normas gerais da corregedoria

Upload: matheus-benevides

Post on 04-Apr-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    1/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    TOMO I

    CAPTULO II

    DOS OFCIOS DE JUSTIA EM GERALSEO I

    DAS ATRIBUIES

    1. Aos ofcios de justia sero atribudos, deacordo com suas respectivas varas, osservios do Cvel, da Famlia e dasSucesses, da Fazenda Pblica, de Acidentesdo Trabalho, do Crime, do Jri, das

    Execues Criminais, da Infncia e daJuventude e da Corregedoria Permanente.

    2. Aos ofcios de justia competem osservios do foro judicial, includos os docontador e partidor, atribuindo-se-lhes anumerao ordinal e a denominao darespectiva vara, onde houver mais de uma.

    2.1. Em cada comarca de terceira entrnciah um ofcio de distribuio judicial ao qualincumbem os servios de distribuio cvel ecriminal, alm do arquivo geral.

    2.2. Nas comarcas e foros distritais desegunda entrncia, com mais de uma vara,

    h uma seo de distribuio judicial.

    2.3. Nas demais comarcas em que h umanica vara e um nico ofcio de justia, aeste competem as atribuies dos servios de

    distribuio.

    3. As execues fiscais estaduais emunicipais e respectivas entidadesautrquicas ou paraestatais, na Comarca daCapital, so processadas pelo Ofcio deExecues Fiscais.

    3.1. Nas demais comarcas tais execues eainda as de interesse da Unio, bem como desuas entidades autrquicas ou paraestatais,

    so processadas pelo Ofcio de Justia ou

    Servio Anexo Fiscal autorizado pelo

    Conselho Superior da Magistratura.

    3.2. A inutilizao ou incinerao deprocessos de execues fiscais s poderocorrer em relao queles arquivados hmais de 1 (um) ano, em virtude de anistia,

    pagamento ou qualquer outro fato extintivo.

    3.3. Essa autorizao ser precedida deinformao prestada pelo Diretor do Ofciodo Anexo Fiscal ou Cartrio Judicial ao MM.

    Juiz Corregedor Permanente, relacionadostodos os feitos, que se encontrem nascondies do subitem 3.2, precedente.

    3.4. Ser formado expediente prprio, quetramitar pelo Cartrio ou Anexo, colhendo-se a manifestao da Fazenda e subsequente

    publicao de edital, com prazo mnimo de30 (trinta) dias, para conhecimento deterceiros, decidindo o Juiz CorregedorPermanente acerca de eventual reclamao,cabendo recurso no prazo de 15 (quinze)dias Corregedoria Geral da Justia.

    3.5. Esgotado o prazo do edital, semnenhuma reclamao, ser designado local,dia e hora para o ato de inutilizao ouincinerao, lavrando-se o termo respectivo,minudenciando-se os nmeros dosprocessos.

    3.6. As fichas de andamento devero sermantidas em cartrio, anotando-se a causada extino e o nmero do processo doexpediente de incinerao ou inutilizao,servindo de base para futura expedio decertides. O mesmo procedimento dever serobservado pelo Cartrio do Distribuidor.

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    2/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    4. Os escrives-diretores devero distribuiros servios entre os servidores do ofcio de

    justia, segundo a categoria funcional decada um.

    SEO II

    DOS LIVROS E CLASSIFICADORESOBRIGATRIOS

    Subseo I

    Dos Livros dos Ofcios de Justia emGeral

    5. Os ofcios de justia em geral deveropossuir os seguintes livros:

    a) Normas de Servio da Corregedoria Geralda Justia, apenas para os cartrios que noestejam informatizados;

    b) Ponto dos Servidores;

    c) Visitas e Correies;

    d) Registro Geral de Feitos, com ndice,dispensada impresso no caso previsto no

    subitem 12.1 deste Captulo;

    e) Protocolo de Autos e Papis em Geral;

    f) Cargas de Autos;

    g) Cargas de Mandados;

    h) Registro de Sentena, observado o

    subitem 26.1 deste Captulo;i) Registro de Autos Destrudos.

    5.1. Alm dos livros acima enumerados, osOfcios de Justia devero possuir livroponto dos oficiais de justia que prestemservio junto s respectivas Varas, livro deRegistro de Feitos Administrativos(sindicncias, procedimentosadministrativos, representaes, etc.) e, no

    que couber, aqueles demais pertinentes

    Corregedoria Permanente, previstos no item

    18 do Captulo I.

    5.2. Os livros em geral, inclusive de folhassoltas, sero abertos, numerados,

    autenticados e encerrados pelo escrivo-diretor, sempre na mesma oportunidade,podendo ser utilizado, para este fim,processo mecnico de autenticaopreviamente aprovado pelo Juiz CorregedorPermanente, vedada a substituio defolhas. Uma vez completado o seu uso, seroimediatamente encaminhados paraencadernao (quando de folhas soltas).

    5.3. Haver nos ofcios de justia controle,pela utilizao de livros de folhas soltas ououtro meio idneo, da remessa e recebimento

    de feitos aos Tribunais.

    5.3.1. Implementado no sistemainformatizado oficial controle eletrnico daremessa e retorno dos autos aos Tribunais,fica dispensado o controle fsico peloscartrios de primeira instncia.

    5.4. Nos Ofcios de Justia integrados aosistema informatizado oficial, os registros deremessa e recebimento de feitos e peties aoCartrio Distribuidor devero serformalizados exclusivamente pelas viaseletrnicas.

    5.5. Os livros e classificadores obrigatriossero submetidos ao Juiz CorregedorPermanente para visto por ocasio das

    correies ordinrias ou extraordinrias esempre que forem por este requisitados.

    6. O livro Ponto dever ser assinadodiariamente por todos os servidores,excetuando-se aqueles que registram o pontoem relgio mecnico, consignando-sehorrios de entrada e sada.

    6.1. O encerramento do livro Ponto deverser dirio, mediante assinatura do escrivo-

    diretor ou de seu substituto legal.

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    3/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    7. No ser permitido aos servidores, naassinatura do livro Ponto:

    a) o uso de simples rubricas;

    b) o emprego de tinta que no seja azul oupreta, indelvel.

    8. Por ocasio das ausncias ouafastamentos, de qualquer ordem, dosservidores, dever o escrivo-diretor, ou seusubstituto legal, efetuar as anotaespertinentes, consignando o motivo doafastamento ou a natureza da falta.

    9. No livro de Visitas e Correies sero

    transcritos integralmente os termos decorreies realizadas pelo Juiz CorregedorPermanente ou pelo Corregedor Geral da

    Justia.

    9.1. Este livro, cumprindo os requisitos dosdemais livros obrigatrios, dever serorganizado em folhas soltas em nmero de50 (cinquenta).

    10. Nos Ofcios de Justia no

    informatizados ou que, apesar deinformatizados, no estejam integrados aosistema informatizado oficial, ser elaboradoum FICHRIO POR NOME DE AUTOR, oqual servir como memria permanente doCartrio.

    10.1. O fichrio ser composto por fichasabertas em nome dos autores, organizadasem ordem alfabtica, com as seguintes

    excees:

    a) nos ofcios de justia criminais, doJECRIM, do jri e das execues criminais,somente sero abertas fichas em nome dos

    rus;

    b) suprimido;

    c) nos ofcios de justia de execues fiscaissomente sero abertas fichas em nome dos

    executados;

    d) nos casos de litisconsrcio, poder o JuizCorregedor Permanente, em razo do grandenmero de litigantes, limitar a quantidade defichas a serem abertas, quando ser aberta

    necessariamente uma para o primeiro autor;

    e) fica dispensado o fichrio em nome deautor para as Cartas Precatrias, entretanto,ser aberta ficha em nome do embargante nahiptese de haver Embargos de Terceirointerpostos no juzo deprecado;

    f) nos ofcios de justia da infncia ejuventude as fichas sero abertas em nomedas crianas e/ou adolescentes envolvidos;

    nos processos em que no se faa meno scrianas e/ou adolescentes, as fichas seroabertas em nome do autor, ou, se este for o

    Ministrio Pblico, em nome do ru.

    10.2. As fichas que compem o fichrio emnome do autor devero conter as principaisinformaes a respeito do processo, de forma

    a possibilitar a extrao de certides.

    10.2.1. Nos processos cveis, de famlia e

    sucesses, da fazenda pblica, da infncia ejuventude, de acidentes do trabalho e anexofiscal, dever ser anotado nas fichas: o n doprocesso, o nome, RG e CPF do autor, anatureza do feito, a data da distribuio, on, livro e fls. do registro geral de feitos, o n,livro e fls. do registro da sentena, a sumado dispositivo da sentena, anotaes sobrerecursos, a data do trnsito em julgado, oarquivamento e outras observaes que se

    entender relevantes.

    10.2.2. Nos processos criminais, do Jri edo JECRIM, deve ser anotado nas fichas: on do processo, o nome e qualificao do ru,o n, livro e fls. do registro geral de feitos, adata do fato, a data do recebimento dadenncia, o artigo de lei em que o ru foiincurso, a data da suspenso do processo(art. 366 do CPP e JECRIM), a data da

    priso, o n, livro e fls. do registro desentena, a suma do dispositivo da

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    4/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    sentena, anotaes sobre recursos, a datada deciso confirmatria da pronncia, adata do trnsito em julgado, a data daexpedio da guia de recolhimento, detratamento ou de internao, o

    arquivamento e outras observaes que seentender relevantes.

    10.2.3. Nos processos de execuo criminal,deve ser anotado nas fichas: o nome equalificao do executado, as guias derecolhimento registradas, a discriminaodas penas impostas em ordem sequencial, osincidentes de execuo da pena, anotaessobre recursos, a suma dos julgamentos, as

    progresses de regime, os benefciosconcedidos, as remies de pena e outras

    observaes que se entender relevantes.

    10.2.4. Preferencialmente ser escriturada,at o momento do arquivamento dos autos, aficha do primeiro autor, lanando-se emtodas as demais, eventualmente abertas emrazo de litisconsrcio, alm do n doprocesso, do nome da parte, seu RG e CPF,

    indicao da ficha em que consta a completaescriturao.

    10.2.5. Nos Ofcios de Justia nointegrados ao sistema informatizado oficialas fichas que compem o fichrio por nomedo autor podero ser emitidas eescrituradas, at o momento doarquivamento dos autos, por sistemainformatizado, oportunidade em que devero

    ser materializadas em papel.

    10.3. Os Ofcios de Justia integrados aosistema informatizado oficial devero nelecadastrar os mesmos dados mencionados no

    item anterior e seus respectivos subitens.

    10.4. Os Ofcios de Justia integrados aosistema informatizado oficial deveroconservar as fichas que compem o fichriopor nome de autor (item 10 e respectivos

    subitens) at ento materializadas em papel,podendo, no entanto, ser inutilizadas, desde

    que todos os dados que delas constem sejamanotados no sistema de forma a possibilitara extrao de certides.

    10.4-A. O procedimento de inutilizao das

    fichas em nome do autor dever serrealizado no mbito e sob a responsabilidadedo Juiz Corregedor Permanente, o qualdever verificar a pertinncia da medida, apresena de registro eletrnico de todas asfichas, conservao dos documentos de valorhistrico, a segurana de todo o processo emvista das informaes contidas nosdocumentos e demais providnciasadministrativas correlatas.

    10-A. Nos Ofcios de Justia ainda noinformatizados ou que, apesar deinformatizados, no estejam integrados aosistema oficial, ser elaborado um FICHRIOINDIVIDUAL, destinado ao controle e registroda movimentao dos feitos, devendo seraberta uma ficha para cada processo. Ofichrio ser organizado pelo nmero doprocesso, em ordem crescente (1/99, 2/99,

    3/99, etc.) e com subdiviso por ano.10-A.1. As anotaes feitas nas fichas devemser fidedignas, claras e atualizadas, de formaa refletir o atual estado do processo.

    10-A.2. Quando do arquivamento dos autosdo processo, a ficha individual dever sergrampeada na contracapa, devendo serreaproveitada no caso de desarquivamento enovo andamento dos autos. Quando da

    devoluo de Cartas Precatrias cumpridasou da redistribuio de feitos a outras varas,as fichas individuais respectivas devem serinutilizadas.

    10-A.3. Nos Ofcios de Justia nointegrados ao sistema informatizado oficial ofichrio individual poder ser substitudopor sistema informatizado de controle eregistro da movimentao processual, desde

    que dele constem informaes fidedignas,claras e atualizadas, de forma a refletir o

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    5/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    atual estado do processo, extraindo-se umacpia destas informaes, para queacompanhem o processo quando forarquivado.

    10-A.4. Nos Ofcios de Justia de Falncias ede Recuperaes ou nas sees respectivasdos Ofcios de Justia em geral, ondehouver, o fichrio individual, caso noinformatizado, ser composto por fichasabertas em nome dos empresrios e dassociedades empresrias, organizadas emordem alfabtica.

    10-B. Nos Ofcios de Justia integrados ao

    sistema informatizado oficial, o controle eregistro da movimentao dos feitos serrealizado exclusivamente pelo mencionadosistema, ficando vedada a utilizao defichas individuais materializadas em papelou constante de outros sistemasinformatizados.

    10-B.1. As fichas individuais seroencerradas e mantidas em local prprio noOficio de Justia, at a extino dos

    processos a que se referem e serogrampeadas na contracapa dos autos, porocasio de seu arquivamento, podendo, noentanto, ser inutilizadas desde que anotadosno sistema informatizado oficial todos osdados que delas constem de forma apossibilitar a extrao de certides.

    10-B.2. O procedimento de inutilizao dasfichas individuais dever ser realizado no

    mbito e sob a responsabilidade do JuizCorregedor Permanente, o qual deververificar a pertinncia da medida, a presenade registro eletrnico de todas as fichas,conservao dos documentos de valorhistrico, a segurana de todo o processo emvista das informaes contidas nosdocumentos e demais providnciasadministrativas correlatas.

    11. No livro Registro Geral de Feitos seroregistrados todos os feitos distribudos ao

    ofcio de justia, exceto as execues fiscaise os inquritos judiciais falimentares quesero registrados em livros especiais.

    12. facultada a organizao do Registro

    Geral de Feitos em folhas soltas,datilografadas, sempre porm protegidas porcapa dura e encadernadas ao trmino do

    livro formado (modelo prprio).

    12.1. Nos cartrios integrados ao sistemainformatizado oficial fica dispensada aimpresso do livro de registro geral de feitos.As anotaes pertinentes a este livro sero

    cadastradas no sistema.

    13. Os Ofcios de Justia elaboraro balanoanual relativo a seus feitos, do qual constar

    o seguinte:

    1) Feitos distribudos no ano;

    2) Feitos vindos de outros anos;

    3) Feitos liquidados no ano;

    4) Feitos que passam para o ano seguinte;

    5) Feitos desarquivados no ano, que voltema ter efetivo andamento.

    13.1. O balano anual de feitos sermantido em classificador prprio, paraguarda de dados estatsticos, como memria

    permanente do cartrio.

    14. As precatrias recebidas sero lanadasno livro Registro Geral de Feitos, com

    indicao completa do juzo deprecante eno apenas da comarca de origem, dosnomes das partes, da natureza da ao e dadiligncia deprecada; , porm, dispensvel a

    consignao textual do juzo deprecado.

    15. Na coluna "observaes" do livro RegistroGeral de Feitos, devero ser anotados onmero da caixa de arquivamento dosrespectivos processos, bem como as

    circunstncias de devoluo de precatrias

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    6/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    ou de entrega ou remessa de autos que no

    importem em devoluo.

    15.1. Nas Comarcas em que a distribuioencontra-se informatizada, ocorrendo

    determinao judicial para redistribuio,entrega e devoluo de autos ou retificao,o escrivo-diretor providenciar, de imediato,o cumprimento da ordem,independentemente do recebimento de folhassoltas para composio do livro de Registrode Feitos ou do fornecimento de etiqueta deautuao. O lanamento devido norespectivo livro ser efetuadooportunamente.

    15.2. Suprimido.

    16. Devero ser evitadas anotaes a lpisno livro Registro Geral de Feitos, mesmo quea ttulo provisrio (remessa de autos aos

    Tribunais); s as sadas de autos, comdestino definitivo, devero ser lanadas nolivro, ao passo que as remessas em talcarter sero simplesmente anotadas nasfichas usuais de movimentao processual.

    17. No deve ser admitido, quando se tratede entrega de autos s partes, ou de remessaatravs de via postal, que oscorrespondentes recibos sejam assinados ouos comprovantes colados no livro RegistroGeral de Feitos, ainda que na coluna"observaes"; esses atos sero adequadosao livro Protocolo de Autos e Papis emGeral.

    18. Haver livro Protocolo, com tantosdesdobramentos quantos recomendem anatureza e o movimento do ofcio de justia,destinando-se ao registro de casos deentrega ou remessa, que no impliquem

    devoluo.

    19. Os livros de Cargas de Autos devero serdesdobrados, segundo a sua destinao, asaber, para o juiz, para o representante do

    Ministrio Pblico, para advogados, paracontador, etc.

    20. Haver tambm livro Carga deMandados, que poder ser desdobrado emnmero equivalente ao dos oficiais de justiaem exerccio, destinando-se um para cada

    qual.

    20.1. No sero feitas cargas aos oficiais dejustia nos 15 (quinze) dias antecedentes ssuas frias marcadas na escala; nesse prazocumpriro eles os mandados anteriormenterecebidos, s podendo entrar em frias semnenhum mandado em mos, vedada a baixapara redistribuio.

    21. Dever ser mantido rigoroso controle

    sobre os livros em geral, sendo que os decarga sero submetidos a visto por ocasiodas correies ordinrias ou extraordinriase sempre que forem requisitados pelo JuizCorregedor Permanente, que se incumbir de

    coibir eventuais abusos ou excessos.

    22. Todas as cargas devem receber ascorrespondentes baixas, assim querestitudos os autos ou mandados, napresena do interessado sempre que

    possvel, ou por este exigido; da restituiodeve ser lanada certido nos autos, commeno do dia, em consonncia com a baixaregistrada.

    23. Sero tambm registradas, no livroCarga de Mandados, as peties que, por

    despacho judicial, sirvam como tal.

    24. O livro Registro de Sentenas, nos

    Ofcios de Justia informatizados com osistema da PRODESP, ser formado com asvias emitidas para tal fim, e que devero serautenticadas pelo Diretor do Oficio de

    Justia que, valendo-se da fpblica, certificar sua correspondncia com

    o teor da sentena constante dos autos.

    24.1. O registro a que alude este item deverser procedido em at 48 horas aps a baixados autos em cartrio pelo juiz.

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    7/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    24.2. Quando no for possvel colher aassinatura do juiz sentenciante, porque nose encontra exercendo suas funes naComarca, Foro Regional ou Distrital poronde tramita o feito, a via destinada ao livro

    Registro de Sentenas deve ter as respectivasfolhas autenticadas pelo Diretor do Ofcio de

    Justia que, valendo-se da f pblica,certificar sua correspondncia com o teor

    da sentena constante dos autos.

    24.3. Nos Ofcios de Justia ainda nocontemplados com o sistema informatizadoda PRODESP, o livro Registro de Sentenasser formado com segunda via da sentena,

    assinada pelo juiz de direito, ou com arespectiva cpia reprogrfica.

    24.4. A deciso relativa a embargos dedeclarao e a que liquidar sentenacondenatria cvel, proferida no mbito doPoder Judicirio do Estado de So Paulo,devero ser averbadas ao registro dasentena embargada ou liquidada, comutilizao do sistema informatizado. Por

    exceo, a deciso que liquidar outros ttulosexecutivos judiciais (v.g. sentena penalcondenatria) dever ser registrada no livrode registro de sentena, porquantoimpossvel, neste caso, a averbao.

    25. As sentenas registradas devero sernumeradas em srie anual renovvel (1/80,2/80, 3/80, ... , 1/82, 2/82 etc.).

    26. Todas as sentenas, cveis em geral,

    criminais, mesmo as extintivas depunibilidade, e trabalhistas, devero ser

    registradas.

    26.1. As sentenas registradas no sistemainformatizado oficial com assinatura digital,ou com outro sistema de seguranaaprovado pela Corregedoria Geral da Justiae que tambm impea a sua adulterao,ficam dispensadas de registro em livro

    prprio.27. Suprimido.

    28. Suprimido.

    29. Suprimido.

    30. Suprimido.

    31. Suprimido.

    SEO III

    DA ORDEM GERAL DOS SERVIOS

    (...)

    33. Os ofcios de justia devero possuir e

    escriturar todos os livrosregulamentares, observadas as normas

    especficas de cada um.

    34. Os papis utilizados para escrituraode atos, termos, certides ou traslados,excludas as autuaes e capas, tero fundointeiramente branco.

    34.1. Nos ofcios e cartas precatriasexpedidos devero constar a Comarca, a

    Vara, o endereo completo do Frumremetente, inclusive com o n do cdigo deendereamento postal e telefone, bem assimo e-mail institucional.

    35. A escriturao, nos livros e papis, deveser sempre feita em vernculo, com tintapreta ou azul, indelvel.

    35.1. vedado o uso de:

    a) tinta de cor diferente da prevista no itemanterior;

    b) borracha, detergente ou raspagem por

    qualquer meio, mecnico ou qumico.

    36. Na escriturao dos livros e autos,devero ser evitados erros, omisses,emendas, rasuras, borres ou entrelinhas,efetuando-se, quando necessrio, as devidasressalvas, antes da subscrio do ato, de

    forma legvel e autenticada.

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    8/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    37. As anotaes de sem efeito deverosempre estar datadas e autenticadas com aassinatura de quem as haja lanado nosautos.

    38. Dever ser evitado o uso de espaonmero um nos atos datilografados.

    39. Nos autos e nos livros, devero serevitados e inutilizados os espaos em

    branco.

    40. Ao expedir certido, o escrivo-diretordar a sua f pblica do que constar ou nodos livros, autos ou papis a seu cargo,consignando a designao, o nmero e a

    pgina do livro ou processo onde se encontrao assentamento.

    40.1. As certides em breve relatrio ou deinteiro teor sero expedidas no prazo de 5(cinco) dias, contados da data dorecebimento em cartrio do respectivopedido.

    40.2. Sero atendidos em 48 horas os

    pedidos de certides de objeto e pformulados pelo e-mail institucional de umcartrio judicial para outro. A certido serelaborada, materializada, e encaminhadapelo cartrio judicial diretamente para a

    unidade solicitante.

    40.3. Dentre as obrigaes dos senhoresdiretores dos cartrios judiciais est a deabrir diariamente os seus e-mailsinstitucionais.

    41. Os recibos de correspondncia deveroser arquivados em pastas prprias dosofcios de justia, aps os devidos

    lanamentos.

    42. Os livros e papis em andamento oufindos devero ser bem conservados e,quando for o caso, encadernados,

    classificados ou catalogados.

    42.1. Aps revisados e decorridos 2 (dois)anos do ltimo registro efetuado, os livros de

    carga e demais papis, desde que reputadossem utilidade para conservao em arquivo,podero ser, por qualquer modo, inutilizadosmediante prvia autorizao do Juiz

    Corregedor Permanente.

    42.2. O pedido ser feito pelo escrivo-diretor, que consignar os elementosindispensveis identificao do livro oupapis, arquivando-o, a seguir, emclassificador prprio, com certido da data

    da inutilizao.

    43. As certides, alvars, termos,precatrias, editais e outros atos de sua

    atribuio sero subscritos pelos escrives-diretores, logo depois de lavrados.

    44. Devero ser colhidas as assinaturas dojuiz, dos procuradores, das partes, dastestemunhas e dos escreventes, em livros,autos e papis, imediatamente aps a

    prtica do ato.

    44.1. Fica vedada a utilizao de chancela ede qualquer recurso que propicie a

    reproduo mecnica da assinatura do juiz.

    45. Na capa ou autuao do processo, serosempre consignados o nmerocorrespondente ao livro Registro de Feitos, onmero do processo, seguido de barra emeno do ano, bem como a data e a folhaem que se acha o registro.

    45.1. Nas execues fiscais ser anotado nacapa, em moeda nacional corrente, o valor

    de alada recursal (artigo 34, caput e 1,da Lei n 6.830/80), apurado segundocritrio de atualizao definido pelo juiz doprocesso.

    45.2. Quando da reiterao de embargos dedeclarao reconhecidamente protelatrios(art.538, pargrafo nico, do CPC), a multaimposta, cujo recolhimento condio deprocedibilidade de qualquer outro recurso,

    dever ser anotada pela Serventia na capa

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    9/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    dos autos, indicando a folha onde foi

    aplicada essa penalidade.

    45.3. Havendo recurso tramitando noTribunal competente, e encontrando-se os

    autos principais em Primeira Instncia, nocaso de imposio de multas previstas noartigo 798, 3 e no artigo 855 do RegimentoInterno do Tribunal de Justia, comunicadasestas pelo respectivo Tribunal, dever aServentia anotar a sua imposio na capados autos, indicando a folha onde foiaplicada a correspondente penalidade.

    45.4. Nos cartrios integrados ao sistema

    informatizado as anotaesdo item 45 no precisam ser lanadas nacapa dos autos.

    46. Os escrives-diretores ou, sob suasuperviso, os escreventes faro a revisodas folhas dos autos que devam subir adespacho ou ser remetidos Superior

    Instncia.

    46.1. Em caso de erro na numerao,

    certificar-se- a ocorrncia, sendo vedada arenumerao.

    46.2. Na hiptese de numerao repetida,acrescentar-se- apenas uma letra doalfabeto em sequncia (188-a, 188-b, 188-c

    etc.), certificando-se.

    46.3. Somente sero formados autossuplementares quando da remessa dos autos segunda instncia se o processo envolver

    questo de alto risco conforme determinaojudicial.

    46-A. Nos feitos vinculados reainfracional da Infncia e Juventude, arepresentao ter numerao prpria,apondo-se o nmero da folha, seguido daletra r (1-r; 2-r; 3-r...).

    46-A.1. A numerao da comunicao do ato

    infracional ser sempre aproveitada de formaintegral.

    46-A.2. Em caso de erro na numerao,certificar-se- a ocorrncia, sendo vedada arenumerao.

    46-A.3. Na hiptese de numerao repetida,

    acrescentar-se- apenas uma letra doalfabeto em sequncia (188-a, 188-b, 188-c

    etc.), certificando-se.

    46-B. Antes da subida dos recursos Instncia Superior, dever o escrivo-diretorcertificar nos autos eventuais suspenses deexpediente havidas no perodo que vai dadata da intimao s partes da sentena oudo despacho que provocou o inconformismo,

    at a data em que foi protocolada a petioque contm o recurso, com as especificaese motivaes respectivas.

    47. Os autos de processos no poderoexceder de 200 (duzentas) folhas em cadavolume, excetuados os casos especiais,

    decididos pelo juiz.

    47.1. Em nenhuma hiptese ser seccionadapea processual com seus documentos

    anexos, mesmo a pretexto de ter o volumeatingido 200 (duzentas) folhas, podendo,neste caso, ser encerrado com mais ou

    menos folhas.

    47.2. Poder, entretanto, formar-se um svolume para encerrar uma

    nica pea processual que contenha mais de200 (duzentas)

    folhas.

    47.3. O encerramento e a abertura de novosvolumes sero efetuados mediante alavratura das respectivas certides, emfolhas regularmente numeradas,prosseguindo sem soluo de continuidadeno volume subsequente.

    48. Os escrives-diretores enviaro os autosao juiz ou ao rgo do Ministrio Pblico no

    dia em que assinar o termo de concluso oude vista, no sendo permitida, sob qualquer

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    10/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    pretexto, a permanncia de autos em

    cartrio com tais termos.

    48.1. Nenhum processo ser entregue comtermo de vista, ao promotor de justia ou

    advogado, sem prvia assinatura no livro decarga e descarga.

    48.2. Ser feita carga, igualmente, dos autosconclusos ao juiz e que no receberemdespacho ou no forem sentenciados at ofinal do expediente do dia.

    48.3. Se o juiz se recusar a assinar, ficaristo consignado no assentamento da carga.

    49. Os termos de movimentao dosprocessos, regularmente datados, deveroser preenchidos com os nomes, por extenso,dos juzes, representantes do MinistrioPblico, advogados, ou daqueles a quem se

    refiram.

    50. No ser permitido o lanamento, nosautos, de cotas marginais ou interlineares,ou o uso de sublinhar palavras ou

    expresses, tinta ou a lpis, devendo oescrivo-diretor ou escrevente, ao constatarirregularidade tal, comunic-la incontinentiao Juiz Corregedor Permanente.

    (...)

    84. No se dever juntar nenhumdocumento ou petio aos autos, sem queseja lavrado o respectivo termo de juntada.

    84.1. Recebidas peties via fac-smilediretamente no Ofcio Judicial ou na Vara,ao ser feita a juntada dever ser certificada adata da recepo do material, para oportunocontrole do prazo do artigo 2 e pargrafo

    nico da Lei n 9.800, de 26.05.1999.

    84.2. Suprimido.

    84-A. Recebida petio inicial ouintermediria acompanhada de objetos de

    invivel entranhamento aos autos doprocesso, o escrivo dever conferir, arrolar

    e quantific-los, lavrando certido, napresena do interessado, mantendo-os sobsua guarda e responsabilidade atencerramento da demanda.

    85. Ressalvado o disposto no item 52.2 doCaptulo II, vedado lanar termos no versode peties, documentos, guias etc., devendoser usada, quando necessria, outra folha,com inutilizao dos espaos em branco.

    86. Todos os atos e termos devem sercertificados nos autos.

    86.1. A certido de que trata o caput dispensada com relao emisso de

    documento que passe a fazer imediatamenteparte integrante dos autos, por original oupor cpia, rubricado pelo emitente. A dataconstante do documento devercorresponder de sua efetiva emisso.

    86.2. Suprimido.

    87. Dever ser sempre certificado, nosautos, o registro da sentena, com indicao

    do nmero de ordem que recebeu, do livro eda folha em que procedido o registro.

    87.1. A certido de que trata este itemdever ser lanada na ltima folha dasentena registranda, em campo deixadoespecificamente para aposio da mesma.

    88. Aps feitas as intimaes devidas, sercertificado o decurso de prazo parainterposio de recurso contra quaisquer

    decises.

    88.1. Suprimido.

    89. Dever ser feita concluso dos autos noprazo de 24 (vinte e quatro) horas, eexecutados os atos processuais no prazo de

    48 (quarenta e oito) horas.

    90. Nenhum processo dever permanecerparalisado em cartrio, alm dos prazos

    legais ou fixados; tampouco devero ficarsem andamento por mais de 30 (trinta)

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    11/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    dias, no aguardo de diligncias (informaes,respostas a ofcios ou requisies,providncias das partes etc.). Nessas ltimashipteses, cumprir ser feita concluso ao

    juiz, para as providncias cabveis.

    90.1. Em todos os Ofcios de Justia ocontrole dos prazos dos processos dever serefetuado mediante o uso de escaninhosnumerados de 01 a 31, correspondentes aosdias do ms, nos quais devero seracondicionados os autos de acordo com adata de vencimento do prazo que estiverfluindo. No clculo dos prazos dever serincludo o prazo do Protocolo Integrado.

    90.2. Os prazos devero ser verificadosdiariamente, de acordo com as datas de

    vencimento.

    90.3. Devero ser acondicionados nosescaninhos de prazo os autos dos processosque aguardam o cumprimento de diligncias,tais como o cumprimento e a devoluo decartas precatrias, respostas a ofciosexpedidos, o cumprimento de mandados e a

    realizao de inspees e percias. Os autosdos processos em que houver algum atopendente de execuo pelos serventuriosno podero ser colocados nos escaninhos

    de prazo.

    90.4. Os Ofcios Judiciais podero manterescaninhos destinados a acondicionar autosde processos que aguardam a publicao dedespachos e sentenas no Dirio Oficial

    (imprensa j remetida), organizados por datade remessa, bem como escaninhosdestinados a autos de processos queaguardam a realizao de audincias, desdeque inteiramente cumpridos, organizados

    por data.

    90.5. Os autos dos processos devero seracondicionados nos escaninhos na posiovertical, em ordem numeral crescente, de

    forma a permitir rpida localizao e perfeitaidentificao e visualizao.

    90.6. O controle de prazos poder serefetuado por sistema informatizado quepermita a emisso de relatrios dirios dosprocessos com o prazo vencido.

    90.7. Mensalmente, at o dcimo dia doms subsequente ou til seguinte, o diretor-escrivo relacionar os procedimentos eprocessos em que h ru preso, por prisoem flagrante, temporria ou preventiva, bemcomo menor internado provisoriamente, emrazo da prtica de ato infracional,indicando seu nome, filiao, nmero doprocesso, data e natureza da priso, unidadeprisional, data e contedo do ltimo

    movimento processual, enviando relatrio Corregedoria Geral da Justia.

    90.8. Sem prejuzo de observncia do item90, os inquritos e processos de ru preso emenores internados provisoriamente,paralisados em seu andamento h mais detrs meses, sero levados anlise domagistrado, que informar Corregedoria

    Geral da Justia por meio de relatrio.

    91. O acesso aos autos judiciais eadministrativos de processos em andamentoou findos, mesmo sem procurao, quandono estejam sujeitos a segredo de justia, assegurado aos advogados, estagirios deDireito e ao pblico em geral, por meio doexame em balco do Ofcio Judicial ou SeoAdministrativa, podendo ser tomadosapontamentos, solicitadas cpiasreprogrficas, bem como utilizado escner

    porttil ou mquina fotogrfica.

    91.1. A carga de autos judiciais eadministrativos em andamento no Cartrio reservada unicamente a advogados ouestagirios de Direito regularmente inscritosna O.A.B., constitudos procuradores dealguma das partes, ressalvado, nosprocessos findos e que no estejam sujeitosa segredo de justia, a carga por advogado

    mesmo sem procurao, pelo prazo de dez(10) dias.

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    12/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    91.2. Como a carga dos autos matriajurisdicional, o advogado ou estagirio deDireito, regularmente inscritos na OAB,mesmo que no tenham sido constitudosprocuradores de quaisquer das partes,

    devero submeter sua pretenso ao MM Juizde Direito mediante a petio pertinente.

    91.3. obrigatrio aos servidores doJudicirio o controle de movimentao fsica,observadas as cautelas previstas no item 94-A e subitens 94-A.1., 94-A.2. e 94-A.3.,destas Normas. Deve o serventurio proceder prvia consulta ao stio da Ordem dosAdvogados do Brasil da Internet, vista da

    Carteira da OAB apresentada pelo advogadoou estagirio de Direito interessado, comimpresso dos dados obtidos, os quaisdevero ser previamente conferidos pelofuncionrio, antes da lavratura de talmodalidade de carga.

    91.4. obrigatrio aos servidores doJudicirio, no perodo de 24 horas, reportarao Juiz Corregedor do Ofcio o retardo na

    restituio ou a no devoluo de autosretirados em carga rpida, para as

    providncias previstas no subitem 94-A.3.

    91.5. Para os casos complexos ou compluralidade de interesses, a fim de que noseja prejudicado nem o andamento do feito enem o acesso aos autos, fica autorizada aretirada de cpias de todo o feito, cpias quedevero ficar disposio para consulta dos

    interessados.

    92. Suprimido.

    93. Na hiptese de os processos correrem emsegredo de justia, o seu exame, em cartrio,ser restrito s partes e a seus

    procuradores.

    93.1. As entidades que reconhecidamenteprestam servios de assistncia judiciriapodero, por intermdio de advogado com

    procurao nos autos, autorizar a consultade processos que tramitam em segredo de

    justia em cartrio pelos acadmicos dedireito no inscritos na OAB. Referidaautorizao dever conter o nome doacadmico, o nmero de seu RG e o nmeroe/ou nome das partes do processo a que se

    refere a autorizao, que ser juntadaposteriormente aos autos.

    94. No havendo fluncia de prazo, os autossomente podero ser retirados medianterequerimento.

    94.1. Na fluncia de prazo, os autos nopodero sair de cartrio, salvo nas hiptesesexpressamente previstas na legislao

    vigente, ressalvado, porm, em seu curso ouem outras hipteses de impossibilidade deretirada dos autos, o direito de requisio decpias quando houver justificada urgnciana extrao respectiva, mediante autorizao

    judicial e observando-se o disposto na SeoIV, do Captulo IX, destas Normas.

    94.2. Na fluncia de prazo, cingindo-se arequisio a cpia de sentena, a extraorespectiva dever ser feita do Livro de

    Registro de Sentenas.

    94-A. Quando houver fluncia de prazocomum, s partes ser concedida, peloDiretor de Servio do Ofcio de Justia oupelo Escrevente responsvel peloatendimento, a carga rpida dos autos peloperodo de 1 (uma) hora, mediante controlede movimentao fsica, conforme formulrioa ser preenchido e assinado por advogado ou

    estagirio de direito devidamente constitudono processo.

    94-A.1. Os pedidos a que alude este itemsero recepcionados e atendidos desde queformulados at as 18h, ficando vedada areteno de documento do advogado ouestagirio de direito na serventia, para afinalidade de mencionado controle, nostermos da Lei n 5.553/68.

    94-A.2. O formulrio de controle demovimentao fsica ser juntado aos autos

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    13/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    no exato momento de sua devoluo serventia, certificando-se o respectivoperodo de vista.

    94-A.3. Na hiptese dos autos no serem

    restitudos no perodo fixado, competir aoDiretor de Servio do Ofcio de Justiarepresentar imediatamente ao MM. Juiz deDireito Corregedor Permanente, inclusivepara fins de providncias competentes junto Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB,

    arts. 34, XXII, e 37, I).

    95. Suprimido.

    96. A vista dos autos ser em cartrio,

    quando, havendo dois ou mais rus comprocuradores diversos, haja prazo comum

    para falarem ou recorrerem.

    97. A vista dos autos poder ser fora docartrio, se no ocorrer a hiptese do itemanterior, mas exclusivamente ao advogadoconstitudo ou dativo.

    98. Somente o escrivo-diretor, o oficial

    maior ou escrevente especialmentedesignado que poder registrar a retirada ea devoluo de autos no livro prprio,sempre rigorosamente atualizado.

    99. No livro ser sempre anotado o nmeroda carteira profissional e respectiva seo,expedida pela O.A.B., facultado aofuncionrio, na dvida, solicitar suaexibio.

    100. Suprimido.

    101. Sempre que receber autos com vista oupara exame, o advogado assinar a cargarespectiva, ou dar recibo que o escrivo-diretor colar imediatamente no registro dacarga.

    101.1. O cartrio, ao receber autos deadvogados e peritos, dar baixa imediata nolivro de carga, vista do interessado,

    devendo o funcionrio, se assim o exigir ointeressado, assinar recibo de autos,

    previamente confeccionado pelo interessadoe do qual devero constar designao daunidade judiciria, nmero do processo, tipode demanda, nome das partes e data dadescarga. A cada auto processual dever

    corresponder um recibo e a subscrio pelofuncionrio no implica reconhecimento darespectiva regularidade interna.

    101.2. O Juiz Corregedor Permanentepoder determinar a utilizao do livro decarga para a entrega de autos a outrosprofissionais (Juzes, Promotores de Justia,etc.).

    102. O advogado deve restituir, no prazolegal, os autos que tiver retirado de cartrio.No o fazendo, mandar o juiz, de ofcio:

    a) notific-lo para que o faa em 24 (vinte equatro) horas;

    b) cobrar, decorrido esse prazo, os autos norestitudos, mediante expedio demandado, para imediata entrega ao oficial de

    justia, encarregado da diligncia;

    c) comunicar o fato seo local da Ordem

    dos Advogados do Brasil (O.A.B.).

    103. Ao advogado que no restituir os autosno prazo legal, e s o fizer depois deintimado, no ser mais permitida a vistafora do cartrio at o encerramento do

    processo.

    104. Alm disso, e no sendo o processo de

    natureza criminal, o juiz, de ofcio, mandarriscar o que nele houver o advogado escrito,e desentranhar as alegaes e documentos

    que apresentar.

    105. Mensalmente, at o dcimo dia til doms subsequente, o escrivo diretorrelacionar os autos em poder das partes,alm dos prazos legais ou fixados; essarelao, em duas vias, ter a primeira

    encaminhada, sob forma de representao,ao Juiz Corregedor Permanente, para as

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    14/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundnciatambm ceifar." (Bblia).

    providncias necessrias; a segunda via,para acompanhamento e controle, serarquivada em pasta prpria.

    106. O desentranhamento de documentos

    dever ser efetuado mediante termo oucertido nos autos, constando o nome edocumento de identificao de quem osrecebeu em devoluo, alm do competenterecibo.

    106.1. Os documentos desentranhadospodero ser substitudos por cpias simples.

    106.2. A substituio acima tratada poder,a critrio do juiz do processo, ser

    dispensada, quando os documentos de quese pretenda o desentranhamento notenham servido de base para fundamentaode qualquer deciso nos autos proferida oupara a manifestao da parte contrria.

    106.3. Transitada em julgado a sentena, osobjetos juntados em companhia dasmanifestaes processuais sero devolvidoss partes ou seus procuradores, mediante

    solicitao ou intimao para retirada emat30 dias, sob pena de destruio.

    107. Dever ser colocada uma folha embranco no lugar das peas ou documentosdesentranhados, anotando-se a folha dosautos em que lanada a certido dedesentranhamento; quando ocorrerdesentranhamento, no sero renumeradas

    as folhas do processo.

    108. Salvo motivada determinao judicialem sentido contrrio, fica dispensada acertificao do nmero do processo naspeas e documentos desentranhados dosautos. Nos ttulos de crdito desentranhadosdever ser certificado o nmero do processoem que se achavam juntados.

    109. Nos mandados, certides e ofciosdestinados aos Cartrios de Registro de

    Imveis para averbaes, registro,cancelamentos, anotaes, etc., alm dos

    requisitos constantes dos itens 63 e 63.1deste Captulo e 41, 54, 54.1 e 54.2, doCaptulo IV, devero conter, no corpo ouinstrudos com cpias reprogrficas, mais:

    a) tratando-se de pessoa fsica: nome,domiclio, estado civil, nacionalidade,profisso e nmero da inscrio no Cadastrode Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazendaou Registro Geral da cdula de identidade,ou, faltante este, sua filiao;

    b) tratando-se de pessoa jurdica: nome,sede social e nmero de inscrio noCadastro Geral de Contribuintes do

    Ministrio do Estado da Fazenda;c) a descrio do imvel, com suascaractersticas, confrontaes e localizao,bem como a indicao do distrito em quesituado;

    d) cuidando-se de imvel urbano, logradouropara o qual faa frente; se edificado, onmero da edificao; tratando-se de terrenono edificado, se o imvel fica do lado par ou

    mpar do logradouro, em que quadra e aqual distncia mtrica da construo ouesquina mais prxima; se possvel, devermencionar-se a designao do cadastro

    municipal;

    e) versando-se acerca de imvel rural, suadenominao e a designao cadastral doINCRA, se houver;

    f) sua especificao (penhora, arresto,

    sequestro, etc.);

    g) o valor da execuo.

    110. As custas devero ser recolhidas,processo por processo, na forma eoportunidades previstas na legislaovigente.

    111. Todas as quantias devero serrecolhidas pelo interessado s reparties

    arrecadadoras competentes, juntando-se ocomprovante aos autos.

  • 7/30/2019 Normas Gerais Da Corregedoria

    15/15

    NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    SEJA CONVOCADO!!!Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e aquele que semeia em abundncia, em abundncia

    112. Suprimido.

    113. Suprimido.

    114. Quando da remessa dos feitos em grau

    de recurso segunda instncia dever ser

    observada a partilha legal e regimental decompetncia das Cmaras do Tribunal de

    Justia, fazendo-se a remessa dos autos aosseguintes endereos: