noções fundamentais da matéria e energia

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Noções Fundamentais da matéria e energia

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Noções Fundamentais da matéria e energia. Matéria . Matéria: tudo que ocupa lugar no espaço e possui massa. A água, o ferro e a madeira são exemplos de matéria; pois possuem massa e ocupam lugar no espaço, ou seja, tem volume. Ferro, madeira e água. - PowerPoint PPT Presentation

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Noes Fundamentais da matria e energia

Noes Fundamentais da matria e energiaMatria Matria: tudo que ocupa lugar no espao e possui massa. A gua, o ferro e a madeira so exemplos de matria; pois possuem massa e ocupam lugar no espao, ou seja, tem volume.

Ferro, madeira e gua

Corpo: Qualquer poro limitada da matria. Objeto: corpo feito pelo homem com o intuito de se utiliz-lo para algum fim. Existem vrios tipos de matria e cada um chamado de substncia. A gua, o ferro, o acar e o gs carbnico so exemplos de substncias.Matria: madeiraCorpo: Tronco de madeiraObjeto: Banco de madeira

EnergiaPodemos conceituar energia como tudo aquilo que pode modificar a matria, provocar ou anular movimentos e, ainda, causar sensaes.Matria e energia no podem ser criadas nem destrudas; podem somente ser transformadas. o chamado Princpio da Conservao da Matria e Energia.

Durante a queima de uma (matria), esta se desgasta, produzindo fumaa (matria: fuligem e gases) e liberando energia (luz: energia luminosa; calor: energia calorfica).

Na subida de um foguete, o combustvel (matria) se transforma em calor (energia), provocando um empuxo que transforma o estado de repouso em estado de movimento.

Propriedades gerais e Especificas da matriaA matria apresenta vrias propriedades que so classificadas em gerais, funcionais e especficas.So comuns a toda e qualquer espcie de matria, independentemente da substncia de que ela feita.As principais so: massa, extenso, impenetrabilidade, divisibilidade, compressibilidade e elasticidade.

Massa:Todos os corpos possuem massa.Extenso: Todos os corpos ocupam lugar no espao.Impenetrabilidade: Dois corpos no ocupam, ao mesmo tempo, um mesmo lugar no espao.Divisibilidade: Os corpos podem ser divididos em partes cada vez menores.Compressibilidade: Os corpos possuem a propriedade de poder diminuir de tamanho, sob a ao de foras externas.Elasticidade: Os corpos possuem a propriedade de voltar forma e volume originais, cessada a causa que os deformou.

Propriedades Funcionais da Matria

So propriedades observadas somente em determinados grupos de matria.Esses grupos so chamados funes qumicas, e as principais so: cidos, bases, sais e xidos.

Propriedades Especficas da Matria

So propriedades que permitem identificar uma determinada espcie de matria. Dentre as propriedades especficas, podemos citar:

- Propriedades fsicas: ponto de fuso, ponto de ebulio, densidade.

Propriedades organolpticas: odor, sabor.

Propriedades qumicas: reaes qumicas.

Estados fsicos da matriaEstados fsicos da matria oufasesso as diferentes formas de como uma substncia pode se apresentar no espao. Os principais so:

Slido quando os tomos das molculas constituintes da matria esto em um estado de agitao baixo, podendo ser concentrados mais tomos em um mesmo espao fsico.A sua forma e volume so fixos. Por exemplo, uma bola de boliche. Pode ser colocada em qualquer tipo de recipiente que ela no tomar a forma do recipiente, e o seu volume no vai aumentar ou diminuir.

LquidoOcorre quando as molculas j esto um pouco mais dispersos, em relao mesma matria no estado slido. Substncias no estado lquido tem volume fixo, porm a sua forma pode variar. Por exemplo, a gua. Se estiver em um copo, toma a forma do copo, se estiver na jarra, fica na forma da jarra.

GasosoAcontece quando as partculas que formam a matria esto bastante afastadas, dispersas no espao.Por isto elas podem ter a forma e o volume varivel. Exemplo, ar atmosfrico. O ar de uma sala inteira pode ser comprimido dentro de um cilindro, e tomando a forma do mesmo.

Todas as substncias podem alterar o estado fsico em que esto, alterando alguns fatores que as influenciam, como a temperatura e a presso.

Existem ainda um quarto estado, chamado deplasma, que somente ocorre em condies altssimas de temperatura, como no ncleo do Sol. L, os tomos de hlio ficam a uma temperatura e presso muito altas, fazendo com que os seus eltrons sejam desprendidos de seus tomos.

tambm possvel verificar que alguns corpos podem mudar de estado fsico, ou seja, deixar de ser slido e passar para lquido e do lquido passar para o estado gasoso.Um exemplo disso a gua, que pode existir no estado slido (como gelo), no estado lquido (como gua), ou no estado gasoso (como vapor). Sendo assim, estas transformaes recebem nomes, tais como:

Fuso: a passagem do slido para o lquido;

Solidificao: a passagem do estado lquido para o slido;

vaporizaopara a passagem do estado lquido para o gasoso. No entanto, a vaporizao pode ser subdividida em:

-ebulio, que induzida, ou seja, quando se fornece energia a um lquido para ele se transformar no estado gasoso. Exemplo: ferver gua em uma panela.-evaporao, que a passagem do estado lquido para o gasoso de forma espontnea, ou seja, quando voc no induz esta transformao. Um exemplo uma roupa secando no varal, ou uma poa dgua que evapora pela ao do Sol.-calefao, que a passagem do lquido para o gasoso de forma instantnea, ou seja, uma passagem muito rpida. Um exemplo quando jogamos gotas dgua em uma panela quente, o que ocorre naquele momento a calefao.

-Condensao a passagem do estado gasoso para o lquido. Exemplo a formao de gotculas na parte de fora de um copo com gua gelada. Neste fenmeno o que se observa que o ar (que contm vapor dgua) prximo da superfcie do copo se resfria e o vapor dgua torna-se gua lquida na superfcie externa do copo. (As gotculas)

-Sublimaopara a passagem direta do estado slido para o gasoso e do gasoso para o slido. Um exemplo de sublimao a passagem da naftalina (que slida) para o estado gasoso, diretamente sem que passe pelo estado lquido. A naftalina utilizada para espantar baratas e traas de gavetas e armrios. Ela possui um odor caracterstico.

Estas transformaes podem, tambm ser representadas graficamente. Nesta representao, aborda a temperatura de fuso e a temperatura de ebulio, pois se parte de um slido e induz ele a passar pelos trs estados fsicos da matria, para tal, basta fornecer energia a ele.

Teoria Atmica de Dalton

John Dalton, em 1803, props uma teoria que explicava asleisda conservao de massa e da composio definida, a chamada Teoria Atmica de Dalton. Essa teoria foi baseada em diversos experimentos e apontou as seguintes concluses:

1. Toda matria formada de partculas fundamentais, os tomos.

2. Os tomos no podem ser criados e nem destrudos, eles so permanentes e indivisveis.

3. Um composto qumico formado pela combinao de tomos de dois ou mais elementos em uma razo fixa.

4. Os tomos de um mesmo elemento so idnticos em todos os aspectos, j os tomos de diferentes elementos possuem propriedades diferentes. Os tomos caracterizam os elementos.

5. Quando os tomos se combinam para formar um composto, quando se separam ou quando acontece um rearranjo so indcios de uma transformao qumica.

Muitas dessas teorias so aceitas at hoje, mas algumas j so ultrapassadas, vejamos porque:- Os elementos qumicos so formados por pequenas partculas denominadas tomos - Vlido at hoje.- Os tomos so partculas macias e indivisveis - Incorreto, pois o tomo descontnuo e divisvel.- Os tomos de um mesmo elemento tm massas iguais e os tomos de elementos diferentes tm massas diferentes - Incorreto, devido existncia de istopos, todos os tomos de um elemento no tm a mesma massa.

- Os tomos dos elementos permanecem inalterados nas reaes qumicas - Vlido at hoje. Inclusive essa definio explica bem porque a massa conservada nas reaes qumicas.- Os compostos so formados pela ligao dos tomos dos elementos em propores fixas - Correto. Essa aLeida composio definida, ela explica porque cada composto caracterizado por propores fixas. Cada tomo de um dado elemento presente em um composto tem a mesma massa, sendo assim, a composio deve ser sempre a mesma.

Substncias Simples e Compostas:

Substncias Simples so aquelas formadas por um nico tipo de elemento qumico. Exemplos: H2, O2, O3, Cl2, P4.Substncias Compostas so aquelas formadas por mais de um tipo de elemento qumico. Exemplos: NaCl, H2O, Ca2SO4, HCl, H3PO4.

Substncias puras e misturas

As substncias puras podem ser classificadas em:Substncias puras simples:que so formadas pela combinao de tomos de um nico elemento qumico, como por exemplo o gs hidrognio formado por dois tomos de hidrognio ligados entre si; o oznio formado por trs tomos de oxignio.

Substncias puras compostas:que so formadas pela combinao de tomos de dois ou mais elementos qumicos diferentes, como por exemplo a gua formada por dois tomos de hidrognio e um tomo de oxignio; cido clordrico (nome comercial cido de muritico) formado por um tomo de hidrognio e um tomo de cloro.

Uma outra caracterstica importante das substncias puras refere-se a sua composio, que sempre fixa e definida, por exemplo, para se formar gua necessrio a combinao de dois tomos de hidrognio e um tomo de oxignioA gua formada na proporo de 2 gramas de hidrognio para 16 gramas de oxignio.

As misturas, no possuem composio fixa e definida, por exemplo, para obter uma mistura de gua e sal pode-se colocar qualquer quantidade de gua e qualquer quantidade de sal.

Misturas Homogneas e Heterogneas

A matria encontrada na natureza, na sua grande maioria, formada por duas ou mais substncias puras, portanto so misturas.Observe as misturas:

Nas misturas B, D, E observa-se uma superfcie de separao entre os componentes que as formam e, por isso, recebem a denominao de misturas heterogneas.Nesse caso, as espcies qumicas que formam a mistura so insolveis entre si; no caso de dois lquidos, usa-se termo imiscveis.

Nas misturas A e C no se percebe superfcie de separao entre os componentes, a mistura apresenta o mesmo aspecto em toda sua extenso e recebem a denominao de misturas homogneas. Nesse caso, as espcies qumicas que formam a mistura so solveis entre si; quando as substncias solveis entre si, so dois lquidos, usa-se o termo miscveis entre si.

As misturas homogneas so monofsicas ou unifsicas ,isto , possuem uma nica fase e as heterogneas polifsicas, isto , possuem duas ou mais fases.Recebe a denominao de fase cada poro uniforme de uma determinada matria, com as mesmas caractersticas em toda sua extenso.O granito, uma matria heterognea, constitudo de trs fases, isto ,de trs pores visualmente uniformes, a fase da mica (brilhante), a fase do quartzo (transparente) e a fase do feldspato.

Obteno de substncias puras a partir de misturasUsados na separao de misturas heterogneas constitudas de dois componentes slidos.Catao: os gros ou fragmentos de um dos componentes so catados com as mos ou com uma pina.

Ventilao: passa-se pela mistura uma corrente de ar e este arrasta o mais leve.Levigao: passa-se pela mistura uma corrente de gua e esta arrasta o mais leve.Separao magntica: passa-se pela mistura um im, se um dos componentes possuir propriedades magnticas, ser atrado pelo im.

Peneirao: usada quando os gros que formam os componentes tem tamanhos diferentes.Flotao: um processo de separao onde esto envolvidos os trs estados da matria - slido, lquido e gasoso. As partculas slidas desejadas acumulam-se nas bolhas gasosas introduzidas no lquido.

As bolhas tm densidade menor que a da fase lquida e migram para superfcie arrastando as partculas seletivamente aderidas. O produto no desejvel retirado pela parte inferior do recipiente.Decantao:usado para separar os componentes de misturas heterogneas, constitudas de um componente slido e outro lquido ou de dois componentes lquidos, estes lquidos devem ser imiscveis.

Esse mtodo consiste em deixar a mistura em repouso e o componente mais denso, sob a ao da fora da gravidade, formar a fase inferior e o menos denso ocupar a fase superior.Centrifugao: usado para acelerar a decantao da fase mais densa de uma mistura heterognea constituda de um componente slido e outro lquido. Esse mtodo consiste em submeter a mistura a um movimento de rotao intenso de tal forma que o componente mais denso se deposite no fundo do recipiente.

A manteiga separada do leite por centrifugao. Como o leite mais denso que a manteiga, formar a fase inferior.Nos laboratrios de anlise clnica o sangue, que uma mistura heterognea, submetido a centrifugao para separao dos seus componentes.

Filtrao: usada para separao de misturas heterogneas, constitudas de um componente slido e outro lquido ou de um componente slido e outro gasoso. A mistura deve passar atravs de um filtro, que constitudo de um material poroso, e as partculas de maior dimetro ficam retidas no filtro. Para um material poder ser utilizado como filtro seus poros devem ter um dimetro muitssimo pequeno.A filtrao o processo de separao utilizado no aspirador de p. O ar e a poeira so aspirados, passam pelo filtro, que chamado saco de poeira, as partculas slidas da poeira ficam retidas no filtro e o ar sai.

Evaporao: usado para separao de misturas homogneas constituda de um componente slido e o outro lquido. A evaporao usada para separar misturas, quando apenas a fase slida de interesse.O sal de cozinha extrado da gua do mar por evaporao.

Destilao simples: usada para separar misturas homogneas quando um dos componentes slido e o outro lquido. A destilao simples utilizada quando h interesse nas duas fases. Este processo consiste em aquecer a mistura em uma aparelhagem apropriada, como a esquematizada abaixo, at que o lquido entre em ebulio.Como o vapor do lquido menos denso, sair pela parte superior do balo de destilao chegando ao condensador, que refrigerado com gua, entra em contato com as paredes frias, se condensa, voltando novamente ao estado lquido. Em seguida, recolhido em um recipiente adequado, e o slido permanece no balo de destilao.

Destilao Fracionada: usada na separao de misturas homogneas quando os componentes da mistura so lquidos. A destilao fracionada baseada nos diferentes pontos de ebulio dos componentes da mistura.

A tcnica e a aparelhagem utilizada na destilao fracionada a mesma utilizada na destilao simples, apenas deve ser colocado um termmetro no balo de destilao, para que se possa saber o trmino da destilao do lquido de menor ponto de ebulio.O trmino da destilao do lquido de menor ponto de ebulio, ocorrer quando a temperatura voltar a se elevar rapidamente. A destilao fracionada utilizada na separao dos componentes do petrleo.