normas relativas a soldagem

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NORMAS RELATIVAS A SOLDAGEM *Cor na segurança do trabalho -NBR7195 (1982) *Classificação dos equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção contra os choques elétricos -NBR6151 (1990) *Estabelecimento de segurança aos efeitos da corrente elétrica percorrendo o corpo humano -NBR6533 (1981) *Cabos flexíveis com cobertura para máquinas de soldar a arco - NBR8762 (1985) *Sistemas de proteção por extintores de incêndio -NBR12693 (1993) *Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio -NBR9441 (1986) *Prevenção de acidentes em espaço confinado -NBR12246 (1992) *Níveis de ruído para conforto acústico -NBR10152 (1987) *Identificação de gases em cilindros -NBR12176 (1992) *Segurança de instalações de ar comprimido - NB 222 (1971) *Capacete de segurança para uso na indústria -NBR8221 (1983) *Luvas de segurança - NB 122 (1966) *Calçado de proteção -NBR12561 (1992) EQUIPAMENTOS EPI´S Recomenda-se que o soldador e se for o caso seu ajudante utilize os seguintes EPI’s: • Máscara para solda elétrica; • Avental de raspa de couro; • Luvas de raspa de couro; • Perneira de raspa de couro; • Calçado de segurança com biqueira de aço ou de resina; • Blusão de raspa de couro para soldas sobre a cabeça; • Capuz de brim; • A roupa deve estar livre de óleo e graxa. Observações: Cada EPI deve ter o respectivo CA (Certificado de Aprovação) fornecido pelo MTE, (Ministério do Trabalho e Emprego).O local de trabalho deve ter ventilação adequada, para proteger o operador contra a inalação de gases e fumos metálicos nocivos à saúde. Em alguns casos a ventilação natural é suficiente. Muitas operações exigem sistema de ventilação forçado, cabines ou coifas purificadoras de ar ou ainda máscaras de ar. O oxigênio

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Descrição de norma para soldagem

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NORMAS RELATIVAS A SOLDAGEM*Cor na segurana do trabalho -NBR7195 (1982)*Classificao dos equipamentos eltricos e eletrnicos quanto proteo contra os choques eltricos -NBR6151 (1990)*Estabelecimento de segurana aos efeitos da corrente eltrica percorrendo o corpo humano -NBR6533 (1981)*Cabos flexveis com cobertura para mquinas de soldar a arco -NBR8762 (1985)*Sistemas de proteo por extintores de incndio -NBR12693 (1993)*Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio -NBR9441 (1986)*Preveno de acidentes em espao confinado -NBR12246 (1992)*Nveis de rudo para conforto acstico -NBR10152 (1987)*Identificao de gases em cilindros -NBR12176 (1992)*Segurana de instalaes de ar comprimido - NB 222 (1971)*Capacete de segurana para uso na indstria -NBR8221 (1983)*Luvas de segurana - NB 122 (1966)*Calado de proteo -NBR12561 (1992)

EQUIPAMENTOS EPISRecomenda-se que o soldador e se for o caso seu ajudante utilize os seguintes EPIs: Mscara para solda eltrica; Avental de raspa de couro; Luvas de raspa de couro; Perneira de raspa de couro; Calado de segurana com biqueira de ao ou de resina; Bluso de raspa de couro para soldas sobre a cabea; Capuz de brim; A roupa deve estar livre de leo e graxa.Observaes:Cada EPI deve ter o respectivo CA (Certificado de Aprovao) fornecido pelo MTE, (Ministrio do Trabalho e Emprego).O local de trabalho deve ter ventilao adequada, para proteger o operador contra a inalao de gases e fumos metlicos nocivos sade. Em alguns casos a ventilao natural suficiente. Muitas operaes exigem sistema de ventilao forado, cabines ou coifas purificadoras de ar ou ainda mscaras de ar. O oxignio nunca deve ser utilizado para refrescar o corpo, ventilar um espao ou limpar o p da roupa, visto que numa atmosfera rica em oxignio uma simples fasca produz a queima instantnea de todos os materiais combustveis existentes no local, inclusive a vestimenta do soldador, resultando na maioria dos casos em acidentes fatais.

Regra para o uso de EPIs

Proteo das vistasOs arcos eltricos de soldagem ou corte emitem raios ultravioletas e infravermelhos. Exposies de longa durao podem provocar queimaduras graves e dolorosas da pele e danos permanentes na vista. Para soldar ou cortar, usar mscara com vidro ou dispositivo de capacidade adequado ao processo e aplicao prevista.

Usar culos de segurana com protetores laterais. Quando se solda, corta ou goiva, quando se remove a escria de um cordo de solda ou quando se esmerilha alguma pea partculas metlicas, respingos e fagulhas podem atingir os olhos sob ngulos quaisquer de incidncia. Nos processos semiautomticos ou automticos, pontas de arame podem ferir gravemente. Usar os culos de segurana inclusive por baixo da mscara de soldar ou de qualquer protetor facial. Qualquer pessoa dentro de uma rea de soldagem ou corte, ou num raio de 20 m, deve estar adequadamente protegida. A irradiao de um arco eltrico tem grande alcance e partculas metlicas e respingos podem voar sobre distncias relativamente grandes

Regras de proteo de pele

Devido emisso de raios ultravioletas e infravermelhos, arcos eltricos queimam a pele da mesma maneira que o sol, porm muito mais rapidamente e com maior intensidade. Os operadores, e em particular aqueles sensveis exposio ao sol podem sofrer queimaduras na pele aps breve exposio a um arco eltrico. Os respingos de solda e as fagulhas so outras fontes de queimaduras. Seguir as recomendaes abaixo para garantir uma proteo segura contra a irradiao de um arco eltrico e os respingos.

Deixar nenhuma rea de pele descoberta. No arregaar as mangas da camisa ou do avental. RoupaUsar roupas protetoras resistentes ao calor como jorros, jaquetas, avental, luvas e perneiras. Roupas de algodo ou similares constitui uma proteo inadequada, pois alm de ser inflamvel, ela pode se deteriorar em funo da exposio s radiaes dos arcos eltricos.Usar causados de cano longos e estreitos . No usar sapatos baixos e folgados nos quais respingos e fagulhas podem penetrar.Usar cala sem bainhas. Bainhas podem reter fagulhas e respingos As pernas das calas devem descer por cima das botas ou dos sapatos para evitar a entrada de respingos.Sempre usar roupas limpas inclusive as de proteo. Manchas de leo ou graxa ou sujeira em excesso podem inflamar-se devido ao calor do arco.Manter os bolsos e colarinhos sempre abotoados. Fagulhas e respingos podem penetrar por tais aberturas e queimar pelos e/ou pele. Os bolsos no devem conter objetos ou produtos combustveis tais como fsforos ou isqueiros.

Todas as regras acima aplicam-se integralmente as manutenes preventivas e corretivas dos equipamentos. Manutenes ou reparaes somente devem ser feitas por elementos habilitados devidamente protegidos e isolados do ponto de vista eltrico; somente usar ferramentas isoladas, especficas para eletricidade. Proceder reparao de mquinas eltricas em local apropriados

Regras para a proteo da audio

Usar protetores de ouvido. Certas operaes de soldagem ou corte produzem rudos de intensidade elevada e, eventualmente, longa durao. Protetores de ouvido adequados, alm de protegerem contra estes rudos excessivos, impedem que respingos e fagulhas entrem nos ouvidos.

Regras de segurana relativas aos equipamentos. Sempre instalar e operar um equipamento de soldar ou cortar de acordo com a orientao do seu Manual de Instrues. Alem da proteo ao pessoal de operao e manuteno, o aterramento constitui uma proteo fundamental dos equipamentos.

Sempre ligar uma mquina de soldar ou cortar sua linha de alimentao atravs de uma chave de parede. Esta chave deve ter fusveis ou disjuntor de capacidade adequada e poder ser trancada. Instalar um plugue na extremidade do cabo de entrada da mquina. Se for necessrio fazer manuteno da mquina no local detrabalho,colocando um aviso na chave geral evitando que ela venha a ser usadaOs seguintes tipos de equipamentos para proteo individual (EPI) para olhos esto disponveis: Goggles um protetor ocular que se ajusta ao contorno da face e mantido em posio atravs de uma faixa elstica; Goggles de ampla viso um protetor ocular cuja lente, ou lentes, se estende por toda a extenso da face, proporcionando um campo de viso aumentado; Mscara proteo de soldagem um protetor ocular rgido, que usado pelo soldador para proteger olhos, face, testa e frente do pescoo; Escudo de proteo de soldagem um protetor ocular rgido, que seguro na mo do soldador para proteger olhos, face, testa e frente do escoo; Protetor facial uma proteo plstica ou metlica, colocada frente da face, para proteo da face e dos olhos; culos de segurana um protetor ocular com lentes protetoras montadas ou moldadas em uma armao, com ou sem proteo lateral, mantidas na posio atravs de hastes; culos de segurana coloridos podem ser fornecidos para trabalhadores em condies especiais de trabalho, como trabalho ao ar livre ou em ambiente com baixa iluminao.

b) Proteo para os olhos contra radiao ultravioleta e infravermelhaUsada para processos que requerem proteo moderada contra radiao visvel e proteo contra radiao ultravioleta e infravermelha, tais como: Corte e soldagem a gs, soldagem por resistncia e brasagem deve ser proporcionada proteo contra radiao invisvel; proteo adequada pode ser fornecida com filtros com nveis de escurecimento entre 3 e 7.

Usada para processos que requerem reduo considervel da radiao visvel e proteo contra radiao ultravioleta e infravermelha, tais como: Em processos que emitam radiao ultravioleta, mas nos quais a radiao infravermelha no seja um risco, protetores oculares com filtros ultravioleta devem ser usados; Para trabalhos prximos a fornos ou outras fontes de calor intenso, onde calor e luz visvel so emitidos, mas luz ultravioleta no seja um risco, protetores oculares com filtros infravermelhos devem ser usados; Para operaes de soldagem e corte ao arco eltrico, deve ser proporcionada proteo contra radiao visvel, radiao infravermelha e ultravioleta. Uma mscara ou escudo apropriado deve ser usado, provido de filtros com nvel de escurecimento entre 6 e 15, de acordo com as condies de trabalho especficas.

c) Proteo para os olhos para soldadoresEm local onde o soldador possa ser exposto radiao gerada por trabalhos de soldagem, em andamento nas proximidades, essencial a proteo dos olhos enquanto a mscara ou escudo no est sendo usado. Esta proteo pode ser obtida atravs do uso de culos de segurana ou goggles com lentes com resistncia e nvel de escurecimento adequados. O uso de culos de segurana, em tempo integral, protege os olhos do soldador de partculas volantes durante a limpeza e remoo da escria da solda ou provenientes de outros trabalhos sendo executados nas proximidades.

Auxiliares de soldagem, montadores eoutras pessoas que necessitem ficar prximo aos soldadores devem receber um nvel de proteo compatvel com o seu nvel de exposio.

Soldagem fora de posio

A maioria dos arames tubulares pode ser soldada fora de posio para dimetros menores. Contudo, deve ser tomado um cuidado especial na escolha do consumvel em relao aplicao proposta porque, dependendo do dimetro, so requeridas tcnicas de manipulao bem diferentes para se obter resultados timos.

Arames tubulares rutlicos

Esse tipo de arame tubular permite o uso do modo de transferncia por aerossol em todas as posies, inclusive a sobre cabea, proporcionando altas taxas de deposio. Adicionalmente, as excepcionais caractersticas de fuso resultantes tm um efeito significativo na produo de soldas sem defeito. Isso particularmente relevante quando comparado ao arame slido que, necessariamente, s pode ser empregado fora de posio no modo de transferncia por curto circuito. A menor penetrao desse modo de transferncia e a maior habilidade e concentrao requeridas aumentam o risco de ocorrncia de defeitos de falta de fuso. Os arames tubulares rutlicos podem alcanar taxas de deposio maiores que 3 Kg/h na posio vertical, comparados com 1 Kg/h dos eletrodos revestidos e aproximadamente 2 Kg/h dos arames slidos.

As tcnicas de soldagem requeridas para a vertical ascendente so quase idnticas s empregadas na soldagem manual tanto para juntas de topo quanto para juntas em ngulo. Entretanto, passes de raiz em juntas de topo com abertura na raiz, onde so necessrios cordes de solda com penetrao uniforme, no so recomendados, devido alta energia do arco e fluidez da poa de fuso, bem como por causa da necessidade de se preparar as juntas com alta preciso, o que no considerado muito prtico. Nesses casos, recomenda-se o uso de cobre-juntas no consumveis (cermicos ou de cobre), sendo esse tipo de arames tubulares adequado ao uso com esses materiais, aplicando-se velocidades de soldagem significativamente maiores.

Arames tubulares metlicos e bsicos

Esses dois grupos podem ser tratados como apenas um no que diz respeito s tcnicas de soldagem fora de posio. Para manter um bom controle da soldagem, os dimetros dos arames tubulares ficam restritos aos dimetros de 1,2 mm e 1,4 mm, sendo o modo de transferncia por curto-circuito, onde se exige maior habilidade. A manipulao requerida similar aplicada aos arames slidos, onde se utiliza, nos passes iniciais na posio vertical, a oscilao triangular, garantindo que o perfil do cordo de solda permanea plano e sem cristas, que poderia levar a possveis defeitos de falta de fuso nas laterais do chanfro nos passes subsequentes, como o caso em juntas multipasses.

A oscilao convencional retilnea pode ser empregada, porm somente em circunstncias onde o passe anterior seja largo o suficiente para que o efeito de contrao mantenha automaticamente um perfil plano. Enquanto o modo de transferncia por curto-circuito lento e requer maior concentrao do operador, a energia do arco com arames tubulares maior que com arames slidos e a possibilidade de defeitos, especialmente colagem, substancialmente reduzida. O passe de raiz em uma junta de topo com abertura na raiz, onde requerida a penetrao total com acesso por um s lado, sempre o mais difcil, independentemente do processo ou da posio de soldagem.

No entanto, empregando arames tubulares metlicos ou bsicos, no modo de transferncia por curto-circuito e na progresso de soldagem descendente, podem-se obter boas vantagens. Excelentes resultados podem ser alcanados mais facilmente, pois a velocidade de soldagem maior e os custos de preparao da chapa podem ser reduzidos dispensando-se a preparao do nariz de solda. Juntas em ngulo podem ser soldadas aplicando-se as progresses de soldagem ascendente ou descendente. A escolha depender da espessura do material e do grau de penetrao desejado na raiz. Juntas multipasses devem ser preenchidas de um modo similar ao de juntas de topo usando a tcnica de progresso de soldagem ascendente.Todo operador deve tomar o Maximo de cuidado com a posio a qual ia se submeter para realizar a atividade levando em conta que uma mal postura pode ocasionar em males futuros e em possveis mal subetos prejudicando a sade do operador e aumentando o risco de acidentes. Pois conforto e tambm um item de segurana indispensvel.

ESPAO CONFINADO

Espao Confinado qualquer rea ou ambiente no projetado para ocupao humana contnua, que possua meios limitados de entrada e sada, cuja ventilao existente insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficincia ou enriquecimento de oxignio.Tome providncias para ter sempre uma ventilao suficiente sempre que forem realizadas atividades de soldagem e corte. A ventilao adequada proteger o operador dos fumos e dos gases nocivos desprendidos. O tipo de ventilao depender da atividade especfica de soldagem e corte e variar com o tamanho da rea de trabalho, do nmero de operadores e do tipo de materiais a serem soldados ou cortados. Podem existir materiais potencialmente perigosos em certos fluxos, revestimentos e materiais de adio. Eles podem ser liberados para a atmosfera durante a soldagem e o corte. Em alguns casos a ventilao natural pode ser adequada. Outras atividades podem requerer ventilao forada, coifas de exausto, filtros individuais de respirao ou mscaras com suprimento de ar. A soldagem dentro de tanques, caldeiras ou de outros espaos confinados requerem procedimentos especiais tais como o uso de toucas ou mscaras com suprimento de ar.Verifique a atmosfera no ambiente de soldagem e o sistema de ventilao se os operrios desenvolverem sintomas pouco comuns ou se fizerem alguma reclamao. Podem ser necessrias algumas medies para determinar se est sendo proporcionada uma ventilao adequada. Um profissional qualificado da rea de segurana do trabalho deve fiscalizar o ambiente e as atividades de soldagem. Devem ser seguidas suas recomendaes para melhorar a ventilao da rea de trabalho.No se deve soldar em chapas sujas ou contaminadas com material desconhecido. Os fumos e gases que se desprenderem podem ser prejudiciais sade. Tintas e revestimentosgalvanizados antes da soldagem. Todos os fumos e gases podem ser considerados como potencialmente perigosos.

Cabe ao Empregador:a) indicar formalmente o responsvel tcnico pelo cumprimento desta norma;b) identificar os espaos confinados existentes no estabelecimento;c) identificar os riscos especficos de cada espao confinado;d) implementar a gesto em segurana e sade no trabalho em espaos confinados, por medidas tcnicas de preveno, administrativas, pessoais e de emergncia e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condies adequadas de trabalho;e) garantir a capacitao continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergncia e salvamento em espaos confinados;f) garantir que o acesso ao espao confinado somente ocorra aps a emisso, por escrito, da Permisso de Entradae Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;g) fornecer s empresas contratadas informaes sobre os riscos nas reas onde desenvolvero suas atividades e exigir a capacitao de seus trabalhadores;h) acompanhar a implementao das medidas de segurana e sade dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condies para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeio de condio de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local; ej) garantir informaes atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaos confinados.Cabe aos Trabalhadores:a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situaes de risco para sua segurana e sade ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; ed) cumprir os procedimentos e orientaes recebidos nos treinamentos com relao aos espaos confinados.

Gesto de segurana e sade nos trabalhos em espaos confinados

A gesto de segurana e sade deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo medidas tcnicas de preveno, medidas administrativas e medidas pessoais e capacitao para trabalho em espaos confinados.

Medidas tcnicas de preveno:a) identificar, isolar e sinalizar os espaos confinados para evitar a entrada de pessoas no autorizadas;b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaos confinados;c) proceder avaliao e controle dos riscos fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e mecnicos;d) prever a implantao de travas, bloqueios, alvio, lacre e etiquetagem;e) implementar medidas necessrias para eliminao ou controle dos riscos atmosfricos em espaos confinados;f) avaliar a atmosfera nos espaos confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior seguro;g) manter condies atmosfricas aceitveis na entrada e durante toda a realizao dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espao confinado;h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaos confinados nas reas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condies de acesso e permanncia so seguras;i)proibir a ventilao com oxignio puro;j) testar os equipamentos de medio antes de cada utilizao; ek) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emisses eletromagnticas ou interferncias de radio frequncias.1. Os equipamentos fixos e portteis, inclusive os de comunicao e de movimentao vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaos confinados;2 .Em reas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade - INMETRO.3. As avaliaes atmosfricas iniciais devem ser realizadas fora do espao confinado.4. Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incndio ou exploso em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, fascas ou calor.5. Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundao, soterramento, engolfamento, incndio, choques eltricos, eletricidade esttica, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputaes e outros que possam afetar a segurana e sade dos trabalhadores.

Medidas administrativas:a) manter cadastro atualizado de todos os espaos confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos;b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espao confinado;c) manter sinalizao permanente junto entrada do espao confinado, conforme o Anexo I da presente norma;d) implementar procedimento para trabalho em espao confinado;e) adaptar o modelo de Permisso de Entrada e Trabalho, previsto no Anexo II desta NR, s peculiaridades da empresa e dos seus espaos confinados;f) preencher, assinar e datar, em trs vias, a Permisso de Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em espaos confinados;g) possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da Permisso de Entrada e Trabalho;h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cpia da Permisso de Entrada e Trabalho;i) encerrar a Permisso de Entrada e Trabalho quando as operaes forem completadas, quando ocorrer uma condio no prevista ou quando houver pausa ou interrupo dos trabalhos;j) manter arquivados os procedimentos e Permisses de Entrada e Trabalho por cinco anos;k) disponibilizar os procedimentos e Permisso de Entrada e Trabalho para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus representantes e fiscalizao do trabalho;l) designar as pessoas que participaro das operaes de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando a capacitao requerida;m) estabelecer procedimentos de superviso dos trabalhos no exterior e no interior dos espaos confinados;n) assegurar que o acesso ao espao confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorizao de superviso capacitada;o) garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho; ep) implementar um Programa de Proteo Respiratria de acordo com a anlise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.1 A Permisso deEntrada e Trabalho vlida somente para cada entrada.2 Nos estabelecimentos onde houver espaos confinados devem ser observadas, de forma complementar a presente NR, os seguintes atos normativos: NBR 14606 Postos de Servio Entrada em Espao Confinado; e NBR 14787 Espao Confinado Preveno de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteo, bem como suasalteraes posteriores.3 O procedimento para trabalho deve contemplar, no mnimo: objetivo, campo de aplicao, base tcnica, responsabilidades, competncias, preparao, emisso, uso e cancelamento da Permisso de Entrada e Trabalho, capacitao para os trabalhadores, anlise de risco e medidas de controle.4 Os procedimentos para trabalho em espaos confinados e a Permisso de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mnimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alterao dos riscos, com a participao do Servio Especializado em Segurana e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comisso Interna de Preveno deAcidentes - CIPA.5 Os procedimentos de entrada em espaos confinados devem ser revistos quando da ocorrncia de qualquer uma das circunstncias abaixo:a) entrada no autorizada num espao confinado;b) identificao de riscos no descritos na Permisso de Entrada e Trabalho;c) acidente, incidente ou condio no prevista durante a entrada;d) qualquer mudana na atividade desenvolvida ou na configurao do espao confinado;e) solicitao do SESMT ou da CIPA;f) identificao de condio de trabalho mais segura.

Medidas Pessoais1 Todo trabalhador designado para trabalhos em espaos confinados deve ser submetido a examesmdicos especficos para a funo que ir desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emisso do respectivo Atestado de Sade Ocupacional - ASO.2 Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaos confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle, conforme previsto no item 53 O nmero de trabalhadores envolvidos na execuo dos trabalhos em espaos confinados deve ser determinado conforme a anlise de risco.4 vedada a realizao de qualquer trabalho em espaos confinados de forma individual ou isolada.5 O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funes:a) emitir a Permisso de Entrada e Trabalho antes do incio das atividades;b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permisso de Entrada e Trabalho;c) assegurar que os servios de emergncia e salvamento estejam disponveis e que os meios para acion-los estejam operantes;d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessrio; ee) encerrar a Permisso de Entrada e Trabalho aps o trmino dos servios.6 O Supervisor de Entrada pode desempenhar a funo de Vigia.7 O Vigia deve desempenhar as seguintes funes:a) manter continuamente a contagem precisa do nmero de trabalhadores autorizados no espao confinado e assegurar que todos saiam ao trmino da atividade;b) permanecer fora do espao confinado, junto entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados;c) adotar os procedimentos de emergncia, acionando a equipe de salvamento, pblica ou privada,quando necessrio;d) operar os movimentadores de pessoas; ee) ordenar o abandono do espao confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condio proibida, acidente, situao no prevista ou quando no puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substitudo por outro Vigia.8 O Vigia no poder realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;9 Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que adentrarem em espaos confinados disponham de todos os equipamentos para controle de riscos, previstos na Permisso de Entrada e Trabalho.10 Em caso de existncia de Atmosfera Imediatamente Perigosa Vida ou Sade - Atmosfera IPVS , o espao confinado somente pode ser adentrado com a utilizao de mscara autnoma de demanda com presso positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

Capacitao para trabalhos em espaos confinados1 vedada a designao para trabalhos em espaos confinados sem a prvia capacitao do trabalhador.2 O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitao sempre que ocorrer qualquer das seguintes situaes:a) mudana nos procedimentos, condies ou operaes de trabalho;b) algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; ec) quando houver uma razo para acreditar que existam desvios na utilizao ou nos procedimentos de entrada nosespaos confinados ou que os conhecimentos no sejam adequados.3 Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entradadevem receber capacitao peridica a cada 12 meses, com carga horria mnima de 8 horas.4 A capacitao inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga horria mnima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horrio de trabalho, com contedo programtico .a) definies;b) reconhecimento, avaliao e controle de riscos;c) funcionamento de equipamentos utilizados;d) procedimentos e utilizao da Permisso de Entrada e Trabalho; ee) noes de resgate e primeiros socorros.5 A capacitao dos Supervisores de Entrada deve ser realizada dentro do horrio de trabalho, com contedo programtico estabelecido no subitem 33.3.5.4, acrescido de:a) identificao dos espaos confinados;b) critrios de indicao e uso de equipamentos para controle de riscos;c) conhecimentos sobre prticas seguras em espaos confinados;d) legislao de segurana e sade no trabalho;e) programa de proteo respiratria;f) rea classificada; eg) operaes de salvamento.6 Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitao especfica, com carga horria mnima de quarenta horas para a capacitao inicial.7 Os instrutores designados pelo responsvel tcnico, devem possuir comprovada proficincia no assunto.8 Ao trmino do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, contedo programtico, carga horria, a especificao do tipo de trabalho e espao confinado, data e local de realizao dotreinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsvel tcnico. 9Uma cpia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cpia deve ser arquivada na empresa.

Disposies Gerais1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existncia de risco grave e iminente para sua segurana e sade ou a de terceiros.2 So solidariamente responsveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados.3 vedada a entrada e a realizao de qualquer trabalho em espaos confinados sem a emisso da Permisso de Entrada e Trabalho.

PROCEDIMENTOS DE PRONTO SOCORRO E EMERGNCIA

O pronto socorro consiste em um tratamento provisrio aplicado em caso de acidente ou doena.Um socorro imediato (dentro de quatro minutos) e adequado pode ser a diferena entre uma recuperao completa, uma invalidez permanente ou a morte.

*Inalao de gases*Olhos afetados*Irritao da pele*Queimaduras*Choques eltricos

Trabalhadores com sintomas de exposio a fumos e gases devem ser levados para uma rea no contaminada e inalar ar fresco ou oxignio. Caso a vtima esteja inconsciente, quem prestar socorro deve eliminar os gases venenosos ou asfixiantes da rea ou usar equipamento apropriado de respirao antesde adentr-la. Remover a vtima para uma rea no contaminada e chamar um mdico. Administrar oxignio por meio de uma mscara se a vtima estiver respirando. Caso contrrio, praticar a reanimao cardiopulmonar, de preferncia com administrao simultnea de oxignio. Conservar a vtima aquecida e imobilizada. Caso a vtima use lentes de contato, remov-las. Irrigaros olhos com grande quantidade de gua por 15 min. Ocasionalmente, levantar as plpebras para assegurar uma irrigao completa. Aplicar um curativo protetor seco.Chamar um mdico.Requerer assistncia mdica para remover ciscos ou poeira.Em caso de ferimento por irradiao de arco eltrico, aplicar repetidamente compressas frias (de preferncia geladas) durante 5 a 10 min. Aplicar um curativo protetor seco. Chamar um mdico. No esfregar os olhos. No usar gotas ou colrio salvo se receitados por um mdico.Para os casos de contato da pele com produtos irritantes, molhar as regies afetadas com grandes quantidades de gua e depois, lavar com gua e sabo. Retirar a roupa contaminada. Se as mucosas estiverem irritadas, molhar com gua. Lavar cortes e arranhes com gua e sabo neutro. Aplicar um curativo seco e esterilizado.Para queimaduras por calor, aplicar gua fria numa bolsa de borracha ou similar. Se a pele no estiver rompida, imergir a parte queimada em gua fria limpa ou aplicar gelo limpo para aliviar a dor. No furar bolhas.Enfaixar sem apertar com faixa seca e limpa.Chamar um mdico.Quem prestar socorro deve primeiramente proteger a si mesmo com materiais isolantes tais como luvas.Desligar o equipamento para eliminar o contato eltrico com a vtima. Usar equipamento ou objetos isolantes se a pessoa que prestar socorro tiver que tocar a vtima para retir-la. Se a vtima no estiver respirando, praticar reanimao cardiopulmonar assim que o contato eltrico for removido.

Nunca operar equipamentos defeituosos.Sempre manter um equipamento de soldar ou cortar afastado de fontes externas decalor(fornos, por exemplo).Mquinas de soldar ou cortar no devem ser utilizados em locais alagados ou poas de gua.Conserv-los em perfeito estado de funcionamento, procedendo manuteno preventiva peridica recomendada pelo fabricante e manuteno corretiva sempre que necessrio. Em particular, todos os dispositivos de segurana incorporados a um equipamento devem ser mantidos em boas condies de trabalho.Salvo quando projetados especialmente ou adequadamente protegidos (a critrio do fabricante), mquinas de soldar ou cortar no devem ser operadas em ambientes corrosivos ou que tenham matrias oleosas em suspenso, ou nas intempries.

CIPA

5.1 A Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA- tem como objetivo a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvel permanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador.5.2- Devem constituir a CIPA, por estabelecimento, e mant-la em regular funcionamento, as empresas privadas, pblicas, sociedades de economia mista, rgos da administrao direta e indireta, instituies beneficentes, associaes recreativas, cooperativas, bem como outras instituies que admitam trabalhadores como empregados. (205.001-3/ I4)5.3- As disposies contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e s entidades que lhes tomem servios, observadas as disposies estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econmicos especficos. (205.002-1/ I4)5.4- A empresa que possuir, em um mesmo municpio dois ou mais estabelecimentos, dever garantir a integrao dasCIPAs e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as polticas de segurana e sade no trabalho.5.5- As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecero, atravs de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integrao com objetivo de promover o desenvolvimento de aes de preveno de acidentes e doenas.5.6- A CIPA ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no quadro desta NR, ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos para setores econmicos especficos. (205.004-8/ I2) decorrentes do ambiente e instalaes de uso coletivo, podendo contar com a participao da administrao da empresa.

SESMT - Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho5.6.1- Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, sero por eles designados.5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem,independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregados interessados. (205.005-6/ I4).5.6.3- O nmero de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observar o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos de setores econmicos especficos. (205.006-4/ I2).5.6.4- Quando o estabelecimento no se enquadrar no Quadro I, a empresa designar um responsvel pelo cumprimento dos objetivos destaNR, podendo ser adotados mecanismos de participao dos empregados, atravs de negociao coletiva.(205.007-2/ I2).5.7- O mandato dos membros eleitos da CIPA ter a durao de um ano, permitida uma reeleio. (205.008-0/ I2).5.8- vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direo de Comisses Internas dePreveno de Acidentes desde o registro de sua candidatura at um ano aps o final de seu mandato. (205.009-9/ I4).5.9- Sero garantidas aos membros da CIPA condies que nodescaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferncia para outro estabelecimento sem a sua anuncia, ressalvadoo disposto nos pargrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.(205.010-2/ I4).5.10- O empregador dever garantir que seus indicados a representao necessria para a discusso e encaminhamento das solues de questes de segurana e sade no trabalho analisadas naCIPA. (205.011-0/ I2).5.11- O empregador designar entre seus representantes oPresidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolhero entre os titulares o vice-presidente. (205.012-9/ I1).5.12- Os membros da CIPA, eleitos e designados sero, empossados no primeiro dia til aps o trmino do mandato anterior.(205.013-7/ I2).5.13- Ser indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretrio e seu substituto, entre os componentes ou no da comisso, sendo neste caso necessria a concordncia do empregador. (205.014-5/I1).2SESMT - Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho5.14- Empossados os membros da CIPA, a empresa dever protocolizar, em at dez dias, na unidade descentralizada do Ministrio do trabalho, cpias das atas deeleio e de posse e o calendrio anual das reunies ordinrias. (205.015-3/ I2). 5.15- Protocolizada na unidade centralizada do Ministrio doTrabalho e Emprego, a CIPA no poder ter seu nmero de representantes reduzido, bem como no poder ser desativada pelo empregador, antes do trmino do mandato de seus membros, ainda que haja reduo do nmero de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento. (205.016-1/ I4).5.16- A CIPA ter por atribuio:- Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participao do maior nmero de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;- Elaborar plano de trabalho que possibilite a ao preventiva na soluo de problemas de segurana e sade no trabalho;-Participar da implementao e do controle da qualidade das medidas de preveno necessrias, bem como da avaliao das prioridades de ao nos locais de trabalho;- Realizar, periodicamente, verificaes nos ambientes e condies de trabalho visando a identificao de situaes que venham a trazer riscos para a segurana e sade dos trabalhadores; Realizar, a cada reunio, avaliao do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situaes de risco que foram identificadas;- Divulgar aos trabalhadores informaes relativas segurana e sade no trabalho;- Participar, com o SESMT, onde houver, das discusses promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alteraes no ambiente e processo de trabalho relacionados segurana e sade dos trabalhadores; Requerer ao SESMT, quando houver, ou aoempregador, a paralisao de mquina ou setor onde considere haver risco gravemente segurana e sade dos trabalhadores;- Colaborar no desenvolvimento e implementao do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados segurana e sade no trabalho;

DAS ATRIBUIES

SESMT - Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho- Divulgar e promover o cumprimento das NormasRegulamentadoras, bem como clusulas de acordos e convenes coletivas de trabalho, relativas segurana e sade no trabalho;- Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da anlise das causas das doenas e acidentes de trabalho e propor medidas de soluo dos problemas identificados;- Requisitar ao empregador e analisar as informaes sobre questes que tenham interferido na segurana e sade dos trabalhadores;- Requisitar empresa as cpias das CAT emitidas;- Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, aSemana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho-SIPAT;- Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Preveno da AIDS.5.17- Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessrios ao desempenho de suas atribuies, garantindo tempo suficiente para a realizao das tarefas constantes do plano de trabalho. (205.017-sua linha de alimentao.

SIMBOLOGIA E IDENTIFICAO DE SEGURANA

PERIGO! Indica uma situao de perigo que, se no evitada, resultar em morte ou ferimentos graves.Os perigos potenciais so ilustrados pelos smbolos associados ou explicados no texto.Indica uma situao de perigo que, se noevitada, pode resultar em morte ou em ferimentos graves.Os perigos potenciais so ilustrados pelos smbolos associados ou explicados no texto.NOTA Indica textos no relacionados a ferimentos de pessoas.Indica instrues especiais.Este grupo de smbolos significa Ateno! Tome cuidado! Perigo deCHOQUE ELTRICO, PARTES MVEIS e PEAS QUENTES.Consulte os smbolos e as instrues relacionadas abaixo para as aes necessrias para evitar os perigos.1-2. Perigos da soldagem eltricaOs smbolos mostrados abaixo so usados em todo esteManual para chamar a ateno sobre perigos possveis e identific-los. Quando encontrar o smbolo, tome cuidado e siga as instrues correspondentes para evitar o perigo. As informaes de segurana dadas abaixo so apenas um resumo daquelas encontradas nas Normas de Segurana listadas na Seo 1-5. Leia e siga todas as Normas deSegurana.Somente pessoas qualificadas devem instalar ou operar esta unidade ou fazer as suas manutenes preventiva ou corretiva. Quando a unidade est trabalhando, mantenha qualquer estranho, especialmente crianas, afastado. Tocar partes energizadas eletricamente pode causar choques fatais ou queimaduras graves. O eletrodo e o circuito de soldagem so energizados eletricamente sempre que a sada da unidade ativada. Os circuitos de alimentao eltrica e os circuitos internos da unidade so tambm energizados quando a chave LIGA/DESLIGA est na posio ON (LIGA). Em soldagem semi-automtica ou automtica com arame-eletrodo, o arame, o carretel de arame, o mecanismo de avano do arame e todas as partes metlicas em contato com oarame-eletrodo esto sob tenso eltrica. Um equipamento instalado de forma incorreta ou aterrado de forma inadequada fonte de perigo.CHOQUE ELTRICO* No toque em partes energizadas eletricamente.* Use luvas e roupa de proteo isolantes, secas e sem rasgos ou furos.* Isole-se da Obra e do piso por meio de anteparos ou suportes isolantes secos e suficientemente grandes para impedir qualquer contato fsico com a Obra ou o piso.*No use corrente alternada (ca) em reas midas se a sua movimentao for limitada ou se houver riscos de queda.* SOMENTE use corrente alternada (ca) se for um requisito do processo de soldagem.* Caso se deva trabalhar com corrente alternada (ca), use um controle remoto da sada se a unidade permitir.*Cuidados adicionais de segurana so necessrios em qualquer uma das seguintes condies de perigo eltrico: locais de trabalho midos ou uso de roupa molhada; trabalho em estruturas metlicas como pisos, grades ou andaimes; trabalho em posio agachada tal como sentado, ajoelhado ou deitado; ou quando h um grande risco de contato inevitvel ou acidental com a Obra ou o cho. Para estas condies, use o equipamento indicado a seguir e na ordem dada: 1) uma mquina semi-automtica(arame) de tenso constante (CV), corrente contnua (cc) 2) umRetificador (corrente contnua cc) para eletrodo revestido ou 3) um Transformador (corrente alternada ca) com reduo da tenso em vazio. De forma geral, recomenda-se usar uma mquina semi-automtica de tenso constante e corrente contnua (cc). ENUNCA TRABALHE SOZINHO!* Desligue a alimentao eltrica ou o motor do Gerador antes deinstalar este equipamento ou fazer alguma manuteno nele. Abra, trave e sinalize a chave geral de entrada de acordo com OSHA 29 CFR 1910.147 (ver as Normas de Segurana).* Instale, aterre e opere corretamente este Equipamento de acordo com o seu Manual do Usurio e com as normas nacionais e locais.* Sempre verifique o aterramento da alimentao eltrica verifique e assegure-se de que o condutor de aterramento do cabo de entrada devidamente conectado ao terminal de aterramento da chave geral ou que o plugue do cabo de entrada conectado a uma tomada devidamente aterrada.*Para as conexes da alimentao eltrica, conecte primeiro o condutor de aterramento verifique duas vezes as conexes.*Mantenha os cabos de alimentao secos, sem leo ou graxa e protegidos contra partculas de metal quente e fascas.*Inspecione frequentemente o cabo de alimentao eltrica, procurando sinais de danificao ou falta de isolao se danificado, substitua o cabo imediatamente condutores sem isolao podem matar.* Desligue o equipamento sempre que ele no estiver operando.* No usar cabos gastos, danificados, sub-dimensionados ou com emendas.*Nunca passe ou enrole cabos eltricos no seu corpo.*Caso a Obra deva ser aterrada, aterre-a diretamente com um condutor separado.*No toque o eletrodo se voc estiver em contato com a Obra, com o cho ou com o eletrodo de uma outra mquina.*No toque porta-eletrodos conectados a duas mquinas de soldar ao mesmo tempo pois uma dupla tenso em vazio est presente.*Use somente equipamentos com boa manuteno. Repare ou substitua sistematicamente componentesdanificados. Faa a manuteno do equipamento de acordo com o seu Manual.*Use um cinto de segurana quando trabalhar acima do nvel do piso.*Mantenha o equipamento fechado com todos os seus painis e tampas firmemente presos.*Fixe o cabo Obra na Obra ou na bancada de trabalho com um bom contato metal-metal e to perto quanto possvel do local da solda.*Quando ele no est conectado a alguma Obra, isole o grampo do cabo Obra para evitar contatos com objetos metlicos.*No conecte mais que um cabo Eletrodo ou cabo Obra a um terminal simples de sada. Desconecte o cabo do processo que no est sendo usado.Em Fontes de energia inversoras para soldagem, h uma ALTA TENSO CONTNUA (cc) remanescente mesmo depois que elas foram desligadas.

COMBATE A INCENDIOSO calor produzido por arcos eltricos e as suas irradiaes, por escrias quentes e por fascas podem ser causas de incndios ou exploses. Consequentemente, toda rea de soldagem ou corte deve ser equipada com sistema adequado de combate a incndio e o pessoal de superviso de rea, operao ou manuteno do equipamento envolvido deve ser treinado no combate a incndios.Todo e qualquer trabalhador deve ser familiarizado com as seguintes medidas de preveno e proteo contraincndios:Sempre que possvel, trabalhar em locais especialmente previstos para soldagem ou corte ao arco eltrico.Locais onde se solde ou corte no devem conter lquidos inflamveis (gasolina, tintas, solventes, etc), slidos combustveis (papel, materiais de embalagem,madeira,etc)ougasesinflamveis(oxignio,acetileno,hidrognio,etc)..Quando as operaes desoldagem ou corte no podem ser efetuadas em locais especficos e especialmente organizados, instalar biombos metlicos ou protees no inflamveis ou combustveis para evitar que o calor, as fagulhas, os respingos ou as escrias possam atingir materiais inflamveis.Garantir a segurana da rea de trabalho. Eliminar possveis causas de incndios.Instalar barreiras contra fogo e contra respingosFagulhas, escrias e respingos podem "voar" sobre longas distncias. Eles podem provocar incndios em locais no visveis ao soldador. Procurar buracos ou rachaduras no piso, fendas em torno de tubulaes e quaisquer aberturas que possam conter e ocultar algum material combustvel.Extintores apropriados, baldes de areia e outros dispositivos anti-incndio devem ficar a proximidade imediata da rea de soldagem ou corte. Sua especificao depende da quantidade e do tipo dos materiais combustveis que possam se encontrar no local de trabalho.Quando soldam ou cortam, os operadores, podem no se dar conta da existncia de algum incndio pois alm da ateno exigida pelo prprio trabalho, eles ficam isolados do ambiente pela sua mscara de soldagem e os seus diversos equipamentos de proteo individual.De acordo com as condies do local de trabalho, a presena de uma pessoa especialmente destinada a tocar um alarme e iniciar o combate ao incndio pode ser necessria.Alem dos procedimentos de segurana da Empresa e das normas ou legislao em vigor, recomendado Tomar cuidado com fendas e rachaduras.Instalar equipamentos de combate a incndios. Avaliar a necessidade de uma vigilncia especial contra incndios.Conhecer os procedimentos locais para casos de incndios em soldagem ou corte.

BIOGRAFIATrabalhos de corte e soldas so realizados com muita frequncia ,sendo que estas operaes representam 7% das ocorrncias de incndios em ambientes industriais, alm de um elevado nmero em outros locais.Para realizar estes trabalhos com um nvel de segurana aceitvel necessrio conhecer os perigos existentes, bem como as precaues que devem ser tomadas para evitar acidentes.Corte e SoldaSolda um termo genrico aplicado unio de peas metlicas, pordiversos processos, tendo como princpio transformar as superfcies deunio em estado pastoso ou lquido, utilizando calor ou presso, ou ambos os sistemas simultaneamente.As trs fontes diretas de calor mais comuns so as seguintes:a) Chama, produzida pela combusto de um gs combustvelcom ar ou oxignio.b) Arco eltrico, produzido entre um eletrodo e as peas a soldar,ou entre dois eletrodos.c) Resistncia eltrica oferecida pela passagem de corrente entreduas ou mais peas a soldarEmprega o arco eltrico como fonte de calor para a fuso eunio dos metais. O arco se forma entre os metais a soldar eum eletrodo se move ao longo da unio a ser executada oupermanece fixo, movendo-se a pea sob o mesmoO calor para a fuso gerado por resistncia a passagem deuma corrente pelas peas a soldar. Geralmente empregada para unir duas lminas de metal sobrepostas. Os eletrodos conduzem a corrente atravs das lminas, as quais sorigidamente presas, para que sejam assegurados um bomcontato e presso suficientes para manter o metal fundido naunio

O calor gerado por uma resistncia a passagem de corrente e por arcos formados na superfcie entre as peas a soldar.Uma vez alcanada a temperatura adequada, as peas seunem bruscamente provocando a expulso de metal, gerandoquantidade considervel de fagulhasEmprega uma escria condutora fundida, para proteger asolda e para fundir as bordas do metal de base e do metal deadio.O processo tem incio quando arco funde a escria e preaquece a pea, pois a escria slida no condutora.Aps o incio do processo no h necessidade do arco, tendo em vista que a resistncia passagem de corrente atravs da escria fundida gera o calor necessrio para sustentar o processo.Nestas operaes esto sempre presentes dois dos elementos essenciais do fogo ou dois lados do TRINGULO DO FOGO: fonte de (s)de ignio e o oxignio do ar, sendo o ltimo responsvel pela manuteno do processo de combusto. O terceiro elemento ou lado do tringulo o material combustvel.

TRIANGULODEFOGO

Os riscos que apresentam os trabalhos de solda variam de acordo com os locais onde esto sendo executados, ou seja: se o local for destinado para este fim (processos de produo ou reas isoladas em oficinas de manuteno) os riscos sero menores e ser bem mais fcil tomar as medidas preventivas necessrias, entretanto quando o trabalho decorrente da montagem de uma obra ou para execuo de reparos esta tarefa ser difcil, pois muitas vezes no possvel afastar os materiaiscombustveis e os lquidos inflamveis da zona perigosa.Incndios ou exploses podem ser provocados por: Efeito direto das chamas ou dos arcos eltricos. Tanto achama do maarico, como o arco eltrico desprende continuamente energia, tem temperatura muito elevada e grande quantidade de calor, capazes de incendiar imediatamente materiais de fcil combusto e em tempo relativamente curto os materiais dificilmente combustveis. Por conduo trmica. A chama do maarico ou o arco aquecelocalmente a pea at sua temperatura de fuso. O calor absorvido no ponto de solda pode por conduo provocar a inflamao de materiais combustveis que estiverem em um ponto afastado, fora do raio de visibilidade do soldador. Se a pea for m condutora, haver acmulo de calor que pode produzir processos de combusto inesperados. Fagulhas. Projees de metal incandescente lanados em tornodo ponto de trabalho que podem penetrar atravs de frestas,aberturas, buracos e similares e atingir materiais combustveisou lquidos inflamveis. No caso de solda a arco eltrico as pontas dos eletrodos ainda quentes, so mais perigosas que as fagulhas, pois tm maior quantidade de calor.

A sobrecarga nos condutores neutros, assim como o maucontato, os defeitos no isolamento dos cabos de solda e do porta eletrodos, mau contato em tomadas e emenda de cabos, etc., podem produzir fascas e aquecimentos capazes de inflamar os materiais estiverem em suas proximidades.3. PRECAUESAntes do trabalho Avaliar se existem materiais combustveis na rea. Verificar se o trabalho pode ser realizado em umlugar maisseguro. Livrar rea de materiais combustveis procedendo da seguintemaneira:a) Manter os produtos slidos a pelo menos 12 m de distnciado ponto de trabalho;b) Avaliar a separao dos materiais combustveis com relaos condies de execuo do trabalho;c) Manter os recipientes de lquidos e gases inflamveis (cheiosou vazios), a pelo menos 12 m de distncia do ponto detrabalho;d) Esvaziar e inertizar os reservatrios e tubulaes de lquidose gases inflamveis.e) Se necessrio, empregar analisadores de gases paracomprovar a inexistncia de vapores ou gases inflamveis.f) Eliminar resduos tais como: leos; graxas; resduos de tinta;p; trapos e estopas impregnadas de graxa; papel; lixo esimilares, sobre o piso, estrutura e nas proximidades. Proteger os materiais combustveis que no puderem serretirados:a) Cobrindo os materiais e os elementos construtivos com lonasou outras protees incombustveis e maus condutoras decalor;b) Certificando-se de que as fagulhas de solda no iroultrapassar as protees e atingir os materiais; Cobrir com materiais incombustveis e maus condutores decalor todas as aberturas, frestas e buracos existentes no cho,paredes ou teto, num raio de 12 m. Evitar a conduo do calor atravs de tubulaes e outroselementos metlicos onde ser executado o trabalho:a) Afastando os materiais combustveis dos materiais quepodem conduzir calor;b) Procedendo o resfriamento das superfcies que podemconduzir calor. Evitar que possveis chamas secundrias provoque a ignio demateriais combustveis e propaguem ofogo atravs de passagens estreitas. Antes de utilizar o equipamento de trabalho, comprovar suas condies de manuteno e funcionamento. Manter no local meios adequados para extino de incndios(mnimo um extintor de p ABC e uma linha de mangueiras com gua at o esguicho).Durante o trabalho Um operrio deve permanecer de prontido no local e deve estar treinado para intervir utilizando os meios de extino disponveis. O maarico ou eletrodo deve ser posicionado de forma que asfagulhas tenham o menor alcance possvel. No executar trabalhos de solda e similares nas proximidades de cilindros de gs. O operrio de prontido deve ficar atento ao seguinte:a) A projeo das fagulhas e seu efeito;b) A transmisso de calor por elementos metlicos;c) O alcance da chama.d) Necessidade de resfriar as superfcies e elementos metlicos afetados, capazes de transmitir calor por conduo. Depositar as pontas de eletrodos em recipientes com gua ou areia.Aps do trabalho Resfriar todos os elementos que sofreram aquecimento (ou acompanhar seu esfriamento at atingir a temperatura ambiente). Realizar inspeo minuciosa nos seguintes pontos:a) Local onde foi realizado o trabalho.b) reas adjacentes.c) Os pontos atingidos pela projeo de fagulhas incandescentes.d) TodoA sobrecarga nos condutores neutros, assim como o maucontato, os defeitos no isolamento dos cabos de solda e do porta eletrodos, mau contato em tomadas e emenda de cabos, etc., podem produzir fascas e aquecimentos capazes de inflamar os materiais estiverem em suas proximidades.