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Page 1: Nota Técnica n 351 - Anexo II - CERON · forma resumida, a mensagem principal do autor da contribuição. O texto integral de cada contribuição pode ser ... e a Taxa Média de

ANEXO II

À NOTA TÉCNICA Nº 351/2005-SRE/ANEEL

COMENTÁRIOS E RESPOSTAS ÀS CONTRIBUIÇÕES FEITAS NA

AUDIÊNCIA PÚBLICA AP 028/2005 - NOTA TÉCNICA Nº 284/2005-SRE/ANEEL

REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA DA CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S/A - CERON

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RESPOSTAS ÀS CONTRIBUIÇÕES DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

AUDIÊNCIA PÚBLICA AP 028/2005 - NOTA TÉCNICA Nº 284/2005-SRE/ANEEL REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA DA CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S/A - CERON

O presente documento apresenta as respostas e esclarecimentos da ANEEL aos pleitos da

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S/A - CERON, bem como às demais contribuições apresentadas durante a Audiência Pública AP 028/2005. Os comentários e respectivas respostas da ANEEL, relativos a questões específicas e gerais, estão agrupados neste documento nos seguintes temas:

I – Comentários e repostas sobre a Parcela A II - Comentários e respostas sobre a Parcela B III - Comentários e respostas sobre o Fator X IV – Comentários e repostas sobre Outros Questionamentos As contribuições e comentários (doravante "comentários") estão apresentados sob a forma de

extratos retirados dos textos integrais apresentados na citada audiência públicas e busca-se reproduzir, de forma resumida, a mensagem principal do autor da contribuição. O texto integral de cada contribuição pode ser acessado no endereço www.aneel.gov.br no link audiências públicas. Ao início de cada comentário é identificado seu autor e a audiência pública onde o comentário foi apresentado. Para cada comentário apresenta-se uma resposta do Regulador, explicitando-se, quando for o caso, sobre a incorporação ou não do comentário na decisão final do processo de revisão tarifária periódica, com as devidas justificativas.

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I - COMENTÁRIOS E RESPOSTAS SOBRE A PARCELA A I.1 – Compra de Energia – Perdas de Energia Comentário da CERON “Ao publicar a Nota Técnica 284/2005 a ANEEL acatou o Plano de Combate às Perdas da CERON com a meta final para o exercício de 2009 o valor de 24,5% de perdas totais, porém partindo de um patamar para o ano teste de 30,5% de perdas totais, índice este que no entendimento da CERON é impraticável em razão de já estarmos nos aproximando do final do exercício de 2005. Convém ressaltar que, de acordo com o plano supracitado, 30,5% de perdas totais é o valor tido como ponto de partida para o período nov/2007 a out/2008, o que significa que a ANEEL antecipou para o ano teste uma meta inicialmente prevista para o ano de 2008”.

“Do exposto, a CERON observando critério de coerência e justiça, pleiteia que a ANEEL faça um ajuste no balanço energético adotando um índice de perdas de 33,5% constante no Plano de Ação de Combate as Perdas para o ano teste”.

Resposta ANEEL

O montante de perdas considerado no balanço energético da CERON foi estabelecido de acordo com o índice de perdas de 33,5% apresentado no Plano de Ação de Combates as Perdas, assim como pleiteado pela concessionária. II - COMENTÁRIOS E RESPOSTAS SOBRE A PARCELA B

II. 1 – Empresa de Referência

A CERON pleiteou um ajuste adicional de R$ 4.888.032,00 nos valores da Empresa de Referência - ER estabelecidos na Nota Técnica no 284/2005-SRE/ANEEL apresentada na AP no 028/2005. A Superintendência de Regulação Econômica - SRE analisou os pleitos da CERON e efetuou ajustes de acordo com a metodologia da Empresa de Referência e dentro de um tratamento isonômico com as demais empresas, o que representou um incremento na ER de R$ 117.210,00. Os ajustes complementares efetuados após a Audiência Pública AP 028/2005 alteraram os custos da ER da CERON de R$ 122.624.063,08 para o R$ 122.653.328,96 (valores de novembro de 2005). A análise de cada adicional de custo solicitado pela CERON, relativo a Empresa de Referência, encontra-se detalhada na Nota Técnica no 351/2005-SRE/ANEEL, de 21 de novembro de 2005.

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II. 1 – Provisão para Devedores Duvidosos

Comentário da CERON “Para a determinação do valor da inadimplência levada à perda para efeito de resultado operacional, ou seja, esgotado todos os recursos para o seu pagamento, sejam de naturezas técnicas, comerciais e judiciais, a NT_ANEEL considerou um percentual de 0,5% sobre o faturamento de 2.003, sem ICMS, o que conduziu ao valor de R$ 1.605.973, a preço de novembro de 2005”. “A exemplo das diversas manifestações sobre o assunto promovidas por outras concessionárias em igual processo de revisão, a CERON considera como justo levar em conta o faturamento bruto, com ICMS (17%), na medida que o valor é efetivamente recolhido à Secretaria Estadual de Fazenda, independente do pagamento da fatura pelo consumidor. A aplicação desta premissa apontaria para um custo com inadimplência de R$ 2.019.584, o que confere uma necessidade de um ajuste no dado de partida de R$ 413.611 no valor já reconhecido pelo Agente Regulador”. “A CERON, a exemplo do que ocorreu com as Perdas Elétricas, pleiteia que o Agente Regulador concorde com a apresentação , pela companhia, de um Plano de Metas de Combate a Inadimplência, dentro do período da trajetória declinante estabelecido na NT_ANEEL, a ser contemplado na presente revisão tarifária periódica”. Resposta ANEEL A ANEEL adotou uma metodologia não "invasiva" para apurar os custos operacionais eficientes, entendendo como tal àqueles que sejam justos que paguem os clientes nas tarifas. Especificamente no que se refere ao conceito de custos com inadimplência, o Regulador está fixando um critério regulatório transparente, que estabelece um valor máximo a título de inadimplência que cabe repassar às tarifas. Esse critério, ao mesmo tempo, incentiva a Concessionária a realizar a melhor gestão possível das dívidas de seus clientes e, conseqüentemente, evitar que os clientes em situação regular sejam penalizados pelos clientes inadimplentes. Portanto, a ANEEL não vê nos motivos apresentados pela CERON razões que a motive rever o critério adotado para o estabelecimento da "trajetória regulatória" da inadimplência.

II.2 – Base de Remuneração

Para a base de remuneração, a CERON solicitou validação de seu laudo de avaliação de ativos no valor de R$ 471.025.465,06 para a Base Bruta e de R$ 265.271.309,63 para a Base Líquida. A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira - SFF informou, mediante o Memorando nº 807/2005-SFF/ANEEL, de 10 de novembro de 2005, a validação em definitivo da Base de Remuneração, de acordo com o disposto na Resolução ANEEL n° 493, de 3 de setembro de 2002, e na Nota Técnica n.º 178/2003-SFF/SRE/ANEEL, sendo a Base de Remuneração Bruta de R$ 447.857.472,21, a Base de Remuneração Líquida de R$ 244.865.911,52, e a Taxa Média de Depreciação de 4,44%. As principais inconsistências encontradas na fiscalização realizada pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira - SFF/ANEEL, pertinentes à Base de Remuneração dessa Concessionária, estão detalhadas na Nota Técnica n.º 351/2005-SRE/ANEEL, de 21 de novembro de 2005.

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III - COMENTÁRIOS E RESPOSTAS SOBRE O FATOR X Comentário da CERON “Inicialmente, cumpre ressaltar que a CERON entende como inadequada a inclusão dos componentes XC e XA no cálculo do seu Fator X, pelas seguintes razões: · XC: várias razões justificam rever a decisão de sua utilização, pois o IASC é um critério subjetivo e aleatório da qualidade do atendimento, em desfavor dos critérios objetivos e regulatórios já existentes no Contrato de Concessão; inexistente previsão contratual quanto à inclusão desse componente no Fator X; o seu caráter punitivo representa um desvio em relação ao escopo da Revisão Tarifária Periódica; · XA: também se justifica rever sua aplicação, pois foi acrescentado por resolução do CNPE; não se baseia em nenhum parâmetro de medição de produtividade e eficiência (relação entre insumo e produto), mas reflete somente evolução nominal de uma variável (mão de obra), cujos resultados, em termos de eficiência de gestão, devem pertencer à distribuidora; há inobservância ao Contrato de Concessão, ao segmentar custo da Parcela B para alterar o indexador previsto para correção (troca do IGP-M por outro índice)”. Resposta ANEEL A proposta de metodologia de cálculo do Fator X foi disponibilizada, em outubro de 2003, por meio da Nota Técnica n° 214/2003, que visando à obtenção de subsídios e informações adicionais para a sua consolidação, foi discutida por meio da Audiência Pública n° 43/2003, com ampla participação da sociedade, na qual foram recebidas inúmeras contribuições dos agentes do setor elétrico. Com base na análise dessas contribuições, a metodologia de cálculo do Fator X foi aperfeiçoada e estabelecida mediante Resolução Normativa ANEEL n° 055, de 05 de abril de 2004. Nesse sentido, o componente Xc e Xa foram mantidos na sistemática de cálculo do Fator X, devido à relevância de sua aplicação. Comentário da CERON “O investimento em Subtransmissão considerado pelo Agente Regulador não está alinhado com a CERON(...)” “Ressalta–se, ainda, que os investimentos consolidados pela CERON não contemplam a possibilidade de repasse das obras do sistema de 69 kV da ELETRONORTE e os programas de desligamento de usinas térmicas. Caso ocorra a efetiva implementação destes investimentos, seus valores deverão compor o programa investimento para o calculo do Xe”. “Também o investimento em geração própria de energia das usinas térmicas de Vilhena e Colorado D’Oeste não está alinhado com a CERON, conforme resumido na tabela adiante”.

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“Com base na enorme diferença entre os investimentos projetados da Subtransmissão e Geração de Energia, a CERON, conforme já explicitado na manifestação encaminhada à ANEEL em 12/08/05, julga necessário conhecer e discutir os critérios utilizados pelo Agente Regulador para a projeção dos investimentos nestes ativos, antes da definição final do índice de reposicionamento tarifário”.

Resposta da ANEEL A CERON em atendimento ao Ofício n°296/04-SRE/ANEEL, submeteu ao regulador o Plano de Investimentos para o próximo ciclo. Neste documento, a empresa apresentou o seguinte resumo do Plano de Investimento 2005-2009: DISCRIMINAÇÃO 2005 2006 2007 2008 2009 Ampliação Rede Rural de Distribuição 65.360.000 119.054.000 91.200.000 91.200.000 Manutenção e Adequação Bens Imóveis 1.500.000 1.400.000 1.520.000 1.620.000 1.730.000 Manutenção e Adequação Bens Móveis 4.250.000 3.140.000 2.645.000 2.830.000 3.450.000 Manutenção e Adequação de Ativos Informática 4.135.000 4.367.172 4.780.382 5.214.401 5.672.393 Manutenção Parque Geração Energia Elétrica 4.000.000 4.000.000 Manutenção Sistema Distribuição Energia Elétrica 6.691.219 7.004.801 7.336.345 7.674.599 7.973.162 Implantação Sistema Transmissão 37.317.126 34.218.276 36.871.876 26.991.203 32.304.530 Ampliação Rede Urbana Distribuição Energia Elétrica

13.851.420 14.911.623 10.966.893 13.301.573 11.780.532

TOTAL 137,104,765 188,095,872 155,320,496 148,831,776 62,910,617

De acordo com a metodologia de cálculo do Fator Xe publicada na Resolução no 55 de 2004, os investimentos em expansão e renovação de ativos em distribuição (tensão inferior à 34 kv) são calculados com base no crescimento de mercado, de clientes e nas premissas de ALBOURY, Yves. “An Análisis de Costos Marginales y Deseño de Tarifas de Eletricidad y Agua”, 1983, Editorial BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Em outras palavras, o cálculo do Fator Xe não considera o montante previsto no plano de investimentos da Concessionária, mas sim o montante determinado pela metodologia apresentada na Resolução no 55 de 2004. Com relação aos investimentos em subtransmissão (tensão igual ou superior à 34 kv), por estarem relacionados a outros fatores tais como a segurança e confiabilidade na operação da rede, regulação de tensão, incorporação de novos geradores, cargas pontuais de grande magnitude, interconexões da rede existente etc, incorporaram-se os investimentos em subtransmissão estimados pela própria distribuidora após a análise de razoabilidade realizada pela ANEEL. Dessa forma, a ANEEL, com base no plano de investimentos apresentado pela concessionária, realizou uma análise criteriosa dos montantes apresentados visto que tais montantes se encontravam muito acima dos valores praticados pela empresa nos últimos anos. A tabela a seguir apresenta os investimentos realizados nos últimos anos:

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DISCRIMINAÇÃO 2001 2002 2003 2004

Ampliação Rede Rural de Distribuição 3.136.077 7.659.993 11.416.128 10.853.832

Manutenção e Adequação Bens Imóveis 262 267 182

Manutenção e Adequação Bens Móveis 771 609 350 237

Manutenção e Adequação de Ativos Informática 708 1.609.133 495

Manutenção Parque Geração Energia Elétrica 821 900 336 31

Manutenção Sistema Distribuição Energia Elétrica (*) 492

Implantação Sistema Transmissão 848 4.611.096 2.391.523 2.820.875

Ampliação Rede Urbana Distribuição Energia Elétrica 5.440.053 7.915.574 11.594.567 3.958.915

TOTAL 11.015.795 22.666.506 27.964.561 19.070.174

Com base nas informações apresentadas, a ANEEL considerou apenas parte do plano de investimentos apresentado, obtendo assim valores mais coerentes com o praticado pela empresa. O montante total de investimentos reconhecidos para o próximo ciclo tarifário (incluído geração) foi de R$ 114.834 mil. Em relação a geração própria a ANEEL adotou como critério regulatório o reconhecimento do montante de depreciação anual do ativo de geração. Esse critério vem sendo aplicado isonomicamente para todas as empresas nesse processo de revisão tarifária. Comentário da CERON A metodologia de cálculo do componente Xe contida na Resolução ANEEL 055/2004 busca capturar a economia de escala relativa, principalmente, ao crescimento vertical, desconsiderando, no entanto, a deseconomia de escala associada ao incremento do cus to marginal de fornecimento, relativo aos programas intensivos de eletrificação rural. Neste sentido e considerando a implementação do Programa de “Universalização” que inclui o Programa Luz para Todos, que objetiva atingir a cobertura da totalidade da população rural, a CERON propõe que seja incorporado dentro do cálculo do componente XE o efeito da deseconomia de escala deste tipo de programa, uma vez que a sua não consideração compromete o equilíbrio econômico-financeiro da empresa. Observa–se que além dos investimentos devem ser igualmente incorporados os custos operacionais adicionais por conta do atendimento aos clientes advindos do programa de “Universalização”, incluindo o Programa Luz para Todos. Resposta ANEEL Com relação ao Programa de Universalização, a ANEEL entende que de fato este plano promoverá impacto a nível de custos operacionais e investimentos. O Ministério de Minas e Energia, por meio da Portaria n° 297 de 24 de junho de 2005, constituiu o Grupo de Trabalho com a finalidade de analisar os reflexos tarifários decorrentes da implementação do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia

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Elétrica - “LUZ PARA TODOS” e da antecipação de metas dos planos de universalização do serviço de energia elétrica. O referido Grupo de Trabalho é formado por representantes do MME e da ANEEL e estará encarregado, no prazo máximo de 60 dias a partir da data de publicação da Portaria, de identificar e propor ações a serem implementadas para minimizar eventuais impactos tarifários para os consumidores, além de propor diretrizes e metodologias para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias e eventuais ajustes nas normas vigentes. Comentário da CERON A CERON entende que não é justo que os ganhos de escala sejam capturados por completo pelo consumidor através dos reajustes anuais, visto que o conceito da regulação por incentivos permitiria fazê-lo também pela concessionária. Da mesma forma, cabe lembrar que a abordagem da Empresa de Referência, por si só, já captura todos os ganhos de eficiência operacional da concessionária. Resposta ANEEL Ao determinar o componente Xe, o regulado não está alocando aos consumidores todos os ganhos oriundos da mudança de escala, mas sim os ganhos esperados de produtividade. Caso a concessionária obtenha ganhos de produtividade acima dos valores estimados, estes serão apropriados pela concessionária até a próxima revisão tarifária periódica. A ANEEL ressalta que o componente Xe tem por objetivo repassar os ganhos de escala para o consumidor final de modo que a remuneração da concessionária seja condizente com o custo de capital regulatório definido. Por outro lado, os ganhos oriundos de uma maior eficiência por parte da concessionária na gerência de seus processos e atividades não são capturados pelo Xe, permanecendo este ganho com a concessionária até a próxima revisão de suas tarifas. Esta metodologia está de acordo com a regulação por incentivos adotada pelo Regulador, uma vez que incentiva a concessionária a torna-se mais eficiente em troca de uma remuneração superior a estabelecida regulatoriamente. Comentário da CERON

Finalmente ressalta que os pleitos de ajuste da Parcela B da Receita Requerida, se acatados pela ANEEL, devem ser incorporados à metodologia de cálculo do componente Xe.

Resposta ANEEL Todos os ajustes realizados na Parcela B da Receita Requerida serão considerados no recálculo do componente Xe. Esse procedimento é adotado independentemente de solicitação da concessionária.

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IV - COMENTÁRIOS E RESPOSTAS ÀS OUTROS QUESTIONAMENTOS

Comentário de Ricardo Rocon, Jose da Costa Cardoso e Gesni Soethe

“Nos somos moradores e proprietários de empresas e industrias no Distrito Triunfo, distante 110 km da capital o Estado de Rondônia, Porto Velho, e 90 km do seu município de origem, Candeias do Jamari, a 65 km da Hidrelétrica de Samuel e a 30 km do Linhão que leva energia para o Sul do Estado de Rondônia.

Estando atualmente com 11 industrias madeireira (serrarias) em funcionamento, das quais oito recebendo energia das Centrais Elétrica de Rondônia S/A – CERON, com sua capacidade reduzida de funcionamento em 50%, mesmo assim gerando mais de 400 empregos. As outras três estão esperando um posicionamento da CERON, pois a rede de fornecimento não suporta atender as mesmas.

Nos últimos meses estamos ficando até 50 horas sem energia fornecida pela CERON, pois o sistema se encontra sobre-carregado com quedas de tensão constante, diante desta situação toda comunidade está prejudicada.

As Centrais Elétricas de Rondônia S/A – CERON, não vem dando atenção devida a este Distrito, por que de promessas já estamos cheios, queremos ação de imediato por parte desta empresa fornecedora de energia. Não é justo pagarmos nossas faturas em dia, pois somos os maiores consumidores de energia do município e sermos tratados pela CERON como indigentes. Não somos técnicos em eletrificação, mas temos conhecimento que a CERON não está tratando o caso como deveria, pois vem criando paliativos na resolução do problema. Atos que já levou a comunidade a ameaçar os funcionários da CERON nas vezes que ela se desloca para atender as reclamações deste Distrito.

Dentro destes descasos pedimos resolução e não paliativos na qualidade de energia fornecida, abertura de um escritório de atendimento da CERON no local distrital, uma equipe de pronto atendimento da CERON e local para pagamento das faturas de energia”.

Resposta ANEEL

A CERON encaminhou à ANEEL correspondência na qual se compromete a construir, até a abril de 2006, no Distrito Triunfo um escritório comercial. Ao final da data de implementação, a ANEEL irá realizar uma fiscalização com a finalidade de verificar se o escritório comercial foi realmente implementado.