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NTC-52 Revisão 1 NORMA TÉCNICA CELG Luminária Fechada para Lâmpada Vapor de Sódio Alta Pressão Especificação

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NTC-52 Revisão 1

NORMA TÉCNICA CELG

Luminária Fechada para Lâmpada Vapor de Sódio Alta Pressão

Especificação

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NTC 52 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA

ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA 1. OBJETIVO 1 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2 3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4 4. CONDIÇÕES GERAIS 6 4.1 Condições de Operação 6 4.2 Identificação 6 4.3 Acabamento 6 4.4 Dimensões 6 4.5 Embalagem 7 4.6 Garantia 7 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 8 5.1 Material e Fabricação 8 5.2 Características Mecânicas 12 5.3 Características Elétricas 13 5.4 Características Luminotécnicas 14 5.5 Características Fotométricas com Lâmpada Vapor de Sódio Alta Pressão 14 5.6 Aprovação de Protótipo 15 6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 16 6.1 Generalidades 16 6.2 Ensaios de Tipo 17 6.3 Ensaios de Recebimento 18 6.4 Descrição dos Ensaios 18 6.5 Aceitação ou Rejeição 20 ANEXO A TABELAS 21 TABELA 1 RELAÇÃO DE ENSAIOS EXIGÍVEIS PARA AS LUMINÁRIAS 21 TABELA 2 ELEVAÇÃO DA TENSÃO DE ARCO 21 TABELA 3 CARACTERÍSTICAS EXIGÍVEIS PARA AS LUMINÁRIAS FECHADAS SEM

ALOJAMENTO PARA EQUIPAMENTO AUXILIAR 22 TABELA 4 CARACTERÍSTICAS EXIGÍVEIS PARA AS LUMINÁRIAS FECHADAS

COM ALOJAMENTO PARA EQUIPAMENTO AUXILIAR 23 TABELA 5 DESEMPENHO FOTOMÉTRICO 23 TABELA 6 TORQUE DE INSTALAÇÃO PARA AS PEÇAS ROSCADAS 24 TABELA 7 IK SEGUNDO EN 50102 - VALOR DA ENERGIA DO IMPACTO EM JOULES 24 TABELA 8 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO 25 ANEXO B DESENHOS 26 DESENHO 1 LUMINÁRIA FECHADA PARA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 50/70 W

TIPO LF-1 26 DESENHO 2 LUMINÁRIA FECHADA PARA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 100/150/250

W TIPO LF-2 27 DESENHO 3 LUMINÁRIA FECHADA PARA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 400 W –

TIPO LF-3 28

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NTC 52 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA DESENHO 4 LUMINÁRIA FECHADA COM ALOJAMENTO PARA EQUIPAMENTO

AUXILIAR PARA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 50/70/100 W – TIPO LE-1 29 DESENHO 5 LUMINÁRIA FECHADA COM ALOJAMENTO PARA EQUIPAMENTO

AUXILIAR PARA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 150/250/400 W – TIPO LE-2 30 DESENHO 6 LUMINÁRIA FECHADA COM ALOJAMENTO PARA EQUIPAMENTO

AUXILIAR PARA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 400 W – TIPO LE-3 31 DESENHO 7 CONECTOR TIPO TORÇÃO 32 DESENHO 8 CONECTOR TIPO MATE-N-LOK 33 ANEXO C QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS 34 ANEXO D COTAÇÃO DE ENSAIOS DE TIPO 36 ANEXO E QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES 37

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NTC-52 / DT-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 1

1. OBJETIVO

Esta norma estabelece as características construtivas, bem como os critérios e as condições mínimas exigíveis no recebimento de luminárias para lâmpadas a vapor de sódio, destinadas à iluminação pública utilizando redes de distribuição aérea ou subterrânea da CELG.

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2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5033 Rosca Edison. NBR 5101 Iluminação pública. NBR 5112 Porta-lâmpadas de rosca Edison. NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. NBR 6323 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a

quente. NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a

quente - Verificação da aderência do revestimento. NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a

quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo.

NBR 7400 Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento.

NBR 11003 Tintas - Determinação da aderência. NBR 12613 Tratamento de superfície de alumínio e suas ligas - Determinação da

qualidade de selagem da anodização pelo método de absorção de corantes.

NBR 14744 Poste de aço para iluminação. NBR 15129 Luminárias para iluminação pública – Requisitos particulares.

NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos

(código IP). NBR IEC 60598-1 Luminárias - Parte 1 - Requisitos gerais e ensaios. NBR IEC 60662 Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão.

ASTM A 153 Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and

Steel Hardware. ASTM A 239 Standard Practice for Locating the Thinnest Spot in a Zinc

(Galvanized) Coating on Iron or Steel Articles. ASTM B 571 Standard Practice for Qualitative Adhesion Testing of Metallic

Coatings. ASTM E 376 Standard Practice for Measuring Coating Thickness by Magnetic-

Field or Eddy-Current (Electromagnetic) Examination Methods.

EN 50102/A1 Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment against external mechanical impacts (IK code) - Amendment A1.

NTC-50 Relé Fotoeletrônico - Especificação e Padronização. NTC-51 Reator para Lâmpada a Vapor de Sódio Alta Pressão - Especificação. NTC-53 Lâmpadas a Vapor de Sódio Alta Pressão - Especificação.

Notas:

1) A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será permitida desde que elas assegurem uma qualidade igual ou melhor que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

2) No caso de outras normas serem usadas, elas devem ser mencionadas nos

documentos de licitação e, se julgar necessário, um exemplar de cada norma deverá ser enviado a CELG.

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3) Todas as normas referidas neste capítulo devem estar à disposição do

inspetor da CELG no local da inspeção. 4) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos: NBR 15129 – Luminárias para iluminação pública – Requisitos

particulares. NBR IEC 60598 – Luminárias – Parte 1: Requisitos Gerais e Ensaios.

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3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Altura de Montagem Distância vertical entre a superfície da via e o centro aparente da fonte de luz ou da luminária. Avanço Distância transversal entre o meio-fio ou acostamento da via e a projeção do centro de luz aparente da luminária. Diagrama de Distribuição Descrição, em forma de diagrama, da distribuição da luz de uma luminária. Distribuição Lateral Linha de intensidade, traçada na superfície de determinado cone, que contém a luminária no seu vértice. Espaçamento Distância entre sucessivas unidades de iluminação medida paralelamente ao longo da linha longitudinal da via. Fator de Operação Razão entre os fluxos luminosos, do conjunto lâmpada-luminária e reator, quando são usados um reator comercial e um reator de referência, ou com o qual a lâmpada teve seu fluxo calibrado e aferido. Fator de Uniformidade da Iluminância em Determinado Plano (U) Razão entre a iluminância mínima e a iluminância média em um plano especificado:

U = Emín.Emed.

Onde: Emín. = iluminância mínima Emed. = iluminância média Iluminância Média Horizontal Iluminância em serviço, da área delimitada pela malha de verificação detalhada, periódica ou para constatação de valores objeto do projeto (conforme o tipo de verificação), ao nível da via, sobre o número de pontos considerados.

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Linha Isocandela Linha traçada em uma esfera imaginária, com a fonte ocupando seu centro. Esta linha liga todos os pontos correspondentes àquelas direções nas quais as intensidades luminosas são iguais. Usualmente a representação é feita num plano. Linha Isolux Lugar geométrico dos pontos de uma superfície onde a iluminância tem o mesmo valor. Linha de Largura Linha radial (linha que faz maior ângulo com a linha de referência) que passa pelo ponto de meia intensidade máxima na linha de distribuição lateral de intensidade, traçada na superfície do cone de máxima intensidade.

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4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de Operação

As luminárias devem ser adequadas para operação nas seguintes condições: a) altitude até 1000 m; b) temperatura ambiente de -5ºC a 40ºC, com média diária não superior a 35ºC; c) umidade relativa do ar de até 100%; d) precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 mm; e) exposição ao sol, chuva e poeira; f) instalação em sistemas elétricos com freqüência nominal de 60 Hz e tensões

secundárias de 380/220 V. 4.2 Identificação

Devem ser gravadas ou estampadas de forma legível e indelével, externamente, em cada luminária, as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante; b) tipo ou modelo do fabricante; c) mês/ano de fabricação; d) grau de proteção; e) tensão; f) potência.

4.3 Acabamento

As peças fundidas não poderão apresentar rebarbas, rugosidades ou porosidades visíveis.

A pintura deve ser resistente a intempéries, externamente em epóxi (não martelada), na cor cinza. A pintura de fundo deve ser aplicada com uma demão de tinta epóxi zarcão óxido de ferro com espessura mínima de 60 μm.

A luminária e seus acessórios não devem apresentar rebarbas ou arestas vivas. O acabamento das superfícies das várias partes da luminária deve ser compatível com a sua utilização.

O refrator não deve apresentar imperfeições ou falha de fabricação.

O refletor deve ter anodização espelhada e os acessórios, tratamento anticorrosivo. A parte interna refletiva deve ter anodização espelhada.

Nota:

Não é permitida utilização de aço a não ser inoxidável. 4.4 Dimensões

As dimensões das luminárias devem estar em conformidade com os Desenhos 1 a 6.

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4.5 Embalagem

O acondicionamento das luminárias deve ser efetuado de modo a garantir transporte e armazenamento seguros, em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas e, resistir a condições severas de manuseio. As luminárias devem ser embaladas individualmente em caixas de papelão. A embalagem final deve ser feita de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. Cada volume de embalagem final deve conter, no mínimo, os seguintes dados de identificação com inscrição indelével e facilmente legível:

- a sigla CELG; - luminária fechada sem/com alojamento para equipamento auxiliar; - tipo: LF-1/LF-2/LF-3/LE-1/LE-2/LE-3; - nome do fornecedor; - número de luminárias contidas em cada volume; - massa total do volume (massa bruta), em kg; - número do CFM; - número da nota fiscal.

4.6 Garantia

O período de garantia deve ser de 18 meses de operação satisfatória, a contar da data de entrada em operação ou 24 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que primeiro ocorrer. Caso as luminárias apresentem defeito ou deixem de atender aos requisitos exigidos pela CELG, um novo período de garantia de 12 meses de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o lote em questão. As despesas com mão-de-obra, decorrentes da retirada e instalação de luminárias comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destas entre almoxarifado CELG e fabricante, correrão por conta do último.

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5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material e Fabricação 5.1.1 Corpo Refletor

A luminária fechada, com ou sem alojamento para equipamento auxiliar, deve ter corpo em chapa de alumínio, fundido, estampado, injetado em liga SAE-305, SAE-323, SAE-383 ou ainda poliéster reforçado com fibra de vidro. O refletor deve ser estampado em chapa de alumínio polido internamente, com as seguintes características mínimas: espessura 1,2 mm, pureza 99,5% e anodização com camada mínima de 4 μm e selado a fim de prevenir a perda de brilho e eficiência. A conformidade deve ser verificada de acordo com a norma NBR 12613. Nota:

Quando o corpo da luminária for em chapa de alumínio, a sua parte interna pode ser usada como refletor desde que conforme o acima descrito.

5.1.2 Pescoço e Aro

Fundido em liga de alumínio com espessura mínima de 3 mm, com baixo teor de cobre e ferro, SAE-305, SAE-323, SAE-383 ou similar, conforme SEA J 453 C e ASTM B 244. Deve possuir meios para fixação em braço de 48 a 60 mm de diâmetro, sem o uso de acessórios. Nota:

Quando o corpo da luminária for em poliéster, pescoço e aro podem ser em outro material, diferente do alumínio fundido, desde que atendam às exigências mecânicas desta norma.

5.1.3 Porta-lâmpada

O corpo deve ser de porcelana vitrificada reforçada, as partes condutoras devem ser em latão niquelado com roscas E-27 e E-40, conforme Tabelas 3 e 4, contato central com efeito de mola e dispositivo antivibratório, terminais e parafusos, para fixação dos condutores, em latão niquelado. Devendo todas essas características obedecer as prescrições das NBRs 5033 e 5112.

Caso o uso do porta-lâmpada individual não assegure a posição correta da lâmpada, deve ser previsto um dispositivo adequado de suporte para tal fim. Para porta-lâmpadas ajustáveis ou partes ópticas, devem ser previstas marcações apropriadas.

5.1.4 Focalizador para Ajuste da Lâmpada 5.1.4.1 Luminária Fechada sem Alojamento para Equipamento Auxiliar

Deve ser em alumínio.

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5.1.4.2 Luminária Fechada com Alojamento para Equipamento Auxiliar

Sua existência não é obrigatória, entretanto, caso exista, deve ser em alumínio anodizado ou outro material resistente à corrosão, não sendo aceito aço a não ser inoxidável.

5.1.5 Parafusos, Porcas e Arruelas

As arruelas, porcas e parafusos externos devem ser em aço inoxidável, tendo suas roscas profundidade mínima de uma vez e meia o diâmetro nominal do parafuso usado. Os parafusos de fixação ao braço podem também ser em aço zincado a fogo, conforme NBR 6323. Para fixação do corpo da luminária ao pescoço, podem também ser usados rebites de alumínio.

5.1.6 Cabos

Os cabos condutores internos que interligam o porta-lâmpada aos equipamentos auxiliares devem ser de cobre, flexíveis, seção 1,5 mm², classe de isolamento 750 V, com isolação para operação em temperatura de 200ºC, em borracha de silicone vulcanizada e trança de fibra de vidro impregnada em solução de silicone, com pontas estanhadas e providas de terminais com partes condutoras e parafusos em latão, e isolação de polietileno, para cabos com seção de 1,5 mm² a 4 mm². O cabo do rabicho para ligação à rede deverá ter comprimento mínimo de 40 cm, condutor de cobre flexível, 750 V, têmpera mole, seção 3 x 1,5 mm², com camada isolante em policloreto de vinila (PVC) em cores diferentes para cada condutor e, capa protetora externa em PVC, na cor preta. Para as luminárias fechadas com alojamento para equipamento, os cabos utilizados devem ser flexíveis, seção 1,5 mm², classe de isolamento 750 V para operação em temperatura contínua de 200ºC. O cabo de maior comprimento, cor branca, deve ser ligado ao contato central e o de menor comprimento, cor preta, ao contato lateral. A luminária deve ser provida de ancoragem adequada, de modo que os cabos de alimentação sejam aliviados de solicitação mecânica nos pontos onde são conectados aos terminais. A conformidade deve ser verificada pelo ensaio correspondente, conforme NBR IEC 60598-1, porém com uma força de tração de 60 N e um torque de 0,25 N.m. Os valores da força de tração e do torque a serem aplicados dependem da força peso dos cabos de alimentação. Em geral os valores especificados são adequados, mas para luminárias previstas para serem instaladas acima de 20 m de altura e onde a força peso dos cabos agindo na ancoragem exceda 4 kg, uma força de 100 N e um torque de 0,35 N.m devem ser aplicados.

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5.1.7 Terminais

Nas luminárias sem alojamento a conexão deve ser feita por intermédio de conectores do tipo torção ou blocos terminais, conforme respectivos desenhos.

As luminárias com alojamento devem ser equipadas com conector do tipo Mate-N-Lok, de maneira a permitir fácil desconexão do conjunto reator/ignitor/capacitor, da seguinte forma: o conector macho deve estar acoplado à luminária e o fêmea ao reator. Os conectores devem ser de 3 circuitos, devidamente identificados (1, 2 e 3) corrente e tensão nominais de 15 A e 600 V, respectivamente, invólucro de nylon ou material equivalente, pinos e soquetes de latão estanhado, selo de vedação e próprios para condutores de 1,5 mm2. Deve suportar a tensão de pico do ignitor e o seu isolamento deve ser compatível com a tensão eficaz do reator.

5.1.8 Características da Luminária Fechada com Alojamento para Equipamento Auxiliar

5.1.8.1 Juntas de Vedação

Deve existir junta de vedação em neoprene ou outra borracha, que suporte as condições de trabalho da luminária e temperaturas de serviço até 200ºC, entre as seguintes partes: pescoço e corpo, alojamento para equipamento e corpo e, refrator e corpo refletor.

5.1.8.2 Dobradiça A dobradiça deve ser em material incorrosível e mecanicamente resistente. O sistema como um todo deve permitir a abertura e fechamento do aro, sem ferramenta, assegurando vedação do conjunto, além de ser provido de dispositivo de amortecimento em sua abertura.

5.1.8.3 Fecho O fecho deve ser do tipo presilha de pressão, com mola em aço inoxidável, garantindo perfeito ajuste e aperto do refrator ao corpo da luminária, além de permitir a abertura e fechamento do aro sem auxílio de ferramenta.

5.1.8.4 Refrator

O refrator deve ser em vidro plano temperado, com espessura mínima de 3 mm, vidro borosilicato prismático ou policarbonarto injetado, grau mínimo de resistência ao choque de IK 08, segundo EN 50102 (ver Tabela 6), resistência térmica compatível com a função, incolor, possuir baixo fator de absorção de luz e ter transparência mínima de 90%. Não deve apresentar manchas, bolhas ou outras imperfeições decorrentes de sua fundição. O refrator deve ser fixado à luminária através de presilhas e parafusos de aço inoxidável. Deve consistir em vidro que se fragmenta em pequenos pedaços.

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Para refratores em vidro plano, a conformidade é verificada por inspeção e pelo seguinte ensaio: O refrator deve ser suportado sobre toda a sua área, de modo a garantir que as partículas não se espalhem durante a fragmentação e que a movimentação das partículas seja evitada. Quebrar o vidro com um golpe central, em um ponto situado a 30 mm do ponto médio de um dos lados maiores do vidro, em direção ao centro. Num intervalo de tempo não superior a 5 min após a fratura, contar as partículas em um quadrado de 50 mm de lado, localizado aproximadamente no centro da área de fratura mais grossa, mas sempre dentro dos limites do vidro. Para que seja aprovado no ensaio um vidro deve ter mais de 60 partículas no quadrado citado, excluindo desta contagem as lascas e pedaços de vidro menores que a espessura máxima do vidro. Para vidros de tamanhos menores, onde uma área de 50 mm x 50 mm não seja possível, o número de pedaços necessários na contagem deve ser reduzido proporcionalmente. Na contagem do número total de partículas dentro do quadrado de 50 mm de lado, as partículas no centro e sobre a borda devem ser contadas. É recomendado, na contagem de partículas sobre a borda, que todos os pedaços interceptados por dois lados adjacentes sejam incluídos e todas as partículas interceptadas pelos outros dois lados sejam excluídas. Um método prático para a contagem das partículas é colocar um quadrado de 50 mm de lado, feito de material transparente, sobre o vidro e marcar com um ponto de tinta cada partícula dentro do quadrado, à medida que for sendo contada. Notas:

Quando a amostra ensaiada permanece como uma lâmina, as linhas de fragmentação normalmente são usadas para indicar fragmentos, sendo avaliados o tamanho e o número de partículas, a menos que reforço ou filme sejam empregados.

As luminárias providas de refrator em policarbonato devem suportar o ensaio de impacto conforme descrito na NBR IEC 60598-1.

5.1.8.5 Tampa do Pescoço Deve ser em alumínio fundido, com espessura mínima de 3 mm, ter fixação feita por dobradiça na parte inferior do pescoço e com parafuso imperdível.

5.1.8.6 Base para Montagem do Relé Fotoeletrônico

As partes não condutoras devem ser em baquelite e os contatos em latão niquelado. A base deve estar embutida na parte superior do pescoço, com seu dispositivo de fixação permitindo rotação de ±180º em torno de seu eixo longitudinal e situada em qualquer posição.

5.1.8.7 Equipamentos Auxiliares

Os reatores, capacitores e ignitores devem estar de acordo com a NTC-51.

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Os terminais devem estar de acordo com as especificações e desenhos de cada luminária.

5.1.8.8 Dispositivo para Descarga do Capacitor

As luminárias com capacitor incorporado devem ser equipadas com um dispositivo de descarga, de modo que a tensão nos terminais do mesmo, 1 minuto após a desconexão da fonte de alimentação, não exceda 50 V.

5.2 Características Mecânicas O pescoço da luminária deve suportar um torque de 1,2 daN.m, aplicado na rosca de fixação da luminária ao braço. A luminária deve suportar esforço de vento com velocidade de 100 km/h, por um período de 5 minutos, sem apresentar deformações, fissuras, folgas em componentes, rotação em relação ao braço, desfocalização da lâmpada ou qualquer anomalia que venha a comprometer o seu uso ou vida útil. Deve-se repetir o ensaio para vários ângulos de incidência, de 0º a 180º, em intervalos de 15°. Os meios de fixação da luminária ou da parte externa ao seu suporte devem ser adequados às suas respectivas forças e massa. O acoplamento deve ser projetado para suportar velocidades de vento de 150 km/h sobre a superfície do conjunto, sem deformação permanente. As fixações que suportam a massa da luminária, a parte externa e acessórios internos devem ser providas de meios que previnam o deslocamento de qualquer parte citada, por vibração, tanto em serviço quanto durante a manutenção. Partes das luminárias ou de seus componentes externos que são fixadas de outra forma, que não seja através de pelo menos dois dispositivos (por exemplo, parafusos e outros meios equivalentes), devem possuir proteção extra, de modo a prevenir queda dessas partes, no caso de falha de um desses dispositivos. Para luminárias instaladas em local com tráfego motorizado, é conveniente considerar os efeitos de vibração estudando-a em conjunto com a lâmpada e a coluna com as quais pode ser usada, devendo ser observados os requisitos constantes da NBR IEC 60598-1. A conformidade dos meios de fixação deve ser verificada por meio de inspeção, sendo que, para luminárias ou partes componentes externas montadas em suportes, topo de postes, extremidades de braços ou prolongamentos de postes metálicos; a mesma deve ser conferida através do ensaio de carga estática, descrito a seguir: a luminária ou a parte externa deve ser montada de modo que a superfície mais crítica seja carregada, sendo esta determinada através do cálculo do maior valor de: Cd x S Onde:

Cd é o coeficiente de arrasto (1,0 ou o valor medido conforme NBR 15129); S é a área da superfície a ser carregada, em metros quadrados.

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Nota:

O coeficiente de arrasto depende da forma da superfície. Para luminárias ou partes externas cujo Cd não é medido, o valor 1,0 deve ser aplicado.

A carga aplicada à superfície mais crítica deve ser constante e igualmente distribuída pelo tempo de 10 min, sendo dada por: F = ½ x Rh x S x Cd x V² (N) Onde:

Rh é densidade do ar (1,225 kg/m³); V é a velocidade do vento, em metros por segundo; Cd é o coeficiente de arrasto (1,2 ou o valor medido conforme NBR 15129); S é a área da superfície a ser carregada, em metros quadrados.

As velocidades do vento devem ser obtidas conforme NBR 14744. Após o ensaio, não deve haver falha visível que prejudique a segurança, nem deformação permanente da fixação que exceda uma inclinação maior que 2 cm/m e nenhuma rotação em volta do ponto de fixação. O sistema de articulação da luminária deve ser submetido a 100 ciclos de abertura e fechamento, aplicados em intervalos máximos de 1 minuto. As luminárias devem suportar um torque de 2 daN.m, aplicado em seu eixo longitudinal, sem sofrer torção ou rotação em relação ao braço ou deformação no corpo. O sistema de focalização não deve apresentar rotação ou desregulagem, assim como qualquer deformação na luminária ou rotação desta em relação ao braço, quando sob torção for aplicado um torque de 0,5 daN.m no eixo longitudinal da lâmpada. As peças roscadas devem ser projetadas para suportar, sem deformação ou ruptura de componentes, 120% dos torques descritos na Tabela 5. O torque a ser dado no conjunto (parafuso instalado no pescoço), fica limitado ao tipo de material da rosca do pescoço, mas não deve ser inferior a 1,5 daN.m. O grau de proteção mínimo para as luminárias deve ser IP55 para o compartimento óptico e IP33 para o alojamento dos equipamentos auxiliares.

5.3 Características Elétricas 5.3.1 Luminária Fechada sem Alojamento para Equipamento Auxiliar

A luminária deve ser projetada para suportar durante 1 min uma tensão de 2,5 kV, à freqüência de 60 Hz, entre as partes condutoras e não condutoras, sem apresentar descargas disruptivas. A resistência de isolamento da luminária deve ser de, no mínimo, 2 MΩ entre as partes condutoras e não condutoras, com uma tensão de 500 V aplicada durante 1 minuto.

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Não deve apresentar corrente de fuga superior a 0,5 mA entre as partes citadas, quando aplicada uma tensão de 242 V (Vnom+10%). A tensão da lâmpada vapor de sódio não deve aumentar mais que 12 V quando a lâmpada é transferida da operação estabilizada ao ar livre para operação estabilizada na luminária. A elevação de temperatura no alojamento da lâmpada deve ser tal que não provoque elevação na tensão de arco da lâmpada superior a 12 V, para temperatura ambiente de 40ºC, em qualquer ponto do alojamento dos equipamentos, com tensão de alimentação de 242 V. A lâmpada vapor de sódio quando instalada na luminária não deve apresentar elevação da tensão de arco que exceda aos valores máximos especificados na Tabela 2. A luminária, com a lâmpada, deve ser ensaiada durante 168 horas, obedecendo 7 ciclos de 24 horas ligada com tensão de rede de 242 V, seguido de 3 horas desligada. A temperatura máxima no porta-lâmpada não deve exceder 160°C para temperatura ambiente de 25°C, sem corrente de ar, durante os 7 ciclos. As medições devem ser repetidas para cada tipo e potência de lâmpada aplicável. Constitui falha se após os 7 ciclos a luminária apresentar deterioração ou chamuscamento em qualquer um de seus componentes e não atender as condições de temperatura para o porta-lâmpada, especificadas neste item.

5.3.2 Luminária Fechada com Alojamento para Equipamento Auxiliar

Na base de montagem para relé fotoeletrônico, a elevação de temperatura no topo da mesma deve ser de, no máximo, 30ºC para uma temperatura ambiente de 40ºC. No alojamento dos equipamentos auxiliares, a máxima elevação de temperatura permitida, em qualquer ponto do mesmo, com tensão de alimentação de 242 V, é de 40ºC para o mesmo valor de temperatura ambiente.

5.4 Características Luminotécnicas

As características luminotécnicas devem estar de acordo com a Tabela 3.

5.5 Características Fotométricas com Lâmpada Vapor de Sódio Alta Pressão A distribuição das intensidades luminosas é feita para ângulo de instalação de 15º: a) longitudinal curta; b) lateral média (tipo II); c) controle moderado. O rendimento da luminária nova deve ser de, no mínimo, 75%.

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5.6 Aprovação de Protótipo

Para cadastro e fornecimento devem ser encaminhadas à CELG duas luminárias acompanhadas de: a) desenhos do conjunto com medidas principais; b) especificação de todos os materiais utilizados na construção das mesmas; c) certificados de todos os ensaios de tipo relacionados na Tabela 1; d) dados fotométricos e rendimento.

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6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 6.1 Generalidades

a) As luminárias devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, na presença

de inspetores credenciados pela CELG. b) A CELG reserva-se o direito de inspecionar e testar as luminárias durante o

período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deve proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedência de matérias primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) Antes de serem fornecidas as luminárias, um protótipo de cada tipo deve ser

aprovado, através da realização dos ensaios de tipo previstos na Tabela 1. d) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da CELG, se já houver um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório completo dos ensaios indicados na Tabela 1, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas, referentes ao ensaio do protótipo já aprovado. A eventual dispensa destes ensaios pela CELG somente terá validade por escrito.

e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem, próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovação prévia da CELG).

f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da CELG o direito de se familiarizar, em

detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

g) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc, devem

ter certificado de aferição emitido por instituições homologadas pelo INMETRO e válidos por um período de, no máximo, 1 ano e por ocasião da inspeção, estar ainda dentro do período de validade, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

- não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o equipamento de acordo com os requisitos desta norma;

- não invalida qualquer reclamação posterior da CELG a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

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i) Após a inspeção das luminárias o fabricante deve encaminhar à CELG, por lote

ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em 1 via, devidamente assinado por ele e pelo inspetor credenciado pela CELG. Este relatório deve conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos testes e os resultados obtidos.

j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser

substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a CELG.

k) Nenhuma modificação nas luminárias deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante

sem a aprovação da CELG. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da CELG, sem qualquer custo adicional.

l) A CELG poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos

ensaios de tipo para verificar se as luminárias estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

m) Para efeito de inspeção, as luminárias devem ser divididas em lotes, devendo os

ensaios serem feitos na presença do inspetor credenciado pela CELG. n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante. o) A CELG reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.

Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade da CELG se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, correrão por conta do fabricante.

p) Os custos da visita do inspetor da CELG (locomoção, hospedagem, alimentação,

homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante nos seguintes casos: - se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto; - se o laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 6.1.e até 6.1.g; - se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

- se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.

6.2 Ensaios de Tipo

Devem ser realizados em pelo menos uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e do material. Os ensaios de tipo previstos por esta norma estão relacionados na Tabela 1. Quando da aplicação dos limites dados na NBR IEC 60598, devem ser deduzidos 10ºC das temperaturas medidas nas luminárias na câmara de ensaio, para ter em conta os efeitos do movimento natural do ar que ocorre nas vizinhanças da posição de utilização da mesma.

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Produtos destinados a utilização externa somente devem ser ensaiados na sua temperatura ambiente declarada com uma variação de ± 5ºC (temperatura ambiente), portanto podem ser subtraídos 10°C da temperatura medida durante o ensaio. As luminárias devem ainda ser submetidas aos ensaios de resistência à poeira e à umidade.

6.3 Ensaios de Recebimento

Devem ser realizados nas instalações do fornecedor, na presença do inspetor da CELG, por ocasião do recebimento de cada lote.

Os ensaios de recebimento estão relacionados na Tabela 1.

6.4 Descrição dos Ensaios

Devem ser executados conforme NBR 10304. 6.4.1 Inspeção Geral

As luminárias devem atender aos requisitos dos itens 4.2 a 4.5. 6.4.2 Ensaio de Verificação de Características

Deve ser verificada a conformidade das luminárias com todas as características especificadas nos itens 5.1, 5.2 e 5.3.

6.4.3 Classificação Fotométrica

As luminárias devem apresentar características luminotécnicas conforme item 5.5 e, de distribuição do fluxo e de intensidades luminosas que se aproximem da classificação a seguir:

Luminárias ornamentais

Classificação Transparente Leitosa

Luminária para lâmpada VSA 50/70 W

Luminária para lâmpada VSA100/

150/250 W

Luminária para lâmpada VSA 400 W

Alcance Intermediário Curto Curto Curto Curto Dispersão Estreita Estreita Estreita Estreita Estreita Controle Moderado Moderado Moderado Moderado Limitado

6.4.4 Ensaios Elétricos

6.4.4.1 Tensão Aplicada

Aplicar 2 vezes a tensão nominal mais 2000 V, com um mínimo de 2500 V, durante 1 minuto, à freqüência de 60 Hz, entre cabos e o porta-lâmpada observando se há ocorrência de descargas disruptivas.

6.4.4.2 Resistência de Isolamento

Aplicar tensão contínua de 500 V, durante 1 minuto, entre as partes condutoras e o corpo da luminária. O valor mínimo deve ser de 2 MΩ.

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6.4.4.3 Corrente de Fuga

A corrente de fuga medida entre as partes condutoras e não condutoras, não deve ultrapassar 0,5 mA com tensão aplicada de 242 V (Vnom+10%).

6.4.4.4 Aquecimento Térmico A luminária deve ser ensaiada durante 168 horas, com lâmpada, obedecendo 7 ciclos de 24 horas ligada e 3 horas desligada, com tensão de 242 V; após este período a luminária não deve apresentar deterioração ou chamuscamento, e a temperatura máxima no porta-lâmpada não deve exceder 160ºC, para temperatura ambiente de 25ºC, sem corrente de ar. As medições devem ser repetidas para cada tipo e potência de lâmpada aplicável. Constitui falha se, após os 7 ciclos a luminária apresentar deterioração ou chamuscamento em qualquer um de seus componentes e não atender as condições de temperatura para o porta-lâmpada, especificadas neste item.

6.4.5 Grau de Proteção

A luminária deve ser instalada na posição de serviço e sofrer uma precipitação pluviométrica simulada de 3 mm/min durante 20 minutos, formando um ângulo de 60º com a vertical, com a lâmpada acesa, sem prejudicar o funcionamento normal do conjunto. O ensaio deve ser repetido para cada tipo e potência de lâmpada aplicável, estando a lâmpada acesa por um período de uma hora.

6.4.6 Químico O pescoço da luminária, quando em alumínio fundido, deve ser ensaiado através do método de análise química instrumental ou espectrofotômetro de absorção (qualitativo e quantitativo), para identificação das características dos materiais das peças componentes, mencionadas no item 5.1.

6.4.7 Anodização A espessura e aderência da anodização dos componentes da luminária devem ser verificadas através de método a ser apresentado pelo fornecedor junto ao Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas e, previamente aprovado pela CELG.

6.4.8 Choque Térmico

O refrator deve suportar, estando a luminária instalada na posição normal de serviço, um choque térmico provocado por uma precipitação pluviométrica simulada de 3 mm/min, formando uma inclinação de 60º com a vertical, após o conjunto estar aceso durante 1 hora com uma sobretensão de 10% da tensão nominal da lâmpada a vapor de sódio, sem ocorrência de trincas ou rupturas no refrator.

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6.4.9 Aderência da Pintura

Deve ser efetuada a verificação da aderência da pintura, conforme NBR 11003, devendo a mesma estar de acordo com o grau Gr 3C.

6.4.10 Zincagem por Imersão a Quente

Os componentes ferrosos devem ser zincados por imersão a quente, de acordo com a NBR 6323 ou ASTM A 153.

As características da camada de zinco devem ser verificadas através dos seguintes ensaios:

a) verificação da aderência, conforme NBR 7398 ou a ASTM B 571; b) verificação da espessura, conforme NBR 7399 ou ASTM E 376; c) verificação da uniformidade, conforme NBR 7400 ou ASTM A 239.

A aprovação no ensaio é condicionada ao atendimento das seguintes condições:

a) a camada de zinco deve estar aderente, contínua, uniforme e isenta de

irregularidades; b) a zincagem das roscas dos parafusos deve ser feita de tal forma a permitir fácil

aperto e desaperto das porcas correspondentes. 6.4.11 Impacto no Refrator de Policarbonato

Três amostras do refrator devem ser resfriadas a uma temperatura de -5°C ± 2°C, e mantidas nessa temperatura durante 3 horas. Cada uma das amostras com a temperatura mantida nos níveis anteriormente mencionados, deve suportar, nos pontos presumidamente mais fracos, sem indicio de quebras, rupturas, rachaduras ou outro tipo de falha, 3 quedas de uma esfera de aço com diâmetro de 50 mm, pesando 0,51 kg, de uma altura de 1,3 m, de modo a produzir uma energia de impacto de 6,5 N.m. O ensaio deve ser executado e avaliado conforme NBR IEC 60598-1.

6.5 Aceitação ou Rejeição

As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da CELG, nos lotes prontos para embarque. A amostragem para os ensaios de recebimento deve estar de acordo com a Tabela 7. Os ensaios relacionados a uma falha ocorrida por erro de produção, devem ser repetidos em amostra de tamanho duas vezes maior, não sendo admitida então nenhuma falha. Se duas ou mais luminárias falharem em qualquer um dos ensaios, o lote será rejeitado. Na ocorrência de falha em algum ensaio, em apenas uma luminária, deve ser elaborado um relatório apontando as causas da falha. Se a mesma for oriunda de erro de projeto, o lote será definitivamente recusado.

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ANEXO A

TABELA 1

RELAÇÃO DE ENSAIOS EXIGÍVEIS PARA AS LUMINÁRIAS

Item Descrição do ensaio Tipo Receb.

1 Inspeção geral/visual - X 2

2.1 2.2 2.3

Ensaios de características: - verificação das características mecânicas; - verificação das características elétricas; - verificação das características luminotécnicas.

X - -

- X X

3 Ensaios Fotométricos X - 4 Ensaios Elétricos:

4.1 4.2

4.3

4.4

Tensão aplicada (entre os cabos e o porta-lâmpada) Resistência de isolamento (entre partes condutoras e corpo) Corrente de fuga (entre partes condutoras e não condutoras) Aquecimento térmico

- - - X

X

X

X -

5 Grau de proteção X - 6 Químico X - 7 Anodização - X 8 Elevação da tensão na lâmpada a vapor de sódio - X 9 Choque térmico X - 10 Aderência da pintura - X 11 Zincagem - X 12 Impacto no refrator de policarbonato - X

TABELA 2

ELEVAÇÃO DA TENSÃO DE ARCO

Potência da Lâmpada (W)

Acréscimo máximo de tensão

de arco (V) 70 2 100 6 150 7 250 10

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TABELA 3

CARACTERÍSTICAS EXIGÍVEIS PARA AS LUMINÁRIAS FECHADAS

SEM ALOJAMENTO PARA EQUIPAMENTO AUXILIAR

Descrição Aplicação

Características luminotécnicas (Ver notas)

Lâmpada 1 2 3 Item Lumi-nária

Potência(W) Rosca 1.1 1.2 2.1 2.2 3.1 3.2

VSA-50 1 LF-1 VSA-70 E-27 ≥1/6 ≥0,70 ≥0,65 0,02 ≤100

VSA-100 VSA-150 2 LF-2 VSA-250

≥1/8 ≥0,50 ≥0,8 0,09 ≤150

3 LF-3 VSA-400

E-40

≥1/6 ≥0,70 ≥0,65 0,02 ≤100

≤50

Notas:

1. Uniformidade 1.1 Geral – Fator de uniformidade mín - Emín/Emed; 1.2 Variação da iluminância entre pontos adjacentes, distantes entre si de 0

a 1,5 m, na pista de rolamento da via motorizada – d = Emenor/Emaior. 2. Iluminância horizontal 2.1 Média geral – Emed. (lux); 2.2 Mínima, em pista de rolamento (B até H) (lux);

3. Intensidade luminosa máxima para 1000 lumens para os ângulos de

80° e 88°: 3.1 Intensidade máxima – I80º (cd); 3.2 Intensidade máxima – I88º (cd).

As luminárias dos itens 1, 2 e 3 deverão ser montadas a 6,5; 8 e 9 m de altura, respectivamente, com massa máxima de 6 kg.

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TABELA 4

CARACTERÍSTICAS EXIGÍVEIS PARA AS LUMINÁRIAS

FECHADAS COM ALOJAMENTO PARA EQUIPAMENTO AUXILIAR

Descrição Aplicação

Características luminotécnicas (Ver notas)

Lâmpada 1 2 3 Item Lumi-nária

Potência (W) Rosca 1.1 1.2 2.1 2.2 3.1 3.2

VSA-50 VSA-70 E-27 ≥1/6 4 LE-1

VSA-100 ≥0,65

VSA-150 ≥1/8

VSA-250 ≥1/6 5 LE-2 VSA-400 ≥1/8

≥0,80

6 LE-3 VSA-400

E-40

≥1/6

≥0,70

≥0,65

0,02 ≤100 ≤50

Notas:

1. Uniformidade 1.1 Geral – Fator de uniformidade mín - Emín/Emed; 1.2 Variação da iluminância entre pontos adjacentes, distantes entre si de 0

a 1,5 m, na pista de rolamento da via motorizada – d = Emenor/Emaior. 2. Iluminância horizontal 2.1 Média geral – Emed. (lux); 2.2 Mínima, em pista de rolamento (B até H) (lux);

3. Intensidade luminosa máxima para 1000 lumens para os ângulos de

80° e 88° 3.1 Intensidade máxima – 180º (cd); 3.2 Intensidade máxima – 188º (cd).

As luminárias dos itens 4, 5 e 6 deverão ser montadas a 9, 8 e 9 m de altura, respectivamente, com massa máxima de 8 kg.

TABELA 5

DESEMPENHO FOTOMÉTRICO

Potencia da lâmpada

(W)

E médio mínimo

(lux)

Uniformidade geral (%)

E mínimo (lux)

Distância entre postes e largura de

via (m) 70 5 0,2 1 35 x 10 100 8 0,2 1 40 x 10 150 14 0,2 1 40 x 10 250 17 0,25 1 35 x 10

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Nota:

As luminárias devem apresentar desempenho fotométrico, com valores mínimos conforme tabela acima, quando instalada a 7,8 metros em relação ao solo, utilizando-se braço curvo de 3 m.

TABELA 6

TORQUE DE INSTALAÇÃO PARA AS PEÇAS ROSCADAS

Torque (daN.m)

Material das peças roscadas Medida das roscas Alumínio e suas ligas Aço inoxidável

Liga de cobre, bronze, latão e

similares M8 0,8 2,1 2,1 M10 1,5 3,0 3,0 M12 3,0 4,7 4,7 M14 4,5 6,5 5,5

TABELA 7

IK SEGUNDO EN 50102 VALOR DA ENERGIA DO IMPACTO EM JOULES

IK 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Joule 0,15 0,2 0,35 0,5 0,7 1 2 5 10 20

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TABELA 8

PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO

- Inspeção geral/visual - Verificação das características

mecânicas - Elevação de tensão na lâmpada

vapor de sódio

- Verificação das características luminotécnicas

- Verificação das características elétricas:

- tensão aplicada - resistência de isolamento - corrente de fuga

Dupla, nível I, NQA 4% Dupla, nível S4, NQA 2,5% Amostra Amostra

Tamanho do lote

Seq. Tam. Ac Re Seq. Tam. Ac Re

Até 90 - 3 0 1 - 5 0 1 1º 8 0 2 91 a 150 2º 8 1 2 - 5 0 1

1º 8 0 2 1º 13 0 2 151 a 280 2º 8 1 2 2º 13 1 2 1º 13 0 3 1º 13 0 2 281 a 500 2º 13 3 4 2º 13 1 2 1º 20 1 4 1º 13 0 2 501 a 1200 2º 20 4 5 2º 13 1 2 1º 32 2 5 1º 20 0 3 1201 a 3200 2º 32 6 7 2º 20 3 4 1º 50 3 7 1º 20 0 3 3201 a 10000 2º 50 8 9 2º 20 3 4 1º 80 5 9 1º 32 1 4 10001 a 35000 2º 80 12 13 2º 32 4 5

Notas:

a) Ac - número de luminárias defeituosas que ainda permite aceitar o lote; Re - número de luminárias defeituosas que implica na rejeição do lote. b) Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de unidades do

produto constituintes do lote, efetuar inspeção em todas as unidades do lote.

c) Para amostragem dupla o procedimento é o seguinte: Deve ser ensaiado um número inicial de unidades igual ao da primeira

amostra obtida na Tabela; se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra.

O total de unidades defeituosas após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.

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NTC-52 / DT-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 34

ANEXO C

QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS

Nome do fornecedor: ___________________________________________ Nº da licitação: ________________________________________________

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE CARACTERÍSTICA

1. Tipo/modelo da luminária (número do catálogo do fabricante)2. 2.1 2.2 2.3

Classificação fotométrica da luminária Alcance (informar ângulo e classificação) Extensão (informar ângulo e classificação) Controle (informar ângulo e classificação)

3. 3.1 3.2

Fontes de luz Tipo de lâmpada a que se destina Potência da(s) lâmpada(s) aplicável(is) W

4. 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5

Propriedades do grupo óptico Teor de pureza do refletor de alumínio Espessura mínima da chapa do refletor Espessuras mínima e média da película de anodização Tipo da proteção utilizada na anodização Material e tipo do refrator

%mmμm

5. 5.1 5.2

Propriedade do porta-lâmpada Material isolante Tipo e material da rosca Edison

6. 6.1 6.2

Acabamento externo Tipo de pintura Cor (notação Munsel)

7. 7.1 7.2

Componentes Material da(s) juntas(s) de vedação Transparência mínima do refrator quando em policarbonato %

8. 8.1 8.2 8.3

Cabos de ligação Material da isolação Temperatura mínima de trabalho Seção nominal

ºCmm²

9. 9.1 9.2 9.3 9.4

Características térmicas medidas na luminária ofertada Temperatura no(s) refrator(es) Temperatura na base da lâmpada Temperatura no bulbo da lâmpada Temperatura no porta-lâmpada

ºCºCºCºC

10. 10.1 10.2 10.3 10.4 10.5

Características fotométricas Iluminância média para 1000 lúmens Fator de uniformidade no eixo longitudinal da pista (UL) Fator de uniformidade geral (U0) Tabelas com o levantamento fotométrico/iluminâncias Rendimento hemisfério inferior

lux

%11. 11.1 11.2 11.3 11.4

Devem ser fornecidos os seguintes laudos técnicos, realizados por laboratórios oficiais: Resistência à força do vento Teor de pureza da liga de alumínio do refletor Material da(s) juntas de vedação Material do fecho de pressão

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NTC-52 / DT-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 35

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE CARACTERÍSTICA

12. 12.1 12.2 12.3 12.4 12.5 12.6 12.7 12.8 12.9

Dados fotométricos Fluxo da lâmpada utilizada no levantamento Fluxo luminoso da luminária no hemisfério superior Fluxo luminoso da luminária no hemisfério inferior Intensidade luminosa para 1000 lm a 90º (I90º) semiplano C0 Intensidade luminosa para 1000 lm a 80º (I80º) semiplano C0 Relação I80º/ I88º Área iluminada a 76º Ângulo e valor da máxima intensidade (Imáx.) indicar semiplano Ângulo e valor de meia intensidade máxima (1/2 Imáx.) indicar semiplano

lmlmlm

cd/1000 lmcd/1000 lm

m²cd/1000 lm

cd/1000 lm

Notas: 1) O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações requeridas

no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas. 2) Se o fabricante submeter propostas alternativas, cada uma delas deve ser

submetida com o Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas, específico, claramente preenchido, sendo que cada quadro deve ser devidamente marcado para indicar a qual proposta ele pertence.

3) Erro no preenchimento do quadro de características poderá ser motivo para desclassificação.

4) Todas as informações requeridas no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas devem ser compatíveis com as informações descritas em outras partes da proposta de fornecimento. Em caso de dúvidas, as informações prestadas no referido quadro prevalecerão sobre as descritas em outras partes da proposta.

5) O fabricante deve garantir que a performance e as características das luminárias a serem fornecidos estarão em conformidade com as informações aqui apresentadas.

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NTC-52 / DT-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 36

ANEXO D

COTAÇÃO DE ENSAIOS DE TIPO

ITEM DESCRIÇÃO DO ENSAIO PREÇO (R$) 1 Verificação das características mecânicas 2 Ensaios fotométricos 3 Aquecimento térmico 4 Grau de proteção 5 Químico 6 Choque térmico

TOTAL

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NTC-52 / DT-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 37

ANEXO E

QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES

Tipo de luminária __________________________________________________ Nome do fabricante _________________________________________________ Nº da licitação _____________________________________________________ Nº da proposta _____________________________________________________

A documentação técnica de licitação será integralmente aceita pelo proponente à exceção dos desvios a seguir indicados.

Referência Descrição sucinta dos desvios e exceções