela Petrobras, em homenagem à viúva Maria Bernadette Almeida Castro Alvarez (Dona Detinha), conhecida de todos nós”, disse o diretor de O DEBATE, jornalista Oscar Pires, que recebeu manifes-

Em 2008 foi inaugurado o novo Parque Gráfico com equipamentos modernos e CTP Mako News

tações de entidades, da sociedade civil organizada e, também, de as-sinantes e anunciantes.

Desde 1976, quando começou a circular com periodicidade quin-zenal, um ano e meio depois o jornal passou a ser impresso em oficina própria em uma das lojas

alugadas ao Sindicato dos Ferro-viários de Macaé, situada no bairro Visconde de Araújo. Aos poucos, acompanhando as mudanças tec-nológicas que já começavam a do-minar o mercado, a periodicidade foi sendo diminuída para quartas e sábados, terças, quintas e sábados

e, finalmente, em 1993, diário, sem falhar um dia, mesmo com alguns atropelos provocados por crises sociais e econômicas, ameaças de políticos, tentativa de fechamento, enfrentando todo tipo de dificul-dades, o que ocorre até hoje.

“Imaginar um trabalho des-sa magnitude sem enfrentar os desafios, que não foram poucos, nunca passou pela nossa cabeça. Vivemos o dia em que linotipis-tas, sob ameaça de pesadas armas e algoz censura, eram obrigados no regime militar a textuar ape-nas o que era permitido. Lutamos pela redemocratização atuando no antigo MDB - Movimento Democrático Brasileiro, e conti-nuamos até hoje trabalhando de forma responsável para, não só

chegar, mas passar dos 40 anos. Nada nos atemoriza e a cada obstáculo criamos mais forças para enfrentar os desafios”, disse o diretor Oscar Pires.

Passando do período de chum-bo para o sistema eletrônico e, posteriormente, para o digi-tal com a era da informática, as reformas gráficas seguem acontecendo e, igual a muitos jornais importantes do mundo e do País, O DEBATE conti-nua buscando a interatividade com os leitores, e através do sítio <http://www.odebateon.com.br>, acessado não só pelos computadores, mas por tablets e smartphones, em qualquer plataforma, o jornal é acom-panhado em suas edições por

grande parte de leitores, não só de Macaé, do Estado e do Brasil, como por boa parte do mundo.

Também agraciado com a hon-raria máxima do Estado com a Medalha Tiradentes, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio, uma grande quan-tidade de títulos e troféus fazem parte da galeria de homenagens recebidas pelo jornal..

“Quem pensa ou imagina que vamos parar de trabalhar, engana-se. Vamos continuar atingindo objetivos de atender ao mercado, aos leitores e anun-ciantes. Não sabem a força do que representa um ideal que move os profissionais de O DEBATE, que se prepara para celebrar 40 anos de fundação”, disse Oscar Pires.

Homenagem da Firjan marcou mais uma etapa de sucesso

A rotativa Cityline Express tem capacidade para impressão de 35 mil exemplares/hora em cores

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 23 de abril de 2016 7

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, sábado, 23 de abril de 2016

Economia Presentes do Dia das Mães sofrerão com peso da inflação. Produtos como perfumes têm impostos de quase 80% embutidos, aponta levantamento.

NOTA

OFFSHORE

Venda de ativos da Gaspetro ganha novos desdobramentosApós parecer favorável na justiça suspendendo o negócio, sindicato de petroleiros diz que valor de participação na subsidiária seria duas vezes maior

Guilherme Magalhãesguilherme@odebateon.com.br

Na última semana foi suspen-sa, pela Justiça Federal do Rio, a venda de 49% da Gaspetro para um grupo de investidores inter-nacionais. Considerada uma das principais subsidiárias da Pe-trobras, com forte atuação na região no setor de gasodutos, o objetivo era vender a participa-ção por cerca de R$ 1,93 bilhão. Segundo o Sindicato de Petro-leiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), o valor dos ativos seria pelo menos duas vezes maior.

Já publicada no Diário Oficial da União desde a última quarta-feira (20), a decisão liminar da 28ª Vara Federal do Rio foi re-sultado de uma ação movida em outubro do ano passado pela Fe-deração Única dos Petroleiros (FUP), que reúne 14 entidades sindicais da categoria no país, incluindo o próprio Sindipetro-NF. Segundo o texto da decisão, assinado pelo juiz Alcides Mar-tins Ribeiro Filho, a transação teria violado os “princípios constitucionais da impessoali-dade, moralidade e eficiência”. Esta é a segunda decisão judicial do gênero contrária à venda da Gaspetro. Em janeiro último, a Justiça Federal da Bahia tam-bém já havia determinado a suspensão do negócio.

Em nota, de acordo com a Pe-trobras, que já registrou a venda em seu balanço anual de 2015, a decisão não implicaria no can-

celamento do negócio.“A companhia reitera que,

conforme anunciou em 28 de dezembro de 2015, realizou a operação de venda dentro da absoluta legalidade, após as aprovações necessárias”, disse a petrolífera ressaltando que, co-mo efeito da medida, por ora, a compradora não poderá dispor das ações adquiridas.

Segundo informações do Sin-dipetro-NF, a transação com a Mitsui, grupo de investidores envolvidos no negócio, não foi transparente.

“A Mitsui e uma das controla-doras da Vale, cujo diretor-pre-sidente, Murilo Ferreira, ocu-pou a Presidência do Conselho de Administração da Petrobras quando foi aprovada a venda da Gaspetro. Além disso, as ações da subsidiária foram vendidas por R$ 1,9 bilhão, que é menos da metade das estimativas fei-tas pelos bancos JP Morgan e Brasil Plural, que calcularam o negócio em 1,3 bilhão de dóla-res, ou seja, mais de 5 bilhões de reais”, rebateu o órgão sindical em nota.

VENDE-SE

Em meio ao maior período de turbulência de sua história, a Petrobras segue tentando dar celeridade à venda de alguns ativos previstos em seu novo ‘Plano de Gestão’. Em seu últi-mo anúncio oficial, ontem (22), a companhia comunicou que realizará um leilão internacio-

WANDERLEY GIL

Companhia tenta dar celeridade à venda de ativos previstos em seu Plano de Gestão

nal para a venda da plataforma P-27. Com aviso de licitação já publicado pela petroleira no Diário Oficial, conforme o tex-to, o leilão deve acontecer em sessão presencial no próximo dia 27 de julho no município, dentro da base da companhia em Imbetiba.

"Todas as informações so-bre a unidade, bem como os materiais a bordo, regras e re-quisitos para participação no

leilão serão divulgadas no site da companhia", disse em nota a petrolífera ressaltando que haverá prazo até 26 de junho para visitação da plataforma pelos investidores.

No último desdobramento das negociações de sua subsidi-ária na Argentina, a companhia decidiu prorrogar o prazo de ex-clusividade para que se possa chegar a um acordo com a em-presa interessada em comprar

as operações. Segundo a própria petrolífera, a intenção é que a empresa argentina compre 67,2% das operações por lá, que tem valor de mercado estimado em aproximadamente US$ 1,3 bilhão. Como justificativa para a transação, o negócio poderia ajudar a companhia a cumprir a meta de obter, ao menos, 14 bi-lhões de dólares com desinves-timentos neste ano para reduzir as dívidas.

Na prática, o plano geral da venda de ativos da companhia para reforçar a parte financei-ra pretende arrecadar cerca de R$ 225 bilhões até 2019. Além disso, em paralelo à venda de parte da subsidiária de distri-buição de gás, ainda estão sen-do negociadas parcerias na BR Distribuidora e concessões para a exploração e produção de pe-tróleo e gás, entre outros ativos menores.

REFLEXOS

Petrobras registra queda de 10% na produção de gás

Após registrar números negativos em fevereiro, de acor-do com a Petrobras, em março, os índices produtivos também voltaram a cair nas plataformas. Somente em relação à produção de gás o recuo teria sido de 10%.

Em números específicos, se-gundo o último relatório da com-panhia, a produção média de petró-leo foi de 2,02 milhões de barris por dia (bpd) - 3% abaixo do volume do mês anterior. Em relação aos dados

Segundo balanço da companhia, em março nível de produção de petróleo também recuou 3%

sobre a produção de gás natural, em março teriam sido produzidos 67,8 milhões m3/dia - 10% abaixo do mês anterior, quando foram produzidos 75,4 milhões m3/dia. Na conjuntura geral, o resultado representaria queda de 10% em relação ao mesmo mês do ano an-terior.

Como argumento para o regis-tro negativo, segundo a Petrobras, o recuo teria sido acarretado em grande parte devido à manuten-ção de paradas programadas em plataformas.

“A redução da produção frente aos patamares do mês anterior te-ve como motivo principal a conti-nuidade das paradas programadas em grandes unidades de produ-

WANDERLEY GIL

Com empresa à deriva, Bacia de Campos segue com futuro indefinido

ção, manutenções corretivas na P-31 (que retomou sua produção em 28 de março) e a ocorrência de incêndio na plataforma P-48, cuja operação foi retomada no dia 16 de abril”, destacou em nota a petrolífera ressaltando que, para este ano, está previsto um volume de paradas na ordem de 2,5% da produção média.

NOVO RECORDE NO PRÉ-SALConstituindo um novo recorde

mensal, ainda conforme o relató-rio de produtividade da Petrobras, no pré-sal houve crescimento de aproximadamente 1,2% na produ-ção de petróleo e gás em março, na comparação com fevereiro, mês em que registrou-se o último recorde.

PESCADO

Mercado Municipal de Peixes com ofertas para o �nal de semana

Sempre uma ótima opção para o almoço do final de sema-na, o Mercado Municipal de Pei-xes oferece ótimos preços até às 15h deste sábado. Atualmente, além da sardinha, custando en-tre R$ 6 e R$ 12, o local segue com outros tipos de pescado à disposição dos consumidores, como pargo (R$ 13 a R$ 15 o qui-lo); pescadinha (R$ 15); corvina (R$ 15 a R$ 18); anchova (R$ 18); dourado (R$ 20); filé de cação (R$ 25); badejo (R$ 30 a R$ 35); cherne (de R$ 30 a R$ 35) e filé de salmão (R$ 35). Já entre os

Entre as principais ofertas estão a sardinha, custando entre R$ 6 e R$ 10

crustáceos, o camarão cinza está saindo por cerca de R$ 30 e o VG a R$ 50.

PEIXE DE QUALIDADEConforme previsto no plano de

trabalho do Mercado de Peixes, os comerciantes e demais prestado-res de serviços de processamento de pescados seguem passando por um processo de vistoria periódica de suas áreas de trabalho. De acor-do com a gerente de qualidade do polo, Mariana Previtali, a Amvisa (Agência Municipal de Vigilância Sanitária) tem realizado as ações regulatórias e de orientação quan-to à obtenção do "Boletim de Ocu-pação e Funcionamento" - licença que permite as atividades comer-ciais exercidas no mercado, desde que sejam cumpridas todas as nor-

mas sanitárias vigentes. “Este ano, temos procurado in-

tensificar as capacitações dos ma-nipuladores de pescado em relação às normas sanitárias, e também de proteção ao consumidor. Quem ganha com isso é a população ma-caense, que pode desfrutar de uma experiência de compra num local mais moderno e que comercializa produtos de qualidade”, reforçou Previtali, pontuando que amanhã o local funciona das 7h às 13h.

PREÇOS MÉDIOS

Sardinha R$ 6Pargo R$ 15Pescadinha R$ 15Corvina R$ 15Anchova R$ 18Dourado R$ 20

WANDERLEY GIL

Hoje, o Mercado funciona de 7h às 15h

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 23 de abril de 2016 9

Geral Debate sobre internet fixa limitada segue repercutindo. Enquanto entidades de defesa do consumidor são contra a ideia, Anatel tenta minimizar questão.

NOTA

QUÍMICA

Incentivo a ciência comprometido por abandono de laboratório No Colégio Estadual Luiz Reid, espaço que deveria estar sendo utilizado por alunos e professores segue abandonado

Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

Enquanto a ciência avan-ça no mundo, no Colégio Estadual Luiz Reid segue

estagnada devido ao abandono de um laboratório de Quími-ca instalado na instituição em outubro de 2010. A denúncia de abandono do espaço que quando inaugurado visava fo-mentar o ensino e pesquisa na instituição foi feito por alunos após a ocupação da unidade de ensino. A equipe de reportagem do Jornal acompanhou a inau-guração do espaço e hoje, o seu abandono.

De acordo com os relatos, o local que poderia estar sendo utilizado por eles, segue há mais de anos abandonado e os mate-riais pouco a pouco se acabando com a ação do tempo.

“É um absurdo. O espaço po-deria estar sendo utilizado por nós, para que pudéssemos fazer pesquisa. Deveria ser um incen-tivo, mas do contrário não está sendo aproveitado”, relatou os alunos.

Na época, a inauguração do laboratório pela Universida-de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) tinha como objetivo oferecer um ensino de qualidade aos futuros forman-dos da instituição.

O laboratório conta com

equipamentos de microscópio, balança analítica de pressão e monitor LCD com câmeras acopladas ao equipamento.

A ideia era de que com a sua implantação, os alunos passas-sem a ter a oportunidade de presenciar a prática dos con-teúdos mostrados nas salas de aula; além disso, o projeto iria contemplar dois professores do Colégio, que iriam receber uma bolsa de treinamento e capaci-tação técnica para que, futura-mente, quando o laboratório ficasse sob a responsabilidade da Escola, pudesse contar com pessoas capacitadas e aptas para dar continuidade aos trabalhos.

No dia da inauguração, um professor de química do colégio, disse também que a ideia era de que o espaço gerasse uma opor-tunidade para que os alunos co-locassem em prática o que era passado na sala de aula e dessa forma aprimorassem e fixassem os conhecimentos, já que a quí-mica, entre outras disciplinas, precisa da prática.

Ainda na época, um ex-pro-fessor da instituição, que du-rante 26 anos contribuiu com a formação de milhares de alu-nos, disse que a implantação do laboratório era um passo mui-to importante para o Colégio e principalmente para os alu-nos. “É muito bom ver a escola crescendo dessa forma. Entre as principais vantagens que surgem com o laboratório está

: ARQUIVO O DEBATE

Na época da inauguração a ideia era de que os alunos passassem a contar com mais uma ferramenta de incentivo aos estudos

a oportunidade que os alunos passam a ter para a realização de pesquisas científicas, uma vez que eles vão poder contar com aparelhos de alta tecnolo-gia e isso desperta um interesse maior nas aulas, e até mesmo o desejo de seguir uma carreira

na área”, disse na época Ricar-do Meireles, que acompanhou a inauguração.

A implantação havia sido aprovada pelos alunos. “Com o laboratório as aulas vão ficar bem melhores, vamos ter mais prazer em estudar e aprender, já

que a teoria é mais difícil”, disse um estudante na época.

Procurada pela redação do Jornal, a Secretaria de Es-tado de Educação (Seeduc) informou que o laboratório, que funcionava em parceria com a UFRJ, o contrato foi

encerrado porque não houve interesse da universidade em retomar as atividades. Ainda em nota, o órgão disse que a direção da unidade afirmou que os professores das disci-plinas de Ciências e Química voltarão a utilizar o espaço.

DATA

Hoje comemora-se o Dia de São Jorge

Os devotos de São Jorge comemoram neste sábado (23) o Dia do Santo Guerreiro. Diz a tradição que São Jorge é co-nhecido como Santo Guerreiro devido à sua história de vida, marcada por diversas batalhas e por lendas também, como a que enfrenta o dragão e o der-rota com uma lança.

Em Macaé, a data será mar-cada por celebrações que ocor-rerão no Centro Espírita Xangô Menino, no Miramar. A partir das 20h acontecerá a consagra-ção a São Jorge (Orixá Ogum), com a bênção das mudas de espada de São Jorge. O evento é aberto aos devotos da Umban-da, religião que tem ligação com o Candomblé, matriz africana.

Haverá programação tam-bém na Igreja de São Jorge, si-tuada na Rua Alcides Mourão, na Aroeira, em frente ao Ciep. A programação começa às 6h da manhã com missa na Capela; às 10h celebração com os jovens; às 15h terço Mariano. Já às 18h haverá procissão com saída da Capela; em seguida, missa.

Nascido na Capadócia, atual Turquia, era filho de pais cris-tãos. Na adolescência, ingressou na carreira militar e, em pouco tempo, foi promovido a Capitão.

Ainda segundo relatos, o San-to Guerreiro pertenceu ao exér-cito do Imperador Diocleciano, que tinha planos de executar todos os cristãos, mas Jorge se manifestou contra todas as perseguições. Logo, passou a

Santo Guerreiro receberá homenagem a partir das 20h no Centro Espírita Xangô Menino

ser perseguido pelo Imperador, que ordenou a captura e degola de Jorge no dia 23 de abril do ano 303.

São Jorge foi um padre e sol-dado romano do imperador Diocleciano, e é venerado como mártir cristão, além de ser um dos santos mais venerados no catolicismo.

O Dia do Santo é celebrado por várias nações que o con-sideram patrono, como Reino Unido, Portugal, Geórgia, Ca-talunha, Bulgária e outros.

Nesta data é feriado no muni-cípio do Rio de Janeiro, pois é o santo padroeiro da cidade, onde são promovidas várias celebra-ções em seu dia. Muitos fiéis recorrem a tatuagens do Santo como forma de adoração.

HISTÓRIA DO SANTO GUERREIRO

São Jorge nasceu aproxima-damente pelo ano de 275. Na época, entre os séculos III e IV, a Igreja Católica era perseguida pelos imperadores romanos. Com planos de matar todos os cristãos, o imperador Diocle-ciano estava definindo em reu-nião o decreto de extermínio, quando São Jorge declarou-se espantado com aquela decisão. Ele afirmou ainda que os ídolos adorados nos templos romanos eram falsos deuses.

Todos os presentes ficaram surpresos por sua atitude, visto que fazia parte da Suprema Cor-te romana. Indagado por um cônsul sobre sua ousadia, São Jorge respondeu-lhe que era por causa da verdade de Jesus Cristo. Após essa declaração, o imperador tentou fazê-lo desis-tir da fé torturando-o de vários modos.

Últimas semanas de inscrição para Olimpíada de Língua Portuguesa

5ª EDIÇÃO

Seguem até o próximo dia 30 deste mês, as inscrições pa-ra a 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa. A compe-tição é aberta a estudantes dos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos do ensino fundamental e 1º, 2º e 3º anos

O procedimento deve ser feito pelas unidades de ensino até o próximo dia 30 deste mês

do ensino médio e professores. As inscrições podem ser feitas pelos professores pelo www.escrevendoofuturo.org.br

De acordo com informações, a competição é realizada a cada dois anos e os professores inte-ressados no programa devem estar vinculados à adesão das redes de ensino estadual ou municipal.

Segundo o regulamento, os alunos de 5º e 6º anos vão par-ticipar no gênero poema, já

os estudantes de 7º e 8º anos deverão desenvolver textos de memórias literárias e os do 9º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio vão tra-balhar com crônica. E os alunos do 2º e 3º anos do ensino médio vão desenvolver gênero artigo de opinião.

A Olimpíada é uma iniciati-va do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú So-cial com a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pes-

quisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) em conjuntos denominados coor-denação que visam ser mais que um simples concurso, pois ofe-recem propostas de formação dos educadores, seja por meio da distribuição de materiais com orientações pedagógicas, seja pela participação do educa-dor em encontros para reflexão sobre as práticas educativas.

Em 2014, foram mais de 5 milhões de alunos de todos os estados participando, entre eles, estudantes de Macaé. Na oportunidade a estudante Na-talia dos Santos Rocha de Paulo, do 6º ano do Colégio Municipal Generino Teotônio de Luna foi uma das finalistas. Ela foi uma das 38 classificadas no gênero Poema, com o texto “Este é meu lar-amor macaense”.

Além de Natalia, o estado do Rio foi representado por mais três estudantes: Sara Pimenta de Oliveira (Angra dos Reis) também na categoria Poema, Ana Carolyna Guimarães (Tan-guá), no gênero Crônica, e Raia-ne Castro de Oliveira (Angra do Reis), no gênero Memórias Literárias.

A Olimpíada tem como ob-jetivo apoiar os docentes no aprimoramento das suas práti-cas didáticas para desenvolver competências de escrita e con-tribuir com a melhoria do ensi-no público e tem como tema “O lugar onde vivo”.

Outras informações referen-tes à competição podem ser obtidas no regulamento dispo-nível em www.escrevendoofu-turo.org.br

ARQUIVO / O DEBATE

Na edição anterior, a estudante de Macaé, Natalia dos Santos Rocha de Paulo foi uma das finalistas

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Geral Macaé, sábado, 23 de abril de 2016

GRANJA DOS CAVALEIROS

Moradores solicitam mudança de pontoPassageiros pedem que coletivo circule até a região da Vila Soares

Marianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

S ituado na área sul da cida-de, em uma região onde o crescimento imobiliário

avança a cada dia, a Granja dos Cavaleiros ainda sofre com a falta de acessibilidade. Se para quem está de carro ou moto transitar por algumas ruas do bairro é ruim, para quem anda a pé é muito pior.

Localidades mais isoladas den-tro do bairro, como a Vila Soares, carecem não só de pavimentação, como também de transporte pú-blico. Segundo o presidente da AMOGRANJA, Dirant Ferraz, muitos moradores se locomovem de ônibus. Contudo, como o ponto final fica na Vila Moreira, quem vi-ve nas partes mais distantes precisa percorrer mais alguns metros a pé.

“Já fizemos uma reunião com a SIT para pedir a mudança do ponto final para a região conhecida como Vila Soares, porque tem morador que caminha um grande trajeto até chegar aqui, todos os dias. E o problema nem é a caminhada em si, mas sim a lama que há por todo o caminho, resultando em que, ao chegar no seu trabalho ou escola, as roupas e calçados estejam sujos. A empresa disse, na época, que seria possível fazer essa alteração se a

secretaria de Serviços Públicos re-alizasse alguns serviços para que isso se tornasse viável. Pois bem, já tem um terreno que foi cedido para a construção do ponto na Ala-meda das Pitangas. Nós já fizemos a terraplanagem da área. A popu-lação está ansiosa por isso, pois ninguém aguenta mais caminhar quase dois quilômetros no meio do barro e poeira. Ali naquela localida-de tem dois cadeirantes que sofrem muito para se locomover”, ressalta Dirant.

Uma das pendências por lá é a poda. “Em janeiro, fiz um pedido na secretaria de Ambiente nesse sentido, pois os galhos estão tão grandes que nem carro está con-seguindo passar direito”, frisa.

Segundo a secretaria de Mobili-dade Urbana, por ser uma área de aclive e declive em que não há cal-çamento, a circulação dos coletivos no local acaba sendo dificultada. No entanto, já estão sendo estuda-das também melhorias no atendi-mento aos usuários do transporte público no bairro.

Já em relação à poda, a secreta-ria de Ambiente informou que o serviço segue um cronograma de atendimento dos bairros. A equipe de engenheiros e técnicos ambien-tais analisam, constantemente, a necessidade de cada localidade, a fim de respeitar o tempo das árvo-

MARIANNA FONTES

Moradores precisam percorrer longo trajeto na lama até o ponto final

res podadas se restabelecerem até uma próxima poda, visando não prejudicar a estrutura das mes-

mas e preservá-las saudáveis.Em casos de árvores que estão

representando algum tipo de risco,

a pessoa deve ir à SEMA, das 8 às 17h, e solicitar o serviço. Uma equi-pe do setor de Arborização anali-

sará a necessidade de execução do serviço. Para mais informações: 2796-1280 e 2796-1380.

Filipe Cyriaco é destaque em competiçãoJIU-JÍTSU

Um dos grandes nomes do esporte macaense, o atleta Filipe Cyriaco foi novamente destaque em uma competição fora de casa. Ele lutou, no úl-timo dia 16, o Internacional Open da Confederação Brasi-leira de Jiu-jítsu Profissional (CBJJP), no Rio de Janeiro.

“Esse foi o segundo evento do calendário anual desta con-federação que, no total de cin-co eventos no decorrer do ano, vamos somando pontos para o ranking. No final, o atleta com maior pontuação é premiado com passagens para o Mundial dos Estados Unidos, e também o de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes”, conta o atleta, ressal-tando que a primeira compe-tição foi o Campeonato Bra-sileiro, onde ele conquistou o segundo lugar na sua catego-ria. “Eu fechei o absoluto com

Atleta da Nova União Macaé participou do Internacional Open da CBJJP

o amigo de equipe Eduardo Joanino. Já neste Campeona-to Internacional Open, eu fui campeão da categoria e, assim, assumindo o primeiro lugar no ranking”, explica.

Filipe diz que vai lutar todas as etapas para conseguir re-presentar Macaé fora do país no próximo ano. “Quero estar lá. assim como nosso mestre Joanino e nosso faixa-preta, Luan de Carvalho, que estão nos Emirados Árabes esse fi-nal de semana no Mundial de Abu Dhabi”, diz.

As próximas competições previstas são o Mundial Es-portivo em São Paulo, no mês de julho, o Mundial de Mas-ter da IBJJF em Las Vegas (EUA), em agosto, o Brasilei-ro de Equipes CBJJ no Rio, em setembro, e o calendário da CBJJP, no qual Filipe está na disputa do ranking. “A ideia é competir em todos, mas só se tiver patrocínio para viabilizar as viagens e, assim, levar nossa cidade às vitrines do esporte”, explica.

DIVULGAÇÃO

Atleta divide a rotina entre o emprego e o esporte para custear suas viagens

O atleta aproveita para ci-tar todos aqueles que têm apoiado a sua carreira. “Eu queria agradecer à minha equipe Nova União Macaé por me proporcionar um al-to nível nos treinamentos, ao meu mestre Cláudio Joanino, meus professores Eduardo Joanino e Andrei Barreto e os patrocinadores, que são a Academia Espaço Fitness, a Pacific Catering and Supply, a American Insight, a Personal Trainer Karine Pamplona, o Dr. Alessandro Mitraud e o apoio do Mestre Marvel Mail-let”, agradeceu.

Filipe conta que se dedica ao esporte há 14 anos, sendo que há dois conquistou a faixa-preta. O atleta treina três ve-zes por semana e malha duas vezes na Academia Espaço Fitness, situada na Rua José Recorder, nº188 (rua da UTC), no Parque Aeroporto.

“Infelizmente, por falta de incentivos público e privado sempre tive que conciliar o trabalho com o esporte. Mas

nunca abandonei esse amor ao Jiu-jítsu. Quando ingressei na família Nova União Macaé, os títulos mais importantes vieram e meu nível técnico aumentou muito. Treino ho-je com os principais atletas

do Brasil em suas respectivas faixas, Luan de Carvalho, Feli-pe Cowboy, Choquito e Cadão na Preta, Luis Filipe e Eloisa Souto na Marrom, Maicon Ribeiro e Eduardo Ribeiro na roxa e Alan Correia, Matheus

Miranda e Robson Souza na Azul. Isso falando dos com-petidores profissionais, fora os amadores que, assim como eu, formamos a melhor equi-pe da região, sem demagogia”, ressalta.

Avenida Atlântica terá trecho fechado neste domingo

SERVIÇO

Para que o público aprovei-te os dias de calor na Praia dos Cavaleiros com o máximo de segurança, um trecho da Ave-nida Atlântica volta a ser fecha-do neste domingo (24), entre as ruas Lindolfo Collor e Viña del Mar, a partir das 8h, seguindo até às 17h, onde o trânsito de ve-ículos estará impedido no local.

A medida passou a valer no domingo passado (17). A decisão foi tomada para que pedestres, ciclis-tas, skatistas e demais frequenta-dores da orla possam se apropriar dos espaços públicos, aumentando os espaços de lazer.

- As ações realizadas têm como foco a melhoria da qualidade de vi-da da população. Todos temos um papel importante neste processo de melhoria da mobilidade, com mais fluidez no trânsito e, acima

Medida implantada na semana passada será mantida pela secretaria de Mobilidade

de tudo, com mais segurança e res-peito, sempre permitindo o pleno uso dos espaços públicos - disse o secretário de Mobilidade Urbana, Júlio Antunes.

A operação será planejada e si-nalizada para garantir a segurança de todos que forem ao local, além de garantir a máxima fluidez do trânsito na região. Para isso, um es-quema especial funcionará para a circulação de veículos neste trecho, e que vai operar da seguinte forma: quem segue pela Avenida Atlântica terá que fazer o acesso na Lindolfo Collor em direção à Nossa Senhora da Glória.

A partir daí, deverão seguir o esquema de “mão inglesa”, que será montado na Avenida Nossa Senhora da Glória para não haver prejuízos ao trânsito na região. Es-te sentido de circulação valerá até a Rua Viña del Mar, onde os moto-ristas novamente poderão seguir até a Avenida Atlântica e retomar o trajeto normal.

Vale ressaltar que o acesso dos moradores às suas residências

nas ruas Ministro Salgado Filho e Marechal Floriano Peixoto, que estarão interditadas na altura do cruzamento com a Avenida Atlân-

tica, será garantido. Além disso, o estacionamento também é libera-do ao longo dessas vias durante o período de interdição.

DIVULGAÇÃO - MOBILIDADE URBANA

Medida foi implantada pela secretaria de Mobilidade na semana passada

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 23 de abril de 2016 Geral 11

ANÁLISE

Pro�ssionais apontam efeitos de crimes na gestão pública

O advogado empresarial Luciano Porto, membro do Conselho Empresarial de Segurança Pública, Ética e Cidadania da Associação Comer-cial do Rio de Janeiro, afirmou que “a corrupção é distorção competitiva”. A afirmação foi feita no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), no painel Compliance & Competivi-dade, o último do seminário Acordo de Leniên-cia - Lei Anticorrupção. Segundo o advogado “é muito difícil querer apenas regular mercados por meio de um controle de comportamentos, se a estrutura do mercado é propícia a determinadas práticas ilícitas”.

No mesmo painel, a advogada criminal Fer-nanda Tórtima afirmou: “Eu ainda não acre-dito que o empresário brasileiro já se com-prometa a aperfeiçoar o compliance por com-portamento moral. Acho que isso vai levar um tempo. Fazem por medo da punição por conta da expansão atual do direito penal”. Fernan-da Tórtima disse, também, que “há os custos econômicos altos de um desenvolvimento de compliance. Mas os custos para o gestor que não implementa o programa, e fica sujeito à corrupção e todas as consequências negativas como risco à imagem e gastos com multas pe-sadas de responsabilização criminal, são mui-to maiores. Isso tudo abala a competitividade dessa empresa no mercado”, explicou

A advogada e professora da Universidade de Brasília (UnB), Ana Frazão, explicou que o compliance é um programa de integridade que determina um conjunto de medidas de controle interno com padrões de conduta e transparência dentro das empresas para evitar atos ilícitos. “É preciso ensinar o empresaria-do a competir pelo mérito, basicamente não se valendo de esquemas de corrupção”, afirmou. Segundo ela, na gestão baseada na corrupção, a eficiência se dá via proximidade política e com-pra de facilidades. Para a advogada “as relações pouco transparentes e promíscuas entre poder político e econômico também precisam ser re-solvidas no combate à corrupção”.

"Corrupção é distorção competitiva", afirma advogado sobre acordo de leniência no TCE

SERVIÇO

UFF faz declaração gratuita do Imposto de Renda neste sábadoAtendimentos são realizados na Cidade Universitária a partir das 9h

A UFF-Macaé informa que, mesmo com o fe-riado pelo Dia de São

Jorge, no próximo sábado (23), os contribuintes pode-rão contar com o suporte de alunos e professores do Cur-so de Ciências Contábeis da universidade para preencher

e enviar a Declaração de Im-posto sobre a Renda da Pes-soa Física (DIRPF). Será o último dia da ação social que começou no dia 9 de abril. O atendimento é gratuito e acontece no laboratório do Bloco A, da Cidade Univer-sitária, das 9h às 16h.

- A Ação Social do Imposto de Renda é importante para a for-mação acadêmica dos alunos e representa uma forma de retri-buição à sociedade do trabalho que é desenvolvido na univer-sidade. Também participa da ação o coordenador do curso de Ciências Contábeis, professor

Dário de Andrade. O ICM - Instituto de Ciências

da Sociedade pertence ao qua-dro Universidade Federal Flu-minense, e conta hoje com os cursos de graduação em Admi-nistração, Ciências Contábeis e Direito no município, sendo que o acesso às vagas ocorre

pelo Exame Nacional do Ensi-no Médio (Enem). Em Macaé funciona em convênio com a prefeitura, por meio da Fun-dação Educacional de Macaé (Funemac), na Cidade Univer-sitária, localizada à rua Aloísio da Silva Gomes, nº 50, Granja dos Cavaleiros.

WANDERLEY GIL

Atendimentos são promovidos pelos alunos da UFF na Cidade Universitária

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé, sábado, 23 de abril de 2016