noticiário 11 05 2016

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Câmara mantém rito de votação do "empréstimo dos royalties" Mercado de Peixes segue sem proteção em desembarque de produção Apesar de oposição apontar ilegalidade de projeto, com base na Lei Orgânica e na Lei de Responsabilidade Fiscal, presidência da Casa mantém tramitação especial garantida por força da bancada do governo PÁG. 3 www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira 11 de maio de 2016 Ano XLI, Nº 9015 Fundador/Diretor: Oscar Pires DIVULGAÇÃO PM WANDERLEY GIL facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon PM APREENDE DROGAS EM OPERAÇÃO NA LINHA COMÉRCIO NÃO SUPERA EXPECTATIVA DE VENDAS TECO: "MEU VOTO É EM DEFESA DA COMUNIDADE" R$ 1,00 POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3 GERAL OAB propõe debate sobre segurança ÍNDICE TEMPO COTAÇÃO DO DÓLAR CIDADE POLÍCIA Sugestões serão levadas ao Prefeito a fim de promover ação municipalizada PÁG. 6 KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES Placa indica legislação que prevê aplicação de multa Ramiro Campos foi recebido por Fabiano Paschoal em reunião Lei Antifumo é ignorada no Terminal Central Regra não coíbe ato de passageiros que aguardam coletivos PÁG. 2 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 36º C Mínima 22º C Compra R$ 3,4644 Venda R$ 3,4666 Anuncie: (22) 2106-6060 (215) ECONOMIA EDUCAÇÃO CIDADE CADERNO DOIS Telefonia lidera lista de críticas do Procon Marinha vai abrir novas inscrições Ação Social acontece neste sábado "O Pequeno Príncipe" chega ao Teatro do Sesi Má prestação de serviço amplia número de denúncias PÁG. 5 Concurso é para área de Saúde em nível superior PÁG. 7 Projeto Social Mão Amiga realiza ação na Barra PÁG. 2 Espetáculo infantil estará em cartaz nesta sexta CAPA Governo perde em votação que uniu bancadas Oposição conseguiu, por nove votos a oito, rejeitar veto do Executivo e manteve emenda que cria nova regras na lei que prevê o Código de Postura PÁG. 3 POLÍTICA "Não é um cheque em branco. São vários cheques em branco" “Obras não podem ser uma coisa ruim. Obras só podem ser coisas boas. Então esse não é um caso de empréstimo, não é um cheque em branco. São vários cheques em branco que o governo terá para executar esses projetos, como escolas. Vamos só definir um teto para o empréstimo” GUTO GARCIA, PMDB WANDERLEY GIL "Não há legalidade e lógica para se aprovar esse projeto" “Crise não se vence pedindo empréstimo, isso se faz com economia. E esse projeto vai gerar exatamente o contrário. O empréstimo pode deixar uma dívida de R$ 2,8 bilhões para ser paga em 15 anos. Isso é uma irresponsabilidade muito grande com o município” MAXWELL VAZ, SD WANDERLEY GIL Defesa Civil antecipa remoção de famílias Imóveis em áreas de risco de ressaca ou alagamentos na região da Fronteira receberão notificações POLÍCIA Os moradores da beira- mar, em bairros como Barra de Macaé e Fronteira, foram sur- preendidos na manhã de terça- feira (10) com agentes da se- cretaria municipal de Proteção e Defesa Civil que realizavam vistorias nos locais. Segundo as informações de moradores, os proprietários dos imóveis esta- vam sendo notificados sobre a interdição das construções que se localizam em áreas de risco de ressaca, alagamentos e risco de colapso. Já a prefeitura afir- mou que uma equipe realiza a vistoria nos locais já mapeados como áreas de risco. PÁG. 6 KANÁ MANHÃES Equipe segue de olho na mudança do mar, diante da previsão de ressaca no litorial da região KANÁ MANHÃES Produção do pescado escoa em área sem proteção, no Mercado A Capital Nacional do Petróleo continua sendo alvo de reclamação por parte dos munícipes. Dessa vez, os relatos são dos profissionais da pesca. “Estamos sofrendo, os peixes apodrecendo por causa do sol, e até agora nada foi feito por nós”. Com essas palavras, os pesca- dores relatam a situação a que estão expostos há cerca de três meses. Eles cobram a reposição de estrutura dafinicada desde o ano passado. PÁG. 7

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Page 1: Noticiário 11 05 2016

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Câmara mantém rito de votação do "empréstimo dos royalties"

Mercado de Peixes segue sem proteção em desembarque de produção

Apesar de oposição apontar ilegalidade de projeto, com base na Lei Orgânica e na Lei de Responsabilidade Fiscal, presidência da Casa mantém tramitação especial garantida por força da bancada do governo PÁG. 3

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), quarta-feira11 de maio de 2016Ano XLI, Nº 9015Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO PM WANDERLEY GIL

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

PM APREENDE DROGAS EM OPERAÇÃO NA LINHA

COMÉRCIO NÃO SUPERA EXPECTATIVA DE VENDAS

TECO: "MEU VOTO É EM DEFESA DA COMUNIDADE"

R$ 1,00

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3

GERAL

OAB propõe debate sobre segurança

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

CIDADE POLÍCIA

Sugestões serão levadas ao Prefeito a fim de promover ação municipalizada PÁG. 6

KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

Placa indica legislação que prevê aplicação de multa Ramiro Campos foi recebido por Fabiano Paschoal em reunião

Lei Antifumo é ignorada no Terminal CentralRegra não coíbe ato de passageiros que aguardam coletivos PÁG. 2

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 36º CMínima 22º C

Compra R$ 3,4644Venda R$ 3,4666 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

ECONOMIA EDUCAÇÃO CIDADE CADERNO DOIS

Telefonia lidera lista de críticas do Procon

Marinha vai abrir novas inscrições

Ação Social acontece neste sábado

"O Pequeno Príncipe" chega ao Teatro do Sesi

Má prestação de serviço amplia número de denúncias PÁG. 5

Concurso é para área de Saúde em nível superior PÁG. 7

Projeto Social Mão Amiga realiza ação na Barra PÁG. 2

Espetáculo infantil estará em cartaz nesta sexta CAPA

Governo perde em votação que uniu bancadasOposição conseguiu, por nove votos a oito, rejeitar veto do Executivo e manteve emenda que cria nova regras na lei que prevê o Código de Postura PÁG. 3

POLÍTICA"Não é um cheque em branco. São vários cheques em branco"“Obras não podem ser uma coisa ruim. Obras só podem ser coisas boas. Então esse não é um caso de empréstimo, não é um cheque em branco. São vários cheques em branco que o governo terá para executar esses projetos, como escolas. Vamos só definir um teto para o empréstimo”

GUTO GARCIA, PMDB

WANDERLEY GIL

"Não há legalidade e lógica para se aprovar esse projeto"“Crise não se vence pedindo empréstimo, isso se faz com economia. E esse projeto vai gerar exatamente o contrário. O empréstimo pode deixar uma dívida de R$ 2,8 bilhões para ser paga em 15 anos. Isso é uma irresponsabilidade muito grande com o município”

MAXWELL VAZ, SD

WANDERLEY GIL

Defesa Civil antecipa remoção de famíliasImóveis em áreas de risco de ressaca ou alagamentos na região da Fronteira receberão notificações

POLÍCIA

Os moradores da beira-mar, em bairros como Barra de Macaé e Fronteira, foram sur-preendidos na manhã de terça-feira (10) com agentes da se-cretaria municipal de Proteção e Defesa Civil que realizavam vistorias nos locais. Segundo as informações de moradores, os

proprietários dos imóveis esta-vam sendo notificados sobre a interdição das construções que se localizam em áreas de risco de ressaca, alagamentos e risco de colapso. Já a prefeitura afir-mou que uma equipe realiza a vistoria nos locais já mapeados como áreas de risco. PÁG. 6

KANÁ MANHÃES

Equipe segue de olho na mudança do mar, diante da previsão de ressaca no litorial da região

KANÁ MANHÃES

Produção do pescado escoa em área sem proteção, no Mercado

A Capital Nacional do Petróleo continua sendo alvo de reclamação por parte dos munícipes. Dessa vez, os relatos são dos profissionais da pesca. “Estamos sofrendo, os peixes apodrecendo por causa do sol, e até agora nada foi feito por nós”. Com essas palavras, os pesca-dores relatam a situação a que estão expostos há cerca de três meses. Eles cobram a reposição de estrutura dafinicada desde o ano passado. PÁG. 7

Page 2: Noticiário 11 05 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, quarta-feira, 11 de maio de 2016

CidadeNOTA

Petroleiros ameaçam nova paralisação. Sindicalistas falam sobre mobilizações em bases administrativas, Cabiúnas e até plataformas.

TERMINAL CENTRAL

Passageiros ignoram a lei e fumam em local proibidoUsuários do transporte público reclamam do desrespeito e cobram da prefeitura maior fiscalizaçãoMarianna [email protected]

A convivência entre fu-mantes e demais pessoas da sociedade muitas ve-

zes fica estremecida, por conta dos incômodos que o cigarro causa. Isso tem acontecido no Terminal Central, por onde passam milhares de passageiros do transporte público da cidade todos os dias.

O fumo no local é proibido e o infrator, em caso de flagran-te, pode ser multado confor-me preveem as leis municipal 3990/2013; estadual 5.517/2009; e federal 9.294/96. Em todo o terminal há banners infor-mando os passageiros sobre a proibição. No entanto, apesar de ilegal, como não há fiscaliza-ção, o desrespeito acontece dia e noite de maneira impune.

“É muito desagradável chegar aqui e ficar perto de pessoas fu-mando. É um local que, apesar de não ser fechado, há grande aglomeração de pessoas, o que torna a fumaça algo sufocan-te. As pessoas não respeitam a lei. Canso de ver menor, com uniforme da escola, fumando debaixo da placa, debochando da lei. Acredito que só vão parar quando começar a doer no bol-so. Mas para isso é preciso ter fiscalização. Isso prova como o

terminal está largado às traças”, diz a passageira Ana Carolina de Abreu.

As denúncias são confirma-das por aqueles que trabalham no local. “Quando colocaram esses banners, a prefeitura ale-gou que iria colocar fiscalização e até multar quem desrespeitas-se, mas, infelizmente, até hoje nada foi feito”, conta um funcio-nário da SIT que pede para não ser identificado.

Em dezembro a pauta foi as-sunto no jornal O DEBATE. "Isso é uma falta de respeito e também de fiscalização. Não existe um lo-cal para os fumantes, ou seja, nós que não fumamos somos pratica-mente obrigados a ficar trocando de lugar toda hora por conta dis-so", relatou na época o passageiro Daniel Nascimento.

De acordo com a Agência Mu-nicipal de Vigilância Sanitária (Amvisa), ela realiza ações de fis-calização, e também quando há denúncia. Além disso também é feito o trabalho de conscientiza-ção, realizado em parceria com a Coordenadoria Extraordinária de Políticas Sobre Drogas. A pre-feitura ressalta que as denúncias podem ser feitas pelo telefone: (22) 2759-2926.

A Lei Antifumo, que vale em todo o território nacional, é uma medida que proíbe fumar em locais fechados, públicos e

KANÁ MANHÃES

Em caso de flagrante, o cidadão poderá ser penalizado com multa conforme prevê a legislação

privados. Ela determina que os ambientes fechados deverão es-tar 100% livres do tabaco. O ob-jetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para a diminuição do tabagismo entre os brasileiros.

A regulamentação proíbe fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso co-letivo, públicos ou privados, mesmo que o ambiente esteja parcialmente dividido por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Se os estabelecimentos comerciais desrespeitarem a norma podem ser multados e até perder a licença de funcio-namento. Vale ressaltar que a medida também acaba com os conhecidos "fumódromos".

A fiscalização é feita nos esta-belecimentos com o intuito de garantir que os responsáveis es-tejam cumprindo as regras. Ca-so contrário, eles poderão rece-ber advertência e/ou multa, ser interditados e ter a autorização cancelada para funcionamento, com o alvará de licenciamento suspenso. As vigilâncias sani-tárias dos estados e municípios são encarregadas de garantir o cumprimento da legislação.

DANOS À SAÚDE

Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o

tabagismo é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença epi-dêmica. A dependência da ni-cotina expõe os fumantes con-tinuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para, aproximadamente, 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovascu-

lares, além de vários tipos de câncer.

Além de fazer mal à saúde, o cigarro também é nocivo ao meio ambiente, pois as flores-tas são devastadas e utilizadas como combustível para alimen-tar fornos a lenha e as estufas, que secam as folhas do fumo. Dados do Instituto Nacional

do Câncer (Inca) mostram que a fabricação de cigarro contri-bui de forma significativa pa-ra o desmatamento em todo o mundo, correspondendo a aproximadamente 5% do total em países em desenvolvimento, como o Brasil. Para cada 300 ci-garros produzidos, uma árvore é queimada.

MANUTENÇÃO

Moradores cobram melhorias na Glória

Uma rua situada em um dos pontos mais valorizados da cidade, local que, ao mesmo tempo, coleciona inúmeros pro-blemas. Essa é a realidade da Alameda Almirante Raimundo Correia, no Alto da Glória. Se-gundo os moradores, o valor pago todos os anos no IPTU não é revertido em melhorias para a população do bairro, que rei-vindica serviços básicos, como o de limpeza.

Segundo o relato de quem vi-ve ali, a varrição não é feita. “A maior prova de que a limpeza não é realizada é que se você chegar hoje aqui e encontrar uma sujeira na calçada, daqui a uma semana ela vai continuar ali. A situação piora porque tem

Alameda Almirante Raimundo Correia é uma das que apresentam problemas

gente mal educada que joga lixo na rua”, diz a moradora Maria Fernanda, ressaltando que ain-da existe o problema do descar-te irregular. “Não sei de quem é esse terreno, mas ele era utiliza-do pela Odebrecht Ambiental como canteiro de obras. A fren-te de trabalho foi embora, mas restos de materiais de obras continuam aqui. Também tem um lixão crescendo, onde eu vejo que há resíduos que podem acumular água e virar criadou-ro do Aedes aegypti. Quase nin-guém percebe a existência dele porque está camuflado no meio do matagal que tomou conta do terreno. Para não falar que não fizeram nada, há algumas sema-nas podaram as árvores, porque antes nem passar por ali você conseguia. Só que não sei quem executou o serviço”, relata.

Outro problema é em rela-ção às condições do asfalto. As pedras de paralelepípedo

estão soltas e há grande quan-tidade de areia e cimento na pista. “Quem desce andando sofre, pois as calçadas são to-das desniveladas, isso quando elas existem. A maioria das pessoas acaba andando pela pista, dividindo espaço com os motoristas. Só que essa terra toda fica escorregadia, fora os buracos. Outro dia um amigo meu desceu de carro e bateu em um. Por pouco não teve um prejuízo”, diz José Rodrigues cobrando maior atenção do poder público na localidade. “A prefeitura asfaltou todas as ruas do entorno, menos essa. Por quê? Aqui é uma das com maior movimento, principal-mente de estudantes, pois há um colégio. Se a gente paga imposto merecemos o respei-to, esse que eles não têm com a população do bairro. Deveriam ter uma atenção com a gente também”, enfatiza.

MARIANNA FONTES

Limpeza é uma das reivindicações de quem vive na parte alta do bairro

BARRA DE MACAÉ

2ª Ação Social acontece neste sábado

Trazer os serviços para dentro da comunidade. Esse é o principal objetivo do Projeto Social Mão Amiga, que vai reali-zar no próximo sábado (14) a 2ª Ação Social da Barra de Macaé. O evento, que é aberto e gratui-to à população, vai acontecer no dia 14, a partir das 9h, na Praça Beira Rio.

A programação vai oferecer aos moradores do bairro, e de todo o entorno, os serviços de advocacia com membros da OAB, assistência social, e saúde (medi-ção de pressão, exame e teste de diabetes, orientação sobre medi-camentos, entre outros).

Para quem quer mudar o visual e ficar mais bonito(a), cabeleireiros, manicures e pe-

Evento oferecerá serviços de advocacia, saúde, beleza e lazer para a população

dicures estarão oferecendo ser-viços gratuitos. “A Lola, da ONG Beleza Itinerante, confirmou presença com toda equipe. Ela é uma grande parceira nossa e está sempre presente nos nos-sos eventos”, diz Tiago da Silva Antônio, um dos responsáveis do Projeto Mão Amiga.

Para as crianças terá recrea-ção e um lanche com cachorro-quente e refrigerante. Também haverá um torneio de futebol de salão.

Quem quiser participar deve ficar atento ao horário. Os ser-viços serão de 9h às 11h. Em se-guida, até às 13h, vai acontecer o torneio infantil promovido pela Fesporte. Das 13h às 14h será a vez da apresentação de capoeira. Já a programação in-fantil será das 9h às 16h. “Vai ser um dia bem legal de ação social com serviços para os adultos e atividades para as crianças”, frisa Tiago.

Ele também solicita quem queira ajudar de alguma ma-neira. “Estamos em busca de pessoas que possam ajudar. A maior necessidade agora é pela doação de refrigerantes e rosas, que serão oferecidos de presen-te para as mães. Como o dia de-las foi no último domingo, acha-mos legal homenageá-las. Qual-quer tipo de contribuição será muito bem-vinda. A maioria dos nossos eventos ocorre graças à população e comerciantes. Res-saltando que nós não aceitamos ajuda em dinheiro”, enfatiza.

Se você deseja colaborar, pode entrar em contato com Tiago no telefone (22) 99999-0523. O Projeto Social Mão Amiga, que é sem fins lucra-tivos, foi criado com o intuito de integrar essas comunidades carentes, oferecendo aos seus moradores atividades cultu-rais e inclusivas através do esporte e da educação.

DIVULGAÇÃO

Iniciativa, que chega à sua segunda edição, é do Projeto Social Mão Amiga

Page 3: Noticiário 11 05 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 11 de maio de 2016 3

PolíticaFUTURO

Câmara mantém rito de votação do "empréstimo dos royalties"Apesar de oposição apontar ilegalidade de projeto, bancada do governo mantém força baseada na maioria do plenário

Márcio [email protected]

Apesar dos apontamentos prévios realizados pelos membros das Comissões

de Constituição e Justiça, e de Finanças e Orçamento, sobre a ilegalidade e a falta de informa-ções complementares do proje-to de lei 08/2016 do Executivo, a presidência da Câmara mante-ve o rito de votação do pedido do empréstimo dos royalties, que segue tramitação na Casa em caráter de urgência.

E a proposta do governo, ba-seada em resolução do Senado, voltou a ser o tema central da sessão ordinária de ontem, pro-movendo um novo embate polí-tico entre a bancada da situação e o bloco de oposição registrado nos momentos finais da sessão ordinária desta terça-feira (10).

Diante dos argumentos ex-postos pelos relatores da Co-missão de Constituição e Jus-tiça, Maxwell Vaz (SD), e de Finanças e Orçamento, Amaro Luiz (PSB), sobre a ilegalidade da matéria, o vereador Marcel Silvano (PT) questionou a pre-sidência da Casa se o projeto se-guiria a tramitação de urgência, seguindo a decisão obtida por voto de bancada, na sessão or-dinária da última terça-feira (3).

Em resposta, o presidente do Legislativo, Dr. Eduardo Cardo-so (PPS) afirmou que o rito de-finido pela maioria do plenário, formada pela bancada do gover-no, seria mantido, o que prevê a votação do projeto no próximo dia 24 deste mês.

"A decisão da urgência foi da maioria dos vereadores. E o que se define em plenário deve ser respeitado. Portanto, o rito segue normal com o prazo das Comissões apresentarem os pareceres em cinco dias", de-terminou Dr. Eduardo.

Mas, antes da pergunta de Marcel, o empréstimo dos royalties já havia sido citado no discurso dos cinco parlamenta-res que participaram do grande expediente da sessão ordinária de ontem.

Ao inaugurar a fase política da sessão, Chico Machado (PDT) concentrou seu discurso na ava-

liação positiva sobre a Audiên-cia Pública realizada pelo Legis-lativo na quinta-feira passada, dia 5, sobre o pedido do governo pelo empréstimo dos royalties.

"É preciso agradecer a parti-cipação da população que se fez presente e demonstrou o inte-resse de debater esse projeto do governo que não é legítimo

por não especificar quanto quer de empréstimo e quanto tempo Macaé levará para pagar essa dívida. O prefeito insiste em querer receber um cheque em branco sem discutir com essa Casa, e agora com a sociedade, onde esse dinheiro vai ser apli-cado", disse Chico.

Maxwell Vaz também res-

saltou a importância do debate promovido na Câmara, durante a sua participação no grande ex-pediente.

"Está óbvio de que só o go-verno não quer debater esse empréstimo oportunista, ilegal e eleitoreiro", disse.

Marcel Silvano (PT) utilizou dados do tesouro municipal

para, mais uma vez, rebater a necessidade do empréstimo.

"No ano central da crise, em 2015, o governo arrecadou mais do que o previsto. Não há um argumento da bancada que me convença de que essa é a melhor saída para a cidade. E também não há uma justificativa do go-verno que comprove a necessi-dade dessa proposta", avaliou.

Ao defender a proposta, Julinho do Aeroporto (PMDB), líder da bancada de governo, afirmou que Macaé não é uma "ilha".

"Todos os municípios da re-gião do petróleo pediram esse empréstimo. Macaé não é uma ilha. Tenho certeza que esse é um debate importante e que o governo vai trazer o contrapon-to", defendeu.

Líder da bancada de oposição, Igor Sardinha (PRB) afirmou que o Executivo se esquiva de justificar a necessidade do em-préstimo.

"O prefeito isentou a SIT. Ele não recolhe taxa da empresa, mas pede a essa Casa um 'che-que em branco'. Gasta R$ 20 milhões com propaganda mas quer empréstimo dos royalties. O que a cidade vive é uma crise de gestão", apontou.

O presidente da Casa reafir-mou o seu voto a favor do em-préstimo.

"Ainda se tem oito meses pa-ra encerrar o governo. E esses recursos são necessários para dar continuidade às obras que a cidade precisa", avaliou.

Mas, Amaro Luiz pautou o seu argumento nas 'incertezas'.

"Não há qualquer garantia de aplicação adequada desse em-préstimo e nós não podemos ser coniventes com uma me-dida que claramente afetará o futuro da cidade. Se o prefeito não quer, e nunca teve, compro-misso com Macaé, nós temos", apontou Amaro.

Executivo encara derrota no Legislativo por união de bancadas

MUDANÇA

Em meio ao processo de dis-cussão sobre o empréstimo dos royalties, que evidencia a força da influência do Executivo so-bre as atribuições do Legisla-tivo, ontem o governo sofreu uma derrota significativa em discussões que unificaram as bancadas do parlamento.

Quase que por unanimidade, o plenário rejeitou vetos envia-dos pelo Executivo a emendas

Plenário rejeitou veto do governo a emendas apresentadas por parlamentares

propostas por parlamentares. O que chamou a atenção na Casa é que as propostas do governo foram enviadas após a lei em discussão já estar em vigor.

Para reorganizar a pauta de votação, a presidência da Casa chegou a suspender por 10 mi-nutos a sessão, antes de dar con-tinuidade à votação dos vetos.

Retomados os trabalhos, o plenário apreciou em sequên-cia o veto enviado pelo Execu-tivo a três emendas propostas pelo líder do governo, Julinho do Aeroporto (PMDB) ao pro-jeto de lei 09/2014, que deu ba-se à lei complementar 251/2016

sancionada pelo Executivo no início do ano.

As emendas adequavam re-gras e punições ao projeto que propôs uma nova regulamen-tação ao Código de Posturas do município.

Ao entender que a contribui-ção da Casa ajudou a atender as demandas da própria cidade, o plenário votou contra o veto, mantendo a redação, na lei, das adequações propostas por Ju-linho.

Também com votos da opo-sição, a proposta do Executivo acabou sendo derrubada por 15 votos contra e 1 voto a favor.

WANDERLEY GIL

Julinho do Aeroporto

Oposição vence governo em discussão de vetoMas, a votação do veto da emenda apresentada por Ma-xwell Vaz (SD), ao mesmo pro-jeto de lei 09/2014 acabou não alcançando a mesma unanimi-dade do plenário. Porém, com a força do bloco de oposição, o interesse do governo acabou sendo rejeitado pela maioria.

É que a emenda proposta por Maxwell defendia regras de proibição de uso de espaços públicos situados em acessos, rotatórias e trevos da cidade para a exibição de publicidade.

A emenda foi embasada por regras do Código Nacional de Trânsito.

Apesar de ter sido pautada pela segurança, e também por já ter sido aprovada pelo ple-nário, vereadores da bancada

do governo, conduzidos pelos votos do líder e do próprio pre-sidente da Câmara, opinaram a favor do veto.

No entanto, além dos votos de Maxwell, Igor Sardinha (PRB), Chico Machado (PDT), Ama-ro Luiz (PSB) e Lúcio Mauro (PDT), a emenda foi acolhida pelos vereadores Marcel Sil-vano (PT), Renata Paes (PSC), Manoel da Malvinas (PPS) e Teco Comunidade (PROS) que optaram por seguir a coerência, ao terem aprovado a proposta durante votação realizada no ano passado.

E por nove votos contra e oito votos a favor, o veto do governo foi rejeitado, mantendo a re-dação proposta por Maxwell, membro da oposição.

"Não é um cheque em branco. São vários cheques em branco"“Obras não podem ser uma coisa ruim. Obras só podem ser coisas boas. Então esse não é um caso de empréstimo, não é um cheque em branco. São vários cheques em brancos que o governo terá para executar esses projetos, como escolas. Vamos só definir um teto para o empréstimo.”

GUTO GARCIA, PMDB

WANDERLEY GIL

"Macaé pode não precisar tanto, mas sou a favor do empréstimo"“Eu não participei da Audiência Pública porque já tenho o meu voto muito bem definido na minha cabeça. Macaé pode ser um município que não precise tanto, mas tem um perfil diferenciado. Tem universidade pública, hospital e passagem subsidiada e estádio de futebol. Eu voto a favor.”

DR. EDUARDO, PPS

WANDERLEY GIL

"O governo não tem argumento a favor do cheque em branco"“A ausência do governo nesse debate desconstrói qualquer defesa de urgência e de transparência. Todos os dados que poderiam sustentar esse projeto não foram apresentados até o momento, o que impede dessa Casa fazer a melhor análise.”

IGOR SARDINHA, PRB

WANDERLEY GIL

"Não há legalidade e lógica para se aprovar esse projeto"“Crise não se vence pedindo empréstimo, isso se faz com economia. E esse projeto vai gerar exatamente o contrário. O empréstimo pode deixar uma dívida de R$ 2,8 bilhões para ser paga em 15 anos. Isso é uma irresponsabilidade muito grande com o município”

MAXWELL VAZ, SD

WANDERLEY GIL

Teco a�rma: "Meu voto é em defesa da comunidade"

BALANÇA

Tã o s u r p r e e n d e n t e quanto sua posição favorável ao rito de urgência na tramita-

Parlamentar votou a favor de urgência, mas ainda não decidiu posição sobre empréstimo

ção do projeto de lei 08/2016, o discurso do vereador Teco Comunidade (PROS) sobre o empréstimo dos royalties, regis-trado ontem, também chamou a atenção pela autenticidade.

"Meu voto vai ser em defesa da minha comunidade. Não serei induzido pela bancada do

governo e nem pela oposição. O que for melhor para a minha co-munidade, eu vou votar", disse.

Ontem, Teco voltou a cobrar do governo a realização de obras de revitalização de praças públi-cas, garantindo assim incentivo de projetos sociais nas comuni-dades.

"O que é simples para bairros da cidade faz falta nas comu-nidades. É através de projetos sociais que são criadas oportu-nidades para os jovens de onde eu venho. E é lá que o poder pú-blico deve estar presente, inves-tindo todo esse dinheiro que a prefeitura arrecada", disse Teco.

WANDERLEY GIL

Voto de Teco Comunidade pode mudar decisão sobre o empréstimo dos royalties

Amaro Luiz (PSD) apontou criticou governo por mudar estratégia de acordo com vontade política

NOTA

Page 4: Noticiário 11 05 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, quarta-feira, 11 de maio de 2016

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Essenciais ao cotidiano da cidade, os serviços públicos prioritários a qualquer sociedade ganham, a cada dia, o estado de inoperância em Macaé, uma situação crítica no momento em que o desempenho do poder Executivo é posto à prova, não pelo desenho referente à questão orçamentária, mas sim diante da crescente demanda gerada a partir dos efeitos da recessão econômica.

É de se lamentar que até hoje vários médicos ainda não pautem sua atuação no humanismo.

Inoperância

O olhar cuidadoso salva vidas

Embora os números ofi-ciais do governo demons-trem que os impactos da crise na arrecadação da prefeitura são bem amenos, diante das trevas especuladas no início do ano, a ineficiência na ges-tão das receitas oriundas, não só do desempenho tributário do próprio município, mas também de repasses gover-namentais, criam reflexos como os que foram compro-vados nesta semana, no caso da Unidade de Emergências Pediátricas.

Porém, os fatos referentes à crise nos serviços prioritá-rios ao cotidiano da popula-ção macaense não é de agora. Desde o ano passado, o poder público dá sinais de que o resultado esperado pela pu-jança orçamentária do muni-cípio não é alcançado, ainda mais na gestão que prometeu a mudança.

Nomes consagrados da política local, que tiveram desempenhos ressaltados em épocas abastadas dos cofres públicos, foram convocados e aclamados pela gestão muni-cipal, mesmo que suas figuras coloquem à prova a principal marca do projeto de poder iniciado em 2013.

Porém, nem mesmo os figurões que surfaram em governos reconhecidos pe-los feitos consagrados pelas riquezas do petróleo conse-guem dar sentido a uma ad-ministração que apresenta números colossais, se com-parados com gestões passa-das, mas insiste em desenhar o cenário de tragédia que, pa-ra muitos, não é configurada pelos percentuais dos repas-ses do petróleo.

É bom lembrar que o di-nheiro dos royalties e da Par-ticipação Especial do Petróleo não caem na conta dos índices preconizados pela Constitui-ção Federal para investimentos em Saúde e Educação.

Vale ressaltar também que os indicadores tributários que sustentam os aportes voltados ao atendimento da saúde e a qualidade do ensino público alcançam ascensão, mesmo no cenário de reces-são do mercado do petróleo.

Se há crise, o problema não está na falta de dinheiro, mas sim na humildade de se reconhecer erros e na falta de vontade de acertar o pas-so, cada vez mais distante do que a realidade da população macaense precisa e deseja.

A situação, aliás, só tem pio-rado, pois muitos, por absoluta falta de preparação acadêmi-ca, abusam dos avanços tec-nológicos, solicitam exames desnecessários, e em excesso, sem falar que maculam a pró-pria autonomia (e a imagem da classe) em acordos escusos com laboratórios.

Assim, os sistemas de saúde, público e suplementar, veem vazar pelo ralo investimentos importantes. Ao fechar as con-tas, acaba faltando dinheiro para resolver questões urgen-tes da assistência em saúde, especialmente em relação às populações mais vulneráveis.

Em pleno século XXI, há os que olhem somente para a do-ença, esquecendo-se de que a razão da medicina é o doente, o ser humano. Quase já dá para contar nos dedos os profissio-nais que realizam uma con-sulta completa e competente, abrangendo a coleta do histó-rico do paciente, exame clínico completo, indicação detalhada de exames complementares, se preciso, e orientações terapêu-ticas, por exemplo.

Atendimentos que não du-ram mais do que 10 minutos são a regra atual, despropó-sito que resulta em erro no diagnóstico e na prescrição, no agravamento de diversos quadros e em custo milionário para a rede de saúde.

É de fundamental relevân-cia ter sempre em mente que o paciente carrega consigo história, cultura e essência. Nasce, a partir daí, uma das tarefas primordiais do profis-

sional médico: a descoberta e o conhecimento da pessoa por trás da enfermidade.

Humanizar a medicina é, portanto, desafio e obrigação para todos que têm um olhar cuidadoso para o outro e para a verdadeira missão dos agentes de saúde. Os médicos precisam resgatar a base da medicina clássica: do olho no olho e da personalização de cada aten-dimento.

Não é necessário abrir mão dos recursos tecnológicos, pois há avanços necessários, mas é essencial usá-los com respon-sabilidade, pautado em princí-pios básicos e tradicionais.

Falta-nos também incentivo à formação global, baseada na conduta humanística e no estí-mulo à atuação no beira-leito. Uma formação que carece des-ses princípios é ameaça para toda a população. Já quando o tema é gestão, é imprescin-dível compromisso, responsa-bilidade, em especial diante do sucateamento dos hospitais e da carência de recursos.

A medicina é uma atividade cujos alicerces encontram-se na arte de cuidar do próximo, atentando-se aos seus anseios e aos seus temores. Encon-tramos as pessoas em seus momentos mais vulneráveis e temos, depositada em nós, a esperança de dias melhores. Assim, precisamos trabalhar para não só atender esta ex-pectativa, mas para superá-la.

Antonio Carlos Lopes, presi-dente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Prefeito indica o que mães e servidores temem. Dr. Aluízio propõe a mudança temporária do atendimento emergencial pediátrico da UEP para o HPM.

NOTA

PiratariaCorre solta a pirataria do transporte pú-

blico em Macaé. A impunidade garante aos condutores desse serviço paralelo a criação de um ponto de embarque e desembarque de passageiros em plena área de parada de ônibus que atendem as linhas intermuni-cipais. E a falta de fiscalização compromete também a mobilidade, já que, para garantir clientes, esses veículos travam o trânsito na Travessa Glicério. Muitos chegam a trafegar pela contramão. E nenhuma au-toridade é capaz de ver a baderna.

Sujeira As ruas da cidade têm se tornado mais su-

jas nas últimas semanas. Além do descarte irregular de lixo feito por pedestres, há ainda a crescente ocupação do passeio público por entulhos e materiais despejados em locais proibidos. A incoerência é maior ao perce-ber que o problema se agravou no período em que a prefeitura criou o serviço 'Cata Bagulho'. Mas, como muitos reclamam que não conseguem agendar a coleta, acabam despejado o lixo em qualquer lugar.

Ponto Apesar de ser apresentada como 'lisura',

a medida de implantação do ponto biomé-trico na prefeitura foi gerada a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público Estadual (MPE) para acabar com a farra dos plantões desfalcados e pelos funcionários fantasmas. É bom destacar que também por falta de habilidade do governo, dezenas de servido-res de carreira, principalmente da Saúde, estão abandonando o serviço público.

Barrada Mais um edital de licitação foi adiado

pela prefeitura. Ao prever despesa de mais de R$ 1 milhão para a aquisição de mobi-liário e outros materiais permanentes para a secretaria municipal de Educação, a concorrência baseada na modalidade pregão presencial, foi suspensa de forma temporária por ainda estar sendo anali-sada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Decisões do órgão já cortaram mais de R$ 80 milhões em despesas previstas pelo governo com certames.

Multas Motoristas do município devem ter aten-

ção redobrada em virtude da instalação de um novo radar eletrônico para controle de velocidade, instalado na Linha Azul, na altu-ra das Águas Maravilhosas. Como ainda não foi providenciada a pintura da sinalização do asfalto, os condutores precisam evitar as multas. E, aos poucos, a via que deveria ser de tráfego expresso acaba sendo limitada por sistemas de controle, semelhante ao que ocorre na RJ 106 em Rio das Ostras.

Saúde Em Campos dos Goytacazes, cidade que

perdeu mais de R$ 900 milhões em receitas no ano passado, o Ministério Público Fede-ral obteve decisão favorável junto ao Tribunal Regional Federal em defesa de ações civis pú-blicas que enfrentam o descaso da prefeitura na gestão da saúde pública. A cidade recorreu ao empréstimo dos royalties para aliviar seus problemas. Como Macaé também fez o mes-mo pedido, será que a rede de atendimento está prestes a encarar o mesmo colapso?

Abandono Moradores do Jardim Vitória relatam,

nas redes sociais, um cenário de descaso e de abandono por parte do poder público. Os problemas vão, além da violência, até a falta de acesso a serviços essenciais como o abastecimento de água, Correios e ilu-minação pública. A falta de infraestrutura em ruas que ainda estão sem pavimenta-ção reforça o pedido de 'socorro' emitido pelas famílias da região recém-ocupada pela especulação imobiliária. Imagina os bairros mais antigos como estão agora!

Segurança Ontem, a 15ª subseção da Ordem dos

Advogados do Brasil (OAB) realizou a primeira reunião da força-tarefa voltada a discutir e buscar ações eficazes para re-forçar a segurança pública de Macaé. Atra-vés da parceria com outras instituições de classe, a subseção pretende cobrar, de forma contundente, dos poderes públicos municipal e estadual medidas que possam enfrentar os índices de violência, que vol-tam a crescer.

Arma O governo municipal segue adiando o

debate com a sociedade sobre a definição das novas atribuições da Guarda Munici-pal. E, ao que tudo indica, a regulamen-tação das diretrizes da corporação, com base em legislação federal, ficará para setembro, nas vésperas das decisões elei-torais. O principal ponto dessa discussão é a possibilidade de um grupo específico da Guarda ter acesso liberado ao porte de armas.

Apesar de ser o principal ponto de escoamento da produção pesqueira do município, o cais do Mercado de Peixes é utilizado também como base de operações da logística offshore, ainda realizadas de forma extraoficial no período noturno. Essa demanda improvisada reforça as pendências que o município ainda possui perante a indústria do petróleo. Sem força política, Macaé acaba perdendo espaço para outras cidades da região, como Açu, em São João da Barra.

Page 5: Noticiário 11 05 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 11 de maio de 2016 5

Economia Crédito internacional pode dar novo fôlego à cadeia offshore da região. Petrobras anunciou intenção de antecipar financiamento bilionário para este ano.

NOTA

COMÉRCIO

Lojistas realizam balanço parcial após Dia das MãesMesmo sendo considerada a segunda data mais movimentada do ano, na maioria dos casos vendas não surpreenderamGuilherme Magalhã[email protected]

Ao que tudo indica, nem mesmo a iniciativa de al-guns comerciantes para

fomentar as vendas em relação ao Dia das Mães foi capaz de conquistar o bolso dos consu-midores macaenses. Conside-rada a segunda data comemo-rativa que mais movimenta o setor anualmente (apenas atrás do Natal), este ano, para atrair a clientela, um grupo de lojistas da Rua Silva Jardim chegou a promover um evento com direito à exposição de artes e música ao vivo no último fim de semana.

Segundo os primeiros le-vantamentos parciais de alguns lojistas do Calçadão da Avenida Rui Barbosa, em grande parte dos casos, não houve crescimento re-al em relação a outros anos.

“Não surpreendeu, mas, le-vando em consideração que as expectativas de vendas para a

data não eram das mais positi-vas, o movimento foi melhor do que numa semana comum. Por outro lado, na comparação com outros anos, o resultado foi bem tímido por aqui”, contou Elise-te Ramos, gerente de uma loja de moda feminina, ressaltando que no local o pico de vendas aconteceu entre a noite da úl-tima sexta-feira (6) e a tarde do sábado (7).

Contrariando a tendência, se-gundo Flávio Fernandes, geren-te de uma das maiores lojas de departamento também locali-zada no Centro, as vendas foram regulares no estabelecimento.

“Não há como negar que es-te ano o desestímulo ao con-sumo está muito forte por mil motivos. Entretanto, o Dia das Mães tem um apelo muito forte e sempre movimenta bem por aqui. Este ano não foi diferente e, em comparação à semana que precede a data, mantemos uma média de vendas muito similar a do ano passado”, revelou.

KANÁ MANHÃES

Mesmo com promoções e campanhas, no Calçadão movimento não foi superior ao de ano anteriores

Embora ainda não tenha di-vulgado os números referen-tes ao Dia das Mães deste ano, conforme dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Macaé (CDL-Macaé), em 2015 já havia sido registrada uma estagnação técnica no percentual de cres-cimento da atividade comercial em relação à data na compara-ção com 2014. Além disto, como sinal de que os números só têm despencado com o passar dos últimos dois anos, ainda segun-do o órgão, em 2013 as vendas teriam sido pelo menos 9% su-periores.

Como explicação para o en-fraquecimento dos números, na opinião do economista Guilher-me Carvalhido, o atual momen-to de incerteza do país resultou em uma visão mais realista por parte dos consumidores.

“Se repararmos com aten-ção, os números representam de forma sensata a curva de recuo desde o início da crise econômica deflagrada no país

em 2014. Como previsto, o com-portamento dos consumidores seguiu as incertezas apresen-tadas pela economia nacional e principalmente local, impacta-

da ainda mais pela desacelera-ção do mercado o¢shore. Como reflexo de tudo isto, o resultado foi que a movimentação até aconteceu com alguma rele-

vância em determinados esta-belecimentos no Dia das Mães deste ano, mas, de maneira ge-ral, pode ser categorizada como negativa”, diz.

Peso da Saúde no orçamento aumentaINFLAÇÃO

Como já se esperava, o rea-juste médio no preço dos medi-camentos realizado no mês pas-sado impactou diretamente na inflação, pesando ainda mais no bolso das famílias de baixa ren-da. Pelo menos, é isso que indica o último levantamento da Fun-

Segundo FGV, em abril taxa de remédios para baixa renda foi a de maior impacto

dação Getúlio Vargas (FGV), divulgado este mês.

Em números específicos, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV, que calcula as variações de preços para quem ganha en-tre 1 e 2,5 salários mínimos, levando em consideração que a taxa geral do indicador pas-sou de 0,44% (março) para 0,69% (abril), um dos fatores que mais pesou no resultado foi a alta dos preços relativos

à saúde e cuidados pessoais, o que significou um salto de 0,36% para 3,49%.

Aprovado no mês passado por uma resolução da Câma-ra de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão formado por represen-tantes de vários ministérios do governo, o preço dos remé-dios ganhou autorização para subir até 12,5% nas farmácias. Segundo o texto da medida, o número percentual trata do

reajuste máximo permitido aos fabricantes na definição dos preços dos medicamentos. Na prática, significa que nem todos os 9 mil remédios con-trolados pelo governo, e inclu-ídos na regulação, tiveram o aumento máximo concedido.

Conforme informações cedidas pela Interfarma, as-sociação que representa os principais laboratórios far-macêuticos do país, foi a pri-meira vez em mais de 10 anos

que o governo autorizou um reajuste anual de preços acima da inflação. No ano passado, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7%. Já em 2014, o re-ajuste foi de 5,6%.

Ainda de acordo com a In-terfarma, o reajuste acima da inflação seria reflexo da crise econômica no setor farmacêu-tico, de modo que, pelas regras do setor, o cálculo do reajuste também leva em conta fatores como produtividade da indús-

tria e variações dos custos de insumos.

“A forte alta do dólar e das tarifas de energia elétrica tive-ram forte impacto nos custos da indústria, cuja boa parte da matéria-prima é importada. As-sim, a produtividade do setor foi negativa, ou seja, a mão de obra contratada produziu menos que no ano anterior. Desse modo, os fatores de produtividade acaba-ram sendo anulados", explicou em nota o órgão na ocasião.

Empresas de telefonia no topo da lista de reclamações do Procon

SERVIÇO

Apesar de, segundo dados do IBGE, as tarifas de celular te-rem aumentado cerca de 4,1% em abril, em Macaé os serviços de telefonia ainda são os mais reclamados na sede do Procon. Segundo informações cedidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consu-midor, três empresas do setor (respectivamente, OI, VIVO e CLARO) lideram o ranking.

Em números específicos, le-vando em consideração os 3.763 atendimentos que foram reali-zados no órgão de 1º de janeiro a 18 de abril deste ano, os serviços de telefonia somam quase me-tade das dez primeiras posições do ranking de queixas registra-das - Além de OI (1º); VIVO (2º) e CLARO (3º), a TIM ocupa o nono lugar.

Segundo Carlos Fioretti, se-cretário da pasta, os problemas relatados pelos consumidores são de todos os tipos.

“Em sua grande maioria, as reclamações são por falha na comunicação e dificuldades para cancelamento de planos

Operadoras como OI, VIVO, CLARO e TIM estão no Top 10 do ranking

em contato direto com aten-dentes”, reforça o especialista.

Atualmente, o Procon-Macaé conta com quatro unidades dis-poníveis na cidade: Centro, Bar-ra de Macaé, Córrego do Ouro e Sana. O primeiro fica localizado na Avenida Presidente Sodré, 466, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Em Barra de Ma-caé, o atendimento acontece toda sexta-feira, das 9h às 14h, na Rodovia Amaral Peixoto, em frente ao Moacyrzão. Já na re-gião serrana, os atendimentos são realizados nas sede do Ma-caé Facilita.

Além do atendimento presen-cial, o Procon-Macaé também orienta e esclarece dúvidas pelos telefones 2796-1068 ou 2796-1091. Na internet, os con-sumidores têm à disposição o si-te www.macae.rj.gov.br/defesa-consumidor e o e-mail [email protected], onde podem ser registradas as ocorrências.

● 1. OI TELEFONIA FIXA e OI MÓVEL ● 2. TELEFÔNICA BRASIL (VIVO) ● 3. CLARO/EMBRATEL ● 4. VIA VAREJO S/A (PONTO FRIO E CASAS BAHIA) ● 5. GRUPO ITAÚ (BANCO ITAÚ e ITAUCARD) ● 6. AMPLA S/A ● 7. SKY BRASIL SERVIÇOS (TV POR ASSINATURA) ● 8. ODEBRECHT AMBIENTAL ● 9. TIM CELULAR ● 10 BANCO SANTANDER

Ranking das empresas mais reclamadas até abril

KANÁ MANHÃES

Em 2016, serviço foi o que mais levou

consumidores ao Procon em Macaé

Page 6: Noticiário 11 05 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, quarta-feira, 11 de maio de 2016

Polícia Vazamento de água resulta em acidente. Ônibus da SIT ficou preso após parte do asfalto ceder na Rua Alcides Mourão.

NOTA

ENCONTRO

OAB promove reunião para discutir segurança públicaSugestões serão levadas ao Prefeito a fim de promover a segurança municipalizadaLudmila [email protected]

Na manhã de terça-feira (10), o presidente da Or-dem dos Advogados do

Brasil (OAB) da 15ª Subseção, Dr. Fabiano Paschoal, promo-veu uma reunião com o objeti-vo de traçar metas que ajudem a solucionar a violência em Macaé.

Estiveram presentes mem-bros da entidade, o presidente da Câmara de Dirigentes Lo-jistas de Macaé (CDL), Luiz Henrique Fragoso Ferreti, re-presentantes da Guarda Mu-nicipal e alguns cidadãos ma-caenses que estão interessados em discutir sobre a segurança pública. Como convidado, para tratar do assunto de segurança municipalizada, a Ordem cha-mou o tenente-coronel Ramiro Campos, que abordou o tema tecnicamente, sobre estudos realizados por ele em outros municípios.

Dr. Fabiano, que presidiu a reunião, iniciou informando que o encontro nasceu a partir da última edição do Café Co-munitário (reunião realizada pela Polícia Militar onde são discutidos assuntos pertinen-tes à segurança do município), em que esteve presente. Diante das informações obtidas duran-te o evento se mostrou extrema-mente preocupado por conta do atual cenário de violência e impotência da própria Polícia Militar, que é comandada pelo Estado e, que hoje, passa por grandes dificuldades financei-ras e até mesmo políticas, in-viabilizando as possibilidades de melhorias para o interior.

Dando prosseguimento à reu-nião, o tenente-coronel Ramiro Campos, que esteve no evento como consultor de segurança convidado pela OAB, trouxe co-

mo principal sugestão a munici-palização da segurança pública. Isto é, realizar parcerias dentro do próprio município junto a Polícia Militar, que melhorem a segurança local. Neste contexto, o ex-comandante apresentou um vídeo no qual demonstra o trabalho realizado pela Guarda Municipal da cidade de Indaia-tuba, no Estado de São Paulo. Este município trabalha com parcerias entre a Polícia Mili-tar, a Guarda Municipal, Defe-sa Civil, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, integrando o servi-ço de monitoramento da cidade.

“Não posso falar pelo Esta-do ou pelo Batalhão de Polícia Militar. Estou aqui como um consultor de segurança, que realizou estudos de segurança em sentido amplo, não apenas direcionado ao município de Macaé. A Segurança Pública está evoluindo, esta evolução se dá quando há integração en-tre os órgãos de segurança. As guardas municipais podem ser grandes aliadas na segurança pública. Este exemplo pode ser visto no vídeo que apresentei. Em dados, de 50 a 60% dos mu-nicípios já utilizam as Guardas para ajuda na segurança. É so-bre isso que devemos centrali-zar a discussão neste sentido. É um exemplo tangível, porque está dentro do nosso país. Eu estive em Indaiatuba para co-nhecer de perto este trabalho e posso dizer que é viável e que traz a solução que a população aguarda. O custo pode ser bem pequeno, realizando parcerias para conseguir a qualificação dos agentes. Não podemos mais aceitar que guardas municipais realizem apenas a proteção de patrimônio público. Grande parte destes agentes possui ex-celente qualificação acadêmica e precisamos da atuação deles”, afirmou Ramiro.

: KANÁ MANHÃES

Reunião na sede da OAB discute a municipalização da segurança e termina com proposta ao Gestor Municipal

SISTEMA DE MONITORAMENTO

O Sistema de Monitoramento por Câmeras da cidade foi um item mencionado pelos parti-cipantes. Macaé possui, hoje, 54 câmeras. O sistema integra o 32º Batalhão da Polícia Mi-litar (BPM) e o Grupamento da Guarda Municipal. Mas, de acordo com os presentes na reunião, o sistema é ainda falho.

Respondendo a questiona-mentos sobre as melhorias deste serviço, o tenente-coronel Ramiro disse que, para melho-rar de forma efetiva é preciso aumentar o número de câmeras e a qualificação do software, ou seja, é preciso acompanhar a evolução dos mecanismos dos equipamentos e principalmen-te a qualificação daqueles que vão operar a máquina. Colocar pessoas capacitadas para lidar com os equipamentos.

“Em Indaiatuba eles possuem cerca de 2.500 câmeras por to-

da a cidade. O equipamento é de última geração, com alarmes in-dicando, por exemplo, quando um veículo já identificado como produto de roubo, passa por alguma das câmeras. Além de emitir um sinal visual também emite um sinal sonoro e, com isso, os agentes acompanham todo o processo até a realização de uma abordagem”, explicou.

PARTICIPAÇÕESDr. Ronaldo Linhares, funda-

dor e ex-presidente da 15ª Sub-seção da OAB Macaé, assegurou que o caminho para conter os índices de criminalidade mu-nicipal é a participação ativa da Guarda Municipal.

“Não chegaremos a lugar al-gum se continuarmos a trans-ferir para o Estado toda a res-ponsabilidade de segurança pública. É através de parcerias com a Guarda Municipal e Po-lícia Militar que vamos atingir o nosso objetivo. Conheço mui-to bem o trabalho das guardas,

não apenas de Macaé, como de vários Estados do país, prin-cipalmente de São Paulo. Há um trabalho de parceria, on-de os órgãos de segurança se integram coordenando o ser-viço de monitoração. Sou um crítico quanto ao sistema que existe em Macaé. Não pode-mos permitir que cerca de 750 agentes da Guarda Municipal trabalhem fardados e trancados dentro de patrimônios públicos, como nas Escolas, por exemplo. A Guarda Municipal está prepa-rada para trabalhar com a segu-rança do cidadão, estes agentes precisam ser mais valorizados, pois possuem capacitação para isso”, afirmou Dr. Ronaldo.

Já o presidente do CDL, Luiz Henrique Ferreti, disse que estava ali para expor a opinião do setor lojista e que é preciso mostrar a indignação do que es-tá acontecendo em Macaé.

“Acredito que precisamos mostrar para o gestor munici-pal que não estamos satisfeitos

com o que está ocorrendo em Macaé. Quero mostrar a nossa indignação diante deste atu-al cenário. Nós lojistas e cada cidadão já contribuimos com o pagamento dos impostos. Mas, tenho certeza que se for necessário, como empresários, contribuiremos para que haja mudanças, contudo, exigiremos que a coisa funcione”, finalizou.

PROPOSTAAo final da reunião ficou de-

cidido que o representante da OAB, Dr. Fabiano, agendaria com o Prefeito um encontro para que fosse discutida a ida de representantes da Guarda Municipal, Mobilidade Urbana e até mesmo da Polícia Militar, até a cidade de Indaiatuba, em São Paulo, acompanhados do presidente da OAB e do con-sultor de segurança, Ramiro. O objetivo é a realização de um estudo detalhado sobre a imple-mentação da Guarda Municipal na segurança pública.

DEFESA CIVIL

Moradores da Barra e da Fronteira são surpreendidos com interdições

Os moradores da beira-mar, em bairros como Barra de Macaé e Fronteira, foram sur-preendidos na manhã de terça-feira (10) com agentes da se-cretaria municipal de Proteção e Defesa Civil que realizavam vistorias nos locais.

Segundo as informações de moradores, os proprietários dos imóveis estavam sendo no-tificados sobre a interdição das construções que se localizam em áreas de risco de ressaca, alagamentos e risco de colapso. A orientação que estava sendo dada aos moradores é no senti-do de deixarem suas casas, indo para lugares seguros, tão logo seja constatado o risco.

O morador da Fronteira, José Luiz, afirmou que a Prefeitura não faz a sua parte, que é de prevenção. “Não fazem nada para conter uma forte ressaca, e depois que acontece alguma tragédia aparecem aqui dizendo

Imóveis em áreas de risco de ressaca ou alagamentos receberão notificações da Defesa Civil

que vão ajudar. Olha a quanti-dade de pedras que já caiu aqui, ninguém vem aqui recolocar. Lá na Imbetiba, por exemplo, não deixam acontecer isso. Aqui tem que ser feito um trabalho de prevenção durante o ano inteiro. Essa rua aqui existe, é registrada - Rua Beira-Mar, mas ela parece uma rua? Se vierem nos tirar das nossas casas não temos para onde ir. Vamos lá para a Prefeitura acampar lá. É um descaso total”, lamentou José, morador da Fronteira há quatro anos.

Procurada, a Prefeitura afir-mou que a Defesa Civil realiza, rotineiramente, vistoria nos locais já mapeados como áreas de risco. Na terça-feira (10), as ações foram concentradas na Barra de Macaé e Fronteira, no trecho Beira Mar. Até o mo-mento, uma unidade habita-cional com nove quitinetes foi interditada. Neste caso, devido à comprovação do risco iminente, a orientação foi para desocupa-ção imediata. O trabalho contou ainda com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

RESSACAA chegada de ondas violentas à

costa começa geralmente quan-do rajadas de vento fazem subir o nível do oceano. Impulsionada por correntes marítimas, a massa de água caminha com velocidade crescente até encontrar o litoral. Ao chegar à praia, o mar agitado inunda a faixa de areia e as ondas quebram bem próximas da orla. A força da ressaca costuma alagar avenidas e danificar construções à beira-mar. Isso ressalta a impor-tância de manter as áreas de res-tinga - vegetação que ajuda a con-ter os impactos do sal -, evitando que o mar avance sobre a costa.

Especialistas dizem que, no Brasil, elas são geralmente cau-sadas por frentes frias que atin-gem as regiões Sul e Sudeste do país. A Defesa Civil de Macaé sempre orienta a população que mora na faixa litorânea, visando evitar ficar próximo à área de ar-rebentação. Com o mar agitado há risco para pequenas e médias embarcações. Atividades de pes-ca e navegação são desaconse-lháveis nesses períodos. Em caso de emergência, a população deve ligar para o órgão através do nú-mero 199.

TRÁFICO

Polícia faz apreensão de drogas na Favela da Linha

A Polícia Militar (PM), através de informações passadas via disque-denúncia, que infor-mava a venda de drogas em um beco, na Favela da Linha, con-seguiu apreender uma grande quantidade de entorpecentes.

Segundo a polícia, equipe do Serviço Reservado (P2) juntamente com o Grupo de

Também foram apreendidos materiais de endolação, porém, nenhum suspeito foi preso

Ações Táticas (GAT) I e II se-guiu ao local, avistando uma casa abandonada, que causou a desconfiança dos agentes. Ao entrarem no local e realizarem uma busca minuciosa, as guar-nições encontraram enterrado

185 pedras de crack, 55 pinos de cocaína, mais 834 pinos de co-caína e 300 pinos vazios para endolação.

Em seguida, as equipes en-caminharam o material para a 123ª DP onde foi feito o registro.

DIVULGAÇÃO PM

Crack e cocaína foram encontrados enterrados dentro de um imóvel abandonado na Favela da Linha

Carlos Roberto de Carvalho, 62 anos, solteiro, morador do Campo D´Oeste, auxiliar de serviços gerais. O sepultamento aconteceu ontem (10), às 14h, no Cemitério Memorial Mirante da Igualdade

Obituário

Page 7: Noticiário 11 05 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 11 de maio de 2016 7

GeralNOTA

Crianças ficam sem receber alimentos. Pais relatam que filhos alérgicos ao leite de vaca e soja estão há mais de quatro meses sem receber assistência.

SERVIÇO

Pro�ssionais cobram cobertura na área de desembarque dos peixes De acordo com relatos, desde que desabou há mais de três meses, a tenda que havia no local nunca mais foi colocada

Juliane Reis [email protected]

A Capital Nacional do Pe-tróleo continua sendo alvo de reclamação por

parte dos munícipes. Dessa vez, os relatos são dos profissionais da pesca. “Estamos sofrendo, os peixes apodrecendo por causa do sol, e até agora nada foi feito por nós”. Com essas palavras, os pescadores relatam a situação a que estão expostos há cerca de três meses.

De acordo com eles, a tenda que havia no local de desembar-que e pesagem dos peixes para serem colocados no caminhão desabou, e até o momento não foi colocada no lugar.

“Já entramos em contato com a Prefeitura. A última informa-ção que tivemos é no sentido de que o serviço será feito, mas até o momento nada. Enquanto isso, além de ficarmos expostos ao sol e chuva no ato do descar-regamento, nossos produtos permanecem estragando”, disse um pescador.

Para evitar que os peixes es-traguem com mais facilidade, às vezes eles optam por fazer o descarregamento à tarde. “Por volta de 16h fica mais tranquilo e dá para fazer o serviço, mas nem sempre podemos esperar o entardecer para cumprir essa tarefa”, disse outro profissional.

Familiares dos profissionais chamam a atenção para o desca-so do órgão público com os pes-cadores. “Normalmente, eles fi-cam entre dez e quinze dias no mar, sendo que, durante esse tempo, os peixes permanecem apenas sob refrigeração. Por is-so, sua durabilidade fora do ge-lo não é grande. Assim, quando ficam muito tempo expostos ao sol, estragam rápido, ou quan-do não chegam a estragar apre-sentam aspecto não tão fresco, e com isso perdem o valor. Eles são produtos perecíveis e não podem ficar expostos”, disse um familiar que prefere não se identificar.

Desde o final de junho do ano passado, alguns profissio-nais que trabalham nas bancas fornecendo os pescados para a população e região, passaram a contar com um espaço para a comercialização dos produtos. De acordo com informações da própria Prefeitura, o novo espa-ço conta com um moderno pré-dio, com bancas para abrigar os comerciantes do pescado, cons-truídas no térreo. São bancas azulejadas, com pia para lavar os peixes e balança digital. A parte externa recebeu blindex. Na parte alta foram construídas as salas exclusivas para a admi-nistração.

Ainda segundo dados dispo-nibilizados pelo órgão, o pátio

KANÁ MANHÃES

Muitos peixes acabam estragando devido o tempo decorrido entre o descarregamento e a pesagem até serem colocados nos caminhões

externo conta com piso con-cretado, área com jardinagem e postes com luminárias e ban-cos, contando com áreas late-rais para passeio e circulação. A obra possui rede de esgoto, cisternas para armazenagem de água de consumo e para a

água de reúso, estação de trata-mento de água industrial, para garantir a higiene e limpeza do pescado comercializado. O novo Mercado conta com o controle de qualidade do que entra e do que é vendido à população. Uma veterinária vai realizar o con-

trole do pescado, garantindo a fiscalização rigorosa em todos os produtos da pesca, só sendo comercializado o pescado de qualidade.

No entanto, alguns profis-sionais continuam atuando no antigo espaço, uma vez que não

foi possível alocar todos no no-vo ambiente.

Com relação à demanda dos profissionais que fazem o desembarque dos pescados embaixo de sol e chuva, até o fechamento da edição o órgão não havia se pronunciado.

ESPORTE

Estudante do Castelo é destaque na ginástica de trampolim

A estudante Gabriela Machado, do 9º ano B do Ins-tituto Nossa Senhora da Glória - INSG/Castelo, vem se desta-cando na ginástica de trampo-lim. De acordo com informa-ções da instituição, no próximo mês ela vai disputar duas com-petições nessa modalidade olímpica, integrando a equipe Giro (Ginástica Rio das Ostras): o Campeonato Estadual, que se-rá realizado no dia 4 de junho, em Piraí (RJ), e o Campeonato

Gabriela Machado, estudante de 14 anos, divide sua rotina de estudos no INSG/Castelo com as atividades esportivas

Brasileiro, que será realizado em julho, em local a definir.

Segundo as informações, a equipe já conquistou cinco títulos de campeonatos brasi-leiros, sendo que três dos seus atletas já integraram a Seleção Brasileira.

Além dessas competições, Gabriela e toda a equipe se pre-param para a classificatória na tentativa de representar o Bra-sil na Gymnastrada, uma exibi-ção mundial que será realizada na Áustria em 2019.

A estudante divide sua rotina de estudos no INSG/Castelo com essa e outras atividades esportivas. Desde a infância, pratica balé e jazz; e há três anos treina também handebol na escola onde estuda desde o

Maternal. O trampolim é uma paixão recente, que começou no projeto Prata da Casa, da Prefeitura de Macaé, do qual participou durante dois anos, e recomeçou nesse esporte este ano na equipe de Rio das Ostras.

“É muito bom voltar a prati-car o trampolim. Essas compe-tições serão os meus maiores desafios nesse esporte até agora. Estou dividindo o tempo entre os estudos e os treinos, para não prejudicar nenhuma das ativi-dades”, afirmou a atleta.

Gabriela conta com os seguin-tes apoiadores: Spoletto Praia Restaurante, Ciona Pneus, A.V. Móveis e Decoração, Kopenha-gen, Hidropartes, Riviera Tin-tas, Cantina Brasileira e INSG/Castelo.

DIVULGAÇÃO

O trampolim é uma paixão da estudante, que começou no projeto Prata da Casa, da Prefeitura de Macaé

OPORTUNIDADE

Marinha vai abrir novas inscrições para concurso

Em meio a esse momento em que o principal assunto é a cri-se econômica e política do país, os interessados em se preparar para as oportunidades ofereci-das pelo mercado devem ficar atentos. A Marinha do Brasil vai abrir inscrição para dois concursos públicos em nível superior.

As vagas oferecidas são para o Quadro Médico (100) e Corpo de Saúde (11). De acordo com o edital, as chances são para am-bos os sexos e podem concorrer os candidatos com menos de 36 anos no dia 1º de janeiro de 2017.

Para o Corpo de Saúde, as ins-

As oportunidades oferecidas são para a área de Saúde em nível superior

crições serão aceitas entre os dias 12 de maio e 13 de junho. E para o Quadro Médico, de 23 de maio a 30 de junho. O procedi-mento deve ser feito pelo www.ingressonamarinha.mar.mil.br. E quem preferir, poderá fazer a inscrição presencialmente em uma das Organizações Militares da Marinha, nos dias úteis, das 8h30 às 16h.

Os rendimentos iniciais são de R$ 8.800 após o Curso de Formação de Oficiais. Para médicos, há 94 oportunida-des de âmbito nacional nas mais diversas especialidades, e ainda há outras seis vagas regionais para o 2º Distrito Naval, com sede em Salvador; 5º DN, com sede na cidade de Rio Grande/RS e também no 6º DN, com sede no município de Ladário/MS.

No Corpo de Saúde, as 11 va-gas são para Enfermagem (4), Farmácia (3), Fonoaudiologia (2) e Nutrição (2).

O processo seletivo será feito por meio de prova objetiva com 50 questões de Conhecimentos Profissionais, além de uma re-dação. Os aprovados dentro de cinco vezes o número de vagas serão convocados para Inspe-ção de Saúde e Teste de Aptidão Física. Os considerados aptos passarão por Prova de Títulos, Verificação de Documentos e Avaliação Psicológica.

Segundo informações do edi-tal, o candidato aprovado e clas-sificado fará o Curso de Forma-ção de Oficiais (CFO), realizado no Centro de Instrução Almi-rante Wandenkolk (CIAW), na cidade do Rio de Janeiro, com duração de 39 semanas.

KANÁ MANHÃES

No total serão oferecidas 111 vagas para áreas como Enfermagem, Farmácia, Fonoaudiologia e Nutrição

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Geral Macaé, quarta-feira, 11 de maio de 2016

REGIÃO

Christino Áureo vistoria obras do “Estradas da Produção” em MacaéProdutores e moradores de área rural são beneficiados com recuperação de estrada

A recuperação de estrada vicinal na microbacia da Bicuda, na região rural de

Macaé, no Norte Fluminense, pelo Programa Estradas da Pro-dução, da secretaria estadual de Agricultura, está trazendo novas perspectivas para aqueles que vivem da agropecuária em um município conhecido pela sua atividade petroleira. Na última semana, o secretário e deputado estadual Christino Áureo visitou a microbacia da Bicuda, região rural do município, e destacou a importância da atividade.

“Macaé tem terras férteis com potencial para o fortalecimento da agropecuária e produtores dedicados que permaneceram na atividade. Com o apoio de po-líticas públicas estamos criando condições para que a agricultura tenha papel de destaque no cres-

cimento sustentável de um mu-nicípio cuja base de produção econômica está calcada no ramo petrolífero, sujeito às oscilações inerentes ao setor. A criação de infraestrutura para o desenvol-vimento agrícola e da agricultu-ra familiar no município sempre foi defendida pela secretaria”, afirmou o secretário.

Limpeza das laterais, drena-gem, nivelamento e compactação do leito com aplicação de reves-timento primário (brita corrida) em 12 quilômetros da estrada vi-cinal, por onde escoa a produção rural das comunidades de Bicuda Grande, Duas Barras, Serra Escu-ra, Bicuda Pequena, Serra Frio, Laje e Areia Branca estão benefi-ciando cerca de 1.300 produtores e moradores.

Satisfeito com as novas condi-ções da estrada, o produtor de lei-

te e de gado de corte Eliezer Bar-ros afirma que a viagem diária da sua casa, no município vizinho de Rio das Ostras, até a propriedade na Bicuda, ficou menos desgas-tante e mais segura. A pecuária leiteira e de corte e a produção de aipim e banana são as princi-pais atividades agropecuárias da região.

As melhorias estão também beneficiando diretamente qua-se 350 alunos e professores das escolas municipais Tarcísio Pa-es Figueiredo (Bicuda Grande) e Maria Augusta Aguiar Franco (Bicuda Pequena).

“No período das chuvas tínha-mos que enfrentar muita lama. Em algumas vezes nem conseguí-amos chegar para as aulas. Hoje isso aqui está um tapete”, contou Rodrigo Matta Macedo, diretor das escolas.

Para Caubi Rodrigues de Sou-za e sua esposa Sidiléia de Souza, que moram em Búzios e visitam regularmente seu filho morador na região, as boas condições da via estão permitindo gastar meta-de do tempo no trajeto que levava 40 minutos, em estrada cheia de

buracos.“Sempre foi muito ruim, a

estrada nunca teve atenção do poder público. Agora estamos motivados a fazer este trajeto mais vezes por semana”, enfati-zou Caubi.

O Programa Estradas da Pro-

dução, criado pelo secretário em 2010, já realizou serviços de recuperação e manutenção em 29 mil quilômetros de estradas rurais. Hoje o programa conta com patrulhas mecanizadas dis-tribuídas em todo o estado para a manutenção e recuperação das

ASSESSORIA

Christino acompanha andamento de obras em estrada na região da Bicuda