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Normas técnicas, um reforço imbavel Os megaeventos esporvos que acontecerã o no Brasil a parr deste mês ganham o reforço das normas da ABNT para garanr segurança, acessibilidade e gestão sustentável. ISSN - 0103-6688 ABNT Junho 2013 | volume 10 | nº 130 boletim

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Normas técnicas, um reforço imbatívelOs megaeventos esportivos que acontecerão no Brasil a partir deste mês ganham o reforço das normas da ABNT para garantir segurança, acessibilidade e gestão sustentável.

ISSN - 0103-6688

ABNTJunho 2013 | volume 10 | nº 130

boletim

Capas Boletim.indd 23 28/05/13 10:09

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Destaques de julho e agosto de 2013Cursos

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.brInformações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1722 / 1723

Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte co-letivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004Porto Alegre – 08, 09 e 10/07

Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers - ABNT NBR 14565:2012São Paulo – 26 e 27/08

Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - ABNT NBR 5419:2005 Rio de Janeiro – 09 e 10/07 São Paulo – 20 e 21/08

Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Insta-lações de potênciaSão Paulo – 22 a 25/07

Instalações elétricas de média tensão II - ABNT NBR 14039:2005; ABNT NBR 15751:2009 - De 1 kV até 36,2 k V - Proteção, coordenação, sele-tividade e aterramentoSão Paulo – 06 a 09/08

Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 São Paulo – 11 e 12/07 Trabalhos acadêmicosSão Paulo – 15 e 16/07 Padronização de livros e periódicosSão Paulo – 11 e 12/07

Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 São Paulo – 29 a 30/07 e 19 a 20/08Belo Horizonte - 13 e 14/08

Auditoria interna ambiental - ABNT NBR ISO 14001:2004 - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo – 31/07 e 01/08 Belo Horizonte – 15 e 16/08

Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007Porto Alegre – 02 e 03/07 São Paulo – 21 e 22/08

Gases Efeito Estufa - Requisitos para validação e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação e outras formas de r econhecimento - ABNT NBR 14065:2012Porto Alegre – 04 e 05/07São Paulo – 22 e 23/07

Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor PúblicoPorto Alegre – 01/07

Gestão dos aspectos e impactos ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004São Paulo – 22 a 23/07 e 21 e 22/08

Inserção das Organizações no ambiente da inovação com base nas diretrizes para o sistema de gestão da pesquisa, desenvolvimento e inovação propostas pela ABNT NBR 16501:2011São Paulo – 03 e 04//07

Auditoria interna da qualidade - ABNT NBR ISO 9001:2008 - Diretri- zes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo – 03 e 04/07Belo Horizonte – 23 e 24/07

Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008 São Paulo – 01 a 02/07 e 08 a 09/08Rio de Janeiro – 18 e 19/07Belo Horizonte – 16 e 17/07 Rio de Janeiro – 19 e 20/08

Gestão da qualidade por processosSão Paulo – 15/08Belo Horizonte - 21/08

Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade - ABNT ISO/TR 10013:2002Rio de janeiro - 17/07 São Paulo - 14/08

Avaliação e qualificação de fornecedoresRio de Janeiro - 26/07 São Paulo - 21/08

Auditoria interna da qualidade em laboratório - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012Rio de Janeiro – 03 e 04/07 São Paulo – 21 e 22/08

Capacitação de RD (Representante da Direção) para Sistemas de gestão da qualidadeSão Paulo – 05/07Rio de Janeiro - 29/07 São Paulo - 16/08

Ferramentas da Qualidade Rio de Janeiro – 15 e 16/07 São Paulo – 06 e 07/08

Sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional - OHSAS 18001:2007 Rio de Janeiro – 21 e 22/08

Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012Rio de Janeiro – 01 e 02/08São Paulo – 12 e 13/08

Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e se-gurança ocupacional)Belo Horizonte – 22 e 23/08

Atualização sobre Simbologia de Cuidados Têxteis ABNT NBR NM ISO 3758:2013São Paulo - 10/07

Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2010São Paulo – 06 e 07/08

Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos quími-cos e resíduos perigosos - Normas brasileiras e legislaçãoSão Paulo – 22 e 23/08

Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos - Requisitos com orientações de uso - ABNT NBR ISO 20121:2012São Paulo - 13/08

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{ Editorial

Contribuição indispensável

Com a realização da Copa das Confederações, neste mês, e faltando pouco mais de um ano para a Copa do Mundo, aproveitamos para destacar nesta edição do Boletim ABNT a importância da aplicação de normas técnicas para garantir a qualidade e a segurança nos

serviços relacionados a esses grandes eventos que o Brasil vai sediar.

Procuramos mostrar alguns dos principais itens que estão na lista de preocu-pações da Federação Internacional de Futebol (Fifa) ao realizar competições, e que são abordados em várias normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Enfatizando a importância dos símbolos gráficos tão presentes em nosso co-tidiano, inclusive nos estádios de futebol, convidamos Marcel Pauluk, coorde-nador da Comissão de Estudo Especial de Símbolos Gráficos (ABNT/CEE-168) para falar sobre o tema.

Convidamos também Daniel de Freitas Costa, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142) e representante brasileiro no Comitê Internacional responsável pela elaboração da ISO 20121:2012. Ele fala sobre a norma e também sobre o Programa Selo de Sustentabilidade para Eventos, que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) está elaborando.

A certificação de assentos para estádios é outro item de grande importância. O procedimento atende à Portaria nº 622 publicada em 2012 pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que estabelece o caráter compulsório da certificação para assentos em estádios de futebol. A ABNT disponibiliza em seu acervo as normas para diversos tipos de assentos.

Por fim, e não menos importante, vale lembrar que existem projetos de nor-mas para acessibilidade em estádios e para pisos táteis, que deverão com-plementar a nova versão da ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Com a reportagem de capa, mostramos que até mesmo no universo dos esportes há sempre normas ABNT contribuindo para a proteção e o bem-estar da população.

Ricardo FragosoDiretor-geral

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Junho/2013 | 3

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ConsumidorPão francês agora tem parâmetros de qualidade

CapaNormas Técnicas, um reforço imbatível

Dúvidas

InstitucionalUma norma para manufatura reversaABNT nas redes sociaisWorkshop internacional

ISO em focoPequenas organizações de TI

NegóciosCursos de instalações elétricas

Agora também em Belo Horizonte

Capacete para ciclista

Feiras, Eventos e Apoios

Novos Sócios

Notícias da Certificação Contrato com a Sercomtel

Parceria com a Abrapa

Para seu conhecimento

Normalização em movimento Adoções ISO, revisões e Consulta Nacional

Novas Secretarias ISO

Participação internacional

Instalação da ABNT/CEE-194

Fique por Dentro

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06

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{ Sumário}Expediente

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra

São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretária de Produtos de Defesa - Departamento de Tecnologia Industrial, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETRO-BRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sin-dicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Asso-ciação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/SP), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON/SP) / Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São mem-bros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos me-cânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agregados e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

CONSELHO FISCAL

São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, gru-po 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salva-dor/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:

Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Publicidade: [email protected] / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assesso-ria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Junho 2013 – Volume 11 – Nº130 / Perio- dicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação ([email protected]) / Impressão: Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:

www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

www.abnt.org.br4 | Boletim ABNT | Junho/2013

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29Crédito da Capa: PhotoPin

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Boletim ABNT | Junho/2013 | 5

{Consumidor

Nada mais gostoso do que ir à padaria e comprar um pão francês fresquinho com a casca dourada, bri-lhante e crocante, o miolo branco e algodoado, o odor suave e o sabor agradável. Farinha de trigo, sal,

fermento biológico e água são ingredientes essenciais para a produção do bom e tradicional pão francês. Mas, quem nun-ca se deparou com um produto com características que em nada lembram o saboroso alimento? O pãozinho pode estar com um aspecto queimado ou, ao contrário, opaco e pálido. A casca estar grossa ou fina demais, o miolo esburacado ou soltando da casca. E o que dizer da-quele pão que ao ser pressionado amassa e a crosta esfarela toda? Falhas como essas, tanto na apresentação quanto no sabor, prejudicam a qualidade do produto e, certamente, a imagem do estabelecimento comercial. As alterações na apresentação e no sabor do produto ocor-rem, geralmente, devido às mudanças nos ingredientes, nas proporções utilizadas ou mesmo nos tipos de equipamento e condições de processamento. Para assegurar ao consumidor que o seu pãozinho francês de cada dia respeite padrões de qualidade e ainda garantir a melhoria contínua do setor de panificação brasileiro (formado em sua maioria por micro e pequenas empresas), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou recentemente a ABNT NBR 16170:2013 - Panificação — Pão tipo francês — Di-retrizes para avaliação da qualidade e classificação.

Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) e pela a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeita-ria (Abip). “O objetivo da norma é elevar o padrão de qualidade do pãozinho, criando também uma referência para o consu-midor de qual é o produto ideal”, explica o coordenador da ABNT/CEE-160, Márcio Rodrigues. Ele também é presidente do Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC). Ao atender aos critérios estabelecidos na ABNT NBR 16170:2013, o setor de panificação contribui para a melhoria da qualidade do pão francês em nível nacional e as padarias ainda reduzem perdas e desperdícios durante o processo de produção. A capacitação é mais uma vantagem apontada por Rodri-gues para que o setor de panificação adote a norma. “Antes não havia uma referência do que era o produto ideal. Hoje a capacitação já possui essa referência para ser usada de Nor-te a Sul do país. Se a pessoa estiver aprendendo a fazer pão no Rio Grande do Sul ou em Manaus, por exemplo, ela estará guiando-se por padrões que definem o que é um produto de qualidade”, destaca o coordenador da ABNT/CEE-160. A implementação da norma também promove a competi-tividade do setor, afinal, o pão tipo francês gera grande fluxo de caixa dentro das padarias. Mesmo não sendo de aplicação compulsória, o estabelecimento que adotar as diretrizes para avaliação da qualidade e classificação do pão tipo francês, conforme a Norma Brasileira, pode sair na frente da concor-rência. “A elaboração da ABNT NBR 16170:2013 foi uma forma que o setor encontrou para elevar o padrão de qualidade do pão-zinho, incentivando também os órgãos públicos, ao organizar compras de produtos de panificação, a inserir a norma como quesito. Desse modo, no momento de fazer uma licitação será possível definir a qualidade do produto e não apenas o seu preço”, conclui Rodrigues. Já o consumidor tem a garantia de que vai encontrar um pão francês saboroso sempre, a qualquer hora e em qualquer lugar, atendendo aos requisitos de qualidade estabelecidos pela norma. Afinal, cliente satisfeito é cliente fiel.

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Pão francês agora tem parâmetros de qualidade

A norma estabelece as diretrizes para avaliação da qua-lidade e classificação do pão tipo francês. Para isso, propõe a avaliação dos atributos do pão francês, definindo-se um padrão de qualidade final, conforme algumas características: externas, tais como tamanho, crosta e aparência; internas, observando a crosta e o miolo; e, por fim, sensoriais, que le-vam em conta o aroma, o sabor e a textura. Elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Pão do Dia Tipo Francês (ABNT/CEE-160), que reúne fabricantes, panifi-cadores, entidades de ensino e pesquisa, a norma traz uma série de benefícios para o setor de panificação e, consequen-temente, para o consumidor. Ressaltando, que a criação des- sa Comissão foi solicitada à ABNT pelo Serviço Brasileiro de

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Normas técnicas, um reforço

imbatível

{ Capa

A partir deste ano, o Brasil será sede de grandes eventos de repercussão mundial, e a normalização técnica poderá contribuir para o êxito da organização.

Com a realização de eventos esportivos de grande porte no Brasil, como a Copa das Con-federações (de 15 a 30 deste

mês), a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada de 2016, o desafio é a cons-trução de uma infraestrutura que aten-da às necessidades de comunicação, acessibilidade e conforto do público e inclua práticas sustentáveis. A bus-ca pelo sucesso no cumprimento dos compromissos assumidos pelo país para sediar os megaeventos impõe um grande esforço para que os diversos segmentos de Estado e do setor priva-do atuem de forma integrada. Uma das principais preocupações da Federação Internacional de Futebol (FIFA) ao realizar qualquer competição é a acessibilidade. O Brasil possui uma legislação das mais avançadas no mun-do, contemplando as normas publica-das pela Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT). A ABNT NBR 9050:2004 é a principal norma de uma série focada na acessi-bilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, idosos, obesos e gestantes, atendendo a todas as dispo-sições do Programa Brasileiro de Aces-sibilidade Urbana, o Brasil Acessível, lançado pelo Ministério das Cidades para implementar o decreto nº 5.296, de 2004. Revisada, a norma foi submetida no ano passado à Consulta Nacional, cujos resultados estão sendo apreciados pela Comissão de Estudo de Acessibilidadeem Edificações do Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40). Na mes-

ma ocasião, foram apresentados para avaliação da sociedade mais dois do-cumentos: o Projeto 40:000.01-001 – Acessibilidade em estádios e o 2º Projeto 40:003.03-009 – Acessibilidade - Sinalização Tátil no Piso – Diretrizes para elaboração de projetos e instala-ção. Até que seja publicada a nova ver-são, a ABNT NBR 9050:2004 estará em vigor, o que significa que todos os es-paços, edificações, mobiliários e equi-pamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, incluindo as reformas e ampliações, devem apresentar os re-quisitos da Norma Brasileira para serem considerados acessíveis. Já as edifica-ções residenciais multifamiliares, con-domínios e conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum. Entre as orientações, o Projeto 40:000.01-001 define rotas acessíveis para garantir o acesso, circulação, aco-modação e uso por pessoas com defi-ciência ou mobilidade reduzida. Tam-bém estabelece a necessidade de ser assegurado treinamento dos profissio-nais para monitoramento em situações habituais e de emergência. Por sua vez, o 2º Projeto 40:003.03-009 estabelece o dimensionamento da sinalização tátil no piso e contrastes visuais, referentes a limite de platafor-mas, equipamentos como exemplo elevadores, bilheterias e balcões de atendimento, direcionamento para es-cadas e rampas, calçadas e passarelas elevadas.

A sinalização tátil no piso é conside-rada um recurso complementar para prover segurança, orientação e mobili-dade a todas as pessoas, principalmen-te aquelas com deficiência visual ou surdocegueira.

Símbolos gráficos

Outra preocupação em eventos de grande porte é a comunicação, nos mais diversos serviços, por meio de símbolos gráficos, tão presentes em nosso cotidiano, e que muitas vezes até passam despercebidos. No entan-to, eles estão sempre lá: marcando o local do ponto de ônibus, o peso má-ximo permitido no elevador, a saída de emergência, o balcão de informações. E é justamente o fato de serem com-preendidos de maneira tão imediata e independente da linguagem verbal que faz dos símbolos gráficos elemen-tos essenciais para o funcionamento do mundo globalizado. “Para que sejam reconhecidos in-ternacionalmente e aplicados de ma-neira padronizada em todo o mundo, os símbolos gráficos precisam ser nor-malizados. Este é o trabalho da Comis-são de Estudo Especial para Símbolos Gráficos (ABNT/CEE-168), que funciona como comitê-espelho do Technical Committee - Graphical Symbols (ISO/TC-145), especializado em desenvolver normas para a criação, avaliação e apli-cação de símbolos gráficos”, ressalta Marcel Pauluk, coordenador da ABNT/CEE-168. Os símbolos gráficos são divididos em três tipos: de informação ao públi-

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www.abnt.org.br Boletim ABNT | Junho/2013 | 7

são o de “Extintor de incêndio” e o de “Cão de guarda”:

ISO 7010 W001

ISO 7010 W013

Símbolos para equipamentos, por sua vez, indicam uma função ou ainda in-formam ou instruem o usuário quanto ao funcionamento de um determinado equipamento. Por exemplo, os símbo-los de “buzina” e “manual de instru-ções”:

ISO 7000 0244

ISO 7000 1641

A ABNT dispõe de normas para si-nalização de segurança, como a ABNT NBR 13434-3 - Sinalização de seguran-ça contra incêndio e pânico, partes 1, 2 e 3, e outras que contêm simbologia de informação ao público. É o caso da ABNT NBR 9050:2004. Normas Interna-cionais como a ISO 7001 - Símbolos de informação ao público, também estão em vias de publicação, adotadas no âmbito da ABNT/CEE-168.

Sustentabilidade de even-tos

Devemos pensar em sustentabili-dade como um processo que visa não somente ao desenvolvimento econô-mico, mas a busca do equilíbrio das vertentes econômica, ambiental e so-cial. E isso é possível? De certa forma, todos os setores, uns mais e outros menos, já contribuem para o desen-volvimento sustentável. E isso não é diferente no ramo de eventos, um dos grandes geradores de divisas ao país, movimentando diversos segmentos por meio do comércio de bens e ser-viços, impostos e geração de emprego e renda. No entanto, é importante que esse desenvolvimento seja planejado, para-metrizado e, acima de tudo, responsá-vel e com visão abrangente dos possí-veis impactos nos âmbitos econômico, social e ambiental. Dentro dessa visão é que foi elaborada a ISO 20121 – Ges-tão da Sustentabilidade de Eventos. A norma faz um convite à reflexão a res-

co de segurança; e para uso em equi-pamentos. Os símbolos de informação ao público são aqueles que indicam a existência de um local, atividade, ins-talação ou equipamento de interesse geral e que podem ser compreendidos pelo público leigo, sem a necessidade de conhecimento especializado. Dois exemplos deste tipo de símbolo são aqueles para “sala de espera” e “ativida-des esportivas”.

ISO 7001 PI PF 014

ISO 7001 PI SA 001

Símbolos de segurança são aqueles que alertam para algum tipo de peri-go que possa pôr em risco a saúde ou a integridade física das pessoas. Suas formas geométricas e cores carregam significados específicos. Dois exemplos

}Capa

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8 | Boletim ABNT |Junho/2013 www.abnt.org.br

peito dos impactos causados por um evento e propõe um conjunto de dire-trizes de forma a orientar os organiza-dores no desenvolvimento de práticas sustentáveis. “A norma pode ser aplicada a qual-quer tipo ou porte de evento, conjunto de eventos ou a uma empresa de even-tos, e possibilita o estabelecimento de objetivos e metas voluntárias aplicadas a uma matriz de maturidade, pois não podemos entender a sustentabilidade como um fim a ser atingido, mas sim através de marcas de comparação, nas quais caberia dizer que o evento de hoje foi mais sustentável que o ante-rior, ou o fornecedor A oferece um ser-viço mais sustentável que o fornecedor B”, explica Daniel Costa, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142) e representante brasi-leiro no Comitê internacional respon-sável pela ISO 20121. A elaboração da norma ISO 20121 teve a participação de 35 países e en-tidades internacionais (entre elas a Global Association of the Exhibition Industry – UFI), ficando a Inglaterra na coordenação e o Brasil, por meio da ABNT, na secretaria geral. A Olimpíada de Londres foi o primeiro megaevento organizado de maneira sustentável, com base na norma. O grupo brasileiro que colaborou na elaboração da norma, publicada aqui como ABNT NBR ISO 20121:2012, teve a participação de diversas entidades do setor : União Brasileira dos Promo-tores de Feiras (Ubrafe), Sindicato das

Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras (Sindiprom), Instituto Brasileiro de Eventos (Ibev), Associação Brasileira de Empresas e Eventos (Abeoc), Associação de Marke-ting Promocional (Ampro), Associação Brasileira dos Centros de Convenções e Feiras (Abraccef), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Associa-ção Brasileira das Operadoras de Turis-mo (Braztoa) e Academia Brasileira de Eventos e Turismo (ABEVT). O coordenador da ABNT/CEE-142 observa que, diferentemente do que possa parecer, a gestão da sustentabi-lidade de eventos pode contribuir para a diminuição de custos. Como exem-plo, comenta que uma boa gestão de resíduos em um evento pode reduzir a quantidade de caçambas a serem con-tratadas. “De forma geral, na gestão sustentá-vel poderão ser considerados aspectos como escolha de materiais, conserva-ção de recursos, redução das emissões, preservação da biodiversidade e da natureza, pegada de carbono, geração de renda e emprego, avaliação do re-torno de investimento, incentivo à eco-nomia local, capacidade do mercado, valor das partes interessadas, inovação, acessibilidade, inclusão, normas de tra-balho, saúde e segurança, liberdades civis, justiça social, comunidade local etc ”, conclui Daniel Costa.

Um Selo especial O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está elaborando uma portaria

}Capa

para o atendimento ao Artigo 64 da Lei Geral da Copa (Lei nº 12.663, de 05/06/2012), que institui um Selo de Sustentabilidade para as empresas e entidades fornecedoras dos eventos. Esse reconhecimento será conferido às organizações que apresentarem um programa de sustentabilidade com ações de natureza econômica, social e ambiental, conforme normas e critérios estabelecidos pelo MMA. O documento tem como base as questões definidas pela FIFA como es-tratégicas para a sustentabilidade da Copa e aquelas definidas pela ABNT NBR ISO 26000:2010 – Diretrizes sobre responsabilidade social, que envolvem responsabilização; ética e corrupção; transparência; respeito aos stakehol-ders (partes interessadas) e estado de direito. O documento está sendo estrutu-rado hierarquicamente em princípios, critérios e indicadores, considerando as ações e expectativas aplicáveis. Participam da comissão que elabora o documento, além do MMA: Fundação Vanzolini, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Global Reporting Ini-ciative (GRI), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a ABNT. Já foram realizadas reuniões nos dias 25 de fevereiro, 18 e 19 de março. Em breve, o documento será disponibi-lizado para consulta pública.

“A adoção de símbolos gráficos normalizados internacionalmente é uma prerrogativa para inserção de um país em um contexto global. O Brasil encontra-se em um momento privile-giado, recebendo diversos eventos internacionais de grande porte. A Comissão de Estudo Es-pecial para Símbolos Gráficos (ABNT/CEE-168) tem neste momento um papel fundamental: o de informar, difundir e normalizar o desenvolvimento, avaliação e aplicação de símbolos gráficos no país”. Marcel Pauluk, coordenador da Comissão de Estudo Especial para Símbo-los Gráficos (ABNT/CEE-168).

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www.abnt.org.br Boletim ABNT | Junho/2013 | 9

Certificação de Assentos

Outro item de relevância para a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e também para a Olimpíada de 2016 é a Certificação de Assentos, procedi-mento que determina se esses equi-pamentos nos estádios que sediarão os jogos atendem a requisitos de resis-tência a impacto, chamas, corrosão e água, além de durabilidade. Foi em novembro de 2012 que o Inmetro publicou a Portaria nº 622 estabelecendo a compulsoriedade da certificação para assentos em estádios de futebol. Antes, a aplicação da nor-ma técnica era opcional. Desde que essa regulamentação entrou em vigor, todos os modelos de assentos somente podem ser fabrica-dos, importados ou comercializados se estiverem em conformidade com a normalização específica e, portanto, atenderem à exigência do Inmetro. Responsável pelo conforto e segu-rança do torcedor, a norma ABNT NBR 15925:2011 – Assentos plásticos para eventos esportivos vem sendo consi-derada por inúmeros fabricantes, des-de sua publicação, muito rigorosa. Po-rém esta não foi a opinião da FIFA, que reconheceu a Norma Brasileira como um grande avanço.

Foi o próprio Comitê Gestor que in-formou que a FIFA iria adotar no Brasil a certificação em conformidade com a ABNT NBR 15925:2011, ao invés do inicialmente pedido “caderno de espe-cificações” que era utilizado antes da publicação da norma. Neste momento ficou demonstrado que a Norma Bra-sileira havia passado com louvor pelo crivo da FIFA. A ABNT NBR 15925:2011 contempla todos os aspectos necessários, como a segurança e a comodidade do especta-dor, a serem conferidos em ensaios de resistência e durabilidade capazes de desencorajar qualquer pseudo-torce-dor que vá ao estádio para vandalismo. Ainda traz requisitos de resistência a intemperismo e flamabilidade. Em maio de 2011, começaram as primeiras reuniões com o Comitê Orga-nizador local da FIFA para definir como seria o processo de certificação, funda-mental para garantir o atendimento à norma técnica. Destas reuniões surgiu a proposta de elaboração de um programa de certifi-cação comum aos três Organismos de Certificação de Produtos ali presentes. O programa de certificação da ABNT foi usado como base para que todos os organismos usassem a mesma nor-

ma para aprovação dos assentos. Após esta etapa foi a vez dos organismos solicitarem junto ao Inmetro a acredi-tação do programa de certificação de assentos plásticos para eventos espor-tivos. A norma estava publicada, os proces-sos haviam sido iniciados e, em 15 de março de 2012, foi marcado o primeiro workshop reunindo todos os organis-mos certificadores, laboratórios, cons-trutoras e o Comitê Organizador Local, para explicar qual era o desejo da FIFA e como funcionariam os processos. Os participantes do workshop chegaram ao consenso de que somente seriam aprovados pela FIFA os estádios que ti-vessem seus assentos certificados. Atualmente há 10 empresas cer-tificadas no país e a consulta pode ser feita diretamente no site do Inmetro (http://www.inmetro.gov.br/prodcert/produtos/lista.asp). O analista técnico da Gerência de Certificação de Produtos da ABNT, Felipe Dytz, acredita que esta Copa do Mundo será uma experiência única para os torcedores e deixará um legado para toda a sociedade. Ele afirma: “Os estádios poderão, finalmente, ser cha-mados de casas para o espetáculo do futebol” .

Capa }

“Para a implementação da Gestão Sustentável de Eventos são essenciais alguns procedimen-tos, como um planejamento da sustentabilidade, definição de uma política e um programa de ação, estabelecimento de metas específicas, prazos e ações necessárias para alcançá-las. Além disso, a bem-sucedida implementação de sustentabilidade requer um forte compro-misso de gestão com apoio e comprometimento da alta direção da empresa ou do evento, de forma a motivar todas as equipes e garantir que as metas de sustentabilidade tenham o mesmo peso e atenção que as metas econômicas ou operacionais. Tão importantes quanto são o desenvolvimento e a adoção de ferramentas adequadas que permitam avaliar, relatar, comunicar e aferir o progresso realizado sobre os resultados esperados. Nesse sentido, uma norma vem auxiliar a empresa a desenvolver um caminho sustentável em seus eventos”. Daniel de Freitas Costa, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142) e representante brasileiro no Comitê internacional responsável pela elaboração da norma ISO 20121.

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1. Gostaria de saber se a ABNT dispõe de norma sobre manufatura reversa de resíduos de equipamentos eletroe-letrônicos.

Geraldo Iran – Agência Bras. de Desenv. Industrial –

Brasília – DF

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 16156:2013 - Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos — Requisitos para atividade de manufatura reversa, que estabelece requisitos para prote-ção ao meio ambiente e para o controle dos riscos de seguran-ça e saúde no trabalho na atividade de manufatura reversa de resíduos eletroeletrônicos.

Esta norma é aplicável a organizações que têm a manufatura reversa de resíduos eletroeletrônicos como atividade fim. Nes-se documento, manufatura reversa é definida como etapas da atividade de reciclagem que compreendem os processos de transformação dos resíduos eletroeletrônicos em partes e peças, insumos ou matérias-primas, sem a obtenção de novos produtos.

2. Procuro por alguma norma da ABNT que trate de fichas com dados de segurança de resíduos químicos.

Mariah dos Anjos – Caterpillar Brasil Ltda. – Piracicaba – SP

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 16725:2011 - Resíduo químico — Informações sobre segurança, saúde e meio am-biente — Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem, que apresenta informações para a elabo-ração do rótulo e da ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR).

Esta norma estabelece, especificamente: o modelo geral de apresentação do rótulo e da FDSR; as 13 seções obrigatórias da FDSR; a numeração e a sequência das seções da FDSR; e as informações a serem preenchidas no rótulo e na FDSR, bem como as condições de sua aplicabilidade ou utilização.

A ABNT NBR 16725:2011 é aplicável aos resíduos químicos classificados como perigosos pela ABNT NBR 10004:2004 e/ou pelas Regulamentações de Transporte de Produtos Perigo-sos e suas instruções complementares. Esta norma pode ser

aplicada também a materiais contaminados com produtos ou resíduos químicos, tais como: embalagens, filtros etc.

3. Estou em busca de informações sobre a norma da ABNT para brinquedos infláveis de grande porte.

Thiago Silva – Magic Fest Ltda. – São Paulo – SP

A ABNT responde: A norma de seu interesse é a ABNT NBR 15859:2010 – Brinquedos infláveis de grande porte — Requi-sitos de segurança e métodos de ensaio, que especifica os re-quisitos de segurança para os brinquedos infláveis nos quais as atividades principais são destinadas ao lazer, como, por exem-plo, pular, brincar, jogar e deslizar.

A norma estabelece medidas frente aos riscos e também para reduzir ao mínimo os acidentes dos usuários. Tais medidas são dirigidas aos responsáveis pelo projeto, fabricação e forneci-mento de brinquedos infláveis. A norma especifica a informa-ção que se deve proporcionar com o brinquedo. Os requisitos são determinados tendo em mente o fator de risco baseado em dados disponíveis.

A ABNT NBR 15859:2010 é aplicável aos brinquedos infláveis destinados a usuários de todas as idades, conforme especifica-do em cada brinquedo, individual ou coletivo. Esta norma não se aplica aos brinquedos inflados sobre a água, aos brinquedos domésticos infláveis, a outras estruturas sustentadas com ar, aos brinquedos infláveis utilizados unicamente para proteção, piscinas infláveis, artigos infláveis utilizados para salvamento e a outros tipos de brinquedos infláveis cuja atividade principal não seja destinada ao lazer.

4. Gostaria de saber se existe alguma norma que trate de lu-minárias cirúrgicas.

Bruna Santana – Olsen Ind. e Com. S.A. –

Palhoça – SC

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR IEC 60601-2-41:2012 - Equipamento eletromédico - Parte 2-41: Requisitos particula-res para segurança básica e o desempenho essencial das lumi-nárias cirúrgicas e das luminárias para diagnóstico.

Envie sua dúvida para [email protected]

{ Dúvidas

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Uma norma para manufatura reversa

Anorma ABNT NBR 16156:2013 - Resíduos de equi-pamentos eletroeletrônicos — Requisitos para ati-vidade de manufatura reversa foi lançada no dia 19 de abril, em evento na Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT), em São Paulo. O lançamento, realizado em parceria com o Centro de Tec-nologia da Informação Renato Archer (CTI) e a Rede Sibratec, foi prestigiado por cerca de 60 pessoas, entre elas, fabricantes de eletroeletrônicos, recicladores, associações de classe e en-tidades de pesquisa. Segundo Marcia Ewald, pesquisadora do CTI e secretá-ria da Comissão de Normalização Ambiental para Produtos e Sistemas Elétricos e Eletrônicos (CE 03:111.01), a norma tem grande importância para a constituição de uma indústria de cadeia reversa, de reciclagem bastante robusta, e consciente

em relação às suas atividades e ao seu compromisso tanto com o meio ambiente, quanto com a saúde e segurança dos trabalhadores. A nova norma, elaborada no âmbito do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), estabelece requisitos para pro-teção ao meio ambiente e para o controle dos riscos de segu-rança e saúde no trabalho na atividade de manufatura reversa de resíduos eletroeletrônicos, além de requisitos específicos relacionados a responsabilidade por substâncias perigosas, a rastreabilidade dos resíduos recebidos e ao balanço de massa até a disposição. Nos próximos passos da Comissão de Estudo estão previs-tos a elaboração de um guia de implantação da norma, a cria-ção de documentos técnicos operacionais complementares e formação de um grupo para auxílio técnico às empresas na implementação da norma.

O objetivo é orientar empresas que trabalham com resíduos de equipamentos eletro-eletrônicos.

{ Institucional

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ABNT nas redes sociais Presente no Facebook e no Twitter, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está despertando a atenção dos seguidores. Confira os assuntos mais comentados no mês de maio de 2013:

• CAPACETE PARA CONDUTORES DE BICICLETA, PATINS E SkATES

• TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS

• LâMPADAS LED

• ExECUçãO DE BASE DE SOLO-CIMENTO

• DESTILADOS DE PETRóLEO E óLEOS VISCOSOS

Acompanhe a ABNT: Facebook (Abnt Normas Técnicas) e Twitter (@abntoficial)

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Workshop internacional

AAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foi a anfitriã do Regional workshop on enhancing collaboration between NSBs and Academia, en-contro destinado a reforçar a colaboração entre

organismos de normalização e o meio acadêmico, que acon-teceu nos dias 15 a 17 de maio, no hotel Caesar Business, em São Paulo. O evento teve a participação de cerca de 40 pes-soas de 17 países. No primeiro dia, durante a sessão plenária, foram destaca-das iniciativas de cooperação entre a International Organiza-tion for Standardization (ISO) com os Organismos Nacionais de Normalização e universidades. No segundo dia, foram discutidos exemplos de boas práticas e casos de sucesso da República da Coréia. Também houve um debate em grupos, a respeito das questões apresentadas na primeira discussão, com contribuições de palestrantes da ISO e convidados da Coréia, Argentina e Brasil.

No dia 17, foram divulgados resumos dos trabalhos apre-sentados durante os dois primeiros dias, seguindo-se um debate sobre os assuntos em pauta. Foram definidos ainda orientações e os aspectos principais de boas práticas para in-trodução de programas de normalização nas universidades e, para encerrar o evento, foram apresentados os resultados das mesas-redondas, diretrizes para os Organismos Nacionais de Normalização e recomendações relevantes para a coopera-ção regional. Segundo Danielle Gerundino, assessor de Assuntos Estra-tégicos da ISO, o tema do workshop é importante, porque a relação da normalização com a educação, em particular as universidades, cresceu muito e hoje existem muitas iniciati-vas acontecendo para promover o assunto entre os Organis-mos Nacionais de Normalização. “Os estudantes são os futuros empreendedores e profis-sionais de amanhã, então é importante que eles tenham o máximo de conhecimento sobre normalização, o mais cedo possível. O que esperamos desse evento é poder reunir todo conhecimento e experiências dos Organismos Nacionais de Normalização e também dos representantes da Academia, para elaborar uma publicação especial da ISO sobre esse as-sunto”, informou Gerundino.

Em São Paulo, evento da ISO destacou a relação da normalização com a educação.

Institucional }

Outro item da programação foi a apresentação de progra-mas sobre padrões de educação nas escolas primárias e se-cundárias, ressaltando informações e lições aprendidas com a experiência coreana.

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16 | Boletim ABNT | Junho/2013 www.abnt.org.br

Pequenas organizações de TI

Por Claude Y. Laporte, Normand Séguin, Gisele Villas Boas e Sanyakorn Buasung

A capacidade das organizações de competir, se adaptar e sobreviver depende cada vez mais de software. Na indústria automotiva, por exemplo, um fabricante afirmou que seus carros top de linha têm até 100 milhões de linhas de código.

Fabricante

Prime (60)

Fornecedores (600)

Produtores (~6000)

Figura 1: Exemplo da cadeia de suprimento de um grande fabricante (adaptado de Shintani 2006).

Aproveitando os benefícios das normas de engenharia de software e sistemas

{ ISO em foco

Os fabricantes também dependem cada vez mais dos componentes produzidos por seus fornecedores. Uma grande cadeia de fabricação de produtos para o mercado de massa muitas vezes tem uma estrutura pi-ramidal conforme ilustrado na Figura 1. Isso pode trazer desafios: por exem-plo, se um grande fabricante integra a um de seus produtos uma peça com um erro de software desconhecido, e que foi produzido por um de seus 6000

fornecedores que compõem a base da ca-deia de produção, este fabricante terá per-dido milhões de dólares. Indústrias por toda parte reconhecem o valor das micro-organizações, tam-bém definidas como Very Small Entities (VSEs), na contribuição útil e benéfica de produtos e serviços. Uma VSE é uma entidade (empresa, organização, depar- tamento ou projeto) com até 25 pessoas.

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ISO em foco }

Certificações podem apri-morar o acesso a mercados

Na Europa, 85% das companhias do se-tor de Tecnologia da Informação (TI) têm até 10 funcionários; na região de Montreal, no Canadá, 78% das empresas de desen-volvimento de software têm menos de 25 funcionários e 50% têm menos de 10; e no Brasil, empresas de TI com até 19 pessoas representam cerca de 95% deste setor. O comitê técnico conjunto da ISO e da IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional), ISO/IEC JTC 1, Tecnologia da Informação, subcomitê SC 7, Engenharia de Software e Sistemas e outros estão trabalhando duro para encorajar pequenas a adotar a série de normas ISO/IEC 29110, Engenharia de Software – Perfis de Ciclo de Vida para Mi-cro-organizações (VSEs).

Adoção de normas De acordo com Altman, “as Normas Inter-nacionais se tornaram, ao mesmo tempo, o preço da admissão na economia global e o elo que os mantém unidos. A adesão às normas é uma condição para a entrada na Organização Mundial do Comércio. E con-

normas internacionais de engenharia de software ISO/IEC – e para começar a usá-las. Perfis para uma abordagem progressiva

Perfis da ISO/IEC foram usados para de-senvolver a série de normas de engenharia de softwares para VSEs. Um perfil é um tipo de matriz que identifica quais elementos

devem ser tomados das normas existentes e aplicados a um contexto específico. A produção de uma nova norma para VSEs envolveu:• Desenvolver um conjunto de perfis para VSEs não envolvidas no desenvolvimento de software crítico• Selecionar a ISO/IEC 12207:2008, Enge-nharia de software e sistemas – Processos de ciclo de vida do software, subconjunto aplicável a VSEs com até 25 pessoas• Adaptar o subconjunto às necessidades das VSEs• Desenvolver diretrizes, checklists, mo- delos e exemplos Um grupo de perfil genérico se aplica a maioria de VSEs que não desenvolvem software crítico. Um grupo de quatro perfis (entrada, básico, intermediário e avança-do) oferece uma abordagem progressiva para atender à maioria das VSEs.

O perfil de entrada foca em VSEs ini-ciantes e naquelas que estejam traba- lhando em projetos pequenos (Ex.: pro- jeto de tamanho inferior a seis pessoas- mês). O perfil básico descreve as práticas de desenvolvimento de software de um único aplicativo por uma única e sem nenhum risco especial ou fatores situa-cionais. O perfil intermediário visa VSEs que estejam desenvolvendo múltiplos projetos, enquanto o perfil avançado se aplica às VSEs que querem crescer

Grupo de Perfil GenéricoEntrada Básico Intermediário Avançado

Tabela 1: Perfis gradativos do grupo de perfil genérico.

ISO/IEC 29110 Título Público-alvo

Parte 1 Visão GeralVSEs, clientes, avaliadores/auditores, desenvolvedores de normas, vende-dores de ferramentas e vendedores de metodologias.

Parte 2 Estrutura e taxonomiaDesenvolvedores de normas, vende-dores de ferramentas e vendedores de metodologias. Não destinada a VSEs.

Paret 3 Guia de assessoria Avaliadores/auditores, clientes e VSEs

Part 4 Especificações de perfisDesenvolvedores de normas, vende-dores de ferramentas e vendedores de metodologias.

Part 5 Guia de gestão e engenharia VSEs e clientes

Tabela 2: Público-alvo da ISO/IEC 29110.

O que querem as VSEs

No ISO/IEC JTC 1/SC7, o grupo de trabalho WG 24, Perfil SLC e diretrizes para VSE foi formado em 2005 tendo como objetivo:

• Dar às VSEs uma forma de serem reconhecidas pela produção de sistemas de software de qualidade

• Produzir um conjunto de normas e oferecer orientação às VSEs no estabelecimento de processos de engenharia de software

• Produzir guias fáceis de entender, concisos, simples e prontamente utilizáveis pelas VSEs

• O WG 24 desenvolveu uma pesquisa para perguntar às VSEs relacionadas a software sobre sua utilização de normas, bem como para coletar dados para identificar problemas e potenciais soluções para ajudá-las a aplicar as normas.

Mais de 400 respostas foram coletadas em 30 países, com a maior proporção, cerca de 46%, originada da América Latina. Mais de 67% dos entrevistados indicaram que era importante ser reconhecido ou certificado; mais de 62% afirmaram que gostariam de mais orientação com exemplos; 55% pediram normas mais leves e fáceis de entender, complementadas com exemplos; e uma alta proporção afirmou que deveria ser possível implementar normas rápidas, fáceis e com baixo custo.

forme a economia global cresce, ela cresce também”. Antes, as normas ISO/IEC JTC 1/SC 7 não eram facilmente aplicadas ou imediata-mente adotadas pelas VSEs. Muitas VSEs sentiram dificuldades de entendê-las e implementá-las. Elas precisavam de ajuda para compreender os benefícios dos con-ceitos, processos e práticas descritos nas

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Junho/2013 | 17

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}ISO em foco

como negócios de desenvolvimento de software independente. A Tabela 1 ilustra o grupo de perfil genérico como um con-junto de quatro perfis. A Tabela 2 descreve a série de normas ISO/IEC 29110 e relató-rios técnicos objetivados pelo público.

A parte 5, o guia de gestão e engenharia, é o documento mais valioso para as VSEs. Os processos de PM e SI são inter-rela-

cionados, conforme ilustrado na Figura 2. O cliente fornece uma declaração de traba-lho como insumo para o processo de PM e recebe uma configuração de software (Ex.: software e documentação) após a execu-ção do processo de SI. O processo de PM visa estabelecer e realizar sistematicamente as tarefas do projeto de implementação do software. Isso possibilita o cumprimento dos obje-tivos do projeto em termos de qualidade, tempo e custo esperados.

A finalidade do processo de SI é garantir o desempenho sistemático da análise, identificação dos componentes de software, construção, integração e testes e de ativi-dades de entrega do produto para software novo ou produtos modificados de acordo com os requisitos especificados.Para remover os defeitos de um produto, o

fluxo de trabalho das atividades inclui tare-fas de verificação, validação e teste.A Figura 3 ilustra as atividades do proces-so de PM. Embora a notação aqui utilizada seja sequencial, a série ISO/IEC 29110 não foi concebida para ditar o uso de diferen-tes ciclos de vida como cascata, iterativo, incremental, evolucionário e ágil, ou seja, a norma é aplicável a qualquer ciclo de vida.Cada atividade da ISO/IEC 29110 é descrita utilizando o seguinte formato: uma tabe-la de quatro colunas lista os papéis (tais

Muitas VSEs acham as normas difíceis de entender e implementar

Papel Lista de tarefas Produtos de entrada Produtos de saída

WT

CUS

SI.2.2 Documentar ou atualizar a especificação de requisitos

Plano de projeto (descri-ção do produto)

Especificação dos requi-sitos

Tabela 3: Exemplo de uma tarefa da atividade de análise de requisitos do software.

Planejamento do projeto

Execução do plano do

projeto

Avaliação e controle do

projeto

Fechamento do projeto

Declaração do trabalho

Resultados da verificação

Registro da reunião

Registro da reunião

Solicitação de alteração

Configuração do software

Local de armazenamento do

projeto

Back up do local de armazenamento do

projeto

Registro de correção

Registro do status de andamento

Plano do projeto

Registro de aceitação

Figura 3: Diagrama do processo de gestão de projeto.

Configuração do software.

Declaração do trabalho

Gestão do

projeto

Implementação do software

Figura 2: Processos do perfil básico.

Ele descreve um conjunto de atividades e tarefas de processos de gestão de projeto (PM) e implementação de software (SI), um conjunto de documentos a ser produzido durante a implementação dos processos e um conjunto de papéis envolvidos na execução das tarefas.

como WT = equipe de trabalho e CUS = cliente) envolvidos em uma atividade espe-cífica, as tarefas, suas entradas e saídas. Por exemplo, uma tarefa da atividade de análi-se dos requisitos do software é ilustrada na Tabela 3. Para ajudar as VSEs, é descrito o con- teúdo típico de documentos produzidos durante a execução de um projeto. A Tabe-la 4 mostra um exemplo de um documento de Solicitação de Mudança. As descrições dos documentos produzidos durante a execução dos processos de PM e SI são ba-seadas na ISO/IEC/IEEE 15289:2011, Enge-nharia de sistemas e software – Conteúdo de produto de informações de ciclo de vida (documentação), com algumas exceções. Os documentos listados na Tabela 2 para o perfil básico foram publicados em 2011. Por solicitação do WG 24, os três relatórios técnicos da ISO/IEC 29110 estão disponí-veis sem custo, em suas versões em inglês.Para facilitar a adoção mais ampla possí-vel e a implementação da ISO/IEC 29110, membros do WG 24 estiveram envolvidos na tradução dos documentos para o fran-cês, japonês, português e espanhol. São es-peradas traduções do perfil de entrada para outros idiomas. O WG 24 também desenvolveu páginas na Wikipédia em inglês, francês, português e espanhol. Vídeos curtos sobre as normas estão disponíveis no canal “Planet ISO” do YouTube (youtube.com/planetiso) em in-glês, francês, português e espanhol.

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ISO em foco }

Pacotes de implantação

Para fornecer orientação sobre a im-plementação real dos guias de gestão e engenharia nas VSEs, pacotes de implanta-ção (DP) foram desenvolvidos para definir diretrizes e explicar com mais detalhes os processos nos perfis da ISO/IEC 29110. Os elementos de um típico DP são:• Descrição de processos• Atividades• Tarefas• Papéis e produtos• Modelo• Checklist• Exemplo• Referência e mapeamento para normas

e modelos• Lista de ferramentas

DPs foram projetados de tal forma que uma VSE possa implementar seu conteúdo sem ter de implementar a estrutura com-pleta (o guia de gestão e engenharia) ao mesmo tempo. Foram desenvolvidos nove DPs até o momento e estão disponíveis de graça na Internet. A Figura 4 ilustra o conjunto de DPs desenvolvidas para dar suporte ao perfil básico.

Ensino e aplicação da ISO/IEC 29110

A nova norma foi ensinada a estudantes de graduação e pós-graduação de enge-nharia de software no Canadá, Haiti, Peru e Tailândia. No Canadá e Haiti, por exemplo, estu-dantes de cursos de garantia da qualidade de software estão usando a ISO/IEC 29110 para executar seus projetos em organiza-ções e também para orientar VSEs inician-

Nome Descrição Fonte

Solici- tação de alteração

Identifica um problema no software ou na documenta-ção ou uma melhoria desejada e solicita modificações.Pode ter as seguintes características:

• Identifica a finalidade da alteração

• Identifica o status da solicitação (nova, aceita, rejeitada)

• Identifica as informações de contato do solicitante

• Sistema(s) impactado(s)

• Impacto nas operações de sistema(s) existente(s) definido(s)

• Impacto na documentação associada definida

• Estado crítico da solicitação, data do prazo

• Os status aplicáveis são: aceito e rastreado.

Implementação do software

Cliente

Gestão do projeto

Tabela 4: Descrição do conteúdo de uma solicitação de alteração na ISO/IEC 29110.

Construção e

teste

Verificação e

validação

Integração e

testes

Gestão do projeto

Arquitetura e concepção

detalhada

Entrega do produto

Análise de requisitos

Controle de versão

Autoavaliação

Figura 4: Pacote de implantação para dar suporte ao Perfil Básico de Software (Laporte 2012)

Implementando a ISO/IEC 29110, VSEs no mun-do todo estarão mais bem preparadas

tes. Os alunos podem observar processos reais utilizados por uma organização, se inspirar na norma como uma diretriz e ava-liar se os processos de uma organização cumprem a norma. Depois disso, eles podem sugerir à or-ganização o que melhorar em seu modus operandi para atender os processos da ISO/IEC 29110.

O valor agregado da certificação Para todas as organizações, mas em especial para VSEs, certificações interna-cionais podem aprimorar a credibilidade, a competitividade e o acesso a mercados nacionais e internacionais. Para VSEs, um processo de certificação deve ser simples, curto e de baixo custo, e deve possuir credibilidade internacional. Brasil e Tailândia lideram o desenvolvi-mento de processos de certificação ISO/IEC 29110 para atender às necessidades de VSEs.

O Brasil desenvolveu e colocou em prá-tica o projeto-piloto de um processo de certificação ISO/IEC 29110 para dar às VSEs a oportunidade de alcançar o reconheci-mento do mercado como produtoras de produtos de software de qualidade. O pro-cesso de certificação brasileiro tem como objetivo: • Operar de acordo com os princípios fun-

damentais de avaliação de conformidade

utilizando a suíte de normas ISO/IEC 17000, principalmente a ISO/IEC 17065:2012, Avaliação de conformidade – Requisitos para órgãos de certificação de produtos, processos e serviços, desenvolvida pelo Comitê da ISO sobre a avaliação de con-formidade - CASCO;

• Promover a aceitação internacional da certificação ISO/IEC 29110 em muitos países;

• Possibilitar uma implementação fácil e rápida dos projetos de certificação de órgãos nacionais estabelecidos nesses países.

• Os Requisitos para programas de avaliação de conformidade do Brasil para processos de ciclo de vida de desenvolvimento de software de VSEs visam órgãos de certificação, órgãos de credenciamento e auditores .

Auditores brasileiros recebem, no míni-mo, 40 horas de treinamento. Essa abor-dagem mostra que um auditor de ISO/IEC 29110 ideal deve ter competência em

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Junho/2013 | 19

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}ISO em foco

Dr. Claude Y. Laporte é pro-fessor na École de technologie supérieure, Montreal e Editor de Projeto da ISO/IEC 29110. Seu trabalho publicado inclui dois compêndios de coautoria sobre garantia da qualidade de software. O Dr. Laporte é membro do Instituto de Enge-nheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), do Instituto de Gestão de Projetos (PMI), do Conselho Internacional de Engenharia de Sistemas (INCOSE) e da OIQ, a associação profissional dos engenheiros.

Dr. Normand Séguin é profes-sor de engenharia de softwa-re na Université du Québec, Montreal, e Diretor do Master Programme de engenharia de software.

Gisele Villas Boas é responsá-vel pela coordenação de nor-mas, qualidade e engenharia de software na Riosoft, a agên-cia de suporte de produção e exportação de software do Rio de Janeiro. Está envolvida em vários grupos de trabalho da ISO/IEC JTC 1/SC 7 e é edito-ra da ISO/IEC 29110-3. A Srta. Villas Boas coordena o desen-volvimento da ISO/IEC 29110 na ABNT, membro da ISO para o Brasil e no NetCenter, para ações de VSEs.

Sanyakorn Buasung é mem-bro do comitê técnico TISI/TC 967, Normas de engenha-ria de software e sistemas no Instituto Tailandês de Normas Industriais. É coeditor da ISO/IEC 29110-5 e assessor para a ISO/IEC 15504, Tecnologia da Informação – Avaliação de processo.

Sobre os autores

técnicas de auditoria, ter especialização em conceitos da ISO/IEC 29110 e experi-ência técnica com projetos de desenvolvi-mento de software. O processo de certificação foi aplica-do com sucesso durante o treinamento de auditoria em cinco VSEs que planejam solicitar sua certificação formal assim que estiver oficialmente disponível no início de 2013. Dois órgãos de certificação brasileiros apresentaram seus pedidos para realizar auditorias da ISO/IEC 29110 ao Inmetro, o órgão de credenciamento no Brasil que é afiliado ao Fórum Internacional de Creden-ciamento (IAF). Assim que esses pedidos forem aprovados, auditorias poderão ser realizadas em qualquer país que tiver assi-nado o acordo do IAF.

Desenvolvimento de sistemas

Em 2011, o WG 24 foi incumbido de de-senvolver um conjunto de normas e guias

para VSEs envolvidas no desenvolvimento de sistemas. Um sistema é uma combina-ção de elementos interativos tais como componentes eletrônicos, mecânicos e de software organizados para se alcançar uma ou mais finalidades definidas. Um guia preliminar de gestão e enge-nharia para o perfil básico foi desenvolvido em colaboração com engenheiros de sis-temas do Conselho Internacional de Enge-nharia de Sistemas (INCOSE) e da Associa-cion Française d’Ingenierie Système (AFIS).

Espera-se que o perfil básico de engenha-ria de sistemas seja publicado no final de 2013 ou no início de 2014.Implementando as normas da ISO/IEC 29110, VSEs no mundo todo estarão mais bem equipadas para desenvolver produtos que atendam às expectativas dos clientes – em termos de funcionalidade, qualidade, custo e prazo. Além disso, os fabricantes terão maior confiança nos componentes produzidos pela VSE que integram em seus produtos.

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aproveitamento em Instalações I, II, III, tem direito a um certi-ficado de “capacitação em instalações elétricas”. Neste ano, foram incluídos na grade da ABNT os cursos de Instalações elétricas de média tensão, de 1 kV até 36,2 kV, parte 1 - Cálculo de curto-circuito, subestações e especifica-ção de disjuntores e fusíveis e parte 2 - Proteção, coordena-ção, seletividade e aterramento, fundamentados nas normas ABNT NBR 14039:2005 e ABNT NBR 15751:2009. Os partici-pantes recebem, também, certificado de aproveitamento, mediante a realização de prova. Os treinamentos são ministrados pelo instrutor Gilberto de Magalhães Falcoski , engenheiro eletrotécnico projetista de Sistemas Elétricos de Potência, em alta e baixa tensão, in-cluindo subestações de consumidor, malhas de terra e acio-namentos. Ele é graduado pela Escola de Engenharia Mauá, com mestrado na Universidade de São Paulo (USP), tem mais de 20 anos de experiência superior e de participação ativa no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/ CB-03).

cursos de instalações elétricas Tão abrangente quanto a norma ABNT NBR 5410:2004 - Ins-talações elétricas de baixa tensão, que tem 209 páginas, é o curso que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) oferece sobre o assunto. São três módulos de 32 horas cada, totalizando 96 horas de treinamento. Os módulos I , II, e III abordam, respectivamente: Proteção e segurança, Instala-ções de potência e Edificações de grande porte. O primeiro módulo foca a especificação completa de qua-dros terminais de distribuição, respectivos alimentadores e as exigências de segurança da Norma Regulamentadora (NR) 10. Já o segundo módulo abrange todos os itens necessários para instalações elétricas de prédios, shoppings e indústrias, e o terceiro completa a capacitação do participante para di-mensionar e especificar todos os materiais elétricos em uma instalação de qualquer porte em baixa tensão (até 1000 V). A cada etapa é fornecido um certificado de aproveitamen-to (mediante realização de prova com consulta à norma e à apostila). Quando o participante obtém os certificados de

{ Negócios

agora também em belo Horizonte Os cursos da ABNT começarão a ser promovidos tam-bém em Belo Horizonte (MG), a partir de julho próximo. Ini-cialmente, estão agendados cursos sobre Sistemas de Gestão da Qualidade, Auditoria interna da qualidade, Sistemas de

Gestão Ambiental, Auditoria interna ambiental, Gestão da qualidade por processos, Avaliação e qualificação de fornece-dores, Sistema integrado de gestão, Etiquetagem de têxteis e de Normas de vestuário.

capacete para ciclista

Os condutores de bicicletas, usuários de patins, skates e semelhantes podem contar com mais segurança, usando capacetes produzidos em conformidade com uma Norma Brasileira. Foi publicada a ABNT NBR 16175:2013 - Veículos de duas rodas — Bicicleta — Capacete para condutores de bicicleta e usuários de patins, skates e semelhantes. Esta norma especifica os requisitos e os métodos de en-saio de capacetes de proteção (capacete projetado para minimizar o risco de ferimentos na cabeça, na eventua-lidade de um acidente) para condutores de bicicleta e usuários de patins, skates e similares.

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{

EvEntos

LançamEnto da aBnt nBR 16058:2012 vERsão coRRigida:2013 - Joias — tamanhos dE anéis — cLassificação 21 de junho das 18h às 20h

Local: Expo Barra FundaAvenida Francisco. Matarazzo, 774/814Para mais informações: marketing @abntorg.br

Exponorma 2013 – CongrEsso E Exposição30 e 31 de outubro de 2013 – 09 h às 19 h

Local: Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca, 569 – 4º andarPara mais informações: www.abnt.org.br/exponorma

fEiRas

fispaL tEcnoLogia29ª Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para as In-

dústrias de Alimentos e Bebidas

25 a 28 de junho de 2013(13h às 21h)

Local: Pavilhão de Exposições do AnhembiAv. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.fispaltecnologia.com.br

apoio

fEiRa+fóRum REaBiLitação31 de julho a 02 de agosto de 2013

Local: Palácio de Convenções do AnhembiRua Prof. Milton Rodrigues, sem número - Bairro Santana - São PauloPara mais informações: http://www.reabilitacao.com/

concREtE shoW south amERica 201328 a 30 de Agosto de 2013 - dia 28 das 13h às 20h e nos dias 29 e 30 das

10h às 20h)

Local: Centro de Exposições ImigrantesRodovia dos Imigrantes Km 15 - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.concreteshow.com.br

mac&tooLs2ª Feira de Máquinas e Ferramentas da Indústria Metal-Mecânica

18 a 21 de junho de 2013 (15h às 22h)

Local: Centro de Convenções GoiâniaRua 30, 885 – Centro - Goiânia – GoPara mais informações: http://www.feiramactools.com.br/

CoTEQ – ConfErênCia sobrE TECnologia dE EquipamEntos18 a 21 de junho de 2013

Local: Enotel Porto de Galinhas Rodovia PE-09 Gleba 6 BA - Porto de Galinhas - PEPara mais informações: http://www.abendieventos.org.br/coteq/

ii sEmináRio dE inspEção pREdiaL E manutEnção27 de junho de 2013 – das 9h às 18h

Local: Auditório CREA/SPRua Nestor Pestana, 87 – Consolação – São Paulo/SP.Maiores informações: http://www.ibape-sp.org.br

vi congREsso BRasiLEiRo dE pontEs E EstRutuRas 27 e 28 de junho de 2013

Local: Anfiteatro Prof. Francisco Romeu Linardi - Auditório da Poli (São Paulo - SP)Para mais informações: http://site.abece.com.br

10º coBEE - congREsso BRasiLEiRo dE EfiCiênCia EnErgéTiCa E ExpoEfiCiênCia02 e 03 de julho de 2013

Local: Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 - 4º andar – Consolação – São Paulo-SP – BrasilPara mais informações: http://www.cobee.com.br/

EnERsoLaR+ BRasiLA Exposição Internacional de Energia17 a 19 de julho de 2013 Local: Centro de Exposição ImigrantesRod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SPPara mais informações: http://www.enersolarbrasil.com.br/

Feiras, Eventos e Apoios

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Junho/2013 | 23

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5º WoRkshop dE sEguRança E saúdE ocupacionaL - foco industRiaL08 a 10 de Julho de 2013 - Horários de exposição: 8 de julho - das 20h

às 22h, acompanhado de um coquetel.

9 e 10 de julho - terça e quarta-feira - das 9h as 19h

Local: Centro Cultural UsiminasAvenida Pedro Linhares Gomes, 3900, Shopping do Vale do Aço, Ipatinga - Minas GeraisPara mais informações: http://www.abmbrasil.com.br mETalmECâniCa – 10ª fEira dEmEtaLmEcânica E tEcnoLogia sucRoE- nERgética24 a 27 de julho de 2013

Local: Parque de Exposições Maringá - PR

Rua Guaiapó, 3400, Sarandi, PRPara mais informações: http://feirametalmecanica.com.br/

13º EnEmEt - EncontRo nacionaL dE EstudantEs dE EngEnhaRia mEtaLúRgica, matERiais E minas29 de julho a 02 de agosto de 2013Local: EXPOMINASAv. Amazonas, 6030, Gameleira, Belo Horizonte/MGPara mais informações: http://www.abmbrasil.com.br

68º congREsso da aBm30 de julho a 02 de agosto de 2013Local: EXPOMINASAv. Amazonas, 6030, Gameleira, Belo Horizonte/MGPara mais informações: http://www.abmbrasil.com.br

Nome / Razão Social Categorias

Iharabras S/A Indústrias Químicas COLETIVO CONTR. - B

Atrium Tecnologia Rio Preto Ltda. ME COL. CONTR.M.EMP.

Avelino C Silva Treinamentos - EPP COL. CONTR.M.EMP.

Ebano Tecnologias Sustentaveis Ltda. ME COL. CONTR.M.EMP.

Evandro Luiz Poloni ME COL. CONTR.M.EMP.

SS Solucoes Consultoria e Projetos em Engenharia Ltda. COL. CONTR.M.EMP.

Vagner Polles ME COL. CONTR.M.EMP.

Alexandre Ferreira dos Santos INDIVIDUAL

Anderson Brasiliense de Oliveira Brito INDIVIDUAL

Luís Américo Martins Soares INDIVIDUAL

Marcelo de Moura Campos Carvalho e Silva INDIVIDUAL

Marcelo Victor Silva INDIVIDUAL

Claudio Alexandre de Souza INDIVIDUAL ESTUDANTE

Jeferson Enor Vanzella INDIVIDUAL ESTUDANTE

01/04/2013 a 30/04/2013{ Novos Sócios

}Feiras, Eventos e Apoios

24 | Boletim ABNT | Junho/2013 www.abnt.org.br

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contrato com a sercomtel A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assi-nou, em abril, um importante contrato com a Sercomtel S.A. – Telecomunicações, de Londrina (PR), visando à realização das seguintes auditorias: a) Auditoria do método de coleta dos indicadores do Ser-viço Telefônico Fixo Comutado (STFC), em face das determi-nações do Plano Geral de Metas da Qualidade para o Serviço Telefônico Fixo Comutado. Norma de referência: Resolução nº 341, de 20 de junho de 2003, da Agência Nacional de Tele-comunicações (Anatel), que estabelece definições métodos e frequência de coleta, consolidação e envio à Anatel dos indicadores de qualidade com metas apresentadas no Regu-lamento de Indicadores de Qualidade do Serviço Telefônico Fixo Comutado (RIQ);b) Auditoria do método de coleta dos indicadores do Serviço Móvel Pessoal (SMP), em face das determinações da Resolu-ção n.º 575 de 28 de outubro de 2011 da Anatel, que estabe-lece definições métodos e frequência de coleta, consolidação

{ Notícias da Certificação

Parceria com a abrapa A realização de auditorias para a certificação de fazendas produtoras de algodão é o objetivo do termo de parceria as-sinado entre a ABNT e a Associação Brasileira dos Produto-res de Algodão (Abrapa). Estas auditorias são realizadas com base no Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), des-tinado a disseminar o emprego progressivo das boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas fazendas produtoras de algodão, a fim de solidificar a boa imagem do produto brasi-leiro e conquistar espaço no crescente mercado do algodão sustentável. Entre os objetivos específicos do programa estão a melhoria contínua da gestão sustentável das proprie-dades rurais, elevando seu nível de conformidade, e a

e envio à Anatel dos indicadores de qualidade com metas apresentadas no Regulamento de Gestão da Qualidade da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (RGQ-SMP);c) Auditorias no sistema de coleta, registro, tarifação e fatu-ramento do serviço telefônico (Billing), de maneira a propi-ciar a emissão de Certificado, atestando a conformidade dos processos com a legislação brasileira aplicável aos aspectos de qualidade do serviço telefônico, destacando o serviço bi-lhetado local e serviço bilhetado para chamadas de longa dis-tância nacional, em cumprimento aos ofícios n.ºs 377/2000/PBGAS/PBOG/SPB-Anatel e 862/2002/PBVOAC/PBOA-Anatel; d) Auditoria do método de coleta, consolidação e envio dos indicadores de Serviço de Comunicação Multimídia em face do Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço de Co-municação Multimídia (RGQ-SCM), que ateste a confiabilida-de, a integridade e a inviolabilidade dos dados. Essas certificações são exigidas pela Anatel e serão reali-zadas com base nas resoluções daquela agência reguladora.

disseminação, entre os associados, dos pilares da sustenta-bilidade. A ABNT já promoveu, em parceria com o Instituto Algodão Social (IAS), um curso de formação de auditores focando au-ditorias em fazendas de algodão para atender ao programa ABR. Já aderiram ao programa ABR sete fazendas associadas à Associação Sul Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), das quais três já foram auditadas. As outras qua-tro passarão por auditoria no período de 10 a 14 de junho. A ABNT também tem um programa de certificação com o IAS, que já aderiu aos requisitos do programa ABR. As fazendas participantes, para a safra 2012/2013, foram auditadas con-forme as novas exigências.

Para seu conHecimentoEsta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos o que é o Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT). Esse acordo estabelece regras e procedimentos relacio-nados ao desenvolvimento, adoção e aplicação de normas,

regulamentos técnicos e procedimentos para avaliação de conformidade, e tem como objetivo garantir que esses do-cumentos, elaborados por países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), não se transformem em obstá-culos desnecessários ao comércio.

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adoções iso, revisões e consulta nacional• Os Projetos de Norma 136:000.00-003/3 (ISO 11228-3) – Ergonomia — Movimentação manual —Parte 3: Manipu-lação de cargas leves em alta frequência de repetição e 136:000.00-004 (ISO 11226) – Ergonomia – Avaliação de pos-turas estáticas de trabalho, da Comissão de Estudo Especial de Ergonomia – Antropometria e Biomecânica, foram enca-minhados no final do mês de maio para Consulta Nacional por 30 dias.• A Comissão de Estudo Especial de Segurança de Alimentos está trabalhando na adoção do ISO/TS 22002-3:2011 – Pre-requisite programmes on food safety – Part 3: Farming, e acompanhando o processo de revisão do ISO/TS 22004:2005 - Food safety management systems – Guidance on the appli-cation of ISO 22000:2005, o qual encontra-se na fase de Com-mittee Draft (CD).

novas secretarias iso A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) as-sumiu, em regime conjunto (twinning) com o Organismo de Normalização Holandês (NEN), a secretaria do ISO TC 28 –

{ Normalização em Movimento

instalação da abnt/cee-194 No dia 30 de abril foi instalada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE-194) para lidar com projetos sobre Pla-nejamento Portuário. A Comissão tem como escopo a nor-malização no campo do planejamento das características operacionais dos portos, terminais e vias navegáveis, com-preendendo aspectos náuticos dos acessos, instalações de acostagem, de dragagem e movimentação de cargas no que concerne a terminologia, requisitos e procedimentos. De acordo com especialistas, a iniciativa de normalização no setor foi motivada pela crescente movimentação portuá-ria, o que exige melhores condições operacionais nos acessos marítimos, nos locais de acostagem, dragagem e movimen-tação de cargas. A elaboração e a revisão de Normas Brasilei-ras permitirão o desenvolvimento, execução e operação de projetos setoriais mais modernos e eficientes.

• O Projeto de Norma 65:000.00-006 (ISO 3966) – Medição de vazão em condutos fechados – Método velocimétrico utili-zando tubos de Pitot estático, da Comissão de Estudo Espe-cial de Recursos Hídricos. Foi encaminhado para publicação em maio.• A Comissão de Estudo de Sustentabilidade em Meios de Hospedagem está elaborando a revisão da ABNT NBR 15401 - Meios de hospedagem - Sistema de gestão da sustentabili-dade – Requisitos, em reuniões mensais que são realizadas, alternadamente, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A parti-cipação de representantes da hotelaria é fundamental para o sucesso deste trabalho que é de extrema importância para o setor.

Participação internacionalISO/IEC JTC1 SC7 O Brasil esteve presente em mais uma reunião do ISO/IEC JTC 1 SC 7 Engenharia de Softwares e Sistemas. A 27ª Reunião deste importante subcomitê foi realizada no Canadá, nos dias 25 a 31 de maio. A delegação brasileira foi composta por Analia Ferreira, Carlos Nassur, Fernando Gebara, Gisele Villas Boas e Sarah kohan.

ISO TC 228 O ISO TC 228 Turismo e Atividades Relacionadas realizou, nos dias 25 a 31 de maio, em Porto, Portugal, reuniões de seus grupos de trabalho e a 8ª Plenária do Comitê. Durante a se-mana, foram discutidos projetos de Turismo de Aventura (li-derados pelo Brasil), Praias, Áreas Naturais Protegidas, Infor-mações e Recepção a Turistas, Sustentabilidade em Meios de Hospedagem. A delegação brasileira foi composta por José Augusto Pinto de Abreu, Leonardo Persi, Daniel Spinelli (Con-venor WG 7) e Leonardo Martins (secretário do WG7).

Produtos de Petróleo e Lubrificantes. Dentro do mesmo TC, a secretaria do Subcomitê 7 Biocombustíveis Líquidos também ficará a cargo do Brasil.

28 | Boletim ABNT | Junho/2013 www.abnt.org.br

Page 29: Normas técnicas, um reforço imbatível - ABNTabnt.org.br/images/boletim/Junho-2013.pdf · Instalações elétricas de média tensão II - ABNT NBR 14039:2005; ABNT NBR 15751:2009

ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeJUNHO

CE-03:021.02 Comissão de Estudo de Baterias Estacionárias 20

CE-03:031.03Comissão de Estudo de Equipamentos Elétricos proteção Ex-e, Ex-n e Traceamento Elétr. Resistivo

20

CE-03:513.01 Comissão de Estudo de Estruturas 24 e 25CE-03:116.01 Comissão de Estudo de Ferramentas Elétricas 26

CE-03:031.01Comissão de Estudo de Requisitos de Instalação em Atmosferas Explosivas

25

JULHO

CE-03:031.05Comissão de Estudo de Graus de Proteção e Invólucros Pressurizados

3

CE-03:017.02Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobras e Controle de Baixa Tensão

10

CE-03:002.01 Comissão de Estudo de Máquinas de Introdução 11

CE-03:022.07Comissão de Estudo de Conversores de Frequência

12

CE-03:091.01 Comissão de Estudo de Circuitos Impressos 15

ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos JUNHO

CE-04:011.07Comissão de Estudo de Cadeiras e Vasos de Pressão

18

CE-04:015.15Comissão de Estudo de Comunicação Eletronica e Embarcada

17

CE-04.010.01Comissão de Estudo de Equipamentos para Elevação

18

CE-04:005.11 Comissão de Estudo de Sensores Termoeletricos 19

CE-04:015.10Comissão de Estudo de Maqs. E Implementos para Aplicação de Defensivos

19

CE-04:004.07 Comissão de Estudo de Mancais 19

CE-04:010.02Comissão de Estudo de Transportadores Contínu-os, Transportadsores de Correia

20

CE- 04:015.16Comissão de Estudo de Equipamento Motorizado para manutenção de Grama e Jardim e Máquinas para Manejo Florestal

20

CE-04:019.02Comissão de Estudo de Máquinas para Panifi-cação

20

CE-04:011.16 Comissão de Estudo de Fornos 20CE-04:005.06 Comissão de Estudo de Tolerancias e Ajustes 25CE-04:001.12 Comissão de Estudo de Prensa 26

CE-04:009.07Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios

26

CE-04:026.01Comissão de Estudo de Segurança de Máquinas de Uso Geral

26

CE-04:018.01Comissão de Estudo de Equipamentos e Acessó-rios para Saneamento Básico e Ambiental

27

CE-04:005.10-047Comissão de Estudo de Provedor de Serviçoes de Medição

28

CE-04:010.17 Comissão de Estudo de Guindastes e Gruas 25

CE-04:022.01Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral de Mecânica

28

CE-04:013.01Comissão de Estudo de Máquinas para Trabalhar Madeira

28

CE-04:005.09Comissão de Estudo de Instrumento para Medi-ção de Pressão - Mânometros

12

CE-04:009.18Comissão de Estudo de Valvulas para Saneamen-to Básico Ambiental

16

ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo JUNHO

CE-05:106.06Comissão de Estudo de Compatibilidade Eletro-magnética

17

CE-05:108.01 Comissão de Estudo de Trator Agrícola 18CE-05:102.01/2 Comissão de Estudo de Anéis de Pistões 19CE-05:103.01/1 Comissão de Estudo de Junta Homocinética 19CE-05:102.01/8 Comissão de Estudo de Turbocompressor 20CE-05:103.05 Comissão de Estudo de Sistema de Freios 20CE-05:105.02/1 Comissão de Estudo de Cintos de Segurança 21CE-05:106.03 Comissão de Estudo de Iluminação Veicular 25

CE-05:102.06Comissão de Estudo de Emissões de Gases em Motociclos

26

CE-05:105.03 Comissão de Estudo de Acústica em Veículos 26

JULHOCE-05:102.04/1 Comissão de Estudo de Liquido de Arrefecimento 3CE-05:102.02 Comissão de Estudo de Emissões de Veic. Leves 4

CE-05:105.01/2Comissão de Estudo de Ensaios de Impacto “Crash Test”

4

CE-05:105.02/5 Comissão de Estudo de Ancoragem de Cintos 4CE-05:105.02/1 Comissão de Estudo de Cintos de Segurança 5CE-05:106.01/1 Comissão de Estudo de Cabos de Ignição 11

CE-05:102.01/6Comissão de Estudo de Vedação de Motor e Power Train

11

CE-05:102.04/2 Comissão de Estudo de Radiadores 12CE-05:102.01/09 Comissão de Estudo de Tensionador 15

ABNT/CB-08- Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço

JULHO

CE-08:030.20Comissão de Estudo de Auxílios Visuais Elétricos em Aeroportos

11

CE-08:030.50Comissão de Estudo de Cargas Aérea e Equipa-mentos de Apoio no Solo

11

Fique por Dentro {

CE-04:004.03 Comissão de Estudo de Correias 1

CE-04:007.17Comissão de Estudo de Mangueiras Industriais e Mangueiras Hidráulicas

1

CE-04:010.04 Comissão de Estudo de Talhas 1

CE-04:010.13 Comissão de Estudo de Elevadores Elétricos 1,2,3 e 4

CE-04:010.17 Comissão de Estudo de Guindastes e Gruas 9

CE-04:005.10Comissão de Estudo de Instrumentos para Medi-ção de Vazão de Fluidos

3

CE-04:005.02Comissão de Estudo de Metrologia para Dimen-sões Lineares e Angulares

3

ABNT/CB-11 - Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro

JUNHO

CE-11:300.03Comissão de Estudo de Construção Inferior do Calçado

18

CE-11:200.02Comissão de Estudo de Limpeza e Conservação de Calçados e Artefatos

19

CE-11:100.04 Comissão de Estudo de Resíduos Líquidos 28CE-11:100.01 Comissão de Estudo de Insumos 28

CE-11:100.02Comisão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos em Couro

20

CE-11:200.04 Comissão de Estudo de Artefatos 19

JULHO

CE-11:200.01 Comissão de Estudo de Calçados 11

CE-11:200.03 Comissão de Estudo de Conforto de Calçados 9

CE-11:300.01Comissão de Estudo de Construção Superior do Calçado

10

ABNT/CE-16 - Comissão de Estudo de Transportes e Tráfego

JUNHO

CE-16:300.03 Comissão de Estudo de Sinalização Semafórica 18

CE-16:300.05 Comissão de Estudo de Segurança de Tráfego 19

CE-16:300.02 Comissão de Estudo de Sinalização Vertical 19

CE-16:300.01 Comissão de Estudo de Sinalização Horizontal 20

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Junho/2013 | 29

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JULHO

CE-16:400.04Comissão de Estudo de Transporte de Produtos Perigosos

5

ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário JUNHO CE-17:800.02 Comissão de Estudo de Tecidos Industriais 19

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados JUNHO CE-18:600.15 Comissão de Estudo de Produtos de Fibrocimento 18

CE-18:600.18Comissão de Estudo de Produtos e Cimento Reforçado com Fibras, Fios e Filamentos

18

CE-18:600.19Comissão de Estudo de Lajes Alveolares e Paínes Pré-fabricados de Concreto

19

ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio

JUNHO

CE-24:201.04Comissão de Estudo de Corta-chamas, válvulas de alívio de pressão e/ou vácuo e válvulas fire-safe

19

CE-24:204.01Comissão de Estudo de Sistemas de Iluminação de Emergência

18

CE-24:201.01 Comissão de Estudo de Vedações Corta Fogo 18

CE-24:301.10Comissão de Estudo de Reação ao Fogo dos Materiais

17

CE-24:204.03Comissão de Estudo de Sistemas de Controle do Movimento da Fumaça de Incêndio

28

JULHO

CE-24:202.03Comisão de Estudo de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

15

CE-24:301.03Comissão de Estudo de Proteção Contra Incêndio em Hospitais

8

CE-24:203.02Comissão de Estudo de Planos e Equipes de Emergência Contra Incêndio

1

CE-24:301.12Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma para Extinção de Incêndio

1

CE-24:302.02Comissão de Estudo de Proteção Contra Incêndio por Chuveiros Automáticos

4

CE-24:302.03 Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio 3

CE-24:302.05Comisão de Estudo Mangueiras de Combate a Incêndio

2

ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar JUNHO

CE-26:060.02Comissão de Estudo de Gases para Uso Hospita-lar, seus processos e suas instalações

26

CE-26:080.01 Comissão de Estudo de Contraceptivos Mecânicos 28

CE-26:130.01Comissão de Estudo de Avaliação Biológica de Produtos para Saúde

21

CE-26:070.01 GT4 Comissão de Estudo de Implantes Ortopédicos 18CE-26:120.01 Comissão de Estudo de Cadeira de Rodas 24

JULHO

CE-26:020.01Comissão de Estudo de Aspectos Comuns para seguança de Equipamento Eletromédico

5

CE-26:020.02Comissão de Estudo de Equipamento Eletromé-dico

5

CE-26:070.01 GT4 Comissão de Estudo de Implantes Ortopédicos 9CE-26:070.01 Comissão de Estudo de Implantes Ortopédicos 2

CE-26:120.02Comissão de Estudo de Classificação e Termino-logia de Produtos de Apoio para Pessoas com Deficiência ou Mobiliade Reduzida

11

CE-26:130.01Comissão de Estudo de Avaliação Biológica de Produtos para Saúde

12

CE-26:140.01Comissão de Estudo de Artigos não duráveis de Puericultura

8

CE-26:150.01Comissão de Estudo de Gestão da Qualidade e Aspectos Gerais Correspondentes de Produtos para a Saúde

4

ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica

JUNHO CE-27:200.01 Comissão de Estudo de Pré-Impressão Eletrônica 15

ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual JUNHO

CE-32:004.04Comissão de Estudo de Equipamentos Auxiliares para Trabalho em Altura

25

CE-32:004.05Comissão de Estudo de Seleção e Uso de EPIs p/ Trabalho

20

JULHO CE-32:001.01 Comissão de Estudo de Proteção Auditiva 2CE-32:002.01 Comissão de Estudo de Proteção Respiratória 11

CE-32:006.01Comissão de Estudo de Luvas e Vestuario Resqui-sitos Geais

10

CE-32:006.02 Comissão de Estudo de Luvas e Vestuario Riscos Mecânicos

2

CE-32:006.06Comissão de Estudo de Luvas Vestuário Riscos Biológicos

10

ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de PetróleoJUNHO

CE-34:007.02 Comissão de Estudo de Biodiesel 19CE-34:000.03 Comissão de Estudo de Lubrificantes 19CE-34:007.01 Comissão de Estudo de Etanol Combustível 26

ABNT/CB-40 - Comitê Brasileiro de Acessibilidade

JUNHO

CE-40:000.02Comissão de Estudo de Comissão de Estudo de Transporte com Acessibilidade - Norma de Trem

26

JULHO

CE-40:000.03Comissão de Estudo de Acessibilidade em Comunicação

7

CE-40:000.02Comissão de Estudo de Comissão de Estudo de Transporte com Acessibilidade - Norma de Trem

11

ABNT/CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estru-turas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural

JUNHO

CE-50:000.06Comissão de Estudo de Sistemas e Equipamentos de Processo

20

JULHOCE-50:002.01 Comissão de Estudo de Amarras e Acessórios 5

CE-50:002.03Comissão de Estudo de Correntes, Lingas de Correntes e Acessórios

11

ABNT/CB-55 - Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento

JUNHO

CE-55:002.03Comissão de Estudo de Sistemas Centrais de Condicionamento de Ar e Ventilação

18

CE-55:002.01Comissão de Estudo de Condicionamento de Ar na Área da Saúde

27

JULHOCE-55:002.04 Comissão de Estudo de Refrigeração de Calor 3

CE-55:003.01Comissão de Estudo de Equipamentos e Sistemas para Aproveitamento Térmico da energia Solar

9

CE-55:004.01 Comissão de Estudo de Terminologia 18

ABNT/CB-60 - Comitê Brasileiro de Ferramentas Manuais e de Usinagem

JUNHO CE-60:000.02 Comissão de Estudo de Usinagem 19CE-60:000.03 Comissão de Estudo de Ferramentas Abrasivas 20

ABNT/CB-164 - Comitê Brasileiro de Tintas JULHO

CE-164:001.01Comissão de Estudo de Tintas para Construção Civil para Edificações Não Industriais

10

}Fique por Dentro

30 | Boletim ABNT | Junho/2013 www.abnt.org.br

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COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICASGESTÃO PARA O SUCESSO SUSTENTADO

NAS ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS

As atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) são objeto de atenção da grande maioria dos países, em função de sua importância cada vez maior para o desenvolvimento tecnológico e social. Do mesmo modo, a capacidade de inovação das empresas é reconhecida como um dos principais fatores que favorecem o crescimento econômico de um país, os níveis de bem-estar e a competitividade de sua economia.

As organizações educacionais, por sua vez, precisam estabelecer da melhor forma possível os seus processos, que expressam as necessidades ou expectativas dos clientes em relação aos serviços educacionais.

Atenta a estes temas, a ABNT publicou as seguintes coletâneas eletrônicas:

Page 32: Normas técnicas, um reforço imbatível - ABNTabnt.org.br/images/boletim/Junho-2013.pdf · Instalações elétricas de média tensão II - ABNT NBR 14039:2005; ABNT NBR 15751:2009

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