norma técnica interna sabesp · nbr iec 62271-200 conjunto de manobra e controle em invólucro...
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Norma Técnica SABESP NTS 267
CABINE BLINDADA PARA ENTRADA E MEDIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA USO EXTERNO TENSÃO 13,8kV ou 23kV-3F-60Hz Especificação
São Paulo Maio: 2017- revisão 1
NTS 267: 2017 Norma Técnica SABESP
S U M Á R I O
1. OBJETIVO .................................................................................................................... 1
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................. 1
3. NORMAS TÉCNICAS .................................................................................................... 1
4. ÊNFASE EM SEGURANÇA .......................................................................................... 1
5. CARACTERÍSTICAS .................................................................................................... 2
5.1 Características gerais ................................................................................................ 2
5.2 Condições Ambientais .............................................................................................. 2
5.3 Características elétricas ............................................................................................ 2
5.4 Características construtivas ..................................................................................... 2
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................................................ 7
6.1 Considerações gerais ................................................................................................ 7
6.2 Ensaios de rotina ....................................................................................................... 8
6.3 Ensaios de aceitação ................................................................................................. 9
6.4 Ensaios de tipo .......................................................................................................... 9
6.5 Relatório de ensaios .................................................................................................. 9
7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ....................................................................................... 9
7.1 Para liberação de fabricação .................................................................................... 9
7.2 Documentos para aprovação .................................................................................... 9
7.3 Documentos para análise da proposta técnica ....................................................... 9
7.4 Documentos para análise técnica e aprovação ..................................................... 10
8. RECEBIMENTO FINAL DO EQUIPAMENTO ............................................................. 11
9. RESPONSABILIDADES DO PROPONENTE/FORNECEDOR ................................... 11
10. FORNECIMENTO DE ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) .... 11
11. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO ................................... 11
ANEXO A Características detalhadas a serem fornecidas pela Sabesp e Proponente .................................................................................................................................12
Norma Técnica SABESP NTS 267: 2017
07/05/2004 1
CABINE BLINDADA PARA ENTRADA E MEDIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA, CLASSE 15kV ou 25kV
1 OBJETIVO
Esta especificação estabelece os requisitos mínimos para fornecimento, fabricação e ensaios de cabine de medição blindada, classe de tensão 15 kV ou 25kV, uso externo, para entrada de energia elétrica, conforme descrição detalhada nos itens a seguir e nas Normas Técnicas Sabesp: NTS 255, NTS 268, NTS 269, NTS 270 e desenho padrão da Sabesp, conforme a concessionária de energia elétrica.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta especificação se aplica a todas as cabines de medição blindada para uso externo, classe de tensão 15 kV ou 25kV, utilizadas no sistema elétrico da SABESP.
3 NORMAS TÉCNICAS
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam–se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo emendas). NTS 255 Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos.
NTS 268 Chave seccionadora de média tensão - Classe de tensão até 25kv
NTS 269 Disjuntor vácuo, tripolar MT, extraível com sub-cubículo-classe de tensão 15kv/25kv.
NTS 270 Pára-raios de média tensão-Classe de tensão 5kv/15kv
NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões acima de 1kV ate e inclusive 52kV em corrente alternada.
NBR IEC 62271-102 Seccionadores em Corrente Alternada e chaves de Aterramento em alta tensão.
NBR 6148 Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões
até 750 kv sem cobertura - Especificações.
NBR 6855 Transformadores de Potencial
NBR 8669 Fusível de Alta Tensão
NBR 5456 Eletricidade Geral - Terminologia
NBR 5471 Condutores Elétricos
NBR 10295 Transformador de Força
NBR 7008 -1 Chapas de aço carbono zincadas pelo processo continuo de imersão a quente
NR-10 Norma Regulamentadora nº10 do Ministério do Trabalho - Instalações e Serviços em Eletricidade.
NR-12 Norma Regulamentadora nº12 do Ministério do Trabalho - Segurança em Máquinas e Equipamentos.
IEC-60071-1 Isolation Co-ordination: Part 1 – Definition, Principles and Rules. IEC-60071-2 Isolation Co-ordination – Application Guide. IEC-60265 Switches for rated voltage above 1kV and less than 52kV. IEC-60282 High Voltage Fuses – Current Limiting Fuses. IEC-60420 High-voltage switchgear and controlgear – Part 105: Alternating current switch-fuse
combinations. IEC-60694 Common specifications for high-voltage switchgear and controlgear standards. IEC 62271-100 ed2.0 High-voltage switchgear and control gear – part 100: A.C.circuit-Breakers.
Normas das concessionárias de energia elétrica: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição da Concessionária de energia elétrica local.
4 ÊNFASE EM SEGURANÇA Esta especificação confere ao fornecimento em caráter específico intrinsecamente ligado com a segurança, exigido pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, NR-10, NR-12 e outras NR’s associadas, que possuem conteúdos relacionados com a eletricidade. Embora a NBR-IEC 62271-200 e normas
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complementares sejam bastante abrangentes quanto a todos aspectos do projeto de construção, operação, manobras, ensaios, proteção e outros detalhes pertinentes.
Esta especificação foi elaborada de forma que a construção dos painéis evite ao máximo, dentro de condições aceitáveis, a formação, propagação e duração do arco elétrico. Sabe-se que o arco elétrico, principalmente aquele associado aos conjuntos de manobra, é a principal causa de ferimentos e mortes de pessoas envolvidas nos serviços de eletricidade. Portanto, nos itens seguintes são indicados aspectos construtivos importantes, reforçando a normalização no que tange aos aspectos de segurança.
Observação: A Cabine deverá possuir o certificado de homologação da Concessionária de energia elétrica local, conforme diretrizes de cada concessionária de energia elétrica.
5. CARACTERÍSTICAS
5.1 Características gerais A cabine deverá ser um conjunto de manobras e controle tipo externo, construído e fornecido completa, pronto para funcionar, com todos os componentes, equipamentos, instrumentos, barramentos, fiações, conforme o padrão da concessionária local e NBR IEC 62271-200.
5.2 Condições Ambientais Os cubículos devem ser instalados em locais com seguintes condições ambientais:
- Altitude máxima em relação ao nível do mar 1000m
- Temperatura ambiente máxima anual 40°C
- Temperatura ambiente mínima anual -5°C
- Temperatura média máxima em 24 hs 30°C
- Umidade relativa do ar acima de 80%
5.3 Características elétricas - Frequência nominal: 60 Hz;
- Classe de tensão: 15 kV ou 25kV;
- Tensão nominal: 13,8 kV ou 23kV;
- Número de fases: 3F + neutro;
- Corrente de curto-circuito simétrico: de acordo com projeto (mínimo 15 kA);
- Tensão de comando: A tensão dos circuitos de comando deve ser em 220Vca, sendo admitida a utilização em extra baixa tensão, se a segurança local assim o exigir.
- Nível básico do impulso crista 95 kV ou 125 kV.
5.4 Características construtivas As cabines devem ser construídas com características conforme indicado a seguir:
5.4.1 Tipo de construção e material utilizado Os cubículos e quadros devem ser homogêneos, totalmente blindados, justapostos, interligados internamente, de modo a formar uma estrutura contínua. Devem ser providos de dispositivos de alívio de sobrepressão, para minimizar o risco de danos decorrente de arco elétrico interno, conforme NBR IEC 62271-200. Sua estrutura deverá ser executada em perfil de chapa de aço, dobrada, perfurada e aparafusadas entre si de tal forma a permitir perfeita solidez do conjunto, tendo como base, chassi em perfil "U" laminado, a qual deve garantir perfeita mobilidade de cada painel de conjunto e sua fixação.
Os painéis e portas devem ser executadas em chapa de aço, assentados em perfis de borracha neoprene com EPDM, proporcionando perfeita vedação contra pó e respingo de água.
Deve possuir portas frontais e quadros requeridos, além de portas posteriores. As portas devem possuir fechaduras de cilindro e maçanetas cromadas tipo Yale, com fechamento em 3 pontos por varões do tipo cremona.
Na face posterior interna, deverá existir tela de proteção articulável, não removível.
A parte superior (telhado), deverá ter inclinação mínima de 5% e os beirais frontal e traseiro devem avançar no mínimo 600mm e 200mm, respectivamente.
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Todos os parafusos, porcas e arruelas são bicromatizadas com proteção à oxidação.
A construção deverá prever compartimentos com separações metálicas para barramentos, instrumentação, disjuntores, TP's, TC's e etc, permitindo realizar sem perigo os trabalhos de manutenção.
Os cubículos devem possuir obturadores metálicos de segurança, para as partes que ficam sob tensão pela extração dos disjuntores, permitindo travamento por cadeados, com sinalização de perigo.
A caixa de entrada dos cabos, sob o cubículo de medição deverá ser independente das demais.
5.4.2 Grau de proteção Os cubículos devem ser construídos com grau mínimo de proteção IP-54.
5.4.3 Proteção contra condensação de umidade e ventilação A proteção contra condensação de umidade dos cubículos e painéis, deverá ser assegurada por resistências de aquecimento em 110V/60Hz, comandadas por termostatos de bulbo gasoso, regulável (0°C - 40°C), protegida convenientemente contra curto-circuito, exceto no cubículo de medição onde não é permitido resistência de aquecimento. A alimentação será suprida pelo transformador de serviços auxiliares.
5.4.4 Grades de proteção O cubículo de medição deverá possuir grade de proteção na parte traseira até o teto, malha de 13mm e dispositivo para lacre.
O cubículo do disjuntor deverá possuir grades de proteção, malha de 13mm na parte traseira e porta interna de proteção na parte frontal, emoldurando o frontal do carrinho extraível.
Todas as telas de proteção dos cubículos devem ser articuláveis, não removíveis e dotadas de trinco.
5.4.5 Ventilação A ventilação do cubículo deve ser assegurada por venezianas protegidas por tela metálica de aço inoxidável com malha máxima de 5mm, contra a entrada de insetos e filtros de fácil remoção para limpeza.
A disposição das venezianas deverá assegurar a circulação de correntes de ar cruzadas ascendentes, propiciando a ventilação adequada dos equipamentos instalados dentro dos cubículos.
5.4.6 Alimentação e saídas A alimentação de entrada e saída será feita pela parte inferior dos cubículos.
Sendo pela parte inferior dos cubículos, deverá existir uma abertura para passagem dos cabos e devem ser previstos espaços para instalação de muflas terminais e pára-raios.
Os pára-raios devem ser instalados na entrada (cubículos de entrada) e na saída (cubículos dos disjuntores), conforme o padrão da concessionária.
5.4.7 Módulos da cabine A cabine deverá estar formada basicamente por três compartimentos independentes, separados entre si mediante uma chapa metálica: ou outra topologia, conforme necessidade da Unidade de Negócio:
- Cubículo de medição;
- Cubículo do trafo auxiliar;
- Cubículo do disjuntor.
5.4.7.1 Cubículo de medição Os cubículos devem obedecer aos padrões da Concessionária de energia elétrica do local onde são instalados.
5.4.7.2 Cubículo do trafo auxiliar O cubículo do trafo auxiliar, situado entre os cubículos de medição e do disjuntor, deverá alojar uma chave seccionadora de abertura sob-carga, com fusíveis limitadores tipo "HH", tamanho 325 mm, e um transformador trifásico com potência nominal até 225 kVA para serviços auxiliares. O acesso, mediante portas, deverá ser possível pela parte frontal e traseira, sendo que nesta última, deverá prever-se uma grade de proteção do mesmo tipo que a especificado para o primeiro compartimento. A porta interna dianteira deverá ser inteiramente de chapa.
5.4.7.3 Cubículo do disjuntor O cubículo do disjuntor, situado ao lado do cubículo do trafo auxiliar, deverá alojar uma chave seccionadora de abertura sem carga, transformadores de potencial, TC's para relés de sobrecorrente, painel de comando
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do disjuntor – PCD-R e o disjuntor geral a vácuo tipo extraível. O acesso, mediante portas, deverá ser possível pela parte frontal e traseira, sendo que nesta última deverá prever-se uma grade de proteção do mesmo tipo que a especificado para o primeiro compartimento.
O PCD-R deverá ser alojado em um compartimento situado acima do disjuntor.
Devem ser previstos reforços adequados nas portas ou chapas que eventualmente forem usadas como suportes para equipamentos.
5.4.8 Acabamento das superfícies metálicas: tratamento de chapa, pintura e acabamento
5.4.8.1 Objetivo Esta especificação tem a finalidade de padronização do tratamento de superfícies metálicas ferrosas.
As chapas, cantoneiras e perfis não devem ter rebarbas, cantos vivos ou respingos de soldas.
Todas as peças (chapas, perfis, cantoneiras e estruturas) somente podem ser montadas após passarem individualmente pelos processos de proteção e pintura.
Todas as peças devem estar isentas de resíduos de óleo e graxa.
Este processo aplica-se a todas as superfícies externas e internas dos componentes mecânicos (chapa de aço) de cubículos e painéis elétricos, compreendendo principalmente o invólucro, estruturas, portas e painéis fixos, blindagens, chassis, tampas, tetos, assoalhos, bases, etc.
5.4.8.2 Método de execução Os quadros devem receber tratamento das chapas e pintura, de acordo com o descrito na norma, após terem sido efetuadas todas as furações e aberturas para instalação de instrumentos, chaves, botões, sinalizadores e etc; nas partes frontais e aberturas para passagem de barramentos, canaletas e etc.; nas partes laterais dos quadros de acordo com os desenhos aprovados.
Em suma, o quadro em função do tipo de ambiente a ser instalado, deverá receber um tratamento de superfície, pintura e acabamento conforme norma técnica Sabesp nº 266.
5.4.8.3 Indicação nos desenhos Deve ser indicado nos desenhos referentes às vistas e dimensões, um resumo das principais características do tratamento, pintura e acabamento, inclusive o fabricante e tipo de tinta.
5.4.9 Iluminação A iluminação interna deve ser feita através de lâmpada do tipo econômica instalada entre a porta externa e a interna, no teto, comandada através de microrruptor acionado pela porta externa. A tensão de alimentação deve ser 220Vca. A alimentação será suprida pelo transformador de serviços auxiliares, conforme desenho padrão Sabesp.
5.4.10 Barramentos - Os barramentos e terminais devem ser dimensionados para uma densidade máxima de corrente de 1,0 A/mm² e para suportar corrente de curta duração de 30 kA.
- Toda barra deve ser de cobre eletrolítico com todas as juntas prateadas pelo processo de deposição eletrolítica.
- As barras e seus suportes devem ser dimensionados para suportar os esforços dinâmicos devido às forças oriundas das correntes do curto-circuito. Devem ser utilizados isoladores de porcelana de epóxi, com classe de isolamento adequado.
- As barras principais devem ter seção constante em toda sua extensão. O aquecimento do compartimento do barramento não deve implicar em temperaturas superiores às previstas na norma NBR IEC 62271-200.
- O barramento deve ser isolado com tubo isolante, não higroscópio, não inflamável, auto-retrátil com a temperatura e identificado por letras e cores conforme o padrão da concessionária.
5.4.11 Fiação A entrada de cabos de controle será pela parte inferior de cada seção, através de canaletas até a régua de bornes correspondentes.
- Toda fiação interna entre equipamentos e bornes será feita através de canaletas plásticas, devidamente localizadas e dimensionadas, permitindo fácil acesso.
A interligação entre a gaveta do disjuntor geral e a parte fixa, deverá ser feita através de uma tomada extraível do tipo encaixe por pressão simultaneamente com encaixe de gaveta.
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- Todos os condutores devem ser identificados nas suas extremidades, com etiquetas plásticas tipo anilha e numeradas com o mesmo número que os bornes dos equipamentos, onde são conectados.
- Toda a identificação, deverá estar de acordo com os diagramas funcionais e de fiação.
Os circuitos de comando são executados com condutores de cobre, com classe de isolamento 750 V, bitola mínima 1,5mm² para circuitos de tensão e 2,5mm² para os circuitos de corrente.
- Toda a fiação da cabine deve ser da classe II, conforme norma NBR 6148, completamente instalada na fábrica. Devem ser fornecidas as interligações necessárias entre os equipamentos, bem como, previstas réguas terminais, facilmente acessíveis, que permitipodem a montagem de comando à distância.
- Toda a fiação interna deve ser executada com os cabos de um condutor, constituído de fios de cobre, têmpera mole, estanhados, classe de encordoamento 4, isolados por uma camada de composto de cloreto de polivinila (PVC/A), temperatura máxima 105 °C, tensão de serviço de 750 V, de acordo com a norma NBR 6148.
- A fiação dos TP’s e TC’s de medição (Concessionária) deve ser instalada em canaleta plásticas e os condutores devem ter encordoamento classe I, bitola 2,5 mm², nas cores, verde, amarela e violeta para as fases A, B e C, respectivamente e preta para o neutro, acompanhando as cores dos barramentos.
As canaletas de passagem devem ser de material plástico do tipo chama auto-extingüível, contendo rasgos laterais para passagem de cabos, com seção compatível com o número de condutores, de modo que a ocupação máxima seja de 70%, e provida de tampas removíveis do mesmo material.
As canaletas não devem possuir cantos vivos que possam danificar a isolação da fiação.
As redes de canaletas devem ser desenvolvidas em planos horizontais e verticais.
- As réguas terminais devem ter classe de isolação 600 V, destinando-se a terminais do tipo olhal.
As réguas terminais devem ter pelo menos 20% do número total de bornes como reserva.
Devem ser previstos apoios para fixar os cabos externos de modo a não transferir o peso dos cabos para os terminais. Os terminais devem ser de cobre estanhado ou suas ligas.
- Devem ser incluídos no fornecimento todos os terminais à compressão para as ligações dos componentes à aparelhagem. Os terminais para equipamentos e aparelhos devem ser do tipo garfo e para as réguas terminais, tipo pino, exceto para ligação dos TC's que devem ser do tipo olhal.
No caso de dois condutores ligados ao mesmo borne, cada condutor deve ter o seu terminal, individualmente identificado.
5.4.12 Identificação de componentes e peças Todos os dispositivos e equipamentos devem, em complemento à identificação de fiação e réguas terminais, prever etiquetas internas com a descrição da função do equipamento ou dispositivo (TAG's) e etiquetas externas em conformidade com os diagramas elétricos.
A identificação interna deverá ser duradoura, de fácil visibilidade. Para as informações de caráter funcional instalada externamente devem ser previstas plaquetas de material incorrosível, preto, com gravação branca, fixadas por parafusos de cabeça redonda, de material incorrosível.
5.4.13 Placa de identificação Todas as cabines devem ser fornecidas com uma placa de identificação confeccionada em aço inox, fixada na parte frontal externa e contendo, no mínimo, as seguintes informações:
- Nome do fabricante;
- Data de fabricação;
- Normas Utilizadas;
- Tensão nominal;
- Freqüência nominal;
- Corrente nominal de barramento;
- Capacidade de curto-circuito do barramento;
- N.º da lista de documentação técnica
5.4.14 Placas de advertências Devem ser fornecidas as placas de advertências nas posições, dimensões e quantidades definidas pela concessionária de energia elétrica e conforme desenho padpodem Sabesp.
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5.4.15 Equipamentos principais a) Disjuntor de média tensão;
b) Transformador auxiliar e força trifásico classe 15kV;
c) Chave seccionadora de média tensão;
d) Pára-raios de média tensão - classe 12kV ou 23kV;
e) Transformador de corrente de média tensão;
f) Transformador de potencial de média tensão;
g) Relés de proteção;
O relé de proteção deverá ser do tipo trifásico indireto, digital, com desligamento instantâneo para proteção contra curto-circuito e desligamento temporizado para proteção contra sobrecorrente, com características de tempo definido;
O relé digital de sobrecorrente, deverá ser ligado a 3 (três) transformadores de corrente, função (50/51, 50/51N);
h) Fusíveis de média tensão;
Os fusíveis de média tensão são utilizados para proteção do lado primário do transformador, para serviços auxiliares e transformador de potencial.
Os fusíveis devem ser limitadores de corrente, capacidade de interrupção trifásica simétrica no mínimo de 250 MVA, e corrente nominal dimensionada de acordo com o projeto.
5.4.16 Relés de Proteção Multifunção Quando solicitado, nos Diagramas Unifilares, os relés de supervisão e proteção devem ser do tipo microprocessado, com saída de comunicação serial RS 485, com protocolo de comunicação aberto do tipo Modbus, com registros e regulagens digitais, montado em caixa para instalação semi-embutida à prova de pó e conexões traseiras.
O relé deve permitir a realização de medição das grandezas elétricas indicadas nos diagramas unifilares.
A parametrização do relé poderá ser feita localmente, diretamente no frontal do relé ou através da saída RS 232, com um computador conectado ou remotamente pela saída serial RS 485, através do sistema de supervisão.
As características gerais do relé devem seguir às normas com relação ao ambiente de instalação e influência de corrosão causada por esse ambiente (IEC 60068-2)
O relé deve permitir a supervisão à distância, sinalização, auto-supervisão, contatos auxiliares NA/NF, indicação frontal dos trips das correntes I1,I2,I3 e I0, leitura das grandezas elétricas, número de aberturas, registro de distúrbios e pelo menos 4 saídas lógicas endereçáveis.
Características dos relés:
- Tensão auxiliar 220Vca
- Entrada de corrente 1 ou 5 A
- Freqüência nominal 60Hz
- Tipo microprocessado
5.4.17 Multimedidores Digitais Quando solicitado nos diagramas unifilares multimedidores digitais, estes devem ser do tipo microprocessado, com saída de comunicação serial RS 485 e protocolo aberto Modbus.
O display deverá ser do tipo LCD, podendo ser montado diretamente no medidor ou usado de forma portátil a até 9m de distância do medidor.
- Entrada de tensão 20-600Vca
- Entrada de corrente 0-10 A
- Alimentação auxiliar 90-600Vca ou 100 a 300Vcc
O medidor deverá possibilitar a medição em RMS:
- Correntes de fase, tensões entre fases e fase-neutro, potência ativa, potência reativa, potência aparente por fase e total, fator de potência por fase e total, frequência, energia ativa, energia reativa e aparente trifásica total.
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5.4.18 Diversos a) Acessórios
- Olhais para suspensão;
- Chumbador de aço galvanizado completo, para fixação dos cubículos;
- Porta desenhos de aço carbono, fixados por parafusos.
b) Ferramentas Especiais
Quando necessário, devem ser fornecidos com os equipamentos.
c) Intertravamentos
Os sistemas de intertravamento das seccionadoras com o disjuntor são elétrico e mecânico (através de fechaduras kirk), devendo existir os dois tipos ao mesmo tempo.
5.4.19 Identificação a) Do conjunto
Cada seção vertical possuirá duas placas de acrílico aparafusadas, sendo uma na porta externa superior frontal e outra na parte traseira com as seguintes inscrições:
Cubículo 1 "Entrada e Medição"
Cubículo 2 "Trafo Auxiliar"
Cubículo 3 "Disjuntor Geral"
b) Dos compartimentos internos frontais e traseiros Todos os compartimentos são identificados, utilizando-se plaquetas de acrílico com fundo preto e letras brancas, de dimensões e inscrições apropriadas, aparafusadas, com as inscrições acima.
c) Dos equipamentos
Todos os equipamentos são identificados com etiquetas, conforme os diagramas funcionais.
6 INSPEÇÃO E ENSAIOS
O fornecedor deverá notificar a SABESP, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, quanto à data da realização dos ensaios.
6.1 Considerações gerais
Os equipamentos e materiais devem ser submetidos a inspeção durante os ensaios e fabricação, pelo inspetor da SABESP, o qual deverá ter livre acesso aos laboratórios, às dependências de fabricação do equipamento, local de embalagem e etc., bem como a contratada, fornecer pessoal qualificado a prestar informações e executar ensaios.
Os seguintes componentes devem ser submetidos a ensaios de rotina, na presença do Inspetor da SABESP:
- Disjuntor;
- TP's;
- TC's;
- Pára-raios.
As despesas relativas ao material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios, correpodem por conta da contratada.
Se no equipamento e material forem constatadas falhas durante os ensaios, não se eximirá a contratada da responsabilidade de fornecer o mesmo na data da entrega prometida.
Se a contratada não cumprir com a data de entrega, estará sujeita às penalidades aplicáveis no caso.
Em especial são verificados os seguintes aspectos de fabricação e inspeção:
- Processo de tratamento de chapa, preparação da superfície, pintura e acabamento;
- Espessura de chapa;
- Dimensões externas do quadro (principalmente as dimensões de base);
- Localização dos dispositivos de fixação do quadro na base para efeito de fixação no piso. Verificar os materiais para fixação;
- Localização dos bornes terminais do quadro. Verificação da localização dos mesmos em relação aos furos de saída dos cabos;
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- Bitola do barramento principal e das derivações, controle das polaridades e dos suportes. Devem ser respeitadas as distâncias entre fase-fase e fase-terra de acordo com as normas NEMA;
- Verificação dos apertos de parafusos das partes condutoras;
- Características e polaridades dos transformadores de corrente e de potencial, bem como aterramento dos mesmos;
- Tipo e características dos relês de proteção;
- Verificação dos TC's. Relação, classe de precisão e compatibilidade com a carga e com os relês especificados;
- Equipamento e acessório instalado no quadro, características elétricas, localização, fabricante e dimensionamento;
- Controle da escala e das características dos instrumentos de medida;
- Inscrição das etiquetas de identificação interna e externa dos equipamentos;
- Numeração dos bornes terminais.
- Perfil de aço, abaixo dos bornes terminais, para fixação dos cabos de saída dos quadros;
- Verificação do sistema de aterramento.
- Todos os bornes terminais de saída dos interruptores e outros equipamentos, que não estejam diretamente ligados aos bornes terminais do painel, devem ser equipados com parafusos, porcas e arruelas, a fim de permitir a conexão dos cabos;
- Verificar que, uma vez separadas as caixas componentes do quadro para o transporte, seja previsto tudo quanto for necessário a fim de juntar no campo as diversas caixas, inclusive os fios de ligação.
- Controle de existência das interligações entre os bornes terminais do quadro, de acordo com o desenho "certificado" do fornecedor;
- Controlar os acessórios do quadro;
- Fechamento e abertura manual dos interruptores e dos equipamentos de manobra. Controle das saídas;
- Fechamento e abertura dos interruptores com comando elétrico por meio dos respectivos dispositivos de comando;
- Fechar manualmente o contato do "trip" dos relês de proteção e verificar o disparo do interruptor protegido;
- Ligação dos TC's e TP's, ligação dos instrumentos de medida e controle do funcionamento;
- Intercambiabilidade dos equipamentos do mesmo tipo;
- Verificar a atuação e correspondência entre a tensão nominal da lâmpada e a tensão de alimentação;
- Com interruptores de saída fechados, controlar a presença da tensão nos bornes de saída dos quadros;
- Medir a relação de transformação dos TP's para medida e controle;
- Operar os circuitos dos aquecedores, das lâmpadas de iluminação e das tomadas de luz.
6.2 Ensaios de rotina
Os ensaios de rotina são destinados a comprovar que a mão de obra e o material empregado sejam de primeira qualidade.
São efetuados os seguintes ensaios:
- Inspeção visual;
- Tensão aplicada a seco durante um minuto à 60Hz;
- Ensaios de operação mecânica;
- Verificação de continuidade dos circuitos;
- Ensaio de isolamento dos circuitos;
- Ensaio de polaridade;
- Ensaio de seqüência;
- Verificação da proteção: TC's x Relés.
A inspeção será feita para assegurar que a construção e a montagem dos quadros e dos componentes estejam corretas.
Será feita uma comparação entre os desenhos aprovados e o quadro em inspeção.
As outras exigências dos ensaios de rotina devem ser realizadas pelo controle de qualidade do fabricante, na presença do inspetor da SABESP.
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6.3 Ensaios de aceitação
Os ensaios de aceitação são destinados a comprovar os resultados dos ensaios de rotina, efetuados pelo controle de qualidade do fabricante e verificar as condições gerais do equipamento, antes do embarque.
Os ensaios de aceitação devem ser feitos na presença do inspetor.
6.4 Ensaios de tipo
Entre os ensaios de tipo mencionado e descrito na norma NBR IEC 62271-200, são solicitados os seguintes:
- ensaio de resistência ao arco interno de 25kA durante 1 segundo;
- ensaios de isolamento dos barramentos;
- ensaio de verificação do grau de proteção de pessoal contra contatos;
- corrente de curta duração no circuito principal e de aterramento;
- ensaio de tensão suportável, a freqüência industrial a seco;
- ensaio de elevação de temperatura;
- ensaio de graus de proteção;
- ensaio de verificação de operação mecânica.
Todos os ensaios de tipo podem ser realizados em protótipo ou em partes, comprovados através de certificados.
6.5 Relatório de ensaios
Todos os ensaios de fábrica devem ser presenciados pela SABESP. Devem ser registrados todas as condições e resultados dos ensaios, durante sua execução. Esses registros devem ser apresentados em forma de relatório a ser assinado por todos os presentes no final do(s) ensaio(s).
O responsável pelo ensaio e pelo relatório deve emiti-lo para aprovação formal da SABESP dentro de 48 horas da conclusão do ensaio, em 3 vias.
7 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
7.1 Para liberação de fabricação
Após o aceite do pedido e antes do início da fabricação, a contratada deverá seguir os seguintes procedimentos:
- Obter aprovação, por escrito, da concessionária de energia elétrica. Os desenhos, documentos e número de vias a serem encaminhados para aprovação pela concessionária, são os exigidos pela mesma, relativos ao escopo do fornecimento que identifiquem claramente as características construtivas, montagens, componentes, operacional, etc.
Enviar uma cópia à SABESP, para efeito de conhecimento.
- Após a aprovação da concessionária, encaminhar para aprovação e/ou restrições da SABESP, duas vias de desenhos aprovados pela concessionária, juntamente com o termo de aprovação e demais desenhos, conforme o item 7.4.
Nota: Mesmo após aprovação da concessionária, os desenhos devem ser submetidos à aprovação da SABESP, conforme procedimentos estabelecidos, e antes do início da fabricação.
7.2 Documentos para aprovação
- Cronograma detalhado com todos eventos (fases) do fornecimento, inclusive acompanhamento de fabricação, inspeção, ensaios e apresentação dos documentos para aprovação, certificados e definitivos.
- Vistas frontal, lateral, cortes, arranjos físicos internos e externos dos painéis, mostrando a disposição dos equipamentos devidamente identificados. O desenho de arranjo físico externo, deverá incluir a lista de funções dos elementos dispostos no frontal do painel.
7.3 Documentos para análise da proposta técnica
O proponente deverá colocar em todas as documentações o número da nossa RC (requisição de compra) e a descrição "LOCAL DESTINO".
Os documentos abaixo relacionados devem ser apresentados pelo proponente, para análise da proposta técnica:
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a) Anexo A preenchido com os valores propostos, valores estes que devem ser comprovados, à juízo da SABESP, por relatório de ensaios realizados pelo fabricante de cabine blindadas já construídas. A falta de dados do anexo A desclassificará o proponente;
b) Desenhos dimensionais;
c) Lista de componentes da cabine blindada.
7.4 Documentos para análise técnica e aprovação A contratada deverá colocar em toda a documentação e em todas as folhas de desenhos, o número do nosso PC (pedido de compra), a descrição "LOCAL DESTINO" e o número de sua OF (ordem de fabricação).
Os desenhos devem ter formatos padronizados pela SABESP.
As folhas de desenhos devem ser furadas e encadernadas através de grampos encadernadores, sendo que a capa deve ter as seguintes informações:
- Número de nosso PC;
- Número de sua OF;
- Descrição "LOCAL DESTINO".
7.4.1 Desenhos para Aprovação
A contratada deverá fornecer 02 (dois) jogos de cadernos dos seguintes documentos:
a) Cronograma detalhado com todos eventos (fases) do fornecimento, inclusive inspeção de materiais, tratamento das inspeções de fabricação, testes e apresentação dos documentos definitivos;
b) Vistas frontal, lateral, cortes, arranjos físicos internos e externos dos quadros, mostrando a disposição dos equipamentos devidamente identificados. O desenho de arranjo físico externo deverá incluir a lista de funções dos elementos dispostos no frontal do painel;
c) Especificação detalhada de todos os equipamentos que compõe os painéis;
d) Desenho de contorno, em três vista, com indicação das dimensões e massa dos quadros completamente montados e para transporte;
e) Diagramas trifilar (explicitadas as ligações de medição e proteção);
f) Diagrama funcional;
g) Diagrama de fiação interna e conexão externa;
h) Detalhe típico de fixação e junção das barras de cobre;
i) Desenho para chumbação da base;
j) Desenhos das réguas terminais para conexões;
k) Desenhos das placas de identificação;
l) Relação de materiais com o código do fabricante, incluindo dados sobre as plaquetas (sigla, material, dimensões);
m) Catálogo e manuais de instalação, operação e manutenção dos quadros e acessórios;
A SABESP devolverá 01 (um) jogo de caderno de desenhos, assinalando na capa as seguintes anotações:
- Aprovado;
- Aprovado com restrições;
- Não aprovado.
7.4.2 Desenhos certificados
A contratada, após receber o caderno aprovado deverá enviar:
- 01 (uma) cópia do arquivo em formato "*.DWG" para reprodução no AUTOCAD;
- 02 (dois) jogos de cópias heliográficas, assinalando em todas as folhas "Desenho Certificado";
- 04 (quatro) jogos de manuais de instruções para montagem, pré-operação, operação e manutenção;
- catálogo de todos os componentes e acessórios devidamente identificados, em 2 (duas) vias.
7.4.3 Desenhos certificados "As Built"
Durante a inspeção, se houverem modificações, a contratada deverá enviar:
- 01 (um) jogo de caderno de desenhos reproduzíveis assinalando em todas as folhas desenho certificado "As Built";
- 02 dois) jogos de cadernos de desenhos heliográficos.
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7.4.4 Manual de manuseio e armazenamento
A contratada deverá anexar com a nota fiscal, 02 (duas) cópias de manuais de manuseio e armazenamento dos equipamentos.
8 RECEBIMENTO FINAL DO EQUIPAMENTO
Após inspeção da SABESP e antes do embarque, o equipamento deverá ser submetido a inspeção da Concessionária, na fábrica.
A contratada deverá atender às recomendações da Concessionária, sem qualquer ônus à SABESP.
Dependendo das modificações efetuadas, por indicação da Concessionária, caberá ao inspetor da SABESP, decidir em realizar novamente todos ou alguns testes específicos.
As providências para coordenar a inspeção da SABESP e da Concessionária são de responsabilidade da contratada.
Junto com o equipamento devem ser fornecidos os documentos definitivos, conforme item 5, o que após, será dado o aceite final pela SABESP.
9 RESPONSABILIDADES DO PROPONENTE/FORNECEDOR
É da inteira responsabilidade do proponente/fornecedor suprir a SABESP com todas as informações solicitadas, bem como a entrega dos equipamentos em perfeitas condições de operação, quando este for liberado para fabricação, com todos os elementos e acessórios necessários, de acordo com o estabelecido nesta especificação;
Como a especificação estabelece condições técnicas gerais, os itens ou serviços não mencionados na mesma, porém necessários ao funcionamento perfeito dos Quadros de Comando de Motores devem fazer parte integrante do fornecimento;
A omissão em esclarecer a ausência de qualquer serviço necessário ao funcionamento perfeito, implica que os mesmos são fornecidos a SABESP sem qualquer ônus 10 FORNECIMENTO DE ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)
É de responsabilidade do proponente/fornecedor a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) sobre o serviço de montagem e fornecimento dos quadros especificados nessa NTS.
11 DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO
NTS 255;
NTS 266;
NTS 269;
NTS 268;
NTS 270;
Manual e Procedimentos – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e Sobretensões – SABESP
Desenho Padrão da concessionária.
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Anexo A - Características detalhadas a serem fornecidas pela Sabesp e Proponente
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE
A1 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS DA CABINE
A1.1 Tensão nominal kV 13,8 ou 23
A1.2 Classe de tensão kV 15 ou 25
A1.3 Corrente nominal A
A1.4 Corrente nominal de curta duração (ls) kA
A1.5 Corrente nominal momentânea kA
A1.6 Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2/50) micro segundos da cabine completa com TC´s e muflas na posição de funcionamento e com o disjuntor:
A1.6.1 Fechado (fase-fase e fase-terra) kV
A1.6.2 Aberto (entre contatos) kV
A1.7 Tensão aplicada sob 60 Hz, durante um minuto da cabine completa com TC's e muflas na posição de funcionamento e com o disjuntor:
A1.7.1 Fechado (fase-fase e fase-terra) V
A1.7.2 Aberto (entre contatos) V
A1.8 Elevação de temperatura (referida à do ar ambiente de 40 ºC):
A1.8.1 Barramento com juntas prateados °C
A1.8.2 Outros componentes °C
A2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DA CABINE
A2.1 Classe de proteção IP
A2.2 Espessura da chapa mm
A2.3 Material empregado
A2.4 Peso total kg
A2.5 Dimensões:
A2.5.1 Espaçamento entre fases mm
A2.5.2 Altura total mm
A2.5.3 Largura total mm
A2.5.4 Profundidade mm
A2.6 Tratamento da chapa e pintura
A2.6.1 Preparo da chapa
A2.6.2 Tratamento de fundo
A2.6.3 Acabamento externo
A2.6.4 Acabamento interno
A2.7 Veneziana para ventilação (sim ou não)
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Anexo A - Características detalhadas a serem fornecidas pela Sabesp e Proponente (continuação)
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE
A3 TRANSFORMADOR DE CORRENTE
A3.1 Nome do fabricante
A3.2 Tipo ou modelo
A3.2.1 Tipo do enrolamento
A3.3 Quantidade un
A3.4 Freqüência nominal Hz
A3.5 Nível de isolamento nominal kV
A3.6 Nível de impulso kV
A3.7 Relações
A3.8 Classes de exatidão e carga nominais -
A3.9 Fator térmico nominal
A3.10 Corrente térmica nominal
A3.10.1 Valor (eficaz) A
A3.10.2 Tempo s
A3.11 Corrente momentânea nominal (pico) durante o 1º meio ciclo
A
A3.12 Polaridade
A3.13
Elevação de temperatura máxima do enrolamento, medida pelo método da variação da resistência para o TC operando numa altitude de até metros, temperatura do ambiente dentro do cubículo de...°C, conduzido uma corrente primária igual nominal, multiplicada pelo fator térmico de ........,será de
A3.14 Resistência ôhmica do enrolamento secundário
A3.15 Dimensões:
A3.15.1 Altura mm
A3.15.2 Largura mm
A3.15.3 Comprimento mm
A3.16 Peso kg
A4 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
A4.1 Nome do fabricante
A4.2 Tipo
A4.3 Quantidade un
A4.4 Frequência nominal Hz
A4.5 Nível de isolamento nominal kV
A4.6 Nível de impulso kV
A4.7 Tensão primária nominal V
A4.8 Relação V/V
A4.9 Exatidão %
A4.10 Potência térmica nominal VA
A4.11 Grupo de ligação
A4.12 Dimensões
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Anexo A - Características detalhadas a serem fornecidas pela Sabesp e Proponente (continuação)
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE
A4.12.1 Altura
A4.12.2 Largura
A4.12.3 Comprimento mm
A4.13 Peso kg
A5 PÁRA-RAIOS
A5.1 Nome do fabricante
A5.2 Tipo
A5.3 Tensão nominal da rede kV
A5.4 Tensão nominal do pára-raios kV
A5.5 Freqüência nominal Hz
A5.6 Tensão disruptiva de impulso Atmosférico cortada na frente crista
kV
A5.7 Inclinação da frente da tensão de impulso atmosférico cortada na frente
kV
A5.8 Tensão disruptiva de impulso normalizada 1,2 x 50 microsegundos crista
kV
A5.9 Corrente de descarga nominal 8 x 20 microsegundos crista kV
A5.10 Tensão residual a 5 kA, 8 x 20 microsegundos crista kA
A5.11 Corrente de impulso elevado 8 x 20 microsegundos KA
A5.12 Nível básico de impulso da porcelana 1,2 x 50 microsegundos
kV
A6 DISJUNTOR
A6.1 Nome do fabricante
A6.2 Tipo
A6.3 Tensão nominal kV
A6.4 Tensão máxima de operação kV
A6.5 Freqüência nominal Hz
A6.6 Nível básico de impulso 1,2 x 50 microsegundos crista kV
A6.7 Corrente nominal eficaz A
A6.8 Potência de interrupção simétrica MVA
A6.9 Corrente nominal de fechamento kA
A6.10 Tempo nominal total de desligamento
A6.11 Número mínimo de contatos auxiliares NA + NF un
A6.12 Capacidade mínima de interrupção dos contatos auxiliares sob 220 Vca
A
A7 CHAVES SECCIONADORAS
A7.1 Nome do fabricante
A7.2 Tipo
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Anexo A - Características detalhadas a serem fornecidas pela Sabesp e Proponente (continuação)
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE
A7.3 Classe de isolamento kV
A7.4 Nível básico de impulso 1,2 x 50 microsegundos crista kV
A7.5 Corrente nominal A
A7.6 Número mínimo de contatos auxiliares NA + NF un
A7.7 Capacidade mínima de interrupção dos contatos auxiliares sob 220 Vca
A
A8 FUSÍVEIS DE ALTA TENSÃO
A8.1 Nome do fabricante
A8.2 Tipo
A8.3 Quantidade un
A8.4 Tensão nominal kV
A8.5 Corrente nominal A
A8.6 Corrente de interrupção nominal kA
A8.7 Limitador (sim ou não)
A9 TRANSFORMADOR AUXILIAR
A9.1 Nome do fabricante
A9.2 Potência kVA
A9.3 Tipo de isolamento
A9.4 Tipo de núcleo magnético
A9.5 Tipo de enrolamento
A9.6 Frequência nominal
A9.7 Tensão de curto-circuito em % da tensão nominal, referida a potência nominal, frequência nominal, a 75°C
%
A9.8 Perdas em vazio, com tensão e frequência nominal kW
A9.9 Rendimento com tensão e frequência nominais e com fator de potência 0,8
A9.9.1 . carga 25%
A9.9.2 . carga 50%
A9.9.3 . carga 75%
A9.9.4 . carga 100%
A9.10 Dimensões
A9.10.1 Largura mm
A9.10.2 Profundidade mm
A9.10.3 Altura mm
A9.11 Peso total kg
A10 ATERRAMENTO
A10.1 Dimensões da barra de aterramento:
A10.1.1 Seção transversal mm²
A10.1.2 Comprimento aproximado mm
A10.2 Conectores de aterramento
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Anexo A - Características detalhadas a serem fornecidas pela Sabesp e Proponente (continuação)
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE
A10.2.1 Nome do fabricante
A10.2.2 Tipo
A10.2.3 No do catálogo
A10.2.4 Quantidade un
A11 FIAÇÃO
A11.1 Condutores:
A11.2 Fabricante
A11.3 Tipo
A11.4 Seção nominal adotada
A11.5 - Circuito de comando e controle mm²
A11.6 - Circuitos de baixa corrente (TC's) mm²
A11.7 Isolação
A11.8 Cores:
A12 - Circuitos de TC's
A13 - Circuitos de aterramento
A14 Anilhas de identificação (sim ou não)
A15 Réguas terminais
A15.1 Nome do fabricante:
A15.2 Tipo
A15.3 Bitola máxima admissível do condutor conectável mm²
A16 OUTROS COMPONENTES
A17 Resistores de aquecimento
A17.1 Quantidade un
A17.2 Tensão V
A17.3 Potência W
A18 Tomadas monofásicas
A18.1 Quantidade un
A18.2 Corrente nominal A
A18.3 Tensão nominal V
A19 Iluminação interna
A19.1 Tipo da lâmpada
A19.2 Potência W
A19.3 Quantidade un
A19.4 Documentação: Apresentar listagem de desenhos e catálogos
*PP = Proposto Pela Proponente
Norma Técnica SABESP NTS 267: 2017
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CABINE BLINDADA PARA ENTRADA E MEDIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA
ELÉTRICA, CLASSE 15kV ou 25kV
Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do e-mail: [email protected].
2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte dos trabalhos da atual edição:
DIRETORIA UNIDADE NOME
M MMOE Andre Raul Costa Santos
MTP Antonio Carlos Batista
C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira
T TOG Celso Haguiuda
TGT Claudio Codevila Goffi
M MME11 Fernando da Fonseca
T TOE Geraldo Kodaira
M MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini
T TOE Marcelo de Souza
TGT Reinaldo Shoiti Yamashita
R ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo
M MAMS Vanderlei F. Castilho
NTS 267: 2017 Norma Técnica SABESP
13/06/2017
Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900
São Paulo - SP - Brasil
- Palavras Chave: Automação, Cabine Blindada, Quadros Elétricos
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