normas para a confecção de um lay-out

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  • 8/12/2019 Normas para a confeco de um Lay-out

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    ENGENHARIA MECNICA

    Engenharia da Produo I

    Normas Aplicadas na Confeco de um Layout

    AlunosAndr Zuchetto

    Bernardo DrogemollerJoo Henrique Lang de Oliveira

    Marcelo Dal Pozzo Schneider

    ProfessorPedro Carlos Kliemann

    Santo ngelo

    Novembro/2013

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    Engenharia Mecnica

    Relatrio Acadmico

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    1- INTRODUO

    Primeiramente define-se layout, como sendo, o arranjo fsico de uma operaoprodutiva preocupa-se com a localizao fsica dos recursos de transformao.Colocado de uma forma simples, definir o arranjo fsico decidir onde colocar todas asinstalaes, mquinas e equipamentos e todo o pessoal da produo.

    O arranjo fsico uma das caractersticas mais evidentes de uma operaoprodutiva que determina sua forma e aparncia. aquilo que a maioria de ns notariaem primeiro lugar quando entrasse pela primeira vez em uma unidade de operao.Tambm determina a maneira segundo a qual os recursos transformados materiais,informao e clientesfluem atravs da operao. Mudanas relativamente pequenasna localizao de uma mquina, numa fbrica ou dos bens em um supermercado ou a

    mudana de sala em um centro esportivo podem afetar o fluxo de materiais e pessoasatravs da operao. Isso por sua vez poder afetar os custos e a eficcia geral daproduo.

    O layout de uma fbrica a disposio fsica do equipamento Industrial,Incluindo o espao necessrio para movimentao de material, armazenamento, mo-de-obra indireta e todas as outras atividades e servios dependentes, alm doequipamento de operao e o pessoal que o opera. Layout, portanto, pode ser umainstalao real, um projeto ou um trabalho.

    Portanto, a principal rea de ao de um layout industrial , sem nenhuma

    dvida, a empresa, definindo e integrando os elementos produtivos. A questo estrelacionada com o local e arranjo de departamentos, clulas ou mquinas em umaplanta ou cho de escritrio. Por causa dos aspectos geomtricos e combinatrios dosproblemas, trata-se de uma questo cuja soluo pode atingir altos nveis decomplexidade, de acordo com o incremento de variveis do sistema.

    Assim, os layouts possuem uma grande complexibilidade na sua escolha, pelosdiversos fatores envolvidos e entre eles est o enfoque do trabalho, a seleo dasNormas Regulamentadoras (NRs) que devero ser levadas em conta na execuo emuma empresa. As Normas Regulamentadoras de Segurana e Sade do Trabalho sode importncia obrigatria pelas empresas privadas e pblicas e pelos rgos pblicos

    da administrao direta e indireta, bem como pelos rgos dos Poderes Legislativo eJudicirio, que possuam empregados regidos pelaConsolidao das Leis do Trabalho -CLT.O no cumprimento das disposies legais e regulamentares sobre segurana emedicina do trabalho acarretar ao empregador a aplicao das penalidades previstasna legislao pertinente.

    As normas aplicadas para a confeco do layout em empresas do ramo damecnica so as seguintes, NR 10, NR 12, NR 16, NR 20, NR 21, NR 23.

    http://www.guiatrabalhista.com.br/clt.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/clt.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/clt.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/clt.htm
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    2- DESENVOLVIMENTO

    Assim, esto dispostas as NRs as quais devem ser levadas em conta na

    determinao para o layout:

    NR 10 - SEGURANA EM INSTALAES E SERVIOS EM ELETRICIDADE

    Esta norma, estabelece os requisitos e condies mnimas exigveis paragarantir a segurana e a sade dos trabalhadores que interajam direta ou indiretamenteem instalaes eltricas, ainda, estabelece os requisitos e condies mnimasobjetivando a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos, de formaa garantir a segurana e a sade dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,interajam em instalaes eltricas e servios com eletricidade.

    A aplicao da NR 10 abrange as fases de gerao, transmisso, distribuio e

    consumo de energia eltrica, em suas diversas etapas, incluindo elaborao deprojetos, construo, montagem, operao, manuteno das instalaes eltricas, bemcomo quaisquer trabalhos realizados em suas proximidades. A NR 10 tem suaexistncia jurdica assegurada pelos artigos 179 a 181 da CLT.

    Em caso de adicional de periculosidade, a norma no estabelece critrios para oseu pagamento. As atividades desenvolvidas em condies de periculosidade, bemcomo as suas respectivas reas de risco, esto regulamentadas por decretos, sendoassim, existe uma legislao especfica e exclusivamente voltada periculosidade emeletricidade (esse assunto no tratado pela NR 10), cujo objetivo exclusivo apreveno de acidentes e no a sua reparao ou compensao.

    So adotadas medidas preventivas de controle do risco eltrico e de outrosriscos adicionais, mediante tcnicas de anlise de risco, de forma a garantir asegurana e a sade no trabalho. As medidas de controle adotadas devem integrar-ses demais iniciativas da empresa, no mbito da preservao da segurana, da sade edo meio ambiente do trabalho. As empresas esto obrigadas a manter esquemasunifilares atualizados das instalaes eltricas dos seus estabelecimentos com asespecificaes do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos deproteo.

    De acordo com o item 10.2.4, em estabelecimentos com carga instalada superiora 75 kW, estes devem constituir e manter o Pronturio de Instalaes Eltricas,contendo, alm do disposto no subitem 10.2.3, no mnimo:

    Conjunto de procedimentos e instrues tcnicas e administrativas de seguranae sade, implantadas e relacionadas a esta NR e descrio das medidas decontrole existentes;

    Documentao das inspees e medies do sistema de proteo contradescargas atmosfricas e aterramentos eltricos;

    Especificao dos equipamentos de proteo coletiva e individual e oferramental, aplicveis conforme determina esta NR;

    Documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao,autorizao dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

    Resultados dos testes de isolao eltrica realizados em equipamentos deproteo individual e coletiva;

    Certificaes dos equipamentos e materiais eltricos em reas classificadas; Relatrio tcnico das inspees atualizadas com recomendaes, cronogramas

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    de adequaes, contemplando as alneas de a a f.

    No quesito de proteo coletivas, as medidas compreendem, prioritariamente, a

    desenergizao eltrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, oemprego de tenso de segurana. Na impossibilidade de implementao doestabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteocoletiva, tais como:

    isolao das partes vivas, obstculos, barreiras, sinalizao, sistema deseccionamento automtico de alimentao, bloqueio do religamento automtico.

    O aterramento das instalaes eltricas deve ser executado conformeregulamentao estabelecida pelos rgos competentes e, na ausncia desta,deve atender s Normas Internacionais vigentes.Nos trabalhos em instalaes eltricas, quando as medidas de proteo coletiva

    forem tecnicamente inviveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser

    adotados equipamentos de proteo individual especficos e adequados s atividadesdesenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.

    As vestimentas de trabalho devem ser adequadas s atividades, devendocontemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influncias eletromagnticas. vedadoo uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalaes eltricas ou em suasproximidades.

    Entre os equipamentos previstos para proteo contra os efeitos da eletricidade,esto o capacete classe B, culos com proteo contra a radiao de Raios UltravioletaA (UVA) e Raios Ultravioleta B (UVB), as luvas e mangas isolantes de borracha, oscalados de segurana com solado de borracha isolante e a vestimenta condutiva desegurana (para trabalhos em linha viva) e vestimenta resistente ao arco eltrico.

    Outros equipamentos podem ser aplicveis, dependendo do tipo de atividade aser desenvolvida, como o caso de cintos de segurana, luvas de cobertura (a seremusadas sobre a luva de borracha), respiradores (mscaras) para trabalhos em espaosconfinados etc.

    Os calados de segurana indicados para uso em servios com eletricidade tmessa caracterstica registrada no Certificado de Aprovao (CA) emitido pelo Ministriodo Trabalho. Caso seja necessrio conciliar proteo mecnica (contra quedas deobjetos sobre os dedos do p) e proteo eltrica, importante escolher opesespecficas. Existem calados que atendem a essas duas caractersticas, isto ,possuem biqueiras de ao e mesmo assim so resistentes passagem de corrente

    eltrica. Ainda so poucas as opes no mercado para essa dupla proteo. Portanto,recomenda-se verificar com ateno o que est descrito no CA. Em caso de dvida, ofabricante (ou at mesmo o laboratrio credenciado e responsvel pelos ensaios) deveser consultado.

    Os profissionais qualificados para a aplicao desta norma so aqueles quetenham realizado um curso especfico na rea eltrica reconhecido pelo Sistema Oficialde Ensino, o que pode ocorrer, segundo a regulamentao da Lei de Diretrizes e Basesda Educao Nacional (LDB), em trs nveis: cursos de formao inicial (eletricistas,por exemplo), de nvel mdio (eletrotcnicos ou eletromecnicos) e superior(engenheiros eletricistas). Os treinamentos na empresa, previstos no texto anterior danorma, no bastam para qualificar o trabalhador, necessria a apresentao de um

    diploma ou certificado de qualificao profissional. A exigncia de qualificao depessoas para trabalhar em servios de eletricidade encontra-se amparada na prpria

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    CLT: Somente profissional qualificado poder instalar, operar, inspecionar ou repararinstalaes eltricas.

    Neste sentido (item 10.8.1), a qualificao deve ocorrer atravs de cursos

    regulares, reconhecidos e autorizados pelo Ministrio da Educao e Cultura, comcurrculo aprovado e mediante comprovao de aproveitamento em exames deavaliao, estabelecidos no Sistema Oficial de Ensino (portadores de certificados oudiplomas).

    NR-12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS

    Esta norma estabelece as medidas prevencionistas de segurana e higiene dotrabalho a serem adotadas na instalao, operao e manuteno de mquinas eequipamentos, visando a preveno de acidentes do trabalho. A NR 12 tem a suaexistncia jurdica assegurada, em nvel de legislao ordinria, nos artigos 184 a 186

    da CLT.Conforme o item 12.2.2 da NR 12, as mquinas e os equipamentos com

    acionamento repetitivo, que no tenham proteo adequada, oferecendo risco aooperador, devem ter dispositivos apropriados de segurana para o seu acionamento.

    Em algumas mquinas, os dispositivos de segurana no evitam, efetivamente,o contato com partes perigosas. Estas partes incluem diferentes tipos de prensas ecortadoras, alm de mquinas com rolamentos de borracha.

    Exemplo desses dispositivos so, Comando bimanual: o acionamento damquina realizado com ambas as mos; Feixes de luz (dispositivos de clulasfotoeltricas): se a mo ultrapassar os feixes de luz, a mquina pra de funcionar,automaticamente; Enclausuramento ou barreiras: protege o trabalhador por causa dotamanho, da posio ou do formato da abertura para alimentao da mquina; Corteautomtico: a mquina pra quando algum ou algo entra na zona de perigo;Dispositivo para afastar as mos: operado por cabo de ao, preso aos pulsos dooperador ou aos seus braos, para afastar suas mos quando estas se encontrarem nazona perigosa.

    O uso do comando bimanual, porm, no recomendado, salvo quando no hformas prticas e viveis de serem utilizadas protees fsicas. O controle bimanualno prover um nvel adequado de proteo para uma mquina classificada comosendo de alto risco (como a prensa hidrulica, por exemplo). Esses dispositivos desegurana (se trabalharem de forma apropriada) somente fornecem proteo ao

    usurio da mquina e no a terceiros.Estes controles so geralmente fceis de apresentar defeitos e podem serfacilmente burlados. Exemplos de complementos ao comando bimanual, para maiordiminuio do risco de acidente, seriam as barreiras mveis com interbloqueio oucortinas de luz.

    O item 12.2.3 da NR 12 especifica que as mquinas e os equipamentos queutilizarem energia eltrica, esta fornecida por fonte externa, devem possuir chave geral,em local de fcil acesso e acondicionada em caixa que evite o seu acionamentoacidental e proteja as suas partes energizadas.

    O item 12.2.4 da NR 12 determina que o acionamento e o desligamentosimultneos de um conjunto de mquinas ou de mquina de grande dimenso (por um

    nico comando) devem ser precedidos de sinal de alarme. Segundo o item 12.3.1 da

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    NR 12, exige-se que as transmisses de fora sejam enclausuradas dentro de suaestrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados.

    Conforme o item 12.3.3 e 12.3.4 da NR 12, as mquinas e os equipamentos que

    ofeream riscos de ruptura de suas partes devem ter os movimentos, alternados ourotativos, protegidos. O item 12.3.5 da NR 12 determina que as mquinas e osequipamentos que utilizarem ou gerarem energia eltrica devem ser aterradoseletricamente, conforme j visto na NR 10.

    Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeo somente podem ser executadoscom as mquinas paradas, salvo se o movimento for indispensvel sua realizao.Segundo os itens 12.6.4 e 12.6.5 da NR 12, nas reas de trabalho com mquinas eequipamentos devem permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas. Osoperadores no podem se afastar das reas de controle das mquinas sob suaresponsabilidade, quando em funcionamento.

    Conforme o item 12.6.7 da NR 12 proibido a instalao de motores

    estacionrios de combusto interna em lugares fechados ou insuficientementeventilados.

    As mquinas do tipo guilhotinas para chapas metlicas devem possuirdispositivos de segurana indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Em suaconfigurao mais representativa, essas mquinas possuem capacidade para cortarchapas de pequena espessura e acionamento por pedal. Nesses casos, sua operaooferece risco de acidentes graves quando o equipamento permite acesso das mos oudedos linha de corte ou de esmagamento pela prensa-chapa. A proteo para asguilhotinas relativamente simples e barata e constitui-se em um anteparo fixo,cobrindo a parte frontal em toda a extenso de risco, dimensionada de forma a permitirapenas o acesso do material a ela, isto , de acordo com padres estabelecidos paraabertura e distncia dessa regio. Sua presena no deve criar outras regies de risco.Tambm deve haver proteo do tipo fixo na parte traseira da mquina, para impedir oacesso linha de corte por essa rea.

    Nas mquinas de guilhotinas para papel, normalmente, no so utilizadasprotees fixas, pois a espessura do mao de papel a ser cortado elevada, tornandoinvivel a utilizao dessas protees, baseadas no princpio de deixar entrar na regiode risco o material, mas no alguma parte das mos. Uma concepo aceitvel paraesse tipo de mquina, desde que bem projetada e instalada, aquela similar sprensas mecnicas, em que se utiliza um comando bimanual sincronizado emmquinas dotadas de embreagem de revoluo parcial. Assim, as duas mos do

    operador estaro ocupadas durante os movimentos de prensagem e corte do papel.Por fim, a NR-12 tem como seus principais items: As mquinas e equipamentos devem garantir a segurana dos trabalhadores,

    durante seu funcionamento, atravs de protees adequadas nas zonas deperigo. Sempre que possvel, estas protees devem ser parte integrante dasmquinas. S assim o trabalhador no ficar tentado a remov-las.

    A posio dos controles permitir uma operao simples e segura. Os controlesde partida devem ser protegidos e posicionados de tal maneira que no possamser operados acidentalmente. O comando de parada deve ser posicionadoprximo ao comando de partida. Os pedais de operao devem ser protegidoscontra operao acidental. Todos os controles sero, claramente, identificados.

    Os dispositivos de emergncia, quando acionados, devem parar a mquinaimediatamente. Em instalaes onde a partida, ou o funcionamento inadequado

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    da mquina, possa criar um risco adicional, devem ser instalados alarmes, nosubstituindo, porm, as protees fsicas.

    As maanetas, os botes e os pedais usados em operaes perigosas devem

    ser projetados e posicionados de forma a evitar seu acionamento acidental. Emcontrapartida, os botes PARE devem ser de fcil alcance e na cor vermelha.

    O material utilizado para as protees deve apresentar resistncia para suportara projeo de uma parte da mquina. O peso e o tamanho devem sercompatveis com as necessidades de remoo da proteo. Em relao aosmateriais aplicados, devemos levar em considerao suas propriedadesmecnicas, trmicas, fsicas e qumicas como, por exemplo: chapas metlicas,telas protetoras, tampa plstica entre outros.

    Quando um equipamento adquirido, ele deve atender aos requisitos bsicosde segurana. O primeiro que a mquina deve ser construda de tal forma queno seja necessrio acrescentar proteo extra. Outros requisitos devem incluir:

    1. Manual em portugus2. Existncia de proteo de modo que o operador no se machuque,

    mesmo que ele se distraia ou faa movimentos repentinos;3. Todas as protees que possam ser abertas durante o funcionamento

    da mquina tero mecanismos que interrompam o fornecimento deenergia.

    Quando a mquina for instalada, deve-se tomar cuidado para assegurar quetodas as protees estejam bem fixadas. Certas mquinas necessitam dedispositivos Especiais de segurana, como, por exemplo, prensas, cortadores,amoladores.Especial ateno ser dada aos cilindros de massa e s

    motosserras.NR 16 - ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS

    Define os critrios tcnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades eoperaes perigosas e o adicional de periculosidade. A NR 16 tem sua existnciajurdica assegurada, em nvel de legislao ordinria, nos artigos 193 a 197 da CLT. Osartigos 193 a 197 dizem respeito, exclusivamente, aos dois agentes de periculosidade:inflamveis e explosivos.

    Adicional de periculosidade deve ser pago ao trabalhador que realiza atividadesde risco em reas de risco. O exerccio de trabalho em condies de periculosidade

    assegura ao trabalhador a percepo de 30% sobre o salrio, sem acrscimosresultantes de gratificaes, prmios ou participao nos lucros da empresa.Atualmente, existem quatro agentes inseridos dentro da questo da periculosidade:Lquidos Inflamveis, radiaes ionizantes e eletricidade.

    O item 15.2.1 da NR 16 determina que deve ser pago uma adicional aotrabalhador que realiza trabalho em reas de risco. O exerccio de trabalho emcondies de periculosidade assegura ao trabalhados a percepo de 30% sobre osalrio.

    O item 15.2.5 da NR 16 caracteriza o que so as atividades perigosas, descritasassim como: degradao qumica ou autocatalicica, ao de agentes exteriores, taiscomo calor, umidade, fascas, fogo, fenmenos ssmicos, choque e atritos.

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    Por fim, a NR-16 tem como seus principais itens: O pagamento do adicional de periculosidade independe da existncia de

    Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), plano de ao emergencial(PAE), uso de EPI, existncia de paredes a prova de exploso e resistentes aofogo e demais aes de ordem preventiva. O pagamento do adicional dependeexclusivamente da existncia de atividade de risco exercida em rea de riscoenvolvendo os agentes de periculosidade: explosivos, lquidos e gasesinflamveis, eletricidade e radiaes ionizantes.

    Para exemplificar o item 16.2.1, destacamos que o nico caso em que oadicional de periculosidade ser menos que o de insalubridade acontecerquando o trabalhador ganhar salrio mnimo e exercer suas atividades expostasa um agente insalubre de grau mximo (40% do salario mnimo). Como otrabalhador s poder receber um dos adicionais poderia ser induzido ou

    cometer um erro de optar pela periculosidade, o que, neste caso, seria menor. Embora a palavra laudo no aparea no texto da NR 16, parece claro que da

    responsabilidade da empresa elaborar Laudos de Periculosidade, paracaracterizar a existncia de atividade perigosa. A elaborao do laudo daresponsabilidade dos SESMT da empresa ou, na ausncia deste, dodepartamento de Recursos Humanos.

    Os profissionais dos SESMT devem manter um laudo atualizado, segundo aNR16 (lquidos, gases, explosivos e radiaes ionizantes) e o Decreto n93.412/86 (eletricidade), de forma a assessorar a alta administrao, mantendo-a atualizada com relao a uma possvel vulnerabilidade de gerar um passivo

    trabalhista. A empresa no deve esperar a ocorrncia de litgios trabalhistaspara elaborar um laudo de periculosidade. No procede qualquer tentativa de caracterizar a periculosidade para atividades

    exercidas com produtos qumicos no-enquadrados tecnicamente comoexplosivos, gases ou lquidos inflamveis, segundo as definies da NR 20,mesmo que venham a produzir reaes qumicas explosivas, por exemplo, areao dos hidrocarbonetos com oxignio ou qualquer outro produto oxidante.

    NR 21 TRABALHOS A CU ABERTOANR-21 estabelece regras gerais sobre trabalhos a cu aberto, mas no abordasituaes radicais como o que se observa em inundaes, tempestades edesabamentos, como tem ocorrido em algumas regies do Brasil. Entretanto, essasinformaes podem ser teis tambm para situaes anlogas em ambientes de

    trabalho onde a norma apresenta os critrios mnimos para os servios realizados a

    http://www.nrfacil.com.br/http://www.nrfacil.com.br/
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    cu aberto, sendo obrigatria a existncia de abrigos, ainda que rsticos com boaestrutura, capazes de proteger os trabalhadores contra intempries.-Nos trabalhos realizados a cu aberto, obrigatria a existncia de abrigos, ainda

    que rsticos capazes de proteger os trabalhadores contra intempries;- Sero exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra ainsolao excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes;- Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, devero ser oferecidosalojamentos que apresentem adequadas condies sanitrias;- Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua famlia, estadever possuir condies sanitrias adequadas.A moradia dever ter:

    a) capacidade dimensionada de acordo com o nmero de moradores;b) ventilao e luz direta suficiente;c) as paredes caiadas e os pisos construdos de material impermevel.

    NR 23 PROTEO CONTRA INCNDIOS

    Estabelece as medidas de proteo contra incndio de que devem dispor oslocais de trabalho, visando a preveno da sade e da integridade fsica dostrabalhadores

    O item 22.2.1 da NR 23 especifica que em caso de principio de incndio devemseguir os seguintes procedimentos

    Acionar o sistema de alarme Chamar imediatamente o corpo de bombeiros

    Desligar as mquinas e equipamentos eltricos, quando a operao dodesligamento no envolver riscos adicionais Ataca-lo o mais rpido possvel, pelos meios adequados.

    O item 22.2.3 da NR 23 determina que devem ser realizados exercciosperidicos de combate a incndio, objetivando: que o pessoal grave o sinal de alarme,que a evacuao do local se faa em boa ordem, que seja evitado qualquer pnico,que sejam atribudas tarefas e responsabilidades especificas aos empregados e por fimque seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as reas.

    O item 22.2.4 da NR 23 nos diz que devemos seguir trs procedimentos para

    combate ao fogo, a preparao a ttica e a tcnica.

    O item 22.2.5 da NR 23 nos apresenta as diferentes classes de fogo existentes,das quais compreendem 4. Classe A, materiais de fcil combusto que queimam suasuperfcie e seu interior, Classe B, compreendem materiais que queimam s a suasuperfcie, Classe C, ocorrem em equipamentos eltricos energizados, e por fim aClasse D, elementos pirofricos como magnsio.

    O item 22.2.6 da NR 23 determina que para dar inicio aos procedimentosbsicos de emergncia, devem utilizar os seguintes recursos: alerta, analise desituao, primeiros socorros, corte de energia e abandono da rea, confinamento do

    sinistro, isolamento da rea, extino e por fim investigao

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    O item 22.2.7 da NR 23 nos diz a respeito que devem ser realizadas reuniesmensais com os membros da brigada de incndio, para definio de alguns aspectosrelacionados a funo de cada membro dentro do plano.

    O item 22.2.11 da NR 23 especifica quais as atribuies da brigada de incndioque compreendem aes de preveno e aes de emergncia.

    Por fim, a NR-23 tem como seus principais itens: A norma ABNT 14276 define exerccio simulado como exerccio pratico

    realizado periodicamente para manter a brigada e os ocupantes dasedificaes em condies de enfrentar uma situao real de emergncia.Exerccio simulado abrangendo apenas uma parte da planta, respeitando-se os turnos de trabalho.

    Nas indstrias de armazenagem, manuseiam e/ou transportam produtosperigosos, devem ser feitos simulados para emergncia qumica.Destacamos que uma emergncia com fogo no a mesma coisa quelidar com uma emergncia qumica envolvendo vazamento de gases evapores txicos

    A Norma ABNT 14276 sugere que as empresas devam possuir o seguintenvel de organizao da brigada, dependendo da qualidade depavimentos.1. Aquelas que possuem somente uma edificao com apenas um

    pavimento devem ter um lder que deve coordenar a brigada;2. Aquelas que possuem uma edificao com mais de um pavimento

    devem ter um lder para cada pavimento, que coordenado pelo chefeda brigada dessa edificao.3. Aquelas que possuem mais de uma edificao com mais de um

    pavimento devem ter um lder por pavimento e um chefe da brigadapara cada edificao, orientados pelo coordenador geral da brigada.

    3- CONCLUSO

    Portanto, o item mais importante a ser seguido na confeco de um layout so as

    Normas regulamentadoras, que se aplicadas corretamente, definiro um layoutcompleto e daro segurana tanto para trabalhadores, quanto para os empresrios,devendo estas, serem cumpridas a risca, para evitar acidentes de dano material quantode dano pessoal.