norma conexão de microgeradores ao sistema de distribuição...

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Norma Conexão de Microgeradores ao Sistema de Distribuição de Baixa Tensão digo VM02.00-00.004 Processo Gerenciamento da Compra, da Utilização e da Conexão do Sistema Elétrico Edição Folha 1 DE 33 Atividade Data 04/08/2014 HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES GRUPOS DE ACESSO NORMATIVOS ASSOCIADOS Edição Data Alterações em relação à edição anterior 04/12/2012 Edição Inicial. 28/10/2013 Item 4.2.1.1 de Solicitação de Acesso com a inclusão dos documentos que devem ser anexadas a solicitação de acesso; Item 4.2.4 de Solicitação de Vistoria com inclusão do ANEXO III contendo o Relatório de Vistoria; Diagrama das Figuras 2 e 3 do item 4.3.2; Item 4.3.3 de Sistema de Medição; Item 4.3.4 de Dispositivo de Seccionamento Visível com a inclusão das características da caixa para o DSV; Item 4.3.5 de Padrão de Entrada com a substituição das figuras para disposição do DSV e medidores; Item 4.5.10 de Sinalização com a inclusão do modelos das placas de identificação do medidor de Geração e Consumo; ANEXO I de Relacionamento Operacional; ANEXO II de Formulários de Informações Básicas; Inclusão do ANEXO III contendo o Relatório de Vistoria. 04/08/2014 Atualização do texto considerando o Despacho ANEEL nº 720/2014, de 25.03.2014, que desobriga a unidade consumidora com microgeração distribuída que utiliza inversor da instalação do DSV. Alteração no item 1.OBJETIVOS; alteração nos subitens 3.2, 3.3, 3.12, 3.15, 3.16. 3.20, 4.4.4, 4.6.2. 4.9.1, 4.11.4.4 e 4.23.11.4; inclusão dos subitens 3.4, 3.9 e 3.18; exclusão dos subitens 3.4 e 3.10; refeita a itemização do item 4.CRITÉRIOS; inclusão dos subitens 4.11.4.2, 4.11.4.3, 4.11.4.5, 4.13.1; 4.18.2, 4.23.11.5 e 4.23.11.6; atualização das figuras 2, 3 e 4; inclusão das figuras 8 e 9; inclusão dos anexos I, II, VI e VIII; atualização do anexo III; o anexo II foi alterado para anexo III; o anexo III foi alterado para anexo VII. Nome dos grupos Diretor-Presidente, Superintendentes, Gerentes, Gestores e Funcionários. Nome dos normativos VM02.00-00.001 Acesso, Conexão e Uso do Sistema de Distribuição por Agentes Geradores de Energia Elétrica. VM02.00-00.005 Conexão de Microgeradores e Minigeradores ao Sistema de Distribuição de Média Tensão. SM01.00-00.001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais. SM01.00-00.002 Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Uso Coletivo. SM01.00-00.006 Instalação de Geradores Particulares em Baixa Tensão.

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Norma Conexão de Microgeradores ao Sistema de

Distribuição de Baixa Tensão

Código VM02.00-00.004

Processo Gerenciamento da Compra, da Utilização e da

Conexão do Sistema Elétrico

Edição 3ª

Folha 1 DE 33

Atividade

Data 04/08/2014

HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES

GRUPOS DE ACESSO

NORMATIVOS ASSOCIADOS

Edição Data Alterações em relação à edição anterior

1ª 04/12/2012 Edição Inicial.

2ª 28/10/2013

Item 4.2.1.1 de Solicitação de Acesso com a inclusão dos documentos que devem ser anexadas a solicitação de acesso; Item 4.2.4 de Solicitação de Vistoria com inclusão do ANEXO III contendo o Relatório de Vistoria; Diagrama das Figuras 2 e 3 do item 4.3.2; Item 4.3.3 de Sistema de Medição; Item 4.3.4 de Dispositivo de Seccionamento Visível com a inclusão das características da caixa para o DSV; Item 4.3.5 de Padrão de Entrada com a substituição das figuras para disposição do DSV e medidores; Item 4.5.10 de Sinalização com a inclusão do modelos das placas de identificação do medidor de Geração e Consumo; ANEXO I de Relacionamento Operacional; ANEXO II de Formulários de Informações Básicas; Inclusão do ANEXO III contendo o Relatório de Vistoria.

3ª 04/08/2014

Atualização do texto considerando o Despacho ANEEL nº 720/2014, de 25.03.2014, que desobriga a unidade consumidora com microgeração distribuída que utiliza inversor da instalação do DSV. Alteração no item 1.OBJETIVOS; alteração nos subitens 3.2, 3.3, 3.12, 3.15, 3.16. 3.20, 4.4.4, 4.6.2. 4.9.1, 4.11.4.4 e 4.23.11.4; inclusão dos subitens 3.4, 3.9 e 3.18; exclusão dos subitens 3.4 e 3.10; refeita a itemização do item 4.CRITÉRIOS; inclusão dos subitens 4.11.4.2, 4.11.4.3, 4.11.4.5, 4.13.1; 4.18.2, 4.23.11.5 e 4.23.11.6; atualização das figuras 2, 3 e 4; inclusão das figuras 8 e 9; inclusão dos anexos I, II, VI e VIII; atualização do anexo III; o anexo II foi alterado para anexo III; o anexo III foi alterado para anexo VII.

Nome dos grupos

Diretor-Presidente, Superintendentes, Gerentes, Gestores e Funcionários.

Nome dos normativos

VM02.00-00.001 Acesso, Conexão e Uso do Sistema de Distribuição por Agentes Geradores de Energia Elétrica.

VM02.00-00.005 Conexão de Microgeradores e Minigeradores ao Sistema de Distribuição de Média Tensão.

SM01.00-00.001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais.

SM01.00-00.002 Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Uso Coletivo.

SM01.00-00.006 Instalação de Geradores Particulares em Baixa Tensão.

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VM02.00-00.004 3ª Edição 04/08/2014 2 de 33

ÍNDICE

Página

1. OBJETIVO ....................................... .............................................................................................................. 3 2. RESPONSABILIDADES .............................. .................................................................................................. 3 3. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................. 3 4. CRITÉRIOS .................................................................................................................................................... 5 5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 20 6. APROVAÇÃO ...................................... ........................................................................................................ 20 ANEXO I. PADRÃO DE ENTRADA COM DOIS MEDIDORES UNIDI RECIONAIS E MICROGERADOR CONECTADO A REDE ATRAVÉS DE INVERSOR .............. ......................................................................... 21 ANEXO II. PADRÃO DE ENTRADA COM DOIS MEDIDORES UNID IRECIONAIS E MICROGERADOR CONECTADO A REDE SEM INVERSOR ..................... .................................................................................22 ANEXO III. FORMULÁRIOS DE INFORMAÇÕES BÁSICAS...... ..................................................................23 ANEXO IV. MODELO DO DOCUMENTO DE RELACIONAMENTO OPE RACIONAL PARA CONEXÃO MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA AO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA CELEBRADO ENTRE CELPE E CLIENTE.............................. ..............................................................................................27 ANEXO V. MODELO DE FORMULARIO DE REGISTRO DE MICRO GERADORES DISTRIBUÍDOS PARTICIPANTES DO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA...................................29 ANEXO VI. REGISTRO DAS UNIDADES PARTICIPANTES DO SI STEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA................................... ...................................................................................................31 ANEXO VII. RELATÓRIO DE VISTORIA DE GERAÇÃO DISTRIB UÍDA SEM INVERSOR.........................32 ANEXO VIII. RELATÓRIO DE VISTORIA DE GERAÇÃO DISTRI BUÍDA COM INVERSOR........................33

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1.OBJETIVO Fornecer orientações básicas e os requisitos técnicos para as novas conexões ou alterações de conexões existentes, de unidades consumidoras que façam a adesão ao sistema de compensação de energia com microgeração distribuída.. 2.RESPONSABILIDADES Cabe aos órgãos de mercado, planejamento, operação, automação, proteção, atendimento e ligação de clientes especiais da Celpe a responsabilidade de fazer cumprir as disposições desta Norma. 3.DEFINIÇÕES Segue-se uma relação de significados dos termos mais recorrentes relativos aos procedimentos de acesso estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição da ANEEL (PRODIST). 3.1Acessada Distribuidora em cujo sistema elétrico o Acessante conecta suas instalações próprias. 3.2Acessante Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia, cujas instalações se conectem ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a outros. No caso desta norma, o termo Acessante se restringe aos consumidores que possuam geração de energia que façam a adesão ao sistema de compensação de energia. 3.3Acesso aos sistemas elétricos Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de instalações de unidade consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia, individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável, conexão. 3.4Baixa tensão de distribuição (BT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV. 3.5Comissionamento Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de sua entrada em operação. 3.6Condições de acesso Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se possa efetivar o acesso. 3.7Condições de conexão Requisitos que o Acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexão de suas Instalações ao sistema elétrico da acessada. 3.8Consulta de acesso A consulta de acesso é a relação entre a Distribuidora e os agentes com o objetivo de obter informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso. O ponto de conexão do acessante com microgeração ou minigeração distribuída é o ponto de entrega da unidade consumidora, conforme definido em regulamento específico. 3.9Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição (CCD) Contrato celebrado entre o Acessante e a Distribuidora acessada, que estabelece termos e condições para conexão de instalações do Acessante às instalações de distribuição, definindo, também, os direitos e obrigações das partes.

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3.10Dispositivo de seccionamento visível (DSV) Caixa com chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema. 3.11Fornecimento Provisório Atendimento em caráter provisório a eventos temporários que cessa com o encerramento da atividade. 3.12Geração distribuída Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas - ou não - pelo ONS. 3.13Inversor Conversor estático de potência que converte a corrente contínua do gerador em corrente alternada apropriada para a utilização pela rede elétrica. 3.14Microgeração distribuída Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. 3.15Minigeração distribuída Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 1 MW para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. 3.16Operador Nacional do Sistema - ONS O Operador Nacional do Sistema, pessoa jurídica de direito privado, que exerce as atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados. Compete ao ONS contratar e administrar os serviços de transmissão de energia elétrica da Rede Básica dos sistemas elétricos interligados. (Lei Nº 9.648, de 27 de maio de 1998, ANEEL – Resolução Nº 248, de 07 de agosto de 1998). 3.17Normas e padrões da distribuidora Normas, padrões e procedimentos técnicos praticados pela distribuidora, que apresentam as especificações de materiais e equipamentos, e estabelecem os requisitos e critérios de projeto, montagem, construção, operação e manutenção dos sistemas de distribuição, específicos às peculiaridades do respectivo sistema. 3.18Padrão de Entrada É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da CELPE. 3.19Parecer de Acesso Documento emitido pela CELPE definindo as condições de acesso à rede de distribuição para um determinado ponto de conexão e condições técnicas acordadas com o Acessante. 3.20Ponto de conexão Equipamento ou conjunto de equipamentos que se destinam a estabelecer a conexão elétrica na fronteira entre os sistemas da CELPE e um ou mais agentes geradores.. 3.21Ponto de Entrega Ponto de conexão do sistema elétrico da CELPE com a unidade consumidora e que situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora.

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3.22Procedimentos de Distribuição - PRODIST Documento editado pela ANEEL, que estabelece os procedimentos e os requisitos técnicos para o planejamento, a implantação, o uso e a operação dos Sistemas de Distribuição, bem como as responsabilidades das partes envolvidas. 3.23Relacionamento Operacional Acordo, celebrado entre proprietário de microgeração distribuída e acessada, que descreve e define as atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional e comercial do ponto de conexão e instalações de conexão. 3.24Sistema de compensação de energia elétrica Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os créditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao Ministério da Fazenda. 3.25Solicitação de Acesso É o requerimento, formulado pelo Acessante que, uma vez entregue à acessada, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo. 3.26Unidade consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de conexão, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 4.CRITÉRIOS 4.1Disposições Gerais 4.1.1São apresentados os requisitos para a conexão de microgeração em baixa tensão (BT), com potência instalada menor ou igual a 75 kW, através de fontes renováveis com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL. 4.1.2A potência instalada da microgeração distribuída participante do sistema de compensação fica limitada à carga instalada, no caso de unidade consumidora do grupo B, conforme a legislação em vigor. 4.1.3Caso o consumidor deseje instalar microgeração distribuída com potência superior à carga instalada, deve solicitar aumento de carga. 4.1.4A conexão de Acessante em BT não deve ser realizada em instalações de caráter provisório. 4.1.5A conexão não pode acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor, conforme os critérios estabelecidos pelo Poder Concedente. 4.1.6A CELPE pode interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de conexão que ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências, provocadas por equipamentos do Acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico da CELPE ou de equipamentos de outros consumidores. 4.1.7A CELPE coloca-se à disposição para prestar as informações pertinentes ao bom andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibiliza para o Acessante suas normas e padrões técnicos. 4.1.8Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão da CELPE, independente da classe de tensão de fornecimento, devem comunicar por escrito, a eventual utilização ou instalação de grupos

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geradores de energia em sua unidade consumidora, sendo que a utilização dos mesmos está condicionada à análise de projeto, inspeção, teste e liberação para funcionamento por parte da CELPE. 4.1.9Após aprovação e liberação do ponto de conexão pela CELPE, não devem ser executadas quaisquer alterações no sistema de interligação de microgeração com a rede, sem que sejam aprovadas as modificações por parte da CELPE. Havendo alterações, o interessado deve encaminhar o novo projeto para análise, inspeção, teste e liberação por parte desta distribuidora. 4.1.10Esta Norma pode, em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações, no todo ou em parte, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a CELPE quanto à sua aplicabilidade. 4.2Contatos do acessante com a Celpe 4.2.1As informações necessárias para o estabelecimento da conexão podem ser obtidas prioritariamente no site da CELPE (www.celpe.com.br), nas agências e postos de atendimento ou na central de atendimento. 4.2.2A solicitação de acesso deve ser formalizada pelo usuário interessado, através de formulário de informações básicas do anexo III, por tipo de fonte geradora, disponibilizado no site da CELPE, nas agências e postos de atendimento. O formulário, devidamente preenchido e assinado, deve ser entregue nas agências e postos de atendimento. 4.3Procedimentos de Acesso 4.3.1Os procedimentos de acesso estão detalhados no Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição (PRODIST). Consistem nas várias etapas necessárias para a obtenção de acesso ao sistema de distribuição. Aplicam-se tanto a novos acessantes quanto à alteração de carga/geração. Para a viabilização do acesso ao sistema elétrico é necessário o cumprimento das etapas de Solicitação de Acesso e Parecer de Acesso. Essas etapas são apresentadas de forma sucinta na Figura 1 e descritas a seguir. (*) A partir da solicitação de vistoria por parte do acessante. Figura 1 – Etapas de acesso de Microgeradores ao Si stema de Distribuição da CELPE 4.4Solicitação de Acesso 4.4.1Nesta etapa ocorre a solicitação formal, pelo Acessante, de acesso ao sistema de distribuição da CELPE, através de sua área de clientes corporativos.

Até 90 Dias

Celebração relacionamento

operacional

Até 3 0 Dias

Solicitação de acesso

Emissão do parecer de acesso

Até 30 Dias (*)

Até 15 Dias

Até 7 Dias

Aprovação do ponto de conexão

Emissão do relatório da vistoria

Vistoria

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4.4.2A solicitação é formalizada através de formulários específicos conforme anexos III e V, por tipo de fonte geradora, a ser encaminhado obrigatoriamente à CELPE pelo Acessante que se propõe a interligar sistemas de microgeração ao sistema de distribuição (redes de BT). Os formulários reúnem as informações técnicas e básicas necessárias para os estudos pertinentes ao acesso, bem como os dados que posteriormente devem ser enviados a ANEEL para fins de registro da unidade de geração. Os formulários encontram-se no site ou nos postos de atendimento CELPE. 4.4.3A entrega dos formulários devidamente preenchidos e assinados e da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de projeto do Sistema de Geração Distribuída deve ser feita nas agências ou postos de atendimento. 4.4.4Junto ao formulário de informações básicas devem ser anexados os documentos a seguir: a) Certificados de homologação do inversor emitido por Laboratório acreditado pelo INMETRO ou de laboratórios de terceira parte; b) Projeto das instalações de conexão, localização e arranjo físico; c) Diagrama unifilar; d) Memorial Descritivo; e) ART do Responsável Técnico pelo projeto e construção da obra; f) Cópia dos manuais técnicos dos inversores, relés e DSV (no caso de microgeração sem inversor); g) Especificação da caixa do DSV, com desenho dimensional (no caso de microgeração sem inversor); NOTA: Caso não disponha do certificado de homologação, o Acessante pode apresentar Declaração afirmando que o inversor foi ensaiado em conformidade com as normas técnicas do INMETRO e da ABNT. 4.4.5No memorial descritivo deve constar: a) Cálculo atualizado da potência total instalada, informando a relação e potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora; b) Ajustes que devem estar implantados no inversor e que comprovem o atendimento aos requisitos desta norma. 4.4.6Havendo pendências nas informações fornecidas pelo Acessante, o mesmo deve regularizá-las em até 60 (sessenta) dias a partir da notificação feita pela CELPE. A solicitação de acesso perde sua validade se o Acessante não regularizar as pendências no prazo estipulado. 4.4.7No caso de mais de uma unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia elétrica deve ser informado através de formulário especifico, anexo VI, a ordem de prioridade de compensação. 4.4.8Após aprovação do parecer de acesso devem ser enviadas pelo Acessante duas vias da documentação aprovada. 4.5Parecer de Acesso 4.5.1O Parecer de Acesso é documento obrigatório apresentado pela CELPE, sem ônus para o Acessante, onde devem ser informadas as condições técnicas e comerciais de acesso e os requisitos técnicos que permitem a conexão das instalações do Acessante e os respectivos prazos. 4.5.2A CELPE tem até 30 (trinta) dias para emissão do Parecer de Acesso. Quando o acesso ao sistema de distribuição exigir execução de obras de reforço ou ampliação no sistema de distribuição, devem ser observados os procedimentos e prazos praticados pela CELPE para tal fim. 4.5.3Depois de emitido o Parecer de Acesso com as informações descritas anteriormente, deve ser assinado o documento de Relacionamento Operacional, constante do anexo IV, referente ao acesso, deve ser assinado entre as partes no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a emissão do Parecer de Acesso. A inobservância deste prazo incorre em perda da garantia das condições de conexão estabelecidas, a não ser que um novo prazo seja pactuado entre as partes.

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4.6Relacionamento Operacional 4.6.1O Acessante do sistema de distribuição de baixa tensão deve celebrar com a CELPE o Relacionamento Operacional, constante do anexo IV, o qual deve ser assinado no máximo em 90 (noventa) dias após a apresentação do Parecer de Acesso ao Acessante. 4.6.2O Acessante pode iniciar a obra de instalação da unidade de microgeração após a liberação do projeto pela Distribuidora. 4.7Obras 4.7.1Após a celebração do Relacionamento Operacional referente à conexão, devem ser executadas as obras necessárias, vistoria das instalações e a ligação do microgerador. 4.7.2As instalações de conexão devem ser projetadas observando-se as características técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da CELPE, além das normas da ABNT. 4.7.3São de responsabilidade do acessante as obras de conexão de uso restrito e as instalações do ponto de conexão. Sua execução somente deve iniciar após liberação formal da CELPE. 4.7.4Todas as obras para a conexão devem ser construídas segundo os padrões da CELPE, de acordo com os projetos aprovados na fase de solicitação do acesso. 4.7.5As obras de conexão, as instalações elétricas internas da unidade consumidora e da central de microgeração devem ser projetadas e executadas por pessoas capacitadas e legalmente habilitadas, devendo-se observar obrigatoriamente os critérios técnicos, de segurança e as prescrições das normas da CELPE, da ABNT, do Ministério do Trabalho (Normas Regulamentadoras), bem como as regulamentações da ANEEL. 4.7.6Cabe à CELPE a execução de obras de reforma ou reforço em seu próprio sistema de distribuição para viabilizar a conexão da microgeração, respeitando os prazos habitualmente utilizados. 4.7.7O Acessante tem a opção de assumir a execução das obras de reforço ou reforma da rede acessada, sendo a CELPE responsável pelo ressarcimento dos custos referentes a estas obras, conforme Resolução Normativa ANEEL 482/2012. Todos os procedimentos para execução das obras são descritos na norma VR01.03-00.011 Construção de Rede de Distribuição por Terceiros. 4.8Ponto de Conexão e Instalações de Conexão Para a implantação das obras sob responsabilidade do acessante, cabe à CELPE: 4.8.1Realizar vistoria com vistas à conexão das instalações do Acessante, apresentando o seu resultado por meio de relatório formal, incluindo o relatório de comissionamento, quando couber, no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da data de solicitação formal de vistoria pelo Acessante; 4.8.2Emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão, no prazo de até 7 (sete) dias a partir da data em que forem satisfeitas as condições estabelecidas no relatório de vistoria. 4.8.3Os prazos estabelecidos ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da CELPE, devem ser suspensos, quando: a) O interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade; b) Cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente; c) Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos; ou d) Em casos fortuitos ou de força maior. 4.8.4Os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspensão.

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4.9Solicitação de Vistoria 4.9.1Após a conclusão das obras necessárias para início da operação do sistema e assinatura do Relacionamento Operacional, o Acessante deve informar a CELPE nas agências ou postos de atendimento. O prazo para realização de vistoria por parte da CELPE é de até 30 (trinta) dias. 4.9.2A vistoria das instalações do Acessante compreende a verificação da execução física das instalações e as suas adequações ao projeto aprovado no Parecer de Acesso e que comprovem o funcionamento adequado da instalação. No momento da conexão da geração à rede de distribuição da CELPE, deverão ser realizados testes que comprovem o funcionamento do sistema anti-ilhamento. 4.9.3O resultado da vistoria deve ser emitido a partir das informações do formulário Relatório de Vistoria de Geração Distribuída, constante do anexo VII ou VIII. 4.10Características do Sistema de Distribuição CELPE em Baixa Tensão (BT) 4.10.1As redes de distribuição trifásicas e monofásicas em BT possuem neutro comum, contínuo, multi e solidamente aterrado. 4.10.2O sistema de distribuição de baixa tensão deriva do secundário dos transformadores trifásicos/monofásicos de distribuição, conectados em estrela aterrada. A configuração do sistema de baixa tensão pode ser radial ou em anel, admitindo-se a transferência quando possível. 4.10.3As tensões padronizadas para a baixa tensão devem ser: 380/220 V. 4.11Forma de Conexão 4.11.1O ponto de conexão às instalações da CELPE é o mesmo da unidade consumidora, sendo vedada a modificação do ponto de conexão da unidade consumidora exclusivamente em função da instalação da microgeração.

Tabela 1 – Forma de Conexão em Função da Potência

Carga Instalada da Unidade Consumidora

Potência Instalada da Microgeração

Forma de conexão

< 15 kW < 15 kW Monofásico ou Trifásico

15 a 75 kW 15 a 75 kW Trifásico 4.11.2A potência instalada da microgeração fica limitada à carga instalada da unidade consumidora, conforme resolução n°482/2012 da ANEEL. 4.11.3No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora. 4.11.4Conexão de Geradores por Meio de Inversores

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4.11.4.1Para conexão de geradores que utilizam um inversor como interface de conexão, tais como geradores eólicos, solares ou microturbinas, devem se basear no esquema simplificado da Figura 2.

Figura 2 – Forma de conexão do Acessante (através d e inversor) à rede de BT da CELPE 4.11.4.2Só devem ser aceitos inversores com função ativa anti-ilhamento, ou seja, os inversores devem ser capazes de desconectar automaticamente a microgeração após a interrupção do fornecimento de energia por parte da concessionária. 4.11.4.3 Inversores com função ativa anti-ilhamento são necessários para garantir a segurança de instalações e de pessoas em serviços de manutenção na rede elétrica da concessionária, considerando os condicionantes que fundamentaram a dispensa do Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV), pelo PRODIST, para microgeradores que utilizam inversores para conexão à rede elétrica.

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4.11.4.4Só devem ser aceitos inversores com certificação INMETRO. Excepcionalmente, até que o processo de etiquetagem por parte do INMETRO esteja consolidado, podem ser aceitos inversores que apresentem certificados dos laboratórios nacionais acreditados pelo INMETRO ou internacionais conveniados ou Declaração do Acessante confirmando que o inversor foi ensaiado em conformidade com as normas técnicas do INMETRO e da ABNT. Não devem ser aceitos inversores cujos certificados de testes forem de laboratórios diferentes dos acreditados ou conveniados pelo INMETRO. 4.11.4.5Adicionalmente, os inversores devem atender os requisitos estabelecidos no item 4.18 desta Norma. 4.11.5Conexão de Geradores que não utilizam inversores 4.11.5.1Para conexão de geradores que não utilizam um inversor como interface de conexão, como os geradores síncronos ou assíncronos, normalmente utilizados para turbinas hidráulicas ou térmicas, devem se basear no esquema simplificado da Figura 3.

Figura 3 – Forma de conexão do Acessante (sem a uti lização de inversor) à rede de BT da CELPE Nota: É necessária a utilização de fonte auxiliar para alimentação do sistema de proteção. Deve ser utilizado um sistema “no-break” com potência mínima de 1000VA de forma que não haja interrupção na alimentação do

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sistema de proteção. Opcionalmente pode ser instalado conjunto de baterias, para suprir uma eventual ausência do “no-break”. Adicionalmente, deve ser previsto o trip capacitivo. 4.12Sistema de Medição 4.12.1O sistema de medição de energia utilizado nas unidades consumidoras que façam a adesão ao sistema de compensação de energia deve medir a energia ativa injetada na rede e a energia ativa consumida da rede. Para isso, devem ser instalados dois medidores unidirecionais em série, sendo um medidor para o fluxo direto e outro medidor para o fluxo reverso em relação à rede. 4.12.2Para novos clientes, a CELPE deve fazer a instalação dos dois medidores. O custo do medidor destinado à medição da energia gerada é de responsabilidade do cliente. 4.12.3A disposição dos medidores unidirecionais, para unidades consumidoras com e sem inversor, está apresentada na figura 4 e nos anexos I e II.

Disjuntor de Entrada

(*)

* Chave DSV não se aplica a microgeradores conectados à rede por meio de inversores

Figura 4: Disposição dos medidores unidirecionais 4.12.4Para clientes existentes, a CELPE deve instalar o medidor destinado à medição da energia injetada na rede (fluxo reverso) e substituir o medidor destinado à medição de consumo por medidor adequado, cabendo ao cliente as adequações necessárias no padrão de entrada incluindo a instalação da nova caixa de medição. 4.12.5A diferença entre o custo do medidor existente e dos novos medidores é de responsabilidade do cliente. 4.12.6Os detalhes relativos as alturas das caixas de medição, aterramento, postes, ramais de ligação etc, devem ser consultados nas Normas SM01.00-00.001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais e SM01.00-00.002 Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Uso Coletivo. 4.13Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV) 4.13.1O dispositivo de seccionamento visível (DSV) é um requisito de segurança exigido pelo PRODIST. Exceto para microgeradores que se conectam a rede através de inversores, deve ser instalado um dispositivo de seccionamento visível (DSV) após a caixa de medição do padrão de entrada, com capacidade de condução e abertura compatível com a potência da unidade consumidora. 4.13.2A caixa do DSV deve ser posicionada para fora da unidade consumidora.

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4.13.3A caixa deve ser fornecida com lingüeta externa para instalação de selo da CELPE e tubulete, de 11 mm de diâmetro interno, para instalação de parafuso M6 x1mm com rosca tipo 6G. 4.14Padrão de Entrada 4.14.1O padrão de entrada da unidade consumidora deve estar de acordo com esta norma e em conformidade com a versão vigente das normas SM01.00-00.001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais ou SM01.00-00.002 Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Uso Coletivo, conforme o caso, no que diz respeito às alturas das caixas de medição, aterramento, postes etc. 4.14.2No caso de clientes existentes cuja medição seja interna a unidade consumidora, cabe ao cliente a externalização da medição e DSV. 4.15Requisitos de Proteção para a Conexão 4.15.1Os requisitos de proteção exigidos para as unidades consumidoras com microgeração estão contidos na Seção 3.7 do PRODIST.

Tabela 2 - Requisitos de Proteção

Requisito de Proteção Potência instalada

até 100 kW

Elemento de desconexão (1) Sim

Elemento de interrupção (2) Sim

Proteção de sub e sobretensão Sim (3)

Proteção de sub e sobrefrequência Sim (3)

Proteção de sobrecorrente Sim

Relé de sincronismo Sim

Anti-ilhamento Sim

Notas: (1) Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema; (2) Elemento de interrupção automático acionado por proteção; (3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte tais anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção 4.15.2Nos sistemas que se conectam na rede através de inversores, as proteções relacionadas na Tabela 2 acima podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária. 4.16Ajustes 4.16.1Para os sistemas que se conectem a rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas ou centrais hidráulicas) os ajustes recomendados das proteções estabelecidas nesta norma, estão apresentados na Tabela 3:

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Tabela 3 – Ajustes recomendados das proteções

Requisito de Proteção Ajustes

(Potência Instalada até 75 kW)

Tempo máximo de atuação

Proteção de subtensão (27) 0,8 p.u. 5 seg Proteção de sobretensão (59) 1,1 p.u. 5 seg

Proteção de subfrequência (81U) 59,5 Hz 5 seg Proteção de sobrefrequência (81O) 60,5 Hz 5 seg Proteção de sobrecorrente (50/51)

Proteção de sobrecorrente (50N/51N) Conforme padrão de entrada de energia

N/A

Relé de sincronismo (25) 10°

10 % tensão 0,3 Hz

N/A

Anti-ilhamento (78 ou Rocoff df/dt) N/A 4.16.2Ajustes diferentes dos recomendados acima devem ser previamente avaliados pela CELPE, desde que tecnicamente justificados. 4.16.3O Ilhamento não é permitido, sob qualquer circunstância. 4.17Requisitos de Qualidade 4.17.1A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de microgeração às cargas locais e à rede elétrica da CELPE é regida por práticas e normas referentes à tensão, cintilação, freqüência, distorção harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas caracteriza uma condição anormal de operação, e os sistemas devem ser capazes de identificar esse desvio e cessar o fornecimento de energia à rede da CELPE. 4.17.2Todos os parâmetros de qualidade de energia (tensão, cintilação, freqüência, distorção harmônica e fator de potência) devem ser medidos na interface da rede/ponto de conexão comum, exceto quando houver indicação de outro ponto, quando aplicável. 4.17.3O Acessante deve realizar a operação e manutenção de suas instalações de forma a não interferir na qualidade de fornecimento. 4.17.4O Acessante deve informar previamente à CELPE todas as modificações em equipamentos que alterem as suas características técnicas. 4.18Tensão em Regime Permanente 4.18.1Quando a tensão da rede sai da faixa de operação especificada na Tabela 4, o sistema de geração distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede. Isto se aplica a qualquer sistema, seja ele monofásico ou polifásico. 4.18.2Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da rede local. As tensões padronizadas para a baixa tensão da CELPE são: 380/220 V (transformadores trifásicos).

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4.18.3O sistema de geração distribuída deve perceber uma condição anormal de tensão e atuar (cessar o fornecimento à rede). As seguintes condições devem ser cumpridas, com tensões eficazes e medidas no ponto de conexão comum:

Tabela 4 – Resposta às condições anormais de tensão

Tensão no ponto de conexão comum (% em relação à Vnominal)

Tempo máximo de desligamento (1)

V < 80 % 0,4 s (2)

80 % ≤ V ≤ 110 % Regime normal de operação

110 % < V 0,2 s (2) NOTAS: (1) O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tensão e a atuação do sistema de microgeração (cessar o fornecimento de energia para a rede). O sistema de microgeração deve permanecer conectado à rede, a fim de monitorar os parâmetros da rede e permitir a “reconexão” do sistema quando as condições normais forem restabelecidas; (2) Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede, os tempos de atuação estão descritos na Tabela 3. 4.18.4É recomendável que o valor máximo de queda de tensão verificado entre o ponto de instalação do sistema de geração distribuída e o padrão de entrada da unidade consumidora seja de até 3%. 4.19Faixa operacional de frequência 4.19.1O sistema de microgeração deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos limites de variação de frequência definidos nos itens 4.19.2 e 4.19.3. 4.19.2Microgeração com inversores 4.19.2.1Para os sistemas que se conectem a rede através de inversores (tais como centrais solares, eólicas ou microturbinas) devem ser seguidas as diretrizes abaixo: a) Quando a freqüência da rede assumir valores abaixo de 57,5 Hz, o sistema de geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a freqüência retornar para 59,9 Hz, respeitando o tempo de reconexão; b) Quando a freqüência da rede ultrapassar 60,5 Hz e permanecer abaixo de 62 Hz, o sistema de microgeração deve reduzir a potência ativa injetada na rede segundo a equação:

( )[ ] RffP alnorede ×+−=∆ 5,0min Sendo: −−−− ∆P é variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada no momento em que a frequência excede 60,5 Hz (PM); −−−− frede é a frequência da rede; −−−− fnominal é a frequência nominal da rede; −−−− R é a taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em %/Hz), ajustada em - 40 %/Hz. A resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz. c) Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a freqüência da rede reduzir, o sistema de microgeração deve manter o menor valor de potência ativa atingido (PM - ∆PMáximo) durante o aumento da freqüência.

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d) O sistema de geração distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada quando a freqüência da rede retornar para a faixa 60 Hz ± 0,05 Hz, por no mínimo 300 segundos. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20% de PM por minuto. e) Quando a freqüência da rede ultrapassar 62 Hz, o sistema de microgeração deve cessar de fornecer energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 60,1 Hz, respeitando o tempo de reconexão descrito no item 4.23.5.1. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM por minuto. A Figura 5 ilustra a curva de operação do sistema fotovoltaico em função da frequência da rede para a desconexão por sobre/subfrequência.

Figura 5 – Curva de operação do sistema de geração distribuída em função da frequência da rede para de sconexão por sobre/subfrequência 4.19.3Microgeração sem inversores 4.19.3.1Para os sistemas que se conectem a rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas ou centrais hidráulicas) a faixa operacional de frequência deve estar situada entre 59,5 Hz e 60,5 Hz. Os tempos de atuação estão descritos na Tabela 3. 4.20Proteção de injeção de componente c.c. na rede elétrica 4.20.1O sistema de microgeração deve parar de fornecer energia à rede em 1 s se a injeção de componente c.c. na rede elétrica for superior a 0,5 % da corrente nominal do sistema de geração distribuída. 4.20.2O sistema de microgeração com transformador com separação galvânica em 60 Hz não precisa ter proteções adicionais para atender a esse requisito. 4.21Harmônicos e distorção da forma de onda 4.21.1A distorção harmônica total de corrente deve ser inferior a 5 %, na potência nominal do sistema de geração distribuída. Cada harmônica individual deve estar limitada aos valores apresentados na Tabela 5.

Tabela 5 – Limite de distorção harmônica de corrent e

Harmônicas ímpares Limite de distorção 3° a 9° < 4,0 %

11° a 15° < 2,0 % 17° a 21° < 1,5 % 23° a 33° < 0,6 %

Harmônicas pares Limite de distorção 2° a 8° < 1,0 %

10° a 32° < 0,5 %

100

40

57,5 60,1 60,5 62

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4.22Fator de potência 4.22.1O sistema de microgeração deve ser capaz de operar dentro das seguintes faixas de fator de potência quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do gerador: a) Sistemas de microgeração com potência nominal menor ou igual a 3 kW: FP igual a 1 com tolerância de trabalhar na faixa de 0,98 indutivo até 0,98 capacitivo; b) Sistemas de microgeração com potência nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW: FP ajustável de 0,95 indutivo até 0,95 capacitivo; c) Sistemas de microgeração com potência nominal maior que 6 kW: FP ajustável de 0,90 indutivo até 0,90 capacitivo. 4.22.2Após uma mudança na potência ativa, o sistema de microgeração deve ser capaz de ajustar a potência reativa de saída automaticamente para corresponder ao FP predefinido. 4.22.3Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido em, no máximo, 10 s. 4.23Requisitos de Segurança 4.23.1Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos sistemas de microgeração conectados à rede elétrica. 4.23.2A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno ao inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como interface. 4.23.3Perda de tensão na rede 4.23.3.1Para prevenir o ilhamento, um sistema de microgeração conectado à rede deve cessar o fornecimento de energia à rede, independentemente das cargas ligadas ou outros geradores distribuídos ou não, em um tempo limite especificado. 4.23.3.2A rede elétrica pode não estar energizada por várias razões. Por exemplo, a atuação de proteções contra faltas e a desconexão devido à manutenção. 4.23.4Variações de tensão e freqüência 4.23.4.1Condições anormais de operação podem surgir na rede elétrica e requerem uma resposta do sistema de microgeração conectado a essa rede. Esta resposta é para garantir a segurança das equipes de manutenção da rede e das pessoas em geral, bem como para evitar danos aos equipamentos conectados à rede, incluindo o próprio sistema de geração distribuída. 4.23.4.2As condições anormais compreendem as variações de tensão e frequência acima ou abaixo dos limites definidos nos itens 4.18 e 4.19 e a desconexão completa da rede, representando um potencial para a formação de ilhamento de geração distribuída. 4.23.5Proteção contra ilhamento 4.23.5.1O sistema de microgeração deve cessar o fornecimento de energia à rede em até 2 segundos após a perda da rede (ilhamento). 4.23.5.2Os inversores aplicados em sistemas fotovoltaicos, devem atender ao estabelecido na ABNT NBR IEC 62116.

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4.23.6Reconexão 4.23.6.1Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de microgeração não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um período mínimo de 180 segundos após a retomada das condições normais de tensão e frequência da rede. 4.23.7Aterramento 4.23.7.1O sistema de microgeração deve estar conectado ao sistema de aterramento da unidade consumidora. 4.23.7.2Todas as caixas metálicas devem ser aterradas. 4.23.8Proteção contra curto-circuito 4.23.8.1O sistema de microgeração deve possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteção à rede da CELPE contra eventuais defeitos a partir do sistema de geração distribuída. Tal proteção deve ser coordenada com a proteção geral da unidade consumidora, através de disjuntor termomagnético, localizado eletricamente antes da medição e deve ser instalado na posição vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores, no padrão de entrada de energia da unidade consumidora. 4.23.8.2Na medição com dois medidores unidirecionais, não deve ser instalado disjuntor na caixa de medição destinada à instalação do medidor de fluxo reverso. 4.23.8.3Os disjuntores aprovados pela CELPE para uso nos padrões de entrada constam nas Normas de Fornecimento SM01.00-00.001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais e SM01.00-00.002 Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Uso Coletivo. 4.23.9Seccionamento Exceto para microgeradores com inversor, o método de isolação e seccionamento visível do equipamento de interface com a rede deve ser disponibilizado conforme item 4.13 desta norma. 4.23.10Religamento automático da rede 4.23.10.1O sistema de microgeração deve ser capaz de suportar religamento automático fora de fase na pior condição possível (em oposição de fase). 4.23.10.2O tempo de religamento automático varia de acordo com o sistema de proteção adotado e o tipo de rede de distribuição (urbano ou rural). Podendo variar de 50 ms até 15 segundos. 4.23.11Sinalização de segurança 4.23.11.1Junto ao padrão de entrada de energia, próximo a caixa de medição/proteção, deve ser instalada uma placa de advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”. 4.23.11.2A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC com espessura mínima de 1 mm.

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Figura 6 – Modelo de placa de advertência 4.23.11.3Para identificação dos medidores de fluxo direto e de fluxo reverso, deve ser fixada logo acima da caixa dos medidores uma placa de sinalização indicando a caixa com o medidor de consumo (Fluxo direto) e a caixa com o medidor de geração (Fluxo reverso), conforme a figura 7. 4.23.11.4As placas devem ser confeccionadas em PVC, aço inoxidável ou alumínio nas dimensões de 10 x 5 cm, com espessura mínima de 1 mm, conforme a figura 7. Figura 7 – Modelo das placas de sinalização 4.23.11.5A CELPE deve providenciar a instalação de placa de advertência, nas dimensões de 25 cm x 18 cm, em PVC, com 1 mm de espessura mínima, no transformador que supre a rede de distribuição em baixa tensão à qual a unidade consumidora com microgeração estiver interligada, conforme figura 8. Figura 8 – Modelo das placas de sinalização para tr ansformador de distribuição

10 cm

5 cm

10 cm

5 cm

CUIDADO RISCO DE CHOQUE

ELÉTRICO

GERAÇÃO PRÓPRIA

25 cm

18 cm

ÁREA DE TRANSFORMADOR

COM MICROGERAÇÃO

CUIDADO

25 cm

18 cm

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4.23.11.6O Acessante deve providenciar a confecção e solicitar a instalação à CELPE, de uma bandeirola de advertência, a ser fixada no ramal de ligação que atende à unidade consumidora com microgeração, conforme figura 9.

Figura 9 – Modelo de bandeirola para o ramal de lig ação da unidade com microgeração 5.REFERÊNCIAS A seguir são relacionadas as principais referências regulatórias utilizadas nesse documento: Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST: Módulo 3 – Acesso ao sistema de Distribuição. Resolução Normativa Nº 482 de 17 de abril de 2012 - Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências. ABNT NBR IEC 62116 Procedimento de ensaio de anti-Ilhamento para inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. Despacho nº. 720 ANEEL, de 25 de março de 2014. Nota Técnica nº 0022/2014 - SRD/ANEEL - Retificação da Seção 3.7 do Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição. Peter Krenz, Instituto Ideal - Análise sobre instalação do Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV) na microgeração, de 30/01/2014. 6.APROVAÇÃO

JOSÉ ANTONIO DE SOUZA BRITO Departamento de Engenharia Corporativo – SEC

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ANEXO I. PADRÃO DE ENTRADA COM DOIS MEDIDORES UNIDI RECIONAIS E MICROGERADOR CONECTADO A REDE ATRAVÉS DE INVERSOR

Mureta com dois medidores unidirecionais

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ANEXO II. PADRÃO DE ENTRADA COM DOIS MEDIDORES UNID IRECIONAIS E MICROGERADOR CONECTADO A REDE SEM INVERSOR

Mureta com DSV instalado ao lado da caixa de medição

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ANEXO III. FORMULÁRIOS DE INFORMAÇÕES BÁSICAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA HIDRÁULICA

SUPERINTENDÊNCIA COMERCIAL E DE MERCADO Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO: Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia. RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA HIDRÁULICA Nome: Nome: Endereço: Endereço: Município: Município: CEP: CEP:

RG: Coordenadas Geográficas

Latitude:

Longitude:

CPF/CNPJ: CPF/CNPJ: Contato: Contato: E-mail: E-mail: Telefone: Telefone: Fax: Fax: Ramo de Atividade (descrição)

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO

Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais: Observação : O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004, considerando-se o critério de Mínimo Custo Global definido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7. Data de início do uso do sistema de distribuição da CELPE:

Rio: Bacia: Sub Bacia:

Potência total gerada (kW):

Potência total instalada (kW):

Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora. Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES

Natureza (Instalação nova, ampliação): Quantidade de geradores: 1 2 3 4 5 6

Data de entrada em operação: Potência nominal do gerador (kVA) Potência gerada (kW) Fator de potência do gerador Tensão nominal de geração (V) Tensão máxima de geração (pu) Tensão mínima de geração (pu) Reatância direta - Xd (Ohms) Reatância em quadratura - Xq (Ohms)

DADOS COMPLEMENTARES É obrigatório o preenchimento integral deste formulário

Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas

O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas

Local e data: Assinatura do Cliente: Nº do Protocolo:

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INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA FOTOVOLTAICA

SUPERINTENDÊNCIA COMERCIAL E DE MERCADO Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO: Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia. RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA FOTOVOLTAICA Nome: Nome: Endereço: Endereço: Município: Município: CEP: CEP:

RG: Coordenadas Geográficas

Latitude:

Longitude:

CPF/CNPJ: CPF/CNPJ: Contato: Contato: E-mail: E-mail: Telefone: Telefone: Fax: Fax: Ramo de Atividade (descrição)

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO

Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais:

Observação : O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004, considerando-se o critério de Mínimo Custo Global def inido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7. Data de início do uso do sis tema de distribuição da CELPE: Potência total gerada (kW):

Potência total instalada (kW):

Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora. Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES

Área total da usina (m²): Nº de arranjos:

Quant. de módulos:

Arranjos Nº de placas por arranjo Área do arranjo (m²) Potencia de Pico (kW) Data de entrada em

Operação 1 2 3 4 5

DADOS DOS INVERSORES Quantidade de inversores 1 2 3 4 5 6 Potência nominal (kVA) Faixa de tensão de operação (V) Corrente nominal (A) Fator de potência Rendimento (%) Fabricante Modelo

DADOS COMPLEMENTARES

É obrigatório o preenchimento integral deste formulário

Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas

O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas Local e data: Assinatura do Cliente:

Nº do Protocolo:

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INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA EÓLICA

SUPERINTENDÊNCIA COMERCIAL E DE MERCADO Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO: Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia. RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA EÓLICA Nome: Nome: Endereço: Endereço: Município: Município: CEP: CEP:

RG: Coordenadas Geográficas

Latitude:

Longitude:

CPF/CNPJ: CPF/CNPJ: Contato: Contato: E-mail: E-mail: Telefone: Telefone: Fax: Fax: Ramo de Atividade (descrição)

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO

Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais:

Observação : O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004, considerando-se o critério de Mínimo Custo Global def inido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7. Data de início do uso do sis tema de distribuição da CELPE:

Geração Híbrida? ( ) Não Possui ( ) Possui Especificar quais:

Potência total gerada (kW):

Potência total instalada (kW):

Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora. Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES

Natureza (Instalação nova, ampliação): Quantidade de geradores: 1 2 3 4 5 6 Data de entrada em operação: Potência nominal do gerador (kVA) Fator de potência do gerador Tensão nominal de geração (V)

DADOS DOS INVERSORES Quantidade de inversores 1 2 3 4 5 6 Potência nominal (kVA) Faixa de tensão de operação (V) Corrente nominal (A) Fator de potência Rendimento (%) Fabricante Modelo

DADOS COMPLEMENTARES É obrigatório o preenchimento integral deste formulário

Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas

O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas

Local e data: Assinatura do Cliente: Nº do Protocolo:

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INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA TÉRMICA

SUPERINTENDÊNCIA COMERCIAL E DE MERCADO Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO: Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia. RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA TÉRMICA Nome: Nome: Endereço: Endereço: Município: Município: CEP: CEP:

RG: Coordenadas Geográficas

Latitude:

Longitude:

CPF/CNPJ: CPF/CNPJ: Contato: Contato: E-mail: E-mail: Telefone: Telefone: Fax: Fax: Ramo de Atividade (descrição)

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO

Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais: Observação : O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004, considerando-se o critério de Mínimo Custo Global definido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7. Data de início do uso do sistema de distribuição da CELPE:

Tipo de Combustível:

Potência total gerada (kW):

Potência total instalada (kW):

Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora. Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES Natureza (Instalação nova, ampliação): Quantidade de geradores: 1 2 3 4 5 6

Data de entrada em operação: Potência nominal do gerador (kVA) Potência gerada (kW) Fator de potência do gerador Tensão nominal de geração (V) Tensão máxima de geração (pu) Tensão mínima de geração (pu) Reatância direta - Xd (Ohms) Reatância em quadratura - Xq (Ohms)

DADOS DOS INVERSORES Quantidade de inversores 1 2 3 4 5 6 Potência nominal (kVA) Faixa de tensão de operação (V) Corrente nominal (A) Fator de potência Rendimento (%) Fabricante Modelo

DADOS COMPLEMENTARES É obrigatório o preenchimento integral deste formulário

Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas

O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas

Local e data: Assinatura do Cliente: Nº do Protocolo:

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ANEXO IV. MODELO DO DOCUMENTO DE RELACIONAMENTO OPE RACIONAL PARA CONEXÃO MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA AO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA CELEBRADO

ENTRE CELPE E CLIENTE

RELACIONAMENTO OPERACIONAL PARA A MICROGERAÇÃO DIST RIBUÍDA

ADESÃO AO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRIC A

CLÁUSULA PRIMEIRA: DO OBJETO 1. Este documento contém as principais condições referentes ao Relacionamento Operacional entre o proprietário de sistema de microgeração distribuída e responsável pela unidade consumidora que adere ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica ......................................................... inscrito no CPF/MF sob nº ..........................., com sede à ........................................................., Município de .............................., Estado de Pernambuco e titular da instalação ......................., conta contrato ....................... e a Companhia de Energética de Pernambuco - CELPE concessionária de distribuição de energia elétrica. 2. Este documento prevê a operação segura e ordenada das instalações elétricas interligando o sistema de microgeração ao sistema de distribuição de energia elétrica da CELPE. 3. Para os efeitos deste Relacionamento Operacional são adotadas as definições contidas nas Resoluções Normativas nos 414, de 9 de setembro de 2010, e nº 482, de 17 de abril de 2012. CLÁUSULA SEGUNDA: DO PRAZO DE VIGÊNCIA 4. Conforme Contrato de Fornecimento, Contrato de Uso do Sistema de Distribuição ou Contrato de Adesão disciplinado pela Resolução nº 414/2010. CLÁUSULA TERCEIRA: DA ABRANGÊNCIA 5. Este Relacionamento Operacional aplica-se à interconexão de sistema de microgeração distribuída aos sistemas de distribuição. 6. Entende-se por microgeração distribuída a central geradora de energia elétrica com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. CLÁUSULA QUARTA: DA ESTRUTURA DE RELACIONAMENTO OPERACIONAL 7. A estrutura responsável pela execução da coordenação, supervisão, controle e comando das instalações de conexão é composta por: Pela CELPE (Companhia Energética de Pernambuco): (área responsável - telefone de contato) Pelo responsável pelo sistema de microgeração: ......................................................................... – (telefone de contato) CLÁUSULA QUINTA: DO SISTEMA DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA 8. O sistema de microgeração compreende: gerador ..............................; conectado ao sistema de distribuição através (descrição do ponto de conexão – tensão – chave seccionadora – elemento de interrupção automático - condições de acesso para a manutenção do ponto de conexão).

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CLÁUSULA SEXTA: DAS RESPONSABILIDADES NO RELACIONAMENTO OPERACIONAL 9. A área responsável da distribuidora orientará o responsável pelo sistema de microgeração distribuída sobre as atividades de coordenação e supervisão da operação, e sobre possíveis intervenções e desligamentos envolvendo os equipamentos e as instalações do sistema de distribuição, incluídas as instalações de conexão. 10. Caso necessitem de intervenção ou desligamento, ambas as partes se obrigam a fornecer com o máximo de antecedência possível um plano para minimizar o tempo de interrupção que, em casos de emergência, não sendo possíveis tais informações, as interrupções serão coordenadas pelos encarregados das respectivas instalações. 11. As partes se obrigam a efetuar comunicação formal sobre quaisquer alterações nas instalações do microgerador e da distribuidora. CLÁUSULA SÉTIMA: DAS CONDIÇOES DE SEGURANÇA 12. A área responsável da distribuidora orientará o responsável pelo sistema de microgeração distribuída sobre os aspectos de segurança do pessoal durante a execução dos serviços com equipamento desenergizado, relacionando e anexando as normas e/ou instruções de segurança e outros procedimentos a serem seguidos para garantir a segurança do pessoal e de terceiros durante a execução dos serviços em equipamento desenergizado. 13. As intervenções de qualquer natureza em equipamentos do sistema ou da instalação de conexão, só podem ser liberadas com a prévia autorização do Centro de Operação da CELPE. CLÁUSULA OITAVA: DO DESLIGAMENTO DA INTERCONEXÃO 14. A CELPE poderá desconectar a unidade consumidora possuidora de sistema de microgeração de seu sistema elétrico nos casos em que: (i) a qualidade da energia elétrica fornecida pelo (proprietário do microgerador) não obedecer aos padrões de qualidade dispostos no Parecer de Acesso; e (ii) quando a operação do sistema de microgeração representar perigo à vida e às instalações da CELPE, neste caso, sem aviso prévio. 15. Em quaisquer dos casos, o (proprietário do sistema de microgeração) deve ser notificado para execução de ações corretivas com vistas ao restabelecimento da conexão de acordo com o disposto na Resolução Normativa nº 414/2010. CLÁUSULA NONA: DE ACORDO Salvador, de de .......... Pela COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO (CELPE): _________________________________________________ Nome: Cargo: Pelo proprietário do sistema de microgeração: _________________________________________________ Nome: .............................................. CPF Nº: ...........................................

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ANEXO V. MODELO DE FORMULARIO DE REGISTRO DE MICRO GERADORES DISTRIBUíDOS PARTICIPANTES DO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

FORMULÁRIO DE REGISTRO DE MICRO GERADOR DISTRIBUÍDO PARTICIPANTE DO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 1.IDENTIFICAÇÃO Unidade Consumidora

Titular

Residencial.. Rural... Industrial Comercial e outros .....Grupo A

CNPJ/CPF

Endereço CEP: Município UF

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA CENTRAL GERADORA 2.1 Dados gerais da Central Geradora Capacidade Instalada (kW): Tensão de Conexão (kV): Data da Implantação: Tipo de Geração:

Solar (especificar: fotovoltaica ou térmica): _____. Eólica Hidráulica

Biomassa (especificar tipo de combustível):___.Cogeração qualificada (especificar):_____________.Híbrida (especificar):_____________________.

2.2 Informações das Unidades Geradoras (UG): (Preencher apenas a tabela referente ao Tipo de Geração correspondente) Solar Fotovoltaica

UG/Arr.1

N.º Módulos

por Arranjo

Fabricante(s) dos Módulos

Área do Arranjo (m²) Fabricante/Modelo do

Inversor Potência de Pico (kWp)

01

02

… … … … … …

Eólica

UG Fabricante/Modelo Eixo do rotor

(horizontal./vertical) Altura Máxima da

Pá (m) Potência (kW)

01 02 … … … … …

1 Uma unidade geradora fotovoltaica é definida por arranjo de módulos fotovoltaicos associados/conecta dos a um inversor de freqüência, de modo que, o número de unidades ge radoras da central é igual ao número de inversores que nela operarão. 2 Utilizar a potência nominal do inversor caso esta seja menor que a potência de pico do arranjo. 3 No caso de aerogerador não convencional informar a altura máxima atingida pela estrutura. 4 Em caso de Cogeração Qualificada, apresentar desc rição simplificada do sistema de cogeração.

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Hidráulica Rio: Bacia: Sub-Bacia: Coord. Geográficas: Latitude: Longitude:

UG Tipo de turbina

Potência da turbina (kW)

Fabricante/modelo do Gerador

Elétrico

Potência (kVA)

Fator de Potência (cos φ)

Potência do Gerador

(kW) 01 02 … … … … …

Biomassa/Solar Térmica/Cogeração qualificada

UG Fabricante/Modelo Potência

(kVA)

Fator de Potência (cos φ)

Potência (kW)

01

02

… … … … … Declaro que as informações prestadas neste documento correspondem ao empreendimento em referência e estão de acordo com a legislação aplicável, em especial com o disposto nas Resoluções da ANEEL que tratam sobre a outorga de empreendimentos de geração. Estou ciente de que declarações falsas ou inexatas caracterizam crime de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal).

Local_____________________________

Data______________________________

_____________________________________________ Representante Legal do Empreendimento

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ANEXO VI. REGISTRO DAS UNIDADES PARTICIPANTES DO SI STEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Declarar à ordem de prioridade das unidades consumidoras participantes do sistema de compensação de energia elétrica, devendo a unidade consumidora onde se encontra instalada a geração, ser a primeira a ter seu consumo compensado. 1° Prioridade N° Conta Contrato: N° Instalação: Endereço: Município: CEP: 2° Prioridade N° Conta Contrato: N° Instalação: Endereço: Município: CEP: 3° Prioridade N° Conta Contrato: N° Instalação: Endereço: Município: CEP: 4° Prioridade N° Conta Contrato: N° Instalação: Endereço: Município: CEP: Local e data: Assinatura do Cliente:

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ANEXO VII. RELATÓRIO DE VISTORIA DE GERAÇÃO DISTRIB UÍDA - MICROGERAÇÃO S/ INVERSOR

RELATÓRIO DE VISTORIA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

UNIDADE CONSUMIDORA SEM INVERSOR

Nome: CPF/CNPJ:

Endereço: CEP: Município: UF:

Telefone: ( ) Celular: ( ) e-mail:

Nº da Conta Contrato (Unidade Geradora): Nº da Instalação (Unidade Geradora):

CARACTERISTICAS VERIFICADAS APROVADO

Sim / Não / NA (1)

1. Dispositivo de Seccionamento Visível – DSV:

1.1 Corresponde ao modelo aprovado:

1.2 Capacidade de corrente e tensão adequada a instalação:

1.3 Caixa do DSV corresponde ao modelo aprovado:

2. Circuitos:

2.1 Identificação dos circuitos e fases dos condutores:

2.2 Adequação de dutos e/ou caixas de passagem (quando houver):

2.3 Encaminhamento dos condutores e dutos conforme o projeto:

2.4 Aterramento:

3. Sinalização:

3.1 Placas de advertência conforme item 4.23.11 da VR02.00-00.004:

3.2 Bandeirola de advertência conforme subitem 4.23.11.6 da VR02.00-00.004 instalada no ramal de ligação:

4. Proteção:

4.1 Proteção de subtensão (relé 27):

4.2 Proteção de sobretensão (relé 59):

4.3 Proteção de subfrequência (relé 81U):

4.4 Proteção de sobrefrequência (relé 81O):

4.5 Proteção de sobrecorrente: (relé 50/51): Proteção de sobrecorrente (relé 50N/51N):

4.6 Proteção de sincronismo (relé 25):

4.7 Proteção anti-ilhamento (relé 78 ou rocoff df/dt):

5. Padrão de Entrada da Unidade Consumidora:

5.1 Instalações conforme projeto aprovado:

6. Executado conforme projeto aprovado:

Observações:

(1) – Não aplicável.

APROVADO REPROVADO

Após o solicitante providenciar as correções indicadas acima poderá solicitar nova vistoria. Data: ________________________,__________ de_______ ________________ 20____ Representante CELPE:______________________________ ____________________

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ANEXO VIII. RELATÓRIO DE VISTORIA DE GERAÇÃO DISTRI BUÍDA-MICROGERAÇÃO C/ INVERSOR

RELATÓRIO DE VISTORIA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

UNIDADE CONSUMIDORA COM INVERSOR

Nome: CPF/CNPJ:

Endereço: CEP: Município: UF:

Telefone: ( ) Celular: ( ) e-mail:

Nº da Conta Contrato (Unidade Geradora): Nº da Instalação (Unidade Geradora):

CARACTERISTICAS VERIFICADAS APROVADO

Sim / Não / NA (1)

1. Dispositivo de Seccionamento Visível – DSV: NA

1.1 Corresponde ao modelo aprovado: NA

1.2 Capacidade de corrente e tensão adequada à instalação: NA

1.3 Caixa do DSV corresponde ao modelo aprovado: NA

2. Circuitos:

2.1 Identificação dos circuitos e fases dos condutores:

2.2 Adequação de dutos e/ou caixas de passagem (quando houver):

2.3 Encaminhamento dos condutores e dutos conforme o projeto:

2.4 Aterramento:

3. Inversor:

3.1 Corresponde ao modelo aprovado:

3.2 Ajustes:

3.2.1 Proteção de subtensão (relé 27):

3.2.2 Proteção de sobretensão (relé 59):

3.2.3 Proteção de subfrequência (relé 81U):

3.2.4 Proteção de sobrefrequência (relé 81O):

3.2.5 Proteção de sincronismo (relé 25):

3.2.6 Proteção anti-ilhamento (relé 78 ou rocoff df/dt):

3.4 Potência nominal (kW) conforme modelo aprovado:

4. Sinalização:

4.1 Placas de advertência conforme item 4.23.11 da norma VM02.00-00.004:

4.2 Bandeirola de advertência conforme subitem 4.23.11.6 da VR02.00-00.004 instalada no ramal de ligação:

5. Padrão de Entrada da Unidade Consumidora:

5.1 Instalações conforme projeto aprovado:

6. Executado conforme projeto aprovado:

Observações:

(1) – Não aplicável.

APROVADO REPROVADO

Após o solicitante providenciar as correções indicadas acima poderá solicitar nova vistoria. Data: ________________________,__________ de_______ ________________ 20____ Representante CELPE:_______________________________ _______________________________