noticiario 07 06 13

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PM efetua prisão de assaltantes na região Comércio em busca de novos clientes Fafima inicia celebração dos 40 anos de fundação Governo avança ao buscar diálogo com a Câmara e a população POLÍTICA EDUCAÇÃO N os primeiros 180 dias de gestão do prefeito Dr. Alu- ízio (PV), uma combinação inédita planejada pela secretaria de Governo registrou avanços signifi- cativos. Além de cumprir a missão de promover a articulação política necessária para a governabilidade municipal, garantindo o diálogo en- tre o executivo e o legislativo e com os poderes estadual e federal, desen- volvendo ações que garantiram par- cerias em programas de áreas como saúde e educação, a pasta reconstruiu a relação de funcionamento da secre- taria de Comunicação e da Ouvidoria, pilares da sustentação política e ad- ministrativa de qualquer governo.Em seis meses, a secretaria já contabiliza cerca de três mil atos administrativos, pautados pela transparência. pág. 8 Ao seguir orientação do prefeito Dr. Aluízio (PV), secretaria inova na gestão municipal através de trabalho integrado Suspeitos de praticar crimes em Rio das Ostras foram localizados pág.5 Mesmo com promoções, lojas registram queda nas vendas em julho pág.6 Instituição apresenta programação especial para comemorar quatro décadas de ensino pág.11 WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA 8 DE JULHO DE 2013 ANO XXXVIII Nº 8131 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL Arrecadação de Macaé chega a R$ 1.135 bilhão Primeira década do século foi a mais quente União Macaé em destaque Apesar de viver um período de que- da no volume de recursos gerados pela exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos, Macaé deve superar com folga a arrecadação de R$ 2 bilhões, prevista para ser alcançada neste ano. Em seis meses, o município foi capaz de gerar R$ 1.135 bilhão em recursos oriundos de repasses governamentais, benefícios e no acúmulo de receitas pró- prias, contabilizadas principalmente pela operação de empresas ligadas a indústria do petróleo, ao comércio e a construção civil: os principais pilares da economia local. Os números, que serão consoli- dados pela administração municipal nos próximos dias, representam uma diferen- ça positiva de mais de R$ 168 milhões, em relação ao volume de arrecadação alcançado ano passado. pág. 3 Macaé vem se mostrando um verdadeiro berço de es- portistas. Além de jovens pro- messas das artes marciais, natação, surf e basquete, o município também ganha destaque no futsal. Após uma brilhante campanha na eta- pa regional da Superliga do Rio de Janeiro, a categoria de base do União Macaé encara o Paraíba do Sul no jogo váli- do pela primeira rodada das quartas de final. pág. 7 RECURSOS ESPORTE BAIRROS EM DEBATE AQUECIMENTO considerado um dos maiores bairros de Macaé, a Praia Campista é conhecida por sua característica residencial e de paisagens urbanas como o Terminal da Petrobras e o Farol Velho. Localizado entre a a Ponta de Imbetiba e a Praia dos Cavaleiros, possui cerca de três mil metros de extensão de mar propício ao banho e tem esse nome devido a forte presença dos veranistas oriundos da cidade de Campos. Mas a Praia Campista está longe de ser somente isto. Assim como todo grande bairro, passa por pro- blemas que vêm desagradando em geral seus moradores. pág. 14 o mundo experimentou “temperaturas extremas com um impacto sem precedentes” entre 2001 e 2010. Mais recordes nacionais de temperaturas foram quebrados do que em qualquer outra década. A afirmação é do relatório das Nações Unidas “O Clima Global 2001-2010, Uma Década de Extremos" lançado nesta quarta-feira (3). Segundo o documento, desde que as me- dições começaram em 1850, a Cortado pela Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), o bairro ainda aguarda a realização de obras e serviços que visam garantir maior qualidade de vida aos moradores que vivem na região Praia Campista ainda sem melhorias WANDERLEY GIL Abandonado ao longo dos últimos anos, o Parque da Cidade passa hoje por um demorado processo de revitalização Escolas se preparam para início das férias Legislativo prevê redução de gastos Recesso na rede pública começa no dia 15 pág.11 Câmara vai devolver recursos para o governo pág.3 SEGURANÇA KANÁ MANHÃES DIVULGAÇÃO primeira década do século 21 foi a mais quente em ambos os he- misférios tanto nas temperatu- ras do solo quanto nos oceanos. O relatório constata que as altas temperaturas foram acompa- nhadas por um rápido declínio no gelo do mar Ártico e uma acelerada perda de camadas das geleiras do mundo. Ao longo da última década, o mundo experi- mentou inundações extremas, secas e ciclones tropicais. pág. 10

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Page 1: Noticiario 07 06 13

PM efetua prisão de assaltantes na região

Comércio em busca de novos clientes

Fafima inicia celebração dos 40 anos de fundação

Governo avança ao buscar diálogo com a Câmara e a população

POLÍTICA

EDUCAÇÃO

Nos primeiros 180 dias de gestão do prefeito Dr. Alu-ízio (PV), uma combinação

inédita planejada pela secretaria de Governo registrou avanços signifi-cativos. Além de cumprir a missão de promover a articulação política

necessária para a governabilidade municipal, garantindo o diálogo en-tre o executivo e o legislativo e com os poderes estadual e federal, desen-volvendo ações que garantiram par-cerias em programas de áreas como saúde e educação, a pasta reconstruiu

a relação de funcionamento da secre-taria de Comunicação e da Ouvidoria, pilares da sustentação política e ad-ministrativa de qualquer governo.Em seis meses, a secretaria já contabiliza cerca de três mil atos administrativos, pautados pela transparência. pág. 8

Ao seguir orientação do prefeito Dr. Aluízio (PV), secretaria inova na gestão municipal através de trabalho integrado

Suspeitos de praticar crimes em Rio das Ostras foram localizados pág.5

Mesmo com promoções, lojas registram queda nas vendas em julho pág.6

Instituição apresenta programação especial para comemorar quatro décadas de ensino pág.11

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA 8 DE JULHO DE 2013 • ANO XXXVIII • Nº 8131 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50KANÁ MANHÃES

WANDERLEY GIL Arrecadação de Macaé chega a R$ 1.135 bilhão

Primeira década do século foi a mais quente

União Macaé em destaque

Apesar de viver um período de que-da no volume de recursos gerados pela exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos, Macaé deve superar com folga a arrecadação de R$ 2 bilhões, prevista para ser alcançada neste ano. Em seis meses, o município foi capaz de gerar R$ 1.135 bilhão em recursos oriundos de repasses governamentais, benefícios e no acúmulo de receitas pró-

prias, contabilizadas principalmente pela operação de empresas ligadas a indústria do petróleo, ao comércio e a construção civil: os principais pilares da economia local. Os números, que serão consoli-dados pela administração municipal nos próximos dias, representam uma diferen-ça positiva de mais de R$ 168 milhões, em relação ao volume de arrecadação alcançado ano passado. pág. 3

Macaé vem se mostrando um verdadeiro berço de es-portistas. Além de jovens pro-messas das artes marciais, natação, surf e basquete, o município também ganha destaque no futsal. Após uma brilhante campanha na eta-pa regional da Superliga do Rio de Janeiro, a categoria de base do União Macaé encara o Paraíba do Sul no jogo váli-do pela primeira rodada das quartas de final. pág. 7

RECURSOS

ESPORTE

BAIRROS EM DEBATE

AQUECIMENTO

considerado um dos maiores bairros de Macaé, a Praia Campista é conhecida por sua característica residencial e de paisagens urbanas como o Terminal da Petrobras e o Farol Velho. Localizado entre a a Ponta de Imbetiba e a Praia dos Cavaleiros, possui cerca de três mil metros de extensão de mar propício ao banho e tem esse nome devido a forte presença dos veranistas oriundos da cidade de Campos. Mas a Praia Campista está longe de ser somente isto. Assim como todo grande bairro, passa por pro-blemas que vêm desagradando em geral seus moradores. pág. 14

o mundo experimentou “temperaturas extremas com um impacto sem precedentes” entre 2001 e 2010. Mais recordes nacionais de temperaturas foram quebrados do que em qualquer outra década. A afirmação é do relatório das Nações Unidas “O Clima Global 2001-2010, Uma Década de Extremos" lançado nesta quarta-feira (3). Segundo o documento, desde que as me-dições começaram em 1850, a

Cortado pela Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), o bairro ainda aguarda a realização de obras e serviços que visam garantir maior qualidade de vida aos moradores que vivem na região

Praia Campista ainda sem melhoriasWANDERLEY GIL

Abandonado ao longo dos últimos anos, o Parque da Cidade passa hoje por um demorado processo de revitalização

Escolas se preparam para início das férias

Legislativo prevê redução de gastos

Recesso na rede pública começa no dia 15 pág.11

Câmara vai devolver recursos para o governo pág.3

SEGURANÇA

KANÁ MANHÃES

DIVULGAÇÃO

primeira década do século 21 foi a mais quente em ambos os he-misférios tanto nas temperatu-ras do solo quanto nos oceanos. O relatório constata que as altas temperaturas foram acompa-nhadas por um rápido declínio no gelo do mar Ártico e uma acelerada perda de camadas das geleiras do mundo. Ao longo da última década, o mundo experi-mentou inundações extremas, secas e ciclones tropicais. pág. 10

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2 MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013

CidadeNOTA

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAA seguir, as principais notícias veiculadas na edição extra de número 179 do jornal O DEBATE, que circulou entre os dias 30 de agosto a 03 de setembro de 1980.

Juiz marcou para quarta-feira interrogatório dos chacinadores

Os 20 presos acusados de terem chacinado o maníaco sexual Jorge das Dores, na Praia de São José do Barreto, serão ouvidos pelo juiz José Bahadian na próxima quarta-feira, 3 de setembro, às 8h, o que deverá atrair centenas de pessoas ao local.

* * *Suplente do PMDB recorrerá a Justiça para conseguir vaga na Câmara Por sentir-se impedido no seu direito de assumir o mandato de Vereador da Câmara Municipal, após ter sido convocado, o suplente do PMDB, Christovam Barcellos constituiu advogado para impetrar mandato de segurança contra o Poder Legislativo a fim de tomar posse do cargo.

* * *Miro Teixeira oficializa Partido Popular em Macaé O deputado Miro Teixeira estará em Macaé a partir das 12h de hoje, para cumprir extenso programa a convite do deputado Claudio Moacyr e correligionários

* * *Petrobras divulga relação de candidatos aprovados para estágio

O Distrito de Produção do Sudeste (DISUD),

da Petrobras, divulgou na tarde de sexta-feira, o resultado da seleção realizada ente alunos do 2º Grau para estágio na empresa até o final deste ano.

* * *Semana da Pátria terá desfiles nos bairros e Tapete da Independência

Promovida pelo Centro Regional de Educação, Cultura e Trabalho (CRECT), a “Semana da Pá-tria” já tem programa elaborado, prevendo desfiles nos bairros da cidade, culminando com o desfile cívico-militar no dia 7 de setembro, na Avenida Rui Barbosa sobre o Tapete da Independência.

a gerência da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC) informou que, a partir da próxima segunda-feira (8), o acesso de pedestres e de veícu-los de visitantes ou de presta-dores de serviço pela portaria da Petrobras situada na Praia Campista será restrito. A cir-culação será permitida apenas para ônibus e vans da Petrobras e das carretas e caminhões que prestam serviço à companhia. A medida foi tomada diante do início da segunda fase de obras da urbanização da orla da Praia Campista.

Acesso à Petrobras será restrito

Bombeiros recebem reverência por trabalhoprofissionais cuja a bravura e a competência são reconheci-das pela população, os Bombei-ros receberam ontem manifes-tações de carinho no dia dedi-cado a homenagem ao grupo. O Grupamento de Macaé esteve presente na cerimônia realizada pelo Comando Geral do Corpo de Bombeiros, no Rio.

Chuvas provocam elevação do nível da Lagoa de Imboassica

A régua de monitoramento do nível de água, instalada na al-tura do bairro Morada das Garças, atingiu a marca de 1,09 metros. Oscilação está sendo acompanhada pela equipe da Coordenadoria Extraordinária da Defesa Civil, que segue em alerta no município

Moradores da águas Maravilhosas ainda utilizam ponte improvisada para atravessar braço do Rio Macaé.

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MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013 3

Política O vice-prefeito Danilo Funke (PT) acompanha o andamento das obras do Orçamento Participativo

NOTA

Arrecadação de Macaé supera R$ 1.135 bilhão

RECURSOS

Valores de 2013 superam em R$ 168 milhões as receitas registradas pelo município nos primeiros seis meses de gestão financeira, no ano passadoMárcio [email protected]

Apesar de viver um pe-ríodo de queda no volu-me de recursos gerados

pela exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos, Macaé deve superar com folga a arrecadação de R$ 2 bilhões, prevista para ser alcançada nes-te ano. Em seis meses, o muni-cípio foi capaz de gerar R$ 1.135 bilhão em recursos oriundos de repasses governamentais, benefícios e no acúmulo de re-ceitas próprias, contabilizadas principalmente pela operação de empresas ligadas a indús-tria do petróleo, ao comércio e a construção civil: os principais pilares da economia local.

Os números, que serão con-solidados pela administração municipal nos próximos dias, representam uma diferença positiva de mais de R$ 168 mi-lhões, em relação ao volume de arrecadação alcançado pelo go-verno municipal nos primeiros seis meses do ano passado.

Oficialmente, o governo anunciou nos últimos dias o re-gistro do superávit primário de R$ 78 milhões, contabilizados durante a arrecadação referen-te aos primeiros quatro meses do ano. Cerca de 50% desses recursos, pouco mais de R$ 39 milhões, foram aplicados pelo prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) como reforço orçamentário pa-

ra o setor da saúde.Através da análise dos núme-

ros, registrados pelo Impostô-metro, sistema administrado pela Associação Comercial de São Paulo, Macaé alcançou nes-ta semana a arrecadação exata de R$ 1.135.413.531,57.

No mesmo período em 2012, o município registrou a arreca-dação de R$ 967.332.511,50.

Comparados os mesmos perí-odos entre os dois anos, a dife-rença chega a R$ 168.081.020,07.

Entre janeiro e junho deste ano Macaé obteve uma arre-

cadação média mensal de R$ 184.875.333,08. Entre os seis primeiros meses de 2012, o va-lor chegou a R$ 157.404.001,30. A comparação aponta uma diferença positiva de R$ 27.471.332,50.

Por dia, Macaé é capaz de gerar uma receita total de R$ 6.104.374,21. Em 2012 os nú-meros batiam R$ 5.172.901,45. A diferença positiva acumulada em 2013 é de R$ 931.472,76.

Os novos números são ex-pressivos também quando calculados de acordo com o

número de habitantes de Ma-caé, registrados de acordo com o Censo Demográfico de 2010, elaborado pelo IBGE.

Para cada um dos 206 mil habitantes, Macaé é capaz de gerar R$ 4.699,55 equivalentes a receitas públicas. Em 2012, o valor alcançava R$ 4.209,49, uma diferença de R$ 460,06.

Entre as maiores fontes de recursos seguem as receitas geradas pelo Imposto Sobre Serviços (ISS), o Imposto Pre-dial Territorial Urbano (IPTU), além dos recursos dos royalties.

WANDERLEY GIL

Município registra receita do ISS, pago por empresas, como a principal fonte de recursos

Prefeito garante que saúde é prioridade para o governo

PLANEJAMENTO

ao utilizar, como medida administrativa, o reforço or-çamentário, utilizando como fonte 50% do superávit pri-mário registrado pelo governo no primeiro quadrimestre de 2013, cerca de R$ 80 milhões, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) garante que a saúde se torna a principal prioridade da gestão em garantir melhorias efetivas no setor que ainda re-gistra problemas herdados por governos passados.

Baseado também na opinião da própria população, ouvida através das manifestações po-pulares que ganharam as ruas da cidade nas últimas semanas, e em dados oficiais registrados

Setor foi contemplado com a maior quantia liberada através de readequação

através de pesquisas qualitati-vas, o governo aplicará cerca de R$ 39 milhões em ações ad-ministrativas voltadas às prin-cipais duas unidades de saúde da cidade: o Hospital Público Municipal (HPM) e o Hospi-

KANÁ MANHÃES

Prefeitoinveste em implantação de Unidades Básicas de Saúde e hospitais que realizam atendimentos de alta complexidade

tal da Serra, além de buscar a implantação de Unidades Bá-sicas de Saúde (UBS) em áreas como Malvinas, Nova Holanda e Nova Esperança, Lagomar e Visconde, investindo, tanto na rede de atenção básica, quan-

to no setor de atendimento de alta complexidade.

"A saúde sempre será priori-dade em nossa gestão e por is-so iniciamos um novo processo de investimentos para o setor", apontou o prefeito.

Câmara Municipal prevê redução de gastos em 2013

LEGISLATIVO

a presidência da Câmara de Vereadores apontou nesta se-mana a previsão de devolver parte do orçamento destinado à administração do legislativo para 2013 aos cofres públicos do poder executivo.

A medida, apresentada pelo

Expectativa do presidente da Casa é devolver parte do orçamento ao executivo

presidente Dr. Eduardo Car-doso (PPS) já segue a linha das propostas defendidas durante as manifestações populares, que voltaram a acontecer em Macaé na última semana.

"Vamos conseguir cumprir todas as metas administrativas da Casa, pagar o reajuste dos servidores efetivos do legisla-tivo e ainda devolver um bom recurso ao executivo. Isso já foi garantido ao prefeito", afirmou o presidente da Casa.

WANDERLEY GIL

Dr. Eduardo afirmou que metas administrativas serão cumpridas

PONTODE VISTA

O Senador Christovam Buarque em artigo publicado na imprensa, fazendo referências às grandes ma-nifestações que ocorreram Brasil afora, deixa claro que os governos em todas as esferas ouvem as ruas, mas ainda não entendem o idioma da indignação. Não vamos publicar aqui a íntegra do texto mas, apenas para deixar claro que ele está atento às situações e demonstrando espíri-to estadista na sua ação parlamen-tar, ele começa assim: “As surpre-endentes mobilizações dos últimos dias podem ser explicadas em dez letras: “Caiu a ficha””. Não se sabe exatamente o que levou a ficha a cair neste exato momento, mas todos os ingredientes já estavam dados. Amaior surpresa foi a surpresa. Caiu a ficha de que o Brasil ficou rico sem caminhar para a justiça: chegou à sexta potência econômica mas con-tinua um dos últimos na ordem da educação mundial. Também caiu a ficha de que sem educação não há futuro, e de que, por isso, 13 anos depois de criada, a Bolsa Família continua necessária sem abolir sua necessidade. Caiu a ficha de que em 20 anos de governos socialdemo-cratas e dez anos de PT no poder ampliamos o consumo privado, mas mantivemos a mesma tragédia nos serviços sociais, nos hospitais pú-blicos e nas escolas públicas. Caiu a ficha de que o aumento no número de automóveis em nada melhora o transporte, ao contrário, piora o tempo de deslocamento e endivi-damento das famílias. Caiu a ficha de que o PIB não está crescendo e se crescesse não melhoraria o bem-estar e a qualidade de vida. Caiu a ficha de que, no lugar de metrópoles que nos orgulhem, temos “mons-trópoles” que nos assustam. Caiu a ficha do repetido sentimento de que a corrupção não apenas é endêmica, ela é aceita; e os corruptos, quan-do identificados, não são julgados; e se julgados não são presos; e se presos não devolvem o roubo. E de que os políticos no poder despre-zam as repetidas manifestações de vontade popular. Caiu a ficha de que o povo paga a construção de estádios, mas não pode assistir aos jogos. E de que a Copa não vai trazer benefícios na infraestrutura urbana das cidades-sede, como foi prome-tido. Aos que viajam ao exterior, caiu a ficha da péssima qualidade de nossas estradas, aeroportos e

transporte público. Caiu a ficha de que somos um país em guerra civil, onde 100 mil morrem por ano por assassinato direto ou indireto no trânsito. Caiu a ficha também de que as mobilizações não precisam de partidos que organizem, de jor-nais que anunciem, de carros de som que conduzam, porque o povo tem o poder de se autoconvocar por meio das mídias sociais. A praça hoje é do tamanho da rede de internet, e é possível sair das ruas sem parar as manifestações e voltar a marchar a qualquer momento. Na prática, caiu a ficha de que é fácil fazer guerrilha-cibernética: cada pessoa é capaz de mobilizar milhares de outras de um dia para o outro em qualquer cidade do país. Mas, entre os dirigentes na-cionais, ainda não caiu a ficha de que mais de dois milhões de pessoas nas ruas não se contentam com menos do que uma revolução. Mais de dois milhões não param por apenas 20 centavos nas passagens de ônibus. Eles já ouvem as ruas, mas ainda não entendem o idioma da indignação. Nem caiu a ficha de que só mani-festações não bastam. É preciso fazer uma revolução na estrutura, nos métodos e nas organizações da política no Brasil: definir como eleger os políticos, como eles agirão, como fiscalizá-los e puni-los”. Perdoem os leitores, mas depois que o povo “tomou” as ruas, a republicação de um artigo como este, deveria ganhar mais repercussão. Pior de tudo é que os políticos continuam a jogar para a plateia e olvidar a voz das ruas. Si-nal de que a ficha não caiu. Senão, o governo não se mobilizaria para um plebiscito para fazer valer uma refor-ma política em 2014, o Congresso também não rejeitaria a PEC 37, e outras medidas como a redução de 20 centavos nas passagens não teria sido concedida, dentre outras medi-das menores. A população está sa-tisfeita? Claro que não. Ainda mais depois que os presidentes da Câma-ra dos Deputados e do Senado Fe-deral, utilizaram aviões da FAB para levar famílias ao jogo no Maracanã e em festa social. O povo não tem pressa, tanto que desde o momento em que algumas lideranças políticas começaram a liderar qualquer tipo de manifestação, o movimento en-colheu como uma serpente à espera da fatídica picada nos personagens que imaginam estar ilesos do vene-no chamado povo. .

A cidade de Macaé não foi palco, igual a muitas do país, do cenário triste e melancólico de vândalos depredando bens públicos ou pri-vados, ou praticando qualquer tipo de violência nas duas manifestações ordeiras da população solidária ao que ocorreu nas capitais. Apesar de o governo municipal ser chancelado com a proposta de mudanças, elas não ocorreram como foi prometido, mas ainda podem ocorrer. O povo sabe que nos últimos oito anos a ci-dade ficou “inchada” e garantiu uma reeleição com os quase 10 mil car-gos comissionados e contratados. Apesar do custeio altíssimo, ainda

não foi enviada à Câmara Municipal, mensagem para diminuir o núme-ro de secretarias e órgãos criados para lotear a prefeitura, e também não se tem à vista, proposta de li-citação para o transporte coletivo que é caro demais. Não adianta o passageiro de ônibus pagar R$ 1 pela passagem se o restante pago ao sistema, poderia ser investido na saúde, em mais escolas, “uma creche em cada bairro”, saneamen-to, dentre outras promessas para mudar. O IBGE divulgou pesquisa de que os municípios empregam 527 mil em cargos comissionados e Macaé está na lista.

O Instituto Datafolha divulgou pesquisa apontando que 74% dos en-trevistados querem os mensaleiros presos. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, obteve 13% de aprovação. A pre-sidente Dilma despencou 37%. No Rio, Lindberg Farias tem 17% para o governo seguido de Garotinho com 15%. Muita água ainda vai rolar.

A manchete de jornal mais comentada na classe política que vive nas sombras de Brasília, considerada a “Ilha da Fantasia”: “Donadon se entrega e Brasil tem primeiro deputado presidiário”. Ele está em cela comum de seis metros quadrados, dormindo em cama de cimento e deve perder o mandato. Foi condenado por desvio de dinheiro.

A Cite Luz, empresa contratada pela Emip - Empresa Municipal de Iluminação Pública, que cobra aos usuários de energia a famigerada “Contribuição para a Iluminação Pública”, garfando quase R$ 5,00 na conta, não está dando conta do recado. São inúmeras as recla-mações de postes com lâmpadas queimadas beneficiando o crime.

Dr. Aluízio tem sobre sua mesa informações de que uma pesquisa de nome Iguape que coloca seu governo com 63% de aprovação. Como toda pesquisa serve para medir a preferência do eleitor ou da população, ainda é cedo para comemorar o elevado índice. As propostas de mudanças que o povo prefere ainda não foram feitas.

Até domingo.

PONTADA

Caiu a ficha? Ou não?

Todo cuidado é pouco.* * *

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4 MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Diante dos olhos dos macaenses mais “antigos”, que conheceram, compartilharam e aproveitaram o perí-odo em que a cidade era referência em todo o Estado pelos seus atrativos naturais, que garantiram a cidade a alcunha de Princesinha do Atlântico, acompanhar a atual realidade do município, modificada ao extre-mo em virtude do progresso gerado pelo crescimento econômico deve ser triste, porém intrigante.

É de 4000 A.C., na China, o primeiro registro de uso da maconha. Em 3500 A.C. os sumérios, na Mesopotâmia, já usavam ópio. Em 3000 A.C. a folha de coca era costu-meiramente mastigada na América do Sul e tida como um presente dos deuses.

Retratos do progresso

Drogas sempre na pauta

Apesar de se acostumar a conviver com o regis-tro de números expres-

sivos, com a construção diária de prédios comerciais, empre-endimentos imobiliários e par-ques industriais, com a circu-lação cada vez mais crescente de veículos de diversas marcas, modelos e prelos, Macaé ainda vive o impasse da identidade, ocupando em momentos o re-conhecimento como a Prince-sinha do Atlântico, carregando marcas do passado que ainda sobrevive a transformação da sua realidade, e assumindo a postura da verdadeira Capital Nacional do Petróleo, onde a dinâmica e a modernidade ne-cessária à atividade que movi-menta a economia do país são responsáveis por conduzir o seu futuro, na era da pujança do petróleo.

Porém, todos se perguntam: Qual é o preço pago para o pro-gresso?

Para muitos que desfrutaram das águas tranquilas, com tem-peratura agradável, da Lagoa de Imboassica, berço de espécies de peixes e crustáceos consumi-dos por muitos macaenses, para os que chegaram a ver a região das Praias dos Cavaleiros e do Pecado ainda remotas, no pe-

ríodo em que o point social da cidade era a badalada Praia da Imbetiba, ainda sem a presen-ça do Porto da Petrobras e da base da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), a resposta certamente será um custo muito alto.

Hoje, ao viver problemas dig-nos de cidades grandes, como o conturbado trânsito da cidade, a disputa por áreas cujo inte-resse econômico chega a ser semelhante aos imóveis situ-ados no litoral das praias mais conhecidas do país, a exclusão social, gerando assim zonas periféricas sob o domínio do crime organizado, Macaé paga caro pelos efeitos ocasionados pelo não comprometimento das autoridades públicas em reco-nhecer o progresso inevitável gerado pela descoberta do ouro negro brasileiro.

Ainda presente na realida-de da população macaense, os impactos não podem ser mais considerados como o retrato do progresso. Hoje, a adminis-tração municipal busca formas de modificar essa realidade, um procedimento difícil, que de-mandará muito mais que quatro anos de gestão pública eficiente, voltada à trasnparência e à quali-dade de vida de todos.

Desde que o mundo é mundo há registros da presença de drogas, em

suas várias formas, na vida do homem. O tema sempre esteve em pauta e mereceu atenção da população pelas consequências e riscos. E, por mais que se fale, estude e pesquise sempre haverá fatos novos a compartilhar. E é com esse intuito que o Governo Municipal, através da Coorde-nadoria Extraordinária de Po-líticas sobre Drogas (Cepod), realiza nos dias 16 e 17 de julho o 1º Congresso Municipal sobre Drogas, aberto ao público e tra-zendo palestrantes especialistas no tema, com enorme bagagem a compartilhar.

O evento acontecerá na Cida-de Universitária e faz parte da programação comemorativa dos 200 anos de Macaé, evidenciando a preocupação e o comprometi-mento desta gestão administrati-va com sua gente, na medida em que coloca em pauta um tema de interesse geral, sempre atual e complexo.

Personalidades como Pollyan-na Pimentel, assessora técnica do Ministério da Saúde e apoiadora do Núcleo de Álcool e Drogas da Coordenação de Saúde Mental; Flávia Fernando, psiquiatra, mes-tranda em estudos da subjetivida-de, Psicologia - UFF e preceptora da residência em psiquiatria do Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro; Pedro Gabriel Delgado, psiquiatra, professor doutor do Núcleo de Políticas Públicas da UFRJ - IPUB/UFRJ e Erotildes Maria Leal, psiquiatra, professo-ra doutora do curso de medicina - UFRJ/Macaé, pós-doutora pelo Programa Internacional de For-mação de Pesquisadores no Fenô-meno das Drogas - Universidade de Toronto - Canadá, estarão em Macaé para discutir o tema, tra-zendo à luz novidades, aborda-gens e informações que em muito podem colaborar na construção de conceitos e vivência.

A equipe da Cepod orgulha-

se de mais esta ação. Pouco a pouco, arriscaria dizer, estamos somando para que a população macaense tenha mais acesso a informações consistentes, atuais e interessantes. Começamos os trabalhos em janeiro e fevereiro direcionando esforços ao álcool, com o Amigo da Vez e, em segui-da, ao tabaco, com os ambientes livres do fumo. Sem esquecer o gerenciamento do “Plano Crack é possível vencer”, que auxiliará o município com financiamento para novos dispositivos terapêuti-cos da Saúde e Desenvolvimento Social.

O que queremos é fazer parte da vida de cada um que suspeita ou está vivendo essa realidade. Queremos ser fonte inesgotável de informação para esclareci-mentos e ajuda. E discutir as ideias generosas do Paulo Freire, fazendo a interface das suas reco-mendações na educação popular, no eixo do cuidado, tanto na as-sistência e na saúde para juntos construirmos uma nova história de cuidado de pessoas que usam drogas e claro, na prevenção. Te-mos pelo governo uma rede de ajuda e apoio com programas que podem, sem sombra de dú-vida, ser o caminho para a luz. E, se mesmo assim o caminho for mais tortuoso, podemos ainda assim ajudar e queremos ajudar. E reforçar o aporte civilizatório para que possamos enfrentar esse problema com dignidade.

A Coordenadoria Extraordi-nária de Políticas sobre Drogas é para nós e quer ser para você sinônimo de cidadania. Traba-lhamos para isso!

Participe do 1º Congresso Mu-nicipal sobre Drogas. Inscreva-se pelo site www.macae.rj.gov.br.

Abra-se para a informação.Acredite, é possível vencer,

conviver, esclarecer.

Dr. Gleison Guimarães é Coor-denador de Políticas sobre Dro-gas da Prefeitura de Macaé

EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e agências de Notícias.cnpj: 29699.626/0001-10 - Registrado na forma de lei.diretor responsável: Oscar Pires.sede própria: Rua Benedito Peixoto, 90 - Centro - Macaé - RJ.Confeccionado pelo Sistema de Editoração AICS e CTP (Computer to Plate).Impresso pelo Sistema Offset.circulação: Macaé, Quissamã, Conceição de Macabu, Carapebus, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

A direção do O DEBATE não se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colaboradores em ações ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor.

Filiado à ADJORI-RJ - Associação dos Diretores de Jornais do Estado do Rio de Janeiro e à ABRAJORI - Associação Brasileira de Jornais do Interior. ANJ - Agência Nacional de Jornais. ADI Brasil - Associação dos Jornais Diários do Interior.

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NOTA

WANDERLEY GIL

EsgotoDiante do planejamento de obras e investimen-tos programado para a captação e tratamen-to do esgoto de Macaé, a população deve se preparar para pagar por uma tarifa que será coerente à qualidade do serviço esperada. Se-guindo o planejamento apresentado pela Foz, empresa que chega à cidade após vencer a con-corrência da Parceria Público Privada (PPP) do Esgoto, a taxa só será cobrada a partir do fun-cionamento das Estações de Tratamento (ETE).

ÁguaPor outro lado, as metas estabelecidas para o avanço no fornecimento de água encana-da em Macaé ainda estão longe de serem cumpridas. No Lagomar, área que poderá ser a primeira a contar com o tratamento do esgoto, ainda não possui a cobertura total do abastecimento, prevista para esse ano pela Nova Cedae. O descumprimento do planeja-mento apresentado pela concessionária no ano passado pode acarretar na nova suspen-são do convênio assinado com a prefeitura.

LimpezaO setor que recebeu a melhor avaliação da população trabalha com determinação para acabar com uma prática comum em Macaé, o despejo irregular de lixos e entulhos em áreas públicas. Os efeitos negativos do pro-cedimento comum a muitos cidadãos podem ser identificados no Parque Aeroporto, onde o canteiro central da via principal do bairro acaba se tornando um grande “lixão” todos os dias. A maior parte do material é descartada por estabelecimentos comerciais.

SaneamentoA preocupação com a administração eficaz do saneamento básico acontece também nos distritos da região serrana de Macaé. O traba-lho está a cargo da Empresa Municipal de Sa-neamento (Esane), que tem trabalhado com objetivo de acompanhar o funcionamento de Estações de Tratamento e troncos coletores de materiais orgânicos produzidos pelos mo-radores do local. O serviço é acompanhado de perto pela Câmara de Vereadores.

TelefoniaAo que parece, Macaé está longe de contar com a cobertura do serviço 4G, programado para o sistema de telefonia móvel no país. Diante dos problemas registrados pelos clien-tes das principais operadoras de celular, as redes que executam as ligações, além da dis-tribuição da internet para os aparelhos ainda deixa muito a desejar. Nas lojas situadas na cidade, é difícil até de encontrar componentes básicos, como chips específicos para smar-tphones.

PalestraNesta terça-feira (9) acontecerá, às 14 horas, no auditório da Cidade Universitária, a pales-tra Militância e Memória: O grupo Tortura Nunca Mais e as lutas de ontem e de hoje. O evento é uma iniciativa do Programa de Estudos em Direitos Humanos do CAp/Fune-mac e visa estimular a reflexão e o debate em relação à consolidação dos direitos humanos no Brasil. A palestrante será a professora Joa-na D'Arc Ferraz, doutora em Ciências Sociais pela UERJ.

VacinaçãoNesta segunda-feira (8), a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizará a imunização de cães e gatos no Novo Hori-zonte, no campo de futebol do bairro, e na Imbetiba, na orla da praia. O procedimen-to segue a Campanha Nacional de Vacina-ção Antirrábica. A equipe recomenda que o animal deve estar sempre acompanhado de um adulto que possa segurá-lo durante a aplicação. Além disso, é preciso estar com a carteira de vacinação do animal.

TarifaSeguindo o embalo das manifestantes popu-lares, prefeituras da região buscam medidas para reduzir o valor da passagem do trans-porte público municipal. Porém, ao registrar a circulação do maior número de usuários da região do petróleo, cerca de 100 mil pessoas por dia, Macaé ainda é o município que ofere-ce à população o menor valor, R$ 1,00, através de subsídio da tarifa. A cidade vive ainda as discussões sobre a quebra do monopólio na administração do serviço.

Casamento ComunitárioA Prefeitura vai realizar o Casamento Co-munitário, em 26 de outubro, unindo, este ano, 80 casais, que vão se casar primeiro no cartório e depois na celebração ecumênica no Centro de Convenções Jornalista Rober-to Marinho, em horário a ser definido. Para participar, os casais terão de passar pelos se-guintes critérios: serem cadastrados no Pro-grama Bolsa Família, ter filhos e apresentarem menor renda per capita familiar.

GUIA DO LEITORJORNAL O DEBATEtel/fax: (22) 2106-6060acesse: http://www.odebateon.com.br/e-mail: [email protected]: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215e-mail: [email protected]: E-mail: [email protected]

TELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2762-0820DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2759-1312DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2759-0698DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058

Cenários como esse, onde o esgoto ligado de forma clandestina junto a rede de escoamento de águas de chuva acaba desembocando na margem do Rio de Macaé deverá ser modificado ao longo dos próximos cinco anos, através dos investimentos previstos com a Parceria Público Privada (PPP) para a administração da coleta e tratamento dos materiais orgânicos. A previsão é que em cinco anos toda a cidade esteja saneada.

Com 101 mil carros emplacados na cidade, posto só consegue atender 72 mil por ano

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MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013 5

Polícia Um engavetamento entre três carros e um ônibus da empresa SIT, deixou o trânsito complicado no Centro no início da tarde de ontem (6).

NOTA

PM prende trio que assaltou taxista

VIOLÊNCIA

Suspeitos chamaram o taxi na cidade de Rio das Ostras e pediram uma corrida até o bairro Nova Esperança, em Casimiro de AbreuBertha [email protected]

Dois homens foram presos e um adoles-cente foi detido no

início da manhã de ontem (6), após roubarem um taxis-ta de 68 anos em Casimiro de Abreu. Segundo o Serviço Reservado da Polícia Militar (P2), os suspeitos chamaram o taxi por volta das 8 da manhã, na cidade de Rio das Ostras e pediram uma corrida até o bairro Nova Esperança, em Casimiro de Abreu.

No entanto, ao chegarem ao destino, o trio, que estava arma-do com duas facas e um cano de metal, rendeu a vítima e roubou R$ 380 e o celular do taxista. Em seguida, os jovens chutaram a porta do veículo fugiram a pé.

A polícia foi acionada e con-seguiu localizar os suspeitos de posse do dinheiro e do ce-lular roubados. Na delegacia, a vítima reconheceu os autores do assalto. Leandro Oliveira dos Santos, 21 anos e Anderson Emanoel Freitas, de 25 foram presos em flagrante por roubo qualificado e aguardam trans-ferência para um presídio, em Campos dos Goytacazes.

O adolescente de 17 anos ficou apreendido e será enca-minhado para o Criam-Ma-caé, instituição que recupera jovens infratores. O caso foi

registrado na 121ª Delegacia Policial de Casimiro de Abreu.

Essa é mais uma das ações com êxito dos policiais do 32º Batalhão de Polícia Mili-tar, que têm se empenhado no

combate a criminalidade em toda região. Estatísticas do Instituto de Segurança Públi-ca do Estado do Rio de Janei-ro (ISP-RJ) comprovam que o número de roubos e furtos

se manteve estável em relação ao ano passado. Já o número de prisões e apreensões nos cinco municípios da área de abrangência do comando do 32º BPM, cresceu 30,6 %.

WANDERLEY GIL

Essa é mais uma das ações com êxito dos policiais do 32º Batalhão de Polícia Militar

RIO DAS OSTRAS

Dois assaltantes são presos pela PM

homens do 32º Batalhão de Polícia Militar prenderam na tarde de ontem (6), dois ho-mens acusados de praticar assaltos em Rio das Ostras. O primeiro caso ocorreu por voltas das 12 horas, na Avenida Governador Roberto Silveira, no Centro.

De acordo com a polícia, o suspeito assaltou uma adoles-cente na Avenida Governador Roberto Silveira, no Centro, simulando estar armado. Ele agrediu a jovem com um soco na boca e roubou seu celular, fugindo de bicicleta em dire-ção ao bairro Recreio.

A polícia foi acionada pe-la vítima, e viaturas do setor “P” e “Q” foram em busca do assaltante, que acabou sendo preso enquanto passava pela

Homem foi preso após agredir e roubar uma adolescente. Horas depois, outro suspeito foi detido

Rua Rio Bonito, por um poli-cial militar de folga. O celular roubado foi recuperado.

O acusado não teve sua identidade revelada, mas a PM informou suas características como sendo um elemento alto, vestindo camisa branca e cal-ça, de boa aparência.

A vítima foi socorrida e le-vada para o Pronto Socorro de Rio das Ostras.

Cerca de uma hora depois, outro homem foi preso por roubo, também em Rio das Ostras. De acordo com a Polí-cia Militar, o suspeito foi preso após assaltar uma residência na Rua Opalina, no bairro Ou-ro Verde. Ele foi capturado por militares após denúncia da ví-tima, na Avenida Ouro Verde, próximo ao local do crime. Até o fechamento desta edição as duas ocorrências ainda esta-vam em andamento.

Os dois casos foram registra-dos na 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (DP).

DIVULGAÇÃO/3ª CIA

Um dos suspeitos assaltou uma adolescente na Avenida Governador Roberto Silveira, no Centro, simulando estar armado

Atrasos nas linhas municipais geram reclamaçõesÔNIBUS

os moradores de Macaé já não sabem mais a quem recorrer quando o assunto são os serviços ligados ao transporte público do município. O governo muda, mas a indignação só aumenta.

Cansados de reivindicar mais ônibus há cerca de três anos, moradores contam que a situa-ção conseguiu ficar ainda pior desde aquela época. A demora é proveniente da pequena frota disponibilizada para o município.

De acordo com a SIT Trans-portes, a empresa conta hoje com cerca de 30 linhas e 200 ônibus para atender a uma de-manda de aproximadamente 100 mil passageiros por dia. Pa-ra Macaé, o número hoje pode ser considerado pequeno, talvez pela quantidade de veículos quebrados ou em manutenção, ou até mesmo pela falta de pro-fissionais no setor.

Usuários do transporte público reclamam que os horários não são cumpridos pelos ônibus da SIT

Motoristas trafegando em alta velocidade e ônibus super-lotados são apenas alguns dos transtornos que os cidadãos, na maioria trabalhadores e es-tudantes, convivem no dia a dia. Além disso, os atrasos nos ôni-bus em determinados horários e principalmente nos fins de semana causam transtornos à vida da população.

“Essa semana eu precisei pe-gar um ônibus para casa, que fica na Vila Moreira, por volta das 8 da manhã e fiquei mais de uma hora esperando e nada. Já per-di as contas de quantas vezes já esperei mais de duas horas pelo ônibus. É sempre nos horários do almoço e nos fins de semana. E não é só na linha que liga o o bair-ro ao Centro, já vi muitas pessoas de outras linhas reclamando. Pro-curei um fiscal da SIT no Termi-nal e ele me disse que o motorista faltou, mas no meu trabalho não vou ter como explicar isso.É um total desrespeito com a popula-ção”, relatou o eletricista Samuel Bruno Alves.

Por conta do atraso, algumas

pessoas relatam terem perdido compromissos importantes, “O aumento da frota não justifica o atraso.Tinha uma entrevista de emprego e acabei chegando uma hora atrasada por conta da SIT”, afirmou na manha de on-tem (6), a vendedora Laís Lima.

Na Granja dos Cavaleiros, área nobre que vem sofrendo forte crescimento nos últimos anos, quem precisa andar de ônibus vem sofrendo com o transporte público, que, apesar de não sofrer atrasos com fre-quência, não tem conseguido atender a demanda do bairro.

Não se sabe ao certo quantas pessoas vivem ali, mas estima-

WANDERLEY GIL

Atrasos nos ônibus causam transtornos à vida da população

se que esse número ultrapasse 2 mil moradores, e grande parte dessa população utiliza o trans-porte público para ir para a es-cola ou para o trabalho.

O bairro conta com duas li-nhas que vão em direção ao Centro, sendo um passando pelo shopping e outro pelo Ca-valeiros. Quem vive ali explica que pelo menos nos horários de pico os ônibus deveriam passar em um espaço de tempo menor, que atualmente é de uma hora para cada itinerário. Apesar do esforço de colocar mais carros na frota e reduzir a passagem para R$ 1, os problemas pare-cem nunca ter um fim.

Academia para crianças chega a MacaéCAVALEIROS

o fim de semana ensolarado re-gistrou a presença de centenas de macaenses e turistas nas praias do município. A orla da Praia dos Ca-valeiros ficou cheia na manhã de ontem (6) e o que mais chamou a atenção de quem passava pelo lo-cal, foi a inauguração de uma aca-demia focada no público infantil.

A Beezum Kids chega a Macaé com um novo conceito em fitness e saúde. Voltado para crianças de 3 a 10 anos, o espaço dispõe de aulas de

Pais e mães puderam curtir com seus filhos atividades voltadas para a saúde e o bem estar

natação, treinamentos funcionais, circo e judô, entre outras atividades.

A inauguração da academia reu-niu dezenas de pais e mães interes-sados nos cuidados com a saúde de seus filhos. Em frente ao espaço, na Praia dos Cavaleiros, a equipe for-mada por profissionais de diversas áreas, promoveu várias atividades voltadas para o bem estar físico das crianças. E os pais não puderam fi-car de fora. De forma descontraída, os profissionais do espaço soube-ram integrar as atividades entre crianças e adultos de forma lúdica e dinâmica. Ao fim dos exercícios, foi a vez dos participantes interagi-rem em uma festa julina organiza-da pelos sócios da academia.

WANDERLEY GIL

Na Praia dos Cavaleiros, a equipe pro-moveu vá-rias ativida-des voltadas para o bem estar físico das crianças

O que diz a Prefeiturano início deste ano, a empresa SIT Macaé Transportes colocou mais 50 coletivos na rua, aten-dendo ao pedido do Prefeito de Macaé, Dr. Aluízio (PV). Segundo dados da empresa, Macaé conta a frota da empresa, com idade mé-dia de dois anos, é uma das mais

novas do país. Procurada, a Prefeitura disse

que o atraso dos veículos pode ser atrelado a inúmeros fato-res, como por exemplo, algum acidente ou intervenção na via que acabe impactando o cum-primento de horários.

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6 MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013

EconomiaNOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇ[email protected]

Voto proporcional - o sistema vigente

Andrea Meirelles

Voto Proporcional ou voto distrital?

No projeto do Ple-biscito apresentado pelo Governo Fede-

ral, a população deverá deci-dir sobre os seguintes temas: financiamento de campanha (público, privado ou misto); definição do sistema eleitoral (voto proporcional ou distri-tal); existência da suplência de

senadores; fim ou manutenção das coligações partidárias e do voto secreto no Parlamento.

Cada um desses temas merece ser aprofundado. Mas o voto distrital ainda é um enigma para a maioria das pessoas. Afinal, qual o melhor sistema: voto pro-porcional ou voto distrital?

A Constituição determina o voto obrigatório e proporcio-nal. Ou seja, cada Estado tem direito a eleger seus represen-tantes proporcionalmente ao tamanho de sua população. Por exemplo, o Rio de Janeiro tem 46 deputados na Câmara Federal, enquanto São Paulo tem 70.

As vagas da Câmara Fede-ral são preenchidas de forma proporcional à votação dos

partidos políticos. Se o parti-do X tem 25% dos votos totais, terá direito a preencher 25% das cadeiras. O mesmo acon-tece na votação para a Câmara dos Vereadores.

A distribuição destas cadei-ras obedece à ordem de vota-ção dos candidatos. Se 25% correspondem a 7 cadeiras, por exemplo, serão conside-rados eleitos os 7 candidatos mais votados do partido.

O que é o voto distrital?O voto distrital não é novi-

dade no Brasil, que já o ado-tou por duas vezes: durante o Império e na República Ve-lha. Ao final do Regime Mili-tar inaugurado em 1964, uma emenda constitucional esta-beleceu o voto distrital misto para as eleições legislativas, mas foi revogada antes que o sistema pudesse ser testado na prática.

No voto distrital a divisão não é por Estado, e sim por Distritos. Desta forma, é in-dependente da divisão políti-ca do território em Estados e

Municípios. Por exemplo, se dividíssemos hoje o número de cadeiras na Câmara Fede-ral (513) pelo número de elei-tores (140 milhões), cada gru-po de cerca 270 mil eleitores seria considerado um Distrito.

Os candidatos disputam por Distrito, e cada eleitor só poderia votar num único candidato de seu Distrito. Os defensores deste sistema ale-gam que esta prática poderia aproximar o eleito e do elei-torado, já que cada grupo sa-beria precisamente quem é o seu representante na Câmara.

Desvantagens do modelo distrital

A primeira desvantagem é a distorção da representação partidária. Segundo o estu-dioso Jairo Marconi Nicolau, em 2010 no Reino Unido, por exemplo, o Partido Liberal teve 23% dos votos, mas ficou apenas com 8% das cadeiras.

Haveria também uma distor-ção da representação política, já que para as minorias como os indígenas, sem-terras, sem-te-tos e grupos LGBT, seria quase impossível eleger um represen-tante contando com os votos de apenas um Distrito.

Como minoria, a única for-ma de conseguir eleger repre-sentantes seria buscar votos distribuídos por todo um Es-tado, o que só ocorre no sis-tema proporcional. Evidente, portanto, que os trabalhado-res sairiam prejudicados.

Seria também improvável que o grupo de habitantes de cada Distrito fosse homogê-

neo. Se as cidades de Macaé, Quissamã e Conceição de Macabu fossem considera-das um único Distrito, ante as enormes diferenças políticas, econômicas e sociais, a popu-lação se sentiria contemplada em ter um único representan-te na Câmara?

Outra desvantagem é que nada mudaria quanto à influ-ência econômica e política, que continuaria sendo pre-ponderante para a eleição do candidato.

Além disso, como o repre-sentante seria por Distrito, a discussão de problemas locais teriam maior relevância do que problemas globais como Direitos Humanos, ou a Políti-ca Econômica, que fatalmente seriam postos de lado. O de-bate político seria reduzido, e os projetos nacionais para políticas públicas eficientes ficariam em segundo plano.

Gerrymandering - a manipulação da eleição

Outra aberração seria a possível manipulação dos desenhos dos Distritos. Essa prática ficou conhecida com gerrymandering - Elbridge Gerry, governador do Massa-chusetts e vice-presidente dos EUA, em 1812 desenhou os distritos de modo a favorecer o candidato do Partido Repu-blicano. A divisão dos Distri-tos nos Estados Unidos é tão bizarra que chegaram a ficar parecidos com salamandras.

O gerrymandering serve tanto para favorecer quanto para prejudicar um determi-nado grupo étnico, religioso, social ou político-partidário.

Há também a possibilida-de de se adotar o voto misto, distrital e proporcional. O eleitor teria dois votos: um para o partido e outro para o candidato.

Nos últimos 10 anos, 13 pa-íses abandonaram o sistema distrital. São muitas as evi-dências de que esse voto re-sulta na formação de feudos eleitorais, e na falta de com-petitividade nas disputas. Por esta razão a taxa de renovação é mínima.

Não queremos uma re-forma política que favoreça oligarquias locais nem elites econômicas e políticas, e para que isso não aconteça, a popu-lação precisa compreender o que irá decidir.

São dezenas as indagações, mas uma coisa é certa, preci-samos conhecer os sistemas com profundidade, e decidir por aquele que realmente ve-nha a representar a vontade do povo.

Afinal, a quem interessa o voto distrital?

Consulta ao 2º lote de restituição do Imposto de Renda 2013 será liberada na segunda-feira (8)

Apesar das liquidações, vendas desaceleram

COMÉRCIO

Promoções chegam a até 70%, mas não atraem consumidoresPatricia [email protected]

Assim como o tempo, o comércio vem sofrendo certa instabilidade nas

vendas. Após um bom período com o Dia dos Namorados e a Brasil Offshore, e até mesmo com a chegada do frio, a maioria dos lojistas comemorou o au-mento no faturamento. Porém, apesar das intensas liquidações na cidade, que chegam a até 70%, as vendas desaceleraram nesta semana e não há grande expectativa de melhora.

Segundo os comerciantes, normalmente, as liquidações tendem a atrair os clientes, mas desta vez nem os baixos preços estão ajudando. “Estamos liqui-dando a loja inteira, inclusive peças de inverno, mas ninguém está comprando nada”, contou Kelly Freitas, vendedora de uma loja de moda feminina.

Já o gerente de uma loja de roupas masculina e feminina, Jean Soares, afirma que não es-tá notando muita diferença, por-que o estabelecimento costuma fazer liquidações durante todo o ano. “Desde o início do ano as vendas não estão muito boas. Ti-vemos um pico no Dia dos Na-morados e logo no começo do inverno, mas agora voltou a cair.”

Alguns comerciantes acredi-tam que um dos motivos para esse enfraquecimento é a ques-tão da alta dos alimentos. “Mes-mo depois de os preços caírem um pouco, fazer supermercado está cada vez mais caro. Acho que isso faz com que as pessoas deixem de comprar. Macaé não é uma cidade barata”, destacou

Luiza Monteiro, vendedora de uma loja de cosméticos.

No entanto, muitos consumi-dores ainda comemoram a época de liquidações. “Eu espero essas promoções para comprar roupas para meus filhos. Como aqui não estamos com um inverno muito forte, várias lojas estão com um mix de roupas, tanto aquelas mais fresquinhas como as mais quen-tes. Estou aproveitando a liquida-ção para comprar algumas coisas e, assim, economizar, porque tudo está realmente muito caro na cidade”, disse a dona de casa Paula Borges.

Porém, o consumidor deve ficar atento, pois apesar de o ato de comprar ser uma tarefa relativamente fácil, as dificulda-des podem começar a aparecer

quando o cliente retorna ao es-tabelecimento, interessado em realizar uma troca, seja por qual motivo for, e percebe que as res-trições são inúmeras, principal-mente em épocas de liquidação.

De acordo com o Código do Consumidor, as peças em pro-moção, normalmente, não são trocadas. É um direito do forne-cedor, pois ele não é obrigado a trocar uma peça que esteja em perfeita condições. Porém, esta informação deve estar clara e por escrito para o consumidor. Além disso, o vendedor precisa informar ao comprador, no ato da compra, que aquela peça não é passível de troca. Já se a roupa ou qualquer outro artigo estiver com defeito, o produto deve ser trocado. Nesse caso, a loja tem o

prazo máximo de 30 dias para en-viar a mercadoria danificada para análise. E, caso o problema per-sista após a chegada do produto, o cliente pode exigir o dinheiro de volta, a troca pelo mesmo item ou o abatimento no valor do produto com defeito. Já o lojista não pode mandar novamente o produto pa-ra conserto.

Caso o consumidor se sinta lesado em algum de seus direi-tos, ele deve procurar a Coor-denadoria Extraordinária de Proteção e Defesa do Consu-midor (Procon) de Macaé, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no subsolo do Paço Municipal, na Avenida Presidente Sodré, 534, no Cen-tro. Os telefones para contato são 2772-4458 e 2772-4491.

KANÁ MANHÃES

Peças em promoção em perfeito estado não têm obrigatoriedade de serem trocadas

Problemas estruturais ainda são alvo de queixas em Macaé

AGÊNCIAS BANCÁRIAS

há cerca de um mês o jornal O DEBATE noticiou o problema estrutural existente na maioria das agências bancárias do mu-nicípio. Porém, as longas filas de espera, a pouca quantidade de caixas eletrônicos em funcio-namento e a falta de segurança continuam sendo apenas alguns dos problemas encontrados por diversos clientes nas agências bancárias da Capital Nacional do Petróleo.

Muitas são as taxas que a po-pulação paga para fazer movi-mentações nas agências bancá-rias. Porém, o que é devolvido aos cidadãos é uma completa falta de infraestrutura para que consigam realizar seus paga-mentos diários.

A grande maioria não pos-sui envelopes para depósito e sofrem com a falta de seguran-ça. Além disso, muitos caixas eletrônicos não funcionam ou estão desligados, causando filas imensas, mesmo nos horários

Caixas quebrados e falta de envelopes para depósito são algumas das reclamações

de baixo movimento. “Mais uma vez precisei ir ao

banco de manhã fazer um de-pósito e, do total de cinco caixas eletrônicos, apenas três estavam funcionando. E em um deles, um senhor disse que não estava conseguindo efetuar o serviço que precisava. Ou seja, além de

KANÁ MANHÃES

No mês de junho foram realizados 136 proces-sos relacio-nados às instituições financeiras

já ter um déficit de caixas, vo-cê ainda precisa migrar de um para outro para conseguir fazer suas coisas. Enquanto isso fica em uma fila enorme, ainda mais agora no início de mês, quando as pessoas pagam contas e rece-bem o pagamento. O pior é que esse problema não se restringe a apenas um banco, mas todos no geral. Macaé como sempre deixa muito a desejar nessa questão. Fico impressionada, pois aqui é a Capital nacional do Petróleo, mas a cidade em si parece que ainda vive no passa-do e não quer ir adiante”, conta a esteticista Rosana Nunes.

Em Macaé, uma lei municipal de 2011 regulamenta o tempo de espera em 20 minutos. Pe-la proposta, o tempo máximo de espera nas filas dentro das agências bancárias é de 15 mi-

nutos, exceto em dias anteriores ou posteriores a feriados, quan-do o atendimento terá o tempo limite de meia hora.

“Achar que vamos ficar apenas 15 minutos na fila é pura ilusão. Isso nunca é respeitado. A grande questão é que se os bancos tives-sem estrutura não precisaria nem existir uma lei dessas. As filas acontecem, porque não a maioria dos caixas não funciona”, disse a arquiteta Ana Rodrigues.

De acordo com a relação de agências bancárias do Banco Central do Brasil, o município de Macaé possui um total de 28 agências, sendo quatro do Banco do Brasil, três da Caixa Econômica Federal, uma do HSBC, uma do Banco Mercantil do Brasil, nove do Itaú Uniban-co, cinco do Bradesco e cinco do Santander.

Além dos problemas de es-trutura física, as instituições financeiras estão, normal-mente, na lista de empresas mais reclamadas no Procon. Porém, os problemas fre-quentemente são em relação à insolvência do consumidor, juros exorbitantes, renego-

ciação de dívidas, cobrança indevida e cálculos de encar-gos na cobrança de cheques. Segundo o coordenador do Procon em Macaé, Dr. Eral-do Viana, apenas no mês de junho foram realizados 136 processos referentes à insti-tuições financeiras.

Entre as mais reclamadas

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MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013 7

EsporteUnião Macaé entra em quadra hojeEquipe da base disputa as quartas de final da Superliga de Futsal do Rio

Letícia [email protected]

Macaé vem se mostrando um verdadeiro berço de esportistas. Além de jo-

vens promessas das artes marciais, natação, surf e basquete, o muni-cípio também ganha destaque no futsal. Após uma brilhante campa-nha na etapa regional da Superli-ga do Rio de Janeiro, a categoria de base do União Macaé encara o Paraíba do Sul no jogo válido pela primeira rodada das quartas de fi-nal. O duelo acontece hoje (7), às 14h, na casa do adversário.

Os garotos da equipe Sub-11 do União Macaé estão dando um verdadeiro show dentro das quadras da região. Após passar por times como Iguaba,Carneiro, Cabofriense, Grêmio Cabo Frio, dentre outras, o time comandado pelo professor Sandro Moraes se classificou em primeiro lugar da região e em segundo na classifica-ção geral, ficando atrás apenas do

SUB-11 DIVULGAÇÃO

Os garotos da equipe Sub-11 vão enfrentar o Paraíba do Sul Futsal hoje, às 14h, na casa do adversário

Vasco da Gama. No jogo de volta, que será no domingo (14), o time macaense recebe o mesmo adver-sário em casa, no Ginásio do CT, também às 14h.

O União Macaé Clube foi formado por um grupo de amigos que têm em comum a paixão pelo futebol. De acor-do com os diretores, existe um planejamento para profissio-nalizar o clube até o ano de 2018. “No momenta focamos as atividades no trabalho de categoria de base, mas a ideia central não é a formação de um time e sim de um clube. O desafio é tornar o clube autos-sustentável através de um qua-dro de sócios e de parceiros da iniciativa privada”, explica o presidente Leonardo Sodré.

"Observamos que a região pos-sui uma carência pela prática de esporte de autorendimento, e nota-mos que a maioria das instituições dependem tão somente de patrocí-nios da Prefeitura. O pensamento

do União é formar parceiras e en-volver as empresas neste processo. Atualmente três empresas apoiam o projeto que centraliza os traba-lhos no futsal”, acrescenta.

Sandro, que além de professor é também o vice-presidente da instituição destaca que o União é fruto do trabalho das escolinhas

de futebol do município. “Con-seguimos reunir os professores das escolinhas e apresentamos o projeto. O União seria a seleção de Macaé. Nele concentraríamos os melhores atletas de cada cate-goria, contudo o atleta continu-aria sendo da sua escolinha de origem, jogando as competições

internas pela sua equipe e as de nível regional pelo União. A acei-tação foi positiva e hoje em dia, os professores participam inclusive do processo de seleção dos joga-dores. É uma colaboração funda-mental para o projeto”, explica.

Além da participação na Super-liga, o União Macaé já confirmou

o próximo desafio. As categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13 vão disputar pela primeira vez o Campeonato Carioca, organizado pela Federa-ção de Futsal do Rio de Janeiro, que será realizado em agosto. O União Macaé conta com os patro-cínios da Italínea, TRansmagno, Intersea e Patrícia Mar.

Caminhada na Natureza acontece hojeRIO DAS OSTRAS

será realizada na manhã de hoje (7), em Rio das Ostras, mais uma edição da Caminha-da na Natureza. A passeata que já é sucesso na cidade sede e municípios da região mistura a prática esportiva e o meio ambiente. O evento gratuito terá início às 8h e é aberto ao público de todas as idades.

A passeata é uma iniciativa da “Associação de Caminhan-tes Anda Rio das Ostras”, em parceira com a Secretaria Mu-nicipal de Turismo e com o apoio do Rio das Ostras Con-vention & Visitors Bureau e da ANDA BRASIL, que tem o ob-jetivo de incentivar o turismo, a prática da atividade física em contato com a natureza, a valorização do meio ambiente e a inclusão social.

Nesta edição, os participan-tes farão uma caminhada pelo Parque Municipal, no circuito Ipê Amarelo, que oferece duas

Evento esportivo-cultural será realizado no Parque Municipal de Rio das Ostras

opções aos aventureiros: tri-lhas ecológicas, percurso mais leve, indicado para quem quer apreciar as belezas do local, e a opção moderada, que possui subidas íngremes, exigindo

mais esforço do participante.O parque conta ainda com

um bromeliário e estufas com diversos tipos de mudas. A atividade é gratuita, não tem limite de idade e pode ser uma

opção de lazer para as férias do mês de julho.

Além da população rios-trense, o evento que é uma modalidade esportiva não competitiva, atrai amantes da

GABRIEL SALES

Circuito Ipê Amarelo oferece trilhas ecológicas no meio das belezas naturais do Parque Municipal

caminhada de outras regiões. Na edição que apresentou o Circuito Lagoa do Iriry, a passeata contou com repre-sentantes de Macaé e Barra de São João. “Praticar a ca-

minhada e sentir a energia da natureza é maravilhoso. Esta será a minha segunda partici-pação com o grupo. Pretendo continuar em todos os outros circuitos”, destaca Tereza Martins, de 68 anos.

Para facilitar o desloca-mento dos participantes até o Parque no próximo domingo, duas vans realizarão o traje-to, com saída da Secretaria de Turismo, localizada na Praça Prefeito Claudio Ribeiro s/nº - Extensão do Bosque, pelo valor de R$ 1,95. As inscrições e o credenciamento devem ser feitos no site ecobooking.com.br ou no dia do evento, na pró-pria secretaria.

Caminhada na Natureza - Circuito Ipê Amarelo› DATA: 07/07/2013 (DOMINGO)› HORA: a partir das 7h30› LOCAL DE SAÍDA: Praça Prefeito

Claudio Ribeiro s/nº - Extensão do Bosque (Secretaria de Turismo).

SERVIÇO

Rio das Ostras sedia finais dos Jogos EstudantisESTADUAL

após receber a segunda eta-pa da principal competição es-portiva entre escolas públicas e privadas do Estado, o município de Rio das Ostras volta a sediar os Jogos Estudantis 2013, do Estado do Rio de Janeiro. As finais das competições das mo-dalidades coletivas serão reali-zadas no próximo sábado (13), a partir das 9h.

De acordo com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, idealizadora do evento, Rio das Ostras foi escolhida para sediar as finais devido a eficiência da organização e a excelência da estrutura esportiva da cidade, considerada pela Superinten-

Disputas das modalidades coletivas acontecem no próximo sábado (13)

dência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj) co-mo “um polo de esporte pronto para receber grandes eventos”.

O município vai receber as equipes que lutam pelo ouro na categoria A, estudantes com idade entre 12 a 14 anos.

Com início previsto para as 9h, os jogos das finais de Futsal e Handebol vão acontecer no Ginásio Poliesportivo Benedito Zarour, no Jardim Mariléa. Já as disputas de Voleibol e Bas-quete acontecem simultanea-mente no Ginásio Poliesporti-vo do Centro Esportivo Chico Leite, no Village.

Os vencedores de cada moda-lidade vão representar o Estado do Rio na competição nacional Jogos Escolares da Juventude.

COMPETIÇÃO - Os Jogos Estudantis 2013 envolvem cer-ca de 13 mil estudantes de 437

escolas de 55 municípios de todo o Estado do Rio. A com-petição foi aberta oficialmente no dia 25 de maio e conta com duas categorias: A, que reú-ne atletas de 12 a 14 anos, e B, entre 15 e 17 anos. Durante a fase regional, as disputas das modalidades coletivas acon-teceram de forma eliminató-ria simples. O campeão desta fase garantiu vaga na fase final. Vale lembrar que não há dis-tinção entre unidades escola-res públicas e privadas.

A Secretaria de Estado de Es-porte e Lazer custeará as pas-sagens aéreas e dará uniformes aos atletas das duas categorias nos Jogos Escolares da Juven-tude. A competição da catego-ria A será em Natal (RN), entre os dias 4 a 14 de setembro, e a da B, em Belém (PA), de 7 a 16 de novembro.

DIVULGAÇÃO

Os jogos vão acontecer no Ginásio Poliesportivo Benedito Zarour e no Centro Esportivo Chico Leite

O Campeonato Municipal de Futebol 7 entra em recesso e volta em agosto, nas disputas pelas quartas de final

NOTA

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8 MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013

GeralGESTÃO

Secretaria de Governo segue orientação do prefeito e inova na gestão municipalAo garantir base as ações administrativas, a pasta proporciona novo diálogo com a população

Nos primeiros 180 dias de gestão do prefeito Dr. Aluízio (PV), uma com-

binação inédita planejada pela Secretaria de Governo registrou avanços significativos. Além de cumprir a missão de promover a articulação política necessária para a governabilidade munici-pal, garantindo o diálogo entre o Executivo e o Legislativo e com os poderes estadual e federal, abonando ações que garanti-ram parcerias em programas de áreas como saúde e educação, a pasta reconstruiu a relação de funcionamento da secretaria de Comunicação e da Ouvidoria, pilares da sustentação política e administrativa de qualquer governo.

À frente dessa inovação está Leonardo Gomes, considerado o braço direito do prefeito, e com quem já estabeleceu uma rotina de reuniões que avan-çam pela madrugada. Léo é o elo forte da corrente que une o prefeito a população, as entida-des de classe e os demais pode-res públicos em todas as esferas de Governo. Por isso, nesses seis meses, realizou cerca de 3 mil atos administrativos. Para se ter uma ideia, convidado ofi-cialmente, o secretário esteve na Câmara dos vereadores mais vezes do que um secretário de governo num mandato de qua-

Leo é responsável pela transformação na gestão da Comunicação

tro anos. Essa atitude permitiu um diálogo quase semanal com as bancadas e mesmo com os vereadores, individualmente.

Em números, o ritmo veloz na fluidez das indicações legislati-vas que chegam à secretaria de Governo: foram 53 requerimen-tos recebidos da Câmara, 56 requerimentos encaminhados à secretaria, nove requerimen-tos recebidos das secretarias e sete requerimentos expedidos para a Câmara.

A secretaria de Governo re-cebeu ainda 405 indicações le-gislativas e encaminhou todas para as secretarias relaciona-das. As indicações foram dire-cionadas para as secretarias de Planejamento, Agroeconomia,

Habitação, Limpeza Pública, Manutenção, Meio Ambiente, Mobilidade Urbana, Obras, Or-dem Pública, Saúde, Desenvol-vimento Econômico e Tecnoló-gico, Desenvolvimento Social, Administração, Comunicação, Gabinete do Prefeito, Câmara Permanente de Gestão, Coor-denadoria Extraordinária de Apoio ao Escolar (Cemeaes), Central de Processamento de Dados, Empresa Pública Mu-nicipal de Saneamento (Esane), Fundação Macaé de Cultura, Fundação de Esporte e Turismo de Macaé (Fesportur), Funda-ção Educacional de Macaé (Funemac), Procuradoria, Res-taurante Popular, Iluminação e Manutenção.

leonardo Gomes integrou áreas estratégicas para a estru-tura do governo Dr. Aluízio: Go-verno, Comunicação e Ouvido-ria, promovendo assim a junção das ações e possibilitando que projetos pudessem operar em conjunto, como tática funda-mental para a diminuição do tempo de resposta do Governo ao cidadão, atendendo dessa forma ao desejo de moderni-zação da gestão pública.

À frente da Comunicação, Léo Gomes gerencia as relações entre os veículos de comunica-ção e as secretarias, produzindo um sistema de celeridade entre assessoria de imprensa do mu-nicípio e os veículos de comu-nicação que buscam respostas diárias. Vindos da população, através das rádios, TVs ou jor-nais, ou mesmo pela ouvidoria, os anseios da população são respondidos de forma quase imediata.

Outros dois projetos foram desenvolvidos pela secretaria

de Governo: Ouvidoria Geral e a gestão dos Centros Adminis-trativos. Na Ouvidoria Geral, a meta é humanizar o atendi-mento por meio de uma política de acolhimento das demandas encaminhadas pela população: elas são direcionadas aos seto-res responsáveis e o cidadão acompanha integralmente o andamento da solicitação até ser atendido. Nos seis primeiros meses, 5219, entre reclamações, solicitações, pedidos de infor-mação, denúncias, sugestão e elogios. As ocorrências foram feitas pela internet (4428); pes-soalmente (468); telefone (309) e e-mail (14).

Nos Centros Administrativos, as ações foram para oferecer um ambiente mais cômodo pa-ra a população e os servidores e aprimorar o acolhimento no atendimento. Depois de um estudo de redimensionamento do CA Luiz Ozório (Cealo) e do Paço Municipal, mais órgãos e secretarias se instalaram, oti-

mizando os espaços. Entre as ações realizadas está, e em fa-se de acabamento, o refeitório para atender todo o prédio do paço municipal. Além disso, foram reformulados os serviços prestados nos prédios e implan-tada uma fiscalização maior nos contratos que atendem à prefei-tura.

Outra ação coordenada pe-lo secretário foi a valorização dos conselhos, como o Conse-lho Municipal de Fiscalização das Aplicações dos Royalties do Petróleo. A nova constitui-ção do Conselho é formada por representantes da Câmara Permanente de Gestão (CPG), secretarias de Fazenda, Pla-nejamento, Governo, além do Controle Interno. Também in-tegram a entidade os indicados pela Organização dos Advoga-dos do Brasil (OAB/Macaé), ONG Catalunya em Missão, Firjan, Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) e Igreja São Paulo Apóstolo.

Integração com Comunicação promove gestão administrativa

ASSESSORIA

de entulho é flagrado no Centro, prática irregular ocupa calçadas e atrapalha o tráfego de pedestres

NOTA

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MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013 9

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10 MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013

Primeira década do século 21foi a mais quente já registradaRecordes nacionais de temperaturas foram quebrados do que em qualquer outra décadaMartinho Santafé

O mundo experimen-tou “temperaturas extremas com um im-

pacto sem precedentes” entre 2001 e 2010. Mais recordes nacionais de temperaturas foram quebrados do que em qualquer outra década. A afirmação é do relatório das Nações Unidas “O Clima Glo-bal 2001-2010, Uma Década de Extremos lançado nesta quarta-feira (3).

Segundo o documento, des-de que as medições começa-ram em 1850, a primeira dé-cada do século 21 foi a mais quente em ambos os hemisfé-

CLIMA GLOBAL FOTOS DIVULGAÇÃO

rios tantos nas temperaturas do solo quanto nos oceanos.

“O aumento das concen-trações de gases de efeito estufa que retêm o calor está alterando o nosso clima, com profundas implicações para o nosso ambiente e oceanos, que estão absorvendo dióxi-do de carbono e calor”, disse o secretário-geral da Organi-zação Meteorológica Mundial (OMM), Michel Jarraud, que produziu o documento.

O relatório constata que as altas temperaturas foram acompanhadas por um rápido declínio no gelo do mar Ártico e uma acelerada perda de ca-madas das geleiras do mundo.

Ao longo da última déca-da, o mundo experimentou inundações extremas, secas e ciclones tropicais. Mais de 370 mil pessoas morreram em decorrência desses fenômenos naturais, o que representa um aumento de 20% no número de vítimas se comparado à dé-cada anterior.

As inundações foram os desastres naturais mais fre-

quentes ao longo da década. Porém, foi a seca que afetou mais pessoas do que qualquer outro tipo de desastre natural por causa da sua larga escala e longa duração. A bacia amazô-nica, afirma o documento, está entre os pontos que mais so-freram os impactos negativos desse fenômeno no mundo.

Os ciclones tropicais tam-bém foram destaque ao longo

da década, matando cerca de 170 mil pessoas e causando danos estimados em 380 bi-lhões de dólares.

O estudo incorpora os re-sultados de uma pesquisa com 139 serviços meteorológicos e hidrológicos, além de análi-ses e dados socioeconômicos de várias agências das Nações Unidas e parceiros.

Mais do que analisar as tem-

peraturas globais e regionais, o relatório também mapeou as crescentes concentrações at-mosféricas de gases de efeito estufa, concluindo que as con-centrações globais de dióxido de carbono na atmosfera au-mentaram 39% desde o início da era industrial, em 1750. A concentração de óxido nitroso aumentou 20% e as de metano mais que triplicaram.

Mais de 10% da população mun-dial poderá ser seriamente afeta-da em 2100 pelas consequências da mudanças climáticas, advertiu um estudo internacional publica-do na segunda-feira (1), que iden-tifica os “pontos quentes” mais afetados em todo o mundo.

Esses “pontos quentes” são de-finidos como aqueles nos quais pelo menos dois dos aspectos-chave para a vida humana - plan-tações, acesso à água, ecossiste-mas e saúde - serão afetados pelo aquecimento global, se não forem reduzidas as emissões de gases causadores do efeito estufa e se a temperatura aumentar uma mé-dia de 4°C em relação ao período 1980-2010.

Esses locais são especialmente numerosos no sul da Amazônia, com “mudanças importantes” nas condições de acesso à água potável, aos cultivos e aos ecossis-temas, destacou o estudo publica-do na Atas da Academia Nacional de Ciências, uma revista científica

americana.A segunda região mais afetada

é o sul da Europa, devido à maior dificuldade de acesso à água e às más colheitas, de acordo com a pesquisa dirigida por Franziska Piontek, do Instituto para a Inves-tigação sobre o Impacto do Clima em Potsdam, na Alemanha.

“As consequências das mudan-ças climáticas em diferentes as-pectos cruciais podem interagir entre si e multiplicar a pressão gerada nos habitats das popula-ções nas regiões afetadas”, expli-cou Piontek.

Esses efeitos começam a ser ob-servados com um aumento de 3°C da temperatura em comparação à média do intervalo 1980-2010. Com um aumento de 4°C, 11% da população mundial seria grave-mente impactada, completou o estudo.

Outros “pontos quentes” do mundo estariam na América Central e nas regiões tropicais da África e as terras altas da Etiópia.

Algumas partes do sul da Ásia também sofreriam devido às más colheitas, ao difícil acesso à água e a mudanças nos ecossistemas.

“O que hoje se considera uma situação extrema pode chegar a ser normal”, advertiu Qiuhong Tang, da Academia de Ciências da China. Porém, nenhuma região do mundo seria afetada ao mesmo tempo nos quatro setores-chave avaliados, em função do modelo usado para este tipo de trabalho.

Segundo esses modelos, gran-de parte da África não está entre os “pontos quentes” destacados. Os autores do estudo apontam, contudo, que provavelmente essa parte apareceria se as secas, ou as inundações, fossem consideradas entre os parâmetros analisados.

Este estudo utiliza modelos matemáticos para projetar como o aquecimento global vai mudar a vida da população de todo o pla-neta. Ele contou com a participa-ção de pesquisadores de Estados Unidos, China, Europa e Japão.

Milhões podem ser afetadospelas mudanças climáticas

A queima do carvão e de ou-tros combustíveis fósseis libera gás carbônico, que prejudica a atmosfera e agrava o quadro das mudanças climáticas. Se os países não fizerem nada, a temperatura média anual pode subir até 5,3 graus até o final do século, trazen-do consequências devastadoras ao ambiente, alertou recente-mente a Agencia Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

No entanto, todas as nego-ciações em torno de um acordo mundial de proteção ao clima fa-lharam até agora. Não importa se a negociação envolve a tentativa de limitar a emissão de gases do efeito estufa ou a negociação de créditos de carbono: os interes-ses particulares de cada país são

diferentes demais para permitir um acordo.

“Um acordo climático global significaria, no mínimo, o uso de menos carvão e petróleo”, explica Carl Christian von Wei-zsäcker, do Instituto Max Planck de Pesquisa em Bens Coletivos de Bonn, na Alemanha. Para países com grandes reservas de combus-tíveis fósseis, isso seria um pro-blema. “Um acordo implicaria na queda do preço dos recursos naturais desses países. Isso com-plica ainda mais a chegada a um consenso.”

Além disso, há quem mude de posição durante as negociações. O Quênia, Uganda e Moçambi-que, por exemplo, descobriram novas reservas de petróleo e gás.

No Canadá, a exploração do óleo em areias betuminosas mostrou-se rentável. Essa situação fez com que esses países praticamente perdessem o interesse em um acordo climático, já que limitar a poluição reduziria o valor de seus recursos naturais.

Depois do fracasso da Confe-rência do Clima em Copenha-gue, em 2009, especialistas ava-liam que as chances de um novo acordo em curto prazo são muito pequenas. Menos provável ainda é que os países concordem em frear seu ritmo de crescimento. O sonho de uma vida plena sem crescimento econômico é difun-dido por movimentos ambienta-listas em países industrializados do Ocidente.

Incremento do carvão agrava o efeito estufa

A Alemanha busca uma transformação em sua matriz energética e quer alimentar o país a partir de fontes renová-veis como sol, vento e a força da água. Muitos entendem que esse é um importante passo pa-ra um estilo de vida mais sus-tentável.

Karl-Heinz Paqué pensa dife-rente. “Mesmo que a Alemanha desenvolva programas adequa-dos, o efeito global é pratica-mente nulo. Somos pequenos demais para isso”, afirma o pro-fessor de Economia da Univer-sidade de Magdeburg. Para ele, decisivo é o que se passa nos países de economia emergente, que representam praticamente dois terços de toda a população mundial.

Os emergentes parecem se-guir a mesma trajetória dos países europeus que, durante séculos, se preocuparam com o crescimento econômico e com a prosperidade antes de colo-carem o meio ambiente no cen-tro das atenções. “A prioridade em proteger o meio ambiente é algo que vem com a prosperi-dade”, afirma Paqué. “Para nós (europeus), isso começou na década de 1970, não antes. Na China, está começando agora. Na Índia, ainda vai demorar um pouco”, prevê.

Esses mesmos países que fi-guram como economias prós-peras e que caminham em bus-ca de sustentabilidade vivem momentos de nervosismo. Is-so porque uma fonte de ener-

gia considerada especialmente suja entre os europeus tem tido um papel importante no cresci-mento mundial. “O carvão está diante do maior renascimento da história da indústria”, afirma Ottmar Edenhofer, do Institu-to de Pesquisa dos Impactos do Clima, em Potsdam.

Nos anos de 1990, muitos pa-íses substituíram o carvão pelo gás. Mas especialistas obser-vam o retorno do carvão como uma alternativa “inacreditavel-mente competitiva”, explica Edenhofer. “Principalmente o crescimento econômico da China foi muito impulsionado pelo carvão barato. O mesmo acontece na Índia, África do Sul e outros países do Leste Europeu”.

Crescimento ainda rivalizacom a proteção ambiental

Em termos globais, o crescimento zero não é uma opção viável. “Essas diferen-ças enormes, como as vistas entre África e a Europa ou entre a África e a América são completamente inacei-táveis”, afirma Ottomar Ede-nhofer, de Potsdam. Ele tem um exemplo calculado. “Os Estados Unidos precisariam reduzir sua renda per capita em 80% para que, na África, as pessoas tivessem um pa-drão de vida aproximado ao da América Latina. Os confli-tos sociais seriam imensos.”

Uma restrição consciente

do crescimento estaria fora de cogitação, assim como diretrizes globais para a pro-teção do clima. Esforços re-gionais, como as negociações europeias dos créditos de carbono, não funcionam ou são insuficientes. É por isso que a maior parte das pesso-as vê o mundo caminhando para um abismo.

Mas o professor de econo-mia Karl-Heinz Paqué não acredita nesses prognósticos. Para ele, previsões confiáveis sobre o futuro não são confiá-veis. “Imagine que se em 1913, há 100 anos, nós tivéssemos

uma previsão do desenvolvi-mento mundial feito com ba-se nos padrões tecnológicos daquela época”, compara Pa-qué. “O que aconteceu desde então, em apenas três gera-ções, estaria completamente além da nossa imaginação. Por isso mesmo precisamos ser cuidadosos com as nossas previsões”, alega.

Em outras palavras: não é preciso entrar em pânico. A humanidade pode ainda encontrar uma saída. Resta torcer para que Paqué não es-teja errado em suas próprias previsões.

É melhor parar de crescer?

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MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013 11

Fafima já se prepara para os 40 anosEDUCAÇÃO

Em abril deste ano a Faculdade completou 39 anos, mas as comemorações para os 40 anos já estão sendo planejadasJuliane Reis [email protected]

Ainda faltam, aproxi-madamente, dez meses para a tão conhecida Ca-

pital do Petróleo festejar os 40 anos da primeira instituição de ensino superior da cidade. Em abril de 2014, a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé - Fafima - que já capa-citou centenas de profissionais que hoje já estão inseridos no mercado de trabalho, contri-buindo com o desenvolvimen-to do município, vai completar quatro décadas de atuação em prol da educação superior na cidade e região.

São quase quatro décadas de lutas e desafios, e apenas uma missão: produzir e transmitir conhecimentos, atuando no campo educacional e científico, em todos os seus níveis, tornan-do-os acessíveis à comunidade, e contribuindo principalmente para o desenvolvimento da re-gião. Os cursos oferecidos são para a Educação Infantil, Psico-pedagogia e Língua Portuguesa Contemporânea.

Missão esta que já resultou na formação de mais de três mil profissionais em diversas áreas da educação como pelas gradu-ações em Pedagogia Letras, His-tória, Matemática, Geografia e Tecnólogo em Segurança no Trabalho. Além ainda das pós-graduações em Educação In-fantil, Psicopedagogia e Língua Portuguesa Contemporânea.

De acordo com o diretor da instituição, Luiz Gasparelli Jú-

nior, as festividades começam na primeira semana de agosto com a realização da “Semana de Workshop e cursos gratuitos”, além, ainda, do lançamento da terceira edição da revista “Peda - Letra”, do editor e professor Dr. Haron Jacob Gamal.

Os cursos oferecidos na insti-tuição visam atender as deman-das dos futuros profissionais que desejam contribuir com o crescimento da educação no município, região e mundo.

No curso de pós-graduação em Educação Infantil, por exemplo, os profissionais estu-dam disciplinas como Educação e Legislação, Infância e diferen-tes linguagens, Organização de

FOTOS WANDERLEY GIL

De acordo com o diretor da instituição, o lançamento da terceira edição da revista “Peda - Letra”, também fará parte da programação

creches, Psicomotricidade, a criança e a matemática, a na-tureza e a infância, Didática / Metodologia e Pesquisa e na pós em Língua Portuguesa, entre as matérias estudadas, estão: Produção textual, Semi-ótica, Morfossintaxe, Produção literária brasileira (poesia e prosa), Panorama da Literatura Portuguesa, Literatura africana contemporânea, aspectos da literatura infanto juvenil, Didá-tica / Metodologia e pesquisa.

O primeiro vestibular da insti-tuição foi realizado em fevereiro de 1974. Os cursos de Pedagogia e Letras começaram a funcio-nar em abril de 1974 (Decreto nº 73.375 de 27 de dezembro

de 1973, publicado no DOU de 28/12/73).

Durante todos esses anos, aproximadamente 3000 profis-sionais obtiveram a graduação. Os cursos mais procurados são os de Pedagogia e Letras.

De acordo com o regimento interno da Faculdade, a unidade como instituição educacional, destina-se a promover a edu-cação, sob múltiplas formas e graus, a ciência e a cultura geral e tem por finalidade estimular a criação cultural e o desenvol-vimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, for-mar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores pro-

fissionais e para a participação no desenvolvimento da socieda-de brasileira, e colaborar na sua formação contínua, incentivar o trabalho de pesquisa e inves-tigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e di-fusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive, promover a divulgação de co-nhecimentos culturais, cientí-ficos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação ou de outras formas de comunicação, suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural

e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistemati-zadora do conhecimento de cada geração. Além, ainda, de estimular o conhecimento dos problemas do mundo presen-te, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com ela uma relação de reciprocidade e promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios re-sultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecno-lógica geradas na instituição.

Recesso escolar da rede estaduale municipal começa no dia 15

REDE DE ENSINO

Falta apenas uma semana para o recesso escolar tão espe-rado pelos estudantes, seja da educação infantil, fundamental, média ou superior. Em Macaé, tanto a rede municipal quanto a estadual, as atividades referen-tes ao primeiro semestre letivo serão encerradas na próxima sexta-feira, 12 de julho. O recesso oficialmente começa na segunda-feira, dia 15.

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), na rede os estudantes terão até o dia 30 para descansar e se preparar para o segundo semestre, cujas aulas começam no dia 31.

Já na rede municipal, as ati-vidades vão iniciar no dia 29 de julho, quando, de acordo com a Prefeitura, algumas representa-ções vão participar do tradicional desfile cívico em comemoração aos 200 anos da cidade e no dia 30 acontece o retorno das aulas regulares.

Para os baixinhos um alívio sa-ber que não vão precisar acordar

Em ambas as redes de ensino o último dia de aula será no dia 12 de julho

cedo para ir para a escola. Já para os pais, a preocupação com quem deixar e como ocupar o tempo ocioso dos pequenos. “Eu gosto de estudar, mas ficar em casa e não ter que levantar cedo tam-bém é bom, e muito bom. Além de acordar tarde vou poder as-sistir desenhos”, disse a pequena

Lavínia de Souza, 7 anos. Já para a assistente de admi-

nistração Bruna dos Santos, o momento é de preocupação. “Nem sempre dá para conciliar nossas férias com a deles, prin-cipalmente porque eles têm du-as ao longo do ano e nós apenas uma. E esse período me preocu-

pa, porque nem sempre é fácil encontrar alguém para ficar com eles enquanto trabalhamos. Sem contar que mesmo chegando em casa já cansada temos que dar um jeito de fazer algo diferente com eles, ir ao shopping, assistir a um filme, porque senão eles reclamam que a férias está cha-

WANDERLEY GIL

Na rede municipal as aulas retornam no dia 29 (para o desfile cívico de aniversário da cidade) e na estadual, em 31 de julho

ta, que não fazem nada, enfim”, disse a mãe.

E para atender tanto as mães quantos os baixinhos, o SESI Ma-caé já está com inscrições aber-tas para a tradicional Colônia de Férias da instituição. As ativida-des - destinadas às crianças com idade entre 4 e 13 anos - serão re-

Abertas as inscrições para o Centro Municipal de IdiomasCURSOS

A Fundação Educacional de Macaé (Funemac) e o Cen-tro Municipal de Idiomas está com inscrições abertas para os cursos de inglês e espa-nhol. Para os candidatos que já possuem conhecimento nas línguas - inglês e espanhol, as inscrições para a prova de ni-velamento (oral e escrita) po-dem ser feitas nos dias 8 e 9 de julho, das 8h às 17h, no prédio da Funemac, na Rua Aloísio

Inscrições para a prova de nivelamento (oral e escrita) podem ser feitas nos dias 8 e 9 de julho, das 8h às 17h

da Silva Gomes nº 50, no bair-ro Granja dos Cavaleiros. No ato da inscrição, o candidato deve apresentar a carteira de identidade.

De acordo com o setor de imprensa da Prefeitura serão disponibilizadas 18 vagas para o módulo básico de inglês, 12 para o módulo pré-intermediá-rio de inglês e 10 para o módulo intermediário de espanhol.

Já para o módulo inicial se-rão oferecidas 60 vagas para inglês e 20 para espanhol, no turno da tarde para alunos de 12 a 18 anos, que estudem na rede municipal de ensino do município. As inscrições co-meçam no dia 2 de agosto e os

interessados deverão compare-cer à Secretaria Acadêmica da Funemac, das 8h às 17h.

Os documentos necessá-rios são uma foto 3x4, xerox da carteira de identidade ou certidão de nascimento, xerox do comprovante de residência atualizado e uma declaração da escola pública em que está matriculado.

A matrícula será realizada por ordem de chegada e me-diante a apresentação de todos os documentos.

Outras informações referen-tes as vagas podem ser obtidas pelo telefone da Secretaria Acadêmica da Funemac: 2796-2507 ou 2796-2529.

KANÁ MANHÃES

Inscrições devem ser feitas na sede da Funemac das 8h às 17h

As atividades de comemoração vão começar em agosto com a primeira “Semana de Workshop", cursos gratuitos e outras atrações

alizadas entre os dias 15 e 26 de julho e as inscrições podem ser feitas na sede da instituição, lo-calizada na Rua Alameda Etelvi-no Gomes, 155, no bairro Riviera Fluminense.

No ato da inscrição, o respon-sável pode optar por matricular as crianças em período integral (das 8h às 17h) ou parcial, sen-do o turno da manhã (das 8h às 12h) e o turno da tarde (das 13h às 17h). Para efetuar a inscrição, devem ser apresentados atestado médico (liberando para ativida-des aquáticas e recreativas), có-pia da certidão de nascimento da criança, uma foto 3x4 e cópia da carteira de identidade e CPF do responsável.

A programação vai contar com atividades diversas, entre elas teatro e artes, atividades re-creativas radicais aquáticas, fes-tas temáticas, cinema, palestras, desfile de moda, dia do amigo, caça ao tesouro, cama elástica, torneio de jogos, gincana ma-luca, dia da exploração, parqui-nho, dia da natureza + hortinha, piscina, festival de pipa e dia do brinquedo, recreativas de socia-lização e integração, jogos coo-perativos (quadra e aquático), oficinas de dança.

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12 MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013

TRANSPARÊNCIA

Danilo defende transparência na políticaVice-prefeito de Macaé busca aprimorar a participação da população popular também no poder executivoMárcio [email protected]

Há exatos dois anos um fato na Câmara Muni-cipal de Macaé ganhou

destaque: vereador sofre proces-so de cassação por usar uma re-de social para transmitir sessões ordinárias. O então parlamentar e hoje vice-prefeito da cidade, Danilo Funke (PT) esteve per-to de perder o seu mandato ao divulgar o resultado da votação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos pro-fessores e exibir a discussão na internet.

No dia 26 de Julho de 2011, alguns vereadores considera-ram a ação quebra de decoro parlamentar. No requerimento contra o petista, foi apontado que não havia autorização pré-via do plenário para a publica-ção dos votos na internet, sus-tentando ainda que a atitude de Danilo havia provocado “total instabilidade à egrégia casa”. A abertura de processo de cassa-ção foi aprovada por 10 votos a 1. O único voto contrário foi do próprio petista, que iniciou uma campanha na internet em defesa do seu mandato.

A campanha tomou conta do país, e jornais de vários estados declararam apoio ao jovem. Após o turbilhão, Danilo não teve seu mandato cassado, gra-ças ao entendimento da justiça de que a ação era arbitrária e retornou, após um mês de afas-tamento, às cadeiras do parla-mento macaense. Porém, a ação gerou uma mudança de compor-tamento, não só na cidade, mas na região.

Em Macaé, um projeto de Funke, até então rejeitado na Casa, foi levado em pauta por outro parlamentar, e aprovado, determinou a transmissão ao vivo das sessões via internet.

Em agosto do mesmo ano, ao retornar do recesso parlamen-tar, todo o equipamento já havia sido montado e as transmissões ocorrem com sucesso, registran-do uma média de 7000 acessos por sessão.

O impacto não ficou restrito apenas à Macaé. Diversas ou-tras cidades da região, como Ca-rapebus, Conceição de Macabu e Casimiro de Abreu, também apoiaram o posicionamento do atual vice-prefeito. Como expli-

ARQUIVO

Vice-prefeito viveu momento decisivo em sua trajetória política

ca Juninho do PT, presidente da Câmara de Carapebus.

“A iniciativa do Danilo Funke, antes vereador, contribuiu bas-tante e incentivou também a mobilização de cidades vizinhas, uma vez que a cidade polo, Ma-caé, já é uma referência na práti-ca e transparência”, explica.

Juninho afirma ainda que a iniciativa de Danilo o motivou para criação do mesmo sistema em sua cidade. “As sessões em Carapebus ainda não são trans-

mitidas, mas já existe uma equi-pe mapeando os caminhos dessa transmissão. Acho fantástica a participação popular, e acredito que só uma população informa-da pode conhecer e separar o trabalho de cada parlamentar”, finaliza.

Kódia Ramalho (PV), presi-dente da Câmara de Conceição de Macabu, explica que a ci-dade já transmite a sessão via rádio há mais de 20 anos, Além disso, o site oficial da Câmara

transmite em tempo real as ses-sões via internet mas não dei-xa de buscar outras soluções. “Recentemente, a Câmara da cidade assinou uma resolução com o Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União do governo federal para que as sessões também sejam transmitidas para esses portais”, conclui.

O maior exemplo de inspira-ção do projeto foi do vereador Rafael Jardim (PMDB), de Ca-

simiro de Abreu, que acompa-nhou todo o processo de Danilo Funke na cidade e, justamente por este motivo, resolveu levar a pauta de implantação do siste-ma para sua região. Sobre a cas-sação, o vereador disse que se surpreendeu quando aconteceu o processo, e julgou ser uma fal-ta de sensibilidade dos políticos da região na época. "Sou políti-co de uma geração democrática que acredita que a transparência é ferramenta para a população”, defende.

Já o vereador Marcel Silvano (PT), que participou do proces-so de transmissão ainda aponta algumas falhas, como a falta de arquivos para acessos poste-riores. “Esse foi só o começo, as transmissões precisam ser aprimoradas, ainda falta re-cursos tecnológicos para que elas aconteçam de forma di-nâmica. Um exemplo disso é que os vídeos das sessões não são arquivados, o que dificul-ta que o cidadão quando não pode assistir em tempo real a acesse em outro momento. Os vídeos são públicos e precisam ser arquivados para serem aces-sados quando for necessário, só assim, as janelas da Câmara fi-cam abertas para dialogar com a realidade atual”, propõe.

Com base na transparência que trouxe para o seu mandato, Funke pretende agregar essa característica também no poder executivo e uma dessas ações foi solicitar à Secretaria de Comu-nicação que publique no site ofi-cial da prefeitura os atos oficiais.

“O controle social e a partici-pação popular é um dos prin-cipais passos para uma cidade bem desenvolvida. O povo deve estar à frente do que acontece na prefeitura, não podemos ser uma caixa preta. Ainda vamos avançar muito em relação a is-so”, finaliza.

Igor e Lindberg defendem atuação de Conselhos

POLÍTICA

Paralelamente ao trabalho realizado pelo senador Lindber-gh Farias (PT) no senado federal para aumentar a participação popular nas discussões de polí-tica pública, em Macaé o verea-dor Igor Sardinha (PT) luta pelo fortalecimento dos conselhos e do protagonismo da população na fiscalização das ações do Po-der Público.

Acostumado à realização de mobilizações populares de par-ticipação popular, Igor Sardinha faz um levantamento positivo do trabalho realizado na Câmara de Vereadores. O parlamentar é idealizador de dois conselhos na cidade, o COMFARP - Conselho Municipal de Fiscalização e Apli-cação dos Royalties do Petróleo, já em pleno funcionamento com reuniões acontecendo mensal-mente para análise e fiscalização das ações do Poder Executivo e o Conselho Municipal de Trans-

Participação popular é pauta de discussões lideranças que atuam no poder legislativo

porte e Mobilidade Urbana, conselho este já aprovado pelos vereadores.

“A população quer participar da política e nosso papel é dar le-gitimidade a essa participação. Os conselhos fortalecidos garantem esse espaço nas discussões de políticas públicas as entidades, movimentos sociais, associações de moradores e órgãos de classe. Eles tem um papel decisivo na batalha de fazer com que o inte-resse público seja sempre o foco das discussões”, disse o vereador.

Em Brasília, o senador Lind-bergh Farias apresentou nessa semana na Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) do Sena-do um relatório à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que amplia a participação popu-lar na elaboração de leis. O texto inova ao permitir o uso do meio digital para subscrição de propos-tas de iniciativa popular, intro-duzindo o conceito de cidadania eletrônica. O texto também passa a permitir que os cidadãos brasi-leiros possam propor emendas à constituição, além de facilitar a apresentação e apreciação de

projetos de iniciativa popular. “Aproximamos a cidadania do

Poder Legislativo, harmonizando a democracia representativa com a iniciativa popular”, sustentou Lindbergh em seu relatório.

Segundo Igor Sardinha, rea-lizador de duas campanhas de iniciativa popular na cidade, o trabalho realizado pelo senador Lindbergh no relatório da PEC permitirá que, em sendo aprova-da a emenda, possa abrir novos horizontes na elaboração de leis de iniciativa popular também na esfera municipal, inclusive com a utilização dos meios eletrônicos para isso. “Hoje a internet faz parte do cotidiano da população e a democratização do acesso aos meios eletrônicos permitirá uma ação ainda mais rápida po-der público. O senador Lindbergh demonstra estar atento ao desejo da população em transformar o mundo eletrônico em mais um espaço de proposição política e facilitará a mobilização para a proposição deste instrumento popular”, disse.

O vereador que também faz parte da Mesa Diretora como 1º

secretário enalteceu a elabora-ção do projeto Tribuna Cidadã, uma iniciativa da atual gestão da Câmara de Municipal de Macaé que mensalmente permite que os cidadãos possam usar a tribuna para dialogar com os vereadores sobre um determinado tema. Dentre os assuntos já discutidos na Tribuna Cidadã está a questão do impacto das grandes constru-ções na orla do pecado, a implan-tação do serviço público de tra-tamento oncológico e as pautas de reivindicações do movimento popular “Vem pra Rua”.

“Como vereador e primeiro se-cretário da Câmara lutarei para que outras ações sejam imple-mentadas para dar esse espaço aos macaenses e ouvir os anseios dos cidadãos. O povo quer ser falar e nós temos que criar ins-trumentos para que eles possam escolher os rumos para nossa so-ciedade. Novas ações estão sendo estudadas pela nossa equipe nes-se sentido tendo como parceiro o trabalho realizado pelo senador em suas ações em prol dos bra-sileiros, especialmente do nosso estado”, encerrou Igor Sardinha.

CRÉDITO

Igor e Lindberg defendem participação popular através de conselhos

ACORDO

Audiência Pública garante início de acordo

Emoção, cobrança, indigna-ção e esclarecimentos marcaram a audiência pública sobre o caso Brisa do Vale realizada na noite da última quinta-feira (4), na Câ-mara de Macaé, presidida pelo vereador Marcel Silvano (PT), que mediou o debate entre mu-tuários que reclamam do atraso na entrega das chaves dos 912 apartamentos da primeira fase do empreendimento e os repre-sentantes envolvidos nas obras e financiamento.

O vereador deu início à audi-ência convidando os atores en-volvidos no caso, como o repre-sentante da comissão que repre-senta os mutuários, Edie Lameu; as empresas responsáveis pelo empreendimento (Realty e João Fortes Engenharia); Caixa Eco-nômica Federal, que apoiou com o Programa Minha Casa Minha Vida; Cedae e a Prefeitura de Ma-caé meio das secretarias de Meio Ambiente e Obras, para ouvir as partes.

Marcel Silvano esclareceu que foi procurado pela comissão que vem acompanhando as obras e intermediando o diálogo com os demais compradores, além da árdua tentativa em agilizar o processo de entrega dos imóveis, tendo em vista que, ao procurar os responsáveis, foi identificado um jogo de “empura” no que tange as atribuições.

Mutuários e representantes do empreendimento debatem pendências

Diante da falta de informação concreta dos prazos, o mandato do vereador começou a avaliar a importância de se trazer à Câ-mara de Vereadores de Macaé a discussão e acompanhar de per-to o evoluir das soluções, identi-ficando das pendências, falhas e os melhores caminhos para que o caso seja resolvido com urgência, até porque envolve investimento público.

“Sensibilizei-me com o caso, pois se trata da vida e dignidade de pessoas que necessitam de suas moradias. São 912 aparta-mentos de pessoas que esperam a solução ansiosamente. Muitas famílias pagam o aluguel e taxas do empreendimento ao mesmo tempo por conta do atraso. Que possamos acompanhar essa ques-tão o mais de perto e possibilitar que o direito à casa própria seja garantido”, declarou Marcel.

A primeira fase do empreen-dimento consta de 912 aparta-mentos e um total de aproxima-damente dois mil imóveis com o fechamento da segunda fase. O empreendimento, de 2009, faz parte do programa “Minha Casa, Minha Vida” e foi feito um convê-nio com a gestão passada do go-verno municipal para beneficiar o servidor público com prioridade na aquisição de um apartamento. Na época, o governo se compro-meteu com a realização de obras de infraestrutura e não cumpriu o acordado. Por conta disso, segun-do relatou a empresa responsável pelo empreendimento, houve o atraso nas obras e, por fim, da en-trega, que se soma dois anos.

ROGÉRIO PECCIOLLI

Marcel reuniu proprietários de imóveis e representantes da empresa responsável pelo projeto

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FeMASS realiza seleção de transferênciaEDUCAÇÃO

Alunos interessados podem realizar processo a partir desta quarta-feira (10) na secretaria acadêmica da instituição

As inscrições para o processo de seleção para transferência ex-

terna para os cursos de gra-duação em Administração, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação da Faculdade Professor Miguel Ângelo da Silva Santos (Fe-MASS) para o segundo se-mestre deste ano começam na quarta-feira (10) e vão até sexta-feira (12). Elas somente poderão ser feitas na Secre-taria Acadêmica da FeMASS, na Cidade Universitária de Macaé, das 14h às 20 horas. O edital já está disponível no Portal da Prefeitura de Macaé.

A Prefeitura oferece cinco vagas para cada um dos três cursos a alunos regulares, ou seja, que estão devidamente matriculados, mesmo que a matrícula esteja trancada, em cursos superiores de duração plena. Os candidatos deverão ter cumprido no mínimo oito disciplinas equivalentes ao curso pretendido ou no má-ximo 70% do total de créditos exigidos para a conclusão do curso escolhido, sendo 36 dis-ciplinas para Administração e Sistemas de Informação e 48 para Engenharia de Produção.

Para fazer a inscrição, os interessados deverão apre-sentar declaração das disci-plinas cursadas com aprova-ção até o 1º semestre de 2013; declaração de matrícula, identificando o período em curso; comprovante de au-torização ou reconhecimen-to do curso; comprovante de que o curso é de graduação, cópia da carteira de identida-de e uma foto 3x4.

Para concorrer as vagas, os candidatos deverão obter no-ta mínima sete na avaliação de matemática discursiva e também na redação, ambas com valor dez, que serão rea-

WANDERLEY GIL

lizadas no dia 16 de julho, das 18h às 21h, na FeMASS. Do edital consta o programa da prova de matemática.

O candidato portador de alguma necessidade especial

deverá informar sobre a con-dição especial de atendimento no ato da inscrição. A divulga-ção dos resultados será feita no dia 22, a partir das 16h, nos murais da faculdade.

Os candidatos aprovados deverão entregar os docu-mentos listados no edital para análise de isenções de disciplinas na Secretaria Aca-dêmica da FeMASS, no dia 25,

das 17 horas às 21horas. O re-sultado será divulgado no dia 2 de agosto, a partir das 17h, e a matrícula deverá ser forma-lizada no dia 5 de agosto, das 17h às 21h.

Prefeitura oferece qualificação profissional CURSOS

A prefeitura inicia na se-gunda-feira (8) as matrículas para os cursos gratuitos de qua-lificação no Colégio Botafogo destinados a jovens moradores nas comunidades pacificadas de Malvinas, Botafogo e Ilha Leocádia. As matrículas podem ser feitas até o dia 2 de agosto.

As matrículas já começaram no Ciep Darci Ribeiro, na No-va Holanda, atendendo mora-dores da Nova Holanda, Nova Esperança e Ilha Leocádia.

Nesses dois núcleos haverá vagas para maiores de 18 anos no curso de caldeireiro, cuja exigência é o Ensino Funda-mental completo, e para o cur-so de cuidador infantil, destina-do principalmente ao público feminino e àqueles com Ensino Fundamental incompleto no mínimo até o 5º ano.

Para os maiores de 14 anos, haverá os cursos de Inglês bá-sico e Informática, nos níveis básico, intermediário e avan-çado no Ciep Nova Holanda, e de Inglês, no Colégio Botafogo.

Para se matricular, o candida-to deve apresentar a Carteira de

Matrículas para cursos gratuitos no Colégio Botafogo serão abertas segunda-feira

WANDERLEY GIL

Cursos serão de Inglês básico e Informática, nos níveis básico, intermediário e avançado

Barra de Macaé ganhará Centro de ReferênciaASSISTÊNCIA SOCIAL

Como parte da programação comemorativa dos 200 anos de Macaé, será inaugurado nesta terça-feira (9), às 16h, o Centro de Referência de Assis-tência Social (Cras) da Barra de Macaé, que terá abrangên-cia também sobre a Fronteira, Nova Holanda e Brasília.

Os serviços do Cras se con-centram no atendimento a fa-mílias em áreas de risco social e vulnerabilidade. A equipe da

Polo dedicado a atendimento social será entregue em comemoração aos 200 anos de Macaé

Secretaria Municipal de De-senvolvimento Social tem co-mo atribuição encaminhar os usuários aos serviços e progra-mas públicos e aos órgãos de defesa dos direitos, prestando orientação. Além da acolhida, que pode ser feita individual-mente ou em grupos, o Cras também vai oferecer inscrição no Cadastro Único para Pro-gramas Sociais (CadÚnico) e no Programa Bolsa Família, o que possibilita o acesso a vá-rios outros benefícios.

O Centro também desen-volverá atividades socioassis-tenciais voltadas para as fa-mílias, como parte do serviço de Proteção e Atendimento

Integral à Família (Pais). No local, poderão ser recebidos simultaneamente vinte e cinco adolescentes, idosos, mulhe-res ou portadores de necessi-dades especiais, promovendo a convivência comunitária. Os técnicos do Cras vão realizar ainda visitas domiciliares.

Logo após a solenidade de abertura, na Rua Eurico Bar-bosa de Souza, s/no, Praça Beira Rio, na Barra de Macaé, vão ser iniciados os atendi-mentos, que acontecerão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A equipe técnica já realiza um diagnóstico do território para avaliar suas necessidades.

KANÁ MANHÃES

Unidade contemplará moradores de área de risco

Os candidatos aprovados deverão entregar os documentos listados no edital

Identidade (RG), o CPF, com-provantes de escolaridade e de residência. Os cursos começam em 5 de agosto e têm carga ho-rária de 160 horas, ou seja, de aproximadamente dois meses e meio cada, com aulas teóricas de segunda a sexta-feiras, das 18h30 às 21h30.

Somente os alunos do curso de caldeireiro terão também aulas práticas aos sábados ou domingos, nas empresas par-ceiras que precisam de profis-sionais nessa área. O transporte dos alunos do local do curso até as empresas e vice-versa será por conta da prefeitura.

Os cursos têm 40 vagas cada e fazem parte de uma ação da Secretaria de Ordem Pública integrada com as secretarias de Educação e de Trabalho e Renda e o Centro de Educação Tecnológica e Profissional (Ce-tep), que é vinculado à Semtre.

Para a realização desses cursos, a prefeitura também conta com a colaboração de líderes comunitários e reli-giosos e de agentes de assis-tência social das secretarias municipais de Habitação e de Desenvolvimento Social que, com base no trabalho dentro dessas comunidades, conhe-cem os jovens que podem ser inseridos nos cursos.

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BAIRROS EM DEBATE PRAIA CAMPISTA

Praia Campista convive há anos com os mesmos problemasEntre as principais reclamações dos moradores, estão os alagamentos e o Parque da CidadeMarianna [email protected]

“Enquanto o rico vive bem, o povo pobre vive mal.”

Essa semana, o Bairros em Debate volta a uma área on-de, apesar do contraste social, tanto a classe média, quanto a pobre sofrem com diversos problemas no seu cotidiano.

Considerado um dos maio-res bairros de Macaé, a Praia Campista é conhecida por sua característica residencial e de paisagens urbanas como o Terminal da Petrobras e o Farol Velho. Localizado en-tre a Ponta de Imbetiba e a Praia dos Cavaleiros, possui cerca de três mil metros de extensão de mar propício ao banho e tem esse nome devi-

do a forte presença dos vera-nistas oriundos da cidade de Campos.

Mas a Praia Campista está longe de ser somente isto. As-sim como todo grande bairro, passa por problemas que vêm desagradando em geral seus moradores. Passa o tempo e as reclamações são as mesmas.

Cortado pela Rodovia Ama-ral Peixoto (RJ-106), enquan-to a parte da orla vem rece-bendo diversos investimen-tos em infraestrutura com a instalação da rede de esgoto, a parte baixa ainda continua clamando por melhorias. No topo da lista de reclamações os constantes alagamentos, o abandono do Parque da Cida-de, assaltos e terrenos baldios, que acabam virando verdadei-ros lixões a céu aberto.

FOTOS: WANDERLEY GIL

Parte baixa ainda apresenta mesmos problemas registrados no último Bairros em Debate

Parque da Cidade lidera lista de reclamaçõesInaugurado em 2005, o Par-que da Cidade tinha tudo para ser uma ótima opção de lazer para os moradores da Praia Campista e do entorno, mas, infelizmente, hoje ele é sinô-nimo de abandono, consequ-ência de anos de descaso do poder público.

Esse ano, a Prefeitura che-gou a realizar alguns eventos no local, visando devolver a área para a população, porém muita coisa ainda precisa ser feita para que esse espaço seja de fato revitalizado. Algumas áreas já recuperadas voltaram a ser alvo de vândalos.

Ao todo, são 75 mil metros quadrados adquiridos pela administração municipal e, na ocasião, foi reestruturado para receber a população macaense em busca de diversão e da prá-tica de esportes.

No parque, há uma grande variedade de opções para o la-zer que, em sua maioria, estão depredados ou em péssimo es-tado de conservação.

Ao visitar o local, foi possível encontrar um lago, que hoje é um grande foco de contami-nação de dengue. Além dis-so, uma concha acústica para eventos, mesas para jogos, brinquedos, ciclovia, quadra de vôlei e praça de ginásti-ca encontram-se totalmente abandonados.

Oito anos após a inauguração do parque, o cenário que deve-

ria conter melhorias e aumen-to da demanda de frequenta-dores é outro: poucas pessoas utilizam a área por falta de segurança ou por problemas na manutenção dos brinque-dos. A população se encontra frustrada, já que o espaço, além de totalmente inabitável, agora conta com a presença de vân-dalos e usuários de drogas que se instalaram no local.

“O Parque da Cidade é um es-paço único na cidade e poderia ser referência, mas está aban-donado, entregue às traças. O local está virando uma boca de fumo, dá medo de andar ali dentro, dependendo da hora. Eu evito passar sozinha, tenho medo. Quando foi inaugurado era ótimo. A gente vinha, passa-va o final de semana aqui”, con-ta a moradora Carolina Dias.

Segundo a Prefeitura, o cronograma de execução de melhorias e reformas no Par-que da Cidade está sendo de-finido. Ela explica que, após a execução dos trabalhos, o local contará com um posto fixo da Guarda Municipal e da Funda-ção de Esporte e Turismo de Macaé (Fesportur). E ressalta que, enquanto isso, vai inten-sificar a segurança de parques e outros locais de patrimônio público da cidade. Para isso, haverá o reforço da ronda da Guarda Civil Municipal, que atua diante da segurança das vias e logradouros públicos.

Abandonado, o Parque da Cidade virou espaço para consumo de drogas

Descarte irregular gera transtornosO caso dos terrenos baldios con-tinua a preocupar a vida dos mora-dores. Como vem sendo noticiado frequentemente, o número de lotes abandonados, que vêm servindo como áreas de despejo de lixo e entulhos pela população é muito grande.

Mas o problema não se restringe apenas a terrenos baldios. Calçadas também são alvos do desrespeito, comprometendo a acessibilidade de pedestres, que são obrigados a desviar o trajeto pelo meio da pista.

Em um terreno, a quantidade de lixo não é o principal fator que chama atenção. A grande quantida-de de urubus evidencia de longe o problema.

Quem mora próximo a essas áre-as reclama do pouco caso de alguns vizinhos. “São muitos terrenos baldios. Por conta do desrespeito de algumas pessoas todos nós es-tamos pagando por isso. Além de atrapalhar, tem contribuído para o aumento de animais na região. Está tendo muito rato e mosquito aqui e, acredito, que seja por conta disso”, relata a moradora Bruna.

Os entulhos, assim como o lixo, também são responsáveis pelos alagamentos, já que entopem as entradas das galerias pluviais, im-pedindo o escoamento da água. Muitos moradores reconhecem que grande parte do problema é proveniente da pouca importância dada pela população à conscienti-

zação ambiental e à saúde pública.Sobre as denúncias da Praia

Campista, equipes irão ao local para vistoriar esses pontos a fim de programar a partir da próxima semana a retirada de entulho e capina. O governo municipal res-salta que nessa segunda-feira (8), agentes de controle de zoonoses e roedores irão realizar visitas de rotina com orientação, tratamento com uso de larvicida e eliminação de criadouros.

Os agentes de controle de roedo-res irão percorrer o bairro e verifi-car os vestígios de roedores e onde forem encontradas as tocas, serão colocadas as iscas. A orientação da equipe para evitar a proliferação de roedores é que os moradores façam o descarte adequado do lixo, prin-cipalmente quando houver restos de comida e recolher a ração dos animais à noite e acondicionar em depósitos com tampa.

Além disso, a Prefeitura disponi-biliza o serviço Cata Bagulho, que recolhe móveis antigos, entulhos, eletrodomésticos, entre outros objetos. Os próprios moradores podem entrar em contato através do número 2762-4667, que funcio-na de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Para ter acesso ao serviço, basta ligar para a secretaria de Limpeza Pública e agendar. A Pre-feitura ressalta que eles só serão re-colhidos pela equipe se estiverem ensacados.

Descarte irregular contribui com alagamentos e proliferação de zoonoses

Moradores do bairro sofrem com alagamentosOutro fato recorrente no bairro são os alagamentos que enchem as casas toda vez que chove na cidade. Os moradores relatam que a água fica na altu-ra da cintura e invade as casas, trazendo prejuízos e transtornos.

“São anos convivendo com esse problema. Nada mudou, só piorou. Toda vez que chove a

parte baixa do bairro fica debai-xo d'água. Não dá para passar. É capaz de passar um barco e um navio tranquilamente e nem agarrar no fundo”, relata Bruna.

A moradora conta que a situ-ação piora ainda mais quando o esgoto transborda. “A rede está cheia, quando chove transbor-da tudo e mistura com a água. É

horrível”, frisa.De acordo com a Prefeitura,

está sendo realizado no local obras de esgotamento sanitário previstas para serem concluídas nos próximos dois meses. Além disso, estão sendo pontuadas áre-as prioritárias para as obras de macrodrenagem onde o bairro será contemplado.

População pede redutor de velocidade próximo a escolaApesar de ter ruas tranquilas, alguns motoristas abusam do li-mite de velocidade, colocando em risco a vida das outras pes-soas. Um desses exemplos fica na esquina da rua Professor Gusmão, onde está localizado o Colégio Estadual Municipa-lizado Coquinho.

“Eles passam correndo, que nem uns loucos. Aqui é uma área onde há grande movi-mentação de estudantes, que correm o risco por conta da im-prudência de algumas pessoas. O diretor da escola já pediu à Prefeitura que coloque um que-bra-molas aqui, mas até agora nada”, explica Bruna.

A prefeitura explica que nes-se momento ela está levantando dados sobre a possibilidade de

inclusão de redutores de velo-cidades em vários bairros do município, inclusive a Praia Campista. A indicação desses pontos será feita mediante en-cerramento da avaliação, que também está estudando os im-pactos referentes a fluidez e segurança viária.

De acordo com o Art. 220 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), “deixar de reduzir a ve-locidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja in-tensa movimentação de pedes-tres” é considerado uma infra-ção gravíssima. O infrator pode sofrer a penalidade de multa.

Há décadas o bairro sofre com os alagamentos sempre que chove

Pais pedem a instalação de redutor de velocidade em frente à escola

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MACAÉ, DOMINGO, 7 E SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2013 15

Dr. Aluízio defende a humanização na Saúde

SAÚDE

Prefeito destacou a importância do trabalho dos acadêmicos da área da saúde nos hospitais

A necessidade da aten-ção, do acolhimento e da humanização no

atendimento na rede pública de saúde foi o destaque do dis-curso do Prefeito Dr. Aluízio durante a abertura da XI Con-ferência Municipal de Saúde, realizada na noite da última quinta-feira (04), no auditório do Centro de Convenções de Macaé. O objetivo é discutir propostas de políticas públicas para o município, envolvendo profissionais da saúde, Conse-lho Municipal de Saúde, usuá-rios do Sistema Único de Saúde (SUS) e população em geral.

Alinhado ao tema do evento deste ano “SUS: Avanços, De-safios e Humanização”, Dr. Aluízio falou da importância do trabalho de cada um dos profissionais que atuam na área da saúde no município e dos desafios para transfor-mar a realidade de Macaé. “Em nome dos usuários e dos profissionais da saúde pública de Macaé, faço um saudação a todos aqueles que aceitaram o desafio de estarem à frente das unidades de saúde de Ma-caé. Quem conhece um pouco do SUS, sabe que o grande de-safio que temos é a questão da humanização. O grande desa-fio da humanidade hoje é fa-zer uma análise profunda de que somos frutos disto tudo, dos nossos vícios e das nossas virtudes e é isso que deve ge-rar esta discussão.”, afirmou.

"Não consigo ver o SUS sim-plesmente como uma figura abstrata, como figura de gestão ou de acolhida. Somos todos nós. São cerca de 200 milhões de brasileiros dependentes exclusivamente do SUS, ape-sar de não acreditarem nele e

possuírem um plano de saúde, o que é um equívoco. Somos 100% dependentes do SUS. Se tivermos qualquer infortúnio de mal estar neste momento seremos levados para o HPM, inevitavelmente. Você pode ter a carteirinha de qualquer pla-no de saúde, mas você terá que passar primeiramente em algu-ma unidade pública de saúde", ressaltou o Prefeito.

Dr. Aluízio parabenizou o amadurecimento da socie-dade macaense, destacou a importância do trabalho dos acadêmicos da área da saúde nos hospitais e frisou que es-te é o momento ideal para a reflexão do papel de cada um na sociedade.

"Macaé, assim como o Bra-sil, vive um momento ímpar de participação social, onde todos nós temos que fazer uma reflexão. Tenho certeza que Macaé está preparada pa-ra fazer a melhor conferência

municipal de saúde, não por-que é a maior ou a mais boni-ta, mas porque amadureceu. E não amadureceu apenas em algumas semanas, porque este é um processo cronológico, de construção, e continuamos a amadurecer sempre. Hoje vi-vemos um momento lúdico no Hospital São João Batista, pois está tendo a oportunida-de de conviver com o ensino, o que é algo encantador. Ho-je, por conta da presença dos estudantes, muitos pacientes estão tendo um diagnóstico que não teriam. Os acadêmi-cos hoje salvam vidas no São João Batista e exemplos não faltam", enalteceu.

Ao final, o Prefeito anunciou que a decisão da homologação do concurso do Programa Saú-de da Família (PSF) ficaria a cargo da sociedade juntamen-te ao Conselho Municipal de Saúde e demais membros da conferência.

FLÁVIO SARDOU

Dr. Aluízio falou da importância do trabalho na saúde

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