noticiário 09 07 2016

8
O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Tepor é garantia de Macaé atrair capital internacional da indústria de óleo e gás Novo porto privado fortalece posição estratégica da cidade diante da expectativa de abertura do mercado nacional, através do projeto analisado no Congresso que propõe flexibilização de regras do petróleo PÁG. 3 www.odebateon.com.br Macaé (RJ), sábado 9 de julho de 2016 Ano XLI, Nº 9066 Fundador/Diretor: Oscar Pires DIVULGAÇÃO PM KANÁ MANHÃES facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon POLÍCIA ESTOURA NOVO BINGO CLANDESTINO IMPASSE DE PROGRAMA DE ESTÁGIO SEM SOLUÇÃO EXTRAÇÃO ILEGAL DE AREIA É FLAGRADA R$ 1,00 POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.7 CIDADE Desrespeito no uso de vagas especiais PM firma nova parceria na cidade ÍNDICE TEMPO COTAÇÃO DO DÓLAR EDUCAÇÃO POLÍCIA GERAL Iniciativa visa utilizar a educação como ferramenta de prevenção PÁG. 5 KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL Trabalho de pesquisa será realizado na Cidade Universitária Agentes da PM unem forças com equipe da Educação UFRJ abre vagas para programa de bolsas Serão oferecidas duas vagas e os interessados poderão se inscrever pela internet PÁG. 7 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 25º C Mínima 14º C Compra R$ 3,2930 Venda R$ 3,2945 Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA ESPORTE POLÍTICA CADERNO DOIS GAT encontra base do tráfico no Barreto Campeonato chega à segunda rodada Excessos de receitas somam R$ 64 milhões Amanda Amado e Mistura Rica em alta Drogas estavam escondidas em cemitério PÁG. 6 Futebol Amador promove disputa na cidade PÁG. 2 Governo acumula superávit com ISS e o ICMS PÁG. 3 Nomes da música macaense vão animar festa CAPA KANÁ MANHÃES Alfredo Renault, Karine Fragoso e Luciana Nunes participaram de fórum no Senai Macaé Anuário cria marco para a cadeia produtiva de petróleo Ao promover avalia- ções e dados referentes ao ritmo de produção de petró- leo, áreas para exploração, investimentos e perfil do mercado de trabalho, o Anu- ário do Petróleo do Rio de Ja- neiro cria um novo parâme- tro de atividades para o setor de óleo e gás, principalmente para as empresas baseadas em Macaé. "O Anuário torna-se o prin- cipal instrumento para que as empresas possam planejar negócios e buscar novos cami- nhos no mercado. Sem dúvida, o estudo serve como base para a economia, não só de Macaé, mas da região", afirmou o pre- sidente da Comissão Munici- pal da Firjan, Marcelo Reid. Karine Fragoso, ao destacar a participação de instituições como a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Organiza- ção Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) apontou que o Anuário possui relação total com as operações do petróleo em Macaé. "Estamos na cidade que mais exerce influência sobre todos os dados que foram ava- liados pelo Anuário. Portanto, esse estudo é destinado como ferramenta para que as em- presas da região possam ava- liar cenários. E, a partir dele, nos comprometemos a estar mais próximos da cadeia pro- dutiva local", afirmou Karine. O fórum, seguido da apre- sentação do Anuário, contou também com a participação de Luciana Nunes, analista eco- nômica do IBP. PÁG. 3 Moradores do Parque Aeroporto cobram finalização de obras MARIANNA FONTES MARIANNA FONTES Trechos da rua ainda não foram recapeados pela prefeitura O processo de raspagem do asfalto antigo já foi feito. Falta a nova aplicação Mais um serviço realizado em Ma- caé que ainda não foi concluído confor- me previa o governo municipal. Após iniciar o recapeamento na Rua 64, uma das principais do Parque Aeroporto, a prefeitura não conseguiu terminar a frente de trabalho dentro do prazo es- tabelecido - dia 1º de julho. Sem qual- quer tipo de operação das máquinas, moradores do bairro temem que o projeto tenha sido abandonado antes de ser concluído. PÁG. 2 WANDERLEY GIL Flagrante foi feito ontem no Centro A cidadania é construída através dos direi- tos e deveres de cada um. Respeitar o próximo é um dos princípios para que a sociedade possa viver de forma harmoniosa. E no trânsito isso não pode ser diferente. Um exemplo disso é o uso das vagas especiais, destinadas a idosos e deficientes físicos. Apesar de a multa para quem desrespeitar a regra ter sofrido um aumento de 140% em janeiro desse ano, muita gente ainda continua fazendo uso indevido desses espaços em Ma- caé. Um dos locais onde isso é mais evidente é na Região Central. Muitos usuários que têm esse direito recla- mam, pois, em geral, não conseguem estacionar seus veículos. PÁG. 2

Upload: o-debate-diario-de-macae

Post on 05-Aug-2016

222 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Noticiário 09 07 2016

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Tepor é garantia de Macaé atrair capital internacional da indústria de óleo e gás

Novo porto privado fortalece posição estratégica da cidade diante da expectativa de abertura do mercado nacional, através do projeto analisado no Congresso que propõe flexibilização de regras do petróleo PÁG. 3

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sábado9 de julho de 2016Ano XLI, Nº 9066Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO PM KANÁ MANHÃES

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

POLÍCIA ESTOURA NOVO BINGO CLANDESTINO

IMPASSE DE PROGRAMA DE ESTÁGIO SEM SOLUÇÃO

EXTRAÇÃO ILEGAL DE AREIA É FLAGRADA

R$ 1,00

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.7

CIDADE

Desrespeito no uso de vagas especiais

PM firma nova parceria na cidade

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

EDUCAÇÃO POLÍCIA

GERAL

Iniciativa visa utilizar a educação como ferramenta de prevenção PÁG. 5

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

Trabalho de pesquisa será realizado na Cidade Universitária Agentes da PM unem forças com equipe da Educação

UFRJ abre vagas para programa de bolsasSerão oferecidas duas vagas e os interessados poderão se inscrever pela internet PÁG. 7

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 25º CMínima 14º C

Compra R$ 3,2930Venda R$ 3,2945 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA ESPORTE POLÍTICA CADERNO DOIS

GAT encontra base do tráfico no Barreto

Campeonato chega à segunda rodada

Excessos de receitas somam R$ 64 milhões

Amanda Amado e Mistura Rica em alta

Drogas estavam escondidas em cemitério PÁG. 6

Futebol Amador promove disputa na cidade PÁG. 2

Governo acumula superávit com ISS e o ICMS PÁG. 3

Nomes da música macaense vão animar festa CAPA

KANÁ MANHÃES

Alfredo Renault, Karine Fragoso e Luciana Nunes participaram de fórum no Senai Macaé

Anuário cria marco para a cadeia produtiva de petróleoAo pr omover avalia-ções e dados referentes ao ritmo de produção de petró-leo, áreas para exploração, investimentos e perfil do mercado de trabalho, o Anu-ário do Petróleo do Rio de Ja-neiro cria um novo parâme-tro de atividades para o setor de óleo e gás, principalmente para as empresas baseadas em Macaé.

"O Anuário torna-se o prin-cipal instrumento para que as empresas possam planejar negócios e buscar novos cami-

nhos no mercado. Sem dúvida, o estudo serve como base para a economia, não só de Macaé, mas da região", afirmou o pre-sidente da Comissão Munici-pal da Firjan, Marcelo Reid.

Karine Fragoso, ao destacar a participação de instituições como a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Organiza-ção Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) apontou que o Anuário possui relação total com as operações do petróleo em Macaé.

"Estamos na cidade que mais exerce influência sobre todos os dados que foram ava-liados pelo Anuário. Portanto, esse estudo é destinado como ferramenta para que as em-presas da região possam ava-liar cenários. E, a partir dele, nos comprometemos a estar mais próximos da cadeia pro-dutiva local", afirmou Karine.

O fórum, seguido da apre-sentação do Anuário, contou também com a participação de Luciana Nunes, analista eco-nômica do IBP. PÁG. 3

Moradores do Parque Aeroporto cobram �nalização de obras

MARIANNA FONTES

MARIANNA FONTES

Trechos da rua ainda não foram recapeados pela prefeitura O processo de raspagem do asfalto antigo já foi feito. Falta a nova aplicação

Mais um serviço realizado em Ma-caé que ainda não foi concluído confor-me previa o governo municipal. Após iniciar o recapeamento na Rua 64, uma das principais do Parque Aeroporto, a prefeitura não conseguiu terminar a

frente de trabalho dentro do prazo es-tabelecido - dia 1º de julho. Sem qual-quer tipo de operação das máquinas, moradores do bairro temem que o projeto tenha sido abandonado antes de ser concluído. PÁG. 2

WANDERLEY GIL

Flagrante foi feito ontem no Centro

A cidadania é construída através dos direi-tos e deveres de cada um. Respeitar o próximo é um dos princípios para que a sociedade possa viver de forma harmoniosa. E no trânsito isso não pode ser diferente. Um exemplo disso é o uso das vagas especiais, destinadas a idosos e deficientes físicos.

Apesar de a multa para quem desrespeitar a regra ter sofrido um aumento de 140% em janeiro desse ano, muita gente ainda continua fazendo uso indevido desses espaços em Ma-caé. Um dos locais onde isso é mais evidente é na Região Central.

Muitos usuários que têm esse direito recla-mam, pois, em geral, não conseguem estacionar seus veículos. PÁG. 2

Page 2: Noticiário 09 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sábado, 9 de julho de 2016

Cidade Juros das operações de crédito alcançam patamar recorde. Segundo relatório da Anefac, em junho, modalidade chegou a 447% ao ano

NOTA

ESPORTE

Campeonato de Futebol Amador chega à segunda rodada

O Campeonato Macaense de Futebol Amador 2016, pro-movido pela Liga Macaense de Desportos, começou com tudo na última semana. Na primeira rodada, o Barrense enfrentou o Colorado e venceu o adversá-rio por 1 a 0. Já o Amfe foi um dos destaques após vencer o Praia Campista por 4 a 0.

A competição continua nes-te final de semana com as se-guintes partidas: no sábado, às 13h, entra em campo o Selefo-go e o Córrego do Ouro. Já às 15h, o jogo é entre o Indepen-dente e Unidos da Aroeira. No domingo, jogam o Macaé Fu-tebol Clube contra o Atlântico e o Colorado contra o Amfe, às 13h e 15h, respectivamente.

O presidente da Liga Maca-ense de Desportos, Wander-son Agostinho, faz o convite à população macaense para prestigiar o campeonato, que acontece sempre no Estádio Expedicionário, situado na Rua Lira dos Conspiradores, no bairro Cajueiros. “É um

Evento promovido pela Liga Macaense de Desporto é um dos mais tradicionais

dos eventos mais tradicionais da cidade. Contamos com a presença da população, lem-brando que a entrada é gratui-ta”, explicou.

Esse ano, além das quatro equipes da primeira rodada, ao todo serão dez times (todos do município) participando: Atlântico, Córrego do Ouro, Macaé F.C, Independente, Unidos da Aroeira e Unidos Selefogo.

O futebol ainda é a paixão nacional. Em Macaé, isso não é diferente. Segundo Wander-son, essa é uma das competi-ções mais antigas da região, por isso é fundamental o apoio da sociedade para que essa tradição seja mantida por muito mais tempo. “São mais de 110 anos. Cada edição fica mais acirrada. É importante a gente prestigiar”, diz.

A Liga Macaense de Despor-tos foi fundada em 30 de se-tembro de 1942. A instituição é responsável pela regulamen-tação do Campeonato Maca-ense de Futebol de diversas categorias. Para acompanhar as novidades, o interessado pode acessar a página nas re-des sociais: https://www.face-book.com/ligamacaense.

PARQUE AEROPORTO

Moradores cobram conclusão de recapeamento na Rua 64Segundo a prefeitura, o prazo dado para finalizar o serviço nos 1.325 metros era no último dia 1º

Marianna [email protected]

Mais um serviço realiza-do em Macaé que ainda não foi concluído con-

forme previa o governo munici-pal. Após iniciar o recapeamen-to na Rua 64, uma das principais do Parque Aeroporto, a prefei-tura não conseguiu terminar a frente de trabalho dentro do prazo estabelecido, que era no último dia 1º.

O trabalho, iniciado em junho, que é de responsabilidade da se-cretaria de Serviços Públicos, propõe a recuperação de um trecho de 1.325 metros de ex-tensão. Esse problema, comum em vários bairros e distritos do município, sempre foi alvo de reclamações por parte de mo-radores do Parque Aeroporto, principalmente daqueles que moram na rua.

Na manhã de ontem (8), a nossa equipe de reportagem foi ao local, a pedido de alguns moradores, que questionam quando o serviço será finaliza-do. Um deles, que pede para não ser identificado, relata que isso tem gerado alguns transtornos.

“Essa via é uma das mais mo-vimentadas, pois corta o bairro todo. Estava há um bom tempo sem receber melhorias, cheia de buracos. Quando anuncia-ram que iam recuperar o pavi-mento, os moradores ficaram

felizes, pois é algo esperado pela maioria aqui. Começaram mas não terminaram. Fica ai a dúvida se vão finalizar e quando isso vai, de fato, acontecer. Tem um bom trecho onde já fize-ram a raspagem, mas até agora nada do asfalto novo. Falaram que poderiam ocorrer atrasos em caso de chuva, mas o tempo tem estado estável. Hoje (on-tem) mesmo está sol e não tem ninguém aqui. Poderiam estar trabalhando para agilizar o pro-cesso”, conta o morador.

Além de atrapalhar o trânsito e colocar em perigo a seguran-ça de motoristas e pedestres, os buracos trazem vários pre-juízos para os proprietários de veículos. Na última reportagem, publicada em abril, moradores contaram que há casos de pes-soas que sofreram danos por conta do problema.

Vale ressaltar que a manu-tenção das vias está prevista dentro do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), que garan-te que é dever das autoridades

promover um trânsito seguro e de qualidade. De acordo com o Art. 1º "O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Na-cional de Trânsito, a estes ca-bendo, no âmbito das respec-tivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito".

MARIANNA FONTES

Problema dos buracos na pista foi alvo de reclamações durante a reportagem do jornal O Debate em abril

TRÂNSITO

Desrespeito ao uso de vagas especiais

A cidadania é construída através dos direitos e deveres de cada um. Respeitar o próximo é um dos princípios para que a sociedade possa viver de forma harmoniosa. E no trânsito is-so não pode ser diferente. Um exemplo disso é o uso das vagas especiais, destinadas a idosos e deficientes físicos.

Apesar de a multa para quem desrespeitar a regra ter sofrido um aumento de 140% em janei-ro desse ano, muita gente ainda continua fazendo uso indevido desses espaços em Macaé. Um dos locais onde isso é mais evi-dente é na Região Central.

Muitos usuários que têm esse direito reclamam, pois, em ge-ral, não conseguem estacionar seu veículo. “Antes, isso ocor-ria com mais frequência mas, mesmo com fiscalização, ainda acontece. Para ter esse direito é preciso fazer um cadastro na secretaria de Mobilidade Ur-bana, onde é emitido um cartão que deve ser colocado no painel do veículo ao estacionar. Eu já cansei de ver pessoas que não têm o direito parando mesmo assim. Uma vez fui avisar uma mulher, aparentemente com a idade entre 30 e 40 anos, que era uma área exclusiva e ouvi vários desaforos dela. A pessoa está errada e ainda é mal-educa-da. Já aconteceu também casos da pessoa falar 'que seria só por cinco minutinhos'. Sejam 5 mi-nutos ou uma hora está errado”, relata uma idosa, que pede para não ser identificada.

Mesmo com fiscalização, situação ainda faz parte do cotidiano da Capital do Petróleo

Com a mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a in-fração nesse caso deixou de ser leve e passou a ser considerada grave. O condutor que desres-peitar as regras estará sujeito à perda de cinco pontos na Car-teira Nacional de Habilitação (CNH) e terá que pagar uma multa de R$ 127,69. Além disso, como medida administrativa, o veículo infrator também poderá ser removido pelos órgãos com-petentes.

Com uma população que ul-trapassa os 230 mil habitantes, em Macaé parte dos habitantes é composta por deficientes físi-cos e idosos. De acordo com da-dos informados em 2013, pelo Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), cerca de 3 mil pessoas com algum tipo de deficiência motora e mais de 20 mil idosos (entre 60 e 99 anos) vivem no município.

O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO

O art. 47 da Lei nº 13.146/15 diz que “em todas as áreas de estacionamento aberto ao pú-

blico, de uso público ou privado de uso coletivo e em vias públi-cas, devem ser reservadas vagas próximas aos acessos de circula-ção de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa com defi-ciência com comprometimento de mobilidade, desde que devi-damente identificados”.

Elas devem equivaler a 2% (dois por cento) do total, ga-rantida, no mínimo, 1 (uma) vaga devidamente sinalizada e com as especificações de dese-nho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes de acessibilidade.

A legislação reforça que os “veículos estacionados nas va-gas reservadas devem exibir, em local de ampla visibilidade, a credencial de beneficiário, a ser confeccionada e fornecida pelos órgãos de trânsito, que disciplinarão suas característi-cas e condições de uso”.

De acordo com a Lei nº 10.741/03 são reservadas 5% das vagas regulamentadas para o uso exclusivo de pessoas com mais de 60 anos.

WANDERLEY GIL

Uso desses espaços só pode ser feito por aqueles que têm a autorização da prefeitura

Page 3: Noticiário 09 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 9 de julho de 2016 3

PolíticaCENÁRIO

Tepor é garantia de Macaé atrair capital internacional da indústria do petróleoPorto privado fortalece posição estratégica da cidade diante de expectativa de abertura do mercado nacional

Márcio Siqueira [email protected]

A consolidação do Termi-nal Portuário de Macaé (Tepor) garantirá ao mu-

nicípio uma posição estratégica diante das previsões de atração de investimentos da indústria in-ternacional do petróleo, a partir da abertura do mercado nacional de óleo e gás, e também das redis-cussões sobre o posicionamento da Petrobras dentro da nova po-lítica energética do país, baseada principalmente nas reservas pro-dutivas da Bacia de Campos e do pré-sal.

O destaque sobre a importân-cia do Tepor em garantir a Ma-caé uma 'posição privilegiada' nas especulações já promovidas por gigantes internacionais do setor, como a Shell, foi conside-rado pelo superintendente da Organização Nacional da Indús-tria do Petróleo (Onip), Alfredo Renault, que formou o fórum técnico e qualificado promovido pela Firjan, na noite da última quinta-feira (7), no Senai Ma-caé, ao apresentar o Anuário do Petróleo do Rio de Janeiro.

Renault explicou que, a par-tir da consolidação das mudan-ças nas regras de participação da Petrobras, com base no projeto cujo texto foi aprova-do pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados tam-bém ontem, passa a garantir ao mercado nacional do petróleo uma competitividade bastan-te interessante para o mercado internacional de óleo e gás.

"A Petrobras seguirá como uma das gigantes do petróleo no mundo. Mas ela não tem condições de investir. Portanto, é preciso deixar que o mercado entre em atividade. Existe uma gama de poços de petróleo já descobertos, inclusive na Bacia de Campos, e que precisam ser explorados. O mercado interna-cional do petróleo está de olho em nosso potencial de produção", explicou Alfredo.

E nessa mudança de posição e de comportamento do mercado nacional do petróleo, Macaé ganha destaque por implementar um processo de 'pluralidade' de ativi-dades que já é utilizado em outras áreas de produção de petróleo no mundo, como na Noruega.

"Os portos privados são utiliza-dos como uma parte da logística do petróleo, em diferentes luga-res de exploração no mundo. Es-sa questão de estatização só ocor-re em lugares onde o mercado do petróleo é atrasado. Macaé, ao ter a possibilidade de viabilização de um novo porto privado, passa a integrar um modelo internacio-nal que estimula investimentos das grandes empresas do setor", explicou Renault.

O especialista no segmento de óleo e gás declarou ainda que Macaé será um dos prin-cipais municípios beneficiados pela flexibilização das regras do petróleo nacional.

"Com a flexibilização das re-gras e com a instalação do novo porto, Macaé pode recuperar a prosperidade da sua economia. É preciso trilhar esse caminho para chegar lá", disse Renault.

O fórum de discussão sobre as operações do petróleo no Es-tado foi conduzido por Karine Fragoso, gerente de petróleo, gás e naval do Sistema Firjan, que elaborou o Anuário, documento que cria um marco para a cadeia local de óleo e gás.

KANÁ MANHÃES

Alfredo Renault, Karine Fragoso e Luciana Nunes participaram de fórum no Senai Macaé

Anuário cria marco para a cadeia local de óleo e gásAo promover avaliações e dados referentes ao ritmo de produção de petróleo, áre-as para exploração, investi-mentos e perfil do mercado de trabalho, o Anuário do Pe-tróleo do Rio de Janeiro cria um novo parâmetro de ativi-dades para o setor de óleo e gás, principalmente para as empresas baseadas em Macaé.

"O Anuário torna-se o prin-cipal instrumento para que as empresas possam plane-jar negócios e buscar novos caminhos no mercado. Sem dúvida, o estudo serve como base para a economia, não só de Macaé, mas da região", afirmou o presidente da Co-

missão Municipal da Firjan, Marcelo Reid.

Karine Fragoso, ao desta-car a participação de insti-tuições como a Agência Na-cional do Petróleo (ANP), a Organização Nacional da In-dústria do Petróleo (ONIP) e do Instituto Brasileiro do Pe-tróleo (IBP), apontou que o Anuário possui relação total com as operações do petróleo em Macaé.

"Estamos na cidade que mais exerce influência sobre todos os dados que foram avaliados pelo Anuário. Por-tanto, esse estudo é destinado como ferramenta para que as empresas da região possam

avaliar cenários. E, a partir dele, nos comprometemos a estar mais próximos da ca-deia produtiva local", afirmou Karine.

O fórum, seguido da apre-sentação do Anuário, contou também com a participação de Luciana Nunes, analista econômica do IBP.

"Depois de tantas dúvidas, algumas ainda sem respos-tas, estamos diante de um estudo que traça um novo perfil para a indústria do pe-tróleo no Estado. O Anuário permite conhecer oportuni-dades. E isso é tudo o que o setor do petróleo espera", apontou Luciana.

"Precisamos reassumir posições políticas", a�rma Maxwell Vaz

FUTURO

Ao presidir a Comissão Per-manente de Indústria, Comér-cio e Desenvolvimento Econô-mico da Câmara de Vereadores, Maxwell Vaz (SD) participou da apresentação do Anuário do Petróleo no Rio de Janeiro, rea-lizada na noite de quinta-feira (7) pela Firjan, no Senai Macaé.

E ao acompanhar as expec-tativas positivas da indústria o�shore, diante das novas dis-cussões que podem ampliar a

Presidente da Comissão de Indústria e Comércio da Câmara avalia novos projetos

oferta de negócios na região, Maxwell apontou que Macaé precisa assumir novas posições políticas em defesa de projetos que podem alavancar o setor de óleo e gás na cidade.

"A indústria está traçando metas, discutindo oportuni-dades, avaliando cenários. O poder público que representa a cidade mais estratégica para o petróleo deveria não pensar apenas em medidas imediatis-tas. Hoje, o governo municipal só quer embarcar no sucesso alcançado pelo próprio setor offshore, atribuindo para si avanços importantes conquis-tados pela atuação de institui-

ções como a Firjan e a própria iniciativa privada, sem ao me-nos fazer a sua parte", avalia Maxwell.

Como presidente da Co-missão, o parlamentar atua na defesa pela consolidação do Tepor, projeto citado pela indústria como essencial para garantir à cidade a atração de investimentos do capital inter-nacional do petróleo.

"Mas o Tepor não fará todo o trabalho sozinho. O governo municipal precisa preparar a cidade para a retomada desse novo crescimento. E, pelo que vemos depois de três anos e seis meses, e de mais de R$ 1,5

bilhão de dinheiro dos royalties e de Participação Especial, esse governo já comprovou que não tem capacidade para transfor-mar Macaé em uma verdadeira Capital Nacional do Petróleo", avaliou Maxwell.

Para o parlamentar, pen-dências deixadas pela atual gestão municipal, como a Estrada de Santa Tereza e, de quebra, o abandono das duas composições do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), demons-tram a falta de planejamento de uma política de desenvol-vimento econômico.

"Essa gestão já perdeu a sua oportunidade", disse Maxwell.

WANDERLEY GIL

Maxwell Vaz preside a Comissão de Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico da Câmara

Imposto Previsão Arrecadado SuperávitISS R$ 290.224.757,00 R$ 330.404.307,74 R$ 40.179.550,74ICMS R$ 185.744.587,00 R$ 210.386.010,58 R$ 24.641.423,58Total R$ 475.969.344,00 R$ 540.790.318,32 R$ 64.820.974,32

RECEITAS

Arrecadação de ISS e ICMS gera superávit

Excessos de receitas somam R$ 64 milhõesPOSITIVO

Além de atuar na busca de alternativas que levem Macaé a alcançar um novo caminho de pujança e de prosperidade, a in-dústria do petróleo segue como

Governo acumula superávit com as duas principais contribuições da indústria

a maior 'financiadora' do equilí-brio tributário registrado pelo município, no ano 'da crise'.

E por conta do desempenho positivo das duas principais re-ceitas atribuídas às operações da indústria - o ISS (Imposto Sobre Serviços) e o ICMS (Im-posto de Circulação de Merca-dorias e Serviços) -, o governo passa a ter nas mãos R$ 64

milhões a mais de receitas ar-recadadas acima do que estava previsto para ser recolhido de janeiro a junho deste ano.

O superávit primário é gera-do com base no comparativo entre o volume de receitas ar-recadadas pelo governo com o ISS e o ICMS no período - equi-valente a R$ 540 milhões - e o valor estimado pelo governo na

KANÁ MANHÃES

Indústria do petróleo garante o equilíbrio tributário do município

Lei Orçamentária Anual (LOA): R$ 475 milhões.

Hoje, o ISS segue como a prin-cipal fonte orçamentária de Ma-caé, proporcionando ao governo excessos de receitas que ajudam a tapar o buraco deixado pelo déficit nos repasses do petróleo (royal-ties e Participação Especial), que somam hoje cerca de 23%.

Apenas com o ISS, o governo já arrecadou mais de R$ 330 milhões, superando em mais de R$ 40 milhões, o que estava previsto para ser recolhido no primeiro semestre do ano.

Já o ICMS, repassado pelo go-verno do Estado, Macaé arreca-dou R$ 210 milhões, enquanto a previsão era de R$ 185 milhões, O superávit gerado apenas por esse imposto chega à casa dos R$ 24 milhões, de janeiro a ju-nho deste ano.

Bloco de oposição segue com a composição de seis, dos 17 parlamentares da Câmara de Vereadores

NOTA

Page 4: Noticiário 09 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sábado, 9 de julho de 2016

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Há um ano, a 'feira da superação', como ficou conhecida a edição de 2015 da Brasil O�shore, trouxe para Macaé o nas-cedouro de uma discussão nacional, capaz de desatolar o mer-cado brasileiro de óleo e gás, garantindo à Capital Nacional do Petróleo o retorno da pujança e da prosperidade registradas ao longo de 30 anos. Passado esse tempo, só agora o Congresso dá passos firmes no caminho certo para a retomada de investi-mentos do segmento capaz de tirar o país do sufoco econômico.

No começo deste milênio, o forte aumento do consumo da China provocou a explosão, entre 2002 e 2010, dos preços dos minérios e das commodities alimentícias que o Brasil exporta. Assim, uma enxurrada de dólares ingressou no país e as reservas internacionais atingiram US$ 370 bilhões, mais que nossa dívida externa. Lula pagou US$ 30 bilhões que o Brasil devia ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e faturou politicamente (aliás, foi um mau negócio, pois a taxa de juros era de 3% ao ano e a dívida não estava vencida).

Compasso

Ladrões do seu dinheiro

A aprovação do texto do projeto que visa retirar da Petrobras a obrigatoriedade de adquirir parte de todos os blocos de concessão, coloca-dos em leilão pela Agência Nacional do Petróleo, repre-senta um marco importante na relação entre a indústria o�shore e o governo federal, uma sinergia essencial para a reestruturação da economia diferenciada de Macaé.

Antes aprovado pelo Sena-do, o projeto está sendo prepa-rado para entrar em votação na Câmara dos Deputados. Apesar de ser reconhecido como a 'arena dos abutres políticos', a expectativa é que o plenário do Legislativo não trave a pauta, propondo bar-ganhas com o governo. Afinal, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousse-� (PT) assume com destaque esse papel entre os poderes.

Mas, apesar de ainda existir um longo caminho a ser per-corrido, até que o mercado do petróleo brasileiro volte a ser competitivo, aos olhos do ca-pital estrangeiro da indústria de óleo e gás, o passo dado pela Comissão Especial da Câma-

ra dos Deputados já é motivo de celebração, pelo menos, para os representantes das instituições que defendem os interesses das empresas que atuam no setor do petróleo, no estado do Rio de Janeiro.

No fórum qualificado e ampla-mente técnico, promovido pela Firjan no Senai Macaé, na última quinta-feira (7), a superação vol-tou a ser o tom das declarações sobre uma nova visão futura do mercado do petróleo no país.

Apesar da política ener-gética adotada pelo governo federal nos últimos anos, que sucateou a Petrobras, ainda gere sérios impactos à eco-nomia do petróleo, ainda há esperança de que o Brasil, com a indústria instalada no Rio de Janeiro, e a expertise da cadeia o�shore de Macaé, consigam alavancar negócios a partir de uma visão mais pluralista, baseada nas opor-tunidades criadas pelo merca-do internacional de óleo e gás.

E, enquanto as discussões caminham em Brasília, Macaé precisa assumir suas respon-sabilidades e fazer a sua parte, não cumprida pelo governo 'da mudança'.

Após 2010, o bom quadro in-ternacional se inverteu e a eufo-ria acabou. Veio a crise financeira mundial de 2008, a China entrou em retração, os preços das ex-portações retrocederam, Dilma cometeu erros, e o Brasil entrou em recessão. O Produto Interno Bruto (PIB) terminará 2016 em torno de 7% menor que o PIB de 2013, e a população segue au-mentando em 7,2 milhões a cada mandato presidencial de quatro anos. É nesse cenário que perigo-sos ladrões estão levando seu di-nheiro, principalmente se você for assalariado. Destaco quatro deles.

O©primeiro é a inflação. Em 2015, a inflação oficial fechou em 10,67%. Os preços sobem quando o gover-no emite moeda, seja fabricando cédulas ou expandindo os meios escriturais bancários. A inflação é o maior inimigo do seu dinheiro. Ela corrói o poder de compra dos salários e desvaloriza os ativos das pessoas. A inflação é uma das cau-sas de empobrecimento. Os ricos se defendem dela; os pobres não.

Depois vêm os impostos. Em 1985, o presidente Sarney recla-mou que a carga tributária era de “apenas” 21% da renda nacio-nal. Ao fim do governo Fernando Henrique, em 2002, os tributos comiam 32,6% de toda a renda do país. Lula elevou a carga para 36%. No atual ritmo, em dois anos chegaremos a 40%. Mais impostos significam menos renda pessoal disponível. É você mais pobre.

Em terceiro lugar, há o FGTS. O saldo na conta do FGTS é uma via pela qual o governo está co-mendo seu patrimônio (se você for trabalhador assalariado). A

taxa de juros que o governo paga sobre o FGTS é de 3% ao ano, mais a Taxa de Referência (TR). A TR é manipulada e anda próxima de zero. Somente no ano passado, quando a inflação foi de 10,67%, o FGTS rendeu menos de 4%. Ou seja, você “entregou” ao governo quase 7% de seu patrimônio so-mente em 2015. No longo prazo, seu dinheiro no FGTS será dilapi-dado. Isso só não acontecerá se a inflação anual ficar abaixo de 3% ao ano. Alguém acredita?

Por fim, vem a Previdência So-cial. O trabalhador paga até 11% do seu salário para o INSS (limitado ao teto-base de R$ 5.189,82). O patrão paga mais 20%, não do teto, mas sobre o salário total. Nos últimos tempos, você foi informado que a Previdência Social faliu. Se não for funcionário público com direito a aposentadoria igual ao salário in-tegral, não espere que o governo vá cuidar de você na velhice. No passa-do, o teto do INSS chegava a dez sa-lários mínimos, isto é, R$ 8,8 mil em 2016. Acabou! O teto atual é de ape-nas 59% desse valor, ou seja, pouco mais de cinco salários mínimos.

Diante de tal quadro, o que fa-zer? Primeiro, não esperar ajuda nenhuma do governo. Segundo, sa-ber que os ladrões de seu dinheiro continuarão agindo. Terceiro, buscar educação financeira para defender-se dos ataques. Quarto, montar seu plano financeiro, cons-truir suas próprias reservas e cui-dar de seu futuro. Ou faz isso, ou sua velhice poderá ser dura e triste.

José Pio Martins, econo-mista, é reitor da Universidade Positivo

KA

MA

NH

ÃE

S

PAINEL

EXPEDIENTE GUIA DO LEITOR Telefones úteis

EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e agências de Notícias

CNPJ: 29699.626/0001-10 - Registradona forma de lei.DIRETOR RESPONSÁVEL: Oscar Pires.SEDE PRÓPRIA: Rua Benedito Peixoto, 90 - Centro - Macaé - RJ.Confeccionado pelo Sistema de Editoração AICS e CTP (Computer to Plate).Impresso pelo Sistema Offset.

CIRCULAÇÃO: Macaé, Quissamã, Conceição de Macabu, Carapebus, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

A direção do O DEBATE não se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colaboradores em ações ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor.

Filiado à ADJORI-RJ - Associação dos Diretores de Jornais do Estado do Rio de Janeiro e à ABRAJORI - Associação Brasileira de Jornais do Interior. ANJ - Agência Nacional de Jornais. ADI Brasil - Associação dos Jornais Diários do Interior.

REPRESENTANTE: ESSIÊ PUBLICIDADE E COMUNICAÇÃO S/C LTDA.

SÃO PAULO: R. Abílio Soares, 227/8º andar - Conjunto 81 - CEP: 04005-000 Telefone: (11) 3057-2547 e Fax: (11) 3887-0071 • RIO DE JANEIRO: Av. Princesa Isabel, 323 - sala 608 - CEP: 22011-901 - Telefone: (21) 2275-4141 • BRASÍLIA: SCS Ed. Maristela, sala 610 / DF - CEP: 70308-900 - Telefone: (61) 3034-1745(61) 3036-8293.TEL/FAX: (22) 2106-6060, acesse: http://www.odebateon.com.br/, E-MAIL: [email protected], COMERCIAL: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215, E-MAIL: [email protected], classificados: E-mail: [email protected]

POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Solenidade de posse da nova direção da UFRJ Macaé acontece este mês. Evento será realizado no próximo dia 20, às 15h, no Auditório do Bloco B da Cidade Universitária

Privilégio Macaé foi a única cidade do Norte Fluminense a receber o fórum qualificado produzido pela Firjan, com a participação da ONIP (Organi-zação Nacional da Indústria do Petróleo) e do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), que traçou uma nova pro-jeção otimista sobre as atividades do segmen-to de óleo e gás, especialmente na Bacia de Campos. Realizado na noite da última quinta-feira (7), no Senai Macaé, o evento torna-se um marco para a reestruturação do setor.

Representatividade Mas, apesar da importância do fórum, que marcou a apresentação do Anuário do Pe-tróleo no Rio de Janeiro, produzido pela Fir-jan, a representatividade política de Macaé foi quase nula. A cidade mais importante, e interessada, na retomada dos investimentos do setor, não foi representada pelo seu chefe Executivo que, pelo que parece, possui outras prioridades. Vale destacar a participação do presidente da Comissão de Indústria e Comér-cio da Câmara, o vereador Maxwell Vaz (SD).

Paralisadas Depois de ter sido alardeada nas redes so-ciais, e celebrada pelos moradores do bair-ro, as obras de recapeamento da Rua 64 do Parque Aeroporto, uma das mais importantes do local, foram paralisadas. O projeto, que não demanda tanto investimento e mão de obra, está suspenso desde o início da sema-na, como informou pessoas que moram na região. E não há qualquer informação sobre quando serão retomadas, já que o governo está fechado em completo silêncio.

Perversa O Sindicato dos Servidores Públicos Munici-pais de Macaé (Sindservi) voltou a denunciar atitudes do governo contra o pagamento das incorporações, cuja suspensão afeta aposen-tados e pensionistas. O recurso impetrado pela instituição, para retroceder o efeito do corte do benefício baseado em decisão do Tribunal de Justiça, mantendo o mesmo para quem já teve acesso ao direito adquirido, foi renegado pela Procuradoria da Prefeitura. Foi o que informou o corpo jurídico do Sindicato.

Manutenção As pedras estilo "portuguesas", que ornamen-tam o calçadão que une o Visconde de Araújo a Riviera Fluminense, estão se desprendendo. Apesar dos pequenos buracos formados pela avaria no piso por onde circulam centenas de pessoas todos os dias, a prefeitura pintou a Ciclofaixa sem promover a devida manuten-ção do espaço. A falta de cuidado com os espaços públicos da cidade vem se tornando recorrente, apesar dos milhares de reais arre-cadados pelo governo com o petróleo.

Saúde O impasse sobre o atendimento da Uni-dade de Emergenciais Pediátricas (UEP) ainda prevalece, após um mês das de-clarações do governo ao anunciar a 're-estruturação' do atendimento infantil na cidade. Depois de ser referência na região, o hospital passa a prestar apenas servi-ço ambulatorial. Os casos mais graves são direcionados para o Hospital Público Municipal (HPM), já abarrotado de proce-dimentos de média e alta complexidade.

Padrinho Após anunciar a sua renúncia da presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) passa a ter tempo livre para atuar em projetos internos do seu partido. Ele dei-xa de ser o segundo sucessor da presidência da República, hoje ocupada por Michel Temer (PMDB), para garantir, ao menos, o seu manda-to parlamentar. Enquanto isso, há a esperança de que ele caminhe em Macaé para lançar a pré-candidatura do governo 'da mudança' à reeleição. Alguém duvida?

Lava-Jato Lava-Jato está mesmo em alta em Ma-caé. A atividade econômica ganha espa-ço em diferentes bairros e comunidades da cidade, cujas propagandas chamam atenção por fazer alusão às investigações do maior esquema de corrupção da histó-ria do país. Como a cidade ganhou envol-vimento com o caso, após a divulgação das planilhas da Odebrecht apreendidas pela Polícia Federal, os "lava-jatos" caí-ram na graça popular.

Silêncio O retorno da 'lei da mordaça', implantada pelo governo para todos os secretários e presidentes de autarquias tem criado grande insatisfação, principalmente para os nomes recém-chegados ao governo 'da mudança'. É que, com a estratégia de fazer marketing com os projetos executados pela prefeitu-ra, muitos membros do alto escalão da atu-al gestão reclamam de não poder disparar, para a mídia local, matérias institucionais. O clima está cada vez mais pesado.

Bueiro situado na calçada do Senai Macaé precisa de manutenção imediata. A tampa da rede de drenagem das águas de chuva foi removida. O buraco foi tapado de forma improvisada por uma peça de madeira, com a sinalização de um cone. Porém, com a circulação intensa de alunos no local, a estrutura torna-se uma verdadeira armadilha. Atenção prefeitura!

Page 5: Noticiário 09 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 9 de julho de 2016 5

EconomiaIMPASSE ETERNO

Caso de Jovens Aprendizes da Petrobras se arrasta até hojeDois anos após problema judicial que congelou verbas do programa, estudantes ainda reclamam falta de pagamentoGuilherme Magalhã[email protected]

Embora os estudantes do Programa Petrobras Jo-vem Aprendiz (PPJA)

tenham voltado a trabalhar e a receber desde maio de 2015, por meio de uma nova edição do projeto social da petrolífe-ra, dois anos após o problema judicial que congelou as verbas destinadas aos pagamentos de aproximadamente 850 partici-pantes - 500 somente em Macaé - da edição do programa em 2014 na região, o caso não tem previ-são para ganhar um ponto fi nal.

Após diversos desdobramen-tos que acontecem desde maio de 2014, quando os estudantes para-ram de receber, em junho de 2015, a 20ª Câmara Cível da Justiça Es-tadual do Rio de Janeiro decidiu que o convênio com a Fundação

Cultural e de Radiodifusão Valen-ça Filho - ex-parceira da petrolífera no projeto - deveria ser retomado e a verba retida liberada ainda na-quele mês pela companhia. Entre-tanto, logo em seguida, a Petrobras recorreu da decisão e, desde então, o caso segue estagnado. Como re-sultado do impasse, a maioria dos jovens envolvidos já não sabe de mais nada. Entre as inúmeras in-coerências da situação, segundo eles, as carteiras permanecem assinadas no mesmo turno pela Fundação Valença Filho e pela UBEE-Marista - atual parceira na execução do programa.

“Hoje, os salários estão cer-tinhos, mas aqueles relativos à época da Fundação Valença Fi-lho continuam atrasados.” disse uma das jovens envolvidas no ca-so, ressaltando que foram mais de sete meses trabalhados sem pagamento. Na época, o valor

dos salários dos estudantes do programa era de R$ 650 mais alimentação, o que fazia o valor final do pagamento subir para quase R$ 800 por mês.

Oriundos de Macaé, Campos dos Goytacazes, Rio das Ostras, Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quis-samã, São Fidélis, São João da Barra e São Francisco de Ita-bapoana, atualmente, todos os 739 jovens da 4ª edição do PPJA participaram da edição anterior e aguardam os salários não pa-gos. A atual edição do programa vai até maio de 2017.

Procuradas para atualizações sobre o caso, até o fechamento desta edição, nem a Petrobras nem os representantes da Fundação Valença Filho se posicionaram.

ENTENDA O CASO

A polêmica entre a Petrobras e a Fundação Valença Filho começou em abril de 2014, quando a justiça deter-minou que a petrolífera suspendesse os repasses à instituição, apontada pelo Ministério Público (MP) co-mo irregular. O contrato havia sido fi rmado pela Petrobras em 2013 no valor aproximado de R$ 45 milhões para atender 850 jovens até 2015, sendo 350 em Campos e 500 Macaé.

À época, de acordo com a segunda promotoria de fundações do MP do Rio de Janeiro, responsável por fi s-calizar organizações sociais no Esta-do, a Petrobras errou por ter eleito como parceira uma pessoa jurídica que estava em total irregularidade. Desde 2002, ano de sua fundação, a Valença Filho não teve nenhuma conta aprovada. Além disso, a insti-tuição se apresentava com outro no-me - CR3 -, abrindo duas fi liais sem autorização do MP, o que também não é permitido por lei.

ARQUIVO

Em Macaé, alguns jovens participantes do programa

A versão da PetrobrasEm seu último posicionamen-

to sobre o impasse, a Petrobras explicou que havia firmado um convênio de 24 meses com a Valença Filho para a operaciona-lização do programa na Bacia de Campos, não havendo na data da assinatura (outubro de 2013) qualquer impedimento de ordem jurídica ou administrativa em re-lação à instituição. Entretanto, em fevereiro de 2014, a com-panhia teria sido notifi cada pelo MP sobre prováveis irregularida-

des contra a prestadora contra-tada. Na ocasião, foi informado à estatal que a Fundação estava com as prestações de contas de 2002 a 2012 pendentes.

Como consequência, ainda segundo a Petrobras, em abril do mesmo ano, foi determinada pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro a suspensão dos repas-ses para a execução do PPJA, tendo a companhia solicitado à época a adoção dos proce-dimentos necessários às res-

cisões contratuais de todos os jovens inscritos no programa e dos profi ssionais vinculados ao convênio do PPJA, bem como o envio à companhia da relação dos valores devidos a cada um dos jovens e referidos profis-sionais. Desde então, todos os repasses permanecem suspen-sos por determinação judicial, tendo sido o último pagamento dos jovens efetuado pelo admi-nistrador judicial em setembro de 2014.

Preço do feijão pode aliviar em agosto. Segundo Acebra, nova colheita anual de safra do produto deve aumentar oferta no mercado

NOTA

Page 6: Noticiário 09 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sábado, 9 de julho de 2016

Polícia32º BPM

Polícia Militar realiza ações contra crimes de contravençãoMáquinas de caça-níqueis e material do “jogo do bicho” foram alvos das operações

Operações de combate aos crimes de contravenção penal voltaram a ser alvo

da Polícia Militar (PM). Macaé e Rio das Ostras contaram com as ações da polícia que resulta-ram no fechamento de três bin-gos clandestinos e apreensão de mídias piratas.

No bairro Visconde de Araújo, uma denúncia anônima infor-mou à PM que em um endereço haveria material de contraven-ção guardado. Guarnição se diri-giu até a Rua Brigadeiro Eduar-do Gomes, onde conseguiu loca-lizar que ao lado de um bar, em uma porta separada, estavam duas máquinas de caça-níqueis.

Em seguida, os equipamentos foram encaminhados à 123ª DP, onde ficaram apreendidos.

Já na comunidade Nova Ho-landa, a equipe do Grupo de Ações Táticas (GAT) II e uma viatura da PM seguiram para a Rua Aurélio Cristiano da Sil-va para verificar um local que guardava máquinas de jogos de azar. No interior de um bar, as guarnições encontraram quatro máquinas de caça-níqueis que foram apreendidas, o proprie-tário do local foi encaminhado à 123ª DP, sendo autuado no Arti-go 50 da Lei das Contravenções e em seguida liberado.

RIO DAS OSTRASAtravés de informações do

disque-denúncia, equipe do “Setor P” seguiu para a Rua Julieta Viana, no Centro de Rio das Ostras, para verificar o funcionamento de um bingo clandestino.

No local, os policiais encon-traram a porta aberta e no in-terior de uma casa, que estava vazia, foram encontradas duas máquinas de caça-níqueis. Em seguida, o fato foi registrado na 128ª DP, onde o material ficou apreendido.

Já no bairro Novo Rio das Os-tras, uma guarnição que patru-lhava a área central do municí-pio observou um elemento em atitude suspeita. De imediato foi feita a abordagem e revis-ta pessoal sendo encontrados cinco talões de “jogo do bicho”, dois cadernos de anotações e R$ 37,00 em espécie. O fato foi apresentando na 128ª DP.

LEGISLAÇÃODe acordo com a Lei das

Contravenções Penais, Lei nº 3.688/1941, artigo 50, é ilegal: “Estabelecer ou explorar jogo de azar em lugar público ou acessível ao público, median-te o pagamento de entrada ou sem ele. A pena pode variar de três meses a um ano de prisão e multa, estendendo-se os efeitos da condenação à perda dos moveis e objetos de decoração do local.”

Já a Lei de Crimes contra a Economia Popular, Lei nº 1521/51, art. 2º, inciso IX, diz que: “obter ou tentar obter ga-nhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indetermi-nado de pessoas mediante espe-culações ou processos fraudu-lentos, pode gerar detenção, de seis meses a dois anos, e multa.”

DIVULGAÇÃO PM

Operações da PM em Macaé e Rio das Ostras combatem os crimes de contravenção

32º BPM

Polícia Militar �rma nova parceria em Macaé

O 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM) tem trabalhado em busca de atender as neces-sidades de toda a sociedade. Com este objetivo a Polícia Militar (PM) vem fechando parcerias que beneficiam as suas tropas e a população.

Desta vez, a parceria foi re-alizada entre a PM e a secre-taria Municipal de Educação de Macaé (Semed) com o ob-jetivo de aperfeiçoamento das tropas que realizam o Patru-lhamento Motorizado Espe-cial (Pamesp Escolar), ou seja,

Desta vez, secretaria de Educação irá promover cursos para preparar melhor efetivo da Pamesp Escolar

a Semed estará administran-do cursos para os integrantes da Pamesp Escolar a fim de orientá-los neste serviço jun-to às escolas da rede munici-pal, estadual e universidades.

De acordo com a comunica-ção da PM, o Pamesp Escolar é um modelo de policiamento no qual uma viatura com dois policiais é designada somente para uma ronda específica nas unidades de ensino, sempre cumprindo um roteiro previa-mente estabelecido pela seção de planejamento da unidade. Este policiamento busca pre-servar a segurança e o atendi-mento imediato às ocorrências das unidades.

Com isso, os policiais rece-berão o curso “Humanização pela Educação: Construindo Comunidades Afetivas pela

Heterogênese Urbana”, au-mentando assim o conheci-mento destes profissionais nos conceitos de interação com a comunidade.

DENÚNCIASQuem puder, e quiser con-

tribuir com o trabalho da polí-cia, denunciando criminosos, deve entrar em contato com o Disque-Denúncia da Polí-cia Militar, através do número 2765-7296. O telefone está à dis-posição da população 24 horas por dia para atender a todos os chamados.

Além das ligações, os cidadãos também podem passar infor-mações pelo WhatsApp, através do número 98168-2344, por e-mail para: [email protected] ou pelo site do 32º BPM: www.32bpmrj.org .

DENÚNCIA

GAT encontra esconderijo do trá�co no Barreto

Através de informações passa-das via disque-denúncia da Polícia Militar (PM), equipe do Grupo de Ações Táticas (GAT) I e II seguiu até um cemitério localizado no bairro Barreto, a fim de encontrar um local onde estariam sendo es-condidas drogas.

A denúncia informava que um elemento conhecido como “DG”, integrante do tráfico de drogas es-tava guardando um material en-torpecente dentro dos túmulos. Já no local, a equipe realizou buscas e obtive êxito em encontrar den-tro de apenas um túmulo, um saco contendo 2.923 pinos de cocaína.

O fato foi registrado na 123ª DP, onde o material ficou apreendido.

Drogas estavam escondidas dentro de túmulos em cemitério

Drogas estavam escondidas dentro de um túmulo em um cemitério no Barreto

DIVULGAÇÃO PM

Armas são apreendidas em operações em Rio das Ostras. No bairro Palmital e no Centro a Polícia Militar apreendeu revólveres

NOTA

Page 7: Noticiário 09 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 9 de julho de 2016 7

GeralCRIME

Extração ilegal de areia é �agrado na cidadeFlagrante feito pela redação do Jornal esta semana mostra o crime ambiental na Linha Azul

Juliane [email protected]

De acordo com a legislação ambiental, a extração de qualquer tipo de mineral,

inclusive a areia, deve atender às normas previstas na lei. Ainda se-gundo o documento, no caso da retirada sem a licença ambiental, o infrator pode ser penalizado com multa e sofrer detenção. Mas em Macaé a prática tem sido cada vez mais comum.

Esta semana um flagrante do crime ambiental foi feito pela re-portagem do Jornal na Linha Azul. De acordo com pessoas que passam diariamente no local, esse tipo de crime tem acontecido constante-mente. “Sempre que passo por aqui me deparo com esse cena que tam-bém é realizada em outros pontos da cidade”, disse um motorista.

Ao realizar esse tipo de atividade a pessoa está infringindo o Art. 55 da Lei Federal nº 9.605/98, que diz que “executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permis-são, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida” é conside-rado crime. A pena é de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, mais multa. O parágrafo úni-co ressalta que “nas mesmas penas

incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão competente”.

Essa prática irregular também pode reduzir a vegetação do local, causar alterações do solo, afugentar espécies de animais nativas e conta-minação do lençol freático.

Além da extração de areia, o in-frator cometia ainda outro ato que vai contra a lei e utilizava animais (cavalo) para fazer o transporte da carga, situação essa que também é apontada como crime segundo a Lei Estadual nº 7.194/16, que pro-íbe o uso de animais de tração para o transporte de materiais, cargas ou pessoas em charretes.

Segundo a legislação, que já está em vigor, a medida não se aplica aos animais utilizados em áreas rurais e turísticas. Com isso, o poder pú-blico, por meio dos órgãos com-petentes, é obrigado a recolher os animais utilizados de maneira que se configure como maus tratos.

Mas ao que observa é que a fisca-lização não vem sendo feita na ci-dade, pois diariamente é possível encontrar animais sendo escraviza-dos e os seus respectivos donos não sendo penalizados conforme prevê a legislação.

De acordo com a nova lei, quem

descumprir será penalizado co-mo determina a Lei Federal nº 9.605/98. Ela diz que praticar qual-quer tipo de crueldade contra esses animais é crime, podendo pegar detenção de três meses a um ano e multa.

Além do crime ambiental de ex-tração de areia, outro crime tam-bém registrado em vários pontos da cidade, é o relacionado à degra-dação dos recursos hídricos. O Rio Macaé, por exemplo, sofre cons-

tantemente com o descarte irre-gular tanto de efluentes sanitários, quanto aterros e outros tipos de resíduos.

Procurada pela redação do Jor-nal, a Prefeitura informou que no momento, está aguardando de-finição de como será o retorno à imprensa, tendo em vista a regu-lamentação eleitoral que restringe alguns de seus serviços e que tão logo tenham essa orientação darão a informação.

WANDERLEY GIL

De um lado a extração ilegal de areia e de outro o transporte do material em animal de tração

VAGAS

UFRJ Macaé oferece bolsas para Programa de Iniciação Cienti�ca

Para se inscrever o can-didato deve estar com matrí-cula ativa em curso de gradu-ação na UFRJ, no ano letivo de 2016, e possuir coeficiente de rendimento acumulado (CRA) maior ou igual a 6.

As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de julho e no assunto do e-mail deve constar o texto: Seleção PI-BIC. Já no corpo do e-mail deve conter as seguintes in-formações: nome completo, curso, currículo e texto ex-plicitando o motivo do in-teresse em participar dessa atividade.

As vagas são para a área de Educação em Ciências. Os selecionados irão atuar no Projeto de Pesquisa denomi-nado “Ciência, tecnologia e o público infantil”. A atividade tem como objetivo analisar a percepção do público infan-til com respeito à ciência e à tecnologia, a partir de um es-petáculo teatral de temática científica.

As atividades estão pre-vistas para começar neste

Serão oferecidas duas vagas e os interessados poderão se inscrever pelo [email protected]

segundo semestre. A seleção dos candidatos

será realizada no dia 20 de julho, das 14h às 16h, e o re-sultado está previsto para ser divulgado no dia 21. Já a assinatura do termo e entre-ga de documentos será no dia 25 de julho.

De acordo com o profes-sor coordenador das ativi-dades, Leonardo Moreira, essa pesquisa faz parte das atividades do projeto de ex-tensão universitária Projeto Ciência. “Esse projeto arti-cula extensão universitária, pesquisa científica e ensino de graduação e de pós-gra-duação. No ano de 2016 ele foi contemplado pela chama-da CNPq/Instituto TIM nº 2/2015 para a construção de um espetáculo teatral volta-do para o público entre 7 e 10 anos de idade. O espetáculo está em fase de montagem e foi nomeado de "Quem rou-bou meu arco-íris?", com es-treia prevista para o segundo semestre de 2016. Além de escolas do município de Ma-caé, serão atendidas também escolas das cidades de Rio das Ostras, São Francisco de Itabapoana, Santo Antônio de Pádua e São João da Bar-ra.", disse o professor.

Judoca macaense se destaca em mais uma competição. Israel Viana venceu no último dia 25 a competição realizada pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro

NOTA

Page 8: Noticiário 09 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, sábado, 9 de julho de 2016