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A VISÃO FILOSÓFICA SOBRE O TRABALHO

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Pelo trabalho, o homem transforma a natureza. Essa atividade se distingue da ação animal porque é dirigida por um projeto (antecipação da ação pelo pensamento) e, portanto, é deliberada, intencional. Pelo trabalho, é estabelecida uma relação dialética entre a teoria e a prática: o projeto orienta a ação e esta altera o projeto, que de novo altera a ação, fazendo com que haja evolução dos processos empregados; o que gera um processo histórico. Além disso, para que esse distanciamento da ação seja possível, é preciso que o homem tenha a linguagem, pela qual representa o mundo (torna presente no pensamento o que está ausente) e comunica-se com o outro. O trabalho se realiza, então, e sobretudo, como atividade coletiva.

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Mas o trabalho, além de transformar a natureza, humanizando-a, além de proceder à “comunhão” (à união) dos homens, transforma o próprio homem. “Todo trabalho trabalha para fazer um homem ao mesmo tempo que uma coisa”, disse Mounier. Isto significa que pelo trabalho o homem se auto produz, desenvolve as suas habilidades, a imaginação; aprende a conhecer as forças da natureza e a desafiá-las; aprende a conhecer suas próprias forças e limitações; relaciona-se com os companheiros e vive os afetos de toda relação; impõe-se uma disciplina. O homem não é sempre o mesmo, pois o trabalho altera a visão que ele tem do mundo e de si mesmo.

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E se, num primeiro momento, a natureza se apresenta aos homens como destino, será o trabalho a condição da superação dos determinismos: essa transcendência é propriamente a liberdade. Por isso, a liberdade não é alguma coisa que é dada ao homem, mas é o resultado da sua ação transformadora sobre o mundo, segundo seus projetos.

Lago formado pela construção de Itaipu. Usina Hidrelétrica de Itaipu

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VISÃO HISTÓRICA DO TRABALHO

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Num conceito histórico a palavra trabalho vem do latim tripalium, que significa, aparelho de tortura formada por três paus. Pessoas condenadas e animais difíceis de ferrar eram nele colocadas. Daí a associação do trabalho à tortura, ao sofrimento, ou mesmo a pena. Na Grécia Antiga já ocorria à divisão social do trabalho, baseada nas idéias de Platão que afirmava que aos melhores homens cabia a contemplação das idéias, o trabalho forçado ficava para os escravos.

Na Idade Média, segundo Maçaneiro (2002), São Tomas de Aquino tentou resgatar a igualdade de todo tipo de trabalho. No entanto, na construção teórica de seu pensamento, como os gregos, acabava valorizando mais as atividades contemplativas. 

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Na transição do Feudalismo para o Capitalismo, na Idade Moderna, os burgueses surgiram dos servos que compravam sua liberdade e passavam a comerciantes, setor da economia que se expandiu rapidamente.  Ainda de acordo com o auto, em conseqüência deu-se o acúmulo do capital que permitia a compra de máquinas e matérias-primas, diante disto, famílias tinham que se desfazer de instrumentos antigos de trabalho, obrigando então a venda de mão-de-obra, dando surgimento ao salário. 

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 A divisão do trabalho ocorreu pelo aumento no volume da produção, este com um ritmo e horário pré-estabelecido, momento marcado pelo proletariado. A produção era vendida pelo empresário que ficava com o lucro, negando a fonte de trabalho ao trabalhador. A tendência geral do capitalismo é constituir o homem com mero suporte do capital, que o determina, negando-o enquanto homem, já que se torna algo coisificado (torna-se trabalhador mercadoria e não trabalha autonomamente); torna-se capitalista – prioridade do capital e não proprietário das coisas (CIAMPA, 1984, p. 72). 

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Com o surgimento da máquina a vapor na Inglaterra, no século XVII, inicia-se o processo ainda maior de alienação e coisificação do homem, junto com a revolução agrícola e desenvolvimento metalúrgico. De acordo com Ciampa (1984), o homem foi destituído da identidade de trabalhador por meio da coisificação, processo determinado pelo modo de produção capitalista e não processo natural. 

máquina de vapor de Watt

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Nascimento das Fabricas

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Além da modernização da agricultura, a Inglaterra tornou-se, em meados do século XVIII, pioneira na evolução do sistema manufatureiro para o sistema fabril. 

Entre as razões desse pioneirismo, destacou-se o desenvolvimento do comércio externo, favorecido pelas práticas mercantilistas. Apoiada por uma frota mercante poderosa, a Inglaterra passou a dominar os mares, fazendo com que a América, a África e a Ásia fossem exploradas pelas companhias de comércio que se dedicavam à compra de produtos agrícolas e matérias primas coloniais, ao tráfico negreiro e à venda de produtos manufaturados ingleses. 

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0 desenvolvimento mercantil inglês impulsionou a busca de novas técnicas e métodos de produção de mercadorias. Assim, a produção realizada nas casas ou nas oficinas foi substituída, no decorrer do século XVIII,, pela produção nas fábricas. Esses estabelecimentos concentravam um número maior de operários, utilizando-se de equipamentos fornecidos pelo empregador e produziam para um mercado mais vasto. 

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As primeiras invenções que deram inicio ao processo de mecanização da produção ocorreram no setor têxtil do algodão que, por ser uma atividade mais recente na Inglaterra, não estava controlado pelos regulamentos das corporações de ofício. A energia a vapor possibilitou o crescimento da mineração, da metalurgia, da tecelagem e dos transportes; foi aplicada às máquinas de bombear água e de içar os minérios do fundo das minas, tornando o carvão mais barato; movimentou fábricas de fiação, de tecidos, de cerveja, de papel e moinhos de grãos. 

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0 uso do ferro e da energia a vapor permitiram a invenção de barco a vapor (1807), da locomotiva a vapor (1822) e de ferrovias de uso comercial facilitando e barateando o transporte a longa distância de matérias primas, mercadorias e passageiros. Criaram-se também melhores arados e generalizou-se o uso da debulhadora e da ceifadeira, A máquina a vapor e a indústria do ferro contribuíram para a primeira arrancada da Revolução Industrial. “O mundo industrial tornou-se como uma imensa fábrica, onde a aceleração do motor, sua desaceleração e suas paralisações modificam a atividade dos operários e regulam a produtividade". (MANTOUX P, op. cit. p. 340.)

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Urbanização

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Antes da invenção da máquina a vapor, as fábricas situavam-se em zonas rurais próximas às margens dos rios, dos quais aproveitavam a energia hidráulica. Ao lado delas, surgiam oficinas, casas, hospedarias, capela, açude, etc. A mão-de-obra podia ser recrutada nas casas de correção e nos asilos. Para fixarem-se, os operários obtinham longos contratos de trabalho e moradia. 

Com o vapor, as fábricas passaram a localizar-se nos arredores das cidades, onde contratavam trabalhadores. Elas surgiam "tenebrosas e satânicas", em grandes edifícios lembrando quartéis, com chaminés, apitos e grande número de operários. O ambiente interno era inadequado e insalubre, com pouca iluminação e ventilação deficiente. 

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As cidades tornaram-se feias e negras, envoltas numa atmosfera fumarenta, estendendo por todos os lados seus subúrbios mal construídos. ( .... ) Nelas desenvolveu-se uma vida urbana que a velha Inglaterra não havia conhecido. Era a massa enorme e confusa do proletariado, que ocupava o formigueiro industrial com seu movimento disciplinado; a cima dela, dirigindo para seu lucro todo o mecanismo da grande indústria, a aristocracia manufatureira, a classe poderosa dos capitalistas fundadores e proprietários das fábricas".

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Sociedade Pós Industrial

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A Sociedade Pós Industrial corresponde a um novo mundo, onde o trabalho físico é feito essencialmente pelas máquinas e o mental pelos computadores;Ao homem cabe uma tarefa para a qual é insubstituível: Ter idéias!!A era pós-industrial nasce a partir do aumento da comunicação entre os povos, com a difusão de novas tecnologias e com a mudança da base econômica.

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Um novo tipo de sociedade, já não baseado na agricultura, nem na indústria, mas na produção de informação, serviços, estética...e etc.Atualmente o trabalho intelectual é mais importante que o trabalho manual e a criatividade mais importante do que a simples execução de tarefas.Antes era a padronização das mercadorias, a especialização do trabalho, agora o que conta é a qualidade de vida e a intelectualização.

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