norma tÉcnica de fornecimentos de energia … · 3.13 norma técnica - nbr 8451 - postes de...

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Código: MPN-DC-01/NDEE-01 Página: 1/111 Versão: 00 Vigência a partir: 04/11/2014 Doc. de Aprovação: RES nº 179/2014, 04/11/2014 Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO (13,8 kV e 34,5KV) NORMA TÉCNICA NORMA TÉCNICA DE FORNECIMENTOS DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    NORMA TCNICA DE FORNECIMENTOS

    DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    NDICE

    1. OBJETIVO ..................................................................................................... 4

    2. ABRANGNCIA .............................................................................................. 4

    3. REFERNCIAS ............................................................................................... 4

    4. CONCEITOS ................................................................................................... 5

    5. DIRETRIZES .................................................................................................. 8

    5.1 CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO ...................................................................... 8 5.2 CARACTERSTICAS DO FORNECIMENTO ....................................................................... 10 5.3 LIMITES DE FORNECIMENTO .................................................................................... 10 5.4 PONTO DE ENTREGA ............................................................................................. 10 5.5 CRITRIOS DE ATENDIMENTO S EDIFICAES ............................................................. 11 5.6 CLASSIFICAO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS ........................................................... 11 5.7 DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS ...................................................... 11 5.8 CONSULTA PRVIA .............................................................................................. 12 5.9 PEDIDO DE LIGAO E PROJETO ELTRICO .................................................................. 13 5.10 LIGAO DE OBRAS ............................................................................................. 14 5.11 LIGAO PROVISRIA .......................................................................................... 15 5.12 LIGAO DEFINITIVA ........................................................................................... 15 5.13 REQUISITOS MNIMOS PARA ANLISE DO PROJETO ELTRICO ............................................ 16 5.14 DADOS DO IMVEL NO PROJETO ELTRICO .................................................................. 17 5.15 CARACTERSTICAS TCNICAS CONSTANTES DO PROJETO ELTRICO ...................................... 17 5.16 RESPONSABILIDADE TCNICA DO PROJETO E EXECUO DAS INSTALAES ............................ 19 5.17 OUTRAS INFORMAES PARA ANLISE DO PROJETO ELTRICO ........................................... 20 5.18 APROVAO DO PROJETO....................................................................................... 21 5.19 AUMENTO E REDUO DE DEMANDA .......................................................................... 22 5.20 OUTRAS RECOMENDAES ..................................................................................... 22 5.21 CRITRIOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DA LIGAO DE APART HOTEL ................................ 25

    6. INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DA DISTRIBUIDORA ...................... 26

    6.1 RAMAL DE LIGAO ............................................................................................. 26 6.2 RAMAL DE LIGAO AREA ..................................................................................... 27 6.3 MEDIO ......................................................................................................... 28 6.4 RECEBIMENTO DA SUBESTAO ............................................................................... 29

    7. INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR .......................... 30

    7.1 AQUISIO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................................................ 30 7.2 RAMAL DE ENTRADA ............................................................................................. 31 7.3 RAMAL DE ENTRADA APARENTE SUBESTAO N 1 ...................................................... 31 7.4 SUBESTAO ..................................................................................................... 32 7.5 LOCALIZAO E ACESSO ....................................................................................... 32 7.6 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS ............................................................................ 33 7.7 SUBESTAO NO INTEGRANTE DO EDIFCIO ................................................................ 35 7.8 SUBESTAO INTEGRANTE DO EDIFCIO ..................................................................... 35 7.9 CONSERVAO E MANUTENO DA SUBESTAO ........................................................... 36 7.10 TRANSFORMADOR................................................................................................ 37 7.11 EQUIPAMENTOS DE PROTEO ................................................................................. 40

    7.11.1 Disjuntor ...................................................................................................................................... 40

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    NORMA TCNICA

    7.11.2 Para-Raios ................................................................................................................................... 41 7.11.3 Chave Fusvel ............................................................................................................................. 41 7.11.4 Chave Seccionadora Tripolar ............................................................................................... 42 7.11.5 Transformadores de Proteo.............................................................................................. 42 7.11.6 No Break ...................................................................................................................................... 42 7.11.7 Caixas para Medio e Proteo ......................................................................................... 43

    7.12 ATERRAMENTO .............................................................................................................................................. 43 7.13 TIPOS DE SUBESTAES.............................................................................................................................. 45

    7.13.1 Subestao No 1 - Transformador instalado em poste de seo circular ou DT (podendo ser de fibra ou concreto nas seguintes especificaes: mnimo de

    11m x 600dan para transformadores at 150 kVA, mnimo de 11m x 800dan

    para transformador de 225 kVA at 300kVA). ............................................................ 45 7.13.2 Subestao No 2 - Medio e Proteo com ou sem transformao .................... 45 7.13.3 Subestao No 3 Subestao Blindada ......................................................................... 45 7.13.4 Subestao No 4 Medio, Proteo e Transformao ........................................... 46 7.13.5 Subestao No 5 Subestao Blindada Instalada em Carreta (Subestao

    Mvel) ........................................................................................................................................... 46 7.14 BARRAMENTOS DE MDIA TENSO ............................................................................................................. 47 7.15 BARRAMENTOS DE BAIXA TENSO .............................................................................................................. 47

    8. HISTRICO ................................................................................................ 48

    9. DISPOSIES GERAIS ............................................................................... 48

    10. TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO DO PADRO DE ENTRADA .................. 48

    11. DESENHOS - TIPOS DE PADRO DE ENTRADA PARA FORNECIMENTO EM TENSO SECUNDRIA ................................................................................. 61

    12. ANEXOS .................................................................................................... 110

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    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    1. OBJETIVO

    Esta Norma tem por objetivo estabelecer diretrizes tcnicas para o fornecimento

    trifsico de energia eltrica em mdia tenso a edificaes individuais ou

    compartilhadas, urbanas ou rurais, residenciais, comerciais ou industriais, com carga

    instalada individual superior a 75 kW, a partir de redes de distribuio areas ou

    subterrneas com tenses nominais de 13,8kV e 34,5kV, bem como fixar os requisitos

    mnimos para as entradas de servio das instalaes consumidoras.

    2. ABRANGNCIA

    Esta norma se aplica a todas as reas tcnicas e demais pblicos interessados (interno

    e externo) com fornecimento trifsico de energia eltrica em mdia tenso (instalaes

    novas ou reformas e ampliaes das instalaes j existentes), com tenses nominais

    de 13,8kV e 34,5kV, para unidades consumidoras com carga instalada superior a 75

    kW, atravs de subestaes individuais ou compartilhadas.

    3. REFERNCIAS

    3.1 Norma Tcnica Manual de procedimentos comerciais Instruo Especfica

    Sistema Comercial COM 04F, de maio 2001 - CEPISA.

    3.2 Norma Tcnica - NTC 002 Fornecimento de energia eltrica em tenso

    primria de distribuio 13,8 e 34,5kV, de outubro de 2008 - CERON.

    3.3 Norma Tcnica NTC 02 - Fornecimento de energia eltrica em tenso primria

    de 13,8kV, de novembro de 1994 - ELETROACRE.

    3.4 Norma Tcnica DI-NT/06 Fornecimento de energia Eltrica em Tenso

    Primria, de 2006 - AMAZONAS ENERGIA.

    3.5 Norma Tcnica - ND 5.3 - Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Primria

    (15KV) - Rede de Distribuio Area ou Subterrnea - CEMIG.

    3.6 Norma Tcnica NBRNM 247-3- Condutores isolados com isolao extrudada de

    cloreto de depolivinila (PVC) para tenses at 750V, sem cobertura

    Especificao, de fevereiro de 2002 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas -

    ABNT.

    3.7 Norma Tcnica - NBR 5410 - Instalaes eltricas de baixa tenso, de setembro

    de 2004 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.8 Norma Tcnica - NBR 5460 - Sistemas eltricos de potncia, de Abril de 1992 -

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.9 Norma Tcnica - NBR 5624 Eletroduto rgido de ao-carbono, com costura,

    com revestimento protetor e rosca NBR 8133, de dezembro de 1993 -

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.10 Norma Tcnica - NBR 6323 galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido

    Especificao, de novembro de 2007 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    - ABNT.

    3.11 Norma Tcnica - NBR 6591 - Tubos de ao-carbono com solda longitudinal, de

    seo circular, quadrada, retangular e especial para fins industriais, de julho de

    2008 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

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    NORMA TCNICA

    3.12 Norma Tcnica - NBR 7288 - Cabos de potncia com isolao slida e extrudada

    de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tenses de 1 kV a 6 kV, de

    novembro de 1994 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.13 Norma Tcnica - NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de

    distribuio de energia eltrica, de fevereiro de 1998 - Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas - ABNT.

    3.14 Norma Tcnica - NBR 9369 - Transformadores subterrneos - Caractersticas

    eltricas e mecnicas Padronizao, de 1986 - Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas - ABNT.

    3.15 Norma Tcnica - NBR 10295 Transformadores de potncia secos, de 1998 -

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.16 Norma Tcnica - NBR 11742 Porta corta fogo para sada de emergncia, de

    2003 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.17 Norma Tcnica - NBR 14039 - Instalaes eltricas de mdia tenso (de 1,0 a

    36,2 kV), de 2005 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.18 Norma Tcnica - NBR 15465 Sistemas de eletrodutos plsticos para instalaes

    eltricas de baixa tenso Requisitos de desempenho, de agosto de 2008 -

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.19 Norma Tcnica - NBR 15956: Cruzetas polimricas Especificao, mtodos de

    ensaio, padronizao e critrios de aceitao, de 2011 - Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas - ABNT.

    3.20 Norma Tcnica - NBRIEC 60050(826)- Instalao eltrica predial, de novembro

    de 1987 - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.21 Norma Tcnica - NBR 62271-200 Conjunto de manobra e controle em

    invlucro metlico para tenses acima de 1kV at 36,2kV - Especificao -

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.

    3.22 Resoluo 112, de 18/05/1999 (estabelece os requisitos necessrios obteno

    de registro ou autorizao para a implantao, ampliao ou repotenciao de

    centrais geradoras termeltricas, elicas e de outras fontes alternativas de

    energia) - Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL.

    3.23 Resoluo 281, de 01/10/1999 (estabelece as condies gerais de contratao

    do acesso, compreendendo o uso e a conexo, aos sistemas de transmisso e

    distribuio de energia eltrica) - Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL.

    3.24 Resoluo 414, de 09/09/2010 (dispe sobre as condies gerais de

    fornecimento a serem observadas na prestao e utilizao do servio de

    energia eltrica) - Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL.

    4. CONCEITOS

    4.1 Caixa de inspeo ou caixa de passagem: Compartimento enterrado,

    intercalado em uma ou mais linhas de dutos. Quando instalado no circuito de

    energia no medida internamente unidade consumidora, a tampa dever ser

    provida de dispositivo para instalao do selo da distribuidora conforme o

    Desenho 31;

    4.2 Caixa de medio: Caixa destinada instalao do medidor eletrnico e chave

    de aferio;

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    4.3 Caixa de proteo geral: Caixa destinada instalao do disjuntor geral de

    baixa tenso para a Subestao n 1;

    4.4 Caixa para transformadores de corrente: Caixa destinada instalao dos

    transformadores de corrente (TC) da distribuidora para a Subestao n 1;

    4.5 Carga instalada: Somatria das potncias nominais dos equipamentos eltricos

    de uma unidade consumidora que, aps a concluso dos trabalhos de instalao,

    esto em condies de entrar em funcionamento;

    4.6 Chave de aferio: Dispositivo que possibilita a retirada do medidor do circuito,

    abrindo o seu circuito de potencial, sem interromper o fornecimento, ao mesmo

    tempo em que coloca em curto circuito o secundrio dos transformadores de

    corrente;

    4.7 Condutores isolados, multiplexados e autossustentados para mdia

    tenso: Cabos em alumnio, de seo circular, recobertos por camada isolante

    EPR ou XLPE com dupla camada de blindagem, sendo uma semicondutora,

    aplicada sobre o condutor, e outra sobre a isolao do condutor, sendo esta

    metlica;

    4.8 Consumidor: Pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito

    legalmente representada, que solicitar distribuidora o fornecimento de energia

    eltrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das contas

    e pelas demais obrigaes regulamentares e contratuais;

    4.9 Demanda: Mdia das potncias eltricas instantneas solicitadas ao sistema

    eltrico pela carga instalada em operao na unidade consumidora durante um

    intervalo de tempo especificado;

    4.10 Demanda contratada: Demanda de potncia ativa a ser obrigatria e

    continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme

    valor e perodo de vigncia fixados no contrato de fornecimento, e que dever

    ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento,

    expressa em quilowatts (kW);

    4.11 Demanda medida: Maior demanda de potncia ativa verificada por medio,

    integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o perodo de

    faturamento, expressa em quilowatts (kW);

    4.12 Edificao individual: Toda e qualquer construo, reconhecida pelos poderes

    pblicos, contendo uma nica unidade consumidora;

    4.13 Entrada de servio: Conjunto constitudo pelos condutores, equipamentos e

    acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede da distribuidora e a

    medio, inclusive.

    A entrada de servio abrange, portanto, o ramal de ligao e a subestao das

    unidades consumidoras.

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    4.14 Limite de propriedade: Demarcaes que separam a propriedade do

    consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros,

    no alinhamento designado pelos poderes pblicos;

    4.15 Medidor Eletrnico: Medidor esttico no qual a corrente e tenso agem sobre

    elementos de estado slido (componente eletrnico), para produzir uma

    informao de sada proporcional quantidade de energia eltrica medida

    (transdutor), indicando-a em um mostrador. Pode possuir sadas que permitam a

    cesso de informaes aos consumidores;

    4.16 Medio indireta: Medio de energia efetuada com transformadores para

    instrumentos (TC e/ou TP);

    4.17 Padro de entrada: Instalao compreendendo o ramal de entrada e os

    diversos tipos de subestaes e equipamentos constantes nesta norma de forma

    a permitir a ligao das unidades consumidoras rede da distribuidora;

    4.18 Ponto de entrega: Conexo do sistema eltrico da distribuidora com a unidade

    consumidora at o qual a distribuidoras se obriga a fornecer energia eltrica de

    acordo com os parmetros estabelecidos pela ANEEL, situando-se no limite da

    via pblica com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora;

    4.18.1 Em se tratando de fornecimento de energia eltrica em mdia tenso

    para o consumidor rural, o ponto de entrega se situar na primeira

    estrutura na propriedade do consumidor.

    4.19 Potncia instalada: Soma das potncias nominais dos transformadores de uma

    instalao;

    4.20 Ramal de entrada: Conjunto de condutores e acessrios instalados pelos

    consumidores entre o ponto de entrega e a proteo geral de mdia tenso ou

    medio de baixa tenso;

    4.21 Ramal de ligao: Conjunto de condutores e acessrios instalados pela

    distribuidora entre o ponto de derivao da rede e o ponto de entrega;

    4.22 Ramal interno: Conjunto de condutores e acessrios instalados internamente

    nas unidades consumidoras, a partir da medio;

    4.23 Rede de Distribuio AreaRDA: Rede da distribuidora onde os

    equipamentos e condutores so instalados de forma area a partir das

    subestaes;

    4.24 Rede de Distribuio Subterrnea - RDS: Rede da distribuidora onde os

    equipamentos e condutores so instalados de forma subterrnea a partir das

    subestaes;

    4.25 Rel com as funes 50 e 51 fase e neutro: Rel secundrio

    microprocessado, de proteo de sobrecorrente, utilizado para desligar o

    disjuntor da proteo geral;

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    NORMA TCNICA

    4.26 Rel com a funo 32: Rel secundrio microprocessado de proteo direcional

    de potncia utilizado para desligar o disjuntor da proteo geral da subestao

    quando da utilizao de gerao prpria;

    4.27 Subestao: Estao com uma ou mais funes de gerar, medir, controlar a

    energia eltrica ou transformar suas caractersticas, concentrada num dado

    local, compreendendo, principalmente, os respectivos dispositivos de manobra,

    controle e proteo, transformadores, equipamentos conversores e/ou outros

    equipamentos, fazendo parte das instalaes de propriedade do consumidor;

    4.28 Unidade consumidora: Instalaes de um nico consumidor, caracterizadas

    pela entrega de energia eltrica em um s ponto, com medio individualizada;

    4.29 Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL: Autarquia em regime

    especial, vinculada ao Ministrio de Minas e Energia - MME criada pela lei 9.427

    de 26/12/1996, com a finalidade de regular e fiscalizar a gerao, transmisso,

    distribuio e comercializao de energia eltrica.

    5. DIRETRIZES

    5.1 Condies Gerais da Norma

    5.1.1 Esta Norma est estruturada em funo:

    a) Dos critrios de projeto e dimensionamento dos componentes das

    entradas de servio;

    b) Das instalaes bsicas referentes a cada tipo de subestao.

    5.1.2 Esta Norma est em consonncia com as normas da Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, com as portarias e resolues

    da Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL e com os Atos e

    Resolues do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

    Agronomia;

    5.1.3 Os materiais, equipamentos e dispositivos utilizados nas subestaes

    devero ser aprovados pelas distribuidoras do grupo Eletrobras e

    aprovados de acordo com o projeto apresentado aps anlise e

    aprovao destas distribuidoras;

    5.1.4 Esta a primeira edio e cancela e substitui todas as normas das

    empresas do grupo Eletrobras utilizadas at a publicao desta, para o

    fornecimento de energia eltrica em mdia tenso;

    5.1.5 Esta norma poder, em qualquer tempo e sem prvio aviso, sofrer

    alteraes, no todo ou em parte, motivo pelo qual os interessados

    devero, periodicamente, consultar as empresas do grupo Eletrobras

    quanto sua aplicabilidade;

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    NORMA TCNICA

    5.1.6 Esta norma, bem como suas alteraes, poder ser acessada atravs

    das Agncias, Subestaes de Atendimento e no site das Empresas

    Distribuidoras da Eletrobras;

    5.1.7 O no atendimento s recomendaes contidas nesta norma, no

    implica em qualquer responsabilidade da Empresa Distribuidora do

    Grupo Eletrobras com relao qualidade de materiais, proteo

    contra riscos e danos propriedade, ou ainda, segurana de

    terceiros.

    5.2 Condies Gerais de Fornecimento

    5.2.1 As unidades consumidoras sejam residenciais, comerciais ou

    industriais, devem ser atendidas atravs de uma nica entrada de

    servio, com apenas uma nica medio de energia.

    5.2.1.1.1 No caso de subestao compartilhada deve ser projetado

    um disjuntor geral para as instalaes e cada unidade

    consumidora ter a sua medio e proteo

    separadamente. O disjuntor geral de todas as unidades

    consumidoras deve ser dimensionado considerando a soma

    das cargas existentes no mesmo ponto de entrega.

    5.2.2 As edificaes constitudas predominantemente por estabelecimentos

    comerciais ou de prestao de servios somente podem ser

    consideradas uma nica unidade consumidora, caso atendam ao

    disposto no artigo 18 da Resoluo 414/2010, da ANEEL, ou outra

    resoluo em vigor. Caso isto ocorra, o atendimento deve ser como

    previsto nesta norma.

    5.2.2.1 Caso contrrio, o atendimento deve ser como previsto na

    Norma NDEE-03 (norma de distribuio de energia eltrica

    em tenso secundria de distribuio edificaes de uso

    coletivo).

    5.2.3 As subestaes j ligadas que estiverem em desacordo com as

    exigncias desta norma, e/ou que ofeream riscos segurana, devem

    ser reformadas ou substitudas dentro do prazo estabelecido pela

    distribuidora, sob pena de suspenso do fornecimento de energia,

    conforme previsto na Resoluo 414/2010, da ANEEL, ou outra

    resoluo em vigor.

    5.2.4 O dimensionamento, a especificao e construo da subestao e das

    instalaes internas da unidade consumidora devem atender s

    prescries da NBR-14039 e da NBR-5410, em sua ltima

    reviso/edio.

    5.2.5 Esta norma, em princpio, aplica-se ao fornecimento de energia eltrica

    em mdia tenso com tenses nominais de 13,8kV e 34,5kV, sistema

    trifsico, at o limite de 2500 kW de demanda contratada ou estimada.

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    Doc. de Aprovao: RES n 179/2014, 04/11/2014

    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    A critrio da distribuidora, as unidades consumidoras com a potncia

    demandada superior a 2.500 kW podero ser atendidas em mdia

    tenso ou em tenso de subtransmisso caso em que a instalao

    reger-se- pelas disposies constantes em norma pertinente a esse

    tipo de fornecimento.

    5.3 Caractersticas do Fornecimento

    5.3.1 O fornecimento de energia efetuado em mdia tenso com os

    seguintes parmetros:

    a) tenso fase-fase 13,8 kV, sistema trifsico, frequncia 60 Hz;

    b) tenso fase-fase 34,5 kV, sistema trifsico, frequncia 60 Hz.

    5.3.2 O neutro do sistema secundrio (sistema multiaterrado) acessvel e

    deve ser diretamente interligado malha de aterramento da unidade

    consumidora e ao neutro do(s) transformador(es).

    5.4 Limites de Fornecimento

    5.4.1 A distribuidora efetuar o fornecimento de energia eltrica em mdia

    tenso nos seguintes casos:

    a) Carga instalada superior a 75kW e a demanda a ser contratada

    pelo interessado, para o fornecimento, for igual ou inferior a

    2.500kW;

    b) Cargas especiais que a distribuidora julgar conveniente no

    serem ligadas em tenso secundria para evitar perturbaes no

    seu sistema e, consequentemente, prejudicar a qualidade do

    fornecimento de energia eltrica para os demais consumidores.

    NOTA: A distribuidora poder fornecer energia eltrica em mdia tenso mesmo

    que a unidade consumidora no tenha carga instalada superior a 75kW,

    mas que tenha equipamentos que, pelas caractersticas de

    funcionamento ou potncia, possa prejudicar a qualidade do

    fornecimento a outros consumidores ou houver convenincia tcnica e

    econmica para o subsistema eltrico da distribuidora, desde que haja

    anuncia do consumidor. Como exemplo desses equipamentos podemos

    citar o aparelho de solda, raio-X, eletro galvanizao e outros

    equipamentos que apresentem condies diferentes das estabelecidas

    na presente norma. Esses casos exigem um tratamento em separado e

    devero ser encaminhados para distribuidora para anlise prvia.

    5.5 Ponto de Entrega

    5.5.1 A distribuidora se obriga a fornecer energia eltrica, com participao

    nos investimentos necessrios, responsabilizando-se, tecnicamente

    pela execuo dos servios de construo, operao e manuteno;

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    Doc. de Aprovao: RES n 179/2014, 04/11/2014

    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    5.5.2 O atendimento da unidade consumidora localizada em reas atendidas

    por Rede de Distribuio Area (RDA) ser atravs de ramal de ligao

    areo isolado ou protegido e o ponto de entrega situar-se- dentro da

    propriedade particular a, no mximo, 5 (cinco) metros da divisa do

    passeio pblico;

    5.5.3 Quando o ramal de ligao area ultrapassar sobre vias com trnsito

    de veculos, na divisa da propriedade com a via pblica, deve

    necessariamente ser instalada uma estrutura para suporte dos

    condutores do ramal de ligao, exceto para atendimento subestao

    n 1. necessrio para que a altura mnima medida entre o ponto de

    maior flecha dos condutores fase deste ramal e o solo seja atendida. A

    instalao desta estrutura de responsabilidade do consumidor e a sua

    montagem dever ser prevista no projeto eltrico. Neste caso o ponto

    de entrega situar-se- na referida estrutura.

    5.6 Critrios de Atendimento s Edificaes

    5.6.1 Os critrios de atendimento s unidades consumidoras so definidos

    em funo da demanda mxima prevista no projeto em kVA, ou seja, a

    demanda calculada, e que deve fundamentar o dimensionamento de

    todos os componentes da entrada de servio. Se houver previso para

    o aumento do fator de carga ou para a instalao de carga futura, os

    dimensionamentos devero ser negociados com a distribuidora antes

    da apresentao do projeto eltrico.

    5.6.2 Classificao das Unidades Consumidoras

    5.6.2.1 Unidades consumidoras com demanda de at 276kW

    considerando fator de potncia igual a 0,92, com um

    transformador instalado no poste e tenso secundria at

    440/254V. Essas unidades tero a medio a trs elementos

    e a proteo instalada na baixa tenso;

    5.6.2.2 Unidades consumidoras com demanda de at 276kW e

    tenso secundria superior a 440/254V e unidades

    consumidoras com demanda acima de 276kW. Essas

    unidades tero a medio a trs elementos e a proteo por

    disjuntor instalados na mdia tenso, qualquer que seja o

    tipo de subestao escolhida pelo consumidor.

    5.6.2.3 Os casos de necessidade de atendimento a cargas rurais com

    Subestaes Monofsicas sero atendidos com as diretrizes

    de padronizao atualmente existentes nas distribuidoras do

    Grupo Eletrobras.

    5.6.3 Dimensionamento das Unidades Consumidoras

    5.6.3.1 A proteo (exceto para a Subestao n 1), a seo dos

    condutores e barramentos devem ser dimensionadas em

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    funo da potncia do(s) transformador(es),

    transformador(e)s este(s) definido(s) com base na demanda

    provvel, de acordo com as tabelas de dimensionamento

    constantes nesta norma, exceto a medio que dever ser

    dimensionada a critrio da distribuidora;

    5.6.3.2 O disjuntor da Subestao n 1 dever ser especificado

    conforme tabela 1;

    5.6.3.3 O transformador de menor potncia dever ser o de 30kVA,

    sendo que os transformadores de 30 e 45kVA somente

    devero ser utilizados para atendimento s cargas especiais

    que a distribuidora julgar conveniente no serem ligadas em

    tenso secundria para evitar perturbaes no seu sistema e,

    consequentemente, prejudicar a qualidade do fornecimento

    de energia eltrica para os demais consumidores;

    5.6.3.4 Para todos os clculos deve ser considerada como corrente

    nominal aquela relativa demanda provvel (em kW, ou em

    kVA), considerando fator de potncia 0,92 conforme o Artigo

    95 da Resoluo 414/2010 da ANEEL;

    5.6.3.5 A demanda mnima e mxima a ser contratada quando da

    utilizao da Subestao n 1 dever ser conforme a tabela

    abaixo, considerando fator de potncia igual a 0,92:

    Transformador (kVA) Demanda mnima a

    ser contratada (kW)

    Demanda mxima a

    ser contratada (kW)

    30 30 30

    45 30 42

    75 30 69

    112,5 56 104

    150 75 138

    225 112 207

    300 150 276

    5.7 Consulta Prvia

    5.7.1 Antes de construir ou mesmo adquirir os materiais para a execuo da

    entrada de servio e da subestao, os projetistas devem procurar

    uma Agncia de Atendimento da distribuidora, visando obter,

    inicialmente, informaes orientativas a respeito das condies de

    fornecimento de energia edificao em sua fase definitiva e na etapa

    de ligao de obra;

    5.7.2 Estas orientaes abrangem as primeiras providncias a serem

    tomadas pelos projetistas quanto a:

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

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    NORMA TCNICA

    a) verificao da posio e do tipo de rede de distribuio existente

    no local prximo edificao;

    b) definio do tipo de atendimento e assinatura de contrato;

    c) apresentao de projeto eltrico, necessrio a todos os tipos de

    fornecimento includos nessa norma, com assinatura do

    Responsvel Tcnico (RT) pelo projeto e do proprietrio. Qualquer

    aumento ou reduo de carga instalada que se faa necessria

    substituio do transformador dever ser precedido da aprovao

    do projeto eltrico pela distribuidora, sem o qual a unidade

    consumidora estar sujeita s sanes legais previstas em lei;

    d) Apresentao da (s) Anotao(es) de Responsabilidade Tcnica

    (ART) que cubra(m) a Responsabilidade Tcnica sobre o projeto e

    a execuo das instalaes eltricas. Estas ARTs devero ser para

    cada projeto individual, mesmo que seja somente para

    projeto/estudo de proteo secundria. No poder ser

    apresentada uma nica ART para unidades consumidoras

    localizadas em propriedades distintas, mesmo sendo estas

    unidades consumidoras semelhantes e pertencentes a um nico

    rgo como, por exemplo, vrias escolas ou vrios hospitais

    localizados em propriedades distintas.

    5.8 Pedido de Ligao e Projeto Eltrico

    5.8.1 Requisitos Gerais

    5.8.1.1 As Agncias de Atendimento da distribuidora devem

    solicitar aos consumidores a formalizao do pedido de

    ligao, conforme a Resoluo 414/2010 da ARNEEL;

    5.8.1.2 A distribuidora somente efetuar a ligao de obras,

    definitiva ou provisria, aps a anlise de conformidade do

    projeto eltrico com as normas da distribuidora e da

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), vistoria e

    aprovao das respectivas subestaes, que devem atender

    s prescries tcnicas contidas nesta norma e no projeto

    eltrico. Adicionalmente, a distribuidora somente efetuar a

    ligao de obras, definitiva ou provisria, se a carga

    declarada no projeto eltrico estiver disponvel para

    conferncia no ato da ligao. Dever ser apresentada ART

    para o pedido de ligao provisria;

    5.8.1.3 As instalaes eltricas internas de baixa tenso da unidade

    consumidora devem ser especificadas, projetadas e

    construdas de acordo com as prescries das NBR-5410 e

    5419, quanto aos seus aspectos tcnicos e de segurana, e

    aquelas em mdia tenso de acordo com as prescries da

    NBR-14039, quanto aos seus aspectos tcnicos e de

    segurana. Os detalhes destas instalaes internas no

    devero constar no projeto apresentado distribuidora;

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    NORMA TCNICA

    5.8.1.4 O consumidor deve, ainda, obedecer s legislaes

    especficas aplicveis, relativas ao tipo de atividade a que

    se destina a unidade consumidora;

    5.8.1.5 No caso de clnicas e hospitais, deve ser observado o

    cumprimento da Resoluo RDC-50, de 21-02-2002 (ou sua

    verso mais atual) do Ministrio da Sade.

    5.8.2 Ligao de Obras

    5.8.2.1 Caracteriza-se como ligao de obras, aquelas efetuadas

    com ou sem medio, sem prazo definido, para

    atendimento das obras de construo ou reforma da

    edificao;

    5.8.2.2 O consumidor deve apresentar a relao de cargas a serem

    utilizadas durante a obra, para a definio do tipo de

    fornecimento aplicvel;

    5.8.2.3 O consumidor dever construir um dos tipos de subestaes

    definido nesta norma;

    5.8.2.4 O atendimento pela distribuidora ao pedido de ligao de

    obras ficar condicionado ainda, apresentao dos

    seguintes dados:

    a) Projeto eltrico e Anotao de Responsabilidade Tcnica

    (ART) de projeto e execuo da subestao.

    b) Esquema vertical indicando distncias em relao

    rede da distribuidora de baixa e mdia tenso.

    5.8.2.5 O atendimento a obras em mdia tenso pode ser

    executado atravs de subestao instalada em carreta,

    sendo necessrio, no local, apenas a instalao do

    aterramento;

    5.8.2.6 O atendimento fica condicionado apresentao de projeto

    eltrico;

    5.8.2.7 O consumidor deve, ao solicitar a ligao de obra (quando

    ento apresentado o projeto e ART de Projeto e

    Execuo), obter esclarecimentos na Agncia de

    Atendimento da distribuidora sobre necessidade de contrato

    e tipo de tarifa e medies especiais aplicveis ao

    fornecimento de energia s suas instalaes, considerando

    o regime de operao de suas cargas, bem como solicitar

    tambm a diretriz para o atendimento definitivo.

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    NORMA TCNICA

    5.8.3 Ligao Provisria

    5.8.3.1 As ligaes provisrias destinam-se ligao com ou sem

    medio de parques de diverso, circos, feiras e exposies

    agropecurias, comerciais ou industriais, solenidades

    festivas, shows e obras com demanda superior a 75 kW e

    por um prazo mximo de 03 (trs) meses;

    5.8.3.2 O padro de entrada para ligao provisria em mdia

    tenso pode corresponder a qualquer tipo de subestao

    constante desta norma, no havendo a necessidade de

    medio e equipamentos a ela associados;

    5.8.3.3 Caber ao consumidor fornecer os cabos necessrios para a

    ligao rede (ramal de ligao), que lhe sero devolvidos

    quando do desligamento. Em caso de necessidade de

    aumento da capacidade da rede de distribuio para

    atendimento a carga provisrias, que todos os custos sero

    de responsabilidade do interessado, sendo respeitado um

    prazo mnimo de 45 (quarenta e cinco) dias teis de

    antecedncia;

    5.8.3.4 A distribuidora, caso no seja instalada medio, dever

    calcular a demanda mxima da instalao e, em funo do

    tempo total da ligao, cobrar, antecipadamente, o

    consumo/demanda e as taxas devidas;

    5.8.3.5 A subestao pode ser instalada em carretas ou caminhes

    ou de montagem modular provisria, sendo necessrio, no

    local, apenas a instalao do aterramento;

    5.8.3.6 Em quaisquer circunstncias os cabos e eletrodutos para o

    ramal de ligao devero ser fornecidos e instalados pelo

    consumidor. A distribuidora somente conectar o ramal de

    ligao rede de derivao;

    5.8.3.7 O atendimento fica condicionado apresentao de projeto

    eltrico;

    5.8.3.8 Opcionalmente, o faturamento e o atendimento podero ser

    na baixa tenso.

    5.8.4 Ligao Definitiva

    5.8.4.1 As ligaes definitivas correspondem s ligaes das

    unidades consumidoras, com medio e em carter

    definitivo, de acordo com uma das subestaes indicadas

    nesta norma;

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    5.8.4.2 Por ocasio da ligao definitiva, a distribuidora efetuar o

    desligamento da ligao de obras;

    5.8.4.3 A ligao da unidade consumidora ser efetuada pela

    distribuidora somente aps o pedido feito pelo seu

    proprietrio e/ou seu representante legal;

    5.8.4.4 Mediante contrato especfico firmado entre a distribuidora e

    o consumidor, poder ser acordada a alimentao em

    pontos distintos e pr-estabelecidos de subestao mvel

    (instalada em carreta ou caminho ou de montagem

    modular). Nestes casos o ponto de entrega ser na rede da

    distribuidora, e caber ao consumidor fornecer o ramal de

    entrada, cabendo distribuidora efetuar os desligamentos e

    religaes nos pontos acordados;

    5.8.4.5 O atendimento fica condicionado apresentao de projeto

    eltrico.

    5.8.5 Requisitos Mnimos para Anlise do Projeto Eltrico

    5.8.5.1 Para serem analisados pela distribuidora, os projetos

    eltricos das entradas de servio das unidades

    consumidoras devem ser elaborados conforme os critrios a

    seguir:

    a) Ser apresentados em, no mnimo 03 (trs) vias, em

    papel, sem rasuras, em formato mnimo A3 e mximo

    A1, de acordo com a NBR-5984, devidamente assinadas

    e carimbadas pelo profissional responsvel e

    proprietrio, bem como com a indicao do nmero da

    ART, dever tambm ser apresentado em arquivo

    digital, o formato do arquivo dever ser em PDF ou

    outro informado pela concessionria local. Aps

    aprovao o cliente dever apresentar o projeto

    impresso em trs vias para receber os carimbos da

    concessionria;

    b) O projeto eltrico ter validade de 01 (um) ano a partir

    da data de aprovao pela distribuidora;

    c) Os projetos eltricos devero ser apresentados

    juntamente com o recolhimento da(s) Anotao(es) de

    Responsabilidade Tcnica (ART) ao CREA , que

    cubra(m) a Responsabilidade Tcnica sobre o projeto.

    No entanto, a ligao da subestao fica condicionada

    apresentao da ART que cubra a responsabilidade pela

    execuo das instalaes eltricas da subestao;

    d) Os documentos do projeto devero possuir folha de

    rosto (para formato A4) ou um espao (para os demais

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    formatos) de acordo com o ANEXO 2, devidamente

    preenchidos com os dados solicitados. O proprietrio ou

    seu procurador legalmente constitudo atravs de

    procurao registrada em cartrio e Responsvel

    Tcnico devem assinar nas cpias, no sendo aceitas

    cpias de originais previamente assinados. A assinatura

    do proprietrio Opcional. O procedimento dever ser

    o mesmo caso a parametrizao do rel seja feita em

    folhas separadas do projeto eltrico, ou seja, devero

    ser numeradas e assinadas pelos responsveis tcnicos

    de projeto e execuo e pelo proprietrio;

    e) Na assinatura do contrato, o cliente dever apresentar

    o AS BUILT do projeto, somente nos casos em que

    houver modificao.

    NOTA: Subestaes at 45 kVA (com um transformador e medio

    nica) no precisam submeter o projeto para anlise e

    aprovao da distribuidora, mas o cliente dever ter um

    projeto com caractersticas indicadas nos itens 5.10.6, 5.10.7,

    5.10.8 e 5.10.9 desta norma, para apresent-lo no momento

    da vistoria, juntamente com toda documentao obrigatria.

    5.8.6 Dados do Imvel no Projeto Eltrico

    5.8.6.1 Nome, telefone e CPF/CNPJ do proprietrio ou do seu

    procurador legalmente constitudo atravs de procurao

    registrada em cartrio. Neste caso dever ser enviado

    distribuidora juntamente com o projeto eltrico uma cpia

    da citada procurao autenticada em cartrio;

    5.8.6.2 Finalidade (residencial, comercial, industrial, agrcola,

    atividade rural predominante, minerao, irrigao

    predominante, atividade econmica predominante, etc.);

    5.8.6.3 Localizao (endereo, planta de situao da edificao e do

    lote em relao ao quarteiro e s ruas adjacentes,

    georreferenciados) e endereo do vizinho mais prximo, no

    caso de unidades consumidoras urbanas, ou planta de

    situao georreferenciada com indicao da subestao,

    amarrada topograficamente a pontos notveis como

    rodovias, ferrovias, etc., no caso de unidades consumidoras

    situadas fora de reas urbanas. Caso exista unidade no

    endereo da obra, tambm deve ser informado no projeto;

    5.8.6.4 Data prevista para a ligao.

    5.8.7 Caractersticas Tcnicas Constantes do Projeto Eltrico

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    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    5.8.7.1 Listagem da carga instalada indicando quantidade e

    potncia em kW e kVA, rendimento nos casos de motores,

    fator de potncia e tenso de operao de cada tipo de

    carga;

    5.8.7.2 Memria de clculo da demanda provvel em kVA e kW

    (considerando, no mnimo, fator de potncia 0,92); esse

    clculo, de responsabilidade exclusiva do Responsvel

    Tcnico RT (responsvel tcnico) pelo projeto bem como o

    fator de demanda deve contemplar todas as cargas e seu

    regime mais severo de funcionamento contnuo;

    5.8.7.3 Lista detalhada dos materiais, equipamentos e dispositivos

    a serem utilizados para preparao do ramal de entrada e

    na subestao, contendo, no mnimo, as seguintes

    informaes:

    a) Tipo.

    b) Principais caractersticas eltricas.

    5.8.7.4 Desenho completo (planta e cortes necessrios) da

    subestao, com indicao precisa da instalao dos

    equipamentos de proteo e transformao e acessrios,

    cabos, aterramento, ventilao (natural ou forada), espao

    de manobra, iluminao natural, artificial e iluminao de

    emergncia;

    5.8.7.5 Diagrama unifilar completo das instalaes da subestao

    desde o ponto de derivao da rede da distribuidora,

    incluindo necessariamente, o ponto de medio, at a

    proteo geral em baixa tenso, indicando inclusive a bitola

    dos cabos aps esta proteo. No caso de existncia de

    gerao prpria dever ser indicado tambm o sistema de

    Intertravamento eltrico e mecnico com a rede da

    distribuidora para evitar paralelismo;

    5.8.7.6 Cronograma de demanda em kVA e kW quando a carga

    listada, corresponder a mais de uma etapa de implantao

    da unidade consumidora. Se for muito grande a diferena

    entre as demandas poder ser necessrio programar a

    troca dos TC de medio e/ou de proteo. Lembramos que

    poder ser usado TC com relao mltipla;

    5.8.7.7 Memria de clculo do ajuste das protees (inclusive

    ajuste de disjuntor de baixa tenso onde aplicvel)

    utilizadas, com catlogos anexos (ou cpia legvel)

    contendo as caractersticas (curvas) de atuao e

    coordenograma de atuao da proteo com os ajustes

    indicados (ver Especificao Tcnica);

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    5.8.7.8 A programao dos rels de proteo responsabilidade

    exclusiva do RT (responsvel tcnico) pela execuo do

    projeto, que dever estar no local quando a distribuidora for

    receber a subestao, caber distribuidora verificar se a

    parametrizao foi executada em conformidade com o

    projeto eltrico aprovado e selar o dispositivo do rel

    destinado ao selo da distribuidora;

    5.8.7.9 Detalhamento das cargas especiais como a partida de

    motores, fornos a arco, etc., com estudo detalhado da

    queda de tenso e solicitao ao sistema;

    5.8.7.10 Diagrama unifilar detalhado da gerao prpria e/ou do

    sistema de emergncia e o detalhamento das suas

    caractersticas de funcionamento e, se for o caso. Para

    instalao de grupo gerador particular, em unidades

    consumidoras atendidas pelo sistema eltrico das

    Distribuidoras do Grupo Eletrobras deve ser

    obrigatoriamente apresentado projeto para anlise pela

    mesma, que avaliar a possibilidade do paralelismo,

    podendo a qualquer tempo, quando necessrio, solicitar a

    instalao de novos equipamentos para aumentar a

    confiabilidade do sistema de transferncia.

    5.8.7.11 O consumidor responder civil e criminalmente pela

    inobservncia das obrigaes estabelecidas nesta Norma,

    sendo responsvel por qualquer problema que venha

    ocorrer com as instalaes do gerador e que possa

    ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao

    funcionamento do sistema eltrico. Todos os equipamentos

    especficos para instalao do sistema de paralelismo

    devem atender aos requisitos mnimos contidos nesta

    Norma, reservando-se as Distribuidoras do Grupo

    Eletrobrs o direito de solicitar a substituio e/ou incluso

    de novos equipamentos.

    5.8.7.12 Clculo e planta de aterramento com todas as

    caractersticas: caixas, condutor, hastes, etc.

    5.8.8 Responsabilidade Tcnica do Projeto e Execuo das

    Instalaes

    5.8.8.1 Nome, nmero de registro do CREA estadual (ou de outro

    CREA com visto no CREA estadual, em sua carteira

    profissional para o Responsvel Tcnico pela execuo

    conforme Deciso Normalizadora 64/1999 do CONFEA) e

    assinatura (indelvel e de prprio punho aposta nas cpias

    do projeto) do(s) responsvel(eis) pelo projeto e execuo

    das instalaes eltricas;

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (13,8 kV e

    34,5KV)

    NORMA TCNICA

    5.8.8.2 Recolhimento da(s) Anotao(es) de Responsabilidade

    Tcnica (ART) ao CREA estadual , que cubra(m) a

    Responsabilidade Tcnica sobre o projeto e a execuo das

    instalaes eltricas;

    5.8.8.3 A anlise do projeto eltrico ficar condicionada

    apresentao da ART de projeto; se houver gerao

    prpria, a anlise do projeto eltrico ficar condicionada

    tambm apresentao do registro ou autorizao

    conforme o disposto na Resoluo 390/2009, da ANEEL;

    5.8.8.4 No projeto eltrico dever ser colocada nota estabelecendo

    que a ligao de obra ou definitiva e a vistoria ficam

    condicionadas apresentao da ART de execuo das

    instalaes eltricas juntamente com o pedido de vistoria

    conforme o Anexo 2.

    5.8.9 Outras Informaes para Anlise do Projeto Eltrico

    5.8.9.1 Distncia da subestao em relao parte civil e divisas;

    as distncias esquina-edificao, esquina-caixa de

    passagem e esquina-subestao devem ser informadas por

    escrito, alm de estarem em escala;

    5.8.9.2 No poder ser apresentado o projeto eltrico de detalhes

    das instalaes internas das unidades consumidoras (a

    partir da sada da subestao de entrada geral);

    5.8.9.3 No caso de necessidade de alteraes do projeto eltrico j

    analisado pela distribuidora obrigatrio encaminhar o

    novo projeto para anlise pela distribuidora;

    5.8.9.4 A distribuidora tem o prazo mximo de 30 (trinta) dias para

    informar ao interessado o resultado da anlise do projeto

    aps sua apresentao, com eventuais ressalvas e, quando

    for o caso, os respectivos motivos de reprovao e as

    providncias corretivas necessrias;

    5.8.9.5 Em caso de reprovao do projeto, o interessado pode

    solicitar nova anlise e a distribuidora tem mais 30 (trinta)

    dias para reanlise, exceto quando ficar caracterizado que a

    distribuidora no tenha informado previamente os motivos

    de reprovao existentes na anlise anterior, sendo que,

    neste caso, o prazo de reanlise de 10 (dez) dias;

    5.8.9.6 No projeto eltrico devero constar, no mnimo, as

    seguintes notas:

    a) A distribuidora fica autorizada a reproduzir cpias desse

    projeto para uso interno, se necessrio, bem como

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    fazer arquivamento pelo processo que lhe for

    conveniente;

    b) As informaes/detalhes no contidos neste projeto

    esto de acordo com a norma NDEE-01;

    c) A carga declarada no projeto estar disponvel para

    conferncia no ato da ligao.

    5.8.9.7 A distribuidora poder exigir que sejam fornecidos para

    cada motor os seguintes dados: tipo de motor, potncia,

    tenso, corrente de partida, corrente nominal, relao

    Ip/In, fator de potncia na partida, fator de potncia em

    regime, tempo de rotor bloqueado, n de polos, tipo de

    carga acionada, tempo de acelerao, n de terminais

    disponveis na caixa de ligao, nmero de partidas (por

    hora, por dia, etc.), ordem de partida dos motores (em

    caso de partida sequencial de dois ou mais motores),

    simultaneidade de partida (relacionar motores que partem

    simultaneamente), potncia e impedncia percentual do

    transformador que ir alimentar esse motor, dispositivo de

    partida a ser empregado e ajustes do dispositivo de partida,

    etc;

    5.8.9.8 A falta de fornecimento de algum desses dados poder

    prejudicar a anlise da distribuidora. Se necessrio, outras

    informaes sobre os motores podero ser solicitadas;

    5.8.9.9 Devero ser relacionadas ainda eventuais cargas sensveis a

    flutuaes de tenso;

    5.8.9.10 Georreferenciamento dos pontos com DATUM da respectiva

    Distribuidora do Grupo Eletrobrs: DATUM WGS 84, ou

    DATUM SAD69, etc.

    5.8.10 Aprovao do Projeto

    5.8.10.1 Uma vez aprovado o projeto, a distribuidora devolver uma

    das vias devidamente analisada ao responsvel tcnico ou

    consumidor;

    5.8.10.2 Toda e qualquer alterao no projeto, j aprovado, somente

    poder ser feita atravs do responsvel pelo mesmo,

    mediante consulta distribuidora;

    5.8.10.3 A distribuidora se reserva o direito de recusar-se a proceder

    ligao da unidade consumidora caso haja discordncia

    entre a execuo das instalaes e o projeto aprovado.

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    5.9 Aumento e Reduo de Demanda

    5.9.1 O aumento de demanda deve ser solicitado distribuidora, para

    anlise das modificaes que se fizerem necessrias na rede e/ou

    subestao, mediante a apresentao de projeto eltrico;

    5.9.2 No caso de haver previso futura de aumento de carga, permitida a

    instalao de condutores e barramentos em funo da carga futura.

    Por ocasio do pedido de aumento de carga ou demanda escalonada,

    apenas o ajuste da proteo e/ou troca do transformador (ou

    acrscimo de transformador) sero efetivados;

    5.9.3 Unidades consumidoras cuja proteo seja atravs de rel

    microprocessado devero apresentar nova memria de clculo dos

    ajustes e coordenograma para todo aumento ou reduo da demanda

    contratada;

    5.9.4 Qualquer aumento de demanda est condicionado substituio de

    rel primrio (fluido dinmico) por rel microprocessado, substituio

    do ramal de ligao ou de entrada convencional (nu) por ramal de

    ligao ou de entrada isolados ou protegido (spacer) e demais

    adequaes da proteo e subestao;

    5.9.5 Para reduo e aumento de demanda nos atendimentos atravs da

    Subestao n.1, se houver troca de transformador, a subestao

    dever se adequar a esta norma, principalmente o item 5.6.3.5,

    inclusive o ramal de ligao e com apresentao de projeto eltrico. Se

    no for necessria a substituio do transformador e se a subestao

    estiver em bom estado de conservao e no oferecer condio

    insegura, ser necessrio apenas um projeto eltrico para a definio

    da nova proteo geral;

    5.9.6 Para as demais subestaes, as mesmas devero se adequar a esta

    norma.

    5.10 Outras Recomendaes

    5.10.1 O projeto, as especificaes dos materiais, equipamentos e dispositivos

    e a execuo das instalaes eltricas internas da unidade

    consumidora devero atender s normas da ABNT, podendo a

    distribuidora vistori-las no intuito de verificar se os requisitos mnimos

    das mesmas esto atendidos;

    5.10.2 A partir da ligao da unidade consumidora rede da distribuidora, os

    condutores, equipamentos e acessrios do poste at a medio so de

    acesso exclusivo da distribuidora, sendo vetada qualquer interveno

    de pessoas no credenciadas aos mesmos, assim como aos selos; o

    consumidor s poder atuar nas alavancas de acionamento dos

    dispositivos de proteo e/ou manobra situados na subestao ou aps

    a mesma;

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    5.10.3 No permitido aos consumidores aumentar a carga instalada ou a

    demanda (em kW) alm do limite correspondente ao seu tipo de

    fornecimento. A demanda contratada ser a mesma demanda

    calculada no projeto; aps o perodo experimental, caso o cliente

    deseje alterar este valor, dever ser apresentado novo projeto eltrico

    para proteo de baixa tenso ou nova metodologia para ajuste de

    proteo secundria considerando a nova demanda contratada; assim

    quando for necessrio reajustar a proteo secundria em funo de

    aumento ou diminuio de carga, ser necessrio apresentar somente

    a nova metodologia para ajuste de proteo secundria, caso esta seja

    feita em formato separado do projeto eltrico e, aps a devida

    aprovao, a distribuidora verificar a mudana do ajuste da proteo

    in loco. Estando o novo ajuste conforme a aprovao da

    distribuidora, a parte frontal do rel microprocessado ser selada

    novamente.

    5.10.4 vetado aos consumidores a extenso de suas instalaes eltricas

    alm dos limites de sua propriedade ou a sua interligao com outras

    unidades consumidoras para fornecimento de energia eltrica, mesmo

    que gratuitamente;

    5.10.5 O fornecimento a qualquer unidade consumidora, provisrio, de obra

    ou definitivo, ser atravs de um s ponto de entrega, com medio

    tambm nica, exceto para os casos onde se aplicam as tarifas

    relativas s energias especiais;

    5.10.6 Caber ao consumidor construir a subestao e caber distribuidora

    a instalao do ramal de ligao, a conexo da unidade consumidora

    sua rede e a instalao dos equipamentos de medio (TP, TC, chave

    de aferio, medidores de energia eletrnicos). Qualquer situao

    divergente deve ser consultada a respectiva Especificaes Tcnicas;

    5.10.7 No ponto de derivao da rede da distribuidora, a cruzeta, a chave

    fusvel, para-raios, condutores do ramal de ligao e demais acessrios

    sero fornecidos pela distribuidora;

    5.10.8 O consumidor ser, para todos os fins, responsvel pelos

    equipamentos de medio da distribuidora instalados na unidade

    consumidora e responder pelos eventuais danos a ele causados, por

    sua ao ou omisso;

    5.10.9 As redes areas e subterrneas em mdia tenso ou secundria de

    distribuio, antes ou aps a medio, construdas pelo consumidor, na

    sua propriedade, devero atender s Normas da ABNT e da

    distribuidora aplicveis;

    5.10.10 Motores trifsicos com potncia at 50 cv e monofsicos com potncia

    at 10 cv podem ter partida direta, resguardada a situao de partidas

    simultneas, que demandar na apresentao de um estudo das

    quedas de tenso, respeitando os limites de elevao de corrente de

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    NORMA TCNICA

    acordo com os ajustes da proteo digital microprocessada para esta

    situao;

    5.10.11 A ligao de unidade consumidora urbana ser efetuada aps a

    perfeita demarcao da propriedade, apresentao da licena devida

    ao desenvolvimento das atividades a que se destina e da numerao;

    quando em rea rural deve ser apresentada a devida licena;

    5.10.12 Condutores conduzindo energia j medida no podero passar dentro

    de eletrodutos ou caixas contendo condutores conduzindo energia no

    medida;

    5.10.13 A ligao da unidade consumidora rede da distribuidora no significa

    qualquer pronunciamento da mesma quanto s condies tcnicas das

    instalaes internas do consumidor aps a medio e/ou proteo de

    baixa e mdia tenso;

    5.10.14 Ocorrendo a ligao de cargas que no constam no projeto analisado

    pela distribuidora, ou com regime de partida e/ou funcionamento

    diferente daquele apresentado no projeto e que venham a introduzir

    perturbaes indesejveis na rede, tais como flutuaes de tenso,

    rdio interferncia, harmnicos, etc., a distribuidora notificar o

    consumidor para que providencie a necessria regularizao; caso seja

    necessria a adequao da rede, as alteraes devidas sero efetuadas

    s expensas do consumidor;

    5.10.15 Para todos os fornecimentos previstos nessa norma aplicam-se os

    critrios constantes da Resoluo 414/2010 da ANEEL quanto ao fator

    de potncia de referncia (0,92) e quanto tarifao da energia

    reativa excedente em relao ao limite estabelecido pelo fator de

    potncia de referncia; para maiores esclarecimentos quanto

    aplicao desses critrios pela distribuidora o consumidor deve solicitar

    informaes nas Agncias de Atendimento desta distribuidora;

    5.10.16 Os eletrodutos com energia medida ou no medida no podero conter

    outros condutores como, por exemplo, cabos telefnicos ou de TV a

    cabo;

    5.10.17 Quando uma unidade consumidora for desligada por qualquer motivo e

    a religao for efetivada em at 6 (seis) meses, no necessria a

    adequao da subestao a esta norma, desde que no haja nenhuma

    alterao da subestao ou dos dados cadastrais do consumidor. Se a

    unidade consumidora ficar desligada por um perodo superior a 6 (seis)

    meses, ou se os dados cadastrais do consumidor forem alterados,

    independentemente do tempo de desligamento da unidade

    consumidora, a subestao dever se adequar a esta norma, inclusive

    com a instalao do rel secundrio conforme previsto na Especificao

    Tcnica.

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    5.11 Critrios a serem adotados quando da ligao de Apart Hotel

    5.11.1 Como regra geral o APART HOTEL dever ser atendido em

    conformidade com a NDEE-03 (baixa tenso), por ser uma unidade

    consumidora de uso coletivo, formada por vrias unidades individuais

    que podero ser vendidas ou serem usadas como moradia pelo seu

    proprietrio. Assim sendo, cada unidade autnoma ter a sua medio

    em baixa tenso de acordo com a citada Norma;

    5.11.2 Se o APART HOTEL for do tipo no qual os condminos concordam

    expressamente que o EDIFCIO destinado especfica e

    exclusivamente para o desenvolvimento da atividade HOTEL,

    implicando em necessria vinculao de sua unidade autnoma a uma

    SOCIEDADE para que a explore durante um perodo de tempo

    determinado, concordando expressamente que, durante esse perodo

    no tero o direito de gerenciamento do uso das unidades autnomas

    de que forem proprietrios, o atendimento poder ser atravs da

    NDEE-01 (mdia tenso, para carga instalada acima de 75kW) desde

    que sejam atendidas simultaneamente as seguintes condies:

    a) Dever ser apresentado a distribuidora o alvar da prefeitura

    municipal autorizando o funcionamento como unidade hoteleira

    nica;

    b) No projeto eltrico dever constar nota na qual o empreendedor

    assuma todo o nus para a reversibilidade da unidade

    consumidora, ou seja, transform-la de unidade consumidora

    individual (NDEE-01) em unidade consumidora de uso coletivo

    (NDEE-03).

    c) Devero ser previstos eletrodutos e instalao ou espao para

    instalao de agrupamentos de caixas de medio conforme a

    Norma NDEE-03;

    d) Tanto na conveno do condomnio quanto no contrato de

    fornecimento de energia eltrica, dever constar uma clusula na

    qual a empresa exploradora da atividade HOTEL e os condminos

    assumam todo o nus para a reversibilidade da unidade

    consumidora, ou seja, transform-la de unidade consumidora

    individual (NDEE-02) ou unidade consumidora de uso coletivo

    (NDEE-03) aps 4 anos, ou a qualquer momento desde que essa

    conveno decida pelo trmino da atividade HOTEL;

    e) No poder existir nenhuma unidade que no seja administrada e

    explorada pela empresa responsvel pela atividade HOTEL, ou

    seja, nenhuma unidade poder ser terceirizada por esta empresa.

    5.11.3 Quando a subestao possuir transformador reserva e esse ficar

    desligado por um perodo superior a 6 meses, quando da

    ligao/religao do mesmo dever ser apresentado laudo tcnico de

    ensaio por laboratrio acreditado pelo INMETRO;

    5.11.4 O projeto eltrico apenas uma das etapas necessrias para ligao

    da unidade consumidora. Aps sua anlise, e sendo o mesmo julgado

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    conforme, outras etapas tero que ser implementadas, exigindo novas

    interaes entre o interessado e a distribuidora, atravs de seus

    Agentes;

    5.11.5 Essas etapas tm uma sequencia sucessiva anlise do projeto

    eltrico e so, principalmente, as relativas a:

    a) Eventual necessidade de extenso/modificao de rede (com anlise

    de viabilidade tcnica e comercial, podendo haver custos ao

    interessado);

    b) Pedido de vistoria e ligao da unidade consumidora.

    5.11.6 Todas estas etapas so sucessivas e tm prazos legais para serem

    cumpridos, motivo pelo qual o interessado deve apresentar o projeto

    eltrico da unidade consumidora distribuidora com a devida

    antecedncia em relao ao ms/ano desejado para ligao;

    6. INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DA DISTRIBUIDORA

    6.1 Ramal de Ligao

    6.1.1 O ramal de ligao das unidades consumidoras atendidas pela rede

    area primria de distribuio areo, com exceo dos casos em que

    a unidade consumidora estiver localizada em rea atendida por rede de

    distribuio subterrnea, onde o ramal de entrada deve ser

    subterrneo;

    6.1.2 A instalao do ramal de ligao feita exclusivamente pela

    distribuidora, a partir do ponto da rede por ela determinado e

    atendendo s seguintes prescries:

    6.1.2.1 A sua entrada na propriedade do consumidor deve ser pela

    parte frontal da edificao; quando esta se situar em

    esquina, a entrada pode ser por quaisquer dos lados, desde

    que seja possvel a instalao do ramal.

    6.1.3 No permitido que os condutores do ramal:

    a) Sejam enterrados no solo.

    b) Passem sobre ou sob terreno de terceiros.

    6.1.4 O comprimento mximo 40 metros, medidos a partir da base do

    poste ou ponto de derivao da RDS da distribuidora at o ponto de

    entrega.

    6.1.5 O condutor neutro deve ser interligado com o condutor neutro da rede

    da distribuidora e com a malha de aterramento da subestao.

    6.1.6 Toda edificao ou unidade consumidora dever ser atendida atravs

    de um nico ramal de ligao e ter apenas um ponto de medio,

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    exceto para os casos onde se aplicam as tarifas relativas s energias

    especiais.

    6.1.7 Observar eventuais condies especficas existentes nos casos de

    travessia de rodovias, ferrovias e vias pblicas em geral.

    6.1.8 As cercas e telas que dividem as propriedades entre si ou com a via

    pblica, bem como aquelas internas, devem ser seccionadas e

    aterradas quando o ramal de ligao ou interno (areo) passar sobre

    as mesmas; este seccionamento deve ser de 7,50 m para cada lado a

    partir do eixo do ramal.

    6.1.9 No caso de existir cerca eltrica, o aterramento desta cerca

    juntamente com o seu eletrificador dever ser conforme definio do

    fabricante.

    6.2 Ramal de Ligao Area

    6.2.1 Na instalao do ramal de ligao areo, alm das prescries gerais,

    devem ser observadas as seguintes condies:

    6.2.1.1 Altura mnima, medida entre o ponto de maior flecha dos

    condutores de fase do ramal e o solo:

    a) Passagem sobre ferrovias eletrificadas ou eletrificveis:

    12m;

    b) Passagem sobre ferrovias no eletrificadas: 9,00 m;

    c) Local com trnsito de veculos: 7,00m;

    d) reas rurais: 6,00m;

    e) Local com trnsito exclusivo de pedestres: 5,50m.

    6.2.2 Antes da ligao a estabilidade mecnica do poste da rede (escolhido

    para instalao do ramal de ligao) e a capacidade da rede de

    alimentar as cargas apresentadas no projeto (principalmente motores

    com potncia superior a 50 c.v. ou motores com partidas simultneas)

    devem ser verificadas junto ao setor competente;

    6.2.3 Para a instalao do ramal devero ser utilizados cabos de alumnio

    isolados ou cabo protegido (spacer), podendo ser multiplexados e

    autossustentados, com isolamento EPR ou XLPE. Esse ramal dever ser

    aterrado nas duas extremidades;

    6.2.4 Alternativamente, para a Subestao n1 em reas rurais, o ramal de

    ligao poder ter a mesma forma construtiva da rede da qual

    derivado; os cabos a serem utilizados para cada tipo de ramal constam

    das Tabelas 9 e 10;

    6.2.5 Na estrutura escolhida para derivao, assim como na estrutura de

    esquina, no deve ser instalado transformador ou banco de

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    capacitores; Na mesma estrutura poder ter duas derivaes para

    atendimento na mdia tenso conforme o Desenho 7;

    NOTA: O Ramal de Ligao Subterrneo poder ser utilizado, somente nos casos

    onde no houver travessia de via pblica ou terreno de terceiros,

    ficando a definio a critrio da distribuidora. O material ser de

    responsabilidade do cliente e dever seguir as especificaes desta

    norma.

    6.3 Medio

    6.3.1 A energia fornecida a cada unidade consumidora dever ser medida

    num s ponto, no sendo permitida medio nica a mais de uma

    unidade consumidora;

    6.3.2 Os equipamentos de medio tais como medidores de energia,

    transformadores de corrente e potencial e chaves de aferio da

    distribuidora somente sero instalados e ligados aps a vistoria e

    aprovao das instalaes da subestao;

    6.3.3 Na Tabela 1 e nas Tabelas 5 a 8, so apresentadas, para cada faixa de

    fornecimento, as relaes de "corrente nominal / corrente mxima"

    relativas aos TC e as relaes "mdia tenso / tenso secundria"

    relativas aos TP a serem utilizados;

    6.3.4 A caixa para instalao de equipamentos de medio (medidor e chave

    de aferio) deve atender Especificao Tcnica do Grupo Eletrobrs.

    No permitida a instalao de qualquer outro equipamento dentro da

    caixa de medio;

    6.3.5 Para os fornecimentos de demanda de at 276kW atravs da

    subestao no 1, a medio ser na baixa tenso; para os

    fornecimentos atravs dos demais tipos de subestaes, a medio

    situar-se- na mdia tenso. A medio ser sempre a trs

    elementos;

    6.3.6 Independentemente da demanda, para todos os fornecimentos em

    mdia tenso, a medio constituir-se-, de medidor eletrnico;

    6.3.7 A medio deve ser instalada conforme os desenhos do Item 11 em

    locais no sujeitos a trepidaes e temperaturas elevadas (acima de

    55 C); na Subestao 1 a mureta contendo a caixa de medio

    dever ser construda com cobertura (telhado), para que o medidor

    eletrnico no fique exposto temperatura elevada (acima de 55 C);

    6.3.8 Ocorrendo modificaes nas instalaes, que tornem o local de

    medio incompatvel com os requisitos j mencionados, o consumidor

    deve preparar novo local para a instalao dos equipamentos de

    medio, sujeito a aprovao da distribuidora;

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    6.3.9 Para as unidades consumidoras com demanda igual ou superior a

    276kW a medio para tarifao horo-sazonal (THS) compulsria,

    podendo o consumidor optar pela tarifa azul ou verde; caber

    distribuidora orientar o consumidor sobre as caractersticas especficas

    de cada modalidade para fundamentar a sua escolha;

    6.3.10 Para as unidades consumidoras com demanda inferior a 276kW a

    medio poder ser a convencional (kW-kWh e kVArh) ou THS,

    modalidade azul ou verde; caber distribuidora orientar o

    consumidor sobre as caractersticas especficas de cada tipo de

    medio para fundamentar a sua escolha;

    6.3.11 Para todos os fornecimentos devero ser utilizadas as prescries da

    Resoluo 414/2010 da ANEEL;

    6.3.12 A distncia mxima entre a caixa de medio e os transformadores de

    instrumentos (TP e TC) 12,5m. Nas subestaes abrigadas;

    6.3.13 Os eletrodutos contendo a fiao secundria dos TC e TP at a caixa de

    medio devero ser instalados externamente nas paredes da

    subestao, no sendo admitida instalao embutida, e devero ser de

    ao com dimetro mnimo de 50mm (2). No permitida a utilizao

    de caixas de passagem ou conduletes no circuito de medio e/ou

    proteo localizado no corredor da subestao. Somente permitido a

    utilizao de eletrodutos rosqueveis e curvas de 90 para efetuar

    mudana de direo na instalao dos eletrodutos;

    6.3.14 Para os efeitos desta norma, o consumidor , para todos os fins,

    depositrio e guarda dos equipamentos de medio e responde por

    danos ocasionais neles verificados, resultante de defeitos inerentes

    sua instalao particular;

    6.3.15 A distribuidora no se responsabilizar pelos danos ocasionados nos

    equipamentos de medio decorrentes de causas que atestem o mau

    uso dos mesmos, dentre os quais:

    a) Dimensionamento errado das instalaes internas.

    b) Precariedade da instalao do ramal de entrada, devido ao

    envelhecimento dos condutores, ataques por insetos e

    consequente incndio.

    c) Corroso por agentes qumicos, infiltrao de gua e umidade.

    d) Abalroamento nas estruturas de suporte do ramal de entrada ou

    outras avarias de origem mecnica.

    6.3.16 A distribuidora substituir todo ou qualquer parte do equipamento de

    medio, sem nus para o usurio, caso apresente defeitos ou falhas

    no decorrentes de mau uso do mesmo.

    6.4 Recebimento da Subestao

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    6.4.1 A distribuidora dever fazer os testes aplicveis para verificar a

    atuao da proteo geral conforme o projeto aprovado. Nestes testes

    deve ser verificado se:

    a) O rel de sobrecorrente e/ou de proteo direcional est

    parametrizado conforme os requisitos da especificao tcnica e o

    projeto eltrico da subestao da unidade consumidora analisado

    pela distribuidora e julgado estar em conformidade com as normas

    da distribuidora e ABNT.

    b) A sada serial (para programao distncia) est ativa, no

    podendo existir fios conectados aos bornes correspondentes.

    c) No existem fios conectados aos bornes referentes ao bloqueio das

    funes 50/51 fase e 50/51 neutro.

    d) O disjuntor desliga ao se fechar circuito atravs de jumper entre

    os bornes de comando de abertura da bobina de trip.

    e) Ono-break mantm a capacidade de alimentar o rel e a bobina de

    trip do disjuntor na ausncia de alimentao auxiliar, de forma a

    verificar a capacidade de operao do rel durante a ocorrncia de

    um curto-circuito no circuito de fora, com consequente

    afundamento de tenso.

    f) A carga declarada no projeto eltrico est disponvel no local para

    conferncia.

    7. INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR

    7.1 Aquisio de Materiais e Equipamentos

    7.1.1 Os materiais e equipamentos constituintes da subestao (condutores,

    transformador de potncia, eletrodutos, caixas, disjuntores, rel de

    proteo de sobrecorrente e de proteo direcional, chaves, ferragens,

    para-raios, etc.) sero adquiridos pelo consumidor. Eventuais danos

    causados unidade consumidora por falha destes materiais e

    equipamentos sero da exclusiva responsabilidade do consumidor;

    eventuais ultrapassagens da demanda contratada em funo de falha

    do rel de sobrecorrente e/ou seus associados, sero de exclusiva

    responsabilidade do consumidor;

    7.1.2 Os equipamentos de medio tais como transformadores de corrente e

    potencial, medidores de energia eletrnicos e chaves de aferio so

    de fornecimento exclusivo da distribuidora e sero por ela instalados,

    sendo vetado ao consumidor o acesso a quaisquer um deles;

    7.1.3 Na aquisio de caixas para medio, proteo e derivao, de

    disjuntores termomagnticos de baixa tenso, eletrodos de

    aterramento e para-raios, somente sero aceitos os modelos

    aprovados pela distribuidora e constantes nas Especificaes Tcnicas

    do Grupo Eletrobrs, sendo ainda passveis de inspeo e recusa caso

    no tenham mantido as caractersticas do prottipo aprovado pela

    distribuidora;

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    7.1.4 Os demais materiais, apesar de no serem previamente aprovados,

    devem atender s especificaes mnimas, sendo passveis de inspeo

    e recusa pela distribuidora;

    7.1.5 recomendvel que a aquisio dos materiais e equipamentos e a

    construo da subestao somente sejam iniciadas aps a anlise do

    projeto eltrico pela distribuidora. Caso a aquisio de materiais e

    equipamentos e a construo da subestao se antecipem aprovao

    do projeto eltrico, sero de inteira responsabilidade do interessado os

    problemas decorrentes de eventual necessidade de modificaes na

    obra ou substituio de materiais e equipamentos.

    7.2 Ramal de Entrada

    7.2.1 A instalao do ramal de entrada feita exclusivamente pelo

    consumidor, porm a ligao do mesmo no ponto de entrega ser feita

    pela distribuidora e deve atender as seguintes prescries:

    7.2.1.1 Os condutores devem ser contnuos, isentos de emendas. No

    condutor neutro vetado o uso de qualquer dispositivo de

    interrupo; dependendo do comprimento do ramal de

    entrada podem ser necessrias caractersticas especiais

    visando sua integridade mecnica e a manuteno do nvel

    adequado de tenso.

    7.2.2 O condutor neutro deve ser interligado com o condutor neutro da rede

    ou do ramal de ligao e com a malha de aterramento da subestao.

    7.3 Ramal de Entrada Aparente Subestao N 1

    7.3.1 Na instalao do ramal de entrada aparente utilizado na Subestao n

    1 entre o transformador e a caixa para transformadores de corrente

    (TC) e dentro dessa caixa devem ser observadas as seguintes

    condies:

    7.3.1.1 Os condutores (fases e neutro) devem ser unipolares, de

    cobre, isolados com PVC 70C (tipo BWF) para tenses de

    450/750V e atender as demais exigncias da NBRNM 247-3;

    7.3.1.2 As sees mnimas, recomendadas para cada faixa de

    fornecimento, esto indicadas na Tabela 1;

    7.3.1.3 Os condutores devem ser contnuos, isentos de emendas. No

    condutor neutro vetado o uso de qualquer dispositivo de

    interrupo;

    7.3.1.4 Opcionalmente os condutores fases podero ser flexveis

    classe 5 ou 6 de acordo com a NBRNM 280. Nas

    extremidades dos condutores flexveis devem ser utilizados

    terminais de encapsulamento ou terminais de compresso

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    macio de cobre conforme os Desenhos 23 e 24, visando

    proporcionar melhor conexo, no sendo aceito o

    estanhamento dos condutores flexveis;

    7.3.1.5 O condutor neutro no circuito de baixa tenso dever ser

    identificado atravs da cor azul do seu isolamento.

    7.4 Subestao

    7.4.1 A subestao dever ser executada pelo cliente, em local de fcil

    acesso, no sujeito inundao, com condies adequadas de

    iluminao, ventilao e segurana, destinada instalao de

    equipamentos de transformao e outros, pertencentes distribuidora;

    7.4.2 Na subestao dever ser previsto, pelo menos, um compartimento

    individual de 2,0m x 2,5m alm do necessrio, para futuros aumentos

    de carga;

    7.4.3 Caso seja do interesse do consumidor, nos casos onde se aplica a

    tarifao horo-sazonal, pode ser fornecida pela distribuidora a sada de

    pulsos para controle de demanda ou para outras funes;

    7.4.4 Ainda exclusivamente para as instalaes consumidoras com medidor

    eletrnico com memria de massa, o consumidor pode solicitar

    distribuidora, atravs das Agncias de Atendimento, o fornecimento de

    relatrio contendo os dados relativos a sua curva de carga, sendo o

    custo deste cobrado do consumidor.

    7.5 Localizao e Acesso

    7.5.1 Os consumidores devem permitir, a qualquer tempo, o livre e imediato

    acesso dos funcionrios da distribuidora, devidamente identificados e

    credenciados, subestao e fornecer-lhes os dados e informaes

    pertinentes ao funcionamento dos equipamentos e aparelhos;

    7.5.2 Aos consumidores somente permitido o acesso alavanca de

    acionamento dos disjuntores e chaves para seu religamento em caso

    de desarme ou de interrupo programada pelo prprio consumidor;

    7.5.3 A subestao deve ser construda pelos consumidores, dentro dos

    limites de sua propriedade, a uma distncia mxima de 5(cinco)

    metros da divisa da edificao com a via pblica e completamente

    independente da estrutura do prdio;

    7.5.4 Deve ser localizada, preferencialmente, no nvel da via pblica

    (trreo), podendo, tambm, ser construda no primeiro subsolo da

    edificao, por opo do interessado. Havendo impedimento legal ou

    tcnico (caso de edificaes j existentes) para construo da

    subestao nas reas mencionadas, o interessado deve fazer consulta

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    preliminar distribuidora para, de comum acordo, ser efetuada uma

    nova localizao;

    7.5.5 obrigatria a facilidade de acesso (entrada de equipamento e pessoal

    da distribuidora) subestao e esse acesso ser sempre pelo passeio

    da via pblica;

    7.5.6 A localizao da subestao de entrada deve considerar os critrios

    constantes nesta norma.

    7.6 Caractersticas Construtivas

    7.6.1 As subestaes de transformao devero ser construdas conforme os

    desenhos e as orientaes da distribuidora atravs de suas normas de

    fornecimento de energia eltrica;

    7.6.2 A instalao dos materiais e equipamentos que compem a

    subestao, bem como as obras civis necessrias sua construo,

    devem ser executadas pelos consumidores de acordo com os requisitos

    estabelecidos e constantes no projeto aprovado pela distribuidora;

    7.6.3 No podero passar pela subestao tubulaes de gua, esgoto, gs,

    vapor, etc;

    7.6.4 As instalaes da subestao de energia eltrica no devem ser

    acessveis por janelas, sacadas, telhados, escadas, lajes, reas

    adjacentes ou outros locais de possvel acesso de pessoas, devendo a

    distncia mnima dos condutores a qualquer desses pontos ser de 1,70

    m (um metro e setenta centmetros), na horizontal, e de 2,80 m (dois

    metros e cinquenta centmetros) na vertical. Esse afastamento

    tambm deve ser observado em relao a divisas e terrenos de

    terceiros;

    7.6.5 Devem ser construdas com paredes de alvenaria ou concreto, exceto

    Subestao n 1, com teto e piso em concreto armado, para qualquer

    potncia de transformador at o limite previsto por esta norma e

    apresentar caractersticas definitivas de construo;

    7.6.6 As subestaes devem ter, no mnimo, duas aberturas para iluminao

    natural e circulao de ar e sua instalao deve obedecer aos critrios

    abaixo mencion