norma educacional 0002 _avaliacao aprendizagem

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NORMA EDUCACIONAL Nº 002 Avaliação da aprendizagem 05 de março de 2009. TIPO DA NORMA Publicado em BICE Nº ______/09 de _____ de março de 2009. Referência(s): Lei 9.996/96, datada de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educa- ção Nacional VERSÃO: 1.0 1. FINALIDADE Documento que estabelece Normas para Avaliação da Aprendizagem das atividades de Ensi- no e Instrução a serem adotados pelo corpo de magistério da Polícia Militar da Paraíba, objetivando avaliar e acompanhar o processo ensino-aprendizagem nas atividades pedagógicas dos diversos ór- gãos e/ou unidades de nosso Sistema de Ensino. 2. ABRANGÊNCIA Abrange todos os integrantes do Sistema de Ensino da Polícia Militar da Paraíba que estejam no desempenho de atividades de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de nível técnico, de gradua- ção e de pós-graduação. 3. CONCEITOS BÁSICOS Segundo o dicionário Aurélio, avaliar significa: determinar a valia ou o valor de; apreciar ou estimar o merecimento de; determinar a valia ou o valor, o preço, o merecimento,calcular, estimar; fazer a apreciação; ajuizar. Medir, significa: determinar ou verificar, tendo por base uma escala fixa, a extensão, medida, ou grandeza de; comensurar; ser a medida de. Paulo Freire define avaliação como sendo a mediação entre o ensino do professor e as apren- dizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentemente porque têm histó- rias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua co- munidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender. CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º - A Avaliação do Rendimento Escolar nos Cursos e Estágios promovidos pela Polícia Militar, far-se-á segundo as normas que regem a educação brasileira e o que determina esta Resolu- ção.

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Page 1: Norma Educacional 0002 _Avaliacao Aprendizagem

NORMA EDUCACIONAL Nº 002 Avaliação da aprendizagem 05 de março de 2009. TIPO DA NORMA

Publicado em BICE Nº ______/09 de _____ de março de 2009. Referência(s): Lei 9.996/96, datada de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional

VERSÃO: 1.0

1. FINALIDADE Documento que estabelece Normas para Avaliação da Aprendizagem das atividades de Ensi-no e Instrução a serem adotados pelo corpo de magistério da Polícia Militar da Paraíba, objetivando avaliar e acompanhar o processo ensino-aprendizagem nas atividades pedagógicas dos diversos ór-gãos e/ou unidades de nosso Sistema de Ensino. 2. ABRANGÊNCIA Abrange todos os integrantes do Sistema de Ensino da Polícia Militar da Paraíba que estejam no desempenho de atividades de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de nível técnico, de gradua-ção e de pós-graduação. 3. CONCEITOS BÁSICOS Segundo o dicionário Aurélio, avaliar significa: determinar a valia ou o valor de; apreciar ou estimar o merecimento de; determinar a valia ou o valor, o preço, o merecimento,calcular, estimar; fazer a apreciação; ajuizar. Medir, significa: determinar ou verificar, tendo por base uma escala fixa, a extensão, medida, ou grandeza de; comensurar; ser a medida de. Paulo Freire define avaliação como sendo a mediação entre o ensino do professor e as apren-dizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentemente porque têm histó-rias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua co-munidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender.

CAPÍTULO I Disposições Preliminares

Art. 1º - A Avaliação do Rendimento Escolar nos Cursos e Estágios promovidos pela Polícia Militar, far-se-á segundo as normas que regem a educação brasileira e o que determina esta Resolu-ção.

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Art. 2º - A avaliação de que trata o artigo anterior é um processo contínuo que consiste em acompanhar o desenvolvimento do aluno em diferentes experiências de aprendizagem e será realiza-da ao longo do período letivo de cada Curso ou Estágio, em cada disciplina, e compreenderá: I – apuração da freqüência às atividades didáticas (assiduidade); II – avaliação do aproveitamento escolar. § 1º - Entende-se por freqüência às atividades didáticas, o comparecimento do aluno às aulas teóricas e práticas, aos estágios supervisionados, aos exercícios de aplicação e aos trabalhos escola-res supervisionados, previstos e realizados na programação da disciplina. § 2º - A avaliação de que trata o Inciso II deste artigo deve ser considerada como sendo a afe-rição dos resultados obtidos pelos alunos decorrentes de avaliação sistemática feita, documentada e registrada pelo professor, denominada Verificação da Aprendizagem (VA). § 3º - O aproveitamento escolar será expresso por graus compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) ou através de conceito que varie de “A” (excelente) a “E” (Insuficiente) atribuído em cada verifi-cação e deverá refletir o desempenho do aluno em todas as atividades didáticas, avaliado através das Verificações da Aprendizagem. § 4º - Quando o resultado da avaliação for expresso por meio de conceitos, estes serão adota-dos da seguinte forma:

CONCEITO SIGNIFICADO A B C D E

Excelente Muito Bom

Bom Regular

Insuficiente § 5º - Para efeito de registro escolar, adotar-se-á a seguinte equivalência para conversão de graus em conceito:

GRAUS CONCEITO 9,00 a 10,00 8,00 a 8,99 7,00 a 7,99 5,00 a 6,99 0,00 a 4,99

A B C D E

§ 6º - Não haverá, em hipótese alguma, conversão de conceito em graus. § 7º - Nos cursos e estágios em nível de especialização, aperfeiçoamento e habilitação não haverá, avaliação mensuratória do processo ensino-aprendizagem, na disciplina de educação física e desportos, sendo no entanto, obrigatório a freqüência dos alunos a todas as atividades.

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Art. 3º - O aluno que durante a realização de uma avaliação da aprendizagem utilizar-se de “cola ou fila” para obter vantagem ou benefício próprio, terá a sua prova confiscada e será lançado em seu histórico escolar a nota 0,00 (zero), independente da punição disciplinar. Parágrafo único – O aluno que tiver sua prova confiscada de acordo com o caput deste arti-go, não terá direito a Revisão de Nota.

CAPÍTULO II Da Elaboração, Aplicação e Correção das Verificações

Art. 4º – Na elaboração das Avaliações de Aprendizagem, o Docente não deverá restringir-se a cobrar respostas decoradas, ou seja, repetições de trechos do conteúdo trabalhado, mas buscar acima de tudo, verificar o desenvolvimento das habilidades intelectuais dos alunos na assimilação dos conteúdos, tais como: raciocínio lógico, organização das idéias, clareza de expressão, originalidade, capacidade de fazer relações entre fatos, idéias e coisas, capacidade de aplicação de conhecimentos. Art. 5º - Para aplicação da Verificação o docente deverá elaborar uma Proposta de Avaliação e encaminhá-la à Coordenadoria e Treinamento, Ensino e Pesquisa - CTEP mediante o formulário de Aviso de Verificação da Aprendizagem, devidamente preenchido, com uma antecedência mínima de 07 (sete) dias, a fim de ser avaliada, digitada e reproduzida. Parágrafo único – O nº máximo de verificações de aprendizagem por dia será de 02 (duas), salvo casos excepcionais definidos pelo Diretor do Centro de Educação. Art. 6º - A aplicação da prova deverá ser acompanhada pelo professor da disciplina e pelo Coordenador do Curso ou Estágio ou, no impedimento deste, por um outro Oficial desta Unidade de Ensino, designado pela Coordenadoria e Treinamento, Ensino e Pesquisa - CTEP. Art. 7º – O docente deverá discutir com os alunos, o resultado da avaliação realizada, ocasião em que estes tomarão, oficialmente, conhecimento da nota atribuída. Parágrafo Único – Após esta medida, as provas, juntamente com a Freqüência da Prova de-vidamente preenchida, deverão ser entregues à Coordenadoria e Treinamento, Ensino e Pesquisa - CTEP, no prazo máximo de 07 (sete) dias após a aplicação da prova, podendo se prorrogado uma única vez por igual período. Art. 8º - A recuperação é um processo inerente ao desenvolvimento da aprendizagem que visa corrigir as deficiências apresentadas pelo aluno, sendo exigido do docente, antes da aplicação da Veri-ficação de Recuperação, organizar e promover estudos individualizados e/ou em grupos, a fim de pos-sibilitar, mediante o trabalho conjunto de professor e alunos, a revisão e reforço dos conteúdos traba-lhados, para efetivação da aprendizagem.

CAPÍTULO III Das Verificações da Aprendizagem

Art. 9º - Consideram-se Verificações da Aprendizagem: a Verificação Escolar (VE), Verificação Final (VF) e a Verificação de Recuperação (VR).

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§ 1º - As Verificações da Aprendizagem poderão ser realizadas através de testes, trabalhos em grupo e/ou individuais, exercícios escritos e/ou orais, atividades práticas, além de outros instrumen-tos que se fizerem oportunos, necessários e possíveis para avaliação dos conteúdos programáticos ministrados. § 2º - Entende-se por Verificação Escolar a Verificação da Aprendizagem que permita avaliar o grau de domínio do conteúdo ministrado em parte da faixa do programa da disciplina, previamente estabelecida. § 3º - Denomina-se Verificação Final a Verificação da Aprendizagem que permita avaliar o grau de domínio da totalidade do conteúdo proposto para cada disciplina. § 4º - Considera-se Verificação de Recuperação a Verificação da Aprendizagem que permita reavaliar a aprendizagem do discente, de acordo com o estabelecido nesta Resolução.

Art. 10º - Cada disciplina exigirá 02 (duas) Verificações Escolares para o cálculo da Média da Disciplina.

Parágrafo único – A fim de tornar a avaliação mais consistente e justa, o professor poderá realizar várias avaliações parciais que julgar necessárias e depois agrupar os valores obtidos, através do cálculo da média aritmética, a fim de atribuir as notas dos alunos na disciplina, de acordo com o estabelecido no caput deste artigo. Art. 11 - O docente deverá informar os alunos sobre a modalidade e a periodicidade das verifi-cações que realizará, a definição do conteúdo exigido em cada verificação, assim como o valor de cada uma na composição das notas das Verificações Escolares. Parágrafo único – O aluno que no decurso do processo de avaliação deixar de observar Norma Educacional prevista pela administração, terá sua pontuação diminuída de acordo com as nor-mas vigentes. Art. 12 - O aluno que deixar de realizar, justificadamente, quaisquer das Verificações da A-prendizagem programadas, terá direito à reposição, devendo o conteúdo ser o mesmo da verificação a qual não compareceu. § 1º - O aluno deverá, obrigatoriamente, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data da verificação a que faltou, solicitar à Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa - CETP, mediante requerimento próprio (Anexo II), a fixação da data em que será realizada sua reposi-ção. § 2º - A não entrega do requerimento, dentro do prazo de que trata o parágrafo anteri-or, implicará na atribuição de nota 0,00 (zero) para a verificação a que faltou o aluno. Art. 13 - Quando se tratar de prova escrita, a avaliação terá a duração de no mínimo 90 (no-venta) minutos.

CAPÍTULO IV Da Revisão de Notas

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Art. 14 - O aluno poderá requerer, mediante formulário padrão (Anexo I) encaminhado à Co-ordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa - CETP, revisão de nota das verificações realizadas, no prazo de até 03 (três) úteis a contar da data do recebimento desta. Art. 15 – O requerimento será protocolado na Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pes-quisa - CETP e cópia deste será enviado ao docente da disciplina que realizou a verificação para que este emita parecer sobre a questão, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis. Parágrafo Único – Expirado o prazo de que trata o caput deste artigo, a etapa seguinte do processo terá início. Art. 16 – O requerente tomará, oficialmente, conhecimento do parecer do docente e poderá concordar com este ou discordar e dá prosseguimento ao processo. § 1º - No caso do requerente concordar com o parecer do docente, o Chefe da Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa - CETP encaminhará o processo ao Diretor do Centro de Educa-ção para sua homologação e publicação. § 2º - Havendo discordância do parecer do docente por parte do requerente, ou no caso pre-visto no parágrafo único do artigo anterior, o Chefe da Coordenadoria e Treinamento, Ensino e Pesqui-sa - CTEP nomeará Comissão de Avaliação de Requerimento composta por 03 (três) integrantes, pre-sidida por Oficial do Centro de Ensino e com no mínimo um de seus integrantes lecionando ou tendo lecionado a disciplina em questão ou outra afim. § 3º - A Comissão deverá analisar os documentos que lhe forem entregues e emitir parecer em Ata de Julgamento de Requerimento, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis. Art. 17 – O requerente tomará, oficialmente, conhecimento do parecer da Comissão de Avalia-ção de Requerimento e o Chefe da Coordenadoria de Ensino Treinamento e Pesquisa - CETP encami-nhará o processo ao Diretor do Centro de Educação que poderá homologar este parecer e determinar a sua imediata publicação, ou discordar do referido parecer e enviar o caso para apreciação do Conse-lho Educacional. § 1º - O Conselho Educacional emitirá parecer contido em Ata de Reunião do referido Conse-lho, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis.

§ 2º - O Diretor do Centro de Educação poderá homologar o parecer do Conselho Educacional ou discorda deste e emitir parecer final.

Art. 18 – O processo de Revisão de Nota findará com a publicação, em Boletim Interno, do Pa-

recer do Docente, ou do Parecer da Comissão de Avaliação de Requerimento, ou do Parecer do Con-selho Educacional, ou ainda do Parecer do Diretor do Centro de Educação, sendo em seguida encami-nhado à Coordenadoria de Ensino Treinamento e Pesquisa - CETP para adoção das medidas determi-nadas pelo respectivo parecer e o seu devido arquivamento. Parágrafo Único – O processo de Revisão de Nota não se limitará à(s) questão(ões) e/ou itens especificados pelo interessado, devendo a prova ser revisada totalmente, o que poderá ou não, implicar no aumento ou na diminuição da nota do requerente, em qualquer de suas etapas.

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CAPÍTULO V Das Médias

Art. 19 – A Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa - CETP realizará o cálculo das médias descritas a seguir, sintetizando os resultados nos termos “aprovado” ou “reprovado”. Art. 20 – A Média 1 (M1) será obtida através do cálculo da média aritmética das notas atribuí-das às Verificações Escolares por disciplina.

§ 1º - No caso da M1 ser igual ou superior a 7,0 (sete), o aluno será dispensado da Verificação Final e a Média da Disciplina será igual à M1, no entanto, o aluno que estando nesta situação, quiser fazer a VF, deverá requerer formalmente à Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa - CETP, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis.

§ 2º - No caso da M1 ser maior ou igual a 4,0 (quatro) e inferior a 7,0 (sete), o aluno fará a Ve-

rificação Final.

§ 3º - Sendo a M1 inferior a 4,0 (quatro) a Média da Disciplina será igual à M1 e o aluno estará automaticamente reprovado.

§ 4º - Nos casos previstos nos parágrafos 1º e 3º deste artigo, a Média 2 (M2) e a Média 3 (M3) não serão calculadas. Art. 21 – A Média 2 (M2) será obtida através do seguinte cálculo:

M2 = (6M1 + 4VF) / 10, ou seja, seis vezes a M1 mais quatro vezes a nota da VF, tudo isto dividido por dez.

§ 1º - No caso da M2 ser igual ou superior a 5,0 (cinco) a Média da Disciplina será igual à M2. § 2º - Na situação da M2 ser maior ou igual a 4,0 (quatro) e inferior a 5,0 (cinco), em até 03

(três) disciplinas, o aluno fará Verificação de Recuperação. § 3º - A M2 estando na situação prevista no parágrafo anterior, em mais de 03 (três) discipli-

nas, a Média da Disciplina será igual à M2 e o aluno estará reprovado. § 4º - Sendo a M2 inferior a 4,0 (quatro) a Média da Disciplina será igual à M2 e o aluno estará

automaticamente reprovado. § 5º - Nos casos previstos nos parágrafos 1º, 3º e 4º deste artigo, a M3 não será calculada. Art. 22 – A Média 3 (M3) será obtida através do seguinte cálculo: M3 = (2M2 + VR) / 3, ou seja, duas vezes a M2 mais a nota da VR, tudo isto dividido

por três. Parágrafo Único – Neste caso, a Média da Disciplina será igual a M3.

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Art. 23 – A Média da Disciplina (MD) será igual à M1, ou à M2, ou ainda à M3 de acordo com os casos previstos nos artigos 20, 21 e 22, e seus parágrafos.

Art. 24 – A Média Semestral (MS) será obtida a partir do cálculo da média aritmética das Mé-

dias das Disciplinas do período letivo. Art. 25 – A Média Anual (MA) será obtida a partir do cálculo da média aritmética das Médias

Semestrais do ano letivo. Art. 26 – A Média de Curso (MC) será obtida de duas formas a seguir: I – Para os Estágios e Cursos com duração igual ou inferior a 01 (um) ano letivo será obtida a

partir do cálculo da média aritmética das Médias das Disciplinas do respectivo Curso ou Estágio; II - Para os Cursos com duração superior a 01 (um) ano letivo será obtida a partir do cálculo da

média aritmética das Médias Anuais do respectivo Curso.

Art. 27 – A Média 1, Média 2, Média 3 e Média da Disciplina serão aproximadas até centésimos, enquanto que a Média Semestral, Média Anual e Média de Curso serão aproximadas até milésimos.

CAPÍTULO VI Da Aprovação

Art. 28 - A aprovação do aluno resultará da avaliação do aproveitamento escolar e da apura-ção da assiduidade. Art. 29 - Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver: I – O mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência às atividades didáticas da res-pectiva disciplina; e II – Média da Disciplina igual ou superior a 5,0 (cinco) ou conceito diferente de “E”, em todas as disciplinas, quando existente. Parágrafo Único – Não haverá abono de faltas, ressalvados os casos previstos em legislação específica.

CAPÍTULO VII Da Classificação

Art. 30 – A classificação dos alunos, em cada ano e/ou ao término do Curso ou Estágio, é o resultado da Avaliação da Aprendizagem e obedecerá rigorosamente a ordem decrescente da Média Anual e/ou Média de Curso, respectivamente. Parágrafo Único – Em caso de empate o primeiro critério de desempate será a nota do con-curso para o respectivo curso; e o segundo critério será a precedência hierárquica.

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Art. 31 – A precedência entre alunos de um mesmo ano, Curso ou Turma, será pelos seus números, sendo que os de menor número têm precedência sobre os de maior número.

§ 1º - No ato da matrícula no Curso ou Estágio, a numeração de que trata este artigo obedece-rá a ordem de classificação no concurso para o respectivo Curso ou estágio. Na inexistência de con-curso, permanecerá a precedência hierárquica existente anteriormente à matrícula.

§ 2º - No ato da rematrícula valerão as condições existentes no ano anterior ao da reprovação. Art. 32 – O aluno aprovado no ano letivo do Curso com duração superior a 01 (um) ano letivo,

será promovido ao ano subseqüente por ato do Comandante Geral da Corporação, confirmando assim sua matrícula no próximo ano letivo. Art. 33 – Publicada em Boletim a Ata do Curso ou Estágio, abrir-se-á contagem de prazo de trinta dias para contestação do conteúdo nela estabelecido. Parágrafo único – Expirado o prazo de que trata este artigo, extingue-se qualquer direito à retificação da respectiva Ata.

CAPÍTULO VIII Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 34 – Ao término do Curso ou Estágio, a Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesqui-sa - CETP expedirá os Históricos Escolares e os Certificados dos Concluintes, constando obrigatoria-mente, ressalvados os casos previstos em lei: I – Grade Curricular do Curso ou Estágio, relacionando-se para cada disciplina a sua carga horária, bem como o conceito ou média obtida pelo aluno; II – Média de Curso e classificação . III – Período que foi ministrado o Curso ou Estágio e sua duração; Art. 35 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Educacional, conforme cada caso específico. Art. 36 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 37 - Revogam-se as disposições em contrário. Quartel em João Pessoa, 28 de janeiro de 2009.

4. AMPARO LEGAL Resolução Nº 0001/2009 - GCG, datada de 10 de fevereiro de 2009 e publicada em Bol PM Nº 0027 de 11 de fevereiro de 2009. Norma Educacional - NE Nº 001/09, datada de 10 de fevereiro e publicada em Bol PM 0027 de 11 de fevereiro de 2009.

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5. RESPONSABILIDADES 5.1 Da Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa - CETP: a) promover discussões técnicas com os órgãos executora, para definir as rotinas de trabalho e identificar os respectivos procedimentos, objetos desta Norma, a serem elaborados; b) promover a divulgação e implementação da instrução normativa, após submete-la à apreci-ação do Conselho de Educacional e conseqüente aprovação. c) manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução Normativa. 5.2 Dos Órgãos Executores: a) alertar aos responsáveis pela Norma Educacional sobre alterações que se fizerem necessá-rias nas rotinas de trabalho, objetivando sua otimização, tendo em vista, principalmente, o aprimora-mento dos procedimentos técnico e de controle e o aumento de sua eficácia; b) manter a Norma Educacional à disposição de todos os integrantes de professores, coorde-nadores e alunos, zelando pelo fiel cumprimento da mesma; c) cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos proce-dimentos técnico e de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de documen-tos, dados e informações. 5.3 Da Divisão de Avaliação e Pesquisa: a) prestar o apoio técnico na fase de elaboração das Normas Educacionais e em suas atuali-zações, em especial no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de controle; b) através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos técnicos e de controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Normas Educacionais para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas instruções Normativas; c) organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução Normativa. 6. PROCEDIMENTOS Os procedimentos a serem adotados na aplicação desta Norma ficarão a cargo de cada inte-grante do Corpo de magistério da Polícia Militar da Paraíba, pautados na ética e no respeito ao edu-cando em todas as suas dimensões. 7. AVALIAÇÃO A avaliação do emprego e do fiel cumprimento desta Norma ficará da Divisão de Avaliação e Pesquisa que supervisionará a execução nos órgãos executivos do Sistema de Ensino, da Polícia Mili-tar. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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8.1 Órgão Responsável Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa - CETP. 8.2 Referências Resolução Nº 0001/2009 - GCG, datada de 10 de fevereiro de 2009 e publicada em Bol PM Nº 0027 de 11 de fevereiro de 2009. Norma Educacional - NE Nº 001/09, datada de 10 de fevereiro e publicada em Bol PM 0027 de 11 de fevereiro de 2009. BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em www.planalto.gov.br. Acessado em: 25 de janeiro de 2009.

FRANCISCO DE ASSIS CASTRO – CEL QOC Diretor

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ANEXO I

MODELO DE REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE REVISÃO DE NOTA

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA POLÍCIA MILITAR

CENTRO DE EDUCAÇÃO

REQUERIMENTO N.º Protocolo: ________

_____/_____/____ ____________________

Rubrica

ILUSTRÍSSIMO SENHOR COORDENADOR DA CETP

Requerente: Posto ou Graduação:

Matrícula:

Unidade:

Subunidade:

Curso / Turma:

Requer:

Amparo Legal:

De acordo com o Art. 14 da Norma Educacional Nº 002/09 datada de 06 de março de 2009.

João Pessoa-PB, ____/________/______ ___________________________ (Local e data) (Requerente) DESPACHO FINAL DO DIRETOR DO CENTRO DE EDUCAÇÃO � Homologo o Parecer do Docente e determino a imediata publicação em Boletim Interno. � Homologo o Parecer da Comissão de Avaliação e determino a imediata publicação. � Discordo do Parecer da Comissão de Avaliação de Requerimento e determino a convocação do Conselho Educacional. João Pessoa-PB, ____/____/______ _______________________________ Local e data Diretor

Publicado em BICE N.º _________ datado de _____ de _____________ de ________

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INSTRUÇÕES PARA O REQUERENTE: O prazo para entrega do Requerimento de Revisão de Nota será de 03 (três) dias úteis a contar da data do ciente da nota. O texto do Requerimento deverá ser claro e fundamentado sendo esta a única forma de argumentação do requerente durante o(s) julgamento(s). O Requerimento deverá ser confeccionado em duas vias. PARA O DOCENTE:

O docente deverá emitir parecer escrito e fundamentado, datilografado ou digitado, sendo esta a sua única forma de argumentação. O prazo para entrega do parecer do docente será de 03 (três) dias úteis. PARA A COMISSÃO: A comissão deverá analisar os documentos que lhe forem entregues e emitir parecer em Ata de Julgamento de Requerimento O prazo para entrega da Ata será de 03 (três) dias úteis.

1º DESPACHO DO COORDENADOR DA CETP (Encaminhado ao professor da disciplina)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ João Pessoa-PB, ____/_____/____ ___________________________________ Local e data Chefe da CETP 1º CIENTE DO REQUERENTE

Tomando conhecimento do parecer do Docente titular da disciplina resolvo: � Concordar com o parecer do Docente � Discordar do parecer do Docente . (Fazer novo requerimento) João Pessoa-PB, ____/_____/______ ___________________________________ Local e data (a) Requerente

2º DESPACHO DO COORDENADOR DA CETP (Designando Comissão de Avaliação de Requerimento)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ João Pessoa-PB, ____/_____/______ ___________________________________ Local e data Chefe da CETP

2º CIENTE DO REQUERENTE

Tomo conhecimento do parecer da Comissão de Avaliação de Nota contida em Ata anexa a este documento João Pessoa-PB, ____/_____/______ ___________________________________ Local e data (a) Requerente

DESPACHO FINAL DO COORDENADOR DA CETP:

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ João Pessoa-PB, ____/_____/______ ___________________________________ Local e data Coordenador