normas técnicas nbr 5419 2005

11
4.1 Características gerais Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. 4.2 Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas. Posicionamento das descidas para os SPDA não isolados 5.1.2.3.1 Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo do perímetro do volume a proteger, de modo que seus espaçamentos médios não sejam superiores aos indicados na tabela 2. Se o número mínimo de condutores assim determinado for inferior a dois, devem ser instaladas duas descidas Os condutores de descida não naturais devem ser interligados por meio de condutores horizontais, formando anéis. O primeiro deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2) e, na impossibilidade deste, um anel até no máximo 4 m acima do nível do solo 5.1.2.3.3 Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 0,5 m de portas, janelas e outras aberturas e fixados a cada metro de percurso. 5.1.2.3.4 A instalação dos condutores de descida deve levar em consideração o material da parede onde os mesmos serão fixados: a) b) se a parede for de material não inflamável, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície ou embutidos na mesma; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura causada pela passagem da corrente de descarga atmosférica não resultar em risco para este material, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura dos condutores de descida resultar em risco para este material, a distância entre os condutores e o volume a proteger deve ser de no mínimo 10 cm (os suportes metálicos dos condutores de descida podem estar em contato com a parede). Não são admitidas emendas nos cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de descida e o condutor do aterramento, onde deverá ser utilizado um conector de medição (conforme 5.1.2.6). São admitidas emendas nas descidas constituídas por perfis metálicos, desde que estas emendas encontrem-se conforme 5.1.2.5.2. Para outros perfis, referir-se a 5.1.4.2. 5.1.2.4.3 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico

Upload: diego-santana

Post on 03-Jul-2015

2.630 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

4.1

Características gerais

Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas.

4.2 Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas.

Posicionamento das descidas para os SPDA não isolados

5.1.2.3.1 Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo do perímetro do volume a proteger, de modo que seus espaçamentos médios não sejam superiores aos indicados na tabela 2. Se o número mínimo de condutores assim determinado for inferior a dois, devem ser instaladas duas descidas

Os condutores de descida não naturais devem ser interligados por meio de condutores horizontais, formando anéis. O primeiro deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2) e, na impossibilidade deste, um anel até no máximo 4 m acima do nível do solo5.1.2.3.3 Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 0,5 m de portas, janelas e outras aberturas e fixados a cada metro de percurso.5.1.2.3.4 A instalação dos condutores de descida deve levar em consideração o material da parede onde os mesmos serão fixados: a) b) se a parede for de material não inflamável, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície ou embutidos na mesma; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura causada pela passagem da corrente de descarga atmosférica não resultar em risco para este material, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura dos condutores de descida resultar em risco para este material, a distância entre os condutores e o volume a proteger deve ser de no mínimo 10 cm (os suportes metálicos dos condutores de descida podem estar em contato com a parede).

Não são admitidas emendas nos cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de descida e o condutor do aterramento, onde deverá ser utilizado um conector de medição (conforme 5.1.2.6).

São admitidas emendas nas descidas constituídas por perfis metálicos, desde que estas emendas encontrem-se conforme 5.1.2.5.2. Para outros perfis, referir-se a 5.1.4.2. 5.1.2.4.3 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico sendo que, neste último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades superior e inferior do eletroduto5.1.2.5 Condutores de descida naturais Os pilares metálicos da estrutura podem ser utilizados como condutores de descida naturais. 5.1.2.5.2 Os elementos da fachada (perfis e suportes metálicos) poderão ser utilizados como condutores de descidas naturais, desde que suas seções sejam no mínimo iguais às especificadas para os condutores de descida conforme tabela 3 e com a sua continuidade elétrica no sentido vertical no mínimo equivalente.

5.1.2.5.4 As armaduras de aço interligadas das estruturas de concreto armado podem ser consideradas condutores de descida naturais, desde que: a) cerca de 50% dos cruzamentos de barras da armadura, incluindo os estribos, estejam firmemente amarradas com arame de aço torcido e as barras na região de trespasse apresentem comprimento de sobreposição de no mínimo 20 diâmetros, igualmente amarradas com arame de aço torcido, ou soldadas, ou interligadas por conexão mecânica adequada; em alternativa, sejam embutidos na estrutura condutores de descida específicos, com continuidade elétrica assegurada por solda ou por conexão mecânica adequada, e interligadas às armaduras de aço para equalização de potencial (ver anexo D); em construções de concreto pré-moldado, seja assegurada a Continuidade elétrica da armadura de aço de cada elemento, bem como entre os elementos adjacentes de concreto pré-moldado.

Page 2: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

5.1.2.6 Conexão de medição 5.1.2.6.1 Cada condutor de descida (com exceção das descidas naturais ou embutidas) deve ser provido de uma conexão de medição, instalada próxima do ponto de ligação ao eletrodo de aterramento. A conexão deve ser desmontável por meio de ferramenta, para efeito de medições elétricas, mas deve permanecer normalmente fechada.

Tabela 3 Seções mínimas dos materiais do SPDA Captor e anéis intermediários mm 35 70 50 Descidas (para estruturas de altura até 20 m) mm 16 25 50 Descidas (para estruturas de altura superior a 20 m) mm 35 70 50 Eletrodo de aterramento mm 50 80

Material

Cobre Alumínio Aço galvanizado a quente ou embutido em concreto

2 Os condutores e acessórios de aço (exceto inox) devem ser protegidos com uma camada zinco aplicado a quente (fogo) conforme a ABNT NBR 6323, ou com uma camada de cobre com espessura mínima de 254 m, conforme a ABNT NBR 13571. 3

Subsistema de aterramento Generalidades

5.1.3.1.1 Do ponto de vista da proteção contra o raio, um subsistema de aterramento único integrado à estrutura é preferível e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteção contra o raio, sistemas de potência de baixa tensão e sistemas de sinal). 5.1.3.1.2 Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10 , como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade, poderá não ser possível atingir valores próximos dos sugeridos. Nestes casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto. 5.1.3.1.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação eqüipotencial de baixa impedância. 5.1.3.2 5.1.3.2.1 a) b) c) d) Eletrodos de aterramento Os seguintes tipos de eletrodo de aterramento podem ser utilizados:

aterramento natural pelas fundações, em geral as armaduras de aço das fundações; condutores em anel; hastes verticais ou inclinadas; condutores horizontais radiais; Eletrodos em forma de placas ou pequenas grades devem ser evitados, por razões de corrosão.

5.1.3.3 5.1.3.3.1 Subsistemas de aterramento para condições normais Eletrodos de aterramento naturais

As armaduras de aço embutidas nas fundações das estruturas, cujas características satisfaçam às prescrições de 5.1.5, devem ser preferencialmente utilizadas como eletrodo de aterramento natural nas seguintes condições: a) as armaduras de aço das estacas, dos blocos de fundação e das vigas baldrame devem ser firmemente amarradas com arame recozido em cerca de 50% de seus cruzamentos ou soldadas. As barras horizontais devem ser sobrepostas por no mínimo 20 vezes o seu diâmetro, e firmemente amarradas com arame recozido ou soldadas; em fundação de alvenaria pode servir como eletrodo de aterramento, pela fundação, uma barra de aço de cons-trução, com diâmetro mínimo de 8 mm, ou uma fita de aço de 25 mm x 4 mm, disposta com a largura na posição vertical, formando um anel em todo o perímetro da estrutura. A camada de concreto que envolve estes eletrodos deve ter uma espessura mínima de 5 cm;

5.1.3.3.3

Arranjo B

Este arranjo é composto de eletrodos em anel ou embutidos nas fundações da estrutura e é obrigatório nas estruturas de perímetro superior a 25 m. 5.1.3.4 Sistemas de aterramento para estruturas não providas de SPDA externo

Page 3: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

5.1.3.5

Instalação de eletrodos de aterramento não naturais

5.1.3.5.1 Com exceção dos eletrodos de aterramento naturais prescritos anteriormente, os eletrodos de aterramento preferencialmente devem ser instalados externos ao volume a proteger, a uma distância da ordem de 1 m das fundações da estrutura. 5.1.3.5.2 Eletrodos de aterramento formados de condutores em anel, ou condutores horizontais radiais, devem ser instalados a uma profundidade mínima de 0,5 m.

NOTA No projeto e execução do subsistema de aterramento, deve-se considerar que a interligação de metais diferentes, sem precauções adequadas, pode causar problemas graves de corrosão eletrolítica.5.1.4.2.1 O número de conexões nos condutores do SPDA deve ser reduzido ao mínimo. As conexões devem ser asseguradas por meio de soldagem exotérmica, oxiacetilênica ou elétrica, conectores de pressão ou de compressão, rebites ou parafusos5.1.4.2.2 Para conexão de condutores chatos a estruturas de aço, devem ser utilizados, no mínimo, dois parafusos M8 ou um parafuso M10, com porcas. 5.1.4.2.3 Para conexão de condutores chatos a chapas metálicas com espessura inferior a 2 mm, devem ser utilizadas contraplacas com área mínima de 100 cm2, fixadas com dois parafusos M8, no mínimo. 5.1.4.2.4 Para conexão de condutores chatos a chapas metálicas acessíveis somente de um lado, podem ser utilizados quatro rebites de 5 mm de diâmetromas a norma não exige nenhum valor específico, apenas recomenda 10 ohms. mas não exige esse valorO aterramento dos equipamentos eletrônicos tem que ser executado separado do SPDA Os equipamentos estão queimando porque a resistência de aterramento é alta O fabricante do equipamento não dá garantia se o aterramento não tiver no máximo 10 ohms As concessionárias elétrica e telefônica não deixam interligar o aterramento do SPDA com o aterramento delas Na verdade o valor de resistência de aterramento não é muito importante para as correntes de alta freqüência, como é o caso das descargas atmosféricas

A MN, NO INTUITO DO ATENDIMENTO DAS NORMAS E MELHOR CUSTO BENEFÍCIO PARA O CLIENTE, APLICA MATERIAIS QUE SE ENCONTRAM DENTRO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT E GARANTEM MANUTENÇÃO MÍNIMA, COM A APLICAÇÃO DE PARAFUSOS E FERRAGENS GALVANIZADAS A FOGO, SOLDAS EXOTÉRMICAS E CONECTORES BIMETÁLICOS QUE DURAM MUITO MAIS QUE OS MATERIAS CONVENCIONAIS COM GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA, COMO PODEMOS OBSERVAR NAS FOTOS A SEGUIR:O aterramento deverá estar com o valor da medição ôhmica dentro

dos valores limites estabelecidos pela norma NBR-5419/2005 da A.B.N.T., que é de 10,0 ohms.

PROTEÇÃO INTERNA : Deverá ser instalado um protetor contra surtos de origem atmosférica na entrada de energia elétrica do prédio conforme NBR 5419NÍVEL DE PROTEÇÃO EXIGIDO PELA NORMA BRASILEIRA NBR-5419/2005 PARA PROTEÇÃO DA EDIFICAÇÃOPara instalação do sistema de proteção contra descargas elétricas

atmosféricas existentes aos padrões da norma NBR-5419/2005 da ABNT, será necessário a execução dos seguintes serviços:

Page 4: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

PARA QUE V.SAS. TENHAM OS BENEFÍCIOS DO ATENDIMENTO ÀS NORMAS TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS E FIQUEM LIVRES DA RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL EM CASO DE SINISTRO, É NECESSÁRIO QUE OS MATERIAIS E SERVIÇOS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO DO SPDA TAMBÉM ATENDAM AS NORMAS (ABNT) TÉCNICAS ESPECÍFICAS.

ANTECIPADAMENTE, AGRADECEMOS A OPORTUNIDADE DE

PODER ATENDÊ-LOS E COLOCAMO-NOS AO VOSSO INTEIRO DISPOR PARA QUAISQUER OUTRAS INFORMAÇOES QUE SE FIZEREM NECESSÁRIAS.

PREZADOS SENHORES,

ATENDENDO À SOLICITAÇÃO DE V.SAS., ESTAMOS ENCAMINHANDO PARA APRECIAÇÃO PROPOSTA DE EXECUÇÃO, POR EMPREITADA DE CONSULTORIA, MATERIAL E MÃO-DE-OBRA, DE INSTALAÇÃO / ADEQUAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS (PÁRA-RAIOS).

SEGURANÇA É FUNDAMENTAL .O PÁRA-RAIOS É UM DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA QUE MENOS TEM RECEBIDO ATENÇÃO NAS MAIS DIVERSAS EDIFICAÇÕES. SUA INSTALAÇÃO É OBRIGATÓRIA, POR NORMA DAS SECRETARIAS DE HABITAÇÃO, MINISTÉRIO DO TRABALHO (nr-10), CORPO DE BOMBEIROS E DECRETOS MUNICIPAIS QUE TAMBÉM SÃO RESPONSÁVEIS POR SUA APROVAÇÃO TÉCNICA, COM BASE NO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES E SEGURADORAS.

MUITAS EXPLOSÕES E INCÊNDIOS, DOS QUAIS SE TOMA CONHECIMENTO ATRAVÉS DA IMPRENSA, SÃO CAUSADOS POR RAIOS (DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS).

CONSCIENTES DISSO, A M N CONTA COM PROFISSIONAIS ALTAMENTE CAPACITADOS QUE NOS PERMITEM ASSEGURAR A PLENA SATISFAÇÃO DOS NOSSOS CLIENTES E GARANTIR A EXCELENTE QUALIDADE DOS SERVIÇOS QUE PRESTAMOS.desenvolver a técnica de SPDA-E através da utilização de Fitas de Cobre em rolo para suas instalações, o que contribui de sobremaneira no cuidado para NÃO agredir a estética e arquitetura dos prédios donde é aplicada

Realizar a interligação dos subsistemas de descida por meio de condutor horizontal, utilizando barras chatas em alumínio 7/8” x 1/8” fixadas por buchas e parafusos rente as

Page 5: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

vigas do teto do 2ºSS para não agredir a estética e a arquitetura do prédio donde é aplicada..NBR 5419-2005 5.1.3.1.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação eqüipotencial de baixa impedância; O primeiro anel deverá ser instalado no solo a 50 cm de profundidade, (arranjo B) ou no caso de impossibilidade, no máximo a 4 metros acima do solo.

Ministério PúblicoExige a regularização junto a Norma NR-10 que preza a segurança no trabalho ...... .......... (veja tabela de multas).

Prefeituras para-raiosNormalmente possuem um código municipal de obras que através de lei regulamentada,determina o cumprimento da mesma, algumas costumam multar e dar um prazo, após o vencimento dobram multa podendo chegar a interdição. Exigem a norma técnica da ABNT.

Corpo de BombeirosDetermina que haja segurança em qualquer edificação, principalmente e, casos de escolas, comércios, igrejas, hotéis, empresas, clubes e locais públicos em geral. Em construções novas não liberam o Habite-se. Baseia-se nas Normas Técnicas da ABNT.

SeguradorasSão pouco exigentes no momento de efetuar o contrato, porém estão protegidas pela legislação que obriga o segurado a manter a edificação dentro dos padrões mínimos de segurança, conforme Normas Técnicas vigentes no país. Podendo não cobrir o sinistro, levando ao cliente assumir os danos e indenizações.

JudicialEm caso de acidente com raio, ou com rede elétrica ou um incêndio por exemplo, o juiz irá nomear um perito o qual fará um laudo técnico atestando se as instalações estavam dentro das normas técnicas vigentes no país, afim de sentenciar os responsáveis

Dicas Aconselhamos a todos os síndicos e administradoras que incluam na pauta de uma

das reuniões anuais o assunto: revisão dos sistemas de proteção elétrica (pára-raios e aterramento elétrico), não havendo apoio dos condôminos, deve-se registrar no livro de ata a fim de descaracterizar negligência por parte dos responsáveis. Este simples procedimento pode evitar diversos aborrecimentos no futuro, até mesmo junto a outros síndicos e/ou administradoras.

Atitude semelhante equivalente deve ser tomada em outras instituições, de fins lucrativos ou não.

Deixe em local de fácil acesso, a documentação de instalações e das manutenções dos sistemas de proteção (pará-raios e aterramento) para uma possível fiscalização.

Afixados nas colunas de sustentação da construção, os Conectores utilizam as ferragens das estruturas de concreto da própria obra para formar a malha de aterramentos, um esquema em total conformidade com as normas técnicas NBR 5410/97 e NBR 5419/2001 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Vantagens do sistema:As ferragens da construção transformam-se em terra única, que diminui as diferenças de potenciais entre os aterramentos, aumentando a segurança.

Com o aproveitamento da estrutura que já existe na obra, os Conectores tornam-se um investimento de baixo custo. Por ficarem embutidos os Conectores não afetam a estética do local, não sofrem corrosão pela ação do tempo e dispensam manutenção.

O concreto é eficiente como aterramento natural porque é hidroscópico e, quando enterrado, absorve umidade apresentando uma resistividade bem baixa.

Page 6: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

INTEGRIDADE DA CONTINUIDADE ELÉTRICA DE MALHAS DE ATERRAMENTO;CONTINUIDADE ELÉTRICA DE FERRAGENS ESTRUTURAIS DE PILARES UTILIZADAS COMO CONDUTORES NATURAIS DE DESCIDAS DE PÁRA-RAIOS DE ACORDO COM ANEXO "E" DA NBR5419;

Resp: O sistema de pára-raios não protege os equipamentos eletro-eletrônicos. O aterramento é, na grande maioria das vezes, o culpado pela queima dos equipamentos, pois não se encontra em conformidade com as normas vigentes. De acordo com as normas, os aterramentos deverão estar todos equalizados (interligados de forma correta) funcionando como sistema de aterramento único para sistema elétrico, sistema de pára-raios e demais necessidades. A prioridade deve ser a verificação de existência de outras malhas de aterramento independentes na edificação e procurar equalizá-las. Uma medição de resistência do aterramento fornecerá um valor de referência, para comparativo com medições futuras e verificação de alterações indevidas no sistema de aterramento medido. Este valor isoladamente, porém, não servirá para atestar se este aterramento é bom ou não. Posteriormente, a melhoria da proteção de equipamentos eletro-eletrônicos pode ser conseguida com a correta utilização de supressores de surto ou protetores, a serem instalados nos quadros de energia, telefonia, tv a cabo, etc. e nos equipamentos, sendo recomendável a consulta de um profissional especializado.O que é um sistema estrutural? Existe algum perigo do prédio cair por causa deste sistema?Resp: É um sistema de pára-raios no qual as descidas e o aterramento foram feitos dentro dos pilares da edificação. Não existe risco adicional desde que se tenha um projeto específico e a implantação tenha sido acompanhada por um responsável, pois este sistema é regulamentado pela norma.

Resolução N° 04, De 19.04.89, Da Comissão Nacional De Energia Nuclear - DOU De 09.05.89

Controle do meio ambiente - Utilização de material radioativo em pára-raios - Proibição

Page 7: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), usando das atribuições que lhe confere o artigo 1°, Inciso I, da Lei n° 6.189 de 16 de dezembro de 1974, o artigo 141 do Decreto n° 51.726, de 19 de fevereiro de 1963, e o artigo 21, inciso I e V do Decreto n° 75.569, de 07 de abril de 1975, por decisão de sua Comissão Deliberativa, na 534 sessão realizada em 19 de abril de 1989.

Considerando que o comércio de substâncias radioativas constitui monopólio da União, instituído pela Lei n° 4.118, de 27 de agosto de 1962, artigo 1°, inciso II., In fine;

Considerando que esse monopólio é exercido pela CNEN na qualidade de órgão superior de orientação, planejamento, supervisão e fiscalização;

Considerando que compete à CNEN baixar normas gerais sobre substâncias radioativas

Considerando a proliferação do uso de substâncias radioativas em pára-raios;

Considerando que não está tecnicamente comprovada a maior eficácia de pára-raios radioativos em relação aos convencionais e que portanto o "princípio"da justificação" previsto na Norma CNEN-NE-3.01 - "Diretrizes Básicas de Radioproteção" não está demonstrado;

Considerando a necessidade de dar destino adequado ao material radioativo dos pára-raios desativados.

Resolve:

1) Suspender, a partir da vigência desta Resolução, a concessão de autorização para utilização de material radioativo em pára-raios.

2) O material radioativo remanescente dos pára-raios desativados deve ser imediatamente recolhido à CNEN.

3) Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Decreto N° 33.123 De 23 De Abril De 1.993Pára-raios Radioativos Substituição Obrigatória

Page 8: Normas Técnicas  NBR 5419 2005

Dispõe sobre a substituição e retirada de pára-raios radioativos e dá outras providências Paulo Maluf, prefeito do município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e Considerando que é dever da Prefeitura do Município de São Paulo não só garantir boas condições de saúde à população, como também zelar pela segurança dos imóveis;

Considerando que o manuseio de radioisótopos requer cuidados específicos para manutenção e descarte, afim de evitar riscos ao meio-ambiente e à saúde;

Considerando o disposto na resolução nº 4, de 19 de abril de 1.989, na Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN, publicada no Diário Oficial da União, em 19 de maio de 1.989, que suspende a concessão de autorização para utilização de material radioativo em pára-raios;

Considerando que não está comprovado o aumento do raio de proteção pela presença de material radioativo;

Considerando a explícita exclusão deste tipo de equipamento no corpo da NBR-5419, em seu item "campo de aplicação";

Decreta:

Art.1º - Os proprietários de edificações que tenham pára-raios radioativos instalados deverão efetuar sua substituição e adequação do sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas à NBR-5419 da ABNT, garantindo abrangência para todo o imóvel.

Art.2º - Fica estipulado o prazo de 720 (setecentos e vinte) dias para atendimento no disposto no artigo 1º (vencido em abril/95).

Art.3º - a retirada do material radioativo e sua destinação deverão obedecer às normas e legislação pertinentes.

Art.4º - Os responsáveis pela desativação dos captores iônicos radioativos deverão providenciar sua entrega ao órgão governamental competente (CNEN-Comissão Nacional de Energia Nuclear), com o objetivo de evitar a dispersão de radioisótos no meio-ambiente.

Art.5º - A regulamentação complementar do disposto neste decreto será efetuada através de portaria do diretor de Departamento de Controle do Uso de Imóveis-CONTRU.

Art.6º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

Page 9: Normas Técnicas  NBR 5419 2005