noticiário 05 01 14

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GERAL WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 ANO XXXVIII Nº8287 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Lideranças buscam redução de tarifas Igor e Lindbergh defendem inclusão de Macaé em programa de incentivo federal pág. 10 DIVULGAÇÃO Bairro sofre com problemas relativos ao saneamento e à infraestrutura. Famílias que vivem no local solicitam construção de área de lazer pág. 9 MOBILIZAÇÃO BAIRRO EM DEBATE principal gerador de recur- sos públicos para a gestão de um dos 20 maiores municípios em orçamento, do país, o setor empresarial, capitaneado por sua representatividade através da Comissão Municipal da Fir- jan, fortalecerá a luta pela rea- lização das obras no terceiro e mais importante trecho da BR 101, o compreendido entre Ma- caé e Casimiro de Abreu. pág. 3 IMMT pesquisará qualidade de águas Associação Matsuda celebra campeonato Luta por obras será fortalecida neste ano O ano de 2014 começou! E ele inicia com grandes pro- messas e com a certeza da continuidade de um trabalho sólido que mostrou em 2013 sua eficiência e sucesso atra- vés das muitas e significativas vitórias e conquistas obtidas para nossa cidade de Macaé. Com esse espírito a Academia Matsuda/APAJ (Associação de Pais e Amigos de Judocas), ini- cia 2014 com novas expectati- vas de vitórias. pág. 11 Trabalho será realizado com apoio da UFRJ e será concentrado na região serrana pág. 6 Arrecadação cresce R$ 277 milhões em um ano Moradores do Jardim Carioca II cobram serviços Expectativa é que em 2014 a geração de recursos por mês em Macaé aumente em cerca de R$ 25 milhões F erramenta que con- tribui com o controle social no acompanha- mento das receitas públicas geradas nos âmbitos federal, estadual e municipal, o Impos- tômetro, operado pela Associa- ção Comercial e Industrial de São Paulo, ajuda a população macaense a compreender tam- bém a evolução da arrecadação Receitas geradas pelo recolhimento do Imposto Sobre Serviço (ISS) impulsionam a arrecadação da Capital Nacional do Petróleo do município, que deve chegar neste ano a R$ 2,3 bilhões. E, com base nos cálculos dos números apontados pelo sis- tema, que servem de suporte para previsões de economistas, é possível identificar um salto de cerca de R$ 277 milhões na evolução da arrecadação de Macaé no período de um ano, entre 2012 e 2013. pág. 3 KANÁ MANHÃES Sujeira compromete a qualidade de vida da população. Focos do mosquito da dengue foram encontrados no bairro WANDERLEY GIL Falta de CEP prejudica moradores mais de cinco mil morado- res dos condomínios Village do Horto e da Serra estão insatisfeitos por não recebe- rem suas correspondências em casa no Natal. É que esse tipo de serviço, essencial à população e oferecido pela Empresa Brasileira de Cor- reios e Telégrafos - ECT não chega a milhares de domicí- lios de Macaé. pág. 12 A abertura do Projeto Boti- nho 2014 será nesta segunda- feira (6), segundo o comando do 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Macaé. Nes- se ano, foram destinadas 600 vagas para crianças, jovens e adultos. O evento aconte- cerá na Praia dos Cavaleiros, a partir das 8h. A iniciativa é uma parceria do Corpo de Bombeiros com a Cedae e acontece em Macaé com apoio da Fundação de Esporte e Turismo. pág. 5 Projeto começa na segunda WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES

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Page 1: Noticiário 05 01 14

GERAL

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 • ANO XXXVIII • Nº8287 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Lideranças buscam redução de tarifasIgor e Lindbergh defendem inclusão de Macaé em programa de incentivo federal pág. 10

DIVULGAÇÃO

Bairro sofre com problemas relativos ao saneamento e à infraestrutura. Famílias que vivem no local solicitam construção de área de lazer pág. 9

MOBILIZAÇÃOBAIRRO EM DEBATE

principal gerador de recur-sos públicos para a gestão de um dos 20 maiores municípios em orçamento, do país, o setor empresarial, capitaneado por sua representatividade através

da Comissão Municipal da Fir-jan, fortalecerá a luta pela rea-lização das obras no terceiro e mais importante trecho da BR 101, o compreendido entre Ma-caé e Casimiro de Abreu. pág. 3

IMMT pesquisará qualidade de águas

Associação Matsuda celebra campeonato

Luta por obras será fortalecida neste ano

O ano de 2014 começou! E ele inicia com grandes pro-messas e com a certeza da continuidade de um trabalho sólido que mostrou em 2013 sua eficiência e sucesso atra-vés das muitas e significativas

vitórias e conquistas obtidas para nossa cidade de Macaé. Com esse espírito a Academia Matsuda/APAJ (Associação de Pais e Amigos de Judocas), ini-cia 2014 com novas expectati-vas de vitórias. pág. 11

Trabalho será realizado com apoio da UFRJ e será concentrado na região serrana pág. 6

Arrecadação cresce R$ 277 milhões em um ano

Moradores do Jardim Carioca II cobram serviços

Expectativa é que em 2014 a geração de recursos por mês em Macaé aumente em cerca de R$ 25 milhões

Ferramenta que con-tribui com o controle social no acompanha-

mento das receitas públicas geradas nos âmbitos federal, estadual e municipal, o Impos-tômetro, operado pela Associa-ção Comercial e Industrial de São Paulo, ajuda a população macaense a compreender tam-bém a evolução da arrecadação

Receitas geradas pelo recolhimento do Imposto Sobre Serviço (ISS) impulsionam a arrecadação da Capital Nacional do Petróleo

do município, que deve chegar neste ano a R$ 2,3 bilhões. E, com base nos cálculos dos números apontados pelo sis-tema, que servem de suporte para previsões de economistas, é possível identificar um salto de cerca de R$ 277 milhões na evolução da arrecadação de Macaé no período de um ano, entre 2012 e 2013. pág. 3

KANÁ MANHÃES

Sujeira compromete a qualidade de vida da população. Focos do mosquito da dengue foram encontrados no bairro

WANDERLEY GIL

Falta de CEP prejudica moradoresmais de cinco mil morado-res dos condomínios Village do Horto e da Serra estão insatisfeitos por não recebe-rem suas correspondências em casa no Natal. É que esse tipo de serviço, essencial à população e oferecido pela Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos - ECT não chega a milhares de domicí-lios de Macaé. pág. 12

A abertura do Projeto Boti-nho 2014 será nesta segunda-feira (6), segundo o comando do 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Macaé. Nes-se ano, foram destinadas 600 vagas para crianças, jovens e adultos. O evento aconte-cerá na Praia dos Cavaleiros, a partir das 8h. A iniciativa é uma parceria do Corpo de Bombeiros com a Cedae e acontece em Macaé com apoio da Fundação de Esporte e Turismo. pág. 5

Projeto começa na segundaWANDERLEY GIL

KANÁ MANHÃES

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2 MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014

CidadeNOTA

Venda de veículos cai cerca de 1% em 2013, diz Fenabrave

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAEdição: 208 Publicação: 10 de dezembro de 1980

Criança picada por escorpião é levada às pressas para o Souza Aguiar

A rápida viagem através de helicóptero cedi-do pela Petrobras, de Macaé ao Rio de Janeiro, não permitiu que o veneno de um escorpião se espalhasse pelo corpo do menino Sebastião da Conceição, com 10 anos de idade, filho de Manoel da Conceição e morador do bairro MI-ramar. O pequeno foi levado para o Hospital Souza Aguiar, na capital fluminense, a tempo de ser aplicado o soro que não tinha em Ma-caé. Menino conseguiu viagem graças à mo-bilização de Cláudio Marcos de Paula Mussi, responsável por levá-lo ao Posto Inamps. Lá, o médico de plantão falou que não havia soro e aconselhou que levassem o menor para Cam-pos. Diante dessa situação, Cláudio Marcos pediu ajuda ao Forte Marechal Hermes, que através do comandante João Batista de Toledo, conseguiu o helicóptero com a Petrobras.

* * *TV Globo passa a UHF dia 23

O assessor de Turismo da Prefeitura de Macaé, o senhor João Batista Vieira de Souza, informou ontem ao jornal O DEBATE que o se-nhor Ernesto Amazonas, diretor de expansão da TV Globo, marcou para o dia 23 de dezem-bro a mudança no sistema de captação, quan-do será usado UHF. O técnico da TVS (Sílvio Santos) canal 11, removeu toda a aparelhagem da TV Tupi e a levou para laboratório no Rio de Janeiro para ser regulada, devendo retornar na próxima sexta-feira, dia 12, quando a estação deverá entrar no ar e ser captada no canal 10.

* * *300 vozes cantarão hinos de Natal em frente à prefeitura

No próximo dia 21, um fato inédito acon-tecerá em nossa cidade. Cerca de oito co-rais se apresentarão em frente à prefeitu-ra, entoando músicas natalinas num gran-dioso espetáculo de fé cristã. A partir das 20 horas, os corais de Bariloche e do Co-légio Antônio Caetano Dias, iniciarão este grande evento cantando peças de autores brasileiros, abordando, especialmente, o Natal nordestino “pastoril” e também os hinos tradicionais e clássicos de autoria de Haendel, Bach, Haydn entre outros gran-des nomes.

Réveillon em Macaé reúne um público de mais de 35 mil pessoas

Buraco danifica carros na RJ 106

Unidades aumentam potencial de produçãoO ano já começa com expectativas otimistas quanto à produção e à exploração do petróleo na Bacia de Campos. Antes da chegada de 2014, a Petrobras anunciou duas ações importantes para a principal atividade econômica do país: o início da operação da plataforma P-55, no Campo de Roncador, e o deslocamento da P-61, do estaleiro situado em Angra dos Reis, em direção ao Campo de Papa-Terra, também na Bacia de Campos.

os motoristas que trafe-gam pela Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), na altura do Condomínio Industrial de Cabiúnas, precisam man-ter a atenção redobrada por conta de um grande buraco na pista de quem vem em di-reção à cidade. O local tem um fluxo intenso de veículos, principalmente de carretas e ônibus, o que torna o trecho ainda mais perigoso.

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 3

Política O líder do governo, Julinho do Aeroporto (PPL) defendeu nesta semana alcance da proposta do Orçamento Impositivo

NOTA

Arrecadação cresce R$ 277 milhões em um ano

RECURSOS

Expectativa é que em 2014 a geração de recursos por mês em Macaé aumente em cerca de R$ 25 milhões. Previsão orçamentária do ano é de R$ 2,3 bilhõesMárcio [email protected]

Ferramenta que con-tribui com o controle social no acompanha-

mento das receitas públicas geradas nos âmbitos federal, estadual e municipal, o Impos-tômetro, operado pela Associa-ção Comercial e Industrial de São Paulo, ajuda a população macaense a compreender tam-bém a evolução da arrecadação do município, que deve chegar neste ano a R$ 2,3 bilhões.

E, com base nos cálculos dos números apontados pelo siste-ma, que servem de base para previsões de economistas em várias partes do país, é possível identificar um salto de cerca de R$ 277 milhões na evolução da arrecadação de Macaé no perío-do de um ano, entre 2012 e 2013.

Apesar da rotina de consoli-dação das receitas previstas pe-

lo Impostômetro ser diferente da conduzida pela secretaria municipal de Fazenda, órgão responsável pela fixação das receitas e liquidação de des-pesas, a ferramenta é capaz de apresentar uma situação econô-mica bem próxima da realidade vivida pela Capital Nacional do Petróleo.

De acordo com os números apontados pelo Impostôme-tro, Macaé alcançou em 2012 a arrecadação total de R$ 1.787.631.940,39. Já em 2013 a arrecadação da cidade chegou a R$ 2.065.376.627,37.

Na comparação dos dois anos, o município registra, segundo o Impostômetro, um ativo de R$ 277.744.686,98, superando até mesmo o excesso de arrecada-ção estimado para 2013, que se aproximou dos R$ 200 milhões.

Por mês, em 2012, a arre-cadação de Macaé bateu R$ 148.969.333,08. No mesmo pe-

ríodo em 2013, o valor foi de R$ 172.114.724,40. Na comparação, o município registra um ativo de R$ 23.145.391,32.

Por dia, em 2013, Macaé al-cançava uma arrecadação de R$ 5.658.566,28. Já em 2012 o montante acumulado era de R$ 4.884.240,43, registrando assim um passivo de R$ 774.325,85.

Os valores referentes a arre-cadação, calculados pelo Im-postômetro, levam também em consideração a capacidade do município em gerar receitas de acordo com cada um dos mais de 216 mil habitantes de Macaé, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IB-GE).

Nesse cálculo, Macaé gerou em 2012 R$ 7.779,14 em impos-tos por cada habitante. Em 2013 o valor subiu para R$ 8.548,73, gerando assim um ativo de R$ 769,59, números que superam os demais municípios situados

no Norte Fluminense, princi-pal área de geração de recursos através da exploração e da pro-dução do petróleo na Bacia de Campos.

Com base no cálculo do Im-postômetro é possível prever também um crescimento de mais de R$ 25 milhões na gera-ção mensal de receitas próprias em Macaé, entre o ano passado e este ano.

Se em 2013 o município era capaz de arrecadar por mês R$ 172 milhões, em 2014 Macaé pode chegar a R$ 197 milhões, o que contribuirá para que a cida-de alcance a expressiva marca de R$ 2,3 bilhões.

A projeção de crescimento prevista pelo Impostômetro leva em consideração a média alcançada por Macaé ao longo dos últimos anos. Os números podem sofrer alterações de acordo com a dinâmica de ar-recadação registrada por mês.

KANÁ MANHÃES

Macaé já começa 2014 com projeção de aumentar em R$ 25 milhões a geração de recursos públicos por mês

Luta por obras de infraestrutura em mobilidade será fortalecida

MOBILIZAÇÃO

Principal gerador de recur-sos públicos para a gestão de um dos 20 maiores municípios em orçamento, do país, o setor empresarial, capitaneado por sua representatividade através da Comissão Municipal da Fir-jan, fortalecerá a luta pela rea-lização das obras no terceiro e mais importante trecho da BR 101, o compreendido entre Ma-caé e Casimiro de Abreu.

Por representar a principal força responsável pela expan-são e consolidação de uma das mais pujantes economias do país, a indústria e o comércio, ligados principalmente ao ar-ranjo produtivo do petróleo, colocará em prioridade a busca pela continuidade das obras do projeto essencial à evolução de Macaé como Capital Nacional do Petróleo.

"Nenhum outro projeto vai andar em Macaé se as obras de duplicação da BR 101, em nosso trecho, não forem garantidas. Se

Atraso no início de duplicação da BR 101 em trecho de Macaé é nocivo para a cidade

hoje já existe um gargalo nocivo à nossa atividade, imagina com o início de novas operações, voltadas ao pré-sal", questio-nou o presidente da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Esteves.

Ao defender também a aplica-ção dos recursos gerados pelos tributos pagos pelas petrolífe-ras, em especial a Petrobras, co-mo compensação pelos efeitos ocasionados pela exploração e a

WANDERLEY GIL

Comissãoda Firjan remotará discussões sobre andamento das obras de duplicação da BR 101

produção do petróleo na rotina das cidades da região, a Firjan cobra uma postura mais enérgi-ca, por parte dos representantes políticos da região, na busca pe-la consolidação das obras.

"A duplicação da BR 101 é uma questão de infraestrutura para a mobilidade urbana re-gional e nacional. Estamos fa-lando da maior estrada do país, que corta a principal região de produção do petróleo nacional.

Essa briga política também pre-cisa ser restabelecida", apontou Evandro.

A Comissão Municipal da Firjan também tem como pauta, para esse novo ano de trabalho, a discussão de projetos, ferra-mentas administrativas e ações que visam atender, de forma interna, as demandas das duas principais áreas ligadas a eco-nomia local: a indústria offsho-re e a construção civil.

PONTODE VISTA

Como em todos os anos de nossa vida, a cada mudança de ano, as pes-soas extravasam alegria e desejam para todos um novo ano feliz, cheio de paz, saúde para dar e vender. A cada momento em que, passado o período natalino, as horas avançam para a con-tagem regressiva, são comuns as reuni-ões em busca da confraternização que culminam no réveillon, nome derivado do verbo francês réveiller, que significa despertar. Em todo o mundo as mani-festações ocorrem, buscando o povo de cada país o melhor e mais marcante espetáculo para marcar a mudança. No Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, dentre outras capitais e cidades impor-tantes por este Brasil afora, é um tipo de festa para atrair turistas e, o Rio de Janeiro, sempre, supera as expecta-tivas. Conseguiu reunir mais de dois milhões de pessoas na praia de Copa-cabana. Também no interior já existem cidades que apostaram no brilhantis-mo da efeméride e Cabo Frio vem se tornando, depois da capital fluminense, o principal ponto de atração. Se no Rio foram onze balsas para a explosão de 20 toneladas de fogos, em Cabo Frio foi menos, apenas quatro, com 24 tonela-das e, também, sincronizado. A festa é tão bonita que nos meses de julho e agosto os hotéis estão com reservas esgotadas para o grande espetáculo que dura 16 minutos, além de shows com famosos artistas, o que vem se tornando tradição. Macaé, antes mes-

mo de se tornar a Capital Nacional do Petróleo sediando toda a estrutura de apoio para a exploração na Bacia de Campos, embora nos anos 60 tenha buscado mirar-se na longínqua Gua-rapari (ES) famosa pelas areias mona-zíticas, tentando explorar o turismo, recebendo os turistas de Rio das Ostras que tinham esta cidade como opção para compras (quem não lembra do Restaurante do Aroldo, do La Távola, do Hotel Turismo e Avenida, da Colônia de Férias do Sesc - Hotel Imbetiba), e o famoso Dorival Caymi circulando por aqui? Depois que a Petrobras tomou conta do pedaço e por falta de empre-endedores na área turística, o municí-pio se tornou o principal do estado na indústria do petróleo os residentes nos finais de semana preferiam viajar para os grandes centros em busca de lazer até Armação dos Búzios se tornar o “bairro chic de Macaé”. Mas a vontade de mudar persistiu até o final do ano de 2013, quando a cidade foi ficando vazia. Poderia ter a prefeitura com os empre-sários de hotelaria e restaurantes da região litorânea, bancado o projeto de um grande e belo espetáculo pirotéc-nico, para permitir que em sete balsas, em vez de três, 30 toneladas de fogos explodissem de formas diferentes, fazendo o povo feliz, afastando com a alegria os maus agouros. Mas não foi desta vez. Pelo menos, como um novo ano nasce com esperanças, é possí-vel que... Deixa pra lá, feliz Ano Novo.

Depois da Mega Sena da virada ter feito alguns milionários - as apostas alcançaram mais de R$ 220 milhões - agora todos começam a se voltar para os acontecimentos que vão marcar o ano de 2014. Primeiro, teremos de enfrentar a castigada economia com índices de inflação ultrapassando o li-mite do centro da meta, os aumentos de impostos fazendo a carga tribu-tária do Brasil ser uma das maiores do mundo, as despesas com material escolar, IPVA, IPTU, e tantos outros compromissos obrigatórios que vão deixar o cidadão contribuinte de ca-belo em pé, principalmente quando começar a ser cobrada a taxa de... Bem, como em todo ano de eleição os governos prometem “mais água para Macaé”, este ano não será dife-rente e como peixe morre pela boca... Mas, passado o período de colocar em dia os pagamentos de cartões de crédito, viagens de turismo, volta às aulas, dentre muitas outras maneiras do “jeitinho brasileiro” de ver o presi-dente do Senado viajar num avião da FAB de Brasília a Recife para fazer im-plante de cabelo, o que fica faltando? Pelo menos, saber (isso ainda não foi divulgado), quanto custou os 10 mil fios de cabelos implantados na “cabe-ça” do Renan? A mídia mirou apenas o valor da viagem, ressarcido aos co-fres públicos (mas, e daí, ele já tinha feito o que queria) mas não quanto custou a operação implante. Sem pro-blemas, estamos no ano de eleições mas, antes, temos o Carnaval, quando

todos os políticos estarão desfilando nas principais avenidas do samba em busca de destaque. Logo depois, em junho, o patriotismo vislumbrado nos cidadãos que acreditam (até o ex-presidente Lula que pode dar o pontapé inicial na abertura da Copa no Itaquerão, estádio do Corinthias), e nosso herói Felipão erguendo a taça... Mas como o tempo passa rápido e de emoções todos deverão estar domi-nados, em junho quando começam as convenções partidárias para escolha dos candidatos a deputado estadual, deputado federal, governador, sena-dor e Presidente da República, é aí que o bicho vai pegar. No Rio de Janeiro, quem será o futuro governador? Lind-bergh Farias (pré-candidato do Lula), Marcelo Crivela, Pezão (candidato do Cabral), ou Garotinho que está en-frentando nas redes sociais o discurso do deputado Ronaldo Caiado? Ain-da vão ter mais nomes, com certeza. No plano federal, a presidente Dilma Rousseff é a preferida, temos Aécio Neves, Eduardo Campos (ou Marina Silva?), Randolfe Rodrigues e, claro, vão aparecer outros porque o valor da sigla partidária vale um dinheirão. Talvez seja por isso que ninguém topa fazer uma reforma política séria. Aí chega outubro, conhecido o vence-dor (não vai ser nada fácil), entramos outra vez naquele processo de “tran-sição de governo”, e as promessas de campanha esquecidas. Bom, são muitos os momentos para fazer uma boa aposta, como sempre acontece.

As ruas de Macaé estão de uma maneira que ninguém aguenta. Daqui a pouco recomeça aquele movimento “Cidade dos Buracos”. Como o secre-tário de Obras era sub de Pezão e foi indicado para assumir o cargo por aqui, com certeza vamos ter aquela promessa de Christino Áureo cumprida: “Asfalto liso nas ruas”. Igual ao programa “Asfalto na Porta”, que Cabral faz nos pequenos municípios.

Em 1998, ele foi o candidato do então poderoso presidente do PT, deputado José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e condenado no processo do men-salão. Depois, candidato a Presidente da República e, 15 milhões de votos. Enfrentou alguns percalços, está condenado, mas não abre mão. Quer ser governador, de novo. E como André Braga quer ser federal, embarcou no PR de... Precisa dizer?

O presidente do PSDC, geofísico Eduardo Neiva, está com a corda toda. Se ela não arrebentar e ele conseguir alcançar seu sonho e de muitos, vai ser a “pule” de 10. Na lista como pré-candidato à Câmara dos Deputados, sua agenda não comporta mais tantos compromissos. Enquanto a lista de ex-aliados cresce de um lado, a lista de aliados de Eduardo se agiganta de outro. O problema agora é...

Gente, aqui para nós. Macaé já teve nesta legislatura dois deputados fede-rais. Não saiu a duplicação da BR-101. Não saiu a nova pista do aeroporto para voos de maiores aeronaves. Não saiu o Porto Seco (autorizado pelo MF). Não melhorou o atendimento do INSS. Não foi aprovada a Entrância Especial da Comarca do Poder Judiciário. Não saíram as obras prometidas, enfim não saiu... Você sabe? Então...

Até domingo.

PONTADA

Este ano...

Façam as apostas * * *

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4 MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

A insatisfação popular diante do rumo tomado na administração do país não gera reflexões apenas aos governantes, eleitos com objetivo de defender o in-teresse coletivo e conduzir com responsabilidade a aplicação dos recursos públicos.

“Não consegui emagrecer os 5kg que tinha como meta no início do ano.” “Não passei no mestrado, fiz toda papelada, segui à risca a ABNT, mas, mesmo assim, não rolou.” “Terminei um namoro de cinco anos.” “Não fiz a viagem que havia planejado.”

Fazendo a nossa parte

Cinco dicas para não cair na “deprê” de fim de ano

As vozes que ecoaram nas ruas no ano pas-sado salientaram o se-

guinte questionamento que segue para este ano: qual é o papel do cidadão nesse novo processo?

É certo que os protestos evi-denciaram os problemas en-frentados pelo país na carência de todos os serviços disponíveis para a população, exigiram de todos os políticos a mudança no comportamento e no plane-jamento relativo ao poder de or-questrar o futuro da nação, que se prepara para entrar no grupo do “primeiro mundo”.

Posturas aguardadas pela população, antes não tomadas pelas lideranças diante da ne-cessidade de barganha política, hoje são identificadas no pro-cesso que se discute o futuro do país, o que deve ser levado em consideração na escolha pe-los futuros representantes nas eleições deste ano.

A derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 37), que limitava o poder de in-vestigação do Ministério Público, criou uma rediscussão junto ao governo federal sobre qual mo-delo administrativo, dentro do princípio da democracia, o Brasil deve seguir daqui em diante. As-sim, os resultados das mobiliza-ções populares já podem ser con-siderados mais do que positivos.

Porém, diante de todos esses

ganhos, é preciso ponderar que a sociedade deve se preparar pa-ra acompanhar o novo processo que o país vive.

A participação junto às ações executivas, que visam garantir uma melhor qualidade de vida para todos os cidadãos, pobres ou ricos, é fundamental para que o Brasil cresça e se desenvolva.

Não haverá mais espaço para atos, como o descarte irregular de lixo e entulho nas ruas, quan-do o poder público oferecer um serviço adequado de recolhi-mento desses materiais. Não se pode mais aceitar que veículos ultrapassem sinais, desrespei-tem sinalizações e, principal-mente, coloquem em risco a vida de pedestres, ciclistas e motociclistas diante de atitudes egoístas, que acabam deixando o trânsito ainda mais perigoso.

A depredação do patrimônio público, onde brinquedos de praças, estruturas de pontos de ônibus e lixeiras são que-bradas, destruídas ou roubadas, não cabe mais a uma sociedade que rediscute o modelo político que garantirá ao Brasil e a Ma-caé um futuro melhor.

Atitudes assim devem tam-bém fazer parte da mudança es-perada na realidade de todos os cidadãos, que não aceitam mais conviver com a corrupção co-mo apenas indícios de proces-sos relativos à administração do dinheiro do povo.

Fim do ano é um tempo no qual somos submetidos a inúmeros balanços e ava-

liações. As lojas se fecham pa-ra balanço, as empresas para as “avaliações de desempenho”, os cursos universitários, em seus processos de seleção de calou-ros; na TV, temos inúmeras “re-trospectivas”; até o Facebook e o Instragram nos “convidam” a fazer nossa retrospectiva!

Meu caro, parar um pouco e perceber-se no que foi vivido torna-se um fato com o qual você precisa lidar. O mal não está em nos avaliarmos, mas em como o fazemos, pois a primeira ação que temos é de supervalorizar o que não deu certo. E aí surgem sentimentos de culpa, remorso, autocondenação que, se não fo-rem bem administrados, podem nos paralisar e nos impedir de ter uma vida mais plena e feliz.

O fim do ano pode nos trazer sentimentos que beiram um es-tado depressivo e nos deixam, de fato, sem muita vontade de viver o novo que virá. Não podemos fi-car nesse estado depressivo que nos acusa a todo instante. Nada de ficar com os olhos no que deu errado, ficar ruminando os acon-tecimentos e, depois, colocar pa-ra fora em amargura, azedume, autovitimismo, porque isso não rola, não nos faz bem!

Vamos lá! Há algumas dicas que podem nos ajudar neste momen-to de New Year’s blues. Em inglês, este termo é usado para se referir à tristeza que bate no fim do ano.

* Pergunte-se: “Para que eu?”, e não “Por que eu?”: O “por que eu” coloca-nos em posição de ficar olhando para o próprio um-

bigo e, assim, teremos uma visão limitada dos fatos e dos aconteci-mentos. O “para que” coloca-nos em uma posição de olhar para a situação e agirmos sobre elas, usá-las a nosso favor.

* Mudança em ação: Se ao fizer-mos o balanço e chegarmos à con-clusão que precisamos mudar algo, faça primeiro um firme compromis-so com você e suas potencialidades não paralise; estabeleça metas.

* Seja específico: Seja específico no que foi vivido e dê o peso cer-to a cada coisa. Às vezes, tivemos problemas financeiros e dizemos: “Estou fracassado” “Não tem mais jeito” Calma… Não é bem assim. Peso certo, medida certa.

* Examine suas expectativas: São reais ou ilusórias? Seja since-ro! É melhor dividir os objetivos em etapas, do que dar um salto maior que a perna!

* Sonhe os sonhos de Deus: Tudo que falei acima só tem sentido se a primeira postura assumida for: “Isto está dentro da vontade de Deus para mim?” Sem isso não dá para ser plena-mente feliz! Não que Deus queira manipular e fazer as coisas do jei-to Dele, mas é por Ele te conhe-cer bem, Ele sabe do que o seu coração realmente deseja!

Enfim, olhe para a frente e para o que virá! Saiba que, o que não posso mudar, posso usar a meu favor para mudar minha maneira de encarar a vida, pois um novo tempo só está começando!

Adriano Gonçalvesé missionário, formado em filo-sofia, acadêmico em psicologia e apresentador do Programa Revo-lução Jesus na TV Canção Nova.

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WANDERLEY GIL

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GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

AtrasosEm Macaé, quem compra produtos pela internet e que depende dos Correios para a entrega não pode se prender a prazos. Apesar das vendas oferecerem até cinco dias para a conclusão, em alguns casos, a demora na liberação dos produtos no centro de triagem da empresa pública, na ci-dade, acaba passando e muito a expectativa. Isso acontece com qualquer objeto postal enviado para a Capital Nacional do Petróleo. Até quando a população precisará sofrer com esse problema?

VoosAs obras de ampliação do Aeroporto de Macaé podem ser um caminho para que o serviço aéreo doméstico torne-se mais viável à população. Com as novas instalações, a base macaense pode buscar a consolidação das obras de cons-trução de uma nova pista de pousos e decola-gens. Até lá, o reforço da pista atual pode garan-tir a operação de aeronaves de maior porte, o que transformaria a rota macaense mais atrativa economicamente. A pauta é importante!

ConsolidaçãoJaneiro será um mês importante para a conso-lidação das obras de construção do Terminal Portuário de Macaé (Terpor). A previsão é que neste mês ocorra a Audiência Pública que irá apresentar o projeto à população, quando serão discutidos também os impactos gerados pelas obras. O passo é importante para a avaliação ambiental do projeto, o que permitirá a libera-ção das licenças necessária à consolidação das obras, um investimento de R$ 1,5 bilhão.

DecisãoConforme afirmado pelo prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), também acontece neste mês uma nova Audiência Pública em que será discuti-do o futuro das duas composições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O entendimento do governo é pela alienação dos equipamentos, devido a preocupação com a depreciação dos trens, até que o novo projeto para o transporte ferroviário para Macaé fique pronto. A popula-ção dará a palavra final sobre a questão!

ArrumaçãoEste ano deve ser de arrumação de casa para a Câmara de Vereadores. Após levar quase um ano para garantir a instalação de sistemas no Palácio Natálio Salvador Antunes, o Legislativo precisa garantir a manutenção do Palácio Cláu-dio Moacyr de Azevedo, que será transformado no Museu da Política. Alguns serviços internos registraram problemas ao longo do ano pas-sado. A gestão da Casa terá como orçamento cerca de R$ 65 milhões em 2014.

ExpectativasUm dos mais belos cenários do município, a La-goa de Imboassica pode voltar a ser desfrutada com segurança pela população ainda neste ano. A expectativa é sobre o fim da emissão de poluentes na água doce, o que será possível graças ao andamento dos investimentos em saneamento básico. Ao apresentar um dos mais belos cenários da Capital Nacional do Petróleo, a Lagoa é também um dos maiores balneários do Norte Fluminense.

VisitaçãoA visitação às ilhas do Arquipélago de Sant'Anna é um dos principais atrativos do verão. Porém, devido a regras e a falta de um serviço turístico adequado, poucos são os pri-vilegiados que podem conhecer de perto as belezas naturais da região. Atualmente, apenas a Ilha do Francês está liberada para a visitação. Porém, apenas donos de embarcações, ou gru-pos de pessoas que alugam barcos no Mercado de Peixes conseguem realizar o passeio.

TubosQuem circula pela região da Linha Azul já pode conferir as tubulações, disponibilizadas pelo governo do Estado, através de um investimen-to de cerca de R$ 15 milhões, para a ampliação da rede de adução de água para Macaé. Os canos serão implantados através da parceria entre a Nova Cedae e a Prefeitura, que até o fim do ano prevê a ampliação do abasteci-mento, chegando às casas do Lagomar e do Complexo da Ajuda. Vale a pena conferir!

ManutençãoO mapeamento já foi feito, o que falta agora é a secretaria de Obras e de Manutenção colocar em prática os projetos de reforma das principais ruas e avenidas da cidade. Devido a dinâmica de atividades realizadas pela indústria do petróleo, a pavimenta-ção de ruas que recebem principalmente o tráfego pesado de veículos precisa ser constante. A preocupação evita prejuízos aos motoristas da cidade.

Até o final desta semana, o movimento será intenso na Rodoviária de Macaé, devido ao retorno do feriadão de Réveillon. Ao registrar anualmente a circulação de mais de um milhão de pessoas, o terminal de embarque e desembarque de passageiros da Capital Nacional do Petróleo é um dos mais movimentados da região, porém um dos mais antigos e com menor infraestrutura e conforto para os passageiros do transporte intermunicipal.

NOTA

Após festas, Macaé recolhe mais de 19 toneladas de lixo

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 5

Polícia Polícia Rodoviária Estadual encerra hoje operação nas estradas da região

NOTA

Crimes assustam moradores de Macaé e RegiãoTrês tentativas de homicídio e uma morte foram registradas pela polícia nesse final de semanaPaty [email protected]

Foram registra-das, durante a noite de sexta-feira

(3) e madrugada de sábado (4), três tentativas de ho-micídio, em Rio das Ostras, Quissamã e Macaé.

Em Macaé, no bairro Lagomar, uma pessoa foi baleada na madrugada de sábado, por volta de 1h30 da manhã. De acordo com moradores, um homem branco, teria efetuado vários disparos contra Neuci Melo, 59 anos, em frente à sua residência e logo após fugiu a pé. Os tiros atingiram o tórax e abdome da vítima, que foi encaminhada por popula-res ao Hospital Municipal de Macaé. A vítima não soube dizer o motivo que incentivou o crime.

E, Rio das Ostras, por volta das 21h30 deste sá-bado, no bairro Cidade

VIOLÊNCIA

Praiana, um veículo de cor branca se aproximou de Glauquer Mariano Rodri-gues, 23 anos, e de lá foram efetuados vários disparos contra a vítima. Populares disseram em depoimento à policia que o carro seria um Celta ou um Corsa. Os tiros atingiram o peito da vítima, que foi encaminhada por populares para o Pronto socorro de Rio das Ostras. Moradores do bairro infor-maram que a vítima teria envolvimento com o tráfico.

Já em Quissamã, Car-los Leandro de Souza, 32 anos, sofreu uma tentativa de homicídio por volta das 22h30, deste sábado. De acordo com a vítima, num carro prata, criminoso efe-tuou 3 disparos e 1 atingiu o seu peito. Após atirar, o criminoso fugiu. Segundo populares e moradores das redondezas, a vítima era usuária de drogas e envol-via-se constantemente em discussões.

WANDERLEY GIL

Corpo encontrado no Lagomar já estava em estado de decomposição

Corpo encontrado no LagomarUm homicídio cho -cou moradores do bairro Lagomar na noite dessa sexta-feira. A Polícia Mi-litar foi chamada na Ave-nida W20, para verificar um mau cheiro que estava vindo de uma residência localizada na Travessa 1. Ao chegar no local, poli-ciais encontraram o corpo de José Marcos Mendon-ça, 32 anos, que estava em estado de decomposição.

De acordo com a guarnição, o tráfico no local é grande e moradores do bairro evitam ceder depoimentos e infor-mações importantes para as investigações. Até o mo-mento não se tem pistas do que realmente aconteceu. A perícia esteve no local para colher as informações pa-ra ajudar nas investigações. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal - IML - de Macaé.

Moradores do bairro Jardim Carioca II solicitam policiamento

SEGURANÇA

Segundo moradores, assaltos, principalmente a mulheres, são frequentes no bairro em qualquer hora do diaDaniela [email protected]

Iluminação precária, ma-to alto ao redor da linha fér-rea e falta de policiamento

são fatores que atualmente geram total insegurança aos moradores do bairro Jardim Carioca II.

Segundo moradores, a onda de assalto é frequente, principalmen-te contra mulheres. O morador El-ton de Almeida Cruz, que reside no bairro há quatro anos, revelou que os assaltos acontecem a qual-quer hora do dia, mas a maioria das ocorrências, são registradas à noite. “Muitas mulheres aqui do bairro já foram assaltadas. O último ônibus aqui para o Jardim Carioca é até as 20h. As passagei-ras descem na avenida principal, conhecida como Beira Valão, e ca-minham a pé tarde da noite, perí-odo em que ocorrem os assaltos”.

Cruz enfatizou também que diariamente não só ele, mas ou-

tros moradores, acionam uma viatura da Polícia Militar pelo 190, mas sempre recebe infor-mações de que não há veículo disponibilizado para fazer patru-lhamento no bairro. “O problema seria um pouco amenizado se fosse efetuada ronda policial pe-lo menos uma vez por semana. Porque como o ônibus não vem até o final do bairro, muitas mo-radoras precisam caminhar até o Terminal Cehab”, afirmou outro morador, Lorival da Silva Jesus, que há seis anos mora no Jardim Carioca II.

Para Elton Cruz, policiamento no bairro não é difícil, já que o local é de pequena extensão e de fácil acesso. “Esse problema tem que ser resolvido. Tem jeito de resolver, mas não resolvem. Es-ses dias uma mulher grávida foi assaltada e ainda levou um tapa na cara, depois que ela desceu do ônibus e caminhou a pé tarde da noite até a residência onde mora.

KANÁ MANHÃES

Mato alto que margeia Linha Férrea serve de reduto para usuários de drogas no bairro Jardim Carioca IILinha férrea

O bairro Jardim Carioca II é cortado por linha férrea, que dá acesso à região central da cidade. O local, de acordo com Lorival Jesus, é reduto de usuários de drogas, que tam-

bém aproveitam o espaço para cometerem furtos e roubos. A linha férrea é também margea-da por mato alto, que é cortado pelos próprios moradores para inibir delitos.

Policiamento no bairroA reportagem do Jornal O DEBATE contatou o comando do 32º Batalhão de Polícia Mi-litar de Macaé. O comandante

interino, Major Fabiano Santos, subcomandante do 32º BPM, não foi localizado para comen-tar o assunto.

Abertura do Projeto Botinho 2014 será nesta segunda-feira

FÉRIAS

A abertura do Projeto Boti-nho 2014 será nesta segunda-feira (6), segundo o comando do 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Macaé. Nes-se ano, foram destinadas 600 vagas para crianças, jovens e adultos. O evento acontecerá na Praia dos Cavaleiros, a partir das 8h, em frente ao Mariscos. A iniciativa é uma parceria do Corpo de Bombeiros com a Ce-dae e acontece em Macaé com apoio da Fundação de Esporte e Turismo.

As inscrições devem ser feitas no quartel do Corpo de Bom-beiros, que fica na rua Alfredo Backer, 90, no Centro. Os pais devem apresentar, no ato da inscrição, certidão de nasci-mento do filho, atestado médico e duas fotos 3 x 4.

O Projeto Botinho é direcio-nado a crianças e adolescentes na faixa etária dos sete aos 17

Iniciativa faz parte de uma parceria com o Corpo de Bombeiros e Cedae

anos e é aberto à comunidade em geral. Durante três semanas, em colônias de férias, os alunos recebem instrução de primeiros socorros, exercem atividades fí-sicas e recebem também noções de hierarquia e disciplina. Há ainda instruções de salvamen-to, fazendo com os que os alu-nos coloquem em prática tudo o que aprendem. Serão 21 dias de atividades.

Dentro das atividades do Bo-tinho, as mães dos alunos tam-bém podem participar por meio do grupo Sereias. A prefeitura, como nas edições anteriores do projeto, vai ceder profissionais de educação física às mães. “O Botinho é uma excelente inicia-tiva, porque além de aproveitar as férias, os alunos podem ter um contato com a natureza. A cada ano, o projeto é muito pro-curado pelos pais, que também desejam que os filhos aprendam importantes noções de discipli-na”, enfatizou o comandante do Corpo de Bombeiros de Macaé, Jorge Vincenzi.

As cidades de Conceição de Macabu, Quissamã, Carape-

WANDERLEY GIL

Atividades do Botinho 2014 começam amanhã no Cavaleiros

bus, Casimiro de Abreu, Silva Jardim e Rio das Ostras, muni-cípios abrangidos pelo coman-do do Corpo de Bombeiros de Macaé, também participarão da edição Botinho 2014.

O Projeto Botinho é dividido em três categorias: Golfinho (para crianças de 7 a 10 anos),

Moby Dick (de 11 a 14 anos) e Tubarão (de 15 a 17 anos). As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h em várias praias da cidade.

Criado em 1964, o Botinho é realizado em todo o estado do Rio de Janeiro e em Macaé exis-te desde 1994.

Corpo de Bombeiros registra 52 afogamentos em dezembro nas praias da cidade

VERÃO

O verão chegou com força to-tal. Para se refrescar, banhistas lotam as praias da cidade diaria-mente. Para muitos, o verão e o excessivo consumo de bebida alcoólica são perfeitos aliados. Mas existe um grande perigo muito comum nas praias nessa

Segundo o tenente coronel Jorge Vincenzi, houve redução de 70% nas ocorrências em comparação com o ano passado

época do ano, os afogamentos.Em Macaé, estatísticas divul-

gadas no dia 3 pelo comandante do 9º Grupamento de Bombei-ro Militar, Jorge Vincenzi, re-velam que em dezembro foram registradas 52 salvamentos. As ocorrências referem-se aos afo-gamentos. Vincenzi ressaltou ainda que em comparação com o mesmo período do ano passa-do, houve redução de 70% no registro desses casos. “A queda se atribuiu a dias contínuos de chuva em Macaé, porque geral-mente, o número de salvamen-tos nessa época do ano chega a

150, mas a tendência é que agora em janeiro os atendimentos vol-tem a crescer”, afirmou.

A Operação Verão iniciada no dia 1º de novembro de 2013 nas praias de Macaé segue até de-pois do Carnaval.

Jorge Vincenzi ponderou ainda que os banhistas podem e devem seguir dicas impor-tantes para evitar afogamentos nas praias. “Se beber, o banhis-ta deve ficar no raso. Não entre no mar, sem conhecer a praia. É importante respeitar as placas e faixas com avisos de perigo. Só entre no mar se tiver guarda-

vidas na praia. Fique próximo a um posto de guarda-vidas. É importante também que os pais não descuidem de crianças, que quando estiverem na praia, brin-quem na beira do mar”.

Ao todo, 63 guarda-vidas estão fazendo a segurança de banhis-tas nas praias Cavaleiros, Imbe-tida, Comfort, Pecado, Campista, Lagoa e Praia do Coco. Em Rio das Ostras, há guarda-vidas na praia da Baleia.

Segundo Jorge Vincenzi, a cidade não registra morte por afogamento há cerca de um ano e meio.

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6 MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014

Economia Salários que no ano passado não sofriam descontos, esse ano passarão a ter descontos relativos ao Imposto de Renda

NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇ[email protected] Andrea Meirelles

Em 2014 a pauta de julga-mentos do Supremo Tribunal Federal terá vários temas polêmicos, desde o caso sobre o mensalão do PSDB de Minas de Gerais até a decisão sobre a inconstitu-cionalidade de doações de empresas em campanhas políticas. Porém, um destes julgamentos poderá ter re-flexo direto para os traba-lhadores.

O Supremo Tribunal Fede-ral reconheceu a repercussão geral sobre o processo que debate sobre o aproveita-mento de servidores de nível médio em carreiras de nível superior, e irá analisar um recurso extraordinário sobre

uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima que deliberou pela inconsti-tucionalidade de dispositivo de lei complementar que permitiu a ascensão funcio-nal de ocupantes de cargo de nível médio para cargos de nível superior.

Neste processo se discu-te se é constitucional a as-censão sem a realização de novo concurso público de Oficiais de Justiça que foram aprovados em concurso pú-blico quando o cargo somen-te exigia nível médio, para a nova carreira de Oficial de Justiça, que agora exige nível superior e tem uma re-muneração bem maior.

Aproveitamento de servidores de nível médio em carreira de nível superior - o esperado julgamento da repercussão geral do STF

A Assembleia legislati-va do Estado de Roraima recorreu em defesa da lei aprovada e defende sua constitucionalidade com base no princípio da isono-mia, pois a carreira de Oficial de Justiça de nível médio foi extinta, mas seus ocupantes trabalham lado a lado com os novos Oficiais de Justiça de nível superior, realizando o mesmo trabalho, contudo, com uma remuneração bem menor.

Além da previsão do arti-go 5º da Constituição Federal sobre a igualdade de direitos, o parágrafo 1º do artigo 39 dispõe que “a lei assegurará, aos servidores da adminis-tração direta, isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou asse-

melhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Po-deres Executivo, Legislativo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter indivi-dual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.”.

Já no entendimento do Tri-bunal de Justiça a lei ofendeu diretamente o artigo 37, inci-so II, da Constituição Federal que dispõe que “a investidu-ra em cargo ou emprego pú-blico depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e tí-tulos, de acordo com a na-tureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exo-neração”.

Até então a jurisprudên-cia dominante era que um servidor de nível médio não poderia ser promovido para uma carreira de nível superior, sem que necessariamente fosse aprovado e empossado no novo cargo através de um novo concurso público.

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal de conceder a repercussão geral ao caso,

todos os processos que ver-sam sobre casos semelhantes em todo o Brasil e em todas as instâncias ficam suspen-sos até o julgamento final, já que este fixará o parâmetro que baseará todas as outras decisões.

A decisão ainda terá refle-xos para os empregados, mes-mo que celetistas, de estatais e empresas públicas.

É importante frisar que o julgamento do STF não irá permitir, por exemplo, que servidores que ingressaram na carreira como porteiro possam vir a ser promovidos para dentistas. Mudanças ra-dicais ou ilícitas continuarão a não ser permitidas.

O que efetivamente poderá mudar com o julgamento pelo STF é impedir que trabalha-dores de carreiras afins se-jam lesados, como acontece no caso debatido, já que per-mitir discrepâncias salariais como esta, onde Oficiais de Justiça realizam o mesmo serviço, mas com salários diferentes, com base numa interpretação literal e fria da lei, demonstra uma visão es-treita do Direito.

Quanto este mesmo des-vio acontece na iniciativa privada, a legislação pode permitir não só promoção do trabalhador, como também o pagamento de uma indeniza-

ção do valor correspondente a diferença entre os salários.

Já no serviço público, isso não acontece, ante a exi-gência do concurso público, o que é um requisito justo, mas não deve ser visto como uma barreira intransponível, já que os princípios da ad-ministração pública da im-pessoalidade, moralidade e publicidade, também visam impedir que injustiças sejam cometidas.

Este caso poderá abrir tam-bém um precedente para a isonomia de carreiras afins, mesmo que ambas sejam de nível superior. Decisões como esta, podem impedir que no-vas carreiras sejam criadas para beneficiar ou prejudicar servidores, impedindo a ma-nutenção de verdadeiras “cas-tas” de supersalários cobertas sobre um manto de licitude, mas que tem por objetivo fi-nal privilegiar alguns em de-trimentos de outros.

A tese defendida no recurso

O que significa a decisão de repercussão geral pelo STF?

Desvios ilícitos continuarão vedados

IMMT e UFRJ realizam pesquisas sobre água

QUALIDADE

Cachoeiras da Região Serrana do município já estão sendo avaliadasPaty [email protected]

A situação da quali-dade das águas em Macaé é um tema que

preocupa as autoridades e também a população. Dian-te da realidade da cidade, o Instituto Macaé de Metrolo-gia e Tecnologia, juntamente com a Universidade Federal do Rio de Janeiro se reuniu para realizar pesquisas sobre a qualidade das águas dos córregos da Região Serrana do município de Macaé.

Segundo o presidente do IMMT, o físico Eduardo Nei-va, os trabalhos serão con-centrados principalmente nas cachoeiras e nascentes. “Além de realizar diversas ações, é necessário dissemi-nar informações técnicas pa-ra a promoção da segurança e qualidade de vida tanto da população local quanto dos turistas”, comenta.

As coletas já foram realiza-das no final de 2013 e as pri-meiras análises já estão em andamento no Laboratório de Metrologia Ambiental do IMMT - LABMAM. Os pri-meiros resultados das análises realizadas de amostras de água coletadas em três pontos da Cachoeira do Sana, denomi-nados escorrega (dois pontos

distintos) e próximo ao Posto da Defesa Civil, já saíram. No entanto, de acordo com Edu-ardo Neiva, ainda são preli-minares e qualitativos e serão encaminhados à secretaria municipal do Ambiente.

Os técnicos do IMMT e pesquisadores da UFRJ irão se aprofundar nas análises, nos próximos dias, para obte-rem resultados quantitativos com o objetivo de formar um banco de dados especializa-dos de informações. Em bre-ve, o IMMT e a UFRJ conta-rão com o apoio da Guarda Ambiental de Macaé, para

auxiliar na coleta de outras informações.

A linha de ação se iniciará no Distrito do Sana, poste-riormente serão realizados subprogramas por cada re-gião da serra. Para a gerente administrativo do IMMT, Cleilce Azevedo, essas ações conjuntas entre o IMMT e a UFRJ poderão auxiliar diversos órgãos. “Comis-sões ambientais, tais como a secretaria do Ambiente, Vigilância Sanitária, INEA e o Comitê de Bacia do Rio Macaé-Ostras serão alguns órgãos que poderão se be-

DIVULGAÇÃO IMMT

A reunião estabeleceu o protocolo de compromissos entre o IMMT e a UFRJ para promoção de pesquisas de qualidade da água

PL

Isenção do IR sobre a participação dos lucros sobe para R$ 6.270A partir deste mês, o limi-te de isenção do Imposto de Renda incidente sobre a par-ticipação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa (PLR) passa a ser R$ 6.270, ao invés de R$ 6 mil, de acordo com a secre-taria da Receita Federal. A correção não acontecia há alguns anos, mas este ano, segundo os dados divulga-dos pelo físico, a tabela do Imposto de Renda para fins de tributação dos lucros e re-sultados das empresas (PLR) foi corrigida em 4,5%.

De acordo com o consultor do Sebrae, José Edgard Bar-reto, o salário dos profissio-nais sofre reajuste todo ano e geralmente acompanha a inflação. Já a tabela de im-posto de renda, que deveria seguir o mesmo caminho, não acompanha o aumento dos salários e isso prejudica os trabalhadores assalaria-dos. “Trabalhadores que não tiveram descontos em seus salários ano passado, esse ano, provavelmente terão”, comenta o consultor.

Embora os índices oficiais de inflação relativos a to-do o ano passado ainda não tenham sido divulgados, o percentual certamente ficou abaixo da inflação registrada em 2013. Em doze meses até novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado como ba-se para correção do salário mínimo, somou 5,58%.

Ainda de acordo com o consultor do Sebrae, quanto maior o valor que o traba-lhador recebe da empresa, maior serão os descontos atribuídos. “O aumento sa-larial será inibido pelos tri-butos”.

Para valores entre R$ 6.270,01 a R$ 9.405,00, por exemplo, será cobrada uma alí-quota de 7,5% - o equivalente a R$ 470,25. Para a distribuição de lucros entre R$ 9.405,01 a R$ 12.540,00, a alíquota do IR incidente sobre a distribuição dos lucros será de 15%. Já para valores entre R$ 12.540,01 a R$ 15.675,00, a tributação será de 22,5% e, acima de R$ 15.675,00, o IR será de 27,5%.

neficiar com esses estudos”, explica o diretor administra-tivo do IMMT, Luís Carlos Castro.

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 7

Esporte

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8 MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014

Itaipu atinge seu pico máximo de energia limpa e sustentávelProdução anual da usina seria suficiente para abastecer consumo do mundo por dois diasMartinho Santafé

A central hidrelétri-ca de Itaipu, que no mês de agosto recebeu

uma comitiva de organizado-res e vencedores do II Prêmio de Responsabilidade Socio-ambiental Bacia de Campos, realizado em Macaé durante a VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, bateu no final de 2013 seu próprio recorde mundial de produção anual de energia elétrica ao atingir 98,2 milhões de megawatts/hora(MWh), su-perando a produção da repre-sa chinesa de Três Gargantas, a maior do mundo, afirmou o superintendente de Operação da central, Hugo Zárate. Em 2012, Três Gargantas registrou 98,1 milhões de MWh. Com 32 turbinas, a represa chinesa fica sobre o rio Yang-Tsé, de maior potencial energético.

Com 20 gigantescas turbi-nas (de 3.800 toneladas cada), Itaipu chegou a seu pico má-ximo de produção no dia 30, equiparando-se ao nível de 31 de dezembro de 2012, com um total de 98,2 milhões de MWh.

Com isso, quebra por dois anos seguidos seu próprio recorde anterior, que datava de 2008, com 94,6 milhões. A potência instalada de Itaipu é de 14 mil MW, enquanto a da asiática é de 22.400 MW.

"Nesses tempos de crise ener-gética, fazendo um paralelo, a produção anual de Itaipu se-ria suficiente para abastecer o consumo do mundo por aproxi-madamente dois dias", disse um porta-voz da entidade pelo lado paraguaio, Alfredo Cantero.

A diferença na produção de ambos se deve à diferença na regularidade do caudal dos dois rios, explicou Zárate. O rio Para-ná, que nasce no Brasil e desem-boca no rio da Prata e é o segun-do mais extenso da América do Sul, corre rápido sobre um leito rochoso de basalto no trecho da hidrelétrica. Durante o ano, há pouca variação no volume. Já o rio Yang-Tsé registra variações bastante pronunciadas, com grande volume em épocas de desgelo e muito baixo na tempo-rada de inverno. Itaipu fornece energia limpa e renovável para os territórios brasileiro (16,9%) e paraguaio (75%).

Programa premiado

Programa premiado

Corredor de Biodiversidade Diagnóstico participativo

Visitantes em 2013

maior geradora de energia limpa e sustentável do mundo, a Itaipu Binacional também promove o mais abrangente e premiado programa de cuidado com as águas em desenvolvi-mento no setor elétrico brasilei-ro. Este ano, o Programa Culti-vando Água Boa completou dez anos e, de acordo com o diretor de Meio Ambiente e Coordena-ção da Itaipu Binacional Nelton Friedrich, o Cultivando Água Boa parte do reconhecimento

maior geradora de energia limpa e sustentável do mundo, a Itaipu Binacional também pro-move o mais abrangente e pre-miado programa de cuidado com as águas em desenvolvimento no setor elétrico brasileiro. Este ano, o Programa Cultivando Água Boa completou dez anos e, de acor-do com o diretor de Meio Am-biente e Coordenação da Itaipu Binacional Nelton Friedrich, o Cultivando Água Boa parte do reconhecimento da água como recurso universal e, portanto, um bem pertencente a todos. “Trata-se de uma estratégia local para o enfrentamento de uma das mais graves crises com as quais a hu-manidade já se defrontou: as mu-danças climáticas, que põem em risco a sobrevivência humana e estão diretamente relacionadas com a água e seus usos múltiplos (a produção de alimentos e de energia, o abastecimento público, o lazer e o turismo)”. Para prevenir essas alterações no clima, o programa estabe-lece uma verdadeira rede de proteção dos recursos da Bacia Hidrográfica do Paraná 3, <ht-tp://www.cultivandoaguaboa.com.br/o-programa/bacia-do-

o corredor de Biodiversidade, com 70 metros de largura, cujo objetivo é interligar áreas naturais governamentais e privadas que aca-baram isoladas com a destruição das florestas originais na região da fronteira comum a Brasil, Paraguai e Argentina, é mais um projeto ou-sado, iniciado em 2003 e que começa a se tornar realidade, permitindo a dispersão dos genes de flora e fauna. Um autêntico “corredor da vida”, ca-paz de neutralizar o “efeito ilha”, que compromete a diversidade das espé-cies e as expõe ao risco de extinção.

O primeiro passo para a implan-tação do Corredor da Biodiver-sidade foi reconstituir a ligação verde entre a faixa de proteção do reservatório da Itaipu e o Par-que Nacional do Iguaçu, nos mu-nicípios de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu.

Esta conexão leva o nome de uma das fazendas pelas quais passa o projeto, Santa Maria. O processo de estabelecimento do Corredor de Biodiversidade Santa Maria com-preende a recuperação das matas ci-liares, bem como o saneamento am-biental das propriedades ao redor.

No Brasil, o Corredor de Bio-diversidade abrange as áreas das bacias dos rios Paraná e Iguaçu, compreendendo a Bacia do Rio Paraná III, os parques nacionais da Ilha Grande e do Iguaçu, o Parque Estadual do Turvo (RS), a Área de Proteção Ambiental Federal das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e o Parque Estadual do Morro do Diabo (SP). O Corredor de Biodiversidade abrange ainda unidades de conser-vação no Paraguai (Museu Bertoni) e na província argentina de Missio-nes, além do Parque Nacional del

No programa Cultivando Água Boa, as ideias são com-partilhadas nas “Oficinas do Futuro”, quando reclamações, sugestões e compromissos for-mam um diagnóstico participa-tivo que serve de termômetro para as ações. “Na sensibili-zação, trabalhamos conceitos, valores e metodologias. Tudo isso ligado às consequências do descuido com o meio am-biente na vida prática das pes-soas”, explica o coordenador do programa, Nelton Friedrich. O planejamento estratégico ajuda a avaliar e corrigir os erros que surgem pelo caminho. “Todos são atores”, completa.

A forma de gestão adotada tam-bém permite mudanças. “Desde a idealização, muita coisa mudou. Em

Quase um milhão de pessoas visitaram a Itaipu Binacional em 2013, em Foz do Igua-çu <http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/cidade/foz-do-iguacu.html>, no oeste do Paraná <http://g1.globo.com/topico/parana.html>. Foram registradas 952.812 visitas de turistas de vários países e to-dos os estados brasileiros. O número, conforme a usina, corresponde à soma dos visi-tantes institucionais, Comple-xo Turístico Itaipu (CTI) e os que entraram pelo lado para-guaio da hidrelétrica.

Segundo a instituição, o crescimento foi de 6,8% se comparado com 2012, quando

da água como recurso universal e, portanto, um bem pertencente a todos. “Trata-se de uma estra-tégia local para o enfrentamen-to de uma das mais graves crises com as quais a humanidade já se defrontou: as mudanças climáti-cas, que põem em risco a sobre-vivência humana e estão direta-mente relacionadas com a água e seus usos múltiplos (a produ-ção de alimentos e de energia, o abastecimento público, o lazer e o turismo)”.

parana-3>localizada no oeste do Paraná, na confluência dos rios Paraná e Iguaçu. Atualmente, são desenvolvidos 20 programas e 65 ações funda-mentadas nos principais docu-mentos globais, emanados dos mais importantes fóruns de de-bates a respeito da problemática socioambiental. As ações vão desde a recupera-ção de microbacias e a proteção das matas ciliares e da biodiver-sidade, até a disseminação de va-lores e saberes que contribuem para a formação de cidadãos dentro da concepção da ética do cuidado e do respeito com o meio ambiente. Mais do que um projeto ambien-tal, o Cultivando Água Boa é um movimento de participação per-manente, que envolve a atuação de aproximadamente dois mil parceiros, dentre órgãos gover-namentais, ONGs, instituições de ensino, cooperativas, associa-ções comunitárias e empresas. Em 2005, o reconhecimento mundial do Cultivando Água Boa foi comprovado com a con-quista do prêmio Carta da Terra (Earth Charter + 5), entregue em Amsterdã, Holanda.

Iguazú.Também integrante do Programa

Cultivando Água Boa, a Cooperati-va de Orgânicos de São Miguel do Iguaçu fornece alimentação para es-colas, creches e entidades diversas, além de comunidades quilombolas e indígenas. Um desses produtores é José Maioli, proprietáriondo sítio “Fonte do Macuco”: “Nós plantamos com a certeza de que a produção será toda comercializada. A rique-za que tenho aqui é incalculável”, afirmou o produtor.

O Programa também ajuda a manter o Centro Avançado de Pes-quisas em Santa Helena (CAP), em uma área de aproximadamente três alqueires, de propriedade do muni-cípio de Santa Helena, instalada às margens da rodovia PR 488, a cerca de 6 km da cidade. A área é admi-nistrada e mantida pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, com apoio da Itaipu Binacional e do IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná.

De acordo com o agrônomo João Vanderley Eberhart, no local, são mantidas diversas culturas consi-deradas alternativas para as peque-nas propriedades. Culturas como o abacaxi, abacate, uva, palmito, bana-na, além de espécies diferentes de pastagem e até seringueira, para a extração de borracha.

O Cultivando Água Boa também tem desenvolvido um amplo proje-to de adequação das propriedades rurais às normas ambientais, com iniciativas que envolvem, especial-mente, mata ciliar, conservação de solos, execução de cercas, reade-quação de estradas, apoio e incen-tivo à agricultura orgânica, uso de equipamentos agrícolas e doação de

algumas, erramos. Em outras, acer-tamos a ponto de ter de ampliá-las. Isso faz do Cultivando Água Boa um programa vivo”, destaca Friedrich. A chave para esse sucesso, diz, está na educação ambiental e nas parcerias.

Criado para resolver um proble-ma que com o tempo poderia invia-bilizar a produção de energia pela hidrelétrica de Itaipu - a quantidade de terra carregada dos vários ma-nanciais para o reservatório -, o pro-grama tem servido de modelo para outras usinas como a de Yaciretá, binacional Paraguaia e argentina. “A recuperação dessas áreas possibili-tou uma mudança de vida que ainda e que, sem dúvida alguma, pode ser empregada em qualquer parte do planeta”, aponta o coordenador ao destacar a liberdade como principal produto do Cultivando Água Boa.

foram contabilizadas 887.888 visitas. Ao longo do dia, con-forme explica a Itaipu, em média, mais de 2,6 mil pes-soas passaram pelo local. O aumento expressivo foi cons-tatado no CTI, com 586.307 visitações. O número é 23,94% a mais do que o ano anterior.

A mostra das obras do poeta curitibano, Paulo Leminski, que ficou em exposição no Ecomuseu da Itaipu, alavan-caram as visitas, conforme afirma a usina. A mostra ficou exposta de julho a novembro e atraiu milhares de pessoas. Durante os cinco meses, foram 320.939 visitantes, mais da me-tade do total recebido em 2013.

Nelton Friedrich, diretor da Itaipu Binacional e coordenador do Programa Cultivando Água Boa

com uma área de 1.908 hec-tares, o Refúgio Biológico Be-la Vista foi criado pela Itaipu em 1984 para reunir a maior diversidade possível de es-pécies da flora e fauna regio-nais, principalmente as que tiveram seus ecossistemas atingidos pela formação do reservatório da hidrelétrica, e permitir a realização de pesquisas. O local tem viveiro florestal de espécies nativas e medicinais, centro de recep-ção de visitantes, trilhas eco-lógicas, hospital veterinário e zoológico.

No Refúgio está o Zoológi-co Roberto Ribas Lange, onde mamíferos de pequeno, médio e grande porte - incluindo an-tas, macacos, capivaras e onças pintadas - e dezenas de espé-cies de aves são a maior atração para os turistas. O local possui edificações e infra-estrutura consideradas modelo no uso de tecnologias sustentáveis, pois utilizam conceitos de eficiência energética, aproveitamento de

água, uso racional de recursos naturais e utilização de mate-riais de construção que causam o menor impacto possível no meio ambiente.

O Refúgio Biológico Bela Vista tem importante função na divulgação do conceito de sustentabilidade ambiental, e

é parte integrante do Corredor de Biodiversidade, no qual está inserido o Canal da Piracema e a exuberante cobertura florestal que margeia o reservatório da usina. Com um rico e diversi-ficado acervo natural e centro de ciência, tecnologia e cultura, o local é também um dos des-

taques do Complexo Turístico Itaipu, cujos atrativos incluem, além da Usina, o Parque da Pi-racema e o Ecomuseu. É, ain-da, uma importante estrutura educadora da Itaipu, muito utilizada em estudos e ativida-des do Programa de Educação Ambiental.

Refúgio Biológico Bela VistaComitiva do II Prêmio de RSA Bacia de Campos, realizado em Macaé, visitou as instalações da Usina de Itaipu em agosto de 2013.

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 9

BAIRROS EM DEBATE Jardim Carioca II

Moradores do Jardim Carioca II reclamam de estado de abandonoBairro sofre com problemas, entre eles, o esgoto a céu aberto, alagamentos e a falta de área de lazerMarianna [email protected]

“Não vai cansar e desistir antes de insistir no que vo-

cê pode persistir.” Em meio a tantos problemas, os moradores do Jardim Carioca II procuram por uma solução. São anos es-perando por melhorias, essas que nunca chegaram. Entra ano, muda governo, e até agora a única certeza de quem mora ali é que a comunidade vive em completo estado de abandono.

Essa semana, o Bairros em Debate esteve visitando o lo-cal, onde percorreu as ruas e conversou com a população. Problemas como esgoto a céu aberto, focos do mosquito da dengue, transporte público in-suficiente, falta de limpeza e

FOTOS KANÁ MANHÃES

Alagamentos e esgoto a céu aberto estão entre as maiores reclamações dos moradores do Jardim Carioca II

alagamentos são apenas alguns dos problemas relatados pelos moradores.

O Jardim Carioca II fica loca-lizado às margens do Canal Ma-caé-Campos, a poucos minutos do Centro de Convenções e do Aeroporto de Macaé. A comu-nidade foi criada há cerca de 10 anos e atualmente estima-se que vivam cerca de 800 famílias ali.

“O lugar está literalmente largado. A única coisa que fa-zem é limpar o canal, retirando as gigogas, e pintar o meio-fio na Rua Beira Valão. Tudo na entrada do bairro, porque aqui dentro está totalmente aban-donado. Dizem que o bairro não é legalizado, mas na hora de eleição todos lembram da gente”, relata Lorival da Silva de Jesus, que mora há cerca de cinco anos no bairro.

O que diz a prefeituraprocurada, a prefeitura disse que, em relação aos ser-viços de limpeza, uma equipe será enviada ao local para ve-rificar as demandas e realizar as intervenções necessárias. Quanto à pavimentação e à construção de uma área de la-zer, será realizado um levanta-mento para viabilizar as obras. A secretaria de Limpeza Pú-blica solicita à população que colabore e não deixe o lixo e entulhos em locais impróprios e entrem em contato com o telefone 2796-1235 e agende o recolhimento do entulho.

Já o problema de zoonoses, o Centro de Controle de Zoo-noses (CCZ) solicita aos mora-dores que entrem em contato pelo telefone: 08000226461 ou 2796-1186 e informem o endere-ço correto para que os agentes

de endemias da área possam realizar o trabalho no local.

Quanto ao transporte públi-co, a secretaria de Mobilidade Urbana diz que a planilha de horários da linha A-63, que atende o bairro, circula até às 21h50. No entanto, estudos de demanda serão elaborados pela equipe da Fiscalização de Transporte da Mobilidade Ur-bana, em parceria com a empre-sa de ônibus, para tentar aten-der à localidade de forma mais adequada, no que diz respeito à frequência, ao itinerário e aos horários dos coletivos.

Já o problema de esgoto na Rua Projetada com a Rua L, ela disse que enviou uma equi-pe ao local na tarde da última quinta-feira (2). A prefeitura alega que já iniciou os traba-lhos de reparos.

não é preciso andar muito para ver a grande quantidade de lixo e entulhos pelas ruas da comunidade. Terrenos baldios e as calçadas viram depósito pa-ra tudo que é resíduo, inclusive tecnológico. Durante a visita, a equipe de reportagem chegou a encontrar restos de televisores em meio ao matagal.

O mato alto também é outro indício de que o serviço de ca-pina não passa por ali há um bom tempo. Em alguns pontos a vegetação fica mais alta do que um homem adulto de por-te médio. Quem vive ali reclama do estado de abandono com a população.

“Temos um grande déficit de serviços de limpeza aqui. Não fazem capina, não recolhem o lixo em todas as ruas. O cami-nhão só passa para fazer a co-leta nas principais. Com isso, o povo vai jogando ao longo do dia o lixo em frente à minha ca-sa, acumulando de tudo ali. Fica uma podridão, um mau cheiro. E isso atraí ratos, moscas, bara-tas e muito mosquito”, reclama Eduardo, morador da rua L.

O problema de zoonoses é outro transtorno. A grande quantidade de mosquito não deixa os moradores em paz. “O

problema de mosquito aqui não tem jeito, a gente não dorme. Não passa fumacê, nem nada. À noite ninguém consegue fi-car na rua, senão corre o risco de ser carregado pelos insetos. No final do dia a gente tranca a casa toda e mesmo assim nem sempre adianta”, conta Lorival.

Durante a visita, alguns mora-dores mostraram outra situação preocupante, a existência de fo-cos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. “Alguns terrenos ficam alagados, acu-mulando água parada por dias. Isso tem virado criadouro para o mosquito. Eu cheguei a jogar cloro atrás da minha casa para tentar matar as larvas”, frisa El-ton de Almeida Cruz.

O combate à dengue depen-de de uma ação conjunta entre a população e o poder público. Medidas simples no dia a dia podem evitar uma nova epi-demia em Macaé. Especialis-tas dizem que dedicar apenas 10 minutos por semana pode proteger a sua família e seus vizinhos.

Entre as dicas estão: não dei-xe água da chuva acumulada sobre a laje; mantenha fecha-dos os depósitos de água como caixas d’água, tonéis e barris;

encha de areia até as bordas os pratinhos de vasos de plantas; guarde garrafas viradas de ca-beça para baixo; guarde pneus e outros objetos que podem acumular água tampados e em locais cobertos; coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha

a lixeira fechada. Não jogue o lixo em terrenos baldios.

A dengue é uma doença que pode evoluir rapidamente da forma clássica para quadros de maior gravidade. Alguns dos sintomas são febre alta, forte dor de cabeça, dor atrás dos

olhos, nos ossos e nas articula-ções, perda do apetite, náuseas e vômitos, cansaço, tonturas, manchas vermelhas na pele, dificuldades de respirar e indis-posição. No caso de suspeita da doença, a pessoa deve procurar imediatamente a ajuda médica.

Bairro sofre com a falta de serviços de limpezaSujeira compromete a qualidade de vida da população. Focos do mosquito da dengue foram encontrados no bairro

Falta de pavimentação e alagamentosse o acesso às ruas internas do bairro é ruim em dias de sol, quan-do chove, entrar e sair do bairro é praticamente uma missão impos-sível. Os moradores contam que basta chover poucos minutos para a situação ficar caótica.

“Se chover ninguém entra e ninguém sai de casa. Carro, en-tão, nem passa. Se tentar corre o risco de ficar atolado no barro. Na última chuva que teve início

no mês passado, a gente ficou em estado de calamidade, pre-sos dentro de casa. Não consegui nem sair para levar o meu filho na escola”, relata Lorival.

Como não tem asfalto, di-versos buracos vão se for-mando nas pistas de barro. Os moradores dizem que de vez em quando fazem o serviço de manutenção, tapando os des-níveis por conta própria.

Crianças e jovens ficam pelas ruasquando se trata de lazer no Jardim Carioca II, o direito pare-ce ter ficado apenas na Constitui-ção Brasileira de 1988. De acordo com o § 3º do Art. 217, cabe ao Poder Público incentivar o lazer, como forma de promoção social. Mesmo com a expansão do bair-ro nos últimos anos, a população não conta com uma praça ou um simples campo de futebol para as crianças e jovens.

De acordo com Lorival, a única opção é uma escolinha de futebol, que funciona à noi-te no campo do bairro vizinho, Jardim Franco. “Não temos na-da aqui. As crianças ficam pe-las ruas. Com medo de que eles fiquem à toa por aí e acabem sendo atraídos pelas coisas er-radas, nós criamos um projeto social, onde promovemos a in-

clusão através do esporte. Mas mesmo assim as condições são precárias. Sem espaço, nós utili-zamos a área de lazer do Jardim Franco. Mas os moradores de lá dizem que o espaço é deles, en-tão a gente fica à noite esperan-do eles utilizarem o campo para que a gente possa usar por algu-mas horinhas”, explica Lorival.

Além da Constituição Brasi-leira, proporcionar áreas de la-zer dignas também é um direi-to das crianças e adolescentes, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Art. 59 do ECA frisa que “os municí-pios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, es-portivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”.

Transporte público não passa pelas ruas internas da comunidade

a maioria dos moradores do Jardim Carioca II depende do transporte público todos os dias para ir trabalhar ou estudar. O problema é que, segundo eles, a quantidade de ônibus não aten-de à demanda da região.

O transporte público não en-tra dentro do bairro, passando apenas pela Rua Beira Valão. Como a demora pode ser gran-de, muitos preferem andar um caminho maior e pegar o ôni-

bus no Terminal Cehab. Se de dia o serviço deixa a

desejar, à noite é pior ainda. “Não tem ônibus. Tem que an-dar até o terminal, senão você corre o risco de ficar a pé. E ainda para piorar a nossa situa-ção, na rua principal ele só roda até às 20 horas. Agora imagina você à noite andando naquela rua mal iluminada, correndo o risco de ser assaltado”, reclama Elton de Almeida Cruz.

Transporte público ineficiente

População pede melhorias na infraestrutura, entre elas, a criação de uma área de lazer

Esgoto corre a céu abertose por um lado a prefeitura vem investindo em obras de saneamento por todo muni-cípio, os moradores da Rua Projetada, esquina com a Rua L, ainda convivem com o esgoto a céu aberto na por-ta das suas casas. “O esgoto está todo en-tupido, transbordando pela rua. Estamos convivendo com isso há meses e até hoje não fizeram nada”, relata um morador.

Não bastasse o mau chei-ro, a exposição desse dejeto compromete a saúde des-sas pessoas, podendo vir a causar doenças, como, por exemplo, disenteria, leptos-pirose, dengue, varíola, ame-bíase, bouba, tétano, difteria, ascaridíase, dentre outras. Além de que contribui para diversos problemas ambien-tais, entre eles, a poluição do lençol freático. Ele também serve de criadouro para inse-tos, como mosquitos e tam-bém de ratos.

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10 Geral MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014

Igor e Lindbergh buscam redução de tarifas de voos comerciais em Macaé

AEROPORTO

Proposta é incluir Macaé na lista de cidades contempladas por programa federalMárcio [email protected]

O vereador Igor Sar-dinha (PT) iniciou nesta semana articu-

lações junto ao senador Lin-dbergh Farias (PT) com obje-tivo de incluir Macaé na lista das cidades do Rio de Janeiro que serão contempladas pelo Programa da Aviação Regio-nal, realizado pelo governo federal, que visa reduzir o preço das tarifas de voos do-mésticos através de subsídios para empresas que atuam em aeroportos de pequeno e mé-dio portes do pais.

Considerado como uma das 15 maiores bases aéreas do pa-ís, entre as operadas pela In-fraero, o Aeroporto de Macaé possui extrema importância para a conexão entre a Capital Nacional do Petróleo e cidades importantes para o desenvol-vimento das atividades rela-tivas a indústria do petróleo nacional.

“Essa pauta segue todos os outros projetos que defende-mos junto ao senador Lind-bergh para o desenvolvimen-to do setor aéreo em Macaé. Fomos vitoriosos na luta pelo início das obras de ampliação

e modernização do Aeroporto da nossa cidade. Atuamos no retorno das atividades e agora buscamos a inclusão do muni-cípio na lista das cidades que serão contempladas por esse programa”, explicou Igor.

Com o Programa da Aviação Regional, o governo federal pretende oferecer aos pas-sageiros bilhetes por preços semelhantes às passagens de ônibus. Para isso, será ofere-cido um subsídio às empresas que quiserem operar rotas, ligando cidades menores aos grandes centros.

Segundo declarações do mi-nistro da Secretaria de Avia-ção Civil (SAC), Moreira Fran-co, a proposta prevê subsídios diferenciados por região, se-gundo a renda dos morado-res e os preços das passagens rodoviárias, que variam entre os estados. Já está certo que o governo vai subsidiar até me-tade dos assentos da aeronave, no limite de 60 assentos.

No estado do Rio de Janei-ro já foi anunciado que serão contemplados os terminais de Cabo Frio, Resende, Itape-runa, Paraty, Angra dos Reis, Volta Redonda e um novo será construído em Friburgo.

O Aeroporto de Macaé não

DIVULGAÇÃO

Igor Sardinha e Lindbergh Farias atuam em defesa do Aeroporto gerenciado pelo superintendente Hélio Batista

apareceu na lista e por esse motivo o vereador Igor Sar-dinha já iniciou articulações

em conjunto com o senador Lindbergh Farias objetivando fazer com que o município se-

ja incluído no programa.“Nosso mandato inicia uma

nova batalha pelo fortaleci-

mento do Aeroporto de Ma-caé. Nossa cidade é um dos principais polos econômicos do estado e do país e, conse-quentemente, o aeroporto não pode ficar de fora desse importante programa”, disse Igor.

Essa é mais uma luta do ve-reador e do senador pelo ae-roporto de Macaé. O grande pacote de obras que acontece no aeroporto foi fruto de uma importante articulação polí-tica desde 2011 envolvendo o vereador Igor Sardinha e o senador Lindbergh Farias jun-to a Infraero. O projeto prevê investimentos na ordem de R$ 70 milhões para construção de nova torre de controle, a revi-talização da pista de pousos e decolagens e a construção do novo terminal de passageiros. Para se ter uma noção do ta-manho da obra, a área cons-truída será ampliada de 900 m² para 11,1 mil m².

A melhoria compreende ainda as reformas do edifício administrativo e operacional e do pátio de aeronaves, a cons-trução do novo sistema de acesso ao aeroporto e de um novo estacionamento de veí-culos, que passará de 74 para 460 vagas.

Christino e Amaro planejam novas obras para CarapebusAGRICULTURA

O secretário de Agricultura do Estado, deputado estadual Christino Áureo, participou de visita ao município de Ca-rapebus, Norte Fluminense, na segunda-feira (30).

No encontro, o secretário, que estava acompanhado do superintendente de Planeja-mento da secretaria, Arman-do Carneiro, foi recebido pelo prefeito da cidade, Amaro Fer-nandes (PRB), acompanhado do secretário de Agricultura do município, Luiz César, com o Chefe de Gabinete, Marcelo Souza e com o assessor Arnol-do Almeida para acompanhar os trabalhos do Programa Es-tradas da Produção, programa que vem recuperando estradas rurais em todo estado.

Segundo Christino Áureo, a

Secretário do Estado e Prefeito definiram projetos para incentivar produção agrícola

ação é fundamental para o setor agrícola do município.

“O prefeito Amaro vem mos-trando ser um gestor compe-tente sempre articulado com as políticas públicas do Governo do Estado trazendo inúmeros benefícios para a população. Fi-camos satisfeitos em ver a que o trabalho desenvolvido pela nos-sa pasta vem colaborando para o escoamento da produção de Carapebus”, afirmou.

Amaro Fernandes destacou o apoio que vem recebendo da agricultura estadual.

“O Christino Áureo vem aten-dendo muito bem a nossa re-gião, não só a Carapebus como a outros municípios. É muito importante para nós, prefeitos, contarmos com esse apoio para as demandas da nossa popula-ção”, avaliou.

Outras pautas importantes foram encaminhadas ao depu-tado como a reforma da RJ-178, que liga o centro do município a Macaé, e da RJ-182, no trecho

Centro - BR-101.“Ouvimos os pleitos do pre-

feito e sua equipe e informei que as duas estradas estão na programação do vice-governa-dor e Coordenador Executivo dos Projetos e Obras de Infraes-trutura do Estado, Luiz Fernan-do Pezão, mas esse encontro foi importante para detalharmos o projeto e encaminhar as solici-tações”, apontou o secretário do Estado.

Christino acrescentou ainda que, a exemplo do que fez com a estrada para a praia de Cara-pebus, quando a secretaria de Agricultura do estado realizou os trabalhos de terraplanagem para receber a pavimentação asfáltica, o mesmo deverá ser realizado na estrada Rodagem-Imbiú.

“A pavimentação da estrada para a praia de Carapebus bene-ficiou especialmente o produ-tor rural, mas também a toda a população que hoje tem acesso ao balneário que vem atraindo

DIVULGAÇÃO

Christino foi recebido por Amaro Fernandes e por membros do governo de Carapebus

cada dia mais visitante. Preten-demos fazer o mesmo com a es-trada para o Imbiú. Estaremos verificando junto ao DER-RJ a disponibilidade de massa asfál-tica para que em parceria com o município possamos entregar mais esta estrada importante para os moradores de Carape-

bus”, garantiuA dragagem de canais, que

facilitará não só a atividade agrícola como melhorias na captação de água potável, as-sim como o encaminhamento junto a CEDAE do pedido de ampliação do abastecimento de água para o município, es-

pecialmente para a localidade de Ubás, foram as outras pautas do encontro.

“Nós vamos trabalhar junto ao Pezão mostrando as priori-dades do município e trazendo os investimentos que Carape-bus merece”, afirmou o depu-tado.

Calendário eleitoral: pesquisas já podem ser registradas ELEIÇÕES

De acordo com o calendá-rio eleitoral das eleições de 2014, o registro de pesquisa eleitoral é obrigatório desde o dia 1º de janeiro do ano da eleição. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são registra-das apenas as pesquisas de candidatos a presidente da República. As pesquisas refe-rentes aos demais cargos - go-vernador, senador, deputado federal, deputado estadual e distrital são registradas nos tribunais regionais eleitorais.

A realização de enquetes e sondagens relativas às elei-ções de 2014 estão proibi-das a partir de 1º de janeiro, conforme a resolução sobre o registro e a divulgação de pesquisas eleitorais para as próximas eleições gerais, aprovada pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas eleições municipais de 2012, as enquetes e sondagens

Desde o dia primeiro deste mês dados podem ser apresentados aos tribunais regionais

podiam ser realizadas, inde-pendentemente de registro na Justiça eleitoral, mas a sua divulgação estava condicio-nada à informação de que se tratava de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra.

O presidente do TSE, mi-nistro Marco Aurélio, afirma que esse registro é importan-te porque as pesquisas têm grande repercussão. “A Lei das Eleições fixa requisitos a serem observados e esses re-quisitos decorrem justamente dessa repercussão para que haja um controle, para que haja uma publicidade maior”, diz. Ainda segundo o minis-tro, as pesquisas eleitorais são um instrumento importante no processo eleitoral em ter-mos de informação ao grande público.

Para o registro de pesquisa, é obrigatória a utilização do Sistema de Registro de Pes-quisas Eleitorais (PesqEle). O registro das pesquisas é um procedimento estritamente eletrônico, realizado via In-ternet e a qualquer tempo, in-dependentemente do horário de funcionamento das secre-

tarias dos tribunais eleitorais.As informações e os dados

registrados no sistema ficarão à disposição de qualquer inte-ressado pelo prazo de 30 dias. A finalidade do registro é dar publicidade às informações

Requisitos para pesquisaNo momento do registro da pesquisa, a empresa ou en-tidade deve informar quem contratou o levantamento, valor e origem dos recursos despendidos no trabalho, no-me de quem pagou pela rea-lização do trabalho, metodo-logia e período de realização da pesquisa, plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e ní-vel econômico do entrevista-do, intervalo de confiança e margem de erro.

Deve informar ainda o ques-tionário completo aplicado ou a ser aplicado, sistema de controle e verificação, confe-rência e fiscalização da cole-ta de dados e do trabalho de campo, indicação do municí-pio abrangido pela pesquisa e nome do estatístico responsá-

vel pelo levantamento, entre outros itens. Na hipótese de a pesquisa abranger mais de um município, os registros preci-sam ser individualizados. As entidades e empresas devem informar, no ato do registro, o valor de mercado das pesqui-sas que realizarão por inicia-tiva própria.

As informações e os dados da pesquisa registrados no sistema ficarão à disposição de qualquer interessado pelo prazo de 30 dias nos sites dos tribunais eleitorais.

O Ministério Público Elei-toral, os candidatos e os par-tidos políticos ou coligações são partes legítimas para impugnar o registro e/ou a divulgação de pesquisas elei-torais perante o juiz eleitoral competente.

Divulgação da pesquisaDevem ser obrigatoria-mente informados na divulga-ção dos resultados de pesquisas, atuais ou não, o período de re-alização da coleta de dados, a margem de erro, o número de entrevistas, o nome da entidade ou empresa que a realizou e, se for o caso, de quem a contratou, e o número de registro da pes-quisa.

A pesquisa feita em data an-terior ao dia das eleições po-derá ser divulgada a qualquer momento, inclusive no dia das eleições, desde que respeitado o prazo de cinco dias para o re-gistro.

A divulgação de levantamen-to de intenção de voto feito no dia das eleições, a chamada pes-quisa de boca-de-urna, somen-te poderá ocorrer após o fim da votação no respectivo Estado.

Para a divulgação dos resul-tados de pesquisas no horário eleitoral gratuito, devem ser in-formados, com clareza, o perío-do em que ela ocorreu e a mar-gem de erro. Não é obrigatória menção aos candidatos con-correntes, desde que o modo de apresentação dos resultados não induza o eleitor a equívoco quanto ao desempenho do can-didato em relação aos demais.

O veículo de comunicação social que publicar pesquisa não registrada deve arcar com as consequências dessa publi-cação, mesmo que esteja repro-duzindo matéria divulgada em outro órgão de imprensa.

A divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informa-ções exigidas sujeita os respon-sáveis à multa no valor de cerca de R$ 53 mil a R$ 106 mil.

prestadas e, dessa maneira, permitir a ação fiscalizadora das agremiações político-par-tidárias, dos candidatos e do Ministério Público Eleitoral.

A Justiça Eleitoral não rea-liza qualquer controle prévio

sobre o resultado das pesqui-sas, nem gerencia ou cuida de sua divulgação, atuando con-forme provocada por meio de representação.

A partir da próxima quinta-feira (26), por meio do PesqE-

le, estará disponível a consul-ta às pesquisas registradas, o registro de empresas e enti-dades de pesquisas e cadastro de pesquisas e a validação de código de registro de pesqui-sas eleitorais.

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 11

Esporte Começou sexta-feira a Copa São Paulo de Futebol Júnior, a competição mais tradicional da categoria no país

NOTA

JUDÔ

Associação celebra vitórias alcançadas por alunos do Projeto Social Judô BonzaiAssociação celebra vitórias alcançadas por alunos do Projeto Social Judô Bonzai

O ano de 2014 começou! E ele inicia com gran-des promessas e com a

certeza da continuidade de um trabalho sólido que mostrou em 2013 sua eficiência e suces-so através das muitas e signi-ficativas vitórias e conquistas obtidas para nossa cidade de Macaé.

No Torneio de Encerramen-to em novembro, a delegação da Academia Matsuda/APAJ (Associação de Pais e Amigos de Judocas), conquistou 02 tro-féus. Terceiro lugar na conta-gem geral e campeã do interior.

Ainda em Novembro, a as-sociação aceitou o convite e o desafio de ministrar uma Pales-tra de Termos Técnicos de Ju-dô, no Forte São João, na Urca - Rio de Janeiro. E para isso, o professor Matsuda reuniu seus conhecimentos e proporcionou aos inscritos um dia inesquecí-vel e proveitoso, onde ensinou não apenas a pronúncia correta dos nomes das técnicas de ju-dô em japonês, bem como o seu significado mais fiel mediante a tradução dos kanjis (as letras japonesas).

A palestra teve início no audi-tório com apresentação em data show e depois parte prática no tatame, e o mestre foi bastante habilidoso enquanto orador e demonstrou ainda sua destre-za apresentando as técnicas explicadas. Foi tudo impecável, de altíssimo nível e um grande sucesso, tendo o professor Mat-suda recebido inúmeros elogios e novo convite de expandir o que seria uma palestra única em uma série de palestras.

Em dezembro, a Associação Matsuda de Judô/APAJ, foi convocada e esteve presente no Centro de Treinamento da FJERJ (Federação do Estado do Rio de Janeiro), em Deodoro - Vila Militar na cidade do Rio de Janeiro, no dia 21.

Os troféus recebidos mos-tram o resultado obtido pela Associação Matsuda/ APAJ conquistados em 2013, por mais um ano de dedicação ao Projeto Social de Judô BAN-ZAI. Confirmando a força desta agremiação, não apenas no judô do interior, onde há quatro anos consecutivos re-cebe a premiação de Campeão Nova Geração, como também se destaca com o 3º lugar geral, marcando sua presença entre as 107 agremiações do Estado, sendo 57 do interior e 50 na ca-pital do Estado.

De acordo com o boletim oficial do site da FJERJ (www.judorio.org notícias - Top Ten

2013) a Associação Matsuda aparece entre os 10 primeiros colocados, estando em 6 das 10 categorias classificadas.

O total de 04 troféus foi re-cebido pelo professor Charles Matsuda, representando a Aca-demia Matsuda/APAJ. Ele foi aplaudido pela pequena torci-da de Macaé presente no Giná-sio do Centro de Treinamento da FJERJ e demais presentes. Mas os aplausos tiveram um sa-bor muito especial por ser uma agremiação do interior, e pelos grandiosos esforços investidos em conseguir alcançar e em chegar perto das Agremiações do Rio de Janeiro de igual para igual.

“Se considerarmos as grandes diferenças nas condições, a difi-culdade da distância para poder participar dos Campeonatos de judô e, principalmente no transporte para levar e trazer os atletas, que por vezes enfren-tam riscos na estrada, devido à falta de condução adequada como ônibus ou van. Por tudo isso, eles já merecem o lugar mais alto do pódio”, destacou o professor.

Charles Matsuda apontou ainda a dedicação dos alunos do programa.

“Devemos ainda lembrar que esses atletas da Academia Mat-suda em um último e mais im-portante ponto original, foram todos eles criados e treinados dentro no Projeto Banzai por professores altamente capa-citados e reconhecidos pela Seleção de Judô do Estado do Rio de Janeiro. Cada atleta de-fende com muita dificuldade a bandeira da nossa Cidade, mas também com muita garra e com o prazer de suar e ralar pelas bolsas de atleta local que começaram a beneficiá-los. Mas todos os aplausos e as-sovios pareciam que nos in-centivavam a ir mais além das conquistas destes 04 lindos troféus, e enxergar companhei-rismo e simpatia de equipes ad-versárias, mas que têm grandes amizades na Academia de Ma-caé, um exemplo a ser seguido pelos demais Esportes que es-tão em crise quanto aos com-portamentos de suas torcidas”, afirmou.

Este evento é o maior des-taque anual da FJERJ e al-tamente cobiçado por todos os judocas. O ginásio foi or-namentado por tapetes ver-melhos, e os professores da Comissão de Graus da FJERJ, quase 30 ao todo, se sentaram compondo a mesa de honra. E entre eles estava o profes-

DIVULGAÇÃO

Mestre Shiro Matsuda passa os ensinamentos do judô para alunos da Associação

sor Matsuda, que também foi convidado pela federação, juntamente com o presiden-te e demais autoridades do Judô. A federação promove o Top 10 todos os anos, e a As-sociação Matsuda / APAJ de Judô estava entre eles. E os 10 mais foram homenageados e aplaudidos por seus méritos em todo o estado do Rio de Janeiro. Foram chamados à frente, e receberam seus prê-mios e troféus. A multidão de fotógrafos pegando os rostos e os sorrisos de cada atleta que estarão nas redes de co-municações do Rio de Janeiro, atletas que almejam estar nas Olimpíadas do Rio em 2016.

AgradecimentosOs atletas do Projeto Banzai esperavam ansiosamente a opor-tunidade e a chegada do dia da troca de faixas que se tornou pos-sível e aconteceu, graça aos Srs. Marcelo do Mercadinho Nossa Senhora da Glória, Polar Elétrica, Edmilson da PCP Engenharia e Montagem, e todo o elenco da APAJ e dos conselheiros que aju-daram a reerguer as Associações Matsuda e Associação dos Pais e Amigos de Judocas (APAJ), os quais ajudaram a manter a ale-gria dos atletas e dos seus fami-liares, e que deram durante todo o ano de 2013 uma enorme co-laboração e força para que este trabalho não fosse interrompido, e puderam ver nos rostos destes atletas a esperança e o incentivo para estudarem mais e trabalhar, enfim, se tornando em breve ci-dadãos dignos e úteis em nossa sociedade.

As Associações Matsuda /

APAJ comemoraram a classifi-cação da Academia no Interior e no Estado e homenagearam aos que ajudaram no ano de 2013, os atletas do projeto e da academia se misturaram na troca dos pre-sentes no Amigo Oculto.

O evento contou ainda com a ilustre presença do casal de di-retores do Jornal O DEBATE, Sr. Oscar Pires e D. Zilma que são parceiros de longos anos sustentando os sucessos do es-porte na região.

E foi homenageado pelo professor Matsuda pela gran-de colaboração como Judoca faixa preta da casa, o Sr. Gláu-cio Guimarães. E junto com o novo elenco da Associação dos Pais e Amigos de Judocas APAJ, Sr. Edson Pinto (presidente) e Sra. Gianna Ercole (Tesoureira) também foram homenageados pelo prof. Matsuda com um Cartão de Feliz Ano Novo de

2014, pintado em estilo sumiê de arte japonesa em Nanquim, por ele próprio.

No fim do ano de 2013, além de tantas vitórias que chegaram para os judocas de Macaé, atra-vés das conquistas dos títulos da federação, veio uma grande noticia! A Prefeitura de Macaé reconhece o assíduo trabalho feito por estas Associações ao longo destes anos elevando o nome da cidade usando o Escu-do de Macaé no peito. E anuncia um projeto de expandir e massi-ficar este esporte na cidade e nas escolas públicas. Este será mais um desafio na vida do professor Matsuda.

“Este desafio é como em nos-sa meta na nossa escola, 7 vezes cai, 8 vezes levanta. Vamos in-tensificar o nosso trabalho por-que há muito que fazer visando às Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016."

Shiro Matsuda concedeu homenagens a parceiros de programas sociais realizados pela associação

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12 MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014

Falta de CEP prejudica milhares de moradores

CEP

Identificação oficial de ruas deve ser realizada pela prefeitura

Mais de cinco mil moradores dos con-domínios Villages do

Horto e da Serra estão insatis-feitos por não receberem suas correspondências em casa no Natal. É que esse tipo de servi-ço, essencial à população e ofe-recido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT não chega a milhares de domi-cílios de Macaé. A ECT alega que para cumprir o seu papel o município deve possuir logra-douros públicos identificados, nomenclatura de ruas e códi-gos de endereçamento postal (CEP). Por outro lado, o gover-no municipal não conseguiu acompanhar a evolução da ci-dade, que cresceu desordenada-mente nos últimos anos e multi-plicou o número de logradouros públicos e de loteamentos.

Para culminar, a empresa es-tatal possui apenas uma agência central (Teixeira de Gouveia), duas franqueadas - Líder (Té-lio Barreto) e Mundial (Ave-nida Rui Barbosa) e apenas 70 carteiros para entregar cor-respondência aos mais de 200 mil habitantes do município. A Prefeitura, para tentar su-prir a ineficiência implantou e formalizou há alguns anos, um convênio com a ECT que vai até 2016, para o funcionamento de12 agências comunitárias dos Correios (ACC) em localidades que ainda não possuíam o Có-digo de Endereçamento Postal (CEP). Pelo acordo, as ACCs que devem garantir a entrega de carnês, boletos bancários, men-

sagens e outras encomendas aos seus destinatários, foram instaladas nas localidades de Areia Branca, Barra de Macaé, Complexo da Ajuda, Córrego do Ouro, Frade, Glicério, Lago-mar, Parque Aeroporto, Sana, São José do Barreto, Trapiche e Virgem Santa.

Na última semana de dezem-bro, a moradora do Village do Horto, Maria Coelho ficou in-dignada por causa de sua cor-respondência ter sido devolvi-da. Ela conta que sua irmã, que

KANÁ MANHÃES

Falta de identificação oficial de ruas compromete serviço dos Correios em Macaé

reside noutro estado enviou-lhe um documento com AR e que após quase 15 dias de espera fo-ra informada pela irmã de que a correspondência tinha retorna-do ao local de origem.

“ Minha irmã que reside nu-ma capital tentou fazer chegar às minhas mãos a certidão de nascimento do meu neto. Co-mo se tratava de um documento ela quis enviar via Sedex 10, mas não conseguiu porque Macaé não dispõe desse tipo de servi-ço. Somado a isso, quase duas

semanas após ela recebeu de volta a correspondência e no carimbo a agência da Virgem Santa de Macaé registra que “o interessado não compareceu para receber”. Ora, como eu poderia adivinhar que naquela agência já teria chegado uma encomenda para mim? Isso é um absurdo o Correio não pos-suir um carteiro para entregar nossas correspondências em casa”, disse.

Segundo portaria do Minis-tério das Comunicações que

cataloga os serviços prestados pela ECT como essenciais e indispensáveis ao atendimen-to da população e disciplina a distribuição postal, os objetos, serviços de cartas, telegrama, impressos e de encomendas não urgentes devem ser entre-gues em domicílio com frequ-ência mínima de cinco vezes por semana nos municípios cuja população seja acima de 50 mil habitantes. Ocorre que a demanda de Macaé é de 200 mil habitantes e a ECT também

não acompanhou o crescimen-to populacional da cidade, não convocando carteiros concursa-dos para aumentar o contingen-te, por isso, muitos logradouros públicos macaenses ficam des-cobertos pelo serviço, fazendo com que grande parte da po-pulação tenha que ir buscar sua própria correspondência na Agência Central dos Correios.

Os condomínios Village da Serra e Village do Horto soma-dos possuem mais de 800 famí-lias e estão situados na Estrada Aderson Ferreira Filho, antiga Macaé-Glicério que já pos-sui CEP. Insatisfeito, Ricardo Gonçalves da Silva, que reside no Village da Serra, disse que todos os moradores daquele condomínio estão sendo pre-judicados por não receberem suas correspondências em suas residências. Ele questionou que se a localidade já possui CEP por que então os Correios não fazem entrega das cartas?

Nos últimos anos, das 2.879 ruas de Macaé, apenas 1925 já ganharam nomes. Ao nominar os logradouros públicos a co-missão da Prefeitura encarre-gada de fazer o levantamento os envia para o Poder Legislativo criar a lei e, após sua publica-ção são encaminhados para a superintendência dos Correios afim de que recebam o CEP. “O que a população tem que fazer é pressionar os poderes Legisla-tivo e Executivo para dar fim a essa novela dos CEPs que nunca termina e que prejudica a popu-lação macaense”, disse Ricardo.

QUISSAMÃ

A Embrapa Solos está me-dindo o impacto provocado pela barragem subterrânea implantada na unidade de pesquisa participativa (UPP) do Programa Rio Rural, na microbacia Brejo da Piedade, em Quissamã, há quatro anos. Com apoio técnico do Cen-tro Estadual de Pesquisa em Agroenergia e Aproveitamen-to de Resíduos da Pesagro-Rio, empresa vinculada à secreta-ria estadual de Agricultura, o agricultor familiar Durval de Souza Filho pôde investir em novas vacas de leite e nunca mais enfrentou a falta d’água, como acontecia nos períodos de estiagem, comuns ao Norte Fluminense.

A tecnologia de manejo da água está garantindo a irriga-ção dos pastos durante todo o ano. Pesquisador responsável pela unidade, o engenheiro agrônomo José Márcio Fer-

Tecnologia utilizada no Nordeste brasileiro está sendo medida pela Embrapa Solos

reira recebeu recentemente a economista Veramilles Apare-cida Fae, da Embrapa Solos.

- Vamos aplicar o questioná-rio de impacto socio-econô-mico-ambiental em todas as barragens instaladas no Nor-deste brasileiro com a tecno-logia da Embrapa, como esta. Em todo o Sudeste, só temos conhecimento desta unidade de Quissamã. Pelo o que pude perceber na entrevista, a técni-ca está muito bem aplicada e o impacto foi positivo - revelou a economista.

Segundo relatos do pesqui-sador e também do agricultor, a barragem subterrânea foi instalada onde, até a década de 1960, existia uma lagoa.

- O agricultor nos contava a história da propriedade e pu-demos comprovar um veio de água subterrâneo onde aplica-mos a técnica. A pesquisa está indo muito bem. Conseguimos mudar a expectativa desta pro-priedade e já dá para dizer que a técnica é possível em outros municípios do Norte Flumi-nense - revelou José Márcio.

A UPP foi implantada em

2009 - com investimento de R$ 3 mil - e, de lá pra cá, o agri-cultor resolveu investir por conta própria em um pastejo rotacionado, técnica de mane-jo intensivo da pastagem. Ele também planeja cultivar plan-tações perenes no próximo verão, na área que fica sobre a barragem.

- Vamos plantar milho e fei-

jão - revelou Durval.Desde que a captação de

água na barragem começou, a produção das 10 vacas de leite da propriedade aumentou 30% segundo o produtor rural. De acordo com dados da pesqui-sa, a barragem acumulou mais de 100 mil litros de água e, por dia, são gastos 22 mil litros pa-ra a irrigação do pasto.

DIVULGAÇÃO

A barragem subterrânea é feita com a instalação de uma lona plástica na parte mais baixa do terreno

Fundação oferece 18 mil vagas para o Pré-Vestibular SocialEDUCAÇÃO

O Pré-Vestibular Social da Fundação Cecierj (Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro) está com inscri-ções abertas até o dia 28 deste mês. São oferecidas 18 mil va-gas, distribuídas por 56 polos de estudo, localizados em 39 mu-nicípios, beneficiando todas as regiões do Estado do Rio.

O Pré-Vestibular Social é vol-tado àqueles que não têm con-dições de pagar por um curso preparatório e que, este ano, es-tarão no último ano do Ensino

Oportunidades estão distribuídas por 56 polos de estudo, em 39 municípios

Médio ou já o terão concluído. A escolha dos alunos é feita por meio de uma seleção socioeco-nômica. As aulas acontecerão de março a dezembro.

As inscrições são recebidas pelo site www.pvs.cederj.edu.br. Após se inscrever, o candida-to deverá entregar pessoalmen-te no polo onde deseja estudar, ou enviar pelos Correios para a Caixa Postal referida no edital, um envelope identificado com o código do pedido de inscrição, contendo as cópias dos docu-mentos exigidos.

No site do Pré-Vestibular So-cial da Fundação Cecierj (www.pvs.cederj.edu.br) estão dispo-níveis também a lista dos en-dereços dos polos, horários de funcionamento para entrega de

documentos e todas as informa-ções sobre o curso e o processo de seleção.

Os dias e horários de aulas do curso variam de acordo com o polo escolhido, podendo ser aos sábados, durante todo o dia, ou duas vezes por semana, com au-las à tarde ou à noite. Haverá aulas nas disciplinas de Língua Portu-guesa, Redação, Matemática, Fí-sica, Química, Biologia, Geografia, História, Inglês e Espanhol.

O Pré-Vestibular Social da Fundação Cecierj é um curso gratuito, incluindo o material didático, e desde a sua fun-dação, em 2003, já atendeu a mais de 150 mil alunos. A Fun-dação Cecierj é um órgão vin-culado à Secretaria de Ciência e Tecnologia.

DIVULGAÇÃO

O Pré-Vestibular Social da Fundação Cecierj é um curso gratuito, incluindo o material didático

Projeto do Rio Rural tem impacto positivo

A técnicaA barragem subterrânea é feita com a instalação de uma lona plástica na parte mais baixa do terreno, impedindo que a água das chuvas escoe e permitindo um reservatório para a irrigação. Na propriedade de Durval, foi colocada uma lona com 100 me-

tros de extensão e 2,5 metros de profundidade. O pesquisador da Pesagro-Rio lembra que as barra-gens subterrâneas são utilizadas nas regiões do semiárido do Nor-deste brasileiro e que o período de estiagem no Norte Fluminense pode chegar a 10 meses.

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2014 Geral 13

Produção de petróleo no Brasil cresce 1,8%

OFFSHORE

Foram cerca de 2,081 milhões de barris por dia em novembro

De a c o r d o c o m a agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural

e Bio combustíveis (ANP), a produção de petróleo no Brasil no mês de novembro chegou a aproximadamente 2,081 mi-lhões de barris por dia (bbl/d). Isso significa um aumento em torno de 1,8% comparando com

o mesmo mês em 2012. Em ou-tubro deste ano, a produção foi de aproximadamente 2.079 milhões bbl/d, cerca de 3,4% maior em relação a setembro. No mês de novembro, a produ-ção continua a subir, tendo uma alta de 1% em comparação a ou-tubro deste ano.

A produção de gás natural

no Brasil ficou em torno de 79,1 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um crescimento de 7,8% frente ao mesmo mês em 2012 e de 8,5% se comparada ao mês anterior. A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi de aproximadamente 2, 578 milhões de barris de óleo equi-valente por dia (boe/d).

DIVULGAÇÃO

Em comparação a outubro deste ano, a produção subir aproximadamente 1%

Maiores produtoresO campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o com maior produção de petróleo no mês, com uma média de 275,1 mil bbl/d e o de Manati, na Bacia de Camamu, foi maior produtor de gás natural, uma média de 6,2 milhões de m³/d.

Aproximadamente 92,1% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Pe-

trobras. Em média, 91,7% da produção de petróleo e 71,8% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de cam-pos marítimos. A plataforma P-56, localizada no campo de Marlim Sul, foi a que registrou maior produção, através de oi-to poços a ela interligados, em torno de 137,8 mil boe/d.

A produção procedente das bacias maduras terrestres foi

de 280,2 mil boe/d, sendo 183,9 mil bbl/d de petróleo e 15,3 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 3,8 Mboe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 346 boe/d no Estado de Alagoas, 1.390 boe/d na Bahia, 40 boe/d no Espírito Santo, 1.430 boe/d no Rio Grande do Norte e 640 boe/d em Sergipe.

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