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ÁGUA DE LUSO ESTUDO DE MERCADO Liz Silva Trabalho elaborado para a disciplina de Estudos de Mercado, leccionada pela Professora Paula Pinheiro. RESUMO: este documento pretende prospectivar os dados secundários sobre a água de Luso. IPAM AVEIRO – OUTUBRO 2007

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ÁGUA DE LUSOESTUDO DE MERCADO

Liz Silva

Trabalho elaborado para a disciplina de Estudos de Mercado, leccionada pela Professora Paula Pinheiro.

RESUMO: este documento pretende prospectivar os dados secundários sobre a água de Luso.

IPAM AVEIRO – OUTUBRO 2007

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO........................................................................3

2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA..................................................4

2.1. História da Água..........................................................4

2.2. Características da água...............................................5

2.2.1. Processo de Captação........................................................5

2.2.2. Origem da Água de Luso...................................................5

2.2.3. História da Água de Luso..................................................7

3. PROCESSO DOS DADOS.......................................................10

3.1. Identificação das características de mercado...........10

3.1.1. Dimensão do mercado.....................................................10

4. SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DAS ÁGUAS EM PORTUGAL13

4.1. Canais de distribuição...............................................13

4.1.1. Lideres do mercado das águas em Portugal....................16

5. CONCLUSÃO........................................................................19

6. Bibliografia.....................................................................................21

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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RESUMO EXECUTIVO

Notas:

Resumo executivo

Fazer no fim do trabalho,

Introdução

Somos um grupo de estudos de mercado e foi-nos proposto elaborar um

estudo de mercado de forma a compreender os hábitos do consumo da Água do

Luso.

Assim, este estudo surgiu da necessidade de se saber quais os factores

que motivam os consumidores a comprarem água e mais especificamente a água

de Luso nos restaurantes, cafés e snacks bar, bem como avaliar as suas

expectativas e opiniões.

Para atingir os nossos objectivos, começamos por apresentar os

resultados de uma pesquisa secundária ou “desk research” relativamente à Água

de Luso.

Esta pesquisa centra-se em: recolher fontes internas (da Água de Luso),

fontes externas (de estudos externos a empresa), canais de distribuição e

liderança no mercado português das águas minerais sem gás engarrafada.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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A seguir, trabalhamos com o método de pesquisa qualitativo, trata-mos do

guia de entrevistas, o filtro, o perfil das pessoas que vão ser entrevistadas,

realizamos entrevistas exploratórias (face-to-face) a ser aplicadas a um número

muito restrito de indivíduos, para poder avaliar a percepção da água de Luso,

como a recolha de outras informações importantes para o estudo.

Procedendo à pesquisa quantitativa, para isso, planeamos o processo de

amostragem adequado ao estudo em causa e elaboraremos um questionário que

nos fornecerá dados importantes para o estudo, de água de Luso.

Depois da elaboração do questionário, aplicaremos, e analisaremos os

dados referentes ao mesmo, de forma a tirarmos algumas informações

importante..

Por fim, apresentaremos as conclusões, do nosso estudo de mercado.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

O desafio proposto foi responder a uma “suposta” carta da empresa Central de Cerveja e Bebidas que possui no seu portfólio a marca Água Luso onde, por sua vez, fazem parte a Água Mineral Natural de Luso, a Luso Fresh, a Luso Fresh Sabores e as Formas Luso, para definir a sua posição no mercado português da água mineral natural em todos os seus canais de distribuição, nomeadamente, no segmento do consumo imediato.

1.1. História da Água

A água surgiu no decurso de reacções químicas que tiveram lugar no nosso planeta durante as primeiras fases da sua formação. A camada gasosa que rodeia a Terra apareceu como resultado, entre outros factores, das reacções químicas provocadas pelo aparecimento na sua superfície de um novo composto, isto é a água.

Foi na água que, há cerca de 3800 milhões de anos, surgiu a vida na Terra.  Os primeiros seres vivos de que são conhecidos fósseis eram bactérias e algas azuis (seres unicelulares) que viveram nos Oceanos Primitivos. Ao longo de milhões de anos, os seres vivos evoluíram e espalharam-se pelos oceanos e continentes. (GONÇALVES A., Bragancanet, 2006)

A água faz parte da História do nosso planeta, sendo o elemento que assegura a vitalidade tanto do próprio planeta como de todos os seres vivos. A Terra, chamada o ‘Planeta Azul’, é composta por 75% de água. No entanto, quase toda essa água é salgada, sendo que a percentagem de água potável é muito reduzida. Portanto, desde cedo o

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Homem se vem especializando na busca de água própria para consumo.

O consumo de água tem vindo a aumentar significativamente – estima-se que na Roma Antiga havia um consumo "per capita" de apenas 20 litros por dia. Nos países desenvolvidos de hoje, esse consumo pode chegar, em média, a 800 litros/dia por habitante. O facto que contribuiu para este aumento vertiginoso foi o aparecimento das indústrias de engarrafamento, no século XIX.

1.2. Características da água

A água é a bebida mais pura e saudável que existe. Devido à sua preciosidade, está a tornar-se um bem cada vez mais raro. A água não serve só para matar a sede. Ela contém nutrientes e intervém em diversas funções desempenhadas pelo organismo humano como a regulação da temperatura, a produção de secreções digestivas ou a limpeza de impurezas indesejáveis.

1.2.1. Processo de Captação

A água é um produto totalmente natural, sendo que o seu “fabrico” é feito pela natureza. A intervenção humana faz-se ao nível do tratamento – controlo de qualidade e limpeza – bem como do engarrafamento.

No que respeita aos tipos de água, deve fazer-se a distinção entre águas minerais naturais e águas de nascente. Esta distinção resulta das primeiras se integrarem no domínio público do Estado, oferecerem uma composição estável do ponto de vista físico-químico e possuírem propriedades terapêuticas ou simplesmente efeitos favoráveis à saúde.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Já as águas de nascente são objecto de propriedade privada e apenas têm de ser, na origem, águas próprias para beber. Não contêm propriedades medicinais ou terapêuticas.

Quando a água acumulada no subterrâneo sofre pressão de um novo volume de

água, ela sobe para a superfície e surge em locais específicos. A partir daí, cabe ao Homem

intervir – extraí-la, proceder ao seu tratamento, engarrafamento e comercialização.

1.2.2. Origem da Água de Luso

A água mineral de Luso é um recurso de excepção. Nasce a 28ºC de temperatura na povoação de Luso.

Tem origem na água da chuva infiltrada na Serra do Buçaco, em rochas formadas, quase exclusivamente, por quartzo, designadas quartzitos. A topografia cimeira dos quartzitos permite-lhes beneficiar de elevada pluviosidade orográfica.

Nestas rochas, muito compactas, aquando da sua formação há mais de 400 milhões de anos, desenvolveu-se uma densa rede de fracturas, inter comunicadas, que permitiram o armazenamento e circulação da água. Esta vocação hidrogeológica, aliada à grande espessura da série, envolvida por rochas praticamente estanques, explica o fluxo concentrado de notáveis recursos hídricos subterrâneos.

Após a infiltração, a água faz um circuíto profundo, estimando-se que atinja mais de 500 metros de profundidade, provocando um aquecimento da água bem acima dos 30ºC. A este circuito chamamos aquífero e corresponde à circulação profunda da Água Mineral  Natural de Luso.

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1.2.3. História da Água de Luso

Tudo começou em 1726 no “Arquilégio Medicinal” (foi o 1º inventário das águas minerais portuguesas), da autoria do Dr. Francisco da Fonseca Henriques em que foi discutida a existência de um “olho de água quente” na Vila do Luso.

Apesar do aproveitamento terapêutico acontecer 50 anos depois, já naquela altura se falava da água medicinal do Luso.

Em 25 de Agosto de 1852, por iniciativa do Dr. António Augusto da Costa Simões, Dr. Francisco António Diniz e o Dr. Alexandre Assis de Leão é fundada a “Sociedade para o melhoramento dos banhos de Luso”.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Em 1903, o Dr. Charles Leppierre realiza pela primeira vez uma análise bacteriológica à água termal do Luso que classifica de “muitíssimo pura”.

Em 22 de Dezembro de 1916, foram criados os novos estatutos para a Sociedade da Água de Luso que são aprovados e publicados no

Diário do Governo. O primeiro logotipo da empresa vigorará até 1938 e surge pela primeira vez no Relatório de Contas Anuais.

Foi construído em 1925 o edifício específico (actual sede) de engarrefamento da Água termal de Luso.

Em 1930, as vendas atingem quase os 2 milhões de litros. Compram-se novas máquinas de lavagem, enchimento e capsulagem de garrafas.

Em 1931, a Sociedade de Água do Luso começa a produção e comercialização de refrigerante: “Lusolaranja” e o Yogurta, era a primeira bebida

elaborada a partir de essência de leite e Água de Luso (pode-se considerar o primeiro iogurte líquido em Portugal).

Em 10 de Julho de 1938 procede-se ao primeiro registo de marca do actual logotipo da empresa.

A Central de Cerveja entra no capital da empresa, tornando-se accionista em 1970. São concluídas as obras do novo engarrafamento da água. As vendas de Água de Luso atingem os 11 milhões de litros por ano.Em 1971, após um ano a laborar nas novas instalações, as vendas atingem 17 milhões por ano, e faz com que, segundo documentos da época, se reconquiste a liderança na venda de água engarrafada em Portugal.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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No ano de 1973, a Sociedade Água de Luso fez diversos investimentos em reconversão das grades de madeira em plástico, ampliação do espaço de armazenamento, aquisição de novas máquinas e lançamento no mercado da garrafa de vidro leve em sistema de tara perdida. As vendas tiveram um alcance de 33 milhões de litros por ano, isto quer dizer, mais de 10 milhões que no ano transacto, cobrindo nesse ano, a área do Porto e o Norte do Rio Douro.

Em 1983 é o ano que marca o aparecimento da garrafa de 5 litros “Makrolon” com tara retornável, leve, resistente e de grande avanço tecnológico. Nesse ano, as vendas de Água Mineral do Luso chegam aos 100 milhões de litros.

A Certificação de Qualidade, de acordo com a NP EN ISO 9002, foi atingida no ano de 1995, atribuída pelo Instituto Português de Qualidade. Com a atribuição deste diploma, o IPQ certificou que o Sistema da Qualidade, implementado pela empresa na Unidade Industrial da Água de Luso, cumpria os requisitos da referida norma. A Sociedade da Água de Luso passava a ser a primeira Empresa de Águas certificada em Portugal.

É lançada em 1998 no mercado nacional, por ocasião do Estoril Open, a garrafa “Sport Pack” de 0.75 litros e no final de Maio é lançado no mercado o garrafão de 5 litros PET de Água de Luso.

Em 1999, é lançado mais um produto da Água de Luso, os cubos de “Gelo Luso” em caixas de 36 cubos.

Ainda em 2001 a Água de Luso foi eleita pela “Life Style Europe” a “Melhor Água do Ano”, seleccionada entre 100 melhores marcas de bens de consumo.

Foi lançada ainda neste ano, a Luso Frech com gás, que veio explorar uma categoria que ainda não tinha sido explorada pela Sociedade.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Lançada também foi em 2005, a Luso Frech de sabores: Limão e Goiaba Lima.

Foi lançada recentemente a Formas Luso, a primeira e única bebida do mundo a integrar fibras solúveis na sua composição. Ajuda a controlar o peso e o apetite, apresentando-se como um produto totalmente revolucionário no segmento da água.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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2. PROCESSO DOS DADOS

2.1. Identificação das características de mercado

O universo em estudo abrange indivíduos de ambos os sexos, com idade superior aos 15 anos inclusive, residentes em Portugal Continental.

2.1.1. Dimensão do mercado

Os Dados da AC Nielsen consultados apresentam os valores em litros e o valor anual do mercado, na venda de águas em Portugal Continental.

Segundo os dados estatísticos ACNielsen, como se pode verificar no quadro 1, o volume de mercado e o valor, de 2004 para 2005, teve um crescimento leve e de 2004 a 2005 cresceu numa proporção muito profunda em relação ao ano anterior.

Quadro 1 – Valores anuais do Mercado das águas em 2004 e em 2005.

Valores Anuais de Mercado de Águas (INA)

2004(DJ) 2005(DJ) 2005

Volume

Litros

385.013.088

386.065.120

428.608.400

Valor Euros

100.601.415

104.448.160

106.795.764

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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INA – Índice Nielsen Alimentar Fonte: AC Nielsen

Quadro 2 – Valores anuais do mercado das águas

INCIM – Índice Nielsen

Consumo Imediato: Fonte: AC Nielsen

Pode-se

verificar que no que se refere a água, no INCIM, o volume de mercado (em litros) e o valor (em euros) de 2003 a 2004 teve um crescimento médio e de 2004 a 2005 cresceu no valor (em euros), com maior dificuldade, e no volume (em litros) teve um decréscimo pouco acentuado em relação ao ano transacto.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Valores Anuais de Mercado de Águas (INCIM)

  2004(DJ) 2005(DJ) 2005

Volume

Litros 145.949.968

150.142.576

149.283.264

Valor

Euros 209.918.608

227.320.528

230.947.552

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0

100.000.000

200.000.000

300.000.000

400.000.000

500.000.000

Volume (litros Valor (em euros)

DIMENSÃO DO MERCADO - INA

2004(DJ) 2005(DJ) 2005

Gráfico 1 – Dimensão do Mercado INA (Fonte: Anuário AC NIELSEN 2004(DJ), 2005(DJ), 2005).

2004(DJ) 2005(DJ) 2005

Volume (litrosValor (em euros)0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

DIMENSÃO DO MERCADO - INCIM

Volume (litros Valor (em euros)

Gráfico 2 – Dimensão do Mercado INCIM (Fonte: Anuário AC NIELSEN 2004(DJ), 2005(DJ), 2005).

Outra observação que se pode fazer é que em volume (litros) o mercado de água no INA é superior em relação ao INCIM, no entanto, no valor (euros) acontece precisamente o contrário. Quer isto dizer que o valor nos cafés, restaurantes, está muito inflacionado em relação aos hipermercados que vendem muito mais.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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3. SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DAS ÁGUAS EM PORTUGAL

3.1. Canais de distribuição

Relativamente aos canais de Distribuição da área INA, estes encontram-se divididos em quatro canais:

Hipermercados – Lojas que estão vocacionadas para o comércio de produtos alimentares, higiene pessoal, cosméticos, limpeza, coisas para o lar e outros produtos, que funcionam em regime de livre serviço e possuindo uma área de venda igual ou superior a 2500 m2 (Exemplo – Continente, Jumbo, Feira Nova, etc).

Supermercados – Comercializam os mesmos produtos, mas em menor variedade e quantidade e possuem uma área de venda compreendida entre os 400 e 2499 m2 (Exemplo – Modelo, Leclerc)

Tradicionais Norte e Sul – Comercializam os mesmos produtos, mas em menor variedade e quantidade dos Supermercados e têm uma área de venda compreendida entre os 15 a 399 m2 (Exemplo – Mini Preço, Dia, Mini-mercados) e com a facilidade de poder estar em freguesias, vilas ou cidades.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Canais de Distribuição- INA

0%

20%

40%

60%

2004(DJ) 2005 (DJ) 2005

2004(DJ) 26% 43% 9% 13%

2005 (DJ) 28% 54% 10% 11%

2005 26% 55% 9% 10%

Hipermercados Supermercado Tradicionais Trradicionais

Gráfico 3 – Canal de Distribuição - INA (Fonte: Anuário AC NIELSEN 2004(DJ), 2005(DJ), 2005).

Os supermecados foram aqueles que venderam mais águas e continuam sempre a crescer (2004 (DJ), 2005 (DJ) e 2005).

Relativamente aos canais de Distribuição da área INCIM, estes encontram-se divididos em três canais:

Restaurantes – Ponto de venda que sirva refeições e abra ao público depois das 09h00 ou, se for localizado em Centros Comerciais, depois das 10h00. Tem serviço à mesa, ementa, carta de vinhos, talheres de metal e não tem pré-pagamento. Devem ter, pelo menos, três das seguintes bebidas alcoólicas: Vinho Aperitivo, Vinho do Porto, Brandy, Espumante e Whisky.

Snacks – Ponto de venda que sirva refeições e não se enquadre na definição de Restaurantes e Fast Food. Estão incluídos os Snacks anexos às Estações de Serviço .

Cafés – Ponto de venda que sirva café, não sirva refeições, tenha alguns produtos de confeitaria, e tenha em stock, pelo menos,

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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três das seguintes bebidas alcoólicas: Bagaceira, Brandy, Cerveja, Vinhos, Vinhos Espumantes e Vinhos de Mesa.

0%

20%

40%

60%

Canal de Distribuição - INCIM

Restaurantes Snacks Cafes

Restaurantes 9% 8% 9%

Snacks 41% 46% 46%

Cafes 50% 46% 45%

2004(DJ) 2005 (DJ) 2005

Gráfico 4 – Canal de Distribuição - INCIM (Fonte: Anuário AC NIELSEN 2004(DJ), 2005(DJ), 2005).

A conclusões que podemos tirar é que os cafés vendem mais água, no entanto foram decrescendo e foram ultrapassados pelos snacks. Os Restaurantes estavam muito abaixo, mas estáveis. O que quer dizer que os snacks é uma área fundamental para as águas em geral.

Base dos compradores (penetração por insígnias) na categoria das águas:

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0% 10% 20% 30% 40%

2005

Base dos Compradores de Águas por Ínsignias

Pingo Doce

ModeloMinipreço

LidleMosqueteir.Feira Nova

Continente

CarrefourAuchan

Pingo Doce 21%

Modelo 22%

Minipreço 23%

Lidle 39%

Mosqueteir. 26%

Feira Nova 28%

Continente 12%

Carrefour 12%

Auchan 18%

2005

Gráfico 5 – Base de Compradores de Águas por Insígnias (Fonte: Anuário AC

NIELSEN 2004(DJ), 2005(DJ), 2005).

A conclusão que podemos tirar é que os clientes dos supermercados Lidle são mais fiéis à Água de Luso do que às restantes. As Águas da marca Lidle não conseguiram, todavia, convencer os seus clientes.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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3.1.1. Lideres do mercado das águas em Portugal

Segundo dados AC Nielsen houve nos anos tratados uma certa estabilidade em relação aos líderes no mercado português das águas, no entanto, existem algumas diferenças quando tratamos dos dados do INA e do INCIM.

Dados INA:

A importância das três principais marcas em águas sem gás, no mercado português -

Em 2004 (DJ) tem de valor 54%.

1º- Luso

2º- Fastio

3º- Vitalis

Em 2004 (DJ) tem de volume 47%

1º- Luso

2º- Fastio

3º- Cruzeiro

Em 2005 (DJ) tem o valor de 54%

1º- Luso

2º- Fastio

3º- Cruzeiro

Em 2005 (DJ) tem de volume 45%

1º- Luso

2º- Fastio

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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3º- Vitalis

Em 2005 tem o valor de 51%

1º- Luso

2º- Fastio

3º- Vitalis

Em 2005 tem de volume 40%

1º- Luso

2º- Fastio

3º- Vitalis

Dados INCIM:

A importância das três principais marcas em águas sem gás, no mercado português –

Em 2004 (DJ) tem o valor de 62%

1º- Vitalis

2º- Fastio

3º- Luso

Em 2004 (DJ) tem de volume 61%

1º- Vitalis

2º- Fastio

3º- Luso

Em 2005 (DJ) tem de valor 59%

1º- Vitalis

2º- Fastio

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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3º- Caramulo

Em 2005 (DJ) tem de volume 58%

1º- Vitalis

2º- Fastio

3º- Caramulo

Em 2005 tem de valor 59%

1º- Vitalis

2º- Fastio

3º- Caramulo

Em 2005 tem o volume de 59%

1º- Vitalis

2º- Fastio

3º- Caramulo

Podemos tirar várias conclusões:

- a água de Luso é líder incontestável no Índice Nielsen Alimentar, onde a água Fastio se posicionou como a grande rival e uma boa alternativa à líder;

- a água Fastio tem um preço consideravelmente mais baixo do que a água de Luso;

- a água de Luso tem uma grande relevância no campo da publicidade, nas televisões e revistas;

- a Vitalis nos três dados aparece no terceiro lugar no pódio.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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- no Índice Nielsen Consumo Imediato, a água de Luso aparece na terceira posição em 2004 (DJ) e nos dados seguintes nem sequer aparece no pódio;

- a água Vitalis é líder suprema e a seguir é novamente a água Fastio. Em terceiro lugar aparece a água de Caramulo a destronar a Luso.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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4. PROBLEMÁTICA

Segundo Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt, a problemática é a abordagem teórica que decidimos adoptar para analisarmos o problema formulado pela pergunta de partida.

Também Aaken Kumar Day se refere aos objectivos da problemática que são sugerir hipóteses a serem testados nas referidas pesquisas e realizar pré-testes de questionários estruturados.

Neste caso, a nossa problemática passa por responder a uma “suposta” carta da empresa Central de Cerveja e Bebida que inclui a marca Água de Luso com o objectivo de definir a sua posição no mercado português em todos os canais de distribuição, nomeadamente, no segmento do consumo imediato.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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3- Necessidade da Pesquisa Qualitativa

Depois de termos os dados secundários, vamos tratar os dados primários. O nosso trabalho não será muito preciso, uma vez que não temos conhecimentos suficientes sobre o nosso problema, ou seja, a pouca influência da Água de Luso na escolha imediata por parte do consumidor, nomeadamente em cafés, restaurantes e snacks.

Pesquisa Qualitativa

O propósito da pesquisa qualitativa é descobrir o que o consumidor das águas tem em mente, por isso vai ser realizada uma entrevista, para que possamos compreender as estruturas e preocupações dos consumidores. Estes dados vão servir para conhecer melhor aspectos que não se podem observar e medir como por exemplo: sentimentos, comportamentos, ideias, etc.

Métodos de Pesquisa Qualitativa

São métodos menos estruturados e mais intensivos que as entrevistas padronizadas baseadas em questionários. Estes métodos relacionam melhor e de forma mais flexível o respondente e os dados resultantes têm maior profundidade e maior riqueza de contexto.

O número de respondente é menor e parcialmente representativo da população-alvo fazendo dele antevisão, mas não um substituto de estudos de grande escala e cuidadosamente estruturado

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Existem dois tipos básicos de entrevistas em profundidade – técnicas semi-estruturadas e as técnicas indirectas, cujas diferenças entre elas reside no quanto o pesquisador interfere na sua aplicação.

As não-directas – correspondente tem máxima liberdade de resposta nos parâmetros do interesse do entrevistador.

As semi-estruturadas (ou individuais com foco) – o pesquisador procura cobrir uma lista específica de assuntos ou sub-áreas.

Vamos optar por entrevistas exploratórias não-directas que consistem em avisar os nossos entrevistados do tempo da duração da mesma, sem referir o problema em estudo e iniciando-as com uma pergunta aberta, abrangente e compreensiva.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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4. ENTREVISTAS

“A entrevista em profundidade é uma entrevista não-estruturada, directa, pessoal, em que um único respondente é testado por um entrevistador altamente treinado, para descobrir motivações, crenças, atitudes e sensações subjacentes sobre um tópico.”

(Malhotra, 2001)

As entrevistas individuais em profundidade são entrevistas realizadas frente a frente (face-to-face) com o respondente, na qual o assunto objecto da entrevista é explorado em detalhes.

4.1. Guião da entrevista

É uma pesquisa exploratória pelo que, para esta entrevista, não vamos fazer nenhuma pergunta fechada. Vamos pedir a opinião sobre determinado tema.

Temas para abordar:

Percepção da embalagem As regiões Nº de unidades que compra Processo de compra Factores que motivam a compra Onde compra e porquê? Conhece as instalações da “Água de Luso”? Qual a sua opinião da “Água de Luso”? Ouviu falar da “Água de Luso” e onde?

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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4.2. Filtro

Para o estudo que estamos a realizar sobre o compra/consumo de água no distrito de Aveiro, vamos definimos uma amostra composta por dez indivíduos, que compram e bebem água.

Estas pessoas devem ser indivíduos que tenham mais de quinze anos, sendo que é a partir desta idade que presumimos que as pessoas comecem a comprar este tipo de produtos.

4.3. Perfil das pessoas a entrevistar

Assim sendo, elaborámos uma amostra que é constituída pelos seguintes parâmetros:

Homem – (20-30 anos) – Estudante do Ensino Superior

Homem – (20-40 anos) – Desempregado

Mulher – (60-70 anos) – Reformada

Homem – (40-50 anos) – Empresário de4 Restauração

Mulher – (30-40 anos) – Enfermeira

Homem – (50-60 anos) – Empregado Fabril

Mulher – (30-40 anos) – Escriturária

Homem – (15 -20anos) – Estudante do Ensino Básico

Mulher – (60 +) – Reformada

Mulher – (40-50) – Domestica

Devido ao tempo limitado que temos para realizar este estudo, iremos apenas entrevistar três pessoas, uma para cada elemento do grupo.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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4.4. Análise das entrevistas

Ao recolher os dados, e ao elaborar as entrevistas, apresentamos a análise das mesmas por temas:

4.4.1. Percepção da embalagem

A embalagem de água não é um factor decisivo na compra do produto. O rótulo é uma variante importante, uma vez que pessoas que desconhecem as marcas optam pela imagem que a embalagem transmite do que propriamente pelo que o conteúdo ou pelo sabor.

4.4.2. As regiões

A opinião dos inquiridos foi sempre por águas da zona Norte e Centro do país, “Água de Luso” – Centro, “Pedras Salgadas” (água gaseificada) - Norte, “ Água do Caramulo” – Centro, “Água Vitalis” – Norte.

4.4.3. Processo de compra

Nos proprietários, o processo de compra é realizado nos armazéns ou empresas especializadas no ramo.

Os consumidores que inquirimos bebem em cafés, restaurantes e snacks e não estão preocupado com a relação qualidade/preço.

4.4.4. Factores que motivam a compra

.Os factores que motivam a compra/beber água são: No verão, a necessidade de beber água para “tirar” a sede. Gosto de beber água. A

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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fidelização a uma certa marca, o factor qualidade/preço. A forte publicidade realizada na televisão e revistas com maior tiragem.

4.4.5. Conhecem as Instalações da “Água de Luso”?

Os entrevistados afirmam que sabem onde ficam situadas as instalações da “Água de Luso”, pela sua proximidade a cidade de Aveiro mas nunca tiveram oportunidade em conhecer.

4.4.6. Qual a sua opinião sobre a “Água de Luso”

Os inquiridos tem uma boa ideia formada pela Água de Luso e afirmam que é um produto com qualidade mas mais caros que a concorrência.

4.4.7. Onde ouviu falar da “Água de Luso”?

Já ouviram falar, através de terceiros, na televisão, revistas e autocarros.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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ANEXO

Entrevistas exploratórias

1ª Entrevista

Mulher (60-70 anos), reformada

Entevistador: Sou a Fátima Teixeira e estou a fazer um estudo sobre o consumo de água no distrito de Aveiro; é uma pesquisa exploratória, para esta entrevista, apenas farei perguntas abertas, pedindo por isso a sua colaboração.

O que pensa sobre o design das embalagens de água?

Entrevistado: não tenho o hábito de beber muita água, no entanto em relação às embalagens penso que são todas iguais.

Entrevistador: Qual a água da região que melhor conhece?

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Humm, sem dúvida nenhuma é a água de Luso que fica aqui perto, na Mealhada. Quando vou ao supermercado, que é o único sítio onde vou comprar água, é a água que costumo comprar

Entrevistador: Falava à pouco que costuma ir a supermercados, que quantidades de água costuma comprar?

Entrevistado: No Verão costumo beber mais água, do que no Inverno, visto que é uma altura mais seca e em que eu, como já sou velhota (risos), custa-me menos a beber.

Entrevistador: Então e já foi às instalações da água de Luso?

Entrevistado: Eu já estive lá perto, fui numa excursão visitar o Buçaco, e parámos nas fontes. Foi muito bonito, visto que até água trouxe.

Entrevistador: Qual é a sua opinião acerca da água de Luso?

Entrevistado: Para mim é a melhor água que temos. Ainda por cima fica aqui perto de nós.

Entrevistador: Muito obrigado pela sua disponibilidade, mas deixo-lhe uma recomendação, não beba água só no Verão, beba sempre e com bastante frequência.

Entrevistado: Obrigado eu, foi muito engraçado, pois é a primeira vez que me entrevistam!

2ª Entrevista

Homem (20-30 anos), Estudante do Ensino Superior

Entrevistador: Sou o Liz Silva e estou a fazer um estudo sobre o consumo de água no distrito de Aveiro; é uma pesquisa exploratória, para esta entrevista, apenas farei perguntas abertas, pedindo por isso a sua colaboração.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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O que pensa sobre o design das embalagens de água?

Entrevistado: Na minha opinião eu acho que as embalagens de água não são muito apelativas, visto que são todas idênticas e os rótulos das mesmas não são cativam muito. Aaaaaaaaa, dou o exemplo da garrafa de água da Serra da Estrela, em que aquele rótulo dá-me a sensação de que estou a beber água de uma montanha qualquer.

Entrevistador: Qual a água da região que melhor conhece?

É a agua do Caramulo, visto que é uma água da nossa zona, e é uma água bastante agradável de se beber, isto é, é uma água com um paladar mais suave e que me cai mais levemente. Quando bebo água gosto de sentir que estou a beber algo que me faz sentir bem. Existem outras águas que são mais pesadas e que nos fazem sentir com o estômago mais cheio…

Entrevistador: Onde costuma consumir a água que bebe?

Entrevistado: Costumo comprar água no bar da faculdade, tenho o hábito de levar uma garrafa de água para as aulas. Quando vou tomar café, também costumo comprar água de vez em quando, ou no verão, numa esplanada ou noutro sitio qualquer.

Entrevistador: Então e já foi às instalações da água de Luso?

Entrevistado: Muito sinceramente, não. Mas seria uma visita a pensar, visto que gosto bastante da paisagem da Serra do Buçaco.

Entrevistador: Qual é a sua opinião acerca da água de Luso?

Entrevistado: A água do Luso é uma água que é bastante consumida pelo povo português.

É uma água que investe qualquer coisa em comunicação e que é recomendada por variados médicos.

Como já referi anteriormente é a minha água de eleição, não só pela publicidade que faz, mas também pelo design da embalagem e Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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pelo próprio paladar da mesma. É uma água que na minha opinião se destaca de qualquer outra água a nível nacional. Não sou um bebedor assíduo de água, mas sei a importância dela para a minha saúde, logo procuro beber da melhor e da que me faz sentir melhor.

Entrevistador: Muito obrigado pela sua disponibilidade e colaboração.

Entrevistado: O prazer foi todo meu, espero ter contribuído para alguma coisa que lhe possa ser útil.

2ª Entrevista

Homem (40-50 anos), Empresário de Restauração

Entrevistador: Sou o João Paulo e estou a fazer um estudo sobre o consumo de água no distrito de Aveiro; é uma pesquisa exploratória, para esta entrevista, apenas farei perguntas abertas, pedindo por isso a sua colaboração.

O que pensa sobre o design das embalagens de água?

Entrevistado: as antigas têm mais ou menos o mesmo design. As novas águas têm um design muito mais apelativo, o que me parece que a juventude adere muito mais a estas do que às outras. Não se compreende como é que as águas mais antigas não tenham optado por um design mais arrojado e actual.

Entrevistador: Qual a água da região que melhor conhece?

Entrevistado: É sem dúvida alguma a região do Luso, mas também conheço as Pedras Salgadas do Norte e da Serra de São Mamede as águas Vitalis. Mas a beleza que envolve a região do Luso na Serra do Buçaco é algo de carismático de que eu gosto de ir muitas vezes.

Entrevistador: Já lá foi?Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Entrevistado: Uiiii! Muitas vezes e cada vez gosto mais daquilo.

Entrevistador: Onde costuma consumir a água que bebe?

Entrevistado: No meu restaurante, como é lógico. Bebo por volta de três litros de água por dia.

Entrevistador: Então e já foi às instalações da água de Luso?

Entrevistado: Conheço, fui convidado a visitar as instalações da água do Luso e as suas termas. É algo de espectacular. É uma empresa tecnologicamente moderna e que da gosto visitar uma empresa assim.

Entrevistador: Qual é a sua opinião acerca da água de Luso?

Entrevistado: É uma agua muito saborosa, talvez a mais saborosa, no entanto é das mais caras na sua gama, o que a torna para mim pouco comercial, e eu como comerciante prefiro que se venda outras aguas, no entanto se me pedirem eu sou obrigado a vende-la. Mas torno a dizer que é muito saborosa, tem paladar. É pena que seja tão cara.

Entrevistador: Muito obrigado pela sua disponibilidade e colaboração.

Entrevistado: Obrigado eu.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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2. PLANO DE AMOSTRAGEM

3.1 Base de Sondagem

O universo é o conjunto de unidades individuais com uma ou mais características comuns que se pretende analisar.

Não é possível estudar todos os elementos da população, isto porque a população em estudo é extremamente grande, os meios insuficientes e não termos o tempo desejado.

Assim, apenas podemos considerar uma parte dos casos que constituem o universo. Esta parte designa-se por amostra do universo.

Então amostra é um subgrupo de indivíduos extraídos de uma população.

A amostragem é um dos instrumentos mais importantes para os estudos de mercado, sendo uma forma de recolha, análise e interpretação de dados quantitativos referentes aos mercados existentes. Há ainda a referir que o estudo de mercado diz respeito a um pequeno grupo da população que se pretende conhecer.

População consiste em um conjunto de indivíduos que compartilham de, pelo menos, uma característica em comum, seja ela de cidadania, filiação a uma associação de voluntários, etnia, matrícula numa universidade, entre outros.

O objectivo da realização deste questionário é base de sondagem por lista de freguesias tentar saber o número de pessoas por sexo e por freguesias do concelho de Aveiro que compram e bebem água.

É de salientar que o concelho de Aveiro tem 73.559 indivíduos, 35.219 homens e 38.116 mulheres, seguindo os dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), este é o nosso universo de estudo.Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Assim, a nossa população alvo são indivíduos de ambos os sexos, residentes no concelho de Aveiro e compradores de água.

3.2 Técnica de Amostragem

Segundo Hill e Hill (2005), o método de amostragem estratificada e bi-etápica é especialmente útil quando o universo é grande e o investigador pretende obter uma amostragem representativa segundo várias variáveis pré-identificadas.

Assim optámos por estratificar a nossa população por lista de freguesias. Por conseguinte, a nossa amostra incide sobre o concelho de Aveiro, constituído por 14 freguesias, entre os quais: Aradas, Cacia, Eirol, Eixo, Esgueira, Glória, Nariz, Nª Senhora de Fátima, Oliveirinha, Requeixo, Stª Joana, São Bernardo, São Jacinto e Vera Cruz. A seguir, optamos pela escolha da amostragem por quotas, por ocupação e idade, relacionadas, que segundo Hill & Hill (2005), é uma técnica do tipo “não probabilística”, ou seja, garante-nos uma maior representatividade da população, esta amostra é obtida dividindo-se a população em categorias e seleccionado um certo número (quota) de elementos, de modo não alterar o resultado.

A opção por esta técnica amostral deveu-se ao facto de não possuirmos uma base de dados detalhada da população.

A amostragem por quotas é o de que as variáveis de controlo, que definem as quotas, justificam toda a variação sistemática na população relativamente à característica em estudo.

3.3 Dimensão da Amostra

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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“Uma dimensão de amostra depende da ponderação de diversos factores. Para o seu cálculo matemático são variáveis chave a variabilidade da população no que respeita à característica em estudo, a precisão e confiança requeridas para os resultados e a distribuição amostral do estimador utilizador na estimação do parâmetro. Importa ainda ponderar o n assim encontrado com factores como o custo ou o efeito nos erros não relacionados com a amostragem.”

(Paula Vicente, Elizabeth Reis e Fátima Ferrão, Sondagens 2001)

Sendo assim:

n = É o número de indivíduos na amostra.

Z = Valor crítico que corresponde ao grau de confiança desejado.

p = Proporção da população de indivíduos que pertencem a categoria que estamos interessados em estudar.

q = Proporção da população que não pertencem à categoria que estamos interessados em estudar (q=1-p)

E = Margem de erro máximo de estimativa. Identifica a diferença máxima entre a proporção amostral e a verdadeira proporção populacional.

Aplicando a fórmula da sondagem estratificada, considerando o nosso N=385724 indivíduos, o d=0,10, e o Z=1,96, obtemos o valor de n, ou seja, o valor do número de pessoas da nossa amostra, que neste caso é cerca de 97 pessoas.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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n= formula

n=97

p=0,5; q=0,5, d=0,1; z=1,96; N=73335

Se o nosso método de amostragem fosse completamente aleatório, admitiríamos um erro máximo de 10%, para um nível de confiança de 95%.

Estratificando os concelhos de Aveiro conforme a dimensão da amostra, obtivemos esta distribuição:

Freguesias de Aveiro (2001)

Densidade Populacional (73335)

Percentagem p/freguesia

Homens

Nº Homens p/ freguesia

Mulheres

Nº Mulheres p/freguesia

Aradas 7628 10,4 3662 3 3966 5

Cacia 7006 9,55 3460 4 3546 5

Eirol 781 1,06 389 1 392 1

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Eixo 5253 7,16 2561 4 2605 4

Esgueira

12262 16,72 5988 7 6274 7

Glória 9917 13,52 4601 5 5316 2

Nariz 1467 2,02 699 1 745 2

Nª Senhora de Fátima

1870 2,54 881 1 989 4

Oliveirinha

4079 6,51 2301 2 2472 1

Requeixo

1198 1,63 603 1 592 5

Stª Joana

7426 10,1 3633 5 3793 3

São Bernardo

4079 5,56 1965 2 2114 1

São Jacinto

1016 1,38 507 1 509 4

Vera Cruz

865 11,78 3969 6 4683 1

73335 35219 43 38116 44

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Neste quadro estão representados o número de indivíduos que iremos entrevistar no concelho, é uma estratificação da população por freguesias.

Sendo de salientar que nessa selecção de indivíduos por sexo feminino iremos entrevistar por cada freguesia, por isso o número de mulheres entrevistadas irá ser de 44. Cada freguesia tem um número de entrevistas de acordo com o número de mulheres residentes.

Neste quadro podemos verificar quantos indivíduos do sexo masculino iremos entrevistar por cada freguesia, sendo importante referir que iremos entrevistar cerca de 43 indivíduos do sexo masculino.

Relativamente a nossa amostra esta irá ser constituída por cerca de 43 indivíduos do sexo masculino e cerca de 51 do sexo feminino.

4.4.8. Implementação do questionário

O inquérito foi construído e aplicado com base na amostra definida, no entanto não houve pré-teste devido à falta de tempo.

4.4.9. Análise dos Resultados

Na análise dos resultados serão revistos os resultados dos questionários realizados durante o período de 02-01-2008 até 06-01-2008. Este questionário tem como objectivo responder às questões mais polémicas e de difícil resolução na recolha de dados iniciais.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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A análise dos resultados assenta em variados pontos, nomeadamente, análise sócio-demográfica, o consumo de água, a notoriedade da água Luso e, por fim, avaliação dos atributos e preços máximo que os consumidores estariam dispostos a dar.

Análise Sócio-Demográfica

- Sexo

sexo - Qual o seu género?

Masculino 52 53.6%

Feminino 45 46.4%

Total 97 100.0%

53.6%

46.4%

No que concerne ao sexo, podemos dizer que a nossa amostra é constituída por cerca de 52 homens e de 45 mulheres.

- Idade

idade - Qual a sua idade?

Média = 36.02Mediana = 31.00Mín = 18.00 Máx = 70.00

Menos de 27 31 32.0%

De 27 a 35 23 23.7%

De 36 a 44 18 18.6%

De 45 a 53 12 12.4%

De 54 a 62 7 7.2%

63 e mais 6 6.2%

Total 97 100.0%

18.00 70.00

31.0025.00 45.00

36.02

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Quanto à idade, verifica-se que a maioria dos inquiridos, cerca de 32%, tem menos de 27 anos, 23,7% tem entre 27-35 anos e 18,6% tem entre os 36-44 anos. Entre os 45 e 53 anos tem 12,4%, dos 54-62 tem 7,2% e mais de 63 anos, corresponde a cerca de 6,2% dos inquiridos.

- Habilitações Literárias

habilitaçoes - Quais as suas habilitações literárias?

1º Ciclo 8 8.2%

2º Ciclo 7 7.2%

3º Ciclo 11 11.3%

Secundário 43 44.3%

Superior 28 28.9%

Total 97 100.0%

8.2%

7.2%

11.3%

44.3%

28.9%

Quanto ao grau de literacia, verifica-se que a maioria dos inqueridos com 44,3% tem o ensino secundário, com um curso superior há 28,9%, com o 1º ciclo cerca de 8,2%, 2º ciclo com 7,2% e, por último, os inqueridos com o 3º ciclo são 11,3%.

- Residência

A estratificação que usámos para esta amostra foi por regiões e está acamada da seguinte forma:

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Freguesias dos inqueridos

Esgueira 17 17.5%

Gloria 13 13.4%

Vera cruz 12 12.4%

Aradas 10 10.3%

Cacia 10 10.3%

Sta. Joana 10 10.3%

Eixo 7 7.2%

Oliveirinha 5 5.2%

S. Bernardo 5 5.2%

Nariz 2 2.1%

Nº Sra. Fatima 2 2.1%

Requeixo 2 2.1%

Eirol 1 1.0%

S. Jacinto 1 1.0%

Total 97 100.0%

17.5%

13.4%

12.4%

10.3%

10.3%

10.3%

7.2%

5.2%

5.2%

2.1%

2.1%

2.1%

1.0%

1.0%

A nossa amostra incidiu sobre as freguesias de Aveiro, nomeadamente Aradas, Cacia, Eirol, Eixo, Esgueira, Glória, Nariz, Nossa Senhora de Fátima, Oliveirinha, Requeixo, Santa Joana, São Bernardo, São Jacinto e Vera Cruz.

Esta estratificação está ponderada com base no número de habitantes de cada região relativamente à população total do concelho, é por isso que Esgueira tem uma maior percentagem de inquiridos relativamente à freguesia de Vera Cruz.

- Marcas conhecidas e propostas

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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marcas - Diga-me o nome de três marcas de água?

Luso 87 26.4%

Vitalis 43 13.0%

Fastio 32 9.7%

Caramulo 29 8.8%

7fontes 18 5.5%

Serra 18 5.5%

Estrela 17 5.2%

Carvalhelhos 11 3.3%

da 8 2.4%

Pedras 6 1.8%

Salgadas 6 1.8%

lidl 4 1.2%

Castelões 3 0.9%

Cristovão 3 0.9%

Cruzeiro 3 0.9%

Penacova 3 0.9%

Pingo 3 0.9%

Vidago 3 0.9%

Vittal 3 0.9%

Castelo 2 0.6%

Doce 2 0.6%

e 2 0.6%

Envien 2 0.6%

S 2 0.6%

Vitel 2 0.6%

Águas 1 0.3%

Carvahelhos 1 0.3%

Carvalhehos 1 0.3%

Dove 1 0.3%

Envian 1 0.3%

... 13 3.9%

Total 330 100.0%

26.4%

13.0%

9.7%

8.8%

5.5%

5.5%

5.2%

3.3%

2.4%

1.8%

1.8%

1.2%

0.9%

0.9%

0.9%

0.9%

0.9%

0.9%

0.9%

0.6%

0.6%

0.6%

0.6%

0.6%

0.6%

0.3%

0.3%

0.3%

0.3%

0.3%

3.9%

Relativamente a este gráfico, verifica-se que a Marca Luso é mais conhecida pelos consumidores com 26,4%, a seguir, a Vitalis com pouco menos de metade 13,0. Contudo, a Fastio seguida da água do Caramulo assumem também grande importância com 9,7% e 8,8% respectivamente.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Page 45: NOME DO TRABALHO · Web view90,6% dos inqueridos tem o hábito de beber água, dos que bebem, 54,3% entre ½ até 1 litro de água, 35,8% tomam ¼ até ½ litro e só 9.9% bebem menos

A marca de Águas proposta pelo grupo, A Água do Luso é a que é mais conhecida e lembrada pelos consumidores do concelho de Aveiro.

- Consumidores que gostam de água sem gás engarrafada

Gosta de água sem gás - Gosta de beber água mineral sem gásengarrafada?

Sim 93 95.9%

Não 4 4.1%

Total 97 100.0%

95.9%

4.1%

A maior parte dos consumidores que responderam a este inquérito gostam de água sem gás engarrafada com um total de 95,9%. O restante não gosta de água é de 4,1%.

- Hábito de beber água

beber - Tem por hábito beber água mineral sem gás engarrafada?

Sim 87 90.6%

Não 9 9.4%

Total 96 100.0%

90.6%

9.4%

frequencia - Se sim, que quantidade engarrafada por dia?

até 1/4 litros 8 9.9%

de 1/4 até 1/2 litros 29 35.8%

de 1/2 até 1 litro 44 54.3%

Total 81 100.0%

9.9%

35.8%

54.3%

90,6% dos inqueridos tem o hábito de beber água, dos que bebem, 54,3% entre ½ até 1 litro de água, 35,8% tomam ¼ até ½ litro e só 9.9% bebem menos de ¼ litros.

9,4% não tem o hábito de beber água.

- Marcas consumidasFátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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marcas_consumidas - Enumere por ordem crescente as três marcas quemais consome.

Luso 86 30.4%

Vitalis 57 20.1%

Caramulo 46 16.3%

Lidl 9 3.2%

Serra da Estrela 28 9.9%

7 Fontes 11 3.9%

Carvalhelhos 17 6.0%

Evian 2 0.7%

Fastio 22 7.8%

Monchique 1 0.4%

Vittel 4 1.4%

Total 283 100.0%

30.4%

20.1%

16.3%

3.2%

9.9%

3.9%

6.0%

0.7%

7.8%

0.4%

1.4%

A marca mais consumida pelos inqueridos no concelho de Aveiro é a Água de Luso com 30,4%, seguida pela Vitalis e Caramulo com 20,1% e 16,3%.

A Água de Luso é neste questionário líder incontestável.

- Principais atributos de uma água mineral engarrafada sem gás

sabor_geral - Sabor

Média = 3.41

Sem importância 2 2.1%

Pouco importante 8 8.2%

Importante 35 36.1%

Muito importante 52 53.6%

Total 97 100.0%

2.1%

8.2%

36.1%

53.6%

localidade_geral - Localidade

Média = 2.48

Sem importância 13 13.4%

Pouco importante 36 37.1%

Importante 36 37.1%

Muito importante 12 12.4%

Total 97 100.0%

13.4%

37.1%

37.1%

12.4%

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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corpo_geral1 - Corpo

Média = 2.86

Sem importância 4 4.1%

Pouco importante 28 28.9%

Importante 43 44.3%

Muito importante 22 22.7%

Total 97 100.0%

4.1%

28.9%

44.3%

22.7%

acidez_geral - Acidez

Média = 3.24

Sem importância 4 4.1%

Pouco importante 11 11.3%

Importante 40 41.2%

Muito importante 42 43.3%

Total 97 100.0%

4.1%

11.3%

41.2%

43.3%

Os principais atributos de uma água mineral sem gás engarrafada, em relação ao sabor, 53,6% responderam que é muito importante e 36,1% importante.

Na localidade donde vem a água, existe um empate de resultados entre pouco importante e importante com 37,1%. E em relação às outras duas respostas dadas pelos inqueridos, existe um resultado muito similar nos itens: sem importância 13,4% e muito importante 12,4%

O corpo de uma água é importante para os inqueridos - 44,3% e 28,9 é pouco importante.

A acidez de uma água sem gás engarrafada é muito importante para 43,3% e 41,2% é importante.

- Locais onde se consome mais água

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Consome água mineral - Dos seguintes locais, em qual é que é maiorconsumidor de água mineral sem gás?

Restaurantes 70 48.3%

Snacks 11 7.6%

Cafés 55 37.9%

Disco 8 5.5%

Hotel 1 0.7%

Total 145 100.0%

48.3%

7.6%

37.9%

5.5%

0.7%

Os inqueridos do concelho de Aveiro responderam que o local onde bebem mais água mineral sem gás é o restaurante com 48,3%, seguido pelos cafés com 37,9%

Só 0,7% responderam nos hotéis.

- Opção da água que bebe fora da residência

Está satisfeito com a marca distribuída - Quando consome águamineral sem gás fora de casa, opta por alguma marca em especial?

Sim 28 28.9%

Não 69 71.1%

Total 97 100.0%

28.9%

71.1%

qual - Se respondeu sim, qual?

Luso 17 56.7%

Carvalhelhos 5 16.7%

Vitalis 5 16.7%

Fastio 2 6.7%

Caramulo 1 3.3%

Total 30 100.0%

56.7%

16.7%

16.7%

6.7%

3.3%

Normalmente os inqueridos não optam por nenhuma marca fora da sua residência, 71,1%. Os que optam, 28,9% escolhem maioritariamente pela água de Luso, 56,7% e de seguida com a mesma percentagem de respostas a Carvalhelhos e a Vitalis, 16,7%.

- Conhecer e atributos da água de Luso

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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marca_Luso - Conhece a marca Luso?

Sim 94 96.9%

Não 3 3.1%

Total 97 100.0%

96.9%

3.1%

opiniao - Se respondeu sim, qual a sua opinião geral acerca da marca?

Boa 49 24.6%

É 16 8.0%

Muito 16 8.0%

Qualidade 7 3.5%

confiança 5 2.5%

Gosto 5 2.5%

marca 5 2.5%

mercado 5 2.5%

água 4 2.0%

do 4 2.0%

no 4 2.0%

Tem 4 2.0%

a 3 1.5%

de 3 1.5%

distrito 3 1.5%

Leve 3 1.5%

mais 3 1.5%

melhor 3 1.5%

Não 3 1.5%

que 3 1.5%

sabor 3 1.5%

antiguidade 2 1.0%

aos 2 1.0%

ideia 2 1.0%

Nenhuma 2 1.0%

opinião 2 1.0%

óptima 2 1.0%

pela 2 1.0%

tradição 2 1.0%

Uma 2 1.0%

... 30 15.1%

Total 199 100.0%

24.6%

8.0%

8.0%

3.5%

2.5%

2.5%

2.5%

2.5%

2.0%

2.0%

2.0%

2.0%

1.5%

1.5%

1.5%

1.5%

1.5%

1.5%

1.5%

1.5%

1.5%

1.0%

1.0%

1.0%

1.0%

1.0%

1.0%

1.0%

1.0%

1.0%

15.1%

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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A Água de Luso é conhecida pelos inqueridos que responderam esmagadoramente com 96,9%.

40,6 dizem que é muito boa e só 2% dizem que não tem opinião.

- Atributos da Água de Luso

inovaçao - A Luso é uma marca inovadora.

Média = 2.93

Discordo totalmente 0 0.0%

Discordo 5 5.2%

Não concordo nem discordo 29 30.2%

Concordo 46 47.9%

Concordo totalmente 16 16.7%

Total 96 100.0%

0.0%

5.2%

30.2%

47.9%

16.7%

leveza - A Luso é uma água leve.

Média = 2.93

Discordo totalmente 0 0.0%

Discordo 1 1.0%

Não concordo nem discordo 17 17.7%

Concordo 57 59.4%

Concordo totalmente 21 21.9%

Total 96 100.0%

0.0%

1.0%

17.7%

59.4%

21.9%

jovens - A Luso é uma marca que apelativa aos jovens.

Média = 3.23

Discordo totalmente 1 1.0%

Discordo 7 7.3%

Não concordo nem discordo 41 42.7%

Concordo 43 44.8%

Concordo totalmente 4 4.2%

Total 96 100.0%

1.0%

7.3%

42.7%

44.8%

4.2%

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Page 51: NOME DO TRABALHO · Web view90,6% dos inqueridos tem o hábito de beber água, dos que bebem, 54,3% entre ½ até 1 litro de água, 35,8% tomam ¼ até ½ litro e só 9.9% bebem menos

embalagem - A Luso mineral sem gás tem uma embalagem adequada.

Média = 3.32

Discordo totalmente 0 0.0%

Discordo 3 3.1%

Não concordo nem discordo 31 32.3%

Concordo 55 57.3%

Concordo totalmente 7 7.3%

Total 96 100.0%

0.0%

3.1%

32.3%

57.3%

7.3%

melhor_marca - A Luso é a melhor marca de água mineral sem gás no mercado dodistrito.

Média = 2.53

Discordo totalmente 1 1.0%

Discordo 5 5.2%

Não concordo nem discordo 24 25.0%

Concordo 40 41.7%

Concordo totalmente 26 27.1%

Total 96 100.0%

1.0%

5.2%

25.0%

41.7%

27.1%

Os atributos da Água de Luso estão divididos em 5 itens que passamos a explicar, segundo as respostas dos nossos inquiridos:

Inovação - 47,9% concordam, 30,2% não concordam nem discordam e 16,7% concordam totalmente, o que significa que é uma ideias que esta na mente dos consumidores (inquiridos).

Leveza – 59,4% concordam, 21,9% concordam totalmente e só 17,7% não concordam nem discordam, o que se pode referir é que para o paladar a água de Luso é considerada por uma larga maioria leve.

Luso é uma água para jovens – 44,8% concordam, 42,7% não concordam nem discordam e 7,3% discordam. O que se pode concluir que existe uma certa reticencias em relação a veracidade deste iten.

Embalagem – 57,3% estão de acordo que a embalagem é apropriada, 32,3 não tem opinião e 7,3% tem uma ideia muito forte da embalagem.

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Melhor água do distrito – 41,7% concordam com essa frase, 27,1% concordam totalmente, confirma essa ideia de um modo mais afincado. 25% não tem opinião.

- Preço máximo que estão dispostos a pagar

Para 0.50L:

36,1% dos inqueridos responderam que o preço justo por uma garrafa de água mineral sem gás de 0.50L devia ter custo de 0.50 cêntimos. Seguido de dois grupos de 10,3% que deviam ter um custo de 0.70 e 1.00 euro.

Para 1.50L:

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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26,8% dos inqueridos responderam que o preço justo por uma garrafa de água mineral sem gás de 1.50L devia ter custo de 1.00 euro. Seguido de 10,3% que deviam ter um custo de 0.50.

Para 5L:

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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15,5% dos inqueridos responderam que o preço justo por uma garrafa de água mineral sem gás de 5L devia ter custo de 1.50 euros. Seguido de 10,3% que deviam ter um custo de 1.00.

- Análise de resultados de variáveis cruzadas

Sexo vs Idade

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Relativamente ao cruzamento das variáveis Sexo vs Idade verificamos que foram inquiridas 97 pessoas em que 45 eram do sexo feminino e 52 do sexo masculino.

Podemos aferir que 13 pessoas tinham idades compreendidas entre menos 20 e 24 anos (3 homens e 10 mulheres9.

As idades compreendidas dos 25-30 apresentam 30 pessoas e a segunda (16 do sexo masculino e 14 do sexo feminino).

A faixa etária com número de inquiridos de 30 e mais 51 pessoas (33 homens e 21 mulheres).

- Gosta de água vs bebe água

Parece uma questão igual mas não é, no entanto, a resposta foi similar. Gosta de água – 4 responderam que negativamente, e o sim por 93 pessoas. Bebe água, 1 inquerido não respondeu, o sim teve 87 adeptos e 9 negativamente.

- Marcas consumidas vs Sabor da água

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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As marcas que para os inqueridos melhor sabor (sejam: Importante e muito importante) é a água de luso com um total 78 respostas positivas. Seguido pela Água Vitalis e Caramulo com 52 e 42 respectivamente.

- Satisfeito com água que prefere o café vs Leveza da Água

41 inqueridos não estão de acordo quando se fala na escolha do estabelecimento e na leveza da água e 11 discordam plenamente. Pode-se concluir que as pessoas não estão satisfeitos com a escolha do estabelecimento em relação a leveza.

CONCLUSÃO

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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Com a realização deste relatório constituímos a nossa amostra de acordo com uma amostragem estratificada, ou seja, por estratos, sexo e idade.

A informação acerca de quem compra, o que se compra, onde se compra, quando se compra, porque se compra, como se compra e quanto se pode comprar são de bastante importância quando se pretende saber informações do mercado actual .

Este plano de amostragem irá facilitar na aplicação do estudo de mercado, pois assim iremos apenas focalizar – nos numa determinada amostra que no nosso ver irá contribuir para este estudo e uma mais valia para a empresa que precisar desse trabalho (informação).

Fátima Teixeira, João Paulo e Liz Silva

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