nossos irmãos animais

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NOSSOS IRMÃOS ANIMAIS Texto de Simone Nardi

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Spiritual


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Page 1: Nossos Irmãos Animais

NOSSOS IRMÃOS ANIMAIS

Texto de Simone Nardi

Page 2: Nossos Irmãos Animais

Não é sempre que vemos alguém falando sobre a

alma dos animais. Muitas religiões sequer aceitam que os animais possuam alma, e as que aceitam,

ainda começam a engatinhar nesse novo tema, por isso talvez as dezenas de dúvidas que ouvimos quando alguém se coloca a falar sobre os

animais.

Page 3: Nossos Irmãos Animais

Talvez uma das principais dúvidas é se eles voltam

para nós quando desencarnam. Sabemos que todos nós estamos

ligados por laços que nos unem uns aos outros,

sabemos que nessa ou em outra vida, nós humanos nos encontraremos com nossos entes queridos.

Page 4: Nossos Irmãos Animais

O que nos diferenciaria então dos animais, se

sabemos que somos todos irmãos embora em escalas

diferentes? Irvênia Prada, médica

veterinária espírita, em todas as suas palestras

sempre nos diz: Nós somos os tutores dos

animais, nossa responsabilidade é grande

para com eles.

Page 5: Nossos Irmãos Animais

Ora, como tutores desses nossos irmãos, sabemos que eles nos seguirão e que nos encontraremos

sempre que lhes for permitido, retornando

sempre que possível para nossos braços para um

novo aprendizado, tanto nosso quanto deles. Nem é

preciso repetir aqui a historia de Chico Xavier e

seu cachorrinho que sempre lhe voltava aos

braços.

Page 6: Nossos Irmãos Animais

Estamos ligados a eles pelos mesmos laços que

nos ligamos uns aos outros: Amor.

É esse amor que vai fazer com que cuidemos deles, de sua educação, de sua

evolução, de sua caminhada ao Pai. Assim

como um dia fomos tutelados pelos irmãos

maiores, hoje tutelamos esses nossos irmãos em

sua jornada de aprendizado.

Page 7: Nossos Irmãos Animais

Se eles voltam? Sempre que podem, sempre que lhes é

permitido. Como sabemos? Nem

sempre o sabemos, mas há sempre um olhar, uma brincadeira, um afago,

um algo mais que os identifica.

Page 8: Nossos Irmãos Animais

Perdi há alguns anos um rottweiler muito querido,

meu amigo e companheiro, inteligente e

carinhoso, morreu em meus braços, me olhando, se despedindo. Passaram-se dois anos de sua morte e estava eu num parque

quando, do nada, apareceu um cão sem

raça, todo preto e mancando de uma das

pernas.

Page 9: Nossos Irmãos Animais

Seguia-a me para todo lado, direi que estava

"sorridente", pois a alegria em seus olhos era quase palpável. Para onde eu ia, lá estava ele

manquitolando e sorrindo para mim. Todo mundo o

apontava e apontava, logicamente, para mim, afinal aonde eu ia, lá ia também ele aos saltos e

latidos.

Page 10: Nossos Irmãos Animais

Em determinado momento, resolvi ir para

meu carro, e lá foi o Michelangelo, nome com o qual o batizei em poucos

minutos, correndo na minha frente. Sem que eu dissesse nada, postou-se o

danado bem ao lado do meu carro, sorrindo e

abanando a cauda, ora olhando para mim, ora para o carro. Disfarcei,

pois sei que ele não tinha como saber qual era meu

carro, afinal eu o encontrara no meio do parque, aliás, ele me

encontrara.

Page 11: Nossos Irmãos Animais

Dirigi-me então a outro carro, do mesmo modelo,

fingi que ia abri-lo, Michelangelo não ligou,

latiu e tornou a olhar para meu carro como quem

dissesse: Hei, você está no carro errado, nosso carro é

esse. Foi nesse instante que vi, naqueles olhinhos, não o cão abandonado que

me olhava, mas meu rottweiler Renno, esperto e sorridente, no mesmo carro que durante tanto

tempo o tinha levado aos veterinários.

Page 12: Nossos Irmãos Animais

Enquanto eu olhava para meu antigo amigo, ele

mais do que feliz, notara o reconhecimento e corria de mim para o carro e

vice-versa. Não tive como deixá-lo ali e quando

chegamos em casa, notei que não apenas seu olhar

era o mesmo, mas seu modo de brincar, de latir,

de deitar, em tudo era Renno que havia voltado

e, pelos caminhos do destino, ele havia me

encontrado novamente.

Page 13: Nossos Irmãos Animais

Ninguém em casa consegue negar que

Michelangelo é meu antigo rottweiler, noutra

roupagem, para um novo aprendizado e que, depois

de muito sofrer as ruas, agora vive num merecido repouso entre aqueles que um dia já haviam sido seus

donos.

Page 14: Nossos Irmãos Animais

Hoje já não mais me pergunto se eles voltam.

Não, tenho certeza disso. Sim eles voltam. Não importa como, nem importa a distância, eles sempre dão um jeito

de nos encontrar novamente. Esses são os

caminhos do amor, sempre entrelaçados entre

aqueles que aspiram à mesma coisa:

Page 15: Nossos Irmãos Animais

Erguer-se ao Pai em

sua Jornada de amor.

Page 16: Nossos Irmãos Animais

Autor PPS:Carlos Alberto de Oliveira

Page 17: Nossos Irmãos Animais