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Universidade Federal do Acre – UFAC Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Civil – 2° Período DESENHO II NORMAS BRASILIRAS PARA DESENHO TÉCNICO

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Normas de Desenho tecnico

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Universidade Federal do Acre UFACCentro de Cincias Exatas e TecnolgicasCurso de Engenharia Civil 2 PerodoDESENHO II

NORMAS BRASILIRAS PARA DESENHO TCNICO

RIO BRANCO AC, Setembro/2008

Universidade Federal do Acre UFACCentro de Cincias Exatas e TecnolgicasCurso de Engenharia Civil 2 PerodoDESENHO II

NORMAS BRASILIRAS PARA DESENHO TCNICO

LUNA ALVAREZGILVAN FERREIRA

Trabalho realizado para obteno parcial da primeira nota (N1) referente disciplina de Desenho II do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Acre

RIO BRANCO AC, Setembro/2008SUMRIO

1 INTRODUO41.1 Origem do Desenho Tcnico41.2 Normatizao52 NORMAS PARA DESENHO TCNICO52.1 NBR 1006852.2 NBR 1058272.3 NBR 8196102.4 NBR 8403102.5 NBR 10126132.6 NBR 12298182.7 NBR 13142192.8 NBR 649220Bibliografia33

1 INTRODUO

O presente trabalho visa apresentar as tcnicas para desenho, descrevendo as normas e convenes usuais. O desenho tcnico ao longo dos anos estabeleceu normas para seu entendimento, sendo assim representado por linhas, nmeros, smbolos e indicaes escritas em folhas com dimenses estabelecidas, conseguindo assim, representar graficamente qualquer objeto ou estrutura. O ramo da engenharia e da arquitetura constantemente utilizam destas regras para realizar seus projetos.

1.1 Origem do Desenho Tcnico

Nas antigas civilizaces o homem j sentia a necessidade de projetar seus feitos, para logo aps tentar contru-los. O primeiro registro no datado de desenho tcnico foi a vista em planta de uma fortaleza realizado por Caldeu Gudea conforme a figura.

Figure 1Nota-se que o homem j tinha registros de suas edificaes de forma bastante rudimentar, mas que na poca era a forma de se registrar as representaes grficas, como por exemplo a escrita em cavernas.Com o passar dos anos outras tcnicas foram surgindo , esta por vez bem mais aprimoradas e utilizando tcnicas bastante eficazes. Segundo RIBEIRO.et al no sculo XVII o matemtico francs Gaspar Mounge criou um sistema que representava um desenho de forma biunvoca os elementos do plano e do espao. Este sistema com data de 1795 tinha como ttulo Geometrie Descriptive .

1.2 Normatizao

Com a evoluo do homem, surgindo contantemente novos conceitos e com exploso mundial do desenvolvimento industrial, a adoao de um padro para normatizar os desenhos tecnicos foi necessria. A International Standart Organization (ISO) atravs do comisso Tcnica 10 (TC 10) estabeleceu um conjuto de normas para o desenho tcnico.No Brasil a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) a responsvel pela regulamentaao das normas utilizadas em nosso territrio. A ABNT cuida para que as normas adotadas estejam em conformidade com as normas internacionais adotadas pela ISO para que com isso no haja incompatibilidade no entendimento dos desenhos. A ABNT registra as normas no Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (INMETRO), orgo responsvel pela normatizo de todas as normas brasileiras, denominadas de NBR. As normas brasileiras (NBRs) so numeradas e publicadas, tendo seu acesso atravs do endereo eletrnico http://www.abnt.org.br/.

2 NORMAS PARA DESENHO TCNICO

Neste capitulo estaremos descrevendo e demostrando as principais normas (NBRs) para desenho tcnico, descrevendo os tipos de folhas, especificandos medidas de tamanho, margem , carimbo assim como as escalas usadas nos desenhos. As normas pesquisadas e referentes a estes assuntos foram as NBRs: 10582, 8196, 10126, 8403, 13142, 6492, 12298 e 10068.

2.1 NBR 10068

Esta norma especifica as dimenses das folhas usadas em desenhos e determina como ser o layout de cada folha utilizada. A ABNT adotou a letra A para denominar estas folhas referentes a utilizao em desenho tcnico, partindo da folha A0, tendo como rea aproximada de 1,0 M2 , seguidas pelas folhas A1, A2, A3 e A4, A4 no qual o presente trabalho est sendo impresso. Cada folha na sequencia da folha A0 possui exatamente a metade de sua rea, portanto ao se dobrar a folha A0 ao meio teremos assim a medida exata da folha A1 e assim por diante.A NBR 10068 define as medidas das folhas para desenho tcnico e de acordo com a tabela 1 pode-se verificar as medidas destas. Nota-se tambm pela figura 2 que as dimenses da folha A0 o dobro da A1 e assim por diante.Table 1: Dimenses das FolhasDimenses das folhas:

FolhaLargura (mm)Altura (mm)

A08411189

A1594841

A2420594

A3297420

A4210297

Figure 2 - Comparao das Folhas Tipo A

Outra forma de comparar as diferentes medidas das folhas atravs da diagonal conforme a formula y=x, onde x e y esto sendo representados na figura a seguir.

Figure 3 - Grade de Folhas Tipo A

A norma BR 10068 especifica tambm o espao existente entre as margens e a espessura desta linha que forma a margem nas folhas de desenho tipo A, conforme visto na tabela a seguir.

Table 2 - Medidas das margensFormatoMargem Esquerda (mm)Outras Margens (mm)Espessura das Linhas

A025101.4

A125101.0

A22570.7

A32570.5

A42570.5

2.2 NBR 10582

Prosseguindo com mais uma norma temos a norma 10582 que trata sobre as regies das folhas tipo A. Portanto esta norma define a configurao das folhas conforme as prximas figuras, que ilustra as regies destas.

Figure 4 Configurao para Folhas no modo paisagem

Figure 5 - Configurao para folhas em modo retrato

Espao para desenho:

- Os desenhos so dispostos na ordem horizontal ou vertical. - O desenho principal colocado acima e esquerda, na rea para desenho. - Os desenhos so executados, se possvel, levando em considerao o dobramento das cpias do padro de desenho, conforme formato A4.

Espao para texto:

- Todas as informaes necessrias ao entendimento do contedo do espao para desenho so colocadas no espao para texto. - O espao para texto colocado direita ou na margem inferior do padro de desenho. - Quando o espao para texto colocado na margem inferior, a altura varia conforme a natureza do servio. - A largura do espao de texto igual a da legenda ou no mnimo 100 mm. - O espao para texto separado em colunas com larguras apropriadas de forma que possvel, leve em considerao o dobramento da cpia do padro de desenho, conforme padro A4. - As seguintes informaes devem conter no espao para texto: explanao (identificao dos smbolos empregados no desenho), instruo (informaes necessrias execuo do desenho), referncia a outros desenhos ou documentos que se faam necessrios, tbua de reviso (histrico da elaborao do desenho com identificao/assinatura do responsvel pela reviso, data, etc).

Legenda (LEG):

- Usada para informao, indicao e identificao do desenho, a saber: designao da firma, projetista, local, data, assinatura, contedo do desenho,escala, nmero do desenho, smbolo de projeo, logotipo da firma, unidade empregada, etc. - A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1.

Figure 6 - Exemplo de legenda

A seguir temos ilustrado como deve ser a forma de escrita.

Figure 7 - Posio da escrita2.3 NBR 8196

De acordo com esta norma fica determinado o modo de como os desenhos so representados em escalas, pois como os vrios ramos da engenharia, arquitetura e outras areas, os projetos que tem por finalidade demonstrar desenhos de edificaoes, mquinas e equipamentos nem sempre podem ser representados no papel em tamanho real e para isto usa-se as escalas para podermos represntar-los em uma folha.

DIMENSO DO DESENHO : DIMENSO REAL DO OBJETO Para facilitar a interpretao da relao existente entre o tamanho do desenho e o tamanho real do objeto, pelo menos um dos lados da razo sempre ter valor unitrio, que resulta nas seguintes possibilidades: 1 : 1 para desenhos em tamanho natural Escala Natural 1 : n > 1 para desenhos reduzidos Escala de Reduo n > 1 : 1 para desenhos ampliados Escala de AmpliaoEsta NBR da ABNT recomenda, para o Desenho Tcnico, a utilizao das seguintes escalas:

Table 3 - Escalas recomendadasCATEGORIAESCALAS RECOMENDADAS

REDUO1:21:51:10

1:201:501:100

1:2001:5001:1000

1:20001:50001:10000

AMPLIAO2:15:110:1

20:150:1

A indicao feita na legenda dos desenhos utilizando a palavra ESCALA, seguida dos valores da razo correspondente. Quando, em uma mesma folha, houver desenhos com escalas diferentes daquela indicada na legenda, existir abaixo os respectivos desenhos a identificao das escalas utilizadas.

2.4 NBR 8403

Esta norma define os tipos e os escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos tcnicos e documentos semelhantes.

2.4.1 Largura das linhas Corresponde ao escalonamento 2, conforme os formatos de papel para desenhos tcnicos. Isto permite que na reduo e reampliao por microfilmagem ou outro processo de reproduo, para formato de papel dentro do escalonamento 2, se obtenham novamente as larguras de linhas originais, desde que executadas com canetas tcnicas e instrumentos normalizados.

2.4.2 Condies especficas

Largura de linhas

A relao entre as larguras de linhas largas e estreitano deve ser inferior a 2. As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimenso, escala e densidade de linhas no desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13(1); 0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm. Para diferentes vistas de uma pea, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem ser conservadas.

Espaamento entre linhas

O espaamento mnimo entre linhas paralelas (inclusive a representao de hachuras) no deve ser menor do que duas vezes a largura da linha mais larga, entretanto recomenda-se que esta distncia no seja menor do que 0,70 mm.

2.4.3 Cdigo de cores em canetas tcnicas

As canetas devem ser identificadas com cores de acordo com as larguras das linhas, conforme segue abaixo:

a) 0,13 mm - lils; b) 0,18 mm - vermelha; c) 0,25 mm - branca; d) 0,35 mm - amarela; e) 0,50 mm - marrom; f) 0,70 mm - azul; g) 1,00 mm - laranja; h) 1,40 mm - verde; i) 2,00 mm - cinza.

2.4.4 TIPOS DE LINHAS

A seguir sero demonstrados os tipos de linhas usados nos desenhos tecnicos de acordo com a NBR 8403.

2.4.5 Ordem de prioridade de linhas coincidentes

Se ocorrer coincidncia de duas ou mais linhas de diferentes tipos, devem ser observados os seguintes aspectos, em ordem de prioridade: 1)arestas e contornos visveis (linha contnua larga, tipo de linha A); 2)arestas e contornos no visveis (linha tracejada, tipo de linha E ou F); 3)superfcies de cortes e sees (trao e ponto estreitos, larga nas extremidades e na mudana de direo; tipo de linha H); 4)linhas de centro (trao e ponto estreita, tipo de linha G); 5)linhas de centro de gravidade (trao e dois pontos, tipo de linha K); 6)linhas de cota e auxiliar (linha contnua estreita, tipo de linha B).

2.4.6 Terminao das linhas de chamadas

As linhas de chamadas devem terminar: a)sem smbolo, se elas conduzem a uma linha de cota b)com um ponto, se termina dentro do objeto representado; d)com uma seta, se ela conduz e ou contorna a aresta do objeto representado.

2.5 NBR 10126

Esta Norma fixa os princpios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos tcnicos.Notas: a) Quando necessrio, devem ser consultadas outras normas tcnicas de reas especficas.b) As figuras do texto so apresentadas na forma mais simples; servem apenas como exemplos.

Definies:

Cotagem: Representao grfica no desenho da caracterstica do elemento, atravs de linhas, smbolos, notas e valor numrico numa unidade de medida. Funcional: Essencial para a funo do objeto ou local. No funcional: No essencial para funcionamento do objeto (ver NF na Figura 8). Auxiliar: Dada somente para informao. A cotagem auxiliar no influi nas operaes de produo ou de inspeo; derivada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela no se aplica tolerncia.

Figure 8 - CotagemAplicao Toda cotagem necessria para descrever uma pea ou componente, clara e completamente, deve ser representada diretamente no desenho. A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milmetro) para todas as cotas sem o emprego do smbolo. Se for necessrio, para evitar mau entendimento, o smbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser includo na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificao do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para presso), o smbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor. Cotar somente o necessrio para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. Excees podem ser feitas:a) onde for necessrio a cotagem de um estgio intermedirio da produo (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementao e acabamento);b) onde a adio de uma cota auxiliar for vantajosa. No especificar os processos de fabricao ou os mtodos de inspeo, exceto quando forem indispensveis para assegurar o bom funcionamento ou intercambiabilidade. A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 9). Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente justificada ou necessria. A Figura 10 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, aceitvel, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 9. A cotagem no funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produo e inspeo.

Figure 9 - Cotagem Funcional

Figure 10 - Cotagem Funcional Indireta

Mtodo de execuo

Elementos de cotagem: Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os vrios elementos da cotagem so mostrados nas figuras 11 e 12.

Linhas auxiliares e cotas: So desenhadas como linhas estreitas contnuas, conforme NBR 8403, mostrado nas Figuras 11 e 12.Linha auxiliar: deve ser prolongada ligeiramente alm da respectiva linha de cota (ver Figuras 11 e 12). Um pequeno espao deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar.Linhas auxiliares: devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessrio, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60), porm paralelas entre si (ver Figura 13).A construo da interseco de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento desta alm do ponto de interseco (ver Figura 13).Linhas auxiliares e cota, sempre que possvel, no devem cruzar com outras linhas (ver Figura 13).

Figure 11 - Elementos de Cotagem

Figure 12 - Elementos de Cotagem II

Figure 13 - Elementos de Cotagem IIIA linha de cota no deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 14).

Figure 14 - Linha de CotaO cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porm, se isso ocorrer, as linhas no devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.A linha de centro e a linha de contorno, no devem ser usadas como linha de cota, porm, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 15). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro at a linha de contorno do objeto.

Figure 15 - Linha de Centro e linha contorno

Limite da linha de cota: A indicao dos limites da linha de cota feita por meio de setas ou traos oblquos.

- As indicaes so especificadas como segue:

a) a seta desenhada com linhas curtas formando ngulos de 15. A seta pode ser aberta, ou fechada preenchida (ver Figura 16);b) o trao oblquo desenhado com uma linha curta e inclinado a 45 (ver Figura 16);

Figure 16 - Limite da linha de cota

- A indicao dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo desenho.- Somente uma forma da indicao dos limites da linha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entretanto, quando o espao for mito pequeno, outra forma de indicao de limites pode ser utilizada.- Quando houver espao disponvel, as setas de limitao da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota (ver Figura 17. Quando o espao for limitado as setas de limitao da linha de cota, podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade.- Somente uma seta de limitao da linha de cota utilizada na cotagem de raio (ver Figura 18). Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado.

Figure 17 - Setas de limitao Figure 18 - Setas de Limitao II

Apresentao da cotagem- As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reprodues efetuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas devem ser localizadas de tal modo que elas no sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha.- Existem dois mtodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho:a) mtodo 1:- as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente s suas linhas de cotas e preferivelmente no centro.Exceo pode ser feita onde a cotagem sobreposta utilizada. As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas.b) Mtodo 2:- as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrio da cota.

2.6 NBR 12298

Esta Norma fixa as condies exigiveis para representao de reas de corte em desenho tcnico. So linhas ou figuras com o objetivo de representar tipos de materiais em reas de corte em desenho tcnico.Na representao geral, de qualquer material, deve ser usada a hachura mostrada na figura a seguir.

Figure 19 HachuraEm condies espeficicas temos:1. As hachuras so formadas par linhas inclinadas a 45 graus em relao as linhas principais do contorno ou eixos de simetria. 2. As hachuras, em uma mesma pea, so feitas sempre numa mesma direo . 3. As hachuras em pea composta, quando representada em desenho conjunto, devem ser feitas numa mesma direo, como numa pea simples.4. As hachuras, nos desenhos de conjunto, em peas adjacentes, devem ser feitas em direes opostas ou espaamentos diferentes.5. As hachuras devem ser espaadas em funo da superficie a ser hachurada. 6. 0 espaamento mnima para as hachuras de 0,7 mm, conforme a NBR 8403. 7. As hachuras, em rea de corte muito grande. podem ser limitadas a vizinhana do contorno, deixando a parte central em branco.8. As hachuras, em uma mesma pea composta (soldada, rebitada, remanchada ou colada). So feitas em direces diferentes. 9. As hachuras tm sempre a mesma direo, mesmo quando o corte de uma pea executada por vrios planos de corte paralelos. Quando houver necessidade de representar dois elementos alinhados, manter a mesma direo das hachuras, porm com linhas desencontradas.10. Podem ser omitidas sem sees de peas de espesuras finas. neste Caso, a seo deve ser enegrecida.11. As hachuras podem ser utilizadas, em alguns casos, para indicar o tipo do material. 12. As hachuras especificas, conforme o material, so mostradas a seguir.

Table 4 - Relao Hachuras x Material

2.7 NBR 13142

Esta NBR diz respeito ao dobramento das folhas de desenho do tipo A, de modo a organizar os desenhos para posterior armazenamento e transporte em pastas. Estes devem ser dobrados de modo que o carimbo esteja a mostra em sua face principal.A figura a seguir demonstra como deve ser o processo de dobramentos das folhas tipo A, de acordo com a norma.

Figure 20 - Dobramento das folhas tipo A2.8 NBR 6492

Esta Norma fixa as condies exigveis para representao grfica de projetos de arquitetura, visando sua boa compreenso. No abrange critrios de projeto, que so objeto de outras normas ou de legislao especficas de municpios ou estados.

Definies

- Planta de situao: Planta que compreende o partido arquitetnico como um todo, em seus mltiplos aspectos. Pode conter informaes especficas em funo do tipo e porte do programa, assim como para a finalidade a que se destina.Nota: Para aprovao em rgos oficiais, esta planta deve conter informaes completas sobre localizao do terreno.

- Planta de locao (ou implantao): Planta que compreende o projeto como um todo, contendo, alm do projeto de arquitetura, as informaes necessrias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidrulica, eltrica e de drenagem, entre outros.Nota: A locao das edificaes, assim como a das eventuais construes complementares so indicadas nesta planta.

- Planta de edificao: Vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referncia. A altura desse plano pode ser varivel para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessrios.Nota: As plantas de edificao podem ser do trreo, subsolo, jirau, andar-tipo, sto, cobertura, entre outros.

- Corte: Plano secante vertical que divide a edificao em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal.Nota: O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que o desenho mostre o mximo possvel de detalhes construtivos. Pode haver deslocamentos do plano secante onde necessrio, devendo ser assinalados, de maneira precisa, o seu incio e final. Nos cortes transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa.

- Fachada: Representao grfica de planos externos da edificao. Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas.

- Elevaes: Representao grfica de planos internos ou de elementos da edificao.

- Detalhes ou ampliaes: Representao grfica de todos os pormenores necessrios, em escala adequada, para um perfeito entendimento do projeto e para possibilitar sua correta execuo.

- Escala: Relao dimensional entre a representao de um objetono desenho e suas dimenses reais.

- Programa de necessidades: Documento preliminar do projeto que caracteriza o empreendimento ou o projeto objeto de estudo, que contm o levantamento das informaes necessrias, incluindo a relao dos setores que o compem, suas ligaes, necessidades de rea, caractersticas gerais e requisitos especiais, posturas municipais, cdigos e normas pertinentes.

- Memorial justificativo: Texto que evidencia o atendimento s condies estabelecidas no programa de necessidades. Apresenta o partido arquitetnico adotado que definido no estudo preliminar.

- Discriminao tcnica: Documento escrito do projeto, que, de forma precisa,completa e ordenada, descreve os materiais de construo a serem utilizados, indica os locais onde estes materiais devem ser aplicados e determina as tcnicas exigidas para o seu emprego.

- Especificao: Tipo de norma destinada a fixar as caractersticas, condies ou requisitos exigveis para matrias-primas, produtos semifabricados, elementos de construo, materiais ou produtos industriais semi-acabados.

- Lista de materiais: Levantamento quantitativo de todo o material especificado no projeto, com as informaes suficientes para a sua aquisio.

- Oramento: Avaliao dos custos dos servios, materiais, mo-de-obra e taxas relativas obra.

Condies gerais

PapelOs desenhos devem ser executados em papis transparentes ou opacos, de resistncia e durabilidade apropriadas.A escolha do tipo de papel deve ser feita em funo dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reproduo, a saber:a) papel transparente:- manteiga;- vegetal;- albanene;- polister;- cronaflex.b) papel opaco:- canson;- schoeller;- sulfite grosso.

FormatosDevem ser utilizados os formatos de papel da srie A, conforme NBR 10068, formato A0 como mximo e A4 como mnimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento.

Carimbo (ou quadro)O carimbo inferior direito das folhas de desenho deve ser reservado ao carimbo destinado legenda de titulao e numerao dos desenhos.- Devem constar da legenda, no mnimo, as seguintes informaes:a) identificao da empresa e do profissional responsvel pelo projeto;b) identificao do cliente, nome do projeto ou do empreendimento;c) ttulo do desenho;d) indicao seqencial do projeto (nmeros ou letras);e) escalas;f) data;g) autoria do desenho e do projeto;h) indicao de reviso.

- Outras informaes devem localizar-se prximo do carimbo:a) planta-chave;b) escalas grficas;c) descrio da reviso;d) convenes grficas;e) notas gerais;f) desenhos de referncia.

Indicao do norte, regime de ventos, etc. podem tambm constar prximo do carimbo.

Dobramento de cpias de desenho

- Sendo necessrio o dobramento de folhas das cpias de desenho, o formato final deve ser o A4.- De acordo com a norma 13142.

Sistema de reproduoReproduo do original, nas mesmas dimenses obtidas, por contato direto ou outro processo exato, conforme os exemplos a seguir:a) heliogrfica, opaca:- vermelha;- azul;- preta;- spia;

b) heliogrfica, transparente:- ozalide;- polister;c) xerogrfica, opaca;d) xerogrfica, transparente.

Reproduo proporcional do desenho original, em tamanho reduzido ou ampliado, obtida por vrios processos, conforme os exemplos a seguir:a) xerogrfica, opaca;b) xerogrfica, transparente;c) microfilmagem, opaca;d) microfilmagem, transparente;e) sistema fotogrfico.Nota: As cpias transparentes permitem complementao do projeto.

Tcnicas

- Desenho a mo livre: de maneira geral a representao do projeto nas fases de:a) croquis; eb) estudo preliminar.

- Desenho por instrumento: Recomendado como representao do projeto nas fases de:a) anteprojeto; eb) projeto executivo.

- Nota: Em ambos os casos indicados, podem ser usados tanto lpis como tinta, com as seguintes recomendaes, de acordo com o tipo de papel:a) lpis ou mina de grafite, papis: manteiga, vegetal, albanene, canson, schoeller, sulfite grosso;b) mina plstica, papis:cronaflex, polister;c) hidrogrfica, papel: manteiga;d) nanquin, papis: manteiga, vegetal, polister, cronaflex e schoeller.

Condies especficas

Na organizao do espao com finalidades especficas, podem ser definidas as fases indicadas em 5.1.1 a 5.1.4.

Fase/objetivoPrograma de necessidades: caracterizao do empreendimento cujo(s) edifcio(s) ser(o) projetado(s).

Documentos escritosTexto descritivo, ilustrado com organogramas, fluxogramas, esquemas, etc.

Estudo preliminarEstudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetnico a ser adotado para sua apreciao e aprovao pelo cliente. Pode servir consulta prvia para aprovao em rgos governamentais.

Documentos tpicosOs documentos tpicos so os seguintes:a) situao;b) plantas, cortes e fachadas;c) memorial justificativo.

Documentos eventuaisOs documentos eventuais so os seguintes:a) perspectiva;b) maquete (estudo de volume);c) desenvolvimento atravs de texto ou desenhos sumrios de elementos isolados que sejam de interesse em casos especiais;d) anlise preliminar de custo.

EscalaA escala deve ser de acordo com o porte do programa.

Elementos a serem representadosDevem estar representados os elementos construtivos, ainda que de forma esquemtica, de modo a permitir a perfeita compreenso do funcionamento do programa e partido adotados, incluindo nveis e medidas principais, reas, acessos, denominao dos espaos, topografia, orientao.

AnteprojetoDefinio do partido arquitetnico e dos elementos construtivos, considerando os projetos complementares (estrutura, instalaes, etc.). Nesta etapa, o projeto deve receber aprovao final do cliente e dos rgos oficiais envolvidos e possibilitar a contratao da obra.

Documentos tpicosOs documentos tpicos so os seguintes:a) situao;b) plantas, cortes e fachadas;c) memorial justificativo, abrangendo aspectosconstrutivos;d) discriminao tcnica;e) quadro geral de acabamento (facultativo);f) documentos para aprovao em rgos pblicos;g) lista preliminar de materiais.

Documentos eventuaisOs documentos so os seguintes:a) desenvolvimento de elementos de interesse, em casos especiais;b) maquete;c) estimativa de custo.

EscalaIgual ou superior a 1/100 na representao da edificao.De acordo com o porte do programa, podem ser utilizadasescalas menores, com ampliaes setoriais.

Projeto executivoApresenta, de forma clara e organizada, todas as informaes necessrias execuo da obra e todos os servios inerentes.

Documentos tpicosOs documentos tpicos so os seguintes:a) locao;b) plantas, cortes e fachadas;c) detalhamento;d) discriminao tcnica;e) quadro geral de acabamentos (facultativo);f) especificaes;g) lista de materiais;h) quadro geral de reas (facultativo).

Documentos eventuaisOs documentos eventuais so os seguintes:a) maquete de elementos (detalhes) de interesse, emcasos especiais;b) oramento de projeto.

Projeto como construdoConstitui-se na reviso final, ps-obra, de todos os documentos do projeto executivo.

Elementos bsicos do projetoOs elementos bsicos do projeto constituem-se em:a) peas grficas;b) peas escritas.

As peas grficas do projeto so as indicadas a seguir:a) plantas:- planta de situao;- planta de locao (ou implantao);- planta de edificao;b) corte;c) fachada;d) elevaes;e) detalhes ou ampliaes;f) escala.

As peas escritas do projeto so as indicadas a seguir:a) programa de necessidades;b) memorial justificativo;c) discriminao tcnica;d) especificao;e) lista de materiais;f) oramento.

Fases do projeto

Estudo preliminar e Planta de situao

A planta de situao deve conter:a) simbologias de representao grfica, conforme as prescritas no Anexo;b) curvas de nvel existentes e projetadas, alm de eventual sistema de coordenadas referenciais;c) indicao do norte;d) vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos;e) indicao das reas a serem edificadas, com o contorno esquemtico da cobertura das edificaes;f) denominao dos diversos edifcios ou blocos;g) construes existentes, demolies ou remoes futuras, reas non aedificandi e restries governamentais;h) escalas;i) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

Plantas, cortes e fachadasAs plantas, cortes e fachadas devem conter:a) simbologias de representao grfica conformeas prescritas nesta Norma;b) indicao do norte;c) caracterizao dos elementos do projeto: fechamentos externos e internos, acessos, circulaes verticais e horizontais, reas de servio e demais elementos significativos;d) indicao dos nomes dos compartimentos;e) cotas gerais;f) cotas de nveis principais;g) escalas;h) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

De acordo com as caractersticas do programa podem ser apresentados os itens a seguir:a) sistema estrutural;b) eixos do projeto;c) cotas complementares.

AnteprojetoPlanta de situaoA planta de situao deve conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) curvas de nvel existentes e projetadas, alm de eventual sistema de coordenadas referenciais;c) indicao do norte;d) vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos;e) indicao das reas a serem edificadas;f) denominao dos diversos edifcios ou blocos;g) construes existentes, demolies ou remoes futuras, reas non aedificandi;h) escalas;i) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

Planta de locaoA planta de locao deve conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nvel existentes e projetadas;c) indicao do norte;d) indicao das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, reas cobertas, plats e taludes;e) permetro do terreno, marcos topogrficos, cotas gerais e nveis principais;f) indicao dos limites externos das edificaes: recuos e afastamentos;g) eixos do projeto;h) amarrao dos eixos do projeto a um ponto de referncia;i) denominao das edificaes;j) escalas;k) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

PlantasAs plantas, em geral, devem conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) indicao do norte;c) eixos do projeto;d) sistema estrutural;e) indicao das cotas entre os eixos, cotas parciais e totais;f) caracterizao dos elementos do projeto:- fechamentos externos e internos;- circulaes verticais e horizontais;- cobertura/telhado e captao de guas pluviais;- acessos e demais elementos significativos;g) marcao de projeo de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte;h) indicao dos nveis de piso acabado;i) denominao dos diversos compartimentos e respectivas reas teis;j) marcao de cortes e fachadas;k) escalas;l) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

CortesOs cortes devem conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) eixos do projeto;c) sistema estrutural;d) indicao das cotas verticais;e) indicao de cotas de nvel em osso e acabado dos diversos pisos;f) caracterizao dos elementos do projeto:- fechamentos externos e internos;- circulaes verticais e horizontais;- reas de instalaes tcnicas e de servios;- cobertura/telhado e captao de guas pluviais;- forros e demais elementos significativos;g) denominao dos diversos compartimentos seccionados;h) escalas;i) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo;j) marcao dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa, podendo ainda ser indicadas as alturas das sees horizontais (planta da edificao).

FachadasAs fachadas devem conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) eixos do projeto;c) indicao de cotas de nvel acabado;d) escalas;e) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo;f) marcao dos cortes longitudinais ou transversais.

Projeto executivoPlanta de locaoA planta de locao deve conter:a) simbologias de representao grfica conformeas prescritas nesta Norma;b) curvas de nvel existentes e projetadas, alm de eventual sistema de coordenadas referenciais;c) indicao do norte;d) indicao das vias de acesso, vias internas, estacionamento, reas cobertas, taludes e plats;e) permetro do terreno, marcos topogrficos, cotas gerais, nveis principais;f) indicao dos limites externos das edificaes: recuos e afastamentos;g) eixos do projeto;h) amarrao dos eixos do projeto a um ponto de referncia;i) denominao das edificaes;j) escalas;k) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

PlantasAs plantas, em geral, devem conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) indicao do norte;c) eixos do projeto;d) sistema estrutural;e) indicao de todas as cotas necessrias para aexecuo da obra, exceto onde houver ampliao;f) caracterizao dos elementos do projeto;- fechamentos externos e internos;- acesso;- circulaes verticais e horizontais;- reas de instalaes tcnicas e de servios;- cobertura/telhado e captao de guas pluviais;- acessos e demais elementos significativos;g) denominao e numerao dos compartimentos com suas respectivas reas teis para referncia dos acabamentos constantes no quadro geral deacabamentos ;h) codificao dos elementos a serem detalhados: portas, janelas, escadas, entre outros;i) marcao de cortes e fachadas;j) marcao dos detalhes e ampliaes;k) marcao de projeo de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte;l) indicao dos nveis de piso acabado e em osso;m) escalas;n) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

Planta de teto refletivoA planta de teto refletivo deve conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) indicao do norte;c) eixos do projeto;d) sistema estrutural;e) caracterizao dos fechamentos internos e externos em acabado;f) desenhos esquemticos do forro e rebaixos, indicao da modulao de luminrias, aerofusos, sprinklers e outros elementos necessrios;g) indicao de cotas;h) indicao das cotas de nveis do forro;i) marcao dos cortes;j) marcao dos detalhes e ampliaes;k) escalas;l) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

CortesOs cortes devem conter:a) simbologias de representao grfica conformeas prescritas nesta Norma;b) eixos do projeto;c) sistema estrutural;d) indicao das cotas verticais;e) indicao das cotas de nvel acabado e em osso;f) caracterizao dos elementos de projeto:- fechamentos externos e internos;- circulaes verticais e horizontais;- reas de instalao tcnica e de servio;- cobertura/telhado e captao de guas pluviais;- forros e demais elementos significativos;g) denominao dos diversos compartimentos seccionados;h) marcao dos detalhes;i) escalas;j) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo;k) marcao dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa.

FachadasAs fachadas devem conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) eixos do projeto;c) indicao de cotas de nvel acabado;d) indicao de conveno grfica dos materiais;e) marcao e detalhes;f) escalas;g) notas gerais, desenho de referncia e carimbo;h) marcao dos cortes longitudinais ou transversais.

AmpliaesLocais que exijam detalhamento especial devem seguir os padres apresentados nos itens de plantas, cortes e fachadas.

Elevaes internasAs elevaes internas devem seguir os padres apresentados.

Detalhes construtivos geraisOs detalhes construtivos gerais devem conter:a) simbologias de representao grfica conforme as prescritas nesta Norma;b) eixos do projeto;c) sistema estrutural;d) indicao de cotas em osso e acabadas, e cotas totais das partes detalhadas;e) indicao de cotas pormenorizadas na fixao de todas as peas e acessrios existentes;f) indicao de cotas de nvel em osso e acabado;g) indicao dos materiais de acabamento utilizados;h) marcao de cortes, elevaes;i) escalas;j) notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.

Detalhes de esquadriasOs detalhes de esquadrias (portas e janelas), de acordo com os seus materiais, devem atender nomenclatura de porta e janela, respectivamente, P e J. Para esquadrias (portas e janelas) de madeira, ao, alumnio, cristal temperado, PVC e outros, utilizar:a) simbologias de representao grfica, conforme as prescritas nesta Norma;b) elevaes com indicao de funcionamento e locao de detalhes, plantas e cortes esquemticos, quando necessrio;

O Anexo presente na NBR 6492 traz muitas informaes adicionais para um entedimento mais detalhado.

Bibliografia

ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. www.abnt.org.br E-Civil www.ecivilnet.com . acesso em 04 de outubro 2008.Mansur, Marcelo B. Normas ABNT para desenho tcnico. DEMET-UFMG.REZENDE, Alexandre Sobral de. DESENHO DE PROJETOS e EDIFICAES. Junho de 2007. UFRGS.SCHEIDT, Jose Arno. ENSINO DE DESENHO TCNICO. www.cce.ufsc.br . Acesso em 04 de outubro de 2008.