POLÍTICA

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 20 E SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014 • ANO XXXVIII • Nº8375 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Plano Regional é defendido pela FirjanConselho empresarial busca integração na gestão dos municípios pág. 3

WANDERLEY GIL

Arrecadação de Macaé chega a R$ 664 milhões em abril

Nova Holanda: recomeço a partir de ações de segurança

Rodada de negócios vai reunir grandes empresas ecoeficientes

POLÍCIA

BAIRROS EM DEBATE

EDUCAÇÃO

CELEBRAÇÃO

Prosperidade econômica proporciona a Capital Nacional do Petróleo receita que é superior aos demais municípios da região e até de cidades de maior número populacional, como Niterói pág. 3

Ao representar o inchaço populacional registrado pelo município ao longo dos últimos 35 anos, a comunidade vive as expectativas de uma nova realidade em meio aos anúncios de reforço nas ações de segurança pública. Governo garantiu a realização de obras de infraestrutura pág. 8

o feriado da Páscoa termina neste domingo (20). Mas se aproximam o de Tiradentes, segunda-feira (21) e São Jor-ge (23) e as estradas da região continuarão com movimento intenso até o final da próxima semana. Com o clima instável e as estradas cheias devido os feriados consecutivos, alguns cuidados devem ser tomados para evitar acidentes nas es-tradas que cortam o município. Em caso de chuvas ocasionais, a atenção deve ser redobrada, até porque as estradas ficam escor-regadias. pág. 5

apaixonado pela arte de en-sinar, o biólogo e professor do Ensino Médio da Escola Técni-ca Natalio Salvador Antunes, na serra, Marcos César dos Santos deu vida ao projeto “Produção de mudas de espécies ornamen-tais, frutíferas e nativas”. pág. 7

O conceito de Rodada de Negócios Sustentáveis tem como objetivo principal facilitar a aproximação e o intercâmbio comercial e tecnológico entre empresas ecoeficientes, estimulando parcerias sus-tentáveis e criando ambiente propício e sau-dável para os encontros de negócios, além de possibilitar o acesso a novos mercados. A Rodada faz parte da programação da VII Feira de RSE Bacia de Campos. pág. 10

Tráfego nas estradas exige cuidado

Professor elabora projeto para a Serra

Data celebra atuação das Polícias Civil e Militar

WANDERLEY GIL

XXXXXXXX

WANDERLEY GIL

BR 101, maior rodovia do país, deve registrar a circulação de mais de 100 mil veículos, no trecho Norte Fluminense

Equipes da prefeitura já promovem trabalhos de melhoria na infraestrutura de ruas e no acesso a serviços públicos

Ramiro Campos reverenciou o trabalho da tropa em Macaé

Inscrições para o Cederj seguem abertas

Tiradentes: história de luta e exemplo nacional

Fafima promove nova mostra

Para polo de Macaé existem vagas para cursos de ciências exatas e humanas pág.11

Feriado é marcado por homenagem a mártir e patrono da segurança pág. 5

Evento será realizado entre os dias 5 e 7 do próximo mês pág. 7

Área no Aeroporto vai a leilão por R$ 40 milhões

Horário dos bancos será diferente no feriadão

Procedimento será realizado no próximo dia 25, às 14h30 pág. 6

Agências reabrem na terça-feira (22) e fecham na quarta-feira (23) pág. 6

vinte e um de abril é Dia de Tiradentes, patrono da polícia brasileira. Por isso, comemora-se na data, o Dia Nacional da Polícia Civil e Militar. No dia 21 de abril, Tiradentes foi en-forcado em Minas Gerais. Em Macaé, as forças públicas de se-gurança são comandadas pelo 32º BPM (Batalhão de Polícia Militar), sob o comando do te-nente-coronel Ramiro Campos, que destacou a importância da data para o reconhecimento do trabalho de dedicação e bravura dos soldados que atuam nas vá-rias ações de combate ao crime no município. pág. 5

DIVULGAÇÃO

2 MACAÉ, DOMINGO, 20 E SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014

CidadeNOTA

TAM registra prejuízo de R$ 1,44 bilhão em 2013, transferência de 13 aeronaves para LATAM gerou baixa de R$ 520 milhões

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAEdição: 219 Publicação: 17 de janeiro de 1981

Cesar Cals anuncia produção de 336 mil barris/dia e quer reduzir importação

Após tomar conhecimento de que i distrito de Perfuração do sudeste vai perfurar em 1981 um mi-lhão 121 mil metros, dos quais 253.200 metros em mar, o Minisro das Minas e Energia, Cesar Cals, dirigindo-se aos técnicos que participaram da reu-nião na Ponta da Imbetiba, disse que confia nos es-forços da empresa para que seja atingido o objetivo de o país produzir até 1985 500 mil barris/dia. Já neste ano, ele propos ao presidente Figueiredo a redução na impoprtação de petróleo, fizando-a em 750 mil barris, o que representará uma economia para o Brasil de US$ 2 bilhões de dólares.

INAMPS apura denúncia

Ao tomar conhecimento de notícia veiculada na edição de 30-12-80 de O DEBATE, sob o título “MULHER MORRE POR FALTA DE ATENDI-MENTO NO INAMPS”, o Superintendente Regio-nal Estado do Rio de Janeiro adotou providências necessárias à apuração dos fatos mencionados.

Prefeitura removeu moradores do Edifício-Favela

Numa ação continuada que iniciou no Progra-ma Mesa Redonda, levada aos sábados na Rádio Macaé, após este jornal ter abordado diversas vezes o problema do Edifício Lafayete, invadido por diversas famílias, transformando-o em ver-dadeira favela, a Divisão de Promoção Social da Secretaria de Saúde, da Prefeitura Municipal de Macaé, removeu dali as 47 pessoas, transferindo-as para quartos alugados no bairro Brasília e casas de parentes.

Fundação Leão XIII atendeuano passado a 5 mil pessoas

A Fundação Leão XIII, órgão da Secretaria de Serviço Social, através da Coordenadoria de Macaé, atendeu durante o ano de 1980 a 5 mil pessoas em seu serviço de plantão. A Coorde-nadora da Região, Elizabeth Franco de Azevedo

Ramos, informou que os atendimentos referem-se a documentação (Registro de nascimento, carteira de identidade e incrição no Funrural, atendimento no INSS).

Coordenador de Saúde interpela secretário domunicípio para evitar o fechamento do Mercado

O médico César Augusto de Azevedo, Coordena-dor de Saúde das Baixadas Litorâneas, após receber comunicação do Diretor do Centro de Saúde, enca-minhando relatório de chefe da fiscalização sanitá-ria, através de expediente datado do dia 14, resolveu interpelar o Secretário de Saúde do Município, a fim de que seja encontrada uma solução para o problema do Mercado Municipal, onde o camarão vendido ao público é lavado com água de esgoto que jorra no Rio Macaé, conforme denúncias feitas por entidades e pelo povo e que ficaram evidenciadas após serem confirmadas através de reportagens feitas pela im-prensa escrita e falada.

Movimento já cresce na Rodoviária de Macaé

Aeroporto de Macaé receberá investimentos para nova pistaProjeto será executado pe-la Secretaria Nacional de Avia-ção Civil, através de solicitação apresentada pela Acim e a Fir-jan. Técnicos de Brasília chega-rão a Macaé no fim do mês para fazer estudos no terminal.

Defesa Civil atua em situação de alerta devido às chuvas

Equipes monitoram níveis de rios da cidade

a partir desta quinta-feira (17), milhares de macaenses devem deixar a cidade através do transporte intermunici-pal, o que eleva a procura por passagens e os movimentos

de embarque e desembarque de passageiros na Rodoviária de Macaé. Com a previsão de atender a cerca de 26 mil pas-sageiros, que circularão nos trechos entre o Rio de Janei-

ro e Campos dos Goytacazes, empresas como a Autoviação 1001 já disponibilizam ônibus extras para atender a deman-da. O número deve aumentar nos próximos dias

MACAÉ, DOMINGO, 20 E SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014 3

Política O vice-prefeito Danilo Funke (PT) colocou o nome a disposição do partido para concorrer a uma vaga de deputado federal

NOTA

Plano de Desenvolvimento regional volta a ser debatido

ATUAÇÃO

diante do tamanho das de-mandas pertinentes a rotina da indústria do petróleo, relativas as movimentações que ocorrem na Bacia de Campos, a Comis-são Municipal da Firjan volta a debater a elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento, uma iniciativa que promove, através da integração dos mu-nicípios envolvidos com o seg-mento offshore, os debates so-bre projetos que ainda precisam ser consolidados para atender,

Comissão Municipal da Firjan defende integração no bate sobre projetos

principalmente, as necessida-des relativas a infraestrutura.

Ao alcançar um diálogo ainda mais próximo com a gestão mu-nicipal, que passou a ter uma presença efetiva nas reuniões de trabalho da Comissão, atra-vés da presença do próprio pre-feito Dr. Aluízio Júnior (PV), o conselho empresarial aposta na parceria como forma de alavan-car avanços esperados por toda a cadeia produtiva do petróleo.

"Macaé possui seus desafios, mas que só podem ser alcança-dos através da integração com as demais cidades envolvidas com a indústria offshore, prin-cipalmente Rio das Ostras. Pre-cisamos pensar a duplicação da

RJ 106, por exemplo, como um projeto maior e mais próximo de ser executado. As prefeituras dessas cidades já iniciaram essa discussão e queremos reiterar o nosso posicionamento de apoio", afirmou Evandro.

Ao travar defesas de inicia-tiva do setor empresarial, que surtem efeitos positivos como a confirmação da Secretaria Nacional de Aviação Civil para a realização das obras de constru-ção de uma nova pista de pou-sos e decolagens no Aeroporto de Macaé, alcançada através da agenda cumprida pelo presi-dente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Cliton da Silva Santos, a Firjan

pondera ainda que as cidades da região devem também conhe-cer e discutir outros pontos que envolvem também o futuro da indústria offshore na região.

"É preciso uma atuação políti-ca mais forte em algumas ques-tões relevantes para a indústria offshore. A duplicação da BR 101 não pode ser um projeto en-carado como vitória pontual pa-ra os municípios cortados pela rodovia. Todos nós precisamos que a estrada tenha maior fluxo e segurança no trecho até o Rio de Janeiro", reiterou Evandro.

A Comissão Municipal da Fir-jan levanta também discussões relativas a serviços que precisam ser proporcionados pelo Estado.

WANDERLEY GIL

Temasdebatidos pela Comissão Municipal da Firjan são importantes para o atendimento a demandas do setor offshore e da população

Arrecadação de Macaé chega a R$ 664 milhões

RECURSOS

Prosperidade econômica proporciona a Capital Nacional do Petróleo receita que é superior aos demais municípios da região e até de cidades de maior porteMárcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

Seja através das ri-quezas provenientes da exploração do petróleo

na Bacia de Campos, seja pelo recolhimento dos impostos im-pulsionados pela dinâmica da cadeia produtiva offshore, Ma-caé torna-se a principal cidade da região a acumular recursos públicos.

Ao representar tanto a rique-za, quanto os desafios gerados

tabém por essas atividades, os números consolidados pe-lo município até este domin-go (20) somam exatos R$ 664.294.443,88, a mais expres-siva marca obtida pela Capital Nacional do Petróleo até hoje.

Os valores representam ape-nas três meses e meio do atual ano fiscal, aproximando assim o registro do marco da geração de um orçamento que deve-rá ultrapassar em dezembro a marca dos R$ 2,2 bilhões.

Segundo os números conta-

bilizados pelo Impostômetro, Macaé supera em R$ 200 mi-lhões a receita obtida até o mo-mento por Niterói, cujo número de habitantes chega a ser duas vezes maior que o de Macaé.

Em comparação as cidades também envolvidas com a ca-deia produtiva do petróleo, o município também supera. Nesse ano a Capital Nacional do petróleo já arrecadou mais que o dobro do que foi conta-bilizado pela sua vizinha mais ilustre, Rio das Ostras.

KANÁ MANHÃES

Macaé alcança acúmulo de receitas em volume superior a cidades da região e a municípios maiores, como Niterói

NÚMEROS

R$ 664 miArrecadação de Macaé neste ano

R$ 427 miArrecadação de Niterói em 2014

R$ 427 miReceita obtida por Rio das Ostras entre janeiro e abril

PONTODE VISTA

Esta semana, não muito diferente das outras semanas que antecede-ram o Natal e o Ano Novo, por causa dos feriados, como quem pode, pode, está sendo um período ótimo para o lazer. O ócio, desejado por muitos que gostam de viajar para estar fazendo aventuras pelo mundo, ou visitando lugares desconhecidos mas praze-rosos, alia ainda a possibilidade de visitar familiares distantes. Muitas vezes, as contas podem até não fe-char mas, se os bancos proporcionam limites para serem utilizados no che-que especial, e cartão de crédito, cada vez mais disponíveis no mercado com facilidade e sem ser necessário ter conta em banco, fazem a alegria, aju-dam a fazer a festa. Isso, de um lado. Mas de outro, o impacto negativo no varejo brasileiro, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio, pode ser de R$ 3,07 bilhões. São Paulo, com maior perda de rentabilidade de R$ 1,4 bilhão, por causa dos feriados da sexta-feira santa (passada) e de Tiradentes (21), na segunda-feira, é seguido pelo Estado do Rio que adi-ciona mais outro feriado, 23 de abril, Dia de São Jorge, causando uma perda adicional de R$ 142,6 milhões, totali-zando R$ 427,9 milhões no mês. Bem, estendendo o prejuízo para o governo, considerado incalculável, ainda mais quando algumas prefeituras, para proporcionar mais folga aos servido-res e deixar muitos contribuintes de cabelo em pé porque não tem como ver andar a já emperrada máquina bu-rocrática, alguns executivos já haviam decretado, no início da semana, ponto facultativo nos dias 17 (quinta), e 22 (terça), como no caso de Quissamã, que só volta a atender ao público a partir do dia 24, sem contar que os

secretários e ocupantes de cargos comissionados de confiança, com certeza vão dar mais uma esticada e só deverão retornar mesmo na segunda-feira, 28. Diante da alta nos custos e da queda no movimento, al-guns comerciantes preferem fechar as portas nos dias não úteis porque as vendas caem e entre os gastos cal-culados estão o salário, transporte e alimentação dos empregados. Ora, sabemos sim que todos gostam de uma folguinha. Ninguém é de ferro para viver na pressão e quando chega um período como este, ninguém quer saber de nada. Arruma a mala, pega o carro ou mesmo ônibus e avião, parte, depois quando retorna administra os gastos excessivos que sempre entram na conta. O município de Macaé, depois de abandonar a vocação do turismo desde o momento em que a indústria do petróleo solidificou aqui sua estrutura, sofre as consequências e a cidade durante os fins de semana e feriados fica praticamente às moscas. De olho nesse filão turístico que ainda atrai visitantes, Dr. Aluízio Junior vem buscando alternativas para recupe-rar a perda. Ele cita como exemplo a ociosidade da rede hoteleira que é a segunda maior do Estado e fica ociosa. Quando algumas pessoas assistiram no sábado da semana passada uma centena de equipes participando de uma gincana de pesca na Praia Cam-pista, todos lembraram das famosas gincanas realizadas aqui pelo Lions Clube que atraía pessoas do Brasil inteiro e a cidade ficava movimenta-da. Bons tempos, aqueles, que podem voltar. Mas para isso é necessário que haja união. Temos aqui o santuário. Falta a iniciativa. Participar, todos que-rem, é só fazer.

Como havia prometido e, saben-do que o município não tem como andar sozinho administrando a com-plexidade dos serviços considerados prioritários para mudar a cara da cidade que ele não quer ver Macaé sendo citada como “mau exemplo” por qualquer segmento, Dr. Aluízio, depois de buscar o apoio do governo estadual e receber por aqui não só as promessas de Pezão, como também ver frutos nas ações que podem ti-rar a cidade do caos, ele voltou suas baterias para uma aproximação maior com a Petrobras que, afinal, tem como colaborar e muito com a administração municipal. Depois do encontro no Rio de Janeiro com o diretor de Exploração e Produção, José Antonio Formigli, quando ouviu dele a afirmação de que a Petrobras vai continuar investindo em Macaé onde mantém e amplia sua base para a exploração na camada de pré-sal, Dr. Aluízio Junior participou esta semana de mais uma rodada de negócios, desta vez com outros prefeitos de cidades vizinhas, para fazer funcionar o Programa de De-senvolvimento Social de Macaé e Região, batizado de Prodesmar. Lá atrás, apesar de ter o projeto previsto

com a ação dos prefeitos e da Petro-bras duplicar a RJ-106 entre Macaé e Rio das Ostras, desconsiderado por quem ocupava os cargos, o que foi planejado não saiu do papel. Agora, disse Dr. Aluízio que “Macaé tem pressa” e quer mudar a cara da cida-de mas precisa da compreensão das pessoas e, também, da aliança com outros órgãos. Ele participou terça-feira de um evento na Petrobras que quer contribuir com a melhoria da segurança pública não só de Macaé, como de Carapebus e Rio das Os-tras, que entraram oficialmente no programa, através da instalação de novas câmeras de segurança e moni-toramento. Para o prefeito de Macaé, a segurança figura como meta prio-ritária de seu governo. No mesmo dia, ele recebeu no gabinete, além de mais viaturas novas que agora somam 40, outros 36 policiais que vão reforçar o contingente em Ma-caé para combater a criminalidade que cresce, à medida que também o município se desenvolve. Se já está de mãos dadas com o governo federal, aliado ao governo estadual e agora à Petrobras, as engrenagens podem a partir de agora, fazer a má-quina funcionar.

Nada contra a Petrobras que sempre demonstrou ser uma empresa das mais respeitadas no mundo e ocupar até o quinto lugar no rancking como das mais importantes. Agora, aqui para nós, depois que começou a receber indicação política, vejam no que está dando o “toma lá dá cá”, dos partidos aliados que na lista da Operação Lava Jato, levavam dinheiro, e grande. Apresidente Graça Foster deu uma lição de competência. Mas...

Questionada no Senado, Graça Foster declarou: “A Petrobras não é uma quitanda! É uma empresa de petróleo absolutamente séria e distinta, como grandes empresas de petróleo no mundo. O Comperj - Complexo Petroquí-mico que está sendo construído em Itaboraí - é um negócio em que tivemos sérias deficiências, mas que estão sendo trabalhadas”. Os senadores, ante a firmeza nas declarações, não souberam fazer o dever de casa.

Quem saiu de Macaé no feriadão e só retornam nos dias 21 ou 23, já de-monstrava preocupação com o fluxo de trânsito em Barra de São João, passagem para quem deseja chegar ou vir de Búzios, e ainda pela Via Lagos evitar o caótico trânsito pesado da BR-101. Os sinais siga-pare na rodovia causam transtornos enormes, principalmente para quem viaja com idosos e crianças. O major Shinkado não faz nada e não está nem aí para os apelos.

Quinta-feira, quem ficou por aqui, já notava o esvaziamento da cidade. Quem se programou com antecedência e sabendo das dificuldades do trânsito e também nos aeroportos, se mandou para evitar contratempos. A partir daí, igual ao Rio de Janeiro que fica vazio quando os cariocas preferem a Região dos Lagos, e os macaenses Armação dos Búzios, o trânsito aqui está como a Mobilidade Urbana gostaria que estivesse todos os dias. Até quarta.

Até domingo.

PONTADA

Feriados e prejuízos

De mãos dadas* * *

4 MACAÉ, DOMINGO, 20 E SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Apesar do ano passado ter sido marcado pelo processo de arru-mação de casa, ano em que o novo governo iniciou a sua gestão, a pujança econômica gerada pela atuação da indústria do pe-tróleo, por sí só já garante números expressivos, que chegam aos R$ 2 bilhões arrecadados ao longo dos últimos 12 meses.

O intolerável grau de aparelhamento do Estado bra-sileiro pelo PT chegou às instituições de pesquisa, guardiãs do conhecimento e da informação que serve ao desenvolvimento do país. O Brasil corre o risco de entrar na mesma rota que levou a Argentina a perder credibilidade quanto às suas estatísticas oficiais.

Números importantes

Gol de mão

Na terra das oportunida-des, a geração da cha-mada receita própria

cresceu, tendo como desta-que o Imposto Sobre Serviço (ISS) que superou a previsão orçamentária, gerando assim o superávit. O mesmo ritmo foi seguido pelo Imposto so-bre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), um reflexo do fortalecimento da cons-trução civil, um dos alicerces da economia local, mas que enfrenta atrasos em função da burocracia relativa à aná-lise de projetos e liberação de processos construtivos.

O ano foi marcado pela prá-tica do equilíbrio financeiro, onde a balança gerada pelo peso dos recursos oriundos da exploração e da produção do petróleo, e das receitas pró-prias, garantiram o alcance do orçamento bilionário.

A estagnação na produção do petróleo e a oscilação, com alta, do dólar em relação ao real, desencadearam um pro-cesso de redução do volume dos repasses dos royalties e da Participação Especial libe-rados para Macaé neste ano.

Por outro lado, os superávits do ISS e do ITBI, além de ou-tras fontes de arrecadação do município, foram suficientes para Macaé superar todas as suas previsões, chegar aos R$ 2 bilhões e, de quebra, alcan-

çar um excesso de arrecadação que beira os R$ 200 milhões.

Na matemática pública, o aumento da receita própria representa a elevação de re-cursos destinados à Saúde e à Educação, cujos percentuais de investimentos, 15% e 25%, respectivamente, são pré-definidos pela Constituição Federal.

Em uma cidade que ainda precisa expandir a sua infra-estrutura, garantir fluidez ao trânsito, melhorar as condi-ções do transporte público, re-duzir com o déficit habitacio-nal, construir escolas, creches e postos de saúde, e garantir cultura e lazer para a popula-ção, os abundantes recursos precisam ser aplicados de for-ma coerente e transparente.

Dentro desse princípio, a participação da população nessas discussões, seguindo o princípio do Orçamento Par-ticipativo, é a consolidação de uma gestão democrática e social.

Com a previsão de gerar mais de R$ 2,2 bilhões em orçamento, Macaé tem o po-tencial de reescrever a sua história, de iniciar a verdadeira transformação que toda a po-pulação espera. Esse deve ser o principal foco do governo que, em 2014, passa verdadei-ramente pelo crivo adminis-trativo.

O episódio recente em torno do IBGE pas-sou a muitos a im-

pressão de que o instituto estaria dando um perigoso passo na direção dos proble-mas que minaram o Institu-to Nacional de Estadística y Censos (Indec), do nosso vizinho, cujos dados sobre inflação e PIB são conside-rados tão corretos quanto o célebre gol de mão feito por Maradona contra a Ingla-terra.

Se a “mão de Deus”, ex-pressão usada pelo próprio atacante para descrever o lance, ajudou a Argentina a ganhar o jogo, seu uso nas estatísticas não melhora em nada a vida dos argentinos. Não saber o que de fato se passa na economia de um país afugenta novos inves-timentos, com impacto ne-gativo sobre o desenvolvi-mento.

O IBGE entrou em con-vulsão depois que o PT colocou em dúvida a nova metodologia usada pelo ór-gão, que, ao ampliar a base de pesquisa, traz novos da-dos, por exemplo, sobre o desemprego no país. Era o que faltava: o partido que-rer atribuir à sua base alia-da a tarefa de avaliar meto-dologia de pesquisa.

Apesar da contestação de vários profissionais, a Pnad Contínua teve sua divul-gação adiada para depois das eleições. Assim, é pre-ciso concordar com Simon Schwartzman, ex-presiden-

te do IBGE: a suspensão em momento eleitoral levanta suspeitas sobre a falta de autonomia do órgão.

Dias antes, o sinal verme-lho já havia sido acendido no Ipea. A informação de que o instituto abriu, em 2010, escritório na Venezuela, e que lá tem produzido tex-tos em apoio ao chavismo, surpreendeu muita gente. Especialmente os que já lamentavam que, apesar da resistência profissional de tantos dos seus membros, o Ipea estivesse sendo usado para tentar dar sustentação a “verdades” petistas. Nos mesmos dias, a imprensa de-nunciou a crise na Embrapa com as nomeações políticas.

O assunto é grave. Ins-tituições brasileiras, com credibilidade conquistada através do merecido reco-nhecimento do país ao tra-balho de inúmeros pesqui-sadores e profissionais, não podem ter interrompida esta importante trajetória.

Precisamos defender a autonomia das nossas ins-tituições, diante de qual-quer pressão política. Elas pertencem ao país e não ao governo. Até porque, depois do Ipea, do IBGE e da Em-brapa, alguém pode ter a ideia de interferir no Inep para controlar os dados de educação e no CNPq para patrulhar as pesquisas.

O Brasil não merece isso.

Aécio Neves, senador e presi-dente nacional do PSDB

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NOTA

WANDERLEY GIL

OpostosSemelhantes no que se refere as atividades re-lativas à indústria do petróleo, Macaé e Rio das Ostras registram situações totalmente opostas no que diz respeito às movimentações espe-radas durante o feriadão. Enquanto a Capital Nacional do Petróleo vive dias de paz e tran-quilidade, já que grande parte da população viajou, a cidade do jazz registra a expectativa de receber 200 mil turistas neste período. De um lado o clima pacato, do outro a agitação.

NaturezaPousadas e hotéis situados na região serrana de Macaé comemoram a lotação das reser-vas neste feriadão. Calma durante todo o ano, a Serra registra a movimentação intensa de turistas que aproveitam o clima mais frio da época, além das belezas naturais, para praticar atividades não muito comuns ao cotidiano da cidade. Para garantir a proteção das áreas de preservação, equipes da prefeitura atuam na orientação dos turistas.

AtrativoA produção do pescado macaense foi bas-tante procurada no período em que a car-ne vermelha é evitada dentro do jejum em respeito a Páscoa. Espécies como o cação, o dourado e o sofisticado salmão foram as mais procuradas, mesmo não superando a tradição do bacalhau. Neste ano, os traba-lhadores do setor comemoram também be-nefícios gerados através do apoio do governo municipal, como a criação do novo espaço do Mercado de Peixes.

MovimentoDepois dos dias de intensa movimentação de passageiros, a maioria de pessoas que vive em Macaé, mas que aproveita o feriadão para visi-tar a cidade natal, a Rodoviária também registra uma expressiva queda no número de pessoas que embarcam e desembarcam dos coletivos. O serviço é utilizado apenas, nesses dias, por trabalhadores do segmento offshore, que che-gam das unidades de exploração situadas na Bacia de Campos.

CPIDentro da proposta de criação da Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) para apurar as alterações realizadas na lei que estabeleceu a concessão do transporte público municipal, a Câmara de Vereadores estuda a sugestão de inclusão, na devassa, dos contratos realizados pelos últimos governos no transporte escolar. As críticas são relativas ao alto custo para a manutenção do serviço, além das reclamações quanto a qualidade no atendimento à população.

ReformaTrechos da ciclovia situada entre a Praia dos Cavaleiros e do Pecado, à margem da Ro-dovia Amaral Peixoto, apresentam avarias. Os obstáculos atrapalham principalmente ciclistas que praticam atividades físicas na região. Em alguns pontos não existe mais a calçada, tornando-se uma verdadeira arma-dilha até mesmo para quem circula a pé pelo espaço. A reforma do passeio é cobrada por quem aprecia as belezas naturais da restinga do Pecado.

Lados O discurso apresentado nesta semana pelo primeiro vice-presidente da Câmara de Vere-adores, Maxwell Vaz (SDD), sobre a posição de moradores da zona sul, em querer decidir o futuro dos moradores da zona norte, no deba-te sobre a instalação do Terminal Portuário de Macaé, Terpor, gerou repercussão na cidade. O posicionamento estimulou muita gente a regis-trar suas declarações sobre o tema. A maioria favorável ao desenvolvimento do município.

FacultativoCom o decreto de ponto facultativo, os aten-dimentos de vários setores da prefeitura e de departamentos ligados ao governo do Estado só serão retomados normalmente na próxima quinta-feira (24). Os serviços bancários serão realizados também na terça-feira (22), onde a população poderá contar com o atendimen-tos nas agências. Ao longo dos próximos dias, contas e movimentações poderão ser feitas pela internet.

AutocríticaNa página 3, na edição do último sábado (19), na matéria Governo já aplicou R$ 577 milhões de receitas, as últimas informa-ções do gráfico numérico que registra os valores aplicados pelo governo municipal em obras e em programas foram coloca-das de forma equivocada, em respeito a gestão municipal e aos nossos leitores, assinantes e anunciantes, a equipe de redação pede as sinceras desculpas e corrige o erro.

Em um dos locais mais expressivos de Macaé, o Pontal, o marco do encontro das águas doce do rio e salgada do oceano, representa também o descuido das autoridades públicas em relação aos impactos ocasionados pelo progresso. Devido ao inchaço populacional e o crescimento desordenado, hoje as águas da Praia da Barra transportam toneladas de lixos que mancham a imagem da Capital Nacional do Petróleo

Prazo final para a entrega da declaração de IR termina no dia 30 de abril

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GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

MACAÉ, DOMINGO, 20 E SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014 5

Polícia 21 de Abril: Dia das Polícias Civil e Militar

NOTA

COLUNATecnólogo em Logística Gernandes Mota

Todos dependemos do Porto de Imbetiba

Poucas pessoas sabem que Ma-caé não produz petróleo. O petró-leo de nossa região é produzido em alto mar e o que faz de Macaé a Capital Nacional do Petróleo é uma infraestrutura que interliga todas plataformas e operações marítimas da Bacia de Campos ao nosso continente. Esta infra-estrutura é o Porto de Imbetiba.

Tecnicamente falando, o Porto de Imbetiba é um Terminal Ma-rítimo: porto seria uma estrutura maior e com especificações para atracar embarcações maiores. To-das operações marítimas da Bacia de Campos atracam no Porto de Imbetiba e naturalmente a Petro-bras e suas empresas associadas instalaram-se em Macaé devido a uma questão de custos logísticos: quanto mais próximo do Porto de Imbetiba, menores seriam as despesas com toda a operação. Foi por isso que ao longo de 35 anos de Porto de Imbetiba, Macaé se tornou uma cidade aglomerada de empresas do ramo offshore.

Há 35 anos não se imaginou que a Petrobras iria alcançar os números que temos, sendo hoje a Bacia de Campos responsável por 80% da produção nacional de petróleo. Tudo isto aconteceu graças ao Porto de Imbetiba, gra-ças à cidade de Macaé que abra-çou este desafio.

Hoje Macaé recebe centenas de milhões de reais só em impos-tos de prestação de serviços, o ISS, e tem uma empregabilidade enorme, sendo ela responsável

pela maioria dos empregos dire-tos e indiretos do setor em nos-sa região. É por isto que muitos municípios querem uma “fatia deste bolo” e não é de admirar que muitos tenham projetos de portos sejam em projeto ou em andamento.

A questão é “pegar” parte das operações que o Porto de Imbe-tiba não atende no momento, e as que não atenderão no futuro. A realidade atual é que infelizmente já perdemos operações para o RJ e para o ES.

Trabalho em logística portuária há mais de 10 anos, e desconheço em Macaé e região alguém que não dependa direta ou indire-tamente do Porto de Imbetiba. Lanço este desafio de encontrar um trabalhador que seja distinto a esta questão. E para ilustrar vou apresentar alguns improváveis profissionais: um professor, um feirante plantador de alface e um cozinheiro de um hotel.

O cozinheiro de um hotel tem seu emprego devido aos hóspedes que em geral vem a Macaé para realizar negócios ou trabalhar no setor offshore. O feirante ou agricultor vende suas hortaliças para população de Macaé, que em sua maioria trabalha no setor offshore. O professor leciona para filhos de trabalhadores do setor offshore. Fica claro que de um jei-to ou de outro temos nossas vidas ligadas ao setor offshore, graças ao nosso Porto de Imbetiba que fica em Macaé.

Cuidados devem ser redobrados nas estradas

TRÂNSITO

Durante feriado prolongado, dirigir requer uma maior atenção dos motoristas para que se evitem acidentesDaniela Bairrosdanielabairros@odebateon.com.br

O feriado da Páscoa termina hoje. Mas se aproximam o de Ti-

radentes, segunda-feira (21) e São Jorge (23) e as estradas da região continuarão com mo-vimento intenso até o final da próxima semana

Com o clima instável e as es-tradas cheias devido os feriados consecutivos, alguns cuidados devem ser tomados para evi-tar acidentes nas estradas que cortam o município. Em caso de chuvas ocasionais, a atenção deve ser redobrada, até porque as estradas ficam escorregadias.

Seguindo as dicas que o jor-nal O DEBATE preparou, o mo-tociclista vai poder aproveitar sua viagem e evitar acidentes, que, no caso das motos, muitas das vezes podem ser fatais.

Utilizar equipamentos de proteção de boa qualidade, o capacete é o principal e faz toda a diferença em caso de aciden-tes. Tem que ser, preferencial-mente, de cor clara e possuir adesivos refletivos aprovados pelo INMETRO. Deve ser usa-do com a viseira abaixada, no caso de estar aberta, o moto-ciclista deve usar óculos espe-ciais, além disso, é importante ajustar as tiras de regulagem abaixo do queixo.

Inspecionar a moto antes de sair, sempre que utilizar o ve-ículo lembrar-se de verificar a calibragem dos pneus, se não há nenhum objeto preso e se a corrente de relação não está

frouxa ou apertada demais, o ideal é mantê-la em condições de lubrificação. Atenção, tam-bém, com o sistema elétrico, freios e combustível.

Usar os dois freios, ao utili-zar o sistema de freios, a dica é que tanto o pedal quanto os manetes sejam acionados. Ten-do em vista que na frenagem o peso da moto recai sobre a roda dianteira, o motociclista deve evitar frear bruscamente, pois correrá o risco de perder o controle da moto.Atenção redobrada em dias de chuva. A orientação é sempre para que o condutor pare a moto, colo-que a capa e espere alguns mi-nutos até a chuva remover os resíduos de óleo e de borracha da pista. Em muitas situações o motociclista não consegue ser visto pelos outros veícu-los, devido aos ‘ângulos cegos’, por isso é essencial que a moto esteja sempre com o farol liga-do, mesmo durante o dia. Não transitar costurando o trânsito, nem entre os corredores da pis-ta, pois, desse modo, o condutor fica extremamente vulnerável a acidentes. E nunca avançar o sinal vermelho, parada obri-gatória ou preferencial. Aten-ção redobrada à noite: mesmo com o semáforo na cor verde, reduza a velocidade, porque muitos motoristas conduzem seus veículos desrespeitando a sinalização.

Algumas pessoas contam que muitos acidentes poderiam ser evitados. “Essa semana, eu es-tava indo para o Rio de Janeiro pela BR-101, quando fui surpre-

endida por um caminhão de porte médio pela direita. Ele simplesmente me cortou pelo acostamento, quase me obri-gando a ir para a contramão. Mas esse é apenas um exemplo. Canso de ver motoristas ultra-passando em locais de faixa contínua, em curvas. Já teve um outro caso de uma carreta que estava, no mínimo, a 130 quilômetros por hora cortando todo mundo pela contramão e em uma curva. Quando vinha veículo na direção oposta ela os obrigava a irem para o acosta-mento e também jogava os ou-tros veículos para o canto. Tem que ter uma maior fiscalização da Polícia Rodoviária, porque a imprudência está demais”,

relata Flávia Fragoso. Vale ressaltar que, segundo o

Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar com o veículo em acostamentos é considera-do uma infração gravíssima. O motorista pode ser penalizado com multa (três vezes). No ca-so de ultrapassagem, a infração passa a ser grave.

Já o Art. 203 diz que ultrapas-sar pela contramão outro veícu-lo nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente; nas pontes, viadutos ou túneis; onde houver marcação viária longitu-dinal de divisão de fluxos opos-tos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela, também é considerado uma in-fração gravíssima.

WANDERLEY GIL

Com estradas cheias devido ao feriado prolongado, motociclistas devem evitar acidentes, que infelizmente, podem ser fatais

21 de Abril: Dia Nacional da Polícia Civil e Militar

SEGURANÇA

Vinte e um de abril é Dia de Tiradentes, patrono da polícia brasileira. Por isso, comemora-se na data, o Dia Nacional da Po-lícia Civil e Militar. No dia 21 de abril, Tiradentes foi enforcado em Minas Gerais.

Em Macaé, as forças públicas de segurança são comandadas pelo 32º BPM (Batalhão de Polícia Mi-litar), sob o comando do tenente-coronel Ramiro Campos.

Há dois anos e sete meses à frente da unidade, Campos con-ta hoje com um efetivo de 750 policiais militares, entre eles, os que estão em processo de forma-ção na Escola Pedagógica de Rio das Ostras.

O 32º BPM abrange também outros cinco municípios da re-gião: Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu.

Os problemas que assolam hoje a segurança em Macaé vêm sendo enfrentados com ações di-árias das polícias Militar e Civil.

Recentemente, o 32º BPM recebeu, por meio de uma par-ceria entre governo do Estado e município, mais 25 viaturas. Há mais de duas semanas, outras 16 foram entregues pelo então governador Sérgio Cabral. Com

Em Macaé, 32º BPM conta com efetivo de 750 agentes. Na 123ª Delegacia de Polícia, sob o comando do Delegado Filipi Poeys Lima, 10.800 ocorrências foram registradas no ano passado, com efetivo de 36 policiais civis

a aquisição de novos veículos, em entrevista concedida ao Jornal O Debate, Ramiro Cam-pos afirmou que toda a frota do batalhão está renovada e pron-ta para reforço do policiamento nas seis cidades abrangidos pelo 32º BPM.

Mais 36 policiais militares, vindos de Campos dos Goyta-cazes, chegaram em Macaé para também intensificar o combate ao tráfico de drogas em comuni-dades. Eles começaram a atuar em áreas conflagradas, hoje do-minadas pelas facções crimino-sas Comando Vermelho e ADA (Amigos dos Amigos).

Comunidades como Malvinas, Nova Holanda, Favela da Linha, Aeroporto, Lagomar e Ajuda sofrem com a atuação de trafi-cantes, que brigam também por territórios. Como anteriormen-te relatado por Ramiro Campos, os policiais do GAAC (Grupo de Apoio às Áreas Conflagradas), são altamente preparados, pois já atuaram na Casa de Custódia de Campos dos Goytacazes.

WANDERLEY GIL

Delegado de Polícia de Macaé, Filipi PoeysTenente-coronel Ramiro Campos

Polícia Civil Comandando a 123ª Delegacia de Polícia há sete meses, o delega-do Filipi Poeys Lima, por meio de operações para combater o tráfico de drogas, ressalta que a Polícia Ci-vil de Macaé está trabalhando para garantir a segurança da população. Segundo ele, somente no ano pas-

sado, somente a 123ª DP registrou 10.800 ocorrências, com um efetivo de 36 policiais, que se desdobram para atender todas as demandas. Ele ressalta que é necessária a aten-ção do Estado, pois Macaé precisa de investimentos urgentes na área de segurança pública.

InvestimentosDurante visita a Macaé em janeiro, o agora governador do Estado, Luiz Fernando Souza, o “Pezão”, anunciou repasse de R$ 1 milhão para reforma na 123ª Delegacia de Polícia, além da contratação de mais 4.500 policiais militares em abril. Na ocasião, Pezão afirmou que a 123ª DP será contemplada com refor-ma de infraestrutura e ampliação do espaço físico, mas não soube informar previsão para o início das obras de reforma da Dele-gacia de Polícia da cidade, que

faz parte do Programa Delegacia Legal. Ele afirmou apenas que o governo do Estado estava para concluir, ainda esse ano, todo o programa de Delegacia Legal, já que várias unidades já haviam sido construídas e atualmente estão sendo reformadas.

Delegacia Legal é o programa de informatização e moderniza-ção das delegacias policiais da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, iniciado em 1999, dando prioridade às obras civis e aqui-sição de equipamentos.

KANÁ MANHÃES

HISTÓRIA

Tiradentes: mártir da Inconfidência MineiraJoaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em uma fazen-da no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del Rei e São José do Rio das Mortes, em Minas Gerais.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes foi renomeada em sua homenagem.

Tiradentes foi dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no brasil colonial (1530-1815), mais especifi-camente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da In-confidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das po-lícias militares dos Estados e herói nacional.

Joaquim José da Silva Xavier era filho do português Domingos da Silva Xavier, proprietário rural, e da por-tuguesa nascida na colônia do Brasil, Maria Paula da Encarnação Xavier.

Em 1755 , após a morte de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São Antônio. Dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prema-tura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tute-la de seu tio e padrinho Sebastião Ferreira Leitão, que era cirurgião dentista. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica e se dedicou também às práticas farma-cêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido de Tiradentes.

Com os conhecimentos que ad-quirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconheci-mento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a tra-balhar para o governo no reconhe-cimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais. Em 1781 foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na pa-trulha do " Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento

da produção mineradora da capita-nia mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tira-dentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que fica-va evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pe-los corruptos e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carrei-ra militar, tendo alcançado apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.

Após a licença da cavalaria, Tira-dentes morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abas-tecimento de água no Rio de Janei-ro, mas não obteve aprovação para execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mi-neira. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estudantis e a formação dos Estados Unidos.

Julgamento e sentençaNegando a princípio sua parti-

cipação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a res-ponsabilidade pela “inconfidência”, inocetando companheiros. Presos, todos aguardaram durante três anos a conclusão do processo.

Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do Centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o local de sua morte.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença. A cabeça de Tiradentes foi erguida em um poste em Vila Rica . Os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo.

6 MACAÉ, DOMINGO, 20 E SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014

Economia Pesquisa da Abih-RJ revela que moradores da capital vão aproveitar os feriados da Semana Santa para sair da cidade, o que reflete, de modo positivo, na ocupação hoteleira no interior

NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇAcolunaquestaodejustica@gmail.com Andrea Meirelles

PEC das Domésticas - CLT tem nova regulamentação sobre multas

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) terá artigo 6º-E, incluído pela Lei 12.964, de 8 de abril de 2014, que irá entrar em vigor em 120 dias, e regula-menta multas a serem aplicadas aos empregadores que descum-prirem direitos trabalhistas dos empregados domésticos.

A Emenda Constitucional 72, apelidada de “PEC das Domés-ticas”, foi aprovada em Abril de

2013, estendendo a essa catego-ria profissional 16 direitos tra-balhistas, dos quais vários ainda precisam de regulamentação.

Por exemplo, um ano após ain-da aguardam legislação própria a indenização em demissões sem justa causa, o banco de horas, o FGTS, o salário-família, o adicio-nal noturno, o auxílio-creche, o seguro-desemprego e o seguro contra acidente de trabalho.

Terreno da Votec no Aeroporto vai ser leiloado por R$ 40 milhõesProcedimento será realizado no próximo dia 25, às 14h30

No valorizado mer-cado de imóveis do município, uma grande

oportunidade para quem deseja possuir uma área de aproxima-damente 208 mil metros qua-drados, dentro do Aeroporto de Macaé, vai ter oportunidade de comprar o terreno em leilão que será realizado no próximo dia 25 de abril, às 14h30, pelo lei-

loeiro público Paulo Roberto Alves Botelho. O edital de lei-lão publicado pela juíza Cláudia Márcia de Carvalho Soares, da 1ª Vara do Trabalho de Macaé, no dia 18 de fevereiro, informa que o bem descrito, a ser ven-dido, pertencente à antiga Vo-tec, que deixou muitas dívidas trabalhistas em Macaé, dentre muitas outras.

Segundo o advogado Edson Galassi Neves, é uma boa opor-tunidade para empresas de aviação, em especial, que ope-ram em Macaé mas não têm hangar ou área para construí-lo. A avaliação do imóvel está fixado em R$ 40 milhões, mas como é um leilão, os leiloeiros e os juízes têm aceito até 50% desse valor, em depósito ban-

cário em nome da Justiça. Ele informa que há toda garantia de transferência escriturada do imóvel para o licitante ven-cedor do leilão e não há perigo algum de perda de investimen-to, porque tudo está legalizado e sob vigilância e pesquisa da Justiça do Trabalho.

O p r o c e s s o 0 2 7 6 9 0 0 -16.1994.5.01.0481 que tem co-mo réu a Votec Táxi Aéreo S/A e outros, indica o terreno como sendo uma área remanescente medindo exatos 207.945 m², do lote de terreno denominado parcela nº 35 da Gleba Mato Escuro, na Barra de Macaé, 2º distrito, não foreira com o pe-rímetro urbano. Se não houve licitante no primeiro leilão marcado para o dia 25 de abril próximo, o segundo leilão será realizado no dia 09 de maio, no mesmo horário e local, venden-do-se o bem a quem mais der.

KANÁ MANHÃES

Áreas está inserida dentro do sítio aeroportuário da base macaense

VENDA PÚBLICA

Multa por descumprimento legal das normas trabalhistas

Os empregadores que descum-prirem as previsões legais aplicá-veis aos domésticos poderão so-frer multas, como já ocorre com os demais tipos de empregadores.

A gravidade será aferida consi-derando-se o tempo de serviço do empregado, a idade, o número de empregados e o tipo de infração.

A multa pela falta de anotação da data de admissão, e da remu-

neração do empregado domésti-co, na Carteira de Trabalho e Pre-vidência Social, será elevada em pelo menos 100%, percentual que poderá ser reduzido se o tempo de serviço for reconhecido vo-luntariamente pelo empregador, com a efetivação das anotações pertinentes e o recolhimento das contribuições previdenciá-rias devidas.

Jornada de trabalho e compensação de horas extras

O limite legal da jornada se iguala ao dos trabalhadores em geral, ou seja, 8 horas diárias e carga semanal de 44 horas se-manais. O intervalo mínimo de repouso e alimentação é de uma hora, ou de 30 minutos se assim acordado por escrito.

O controle de horário é obriga-tório, e deve estar formalizado por escrito. As horas extras devem ser

pagas com 50% de acréscimo e, se forem realizadas aos domingos ou feriados, pagas em dobro.

Embora ainda aguarde re-gulamentação própria, a com-pensação de horário (banco de horas) pode ser admitida, des-de que também formalizada por escrito, possibilitando que o excesso de um dia seja com-pensado em outro.

Regime de trabalho em tempo parcialA lei prevê ainda um novo

regime, denominado parcial, no qual não se pode exceder 25 horas semanais. Neste caso, as férias anuais são reduzidas proporcionalmente à jornada:

até 25 horas semanais serão 18 dias de férias; até 22 horas, 16 dias; e assim sucessivamente, até chegar ao mínimo de 8 dias, se a carga de trabalho for igual ou inferior a 5 horas semanais.

Indenização em demissões sem justa causa e FGTS

Todos os trabalhadores dis-pensados sem justa causa têm direito a receber uma indeni-zação no valor de 40% sobre o seu saldo de FGTS. Se o Projeto de Lei 224/2013 foi aprovado, o depósito fundiário mensal passa a ser obrigatório, no valor de 8% da remuneração, mas acrescido do percentual de 3,2%, como

uma forma de amortizar o pa-gamento da multa de 40%.

No caso de culpa recíproca pela dispensa, o valor resultante do depósito mensal do percen-tual de 3,2% será dividido entre empregador e empregado, e se a dispensa se der por justa causa, ou por pedido de demissão, este valor retorna ao empregador.

FERIADO

Bancos não funcionam no feriadoOs bancos não vão abrir no próximo dia 21, devido ao feria-do nacional de Tiradentes, infor-mou hoje a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

As agências situadas no estado do Rio de Janeiro também não funcionarão na quarta-feira (23), devido ao feriado de São Jorge.

A Febraban orienta a popula-ção a utilizar os canais alterna-tivos de atendimento para fazer as operações bancárias, como caixas eletrônicos, Internet Banking, Mobile Banking, banco por telefone e correspondentes (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermerca-dos e outros estabelecimentos comerciais credenciados).

As contas com vencimento marcado para os feriados, co-mo as de consumo (água, luz, telefone e TV por assinatura, por exemplo) e os carnês, po-derão ser pagas no próximo dia útil subsequente (22), sem incidência de multa. Os tribu-tos, normalmente, já estão com data ajustada pelo calendário de feriados (federais, estaduais e municipais).

Os clientes também podem agendar nos bancos o pagamento das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos, ou em correspondentes. Já os bo-letos bancários de clientes cadas-trados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do Débito Direto Auto-rizado (DDA).

Instituição do “Simples Doméstico”Do mesmo modo, poderá en-

trar em vigor a inovação legal que institui o “Simples Doméstico”: através de uma única guia serão pagos os tributos, contribuições e demais encargos, calculados sobre a remuneração do empregado nos seguintes percentuais:

- 8% a 11% de contribuição previ-denciária pelo empregado, na for-ma do artigo 20 da Lei 8.212/1994;

- 8% de contribuição previden-

ciária pelo empregador;- 0,8% referente ao seguro por

acidente de trabalho;- 8% para o FGTS;- 3,2% para o pagamento do

equivalente a multa de 40% sobre o saldo do FGTS na hipótese de dispensa sem justa causa;

- e por fim, imposto de renda re-tido na fonte, se a remuneração do empregado for superior ao limite de isenção.

Adicional NoturnoPassa a ser trabalho noturno

o realizado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia se-guinte. Além disso, a hora no-

turna terá a duração de 52 mi-nutos e 30 segundos, e deve ser acrescida de 20% sobre o valor da hora diurna.

Seguro DesempregoO seguro-desemprego se-

rá devido pelo período má-ximo de três meses, no va-lor de um salário mínimo, e será pago pelo Governo, na

forma prevista pelo Conse-lho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT), e também aguarda regulamentação.

FériasAs férias serão pagas com

acréscimo de um terço, e podem ser divididas em dois períodos. Admiti-se também a conversão de 10 dias de férias em abono pecuniário. Por outro lado, os empregados que residam no local de trabalho podem nele

permanecer durante as férias.A alteração na CLT é mais

um passo na incessante ca-minhada por direitos iguais, que ainda aguarda a votação na Câmara do Projeto de Lei 224/2013, que irá regulamen-tar as normas da PEC 72/13.

MACAÉ, DOMINGO, 20 E SEGUNDA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2014 7

Fafima se prepara para IV Mostra de Áudio e Imagens Literárias

EVENTO

A Faculdade de Filosofia Ci-ências e Letras de Macaé (Fa-fima) vai realizar no próximo mês a IV edição da Mostra de Áudio e Imagens Literárias da instituição. O evento é fruto dos trabalhos dos alunos do curso de Letras e realizado anualmen-te, com apresentações de esque-tes baseadas em obras literárias e poesias e está marcado para acontecer entre os dias 5 e 7.

O diretor da instituição, Luiz Gasparelli explica que a inicia-tiva tem como objetivo apresen-tar, no espaço acadêmico, não apenas obras literárias, mas a performance destas em outras linguagens e desenvolver uma prática educativa mais efetiva. Ele atende, também, à deman-da de promover a integração dos cursos de Licenciatura da FAFIMA.

“Esse evento foi criado em

Evento será realizado entre os dias 5 e 7 de maio na sede da instituição com uma programação diversificada

2010, pela coordenadora do curso de Letras, Professora Ma. Olga Brasil, e se tornou uma ati-vidade oficial do calendário da FAFIMA. Por meio dele, já ti-vemos a apresentação de traba-lhos de escolas particulares de Macaé, como o Colégio Bruno Ostmann. E hoje, com a coor-denação da profª. Maria Sandra Matsumura, atual coordenado-ra do curso de Letras, a propos-ta é trabalhar com as produções da faculdade”, disse.

As atividades serão abertas ao público. “As expectativas são de abrir, para nossos alunos, a pos-sibilidade de enxergar a práti-ca educativa como algo que vai além da sala de aula e poder atingir outras formas de fazer aprender e mecanismos lúdicos para estimular a vontade de ler, nos jovens”, destaca o diretor.

A coordenadora do curso de Letras da instituição, Sandra Matsumura enfatiza que no ano em que a Fafima come-mora seu 40 anos, a IV Mostra de Áudio e Imagens Literárias traz a Macaé um poeta muito importante para a Literatura Brasileira: Pedro Lyra, que fa-

lará sobre a construção de suas poesias baseadas nos movimen-tos sociais do ano de 2013. “O autor abordará o tema “poesia e política”, demonstrando que a inspiração poética pode e deve ser atrelada às reflexões sociais e culturais de uma época.Além disso, o evento contará com a apresentação de esquetes sobre a literatura clássica, organiza-das pelos alunos de Letras da Fafima. Assim, a Mostra tem o objetivo de ampliar os debates sobre literatura , arte e socie-dade, tão importantes para a formação de nossa identidade cultural, incentivando a cultura da literatura clássica”, ressaltou a coordenadora.

No primeiro dia de evento, 5, a programação vai começar às 19h com a apresentação da atriz Helen de Freitas interpretando a poesia “Vassoura de Outono”, de Ademir Martins. Às 19h30 haverá a palestra do professor Dr. Pedro Lyra, sobre Poesia e Política. Já às 20h30 haverá premiação dos melhores con-tos da Disciplina de Leitura e Produção de Texto. E às 20h40, apresentação da atriz Helen de

Freitas interpretando a poesia “A gruta”, de Ademir Martins.

Na terça-feira, 6, o encontro está marcado para as 19h com a Declamação do poema “Ar-tefato”, de Yohane Cardoso - vencedora do Prêmio Literário Universitário de 2014. Às 19h15, início das apresentações de es-quetes sobre histórias clássicas dos alunos de Letras. Seguido da declamação de poesia por Yohane Cardoso. Às 21h será a vez da apresentação do poema “Compacto social, por Yohane Cardoso.

E para encerrar a progra-mação, no dia 7, às 19h have-rá a apresentação da poesia “Olhos Castanhos”, musica-da por Rafaela Resende. Às 19h15, início das apresenta-ções de esquetes sobre his-tórias clássicas dos alunos de Letras. Seguido da poesia “Meu Lugar”, de Letícia Mu-niz, aluna do curso de Letras, interpretada pela própria au-tora e musicada por Iago Mar-tins e apresentação da poesia “Encadeamentos,, de Gilliard Viana e às 21h apresentação musical por Iago Martins.

Professor elabora projeto para ser executado em escola da Serra

INICIATIVA

Material recém-concluído foi aprovado pela direção da escola, e encaminhado para a Semed para aprovaçãoJuliane Reisjuliane@odebateon.com.br

Apaixonado pela ar-te de ensinar, o biólo-go, analista ambiental e

professor do Ensino Médio da Escola Técnica Natalio Salva-dor Antunes, na serra, Marcos César dos Santos deu vida ao projeto “Produção de mudas de espécies ornamentais, frutíferas e nativas”, a ser desenvolvido na instituição. O projeto que foi aprovado pela direção da es-cola, e encaminhado para a Se-cretaria Municipal de Educação para aprovação tem como pú-blico alvo estudantes regulares do Colégio Técnico Municipal Natálio Salvador - Córrego do Ouro / Macaé.

A iniciativa tem como obje-tivo oferecer aos estudantes oportunidade de conhecer as principais técnicas de repro-dução vegetal, conceitos bási-cos em paisagismo, princípios da legislação ambiental relacio-nada ao reflorestamento e aulas práticas de produção de mudas.

E a ideia é de que ao final do curso os estudantes participan-tes do projeto sejam capazes de: Identificar as espécies vegetais mais adequadas para o paisagis-mo em Macaé e região; Rlaborar projetos básicos de jardinagem; Identificar as espécies frutíferas utilizadas na região de Macaé e as formas de multiplicação das mesmas; Reconhecer áreas de preservação permanente e pos-

suir conhecimentos suficientes para a produção de mudas para o reflorestamento destas áreas; Conhecer as principais doenças e pragas de plantas ornamentais e frutíferas e ações básicas de prevenções e combate à estas doenças; Aplicar os conheci-mentos obtidos na produção de mudas de espécies vegetais frutíferas, ornamentais e nati-vas; Utilizar os conhecimentos ensinados no curso em sua vi-da após a conclusão do ensino médio. Sendo importantes pa-ra alguns para sua inserção na vida profissional, ou mesmo para abertura de empresas de-dicadas à produção de mudas; e para todos os participantes pa-ra uma melhor compreensão da natureza e domínio das técnicas de plantio e reprodução de es-pécies vegetais; e Apresentar os resultados obtidos em eventos de divulgação científica.

“Estamos aguardando apenas a resposta da SEMED com re-lação a aprovação do projeto”, disse o diretor da instituição, Liomar Ouverney, acrescentan-do que a escola já desenvolveu outros trabalhos nessa linha da educação ambiental.

Marcos explica que a Esco-la Técnica Municipal Natálio Salvador Antunes localiza-se no distrito de Córrego do Ou-ro e é uma escola de ensino médio regular. “A escola fun-ciona no turno da manhã, com 06 turmas, e da tarde com uma turma. E grande parte dos es-

tudantes possuem condições de frequentar a escola no turno em que não estão estudando (tarde para os alunos da manhã, e manhã para os estudantes da tarde), sendo que estes mesmos estudantes identificam naquele ambiente um espaço de quali-dade para uma melhor qualifi-

cação. Neste contexto o presen-te projeto visa contribuir para a qualificação do corpo discente daquele colégio e também na implementação do tempo inte-gral por parte daquela escola, aliando-se à outros cursos que já estão sendo oferecidos na-quele espaço”, ressalta.

WANDERLEY GIL

Uma das ideias do curso é levar o aluno a conhecer as principais doenças e pragas de plantas ornamentais e frutíferas e ações básicas de prevenções e combate a estas doenças

A escolha do curso O professor pontua ainda que a escolha do curso “produção de mudas ornamentais, frutíferas e nativas” considerou a realidade da escola, em especial os seguin-tes fatores: a ampla área perten-cente à escola - sem dúvida uma das escolas municipais de Macaé com maior área e que apresen-ta as condições favoráveis para a produção e cultivo de mudas; a notória carência de profissio-nais com experiência em jardi-nagem e cultivo de mudas em Macaé e região; o fato de que o desenvolvimento da capacidade pelos discentes de produzirem e cultivarem mudas de plantas os aproxima do meio natural, favo-recendo uma melhor compreen-são deste mundo e a aquisição de competências para desenvolvi-mento de habilidades natas em alguns destes indivíduos, tais como a facilidade no cultivo de plantas, o bom gosto para a exe-cução de projetos de jardinagem, etc.; o momento atual do estado do Rio de Janeiro que precisa produzir grande quantidade de

mudas de espécies nativas para compensar as emissões de gás carbônico que ocorrerão duran-te as olimpíadas, bem como a necessidade de diversas empre-sas de plantarem mudas nativas para compensarem a supressão vegetal realizadas por estas; e a constatação que existe nos habi-tantes da serra uma dificuldade de obtenção de mudas de quali-dade para ornamentação, recu-peração de áreas degradadas e plantio de frutíferas.

Para participar do curso, os alunos deverão ficar atentos aos prazos de inscrição. De acordo com Marcos, os estudantes re-gularmente da Escola Técnica Municipal Natálio Salvador An-tunes poderão se inscrever na Secretaria da Escola no horário regular da mesma, apresentan-do a seguinte documentação: Fi-cha de identificação preenchida; Termo de compromisso; Cópia da carteira de identidade; e Au-torização para participar do cur-so, em se tratando de estudantes menores de 18 anos.

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BAIRROS EM DEBATE Nova Holanda

Nova Holanda ainda sofre com problemas de infraestruturaComunidade sofre com os alagamentos e a falta de área de lazer e iluminação públicaMarianna Fontesmarifontes@odebaten.com.br

“500 anos de Brasil e o Brasil aqui nada mu-dou”. O primeiro Bair-

ros em Debate de 2013 retratou a situação da Nova Holanda, co-munidade que, mesmo contan-do com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), ainda sofre com vários problemas sociais.

Atualmente, a comunidade já ultrapassa os 11 mil habitantes. O crescimento desordenado acar-retou em problemas, que aos poucos vão tentando ser ame-nizados, mudando a identidade de uma das áreas mais carentes de Macaé.

Essa semana, o Bairros em Debate retorna à comunida-de para relatar que, apesar dos investimentos que vêm sendo aplicados desde a antiga gestão, a nova administração do municí-pio tem um grande desafio pela

FOTOS WANDERLEY GIL

Moradores de uma das áreas mais carentes do município pedem melhorias para comunidade

Lixo: Ação do poder público x Educação ambientalUm dos maiores problemas enfrentados pela população ain-da é a limpeza. Segundo os mo-radores, desde o último Bairros em Debate, só foi realizado um mutirão na comunidade. Eles pedem uma melhor atenção do órgão responsável.

“Sabemos que se cada morador colaborar, o lixo não fica acumu-lado nas ruas. Os moradores es-tão cientes disso e colocam seu lixos apenas nos dias de coleta, que é o único serviço que fun-ciona aqui. As ruas onde foram

feitas as obras nem parecem que foram pavimentadas, pois estão com cinco centímetros de areia, que se tornam poeiras, trazendo problemas respiratórios para os moradores, principalmente idosos e crianças. A areia também acaba entupindo os bueiros, impedindo o escoamento da água em dias de chuvas. Nós também não temos o serviço de varrição na comunida-de. O mato já toma conta de algu-mas ruas, inclusive no meio-fio”, relata Wando.

Por conta da sujeira, o bairro

está sofrendo com alguns proble-mas de zoonoses. Na Rua Oito, por exemplo, uma moradora alertou nossa equipe para a infestação de carrapatos e caramujos africanos, espécies que podem trazer do-enças para população. “O muro da minha casa está infestado de carrapatos. Já os terrenos do la-do dão caramujos direto. A gente fica com medo de que isso possa comprometer a nossa saúde. Pre-cisamos que uma equipe do CCZ venha aqui e tente resolver isso o quanto antes”, solicita.

Sem dúvida, dois pontos que sempre foram os mais urgentes quando se trata da Nova Ho-landa, como de vários outros pontos da cidade, é a situação dos pontos de alagamentos e o saneamento básico.

Com as obras de infraestrutu-ra, que trouxeram rede coleto-ra de esgoto e galerias de águas pluviais, com pavimentação das ruas que mais sofriam com as chuvas, a situação amenizou consideravelmente, mas o pro-

blema nunca chegou a ser extin-to, como deveria.

Segundo Vando, a construção do piscinão é fundamental para evitar que alguns pontos ainda alaguem. “A nossa maior pre-ocupação é com as enchentes, que continuam acontecendo. Tem que fazer algo e imediato quanto a isso. É preciso colocar os piscinões na comunidade pa-ra resolver essa situação”, frisa.

O morador da Rua Sete, Paulo Machado, relata que muita gen-

te já perdeu móveis por conta da chuva. “O serviço feito nessas obras está péssimo. Moro nessa rua há 25 anos e toda vez que chove, ela alaga. Eles estão en-xugando gelo. Pode perguntar aos moradores, eles vão dizer que não aprovam esse serviço. Não tem fiscalização. Toda vez que o tempo muda, as pessoas ficam apreensivas, com medo de que a água invada novamente as suas casas. Eu mesmo já perdi móvel com enchente”, relata.

Piscinão para evitar alagamentos

O que diz a prefeituraProcurada, a Selimp informou que realiza limpeza regularmente no bairro, mas que fará verificação para checar se há alguma questão pontu-al. Em relação aos bueiros entupidos, a prefeitura diz que a manutenção é feita periodicamente e será realizada na comunidade novamente depois do término das obras.

Já o problema de infestação de carrapatos e caramujos africanos

na Rua Oito, o Centro de Controle de Zoonose irá mandar agentes para tomar as devidas providências.

Já o problema de iluminação pública, a Empresa Municipal de Iluminação Pública (Emip) infor-ma que há uma programação para troca e colocação de iluminação no início de maio.

Quanto ao piscinão, a situação foi encaminhada para Esane. Já as re-

clamações dos serviços de urbaniza-ção que vêm sendo feitos, como falta de fiscalização e despadronização das calçadas, a situação foi repassada para secretaria de Obras.

Já a questão do lazer,o governo municipal diz que o bairro tem recebido obras como rede pluvial, pavimentação entre outros servi-ços, logo após essas obras haverá um estudo para área de lazer.

Bairro não conta com áreas de lazer e incentivo ao esporteQuem mora na comunidade conta que a única opção de lazer no local são as duas quadras de esportes do CIEP, que durante a semana são divididas com os es-tudantes. “Todas as praças estão passando por reformas em Macaé. Enquanto isso, nós esperamos ser contemplados com uma área de lazer na comunidade. Queremos um local com parquinho e quadras para que nossas crianças possam brincar. Trabalho social aqui só com algumas igrejas do bairro, que buscam orientar os jovens e crianças para terem um objetivo no futuro”, conta Wando.

Áreas de lazer são entendidas como todo e qualquer espaço livre de edificação destinado priorita-riamente ao lazer, isto é, uma área para jogos e brincadeiras. Esses

Única opção de lazer na comunidade são as quadras do CIEP

Mesmo com obras, algumas ruas do bairro ainda sofrem com os alagamentos

População pede serviços de capina e varrição com mais frequência

Iluminação pública precáriaNão bastasse conviver com diversos problemas todos os dias, os moradores da Nova Holanda também enfrentam o problema de falta de iluminação pública. São meses convivendo com ruas escuras, situação que tem favore-cido a ação de bandidos e deixado as pessoas apreensivas.

“O bairro ainda sofre com esse problema, que não é recente, mas sim de anos. Em algumas ruas, só existem os postes, sem braços de luz. Em outras, a falta de lâmpa-das, que estão queimadas, deixa a comunidade às escuras à noite”, reclama Wando.

Ele também ressalta que en-quanto a população está convi-vendo com a escuridão, a taxa de iluminação continua sendo cobra-da todos os meses. “Todo mês vem

a cobrança da taxa de iluminação. Nós pagamos por algo que não temos. Por conta dessa situação, trabalhadores e estudantes que chegam tarde correm o risco de serem assaltados. O que nos preo-cupa mais são as mulheres e crian-ças acompanhadas de suas mães, que correm o risco de serem estu-pradas. Nós ligamos sempre para prefeitura, mas nunca resolvem nosso problema. Enquanto dizem por aí que na Nova Holanda não existe roubo, toda hora levam um carro, moto e bicicleta por causa da escuridão. Estamos à mercê da sorte”, lamenta.

No site da Ampla, empresa responsável pela distribuição de energia no município, informa que “a manutenção do funcio-namento da Rede de Iluminação

Pública até o ponto de entrega é de responsabilidade das pre-feituras municipais. Elas são responsáveis diretamente pela substituição de lâmpadas, lumi-nárias e demais equipamentos e materiais que compõem o ponto de iluminação”. Ela também frisa que a taxa de iluminação cobra-da mensalmente é repassada para prefeitura, que define o valor que será cobrado. Essa verba deve ser utilizada para investir e manter a iluminação em todo o municí-pio, como, por exemplo, troca de lâmpadas queimadas, instalação de novos pontos de iluminação, entre outros.

Ela orienta a população para que entre em contato com a pre-feitura quando houver algum pro-blema de iluminação na cidade.

frente quando se trata de infra-estrutura no local.

Os moradores dizem que em um ano e quatro meses, desde a última visita, algumas coisas mudaram, mas, em contrapar-tida, outros problemas também surgiram, deixando a população indignada.

Entre as reclamações estão a desativação de dois postos de saúde do bairro, os alagamen-tos, a limpeza pública e a falta de área de lazer.

Um dos pontos que os mora-dores apresentaram foi a qua-lidade da obra de urbanização, que segue em andamento,

“As melhorias começaram com o início das obras, ainda na gestão passada, mas, infelizmen-te, ainda convivemos com mui-tos problemas aqui dentro. Falta fiscalização nessas ações dentro do bairro. Muitas coisas não es-tão sendo feitas como deveriam. As calçadas estão ficando despa-

dronizadas, sem as pedrinhas. Tem rua sendo pavimentada sem calçada, impedindo o aces-so de cadeirantes. Em alguns trechos as pessoas precisam pas-sar pelo meio da rua, junto dos carros e motos, podendo causar acidentes. Onde já foram feitas as obras, como as ruas sete, oito, nove, dez, onze e doze, já estão esburacadas, algumas com es-goto a céu aberto. Antes mesmo de concluírem, tudo já está desse jeito. Merecemos mais respeito. Quem sabe, através dessa re-portagem, nós conseguiremos mostrar para as autoridades, tanto do Executivo, quanto do Legislativo, a nossa situação. Es-peramos que eles façam algo por nós, pois muitos dizem ajudar aqui dentro, mas de que adianta andar aqui dentro e fingir não enxergar os problemas?”, ques-tiona Vando Emanuel, morador da comunidade e ex-presidente da associação de moradores.

pontos são utilizados pela popu-lação para interação social e para distração em momentos livres.

Já os projetos sociais são funda-mentais para promover a inclusão

das pessoas que vivem em área de vulnerabilidade. Eles contribuem para que milhares de crianças e jo-vens fiquem longe do mundo da criminalidade. Mesmo

pagando taxa de iluminação pública, moradores ficam na escuridão

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ECOEFICIENTES

Rodada de negócios atrai empresas ecoeficientesEvento acontecerá no dia 07 de maio, no Clube Cidade do Sol, durante a VII Feira de RSE Bacia de CamposMartinho Santafé

O conceito de Rodada de Negócios Sustentáveis tem como objetivo prin-

cipal facilitar a aproximação e o intercâmbio comercial e tecnoló-gico entre empresas ecoeficientes, estimulando parcerias sustentá-veis e criando ambiente propício e saudável para os encontros de negócios, além de possibilitar o acesso a novos mercados.

A Rodada de Negócios Susten-táveis faz parte da programação de eventos paralelos da VII Feira de RSE Bacia de Campos, rea-lização da Revista Visão Socio-ambiental, com o patrocínio das

prefeituras de Macaé e Rio das Ostras, Itaipu Binacional e UENF e apoio de O Debate, Clube Cida-de do Sol e outros parceiros. Nela estão incluídas empresas onshore e offshore, universidades e poder público, entre outros interessados.

O evento acontecerá no segun-do dia da VII Feira de RSE Ba-cia de Campos (07 de maio), das 18h30m às 20 horas, no Clube Cidade do Sol, localizado na Ave-nida Atlântica, 1622, Praia dos Ca-valeiros, Macaé/RJ. Cada empresa ecoeficiente terá 15 minutos para apresentar seus produtos e servi-ços no auditório do evento. Para participar da Rodada de Negócios, o empresário deve inscrever-se

através do site www.feirarseba-ciadecampos.com.br.

As empresas poderão participar gratuitamente. “A idéia é criar um espaço de conhecimento, integra-ção e de negociações onde o ne-twork poderá ser desenvolvido com sucesso por todas as partes envolvidas”, explica a organizado-ra do evento, a publicitária Berna-dete Vasconcellos.

Já confirmaram participação na Rodada de Negócios Sustentáveis da VII Feira de RSE as seguintes empresas: Energybras, Metagre-en, Uniambiental, Elas Confec-ções, Ecotelhas e Viviane Cunha e Associados - Arquitetura e Sus-tentabilidade.

DIVULGAÇÃO

Uniambiental - Repre-sentante única e oficial do maior sistema de trata-mento térmico de resíduos líquidos da América Lati-na, busca, com tecnologia e know-how, oferecer a seus clientes uma solução com-pleta para seus resíduos. Visando o desenvolvimen-to industrial sustentado e contando com um moderno sistema de tratamento, bio-lógico e térmico, opera em total conformidade com a legislação ambiental.”

Metagreen - A empre-sa surgiu diante da ne-cessidade da criação de produtos ecologicamente corretos para coleta e ar-mazenamento de resíduos em geral. Partindo desse principio foram feitas vá-rias pesquisas, até chegar à matéria prima que hoje compõe toda a linha dos nossos produtos, prove-niente do tubo de creme dental, sendo sua compo-sição 75% plástico e 25% alumínio, com a vantagem de não propagar chamas, sendo impermeável, resis-tente ao sol e chuva. Seus produtos são: Coletor de Óleo Vegetal usado, Cole-tores de Pilhas, Baterias e Celulares, Coletores de Eletrônicos, Caixa para armazenamento de Lâm-padas Mistas, Tubulares de

60cm, 1,20m e 2,40m HO.Energybras Energias

Renováveis - O Grupo Geo-Brasil Ambiental, após a sua consolidação no mercado brasileiro, vem ampliando sua área de negócios e, por meio da Energybras, tem disponibilizado no merca-do soluções em energias renováveis inteligentes. A empresa oferece gestão integral de fontes comple-mentares de energia visando a redução de gastos e con-sumo energético, gerando economia e rentabilidade para seus clientes.

A Energybras desenvol-ve e implanta projetos de energia solar fotovoltaica, eólica e de biomassa para seus clientes e investido-res, que asseguram vanta-gens lucrativas, garantem a eficiência energética e a preservação ambiental.

Viviane Cunha Associa-dos - Arquitetura e Sus-tentabilidade - É uma em-presa dedicada a projetos de arquitetura e interiores, assumindo projetos de grande porte nas áreas de consultoria e certificação de edifícios, áreas urbanas e empresas. Com clientes e trabalhos realizados pa-ra empresas e instituições como BNDES, Concal e Arquivo Nacional, entre outros, a VCA tornou-se

pioneira, no Brasil, na cer-tificação de empreendi-mentos de acordo com os maiores selos do mundo, como o BREEAM e o Spa-ce Syntax.

Ecotelhas - A empresa atua há mais de 10 anos no segmento de telhas de con-creto, fornecendo soluções completas que contam com engenheiros e técnicos es-pecializados e estrutura composta de ferramentaria e usinagem próprias para fornecer desde moldes em alumínio de alta resistência até o ferramental completo, como Roller, Sleeper, Facas diveras confirme perfil de-terminado pelo cliente.

Confecção Elas - A em-presa nasceu para suprir a forte demanda das grandes indústrias do setor, insta-ladas no pólo da cidade de Nova Friburgo e que care-ciam de mão de obra para expandirem as suas produ-tividades.

O Projeto Ambiental Elas Preservando teve início no final de 2009, quando seus proprietários perceberam o grande volume de sa-colas plásticas que eram descartadas e passaram a utilizar tais sacolas pa-ra cultivar árvores. Hoje também cultivam mudas em carretéis de linhas de costura industrial.

As empresas participantes

DIA 06 DE MAIO - TERÇA-FEIRA› 13H - Cerimônia de Abertura› FÓRUM› 15H às 16h20m - Painel:

“Sustentabilidade: o motor da Inovação”

› LADISLAU Dowbor - Formado em economia política pela Universidade de Lausanne, Suiça; doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (Polônia); professor titular no departamento de pós-graduação da PUC de São Paulo, nas áreas de economia e administração, continuando com o trabalho de consultoria para diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios.

› RONALDO Paranhos - Mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela UFF, doutorado em Welding Technology (University of Cranfield). Professor associado da UENF na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica. Atualmente é diretor de Inovação da UENF.

› 16H30M às 18h - Painel: “Estratégias para preservar ecossistemas costeiros de Macaé e região”

› MARCELO Pessanha - Diretor do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.

› RODRIGO Lemes Martins - Biólogo, doutor em Ecologia, professor adjunto da UFRJ/Campus Macaé.

› SALVATORE Ciciliano - Pesquisador da Fiocruz e do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMM-Lagos).

› MODERADORES - Martinho Santafé - Jornalista, ambientalista, editor da Revista Visão Socioambiental, filiado à Rede Ethos de Jornalistas; Arthur Soffiati - Historiador ambiental, escritor, pesquisador do Núcleo de Estudos Socioambientais da UFF, militante ambientalista.

› 18H30M - Painel: “Sustentabilidade : um olhar crítico multidisciplinar”

› IZABELA Maria Rezende Taveira - Professora adjunta do ICM/UFF/ MAC na área de psicologia organizacional e do trabalho e gestão de pessoas. Doutorado e mestrado em Psicologia Social Organizacional e do trabalho pela UERJ. Pós graduação em RH e graduação em Psicologia. Coordenadora do projeto de extensão - Café com RH: Promovendo ações em prol da melhoria da qualidade de vida

PROGRAMAÇÃO GERAL DA VII FEIRA DE RSE

dentro e fora do trabalho em Macaé .Lidera o grupo de pesquisa: Gestão de pessoas e subjetividade na área de Petróleo e Gás. Autora do livro : Representações sociais da qualidade de vida no trabalho".

› FABIANNE Manhães - Professora Adjunta e Coordenadora do Curso de Direito em Macaé na UFF. Doutora em Direito pela UERJ. Mestre em Direito pela UNIFLU. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes temas: direito constitucional, direito administrativo, direito internacional, direito ambiental e direito urbanístico.

› CÂNDIDO Francisco dos Santos e Silva - Professor adjunto da UFF, membro do grupo de pesquisa: Democracia, Estado de Direito e Cidadania - vinculado ao CNPQ pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF.

› ISABEL Balloussier Cerchiaro - Graduada em Administração de Empresas (Universidade Cândido Mendes), em Pedagogia (UFRJ), mestrado em Marketing (Kingston University) e Doutorado em Administração (FGV). É chefe de departamento e professora da graduação em administração no ICM - Macaé.

› MEDIADORA - Ludmila Rodrigues Antunes - Professora adjunta na UFF/ ICM /MAC. Doutora em Economia na área de Política Social no IE/ Unicamp; professora convidada da Especialização em Responsabilidade Social e Terceiro Setor do IE da UFRJ. Líder do grupo de pesquisa Estudos sobre dilemas e desafios da sustentabilidade em municípios recebedores de royalties no Estado do RJ.

› APRESENTAÇÕES Culturais› 15H às 18h - Apresentações culturais

de Grupos Amadores da região› OFICINAS› 14H30M às 18h - Oficinas nos standsDIA 07 DE MAIO - QUARTA-FEIRA› FÓRUM› 15H às 16h - Palestra: “Planejamento

estratégico, gestão de mudança e inovação nas empresas”.

› ROSA Alegria - Mestre em Estudos do Futuro (Universidade de Houston, EUA), vice-presidente e co-fundadora do NEF - Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP,

diretora-fundadora da Perspektiva - consultoria especializada em pesquisa de tendências, desenvolvimento de cenários e criação de estratégias.

› 16H10M às 17h10m - palestra: “Coleta Seletiva Solidária”

› ROSANE Mendonça - Bióloga, coordenadora Regional do Programa Coleta Seletiva Solidária do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) Região Lagos I e II.

› 17H20M às 18h20m - Palestra: “Fomento à gestão dos gases de efeito estufa e à verificação por terceira parte em pequenas e médias empresas no Brasil”.

› LUIZ Cláudio Lemos - Analista Técnico na ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, tutor na Universidade Federal de São Carlos.

› RODADA de Negócios Sustentáveis› 18H30M às 20h - Rodada de

Negócios com Empresas Fornecedoras e Compradoras

› APRESENTAÇÕES Culturais› 15H às 18h - Apresentações culturais

de Grupos Amadores da região› 19H30M às 21h - Projeto Sentrinho

de Cultura (MPB)› OFICINAS› 14H30M às 18h - Oficinas nos stands› DIA 08 de maio - quinta-feira› FÓRUM› 15H ás 16h - Palestra: “Arquitetura

Sustentável”› VIVIANE Cunha - Doutora pela

Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela University College of London, consultora, professora e diretora da primeira empresa licenciada na América Latina para avaliar edifícios e comunidades sustentáveis pelo selo BREEAM, o mais antigo e utilizado no mundo.

› 16H10M às 17h10m - Palestra: “Programa SESI Cozinha Brasil e investimento social privado”

› FERNANDA Chaves de Oliveira - Nutricionista da Assessoria de Responsabilidade Social do Sistema FIRJAN

› 17H20M - Palestra: “A Economia do Consumismo”

› MARTINHO Santafé - Jornalista, ambientalista, editor da Revista Visão Socioambiental, filiado à Rede Ethos de Jornalistas.

› APRESENTAÇÕES Culturais› 15H às 18h - Apresentações culturais

de Grupos Amadores da região› OFICINAS› 14H30M às 18h - Oficinas nos stands

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Cederj segue com inscrições abertas para vestibular

2º SEMESTRE

Para Macaé há vagas para Ciências Biológicas, Matemática, Física, Administração, Pedagogia e TurismoJuliane Reisjuliane@odebateon.com.br

Interessados em ingres-sar na educação superior gratuita e a distância devem

ficar atentos. O Centro de Edu-cação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Ce-derj) segue com inscrições para o vestibular do segundo semes-tre. São 6.908 vagas distribuídas para 32 polos. Em Macaé as aulas presenciais são realizadas no Ins-tituto Federal Fluminense (IFF).

Os interessados poderão se inscrever até o dia 11 de maio pelo site http://cederj.edu.br/fundacao. A taxa de inscrição é de R$ 55. As vagas oferecidas são para os cursos de Administração; Administração Pública; Licen-ciaturas em Ciências Biológi-cas, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia, Química, Turismo; Tecnologia em Sistemas de Computação e Tecnologia em Gestão de Tu-

rismo.Para Macaé são 53 vagas para

Licenciatura em Ciências Bioló-gicas, 43 para Licenciatura em Matemática, 55 para Licencia-tura em Física, 52 para Adminis-tração, 30 para Pedagogia e 40 para Turismo.

Os cursos são oferecidos pe-lo Consórcio Cederj, por meio de uma parceria formada entre o governo do estado do Rio de Janeiro e sete universidades públicas: Universidade do Es-tado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Universi-dade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET).

O processo seletivo será reali-zado no dia 7 de junho e os apro-vados vão iniciar a graduação no

segundo semestre letivo de 2014.Ao ingressar no curso, o can-

didato recebe todo material didático e é avaliado em ativi-dades presenciais (provas) e a distância, em datas e horários pré-determinados.

Também estão sendo ofereci-das 500 vagas para Tecnologia em Segurança Pública, desti-nadas somente a profissionais da ativa da Segurança Pública, sendo 80% destinadas a Poli-ciais Civis e Militares do Estado do Rio de Janeiro e as demais 20% a profissionais da ativa das seguintes categorias: Guardas Municipais, Agentes Peniten-ciários, Bombeiros, Policiais Rodoviários Federais, Policiais Federais, membros das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), Agentes Portuá-rios e Policiais Civis e Militares de outros Estados da federação, conforme Portaria Interministe-rial nº 158-A, de 9 de fevereiro de 2010.

WANDERLEY GIL

Em Macaé as aulas presenciais são realizadas no Instituto Federal Fluminense (IFF)

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