norma np en 206_12007_betão

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  • 5/10/2018 Norma NP EN 206_12007_Bet o

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    NormaPortuguesaNPEN 206-12007

    BetaoParte 1: Especlflcaeao, desempenho, producao e conformldadeBetonPartie 1: Specification) performances, production et conforrniteConcretePart 1: Specification, performance) production and conformity

    ICS91.100.30

    HOMOLOGAc,;AOTenno de Homologacno N,? 225/2007, de 2007-06-28A presente Norma resultou da revisao da NP EN 206-1:2005 +A2:2006 + E men da 1 :20 06 + Eme nd a 2 :2 00 7ESCRlTORES

    Teenologia do cim ento e do betao; betoes; m aterials deco nstru cao : p ad ro es de co mp ortam en to ; esp eclficacees; en saio s;sistem as d e classiflcacao ; con dico es d e entreg a; ap resen tacao d asm erc ad oria s; co ntro lo d a q ualid ad e: p ro du ca o; c om po sic ao ;s fm b ol os ; v er lf lc ae ao ; l ns pc cc il o; d ef ln lc oe s; b ib li og ra fi a

    ELABORAc,;AOCT 104 (ATIC)

    CORRESPONDENCIAV ersao p ortu gu ese d a E N 2 06-1 :2 000 + A I : 20 04 + A2:2005 2" EDIc,;AOJunho de 2007

    c6D1GO DE PREc,;OX02\

    I PQ r ep rc du ca o p ro ib id a

    Instituto Portuques da O,ualidadeRua An ton io m a o , 22829-513 CAPARICA PORTUGALTel. t351-212948 100 Fax 1351-2[2948 IO[E-mai[: [email protected] Internet www.ipq.pt

    mailto:[email protected]://www.ipq.pt/http://www.ipq.pt/mailto:[email protected]
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    Prefimbulo NacionalAs duas Emendas El :2006 e E2:2007 a NP EN 206 1:2005, homologadas pelo IPQ em 200606-09 e2007-0628, respectivamente, e que se encontram ja integradas no texto desta Norma, foram necessariaspelas seguintes razoes:1 - Terem sido publicadas as Normas Europeias harrnonizadas (ENh) de constituintes do betao (como ascinzas volantes, a silica de fumo, as esc6rias granuladas de alto forno moldas e as agregados leves) e asrevisoes doutras ENh (como as dos adjuvantes e dos cimentos), sem que 0Comite Europeu de Normalizacao(CEN) tivesse publicado uma norma que consoIidasse as tres publicacoes (EN 206-1 +Al +A2) num unicodocumento.Tal levou a que, logo que estas ENh forarn transpostas para Normas Portuguesas e foram publicadas (ouestejam para 0 ser muito proximamente), tivessem que ser indicadas no Anexo Nacional (informativo) com aequivalencia entre as Normas Europeias (EN) e as Nacionais (NP EN).2 - Ser insuficiente a abordagem da durabilidade do betao na EN 206-1, como alias a propria Normareconhece, conduzindo a que fosse recentemente completada e actualizada com Especificacdes LNEC queestabelecem as metodologias adequadas tendo em conta 0desenvolvimento tecnico-cientlfico mais recente.Tornou-se assim necessario integral', no Documento Nacional de Aplicacao correspondente a algumasseccoes da NP EN 206 I e por etas permitido, as disposicoes daquelas Especificacoes, de forma a tornarmais eficaz a sua aplicacao, esclarecendo simultaneamente as categorias da vida Mil de projecto das obrasem betao e a obrigacao da sua fixacao no projecto da obra, sem 0 que aquelas disposicoes nacionais nao saoaplicaveis,3 - Ser necessario introduzir algumas correccoes editoriais pontuais.Face ao acima referido a presente Norma engloba, como texto consolidado, as seguintes Normas:

    NP EN 206 I:2005 (a qual inclui 0Al :2004) NP EN 206-1 :2005/Emenda 1:2006 NP EN 206-1 :20051A2:2006 NP EN 206 1:2005/Emenda 2:2007

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    NORMA EUROPEIAEUROP.AISCHE NORM

    EN 206-1Dezembro 2000+A1Julho 2004+A2Junho 2005

    NORME EUROPEENNEEUROPEAN STANDARD

    ICS: 91.100.30 Substitui a ENV 206:1990Versao portuguesa

    BetaoParte 1: Especillcaeao, desempenho, producao e conformldade

    BetonTell t: Festlegung,Eigenschaften, Herstellung undKonformltat

    BetonPartie 1: Specification,performances, production etcontormlte

    ConcretePart 1: Speclflcation,performance, production andconformity

    A presente Norma e a versao portuguesa da Norma Europeia EN 206-1:2000 + A1:2004 + A2:2005, e tern 0mesmo estatulo que as versoes oflclals, A traducao e da responsabilldade do Instituto Portuquss daQualidade.Esta Norma Europeia e as suas Emendas Ai + A2 foram ratificadas pelo CEN em 2000-05-12, 2003-10-22e 2005-05-12, respectivamente.as membros do CEN sao obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que defineas condlcoes de adopcao desta Norma Europeia e das suas Emendas, como norma nacional, sem qualquermodltlcacao.Podem ser obtidas llstas acluallzadas e referenclas bibliograflcas relalivas as normas nacionaiscorrespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.A presente Norma Europela exlste nas tres vsrsoes oflclals (alernao, frances e in9Ies). Uma versao noutralingua, obtida pela traducao, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua lingua nacional, enotlflcada ao Secretariado Central, tern 0mesmo estatuto que as versoes oficiais.Os membros do CEN sao os organismos nacionais de normallzacao dos seguintes parses: Alemanha,Austria, Balglca, Chipre, Dinamarca, Eslovaqula, Eslovanla, Espanha, Est6nia, Finlandia, Franca, Gracia,Hungria, Irlanda, Islandia, ltalla, Let6nia, Lltuanla, Luxemburgo, Malta, Noruega, Paises Baixos, Pol6nia,Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Suecla e Sulca.

    CENComlte Europeu de NormallzacaoEuropaisches Komitee fOr NormungComIta Europeen de NormalisationEuropean Committee for Standardization

    Secretariado Central: rue de Stassart 36, B1050 Bruxeras

    2000 Direitos de reproducao reservados aos membros do CENRef. nOEN 206-1 :2000 + Ai :2004 + A2:2005 Pt

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    NPEN 206-12007p. 4 de 84

    Indice PaglnaPrefimbulo Naclonal fUilUIUU'UUlU u.u.n.nu.ultl u.u'n u.u u.u,uu Illulu.n't.u u................. 2Prefimbulo (In EN 2 06 -1 : 20 00 .. ,.. ~ UI ' ..U.. ' - I - , It.u u u u. 8Prefimbulo da Emenda A t :2004 a EN 206", ,1:2000 uu u uuuUU i "uuuluu ..II 9Presmbulo c ia Emenda A2:200S it EN 206-1:2000 ..4 uili u i,.n Hu _ t t .. ' n.n.. 10Int roducao ..h u u . u u u u . n u ltI u n u ' u n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 O bjectivo e canlpo de apllcaeao., u u uu.It u u It.u u....... 122 Referencias normatlvas n UUUuUUtl UUuu uuu u tt u u u u 14: 3 Deflnledes, slmbolos c abreviaturas t.u U HU U..ilIU., Uu uu H... 153.1 Termos e deflnicoes 153.2 Shnbolos e abreviaturas....................................................................................................................... 194 Classlflcaefto I t 1 , 1 1 1 1 I t . . . . . . . . . . . . . . . 204.1 Classes de exposicao relacionadas com accoes ambientais................................................................. 204.2 Betao fresco 214.3 Betao endurecido 25

    5.1 Requisites basicos para os materials constituintes 275.2 Requisites basicos para a composicao de betao................................................................................... 285.3 Requisites relacionados com as classes de exposicao 335.4 Requisites para 0 betao fresco 355.5 Requisitos para 0 betao endurecido 376 Especlflcacao (10 betao.; u t U ,.U ,I Uu UUII Uuuu u ,U.... 386.1 Generalidades 386.2 Especificacao do be tao de comportamento especificado..................................................................... 39

    6.3 Especificacao do betao de composicao prescrita................................................................................. 406.4 Especificacao do betao de composlcno prescrita em norma................................................................ 41

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    7 Entrega do betiio fresco .fU U ItI I IIU .. ' '4 I~~U UUI.Uu u u U . U I I . U ' . . . . . . . . . . . . 427.1 lnformacao do utilizador do betao para 0 produtor 427.2 Informacao do produtor do betao para 0 utilizador 427.3 Guia de remessa do betao pronto.......................................................................................................... 437.4 Informacao na entrega para betao fabricado no local.. , "',,..... 44

    7.5 Consistencia na entrega , " ,.................................................................... 448 Controlo da conformidade e crlterlos de conformldade +UtUUUUU .. "" .... ,,'''U liIIUUUU ......... u . . . . . . 448.1 Generalidades , , , , ,.., , 448.2 Controlo da conformidade do betao de comportamento especificado ,............... 458.3 Controlo da conformidade do betao de composicao prescrita, incluindo de cornposicao prescritaeln norma , , ,.. ,............. 518.4 Accoes em caso de nao-conformidade do produto "....................................... 51

    9 Controlo da produeao uU ItII.' .. ' .. '." UUUUU -fUUtt tt uu u ItI .. " U "".... 529. I Generalidades ,.. , ,.. ,.. , ,.. ,........................................................................................ S29.2 Sistemas de controlo da producao "..... 529.3 Registos e outros documentos S39.4 Ensaios S49.5 Composicao do betao e ensaios iniciais 549.6 Pessoai, equipamento e instalacoes 549.7 Doseamento dos materials constituintes 559.8 Amassadura do betao............................................................................................................................ 569.9 Procedimentos para 0 controlo da producao 5610 Avallaello da conformidade "t.nUuiu ~ua uuuuu uuu ut.UUU .. H. ",,, ,, ,.UUUUIU... 611O. I Gene ra li dades 61i 0.2 Avaliacao, fiscalizacao e certificacao do controlo da produ~ao......................................................... 6111Deslguaeao para 0 betiio de comportamento especificado "..... 61

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    Anexo A (normative) Ensaios Inlcials tlUU ~ t"I"t 't".nuuua ..u f .. ,..I t t un u 63Anexo B (normativo) Ensaio de Identidade para a reslstencla It compressi'lo """"............................. 65Anexo C (normative) Dlsposleoes para a avaliacno, flscallzacao e certlflcnefto do controlo daprodueao , I ,." '" "" III, , , t tl 1 '." II , .,. I II. It I" 't " ., "" 'I, , , "'I' ,.1' f , , "'''1 67Anexo D (Informative) Bibliografia 'unuuu u uu un uuu ,..u..,,'''+ , uuuuu 70Anexo E (informativo) Recomendaedes sobre a apltcaeno do conceito de desempenhnequlvalente do betao " I.U tlu u.n u U .. ,."t"."., .. , " ~ _ . u , . . , - I - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Anexo F (informative) Valores limite recomendados para a composlcao do beUio............................ 72Anexo H (informativo) Dlspostcbes adlclonals para betao de alta resistencln ,... 73Anexo J (informativo) Metodos de especlflcaeao do beti'lo baseados no desempenho queconslderem a (1lira hilldade ..nn"" .u uu u tlU .U. u '.1 , 4, ,n,,".U." u I t . . . 76Anexo K (informativo) Famillas de betdes u.. uu.u.u u u U .4 I 1 1I II " 0 14 .. . . . . 78Anexo Nacional (informativo) Correspondfmcla entre documentos normativos europeus enaclonais '..4 4 , , . . , . . , , , 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80Documento N acional de Aplica-;ao u.+ u~.+.u.l+,u ,.. ,." tI ~.u u +....... 82DNA 4.1 - Classes de exposicao arnbiental relacionadas com accoes ambientais.................................... 82DNA 5.1.1 - Generalidades....................................................................................................................... 82DNA 5.2.3.4 - Resistencia it reaccao alcalis-sHica.................................................................................... 82DNA 5.2.5.1 - Genel'alidades.................................................................................................................... 82DNA 5.2.5.3 - Conceito de desempenho equivalente do betao................................................................. 82DNA 5.2.7 - Teor de cloretos.................................................................................................................... 83DNA 5.3.1 - Generalidades 83DNA 5.3.2 - Valores limites para a composicao do betao 83DNA 5.3.3 - Metodos de especificacao do betao baseados no desempenho 84DNA 5.4.2 - Dosagem de cimento e razao agua/cirnento 84DNA 7.2 - Informacao do produtor do betao para 0 lltilizador................................................................. 84DNA 9.6.2.2 - Equipamento de dosagem 84

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    Indice das figurasFigura 1- Relacoes entre a EN 206-1 e as norm as para a concepcao e para a execucao, as normas dosmaterials constituintes e as normas de ensaio

    Indice dos quadrosQuadro 1 ~ Classes de exposlcaoQuadro 2 ~ Valores limite das classes de exposlcao para 0 ataque qulmico proveniente de solos naturais e de

    aguas nele contidasQuadro 3 ~ Classes de abaixamentoQuadro 4 ~ Classes V e b eQuadro 5 ~ Classes de compactacaoQuadro 6 ~ Classes de espalhamentoQuadro 7 ~ Classes de resistencia a compressao para betao de rnassa volumica normal e para betao pesadoQuadro 8 ~ Classes de resistencia a compressao para betao leveQuadro 9 ~ Classes de massa volumica do betao leveQuadro 10 ~ Maximo teor de cloretos do betaoQuadro 1 1 ~ Tolerancias para valores pretendidos da consistenciaQuadro 12 ~ Desenvolvimento da resistencia do betao a 20 CQuadro 13 ~ Frequencia mfnima de amostragem para avaliacao da conformidadeQuadro 14 ~ Criterios de conformidade para a resistencia a cornpressaoQuadro 15 ~ Criterio de confirmacao para os mernbros da famfliaQuadro 16 ~ Criterlos de conformidade para a resistencia a traccao pOI'compressjio diametralQuadro 17 ~ Criterios de conformidade para outras propriedades alem da resistenciaQuadro 18 ~ Criterios de confonnidade para a consistenciaQuadro 19 ~ Numero aceitavel de nao-conformidades para os criterios de conformidade aplicaveis a outras

    propriedades alem da reslstenciaQuadro 20 ~ Registos e outros documentos, se relevanlesQuadro 21 ~ Tolerancias para 0doseamento dos materials constituintesQuadro 22 ~ Controlo dos materiais constituinlesQuadro 23 ~ Controlo do equipamentoQuadro 24 ~ Controlo dos procedimentos de producao e das propriedades do betao

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    Preambulo da EN 206-1:2000A presente Norma foi elaborada pelo Comite Tecnico CEN/TC 104 "Concrete and related products", cujosecretariado e assegurado pelo DIN.A presente Norma Europeia substitui a ENV 206: I990.A esta Norma Europeia deve ser atribuldo 0 estatuto de Norma Nacional, seja por por publlcacao de urn textoidentico, seja por por adopcao, 0mais tardar ate Junho de 2001 e as norrnas nacionais divergentes devem seranuladas 0mais tardar ate Dezembro de 2003.De acordo com 0 Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser lmplementada pelosorganismos nacionais de norrnalizacao dos seguintes paises: Alemanha, Austria, Belgica, Dinamarca,Espanha, Finlandia, Franca, Grecia, Irlanda, Islandia, Italia, Luxemburgo, Noruega, Paises Baixos, Portugal,Reino Unido, Republica Checa, Suecia e Suica,A presente Norma Europeia, em conjunto com secedes da ENV 13670-1' (Execucao de Estruturas de Betao),anula e substitui a Pre-Norma Europeia ENV 206: 1990 "Betao - Cornportamento, producao, colocacao ecriterios de conformidade" que serviu de base a preparacao da presente Norma.Em particular, a preparacao da presente Norma deulugar a revisao dos seguintes pontos:

    extensao do sistema de classificacao do betao, principalrnente no que respeita as condicoes ambientais;requisitos para a durabilidade;extensao das classes de resistencia;classes de resistencia para 0 betao leve;consideracao das adicoes na determinacao da razao agua/cimento e da dosagem de cirnento;ldentiflcacao da partilha das responsabilidades tecnicas entre 0 especificador, 0 produtor e 0 utilizador;reconsideracao da exactidao dos instrumentos de pesagem;reconsideracao dos requisites de cura;disposicoes relativas ao controlo da conformidade, aos criterios da confonnidade e aos ensaios deidentidade;disposicoes para a avaliacao da conforrnidade,

    Os aspectos relacionados com a execucao Coram, em gerai, transferidos para a ENV 13670-1' ou outrasnormas reievantes. contexto em que a presente Norma funciona e ilustrado na Figura 1.A presente Norma s6 pode ser utilizada em associacao com as normas de produto, ou com as especificacoesequivalentes, relativas aos materials constituintes (cimento, agregados, adicoes, adjuvantes e agua deamassadura) e com os metodos de ensaio do betao correspondentes. Estas normas de produto e de ensaioestao em preparacao no CEN, mas elas nao estarao todas disponlveis como Normas Europeias a data dapublicacao da presente Norma. POl' esta razao, a data de anulacao (dow) das Nonnas Nacionais divergentescoincidira com a data em que as nonnas a seguir indicadas, bem como as normas de ensaio correspondentes,ficarem disponfveis e em vigor como Normas Europeias ou Normas ISO, conforme os casos, ou tiverem 0estatuto requerido pela presente Norma .

    Vel'AI/exo Nacional NA (informatlvo).

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    EN 197-1'Cement - Composition, specifications and conformity criteria - Part I: Common cementsEN 12620'Aggregates for concreteEN 13055-1'Light-weight aggregates - Part 1: Light-weight aggregates for concrete and mortal'EN 1008'Mixing water for concrete - Specification for sampling, testing and assessing the suitability of water,including water recovered from processes in the concrete industry, as mixing water for concreteEN 934-2'Admixtures for concrete, mortar and grout - Part 2: Concrete admixtures - Definitions and requirementsEN 450'Fly ash for concrete - Definitions, requirements and quality controlEN 13263'Sflica fume for concrete - Definitions, requirements and conformity controlas Anexos A, B e C sao normativos. as Anexos D, E, F, G, H, J e K sao informativos.

    Preambulo da Emenda Al:2004 a EN 206-1:2000Esta Emenda A I a Norma Europeia EN 206-1 :2000 foi elaborada pelo Comite Tecnico CEN/TC 104"Concrete and related products", cujo secretariado e assegurado pelo DIN.A esta Emenda a Norma Europeia EN 206-1 :2000 deve ser atribuldo 0 estatuto de Norma Nacional, seja porpublicacao de um texto identico, seja por adopeao, 0 mais tardar em Janeiro de 2005, e as normas nacionaisdivergentes devem ser anuladas 0mais tardar em Janeiro de 2005.Esta Emenda cobre materias para as quais foi identificada pelo CEN/TC 104 "Concrete and relatedproducts", a necessidade de emendas ou correccoes a EN 206-1 :2000.A numeracao e os tltulos nesta Emenda correspondem aos da EN 206-1 a que as emendas e correccoes seI ap Icam .De acordo com 0 Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelosorganismos nacionais de normalizacao dos seguintes paises: Austria, Belgica, Chipre, Dinamarca,Eslovaquia, Eslovenia, Espanha, Estonia, Finlandia, Franca, Grecia, Hungria, Irlanda, Islandia, Italia,Let6nia, Lituania, Luxemburgo, Malta, Noruega, Palses Baixos, Pol6nia, Portugal, Reino Unido, RepublicaCheca, Suecia e Sulca .

    Ve l' A l le x o Naci on a l NA ( il if orma l( I'o ) ... A s e me nd as e c or re cc oe s fo ra m ln te gr ad as 11 0 te xt o d es ta N orm a.

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    Prefimbulo da Emenda A2:2005 it EN 206-1:2000Este documento, EN 206-1 :2000/A2:2005, foi elaborado pelo Comito Tecnlco CEN/TC 104 "Concrete andrelated products", cujo secretariado e assgurado pelo DIN,A esta Emenda a Norma Europeia EN 206-1 :2000 deve ser atribuldo 0 estatuto de Norma Nacional, seja porpublicacao de 1Il11 texto identlco, seja por adopcao, 0 mais tardar em Dezembro de 2005, e as normasnacionais divergentes devem ser anuladas 0mais tardar em Dezernbro de 2005,Este documento cobre materlas em relacao as quais 0 CEN/TC 104 "Concrete and related products"identifieou ser necessarlo introduzir ernendas ou correccoes.A numeracao e os titulos do presente documento correspondem aos da EN 206-1 para os quais as emend as e" 1'"s correccoes se ap team ,De acordo com 0 Regularnento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implernentada pelosorganismos nacionais de normalizacao dos seguintes palses: Austria, Belgica, Chipre, Dinamarea,Eslovaquia, Eslovenia, Espanha, Est6nia, Finlfindia, Franca, Grecia, Hungria, Irlanda, Islandia, Italia,Let6nia, Lituania, Luxemburgo, Malta, Noruega, Parses Baixos, Polonia, Portugal, Reino Unido, RepublicaCheea, Suecia e Sulca,

    .. Nola Nacional: As emendas e correccoes foram integradas I/O texto desta NOI7lIO.

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    r - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,ESTRUTURA EMBETAo Ii II. . . _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -EN ...I--- N orm as d os p ro du to sp re fa brlc ad os d e b eta o

    I IEN 1992 ENV 13670-1

    (Euroc6digo 2) EN206~1P rojecto de estruturas de Betao Exe cu ca o d e e st ru tu ra sbetao d e b eta o

    EN 12350 EN 197E nsa io s d o b etao Cimento

    frescoEN 12390

    E nsa io s d o b etao EN 450endurecido C in zas v ola nte s p arabetao

    EN 13263S llica de fum o para betaoEN 13791- Ava Ji a91 !o d a r es is te n ci a EN 934-2d o b etao n as es tru tu ra s A dju va ntes p ara b eta o

    I EN \2620A gre ga do s p ara b eta oEN 12504E nsaios do betao nas EN 13055-[

    estruturas A gre gad os le ves

    EN 1008A gua de am assadu ra parabetao

    EN 12878Pigmentos

    Figura 1- Relacoes entre a EN 206~ I e as normas para a concepcao e para a execucao, as normas dosmaterials constituintes e as normas de ensaio

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    IntroducaoA presente Norma Europeia destina-se a ser aplicada na Europa em diferentes condicoes climatericas egeograficas, com diferentes nlveis de proteccao e tendo em conta tradicoes e experiencias regionais bemestabelecidas. Para contemplar estas situacoes foram introduzidas classes para as propriedades do betao,Onde tais solucoes gerais nao foram posslvels, as seccoes relevantes autorizam a aplicacao das normasnacionais ou das disposicoes validas no local de utilizaeao do betao.Durante 0 desenvolvimento da presente Norma Europeia, foi considerada uma abordagem baseada nodesempenho para a especiflcacao da durabilidade, Para isso, fez-se uma revisao dos metodos deespeciflcacao do betao baseados no desempenho e dos rnetodos de ensaio. Porem, 0 CEN/TC 104 conc1uiuque estes metodos nao estno ainda suficientemente desenvolvidos para serem considerados na presenteNorma, mas reconheceu que alguns Membros do CEN adquiriram confianca em ensaios e criterios loeais.Por esta razao, a presente Norma permite a continuacao e 0 desenvolvimento de tais praticas validas no localde utilizacao do betao, como uma abordagem alternativa a baseada na prescricao, 0CEN/TC 104 continuaraa desenvolver a nlvel Europeu metodos baseados no desempenho para a avaliacao da durabilidade.A presente Norma Europeia contem regras para 0 uso de materiais constituintes que estao abrangidos porNormas Europeias. Outros subprodutos de processes industrials, materiais reciclados, etc., sao, no USQcorrente, baseados na experiencia local. Enquanto nao estiverem disponlveis especiflcacoes europeias paraestes materia is, a presente Norma nao fornecera regras para 0 seu lIS0, reportando antes para normasnacionais ou disposicoes validas no local de utilizacao do betao.A presente Norma Europeia define tarefas para 0 especificador, para 0 produtor e para 0 uti l izador, Porexemplo, 0 especificador e responsavel pela especificacao do betao, seccao 6, e 0 produtor e responsavelpelo controlo da conformidade e da producao, seccoes 8 e 9. 0 utilizador e responsavel pela colocacao dobetao na estrutura, Na pratica, nas varias fases do projecto e da construcao, pode haver diferentes entidades aespecificar requisitos, p.e., 0 cliente, 0 projectista, 0 empreiteiro, 0 subempreiteiro para as betonagens. Cadaum e responsavel por transmitlr os requisites especificados, assim como qualquer outro requisito adicional,ao interveniente seguinte na cadeia, ate chegar ao produtor. Nos tennos da presente Norma Europeia, esteconjunto de requisitos e considerado como a "especiflcacao", POI'outro lado, 0 especificador, 0 produtor eoutilizador podem ser a mesma entidade (p.e., 0 empreiteiro que projecta e constroi). No caso do betao pronto,o comprador do be tao fresco e 0 especificador e tern que fornecer a especiflcacao ao prod utor, A presenteNorma abrange tambem a necessaria troca de informacao entre as diferentes partes intervenientes. Osassuntos contratuais na~ sao abord ados. Quando as partes intervenientes forem atribuldas responsabilidades,estas sao de natureza tecnica,As notas e as notas de rodape dos quadros da presente Norma sao normativas, a menos que seja declarado 0contrario; outras notas e notas de rodape sao infonnativas.Noutros documentos, tais como Relatorios CEN, sao dadas explicacoes e orientacoes adicionais para aaplicacao da presente Norma.

    1 Objectivo e campo de apllcacaoA presente Norma Europeia aplica-se ao betao destinado a estruturas betonadas no local, estruturasprefabricadas e produtos estruturais prefabricados para edi flcios e estruturas de engenharia civil.o betao pode ser amass ado no local, betao pronto ou betao produzido numa fabrica de prefabricados debetao.A presente Norma especifica requisites para:- os materiais constituintes do betao;

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    " as propriedades de betao fresco e endurecido e a sua veriflcacao;" as I imitacoes a composicao do betao;" a especificacao do betao;" a entrega do betao fresco;" os procedimentos de controlo da producao;" os criterios de conformidade e a avaliacao da conformidade.A presente Norma Europeia aplica-se ao betao compactado desde que este nao tenha, para alem do arintroduzido, urna quanti dade apreciavel de ar oclufdo. A presente Norma aplica-se ao betao de massavolumica normal, betao pesado e betao leve.Outras Normas Europeias para produtos especificos, p.e., produtos prefabricados, ou para processos noambito da presente Norma podem exigir ou permitir alteracoes a presente Norma.Noutras partes da presente Norma, ou noutras Normas Europeias especfficas, padem ser requeridosrequisites adicionais ou diferentes como, p.e., para:- betao para estradas e outras areas com trafego;" betao fabricado com outros materiais (p.e., flbras) ou com materiais constituintes nao referidos em 5.1;" betao com a maxima dimensao do agregado inferior ou igual a 4 mm (argamassa);- tecnicas especiais (p.e., betao projectado);" betao para estruturas de armazenamento de reskluos llquidos e gasosos;- betao para estruturas de armazenamento de substancias poluentes;- betao para estruturas em grandes massas (p.e., barragens);" betao pre-misturado a seco.NOT A: E nq ua nto e sta s n orm a s lid o e stiv er em d isp on lve is, p od em se r a pl lc ad a s a s disposicoes w i/id as n o lo ca l d e u ti tiza cii o d ob eu io . E su io e m preparacdo Norma s Eu rop ei as para:- b e ia o pam e st ra d as e outras a re as c om t ra fe go :- b e ld o projectado.A presente Norma nao se aplica a:- betao celular;" betao de espuma;- betao poroso (betao sem finos);- betao com rnassa volumica inferior a 800 kg/m';- betao refractario,A presente Norma nao abrange requisitos relacionados com a saude e seguranca para a proteccao dostrabalhadores durante a producao e a entrega do betao.

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    2 Referenclas normativasEsta Norma Europeia inclul, por referencia datada ou nao, disposicces de outras normas. Estas referenciasnormativas sao eitadas nos loeais adequados do texto e as respeetivas normas sao a seguir enumeradas.Relativamente as referencias datadas, as emendas ou posteriores revisoes de qualquer urna dessas norm as sose aplicam a presente Norma Europeia se nela forem integradas atraves de emenda ou revisao. Relativamenteas referencias nao datadas, aplica-se a ultima edilYaoda norma a que se faz referenda (incluindo emendas),No easo de haver referencia a urn projeeto de Norma Europeia, podem aplicar-se as disposicoes valid as nolocal de utilizacfio do betao" ate que a Norma Europeia esteja disponlvel ,EN 1962' Methods of testing cement ~ Part 2: Chemical analysis of cementEN 197-1' Cement Part I: Composition, specifications and conformity criteria for common

    cementsFly ash for concrete ~ Definitions, requirements and quality controlTests for geometrical properties of aggregates ~ Part 1: Determination of particlesize distribution ~ Sieving methodAdmixtures for concrete, mortar and grout ~ Part 2: Concrete admixtures ~Definitions and requirementsMixing water for concrete ~ Specification for sampling, testing and assessing thesuitability of water, including water recovered from processes in the concreteindustry, as mixing water for concreteTests for mechanical and physical properties of aggregates ~ Part 3: Determinationof loose bulk density and voidsTests for mechanical and physical properties of aggregates ~ Part 6: Determinationof particle density and water absorptionTesting fresh concrete ~ Part 1: SamplingTesting fresh concrete ~ Part 2: Slump testTesting fresh concrete - Part 3: Vebe testTesting fresh concrete ~ Part 4: Degree of compactabilityTesting fresh concrete ~ Part 5: Flow table testTesting fresh concrete ~ Part 6: DensityTesting fresh concrete ~ Part 7: Ail' content of fresh concrete ~ Pressure methodsTesting hardened concrete - Part I: Shape, dimensions and other requirements fortest specimens and mouldsTesting hardened concrete - Part 2: Making and curing specimens for strength testsTesting hardened concrete ~ Part 3: Compressive strength oftest specimensTesting hardened concrete ~ Part 6: Tensile splitting strength of test specimensTesting hardened concrete ~ Part 7: Density of hardened concreteAggregates for concrete

    EN 450'EN933-1'EN 934-2'

    EN 1008'

    EN 10973'EN 10976'EN 123501'EN 12350-2'EN 12350-3'EN 12350-4'EN 12350-5'EN 12350-6'EN 12350-7'EN 123901'

    EN 12390-2'EN 123903'EN 12390-6'EN 123907'EN 12620'

    . . V e l"D o cum en to N a ci on a l d e Ap li ca t; il o, s ec t; ilo DNA 2 ., V e l' A n e xo N a ci on a l NA ( in fo rm a tt vo ).

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    EN 12878 Pigments for colouring of building materials based on cement and/or lime- Specifications and methods oftest

    EN 13055-1 Lightweight aggregates - Part 1: Lightweight aggregates for concrete, mortar andgrout

    prEN 13263:1998 Silica fume for concrete - Definitions, requirements and conformity controlprEN 13577: 1999' Water quality - Determination of aggressive carbon dioxide contentEN 45501:1992 Metrological aspects of non-automatic weighing instrumentsISO 2859-1: 1999 Sampling schemes for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexed

    by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-Iot inspectionISO 3951: 1994 Sampling procedures and charts for inspection by variables by percent

    nonconformingISO 4316 Surface active agents - Determination of pH of aqueous solutions - Potentiometric

    methodISO 7150-1 Water quality - Determination of ammonium - Part 1: Manual spectrometric

    methodISO 7150-2 Water quality - Determination of ammonium - Part 2: Automated spectrometric

    methodISO 7980 Water quality - Determination of calcium and magnesium - Atomic absorption

    spectrometric methodDIN 4030-2 Assessment of water, soil and gases for their aggressiveness to concrete - Part 2:

    Collection and examination of water and soil samplesASTM C 173 Test method for air content of freshly mixed concrete by the volumetric methodO1ML R 117 Measuring systems for liquids (Organisation Internationale de Metrologie Legale)Directive 90/384/EEC Directive of the Council of20 June 1990 for the harmonisation of the regulations of

    the Member States concerning non-automatic weighing equipment

    3 Definleoes, simbolos e abreviaturas3.1 Termos e deflulenesPara os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e deflnicoes:

    3.1.1 betiioMaterial forrnado pela mistura de cimento, agregados grosses e finos e agua, com ou sem a incorporacao deadjuvantes e adicoes, que desenvolve as suas propriedades pOl' hidratacao do cimento.3.1.2 betiio frescoBetao completamente misturado e ainda em condicoes de poder ser compactado pelo metoda escolhido.

    V e l' A n ex o Na ci on a l NA ( in fo rma ti vo ).

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    NPEN 206Nl2007p.16de843.1.3 betao endurecldoBetao no estado solido e que desenvolveu uma certa reslstencia,3.1.4 betao Iabrlcado no localBetao produzido no local da obra pelo utilizador do betao para 0 sell proprio uso,3.1.5 betao prontoBetao entregue num estado fresco por uma pessoa ou entidade que nao e 0 uti l izador, No ambito destaNorma e ta mb em b etao pronto:-0betao produzido fora do local de construcao pelo utilizador;- 0 betao produzido no local de construcao, mas nao pelo utilizador.

    3.1.6 produto prefabrlcado de betaoProduto de b eta o c uja moldagem e cum sao feitas nu m lu gar diferente do da u t il iz acao ,3.1.7 betao de massa volumlca normal (betao normal)Betao com massa volurnica, ap6s secagem em estufa, superior a 2000 kg/m' mas nao excedendo 2600 kg/rn'.3.1.8 betao leveBetao com massa volumica, ap6s secagern em estufa, superior ou igual a 800 kg/rrr' mas nao excedendo2000 kg/nr'. Este betao e produzido utilizando parcial ou totalmente agregado leve.3.1.9 betao pesadoBetao com mass a volumica, ap6s secagem em estufa, superior a 2600 kg/rrr',3.1.10 betno de elevada resistenclaBetao com cia sse de resistencia a compressao superior a C50/60, nos casos de betao normal au de betaopesado, e a LC5015S, no caso de betao leve,3.1.11 betao de comportamento especlflcadoBetao cujas propriedades requeridas e caracterlsticas adicionais sao especificadas ao produtor, que eresponsavel pOI'fornecer um betao que satisfaca aquelas propriedades e caracterlsticas.3.1.12 betao de composteao prescritaBetao cuja composicao e materiais constituintes sao especificados ao produtor, que e responsavel porfornecer urn betao com a composicao especiflcada.3.1.13 betao de composleao prescrlta em normaBetao de composlcao prescrita cu]a composicao se encontra estabelecida numa norma valida no local deutilizayao do betao.3.1.14 familia de betnesGrupo de composicees de betao, para as quais se encontra eslabelecida e documentada uma correlacao flavelentre as propriedades relevantes,

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    3.1.15 metro cublco de betaoQuantidade de betao fresco que, quando compactado segundo 0 procedimento estabelecido na EN 12350-6"ocupa 0 volume de um metro cublco.3.1.16 auto-betoneiraMisturadora de betao montada num chassi automotor, capaz de misturar e entregar um betao homogeneo.3.1.17 equlpamento agltadorEquipamento geralmente montado em chassi automotor, capaz de manter 0 betao fresco num estadohomogeneo durante 0 transporte.

    3.1.18 equipamento nilo agltadorEquipamenlo usado para transportal' betao sem agitacao, no sentido dado pela definicao 3, 1.17, p.e., camiaobasculante ou contenlores de transporte.3.1.19 amassaduraQuantidade de betao fresco produzido nurn ciclo de operacoes de uma betoneira ou a quantidadedescarregada durante I min pOI'uma betoneira de funcionamento continuo.3.1.20 cargaQuantidade de betao transportada nurn velculo, composta pOI'uma ou mais amassaduras,3.1.21 entregaProcesso de fornecimento do betao fresco pelo produtor,3.1.22 adjuvanteMaterial adicionado, durante 0 processo de mistura do betao, em pequenas quantidades em relacao a massade cimento, para modificar as propriedades do betao fresco ou endurecido.3.1.23 adh;aoMaterial finarnente dividido utilizado no betao com a finalidade de Ihe melhorar certas propriedades oualcancar propriedades especiais, Esta Norma considera dois tipos de adicoes inorganicas:- adicoes quase inertes (tipo I);- adicoes pozolanicas au hidraulicas latentes (tipo II).

    3.1.24 agregadoMaterial mineral granular adequado para utilizaejto no betao. Os agregados podem ser natura is, artificiais oureciclados de materials previamente usados na construcao.3.1.25 agregado de massa volrimlca normal (agregado normal)Agregado com massa vohimica, apes secagem em estufa, maier que 2000 kg/m" e mellor que 3000 kg/rrr' ,quando determinada de acordo com a EN 1097-6',

    Ve l' A ll ex o Nac io n a l NA ( i, l/ ol J/w /i vo ) .

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    NPEN 206~12007p. 18 de 843.1.26 agregado leveAgregado de origem mineral com massa volumica, ap6s secagem em estufa, menor ou igual que 2000 kg/rrr',quando deterrninada de acordo com a EN 1097-6', ou uma baridade, ap6s secagem em estufa, menor ou igualque 1200 kg/rrr', quando deterrninada de acordo com a EN 1097-3'.3.1.27 agregado pesadoAgregado com massa volumica, ap6s secagem em estufa, maier ou igual que 3000 kg/rrr', quandodeterminada de acordo com a EN 1097-6'.

    3.1.28 clmento (llgante hidraulico)Material inorganico finamente moldo que, quando misturado com agua, forma urna pasta que faz presa eendurece por meio de reaccoes e processes de hidratacao e que, depois de endurecer, mantem a suaresistencia e estabilidade mesmo debaixo de agua.3.1.29 dosngem total de aguaSoma da quantidade de agua introduzida na betoneira com a agua presente no interior e na superflcie dosagregados, nos adjuvantes e nas adicoes usadas sob a forma de suspensao e com a resultante do geloadicionado ou do aquecimento a vapor.3.1.30 dosagem efectiva de aguaDiferenca entre a quantidade total de agua presente no betao fresco e a quantidade de agua absorvida pelosagregados.3.1.311'azilo agua/ctmentoRazao, em massa, entre a dosagern efectiva de agua e a dosagem de cimento no betao fresco.3.1.32 reslstencia caracterlstlcaValor da resistencia abaixo do qual se espera que ocorra 5 % da populacao de todos os posslveis resultadosda resistencia, relativos ao volume de betao em consideracao.3.1.33 ar lutroduzldoBolhas de ar microscopicas, intencionalmente Introduzidas no betao durante a amassadura, normalmenteatraves do uso de um agente tensioactivo; apresentam-se usualmente com a forma esferica ouaproximadamente esferica e com um diametro situado entre os 10 um e os 300 um.3.1.34 ar oeluldoVazios de ar que nao foram intencionalmente introduzidos no betao,3.1.35 local (local da construcao)Area onde 0 trabalho de construcao e realizado.3.1.36 especificR\!aOCompilacao final de requisites tecnicos documentados dados ao produtor em termos de desempenho ou decomposicao,3.1.37 especlflcadorPessoa ou entidade responsavel pela especificacao do betao fresco e endurecido .

    V e l' A n ex o N a ci on a l NA ( in fo rm a t/ vo ).

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    3.1.38 produtorPessoa ou entidade que produz betao fresco.3.1.39 utllizadorPessoa ou entidade que utiliza betao fresco na execucao de urna construcao ou de urn elemento,3.1.40 vida MilPeriodo de tempo durante 0 qual 0 desernpenho do betao na estrutura se mantem a um nlvel compatfvel coma satisfacao dos requisites de desempenho da estrutura, desde que haja adequada manutencao.

    3.1.41 ensaio inieialEnsaio ou ensaios realizados antes do inicio da producao, para determinar qual deve ser a composicao de urnnovo betao ou dos betoes de uma nova famflia de betoes, de modo a satisfazer, nos estados fresco eendurecido, todos os requisitos especificados.3.1.42 ensaio de identldadeEnsaio para determinar se amassaduras ou cargas especfficas proveem de uma populacao conforme.3.1.43 ensalo de conformidadeEnsaio executado pelo produtor para avaliar a conformidade do betao.3.1.44 avallacflo da couformidadeExame sistematico para verificar se 0produto satisfaz os requisitos especificados.3.1.45 acedes amblentaisAccoes qulmicas e ffsicas a s quais 0 betao se encontra expos to, com efeitos no betao, nas arrnaduras ounoutras pecas de metal ernbebidas no betao, e nao consideradas como cargas no projecto da estrutura,3.1.46 verlflcacaoConfirmacao, atraves do exame de evidencias objectivas, de que os requisitos especificados foramsatisfeitos.3.2 Simbolos e abreviaturasXO Classe de exposicao para a ausencia de risco de corrosao ou ataqueXC... Classes de exposicao para 0 risco de corrosao induzida por carbonatacaoXlr,., Classes de exposicao para 0 risco de corrosao induzida por c1oretos nao provenientes da agua do

    marXSoo. Classes de exposicao para 0 risco de corrosao induzida por cloretos da agua do marXFoo. Classes de exposicao para 0 ataque pelo gelo/degeloXAoo. Classes de exposieao para 0 ataque qulmicoS I a S5 Classes de consisteucia expressas pelo valor do abaixamentoVO a V4 Classes de consistencia express as pelo tempo VebeCO a C4 Classes de consistencia expressas pelo grau de compactabilidadeF 1 a F6 Classes de consistencia expressas pelo diametro do espalhamentoCoo./..... Classes de resistencia a com pres sao do betao corrente e do betao pesado

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    LC ... I... Classes de resistencia it compressao do betao levefck,cyl Resistencia caracterlstica it cornpressao do betao determinada em eilindrosfQ,cyl Resistencia it compressao do betao determinada em cilindrosfck,cube Resistencia caracterlstica it compressao do betao determinada em cubosfe,cube Resistencia it compressao do betao determinada em cubosf e m Resistencia media it compressao do betaofcmj Resistencia media it com pres sao do betao com a idade de G ) diasfe i Resultado individual do ensaio de resistencia it compressao do betaof t k Resistencia caracterfstica it traccao por compressao diametral do betaof t m Resistencia media it traccao por compressao diametral do betaof t i Resultado individual do ensaio de resistencia it traccao por compressao diametral do betaoD... Classe de mass a vohunica do betao leveDmx Maxima dimensao do agregado mais grossoCEM... Tipo de cimento de acordo com a EN 197

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    Para urn dado componente estrutural, diferentes superficies do betao podem estar sujeitas a accoesambientais diferentes.

    4.2 Betao fresco

    4.2.1 Classes de conslstenclaQuando a consistencia do betao for classificada, aplicam-se os Quadros 3, 4,5 ou 6,NOT A: A s c la sse s d e C Ol/s is/e lic ia d os Q ua dr os 3 a 6 n do s ao d ir ec ta m en te r ela cio na ve is . E m c as os e sp ec la is , a c on sis te nc ia p od es et e sp ec lflc ad a pOI ' um d ete rm in ad o v alo r p re /e n d id o. P am b etd o c om c on sis te nc ia te rr a Mm id a, p .e ., b ela o c om b aix a d os ag em d eaglla, c o nc e bi do e sp ec ia lm e n te p ar a s er c omp ac ta d o a tr av es d e p ro c es so s e sp ec ia is , a con si st en c ia n i io e classi f lcada.

    Quadro 1 - Classes de exposlcaoDesiguacao Descricao do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer asda classe classes de exposicao

    1 Sem risco de corrosao au ataqueXO Para betao nao armado e sem meta is

    embebidos: todas as exposicoes, excepto aogelo/degelo, a abrasao ou ao ataque quimico.Para betao arrnado ou com metais embebidos: Betao no interior de edi flcios com muito baixaambiente muito seco, humidade do ar

    2 Corrosao Induzlda pal' carbonatacaoQuando 0 betao, armado ou contendo outros meta is embebidos, se encontrar exposto ao ar e a humidade, aexposicao ambiental deve ser classificada como se segue:NOT A: A s c on dic de s d e h um id ad e s ao a s d o b etiio d e r ec ob rim en ta d as a rm ad ur as 011 de 011(1'05 m e /a I s e m b eb id os , m a s, e m m u lto sc as os , a s c on dic oe s deste b e td o p od em c o ns id e ra r- se s em e lh a nt es as c on dic oe s d e h um id ad e d o a mb ie nte c ir cun vlzin ho . N este sc as as , po de se r a de qu ad a a c la ss ific ac do d o a mb ie nte c ir cu nvis in ho . T al p o de n iio s er a plic eve l, c as o e xis ta lim a b ar re lr a e ntr e 0b e ti io e 0 sell ambiente .XCI Seco ou pennanentemente humido Betao no interior de ediflcios com baixa

    humidade do ar;Betao permanentemente submerso em agua.

    XC2 Humido, raramente seco Superficies de betao sujeitas a longos perlodosde contacto com agua; -Muitas fundacoes.

    XC3 Moderadamente humido Betao no interior de ediffcios com moderadaou elevada humidade do ar;Betao no exterior protegido da chuva,

    XC4 Ciclicamente humido e seco Superficies de betao sujeitas ao contacto coma agua, fora do ambito da classe XC2

    (continua)

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    Quadro I - Classes de exposicao(continuacao)

    Designacao Descricao do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer asda c1asse classes de exposieao

    3 Corrosao lnduzlda por cloretos nao provenientes da agua do mal'Quando 0betao armado ou contendo outros metals embebidos se encontrar em contacto com agua, que naaagua do mar, contendo cloretos, incluindo sais deseongelantes, a exposicao ambiental deve ser c1assifieadacomo se segue:NOT A: N o que r es pe ita (IS co nd ic oe s d e h um id ad e ve r t am bem a s ec ciio 2 d e st e Quadro .XDl Moderadamente humido Superficies de betao expostas a cloretos trans"

    portados pelo arXD2 Hurnido, raramente seco Piscinas;

    Betao exposto a aguas industriais contendocloretos

    XD3 Ciclieamente humido e seco Partes de pontes expostas a salpieos de aguacontendo cloretos;Pavimentos; Lajes de parques de estaciona-mento de autom6veis

    4 Corrosao induzlda por cIoretos da agua do marQuando 0 betao, armado Oll contendo outros metais embebidos, se encontrar em eontacto com cloretosprovenientes da agua do mar ou exposto ao ar transportando sais marinhos, a exposicao ambiental deve serclassificada como se segue:XSI AI' transportando sa is marinhos mas sem Estruturas na zona costeira ou na sua

    contaeto directo com a agua do mar proximidadeXS2 Submersao permanente Partes de estruturas marltimasXS3 Zonas de mares, de rebentacao ou de salpicos Partes de estruturas marltimas5 Ataque pelo geloJdegelo com ou sem produtos descongelantesQuando 0 betao, enquanto luimido, se encontrar exposto a um significative ataque por ciclos de gelo/degelo,a eJgl_osicao ambiental deve ser classificada como se segue:XFI Moderadamente saturado de agua, sern Superficies verticais de betao expostas a chuva

    produtos descongelantes e ao geloXF2 Moderadamente saturado de agua, com Superficies verticais de betao de estruturasprodutos descongeiantes rodoviarias expostas ao gelo e a produtos

    descongelantes transporlados _QeloarXF3 Fortemente saturado, sem produtos Superficies horizontais de betao expostas a

    descongelantes chuva e ao geloXF4 Fortemente saturado, com produtos Estradas e tabuleiros de pontes expostos a

    descongelantes produtos descongelantes;Superficies de betao expostas ao gelo e a salpi-cos de agua contendo produtos deseongelantes;Zona das estruturas marftimas expostas itrebentacao e ao gelo

    (continua)

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    Quadro I - Classes de exposicao(continuacao)

    Designacao Descricao do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer asda classe classes de exposicao

    6 Ataque qufmicoQuando 0 betao se encontrar exposto ao ataque qulmico proveniente de solos natura is e de aguassubterraneas, confonne indicado no Quadro 2, a exposicao ambiental deve ser c1assificada como estabelecidoabaixo. A classiflcacao da agua do mal' depende da localizacao geografica, aplicando-se assim a classlficacaovalida no local de utilizacao do betao.NOTA: P od e s er n ec es sa rio 1 1 m e st ud o e sp ec ia l p ar a e st ab el ec er c on dl co es d e e xp os id io r el ev an te s q ua nd o l ui : va lo re s fo ra d os llm ite s d o Q ua dro 2 ; o ut ro s a ge nt es q ulmi co s a gr es si vo s; a gu a 011 s o lo s po lu ld o s qu im i camen te ; grande ve lo cid ad e d e a gua e m c on jun to c om o s a gen te s quim lc os d o Q ua dr o 2 .XAI Ligeiramente agressivo, de acordo com 0

    Quadro 2XA2 Moderadamente agressivo, de acordo com 0

    _Quadro 2XA3 Fortemente agressivo, de acordo com 0

    Quadro 2

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    Quadro 2 - Valores limite das classes de exposicao para 0 ataque quhnicoproveniente de solos naturais e de aguas neles contidas

    as arnbientes com agressividade qulmica, abaixo classificados, tem como base 0 solo e a agua nele contida,com temperaturas do solo ou da agua entre os 5 C e os 25C e com velocidades da agua suficientementelentas que possam ser consideradas pr6ximas das condicoes estaticas,A classe e determinada pelo valor mais elevado para qualquer caracterfstica qufrnica,Quando duas ou mais caracterlsticas agressivas conduzirem a mesma classe, 0 ambiente deve ser classiflcadona classe imediatamente superior, a menos que um estudo especial para este caso especlfico prove que nao enecessario,Caracterlstica Metodo de ensaio XAI XA2 XA3quhnica de referenciaAguasSO~- mg/l EN 196-2' ;0: 200 e::; 600 > 600 e::; 3000 > 3000 e ::;6000pH ISO 4316 2: 5,5 e s; 6,5 24,5 e < 5,5 ;0: 4,0 e < 4,5CO2 agressivo mg/ l prEN 13577:1999 ;0: 15 e::; 40 > 40 e::; 100 > 100

    ate a saturacaoNHt rng/l ISO 7150-1 ou 215 e::; 30 > 30 e::; 60 > 60 e::; 100ISO 7150-2Mg2+ mg/I ISO 7980 ;0: 300 e::; 1000 > 1000 e::; 3000 > 3000

    ate a saturacaoSolosSO~- total a) mg/kg EN 196-2 b) 2: 2000 e ::;3000 c) > 30000) e::; 12000 > 12000 e ::;24000Acidez ml/kg DIN 4030-2 >200 Nao encontrado na pratica

    Baumann Gullya ) as S%S argi losos COlli lim a p er me ab iltd ad e a ba ix o d e I (J Jm/s p od em s er c olo ca do s n um a c /a ss e m a is b aix a.b) 0 m etoda de ensaio prescreve a e xt ra cc d o do SO~- a/raves de tidc/o c lo rld ric o; e m a lte ma tiva , p od e u sa r-se a e xtr ac cd oa qu os a, s e h ou ve r e xp er ie nc ia n o lo ca l de utiltzaoio do betdo.e) 0 lim ite de 3000 mglkg d ev e s er r ed uz ld o p ar a 2000 m g /k g, c as o e xis ta r is co de acumulaci io de ioes sulfate 110 b etd o d evld o aciclos de secagem e molhagem Oll a absorcdo capilar.

    )"-~adr~}-=Q~~s~s~_~",,~~~i~~I!l~lltP "")Classe Abaixamento em

    mmSI 10 a40S2 50 a 90S3 100 a 150S4 160 a 210S51 ) 2220

    V e l' A n e xo N a clo n a! NA ( in fo rm a ti vo ).I)V e l' n ola d a s ec ca o 5 .4 .1 ,

    Quadro 4 - Classes VebeCia sse Tempo Vebe emVO I) ;0 : 31VI 30 a21V2 20 allV3 10 a 6V4 I) 5 a 3

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    Quadro 5 - Classes de compactacaoClasse Grall de

    compactabilidadeCO I) ~ 1,46CI 1,45 a 1,26C2 1,25 a I,llC3 1,10 a 1,04C4a < 1,04

    a) A plica -se s6m en tc ao betao lev e

    Quadro 6 - Classes de espalhamentoCia sse Diametro de espalhamento

    emmmFI 1) ~ 340F2 350 a410F3 420 a 480F4 490 a 550F5 560 a 620F61 ) ~ 630

    4.2.2 Classes relaclonadas com a maxima dlmensao do agregadoQuando 0 betao for classificado em relacao it maxima dimensao do agregado, deve usar-se para aclassiflcacao a maxima dlmensao do agregado mais grosse (Dm.x) do betao,NOTA: De a abertura do moiorpeneiro que define a dimensiio do agregado de acordo com (IEN 12620'.

    4.3 Betfio endurecldo4.3.1 Classes de resistencla it compressaoQuando 0 betao for c1assificado em relacao a sua resistencia a compressao, aplica-se 0Quadro 7 para betnode mass a volumica normal e betao pesado Oll 0 Quadro 8 para betao leve. Para a classlflcacao utiliza-se aresistencia caracterlstica aos 28 dias obtida a partir de proveles cilindricos de 150 mm de diametro pOI'300mm de altura ( f c k . c y l ) ou a partir de proveles cubicos de 150 mm de aresta ( f c k , c u b e ) 'NOTA: Em casos especiais e quando permitido pela norma de projecto relevante, podem ser utillzados valores de reslstencialntermedios (lOS dados IIOS Quadros 7 e 8.Quadro 7 - Classes de resistencia a compressao para betao de massa volurnica normal e para betao pes ado

    Classe de Resistencia caracterfstioa Resistencia caracterlsticaresistencia a minima em cilindros fck,cyl minima em ClIQQ fck,cubecompressao (Nzmm' ' ) (Nzmm' ' )C8/10 8 10CI2/t~) 12 15C16{~9) 16 20C2Q725) 20 25C25(19' 25 30C30/37 30 37C35/45 35 45C40/50 40 50

    I) V el" no ta d a s ec cd o 5 .4 .1 ., V el' A l le xo N ac io na l N A (in fo rm attvo ).

    (continua)

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    Quadro 7 - Classes de resistencia a compressao para betao de mass a volumica normal e para betao pesado(contlnuacao)

    Classe de Resistencia caracterlstica Resistencia caracterfsticaresistencia a minima em cilindros fck,cyl minima em cubes fck,cubecompressao (Nzmnr') (N/mm2)C45/55 45 55C50/60 50 60C55167 55 67C60175 60 75C70/85 70 85C80/95 80 95C90/105 90 105ClOOll15 100 115Quadro 8 - Classes de resistencia a compressho para betao leveClasse de Resistencia caracterlstica Resistencia caracterlsticaresistencia a minima em cilindros fck,cyl minima em cubes a) fck,cubecornpressao .(N/mm2) (Nzrnnr')LC8/9 8 9LCI2113 12 13LC16/18 16 18LC20/22 20 22LC25/28 25 28LC30/33 30 33LC35/38 35 38LC40/44 40 44LC45150 45 50LC50155 50 55LC55/60 55 60LC60/66 60 66LC70177 70 77LC80/88 80 88

    a) P od em s er u sa do s o utr os v alo re s, d es de q ue a r ela ciio e ntr e e ste s e a r es is te nc iad os c ilin dr os d e referenda e st ej a e st ab el ec id a c om s uf ic le nt e e xa c ti di io e e st ej adocumentada.

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    4.3.2 Classes de massa vohimlca do betiio leveQuando 0 betao leve for classificado em relacao a sua massa volumica, aplica-se 0Quadro 9.

    Quadro 9 ~ Classes de massa volumica do betao leveClasse de massa vohimica 01,0 Dl,2 01,4 01,6 Dl,8 02,0

    2800 > 1000 > 1200 > 1400 > 1600 > 1800Massa volumica (kg/nr') e e e e e e

    ::;;1000 ::;;1200 ::;;1400 ::;;1600 s 1800 ::;;2000NOT A: A m ass a vo lum tc a d o b etd o le ve p od e ta mb em s er e spe cific ad a a tr ave s d e 1 1 1 1 1 valorpretendido:

    5 Requisitos para 0 betao e metodos de verlficaeao5.1 Requisitos basicos para os matertais constituintes5.1.1 GenernlkladcsOs materials constituintes nao devem conter substancias nocivas em quantidades que possam sel' prejudiciaisa durabitidade do betao ou causal' corrosao das annaduras e devem ser adequados ao uso previsto para 0betao.Quando a aptidao geral de um material como constituinte do betao se encontrar estabelecida, tal nao implicaaptidao em todas as situacoes e em todas as composicoes de betao.S6 devem ser utilizados no betao conforme com a EN 206-1 constituintes cuja aptidao para a aplicacaoespecffica se encontre estabelecida,N OTA : C asu ndo exlsta N orm a E uropeia para 11m d ete rm in ad o m a te ria l c on stitu ln te q ue s e refira e spe c if ic ament e a o IISO destematertal COIIIO constitu inte do betiio de a cord o com a EN 2 06 -1 , 01/ caso exis ta lim a N orm a E ur op eia q ue n iio a br an ja 0 produtoespec(fico 011 caso 0 con st lt ul nt e d iv ir ja s ig n tf ic a ti vamen te d a No rma Eu rop ei a, 0 e st ab el ec im e nt o d a s ua a pt id iio p od e r es ul ta r d e:- rm lG A pr ov ac do T ec nic a E ur op eia q ue r eflr a e sp ec ific am en te a u tiliza cd o d o m ate ria l c on stitu in te 11 0 beuto conform e com aEN 206-1;- u ma n orma n ac io na l r ele va nte 011 d ts po sic oe s v dlid as n o lo ca l d e I Ililiza t;ilo d o b etiio " , q ue s e r efir am e sp ec ific am e nte a o IIS0 doma te ri al c om o c on st it uin te d o beuio conforme co m a EN 206-1.5.1.2 CimcntoA aptldao geral esta estabelecida para os cimentos con formes com a EN 197-1'.

    5.1.3 AgregadosA aptidao geral esta estabelecida para:~agregados norma is e pesados con formes com a EN 12620';- agregados leves conforrnes com a EN 13055-1'.NOT A: N esta s n or ma s a in da n iio se e nc on tr am in clu ld as d is po sic oe s pa ra a gr eg ad os r ec ic ta do s. A te qu e e sta s d ls po sic iie s p araa gr eg ad os r ec ic la do s s eja m e sta be te cid as e m e sp ec ific ac oe s te cn ic as e ur op ela s, q ue a a plid ao d ev er a s er e sta be le cid a d e a co rd ocom a no la de 5.1.1 .

    .. V el' D oc um en to N ac io na l d e A plic ac do , s ec cd o DNA 5 .1 .1 . Ve l' A I J e xoNac i on a l NA ( in fo rma ti vo ).

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    NPEN 206M!2007p. 28 de 845.1.4 Agua de amassaduraA aptidao esta estabelecida para a agua de amassadura e para a agua recuperada da producao de betaoconformes com a EN 1008'.

    5.1.5 AdjuvantesA aptidao geral esta estabelecida para os adjuvantes conformes com a EN 9342'.

    5.1.6 Adit;oes (inclulndo fHeres minerals e pigmentos)A aptidao gera] como adicoes do tipo I, vel' 3.1.23, esta estabelecida para:

    meres conformes com a EN 12620';pigmentos conformes com a EN 12878.

    A aptidao geral como adicoes do tipo II, vel' 3.1.23, esta estabelecida para: cinzas volantes conformes com a EN 450; silica de fumo conforme com 0 prEN 13263: 1998.

    5.2 Requisites baslcos para a cornposicao de betao5.2.1 GeneralldadesA composicao do betao e os materiais constituintes para betoes de comportamento especificado ou decomposicao prescrita devem ser escolhidos (vel' 6.1) de forma a satisfazer os requisitos especificados para 0betao fresco e endurecldo, incluindo a consistencia, massa volumica, resistencia, durabilidade, proteccaocontra a corrosao do aco embebido, tendo em conta 0 processo de producao e 0 metodo previsto para aexecucao das obras em betao.Quando nao se encontrar definido na especiflcacao, produtor deve seleccionar os tipos e as classes demateriais constituintes entre os de aptidao estabelecida para as condicoes ambientais especificadas.NOTA I: 0 betdo devera ser formulado de forma a minimizar a segregacdo e a exsudaciio do betdo fresco, a lIIe1l0S que sejaespecificado 0 contrario.NOTA 2: As p rop r ie d ade s r equ e ri da s ao beuio lIa estrutura apenas sno geralmente alcancadas se 110local de Ilti1izafno foremc ump ri do s c er to s p ro ce di m en to s n a a pl ic a ci io do b etiio fr es co . A ss lm , p ar a a le m d os r eq uis ito s d a p re se nte NOl7l1a. a s r equ ls it ospara 0 t ra ns po rt e, c ol oc ac do , c omp ac ta ci io , c ur a e qualquer outro tratamento adicional deveriio ser levados em conta allies dobetdo ser especificado (ver a ENV 13670-1' 011 outras normas relevantes), Muitos destes requisitos siio com frequenciainterdependentes. Se todos estes requlsitos forem satlsfeitos, qualquer diferenca na qualidade do betdo, entre 0 betdo da CS/I'II/llta eo dos provetes de ensaio normalizados, sera adequadamente coberta pelo factor de seguranca parcial do material(ver ENV 19921 1),Para betao de composicao prescrita em norma, a composicao e timitada a: agregados naturais de massa volumica normal; adicoes em p6 desde que nao sejam levadas em conta para a deterrninacao da dosagem de cimento e darazao agua/clmento:

    adjuvantes com excepcao de adjuvantes introdutores de ar;

    , Vcr Allexo Nacional NA (informatlvo).

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    - composicoes que cumpram 0criterio de aceitacao para os ensaios iniciais, prescrito em A.S.NOTA 3: Di spo si coe s vd ti das 1/0 lo ca l d e u tili za cd o d o b etii o p o dem l ls ta ro s tip os e c la ss es d e m a te ria ls c on stitu in te s c om a ptid ii oe s tabe le c ida pam 0amb i en t e l o ca l .

    5.2.2 Seleceao do cimentoo cimento deve ser seleccionado entre os que tem a aptidao estabelecida, tendo em conta:- a execucao da obra;- a utillzacao final do betao;- as condicoes de cum (p.e., tratamento com calor);- as dimensoes da estrutura (desenvolvimento de calor);- as condicoes arnbientais as quais a estrutura ficara exposta (ver 4.1);- a reactividade potencial dos agregados com os alcalis dos constituintes.

    5.2.3 Uso de agregados5.2.3.1 Generalldadeso tipo de agregado, a granulometria e as categorias, p.e, achatamento, resistencia ao gelo/degelo, resistenciaa abrasao, teor de finos, devern ser seleccionados tendo em conta:- a execucao da obra;- a utilizacao final do betao;- as condicoes ambientais as quais 0 betao flcara exposto;- quaisquer requisites para agregados a vista ou para agregados em betao com acabamento especial.A maxima dimensao do agregado mais grosso (Dm ax ) deve ser escolhida tendo em conta a espessura derecobrimento das armaduras e a largura minima da seccao.5.2.3.2 Agregados de granulometrta extensaOs agregados de granulometria extensa, conformes com a EN 12620', s6 devem ser usados em betoes comclasses de resistencia a compressao seI2/IS.5.2.3.3 Agregados recuperadosas agregados recuperados da agua de lavagern ou do betao fresco podem ser usados como agregados parabetao,Os agregados recuperados nao separados em fraccoes nao devem ser utilizados em quantidades superiores aS % do total dos agregados. Quando a quantidade dos agregados recuperados for superior a S %, eles devemser do mesmo tipo do agregado principal, ser separados num a fraccao gross a e mnna fracyao fina econformes com a EN 12620',

    Vel"Anexo Nacional NA (tnfonnatlvo).

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    NPEN 206-12007p. 30 de 845.2.3.4 Reslstencla i \ reaccao HicaIis-siIicaQuando os agregados contiverem variedades de silica susceptive is de ataque pelos alcalis (Na20 e K20provenientes do cimento ou de outras fontes) e 0 betao se encontrar exposto it humidade, devem ser levadas acabo accoes para prevenir a ocorrencia da reaccao alcalis-silica, usando procedimentos com aptidaoeSlabelecida" .NOT A: D eve riio se r to ma da s m ed id as a pro prta da s fa ce a orig em g eo lo gica d os a greg ad os ten do e m c on ta lim a experie nc ia d elong dr/l'a t;iio e com a com binacdo do clm ento e dos agregados em questiio. N o Retatorto CEN CR /90/ e apresentado 11ml ev an tam en to d as m e di da s qu e s ii o v al id a s em d if er en te s p al se s e ur op eu s.

    5.2.4 Uso de agua recuperadaA agua recuperada da producao do betao deve ser utilizada de acordo com as condicoes especificadas na EN1008.

    5.2.5 Uso de Il(li~oes

    5.2.5.1 GeneralldadesAs quantidades das adicoes do tipo I e do tipo II a utilizar no betao devem ser objecto de ensaios iniciais (verAnexo A).NOTA 1:D evera ser tida em conta a illjluellcia de grandes quantidades de ad icoes lias outras propriedades, pam alem doresistencia.As adicces do tipo II podem ser consideradas na composicao do betao relativamente it dosagern de cimento eit ramo agua/cimento, desde que a aptidao para tal se encontre estabelecida.Neste sentido, a aptidao do conceito do factor-k encontra-se estabelecida para as cinzas volantes e para asilica de fumo (ver 5.2.5.2). Quando se pretenderem utilizar outros conceitos como, p.e., 0 conceito dedesempenho equivalente do betao (ver 5.2.5.3), modificacoes das regras do conceito do factor-k, valoresmais elevados do factor-k do que os definidos em 5.2.5.2.2 e 5.2.5.2.3, outras adicoes (inclusive do tipo J) oucombinacoes de adicoes, a sua aptidao deve ser estabelecida,NOTA 2:a e st ab e le c im e n to d a a p ti di io p od e r es ul ta r d e :+ um a A pr ov ac do T ec nlc a E ur op eia q ue s e r ef ir a e sp ec ific am e nte a o u so d a a dir ;iio n o b eu io c on fo rm e c om a EN 2 06 1 ;- r/llra n o rma n a ci on a l r el ev an te 011 d isp os ic oe s v dlid as n o lo ca l d e u tiliza r;iio d o b et do " ', q ue s e r eflr am e sp ec if ic am e nte a o u so d aadiciio 110 b etiio c on fo nn e c om a E N 20 6-/,5.2.5.2 Conceito do factor-k5.2.5.2.1 Generalldndeso conceito do factor-k permite tel' em conta as adicoes do tipo II:- na substituicao do termo "razao agua/cimento' ' (definido em 3,1,31) por "razao agua/(cimento+kxacliyao)";- no requisito da dosagem minima de cimento (vel' 5.3.2),

    Ver A ne .to N ac iona l N A ( in format ivo) ... V el' Documento Nacionul d e A p li ca c do , s ec c ii o DNA 5,2,3,4 .... V e r Do cumen to Na ci on a l d e A p li ca c ii o, s ec r; ii oDNA 5.2.5.1.

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    o valor do factor-k a utilizar depende da adicao em consideracao.A aplicacao do conceito do factor-k as cinzas volantes confonnes com a EN 450' ou a sflica de fumoconfonne com 0 pl'EN 13263:1998 em conjunto com cimento do tipo CEM Iconforme com a EN 197-1' eapresentada nas secedes seguintes. 0 conceito do factor-k pode sel' aplicado a cinzas volantes au a silica defumo com outros tipos de cimento e a outras adicoes se a aptidao se encontrar estabelecida,

    5.2.5.2.2 Conceito do factor-k para cinzas volantes conformes com a EN 450Quando se usar 0 conceito do factor-k, a quantidade maxima de cinzas volantes a tel' em conta devesatisfazer 0 seguinte requisite:cinzas volantes/cimento ::;0,33 em massa.Se for usada uma quantidade maior de cinzas volantes, 0 valor em excesso nao deve ser considerado para 0calculo da razao agua'(cimento + k x cinzas volantes), nem para a dosagem mlnima de cimento.Para betoes fabricados com cimento CEM Iconforme com a EN 197-1, os valores do factor-k sao osseguintes:

    CEM 132,5CEM I2,5 e superiores k= 0,2k= 0,4

    A dosagem minima de cimento requerida pela classe de exposicao relevante (vel' 5.3.2) pode ser reduzida deuma quantidade maxima correspondente a k x (dosagem minima de cimento - 200) kg/m', mas a quantidade(cimento + cinzas volantes) nAo deve ser inferior a dosagem minima de cimenlo requerida, con forme 5.3.2.NOTA : No caso das classes de exposic iio XA2 e XA3 e quail do a subs/alicia a g re s si va f or 0 ia o sul fato, 0 c onc eito do fa ctor-k n do erecomendado pam b e ti ie s q ue c o nt en h am uma c omb ln a cd o de clnzas vo lan tes com cim ento C EM J r es is te nte a os s ul fa to s.5.2.5.2.3 Conceito do factor-k para silica de fumo conforme com 0 pl'EN 13263: 1998A quantidade maxima de silica de fumo a tel' em conta na razao agua/cimento e na dosagem de cimento devesatisfazer 0 seguinte requisito:

    sflica de fumo/cimento S; 0,11 em massa,Se for usada uma maior quantidade de sflica de fumo, a valor em excesso nao deve ser tido em conta para 0conceito do factor-k,Para betoes fabricados com cimento CEM I conforme com a EN 1971', os valores do factor-k sao osseguintes:para razao agua/cimento especificada S ; 0,45 k =2,0para razao agua/cimento especificada > 0,45 k =2,0 (excepto nas classes XC e XF, onde k = 1,0).A quantidade (cimento + k x silica de fumo) nao deve ser inferior a minima dosagem de cimento requeridapela classe de exposicao relevante (vel' 5.3.2). A minima dosagem de cimento nao deve ser reduzida em maisdo que 30 kg/m'' no betao a usar nas classes de exposicao para as quais a minima dosagem de cimento eS ; 300 kg/m',

    V el' A ne xo N ac io na l N A (in fo rm ativ o).

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    5.2.5.3 Conceito de desempenho equivalente d o b eta oQuando for utilizada lima combinacao de lima adicao especlfica com lim cimento especffico, para os quais aorigem de producao e as suas caracterlsticas se encontrarn claramente definidas e documentadas, 0 conceitode desempenho equivalente do betao permite alteracoes aos requisites desta Norma quanta a minimadosagem de cimento e a maxima razao agua/cimento,De acordo com os requisites de 5.2.5.1, deve ser demonstrado que, especiahnente no que respeita a suareaccao as accoes ambientais e a sua durabilidade, 0 betao tem um desempenho equivalente ao de um betaode referencia que satisfaca os requisites para a c1asse de exposicao relevante (vel' 5.3.2).

    o Anexo E estabelece os princfpios para a avaliacao do conceito de desernpenho equivalente do betao,Quando 0 betao e produzido de acordo com estes procedimentos, deve ser sujeito a uma avaliacao continuaque tenha em conta as variacoes no cimento e na adicao,Fica estabelecida a aptidao do conceito de desempenho equivalente do betao (vel' Nota 2 em 5.2.5.1)", seficarem satisfeitas as disposicoes anteriores.

    5.2.6 Uso de adjuvantesA quantidade total de adjuvantes, se uti l izados, nao deve exceder a dosagem maxima recomendada peloprodutor nem ultrapassar 50 g de adjuvantes (como fornecidos) por kg de cimento, a menos que a lnfluenciade uma maier dosagem no desempenho e na durabilidade do betao se encontre estabelecida.o uso de adjuvantes em quanlidades inferiores a 2 g/kg de cimento so e pennitido se estes forem dispersesnuma parte da agu a de amassadura ,Se a quantidade total de adjuvantes llquidos exceder 3 Vm 3 de betao, 0 seu teor de agua deve ser consideradono calculo da razao agua/cimento.Quando for usado mais do que um adjuvante, a sua compatibilidade deve ser verificada quando da realizacaodos ensaios iniciais,NOTA: Os betoe COlli consis tencia ,2 S4, V 4, C3011 2 F4 deve r ii o s e rf ab r icados COlli r ecurso a adjuvantes super -pias ti fl can tes .

    5.2.7 Teor de cloretoso teor de cloretos de lim betao, expresso em percentagem de ioes c1oreto pOI'massa de cimento, nao deveexceder 0 valor dado no Quadro [0 para a classe seleccionada.o cloreto de calcic e os adjuvantes a base de cloretos nao devem ser adicionados ao betao com arrnaduras deace, avo de pre-esforco ou com qualquer outro tipo de metal embebido .

    .. V el' D o cum en to N a cio na l d e Aplicaciio, seq'ao DNA 5 .2 .5 .3 .

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    Quadro 10- Maximo teor de cloretos do betaoUtilizacao do betao Classe do teo I' de Maximo teor de cr ~orcloretos a) rnassa de cimento )

    Sem armaduras de a90 ou outros metais embebldos,com excepcao de dispositivos de elevacao resistentes Cll,O 1,0%a corrosaoCom armaduras de a90 ou outros metais embebidos C10,20 0,20%

    CIO,40 0,40%Com aco de pre-esforco CIO,IO 0,10%

    CIO,20 0,20%OJPara 11m I IS0 e sp ec fjic o d o b eu io , a c la ss e a a pllc ar d ep en de d as d ls po sic oe s va lid as 110 lo ca l d e u tiliz ac do d o b etd o . .b) Qua nd o fo re m u tiliz ad as a dir oe s d o tlp o I I e q ua nd o e sta s f o re m c on sld er ad as p ar a a d os ag em d e c im e nto , 0 t eo r d e c lo r et os ee xp re ss o em percentagem de Joes c lo re to p or m a ss a d e c im e nto m a is m a ss a to ta l d as a dic oe s c on sid er ad as .

    Para a determinacao do teor de cloretos de um betao deve calcular-se a soma das contribuicoes dos materialsconstituintes, usando um, ou uma combinacao, dos seguintes metodos:- calculo base ado, para cad a um dos materia is constituintes, no teor maximo de cloretos permitido narespectiva norma ou no teor declarado pelo produtor;

    - calculo baseado, para cada lim dos materiais constituintes, no teor de cloretos calculado mensalmente apartir da media das ultimas 25 deterrninacoes mais 1,64 vezes 0 respectivo desvio-padrao,

    NOTA: 0 I/{(imo metoda e par ti cula rmeu te ap li c ii vet a agregados dragados do mar e para a qu ele s c as os o nd e m io existe 1 1 m valormaximo declarado ou nonnalizado.

    5.2.8 Temperatura doA temperatura do betao fresco nao deve&erinferiora5Cnaalturadaentrega. Quando for necessarioespeciflcar uma temperatura mfnima diferellte ou uma temperatura maxima para 0 betao fresco, estas devemser especificadas com tolerdncias, Qualquer requisite relativo ao arrefecimento ou ao aquecimento artificialdo betao antes da entrega deve ser acordado entre 0produtor e 0 utilizador,

    5.3 Rcquisitos relaclonados com as classes de exposleno5.3.1 Generalldadesas requisites para 0 betao resistir as accoes ambientais sao dados em termos de valores limite para acomposicao e de propriedades estabelecidas para 0 betao (vel' 5.3.2) ou, em alternativa, podem resultar demetodos de especificaeao baseados 110 desempenho (vel' 5.3.3). as requisitos devem tel' em conta a vida Mitpretendida para a estrutura de betao(+).

    .. V er D oc um e nto N ac io na l d e A plic ac do , s ec cd o DNA 5.2.7.(+) Ve rD o cum en to N a ci on al d e Ap lic ar ;ii o, s ec cd o DNA 5 .3 .1 .

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    p. 34 de 845.3.2 Valores-llmlte para a composlcao do betaoNa ausencia de Normas Europeias para ensaios do desempenho do betao e devido a dlferentes experienciasde longa duracao, os requisites para 0 metodo de especificacao da resistencia as accoes ambientais saoestabelecidos nesta Norma em termos de propriedades do betao e de limites para a sua composicao,NOTA 1:Devido Iifa lta de experiencia sobre CO//IO a classific acd o da s accoes ambientais 110 b etiio re fle cte d ife re nc as lo ca is n am esm a classe de e xpo s ic d o nom in a l, os va lo r es e spe c lf lc o s d aque le s r equ is it os para as classes de e xpo s tc ii o ap ll ca v el s s a o dados emd ls po si co es v dli da s 11 0 lo ca l d e utifiza riio d o b etiio " ,Os requisites para...:~~~~lass~~~~:

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    5.3.3 Metodos de espeelftcacao do betilo bnseados no desempenhoOs requisites relacionados com as classes de exposicao podem ser estabelecidos utilizando metod os deespecificacao do betao baseados no desempenho que considerem a durabilidade e ser especificados emtermos de parametres relacionados com 0 desempenho, p.e., degradacao do betao num ensaio ao gelo-degelo.No Anexo J (informativo) e dada orientacao para a utilizacao de um metodo alternative de especificacao dobetao baseado no desempenho que considere a durabilidade, A aplicacao deste metoda alternativo dependedas disposicces valid as no local de utilizacao do betao":5.4 Requisitos para 0 betao fresco5.4.1 ConslstenctaQuando for necessario determinar a consistencia do betao, deve utilizar-se um dos seguintes metodos:- ensaio de abaixamento, de acordo com a EN 12350-2";- ensaio Vebe, de acordo com a EN 12350-3*;- ensaio de compactabilidade, de acordo com a EN 12350-4";- ensaio de espalhamento, de acordo com a EN 12350-5";- metodos especificos, a acordar entre 0 especificador e 0 produtor, para 0 betao destinado a aplicacoesespeciais (ex.: betao de consistencia terra-humida).NOTA: Devido a fa lta d e sen sibilida de d os m eto do s d e en sa io para alem d e ce rto s va lores d a co nsisten cia, e re co me nd ad a aI I ti li za~ i iodos ensa ios ind tcados- aba lxamen to :- t empo Vebi} : 5 s;- grml de compactabilidade: 2/'(N e < 1,46;- d idme tr o d o e sp a lh amen to : > 340 m m e < ;620111111.Quando for necessario determinar a consistencia do betao, 0 requisite especificado aplica-se no momenta emque 0 betao e utilizado ou, no caso de se tratar de betao pronto, no momenta da entrega.Se 0 betao for entregue por camino betoneira ou por equiparnento agitador, a consistencia pode ser medidausando lima amostra pontual obtida a partir da descarga inicial. A amostra pontual deve ser colhida ap6s adescarga de aproximadamente 0,3 nr', de acordo com a EN 12350-1'.A consistencia pode ser especificada atraves da referencia a uma classe de consistencia de acordo com 4.2.1,ou em casos especiais, por urn valor pretendido, Neste caso, as tolerancias correspondentes sao asapresentadas no Quadro l l .

    .. V el' D o cum en to N a cio na l d e A plic a~ iio , s ec cd o DNA 5 .3 .3 . V el' A lle xo N ac to na l NA (informativo),

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    Quadro 11 - Tolerancias para valores pretendidos da consistenciaAbalxamento - -" ,~~. .-Valor pretendido em mm / ~40 \1 50 a 90 J ;2100 ')

    1 \ 10 / I ) \ 30Jolerancia em mm \ 20 /\ / < .J"Tempo V(\beValor pretendido em s 2: II 10 a6 ~5Tolerdncia em s 3 2 IGran de compactahllldadeValor pretendido 2: 1,26 1,25 a l , 11 s 1,10Tolerancia 0,10 O,O8 0,O5Diflmetro do espalhamentoValor pretendido em mm todos os valoresTolerancia em 1 1 1 1 1 1 30

    5.4.2 Dosagem de clmento e raziln agua/clmentoQuando for necessario determinar a dosagem de cimento, de agua ou de adicoes, devem tomar-se comodosagens os valores registados pelo sistema de doseamento ou, quando nao for utilizado equipamento quepenn ita 0 seu registo, os valores do registo de producao relacionados com a instrucao da amassadura,Quando for necessario determinar a razao agua/clmento do betao, esta deve ser calculada com base nadosagem de cimento deterrninada e na dosagem efectiva de agua (para adjuvantes Hquidos vel' 5.2.6). Aabsorcao de agua de agregados nonnais e pesados, deve ser determinada de acordo com a EN 1097-6', 0valor a considerar para a absorcao de agua dos agregados leves grossos no betao fresco deve ser 0 valorobtido ao fim de u ma h ora, com base no rnetodo descrito no Anexo C da EN 1097-6' utilizando 0 agregadocom 0 grau de humidade no momenta do sell ernprego em vez do agregado depois de seco em estufa,NOTA . 1: P ar a a gre ga do s leves fln os, 0 m etod o d e en sa lo e o s cr iter io s d evera o seg uir as d ispo sio ies vdlld as 110 l o ca l d e u ti li za t ;i iod o b et ii o" .

    Quando a minima dosagem de cimento for substitulda pela minima dosagem (cirnento + adicao) ou a razaoagua/c imento for substitulda pela razao agua/(cimento + k X adicao) ou pela raZ80 agua/(cimento + adicao)(vel' 5.2.5), 0metoda deve ser apJicado com as devidas alteracoes.Nenhum valor individual da determinacao da razao agua/clrnento deve ultrapassar 0 valor limite em mais doque 0,02.Quando for requerido que a determinacao da dosagem de cimento, da dosagem de adicao ou da raZ80agua/cimento do betao fresco seja feita por analise, 0metodo de ensaio e as tolerancias devem ser acordadosentre 0 especiflcador e 0 produtor.NOTA 2: V el' R elator io C EN C R 13902 - "D eterm in atio n of the w ater /cem en t ra tio o f 'fresh con cre te " .

    V er A llexo N ac io nal N A (in fon na tivo ) ... V er D ocum en to N ac iona l de A plicacdo , seccao D NA 5.4.2 .

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    5.4.3 Teor de arQuando for necessario determinar 0 teor de ar do betao, este deve ser medido de acordo com a EN 12350-7'para 0 betao normal e para 0 betao pesado, e de acordo com a ASTM C 173 para 0 betao leve. 0 teor de ar eespecificado atraves de urn valor mInimo. 0 limite superior do teor de ar e 0 valor mlnimo especificadoacrescido de 4 %.

    5.4.4 Maxima dlmensao do agregadoQuando for necessario determinar a maxima dimensao do agregado mais grosso do betao fresco, esta deveser medida de acordo com a EN 933-1".A maxima dimensao do agregado rna is grosso, como definida na EN 12620*, nao deve ser superior aespecificada.

    5.5 Requisitos para 0 betao endurecldo5.5.1 Reslstencla5.5.1.1 OeneralldadesQuando for necessario determiner a resistencia, esta deve ser obtida em ensaios de cubos de 150 mm dearesta ou de cilindros de 150 mm/300 mm con formes com a EN 12390-1', fabricados e curados de acordocom a EN 12390-2', a partir de amostras colhidas segundo a EN 12350-1'.Para avaliar a resistencia, podem ser utilizados provetes moldados com outras dimensoes, assim como outrosmetodos de cum, desde que as correlacoes com os metodos normalizados tenham sido estabelecidas comexactidao suficiente e se encontrem documentadas.

    5.5.1.2 Reslstencia it compressiioQuando for necessarlo detenninar a resistencia a cornpressao, esta deve ser expressa como fe,cubequando seutilizarem provetes cubicos e como (,.cyl quando se utilizarem provetes cilfndricos, de acordo com aEN 12390-3'.A escolha da utllizacao de provetes cubicos ou cilfndricos para a avaliacao da resistencia a compressao deveser declarada pelo produtor em devido tempo antes da entrega do betao. Se for utilizado um metododiferente, este deve ser previamente acordado entre 0 especificador e 0 produtor.A nao ser que seja especificado de forma diferente, a resist~~lcia a compressao e d~terminadaem provetescom 28 dias. Em casos particulates, pode ser necessa'fio~~especiflcaf~a~~i'esIsinclaircoinpress~oa"'ldades"-lllen(ii;-es-6ii'maiores que os 28 dias (p.e., elementos estruturais macicos de grandes dimensoes), ou ap6sconservacao sob condicoes especiais (p.e.: tratarnento com calor).A resistencia caracteristica do betao deve ser igual Oll superior a minima resistencia a compressaocaracterlstica requerida para a classe de resistencia a compressao especificada, vel' Quadros 7 e 8. .Se for expectavel que 0 ensaio de resistencia a compressao de valores nao representativos, p.e., em betao daclasse de consisteucia CO, ou mais seco que S1 ou em betao tratado a vacuo, 0 metodo de ensaio deve sermodificado Oll a resistencia a compressao avaliada na estrutura Oll elemento estrutural existentes .

    Vel'Anexo Nacional NA (informativo).

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    NOTA: A avaliacdo ciaresistencia na estrutura 011110 elemento estrutural dewra ser baseada 110 pl'EN 13791: 1999.

    5.5.1.3 Resistencla a traccao por compressno dlametral 2Quando for necessario deterrninar a resistencia a traccao por cornpressao diametral do betao, esta deve sermedida de acordo com a EN 12390-6. A nao ser que seja especificado de forma diferente, a resistencia atraccao por compressao diametral e determinada em provetes ensaiados aos 28 dias.A resistencia caracterlstica a traccao por com pres sao diametral do betao deve ser igual ou superior ao valorespecificado para esta resistencia,

    5.5.2 Massa vohrmlcao betao pode ser definido como betao normal, betao leve ou betao pesado (vel' definlcoes) de acordo com amassa volumica seca (apes secagem em estufa).Quando for necessario determinar a massa volumica seca, ela deve SCI' medida seguindo a EN 12390-7.Para 0 betao normal, a massa volumica seea deve ser superior a 2000 kg/rn' e nao exceder 2600 kg/m'. Parao betao ieve, a mass a volumica seea deve encontrar-se dentro dos limites da classe especificada, vel' Quadro9. Para 0 betao pes ado, a mass a volumica seca deve ser superior a 2600 kg/in'. Quando a massa volurnica forespecificada atraves de um valor pretendido, aplica-se a tolerancia de 100 kg/m".

    5.5.3 Reslsteucla it penetracao da aguaQuando for necessario detenninar a resistencia a penetracao da agua em provetes, 0 metodo e 0 criterio deconformidade devern ser acordados entre 0 especificador eo produtor.Na ausencia de um metoda de ensaio acordado, a resistencia a penetracao da agua pode ser especificadaindirectamente atraves de valores limite para a composicao do betao,

    5.5.4 Renceao ao fogoo betao constituido por agregados de origem natural de acordo com 5.1.3, cimento de acordo com 5.1.2,adjuvantes de acordo com 5.1.5, adicoes de acordo com 5.1.6 ou outros materials constituintes de origeminorganica de acordo com 5.1.1, esta classificado como Euroclasse A e nao necessita de ser ensaiado."

    6.1 Generalidadeso especificador do betao deve assegurar que todos os requisitos relevantes, referentes as propriedades dobetao, se encontram na especiflcacao fornecida ao produtor, 0 especificador deve tambem especificar todo equalquer requisite para as propriedades do betao que sejam necessarias para 0 transporte ap6s a entrega, para

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    a colocacao, compactacao, cura ou outro tratamento adicional. Quando necessario, a especificacao deveincluir qualquer requisite especial (p.e., para a obtencao de um acabamento arquitect6nico).o especificador deve tel' em consideracao 0 seguinte:- a utilizaeao do betao fresco e endurecido;- as condicoes de cura;- as dimensoes da estrutura (desenvolvimento de calor);- as accoes ambientais as quais a estrutura ficara exposta;- qualquer requisito para agregados expostos ou acabamento superficial;- qualquer requisite relacionado com 0 recobrimento das armaduras ou com a largura minima da seccao, p.e.max im a d im en sa o do agregado mais grosso;

    - quaisquer restricoes a utllizacao de materiais constituintes com aptldao estabelecida, p.e., resultante dasclasses de exposicao,

    NOTA .1 : A s d is po sl co e s v al id a s 1/0 l oc a l d e u tl ll za c do d o b e ti io p o dem co nt er r eq ui si to s p a ra a lg u ns d e st es a sp e ct os .o betao deve ser especiflcado como betao de comportamento especificado tendo como referencia aclassificacao dada na seccao 4 e os requisites dados em 5.3 a 5.5 (vel' 6.2) ou como betao de composicaoprescrita indicando a composlcao (vel' 6.3). A especiflcacao do comportamento ou a prescricao dacomposicao do betao deve resultar de ensaios iniciais (ver Anexo A) ou de iuformacao acumulada por limaexperiencia de longa duracao com um betao comparavel, tendo em consideracao os requisites basicos para osmateriais constituintes (vel' 5.1) e para a composicao do betao (ver 5.2 e 5.3.2).No caso de betao de composicao prescrita, 0 especificador 6 responsavel por assegurar que a prescricaocumpre os requisites gerais da EN 206-1 e que a composicao prescrita tem a capacidade de alcancar 0desempenho pretendido para 0 betao, tanto no estado fresco como no estado endurecido, 0 especificadordeve manter e actualizar a documentacao de apoio que relacione a composicao prescrita com 0 desempenhopretendido, vel' 9.5. No caso de betao de composicao prescrita em norma, estas responsabilidades cabem aoorganismo nacional de normalizacao.NOTA 2: P am b etd o d e co mpo sicd o pre sc rita , a a va lia ciio d a co nfo rm id ad e b aseia -se e xclus iva me nte 110 c um prim en to d ac ompo s ld io e sp ec if ic a da e n ii o I/O de sempenho pr et end i do pe /o e s pec if lc ado r.

    6.2 Especlflcacao do betao de comportamento especlflcado6.2.1 GeneralidadesA especificacao do betao de comportarnento especificado deve ser feita pOI ' intermedio dos requisitesfundamentals dados em 6.2.2, a indicar em todos os casos, e dos requisites adicionais dados em 6.2.3, aindicar quando requeridos,As abreviaturas a utilizar na especificacao sao apresenladas na seccao II.

    6.2.2 Requisitos IundameutnlsA especiflcacao deve incluir:a) lim requisite de conformidade com a EN 206-1 ;b) classe de resistencia a compressao;c) classes de exposicao (vel' seccao 11 para designacao abreviada);

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    d) maxima dimensao do agregado mais grosso;e) classe de teor de cloretos de acordo com 0Quadro 10.Adicionalmente , para betao leve:f) classe de massa vohimica ou massa volumica pretend ida.Adicionalmente, para betao pesado:g) massa volurnica pretend ida.Adicionalmente, para betao pronto e betao fabricado no local:h) classe de consistencia ou, em casos especiais, valor pretendido para a consistencia,

    6.2.3 Requisitos adlclonals'"Podem especificar-se os seguintes aspectos atraves de requisites de desempenho e de metod os de ensaio,quando apropriados:- tipos ou classes especiais de cimento (p.e., cimento com baixo calor de hidratacao);- tipos ou classes especiais de agregados;NOTA J.. Nestes casos, e da responsabllidade do especiflcador (ver 5.2.3.4) a composiciio de betdo que minimize a reaccdodeleterla Idca/is-silica.- caracterfsticas requeridas para a resistencia ao ataque pelo gelo/degelo (p.e., teor de ar, vel' 5.4.3);NOTA 2: Allies de especlflcar o teor de ardo belaO 110momenta da entrega, 0 especiflcador deve tomar em consideracdo posslveisp er t/ as d e a r d ur a nt e a b omba g em , c o lo ca c do , c omp ac ta c ii o, e tc ., p os te rio r es a entrega,- requisitos para a temperatura do betao fresco, quando diferenle da especificada em 5.2.8;- desenvolvimento da resistencia (vel' Quadro 12);- desenvolvirnento de calor durante a hidratacao;- endurecimento retardado;- r e si st enc i a a penetracao de agua;- resistencia a abrasao;- resistencia a traccao por compressao diametral (vel' 5.5.1.3);- outros requisites tecnicos (pOI' ex. requisites relacionadas com a obtencao de um acabamento particular oucom um metodo especial de colocacao),

    6.3 Especlflcaejlo do betno de composicao prescrltn6.3.1 Generalldadeso betao de composicao prescrita deve ser especificado atraves dos requisites fundamentals dados em 6.3.2, aindicar em todos os casos, e dos requisites adicionais dados em 6.3.3, a indicar quando requeridos.

    ++ NO la N ac io na l ( in fo rm a tiv a): A o e sp ec iflc ar o s r eq uis ite s a dic io na is , d ev er iio s er e sta be le cid os o s m e to do s d e e ns aio , 0 p la no d ea m os tr ag em e o s c rite rio s d e c on fo rm id ad e a u tiliz ar lIap ro d u~ ii o d o b e ui o.

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    6.3.2 Requisitos fundamentalsA especlficacao deve incluir:a) requisito de confonnidade com a EN 206" 1;b) dosagem de c