nota tecnica cgpeg-dilic-ibama 01-11 - projeto de controle da poluicao - pcp

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MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVVEIS DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL COORDENAO GERAL DE PETRLEO E GS

NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11PROJETO DE CONTROLE DA POLUIO Diretrizes para apresentao, implementao e para elaborao de relatrios, nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos martimos de explorao e produo de petrleo e gs

SUMRIO I INTRODUO ................................................................................................................ II PREMISSSAS PARA O ESTABELECIMENTO DO PROJETO DE CONTROLE DA POLUIO (PCP) ...................................................................................................... II.1 - Consideraes iniciais .................................................................................... II.2 - Objetivos ......................................................................................................... II.3 - Resultados esperados .................................................................................... II.4 - Metas .............................................................................................................. Quadro 1 PCP Regionalizao dos empreendimentos ................................... II.4.1 - Meta de reduo de gerao de resduos a bordo ................................. II.4.2 - Metas de disposio final em terra .......................................................... II.5 - Indicadores ..................................................................................................... II.6 Perodos de implementao do PCP ................................................................. II.6.1 Perfurao e Produo & Escoamento ...................................................... II.6.2 Pesquisa Ssmica ....................................................................................... II.7 - Inter-relao e integrao com outras exigncias do licenciamento .................. III DIRETRIZES PARA IMPLEMENTAO DO PCP ................................................... III.1 - Nas atividades a bordo das unidades e embarcaes .................................. III.1.1 - Equipamentos ........................................................................................ III.1.2 - Acondicionamento e armazenamento a bordo de resduos slidos e efluentes lquidos ...................................................................................... III.1.3 - Incinerao a bordo ................................................................................ III.1.4 - Emisses atmosfricas .......................................................................... III.1.5 - Descarte de resduos slidos e efluentes lquidos no mar ................... III.1.5.1 - Resduos slidos ....................................................................... III.1.5.2 - Efluentes lquidos ...................................................................... III.2 - Nas atividades desenvolvidas fora das unidades e embarcaes ................. III.2.1 - Coleta, transporte martimo, desembarque e transporte terrestre de resduos ................................................................................................. III.2.2 - Armazenamento temporrio e disposio final em terra ........................ IV RESUMO PARA IMPLEMENTAO DO PCP............................................................. Quadro 2 PCP Metas e Diretrizes de implementao, em funo do tipo de unidade martima ou da embarcao ................................................ 3 3 3 6 6 6 7 8 8 10 11 11 11 12 12 12 12 12 13 13 13 13 14 16 16 16 18 18

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SUMRIO (continuao) V DIRETRIZES PARA APRESENTAO DAS METAS E DO RELATRIO PCP ......... V.1 Documentao que configura o PCP ................................................................ V.2 Preenchimento dos arquivos ............................................................................. V.3 Apresentao CGPEG ................................................................................ Quadro 3 PCP Diretrizes para apresentao CGPEG ................................. V.4 Documentao que comprova a rastreabilidade e as informaes sobre descarte no mar e emisses atmosfricas ..................................................... VI VISTORIA E ACOMPANHAMENTO ........................................................................ VI.1 - Vistoria Tcnica (antes da concesso da licena) ........................................ VI.2 - Acompanhamento do PCP (fase de ps-licena) ......................................... VII RENOVAO DE LICENA AMBIENTAL ................................................................. VIII CONSIDERAES FINAIS .................................................................................... 19 19 22 26 28 31 31 32 32 32 33

APNDICES:APNDICE 1 - PESQUISA SSMICA - PCP - NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA 01/11 APNDICE 2 - PERFURAO - PCP - NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA 01/11 APNDICE 3 - PRODUO & ESCOAMENTO - PCP - NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA 01/11 APNDICE 4 - TEXTO PADRO - ESTUDO AMBIENTAL - PCP - NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA 01/11

MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVVEIS DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL COORDENAO GERAL DE PETRLEO E GS

I INTRODUO Esta Nota Tcnica, juntamente com seus Apndices, revisa e substitui na ntegra a Nota Tcnica CGPEG/DILIC/IBAMA n 08/08, de 09.10.2008, cujo ttulo o mesmo do presente documento. Os Apndices so: Apndice 1 - Pesquisa Ssmica; Apndice 2 - Perfurao; Apndice 3 - Produo & Escoamento; Apndice 4 - Texto Padro Estudo Ambiental. Esta Nota Tcnica consubstancia as diretrizes da Coordenao Geral de Petrleo e Gs (CGPEG), da Diretoria de Licenciamento Ambiental (DILIC), do IBAMA, para implementao do Projeto de Controle da Poluio (PCP) exigido nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos martimos de explorao e produo de petrleo e gs, bem como para apresentao das Metas desse Projeto e dos respectivos Relatrios de implementao. O PCP configura, assim, uma das medidas mitigadoras de impactos exigidas como condicionante de licena ambiental desses empreendimentos, no que concerne s trs atividades passveis de serem submetidas a processo de licenciamento ambiental na CGPEG (Pesquisa Ssmica; Perfurao; Produo & Escoamento). Trata-se de um conjunto de procedimentos, tanto a bordo, nas unidades martimas e embarcaes inseridas nesses processos de licenciamento, quanto fora dessas unidades e embarcaes, de modo a buscar a minimizao da poluio advinda: da gerao de resduos a bordo, de sua disposio em terra, do descarte de rejeitos no mar e das emisses atmosfricas. Para uma observao das dinmicas e resultados da Consulta Pblica sobre o PCP que redundaram na publicao da Nota Tcnica CGPEG/DILIC/IBAMA n 08/08, ver o Parecer Tcnico CGPEG/DILIC/IBAMA n 438/08, de 13.10.2008, intitulado Resultado da Consulta Pblica sobre o Projeto de Controle da Poluio e respostas da CGPEG s questes levantadas pelas empresas. Para uma observao das diretrizes do PCP anteriores s definidas pela Nota Tcnica CGPEG/DILIC/IBAMA n 08/08, ver a Nota Tcnica CGPEG/DILIC/IBAMA n 03/08, de 13.06.2008, intitulada Projeto de Controle da Poluio: Histrico das diretrizes e dos procedimentos de anlise nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos martimos de explorao e produo de petrleo e gs, at junho de 2008. II PREMISSSAS DO PROJETO DE CONTROLE DA POLUIO (PCP) II.1 - Consideraes iniciais Devem ser observadas, a priori, as seguintes consideraes: i. O PCP estabelecido nesta Nota Tcnica constitui condicionante de todas as licenas ambientais dos empreendimentos martimos das trs atividades de explorao e produo de petrleo e gs (Pesquisa Ssmica; Perfurao; Produo & Escoamento) licenciados pela CGPEG. ii.A depender das especificidades do empreendimento, bem como da rea em que se pretende proceder sua instalao e/ou operao, a CGPEG poder exigir outras aes no relacionadas nesta Nota Tcnica.NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 3/34

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iii.Esta Nota Tcnica est embasada na legislao pertinente aos temas aqui tratados. iv. A cada processo de licenciamento, a empresa deve se comprometer com as diretrizes desta Nota Tcnica. v. A classificao dos resduos slidos utilizada nesta Nota Tcnica respeita a norma NBR 10.004/2004, da ABNT: Classe I, resduos perigosos; Classe IIA, resduos no inertes e no perigosos; e Classe IIB, resduos inertes e no perigosos. vi. A temtica referente ao PCP contida no Plano de Controle Ambiental de Ssmica PCAS coaduna-se com o contedo desta Nota Tcnica. Portanto, as empresas que tm PCAS aprovado pela CGPEG devem, tambm, seguir as presentes diretrizes. vii. Quando a CGPEG licenciar empreendimentos que envolvam outros mtodos geofsicos, como Perfilagem Eletromagntica, por exemplo, as exigncias para o PCP sero as mesmas associadas Pesquisa Ssmica. viii. Nesta Nota Tcnica, a Perfurao com carter de continuidade se refere aos casos em que: (i) um nico empreendimento da empresa tem licena com validade de dois anos ou mais; (ii) os empreendimentos da empresa so sequenciais ou recorrentes na Regio. ix. Nesta Nota Tcnica, a expresso unidade martima (ou o termo unidade) se refere a todo e qualquer tipo de plataforma ou de sonda utilizado nas atividades de Perfurao e de Produo & Escoamento (incluindo aquelas utilizadas no armazenamento, rebombeio ou transferncia de petrleo e gs e as dos testes de produo). x. As unidades martimas de Perfurao e de Produo & Escoamento devem seguir os procedimentos descritos nesta Nota Tcnica, no que diz respeito aos resduos slidos, efluentes lquidos e emisses atmosfricas por elas gerados. xi. Quanto s embarcaes que participam dos empreendimentos martimos de petrleo e gs, independentemente das determinaes impostas pela Marinha do Brasil e das demais exigncias legais a que esto submetidas tais embarcaes, as empresas devem observar as seguintes diretrizes, no que diz respeito ao PCP: Os navios de Pesquisa Ssmica devem seguir os procedimentos descritos nesta Nota Tcnica, no que diz respeito aos resduos slidos e efluentes lquidos por elas gerados. Alm disso, devem seguir todas as consideraes expressamente dirigidas a elas ao longo desta Nota Tcnica. Quanto s emisses atmosfricas, ainda no h procedimentos especficos a serem seguidos por essas embarcaes. Da mesma forma, as embarcaes inseridas de modo formal pela CGPEG em projetos de carter continuado de atuao (a exemplo de embarcaes lanadoras de linhas, lanadoras de ncoras, apoio a ROV e apoio a mergulho) tambm devem seguir os procedimentos descritos nesta Nota Tcnica, no que diz respeito aos resduos slidos e efluentes lquidos por elas gerados. E devem seguir todas as consideraes expressamente dirigidas a elas ao longo desta Nota Tcnica. Quanto s emisses atmosfricas, ainda no h procedimentos especficos a serem seguidos por essas embarcaes.NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 4/34

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As embarcaes de apoio, dedicadas ou no, aos empreendimentos das trs atividades, autorizadas a transportar mais de quinze pessoas, devem seguir os procedimentos descritos nesta Nota Tcnica, no que diz respeito aos resduos slidos e efluentes lquidos a serem descartados no mar e segregao dos resduos que tero disposio final em terra. Quanto s emisses atmosfricas, ainda no h procedimentos especficos a serem seguidos por essas embarcaes. As embarcaes de apoio, dedicadas ou no, aos empreendimentos das trs atividades, autorizadas a transportar at quinze pessoas, devem seguir os procedimentos descritos neste Nota Tcnica, no que diz respeito aos resduos slidos a serem descartados no mar e segregao dos resduos que tero disposio final em terra. No que diz respeito ao descarte no mar de efluentes oleosos, devem seguir a legislao aplicvel, observando-se o disposto na alnea ii. Quanto s emisses atmosfricas, ainda no h procedimentos especficos a serem seguidos por essas embarcaes. xii. As emisses atmosfricas so abordadas no item III.1.4 desta Nota Tcnica, onde exigida a realizao de inventrio semestral, contendo medidas indiretas de monitoramento dessas emisses. Quanto a essa temtica, importante, ainda, observar as diretrizes da legislao recente, listada a seguir: Lei n 12.187, de 29.12.2009, que institui a Poltica Nacional sobre Mudana do Clima e o Decreto n 7.390, de 09.12.2010, que regulamenta esta Lei e estabelece um teto de emisses de CO2 at 2020; Resoluo CONAMA no 382/2006, que trata das emisses atmosfricas a partir de fontes fixas; e Anexo VI da Conveno Internacional para a Preveno da Poluio Causada por Navios MARPOL, que entrou em vigor no Brasil em 2009 por meio do Decreto Legislativo n 499, de 2009, e que trata especificamente da preveno da poluio atmosfrica causada por navios e plataformas. xiii. Ainda quanto s emisses atmosfricas, futuramente ser emitida Nota Tcnica, no mbito do licenciamento ambiental, especificamente relacionada s emisses atmosfricas decorrentes da explorao e produo de petrleo e gs. xiv. Embora a busca pela mitigao dos impactos decorrentes do descarte dos fluidos de perfurao e do cascalho configure uma das medidas adotadas pela CGPEG para controlar a poluio provocada pelos empreendimentos, esse tema no abordado nesta Nota Tcnica. As condies para o descarte desses efluentes, bem como o monitoramento do descarte e da disposio em terra desses materiais sero abordados em outro instrumento regulador da CGPEG, especfico para essa temtica. xv. Da mesma forma, embora a busca pela mitigao dos impactos decorrentes do descarte da gua de produo (gua de processo ou gua produzida) configure uma das medidas adotadas pela CGPEG para controlar a poluio provocada pelos empreendimentos, esse efluente tambm no abordado nesta Nota Tcnica. Para o monitoramento doNOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 5/34

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descarte dessa gua, a CGPEG exige o cumprimento da Resoluo CONAMA n 393/2007. II.2 - Objetivos Os objetivos fundamentais do PCP so: 1. 2. 3. 4. 5. Gerar o mnimo possvel de resduos slidos, efluentes lquidos e emisses atmosfricas. Reciclar o mximo possvel dos resduos desembarcados. Proceder disposio final adequada, isto , de acordo com as normas legais vigentes, de todos os resduos desembarcados e no reciclados. Buscar procedimentos que minimizem a poluio gerada pelas emisses atmosfricas e pelos resduos slidos e efluentes lquidos passveis de descarte no mar; e Aprimorar continuamente os procedimentos citados nos itens anteriores.

II.3 - Resultados esperados Os principais resultados esperados do PCP so: 1. Reduo da poluio atmosfrica e da alterao e/ou degradao do ambiente marinho causadas pelos poluentes dos empreendimentos martimos de explorao e produo de petrleo e gs; Reduo, por meio de disposio final adequada, da poluio que poderia ser provocada em terra pelos resduos provenientes desses empreendimentos; e Gesto de mdio e longo prazos dos resduos slidos, efluentes lquidos e emisses atmosfricas dos empreendimentos de cada empresa, localizados ou recorrentes em uma mesma regio.

2. 3.

II.4 - Metas Para os resduos slidos e efluentes lquidos passveis de descarte no mar, bem como para as emisses atmosfricas, a empresa deve buscar melhorias contnuas nos processos de gesto, sem necessidade, neste momento, de estabelecimento de Metas. Para os demais resduos (aqueles a serem desembarcados), a empresa deve estabelecer Metas em seus empreendimentos e estas devem estar coerentes com os objetivos e resultados esperados, citados anteriormente. As Metas dizem respeito a:

Reduo da gerao de cada tipo de resduo a ser disposto em terra.6/34

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Disposio final de cada tipo de resduo desembarcado.

As Metas so aplicadas durante o perodo para o qual foram estabelecidas. Ao final de determinado perodo de aplicao de Metas e no caso de empreendimentos que tenham continuidade, a renovao das Metas deve ser estabelecida, pela empresa, para aplicao no perodo subsequente. As Metas so analisadas por esta Coordenao Geral e so passveis de serem questionadas. Caso seja solicitado, a empresa deve enviar a respectiva Reviso de Metas. As Metas devem levar em considerao a Regio onde se localizam os empreendimentos, conforme a regionalizao estabelecida no Quadro 1, e onde se do o desembarque e a disposio final dos resduos. Quadro 1 PCP Regionalizao dos empreendimentos Regio 1 2 3 4 5 Bacias componentes Bacia de Pelotas rea frontal aos litorais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (entre Passo de Torres e Palhoa). Bacia de Santos rea frontal aos litorais de Santa Catarina (entre Florianpolis e Itapo), Paran e So Paulo (entre Cananeia e Praia Grande) Bacia de Santos rea frontal aos litorais de So Paulo (entre So Vicente e Bananal) e Rio de Janeiro (entre Paraty e Arraial do Cabo). Bacia de Campos rea frontal ao litoral do Rio de Janeiro (entre Arraial do Cabo e So Francisco de Itabapoana). Bacia de Campos rea frontal ao litoral do Esprito Santo (entre Presidente Kennedy e Vila Velha). Bacia do Esprito Santo. Bacia do Mucuri. Bacia de Cumuruxatiba. Bacia de Jequitinhonha. Bacia de Camamu-Almada. Bacia do Jacupe-Recncavo. Bacia de Sergipe-Alagoas. Bacia de Pernambuco-Paraba. Bacia Potiguar. Bacia do Cear. Bacia de Barreirinhas. Bacia do Par-Maranho. Bacia da Foz do Amazonas. Estados RS, SC SC, PR, SP SP, RJ RJ ES, BA

6 7 8 9 10

BA SE, AL PE, PB RN, CE PI, MA, PA, AP

Os municpios da costa brasileira citados no Quadro 1 devem servir somente como referncias para os limites entre as Regies e para situar as aes do PCP em terra. Alternativas aos limites entre essas Regies podero ser estudadas pela CGPEG no decorrer dos processos de licenciamento, a depender: (i) das particularidades dos empreendimentos em questo; (ii) dos locais de instalao e operao dos empreendimentos; (iii) dos locais deNOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 7/34

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desembarque e de disposio final dos resduos e das aes a serem desenvolvidas em terra, no que se refere ao PCP. II.4.1 - Metas de reduo de gerao de resduos a bordo a) Pesquisa Ssmica Na Pesquisa Ssmica, as Metas de reduo de gerao de resduos devem ser estabelecidas em cada empreendimento para o qual est sendo requerida a licena e so aplicadas somente aos navios ssmicos. b) Perfurao Na Perfurao, ainda no h obrigatoriedade de apresentao de Metas de reduo de gerao dos empreendimentos. A evoluo dos dados sobre a gerao de resduos em cada empreendimento est sendo acompanhada por esta Coordenao Geral no intuito de se verificar a forma mais adequada de estabelecimento de Metas de reduo de gerao nesta atividade. Embora ainda no se tenha a obrigatoriedade de apresentao dessas Metas, a CGPEG est observando os procedimentos que cada empresa vem adotando para buscar a reduo na gerao de resduos nos seus empreendimentos. c) Produo & Escoamento Na Produo & Escoamento, as Metas de reduo de gerao so anuais e devem ser estabelecidas para cada perodo de quatro anos. Aplicam-se a cada unidade martima e a cada embarcao de apoio inserida de modo formal pela CGPEG em projetos de carter continuado de atuao (a exemplo de embarcaes lanadoras de linhas, lanadoras de ncoras, apoio a ROV e apoio a mergulho), de todos os empreendimentos licenciados e em regularizao. Excetuam-se, aqui, os empreendimentos na fase de Licena de Instalao, que no devem apresentar Metas de reduo de gerao. As Metas de todos os empreendimentos de uma Regio devem respeitar a mesma sequncia de quadrinios, de modo a estarem vlidas durante o mesmo perodo. As Metas de reduo de gerao devem ser renovadas no terceiro ano do quadrinio. Note-se que, na Produo & Escoamento, as Metas de reduo de gerao devem ser estabelecidas para cada empreendimento. Ainda assim, a consolidao dos resduos gerados por todos os empreendimentos e desembarcados o procedimento utilizado para comprovar o atendimento s Metas de disposio final, tema do prximo item. Dessa forma, mesmo as Metas de reduo de gerao seguem a regionalizao apresentada no Quadro 1. II.4.2 - Metas de disposio final em terra Os quantitativos das Metas de disposio final referem-se aos percentuais de cada tipo de disposio final em relao quantidade gerada a bordo, para cada tipo de resduo gerado e desembarcado.NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 8/34

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Diferentemente do que ocorre com as Metas de reduo de gerao a bordo, para o estabelecimento das Metas de disposio final no basta observar somente o aspecto quantitativo de forma absoluta, mas sim, compatibilizar as diversas formas de disposio final por meio de um balano entre os seus percentuais. Ou seja, para cada tipo de resduo, deve ser relativizado o percentual de cada forma de disposio final em relao s demais, considerando fatores relacionados Regio, tais como:

Disponibilidade dos servios de disposio final na Regio em questo, atentando sempre para a capacidade que tm cada servio para gerar emprego e para aproveitar a mo-de-obra instalada local e regional. Capacidade de suporte dos servios da Regio para receber as quantidades de cada tipo de resduo nas frequncias estipuladas para o recebimento, bem como para proceder disposio final de forma adequada nos mbitos tcnico, tecnolgico, legal, socioeconmico e ambiental. Viso integrada e sinrgica das dinmicas e reflexos socioeconmicos e ambientais da disposio final dos resduos do conjunto de empreendimentos martimos da prpria empresa, frente disponibilidade e capacidade de suporte dos servios presentes na Regio. Essa viso deve englobar, tambm, os mesmos efeitos causados na Regio pelos resduos dos empreendimentos martimos das demais empresas, isto quando a CGPEG disponibilizar tais informaes. O momento em que se est definindo as metas, face evoluo da presena e da qualidade dos servios na Regio em questo, bem como fase em que se encontra a gesto de resduos da empresa ao longo do tempo, ou seja, sua experincia e presena na Regio em funo de outros processos de licenciamento de petrleo e gs no mar. A empresa deve primar para que cada resduo seja disposto o mais prximo possvel do local de desembarque, de forma a que haja menor dispndio de energia de transporte, bem como reduo de riscos de acidentes ambientais associados a esse transporte.

Esses fatores devem ser levados em conta, inclusive observando o fato de que a disposio final somente deve ser executada por empresas licenciadas para os respectivos servios pelos rgos ambientais estaduais ou municipais (conforme disposto nos itens III.2.1 e III.2.2), pois tal licenciamento no est, necessariamente, atrelado ao aporte eventual ou frequente de resduos advindos de empreendimentos martimos de petrleo e gs. Alm disso, para o estabelecimento dessas Metas, deve ser observada a seguinte escala de prioridades: i. Devoluo ao fabricante; reuso; reciclagem; recondicionamento; e re-refino. ii.Outras formas de disposio final (co-processamento, descontaminao ou atividades similares; aterro sanitrio; aterro industrial; incinerao em terra). a) Pesquisa Ssmica

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Na Pesquisa Ssmica, as Metas de disposio final devem ser estabelecidas em cada empreendimento para o qual est sendo requerida a licena e aplicam-se ao conjunto das embarcaes (navios ssmicos e demais embarcaes envolvidas no empreendimento), desde que esteja previsto o desembarque de resduos na Regio. b) Perfurao Na Perfurao, para empreendimentos que tenham carter de continuidade, as Metas de disposio final so anuais e devem ser estabelecidas para cada perodo de dois anos. Aplicam-se ao conjunto de empreendimentos da empresa na Regio (o que inclui todas as unidades martimas e embarcaes), licenciados e em regularizao. Mesmo que, aps definidas as Metas de disposio final, a empresa venha a constituir novo empreendimento licenciado na Regio, os resduos por ele gerados e desembarcados devem entrar no cmputo geral dessas Metas. As Metas de disposio final devem ser renovadas no primeiro ano do binio. No caso de Perfurao que no tenha carter de continuidade, a exigncia de Metas de disposio final segue a mesma lgica aplicada Pesquisa Ssmica. c) Produo & Escoamento Na Produo & Escoamento, as Metas de disposio final so anuais e devem ser estabelecidas para cada perodo de quatro anos. Aplicam-se ao conjunto de empreendimentos da empresa na Regio (o que inclui todas as unidades martimas e embarcaes), licenciados e em regularizao. Incluem-se, aqui, os empreendimentos na fase de Licena de Instalao, que devem fazer parte das Metas de disposio final da Regio. Mesmo que, aps definidas as Metas de disposio final, a empresa venha a constituir novo empreendimento licenciado na Regio, os resduos por ele gerados e desembarcados devem entrar no cmputo geral dessas Metas. As Metas de disposio final devem ser renovadas no terceiro ano do quadrinio. II.5 - Indicadores As Metas so valores estabelecidos com base nos quantitativos absolutos e relativos descritos a seguir. A empresa pode apresentar outro indicador alm destes, em documento parte, desde que demonstre as vantagens e desvantagens de sua utilizao. 1. Quantitativos absolutos: a) Total de cada tipo de resduo slido e efluente lquido gerado na unidade ou embarcao e descartado no mar;NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 10/34

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b) Total de cada tipo de resduo gerado na unidade ou embarcao e desembarcado; c) Total de cada tipo de resduo gerado no conjunto de empreendimentos da empresa e desembarcado; d) Total de cada tipo de resduo para cada tipo de disposio final 2. Quantitativos relativos: a) Indicador de gerao a bordo (sobre o qual deve ser estabelecida a meta de reduo de gerao): Total gerado e desembarcado de cada tipo de resduo, dividido pelo nmero de trabalhadores da unidade ou embarcao e pelo nmero de dias da atividade reportada no relatrio (g/homem.dia); Apesar de esse indicador no ser plenamente adequado para avaliar qualitativamente alguns tipos de resduos gerados, por questes de simplificao de parmetros, essa a relao aqui adotada. b) Indicador de disposio final em terra (sobre o qual deve ser estabelecida a meta de disposio final): Total de cada tipo de disposio final, para cada tipo de resduo, em relao ao total gerado e desembarcado do respectivo resduo (porcentagem). II.6 Perodos de implementao do PCP II.6.1 Perfurao com continuidade e Produo & Escoamento Na Perfurao com carter de continuidade e na Produo & Escoamento, para efeito de estabelecimento de Metas e de implementao do PCP, fica estabelecido que o perodo anual tem incio em 01 de janeiro e se encerra em 31 de dezembro. A implementao do PCP deve ser reportada no Relatrio PCP anual. II.6.2 Pesquisa Ssmica e Perfurao sem continuidade Na Pesquisa Ssmica e na Perfurao sem carter de continuidade, para efeito de estabelecimento de Metas e de implementao do PCP, o perodo varia em funo do tempo de durao de cada empreendimento. A implementao do PCP deve ser reportada no Relatrio PCP do empreendimento. No caso de Pesquisa Ssmica que abarque mais de uma Regio em um nico licenciamento, a implementao deve ser reportada nos Relatrios PCP parciais e no Relatrio PCP consolidado.

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II.7 - Inter-relao e integrao com outras exigncias do licenciamento O controle da poluio tem relao direta e indireta com outras medidas de monitoramento, mitigadoras e compensatrias exigidas no licenciamento ambiental e essa relao deve ser levada em considerao nos processos decisrios durante o estabelecimento das Metas do PCP, na observao do alcance dos objetivos do Projeto e na verificao do cumprimento dessa condicionante de licena. Com o Projeto de Educao Ambiental dos Trabalhadores (PEAT), a relao direta. Na medida em que os trabalhadores incorporam os ensinamentos recebidos do PEAT referentes ao controle da poluio gerada nas unidades e embarcaes, a implementao do PCP se torna mais eficiente, uma vez que esses trabalhadores so agentes fundamentais no gerenciamento de resduos slidos, efluentes lquidos e emisses atmosfricas a bordo. Como exemplos de relao indireta, citam-se o Projeto de Monitoramento Ambiental (PMA) e o Projeto de Educao Ambiental (PEA). Um dos fatores que podem contribuir para a degradao do ambiente marinho uma elevao do nvel de poluentes, porventura causada pelos descartes no mar de efluentes lquidos e resduos slidos dos empreendimentos e essa elevao pode ser detectada pelo PMA. J o PEA tem como princpio norteador a educao para a gesto ambiental. Assim, nos municpios da rea de influncia dos empreendimentos em que, por meio do PEA, surgirem demandas relacionadas a melhorias nos sistemas de reciclagem e/ou tratamento de resduos, as aes do PCP podem ser utilizadas como instrumentos de fomento, integrando as duas medidas mitigadoras. III DIRETRIZES PARA IMPLEMENTAO DO PCP Na implementao do PCP, devem ser seguidas as diretrizes descritas nos itens abaixo. III.1 Nas atividades a bordo das unidades martimas e embarcaes III.1.1 Equipamentos As embarcaes e unidades martimas devem ter os equipamentos necessrios ao cumprimento das diretrizes presentes nesta Nota Tcnica, conforme as exigncias para cada uma das categorias estabelecidas no item II.1. III.1.2 - Acondicionamento e armazenamento a bordo de resduos slidos e efluentes lquidos Durante o armazenamento a bordo, os efluentes lquidos e resduos slidos perigosos devem ser acondicionados em recipientes que resistam ao material poluente. Deve-se primar para que os recipientes estejam posicionados de forma que seu contedo no venha a constituir riscos tripulao e visitantes, bem como ao ambiente marinho. Deve-se cuidar, tambm, para que os resduos reciclveis no sejam contaminados por leo e/ou produtos qumicos. Para os resduos slidos, devem ser instalados coletores para promover e facilitar a separao desses resduos pela tripulao. Os coletores devem ser posicionados em locais de fcilNOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 12/34

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acesso e distribudos de forma a contemplar os diversos pontos de gerao. Cada coletor deve apresentar a cor correspondente ao tipo de resduo que nele deve estar contido, de acordo com o cdigo de cores preconizado na Resoluo CONAMA no 275/2001. Alm da cor, cada coletor deve ter a identificao do tipo de resduo, escrito em lngua portuguesa. Quando couber, deve ser usada, nessa identificao, alm da lngua portuguesa, lngua estrangeira condizente com a compreenso dos estrangeiros. Caso o coletor contenha saco plstico, onde o resduo colocado para o futuro transporte e desembarque, o saco plstico a ser utilizado deve ser, ou transparente, ou da cor correspondente ao respectivo coletor. Todas as unidades e embarcaes devem proceder segregao de resduos, independentemente da existncia de metas de reduo de gerao e de disposio final. O acondicionamento de resduos infecto-contagiosos perfuro-cortantes deve ser realizado em embalagens especficas para este fim (ex: caixas descarpak). O acondicionamento de lmpadas fluorescentes usadas, para posterior descarte, deve se dar em recipientes que proporcionem segurana para quem manuseia e que no representem risco de contaminao ao meio ambiente. III.1.3 - Incinerao a bordo Quaisquer resduos gerados durante a atividade, ou dela decorrentes, no podem ser queimados a cu aberto. Alm disso, o incinerador de bordo deve estar sempre lacrado, uma vez que a CGPEG no recomenda o tratamento trmico (incinerao) de resduos por meio de nenhum tipo de incinerador, a bordo de unidades martimas e de embarcaes. Caso a empresa opte pela incinerao a bordo, deve comprovar que atende ao estabelecido no Anexo VI da MARPOL (em vigor no pas por meio do Decreto Legislativo n 499, de 2009) e, adicionalmente, a todos os requisitos dispostos na Resoluo CONAMA n 316/2002. Assim, a incinerao a bordo somente poder ocorrer depois que esta Coordenao Geral aprovar o uso do incinerador. III.1.4 - Emisses atmosfricas Deve ser realizado, para cada unidade martima de Perfurao e para cada unidade martima de Produo & Escoamento, o inventrio semestral de emisses atmosfricas, com base nos diversos tipos de consumo e na gerao dos diferentes tipos de gases, obtendo-se os resultados via aplicao de modelos matemticos reconhecidos. Os valores obtidos desses modelos, portanto, so estimados. III.1.5 - Descarte de resduos slidos e efluentes lquidos no mar III.1.5.1 Resduos slidos Resduos alimentares, desde que sejam triturados e estejam com tamanho mximo de 25 mm, podem ser descartados:NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 13/34

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i.

A partir de uma distncia de 12 milhas nuticas da costa, por unidades martimas de Perfurao e de Produo & Escoamento.

ii. A partir de uma distncia de 3 milhas nuticas da costa, por embarcaes de Pesquisa Ssmica, bem como por embarcao de apoio a qualquer ttulo, dedicadas ou no, aos empreendimentos das trs atividades. A cada descarte, deve ser feita a pesagem desses resduos. A pesagem deve ser feita em equipamento que confira preciso aos resultados apurados. Essa exigncia de pesagem vale para todas as unidades martimas e todas as embarcaes, incluindo as autorizadas a transportar at quinze pessoas. Nenhum outro tipo de resduo slido pode ser descartado no mar. III.1.5.2 Efluentes lquidos a) Efluentes oleosos (gua de convs e de reas sujas, como casas de mquinas, por exemplo) Podem ser descartados, desde que o TOG seja igual ou inferior a 15 ppm. A cada descarte, deve ser feita a medio e o registro simplificado do volume desses efluentes. A medio do volume deve ser feita em equipamento que confira preciso aos resultados apurados. As exigncias relacionadas aos efluentes oleosos valem para todas as unidades martimas e todas as embarcaes, exceto as embarcaes autorizadas a transportar at quinze pessoas, para as quais deve ser seguida a legislao aplicvel, observando-se o disposto na alnea ii do item II.1. b) Efluentes sanitrios e guas servidas (guas de vasos sanitrios, de mictrios, de pias, de chuveiros e de lavagem de roupa, por exemplo) Quanto ao descarte destes efluentes, deve ser observado o seguinte: i. No podem ser descartados abaixo da distncia de 3 milhas nuticas da costa.

ii. De embarcao, podem ser descartados a uma distncia entre 3 e 12 milhas nuticas da costa, somente depois de passarem por sistema de tratamento. iii. De embarcao, podem ser descartados acima de 12 milhas nuticas da costa, com a embarcao em movimento. iv. De unidades martimas, podem ser descartados a partir de uma distncia de 3 milhas nuticas da costa, somente depois de passarem por sistema de tratamento. As exigncias quanto ao descarte de efluentes sanitrios valem para todas as unidades martimas e todas as embarcaes, exceto as embarcaes autorizadas a transportar at quinze pessoas.NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 14/34

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Quanto ao monitoramento destes efluentes, deve ser observado o seguinte: i. Em unidades martimas e em embarcaes, deve ser feita a medio e o registro simplificado do volume destes efluentes, a cada descarte. A medio do volume deve ser feita em equipamento que confira preciso aos resultados apurados. Essa exigncia de medio de volume vale para todas as unidades martimas e todas as embarcaes, exceto as embarcaes autorizadas a transportar at quinze pessoas. ii. Em unidades martimas e em embarcaes de apoio inseridas de modo formal pela CGPEG em projetos de carter continuado de atuao (a exemplo de embarcaes lanadoras de linhas, lanadoras de ncoras, apoio a ROV e apoio a mergulho), devem ser medidos, trimestralmente, em condio operacional padro do sistema de tratamento, os parmetros qualitativos relacionados a seguir: Na entrada e na sada do sistema de tratamento: DQO e DBO. Na sada do sistema de tratamento: TOG; coliformes totais; pH; cloro livre; compostos organoclorados (incluem clorobenzenos, dicloroeteno, tricloroeteno, clorofrmio, tetracloreto de carbono, PCBs). Quando a unidade martima ou a embarcao para a qual se exige a medio dos parmetros qualitativos atuar por perodo inferior a trs meses, essa medio deve ser realizada pelo menos uma vez. Quando perdurar por mais de um trimestre, dever ser realizada medio desses parmetros ao menos uma vez em cada um dos trimestres, mesmo que o perodo trimestral de atuao no seja completado. A data de referncia para o incio destas medies deve ser sempre a do incio da atividade. Ressalta-se que, nas embarcaes de Pesquisa Ssmica e nas embarcaes diferentes das inseridas em projeto de carter continuado de atuao (citadas na alnea ii, acima), no h necessidade de medio dos parmetros qualitativos do sistema de tratamento relacionados anteriormente. Entende-se por sistema de tratamento qualquer dispositivo que processe os efluentes sanitrios e as guas servidas, de modo que no estejam in natura quando do descarte, descarga, lanamento, vazamento ou despejo para o exterior da unidade martima e embarcao. O dispositivo a ser adotado deve estar condizente com as caractersticas da unidade ou embarcao. O lodo residual proveniente do tratamento desses efluentes, caso existente, deve ser encaminhado para disposio final em terra. c) Outros efluentes lquidos Nas unidades martimas de Produo & Escoamento, deve ser feita a medio do volume do descarte do efluente proveniente das unidades de remoo de sulfatos. A medio deve ser realizada separadamente para os perodos com e sem adio de biocida (de choque). A medio do volume deve ser feita em equipamento que confira preciso aos resultados apurados.

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III.2 Nas atividades desenvolvidas fora das unidades e embarcaes III.2.1 Coleta, transporte martimo, desembarque e transporte terrestre de resduos As atividades de coleta e transporte martimo de resduos devem ser realizadas por embarcaes certificadas pela autoridade martima. Os resduos devem ser pesados a cada desembarque ou nos locais de armazenamento temporrio, de onde so transportados para posterior disposio final. As embalagens utilizadas para desembarque e transporte de resduos, tais como big bag, caambas e tanques de rejeitos lquidos, devem estar identificadas pelo tipo de resduo que contm e pelo nome da unidade martima ou embarcao geradora dos respectivos resduos. A identificao deve se dar em lngua portuguesa, mesmo que haja a identificao em lngua estrangeira. O transporte terrestre de resduos (Classes I, IIA e IIB) deve ser realizado por empresa ou cooperativa ou outro tipo de organizao constituda legalmente para o servio de transporte, com licena ambiental ou autorizao correspondente, a depender das determinaes dos respectivos rgos ambientais dos Estados onde ocorre esse transporte. III.2.2 - Armazenamento temporrio e disposio final em terra A CGPEG considera armazenamento temporrio a situao intermediria entre a gerao e a disposio final. Esse armazenamento pode ser realizado por: unidade martima, embarcao, base de apoio, terminal porturio ou empresa que faz a guarda de resduos para que, posteriormente, sejam dispostos por outra empresa. Ressalta-se que a CGPEG recomenda que, em unidade martima e embarcao, seja armazenada a menor quantidade possvel de resduos e tambm durante o menor tempo possvel. Por outro lado, a CGPEG no considera armazenamento temporrio a situao dos resduos que aguardam a disposio final na mesma empresa onde foram armazenados. Nesse caso, devese considerar que os resduos receberam a respectiva disposio final assim que entraram na empresa. As atividades de armazenamento temporrio e de disposio final devem ser realizadas por empresa ou cooperativa ou outro tipo de organizao constituda legalmente para o servio a que se prope, com licena ambiental ou autorizao correspondente, a depender das determinaes dos respectivos rgos ambientais dos Estados onde ocorre o servio em questo (de armazenamento temporrio ou de disposio final). No municpio onde h licenciamento ambiental para as atividades de armazenamento temporrio e de disposio final, pode ser utilizada empresa ou cooperativa ou outro tipo de organizao constituda legalmente para o devido servio, com licena ambiental municipal ou autorizao correspondente, a depender das determinaes do respectivo rgo ambiental municipal.

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So exemplos de disposio final: reuso, reciclagem, recondicionamento, re-refino, descontaminao, co-processamento, incinerao em terra e disposio em aterros sanitrios e aterros industriais. A triagem feita por empresas no considerada reciclagem pela CGPEG e, sim, armazenamento temporrio. Devem ser controladas e registradas todas as formas de disposio final realizadas para cada tipo de resduo submetido ao armazenamento temporrio. Note-se, entretanto, que, para efeito do PCP, define-se como reciclagem tanto aquela executada por empresas que procedem transformao final dos materiais presentes em determinado resduo (reciclagem propriamente dita) quanto a triagem realizada por cooperativas ou ou outros tipos de organizaes constitudas legalmente para o devido servio (por exemplo, associao de recicladores ou de catadores), as quais recebem os resduos e repassam a outras empresas intermedirias ou a empresas de transformao final de materiais. Note-se, tambm, que as transformaes pelas quais passam os resduos da Classe I no so aqui consideradas reciclagem, para efeito de disposio final. A depender da transformao por que passa essa Classe de resduos, a disposio final deve ser classificada como descontaminao, re-refino ou co-processamento, por exemplo.

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IV RESUMO PARA IMPLEMENTAO DO PCPQuadro 2 PCP Metas e Diretrizes de implementao, em funo do tipo de unidade martima ou da embarcaoItem Unidades martimas ou embarcaes Metas de reduo de gerao Metas de disposio final Resduos slidos (segregao, coleta, disposio final em terra) Descarte de resduos alimentares (triturados < 25 mm; pesagem a cada descarte) a partir de 12 milhas nuticas Descarte de efluentes oleosos: limite de TOG 15 ppm; medio de volume a cada descarte Descarte de efluentes sanitrios e guas servidas Monitoramento de efluentes sanitrios e guas servidas Emisses atmosfricas: inventrio semestral

1

Unidades de Produo & Escoamento

metas anuais / apresentao a cada 4 anos / para cada unidade martima ainda no h exigncia de estabelecimento dessas metas

metas anuais / para o conjunto de empreendimentos na Regio (inclui as embarcaes dos itens 4, 5 e 6) / apresentao a cada 4 anos metas anuais / para o conjunto de empreendimentos na Regio (inclui as embarcaes dos itens 5 e 6) / apresentao a cada 2 anos apresentao a cada empreendimento / para o conjunto de embarcaes (inclui os navios ssmicos e as embarcaes dos itens 5 e 6)

sim

sim

a partir de 3 milhas nuticas, com tratamento

medio de volume a cada descarte / medio trimestral de parmetros medio de volume a cada descarte / medio trimestral de parmetros

sim

2

Unidades de Perfurao

sim

a partir de 12 milhas nuticas

sim

a partir de 3 milhas nuticas, com tratamento entre 3 e 12 milhas nuticas, com tratamento; a partir de 12 milhas nuticas, com embarcao em movimento, caso no ocorra tratamento. entre 3 e 12 milhas nuticas, com tratamento; a partir de 12 milhas nuticas, com embarcao em movimento, caso no ocorra tratamento. entre 3 e 12 milhas nuticas, com tratamento; a partir de 12 milhas nuticas, com embarcao em movimento, caso no ocorra tratamento. sem restries

sim

3

Embarcaes de Pesquisa Ssmica

apresentao a cada empreendimento / para os navios ssmicos

sim

a partir de 3 milhas nuticas

sim

medio de volume a cada descarte

no

4

Embarcaes "continuadas"

metas anuais / apresentao a cada 4 anos / para cada embarcao

includas nas metas da Regio

sim

a partir de 3 milhas nuticas

sim

medio de volume a cada descarte / medio trimestral de parmetros

no

5

Embarcaes de apoio - autorizao para mais de 15 pessoas Embarcaes de apoio - autorizao para at 15 pessoas

no

includas nas metas da Regio

sim

a partir de 3 milhas nuticas

sim

medio de volume a cada descarte

no

6

no

includas nas metas da Regio

sim

a partir de 3 milhas nuticas

Obs. 1

no

no

Obs. 1: Devem seguir a legislao aplicvel, observando-se o disposto na alnea ii do item II.1. NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 18/34

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V - DIRETRIZES PARA APRESENTAO DAS METAS E DO RELATRIO PCP Todos os documentos que se referem ao PCP a serem apresentados CGPEG devem ser escritos em lngua portuguesa. Caso se trate de uma empresa de Perfurao ou de Produo & Escoamento que esteja subdividida em unidades gestoras, fica a seu critrio apresentar as informaes sobre a implementao do PCP conforme uma alternativas listadas a seguir, sempre respeitando a regionalizao estabelecida no Quadro 1:

Ou um nico relatrio da empresa contemplando todos os seus empreendimentos; Ou um relatrio de cada unidade gestora contemplando os empreendimentos sob sua responsabilidade; Ou um relatrio agrupando mais de uma unidade gestora e contemplando os empreendimentos sob responsabilidade das unidades gestoras em questo.

V.1 Documentao que configura o PCP Os modelos da documentao cuja apresentao necessria tanto para a concesso de licena ambiental quanto para o envio das Metas e dos Relatrios de implementao do PCP encontram-se nos Apndices 1, 2, 3 e 4 desta Nota Tcnica (Apndice 1 - Pesquisa Ssmica; Apndice 2 - Perfurao; Apndice 3 - Produo & Escoamento; Apndice 4 - Texto Padro Estudo Ambiental). Esto disponveis no endereo eletrnico http://www.ibama.gov.br/ os documentos abaixo relacionados. Deve-se clicar em Licenciamento Ambiental, em seguida, Licenciamento petrleo/procedimentos e, por ltimo, na listagem de documentos para download, clicar em Projeto de Controle da Poluio - PCP. i. Nota Tcnica CGPEG/DILIC/IBAMA n 03/08, de 13.06.2008 (Projeto de Controle da Poluio: Histrico das diretrizes e dos procedimentos de anlise nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos martimos de explorao e produo de petrleo e gs, at junho de 2008). ii. Nota Tcnica CGPEG/DILIC/IBAMA n 01/11, de 17.03.2011 (Projeto de Controle da Poluio: Diretrizes para apresentao, implementao e para elaborao de relatrios, nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos martimos de explorao e produo de petrleo e gs): Apndice 1 - Pesquisa Ssmica Apndice 2 - Perfurao Apndice 3 - Produo & Escoamento Apndice 4 - Texto Padro Estudo Ambiental O Apndice 4 constitui um arquivo (planilha eletrnica no formato XLS) contendo trs fichas com o modelo do Texto padro Estudo Ambiental, respectivamente, para a Pesquisa Ssmica, Perfurao e Produo & Escoamento. Trata-se da carta de comprometimento da empresa com asNOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 19/34

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diretrizes da Nota Tcnica CGPEG/DILIC/IBAMA n 01/11, o qual deve ser firmado a cada novo processo de licenciamento, conforme citado na alnea iv do item II.1. Cada um dos Apndices 1, 2 e 3 constitui um nico arquivo (planilha eletrnica no formato XLS) composto por: (i) ficha de identificao do Projeto (Projeto de Controle da Poluio - Empresa, Regio, responsvel pelas informaes sobre o PCP); (ii) Tabelas 1 e 2, que se referem a Metas; (iii) Relatrio do PCP, qual seja, o conjunto formado pelas Tabelas entre 3 e 9, alm da ficha de consideraes (Relatrio PCP Consideraes sobre a implementao do Projeto). Os Apndices esto assim estruturados: Apndice 1 - Pesquisa SsmicaProjeto de Controle da Poluio Empresa, Regio, responsvel pelas informaes Tabela 1 - PCP Meta de reduo de gerao de resduos Tabela 2 - PCP Metas de disposio final Tabela 3 - Relatrio PCP Conjunto de embarcaes Tabela 4 - Relatrio PCP Locais de desembarque e transporte terrestre Tabela 4 - Quadro 1 Locais de desembarque Tabela 4 - Quadro 2 Transporte terrestre Tabela 5 - Relatrio PCP Empresas que participaram do PCP Tabela 6 - Relatrio PCP Quantitativos de resduos gerados e desembarcados Tabela 7 - Relatrio PCP Disposio final e armazenamento temporrio Tabela 8 - Relatrio PCP Tabela 9 - Relatrio PCP Descarte no mar Consolidao: quantitativos desembarcados, disposio final e descarte no mar

Tabela 9 - Quadro 1 Consolidao: quantitativos desembarcados e disposio final Tabela 9 - Quadro 2 Consolidao: descarte no mar Relatrio PCP - Consideraes sobre a implementao do Projeto

Apndice 2 - Perfurao

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Projeto de Controle da Poluio Empresa, Regio, responsvel pelas informaes Tabela 2 - PCP Metas de disposio final Tabela 3 - Relatrio PCP Conjunto de empreendimentos, unidades martimas e embarcaes Tabela 3 - Quadro 1 Conjunto de embarcaes Tabela 3 - Quadro 2 Conjunto de unidades martimas Tabela 3 - Quadro 3 Conjunto de empreendimentos da Regio Tabela 4 - Relatrio PCP Locais de desembarque e transporte terrestre Tabela 4 - Quadro 1 Locais de desembarque Tabela 4 - Quadro 2 Transporte terrestre Tabela 5 - Relatrio PCP Empresas que participaram do PCP Tabela 6 - Relatrio PCP Quantitativos de resduos gerados e desembarcados Tabela 7 - Relatrio PCP Disposio final e armazenamento temporrio Tabela 8 - Relatrio PCP Descarte no mar Tabela 9 - Relatrio PCP Consolidao: quantitativos desembarcados, disposio final e descarte no mar

Tabela 9 - Quadro 1 Consolidao: quantitativos desembarcados e disposio final Tabela 9 - Quadro 2 Consolidao: descarte no mar Relatrio PCP - Consideraes sobre a implementao do Projeto

Apndice 3 - Produo & EscoamentoProjeto de Controle da Poluio Empresa, Regio, responsvel pelas informaes Tabela 1 - PCP Metas de reduo de gerao de resduos Tabela 2 - PCP Metas de disposio final Tabela 3 - Relatrio PCP Conjunto de empreendimentos, unidades martimas e embarcaes Tabela 3 - Quadro 1 Conjunto de empreendimentos da Regio e embarcaes do projeto continuado21/34

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Tabela 3 - Quadro 2 Conjunto de plataformas desabitadas Tabela 3 - Quadro 3 Conjunto de embarcaes de apoio ou dedicadas Tabela 3 - Quadro 4 Localizao das unidades martimas habitadas Tabela 3 - Quadro 5 Localizao das unidades martimas desabitadas Tabela 4 - Relatrio PCP Locais de desembarque e transporte terrestre Tabela 4 - Quadro 1 Locais de desembarque Tabela 4 - Quadro 2 Transporte terrestre Tabela 5 - Relatrio PCP Empresas que participaram do PCP Tabela 6 - Relatrio PCP Quantitativos de resduos gerados e desembarcados Tabela 7 - Relatrio PCP Disposio final e armazenamento temporrio Tabela 8 - Relatrio PCP Tabela 9 - Relatrio PCP Descarte no mar Consolidao: quantitativos desembarcados, disposio final e descarte no mar

Tabela 9 - Quadro 1 Consolidao: quantitativos desembarcados e disposio final Tabela 9 - Quadro 2 Consolidao: descarte no mar Relatrio PCP - Consideraes sobre a implementao do Projeto

Apndice 4 - Texto padro Estudo AmbientalPesquisa Ssmica Perfurao Produo & Escoamento

V.2 Preenchimento dos arquivos Nas planilhas eletrnicas, devem ser preenchidos, pela empresa, os campos na cor azul. Os campos na cor amarela tm preenchimento automtico, por meio de clculo ou transporte dos dados preenchidos nos campos em azul. Na ficha de consideraes, presente em cada um dos Apndices 1, 2 e 3, facultada a apresentao de texto sobre a implementao do PCP. Essa ficha possui um total de 3 (trs) pginas para texto. Caso seja utilizada essa ficha, a empresa deve primar pela sntese e pela objetividade e o texto deve possuir a seguinte configurao:NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 22/34

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Fonte: Arial ou Arial Narrow ou Times New Roman Tamanho: 12 Espaamento entre linhas: 1,0

Nas Tabelas, bem como em toda a comunicao entre a empresa e a CGPEG envolvendo informaes sobre quantidade de resduos, os valores de peso devem ser expressos em quilogramas (kg) e os valores de volume, em metros cbicos (m 3). Mesmo a quantidade dos resduos passveis de contagem, como lmpadas e cartuchos, por exemplo, deve ser informada em uma dessas duas unidades de medida, a que mais convier, em funo do tipo de resduo. As unidades e relaes de unidades aplicadas a parmetros no medidos em volume e peso devem ser informadas conforme indicadas nos seus respectivos campos das Tabelas. O indicador de reduo de gerao a bordo calculado, automaticamente, na Tabela 6, em grama por homem por dia (g/homem.dia). Na Tabela 1, o quantitativo relativo de referncia deve ser expresso, tambm, em grama por homem por dia. O indicador de disposio final calculado, automaticamente, na Tabela 7, em porcentagem (%). Na Tabela 2, o quantitativo relativo de referncia deve ser expresso, tambm, em porcentagem. A empresa deve procurar adequar os tipos de resduos gerados relao de resduos apresentada nos Apndices. Caso a empresa considere relevante a quantidade gerada de determinado resduo no constante dessa relao, deve informar tal fato preenchendo a categoria outros das Tabelas. Lembra-se que no devem ser reportadas em nenhum local das Tabelas de Metas e do Relatrio PCP ou da ficha de consideraes: Na Produo & Escoamento, as informaes sobre a gua de produo, pois so enviadas parte, nas exigncias da CGPEG quanto ao envio dos resultados do monitoramento desse efluente. Na Perfurao, as informaes sobre fluidos e cascalho, pois as diretrizes para que a empresa apresente informaes sobre esses materiais estaro configuradas em outro instrumento regulador da CGPEG, especfico para essa temtica. As informaes sobre emisses atmosfricas, pois essa temtica tratada no inventrio semestral de emisses, o qual deve seguir o disposto no item V.4.

No caso de empresa que tem empreendimentos das atividades de Perfurao e de Produo & Escoamento na mesma Regio, as embarcaes de apoio e assistentes, dedicadas ou no, prestadoras de servios a ambas as atividades, devem ser discriminadas uma nica vez nas Tabelas de Metas e do Relatrio PCP de Produo & Escoamento, nos campos definidos para tal. Portanto, essas embarcaes no devem ser citadas novamente nas Tabelas de Metas e do Relatrio PCP de Perfurao.

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Nos arquivos de Produo & Escoamento: A Tabela 2 o nico local onde a empresa deve informar cada um dos quatro anos do quadrinio referente s Metas de disposio final para todos os resduos desembarcados, originados no conjunto de seus empreendimentos na respectiva Regio. Na Tabela 1 (Metas de reduo de gerao de resduos), no h campo de preenchimento dos anos desse quadrinio, mas sim, clulas onde devem ser informadas tais Metas (para cada unidade martima e para cada embarcao continuada da Regio) nos Anos 1, 2, 3 e 4. As plataformas desabitadas devem ser discriminadas nas Tabelas de Metas e do Relatrio PCP, nos campos definidos para tal, e os resduos gerados nesse tipo de plataforma, para fins de totalizao da disposio final, devem ser consolidados em unidade martima da Regio, definida pela empresa no campo especificado para tal na Tabela 3. Para esta unidade martima, deve ser apresentada, nos campos definidos para tal na Tabela 1, as Metas de reduo de gerao. No devem ser apresentadas Metas de reduo de gerao de cada plataforma desabitada. Seguindo o disposto no item II.4, as Metas devem ser renovadas no momento da apresentao do Relatrio PCP do terceiro ano do quadrinio. Para o estabelecimento da Meta de reduo de gerao de cada tipo de resduo para o quadrinio subsequente, deve ser utilizado como referncia o menor valor entre os dois seguintes: (i) quantitativo relativo alcanado no final do terceiro ano do quadrinio; (ii) Meta a ser atingida no quarto ano do quadrinio, aprovada e ainda em vigncia. Assim, para o preenchimento do quantitativo relativo de referncia na Tabela 1 a ser apresentada para o quadrinio subsequente, deve ser utilizado o menor valor entre os seguintes: (i) quantitativo relativo da Tabela 6 do Relatrio PCP do terceiro ano do quadrinio anterior (ii) Meta do Ano 4 da Tabela 1, tambm do quadrinio anterior. Para o estabelecimento das Metas de disposio final para o quadrinio subsequente, sempre devem ser adotados os valores que retratem o melhor balano de percentuais, ponderando-se os fatores relacionados Regio e as prioridades de disposio final, conforme disposto no item II.4.2. Assim, para preencher cada quantitativo relativo de referncia na Tabela 2 a ser apresentada para o quadrinio subsequente, deve-se tomar como referncia o melhor cenrio entre os dois seguintes ou uma nova composio de percentuais, tendo como orientao ambos os cenrios: (i) quantitativos relativos alcanados no final do terceiro ano do quadrinio, constantes da Tabela 7 do Relatrio PCP do terceiro ano; (ii) Metas a serem atingidas no quarto ano do quadrinio, aprovadas e ainda em vigncia, constantes da Tabela 2 (Ano 4). No caso de um novo empreendimento na Regio, a partir da Licena de Instalao, a empresa deve registrar a implementao do PCP no empreendimento e report-la a cada Relatrio PCP anual, sem, ainda, estabelecer Metas de reduo de gerao. Depois de concedida a Licena de Operao, deve-se continuar procedendo implementao do PCP no empreendimento e report-la no Relatrio PCP anual24/34

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seguinte concesso dessa Licena. No Relatrio PCP anual subsequente ao citado anteriormente (segundo Relatrio PCP anual em que o empreendimento est inserido), devem ser includas as Metas de reduo de gerao para o empreendimento, a serem aplicadas nos anos que restam do quadrinio vigente na Regio. Essas Metas devem ter como referncia o quantitativo relativo alcanado pelo empreendimento nesse segundo Relatrio PCP. Caso o segundo Relatrio PCP do empreendimento recaia no ano de renovao de Metas (terceiro ano do quadrinio), devem ser apresentadas as Metas de reduo de gerao deste empreendimento para o Ano 4 do quadrinio e para os 4 anos do quadrinio subsequente. Caso ainda no haja, na Regio, Metas de disposio final, no envio do segundo Relatrio PCP anual do primeiro empreendimento na Regio, devem ser enviadas a Tabela 1, com as Metas de reduo de gerao desse empreendimento, e a Tabela 2, com as Metas de disposio final para a Regio, estabelecendo-se, ento, o primeiro quadrinio da Regio.

Nos arquivos de Perfurao: Na Perfurao sem carter de continuidade, basta empresa se comprometer em seguir as diretrizes desta Nota Tcnica e preencher os arquivos do Relatrio PCP, reportando a implementao do Projeto, ao final do empreendimento. Na Perfurao com carter de continuidade, a Tabela 2 o nico local onde a empresa deve informar cada um dos dois anos do binio referente s Metas de disposio final para todos os resduos desembarcados, originados no conjunto de seus empreendimentos na respectiva Regio. Lembra-se que, na Perfurao, ainda no h obrigatoriedade de apresentao Metas de reduo de gerao de resduos. Seguindo o disposto no item II.4, as Metas devem ser renovadas no momento da apresentao do Relatrio PCP do primeiro ano do binio. Para o estabelecimento das Metas de disposio final para o binio subsequente, sempre devem ser adotados os valores que retratem o melhor balano de percentuais, ponderando-se os fatores relacionados Regio e as prioridades de disposio final, conforme disposto no item II.4.2. Assim, para preencher cada quantitativo relativo de referncia na Tabela 2 a ser apresentada para o binio subsequente, deve-se tomar como referncia o melhor cenrio entre os dois seguintes ou uma nova composio de percentuais, tendo como orientao ambos os cenrios: (i) quantitativos relativos alcanados no final do primeiro ano do binio, constantes da Tabela 7 do Relatrio PCP do primeiro ano; (ii) Metas a serem atingidas no segundo ano do binio, aprovadas e ainda em vigncia, constantes da Tabela 2 (Ano 2). Caso ainda no haja, na Regio, Metas de disposio final, no envio do segundo Relatrio PCP anual do primeiro empreendimento na Regio, deve ser enviada a Tabela 2, com as Metas de disposio final, estabelecendo-se, ento, o primeiro binio da Regio.25/34

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Nos arquivos de Pesquisa Ssmica: Somente para os navios ssmicos, o quantitativo relativo alcanado para cada tipo de resduo no final dos dois empreendimentos anteriores da empresa devem ser comparados, de modo a se definir a referncia para o estabelecimento da Meta de reduo de gerao no novo empreendimento, para o qual se est solicitando licena. Deve ser adotado o menor resultado, como referncia para tal estabelecimento. Assim, quando da solicitao de licenciamento de novo empreendimento, para o preenchimento do quantitativo relativo de referncia na Tabela 1 a ser apresentada, deve ser utilizado o menor valor entre os seguintes: (i) quantitativo relativo da Tabela 6 do Relatrio PCP do ltimo empreendimento da empresa; (ii) quantitativo relativo da Tabela 6 do Relatrio PCP do penltimo empreendimento da empresa. Esses so os valores a serem comparados, mesmo que os empreendimentos anteriores tenham ocorrido em Regio diferente daquela para a qual se esteja solicitando o licenciamento do novo empreendimento. Atente-se que, em Pesquisa Ssmica com mais de um navio, o valor a ser usado na comparao a mdia dos quantitativos relativos da Tabela 6, de cada um dos navios. No caso de, nesse novo empreendimento, esteja prevista a utilizao de mais de um navio ssmico, a Meta de reduo de gerao, assim estabelecida, vale para cada um dos navios a serem utilizados. Quando da solicitao de licenciamento de novo empreendimento na Regio, ao se preencher cada quantitativo relativo de referncia na Tabela 2 a ser apresentada, deve-se tomar como referncia os quantitativos relativos da Tabela 7 do ltimo empreendimento na mesma Regio. Para o estabelecimento das Metas de disposio final, sempre devem ser adotados valores que retratem o melhor balano de percentuais, ponderando-se os fatores relacionados Regio e as prioridades de disposio final, conforme disposto no item II.4.2.

V.3 Apresentao CGPEG H momentos distintos para enviar CGPEG cada uma das partes dos arquivos dos Apndices, preenchidas com os dados a serem reportados. As partes dos arquivos a serem enviadas (Texto padro Estudo Ambiental; ficha de identificao do Projeto; Metas; Relatrio PCP) e o momento de apresentao CGPEG, devem seguir o disposto no Quadro 3. Quando do envio do documento Texto padro Estudo Ambiental, devem ser apresentadas, nos espaos definidos para tal, a assinatura e a identificao do responsvel pelas informaes sobre o PCP. Deve ser apresentado um nico responsvel por todas as informaes sobre as aes que constituem o Projeto (atividades a bordo de embarcaes e das unidades martimas relacionadas com gerao de resduos, descarte de rejeitos no mar e emisses atmosfricas, bem como atividades em terra concernentes ao transporte martimo e terrestre e disposio final dos resduos gerados e desembarcados). Deve ser apresentado, juntamente com o documento preenchido e assinado, o Cadastro Tcnico Federal do responsvel pelas informaes. Caso haja alterao do responsvel, deve ser apresentado novo documento, com respectiva identificao, assinatura e Cadastro Tcnico Federal.NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 26/34

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O procedimento para envio do Texto padro Estudo Ambiental descrito anteriormente vlido tambm quando do envio da ficha de identificao do Projeto. No caso das Metas e do Relatrio PCP, mesmo considerando as partes diferenciadas de cada arquivo, para que as informaes estejam completas quando do envio CGPEG, necessrio o preenchimento de clulas que se encontram vinculadas nas diversas Tabelas. Para os trs tipos de empreendimentos (Pesquisa Ssmica; Perfurao; Produo & Escoamento), na apresentao das Metas ou do Relatrio PCP CGPEG (e de cada uma de suas eventuais Revises), devem ser enviadas, pela empresa, uma cpia digital e uma cpia impressa, de acordo com o momento de envio e as formas de preenchimento, conforme estabelecido no Quadro 3. Na apresentao das Metas e de cada uma de suas eventuais Revises, bem como na apresentao do Relatrio PCP, quando solicitado o envio de cpia em meio digital, deve ser sempre utilizada planilha eletrnica no formato XLS ou ODS e a cpia deve ser enviada em CD. Quando solicitado o envio de cpia impressa, cada uma das pginas do arquivo deve ser rubricada pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP (exceo ao Texto padro Estudo Ambiental e ficha de identificao do Projeto, os quais possuem local especfico para identificao e assinatura do responsvel). As cpias impressas devem ser coloridas, de modo a que sejam visualizadas as clulas preenchidas pela empresa e aquelas em que houve clculo ou transporte automtico de dados. Destaca-se que o envio das informaes sobre a implementao do PCP (Relatrio PCP) deve se dar separadamente das informaes sobre implementao das demais medidas mitigadoras (demais Projetos ambientais exigidos pela CGPEG).

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Quadro 3 PCP Diretrizes para apresentao CGPEGTexto padro - Estudo Ambiental Enviar a cada novo processo de licenciamento. Pesquisa Ssmica (em uma Regio) 2 cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP), inseridas no Estudo Ambiental. cpia digital: no enviar. Ficha de identificao do Projeto Enviar a cada envio de Metas e de Relatrio PCP (e de eventuais Revises). cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP): 2 cpias com as Metas; 1 cpia com o Relatrio PCP. 1 cpia digital, compondo o arquivo completo com as Tabelas exigidas para cada envio de Metas e de Relatrio PCP. Metas de reduo de gerao e Metas de disposio final A cada solicitao de licenciamento de novo empreendimento, enviar Metas para este empreendimento. 2 cpias impressas de cada Tabela preenchida (Tabela 1 e Tabela 2), inseridas no Estudo Ambiental. 1 cpia digital do arquivo completo (Tabelas 1 e 2 preenchidas; Tabelas 3 a 9 e ficha de consideraes, sem preenchimento). A cada solicitao de licenciamento de novo empreendimento, enviar Metas para este empreendimento. Deve ser preenchida uma nica via da Tabela 1, com as Metas de reduo de gerao para todo o empreendimento. Para cada Regio onde h previso de desembarque de resduos, deve ser preenchida uma via da Tabela 2 com as respectivas Metas de disposio final. Caso no haja essa previso, as Metas da Tabela 2 devem ser preenchidas com 0,000 (zero). 2 cpias impressas de cada Tabela preenchida (Tabela 1 e Tabela 2), inseridas no Estudo Ambiental. 2 cpias digitais do arquivo completo: Relatrio PCP

Relatrio PCP do empreendimento: Em at 60 dias aps o trmino do empreendimento licenciado, enviar o Relatrio PCP do empreendimento. 1 cpia impressa das Tabelas preenchidas (Tabelas 1 e 2, com as Metas em vigncia para o empreendimento em questo; Tabelas 3 a 9, com a implementao do PCP no empreendimento) e da ficha de consideraes, mesmo se no estiver preenchida. 1 cpia digital do arquivo completo. Relatrio PCP parcial: Em at 30 dias aps o trmino da atividade em determinada Regio, enviar o Relatrio PCP parcial, referente respectiva Regio (esse procedimento vlido tambm para a ltima Regio do empreendimento). Os Relatrios parciais (por Regio) no devem ser cumulativos. Assim, os valores de resduos gerados e desembarcados devem ser computados uma nica vez a cada Regio em que ocorrer desembarque. 1 cpia impressa das Tabelas (Tabela 1, sem preenchimento de Metas; Tabela 2, com as Metas em vigncia para o empreendimento em questo, na Regio; Tabelas 3 a 9, com a implementao do PCP na Regio) e da ficha de consideraes, mesmo se no estiver preenchida. 1 cpia digital do arquivo completo.

Enviar a cada novo processo de licenciamento. Pesquisa Ssmica (em mais de uma Regio) 2 cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP), inseridas no Estudo Ambiental.

Enviar a cada envio de Metas e de Relatrio PCP (e de eventuais Revises). cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP): 2 cpias com as Metas; 1 cpia com cada Relatrio PCP. 1 cpia digital, compondo o arquivo digital completo com as Tabelas exigidas para cada envio de Metas e de Relatrio PCP.

Relatrio PCP consolidado: Em at 60 dias aps o trmino do empreendimento licenciado, enviar o Relatrio PCP cpia digital: no enviar. 1 cpia digital (Tabela 1, sem preenchimento consolidado, contendo o somatrio dos resduos gerados e desembarcados em todas as de Metas; Tabela 2 preenchida; Tabelas 3 a 9 Regies e o quantitativo relativo de gerao de todo o empreendimento (g/homem.dia). Esse o e ficha de consideraes, sem preenchimento). valor a ser comparado com a Meta de reduo de gerao para o empreendimento. Devem ser enviados tantos arquivos digitais completos quantas forem as Regies com 1 cpia impressa das Tabelas (Tabela 1, com as Metas em vigncia para o empreendimento em Tabela 2 preenchida. questo; Tabela 2, sem preenchimento de Metas; Tabelas 3 a 9, com a implementao do PCP no empreendimento) e da ficha de consideraes, mesmo se no estiver preenchida. 1 cpia digital com somente a Tabela 1 preenchida (Tabelas 2 a 9 e ficha de 1 cpia digital do arquivo completo. consideraes, sem preenchimento). Obs.: Caso se trate de empresa nova no pas, no empreendimento para o qual est sendo requerida a licena, deve-se seguir o que est estipulado para Pesquisa Ssmica (em uma Regio), porm sem envio de Metas. Caso se trate do primeiro empreendimento da empresa na Regio, quando requerida a licena, deve-se seguir o que est estipulado para Pesquisa Ssmica (em uma Regio), porm somente com envio de Metas de reduo de gerao.

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Quadro 3 PCP Diretrizes para apresentao CGPEG (continuao)Texto padro - Estudo Ambiental Enviar a cada novo processo de licenciamento. Perfurao (com continuidade) 2 cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP), inseridas no Estudo Ambiental. cpia digital: no enviar Enviar a cada novo processo de licenciamento. Perfurao (sem continuidade) 2 cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP), inseridas no Estudo Ambiental. cpia digital: no enviar. Ficha de identificao do Projeto Encaminhar a cada envio de Metas e de Relatrio PCP (e de eventuais Revises). 1 cpia impressa (assinada pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP), juntamente com as Tabelas impressas exigidas para envio de Metas e de Relatrio PCP. 1 cpia digital, compondo o arquivo digital completo com as Tabelas exigidas para envio de Metas e de Relatrio PCP. Enviar juntamente com a Tabela 2 e com o Relatrio PCP do empreendimento. cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP): 2 cpias com as Metas; 1 cpia com o Relatrio PCP. 1 cpia digital, compondo o arquivo digital completo com as Tabelas exigidas para cada envio de Metas e de Relatrio PCP. Metas de disposio final Relatrio PCP

Em at 90 dias aps o final do primeiro ano do binio, enviar Metas de disposio final para o binio subsequente, para o conjunto de empreendimentos na Regio. 1 cpia impressa da Tabela 2 preenchida (ainda no existe Tabela 1 para a Perfurao). 1 cpia digital do arquivo completo (Tabela 2 preenchida; Tabelas 3 a 9 e ficha de consideraes, sem preenchimento).

Relatrio PCP anual: Em at 90 dias aps o final do perodo anual, enviar o Relatrio PCP do ano, na Regio. 1 cpia impressa das Tabelas preenchidas (Tabela 2, com as Metas em vigncia para o binio em questo; Tabelas 3 a 9, com a implementao do PCP no ano) e da ficha de consideraes, mesmo se no estiver preenchida. 1 cpia digital do arquivo completo.

Na solicitao de licenciamento, enviar Tabela 2, somente com Relatrio PCP do empreendimento: os dados do empreendimento, sem Metas preenchidas. Em at 60 dias aps o trmino do empreendimento licenciado, enviar o Relatrio PCP do empreendimento. 2 cpias impressas da Tabela 2, inseridas no Estudo Ambiental. 1 cpia impressa das Tabelas preenchidas (Tabela 2, sem preenchimento de Metas; Tabelas 3 a 9, com a implementao do PCP no empreendimento) e da ficha de 1 cpia digital do arquivo completo (Tabela 2 preenchida consideraes, mesmo se no estiver preenchida. somente com os dados do empreendimento; Tabelas 3 a 9 e ficha de consideraes, sem preenchimento). 1 cpia digital do arquivo completo.

Obs.: Lembra-se que as Metas so renovadas no primeiro ano do binio. Neste momento, devem ser enviados dois arquivos, nos moldes do disposto no Quadro 3: (i) o arquivo utilizado para o binio em vigncia, com o Relatrio PCP anual; (ii) um arquivo novo, com as Metas de disposio final da Regio para o binio subsequente. Para empreendimento sem continuidade: caso a empresa solicite licenciamento para outro empreendimento em Regio onde j tenha atuado, deve seguir a mesma dinmica exigida para Pesquisa Ssmica (em uma Regio), no que cabe s exigncias relacionadas Perfurao. Dessa forma, na solicitao de licena para este novo empreendimento, deve apresentar Metas de disposio final especfica para o empreendimento.

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Quadro 3 PCP Diretrizes para apresentao CGPEG (continuao)Texto padro - Estudo Ambiental Ficha de identificao do Projeto Metas de reduo de gerao e Metas de disposio final Em at 90 dias aps o final do terceiro ano do quadrinio, enviar Metas de reduo de gerao (Tabela 1) e Metas de disposio final (Tabela 2) para o quadrinio subsequente, para o conjunto de empreendimentos na Regio. As Metas de reduo de gerao dizem respeito aos empreendimentos com Licena de Operao h mais de um ano, aos empreendimentos em regularizao e s embarcaes continuadas. Relatrio PCP Relatrio PCP anual: Em at 90 dias aps o final do perodo anual, enviar o Relatrio PCP do ano, na Regio. 1 cpia impressa das Tabelas preenchidas (Tabelas 1 e 2, com as Metas em vigncia para o quadrinio em questo; Tabelas 3 a 9, com a implementao do PCP no ano) e da ficha de consideraes, mesmo se no estiver preenchida. 1 cpia digital do arquivo completo.

Enviar a cada novo processo de licenciamento. Produo & Escoamento 2 cpias impressas (assinadas pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP), inseridas no Estudo Ambiental. cpia digital: no enviar

Encaminhar a cada envio de Metas e de Relatrio PCP (e de eventuais Revises). 1 cpia impressa (assinada pelo responsvel pelas informaes sobre o PCP), juntamente com as Tabelas impressas exigidas para envio de Metas e de Relatrio PCP. 1 cpia digital, compondo o arquivo digital completo com as Tabelas exigidas para envio de Metas e de Relatrio PCP.

No momento do envio do Relatrio PCP anual, os novos empreendimentos (com Licena 1 cpia impressa de cada Tabela preenchida (Tabela 1 e de Operao concedida h menos de um ano; com Licena de Instalao) devem ser Tabela 2). includos na Tabela 1, porm, no devem ser preenchidos os campos referentes a Metas de reduo de gerao, pois no h exigncia dessas Metas para essa fase dos 1 cpia digital do arquivo completo (Tabelas 1 e 2 empreendimentos. preenchidas; Tabelas 3 a 9 e ficha de consideraes, sem Esses empreendimentos devem, tambm, ser includos na Tabela 3 e as suas preenchimento). respectivas informaes (referentes aos resduos e descarte) devem ser preenchidas na Tabela 6 e na Tabela 8. No momento do envio de Metas, os novos empreendimentos (com Licena de Operao concedida h menos de um ano; No momento do envio do Relatrio PCP anual, caso haja empreendimento com Licena com Licena de Instalao) devem ser identificados na Tabela de Operao concedida h mais de um ano que no tenha apresentado Metas de 1, porm, no devem ser preenchidos os campos referentes a reduo de gerao no Relatrio PCP do ano anterior, devem ser includas, na Tabela 1, Metas de reduo de gerao, pois no h exigncia dessas as Metas de reduo de gerao do empreendimento em questo, para os anos que Metas para essa fase dos empreendimentos. restam do quadrinio.

Obs.: Lembra-se que as Metas so renovadas no terceiro ano do quadrinio. Neste momento, devem ser enviados dois arquivos, nos moldes do disposto no Quadro 3: (i) o arquivo utilizado para o quadrinio em vigncia, com o Relatrio PCP anual; (ii) um arquivo novo, com as Metas de reduo de gerao dos empreendimentos e as Metas de disposio final da Regio para o quadrinio subsequente.

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V.4 Documentao que comprova a rastreabilidade e as informaes sobre descarte no mar e emisses atmosfricas A empresa deve ter como comprovar a rastreabilidade dos seus resduos desde a gerao a bordo at a disposio final. Deve ter, tambm, condies de confirmar as informaes sobre o descarte no mar e sobre as emisses atmosfricas. As cpias dos documentos que permitem comprovar a rastreabilidade, bem como daqueles que ratificam as informaes sobre o descarte e sobre as emisses, devem permanecer sob a guarda da empresa e somente devem ser encaminhadas quando solicitadas pela CGPEG. Esses documentos so: i.Inventrio semestral de emisses atmosfricas das unidades martimas de Perfurao e de Produo & Escoamento. ii. Manifestos e fichas de controle de resduos; inclusive em meio digital. iii. Licenas ambientais (ou autorizaes), emitidas pelos rgos ambientais estaduais, das empresas participantes do PCP (para transporte de resduos e para todo tipo de armazenamento temporrio e de disposio final). iv.Licenas ambientais e planos de gerenciamento de resduos de portos, terminais porturios e outros locais de desembarque de resduos. v. Contratos ou cartas de comprometimento das empresas participantes do PCP como recebedoras de resduos. vi.Laudos de laboratrios constando anlises de efluentes lquidos. vii. Resultados do monitoramento e registros de manuteno dos equipamentos de bordo. viii.Livros de registro de leo e documentos assemelhados. ix. Resultados de anlises de TOG do efluente oleoso, eventualmente realizadas. x. Registro fotogrfico das aes de implementao do PCP. Deve constar desse registro, o nmero de fotos necessrio para ilustrar cada uma das aes (coleta de resduos na unidade ou embarcao; transporte martimo; desembarque no porto ou na instalao de apoio; armazenamento temporrio; embarque nos caminhes de transporte terrestre; transporte terrestre; chegada disposio final). xi. Quaisquer outros documentos que permitam comprovar as informaes prestadas pela empresa ou esclarecer aspectos sobre a implementao do PCP. VI VISTORIA E ACOMPANHAMENTO As aes que envolvem a anlise do PCP pela CGPEG so: i. Antes da concesso da licena: Anlise das Metas do PCP. Vistoria tcnica em unidades de Perfurao e de Produo & Escoamento, em embarcaes de Pesquisa Ssmica e, a critrio da CGPEG, em embarcaes envolvidas nos empreendimentos das trs atividades.NOTA TCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N 01/11 31/34

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ii.

Na fase de ps-licena (verificao da implementao do PCP):

Anlise das Metas do PCP. Anlise dos Relatrios do PCP. Acompanhamento in loco. Portanto, alm das Metas e dos Relatrios PCP que devem ser apresentados, a empresa deve disponibilizar, a qualquer momento, as unidades martimas e embarcaes, bem como deve estar apta a demonstrar qualquer ao, a bordo e em terra, referente ao PCP, para atuao presencial da CGPEG, tanto na vistoria tcnica quanto no acompanhamento in loco. VI.1 - Vistoria Tcnica (antes da concesso da licena) realizada vistoria tcnica das unidades de Perfurao e de Produo & Escoamento antes da concesso da licena ambiental, envolvendo, entre outros aspectos, aqueles relacionados ao PCP. O mesmo pode ocorrer com as embarcaes de Pesquisa Ssmica e as demais embarcaes envolvidas nas trs atividades. VI.2 - Acompanhamento do PCP (fase de ps-licena) Depois da concesso da licena ambiental, o acompanhamento da implementao do PCP se d a critrio desta Coordenao Geral. Este acompanhamento visa observar se a implementao do PCP segue as diretrizes constantes desta Nota Tcnica, verificando os equipamentos e as aes relacionadas ao gerenciamento de resduos slidos, efluentes lquidos e emisses atmosfricas nas unidades martimas e embarcaes, bem como as aes que ocorrem em terra (desembarque, armazenamento temporrio, transporte, reuso, reciclagem, incinerao em terra, descontaminao, recondicionamento, co-processamento, re-refino e disposio em aterros). VII RENOVAO DE LICENA AMBIENTAL Quando da solicitao de renovao de licena de qualquer empreendimento de Pesquisa Ssmica, de Perfurao e de Produo & Escoamento, a CGPEG, no que diz respeito ao PCP, sempre procede a uma ponderao sobre a atuao da empresa no empreendimento em questo, considerando: (i) a aplicao das diretrizes desta Nota Tcnica pela empresa; (ii) o empenho e o comprometimento da empresa em atingir as Metas do PCP por ela estabelecidas; (iii) as anlises dos Relatrios PCP do empreendimento (no caso de Pesquisa Ssmica e de Perfurao sem continuidade); (iv) as anlises do Relatrio PCP anual da Regio em que se encontra o empreendimento (no caso de Perfurao com continuidade e de Produo & Escoamento); (v) as observaes da implementao do PCP durante o acompanhamento in loco; (vi) anlises que se faam necessrias em documentos dentre aqueles listados no item V.4. Ressalta-se que a renovao de Metas do PCP, prevista nos empreendimentos de Perfurao (a cada dois anos) e de Produo & Escoamento (a cada quatro anos), no significa renovao de licena ambiental de nenhum dos empreendimentos que esto sob a gide das Metas em questo.

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MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVVEIS DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL COORDENAO GERAL DE PETRLEO E GS

VIII CONSIDERAES FINAIS Esta Nota Tcnica apresenta as diretrizes da Coordenao Geral de Petrleo e Gs (CGPEG), da Diretoria de Licenciamento Ambiental do IBAMA, referentes ao Projeto de Controle da Poluio (PCP), uma das medidas exigidas como condicionante de licena ambiental para mitigar os impactos dos empreendimentos martimos de explorao e produo de petrleo e gs. Aspectos mais especficos do PCP que porventura surjam em determinado processo de licenciamento e que no estejam contemplados por esta Nota Tcnica, sero estudados por esta Coordenao Geral. necessrio ter a compreenso de que, para cada um dos itens temticos tratados no PCP, essa uma medida que busca reduzir a poluio atmosfrica, a degradao do ambiente marinho e, por meio da disposio final adequada, a poluio que poderia ser provocada em terra pelos resduos provenientes desses empreendimentos. Isto porque, quanto ao controle da poluio, em termos de tecnologia e de prticas de gesto, no h medida mitigadora capaz de tornar nulos os impactos dos empreendimentos martimos de petrleo e gs, cabendo ao poder pblico a discusso tcnica com as empresas e a aplicao dos instrumentos legais atualmente disponveis, o que feito nas presentes diretrizes. Tal fato, entretanto, no exime a empresa de sua responsabilidade na busca por avanos em relao aos objetivos do PCP, nem a sociedade de aprofundar as discusses sobre o que deve ser permitido e o que no deve ser tolerado, em termos de poluio advinda de empreendimentos licenciados, instituindo a formulao e a aplicao legal do produto dessas discusses. A regionalizao da costa brasileira adotada nesta Nota Tcnica possibilita avaliar em que medida as empresas esto buscando conter o impacto sinrgico, integrado e cumulativo da poluio sobre cada uma das Regies ao longo do tempo, alm de permitir observar a rotina de desembarque de resduos nos portos e instalaes de apoio, o deslocamento e transporte de resduos em terra e os empreendimentos que utilizam, no todo ou em sua maior parte, as mesmas empresas de gerenciamento de resduos, presentes ou no na respectiva Regio. Para alm dessas questes, h que se refletir sobre a carncia de dispositivos e sistemas de tratamento, disposio e reciclagem de resduos nos diversos municpios brasileiros e sobre o que significa, em termos de sobreposio e de capacidade de suporte, quando essas localidades recebem resduos adicionais, advindos da atividade martima de petrleo e gs. Mesmo atentando para a obrigao a que est sujeito o poder pblico (municipal, estadual e federal) na soluo dessas questes, no h como desconsiderar que a sistematizao de informaes e os avanos na gesto dos poluentes, a serem viabilizados pelo PCP estabelecido nesta Nota Tcnica, podem fomentar um debate sobre o papel da indstria de petrleo e gs na reverso desse quadro. Entende-se que as presentes diretrizes e uma maior efetivao do acompanhamento in loco visam contribuir para uma maior eficincia na implementao desse Projeto, e propiciam otimizao e celeridade nas anlises executadas por esta Coordenao Geral. A partir do desenrolar dessas aes ao longo dos prximos anos, a CGPEG espera ser possvel estabelecer parmetros de comparao entre os diversos aspectos do PCP, bem como entre atividades e empreendimentos, alm de to