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17 NORMAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS (Resolução CoG no 4661/99 ); ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS (Portaria FD no 37/01 ), (Deliberação FD no 48/2003 ); ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS (Resolução CoG no 4605/98 ); ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES PAULISTAS (Portaria FD no 40/02 ); AVALIAÇÃO SEMESTRAL DAS DISCIPLINAS (Resolução FD no 31/98 ); CÓDIGO DE ÉTICA DA USP (Resolução GR no 4871/01 ); MATRÍCULA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA USP (Resolução CoG no 4599/98 ); MATRÍCULA DE EX-ALUNOS (Resolução FD no 20/95 ); MATRÍCULA PARA DISCENTES DE OUTRAS UNIDADES (Resolução FD no 12/93 ); PROVAS SUBSTITUTIVAS (Deliberação FD no 44/03 ); PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO (Deliberação FD no 50/03 ); RECUPERAÇÃO (Resolução CoG no 3583/89 ); RECUPERAÇÃO A POSTERIORI E EXERCÍCIOS DOMICILIARES (Resolução FD no 46/03 ); REGIMENTO INTERNO DA FACULDADE DE DIREITO; REVISÃO DE PROVAS (Resolução FD no 01/87 ); TESE DE LÁUREA (Deliberação FD no 43/03 ); TRANCAMENTO DE MATRÍCULA (Resoluções CoG n o 3761/90 e 4744/00 ).

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NORMAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO

• ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS (Resolução CoG no 4661/99);

• ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS (Portaria FD no 37/01), (Deliberação FD no 48/2003);

• ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS (Resolução CoG no 4605/98);

• ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES PAULISTAS (Portaria FD no 40/02);

• AVALIAÇÃO SEMESTRAL DAS DISCIPLINAS (Resolução FD no 31/98);

• CÓDIGO DE ÉTICA DA USP (Resolução GR no 4871/01);

• MATRÍCULA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA USP (Resolução CoG no 4599/98);

• MATRÍCULA DE EX-ALUNOS (Resolução FD no 20/95);

• MATRÍCULA PARA DISCENTES DE OUTRAS UNIDADES (Resolução FD no 12/93);

• PROVAS SUBSTITUTIVAS (Deliberação FD no 44/03);

• PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO (Deliberação FD no 50/03);

• RECUPERAÇÃO (Resolução CoG no 3583/89);

• RECUPERAÇÃO A POSTERIORI E EXERCÍCIOS DOMICILIARES (Resolução FD no 46/03);

• REGIMENTO INTERNO DA FACULDADE DE DIREITO;

• REVISÃO DE PROVAS (Resolução FD no 01/87);

• TESE DE LÁUREA (Deliberação FD no 43/03);

• TRANCAMENTO DE MATRÍCULA (Resoluções CoG no 3761/90 e 4744/00).

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ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADE BRASILEIRA

RESOLUÇÃO CoG nº 4661/1999.

Estabelece normas para o reconhecimento de atividades acadêmicas possibilitando a participação dos alunos de graduação em disciplinas ministradas por outras instituições brasileiras de ensino superior.

A Pró-Reitora de Graduação da Universidade de São Paulo, considerando o deliberado pelo Conselho de Graduação, em sessão de 15.4.99, baixa a seguinte resolução:

Artigo 1.º Fica facultado ao aluno de graduação, regularmente matriculado em qualquer curso da USP, a partir da integralização de 20% dos créditos, cursar disciplinas de graduação em outras instituições de ensino superior.

Artigo 2.º O aluno deverá indicar o curso e as disciplinas que pretende freqüentar e submeter o seu plano de estudos, acompanhado dos programas e da carga horária das disciplinas escolhidas, à aprovação prévia da Comissão de Graduação.

Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, as Comissões de Graduação poderão credenciar instituições e disciplinas para as referidas atividades acadêmicas, permitida ao aluno, nesse caso, a freqüência fora da USP, com posterior aprovação dos critérios, a juízo da Comissão de Graduação.

Artigo 3.º Pelas disciplinas cursadas em outras instituições de ensino, o aluno receberá o número de créditos que a Comissão de Graduação estimar corresponderem às disciplinas em que comprovadamente logrou aprovação, dentro do limite máximo de 20% do total de créditos do curso da USP.

Artigo 4.º Os créditos obtidos serão lançados em disciplina optativa própria, denominada "Atividades desenvolvidas em outras instituições brasileiras de nível superior", em que o aluno ficará matriculado, juntamente, ou não, com a matrícula em disciplinas do curso da USP.

§ 1.º Os créditos obtidos substituirão os correspondentes a disciplinas optativas do curso da USP.

§ 2.º A Comissão de Graduação, ouvido o Departamento, poderá reconhecer a equivalência entre disciplinas obrigatórias do curso regular e disciplinas a serem cursadas em outras instituições de nível superior, contando-se os créditos correspondentes às disciplinas obrigatórias em que a equivalência for reconhecida e observado o limite estabelecido no artigo anterior.

Artigo 5.º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, podendo ser aplicada, a critério da Comissão de Graduação, para atribuir créditos a disciplinas cursadas anteriormente à sua vigência.

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ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS DELIBERAÇÃO FD nº 37/2001

Regulamenta o Programa de Intercâmbio Internacional de Alunos da Graduação (Resolução CoG no 4605, de 04.11.98), no âmbito da FDUSP.

O Diretor em Exercício da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, tendo em vista o deliberado pela Congregação em sessão de 28 de junho de 2001, Considerando que é necessário estimular o aprendizado e a pesquisa já no curso de graduação; Considerando que o estudo do direito comparado é um fundamental elemento científico na área de direito; Considerando que é necessário garantir que o programa de intercâmbio internacional seja direcionado a fins específicos, sendo portanto de interesse para o aluno e para o ensino e a pesquisa no país; Considerando as normas da Resolução CoG no 4605 de 04.11.98 Considerando a decisão da Egrégia Congregação da Faculdade de Direito da USP, delibera: Artigo 1.º O aluno, para poder participar do programa de intercâmbio internacional, deverá ter cursado 6 semestres completos na FDUSP. Artigo 2.º Para apreciação do pedido de equivalência vinculado à participação no programa de intercâmbio internacional, a ser submetido à aprovação prévia da Comissão de Graduação, será considerada em especial a relação entre os cursos escolhidos e os interesses acadêmicos do aluno. § 1.º O pedido deverá ser acompanhado de justificativa circunstanciada das matérias escolhidas pelo aluno, para que a Comissão possa analisar o pedido conforme o disposto no caput deste artigo. § 2.º A justificativa circunstanciada poderá ser substituída pelo projeto de monografia final de graduação, já aprovada pelo futuro orientador. Nesse caso, o requerimento deverá ser acompanhado também de parecer do futuro orientador sobre a relação direta ou indireta do projeto de pesquisa com as matérias escolhidas pelo aluno. Artigo 3.º No caso do artigo 2º, § 2º desta Resolução, a Comissão de Graduação poderá estabelecer convênios com as instituições oficiais de apoio à pesquisa FAPESP, CAPES e CNPq visando a oferecer bolsas aos melhores projetos de estudo/pesquisa. Parágrafo único. Os melhores projetos de estudo/pesquisa serão objeto de recomendação formal pela Comissão de Graduação para obtenção de Bolsas perante essas instituições, sem prejuízo de outras formas de financiamento obtidas pelo próprio aluno.

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Artigo 4.º Não será reconhecida a equivalência de cursos de férias em instituições estrangeiras. Artigo 5.º Durante o período de intercâmbio, o aluno deverá trancar sua matrícula. Caso verifique-se que o mesmo estava matriculado concomitantemente em instituições estrangeiras e na FDUSP não será concedida equivalência de disciplina. (Alterado pela Deliberação FD no 48/2003). Parágrafo único. Para fins de aplicação do caput deste artigo, considerar-se-á matrícula concomitante aquela que envolva cursos que tenham qualquer coincidência temporal, ainda que parcial. Artigo 6.º O credenciamento de instituições estrangeiras de ensino superior pela Comissão de Graduação poderá ocorrer através de pedidos formulados pelos alunos, pela própria instituição ou por iniciativa própria da Comissão de Graduação (ou qualquer outro órgão da FDUSP), que encaminhará a lista das instituições a serem credenciadas a CCInt para as providências cabíveis. Artigo 7.º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, sendo aplicável apenas aos cursos freqüentados após sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

DELIBERAÇÃO FD-n.º 48/2003

Dá nova redação ao Artigo 5o da Deliberação FD-n. 42/2002, que deu nova redação ao mesmo artigo da Deliberação FD-n. 37/2001.

A Congregação da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em sessão realizada a 27 de novembro de 2003, aprovou a alteração do Artigo 5º e do parágrafo único da Deliberação FD no 42/2002, adotando-se a seguinte redação: Artigo 5º - Durante o período de intercâmbio, o aluno deverá matricular-se apenas na

disciplina “Disciplinas Cursadas no Exterior”, o que eqüivale a trancamento da matricula. Caso se verifique que o mesmo estava matriculado concomitantemente em outras disciplinas não será concedida equivalência de disciplinas cursadas no exterior.

Parágrafo Primeiro: Para fins de aplicação do caput deste artigo, considerar-se-á matrícula concomitante aquela que envolva cursos que tenham qualquer coincidência temporal, ainda que parcial com o período cursado no exterior.

Parágrafo Segundo: O aluno deve apresentar à aprovação prévia da Comissão de Graduação, em até 45 (quarenta e cinco) dias antes do início do período de matrícula estipulado no Calendário Escolar, pedido de matrícula na disciplina “Disciplinas Cursadas no Exterior”, acompanhado da indicação do curso que

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pretende freqüentar, seu plano de estudos, com a indicação das disciplinas, seus programas e carga horária.

Parágrafo Terceiro: Na impossibilidade de apresentação dos documentos descritos no parágrafo anterior no prazo estipulado, o aluno deverá apresentar à Seção de Alunos, nesse mesmo prazo, pedido de Matricula Provisória Automática (“MPA”) acompanhado da carta de aceitação da Universidade estrangeira e protocolo da CCInt, que ateste a anuência da Universidade de São Paulo para a realização do intercâmbio.

ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS

RESOLUÇÃO CoG Nº 4605/1998.

Dispõe sobre o Programa de Intercâmbio Internacional de Alunos de Graduação, estabelecendo normas para o reconhecimento das atividades acadêmicas no exterior, credenciando a participação formal dos alunos em programas de graduação de instituições de ensino reconhecidas pela USP e dá outras providências.

A Pró-Reitora de Graduação da Universidade de São Paulo, considerando o deliberado pelo Conselho de Graduação, em sessão de 29 de outubro de 1998, baixa a seguinte resolução:

Artigo 1.º Fica facultado ao aluno de graduação, regularmente matriculado em qualquer curso da USP, a partir da integralização de 20% dos créditos, cursar disciplinas de graduação em instituições estrangeiras de ensino superior, durante o período máximo de um semestre;

Parágrafo único. A critério da Comissão de Graduação, o período de um semestre poderá ser prorrogado por mais um.

Artigo 2.º O aluno deverá indicar o curso que pretende freqüentar e submeter o seu plano de estudos, com a indicação das disciplinas, de seus programas e da carga horária, à aprovação prévia da Comissão de Graduação.

§ 1.º Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, as Comissões de Graduação poderão credenciar instituições e programas para as referidas atividades acadêmicas, permitida ao aluno, nesse caso, a freqüência de disciplinas no exterior, com posterior aprovação dos créditos, a juízo da Comissão de Graduação.

§ 2.º Os contatos entre a USP e as instituições estrangeiras, para o cumprimento do programa, serão feitos por intermédio da CCInt, à qual as Comissões de Graduação enviarão as listas das instituições credenciadas e das aprovadas a pedido dos alunos.

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Artigo 3.º Pelas disciplinas cursadas no exterior, o aluno receberá o número de créditos que a Comissão de Graduação estimar corresponderem às disciplinas em que comprovadamente logrou aprovação, dentro do limite máximo de 20% do total de créditos do curso da USP.

Artigo 4.º Os créditos obtidos serão lançados em disciplina optativa própria, denominada "Atividades desenvolvidas no exterior", em que o aluno ficará matriculado durante a permanência no estrangeiro.

§ 1.º Os créditos obtidos substituirão os correspondentes a disciplinas optativas do curso da USP.

§ 2.º A Comissão de Graduação, ouvido o Departamento, poderá reconhecer a equivalência entre disciplinas obrigatórias do curso regular e disciplinas cursadas no exterior, contando-se os créditos correspondentes às disciplinas obrigatórias em que a equivalência for reconhecida e observado o limite estabelecido no artigo anterior.

Artigo 5.º As despesas pelo cumprimento do programa correrão por conta do próprio aluno, sem prejuízo de bolsas que possa obter das agências de fomento nacionais e estrangeiras.

Artigo 6.º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

ATIVIDADES ACADÊMICAS EM UNIVERSIDADES PAULISTAS

DELIBERAÇÃO FD n.º 40/2002

Regulamenta o Programa de Intercâmbio Acadêmico entre as Universidades Estaduais Paulistas de Alunos de Graduação (Resolução CoG no 4.661, de 04.05.1999) no âmbito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, considerando a celebração do Programa de Intercâmbio Acadêmico entre as Universidades Estaduais Paulistas em 16.02.2000, e a promulgação da Resolução CoG no 4.661 de 04.05.1999, e Considerando que é necessário estimular o aprendizado e a pesquisa já no curso de graduação, delibera: Artigo 1.º O aluno deverá ter cursado 2 (dois) semestres completos, com 20% dos créditos na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para poder participar do programa de intercâmbio acadêmico entre as Universidades Estaduais Paulistas, até o limite máximo de 20 (vinte) créditos. Artigo 2.º Para apreciação do pedido de equivalência vinculado à participação no programa de intercâmbio acadêmico entre as Universidades Estaduais Paulistas, a ser submetido à

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aprovação prévia da Comissão de Graduação, será considerada em especial a relação entre os cursos escolhidos e os interesses acadêmicos do aluno. § 1.o O pedido deverá ser acompanhado de justificativa circunstanciada das matérias escolhidas pelo aluno, para que a Comissão possa analisar o pedido conforme o disposto no caput deste artigo. § 2.o A justificativa circunstanciada poderá ser substituída pelo projeto de monografia final de graduação, já aprovada pelo futuro orientador. Nesse caso, o requerimento deverá ser acompanhado também de parecer do futuro orientador sobre a relação direta ou indireta do projeto de pesquisa com as matérias escolhidas pelo aluno. Artigo 3.º Considerando que as despesas para a realização do programa de estudos serão arcadas pelos próprios alunos, a Comissão de Graduação poderá estabelecer convênios com as instituições oficiais de apoio à pesquisa (FAPESP, CAPES e CNPQ, e outras) visando a oferecer bolsas aos melhores projetos de estudo/pesquisa. Parágrafo único. Os melhores projetos de estudo/pesquisa serão objeto de recomendação formal pela Comissão de Graduação para obtenção de Bolsas perante essas instituições, sem prejuízo de outras formas de financiamento obtidas pelo próprio aluno. Artigo 4.º Não será reconhecida a equivalência de cursos de férias, ou de qualquer outro curso não pertencente à grade curricular das instituições que celebraram o intercâmbio. Artigo 5.º Para apreciação do pedido de equivalência, nos casos em que o aluno pretenda freqüentar concomitantemente os cursos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e da outra universidade (UNESP e UNICAMPI), será considerada preliminarmente a possibilidade física e temporal do aluno para freqüentar ambos os cursos. § 1.o O aluno deverá fornecer todas as informações relevantes para análise do disposto no caput desse artigo no momento de apresentação do seu pedido à Comissão de Graduação; § 2.o Caso não seja verificada a possibilidade referida no caput desse artigo, a Comissão de Graduação poderá deferir o pedido, ficando tal deferimento condicionado ao trancamento de matrícula do aluno durante o período de intercâmbio. § 3.o Caso verifique-se que o aluno mesmo estava matriculado concomitantemente em outra Universidade (UNICAMP ou UNESP) e na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, sem autorização prévia da Comissão de Graduação, não será concedida equivalência de disciplina. Artigo 6.º O credenciamento de departamentos e disciplinas da UNESP e da UNICAMP pela Comissão de Graduação poderá ocorrer através de pedidos formulados pelos alunos, pela própria instituição ou por iniciativa própria da Comissão da Graduação (ou qualquer outro órgão da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo). Artigo 7.º Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, sendo aplicável irrestritamente aos cursos freqüentados após sua publicação, e àqueles freqüentados em data anterior à sua publicação a juízo da Comissão de Graduação, revogadas as disposições em contrário.

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AVALIAÇÃO SEMESTRAL DAS DISCIPLINAS

RESOLUÇÃO FD nº 31/98

Dispõe sobre o sistema de avaliação semestral das disciplinas.

O Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, tendo em vista o referendado pela Congregação, em sessão de 08 de junho de 1998, baixa a seguinte resolução: Artigo 1.º A primeira avaliação semestral poderá ser feita sob a forma de prova escrita, oral, seminário ou trabalho, ou ainda sob outra forma, conforme estipule o docente responsável, sem prejuízo de eventual deliberação de cada Departamento sobre a matéria. § 1.o Caso adotada a forma de prova escrita, esta será realizada em data a ser fixada pelo professor-regente, ouvidos os representantes de classe, dentro do horário das aulas da respectiva disciplina, sem qualquer suspensão das demais aulas, não podendo haver cumulação de mais de uma prova por dia e duas por semana. § 2.o A Assistência Acadêmica resolverá, mediante provocação dos representantes de classe, as eventuais cumulações de provas, tendo em vista a precedência da designação. Artigo 2.º A segunda avaliação semestral será feita necessariamente sob a forma de prova escrita, devendo a data ser fixada pela Assistência Acadêmica da Faculdade, com a concentração de todas as provas ao final do semestre, com suspensão das aulas. Artigo 3.o A presente resolução não revoga a Resolução de 22 de setembro de 1989, que dispõe sobre as provas substitutivas. Artigo 4.o Aplica-se a Resolução FD no 15/93 às outras formas de avaliação previstas nesta resolução. Artigo 5.o Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente a Resolução FD no 19/95.

CÓDIGO DE ÉTICA DA USP

RESOLUÇÃO Nº 4871, DE 22 DE OUTUBRO DE 2001. (D.O.E. - 23.10.2001 - Retificada em 24.10.2001)

O Reitor da Universidade de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e à vista do deliberado pelo E. Conselho Universitário, em sessão de 09 de outubro de 2001, baixa a seguinte resolução:

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Artigo 1.º Fica aprovado o Código de Ética da Universidade de São Paulo, anexo a esta Resolução.

Artigo 2.º Esta Resolução entra em vigência na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as da Resolução nº 4783/2000 e da Portaria GR nº 3082/1997.

Reitoria da Universidade de São Paulo, 22 de outubro de 2001.

JACQUES MARCOVITCH Reitor

LOR CURY

Secretária Geral

CÓDIGO DE ÉTICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PREÂMBULO

Um Código de Ética destinado a nortear as relações humanas no interior de uma universidade pode contemplar tanto princípios universais quanto recomendações específicas, peculiares às instituições de ensino superior.

Os princípios éticos gerais remetem a documentos que já alcançaram consenso internacional, como a Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), que constitui o pressuposto de todas as constituições contemporâneas de inspiração democrática.

A USP adota os princípios indissociáveis aprovados pela Associação Internacional de Universidades, convocada pela Unesco em 1950 e em 1998, a saber:

1) o direito de buscar conhecimento por si mesmo e de persegui-lo até onde a procura da verdade possa conduzir;

2) a tolerância em relação a opiniões divergentes e a liberdade em face de qualquer interferência política;

3) a obrigação, enquanto instituição social, de promover, mediante o ensino e a pesquisa, os princípios de liberdade e justiça, dignidade humana e solidariedade, e de desenvolver ajuda mútua, material e moral, em nível internacional.

São inerentes à Ética universitária o direito à pesquisa, o pluralismo, a tolerância, a autonomia em relação aos poderes políticos, bem como o dever de promover os princípios de liberdade, justiça, dignidade humana e solidariedade.

A Universidade deve sempre agir e se manifestar a favor da defesa e da promoção dos direitos humanos, aí incluídos os direitos individuais e liberdades públicas, os direitos sociais, econômicos e culturais e os direitos da humanidade.

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ÍNDICE

Título I - Dos Princípios Comuns Título II - Dos Servidores da Universidade

Título III - Dos Servidores Docentes Título IV - Dos Servidores Não-Docentes

Título V - Do Corpo Discente e dos demais alunos da Universidade Título VI - Disposições Específicas

Capítulo I - Das Fundações e dos Convênios Capítulo II - Da Pesquisa

Capítulo III - Das Publicações Capítulo IV - Do Uso do Nome da Universidade Capítulo V - Registros de Dados e Informática

Título VII - Disposições Finais

TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS COMUNS

Artigo 1.º O presente Código de Ética destina-se a nortear as relações humanas no âmbito da Universidade de São Paulo (USP), tendo como postulados o direito à pesquisa, o pluralismo, a tolerância, a autonomia em relação aos poderes políticos, o respeito à integridade acadêmica da instituição, bem como o dever de promover os princípios de liberdade, justiça, dignidade humana, solidariedade e a defesa da USP como Universidade pública.

Artigo 2.º São considerados membros da Universidade, para fim de observância dos preceitos deste Código, os seus servidores docentes e não-docentes, o corpo discente e demais alunos, definidos nos artigos 203 e 204 do Regimento Geral, devendo prevalecer, dentre todos, o respeito mútuo e a preservação da dignidade da pessoa humana.

Parágrafo único. As disposições deste Código de Ética aplicam-se também aos docentes inativos, professores colaboradores e visitantes, bem como pesquisadores, bolsistas e todos aqueles que se utilizem de bens da Universidade.

Artigo 3.º A ação da Universidade, respeitadas as opções individuais de seus membros, pautar-se-á pelos seguintes princípios:

I. a não adoção de preferências ideológicas, religiosas, políticas, e raciais, bem como quanto ao sexo e à origem;

II. a não adoção de posições de natureza partidária;

III. a não submissão a pressões de ordem ideológica, política ou econômica que possam desviar a Universidade de seus objetivos científicos, culturais e sociais.

Artigo 4.º Nas relações entre os membros da Universidade deve ser garantido:

I. o intercâmbio de idéias e opiniões, sem preconceitos ou discriminações entre as partes envolvidas;

II. o direito à liberdade de expressão dentro de normas de civilidade e sem quaisquer formas de desrespeito.

Artigo 5.º É dever dos membros da Universidade:

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I. observar as normas deste Código e os postulados éticos da Instituição, visando manter e preservar o funcionamento de suas estruturas, o respeito, os bons costumes e preceitos morais e a valorização do nome e da imagem da Universidade;

II. defender e promover medidas em favor do ensino público, em todos os seus níveis, e do desenvolvimento da ciência, das artes e da cultura, bem como contribuir para a dignidade, o bem-estar do ser humano e o progresso social;

III. propor e defender medidas em favor do bem-estar de seus membros e de seu aperfeiçoamento e atualização;

IV. prestar colaboração ao Estado e à sociedade no esclarecimento e na busca e encaminhamento de soluções em questões relacionadas com o bem-estar do ser humano e com o desenvolvimento cultural, social e econômico;

V. incentivar o respeito à verdade.

Artigo 6.º Constitui dever funcional e acadêmico dos membros da Universidade:

I. agir de forma compatível com a moralidade e a integridade acadêmica;

II. aprimorar continuamente os seus conhecimentos;

III. prevenir e corrigir atos e procedimentos incompatíveis com as normas deste código e demais princípios éticos da Instituição, comunicando-os à Comissão de Ética (art. 40);

IV. corrigir erros, omissões, desvios ou abusos na prestação das atividades voltadas às finalidades da Universidade;

V. promover a melhoria das atividades desenvolvidas pela Universidade, garantindo sua qualidade;

VI. promover o desenvolvimento e velar pela realização dos fins da Universidade;

VII. promover e preservar a privacidade e o acesso adequado aos recursos computacionais compartilhados;

VIII. preservar o patrimônio material e imaterial da Universidade e garantir o reconhecimento da autoria de qualquer produto intelectual gerado no âmbito de suas Unidades e órgãos.

Artigo 7.º Os membros da Universidade devem abster-se de:

I. valer-se de sua posição funcional ou acadêmica para obter vantagens pessoais e para patrocinar interesses estranhos às atividades acadêmicas;

II. declarar qualificação funcional ou acadêmica que não possuam ou utilizar títulos genéricos que possam induzir a erro;

III. fazer uso de mandato representativo de categoria para auferir benefícios próprios ou para exercer atos que prejudiquem os interesses da Universidade;

IV. divulgar informações de maneira sensacionalista, promocional ou inverídica;

V. comentar fatos cuja veracidade e procedência não tenham sido confirmadas ou identificadas.

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TÍTULO II DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE

Artigo 8.º As relações entre os servidores devem ser pautadas pelo respeito recíproco, espírito de colaboração e solidariedade e reconhecimento da igual responsabilidade perante a Universidade.

Artigo 9.º A posição hierárquica ocupada por servidores docentes ou não docentes não poderá ser utilizada para:

I. desrespeitar ou discriminar subordinados;

II. criar situações embaraçosas ou desencadear qualquer tipo de perseguição ou atentado à dignidade da pessoa humana;

III. impedir que, por motivo não justificado, se usem as instalações e demais recursos do órgão sob sua direção, quando esse uso for consentâneo com os fins da Universidade;

IV. favorecer o uso das instalações e demais recursos do órgão sob sua direção, com fins não consentâneos com os objetivos da Universidade;

V. constranger subordinados a desobedecer ou contrariar os princípios estabelecidos neste Código.

Artigo 10. O servidor docente ou não docente em posição de direção ou chefia deve:

I. zelar para que seus subordinados atuem dentro dos princípios éticos previstos neste Código;

II. orientar seus auxiliares para que respeitem o segredo profissional a que estão obrigados por lei;

III. promover a apuração de atos de improbidade e de ilícitos administrativos.

Artigo 11. O servidor deve evitar qualquer conflito entre os seus interesses pessoais e os interesses da Universidade, especialmente em situações nas quais haja:

I. conflito de interesses na alocação de tempo e esforços em atividades não universitárias;

II. conflito de interesses entre a universidade e instituições públicas e privadas;

III. relacionamento pessoal ou profissional do servidor com instituições fornecedoras da Universidade.

Artigo 12. Nenhum servidor docente ou não docente deve participar de decisões que envolvam a seleção, contratação, promoção ou rescisão de contrato, pela Universidade, de membro de sua família ou de pessoa com quem tenha relações que comprometam julgamento isento.

Artigo 13. Nenhum servidor docente ou não docente deve participar de decisões relacionadas à atribuição de carga didática, uso de espaço ou material didático e científico na Universidade, a qualquer título, para familiar ou pessoa com quem tenha relações que comprometam julgamento isento.

Artigo 14. Cabe ao servidor docente ou não docente vetar o acesso a informações confidenciais por pessoas que não estejam para isso credenciadas.

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TÍTULO III DOS SERVIDORES DOCENTES

Artigo 15. Cabe ao docente:

I. exercer sua função com autonomia;

II. contribuir para melhorar as condições do ensino e os padrões dos serviços educacionais, assumindo sua parcela de responsabilidade quanto à educação e à legislação aplicável;

III. zelar pelo desempenho ético e o bom conceito da profissão, preservando a liberdade profissional e evitando condições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;

IV. empenhar-se na defesa da dignidade da profissão docente e de condições de trabalho e remuneração compatíveis com o exercício e aprimoramento da profissão;

V. apontar aos órgãos competentes da instituição em que trabalha, sugerindo formas de aperfeiçoamento, os itens ou falhas em regulamentos e normas que, em seu entender, sejam inadequados ao exercício da docência;

VI. atuar com isenção e sem ultrapassar os limites de sua competência quando servir como perito ou auditor, consultor ou assessor.

Artigo 16. Deve, ainda, o docente:

I. cumprir pessoalmente sua carga horária;

II. adequar sua forma de ensino às condições do aluno e aos objetivos do curso, de forma a atingir o nível desejado de qualidade;

III. apontar, a quem de direito, itens de regulamento ou normas que possam ser prejudiciais à formação acadêmica e ao desenvolvimento pessoal do aluno;

IV. exercer o ensino e a avaliação do aluno sem interferência de divergências pessoais ou ideológicas;

V. denunciar o uso de meios e artifícios que possam fraudar a avaliação do desempenho discente;

VI. respeitar as atividades associativas dos alunos.

Artigo 17. Deve o docente abster-se de:

I. exercer a profissão docente em instituições nas quais as condições de trabalho não sejam dignas ou que possam ser prejudiciais à educação em geral e ao ensino público;

II. fornecer documentos em forma não consentânea com a lei e assinar folhas ou laudos em branco;

III. fornecer documentos que divirjam de suas convicções ou que discordem do que admite como sendo a verdade.

Artigo 18. A relação do docente com os demais profissionais da área deve basear-se no respeito mútuo e na independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse institucional.

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Artigo 19. Nas relações dos membros de comissões examinadoras de concursos docentes com os candidatos devem ser observados os seguintes preceitos:

I. aplicam-se aos membros de Comissões Examinadoras externos à Universidade os princípios e normas deste Código de Ética, especialmente aqueles constantes dos Títulos I e II;

II. no uso de suas atribuições, os examinadores não poderão suscitar questões atinentes à vida privada, convicção filosófica ou política, crença religiosa, intimidade, honra ou imagem do candidato, ou que de algum modo se liguem a seus direitos fundamentais, ressalvadas aquelas que tiverem relação direta com o exercício do cargo ou função pretendida.

TÍTULO IV DOS SERVIDORES NÃO-DOCENTES

Artigo 20. É dever do servidor não-docente:

I. adotar critério justo e honesto nas suas atividades;

II. prestar colaboração aos colegas que dela necessitem, assegurando-lhes consideração, apoio e solidariedade;

III. empenhar-se em elevar e firmar seu próprio conceito, procurando manter a confiança dos membros da equipe de trabalho e da comunidade em geral.

TÍTULO V DO CORPO DISCENTE E DOS DEMAIS ALUNOS DA UNIVERSIDADE DEMAIS

ALUNOS

Artigo 21. As relações entre os membros do corpo discente e demais alunos da Universidade devem ser presididas pelo respeito à autonomia e à dignidade do ser humano, não sendo tolerados atos ou manifestações de prepotência ou violência ou que ponham em risco a integridade física e moral de outros.

Artigo 22. É dever dos membros do corpo discente fazer bom uso dos recursos públicos que financiam sua formação acadêmica.

Artigo 23. É vedado aos membros do corpo discente e demais alunos da Universidade:

I. prolongar indevidamente o período de formação acadêmica ou manter matrícula com o objetivo de utilizar as estruturas da Universidade;

II. lançar mão de meios e artifícios que possam fraudar a avaliação do desempenho, seu ou de outrem, em atividades acadêmicas, culturais, artísticas, desportivas e sociais, no âmbito da Universidade, e acobertar a eventual utilização desses meios.

TÍTULO VI DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

CAPÍTULO I DAS FUNDAÇÕES E DOS CONVÊNIOS

Artigo 24. A organização e os objetivos de fundações de apoio à Universidade e a celebração de convênios pela Universidade devem visar ao aumento da sua capacidade em ensino, pesquisa, bem como a extensão à sociedade de serviços deles indissociáveis.

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Artigo 25. Os rendimentos que resultarem de atividades de fundações, convênios e outras formas de atuação da Universidade devem reverter em benefício das atividades de ensino e pesquisa, bem como da extensão à comunidade de serviços deles indissociáveis.

Artigo 26. No desempenho das atividades referidas nos artigos anteriores devem preservar-se como prioridade os interesses da Universidade.

CAPÍTULO II DA PESQUISA

Artigo 27. No desenvolvimento de atividades de pesquisa, o docente deve assegurar-se de que:

I. os métodos utilizados são adequados e compatíveis com as normas éticas estabelecidas em seu campo de trabalho e das quais deve ter pleno conhecimento;

II. os objetivos do projeto são cientificamente válidos, justificando o investimento de recursos e tempo;

III. os objetivos da pesquisa e a divulgação dos seus resultados devem ser públicos, salvo nas hipóteses devidamente justificadas por razões estratégicas de interesse público;

IV. dispõe das condições necessárias para realizar o projeto;

V. as conclusões são coerentes com os resultados e levam em conta as limitações dos métodos e técnicas utilizadas;

VI. na apresentação e publicação dos resultados e conclusões é dado crédito a colaboradores e outros pesquisadores, cujos trabalhos se relacionem com o seu ou que tenham contribuído com informações ou sugestões relevantes, bem como à Universidade de São Paulo;

VII. tratando-se de pesquisa envolvendo pessoas, individuais ou coletivas, são respeitados os princípios estabelecidos nas declarações e convenções sobre Direitos Humanos, na Constituição Federal e na legislação específica;

VIII. é vedado ao docente e ao pesquisador utilizar recursos destinados ao financiamento de pesquisa em benefício próprio ou de terceiros ou com desvio de finalidade.

CAPÍTULO III DAS PUBLICAÇÕES

Artigo 28. É vedado aos membros da Universidade:

I. na elaboração de artigos e relatórios, falsear dados sobre suas publicações;

II. nas suas publicações, não dar crédito a colaboradores e outros que tenham contribuído para obtenção dos resultados nelas contidos;

III. utilizar, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, informações, opiniões ou dados ainda não publicados;

IV. apresentar como originais quaisquer idéias, descobertas ou ilustrações, sob a forma de teto, imagens, representações gráficas ou qualquer outro meio, que na realidade não o sejam;

V. falsear dados ou deturpar sua interpretação científica;

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VI. falsear dados sobre sua vida acadêmica pregressa.

CAPÍTULO IV DO USO DO NOME DA UNIVERSIDADE

Artigo 29. A associação, efetiva ou potencial, do nome ou da imagem da Universidade de São Paulo com qualquer ato ou atividade, de índole individual ou institucional, deve ser nitidamente definida pelo seu autor ou agente.

Artigo 30. A associação, implícita ou explícita, do nome e da imagem da Universidade de São Paulo às atividades desenvolvidas pelos membros da instituição deve ser perfeitamente definida.

Parágrafo único. Os contratos, convênios e acordos que implicarem a associação ao nome ou imagem da Universidade devem explicitar as condições dessa associação.

Artigo 31. A Universidade, por seus órgãos e membros, tem a responsabilidade de assegurar a observância de padrões éticos e acadêmicos compatíveis com os seus fins, em todas as atividades que levarem o seu nome ou a sua imagem, ou que forem a eles associadas.

Artigo 32. A Universidade, por seus órgãos e membros, tem a responsabilidade de proteger o seu patrimônio material e imaterial, de forma coerente com a sua natureza pública, assegurando em favor da instituição o recebimento do justo valor, quando utilizados seu nome ou sua imagem.

CAPÍTULO V REGISTROS DE DADOS E INFORMÁTICA

Artigo 33. A coleta, a inserção e a conservação, em fichário ou registro, informatizado ou não, de dados pessoais relativos a opiniões políticas, filosóficas ou religiosas, origem, conduta sexual e filiação sindical ou partidária devem estar sob a égide da voluntariedade, da privacidade e da confidencialidade, podendo ser utilizados para os fins propostos para sua coleta.

§1.º É proibido usar os dados a que se refere o caput para discriminar ou estigmatizar o indivíduo, cuja dignidade humana deve ser sempre respeitada.

§2.º No caso de dados para fins de pesquisa, deve ser obedecido o disposto na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, atinente à ética na pesquisa envolvendo seres humanos.

Artigo 34. Os membros da Universidade têm direito de acesso aos registros que lhes digam respeito.

Artigo 35. O acesso e a utilização de informações relativas à vida acadêmica ou funcional de outrem, por qualquer membro da Universidade, dependem de:

I. expressa autorização do titular do direito;

II. ato administrativo motivado, em razão de objetivos acadêmicos ou funcionais, devidamente justificados.

Artigo 36. Os recursos computacionais da Universidade destinam-se exclusivamente ao desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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Artigo 37. Arquivos computacionais são de uso privativo e confidencial de seu autor ou proprietário, sendo igualmente confidencial todo o tráfego na rede.

Parágrafo único. Os administradores dos sistemas computacionais poderão ter acesso aos arquivos em casos de necessidade de manutenção ou falha de segurança.

Artigo 38. No que concerne ao uso dos sistemas de computação compartilhados, é vedado aos membros da Universidade:

I. utilizar a identificação de outro usuário;

II. enviar mensagens sem identificação do remetente;

III. degradar o desempenho do sistema ou interferir no trabalho dos demais usuários;

IV. fazer uso de falhas de configuração, falhas de segurança ou conhecimento de senhas especiais para alterar o sistema computacional;

V. fazer uso de meio eletrônico para enviar mensagens ou sediar páginas ofensivas, preconceituosas ou caluniosas.

TÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 39. A Universidade criará uma Comissão de Ética com as atribuições de:

I. conhecer das consultas, denúncias e representações formuladas contra membros da Universidade, por infringência às normas deste Código e postulados éticos da Instituição;

II. apurar a ocorrência das infrações;

III. encaminhar suas conclusões às autoridades competentes para as providências cabíveis;

IV. criar um acervo de decisões do qual se extraiam princípios norteadores das atividades da Universidade, complementares a este Código.

Artigo 40. A Comissão de Ética será constituída por sete membros, sendo cinco docentes, um representante discente e um representante dos servidores não-docentes.

§1.º Os representantes docentes e não-docentes serão eleitos pelo Conselho Universitário para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§2.º O representante discente será eleito por seus pares para um mandato de dois anos, não permitida recondução.

§3.º Os membros da Comissão de Ética deverão julgar com isenção e elevação de espírito, observando sempre os interesses maiores da Universidade de São Paulo e da sociedade.

Artigo 41. A Ouvidoria da Universidade e a Comissão de Ética atuarão de forma coordenada para assegurar a plena observância das normas e princípios previstos neste Código.

Artigo 42. A Comissão de Ética deverá apresentar relatório anual de atividades ao Conselho Universitário, acompanhado de eventuais propostas de aprimoramento deste Código.

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MATRÍCULA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA USP RESOLUÇÃO CoG nº 4599/1998.

Dispõe sobre a matrícula nos cursos de graduação da Universidade de São Paulo.

O Pró-Reitor de Graduação da Universidade de São Paulo, tendo em vista o artigo 30 do Estatuto e o deliberado pelo Conselho de Graduação em sessão de 20.8.98, baixa a seguinte resolução:

Artigo 1.º A matrícula nos cursos de Graduação da Universidade de São Paulo será realizada no final de cada semestre letivo, após o cadastramento das freqüências e notas finais do semestre, em período a ser estipulado anualmente pela Resolução que baixa o Calendário Escolar.

Artigo 2.º A retificação das matriculas será realizada no período determinado no Calendário Escolar de cada ano, depois da divulgação das listas de matrículas e do cadastramento das notas de recuperação.

Artigo 3.º Na matrícula o aluno indicará as disciplinas obrigatórias que quiser cursar, e os respectivos números das turmas escolhidas.

§ 1.º Quando houver exigência de créditos em optativas, o aluno deverá escolher as disciplinas optativas, com as respectivas turmas, na ordem de sua preferência, indicando quantas delas pretende cursar.

§ 2.º O aluno interessado em disciplinas oferecidas por outras Unidades, com base na Resolução nº 3045/86, indicará, no período de matrícula, em sua própria Unidade, aquelas que pretende cursar, também em ordem de preferência, e com a indicação de quantas pretende efetivamente cursar.

§ 3.º A seleção para as disciplinas optativas e para as oferecidas nos termos da Resolução nº 3045/86 será feita após o encerramento do período de matrícula, com base na classificação pela média ponderada, com prioridade aos formandos, podendo a Unidade que ministra a disciplina submeter proposta de outro critério que deverá ser aprovada pelo Conselho de Graduação.

§ 4.º Não será aceita matrícula em disciplina com falta de requisito, exceto falta de requisito temporária em virtude de disciplinas-requisito que estiverem sendo cursadas no semestre.

§ 5.º Os conflitos de horário entre as disciplinas escolhidas na matrícula serão indicados somente após a seleção das disciplinas optativas.

Artigo 4.º No período de retificação de matrícula o aluno tomará ciência das disciplinas optativas e disciplinas oferecidas nos termos da Resolução nº 3045/86 para as quais tiver sido selecionado, dentre as suas opções feitas na matrícula, podendo, ainda, excluir ou incluir disciplinas, observados os requisitos exigidos e a existência de vagas, de forma a encerrar o processo.

§ 1.º Sendo necessária nova seleção dos alunos para preenchimento das vagas remanescentes, após a retificação de matrículas, esta deverá ser feita no âmbito da Unidade que ministra a disciplina.

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Parágrafo único. Não será aceita matrícula em disciplinas com conflito total ou parcial de horário.

Artigo 5.º A matrícula em disciplinas que tenham como requisito disciplinas nas quais o aluno ainda depende de recuperação será condicional, até que sejam divulgados os resultados da segunda avaliação e, em caso de reprovação na disciplina-requisito, a matrícula na que dela depende será eliminada automaticamente.

§ 1.º Se o aluno permanecer com menos de 12 créditos na sua matrícula, após terem sido eliminadas as disciplinas sem requisito, deverá dirigir-se ao Serviço de Graduação de sua Unidade para regularizá-la.

§ 2.º Cada Unidade estipulará as datas e os critérios para recebimento de quaisquer requerimentos concernentes à matrícula, de modo a permitir a realização da retificação de matrícula dentro dos prazos do Calendário Escolar.

Artigo 6.º É obrigatório o comparecimento do aluno para efetuar a matrícula.

Artigo 7.º Se não houver nenhuma alteração a ser efetuada em relação às disciplinas escolhidas na matrícula, o aluno não precisará comparecer no período de retificação de matrícula, sendo aquela considerada válida, automaticamente.

Artigo 8.º Ainda que o aluno não esteja freqüentando um determinado semestre letivo, será obrigatória sua presença, na data estipulada pelo Calendário Escolar, para que efetue a sua matrícula para o semestre subseqüente.

Artigo 9.º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução 4469, de 22 de agosto de 1997, gerando efeitos a partir da matrícula referente ao 1º semestre de 1999.

MATRÍCULA DE EX-ALUNOS

RESOLUÇÃO FD n.º 20/95

Dispõe sobre a permissão de matrícula a ex-alunos nos 9.º e 10.º semestres do Curso de Graduação.

O Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, tendo em vista o deliberado pela Congregação, em sessão de 31 de agosto de 1995,

CONSIDERANDO que são finalidades da Universidade o desenvolvimento e a promoção da cultura, a formação de pessoas aptas ao exercício de investigação e de atividades profissionais, bem como a prestação de serviços à comunidade;

CONSIDERANDO a capacidade ociosa de certas áreas de especialização do Curso de Graduação;

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CONSIDERANDO o interesse de ex-alunos desta Faculdade em aprofundarem e diversificarem seus conhecimentos, cursando outras áreas; resolve:

Art. 1.º Fica permitido aos ex-alunos, formados por esta Faculdade, a matrícula nos 9.º e 10.º semestres do Curso de Graduação, nas áreas de Especialização já existentes, desde que o número de alunos regularmente matriculados não supere o de 30 (trinta) por período.

§ 1.º A verificação do número de alunos regularmente matriculados será feita com a garantia de que eles possam matricular-se por disciplina.

§ 2.º A matrícula em cada um desses semestres só poderá ser efetuada uma vez, vedado o respectivo trancamento total ou parcial, ressalvando-se o direito à recuperação.

Art. 2.º Se o número de ex-alunos candidatos superar o número de vagas realizar-se-á exame seletivo, a cargo do Departamento que abranja o maior número de disciplinas da respectiva área de especialização.

Art. 3.º A aprovação dos ex-alunos na área de especialização será certificada por aditamento no verso do diploma pela Secretaria da Faculdade.

MATRÍCULA DE DISCENTES DE OUTRAS UNIDADES

RESOLUÇÃO FD n.º 12/93

Dispõe sobre matrícula de alunos na Faculdade de Direito pela resolução n.º 3045/86.

O Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, tendo em vista o deliberado pela Congregação, em sessão de 25 de março de 1993, e

CONSIDERANDO que a Resolução USP n.º 3045/86 veda ao aluno matriculado em curso da USP a matrícula em outro curso da mesma Universidade;

CONSIDERANDO que a mesma Resolução prevê que as Unidades ofereçam pelo menos cinco vagas por disciplina aos alunos matriculados em cursos diferentes da USP, visando ao aperfeiçoamento de sua formação cultural e profissional;

CONSIDERANDO que a Resolução não permite que, por intermédio das vagas oferecidas, o aluno matriculado em outro curso venha freqüentar curso de formação universitária em Direito, completo ou semi-completo;

CONSIDERANDO que, assim fazendo, o aluno acabaria praticamente por freqüentar dois cursos concomitantes, o que é vedado pela própria Resolução;

CONSIDERANDO a necessidade de traçar critérios para que o espírito da Resolução n.º 3045/86 seja preservado;

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CONSIDERANDO, finalmente, que a Comissão de Graduação, na reunião de 1.º de dezembro de 1992, deliberou unanimemente aperfeiçoar proposta anterior ainda não transformada em resolução.

baixa a seguinte resolução

Art. 1.º A Faculdade de Direito oferecerá aos alunos matriculados em outros cursos da mesma Universidade cinco vagas por disciplina, entre as ministradas do terceiro ao décimo semestre, visando o aperfeiçoamento de sua formação cultural e profissional.

Parágrafo único. O número de vagas poderá ser aumentado, a critério da Comissão de Graduação, desde que o interessado esteja matriculado em curso que ofereça maior número de vagas nos termos da Resolução n.º 3045/86.

Art. 2.º No requerimento de matrícula, o interessado exporá os motivos que o levam a cursar a disciplina ou conjunto de disciplinas em que pretende se matricular, juntando histórico escolar.

Art. 3.º Havendo mais de um candidato à mesma vaga, competirá a Comissão de Graduação a decisão sobre o mérito dos pedidos, procedendo à seleção com base nos elementos constantes da justificativa e do histórico escolar apresentados, podendo se julgar necessário, proceder à entrevista dos candidatos.

Parágrafo único. É facultado à Comissão de Graduação delegar a qualquer de seus membros a função prevista neste artigo. A decisão do delegado, homologada pelo Presidente da Comissão de Graduação, produzirá os mesmos efeitos da decisão da Comissão.

Art. 4.º Cada aluno, enquanto matriculado em outra Unidade da USP, poderá cursar, no máximo dez disciplinas entre as oferecidas pela Faculdade de Direito, nas condições indicadas no artigo 1.º.

Art. 5.º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação.

PROVAS SUBSTITUTIVAS

DELIBERAÇÃO FD n.º 44/2003

Dispõe sobre a realização de provas substitutivas no Curso de Graduação.

O Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, de acordo com o deliberado pela Congregação, em sessão de 26 de junho de 2003, baixa a seguinte deliberação:

Art. 1.º A realização de prova substitutiva, no Curso de Graduação, fica subordinada à existência de justo motivo para a ausência do aluno às provas regulares.

Art. 2.º O requerimento de realização de prova substitutiva, dirigido ao Professor responsável pela disciplina, será apresentado na Secretaria do Departamento, pelo

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próprio aluno ou por procurador regularmente constituído, no prazo máximo de dois dias da realização da prova a ser substituída, já instruído com os documentos em que se fundar.

Parágrafo único. A decisão do requerimento, se desfavorável, será sempre fundamentada.

Art. 3.º Haverá uma única prova substitutiva semestral por disciplina, a realizar-se após o término do período de provas regulares, conforme calendário da Unidade.

Parágrafo único. O conteúdo da prova substitutiva será definido pelo Professor responsável pela disciplina, respeitado o respectivo programa.

Art. 4.º As hipóteses não previstas na presente regulamentação serão apreciadas pelo respectivo Conselho Departamental.

Art. 5.º A lista de presença utilizada nas avaliações do curso de graduação deverá conter, impressos, o nome do aluno e o seu respectivo número de matrícula, bem como espaço a ser preenchido com a sua assinatura.

Art. 6.º A presente Deliberação entrará em vigor no primeiro dia letivo do semestre seguinte ao de sua publicação, revogadas todas as disposições em contrário, especialmente a Resolução n.º 1, de 22 de setembro de 1989.

PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DELIBERAÇÃO no 50/03

Dispõe sobre o Programa de Internacionalização da Faculdade de Direito, cria a Comissão de Cooperação Internacional e Nacional (CCInN-FD) e sua Secretaria.

O Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, tendo em vista o deliberado pela Congregação em sessão de 18 de dezembro de 2003, e

Considerando a necessidade de se fortalecer as relações internacionais e nacionais da Unidade com centros de referência nas áreas jurídicas e correlatas,

Verificando a relevância da troca de culturas e conhecimentos entre discentes e docentes, nacionais e estrangeiros, para o desenvolvimento da ciência jurídica e para a consecução dos escopos da Universidade Pública,

Considerando a importância de se desenvolver um plano de metas e ações para que a Unidade e seus membros obtenham maior inserção internacional, ampliando a divulgação da pesquisa brasileira,

E reconhecendo a ausência de órgãos administrativos internos que auxiliem a Unidade no desenvolvimento de tais políticas e na sua operacionalização,

Baixa a presente deliberação.

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PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Art. 1.o O Programa de Internacionalização da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo tem por objetivos:

I – promover o nome e a produção jurídico-acadêmica desta Unidade no Brasil e no exterior;

II – fortalecer a posição da Unidade como centro nacional e internacional de referência das ciências jurídicas;

III – estimular o intercâmbio de docentes e discentes na graduação e pós-graduação;

IV – melhorar as relações internacionais da Unidade com outros centros jurídicos;

V – conferir padrão internacional à Revista jurídica da Unidade.

COMISSÃO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E NACIONAL

Art. 2.o A Comissão de Cooperação Internacional e Nacional (CCInN-FD) se incumbirá dos planos, de meta e operacional, necessários ao rápido atendimento das diretrizes do Programa de Internacionalização da Unidade.

Art. 3.o A CCInN-FD será composta por dois professores da Unidade, um Presidente e outro Vice-Presidente, pelo Assistente de Relações Internacionais da Unidade e pelo representante discente da graduação junto à Comissão de Cultura e Extensão Universitária.

§ 1.o Os membros da CCInN-FD, com a exceção do representante discente, serão designados pelo Diretor da Faculdade de Direito para mandato de quatro anos, permitidas reconduções;

§ 2.o Na ausência do Assistente de Relações Internacionais, o Diretor indicará, preferencialmente, outro assistente da Unidade para a função.

ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E NACIONAL

Art. 4.o Em obediência às diretrizes do Programa de Internacionalização, a CCInN-FD deverá necessariamente:

I – Desenvolver as políticas de cooperação internacional e nacional da FD no âmbito dos cursos de Graduação e Pós-Graduação, respeitadas as competências originárias das Comissões Regimentais já existentes;

II – Traçar metas claras e objetivas de internacionalização para o Curso de Graduação e para o Programa de Pós-Graduação;

III – Propor e organizar eventos de porte internacional;

IV – Assessorar a Diretoria em assuntos referentes à cooperação nacional e internacional;

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V – Aprovar, em primeira instância, na FD, as minutas de convênios e protocolos de cooperação nacional e internacional, autuando-os e remetendo-os, então, para aprovação da Congregação;

VI – Elaborar e aprimorar minutas de Convênio de modo a adequá-las às diretrizes do Programa de Internacionalização e ao seu próprio plano de metas e ações;

VII – Organizar o material de divulgação das atividades e oportunidades oferecidas pela Faculdade de Direito para Instituições de Ensino estrangeiras;

VIII – Aprovar o processo de seleção e os requisitos necessários à participação de discentes da Unidade em intercâmbios nacionais e internacionais;

IX – Definir regras para aceitação de docentes e discentes estrangeiros nos cursos e programas da Unidade;

X – Colaborar com a Comissão de Graduação e a Comissão de Cultura e Extensão nos assuntos relacionados a intercâmbios de graduação e atividades extracurriculares em entidades conveniadas;

XI – Colaborar com a Comissão de Pós-Graduação nos assuntos relacionados à internacionalização dos programas de mestrado e doutorado em Direito.

SECRETARIA DA COMISSÃO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E

NACIONAL

Art. 5.o A Secretaria da CCInN-FD deverá:

I – Assessorar a Comissão em todas as suas atividades;

II – Organizar e divulgar amplamente, inclusive em página eletrônica, as informações sobre convênios, bolsas e eventos nacionais e internacionais de interesse dos membros discentes e docentes da Unidade;

III – Realizar todas as atividades administrativas ligadas aos docentes e discentes recebidos pela Unidade, incluindo o recebimento de documentação para inscrição nos cursos e programas da Unidade, o preenchimento e recebimento de formulários de matrícula, a solicitação de documentos universitários e o encaminhamento de requerimentos e recursos relativos à vida acadêmica dos visitantes;

IV – Organizar um controle de residências universitárias, dormitórios e famílias interessadas no recebimento e alojamento de visitantes estrangeiros, fiscalizando tais locais eventualmente e divulgando-os previamente aos visitantes;

V – Assessorar os discentes e docentes da Unidade interessados na participação em cursos e programas de entidade conveniada, prestando-lhes informações sobre documentação e contatos;

VI – Organizar e encaminhar aos órgãos de relações externas das entidades conveniadas os documentos necessários para a participação de discentes e docentes da Unidade em seus programas e cursos;

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VII – Manter contato contínuo com as entidades conveniadas, levantando o número anual de vagas para intercâmbio de docentes e discentes de graduação e pós-graduação;

VIII – Arquivar os relatórios de viagem de docentes para realização de pesquisa ou participação em evento no Brasil e no exterior;

IX – Exercer outras atividades necessárias à consecução do Programa de Internacionalização.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 6.o Revogam-se todas as disposições em contrário e, especialmente, a Portaria 26/2001, devendo o Diretor indicar os membros da CCInN-FD em trinta dias, conforme o art. 3o.

Art. 7.o Esta Deliberação entrará em vigor a partir de sua data de publicação.

RECUPERAÇÃO RESOLUÇÃO CoG nº 3583/1989.

Dispõe sobre novo sistema de recuperação em disciplinas dos cursos de graduação.

O PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, usando de suas atribuições legais, e de acordo com o deliberado pelo Conselho de Graduação, em Sessão realizada a 21 de setembro de 1989, baixa a seguinte resolução:

Artigo 1.º Os alunos que não tenham alcançado nota final de aprovação em disciplinas dos cursos de graduação poderão efetuar uma recuperação, que consistirá de provas ou trabalhos programados, a serem realizados entre o final do semestre letivo e até uma semana antes da data máxima de retificação de matrículas, prevista para o semestre seguinte.

§ 1.º A nota final de recuperação deverá ser cadastrada antes do prazo final para retificação de matrículas, previsto no Calendário Escolar.

§ 2.º Em casos excepcionais, e não sendo a disciplina pré-requisito, o prazo de que trata o caput deste artigo poderá ser prorrogado até o final do semestre subseqüente ao da reprovação.

Artigo 2.º Poderão submeter-se à recuperação os alunos regularmente matriculados na disciplina e que tenham alcançado:

a) freqüência mínima regimental e

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b) nota final não inferior a 3,0 (três).

Artigo 3.º As normas de recuperação, os critérios de aprovação e as épocas de realização das provas ou trabalhos programados, o quanto possível uniformes para todas as disciplinas ou, pelo menos, para conjuntos de disciplinas da Unidade, devem constar dos respectivos programas.

§ 1.º Mediante justificativa adequada, a recuperação poderá deixar de ser oferecida numa disciplina, devendo, neste caso, constar tal fato do programa.

§ 2.º Os estudantes devem ter ciência das normas de recuperação antes de sua matrícula numa disciplina.

Artigo 4.º Os alunos em recuperação em disciplinas-requisito poderão matricular-se condicionalmente nas disciplinas que delas dependam, tornando-se essa matrícula definitiva se o aluno obtiver aprovação na recuperação até a data máxima para a retificação de matrículas.

Artigo 5.º No prazo de 30 dias após a publicação desta Resolução, as Unidades deverão encaminhar à Pró-Reitoria de Graduação as normas de recuperação das disciplinas previstas para o ano letivo de 1990, devidamente aprovadas pelas respectivas Comissões de Graduação.

Artigo 6.º O sistema de recuperação definido pelas Resoluções nº 1255, de 26 de outubro 1977, e nº 2697, de 15 de junho de 1984, será mantido, no 1º semestre de 1990, para as disciplinas ministradas no 2º semestre de 1989.

Artigo 7.º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário e, em especial, o artigo 1º da Resolução nº 1255/77 e Resolução nº 2697/84, respeitado o que consta no artigo anterior. (Protocolado nº 89.5.4780.1.6).

RECUPERAÇÃO A POSTERIORI E EXERCÍCIOS DOMICILIARES DELIBERAÇÃO FD nº 46/2003.

Dispõe sobre a regulamentação do regime especial de exercícios domiciliares e compensação de faltas e dá outras providências.

O Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo tendo em vista o deliberado pela Congregação em sessão de 28 de agosto de 2003, baixa a seguinte deliberação: Art. 1.o Poderão, em casos excepcionais, ser contemplados com o benefício do regime especial consubstanciado em exercícios domiciliares os estudantes, regularmente matriculados nesta Unidade, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos, atendidas, cumulativamente, as seguintes condições:

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a) incapacidade física relativa, incompatível com a freqüência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento da atividade escolar em novos moldes;

b) ocorrência isolada ou esporádica;

c) duração prevista para o período de incompatibilidade com a freqüência aos trabalhos escolares nunca inferior a 10 (dez) e superior a 60 (sessenta) dias contados da data de ocorrência do fato que ocasionou referida incompatibilidade.

Art. 2.o O benefício do regime especial de exercícios domiciliares poderá ser solicitado pelo estudante interessado ou pelo seu representante legal por intermédio de requerimento, protocolado junto à Seção de Alunos desta Unidade, no prazo máximo de 10 (dez) dias contados da data da ocorrência do fato que ocasionou a incompatibilidade, devidamente instruído com os documentos comprobatórios do atendimento das condições estabelecidas no art. 1o desta Deliberação.

§ 1.o Constatada a ausência dos requisitos previstos no art. 1o desta Deliberação, o pedido será dado por prejudicado e a Seção de Alunos promoverá o seu arquivamento. Da decisão de arquivamento cabe recurso ao Diretor da Faculdade.

§ 2.o A Seção de Alunos, verificada a presença dos requisitos preconizados no artigo 1o desta, promoverá as medidas necessárias junto ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo para a obtenção do laudo médico.

§ 3.o Instruído o expediente, inclusive, com o laudo elaborado por médico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, esse será encaminhado ao Diretor da Faculdade a quem compete apreciar o pedido, proferindo decisão fundamentada que, na hipótese de deferimento, fixará o período de duração do regime especial de exercícios domiciliares.

§ 4.o Da decisão denegatória do regime especial de exercícios domiciliares, caberá recurso à Congregação.

Art. 3.o O regime de exercícios disciplinares de que cuida a presente Deliberação será desenvolvido por intermédio de tarefas ou trabalhos domiciliares atribuídos ao estudante, sempre sob a orientação de docente designado pelo Chefe do Departamento a que se encontrarem vinculadas as disciplinas que devem ser cursadas pelo beneficiário.

§ 1.o Compete aos Departamentos, por seus docentes, fixar o conteúdo das atividades domiciliares, assegurada a compatibilidade com o programa ministrado no respectivo período letivo.

§ 2.o O docente responsável pelo acompanhamento e verificação do desempenho de estudante em regime de exercícios disciplinares deverá, ao final do período, apresentar a avaliação.

Art. 4.o Sem prejuízo da realização da prova escrita, prevista no art. 2o da Resolução FD no 31/98, o regime de exercícios domiciliares, uma vez deferido, compensa integralmente as atividades presenciais perdidas pela inviabilidade de presença física em sala de aula e as faltas registradas.

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Art. 5.o O regime de exercícios domiciliares compreenderá todas as disciplinas ministradas no período, sendo vedada a concessão deste benefício de forma isolada, por disciplina.

Art. 6.o O regime especial de exercícios domiciliares de que trata esta Deliberação aplica-se, ainda, à estudante em estado de gravidez, (Lei no 6202, de 17 de abril de 1975), a partir do 8o mês de gestação, atendidas as seguintes condições:

I. Requerimento protocolado junto à Seção de Alunos, solicitando o benefício, instruído com relatório médico e o resultado de exame laboratorial pertinente;

II. Pronunciamento conclusivo e fundamentado da Comissão de Graduação, fixando o termo inicial e final do período de 3 (três) meses de incidência do regime de exercícios domiciliares.

Parágrafo único. Da decisão denegatória do regime especial de exercícios domiciliares, caberá recurso ao Diretor desta Unidade.

Art. 7.o O regime de exercícios domiciliares aplicado à estudante em estado de gestação terá a duração de 3 (três) meses contados:

I. a partir da data da protocolização do pedido, se este for apresentado antes do nascimento do(a) filho(a);

II. a partir da data de nascimento do(a) filho(a).

Parágrafo único. Em casos excepcionais, devidamente comprovados por parecer médico, antes ou depois do parto, poderá ser ampliado o período do regime de exercícios domiciliares, por decisão fundamentada da Comissão de Graduação.

Art. 8.o O regime de exercícios domiciliares a beneficiar a estudante em estado de gestação não exclui o dever de submissão da aluna ao sistema de avaliação mediante prova escrita, nos termos da Resolução FD no 31/98.

Art. 9.o À estudante em estado de gravidez, beneficiária do regime de exercícios domiciliares aplica-se o disposto no art. 3o desta Deliberação.

Art. 10. Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

REGIMENTO INTERNO DA FACULDADE DE DIREITO

FACULDADE DE DIREITO DA USP

TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADES

Art. 1.º A Faculdade de Direito de São Paulo, criada pela Lei de 11 de agosto de 1827, transferida pelo Governo da União ao Estado de São Paulo, nos termos e condições do

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decreto federal n° 24.102, de 10 de abril de 1934, e incorporada à Universidade de São Paulo pelo Decreto n° 6.429, de 09 de maio 1934, rege-se pelo presente Regimento. Art. 2.o Constituem patrimônio sob administração da Faculdade: I. os prédios em que funciona; II. a biblioteca; III. os bens móveis por elas utilizados; IV. os donativos e legados recebidos; Art. 3.o São suas finalidades: ministrar o ensino, desenvolver pesquisas no campo do Direito, promover prestação de serviços à comunidade e zelar pela observância dos direitos fundamentais.

TÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO Art. 4.o São órgãos de administração da Faculdade de Direito: I. Congregação; II. Diretoria; III. Conselho Técnico-Administrativo (CTA); IV. Comissão de Graduação (CG); V. Comissão de Pós-Graduação (CPG); VI. Comissão de Pesquisa (CPq); VII. Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx).

CAPÍTULO II DA CONGREGAÇÃO

Seção I

Composição e atribuições Art. 5.o Impõe-se a Congregação pelo modo previsto no artigo 45, do Estatuto da Universidade de São Paulo, asseguradas, ainda, as seguintes participações: I. do Presidente da Comissão de Pesquisa; II. do Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária; III. de todos os Professores Titulares; IV. de representantes de cada uma das demais categorias docentes; V. de três representantes dos servidores não-docentes, lotados na Faculdade de Direito, sendo cada um, necessariamente, de carreira funcional distinta; VI. de um representante dos antigos alunos de graduação, eleito por seus pares, com mandato de um ano, admitindo-se uma recondução. Parágrafo único. A representação docente, a que se refere o inciso IV, será integrada pelo modo indicado no § 1°, do artigo 45, do Estatuto da Universidade de São Paulo, assegurada a participação de Professores Doutores em número equivalente a 30% (trinta por cento) dos Titulares. Art. 6.o À Congregação, além das atribuições conferidas pelo art. 39 do Regimento Geral, compete:

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I. aprovar os regimentos dos Departamentos, se formulados; II. fixar, por proposta da Comissão de Graduação, os critérios, a periodicidade e os métodos de avaliação do corpo docente; III. opinar sobre aceitação de doações e legados clausulados; IV. deliberar sobre a cessão, a qualquer título, dos bens integrantes do patrimônio da Faculdade que apresentem considerável valor jurídico, histórico, artístico ou cultural, cabendo-lhe, ainda, decidir quais deles se revestem destas características, sempre que um caso concreto se apresentar.

Seção II Dos trabalhos da Congregação

Art. 7.o Salvo casos especiais, o “quorum” de funcionamento da Congregação será de mais da metade de seus membros. § 1.o O comparecimento às sessões é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade acadêmica. § 2.o O não comparecimento injustificado será considerado falta para os efeitos legais. Art. 8.o A Congregação reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, durante o período letivo. § 1.o As sessões deverão ocorrer, de preferência, na última quinta-feira de cada mês. § 2.o A convocação, como a pauta devidamente instruída, será feita com antecedência mínima de cinco dias. § 3.o Não havendo número em primeira convocação, poderá ser feita a segunda com intervalo mínimo de meia hora. § 4.o Persistindo a falta de número, terá lugar a terceira convocação, admissível com meia hora de intervalo após a segunda, podendo a Congregação, então, deliberar com qualquer número, ressalvados os casos de “quorum” especial. § 5.o Em caso de urgência ou necessidade, poderão ser convocadas sessões extraordinárias no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por iniciativa do Diretor, com declaração de motivos, ou por proposta escrita de 1/3 (um terço) dos membros do colegiado. § 6.o Os autos dos processos, constantes da pauta, ficarão à disposição dos membros do colegiado no Serviço de Apoio Acadêmico, podendo-se deles extrair fotocópias. Art. 9.o Às reuniões da Congregação somente terão acesso: I. os seus membros; II. a juízo do colegiado, pessoa estranha, a fim de prestar esclarecimentos sobre assuntos especiais; III. os advogados dos interessados, para sustentação, em processos administrativos. Art. 10. As sessões solenes públicas serão convocadas para abertura do ano letivo, recepção ao novo Diretor, posse dos Professores Titulares, comemorações, homenagens e colação de grau, a qual será sempre realizada no recinto da Faculdade.

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Art. 11. A votação poderá ser secreta, quando aprovada pela Congregação, em virtude de requerimento justificado de qualquer de seus membros. Parágrafo único. A votação será secreta: quando envolver interesse pessoal de membro da Congregação; quando deliberar sobre títulos honoríficos; quanto à composição de banca para professor titular; quanto à eleição de qualquer natureza. Art. 12. A ordem dos trabalhos será a seguinte: I. discussão e aprovação da ata da sessão anterior; II. expediente; III. ordem do dia. § 1.o No expediente far-se-ão as comunicações de caráter geral, podendo cada membro usar da palavra uma única vez. § 2.o A ordem do dia obedecerá à pauta previamente distribuída, salvo inversão autorizada. § 3.o Só serão admitidos apartes com a anuência do orador.

CAPÍTULO III DO CONSELHO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Seção I

Composição e atribuições Art. 13. O Conselho Técnico Administrativo (CTA), presidido pelo Diretor, compor-se-á pelo modo previsto no artigo 40 do Regimento Geral da Universidade de São Paulo, dele participando, ainda, o representante discente do curso de graduação. Art. 14. Ao CTA, além das atribuições conferidas pelo art. 41 do Regimento Geral, compete: I. decidir sobre a aplicação, a membros do corpo docente, de pena de suspensão superior a trinta dias, assegurado o direito de ampla defesa; II. decidir sobre o comissionamento, remanejamento ou relotação de servidores não docentes, quando com essas alterações não concorde o Chefe do Departamento interessado; III. decidir sobre as matérias que lhe forem delegadas pela Congregação.

Seção II Dos trabalhos do CTA

Art. 15. Os trabalhos do CTA observarão o mesmo procedimento dos da Congregação.

CAPÍTULO IV DO DIRETOR

Seção I

Escolha e atribuições Art. 16. O Diretor, escolhido na forma do disposto no art. 46 do Estatuto, terá as atribuições enumeradas no artigo 42 do Regimento Geral.

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Art. 17. Compete ainda ao Diretor: I. assinar convênios com outras instituições, desde que permitidos pela Universidade e aprovados pela Congregação, sobre ensino, pesquisa e serviços à comunidade; II. autorizar a matrícula de estudante-convênio; III. tomar, em caso de urgência, as medidas que se fizerem necessárias, “ad referendum” da Congregação; IV. zelar pela fiel execução do Estatuto da USP, do Regimento Geral e do presente Regimento.

CAPÍTULO V DA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO (CG)

Seção I

Composição Art. 18. A Comissão de Graduação (CG) é constituída por: I. 9 (nove) membros do corpo docente, eleitos pela Congregação; II. 2 (dois) alunos de graduação, sendo um do curso diurno e outro do curso noturno, eleitos por seus pares. § 1.o Os membros titulares e respectivos suplentes serão eleitos simultaneamente. § 2.o A Comissão de Graduação elegerá o seu Presidente e respectivo suplente. § 3.o O mandato do Presidente e dos membros da Comissão de Graduação obedecerá ao disposto no art. 1° da Resolução CoG-3741, de 26 de setembro de 1990. Art. 19. A Comissão de Graduação poderá criar Câmaras para agilizar os seus procedimentos.

Seção II Atribuições

Art. 20. Competem à Comissão de Graduação as atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 48 do Estatuto da USP e pelo art. 2º da Resolução CoG-3741, de 26 de setembro de 1990, respeitados, no que couber, as competências e os critérios estabelecidos pelo Conselho de Graduação. Art. 21. A Comissão de Graduação contará com os meios e os auxiliares necessários ao desempenho de suas atribuições, os quais serão solicitados ao Diretor pelo Presidente e ficarão a este subordinados. Art. 22. As diretrizes e normas aprovadas pela Comissão de Graduação, em matéria de sua competência estatutária, serão objeto de resolução baixada pelo Presidente. Parágrafo único. Para seu fiel cumprimento, as resoluções da Comissão de Graduação serão comunicadas ao Diretor e aos Chefes de Departamento. Art. 23. É facultado à Comissão de Graduação elaborar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação da Congregação. Art. 24. Ao Presidente da Comissão de Graduação compete:

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I. representar a Faculdade junto ao Conselho de Graduação; II. coordenar os trabalhos da Comissão de Graduação; III. convocar e presidir as reuniões da Comissão de Graduação, com direito a voto, além do voto de qualidade; IV. requisitar às chefias dos Departamentos e dos órgãos técnicos e administrativos da Faculdade as providências necessárias à execução das deliberações da Comissão de Graduação; V. exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Graduação, por este Regimento, ou por delegação de órgãos superiores.

CAPÍTULO VI DA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (CPG)

Seção I

Composição e atribuições Art. 25. A Comissão de Pós-Graduação é constituída por: I. 9 (nove) membros do corpo docente; II. 2 (dois) alunos do curso de pós-graduação, eleitos por seus pares, com mandato de um ano, sendo-lhes permitida uma recondução. § 1.º O prazo dos mandatos de seus membros será de 3 (três) anos, sendo-lhes permitida uma recondução. § 2.º Anualmente proceder-se-á à renovação de um terço dos membros da Comissão. § 3.º Os membros docentes da Comissão de Pós-Graduação serão escolhidos pela Congregação. Art. 26. À Comissão de Pós-Graduação, observada a orientação do Conselho Central de Pós-Graduação da USP (CoPGr), cabe traçar as diretrizes e zelar pela execução dos programas de pós-graduação, bem como coordenar as atividades didático-científicas pertinentes, no âmbito da Faculdade de Direito.

CAPÍTULO VII

DAS COMISSÕES DE PESQUISA (CPq)

e CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (CCEx)

Seção I

Composição Art. 27. A Comissão de Pesquisa e a de Comissão de Cultura e Extensão Universitária são constituídas, respectivamente, por: I. 5 (cinco) membros do corpo docente; II. 1 (um) representante discente de graduação e 1 (um) de pós-graduação, ambos eleitos por seus pares, com mandato de 1 (um) ano, sendo-lhes permitida uma recondução. § 1.º O prazo dos mandatos de seus membros será de 3 (três) anos, sendo-lhes permitida uma recondução.

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§ 2.º Anualmente proceder-se-á à renovação de um terço dos membros das Comissões. § 3.º Os membros docentes das Comissões de Pesquisa e de Cultura e Extensão Universitária serão escolhidos pela Congregação.

Seção II Atribuições

Art. 28. À Comissão de Pesquisa compete coordenar e fomentar a pesquisa científica, canalizar informações sobre as pesquisas em andamento e processar, quando cabível, o encaminhamento aos órgãos de fomento. Parágrafo único. Caberá ao Presidente da Comissão de Pesquisa representá-la no Conselho Central de Pesquisa (CoPq). Art. 29. À Comissão de Cultura e Extensão Universitária compete coordenar e fomentar as atividades culturais e promover a extensão de serviços à comunidade. Parágrafo único. Caberá ao presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária representá-la no Conselho Central de Cultura e Extensão Universitária (CoCEx) Art. 30. Os regimentos das Comissões de Pesquisa e de Cultura e Extensão Universitária serão submetidos à aprovação da Congregação.

CAPÍTULO VIII DOS DEPARTAMENTOS

Art. 31. Os Departamentos existentes na Faculdade de Direito são os seguintes: Departamento de Direito Civil (DCV); Departamento de Direito Comercial (DCO); Departamento de Direito do Estado (DES); Departamento de Direito do Trabalho (DTB); Departamento de Direito Econômico e Financeiro (DEF); Departamento de Direito Internacional (DIN); Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia (DPM); Departamento de Direito Processual (DPC); Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito (DFD); Parágrafo único. A transformação, a criação e a divisão de Departamentos reger-se-ão pelo disposto no art. 57, incisos I a III, e respectivo parágrafo único do Estatuto da USP. Art. 32. São órgãos de direção dos Departamentos: I. o Conselho do Departamento; II. o Chefe do Departamento. Art. 33. O Conselho do Departamento é constituído por: I. todos os Professores Titulares; II. metade dos Professores Associados, assegurado um mínimo de quatro; III. um quarto dos Professores Doutores, assegurado um mínimo de três; IV. um décimo dos Assistentes, assegurado um mínimo de um; V. um Auxiliar de Ensino;

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VI. representantes discentes, equivalentes a um décimo do número de membros docentes do Conselho, assegurada a representação mínima de dois estudantes de graduação, sendo um do curso diurno e outro do curso noturno, e um estudante de pós-graduação. Parágrafo único. A proporcionalidade na composição do Conselho, o modo de escolha e a duração do mandato dos membros regem-se pelo disposto nos §§ 2º a 8º do art. 54 do Estatuto. Art. 34. A eleição do Chefe do Departamento, sua substituição, a vacância da função e a duração do mandato observarão ao disposto no art. 55 do Estatuto. Art. 35. Ao Conselho do Departamento, além das atribuições conferidas pelo Estatuto e pelo Regimento Geral, compete: I. indicar disciplinas para monitoria dos alunos de pós-graduação e fixar os requisitos para realização da prova de seleção; II. aprovar propostas de professor que desejar instituir monitoria para alunos do curso de graduação. III. propor à Congregação o programa para a prova de erudição do concurso de Professor Titular; IV. destituir, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, o Chefe do Departamento que descumpra os deveres a seu cargo; V. propor ao Conselho Técnico Administrativo (CTA) a contratação de Assistentes e Auxiliares de Ensino, submetidos previamente à prova escrita e didática; VI. deliberar, nos limites de suas atribuições, sobre outras matérias que lhe sejam submetidas pelo Chefe do Departamento. Art. 36. O Conselho do Departamento reunir-se-á sempre que convocado pelo Presidente ou por um terço dos seus membros, registrando-se as presenças em livro próprio. Parágrafo único. Das reuniões do Conselho do Departamento lavrar-se-á ata, a ser submetida à aprovação dos que dela participarem. Art. 37. Ao Chefe do Departamento, além das atribuições conferidas pelo Regimento Geral, compete: I. exercer, em caso de urgência e "ad referendum" do Conselho do Departamento, qualquer das atribuições a ele conferidas; II. designar relatores, se for o caso, para matérias que devam ser submetidas ao Conselho do Departamento; III. executar outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo Conselho do Departamento.

TÍTULO III DO ENSINO

CAPÍTULO I

DA GRADUAÇÃO Art. 38. O ensino de graduação será ministrado em conformidade com as disposições do Estatuto e do Regimento Geral da USP, observadas, nas matérias das respectivas competências, as resoluções do Conselho de Graduação, da Congregação e da Comissão de Graduação.

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CAPÍTULO II DA PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 39. O curso de Pós-Graduação será regido pelas disposições constantes do Estatuto, do Regimento Geral e do Regulamento elaborado pela Comissão de Pós-Graduação, aprovado pela Congregação.

TÍTULO IV

DO CORPO DOCENTE

CAPÍTULO I DA CARREIRA DOCENTE

Seção I

Dos concursos para o cargo de Professor Doutor Art. 40. O concurso para Professor Doutor constará de: I. prova pública de argüição de memorial peso 4; II. prova didática peso 3; III. prova escrita peso 3.

Seção II Dos concursos para o cargo de Professor Titular

Art. 41. O concurso para Professor Titular constará de: I. prova de argüição peso 4; II. prova de erudição peso 3; III. prova de títulos peso 3. Parágrafo único. A prova de argüição versará sobre tese original, apresentada pelo candidato em 100 (cem) exemplares. Art. 42. O julgamento dos títulos, expresso mediante nota global, deverá refletir os méritos do candidato como resultado da apreciação do conjunto e regularidade de suas atividades, compreendendo: I. produção científica, literária, filosófica e artística; II. atividade didática universitária; III. atividades profissionais, ou outras, quando for o caso; IV. atividade de formação e orientação de discípulos; V. atividades relacionadas à prestação de serviços à comunidade; VI. diplomas e dignidades universitárias. § 1.o A nota global resultará da média ponderada das notas de zero a dez que cada examinador atribuir a cada categoria de títulos, consignando esse julgamento em cédula apropriada, juntamente com o respectivo parecer. § 2.o Para os efeitos do parágrafo anterior, os títulos referidos no inciso I terão peso 3, o do inciso II, peso 3, os dos incisos III, IV, V e VI, peso 1 cada.

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CAPÍTULO II DOS CONCURSOS PARA O TÍTULO DE LIVRE-DOCENTE

Art. 43. As inscrições para o concurso à livre-docência serão abertas anualmente, uma só vez. Art. 44. Poderão inscrever-se os candidatos que satisfizerem a exigência prevista no art. 83 do Estatuto da USP. Art. 45. Atribuir-se-ão às provas os seguintes pesos: I. prova escrita peso 2; II. memorial com prova pública de argüição peso 2; III. prova didática peso 3; IV. defesa de tese peso 3.

TÍTULO V DO CORPO DISCENTE

CAPÍTULO I

CONSTITUIÇÃO Art. 46. A constituição do corpo discente da Faculdade de Direito regula-se pelo disposto nos artigos 203 a 207 do Regimento Geral da Universidade de São Paulo.

CAPÍTULO II DOS ALUNOS MONITORES

Art. 47. As funções de monitor dos cursos de graduação poderão ser exercidas por alunos matriculados nos cursos de pós-graduação “stricto sensu” desta Faculdade, com rendimento escolar geral comprovadamente satisfatório, que, mediante prova de seleção específica, de caráter público, constituída por exames escritos e orais, demostrem suficiente conhecimento da matéria e capacidade de auxiliar os membros docentes do Departamento. Art. 48. Os alunos de graduação poderão exercer monitoria, aplicando-se-lhes, no que couber, as regras relativas à monitoria de pós-graduação. Art. 49. Aos alunos monitores caberá auxiliar os membros docentes do Departamento em atividades técnico-didáticas, sendo vedado atribuir-lhes atividades docentes. Art. 50. Aos alunos monitores poderá ser atribuída uma bolsa, bem como correspondentes créditos acadêmicos.

TÍTULO VI DA DISPOSIÇÃO FINAL

Art. 51. Este Regimento, depois de aprovado pelos órgãos competentes, entrará em vigor na data de sua publicação.

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REVISÃO DE PROVAS

RESOLUÇÃO FD n.º 01/87

Fixa normas para a revisão de provas.

A Congregação da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em sessão de 24 de setembro de 1987, resolve:

Art. 1.º O aluno tem direito à revisão de prova.

Art. 2.º Se o Departamento decidir adotar algum procedimento específico para a revisão, este deverá ser seguido por todos os seus docentes.

Art. 3.º Se não houver critério estabelecido pelo Departamento, cada docente procederá à revisão segundo seus próprios critérios.

TESE DE LÁUREA

DELIBERAÇÃO FD nº 43/2003

Dispõe sobre Regulamento da Tese de Láurea do Curso de Graduação.

O Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, “ad referendum” da Egrégia Congregação, baixa a seguinte Deliberação: Art. 1.º Para conclusão do Curso de Graduação em Direito, será obrigatória a apresentação e defesa de uma Tese de Láurea, perante banca examinadora, de acordo com disposto neste Regulamento. Parágrafo único. A elaboração e defesa da Tese de Láurea tem por fim proporcionar ao aluno da graduação em Direito a oportunidade de demonstrar os conhecimentos adquiridos, a extensão da pesquisa realizada e a capacidade de interpretação e crítica sobre o tema desenvolvido e apresentado. Art. 2.º A Tese de Láurea será elaborada sob a orientação de um professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Art. 3.º A Assistência Acadêmica divulgará o número de vagas disponíveis, mediante edital, podendo o aluno inscrever-se tão logo tenha preenchido os requisitos deste Regulamento. Art. 4.º As inscrições para o processo de elaboração e defesa de Tese de Láurea realizar-se-ão no 7o Semestre do Curso de Graduação.

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§ 1.o No ato da inscrição, o aluno deverá indicar, por ordem de preferência, 3 (três) orientadores do mesmo Departamento e, para fins da hipótese prevista no artigo 6o, parágrafo 1o, designar outro Departamento como segunda opção. § 2.o As inscrições serão realizadas no mês de maio de cada ano, na data, horário e local fixados no edital, mediante entrega dos seguintes documentos: Requerimento, conforme modelo do Anexo I; Histórico escolar; “Curriculum vitae” atualizado; Projeto de pesquisa. § 3.o Os documentos referidos no parágrafo anterior deverão ser apresentados encadernados em espiral e impressos em folha branca. § 4.o O projeto de pesquisa a que se refere a alínea “d” do § 2.o deverá conter: tema, justificativa de sua escolha, objetivos, metodologia, desenvolvimento, cronograma e bibliografia preliminar. § 5.o O projeto de pesquisa a ser apresentado, preferencialmente, contendo de 7 (sete) a 10 (dez) páginas, deverá observar os requisitos de formatação previstos no art. 11, alíneas “a”, “b” e “c”. Art. 5.o Ao professor-orientador caberá a escolha de seus orientandos, sendo-lhe facultado, dentre outros possíveis critérios de avaliação, e se assim entender conveniente, proceder à entrevista do candidato, bem como levar em consideração o “curriculum vitae” e o projeto de pesquisa do mesmo. Parágrafo único. Ao professor-orientador que não proceder à escolha dos candidatos no prazo estabelecido em edital serão atribuídos automaticamente, como orientandos, os inscritos com a maior média geral ponderada. Art. 6.º Na concorrência pelas vagas de orientação, serão considerados, pela ordem de preferência do aluno, as 3 (três) opções de orientadores indicadas na ficha de inscrição. § 1.o Preenchidas as vagas dos 3 (três) orientadores indicado pelo aluno e havendo vagas remanescentes no Departamento, ser-lhe-á atribuída a orientação por outro docente do mesmo Departamento, segundo o critério de estudante com maior média ponderada para professor com maior titulação. § 2.o Na hipótese excepcional de exaurimento de todas as vagas do Departamento, o aluno poderá ser remanejado para outro Departamento, segundo o critério do parágrafo anterior. Art. 7.º Compete ao professor-orientador: I − atender aos alunos, juntamente com os monitores, nos horários previamente estabelecidos e divulgados para conhecimento dos interessados; II − receber os relatórios que forem entregues pelos alunos ou rejeitá-los motivadamente, caso em que deverá fixar novo prazo para sua reapresentação; III − presidir a banca examinadora da defesa de Tese de Láurea do aluno sob sua orientação. Parágrafo único. O professor-orientador disporá de monitores vinculados ao curso de pós-graduação para colaborar nas atividades desenvolvidas junto aos orientandos, não podendo estes monitores sub-rogarem-se nos deveres dos professores orientadores.

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Art. 8.º Cada professor terá sob sua orientação, obrigatoriamente, no mínimo 4 (quatro) e no máximo 20 (vinte) alunos, considerando-se a vaga ocupada durante a orientação. Art. 9.º A elaboração da tese compreende as seguintes fases: I − início da orientação, a partir do 8o semestre; II − entrega de um relatório parcial, no início do 9º semestre; III − defesa de tese perante banca examinadora, a ser realizada no 10o semestre. Parágrafo único. A tese deverá ser depositada, em 3 (três) exemplares, na “Central de Bancas de Teses (Láurea, Mestrado e Doutorado)”, no mês de agosto do ano posterior ao início da orientação. Art. 10. Caberá à Central de Bancas de Teses providenciar o cadastro para o controle dos alunos inscritos, com o respectivo orientador, bem como os prazos fixados para o desenvolvimento dos trabalhos, temas e títulos, para consulta dos interessados. Art. 11. A tese atenderá os requisitos impostos pela metodologia científica, como se segue: a) texto com fonte “Times New Roman” e corpo 12, utilizando-se corpo 10 para as notas de rodapé; b) espaço entre linhas deverá ser de 1,5 cm, com exceção do rodapé, cujo espaço será de 1 cm; c) título do capítulo será em corpo 14, letras maiúsculas e negrito; d) um dos exemplares, pelo menos, deverá ser encadernado e em capa dura, revestido de “percalux” ou material semelhante, podendo os outros dois serem apresentados em espiral ou semelhante; e) As capas e folhas de rosto das teses deverão conter, obrigatoriamente, o nome do candidato, o título do trabalho, o nome do orientador e o ano de apresentação. Art. 12. A defesa da tese fica condicionada à aprovação do aluno na disciplina “Metodologia para Preparação de Monografia Jurídica”, considerada, pois, pré-requisito. Art. 13. A tese será defendida pelo aluno, em sessão pública, perante banca examinadora composta de 2 (dois) professores da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, sob a presidência do professor-orientador. § 1.o O segundo membro da banca examinadora será indicado pelo orientador e, preferencialmente, será do mesmo Departamento. § 2.o Cada professor deverá participar de, no mínimo, 8 (oito) e, no máximo, 20 (vinte) bancas examinadoras, incluindo aquelas sob sua orientação. Art. 14. Cada sessão de defesa e discussão da tese terá a duração máxima de 30 (trinta) minutos. Parágrafo único. Na sessão de defesa da tese, o aluno disporá de 10 (dez) minutos para apresentação oral de seu trabalho, seguindo-se os debates com os professores examinadores pelo tempo restante. Art. 15. Após as argüições, serão atribuídas as notas, obedecendo-se ao sistema de notas individuais, por examinador, sem a presença do público, levando-se em conta, entre outros critérios, o conteúdo da tese e a defesa apresentada pelo aluno.

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§ 1.º A nota final, de 0 (zero) a 10 (dez), será o resultado da média das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora. § 2.º Para ser aprovado, o aluno deverá obter nota igual ou superior a 5 (cinco) na média aritmética das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora. § 3.º No histórico escolar constará o certificado da aprovação da tese, com especificação do tema e nome do professor-orientador. § 4.º Quando for atribuída a nota final 10 (dez), poderá a banca incluir a menção “cum laude”. Art. 16. O aluno reprovado poderá reapresentar a tese, por uma só vez, com a anuência do professor-orientador, perante nova banca e, caso reprovado na reapresentação, sujeitar-se-á aos prazos e formalidades previstos neste regulamento, para elaboração de nova tese. Art. 17. Das decisões da banca examinadora, salvo as relativas à aprovação ou reprovação, caberá recurso à Comissão de Graduação. Art. 18. Os casos omissos neste regulamento serão decididos pela Comissão de Graduação. Art. 19. Esta deliberação, que entrará em vigor na data de sua aprovação − revogando-se as deliberações FD n.ºs 35, 36 e 39 − aplica-se, obrigatoriamente, aos alunos ingressantes a partir de 2001 e àqueles anteriores a tal ano que tiverem optado pela preparação e defesa da Tese de Láurea.

TRANCAMENTO DE MATRÍCULA RESOLUÇÃO CoG nº 3761/ 1990 e 4744/00.

Dispõe sobre regulamentação de trancamentos parciais e totais de matrícula nos cursos de graduação. Já alterada nos termos da Resolução CoG no 4744/00.

O PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, considerando o disposto no artigo 66 do Estatuto e no artigo 74 do Regimento Geral, e tendo em vista o deliberado pela Comissão de Legislação e Recursos em Sessão de 03.12.90, bem como pelo Conselho de Graduação em Sessão de 12.12.90, baixa a seguinte resolução:

Artigo 1.º Entende-se por trancamento parcial de matrícula a interrupção das atividades escolares em uma ou mais disciplinas.

§ 1.º A solicitação de trancamento parcial de matrícula deverá ser feita pelo aluno, no máximo, até o decurso da primeira metade do período letivo, fixando-se as datas no Calendário Escolar.

§ 2.º Mediante requerimento, o aluno poderá solicitar trancamento parcial de matrícula até duas vezes em cada disciplina (parágrafo revogado pela Resolução CoG no 4744/00).

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§ 2.º Será concedido o trancamento parcial em uma ou mais disciplinas, desde que o número de créditos-aula restante na matrícula do aluno não seja inferior a doze, observando-se o disposto no artigo 73 do Regimento Geral (renumerado pela Resolução CoG no 4744/00).

§ 3.º Para efeito do cálculo do número mínimo de créditos-aula, previsto no parágrafo anterior, deverão também ser considerados aqueles referentes à matrícula em disciplinas pedagógicas da Faculdade de Educação, quando esta for correlata ao curso de origem (renumerado pela Resolução Cog no 4744/00).

§ 4.º Os trancamentos parciais serão excluídos dos cálculos relativos ao cancelamento da matrícula, previsto no Inciso IV do Parágrafo 2º do Artigo 75 e nos Incisos I e II, do Artigo 76 do Regimento Geral (renumerado e com redação modificada pela Resolução CoG no 4744/00).

Artigo 2.º Entende-se por trancamento total de matrícula a interrupção das atividades escolares em todas as disciplinas em que o aluno estiver matriculado.

§ 1.º A solicitação de trancamento total de matrícula poderá ser feita pelo aluno, em qualquer época do ano, mediante requerimento indicando e comprovando a natureza do impedimento.

§ 2.º Se a solicitação a que se refere o parágrafo anterior for feita no transcurso do período letivo, o trancamento total de matrícula não poderá ser autorizado se for constatado que o aluno já se encontra reprovado por faltas em disciplinas cuja soma de créditos ultrapasse vinte e cinco por cento do total de créditos de sua matrícula, observado o limite estabelecido no artigo 84 do Regimento Geral.

§ 3.º A soma dos períodos de trancamento total de matrícula do aluno não poderá exceder a cinco anos.

§ 4.º Não ultrapassado o prazo máximo de afastamento estabelecido no parágrafo anterior, terá o aluno o direito de retornar ao curso em sua própria vaga, devendo submeter-se às adaptações curriculares julgadas necessárias, a critério da Comissão de Graduação.

§ 5.º É vedado o trancamento total de matrícula ao aluno que não tenha obtido pelo menos vinte e quatro créditos em seu currículo, ressalvados os casos excepcionais, a juízo da Comissão de Graduação.

§ 6.º Se a solicitação a que se refere este artigo for feita por aluno de curso onde haja ministração de disciplinas pedagógicas, o trancamento total gerará efeitos sobre a matrícula de ambas as Unidades, a de origem e a Faculdade de Educação, observando-se o disposto no parágrafo 3º deste artigo.

§ 7.º O período em que o aluno estiver legalmente afastado, em virtude de trancamento total de matrícula, não será computado nos cálculos relativos ao cancelamento de matrícula previsto nos incisos III e IV do parágrafo 2º do artigo 75 e nos incisos I e II do artigo 76 do Regimento Geral.

Artigo 3.º Os pedidos de trancamento parcial ou total de matrícula serão, após devidamente informados, autorizados pela Comissão de Graduação.

§ 1.º Em caso de indeferimento deverá ser dada ciência ao aluno num prazo de dez dias, a contar da data dessa decisão.

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§ 2.º Poderá ser delegada competência a órgão administrativo da Unidade para autorizar os trancamentos parciais e totais de matrícula que atenderem às disposições da presente Resolução, a critério da Comissão de Graduação.

Disposições Transitórias

Artigo 1.º A contagem do número de solicitações de trancamento de matrícula bem como a do tempo de afastamento do curso, efetivados, respectivamente, com base no parágrafo 1º do artigo 109 ou no parágrafo 1º do artigo 110 do antigo Regimento Geral, não será interrompida com a vigência da presente regulamentação.

Artigo 2.º Os alunos que tiveram sua matrícula suspensa, com base no parágrafo 2º do artigo 105 do antigo Regimento Geral, ao solicitar a continuidade dos estudos, deverão ser submetidos à avaliação de suas condições de saúde pela área ambulatorial do Sistema de Saúde da USP.

Artigo 3.º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução nº 381, de 15 de março de 1974, a Resolução nº 2083, de 7 de janeiro de 1981, e demais disposições em contrário. (Processo 90.1.47471.1.0).