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Conselho Temático Permanente da Micro e Pequena Empresa COMPEM
Unidade de Política Econômica Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento
Brasília, 17 de março de 2009.
Nota sobre o Cartão BNDES
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Nota sobre o Cartão BNDES
1 O que é
O Cartão BNDES foi lançado em setembro de 2003. Baseado no conceito de cartão de
crédito, tem como objetivo financiar bens de produção, máquinas e equipamentos para micro,
pequenos e médios empresas - MPME, ou seja, empresas com faturamento bruto anual de até R$
60 milhões, de acordo com a classificação utilizada pelo BNDES.
A operacionalização do Cartão BNDES é feita em parceria com o Banco do Brasil, o
Bradesco e a Caixa Econômica Federal e com a Visanet (bandeira Visa) e a Redecard (bandeira
Mastercard), neste caso via contrato com a Caixa Econômica Federal.
2 Alterações recentes
Desde sua criação o Cartão BNDES passou por diversas alterações com o intuito de
aumentar seu alcance. As alterações vão desde a redução da taxa de juros até a permissão de sua
utilização na aquisição de outros tipos de bens e serviços, como, por exemplo, de insumos para
alguns setores da indústria.
No inicio de fevereiro de 2009, o BNDES adotou medidas específicas para estimular
ainda mais a competitividade de micro, pequenas e médias empresas, com melhorias nas
condições do Cartão BNDES. O limite do cartão passou de R$ 250 mil para R$ 500 mil, os juros
cobrados nos financiamentos foram reduzidos de 1,13% para 1,00% ao mês e o prazo de
amortização foi ampliado de 36 meses para 48 meses. Além disso, foi ampliada a abrangência
dos produtos financiáveis, com aumento dos serviços e insumos que podem ser adquiridos com o
cartão.
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3 O que pode ser financiado
O Cartão BNDES pode ser utilizado para aquisição de produtos e serviços que tenham índice
de nacionalização de no mínimo 60%. São passíveis de financiamento por meio do Cartão:
a) Bens de capital, estando aqui inclusos máquinas e equipamentos industriais,
agropecuários, médico-hospitalares, de siderurgia e metalurgia, de refrigeração, de
logística, de automação, de telecomunicação, de distribuição e geração de energia
elétrica, bombas, válvulas e motores;
b) Acessórios para exposição de mercadorias;
c) Equipamentos de informática;
d) Insumos dos setores de fabricação de móveis, têxtil, confecção e de embalagens,
coureiro-calçadista e de rochas ornamentais;
e) Serviços de avaliação de conformidade (calibração, certificações, ensaios laboratoriais)
prestados por entidades acreditadas pelo INMETRO ou por outras instituições federais;
f) Serviços de acreditação, no caso de hospitais e demais instituições de saúde, desde que
prestados segundo os padrões reconhecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar
– ANS;
g) Autopeças e pneus para ônibus, caminhões, tratores, máquinas agrícolas, industriais e
rodoviárias;
h) Pneus de motocicletas, quadriciclos e triciclos até 250cc;
i) Laminados de aço e de outros metais não-ferrosos*;
j) Resinas;
k) Farinha de trigo para panificação;
l) Papel para impressão de livros;
m) Peças de ferro fundido;
n) Fabricação de CD áudio e DVD gravados, de produção nacional;
o) Impressão de livros.
* Estão excluídos os produtos utilizados como bens finais, como, por exemplo, vergalhões e
arames.
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4 Como obter
A solicitação é feita por meio de uma página especial do site do BNDES
(www.cartaobndes.gov.br) onde o empresário indica o banco emissor e a agência onde se dará a
continuidade do processo. A solicitação será analisada pelo banco emissor, que irá definir o
limite de crédito.
O limite máximo do Cartão BNDES é de R$ 500 mil, o que não significa que a compra
esteja limitada a este valor, uma vez que a empresa pode recorrer a outros meios de pagamento
para completar o total da operação.
A empresa pode possuir mais de um Cartão BNDES, emitido pelos bancos credenciados -
Banco do Brasil, Bradesco ou Caixa Econômica Federal.
Para utilizar o Cartão BNDES, além do limite de faturamento bruto anual (R$ 60
milhões), as empresas devem estar sediadas no País, exercer atividade econômica compatível
com as Políticas Operacionais e de Crédito do BNDES e estar em dia com o INSS, FGTS, RAIS
e tributos federais.
5 Procedimento de compra
As compras só podem ser efetuadas através do Portal de Operações do BNDES de
fornecedores cadastrados em tal, por duas modalidades:
• DIRETA: O comprador (master e/ou usuário comprador autorizado a realizar compras)
acessa o Portal e efetua diretamente a compra (dos produtos disponíveis para essa
modalidade), sem a intervenção do fornecedor, que irá apenas receber o pedido, efetuar a
entrega e informar o número da nota fiscal no Portal dentro do prazo pré-estabelecido;
• INDIRETA: O processo de compra é iniciado através do contato, fora do Portal, entre o
comprador e o fornecedor, permitindo, neste caso, a negociação de preços. Nesta
modalidade é o fornecedor que acessa o Portal e processa a transação.
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6 Volume de crédito concedido
Até janeiro de 2009 estavam ativos 158 mil cartões emitidos, que correspondem a um
crédito já aprovado e disponível de R$ 5 bilhões.
Desembolso do Sistema BNDES para MPME
Cartão BNDESR$ milhões
Fonte: BNDES.
1 1272
225
509
846
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Em 2008, os desembolsos para o cartão BNDES atingiram R$ 846 milhões, um crescimento de
66% em relação aos desembolsos do ano anterior (R$ 509 milhões em 2007), contra o
crescimento de 36% do total desembolsado pelo Sistema BNDES para as micro, pequenas e
médias empresas – MPME. Consequentemente, a participação dos desembolsos por meio do
Cartão BNDES no total aumentou de 3,17% para 3,87%.
Desembolso do Sistema BNDES para MPME
Participação do Cartão BNDES no Total
Fonte: BNDES.
0,01% 0,10%
0,61%
2,03%
3,17%
3,87%
2003 2004 2005 2006 2007 2008
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7 Taxa de juros:
Após alcançar 1,29% a.m. em dezembro de 2008, a taxa de juros do Cartão BNDES voltou a cair
em janeiro, para 1,13% a.m. Em fevereiro, a taxa voltou a atingir o valor mais baixo da série
(1,00% a.m.), mantendo-se nesse valor em março.
Taxas de juros do Cartão BNDES
% a.m.
Fonte: BNDES.
0,75
1,00
1,25
1,50
1,75
Jan04 Jul Jan05 Jul Jan06 Jul Jan07 Jul Jan08 Jul Jan09
Taxa mensal Média anual
8 Imposto sobre Operações Financeiras - IOF
A alíquota de IOF cobrada pelo Cartão BNDES é de 0%.
9 Avaliação dos compradores, fornecedores e instituições financeiras:
9.1 Avaliação dos empresários – compradores e fornecedores:
• Pontos positivos dos compradores:
a) Atratividade da linha: os principais pontos que atraem o comprador a utilizar a linha são
o longo prazo de pagamento e os juros baixos (taxa de 1,00% ao mês, fixada no momento
da compra). Tais parâmetros ajudam indiretamente a manter o capital de giro, porque
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muitas empresas vendem só por consignação e não têm dinheiro em caixa para
investimentos;
b) Comparação entre a opção de financiamento que é oferecida pelo fornecedor e com o
Cartão BNDES: em geral, as empresas oferecem prazos máximos de 60 dias para o
pagamento; com o Cartão a empresa pode pagar em até 48 meses, contribuindo para a
melhoria do seu fluxo de caixa;
c) Produtos adquiridos por meio do Cartão BNDES: não ficam alienados como em outras
formas de financiamento, podendo assim o comprador torná-lo produto de ativo
comercial, e deles obter lucro;
• Pontos positivos para os fornecedores:
a) Minimização de riscos: a principal vantagem para os fornecedores é poder transferir os
riscos do financiamento para o agente financeiro intermediário da transação. Os
fabricantes recebem, num prazo de 30 dias após a venda, o valor faturado, com desconto
de até 3% - taxa que é negociável com a bandeira adotada seja ela Visanet ou Redecard.
Assim, a situação de compra e venda se torna cômoda tanto para clientes quanto
fornecedores;
b) Atratividade do negócio: para a empresa fornecedora dos bens, o Cartão BNDES é um
atrativo a mais para seus produtos, viabilizando negócios com a garantia de recebimento
após 30 dias da venda, mediante uma taxa de desconto de 3% em benefício da bandeira
do cartão.
• Oportunidades de melhorias:
a) Documentação: um dos maiores entraves ao acesso dos empresários a essa linha de
financiamento é o volume de documentos exigidos para abertura do crédito. Em especial,
apenas uma minoria de pequenas empresas brasileiras atende aos quesitos exigidos pelo
BNDES para participar do programa, tais como estar em dia com a Certidão Negativa de
Débito (CND) da Previdência Social, o Certificado de Regularidade do Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), fornecido pela Caixa Econômica Federal (CEF),
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e a Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da
União, fornecida pela Receita Federal;
b) Falta de preparo das instituições financeiras: os empresários alegam que, muitas vezes, os
gerentes dos bancos parceiros do BNDES não têm conhecimento suficiente da linha para
orientá-los a obter os financiamentos;
c) Pouca diversidade: em alguns setores, a quantidade de fornecedores que apresentam um
índice de nacionalização igual ou superior a 60% é muito pequena, fazendo com que o
número de credenciados no Portal de Operações também seja baixo;
d) Valores cobrados pelo fornecedor: os compradores alegam que há diferenças nos valores
cobrados com ou sem o Cartão BNDES. Em suma, para o fornecedor, a venda com o
cartão é semelhante à venda por um cartão de crédito; assim, estes justificam o valor
maior cobrado com o cartão pelo tempo de demora para crédito do valor (30 dias) e pela
cobrança da taxa operacional (3%), sendo o parcelamento efetuado de responsabilidade
do BNDES e não do fornecedor. Como, para o fornecedor, o valor a ser creditado é
integral, a cobrança diferenciada pode ser considerada abusiva;
e) Limite de crédito: alguns compradores (em especial os dos setores que demandam
equipamentos de grande porte) consideram o limite insuficiente para atender às suas
necessidades. Definido pelos agentes financeiros habilitados, o limite pode ser de até R$
500 mil;
f) Número de instituições credenciadas: com relação à contratação, apenas três instituições
financeiras estão habilitadas à concessão. Como é necessária uma conta no banco
credenciado para que a linha possa ser contratada, muitas vezes o empresário necessita
abrir uma conta nova, caso não seja cliente de algum dos três, incorrendo em um aumento
de custos.
9.2 Avaliação das instituições financeiras:
As instituições financeiras que operam a linha de crédito apontam também algumas
críticas ao sistema e algumas dificuldades na contratação, sendo as principais apontadas abaixo.
a) Quantidade de documentos necessários para a contratação: são necessários documentos
comprobatórios que, como mencionado anteriormente, podem não ser perfeitamente
atendidos pelas empresas requerentes, em especial, as micro e pequenas. Além disso,
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devido à quantidade de documentos, algumas empresas desistem de tomar o crédito
alegando ser o processo burocrático;
b) Operacionalização da contratação e compra pelo Portal: apesar da relativa semelhança do
cartão com um cartão de crédito convencional, sua funcionalidade é toda executada pelo
Portal www.cartaobndes.gov.br, tanto por parte do comprador como pelo fornecedor.
Dessa forma, toda a parte de cadastramento é executada diretamente com o BNDES,
fazendo com que os funcionários do banco possam fornecer informações sobre este passo
de forma limitada, acabando por desestimular o pequeno empresário ao cadastro;
c) Falta de treinamento: os empregados responsáveis pela concessão do crédito alegam que
falta um treinamento mais ativo e direto por parte do BNDES com relação ao
funcionamento do Cartão. A falta de preparo dos concessores é mais evidenciada nas
agências bancárias em cidades pequenas, em que o acesso a eventuais treinamentos é
mais difícil;
d) Incentivo da instituição a oferecer a linha de financiamento: como a remuneração para a
instituição é extremamente baixa, não há incentivos ao estabelecimento de metas para tal
linha, comprometendo a contratação, visto que existem outras mais rentáveis do que o
cartão. Mesmo que esta linha seja a mais indicada para a demanda do empresário, o
gerente concessor vê mais importância institucional na concessão de crédito sob outras
fontes, com altas metas, do que pelo Cartão. Assim, quando o cliente contrata o Cartão
BNDES, este deixa de contratar alguma outra linha mais rentável. Muitas vezes, o cliente
é convencido a contratar um mix de financiamentos para que a linha que realmente o
interessa (a de prazo longo e taxa de juros baixa, como a do Cartão) seja disponibilizada.
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10 Propostas de Aperfeiçoamento para Avaliação do COMPEM
As propostas com relação ao produto Cartão BNDES estão pautadas na ampliação da
quantidade de empresas que operem com o cartão, na ampliação de sua funcionalidade, na
simplificação do processo e na facilitação ao acesso
a) Utilização do crédito como capital de giro: dada a crise de liquidez instaurada, as
empresas apresentam grandes dificuldades de caixa. A viabilização de que o crédito (total
ou parcial) disponibilizado pelo cartão possa ser usado para estabilizar o saldo corrente
das empresas é de vital importância para os usuários da linha de crédito. Tal ação pode
ser viabilizada permitindo aos usuários que transfiram parte do crédito direto para suas
contas de movimentação, ou mesmo via saque com o cartão;
b) Disponibilização do crédito para pagamento de tributos: outro ponto afetado pela crise
nas obrigações de curto prazo das empresas é a capacidade de honrar seus compromissos
fiscais; é necessário, então, que o empresário possa utilizar seu crédito disponibilizado
para o pagamento de tais compromissos. Neste caso, a viabilização pode ser feita também
pelo crédito direto na conta da empresa, ou por meio de cadastramento dos tributos no
Portal. Como forma de verificação da destinação do recurso, documentos comprobatórios
podem ser exigidos pela instituição financeira, como o comprovante de recolhimento. Tal
medida, além de contribuir para a estabilidade financeira da empresa, garante a receita
das esferas governamentais;
c) Disponibilização do crédito para pagamento de folha salarial: a última medida a ser
adotada pelas empresas com relação a redução de seus custos é a diminuição de seu
quadro de funcionários. Como observado ultimamente com o aumento do desemprego no
país, a demissão de funcionários já é prática corriqueira das empresas, justificada pela
incapacidade de manutenção da folha salarial. Permitir que o crédito do Cartão seja
utilizado para o pagamento da folha garante a equalização de caixa da empresa e
incentiva a manutenção do emprego formal do país. Mais uma vez, a viabilização de tal
medida pode ser feita de duas formas: (i) crédito direto na conta da empresa; ou (ii)
cadastramento dos funcionários e seus respectivos salários no Portal, de forma a creditar
o valor diretamente na conta de tal. Como forma de garantia da destinação do recurso,
pode ser exigida a apresentação do comprovante de pagamento do FGTS dos
funcionários;
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d) Permitir o pagamento de energia elétrica como objeto financiável da linha: é necessário
flexibilizar os bens financiáveis pelo Cartão, de forma a aumentar tal base. Destaca-se
aqui a energia elétrica, principal insumo produtivo do setor industrial, que hoje não é
financiável. Este poderia ser viabilizado incluindo a empresa fornecedora de energia
elétrica no portal da linha de crédito;
e) Simplificar o processo: a quantidade de documentos e o tempo de contratação do Cartão
são claramente pontos negativos da linha de crédito, podendo até inviabilizar a
contratação. Em tempos de crise, a dificuldade de comprovação negativa de débitos em
aberto é agravada, reduzindo assim a base de possíveis tomadores da linha. Deixando de
exigir a Certidão Negativa de Débito (CND) da Previdência Social e a Certidão Conjunta
de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, fornecida pela
Receita Federal, além de agilizar a contratação contribuirá para a adimplência fiscal e
trabalhista das empresas. A contratação para as empresas que não possuam adimplência
comprovada por tais certidões pode ser condicionada à regularização de sua situação até
o final do contrato, inclusive com a utilização do limite para tal fim;
f) Treinamento das instituições financeiras: os funcionários que trabalham direta e
indiretamente com a concessão do crédito precisam estar totalmente informados sobre os
procedimentos, limites e operacionalização do Cartão. Assim, é necessária uma
participação mais ativa do BNDES na instrução das instituições, além de cobrar destas o
treinamento dos funcionários;
g) Autonomia de cadastro das instituições financeiras: possibilitar que a instituição
financeira execute o cadastro da empresa no Portal é de grande importância, em especial,
para as empresas de pequeno porte. Estas, muitas vezes, se sentem resistentes à
contratação, pois imaginam que o cadastramento no Portal é complicado, optando assim
por uma linha que disponibilize o recurso de forma mais rápida e simples
(conseqüentemente, com taxas mais altas). Permitir que o cadastramento seja feito pela
instituição faz com que estas empresas também se sintam estimuladas a contratar o
cartão;
h) Cobrar das instituições financeiras a contratação: visto que não há remuneração para a
instituição que concede, não há incentivos ao oferecimento da linha. É necessária uma
cobrança mais ativa do BNDES sobre tais instituições em prol do Cartão, com o
estabelecimento de metas, de forma a fazer com que a demanda do empresário seja
atendida pela linha de crédito que ofereça os melhores benefícios, tanto em termos de
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taxas como de prazos, principalmente por parte dos bancos oficiais. O estímulo à
contratação pode ser feito tanto via bonificação para as instituições de acordo com seu
volume de crédito, como via maior remuneração mensal;
i) Ampliar o número de instituições financeiras credenciadas: hoje, apenas três instituições
são habilitadas para oferecer a linha de crédito. A ampliação de tal número fará com que
aumente a concorrência entre os bancos, gerando uma maior oferta da linha para os
empresários. Além disso, gerará uma redução indireta dos custos das empresas, que
evitariam abrir uma nova conta em outra instituição para contratar o Cartão BNDES.