notícia urgente ed 217 - maio de 2012

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1 Maio de 2012 I Edição 217 Maio de 2012 I Edição 217 I Ano 20 Notícia Urgente Porta-voz do Servidor Pág. 7 Cantina do Terraço é opção de economia Págs. 8 e 9 Homenagem especial às mães Págs. 12 e 13 Cobertura da Semana do Livro na Biblioteca Orlando Vignoli Pág. 3 Mudança nas regras de aposentadoria A ordem é lutar Servidores ocupam espaços públicos – ruas, Prefeitura e Câmara Municipal – na reivindicação por direitos Págs. 4 e 5

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Jornal Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

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Page 1: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

1Maio de 2012 I Edição 217

Maio de 2012 I Edição 217 I Ano 20

Notícia Urgente

Porta-voz do Servidor

Pág. 7

Cantina do Terraço é opção de economia

Págs. 8 e 9

Homenagem especial às mães

Págs. 12 e 13

Cobertura da Semana do Livro na Biblioteca Orlando Vignoli

Pág. 3

Mudança nas regras de aposentadoria

A ordem é lutarServidores ocupam espaços públicos – ruas, Prefeitura e Câmara Municipal – na reivindicação por direitos

Págs. 4 e 5

Page 2: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

Maio de 2012 I Edição 2172

Conversa no ano de 2025

Expediente

Associação dos Servidores Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte - Fundada em 1º/3/58R. da Bahia, 1033 - 3º, 4º,5º, 6º, 8º, 9º, 10º e 13º andares CEP: 30.160-905 - Belo Horizonte - MG(31)3237-5000www.assemp.org.br - [email protected]

Presidente de Honra - Dr. Celso Mello de Azevedo

Presidente - Angelo Augusto Flores Carvalho1º Vice-presidente - Anselmo Horta Nassif2º Vice-presidente - Carlos Alberto de Oliveira Diretor financeiro - Horaldo Oliveira SantosPresidente do Conselho Administrativo - Willian NagemPresidente do Conselho Fiscal - Manoel Teixeira Cardoso

Notícia Urgente - Órgão Informativo da ASSEMP(31) 3237-5000 - [email protected] de Comunicação e OuvidoriaJornalista José Almir da Rosa Reg. Prof.: MG 07771 JP

Berlim Comunicação(31) 3054-4376Texto e fotos - Vitor Moreira Reg. Prof.: 14055/MGProjeto gráfico edição de arte - Paula FerreiraImagens de banco: stock.xchng

Assempinho, o boneco mascote da ASSEMP, é uma criação de Ricardo SáO cartum do presidente Angelo Flores é uma criação do ilustrador Venes CaitanoImpressão: CGB Artes Gráficas - Tiragem: 18.000 exemplares

Permitida a reprodução das matérias no todo ou em parte, desde que citada a fonte. As matérias assinadas não refletem necessariamente a posição da ASSEMP e são de inteira responsabilidade do autor.

“Daqui alguns anos, dificilmente olharemos

para trás e deixaremos de considerar os

últimos 12 meses como um período singular,

do qual nos recordaremos com orgulho. ”

Existe uma máxima que diz ser “difícil perceber a história no momento

em que ela está sendo escrita”. Faz sentido. Proponha-se essa experiên-

cia: pare, olhe para trás e repense todos os fatos marcantes que acon-

teceram em Belo Horizonte de 2011 para cá – no que se refere à esfera

administrativa municipal. Quantos episódios você conseguiu recordar?

Um? Dois? Nenhum?

Pois é. Aparentemente nada de muito importante realmente aconteceu.

Não é tarefa simples enxergar grandes conquistas quando elas situam-se

em um passado recente. Afinal, quase sempre os louros são colhidos com

o tempo. Mas, daqui a alguns anos, dificilmente olharemos para trás e

deixaremos de considerar os últimos 12 meses como um período singular,

do qual nos recordaremos com orgulho.

Um diálogo entre dois servidores municipais, digamos, em 2025, se

daria mais ou menos assim:

“Bons tempos aqueles lá de 2011, 2012, ehn?”

“Verdade. Muito do que temos hoje devemos às lutas daquela época.”

“Sim. Foi em 2011 que pela primeira vez as categorias entraram e

saíram de uma campanha salarial de forma conjunta, mostrando para a

prefeitura o poder de coesão dos servidores. Foi também naquele ano

que a PBH quis enfiar um projeto de previdência goela abaixo dos tra-

balhadores e acabou tendo que se retratar. A pressão dos sindicatos e

associações foi tanta que obrigou o prefeito a suspender a tramitação do

projeto na Câmara e a sentar à mesa de negociação com as entidades.”

“Por falar em Câmara, muita coisa também aconteceu por lá. Lembra

quando os vereadores tentaram reajustar os próprios salários em 61,8%?

A lei só não foi sancionada pelo Marcio Lacerda porque a população toda

ficou de cima, inclusive os servidores. Se não fosse por isso, era bem

capaz de eles estarem ganhando uns R$ 50 mil agora.”

“E as nossas ocupações? Sempre que havia um projeto ou assunto do

nosso interesse em discussão, lotávamos a galeria do plenário e as salas

das Comissões. Isso quando não íamos bater direto à porta dos vereado-

res, cobrando compromisso com nossas causas.”

“Teve ainda a greve histórica das educadoras infantis. Mais de 40 dias

paralisadas exigindo seus direitos. E o prefeito e secretária de Educação

achando que podiam vencê-las pelo cansaço... coitados! Mal sabiam da

força e persistência daquelas mulheres.”

E você, leitor? Está mobilizado em alguma luta? As batalhas es-

tão postas, muitas delas retratadas mensalmente aqui no Notícia Urgen-

te. Apanhe suas armas e vá em busca de seus direitos. Seus colegas e

sua cidade precisam de você.

Boa leitura!O redator

Notícia Urgente

Page 3: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

3Maio de 2012 I Edição 217

Congresso muda regras para aposentados por invalidez

Paridade asseguradaA Emenda Constitucional

41/2003 – conhecida como se-gunda reforma da Previdência – extinguiu a aposentadoria in-tegral e a paridade no serviço público. Nove anos depois, po-rém, o Congresso decidiu voltar atrás e corrigir uma distorção da lei, devolvendo esses direitos a servidores que se aposentaram por invalidez. A nova regra vale para aqueles que ingressaram no serviço público até 31 de de-

zembro de 2003.Segundo o Ministério do Pla-

nejamento, quase 12 mil traba-lhadores que se aposentaram por invalidez entre 2004 e 2011 poderão ter os benefícios re-vistos. A União, os estados e municípios têm 180 dias para efetuar as revisões nos paga-mentos. Entretanto, o novo va-lor só será pago de agora em diante, não contando o tempo anterior de aposentadoria.

Como era Como fica

Os proventos dos aposentados por invalidez eram calculados pela média aritmética simples

das maiores remunerações utilizadas como base para a contribuição à Previdência.

O cálculo passa a ser com base na

remuneração do cargo efetivo em que se deu/der a aposentadoria.

Prefeito Marcio Lacerda, pes-quisando em algumas prefeituras, constatamos que várias delas já criaram a lei que concede a revisão geral anual para os servidores con-forme prevê o inciso X do artigo 37 da Constituição Federal e, no nosso caso, o artigo 49 da LOM-BH.

Há vários anos um de seus se-cretários ventilou que estava ana-lisando tal possibilidade e achei que, enfim, a simples ação seria realizada e teríamos, a exemplo de outras prefeituras e mesmo do governo federal, uma lei que con-cedesse a revisão anual de nossos salários. Infelizmente isso ainda não aconteceu. Parece que o sim-ples aos nossos olhos deve ser de grande complexidade na sua visão, prefeito.

Para facilitar tal processo, soli-citei ao setor jurídico da ASSEMP que elaborasse um Projeto de Lei para que fosse entregue ao se-nhor. Fizemos isso e nada. Nenhu-ma resposta sequer. Tenho certe-za que se tiver uma boa visão de gestão, retomará o assunto e não hesitará em encaminhá-lo para a aprovação do Legislativo.

Acredito que este ano seja um bom momento para mudar sua postura, repensar suas decisões e passar a ouvir os anseios dos ser-vidores. Refiro-me, claro, às elei-ções. Como é de praxe, não para-rei de pedir aos caros leitores que reflitam muito antes de votar nes-te ou naquele candidato. Se hoje temos representantes e patrões que não nos atendem da forma como gostaríamos, parte da culpa é nossa por não termos feitos a es-colha correta.

“Água mole em pedra dura, tan-to bate até que fura”. Chegará um momento em que acertaremos na escolha de nossos representantes.

Mudando de assunto quero apro-veitar a oportunidade e felicitar todas as mães servidoras pelo Dia das Mães. Apesar das ressalvas que tenho sobre o cunho comer-cial que a data tomou, não poderia deixar de homenagear estas que representam a maioria na prefeitu-ra de Belo Horizonte. Homenagem esta estendida a todas as mães do nosso Brasil, que são verdadeiras batalhadoras e merecem, sempre, a nossa admiração e respeito.

revisão salarial anual

Contato: [email protected]

“Não pararei de pedir aos caros leitores que

reflitam muito antes de votar neste ou naquele

candidato. Se hoje temos representantes e

patrões que não nos atendem da forma como

gostaríamos, parte da culpa é nossa por não

termos feitos a escolha correta.”

Crônicasdo

Angelo

Nota

Semana de EnfermagemEntre os dias 7 e 11 de maio, será realizada a 1ª Semana de

Enfermagem do Centro de Saúde Venda Nova. Na programa-ção estão previstas palestras, dinâmicas, debates e apresenta-ções culturais. Temas pertinentes à área, como postura da en-fermagem no serviço público, ouvidoria do SUS e fiscalização do trabalho estão entre os temas que serão discutidos pelos palestrantes. A abertura da Semana, na segunda-feira, dia 7, está marcada para 8h. Cerca de cem participantes são esperados no evento. A equipe do ASSEMP Iti-nerante estará presente na segunda e sexta-feira, apresentando os serviços e benefícios da Associação.

Alerta de golpeAlguns sócios estão recebendo ligações de supostas empre-

sas de previdência privada, que afirmam que eles têm valores a receber. Tal prática não é novidade e geralmente é utilizada por estelionatários para conseguir dinheiro ou dados pessoais dos aposentados. Nesses golpes, quase sempre é solicitado à pessoa algum tipo de adiantamento para que ela possa receber um valor maior posteriormente. Desconfie sempre e, em caso de reincidência, busque auxílio das autoridades competentes.

Page 4: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

Maio de 2012 I Edição 2174

Por dentro do RPPS

RPP

S

educadores infantis voltaram às salas de aula no dia 2

Comissão ficará responsável por elaborar regimento interno

Fim da greve nas Umeis

CoNselho tem primeira reuniãoReestruturado por meio de

lei aprovada no fim de 2011, o Regime Próprio de Previdên-cia dos Servidores Municipais (RPPS) será gerido por conse-lhos de Administração e Fiscal. Os 18 membros efetivos desses conselhos (9 indicados pela PBH e 9 eleitos pelos servidores) se reunirão uma vez por mês para discutir, votar e deliberar ques-tões de grande importância para todos os servidores municipais. Para que esse trabalho possa ser acompanhado de perto, o Notí-cia Urgente estreia uma nova seção a partir desta edição. Mensalmente, os leitores pode-

rão acompanhar aqui tudo que se passa por dentro do Conselho de Administração do RPPS.

Reunião preliminarAntes mesmo da primeira

reunião oficial dos conselhos, realizada no dia 13 de abril, os conselheiros que representam os servidores já se reuniram em um encontro preliminar, na sede do Sindibel. O objetivo foi fechar consenso em torno de questões que serão debatidas com a PBH.

No primeiro encontro formal, decidiu-se pela formação de uma comissão que ficará res-ponsável pela elaboração do regimento interno do Conselho

de Administração. O presiden-te Angelo Flores, que faz par-te dessa comissão, explica que

o regimento irá dirimir muitos pontos não esclarecidos na lei do RPPS.

Foram 45 dias de greve. Para-lisados desde o dia 14 de mar-ço, os educadores infantis exi-giam da PBH a equiparação de carreiras com os professores da educação básica. A reivindicação principal não foi atendida, mas o movimento marcou algumas importantes conquistas para a categoria.

Habituada a vencer os embates com os servidores judicialmente, a primeira saída escolhida pela prefeitura foi tentar declarar a ilegalidade do movimento gre-vista. O tiro, porém, saiu pela culatra, já que a Justiça negou o pedido da PBH.

ConquistasAcuada, não sobrou alternati-

va à Prefeitura senão negociar. No acordo proposto e aceito pela categoria em assembleia no dia 27 de abril, ficou acertada a

equiparação salarial entre edu-cadores e professores nível 1. Haverá equiparação, também, de abono e prêmio por reunião pedagógica. Segundo a propos-ta da PBH será formada, ainda, uma comissão para estudar no-vos modelos de carreira para os educadores infantis. O prazo para que essa comissão apre-sente os resultados dos estudos será o fim deste ano.

Por que a greve?

Atualmente, o salário inicial de um educador infantil é R$ 1.035. Enquanto isso, o piso para profes-sores de outros níveis de ensino é R$ 1.676. A PBH justifica a diferença devido à exigência do nível de escolaridade: para atuar nas Umeis é cobrado o curso de magistério, enquanto professores de educação básica precisam ter curso superior.

Desde agosto de 2011, porém, existe uma recomendação do Ministério Público para que essa dife-renciação seja extinta. Segundo o MP, “as atribuições exercidas pelo educador infantil são típicas da carreira de professor e, portanto, o Município de Belo Horizonte deveria assegurar-lhes os mesmos direitos para todos os fins, inclusive de tratamento e política salarial, remuneração, gratificações e aposentadoria”.

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5Maio de 2012 I Edição 217

entidades querem que PBh reabra prazo para servidores optarem por vínculo estatutário

Regime Celetista em debate

Se é verdade que a Câmara Municipal é a casa do povo, esse “poder de posse” foi colocado em prática no dia 16 de abril, quando mais de 300 servido-res municipais compareceram à audiência pública da Comissão de Administração da CMBH. Em pauta estava a situação dos tra-balhadores municipais com vín-culo celetista (Consolidação das Leis do Trabalho).

A participação dos servidores foi tão expressiva que a reunião

teve que ser transferida para o saguão principal da Câmara, único espaço capaz de compor-tar todos os presentes. Repre-sentantes de diversas entidades sindicais e associativas integra-ram a mesa de debates, ressal-tando a necessidade de um regi-me jurídico único para todos os servidores da PBH e criticando os inconvenientes que a dife-renciação entre estatutários e celetistas causa. A reivindicação das entidades é de que a PBH

reabra o prazo para que servi-dores possam aderir ao vínculo estatutário.

LimboSegundo Vanessa Portugal,

diretora do Sind-Rede, os ser-vidores celetistas da PBH caí-ram numa espécie de “limbo” jurídico. “Eles executam as mesmas funções de profis-sionais estatutários, mas não contam com os mesmos di-reitos. Além disso, as recom-

posições salariais nunca são igualitárias”, afirmou.

Casos de preconceito e dis-criminação contra celetistas em ambientes de trabalho também são relatados com frequência. “A instituição de um regime jurídico único, mais do que uma questão legal, é uma questão moral. Estamos em ano de eleições e devemos cobrar nossos go-vernantes”, ressaltou o presi-dente Angelo Flores.

No dia seguinte à audiência sobre os celetistas, nova reunião debateu as mudanças que a PBH deseja

implementar no Estatuto dos Servidores. O Projeto de Lei 2094/2012, que foi encaminhado à Câmara pelo prefeito Marcio Lacerda, torna mais rígidas as regras de processos disciplinares.

Como detalhado na edição de abril do Notícia Urgente, o projeto é questionado pelas entidades por não ter ha-vido discussão prévia e também porque vários artigos

do texto colocam em risco o direito de defesa dos servidores. Pressionada, a PBH se comprome-

teu a elaborar um projeto substitutivo nas próximas semanas.

estatuto do servidor em discussão

Em 1996, a PBH abriu prazo para que servidores celetistas optassem pelo regime es-

tatutário. Até o ano 2000, foram quatro períodos de opção. Alguns servidores, por falta de orientação ou mesmo por não terem sido informados do prazo, acabaram por não fazer a mudança.

Além desses, são celetistas os servidores da admi-nistração indireta (SLU, Sudecap e Hospital Odilon Behrens) e os agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate à endemias (ACE), que nunca ti-

veram a chance de optar pelo vínculo esta-tutário.

Quem são os celetistas?

De acordo com o consultor jurídico da Se-cretaria Adjunta de Planejamento e Gestão, Flá-

vio de Souza e Silva, a PBH não reabriu mais o prazo de opção pelo vínculo estatutário por orientação da

Procuradoria-Geral do Município. Isso porque a Emenda Constitucional 39, que permitia dois tipos de vínculos de servidores com o município, foi questionada no Supremo Tribunal Federal. Como a questão ainda não foi julgada em caráter definitivo, a PBH optou por aguardar uma decisão final sobre o assunto. Novas reuniões serão agendadas para o prosseguimento das negociações.

PBh tenta se explicar

Page 6: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

Maio de 2012 I Edição 2176

Contato: [email protected]

Notícias Jurídicas

O Departamento Jurídico da AS-SEMP ajuizou ação perante a justiça de Belo Horizonte objetivando o re-conhecimento do direito de uma as-sociada a ter computado o período em que esteve de licença (remune-rada) para aperfeiçoamento profis-sional como tempo de efetivo exercí-cio para todos os fins de direito, com todos os seus reflexos legais.

Em sentença de primeira instância foi reconhecido o direito à servidora. A justificativa é de que o direito está previsto na legislação local, devendo ser considerado o fato de que o Mu-nicípio tem interesse na qualificação de seus profissionais e na melhora de seu serviço. Tanto assim que au-torizou o afastamento da servidora para a realização do seu curso de mestrado.

A associada esteve de licença re-munerada para aperfeiçoamento profissional durante dois anos, pe-ríodo em que frequentou curso de mestrado em instituição de ensino local. Inicialmente, o Município con-siderou esse período como efetivo exercício, tanto que a servidora passou a receber mais um quin-quênio. Porém, posteriormente, o Município reviu o seu entendimento e instaurou processo administrativo para retirar o quinquênio concedido e cobrar os valores recebidos pela servidora.

Importante esclarecer que o aper-feiçoamento profissional do servidor

público com a respectiva progressão na carreira está previsto na Consti-tuição Federal e tem como objetivo a melhoria da prestação do serviço público, haja vista a melhor qualifi-cação dos seus servidores. Tal direi-to se encontra também respaldado pela Lei Orgânica e pelo Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte.

É interesse de toda a sociedade, e também do próprio município, a qualificação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, uma vez que esses aplicarão os conhecimentos e habilidades adquiridas no exercício do cargo que ocupam, prestando um serviço de melhor qualidade no atendimento de toda a sociedade.

A justiça reconheceu, ainda, que tratando-se de professora municipal que se encontrava exercendo ativi-dade de magistério, o período de afastamento deve ser considerado como tempo de efetivo exercício para fins de aposentadoria espe-cial de professor. O entendimento é de que as licenças e afastamentos concedidos ao servidor não descon-figuram sua atividade. Neste senti-do, licenças-médicas, férias e outros afastamentos devem ser conside-rados como de efetivo exercício na atividade de magistério. Ressalta--se que o reconhecimento judicial do direito trata-se de sentença de primeira instância da qual ainda cabe recurso.

licença remunerada para aperfeiçoamento profissional

Em visita à Escola Municipal Carlos Góis, a equipe do ASSEMP Iti-nerante contou com toda a hospitalidade e simpatia da diretora Denise Moraes e de sua vice Wilma do Carmo. As servidoras fize-ram questão de ressaltar a ASSEMP como uma instituição parceira, sempre presente nos mais variados momentos da vida do servidor. Na visão das educadoras, a gestão do atual presidente é moderna e inovadora, tanto no aspecto da ampliação do espaço físico quanto na questão dos benefícios ofertados.

Repórter Itinerante

Servidores na malha finaVários servidores que fizeram suas declarações de Imposto de Renda estão tendo problemas com divergências de dados. Isso porque a

PBH não enviou à Receita Federal as DIRFs (Declaração do Imposto Retido na Fonte) dentro do prazo estabelecido, de 29 de fevereiro. Dessa forma, as informações que os servidores estão prestando à Receita não coincidem com as da fonte pagadora, no caso, a Prefeitura. Há regis-tros de casos, também, em que a PBH emitiu dois Informes de Rendimentos com valores diferentes para o mesmo servidor, comprovando os problemas em seu banco de dados.

A Prefeitura alega que o problema se originou no processamento das informações do convênio do plano de saúde. Porém, afirma que nenhum servidor será prejudicado porque a correção dos dados será feita antes do processamento das declarações pela Receita. Dessa forma, mesmo quem terá direito à restituição já no primeiro lote não enfrentará problemas, segundo afirma a Prefeitura.

A ASSEMP se mantém atenta aos desdobramentos da situação para, caso necessário, tomar as medidas cabíveis em favor de seus associados.

Notas

Pagamento auditores inativosO Sindicato dos Auditores de Tributos Municipais de Belo Horizonte

(Sinfisco) divulgou nota a seus associados com novas informações sobre o pagamento dos servidores inativos. Segundo o Sinfisco, a Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Previdenciária garantiu que já foi dada a ordem para o cumprimento do Parecer Classificado 9612/2012, emitido pela Procuradoria-Geral do Município. O pare-cer determina o pagamento das 77,68 UAFs aos aposentados. A informação também foi confirma-da pela Gerência de Pagamento de Aposentadorias. A expectativa do presidente do Sinfisco, Célio Fernando de Souza, é de que o pagamento já comece imediata-mente e que as diferenças come-cem a ser quitadas na folha de maio, paga em junho.

Page 7: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

O Serviço Social, apesar de longa data, ainda é visto erroneamente pela sociedade como uma profis-são que “ajuda as pessoas” e, seus profissionais, os assistentes sociais, como “pessoas boas que gostam de ajudar”. É preciso esclarecer e rom-per esse paradigma assistencialista, mostrando o real significado dessa profissão e o que fazem seus profis-sionais.

O Serviço Social é uma profissão que tem como objeto de interven-ção as expressões multifacetadas da questão social, as chamadas desi-gualdades sociais. O assistente social é o profissional qualificado para atuar na formulação, execução e avaliação

de serviços, programas e projetos que visem à preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e da justiça social, prezando a autono-mia dos sujeitos. É importante dei-xar claro que o compromisso desse profissional vai além da situação de vulnerabilidade social, englobando as pessoas que sofreram, sofrem ou correm o risco de vir a ter seus direi-tos garantidos por lei violados.

O Serviço Social está presente tanto no setor público quanto pri-vado, atuando nas relações sociais sem deixar de considerar a existente contradição capital/trabalho. Na AS-SEMP, o trabalho do Serviço Social existe há quase 15 anos e se desen-

volve a partir do lema da instituição: “Acima de tudo, a fraternidade”, com estratégias que prezam o bem-estar do associado, atuando como um elo entre este e a Associação.

A partir de visitas domiciliares e do atendimento na sede, a equi-pe responde às demandas sociais apresentadas pelo associado e seus familiares, encaminhando-os e es-clarecendo os recursos, benefícios e serviços disponíveis pela entidade e pela rede de serviços sócio-assisten-ciais.

Através das diretrizes profissionais aliadas ao estatuto da ASSEMP, o Serviço Social mantêm um trabalho que visa à garantia dos direitos de

seus associados, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida e para uma sociedade mais inclusiva.

Texto elaborado pelas estagiárias do setor Adriana e Rafaely, em come-moração ao dia do Assistente Social,

celebrado em 15 de maio

O Serviço Social da ASSEMP atende à rua da Bahia, 1033, 4º

andar. De segunda a sexta-feira, de 9h às 17h30.

Contatos: 3237-5032 ou [email protected]

o papel do assistente social

Artigo

Cantina do terraço ajuda associados a economizarem até 50% em gastos com alimentação

Boa até pro Bolso

Somente durante o ano de 2011, o custo com almoço fora

de casa teve um aumento de 10,49% de acordo com o IBGE.

O item foi o que causou o maior impacto na inflação oficial do país no ano passado. Por isso, muitos profissionais que ficam o dia todo no trabalho e depen-dem da alimentação em restau-rantes passaram a buscar novas alternativas mais viáveis.

Foi dessa forma que os servi-dores da PBH Hélio Monteiro e Camila Viana descobriram a AS-SEMP. Por meio de uma colega de trabalho, os dois tomaram conhecimento do self-service da cantina do Terraço e decidiram se associar para usufruir do be-nefício. “Meu custo com alimen-

tação, que girava em torno de R$ 10 por dia, caiu pela meta-de”, afirma Hélio.

Além do preço, bem abaixo do praticado por restaurantes da região central, Camila também destaca a localização, a quali-dade da comida e o ambiente limpo e tranquilo. Associados há cerca de dois meses, os no-vos sócios já tiveram o interesse despertado por outros serviços da Associação. “Já fizemos con-sulta com o dentista conveniado e estou buscando mais informa-ções sobre a RPA e acupuntura”, conta Hélio.

O serviço de almoço na Cantina do Terraço funciona de segunda a sexta, das 11h às 14h30. O self-service custa R$ 13 o quilo.

7Maio de 2012 I Edição 217

Page 8: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

Sandra Maria Braga Teixeira, 51 anos, está feliz com os resultados que a RPA está lhe propiciando. Com o auxílio das técnicas de reeducação postural a sócia está conseguindo conviver e aliviar as dores da coluna, cada vez menores. As aulas, inclusive, já a livraram das sessões de fisioterapia.

Isto é ser ASSEMP!

Ser ASSeMP

Histórias do coração de mãeassociadas relembram momentos e passagens de vida em homenagem ao dia das Mães

Maria José Santos de Paula nasceu para ser mãe. Família humil-de, no interior do Nordeste, sem muitos recursos, mas com muito amor. Muito cedo, perdeu o que tinha de mais precioso: sua mãe. Ali era traçado seu destino. Assumiu os irmãos, a casa, a lida. Cres-ceu fazendo seus irmãos crescerem. Até que um dia seguiu seu próprio destino.

Destino que lhe apresentou um belo rapaz. Casou-se já assu-mindo os dois filhos da viuvez do marido. Outras três filhas vieram dessa união. Já tinha um lar. Amor, carinho, paciência, benevolên-cia... e o tempo a passar. Cabelos brancos, netos, um, dois, três, num instante eram dez! E agora se prepara para a chegada dos primeiros bisnetos, um casal de gêmeos. E sua missão de mulher, esposa, mãe e avó a fazem perfeita. Como lhe somos gratos. Como a amamos. Obrigada, minha mãe! Deus lhe abençoe!

Carla Adriane de Paula

Maio de 2012 I Edição 2178

Tenho uma mãe maravilhosa que faz tudo pelos filhos. Agra-deço a Deus por tê-la ao meu lado. Com seu 82 anos de ida-de, Isaura Batista Castro saiu de Montes Claros e veio me fazer uma surpresa em meu aniver-sário. Chorei de emoção. Não é linda a minha mãezinha? Para-béns pelo seu dia!

Maria José Batista Castro

Minha mãe Eró está com 91 anos de idade. Teve nove filhos, um já falecido, além de 24 netos e oito bisnetos. É uma pessoa alegre que gosta muito de conversar e dançar forró. Com princípio de Alzheimer, ela por vezes fica confusa, troca nomes e nem nos reconhece. Mas a doença também ressalta ainda mais seu amor de mãe. Nos momentos de crise, ela se recorda do filho que perdeu e, como se ainda ele fosse criança, procura-o pela casa toda.

Penso que assim é o amor de mãe: eterno e intransponível. Por isso e por tudo que ela representa para nós é que desejamos à nossa mãe querida muitas felicidades no Dia das Mães.

Marilu Ribeiro Barbieri

Page 9: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

Ser ASSeMP

Isaac Espíndola V. Ferreira, assistente administrativo, agradece e elogia a ASSEMP por todos os trabalhos desenvolvidos, em especial o da biblioteca. O associado ressalta a presteza e excelência no atendimento da equipe, além da organização e manutenção do espaço. A biblioteca, segundo o servidor, é um ambiente de sossego em meio ao caos urbano.

Isto é ser ASSEMP!

Minha querida e saudosa mãe morreu no dia 12 de fevereiro de 2010, deixando cinco filhos. Alguns dias após seu sepultamento, fomos organizar sua papelada para dar an-damento ao que fosse necessário. Eis que tivemos uma linda surpresa: ela guardou por cerca de 50 anos todos os cartões de Natal, aniversários e Dia das Mães recebidos de nós, seus filhos. Hoje eu quero agradecê-la em versos por tão grande amor.

E o tempo levou...O vento levou pólen para fertilizar as floresO vento levou as brancas fraldas do varalO vento levou para longe antigas doresO vento levou nuvens ao léu.

O vento levou todo excesso do meu egoO vento levou balões coloridos das criançasO vento só não leva a saudade que carregoDa minha velha e querida mãe.

Maria Helena Guimarães dos Santos

a todas as mães, o carinho e a admiração da diretoria da asseMP. Parabéns!

9Maio de 2012 I Edição 217

"Dona Delourdes, se a senhora não existisse, teria de ser inventada!" Muita gente já se referiu à minha mãe dessa forma – e eu concordo plenamente. Para minha sorte, ela existe e me acompanha há 40 anos. Desde sempre, foi uma presença ativa, marcante e benfazeja. Um presente dos Céus, uma dádiva.

Minha mãe sempre me ajudou muito, nas situações mais adversas: quando dos primeiros "para-casas", nas peraltices que eu aprontava na escola, urgências, encontrando algum obje-to perdido na bagunça do meu quarto, fazendo fantasias ou uma roupa bem caprichada para eu ir a alguma festa. Mais recentemente, foi ela quem veio receber um prêmio para mim, no último concurso de fotografia promovido pela ASSEMP. Fiquei mais orgulhosa ainda, pois além de ficar muito melhor do que eu na foto, é ela quem me inspira a fazer coisas boas e belas. Obrigada, mamãe querida!

Isabel Rodrigues

Perdi minha mãe com quinze dias de vida. Sem recursos, meu pai entregou os quatro filhos aos cuidados de parentes. Fui parar na casa de uma prima, Vó Juca, mãe de seis filhas. Na manhã seguinte à minha chegada, mamãe Neném levou-me para uma consulta médica. Ao ver meu estado de desnutrição e as assaduras, o médico indignou-se e começou a destratar minha mãe (prima). Chorando, mãe Neném explicou-lhe a história e se comprometeu a cuidar de mim. Foram cinco meses até eu receber alta.

Hoje, aos 61 anos, moro próxima à casa de minha mãe, que está com 88 anos e mantendo a alegria e o bom humor. Junto com ela, ganhei outras cinco mães: Anita, Rege, Naná, Preta e Telvina. Da Vó Juca guardo, além de poucas lembranças, uma linda boneca há 57 anos.

Regina Maria de Menezes

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Maio de 2012 I Edição 21710

Notícia Urgente

Porta-voz do Servidor

Após 18 anos, vários dos servidores que trabalhavam no Cemitério do Bonfim já saí-ram da ativa. Os que lá se en-contram atualmente, porém, lidam com situação muito semelhante àquela de 1993. Ao invés de contratar mais servidores, para suprir as de-mandas de trabalho e evitar os desvios de função, a PBH optou pela terceirização de boa parte da mão de obra do cemitério.

Os dez servidores efetivos que lá atuam ficaram seis anos sem receber novos uni-

formes e botas. Entre 2009 e 2011, o Notícia Urgente de-nunciou o problema em quatro oportunidades. Finalmente, em dezembro do ano passado, a situação foi resolvida. Após a equipe do jornal entrar em contato com a assessoria da Fundação de Parques, que ad-ministra os cemitérios munici-pais, os coveiros e auxiliares operacionais (que cuidam da manutenção e limpeza) rece-beram os novos equipamen-tos. A reportagem sobre o as-sunto foi veiculada na edição 211, de outubro de 2011.

A edição nº 5, veiculada em fevereiro de 1993, trouxe repor-tagem revelando uma série de problemas enfrentados nos cemi-térios municipais da capital, espe-cialmente o Cemitério do Bonfim, na região Noroeste de BH.

A matéria mostrava como os servidores sofriam com a falta de suprimentos e equipamentos de trabalho devido ao baixo repasse de verbas por parte da prefeitura. Entre os vários problemas aponta-dos pelo Notícia Urgente estavam servidores em desvio de função,

salários defasados, equipamen-tos obsoletos e, acredite, até falta de papel higiênico nos banheiros dos servidores e também dos ve-lórios.

Outra dificuldade enfrentada era a falta de uniformes. “Foi o tempo, também, em que todos os funcionários recebiam quatro uniformes por ano para trabalhar. O uniforme continua sendo forne-cido, mas somente para os covei-ros, que precisam fazer ‘milagre’ para que a única peça fornecida dure o ano inteiro”.

Há 18 anos...

Atualmente...

Descaso no Cemitério do Bonfim

Uniformes ainda são problema

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Maio de 2012 I Edição 217 11

O mês de maio será de atrações no Terraço ASSEMPConfira e prestigie!

Dia 11 – sexta-feira - Coral Canto e Vida17h30Apresentação em homenagem ao Dia das MãesEntrada gratuita

Dia 19 – sábado - Baile “O amor está no ar...”Das 17h às 21hIngressos podem ser retirados na semana do eventona Secretaria do Núcleo de Convivência – 8º andarAssociados: R$ 3Convidados: R$ 10

Conselho de administração empossa três novos membros

Novos CoNselheirosForam empossados, nas úl-

timas reuniões do Conselho de Administração da ASSEMP, três novos membros que passam a compor o órgão. Lourdes Ma-ria Fonseca Soares, Raimundo Efigênio Pimenta e Thais Hele-na Horta Moura assumem com o compromisso de atuarem em benefício da Associação e de seus sócios, participando ati-vamente das reuniões e contri-buindo com suas experiências.

O Conselho de Administra-ção da ASSEMP é presidido por William Nagem e se reúne men-salmente com o intuito de ava-liar o andamento administrativo da entidade e, sempre que ne-cessário, propor sugestões ao presidente. Além desse órgão, o Estatuto Social da ASSEMP ain-da prevê a Assembleia Geral, a Presidência e o Conselho Fiscal. Tal estrutura é responsável pela administração geral da entida-

de e todos os sócios que atuam nesses órgãos são voluntários.

Além dessas atribuições, cabe aos membros do Conselho de Administração eleger, a cada quatro anos, o presidente e os vices-presidentes da Associação. A próxima reunião do órgão está prevista para o dia 31 de maio.

Aos novos conselheiros em-possados, os votos da diretoria de que possam exercer um grande trabalho em prol da ASSEMP.

Lourdes Maria Fonseca Soares

Thais Helena Horta Moura

Raimundo Efigênio Pimenta

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Dia 23 – segunda-feira

Biblioteca humanaPreconceito é um julgamento feito de forma antecipada, uma intole-

rância ao diferente. Um estigma que se manifesta das mais diferentes formas. Foi para debater esse assunto que a ASSEMP recebeu os repre-sentantes da ONG Human Library, ou simplesmente Biblioteca Humana.

Pessoas que já passaram e passam por diferentes tipos de preconceito – racial, sócio-econômico, devido a idade e por ser deficiente físico – tive-ram oportunidade de relatar um pouco de suas histórias e também ouvir as histórias dos associados.

da leitura de livros vivos a uma dança de roda ao som de gonzaguinha, associados puderam aprender e se divertir

Semana do livro 2012Quatro dias de interação, entretenimento e troca de experiências. Foi dessa forma que ocorreu a Semana do Livro 2012 da Biblioteca

Orlando Vignoli. O evento contou com a participação efetiva dos associados e com convidados bastante especiais. Confira:

Dia 24 – terça-feira

Conversa com o autorO servidor municipal e associado da ASSEMP Pedro Jorge Fonseca é

autor da obra “Janelas do Tempo e de Mim”, uma coletânea de crônicas, contos, poesias, reflexões e memórias. Em um descontraído bate-papo com os sócios, ele falou da sua trajetória profissional, do prazer da escrita e dos benefícios da leitura na formação intelectual.

Maio de 2012 I Edição 21712

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grupo de dança passa a se chamar Flor de Íris

BatisMo ciganoFoi em clima de muita alegria

que as alunas do curso de dan-ça cigana realizaram, no dia 3 de abril, o batismo do grupo, que pas-sa a se chamar “Grupo de Dança Cigana Flor de Íris”.

A escolha do nome não foi por acaso. “Flor” foi uma forma de homenagear o grupo Reflorir, em-brião do Núcleo de Convivência

da ASSEMP. Já Íris, nome de uma deusa da cultura cigana, foi es-colhido pela data de fundação da Associação. Pela numerologia, a cigana Íris é a protetora da institui-ção. Conta a lenda que ela possuía o dom de ler o pensamento das pessoas e tornou-se conhecida e adorada pelo seu poder de cura, bondade e amor.

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Dia 25 – quarta-feira

Contação de causosMineiro que se preze adora ouvir ou contar

um “causo”. Quem esteve no Terraço ASSEMP na quarta-feira pôde dar boas risadas com as histórias do contador Tadeu Martins. O evento ainda foi marcado por uma esquete da associa-da Rogéria.

Maio de 2012 I Edição 217 13

Dia 26 – quinta-feira

Biblioteca humana

Os representantes da ONG Human Library vol-taram à biblioteca, discu-tindo novos temas: dro-gas, preconceito regional e preconceito contra a mulher, além de abordar novamente a situação das pessoas com deficiência. O evento foi encerrado com uma animada dança e com o sorteio de livros entre os associados.

Page 14: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

A construção do poetaLibério Neves afirma que

uma conjunção de fatores o

transformou em um poeta. Um

dos mais decisivos e dolorosos

foi a perda do primeiro filho,

Marco Aurélio, na véspera de

completar um ano de vida.

No processo de superação, o

servidor recorreu à escrita. E

desse período surgiu a obra O

Ermo, pela qual Libério possui

um carinho especial. Publicado

em 68, o livro recebeu, no ano

seguinte, o Prêmio Cláudio

Manoel da Costa, da Secretaria

Estadual de Cultura.

De lá pra cá, foram outras 26

obras, 18 delas voltadas para o

público infanto-juvenil. Os 28

“filhos” somam-se a Adriano,

Libéria e Ariana, frutos da

relação de 52 anos com sua

grande companheira, Marisa. E

que também já renderam novos

frutos: os quatro netos, além de

outros dois por afinidade.

No segundo semestre deste

ano, Libério presenciará o

nascimento de mais um filho.

O escritor está finalizando sua

Antologia Poética, que será

lançada pela Editora UFMG.

Tecendo Histórias

Com o amigo e também poeta Emílio Moura

Na celebração das Bodas de Ouro, com a esposa, filhos e netos

O poeta Libério Neves na década de 1970

Associado autor de 28 livros rememora sua trajetória pessoal e profissional

Antonio Libério Neves tinha 31 anos quando publicou seu primeiro

livro, Pedra Solidão. Questionado se pode ser considerado um “escritor

tardio”, ele sorri e responde: “Acredito que tudo aconteceu no tempo

certo, quando já estava amadurecido”. E, na verdade, não há como

discordar do autor. Afinal, sua obra de estreia foi agraciada com o

Prêmio Cidade de Belo Horizonte, honraria que ele já recebeu outras

duas vezes.

Nascido em Buriti Alegre-GO em 29 de abril de 1934, Libério veio

para Minas com 12 anos. Porém, antes de fixar residência em Belo

Horizonte, em 1952, morou por seis anos no Triângulo Mineiro.

Na capital, cursou a Faculdade de Direito da UFMG, mas, por

desapontamentos ainda no período de estagiário, nunca chegou a

exercer a profissão efetivamente.

Carreira mesmo foram duas: a de escritor, que segue plenamente

ativa, e a de servidor municipal. Libério Neves ingressou na prefeitura

em 1954, no Departamento de Águas e Esgoto. Em apenas dois anos,

passou a chefe de seção, cargo que ocupou durante uma década.

Posteriormente, trabalhou como chefe de biblioteca nas escolas

Imaco – por 12 anos – e Marconi – outros seis anos. O período de

PBH ajudou a estreitar a relação do aposentado com a literatura e é

recordado com boas lembranças. “Guardo com carinho os elogios

que recebia de meus colegas, que me enxergavam primeiro como

amigo, e só depois como chefe”. Libério Neves e Angelo Flores foram

contemporâneos na PBH. Ao saber da entrevista, o presidente da

ASSEMP fez questão de reiterar que o associado sempre foi uma

pessoa muito culta e amante das letras.

Após deixar a prefeitura, o servidor conta que ficou aposentado

por apenas uma semana. Desde então, dedica-se ao ofício de revisor.

Mágoas do passado, Libério não carrega nenhuma. “Tenho apenas

uma inquietação: já tive obras adquiridas pelo Ministério da Cultura,

pela Secretaria de Cultura de São Paulo e por diversas prefeituras do

Nordeste. Em Minas Gerais, porém, nunca consegui vender um livro

sequer. Sempre quis entender o porquê”.

Maio de 2012 I Edição 21714

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Na cerimônia de seu casamento, com a esposa Marisa

Page 15: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

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15Maio de 2012 I Edição 217

Atenção: a ASSEMP e o Notícia Urgente não se responsabilizam pelas informações dos anúncios. Proibida a veiculação de anúncios de pessoa jurídica. Anúncios longos serão editados

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Mãe do funcionário da AS-SEMP José Almir, Ninfa Rosa é aniversariante do dia 1º de maio. A ela, os nossos ensejos de muita saúde e felicidade.

A associada Áurea Cândida, que sempre esbanja uma alegria contagiante, aniversariou no dia 24 de abril. Ficam registrados os votos de muitas felicidades e su-cesso!

Social

Carta do Leitor

Obrigada pelo serviço pres-tado de Declaração do Im-posto de Renda. Sinto-me mais segura e tranquila sa-bendo que minha declara-ção está em boas mãos e, ainda, sem ônus algum. As funcionárias e funcio-

nários da Associação são maravilhosos e prestati-vos, tanto no atendimento pessoal quanto por e-mail. Continuem com este gran-de trabalho, pois acredito que todos os funcionários do Hospital Odilon Behrens e da PBH estamos felizes e bem acolhidos.

Muito obrigada.

Nilsa Orcilane Camilo

A associada Maria José com netos Pedro (8 me-ses) e Théo (6 meses). Os garotinhos, que são verdadeiros presentes na vida da sócia, são fi-lhos de Kellen e Loren, respectivamente.

Page 16: Notícia Urgente Ed 217 - Maio de 2012

Encontre no diagrama o nome de Centros de Saúde da capital:

CARLOS CHAGAS - PADRE TARCÍSIO - MARIANO DE ABREU - GENTIL GOMES - ELZA MARTINS - SÃO TOMÁS - NORALDINO DE LIMA - SANTO ANTÔNIO - DOM ORIONE

CAÇA-PALAVRAS

sudoku

ToRToO objetivo é formar o maior número de palavras (com 4 letras ou mais) a partir do diagrama. Vale ligar letras adjacentes em qualquer sentido, mas não vale usar duas vezes a mesma letra.

Jogo das difeRenças

Associação dos Servidores Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte Rua da Bahia, 1033 – 4º andar / Centro – Belo Horizonte

Acesse esta e as outras edições do jornal no www.assemp.org.br

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