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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nota Técnica no 109/2012–SEM/ANEEL

Em 08 de novembro de 2012.

Processo: 48500.004102/2011-51 Assunto: Aprovação do 3º conjunto dos

Procedimentos de Comercialização aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação – Novo SCL.

I. DO OBJETIVO

Apresentar a análise dos resultados da Consulta Pública CP 008/2012, realizada para a coleta de contribuições destinadas ao aperfeiçoamento da organização dos documentos e respectiva estrutura e do 1º conjunto dos Procedimentos de Comercialização – PdCs aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação – Novo SCL, constituído dos submódulos: 3.1 – Contratos do Ambiente Livre, 3.3 – Sazonalização e Revisão da Sazonalização de Garantia Física, 3.4 – Comercialização de Potência, 3.5 – Reajuste da Receita de Venda.

II. DOS FATOS

2. Diante do desenvolvimento de novos sistemas computacionais a serem utilizados nos processos de contabilização e liquidação financeira das operações de compra e venda de energia elétrica no mercado de curto prazo, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE identificou a pertinência de promover uma revisão nos documentos que integram as regras de comercialização, assim como dos PdCs e o mapeamento e aperfeiçoamento dos processos internos da Câmara.

3. Por meio da Nota Técnica nº 082/2012–SEM/ANEEL, de 14 de agosto de 2012, foi proposta a instauração de Consulta Pública, na modalidade Intercâmbio Documental, para colher subsídios à aprovação da organização e respectiva estrutura do 3º conjunto dos PdCs aplicáveis ao Novo SCL, constituído dos submódulos: 3.1 – Contratos do Ambiente Livre, 3.3 – Sazonalização e Revisão da Sazonalização de Garantia Física, 3.4 – Comercialização de Potência, 3.5 – Reajuste da Receita de Venda.

4. Em cumprimento ao disposto no § 3º do art. 4º da Lei nº 9.427, de 26/12/1996, e com respaldo na Portaria ANEEL 914/2008, a SEM submeteu o 3º conjunto de PdCs à Consulta Pública (CP 008/2012), no período de 17 de agosto a 31 de agosto de 2012.


III. DA ANÁLISE

5. A ANEEL recebeu 64 contribuições de 9 instituições: Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia – ABIAPE, Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica – ABRACEEL, Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica – ABRAGE, Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica – APINE, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, Compass Comercializadora de Energia Elétrica – COMPASS, Elektro Eletricidade e Serviços S.A. – ELEKTRO e Furnas Centrais Elétricas - FURNAS.

6. A síntese da análise das contribuições é mostrada na Tabela 1, ao passo que o sumário de contribuições, assim como algumas questões conceituais de maior relevância nelas abordadas, estão apresentadas, por submódulo, nas subseções que se seguem.

Tabela 1: Síntese da análise de contribuições da Consulta Pública CP 005/2012

# Empresa Aceita Parcialmente

Aceita Não

Aceita Não

Considerada Já

Prevista Total de

Contribuições

1 ABIAPE 2 2 2 6

2 ABRACEEL 1 2 1 4

3 ABRAGE 2 2

4 APINE 4 1 10 15

5 CCEE 12 2 6 20

6 CEMIG 1 1 2 4

7 COMPASS 1 1

8 ELEKTRO 3 3

9 FURNAS 3 4 2 9

TOTAL 25 8 27 1 3 64

III. 1. Do Procedimento de Comercialização 3.1 – Contratos do Ambiente Livre

7. Diversos agentes se manifestaram no sentido de alterar as premissas 3.5 e 3.6, de modo a tornar mais claro a contabilização de referência a partir da qual o registro deverá ocorrer de forma ex-ante. Assim, de modo a esclarecer o tratamento a ser dado para o registro de contratos, foi acatada a sugestão proposta pela ABRAGE e FURNAS para as premissas 3.5 e 3.6 que deveram ser alteradas para:

3.5 Até a contabilização do mês de Novembro de 2012, inclusive, os CCEALs devem ser registrados pelo agente vendedor até MS + 9du e validados pelo agente comprador até MS + 10du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação do referido mês.

3.6 A partir da contabilização de 1º de novembro do mês dezembro de 2012 e até a contabilização de 30 de junho de 2013, os CCEALs devem ser registrados pelo agente vendedor até MA – 2du e validados pelo agente comprador até MA – 1du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação.

8. Também deverá ser inserida nova premissa para se estabelecer os prazos para ajuste e validação do ajuste, de forma ex-post, conforme segue:

3.x Os contratos registrados, de que tratam as premissas 3.5 e 3.6, podem ser ajustados pelo agente vendedor até MS+11du e devem ser validados pelo agente comprador até MS+12du.


9. A Elektro apresentou contribuição à premissa 3.11, no sentido de automatizar o processo para envio das informações tributárias à Secretaria da Fazenda – SEFAZ, quando da existência de apenas uma unidade consumidora modelada sob um determinado perfil. Apesar do mérito da proposta, a mesma não foi acatada, uma vez que o sistema implementado não contempla esta automação. No entanto, esta automação deverá ser contemplada pela CCEE em futura alteração. Entende-se o prazo 180 dias razoável para a implementação desta sugestão.

10. A CEMIG sugeriu que o processo de registro de contratos de agentes inadimplentes se dê pelo próprio sistema de registro de contratos. Atualmente, o agente inadimplente pode registrar contratos, desde que venha a reduzir sua exposição no mercado de curto prazo, somente na forma de entrada de dados por contingência. O sistema ainda não prevê esta possibilidade de verificação, motivo pelo qual a proposta não foi acatada. Entende-se a sugestão passível de implementação em um prazo de 180 dias.

11. De forma a melhorar o entendimento, a CCEE deverá alterar a redação da premissa 3.32, 3.35 e 3.36, conforme segue.

3.32 Os CCEALs celebrados para fins de recomposição de lastro para venda de energia elétrica, utilizados para cobrir eventuais indisponibilidades de usinas térmicas comprometidas com CCEAR na modalidade por disponibilidade, devem ser registrados no SCL nos prazos definidos na premissa 3.5 e 3.6, pelo agente vendedor com respaldo, conforme observadas as disposições das cláusulas contratuais específicas para cada leilão.

3.35 Os CCEALs celebrados para fins de recomposição de lastro para venda de energia elétrica, em virtude do atraso na entrada em operação comercial das usinas comprometidas com CCEARs por quantidade ou disponibilidade, devem ser registrados no SCL nos prazos definidos na premissa 3.5 e 3.6pelo agente vendedor e validados pelo comprador, observadaos as disposições das os prazos estabelecidos neste submódulo e as cláusulas contratuais específicas de cada leilão.

3.36 Para fins de lastro, caso o CCEAR estabeleça que a recomposição deva ser feita por meio de contratos de energia proveniente de empreendimentos do mesmo submercado e/ou com outorga emitida no mês anterior ou no mês subsequente ao mês da outorga da usina em atraso, além de validar o registro do contrato no SCL, o O agente comprador do CCEAL, para os fins de que trata a premissa 3.35, deve encaminhar ao CEDOC ou à Central de Atendimento da à CCEE, até MS+12du, o Formulário de Comprovação de Contrato para Lastro de Energia por Indisponibilidade ou por Atraso, de forma física ou digital, respectivamente, para a efetivação do registro análise e validação dos dados do contrato.

3.37 Para fins de apuração da receita de venda, além do formulário indicado na premissa anterior, o agente comprador do CCEAL deve enviar cópia autenticada do CCEAL ao CEDOC da à CCEE cópia do CCEAL, bem como validar o registro do preço do contrato no SCL, até MS+12du, nos termos do PdC 3.5 – Reajuste da Receita de Venda.

12. Com relação à Lista de Documentos, a CCEE deverá proceder um ajuste de maneira a apresentar a forma de encaminhamento dos documentos listados, assim como o ajuste realizado na Lista de Documentos do PdC 1.1 – Adesão à CCEE.

13. Por fim, a CCEE encaminhou os modelos de formulários de Comprovação de Contrato para Lastro de Energia por Indisponibilidade ou Atraso e de Contrato de Geração Própria. Os modelos foram avaliados pela SEM e se ressalta que tais formulários não necessitam constar como Anexo do procedimento, que resultaria a exigência de aprovação por esta Superintendência. Assim, de modo a flexibilizar quaisquer alterações que se façam necessários tais modelos devem estar disponibilizados apenas no site da CCEE.


III. 2. Do Procedimento de Comercialização 3.3 – Sazonalização e Revisão da Sazonalização de Garantia Física

14. A NT de abertura da CP008/2012 apresentou proposta de sazonalização da garantia física de usinas submotorizadas, que consiste em permitir que o agente realize a sazonalização apenas quando a usina estiver totalmente motorizada ou atingir o número base de máquinas – NUB, independentemente do mês em que isso ocorra. Dessa forma, o problema identificado pela CCEE que permite que o agente aufira maiores ou menores valores de GF anual em usinas em motorização é solucionado.

15. De maneira diversa, a APINE sugere que, ao “ocorrer a entrada de nova unidade geradora ao longo do ano, o agente deve enviar a sazonalização da garantia física desta unidade para os meses ainda não contabilizados”. A ABIAPE, por sua vez, propõe que, em dezembro, se permita sazonalizar as unidades geradoras que já entraram em operação comercial ao longo do ano.

16. APINE e ABIAPE justificam que o ajuste é necessário para atendimento de projetos estruturantes, que apresentam longos períodos de motorização.

17. Para exemplificar as propostas acima, suponha uma usina hidrelétrica composta de três unidades geradoras (UG) e que entre com a primeira máquina em abril de 2012, a segunda em outubro de 2012 e, a terceira e última no mês de fevereiro de 2013.

Tabela 2: Quadro comparativo das propostas de sazonalização de usinas em motorização

Proposta NT 082/2012 Proposta APINE Proposta ABIAPE

Abril 2012 Não realiza qualquer sazonalização.

Sazonaliza a 1ª UG para os meses restantes de 2012.

Não realiza qualquer sazonalização.

Outubro 2012 Não realiza qualquer sazonalização.


Não realiza qualquer sazonalização.

Dezembro 2012 Não realiza qualquer sazonalização.

Sazonaliza a 1ª e 2ª UG para 2013. Sazonaliza a 1ª e 2ª UG para 2013.

Fevereiro 2013 Sazonaliza a GF da usina para os meses restantes de 2013.



18. Na proposta da NT 082/2012, a sazonalização da garantia física de projetos estruturantes está compatível com a sazonalização dos CCEARs, que é realizada conforme o cronograma1 de entrada em operação comercial das unidades geradoras, porém não há a possibilidade de sazonalizar a parcela livre da usina.

19. Assim, apesar do mérito das propostas apresentadas, ressalta-se que ambas implicam alteração nas Regras de Comercialização, não podendo ser executadas no processo de Consulta Pública para aprovação do PdC. Nesse sentido, julga-se que a proposta apresentada na NT 082 deverá ser mantida no PdC.

III. 3. Do Procedimento de Comercialização 3.4 – Comercialização de Potência

1 Minuta de CCEAR do Leilão 004/2010: 6.4.1. Excepcionalmente, até o ano da entrada em operação comercial da unidade geradora que conferir a GARANTIA FÍSICA total da(s) USINA(S) que se enquadre(m) nos §§ 5º e 6º do art. 19 do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, a SAZONALIZAÇÃO será realizada segundo o cronograma de entrada em operação comercial das unidades geradoras definido no CONTRATO DE CONCESSÃO.


20. A APINE propôs a alteração da premissa 3.15, em razão do entendimento que o registro da negociação de potência e o cálculo da penalidade por insuficiência de lastro de potência são justificativas válidas para solicitação de recontabilização, nos mesmos moldes dos procedimentos aplicáveis para o registro e a contabilização do lastro de energia. A APINE também argumenta que não foram apresentadas justificativas para o tratamento diferenciado para os processos de recontabilização para a apuração de insuficiência de lastro de potência e energia.

21. A SEM concorda no mérito da argumentação apresentada pela APINE e também entende, à priori, que não há razão para diferenciação no tratamento dado aos referidos processos. No entanto, a SEM não acata a proposta, pois entende necessário aprofundar o estudo sobre todo o processo de recontabilização, conforme apresentado na Nota Técnica n° 093/2012, que aprovou, dentre outros, o PdC 5.1 - Contabilização e Recontabilização e que, portanto, deverá ser objeto de nova consulta pública com mais fundamentação sobre o tema.

22. Assim, mantendo a disposição vigente, entende-se que a premissa que versa sobre o processo de recontabilização deve estar estabelecida no procedimento específico para este fim, qual seja o PdC 5.1. Dessa forma, a premissa 3.15 deste procedimento deverá ser alterada e incorporada nova premissa no PdC 5.1, para estabelecer a restrição da solicitação, conforme segue abaixo, respectivamente.

3.15 A potência negociada é utilizada apenas para verificação dos níveis finais de insuficiência de lastro de potência, não produzindo efeitos na contabilização do Mercado de Curto Prazo – MCP, e não sendo considerada como justificativa válida para solicitação de recontabilização.

3.xx A negociação de potência não é considerada como justificativa válida para solicitação de recontabilização.

23. Já levantando a discussão sobre o processo de recontabilização, identificou-se, inclusive, que o efeito no lastro dos agentes, seja de energia ou de potência, decorrentes de uma recontabilização, possuem tratamento diferenciado. Uma recontabilização que venha a incorrer em uma insuficiência de lastro de energia é motivo de penalização, entretanto em se tratando de lastro de potência o mesmo não é aplicado, ou ainda, não se penaliza a insuficiência de potência decorrente de uma venda de sobra de potência que, posteriormente verificou-se não haver esta sobra.

IV. DO FUNDAMENTO LEGAL

24. As argumentações expressas nesta Nota Técnica são fundamentadas nos seguintes instrumentos legais e regulatórios:

Leis 9.427, de 26 de dezembro de 1996; e 10.848, de 15 de março de 2004;

Decreto 5.163, de 30 de julho de 2004;

Resoluções Normativas 109, de 2004, 428, de 2011, 456, de 2011; e

Portaria ANEEL 914, de 2008;

V. DA CONCLUSÃO

25. Diante do exposto, é entendimento desta Superintendência que o 3º conjunto dos Procedimentos de Comercialização – PdCs aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação –


Novo, submetidos à Consulta Pública CP 008/2012 no período de 17 a 31 de agosto de 2012, foram aperfeiçoados em consonância com as contribuições encaminhadas pelos agentes e reúnem condições de serem aprovados, observadas as disposições apresentadas nesta Nota Técnica.

VI. DA RECOMENDAÇÃO

26. Com o respaldo da atribuição conferida no inciso III do art. 1º da Portaria ANEEL nº 914, de 29/04/2008, recomenda-se a aprovação, por meio de despacho do Superintendente de Estudos do Mercado, do 3º conjunto dos Procedimentos de Comercialização – PdCs aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação – Novo SCL, constituído dos submódulos: 3.1 – Contratos do Ambiente Livre, 3.3 – Sazonalização e Revisão da Sazonalização de Garantia Física, 3.4 – Comercialização de Potência, 3.5 – Reajuste da Receita de Venda, considerando as contribuições aceitas e demais alterações constantes da presente Nota Técnica.

27. Recomenda-se, ainda, revisar as Regras de Comercialização, para alterar a forma de sazonalização da garantia física de projetos estruturantes, e posterior revisão do PdC associado.

CARLOS EDUARDO GUIMARÃES DE LIMA Especialista em Regulação

OTÁVIO RODRIGUES VAZ Especialista em Regulação

BENNY DA CRUZ MOURA Especialista em Regulação

RENATA ROSADA DA SILVA Especialista em Regulação

De acordo:

FREDERICO RODRIGUES Superintendente de Estudos do Mercado

Fl. 7 da Nota Técnica no 109/2012–SEM/ANEEL, de 08 / 11 / 2012)


Anexo I da Nota Técnica no 109/2012-SEM/ANEEL, de 08 / 11 / 2012

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA CP 008/2012

Aprova 4 submódulos dos Procedimentos de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL

Submódulo 3.1 – Contratação do Ambiente Livre ............................................................................................... 8 Submódulo 3.3 – Sazonalização e Revisão da Sazonalização de Garantia Física........................................... 25 Submódulo 3.4 – Comercialização de Potência ................................................................................................ 28

Submódulo 3.5 – Reajuste da Receita de Venda - RRV ................................................................................... 29 Outros ............................................................................................................................................................... 34


Anexo I da Nota Técnica no 109/2012-SEM/ANEEL, de 08 / 11 / 2012

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA CP 005/2012

- Aceita

- Não aceita - Parcialmente aceita

- Não considerada - Já prevista

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

Entidade Seção Texto Aproveitamento Justificativa

Submódulo 3.1 – Contratação do Ambiente Livre

APINE Introdução

1. Alterar a redação do parágrafo conforme segue:

(...) Os CCEALs devem ser registrados no Sistema de Contabilização e Liquidação - SCL, sendo dispensado o envio do contrato físico à CCEE, salvo quando determinado em norma pertinente, decisão judicial, administrativa e/ou arbitral ou, ainda, quando requisitado pela CCEE.

Motivação:

Entendemos que a previsão de envio para a CCEE dos contratos físicos bilaterais firmados em Ambiente de Contratação Livre (ACL) contendo cláusulas, na maioria dos casos, confidenciais deve permanecer circunscrita às normas pertinentes, decisões judiciais, administrativas e/ou arbitrais.

O texto apresentado pode originar dúvidas com relação às motivações para requisição de informações sigilosas pela CCEE.

Não aceita O parágrafo 2º do art. 7º da Convenção de Comercialização dispõe que a CCEE poderá exigir a comprovação da existência e validade dos contratos bilaterais registrados na CCEE.

ABIAPE Introdução 2. Alterar a redação do parágrafo conforme segue:

Além da definição dos processos relativos ao registro e manutenção dos montantes contratados em CCEALs, este

Aceita




submódulo detalha o modo de alocação de geração própria às unidades de consumo correlata, por parte dos empreendimentos de autoprodução e produção independente, para fins de isenção não incidência de parcelas das tarifas de uso do sistema.

CEMIG 3.4

3. Alterar a premissa 3.4 para:

3.4 Todos os CCEALs e respectivas alterações devem ser registrados no SCL, sem prejuízo de seu registro, aprovação ou homologação pela Agência, Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, quando assim determinado por esta agencia.

Motivação:

Atualmente nem todos os contratos necessitam ser encaminhados à ANEEL.

Parcialmente aceita A redação será alterada para:

3.4. Todos os CCEALs e respectivas alterações devem ser registrados no SCL, sem prejuízo de seu registro, aprovação ou homologação pela Agência, Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, conforme regulamentação específica.

ABRAGE 3.5


3.5 Até o mês de Novembro de 2012 oOs CCEALs, relativos a contabilização do mês de Novembro, devem ser registrados pelo agente vendedor até MS + 9du e validados pelo agente comprador até MS + 10du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação do referido mês.

Motivação:

A adequação do texto de faz necessária para que não existam confusões com as contabilizações feitas no mês de Novembro e que se referem a outros meses.

Aceita

FURNAS 3.5


3.5 Até o mês de Novembro de 2012 oOs CCEALs, relativos a contabilização do mês de Novembro, devem ser registrados pelo agente vendedor até MS + 9du e validados pelo agente comprador até MS + 10du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação do referido mês.

Motivação:

Aceita





CCEE 3.5


3.5 Até o mês de Novembro de 2012 os CCEALs devem ser registrados pelo agente vendedor até MS+9du e validados pelo agente comprador até MS+10du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação.

3.5 Para que os CCEALs sejam considerados nas contabilizações até novembro de 2012, o prazo limite para registro pelo agente vendedor é MS+9du e o prazo limite para validação pelo agente comprador é MS+10du.

Motivação:

Adequação de Texto

Não aceita Vide redação proposta nas contribuições 4 e 5, além da seção III.1 desta Nota técnica.

APINE 3.5 e 3.6

7. Excluir as premissas 3.5 e 3.6.

Motivação:

Solicitamos a suspensão dos itens 3.5 e 3.6 do documento em tela até melhor julgamento das reais implicações para o mercado da alteração da dinâmica dos registros das operações de compra e venda de energia no âmbito do ACL por parte dos agentes vendedores. Neste sentido, os prazos atuais previstos nos PdC vigentes para o registro de contratos do ambiente livre devem ser mantidos.

O documento também não apresenta quais os prazos para registro e validação dos contratos para o período a partir de agosto de 2013, sem os quais não é possível avaliar o conjunto da proposta de mudança para o mercado no médio e longo prazos.

Acrescentamos que o item 5. “Fluxo de Atividades” do documento também deve ser revisto de forma a refletir a

Não aceita O procedimento não pode contrariar a determinação estabelecida pela Portaria n° 455/2012.

O processo para registro de contratos para agosto de 2013 será submetido a novo processo de Consulta Pública.

Vide Seção III.1 desta Nota Técnica.




contribuição da APINE acima.

ABRAGE 3.6


3.6 A partir dae contabilização do mês de Dezembro de 2012 1º de novembro de 2012 e até a contabilização 30 de jJunho de 2013, os CCEALs devem ser registrados pelo agente vendedor até MA – 2du e validados pelo agente comprador até MA – 1du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação.

Motivação:

Mesma justificativa apresentada na premissa 3.5, além de se adequar ao texto enviado pelo comunicado CCEE CO 070/12 - Consulta pública - PdC com novas diretrizes de registro de contratos no ACL.

Aceita

FURNAS 3.6


3.6 A partir dae contabilização do mês de Dezembro de 20121º de novembro de 2012 e até a contabilização 30 de jJunho de 2013, os CCEALs devem ser registrados pelo agente vendedor até MA – 2du e validados pelo agente comprador até MA – 1du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação.

Motivação:


Aceita

CCEE 3.6


3.6 A partir de 1º de novembro de 2012 e até 30 de junho de 2013, os CCEALs devem ser registrados pelo agente vendedor até MA – 2du e validados pelo agente comprador até MA – 1du, para que sejam considerados na contabilização e liquidação.

3.6 Para que os CCEALs sejam considerados nas

Não aceita Vide redação proposta na contribuições 8 e 9, além da seção III.1 desta Nota Técnica.




contabilizações a partir de dezembro de 2012 até junho de 2013, o prazo limite para registro pelo agente vendedor é MA-2du e o prazo limite para validação pelo agente comprador é MA-1du.

Motivação:

Adequação de Texto

ABRACEEL 3.6


3.6 A partir de 1º de novembro de 2012 e até 30 de junho de 2013, os CCEALs devem ser registrados pelo agente vendedor até o penúltimo dia útil anterior ao mês de consumo (MA – 2du) e validados pelo agente comprador até o último dia útil anterior ao mês de consumo (MA – 1du), para que sejam considerados na contabilização e liquidação.

Motivação:

É importante que a redação do Procedimento de Comercialização seja clara quanto ao registro e validação dos CCEALs até o penúltimo e último dias úteis anteriores ao mês de consumo, respectivamente.

Não aceita Vide redação proposta na contribuições 8 e 9, além da seção III.1 desta Nota Técnica.

ABRACEEL 3.6.1

12. Incluir a seguinte premissa.

3.6.1 O relatório “CO 001” deverá ser atualizado e disponibilizado aos agentes em tempo real.

Motivação:

O relatório “CO 001” permite o acompanhamento, pelo agente vendedor, da validação dos contratos pela parte compradora.

Atualmente, o relatório é emitido pela CCEE diariamente, às 18 horas.

Visando facilitar para os agentes o acompanhamento do processo de registro e validação, solicitamos que seja incluída dentro do Novo SCL a atualização e divulgação online do

Já prevista As informações referente aos contratos, com os respectivos status, estarão disponíveis na tela do sistema de registro de forma on line.




relatório “CO 001”.

APINE 3.7


3.7 Os montantes contratados dos CCEALs devem ser registrados no SCL pelo agente vendedor para todo o seu período de vigência, independentemente de sua duração.

Motivação:

O registro dos montantes contratados no SCL pelo agente vendedor envolve condições comerciais pactuadas bilateralmente.

A mecânica dos registros dos montantes transacionados no SCL pode ser função da apresentação de garantias pelo comprador, liquidação financeira ou até mesmo dependente de contra-registros pelo comprador. Da forma como está colocado o texto, o comprador terá a garantia da entrega da energia independente do pactuado bilateralmente. Sugerimos que seja mantida a opção do registro ou não dos montantes contratados conforme as condições comerciais livremente pactuadas.

Não aceita O registro do contrato no Sistema de Contabilização e Liquidação deve conter, necessariamente, um montante negociado.

O sistema não possui a capacidade de ser tão flexível a ponto de prever todas as condições comerciais livremente pactuadas.

CEMIG 3.8


3.8 A precisão dos dados inseridos para os CCEALs deve ser de 3 (três) casas decimais para montantes anuais, mensais e horários declarados para cada hora ou patamar em MWh; e de 6 (seis) casas decimais para montantes de energia declarados por patamar em MWmédio. Caso ocorra diferença de arredondamento entre o somatório dos dados horários e o montante mensal, essa diferença é alocada na primeira hora do contrato pelo SCL, de forma automática, ou seja, quando a distribuição horária for feita pelo sistema, deverá utilizar esta mesma regra de arredondamento.

Motivação:

Atualmente este procedimento não é realizado, proporcionando diferenças entre o montante registrado e

Aceita




contabilizado.

APINE 3.9

15. Excluir a premissa 3.9.

Motivação:

Idem à justificativa do item 3.7, a menos da possibilidade de registro zero para os montantes mensais e anuais para posterior ajuste.

Não aceita Vide resposta a contribuição 13.

ABIAPE 3.11


3.11 Para fins de Informações Tributárias, os agentes que possuírem unidades consumidoras devem vincular os montantes contratados a essas unidades diretamente no SCL até MS + 29 du para todos os CCEALs registrados. Tais informações são de inteira responsabilidade do agente e são enviadas pela CCEE à respectiva Secretaria da Fazenda - SEFAZ2 até MS+30 du, não tendo impacto na contabilização da CCEE. Os agentes poderão informar à CCEE as parcelas de energia de um contrato que serão destinadas para cada uma de suas unidades consumidoras.

Não aceita Os agentes devem informar a parcela do montante do contrato vinculado a cada unidade consumidora. Esse entendimento já está apresentado no corpo da premissa, não sendo necessário repeti-lo.

ELEKTRO 3.11


3.11 Para fins de Informações Tributárias, os agentes que possuírem mais de uma unidades consumidoras modeladas sob o mesmo perfil, devem vincular os montantes contratados a essas unidades diretamente no SCL até MS + 29 du para todos os CCEALs registrados. Tais informações são de inteira responsabilidade do agente e são enviadas pela CCEE à respectiva Secretaria da Fazenda - SEFAZ até MS+30 du, não tendo impacto na contabilização da CCEE.

Motivação:

Entende-se que, nos casos onde há apenas uma unidade consumidora modelada no perfil, a CCEE dispõe de meios para enviar as informações solicitadas à SEFAZ sem a necessidade da participação dos agentes.

Não aceita A sugestão apresentada possui mérito e, apesar de não estar contemplada no Sistema de Contabilização e Liquidação, a CCEE deverá apresentar proposta de alteração nesse sentido, em um prazo de 90 dias.




APINE 3.12 e 3.12.1

18. Alterar a premissa 3.12 e incluir a premissa 3.12.1

3.12 O agente vendedor deve informar diretamente no SCL, no momento do registro de contrato, caso aplicável, uma das seguintes particularidades:

a) contrato destinado à composição de lastro para consumidor especial (contrato de geração própria);

b) contrato destinado ao alívio de exposições;

c) contrato destinado à exportação de energia elétrica.;

d) contrato destinado à compor lastro para venda de energia elétrica decorrente de eventuais indisponibilidades de usinas térmicas comprometidas com CCEAR na modalidade por disponibilidade; ou

e) contrato destinado à compor lastro de CCEARs de usinas em atraso, cujo preço da energia deve ser registrado em tela específica do SCL.

3.12.1 O agente vendedor deve informar diretamente no SCL, até MA – 3 du, caso aplicável, uma das seguintes particularidades:

a) contrato destinado à compor lastro para venda de energia elétrica decorrente de eventuais indisponibilidades de usinas térmicas comprometidas com CCEAR na modalidade por disponibilidade; ou

b) contrato destinado à compor lastro de CCEARs de usinas em atraso, cujo preço da energia deve ser registrado em tela específica do SCL, até MA – 1du.

Motivação:

O agente que possui contratos de compra registrado no SCL deve ter o direito, no caso de sobra de lastro, de indicar o contrato que será utilizado para recomposição de lastro mesmo que no momento do registro não tenha classificado para este fim.

Não aceita As informações deverão ser registradas nos prazos estabelecidos para registro de contratos.

As informações de que tratam esta premissa podem ser alteradas na etapa de ajuste pelo vendedor e validação pelo comprador realizada ex-post.




O agente vendedor que vislumbra um possível atraso e realiza a compra de mais de um contrato com antecedência contribui para mitigar riscos de inadimplência no mercado e dar a correta sinalização sobre a oferta de energia no mercado.

CCEE 3.12

19. Excluir item e da premissa 3.12.

e) contrato destinado à compor lastro de CCEARs de usinas em atraso, cujo preço da energia deve ser registrado em tela específica do SCL.

Motivação:

Essa particularidade de contrato não é informada no ato do registro. O CCEAL destinado à compor lastro de CCEAR de usinas em atraso é identificado apenas quando tiver o preço inserido no módulo de RRV.

Aceita

ABRACEEL 3.14


3.14 A CCEE pode deve deliberar pelo impedimento de registro de novos contratos de venda, aumento dos montantes de venda ou redução dos montantes de compra dos contratos já registrados no SCL, nos casos de inadimplência de agente ou descumprimento de outras obrigações no âmbito da CCEE, sem prejuízo do respectivo procedimento processo de desligamento do agente, de comunicação da situação para a ANEEL, e de demais sanções regulatórias eventualmente aplicáveis.

Motivação:

No caso de agentes inadimplentes, é importante restar claro que a CCEE deverá, obrigatoriamente, impedir quaisquer ações que aumentem a exposição do agente: (i) registro de novos contratos de venda, (ii) aumento dos montantes de venda ou (iii) redução dos montantes de compra dos contratos já registrados.

Compatibilização do texto com o utilizado na minuta de

Aceita




resolução proposta na Audiência Pública 049/2012.

APINE 3.14


3.14 A CCEE pode deliberar pelo impedimento de registro ou ajuste de novos contratos no SCL, nos casos de inadimplência de agente ou descumprimento de outras obrigações no âmbito da CCEE, sem prejuízo do respectivo procedimento de desligamento do agente, de comunicação da situação para a ANEEL, e de demais sanções regulatórias eventualmente aplicáveis.

Motivação:

Caso um eventual ajuste dos contratos existentes resulte em uma maior exposição do agente no Mercado de Curto Prazo (MCP) nos casos de inadimplência ou descumprimento de outras obrigações no âmbito da CCEE é importante que a entidade possa agir também no processo de ajuste de contratos existentes, evitando uma maior contaminação do mercado.

Parcialmente aceita Entende-se que a redação proposta na contribuição anterior é mais específica e, portanto, mais adequada.

CEMIG 3.14

22. Incluir premissa 3.14.1.

3.14.1 Caso haja o impedimento, a exceção poderá ser para registro de contratos de compra de energia com vistas a reduzir a sua exposição e impactos para os agentes credores.

Motivação:

Entendemos que o agente inadimplente, que ainda esteja em processo de monitoramento possa registrar novos contratos, que não seja por contingência, de compra de energia de modo a reduzir a sua exposição, reduzindo os possíveis impactos para os agentes credores.

Não aceita A proposta possui mérito, porém o sistema implementado ainda não possui a automação sugerida.

Assim, a CCEE deverá apresentar proposta de alteração nesse sentido, em um prazo de 90 dias.

APINE 3.16


3.16 A CCEE pode, a qualquer tempo, exigir a comprovação da existência e validade dos CCEALs registrados no SCL

Não aceita Vide resposta à contribuição 1.




quando determinado em norma pertinente, decisão judicial, administrativa e/ou arbitral.

Motivação:

Entendemos que a previsão de envio para a CCEE dos contratos físicos bilaterais firmados em Ambiente de Contratação Livre (ACL) contendo cláusulas, na maioria dos casos, confidenciais deve permanecer circunscrita às normas pertinentes, decisões judiciais, administrativas e/ou arbitrais.

ABRACEEL 3.16.1

24. Incluir a seguinte premissa.

3.16.1 É facultado aos agentes omitir as clausulas confidenciais dos CCEALs quando da comprovação à CCEE de sua existência e validade, salvo na situação prevista na premissa 3.37.

Motivação:

Atualmente, os agentes têm o direito de omitir as clausulas sigilosas de seus contratos quando a comprovação é exigida pela CCEE. Conforme destacado na Nota Técnica 082/2012, não estão sendo regulamentados na CP 008/2012 os demais aspectos da Prt. 455/2012, como a obrigatoriedade de registro dos preços dos contratos bilaterais, que geralmente possuem cláusula de confidencialidade.

Somente no caso do registro dos contratos de reposição é necessária a informação sobre o preço contratual, uma vez que impacta diretamente a regra de repasse tarifário estabelecida pela REN 165/05.

Não aceita O exercício do monitoramento do mercado, por vezes, pode exigir o conhecimento destas cláusulas, com vistas à prevenção de eventuais inadimplências.

CCEE 3.23


3.23 A modulação de montantes de energia contratados em CCEAL celebrados entre empresas do mesmo grupo econômico, cujo comprador seja é agente de distribuição e em conformidade com a premissa 3.15, é realizada, conforme

Aceita




indicação da ANEEL, utilizando um dos seguintes critérios...

Motivação:

Ressaltar que a obrigação dos agentes cujos CCEALs estejam nessa condição, é requisito para que a modulação destes contratos.

APINE 3.24

26. Alterar a premissa para:

3.24 As partes podem postergar a data final de suprimento do CCEAL e/ou bem como alterar o submercado de entrega da energia e/ou as contrapartes cadastradas gerando um aditivo contratual no SCL.

Motivação:

Adequar o texto do item 3.24 ao disposto no item 3.27 com relação á alteração das contrapartes.

Aceita

CCEE 3.28


3.28 O registro de qualquer alteração no CCEAL deve ser efetuado no SCL pela parte vendedora e validado pela parte compradora, somente produzindo efeitos no âmbito da CCEE a partir do início de sua vigência.

Motivação:

Essa informação já foi contemplada na premissa 3.27

Aceita

CEMIG 3.29


3.29 O cancelamento de registro de um CCEAL pode decorrer de:

a) Acordo entre as partes;

b) Desligamento de agente da CCEE por

descumprimento de obrigação;

c) Decisão judicial, arbitral ou administrativa, ou

d) Solicitação do vendedor, desde que este direito esteja

Não aceita Tanto para o registro como para o cancelamento, não é possível prever todas as disposições contratuais. Tal proposição, conforme apresentada, poderá ser realizada por meio de decisão de que trata o item c.




garantido em contrato bilateral, ou por procuração previamente assinada entre as partes.

Motivação:

Esta contribuição visa garantir direitos firmados no contrato bilateral, referente a possíveis inadimplências.

CCEE 3.29

29. Alterar o item a da premissa 3.29 para:

a) Acordo entre as partes, desde que nenhum mês constante do registro tenha sido contabilizado.

Motivação:

A CCEE entende necessário o detalhamento da premissa com a finalidade de que deixar expresso no texto que o cancelamento de registro tem como premissa que nenhum mês constante do registro tenha sido contabilizado. Em razão do exposto na justificativa anterior, entende-se que tal detalhamento havia sido retirado por conta da exclusão das premissas relacionadas ao "Término Antecipado", e que em razão do esclarecimento quanto à necessidade de ambos no PdC, esta condição retornará.

Não aceita Entende-se que o cancelamento de registro de contratos é genérico, podendo ser aplicado ao término antecipado, que nada mais é que uma especificidade do cancelamento. O cancelamento do registro dos contratos produz efeito a partir de sua realização prévia ao mês a ser contabilizado.

APINE 3.30


3.30 Em caso de acordo entre as partes, o agente vendedor deve realizar o cancelamento do registro do CCEAL no SCL, o que deve também ser validado pelo agente comprador, nos prazos estabelecidos neste submódulo. até MS+12 d.u.

Motivação:

De modo geral a CCEE deve uniformizar o tratamento dado aos prazos para realização de ações no âmbito dos PdCs. Remeter as ações e respectivos prazos estabelecidos ao fluxo e ao detalhamento das atividades ou manter essa informação ao longo de todo o documento desde que com a coerência necessária.

Aceita Todos os prazos do fluxo de Atividades deverão ser remetidos às premissas.

O prazo correto para as alterações do montantes mensais dos meses futuros é até MS+18du, a partir do qual é bloqueado o sistema para cálculo das garantias financeiras. Este prazo deverá ser corrigido na descrição das atividades.




O item “Alteração de montantes mensais e anuais para meses futuros” por exemplo está a partir de MS+18 du no detalhamento e “até MS+18 du” nas premissas.

CCEE 3.30


3.30 Os seguintes agentes da CCEE detentores de que tenham firmado CCEAL têm direito ao alívio de exposição ...

Motivação:

Adequação de texto.

Aceita

APINE 3.33


3.33 O agente comprador de CCEAL mencionado na premissa anterior deve encaminhar à CCEE, em até um dia útil após o prazo para registro de contratos definidos neste submódulo, até MA – 1du, o Formulário de Comprovação de Contrato para Lastro de Energia por Indisponibilidade ou por Atraso para a efetivação do registro.

Motivação:

Adequação ao item 3.12.


CCEE 3.33


3.33 O agente comprador de CCEAL mencionado na premissa anterior deve encaminhar à CCEE, em até 1 (um) dia útil após o prazo para registro ajuste de contratos definidos neste submódulo, o Formulário de Comprovação de Contrato para Lastro de Energia por Indisponibilidade ou por Atraso para a efetivação do registro.

Motivação:

Alteração do prazo para entrega de contrato físico, considerando a possibilidade de alteração das características do contrato pelo agente.

Parcialmente aceita A redação desta premissa deverá prever o prazo para encaminhamento do formulário, que deverá ser o mesmo de ajuste dos contratos. Também deverá ser previsto o prazo da premissa 3.34, conforme segue:

3.33 O agente comprador de CCEAL, para os fins de que trata a premissa 3.32, mencionado na premissa anterior deve encaminhar à CCEE, em até MS+12du um dia útil após o prazo para registro de contratos definidos neste submódulo, o Formulário de Comprovação de Contrato para Lastro de Energia por Indisponibilidade ou por Atraso para a efetivação do registro.

3.34 A CCEE deve verificar a veracidade e validade dos dados informados para considerar o contrato como lastro para




CCEAR por disponibilidade, em até MS+13.

APINE 3.37


3.37 Para fins de apuração da receita de venda, além do formulário indicado na premissa anterior, o agente comprador do CCEAL deve enviar à CCEE cópia do CCEAL., bem como validar o registro do preço do contrato no SCL.

Motivação:

Simplificação processual. Entendemos que se a CCEE possui uma cópia física do contrato em questão, não existe a necessidade de validação de registro do preço do contrato no SCL.

O item 6 “Descrição de Atividades” deve ser escrito de modo a refletir essa simplificação.

Não aceita O sistema identifica o contrato para a recomposição de lastro por meio do registro de preço.

CCEE 3.37


3.37 Para fins de apuração da receita de venda, além do formulário indicado na premissa anterior, o agente comprador do CCEAL deve enviar à CCEE cópia autenticada do CCEAL em até 1 dia útil após o prazo para ajuste de contratos definidos neste submódulo, bem como validar o registro do preço do contrato no SCL.

Motivação:

Determinação do prazo para envio dos contratos CCEALs para fins de cálculo da receita de venda de CCEARs.

Parcialmente aceita O prazo deve constar da premissa.

Vide redação na seção III.1 desta Nota Técnica.

A CCEE deverá ajustar todas as premissas que tratem da cópia do CCEAL para fins de apuração de receita de venda de CCEARs, de forma a contemplar a inserção aqui disposta, qual seja, de que a cópia é autenticada, assim como na Lista de Documentos.

FURNAS 3.37


3.37 Para fins de apuração da receita de venda, além do formulário indicado na premissa anterior, o agente comprador do CCEAL deve enviar à CCEE cópia do CCEAL, bem como validar até MS+12du o registro/ajuste do preço do contrato no SCL.

Motivação:

Parcialmente aceita Vide seção III.1 desta Nota Técnica.




Compatibilizar os prazos com os definidos no Submódulo 3.5- REAJUSTE DA RECEITA DE VENDA – RRV.

ABIAPE 3.45


3.45 A geração de empreendimento de autoprodução e produção independente pode ser destinada ao atendimento de unidades de consumo correlata, para fins de insenção não incidência de parcelas das tarifas de uso do sistema.

Aceita

CCEE -

38. Alteração do título “Vigenciamento” para “Atribuição de Vigência”.

Motivação:

Apesar de o termo vigênciamento ser conhecido pelo mercado não é um vocábulo existente na língua portuguesa, razão pela qual a alteração é importante a fim de que sejam evitadas controvérsias quanto à interpretação do termo

Aceita A CCEE deverá alterar todos os termos que constam do PdC.

CCEE Descrição de

Atividades

39. Alterar o prazo da atividade Alocação de Geração Própria para até MA-10du – Informar alterações de ativos e/ou de montantes mensais.

Aceita

FURNAS Descrição de

Atividades

40. Alterar o detalhamento da atividade “Validar operações de ajustes de CCEAL”, do agente vendedor, para:

Atividades relacionadas a ajustes de dados do CCEAL como: sazonalização, modulação, ajuste do preço, cancelamento do registro, vigenciamento de submercado, término antecipado, entre outros.

Motivação:

Possibilitar correta definição de preços, conforme contrato bilateral.

Não aceita O procedimento para registro de preço não é idêntico ao de registro de contratos, onde o vendedor registra e o comprador valida.

Para a atividade de registro de preço foi desenvolvida uma tela específica, na qual só há a interação do agente comprador. Portanto, o último valor registrado será o valor considerado para CCEE para fins de apuração da RRV.

Cabe ressaltar que este processo específico de registro de preço será revisto em razão da Portaria n° 455/2012, e deverá passar por novo processo de Consulta Pública.

FURNAS Descrição de

Atividades

41. Alterar o detalhamento da atividade “Validar operações de ajustes de CCEAL”, do agente comprador, para:

Validação das atividades relacionadas a ajustes de dados do CCEAL como: sazonalização, modulação, ajuste do preço,

Não aceita Vide resposta à contribuição anterior.




cancelamento do registro, vigenciamento de submercado, término antecipado, entre outros.

Motivação:

Possibilitar correta definição de preços, conforme contrato bilateral.

CCEE -

42. Incluir nova seção no PdC.

Término Antecipado

X.X O término antecipado de CCEAL já registrado pode decorrer de:

a) Acordo entre as partes contratantes;

b) Desligamento de agente da CCEE por descumprimento de obrigação; ou

c) Decisão judicial, arbitral ou administrativa.

X.X Em caso de acordo entre as partes, o agente vendedor deve realizar o término do CCEAL no SCL, que deve ser validado pelo agente comprador, conforme os prazos estabelecidos neste submódulo para ajuste de contratos.

X.X O término do CCEAL somente produz efeitos no âmbito da CCEE a partir da data de finalização especificada no SCL pelo vendedor e validada pelo comprador.

Nota de rodapé do Título:

O término antecipado de contratos não altera o histórico de meses já contabilizados. O cancelamento de registro altera todos os efeitos já produzidos pelo registro do contrato, antes e depois do cancelamento, sendo removido do sistema todo o histórico dos agentes envolvidos relativamente ao contrato.

Motivação:

Nos termos do mencionado na NT n° 082/2012, a seção


Não se verifica a distinção dos processos, uma vez que o cancelamento do registro produz efeito a partir de sua realização prévia a determinado mês a ser contabilizado. Se um contrato for cancelado antes do primeiro mês de sua vigência, o efeito reproduzido é aquele descrito pela CCEE, como se o contrato não houvesse existido no histórico do agente, uma vez que o mesmo não chegou a ser contabilizado.

Por outro lado, um contrato cancelado com meses já contabilizados, produz o efeito do término antecipado, ou seja, aquele contrato permanece no histórico do agente até a data de seu cancelamento.

Dessa forma, não se verifica ganho com a inclusão de mais uma seção no procedimento cuja produção dos efeitos se dá a partir da ação do cancelamento.




“Término Antecipado” do PdC havia sido excluída por já ter sido contemplada na seção de “Cancelamento de Registro”. Ocorre que tais processos, embora similares, são distintos. No processo de “Término Antecipado” a data de finalização é antecipada em relação à data final do contrato inserida no ato de registro, e os montantes de energia já contabilizados permanecem no histórico dos agentes envolvidos. Já no “Cancelamento de Registro” todos os efeitos já produzidos pelo contrato, seja antes ou depois do ato do cancelamento são removidos dos históricos dos agentes envolvidos, relativamente aquele contrato, ou seja, é como se o contrato nunca tivesse sido registrado no sistema. Cabe ressaltar que o “Cancelamento de Registro” tem premissas específicas para que seja realizado, nos termos especificados na respectiva seção, com a complementação mencionada na justificativa seguir.

ABIAPE - 43. Atualizar em tempo real o relatório CO 001. Já prevista Vide resposta à contribuição 12.

ABIAPE - 44. Disponibilizar as informações do relatório CO 001 para um período maior, por exemplo, 1 ano a frente.

Já prevista A tela do sistema informará todos os contratos registrados sem limite de prazo.

Submódulo 3.3 – Sazonalização e Revisão da Sazonalização de Garantia Física

CCEE -

45. Excluir o subtítulo Revisão de Garantia Física.

Motivação:

Recomendamos a exclusão do título já que não se trata propriamente de revisão de garantia física, procedimento no qual a CCEE não tem ingerência.

Não aceita Entende-se que o subtítulo é pertinente, visto que orienta o agente sobre o assunto da premissa tratada a seguir. Ademais, a premissa se refere a uma obrigação da CCEE no processo de “Revisão da garantia física” pelo MME.

Contudo, julga-se pertinente que este subtítulo e a premissa 3.10 sejam deslocados para o final da seção 3, após “Revisão da sazonalização de garantia física”.

APINE 3.3.1


3.3.1 Para usinas em fase de motorização, a sazonalização da garantia física é realizada quando a usina estiver totalmente motorizada ou tiver atingido o NUB, independentemente do mês em que isso ocorra.

Não aceita Vide seção III.2 desta Nota Técnica.




Motivação:

O efeito da contribuição para usinas em fase de motorização, que tenha garantia física definida por máquina em seu ato regulatório, é que será permitido o envio da sazonalização das unidades geradores em operação comercial dentro dos prazos regulares estabelecidos no processo de sazonalização.

Quando ocorrer a entrada de nova unidade geradora ao longo do ano, o agente deve enviar a sazonalização da garantia física desta unidade para os meses ainda não contabilizados.

A garantia física da nova unidade geradora será proporcional ao número de horas em que estará em operação comercial até o final do ano de entrada. O montante de energia elétrica, em MWh, poderá ser sazonalizado pelo agente observando os limites de potência efetiva de todas as máquinas em operação comercial da usina.

Justificativa: Usinas estruturantes que tem um prazo longo para entrada total de GFIS.

O agente dever ter o direito de realizar a sazonalização da Garantia Física de uma unidade geradora que já esteja em operação comercial. Vale lembrar, que existem novas usinas com um número expressivo de unidades geradoras que podem levar de 2 a 3 anos para atingir o número de unidade base.

Pode ser dado um tratamento semelhante ao dado na revisão da garantia física nos casos de acréscimos, item 3.14 a, sem que tal processo distorça ou altere o montante anual de garantia física ao qual a usina tem direito.

APINE 3.6


3.6 O sistema de sazonalização de garantia física impede a inserção de valores mensais: (i) negativos; (ii) cujo somatório venha a causar divergência do montante anual em relação ao número de meses restantes a partir da entrada em operação

Aceita




comercial do empreendimento estabelecido em ato regulatório; ou (iii) que ultrapassem os limites mensais de potência atribuídos a cada usina, considerando o número de horas de cada mês, conforme indicado abaixo.

Motivação:

Eliminar possíveis distorções em relação aos processos de sazonalização da garantia física de empreendimentos que possuem o parâmetro “garantia física” ou “energia assegurada” expressos em termos de MWh. Nestas circunstâncias, o empreendedor que possui uma usina entrando em operação comercial no meio do ano poderia, em tese, alocar todo o montante anual expresso em MWh nos meses restantes para o final do ano indevidamente.

APINE 3.7


3.7 Para as usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE, o limite da Potência Efetiva - EP, definida na premissa anterior, deve ser abatido do montante de reserva de potência conforme definido nas Regras de Comercialização.

Se o parâmetro a ser utilizado para limite da sazonalização da garantia física é a Potência Efetiva – EP do empreendimento que já é tratado nas Regras de Comercialização, então o item é desnecessário para fins de PdC.

Do contrário, propomos que seja melhor explicitado qual o parâmetro correto a ser utilizado para limite da sazonalização da garantia física no documento, inclusive no item 3.6 (que remete ao EP).

O item deve então ser reescrito de modo a refletir em qual módulo encontra-se definido o conceito do abatimento do montante de reserva de potência do limite de potência efetiva das usinas participantes do MRE.

Aceita A premissa foi reformulada, de forma a torná-la mais clara e orientar o agente sobre o módulo das Regras que trata o conceito:

3.7 Para as usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE, o limite da Potência Efetiva - EP, definidao na premissa anterior, deve considerar ainda o limite de reserva de potência (LRPp), ser abatido do montante de reserva de potência conforme definido nas Regras de Comercialização, no módulo de “Garantia Física”.

ABIAPE - 49. Sugerir que a opção de sazonalização das unidades geradoras que entraram em operação comercial até dezembro





seja considerada para o ano seguinte.

Submódulo 3.4 – Comercialização de Potência

ELEKTRO 3.6


3.6 A apuração dos níveis de insuficiência de lastro de potência é realizada de forma global considerando todos os perfis do agente; entretanto a. A comercialização de eventual superávit ou déficit de potência deve ser realizada pelos agentes por meio de seus respectivos perfis principais.

Motivação:

Alteração do texto para melhor entendimento.

Não aceita Verifica-se perda de informação na sugestão apresentada.

APINE 3.15


3.15 A potência negociada é utilizada apenas para verificação dos níveis finais de insuficiência de lastro de potência, não produzindo efeitos na contabilização do Mercado de Curto Prazo – MCP, e não sendo considerada como justificativa válida para solicitação de recontabilização.

Motivação:

A APINE entende serem válidos para o processo de recontabilização tanto o registro das operações envolvendo a transferência de lastro de potência como a sua verificação nos mesmos moldes dos procedimentos aplicáveis para o registro e a contabilização do lastro de energia dado que:

1) A insuficiência de lastro de potência é passível de penalização conforme define o módulo de Penalidade de Potência das Regras de Comercialização em vigor; e

2) Não foram apresentadas justificativas para o tratamento diferenciado em relação ao processo de recontabilização da CCEE para a insuficiência de lastro de potência e energia.





Submódulo 3.5 – Reajuste da Receita de Venda - RRV

CCEE 3.1


3.1 A CCEE deve apurar a receita de venda dos empreendimentos comprometidos com CCEARs por disponibilidade da seguinte forma:

(i) antes da contabilização do mês de referência: o cálculo da receita de venda preliminar dos CCEARs que possuem mais de uma data de vencimento, referente a dois terços do valor total da receita, o cálculo da receita de venda mensal dos CCEARs que possuem apenas uma data de vencimento;

Para CCEARs com 3 (três) datas de vencimento, calcular a receita de venda preliminar cujo valor refere-se a dois terços do valor total da receita;

Para CCEARs com 2 (duas) datas de vencimento, calcular a receita de venda preliminar cujo valor refere-se à receita fixa;

Para CCEARs com 1 (uma) data de vencimento, calcular a receita de venda mensal.

(ii) após a Contabilização do mês de referência: o cálculo da receita de venda final dos CCEARs com mais de uma data de vencimento, resultando no valor residual da receita de venda.

Para CCEARs com 3 (três) datas de vencimento, calcular a receita de venda residual, resultante da diferença entre as receitas de venda final e preliminar.

Para CCEARs com 2 (duas) datas de vencimento, calcular a receita de venda mensal cujo valor refere-se à parcela variável.

Motivação:


Aceita




CCEE 3.3


3.3 As usinas comprometidas com CCEARs por disponibilidade têm a sua receita de venda preliminar calculada e divulgada pela CCEE até MS+5du até 6 (seis) dias úteis antes do vencimento da primeira fatura do contrato. No caso das usinas em situação de atraso, a receita de venda preliminar terá valor igual a “zero”.

Motivação:


Aceita

FURNAS 3.3

54. Alterar a premissa 3.3

3.3 As usinas comprometidas com CCEARs por disponibilidade têm a sua receita de venda preliminar calculada até MS+5du e divulgada pela CCEE até MS+5du X-6du. No caso das usinas em situação de atraso, a receita de venda preliminar fixa proporcional ao atraso terá valor igual a “zero” na receita de venda preliminar.

Motivação:

Adequar os prazos descritos ao cronograma apresentado no item 5, bem como, nos casos de empreendimentos com atraso parcial, não imputar perda indevida aos agentes, na medida em a parte em operação comercial de tais empreendimentos fazem jus, normalmente, à receita prevista contratualmente. Cabe ressaltar que a receita de venda preliminar contempla tanto a receita fixa, que é afetada em caso de atraso na proporção das unidades geradoras em atraso, como também a receita variável, que não é afetada por atraso, não cabendo, portanto, a definição de receita de venda preliminar igual a “zero”.

Parcialmente aceita A redação será alterada conforme item 53.

CCEE 3.10


3.10 Além do registro no SCL, o agente vendedor do CCEAR deve enviar à CCEE cópia autenticada do CCEAL e o

Aceita




Formulário de Comprovação de Contrato para Lastro de Energia ...

Motivação:


CCEE 3.11


3.11 Se o contrato mencionado na premissa anterior não for enviado ou se os dados informados no citado formulário indicado na premissa 3.10 não estiverem de acordo com o registro do contrato no sistema forem validados pela CCEE, será considerado valor “zero” para a energia do CCEAL e o agente vendedor não receberá a receita de venda associada ao contrato não validado.

Motivação:

Sugere-se a alteração na redação de modo a detalhar o procedimento para que não haja controvérsias quanto à necessidade de envio do contrato e, concomitantemente, de que os dados informados estejam de acordo com o registro efetuado no sistema da CCEE.

Aceita

CCEE 3.12


3.12 Os relatórios com os resultados da apuração da receita de venda, referentes às parcelas preliminar e final, devem ser disponibilizados para consulta no site da CCEE após a emissão do certificado de conformidade pelo auditor independente. A partir disto de tal divulgação, os agentes vendedores devem providenciar o faturamento junto aos agentes de distribuição.

Motivação:


Aceita

FURNAS 3.13 58. Alterar a premissa 3.13 para:

3.13 No caso das usinas comprometidas com CCEARs por


3.13. No caso das usinas comprometidas com CCEARs por




quantidade em atraso, a CCEE deve divulgar até Y-6du o montante de energia em atraso, o montante e preço ponderado dos CCEALs, o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para recomposição de lastro e o percentual de redução a ser aplicado ao preço do CCEAR, para que os agentes vendedores possam apurar a receita de venda mensal, com base nas disposições da REN nº 165/2005, e providenciar o faturamento junto aos agentes de distribuição para pagamento junto à data de vencimento da última parcela do valor a ser pago aos vencedores.

Motivação:

Conforme previsto no objetivo do procedimento em epígrafe, estabelecer os prazos e premissas para a apuração e divulgação da receita de venda.

quantidade em atraso, a CCEE deve divulgar até Y-6du o montante de energia em atraso, o montante e preço ponderado dos CCEALs, o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para recomposição de lastro e o percentual de redução a ser aplicado ao preço do CCEAR, para que os agentes vendedores possam apurar a receita de venda mensal, com base nas disposições da REN nº 165/2005, e providenciar o faturamento junto aos agentes de distribuição.

CCEE 3.15


3.15 Os ajustes provenientes da reapuração dos valores iniciais divulgados pela CCEE, conforme premissa 3.14, tanto a débito quanto a crédito, são atualizados monetariamente com base no IPCA pro rata die, desde a data da última fatura do pagamento inicial até a data da divulgação da receita de venda final seguinte à reapuração, utilizando-se o último IPCA divulgado. Na falta ou extinção deste índice, é utilizado o que vier a substituí-lo.

Motivação:


Parcialmente aceita A CCEE deverá alterar a redação da premissa para:

3.15 Os ajustes provenientes da reapuração dos valores iniciais divulgados pela CCEE, conforme premissa 3.14, tanto a débito quanto a crédito, são atualizados monetariamente com base no IPCA pro rata die, desde a data do pagamento inicial até a data da divulgação da receita de venda final seguinte à reapuração último vencimento do mês referente ao ajuste até a data do último vencimento do mês referente à divulgação do ajuste apurado. Considera-se como último vencimento a data de vencimento da Receita de Venda Final e Residual.

3.15.1 A metodologia de atualização monetária constante na premissa 3.15 considerará o número índice do IPCA do mês anterior ao do último vencimento da Receita Final e Residual original e o número índice do IPCA do mês anterior em que for inserido o ajuste. Em caso de indisponibilidade do índice, na data da atualização, será utilizado o último disponível e deverá ser realizada correção residual no mês subseqüente. Na falta ou eventual extinção do IPCA deste índice, é será utilizado o índice que vier a substituí-lo.




FURNAS Fluxo de

Atividades

60. Alterar a descrição da atividades da CCEE para:

Divulgar os valores relativos à receita de venda final e receita de venda das usinas comprometidas com CCEAR por quantidade em atraso

Motivação:

Conforme previsto no objetivo do procedimento em epígrafe, estabelecer os prazos e premissas para a apuração e divulgação da receita de venda.


Divulgar os valores relativos à receita de venda final e informações para faturamento de usinas em atraso comprometidas com CCEARs por quantidade

FURNAS Fluxo de

Atividades

61. Alterar a legenda do fluxo de atividades para:

Y: Data limite estabelecida no CCEAR para pagamento da receita de venda final e da última parcela da receita de venda das usinas comprometidas com CCEAR por quantidade em atraso

Motivação:

Definir prazos viáveis para publicação dos valores pela CCEE e manter o cronograma de pagamento dos CCEAR por quantidade.

Aceita

ELEKTRO Fluxo e

Descrição de Atividades

62. Alterar os prazos do Fluxo e Descrição de Atividades conforme segue:

Atividade: Emitir certificado de conformidade dos dados e resultados da receita preliminar; Prazo: até mínimo(X-6du e MS+7du);

Atividade: Divulgar valores relativos a receita de venda preliminar; Prazo: mínimo(X-6du e MS+8du);

Atividade: Emitir certificado de conformidade dos dados e resultados da receita final; Prazo: mínimo(Y-6du e MS+24du);

Atividade: Divulgar valores relativos a receita de venda final; Prazo: mínimo(Y-6du e MS+25du)

Motivação:

Não aceita Os prazos estão aderentes àqueles praticados atualmente.




Alteração nos prazos de divulgação dos relatórios de receita de venda visando antecipá-los, quando possível. Divulgação com maior antecedência auxilia o processo de faturamento pelo gerador (que pelo procedimento teria apenas um dia para emissão das notas) e também para o distribuidor que poderá gerir melhor os processos de pagamento uma vez que as faturas não chegariam todas no mesmo dia.

CCEE Descrição de

Atividades

63. Alterar a descrição de atividades de “Apurar os valores relativos à receita de venda final”.

Apurar a receita de venda final dos empeendimentos comprometidos com CCEARs por disponibilidade, considerando os CCEALs registrados e validados no SCL e a geração variável contabilizada.


Apurar a receita de venda final dos empeendimentos comprometidos com CCEARs por disponibilidade, considerando os CCEALs registrados e validados no SCL e a geração efetivamente contabilizada.

Outros

COMPASS Portaria

MME 455/2012

64. Alterar o art. 2° da Portaria MME 455/2012 para:

Art. 2º A partir de 1º de novembro de 2012, os contratos de que trata o art. 1o deverão ser registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE antes do início da entrega da energia, observadas as condições estabelecidas nas regras e procedimentos de comercialização, e os seguintes prazos:

I - até 30 de junho de 2013, os contratos serão registrados com frequência mensal e os montantes contratados poderão ser alterados após o registro do contrato de compra e venda, inclusive após a verificação do consumo; e

II - a partir de 1º de julho de 2013, os contratos serão registrados com frequência semanal e os montantes contratados e registrados poderão ser alterados, exclusivamente, antes do início da semana de entrega da energia.

Art. 2º Os consumidores livres e especiais ficam autorizados a comercializar seu lastro de energia excedente, podendo ajustar

Não considerada A contribuição está fora do escopo desta Consulta Pública.




os contratos de que trata o art. 1o conforme seu nível de consumo, observadas as condições estabelecidas nas regras e procedimentos de comercialização e o disposto neste artigo.

§ 1º A partir de 1º de novembro de 2012, os contratos de que trata o art. 1o deverão ser registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE antes do início da entrega da energia.

§ 2º A partir de 1º de julho de 2013, os contratos de que trata o art. 1o serão registrados com frequência semanal e os montantes contratados e registrados poderão ser alterados, exclusivamente, antes do início da semana de entrega da energia.

§ 3º Ao final de cada mês calendário será apurado o saldo resultante da diferença entre as medições de consumo e o volume de energia dos contratos registrados na forma do § 2º acima.

§ 4º - Se o saldo referido no § 3º acima apurar sobra ou déficit de energia de até 25% do volume total contratado, o consumidor realizará ajustes conforme as regras e procedimentos de comercialização.

§ 5º - Se o saldo referido no § 3º acima apurar sobra ou déficit de energia superior ao percentual indicado no § 4º acima, a diferença será liquidada automaticamente pela CCEE, conforme as regras e procedimentos de comercialização.

Motivação:

A Compass Energia parabeniza a ANEEL pela Consulta Pública a respeito da Portaria MME nº455/2012. Referendamos a opinião do Exmo.Sr.Diretor Julião Silveira Coelho sobre o vício de forma da norma em razão da ausência de debate prévio com o mercado. Frisamos ainda que a Portaria usurpa competência da ANEEL ao criar obrigações específicas cuja estipulação é da alçada desta agência reguladora.




Além do vício de forma, e mesmo que se considerasse o MME competente para regular a matéria, o art. 2º da Portaria padece de desvio de finalidade que, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, ocorre “quando um agente exerce uma competência que possuía (em abstrato) para alcançar uma finalidade diversa daquela em função da qual lhe foi atribuída a competência exercida” (Curso de Direito Administrativo, 29ª ed., p. 410).

Como se depreende do artigo 3º da Portaria, uma das orientações da norma é “propiciar maior transparência e eficiência ao mercado de energia elétrica”. Contudo, (i) o registro mensal ou semanal dos contratos e (ii) as restrições para alterá-los, conforme estipulado no art. 2º, alcançam finalidade oposta à pretendida pela nova regra. Geram ineficiência e incerteza que, pelos riscos agregados, elevarão os preços de contratação no sistema elétrico. Bom para os grandes geradores que possuem amplos portfólios. Péssimo para a competição, para os geradores de pequeno e médio porte e para os consumidores livres e especiais.

Fatos como greves, interrupção de estradas, congestionamento de portos, panes em equipamentos, entre outros, sujeitam o consumo de energia a incertezas. A severidade da Portaria para os consumidores é enorme, pois o preço de seus contratos, usualmente sem flexibilidade, contém o prêmio do desconto na TUSD. Havendo sobras de energia semanal, eles receberão o PLD sem poder vender a energia.

Assim, o consumidor é prejudicado no planejamento de seus contratos. A exigência de prévio registro das avenças, somada à impossibilidade de alterá-las após o início da entrega de energia, oferece-lhe apenas três opções: (a) contratar energia em montante superior às suas expectativas, com dispêndio financeiro desnecessário e potencial desperdício, haja vista a atual vedação à comercialização do excedente; (b) contratar energia no limite de sua demanda, correndo o risco de ficar




descoberto e ser penalizado; ou (c) firmar contratos com flexibilidade, pagando os custos adicionais desta opcionalidade.

Quanto aos comercializadores, o art. 2º cria barreira de mercado injustificável. A obrigação de registro prévio dos contratos e sua frequência praticamente eliminarão a atividade de formação e estabilização de preços desenvolvida por esses agentes, impactando negativamente na concorrência do setor. Com menos concorrência perde o consumidor, perde o país.

O desvio de finalidade da norma, materializado nos aspectos mencionados acima, tende a frustrar também a transparência por ela supostamente pretendida, pois criará situações artificiais como a compra de energia em excesso pelos consumidores, afetando a lisura e o bom funcionamento do mercado.

Para corrigir essas distorções, os consumidores devem ser autorizados a vender energia e, mesmo com o registro ex ante dos contratos, devem dispor de uma margem de ajuste ex post, dadas as incertezas e os custos a que estarão expostos. Com isso, preserva-se o equilíbrio das forças no mercado, protegendo os consumidores e geradores de pequeno e médio portes de uma potencial carestia nos preços da energia no ACL.

nota técnica no 109/2012 sem/aneel - agência nacional de ... · processos de contabilização e...

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