noÇÕes de economia e finanÇas

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Módulo III | Noções de Economia e Finanças

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10% a 15% da provaÍndice

132.3 Taxa de juros equivalente e taxa de juros proporcional

122.2 Capitalização simples versus capitalização composta

122.1 Taxa de juros nominal e Taxa de juros real

162.5 Marcação a Mercado como valor presente de uma carteira: precificação e volatilidade – impacto de prazos e taxas

142.4 Índice de referência (benchmark): conceito e finalidade

202.7 Volatilidade: conceito

192.6 Prazo médio ponderado de uma carteira e os riscos associados

3. Resumo

2.9 Avalie Seu Conhecimento em Finanças

2.8 Mercado Primário e Mercado Secundário: conceito, finalidade e relevância para o investidor

2. Conceitos Básicos de Finanças

1.3 Avalie seu Conhecimento em Economia

1.2 COPOM: finalidade e atribuições

1.1.7 TR - Taxa Referencial

1.1.6 Taxa DI

1.1.5 Taxa Selic over

1.1.4 Taxa Selic meta

1.1.3 Taxa de Câmbio

1.1.2 Índices de Inflação: IPCA / IGPM

1.1.1 PIB

1.1 Indicadores econômicos

1. Conceitos Básicos de Economia

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Aplicabilidade dos conceitos no dia-a-dia

Você é responsável por prestar aconselhamento aos clientes que buscam orientação em relação às decisões de investimento.

Para prestar essa orientação de forma profissional e competente é necessário que você detenha, dentre outros, conhecimento básico de Economia e Finanças.

Noções de Economia vai ajudar você a entender melhor quais são as relações de causa e efeito que certas políticas provocam sobre as principais variáveis econômicas: taxa de juros, taxa de câmbio e índice de ações.

O desempenho dos produtos de investimentos que você comercializa recebe o impacto positivo ou negativo dessas variáveis econômicas e, o entendimento dessas relações, permitirá que você consiga orientar seu cliente de forma adequada e profissional.

Vai conhecer os principais indicadores financeiros do mercado comumente utilizados pelos meios de comunicação e cujo entendimento contribuirá para fortalecer seu discurso de vendas de produtos de investimento.

Os Fundamentos de Finanças vão auxiliar você a entender como são mensurados os preços e as taxas dos produtos de investimento.

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1. Noções de Economia

1.1 Indicadores Econômicos

Definição: são um conjunto de dados estatísticos, passíveis de mudanças e oscilações, capazes de dar uma idéia do estado de uma economia em determinado período ou data. Em geral, fornecem dados sobre produção, comercialização e investimentos em um país.

Dentre os Indicadores Econômicos mais relevantes estão os referentes ao nível de emprego, índice de preços, distribuição de renda e crescimento da economia. Vamos conhecer um dos indicadores mais famosos da economia: o PIB!

Algumas regras para cálculo do PIB:

� O valor dos bens intermediários não é computado no cálculo do PIB, visto que estáincluído dentro do valor dos bens finais.

� Com o objetivo de computar o valor dos bens e serviços finais, soma-se somente o valor adicionado ou agregado em cada etapa de produção a preços de mercado. Tome por exemplo a fabricação de um carro: em relação à montadora de veículos seráconsiderado apenas o que ela adicionou para sua fabricação, caso contrário o aço e os pneus, por exemplo, seriam considerados duas vezes para efeito de PIB.

� Quanto à economia informal, a partir das últimas mudanças metodológicas, anunciadas em 2007, o IBGE vem considerando esta importante parte da economia nacional nos cálculos oficiais do PIB.

O PIB:

� Produção total de bens e serviços de um país durante o ano, independente da nacionalidade dos agentes econômicos;

� Considera o valor agregado na etapa de produção do bem.

1.1.1 PIB - Produto Interno Bruto

É o conjunto da produção final de bens e serviços realizada em território nacional, independente da nacionalidade dos agentes econômicos, num determinado período de tempo, normalmente, 1 ano.

Sob a ótica das despesas, os componentes do PIB são:

C é o consumo privado

I é o total de investimentos realizados

G representa gastos governamentais

X é o volume de exportações

M é o volume de importações

PIB = C + I + G + X - M

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� Consumo: refere-se a todos os bens e serviços comprados pelas famílias e divide-se em três subcategorias: bens não-duráveis, bens duráveis e serviços.

� Investimento: consiste nos bens adquiridos para uso futuro. Essa categoria divide-se em duas subcategorias: investimento fixo das empresas (formação bruta de capital fixo) e variação de estoques.

� Despesa do Governo: são os bens ou serviços adquiridos pelos governo federal, estadual ou municipal. Exemplos: estradas, hospitais, escolas, etc.

� Exportações : refere-se ao volume de produtos, bens e serviços vendidos ao exterior.

� Importações : refere-se ao volume de produtos, bens e serviços comprados do exterior.

Componentes do PIB:

Consumo + Investimento + Gastos do Governo + Exportações – Importações

1.1.2 Índices de Preços (medem a inflação)

A inflação é a taxa média de variação dos preços de bens e serviços, em um período de tempo, em uma determinada economia (ou em determinado país).

Os índices de preços mostram o comportamento da variação dos preços de uma cesta de bens e de serviços.

O preço de referida cesta varia ao longo do tempo e demonstra que, em determinados momentos, o nosso poder de compra aumenta e que em outros momentos o nosso poder de compra diminui ou permanece inalterado.

Dois índices serão explicados a seguir:

� IPCA que é um índice que mede a inflação na ponta do consumidor (varejo),

� IGP-M que é um índice geral de preços, composto da variação tanto de preços no atacado como na ponta do consumidor (ou varejo).

IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

O IPCA é calculado pelo IBGE e reflete a variação dos produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas de 1 a 40 salários mínimos.

O período de coleta do IPCA estende-se do dia 01 a 30 do mês de referência. Periodicidade mensal.

O IPCA é um índice utilizado pelo Banco Central do Brasil, mais precisamente seu colegiado de diretores, conhecido como COPOM - Comitê de Política Monetária, para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, adotado a partir de julho de 1999, para o balizamento da política monetária.

Meta de Inflação:

� O Conselho Monetário Nacional estabelece a meta de inflação.

� O Banco Central (COPOM) cumpre a meta.

� O IPCA mede a inflação para verificar o cumprimento da meta.

Conceitos Básicos de Economia

Conceitos Básicos de Finanças

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IGP-M – Índice Geral de Preços de Mercado

O IGP-M é o índice de inflação calculado mensalmente pela FGV - Fundação Getulio Vargas e écomposto pela média ponderada de 3 outros índices, a saber:

10%INCC – Índice Nacional de Custos da Construção

30%IPC – Índice de Preços ao Consumidor

60%IPA – Índice de Preços por Atacado

Peso %Composição do IGP-M

1.1.3 Taxa de Câmbio

A taxa de câmbio índica a equivalência de uma moeda em relação a outra. Como cada país tem sua própria moeda, é necessário estabelecer o valor da moeda de um país em relação à moeda do outro.

A política cambial atual no Brasil é de taxa de câmbio livre sendo sua cotação determinada pelo mercado em função de oferta e demanda da moeda estrangeira.

Cotação do dólar norte-americano, por exemplo: R$2,10. Significa que são necessários R$2,10 para comprar 1 dólar.

� Se a taxa de câmbio sobe para R$2,20, significa que são necessários mais Reais para comprar o mesmo dólar = Real desvalorizou.

� Se a taxa de câmbio cai para R$2,00, significa que são necessários menos Reais para comprar o mesmo dólar = Real valorizou.

PTAX

É a informação oficial sobre a cotação das moedas estrangeiras no Brasil, fornecida pelo Banco Central do Brasil.

É definida pela média das negociações no decorrer do dia, para liquidação em dois dias úteis.

Período de coleta: de 21 a 20 de cada mês.

Divulgação: final do mês de referência.

1.1.4 Taxa Selic Meta

Divulgada pelo COPOM - Comitê de Política Monetária, é expressa na forma anual para 252 dias úteis e representa o nível de taxa de juros que o governo considera adequada para atingir a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional.

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Taxa das operações do mercado interfinanceiro relativas a operações de 1 dia (compromissadas):

� Taxa Selic – lastro em títulos públicos federais

� Taxa DI – lastro em CDI

1.1.5 Taxa Selic Over

Calculada e divulgada diariamente pela Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), representa a taxa média das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais na forma de operações compromissadas.

Expressa na forma anual, base de 252 dias úteis, é a taxa efetivamente praticada no mercado interfinanceiro.

1.1.6 Taxa DI CETIP

A taxa média das operações realizadas no mercado interfinanceiro pelo prazo de 1 dia, com lastro em CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro. A taxa é expressa ao ano, base de 252 dias úteis e écalculada e divulgada diariamente pela CETIP, câmara de custódia e liquidação onde são registradas e liquidadas as operações.

Operações Compromissadas

São operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte.

1.1.7 TR – Taxa Referencial

É calculada diariamente pelo Banco Central do Brasil com base na TBF – Taxa Básica Financeira, que éa média da taxa de captação dos depósitos a prazo de 30 instituições financeiras selecionadas.

Para cada TBF obtida será calculada a correspondente TR, pela aplicação de um redutor, definido pelo Banco Central. É o índice que remunera os depósitos da Poupança.

Conceitos Básicos de Economia

Conceitos Básicos de Finanças

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1.2. COPOM – Comitê de Política Monetária

O COPOM foi instituído com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros básica da economia.

Os objetivos do COPOM são:

� Implementar a política monetária

� Definir a meta da taxa SELIC e seu eventual viés

� Analisar o Relatório de Inflação

A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa SELIC a qual vigora por todo o período entre as reuniões ordinárias do Comitê. O COPOM também pode definir o viés, que é a prerrogativa dada ao Presidente do Banco Central para alterar a meta da taxa SELIC a qualquer momento entre as reuniões ordinárias, no sentido (alta ou baixa) indicado pelo viés.

COPOM

� Define a taxa Selic meta

� Cumpre a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário

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EXERCÍCIO 1 | Verdadeiro ou Falso?Indique se a afirmativa é Verdadeira ou Falsa.

EXERCÍCIO 1 | Verdadeiro ou Falso?Indique se a afirmativa é Verdadeira ou Falsa.

7. O COPOM é responsável por cumprir a meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional.

8. A TR Taxa Referencial é definida com base na inflação medida pelo IPCA e remunera os depósitos em Poupança.

9. A taxa de câmbio indica quantas unidades da moeda local são necessárias para comprar ou vender uma unidade da moeda estrangeira.

FVAFIRMATIVA

10. As taxas Selic e DI são expressas em taxa anual, calculadas com base em 252 dias úteis.

6. A taxa DI é a taxa média das operações realizadas no mercado interfinanceiro pelo prazo de 1 dia com lastro em título privado – CDI.

5. A taxa Selic over é a taxa média das operações realizadas no mercado interfinanceiro pelo prazo de 1 dia com lastro em títulos públicos federais.

4. A taxa Selic meta é definida pelo COPOM como sendo a taxa adequada para cumprir a meta de inflação.

3. O IPCA é a média ponderada de 3 índices sendo 60% do IPA, 30% do IPC e 10% do INCC.

2. O IGP-M é o índice de preço adotado pelo governo para monitorar o cumprimento da meta de inflação.

1. PIB é o total da produção de bens e serviços de um país, produzidos em território nacional, em determinado período.

Gabarito: (1) Verdadeiro;( 2) Falso; (3) Falso; (4) Verdadeiro; (5) Verdadeiro;(6) Verdadeiro; (7) Verdadeiro; (8) Falso;

(9) Verdadeiro; (10) Verdadeiro.

Conceitos Básicos de Economia

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1.3 Avalie seu Conhecimento em Economia

1. A taxa Selic - over expressa a:

a) meta da taxa de juros básica da economia.

b) média ponderada das operações interfinanceiras, por um dia, lastreadas em títulos públicos federais.

c) média ponderada das operações interfinanceiras, lastreadas em CDI.

d) meta de inflação estabelecida para o ano.

2. A Taxa Referencial - TR é calculada com base nas operações de:

a) nota promissória.

b) letra de câmbio.

c) debêntures.

d) CDB.

3. A Taxa DI é:

a) divulgada diariamente pela SELIC.

b) calculada com base em 360 dias corridos.

c) base de cálculo para a TR -Taxa Referencial.

d) calculada com base nas operações do mercado interfinanceiro, de um dia, com lastro em CDI.

4. O Conselho Monetário Nacional define a meta de inflação para cada ano, e o índice

utilizado para mensuração da meta é o:

a) IGP-M.

b) IPC.

c) IPCA.

d) INCC.

5. O COPOM tem como objetivo definir a:

a) meta da taxa Selic.

b) meta de inflação.

c) taxa referencial.

d) taxa DI.

Gabarito: (1) B; (2) D; (3) D; (4) C; (5) A.

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2.1 Taxa de Juros Nominal e Taxa de Juros Real

Taxa Nominal

É a taxa que encontramos nas operações correntes, ou seja, a taxa visível aos participantes de uma transação, por exemplo, de um CDB cotado a 13% ao ano. A inflação está inserida nessa cotação e não reflete, portanto, o ganho real do investidor no investimento.

Taxa Real

É a taxa nominal descontada a inflação do período. Ela será positiva quando a taxa nominal for maior do que a inflação no mesmo período e será negativa quando a taxa nominal for menor do que a inflação no mesmo período.

Acompanhe o exemplo: Seu cliente investe em CDB pelo prazo de 1 ano e recebe taxa nominal de 13% ao ano. Vamos considerar 3 hipóteses de inflação e indicar qual foi a taxa de juros real da operação em cada cenário:

2. Noções de Finanças

Zero (13% - 13%)

Negativa de 2% ao ano (13% - 15%)

Positiva de 8% ao ano (13% - 5%)

Taxa Real de Juros

13% no período

15% no período

5% no período

Hipótese de Inflação

Nota do professor: Fizemos uma simplificação do cálculo mediante uma simples operação de subtração para facilitar o entendimento do conceito.

2.2 Capitalização Simples versus Capitalização Composta

No regime de capitalização simples a taxa de juros incide apenas sobre o capital inicial.

Exemplo: Uma aplicação de R$100 feita por 3 meses a uma taxa de 2% ao mês. Qual o rendimento acumulado no final de 3 meses?

Montante

Juro

Capital

Mês

$106,00$104,00$102,00

$2,00$2,00$2,00

$100,00$100,00$100,00

321

A expressão matemática é a seguinte:

Montante = 106,000,06)(1 x 100x3100

21 x 100 =+=

+

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No regime de capitalização composta a taxa incide sobre o capital inicial acrescido do juro do período anterior, ou seja, o juro de cada período é gerado pela aplicação da taxa sobre a soma do capital anterior e seus respectivos juros.

A mesma aplicação de R$100 feita por 3 meses a uma taxa de 2% ao mês, no sistema de capitalização composta ficaria assim:

Montante

Juro

Capital

Mês

$106,12$104,04$102,00

$2,08$2,04$2,00

$104,04$102,00$100,00

321

A expressão matemática para encontrar a taxa do período é a seguinte:

Taxa período =

A expressão matemática para encontrar o montante é a seguinte:

Montante = 106,121,0612 x 1003

100

21 x 100 ==

+

6,12%100 x 13

100

21 =

+

2.3 Taxa de Juros Equivalente e Taxa de Juros Proporcional

Muitas vezes a taxa de juros é expressa ao ano, mas a transação é por um prazo menor e temos de achar a taxa correspondente ao período da operação.

Duas taxas são PROPORCIONAIS quando, considerados o mesmo prazo e o mesmo capital, produzem o mesmo montante, no regime de capitalização SIMPLES de juros.

Exemplo: Dado o mesmo prazo de 12 meses, as taxas de 12% ao ano e 1% ao mês são proporcionais porque produzem o mesmo montante no vencimento. Confira!

$100 x 1,12 = $112,00

$100 x (1+ 0,01 x 12) = $112,00

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Duas taxas são EQUIVALENTES quando, considerados o mesmo prazo e o mesmo capital, produzem o mesmo montante, no regime de capitalização COMPOSTA de juros.

Exemplo: Dado o mesmo prazo de 12 meses, as taxas de 12% ao ano e 0,95% ao mês são equivalentes porque produzem o mesmo montante no vencimento. Confira!

$100 x 1,12 = $112,00

$100 x (1,0095)12 = $112,00

Capitalização Simples – as taxas são proporcionais.

Capitalização Composta – as taxas são equivalentes.

Cuidado! Nem sempre a taxa de juros composta produz maior montante... Quando o prazo da transação (6 meses) é menor que a unidade de tempo em que a taxa de juros está expressa (12% ao ano), a taxa proporcional (juro simples) produzirá maior montante do que a taxa equivalente (juro composto).

2.4 Índice de Referência aplicado a produtos de investimento

Também conhecido como benchmark, o índice de referência é um parâmetro para análise de retorno de investimentos.

Quando o investidor escolhe determinado investimento ele tem uma certa expectativa de rentabilidade. O benchmark permitirá que ele observe se essa rentabilidade está sendo alcançada ou não.

Os índices de referência (ou benchmark) variam de acordo com o tipo de investimento feito, ou ainda, de acordo com o objetivo do investimento.

� O benchmark mais utilizado pelo mercado é a taxa de juros básica da economia: taxa DI ou taxa Selic.

� Quando o objetivo de investimento está associado a obter um retorno acima da inflação, o benchmark mais adequado será o IPCA ou o IGP-M.

� Um investimento em ações, por sua vez, deverá adotar um benchmark relativo ao mercado acionário: o Ibovespa ou o IBrX, por exemplo.

Benchmark

Parâmetro utilizado para avaliar o desempenho de um investimento ao longo do tempo.

Os benchmarks mais utilizados pelo mercado são:

� Fundos DI, Renda Fixa e Multimercado: taxa DI e taxa Selic.

� Fundos Renda Fixa com composição de índices de preços: IPCA e IGP-M.

� Fundo Cambial: Variação cambial (Ptax).

� Fundo de Ações: Ibovespa e IBrX – índices formados pelas ações mais negociadas no mercado.

Conceitos Básicos de Economia

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EXERCÍCIO 2 Indique o banchmark adequado para cada um dos investidores.

EXERCÍCIO 2 Indique o banchmark adequado para cada um dos investidores.

Taxa DI

ou Taxa Selic

Ibovespa ou

IBrX

IPCA ou

IGPM

3

1

2

Fundos Renda Fixa com posições em índices de preços

Fundos de Ações ou carteira de ações.

Fundo Referenciado DI, Fundo Renda Fixa e Fundo Multimercado

Taxa Câmbio

PTAX

4 Fundo Cambial

Gabarito: (1) Ibovespa ou IBX; (2) Taxa DI ou Selic; (3) IPCA ou IGPM; (4) taxa de câmbio ou Ptax.

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2.5 Marcação a Mercado

A Marcação a Mercado tem um objetivo: saber quanto vale um título ou valor mobiliário. A resposta éuma só: ele vale o valor que o mercado estiver disposto a pagar.

Quanto vale a sua casa? E o seu carro? E os dólares que você comprou o ano passado? E as ações da Petrobras ou Vale do Rio Doce que você comprou com o dinheiro do Fundo de Garantia?

A resposta parece natural nesses casos: vale o que o mercado estiver disposto a pagar por eles.

E para descobrir quanto vale um CDB de taxa prefixada, um título público de taxa prefixada ou a cota de um Fundo de “Renda Fixa”, a regra não se aplica? A resposta é: com certeza!

O curioso é que não aceitamos isso com naturalidade. Acho que o nome “renda fixa” ajuda a explicar a razão dessa estranheza. Porque quando um investidor compra um CDB de taxa prefixada, por exemplo, ele acredita que a TAXA DE JUROS é fixa. Engano!

Na verdade, o que é fixado no momento da contratação da operação é:

(1) a data de vencimento e

(2) o valor de resgate do CDB.

Se quisermos saber quanto vale esse CDB antes do vencimento, vamos perguntar quanto o mercado está disposto a pagar por ele. Para isso, o mercado calcula o valor presente do fluxo de pagamentos desse título para saber quanto ele vale hoje.

O procedimento de “Marcação a Mercado”, feito diariamente pelos administradores dos Fundos de Investimento, tem exatamente esse objetivo: calcular o valor da cota de cada fundo com base no valor de mercado dos ativos que compõem a carteira do fundo.

Por que esse procedimento é necessário? Para que o valor da cota seja exatamente o que tiver de ser– nem mais, nem menos. Caso contrário, alguns cotistas podem ser prejudicados e outros favorecidos.

A “Renda Fixa” não é Fixa!

Ficou curioso?

Como assim, a “renda fixa” não é fixa?... Para entender melhor esse assunto vamos conversar sobre o conceito da Marcação a Mercado que provoca oscilação no valor da cota dos fundos de investimento, mesmo naqueles chamados de “renda fixa”.

Marcação a Mercado

• valor presente do fluxo de pagamentos dos títulos que compõem a carteira de um fundo de investimento

• tem como objetivo evitar a transferência de riqueza entre os cotistas dos fundos!

Conceitos Básicos de Economia

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O que o investidor contrata, na verdade, é um VALOR FUTURO de R$1.150,00, pagável na data de vencimento da operação.

Se ele quiser revender o CDB no mercado ANTES do vencimento, equivale a ele pedir para o mercado descontar o recebível que ele tem, não é verdade?

Pois é exatamente isso que o mercado faz. Pega o valor de resgate do título, o prazo que falta até o dia do vencimento, e desconta pela taxa de juros ATUAL de mercado.

Como você sabe, em qualquer operação de desconto, quanto maior a taxa, menor será o valor presente.

Observe o fluxo de pagamento de uma operação de CDB contratado pelo prazo de 12 meses, taxa de 15% ao ano.

A relação entre a taxa de juros e o preço é inversamente proporcional

TaxaTaxa

sobesobePrePreççoo

caicai

TaxaTaxa

caicai

PrePreççoo

sobesobe

Agora que você já sabe o que é a Marcação a Mercado e por que ela é feita, vamos entender quais são

os fatores que provocam oscilação no preço dos títulos prefixados:

a) Variação na taxa de juros

b) Prazo médio dos títulos da carteira

Valor de emissão

R$ 1.000,00

Vencimento

12 meses

Valor de resgate

R$ 1.150,00

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Vamos voltar ao fluxo da operação de CDB pré, manter o vencimento constante e ver o que acontece com o preço do título se a taxa de juros subir para 20%.

Perceba que o valor de mercado caiu e, se tiver que ser vendido no mercado hoje, o investidor receberá um valor menor do que investiu. Perda de R$$41,67.

HP12C

FV = 1150

n = 1

i = 20

PV = ?

n

100

i1

FuturoValor PresenteValor

+

=

Se, entretanto, a taxa de juros cair para 10%, haverá um ganho de $45,45 porque, nesse caso, a taxa utilizada para descontar o valor futuro será menor.

Vencimento

12 meses

Valor de resgate

R$ 1.150,00descontar o VF

pela taxa de 20%

Preço mercado

R$958,33

Vencimento

12 meses

Valor de resgate

R$ 1.150,00descontar o VF

pela taxa de 10%

Preço mercado

R$1.045,45

Conceitos Básicos de Economia

Conceitos Básicos de Finanças

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2.6 Prazo médio ponderado de uma carteira e os riscos associados

O prazo de um título ou de uma carteira também afeta seu valor de mercado?

Com certeza! A taxa de desconto será aplicada pelo prazo restante até o dia do vencimento. Isso significa que quanto maior o prazo, maior será o impacto da variação da taxa de juros no valor de mercado.

Prazo maior Risco maior

Uma das formas de reduzir a exposição ao risco da oscilação da taxa de juros sobre uma carteira de renda fixa é ENCURTAR o prazo médio da carteira. É isso que os gestores dos fundos de curto prazo fazem. A boa notícia é que o risco será menor. A má notícia é que:

a) A rentabilidade será menor, e

b) O imposto de renda será maior...

O prazo médio da carteira também impacta a definição do preço de um título ou carteira:

� Quanto maior o prazo, maior será o lucro ou a perda. E o inverso é verdade.

� Quanto menor o prazo, menor será o lucro ou a perda.

� O prazo, maior ou menor, define a volatilidade do investimento frente à oscilação da taxa de juros

A prova da ANBID pode apresentar a expressão “precificar”, que significa “formar o

preço”, “definir o preço”.

Vamos voltar ao fluxo da operação de CDB pré, considerar a elevação da taxa de juros para 20% e ver o que acontece com o preço de dois títulos de prazos diferentes: 1 de 1 ano e outro de 2 anos.

Perceba que o valor de mercado caiu e, se tiver que ser vendido no mercado

hoje, o investidor receberá um valor menor do que investiu. Perda de R$41,67.

Vencimento

12 meses

Valor de resgate

R$ 1.150,00

descontar o VF

pela taxa de 20%

Preço mercado

R$958,33

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Suponha agora que o investidor tivesse comprado o CDB com vencimento para 2 anos com remuneração de 15% ao ano. Nesse caso, o valor de resgate do título seria R$1.322,50.

Observe o que acontece com o preço do título frente à mesma elevação da taxa de juros para 20% ao ano.

Perceba que o valor de mercado caiu muito mais e, se tiver que ser vendido no mercado

hoje, o investidor receberá apenas R$918,40 representando uma perda de R$81,60.

2.7 Volatilidade

Volatilidade é uma medida de risco e é utilizada, normalmente, para expressar o risco de mercado (variação nos preços) dos ativos financeiros.

Todos os preços oscilam – uns mais, outros menos. E a volatilidade ajuda a identificar os mais voláteis, portanto, os mais arriscados. É um bom indicador do nível de oscilação histórica de um determinado produto ou mercado.

Quanto maior a volatilidade, maior o risco do investimento e consequentemente maior a rentabilidade esperada.

Vamos ver exemplos com números, da rentabilidade de 3 fundos de investimento distintos.

+ 1,15%+ 1,50%+ 1,00%- 0,50%Vermelho

+ 1,15%+ 2,00%+ 1,50%+ 1,20%Preto

+ 1,15%+ 1,19%+ 1,25%+ 1,20%Branco

JunhoMaioAbrilMarçoFundo de Investimento

Vencimento

24 meses

Valor de resgate

R$ 1.322,50

descontar o VF

pela taxa de 20%

Preço mercado

R$918,40

Conceitos Básicos de Economia

Conceitos Básicos de Finanças

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Vamos calcular a diferença entre a maior e a menor rentabilidade de cada Fundo de Investimento:

A prova ANBID pode perguntar, por exemplo:

1) Qual é o fundo menos volátil?

2) Qual é o fundo mais volátil?

3) Ordene os fundos pelo critério de volatilidade, do mais volátil para o menos volátil.

Respostas: (1) Fundo Branco; (2) Fundo Vermelho; (3) Fundo Vermelho, Fundo Preto, Fundo Branco.

Faixa de rentabilidade

1,50%

2,00%

1,25%

maior

2,00%-0,50%Vermelho

0,85%1,15%Preto

0,10%1,15%Banco

Diferença entre a maior e menor rentabilidade

menor

Fundo de Investimento

Volatilidade – uma medida de risco de flutuação de preços.

2.8 Mercado Primário e Mercado Secundário

Para captar recursos financeiros no mercado as empresas e o governo emitem títulos que pagam juros aos investidores dispostos a investir. A oferta desses títulos no mercado pode se dar de duas formas:

• Mercado primário: As empresas ou o governo emitem títulos e valores mobiliários para captar novos recursos diretamente de investidores.

• Mercado secundário: é composto por títulos e valores mobiliários previamente adquiridos no mercado primário, ocorrendo apenas a troca de titularidade, isto é, a compra e venda. Não envolve mais o emissor e nem a entrada de novos recursos de capital para quem o emitiu. Seu objetivo égerar negócios, isto é, dar liquidez aos títulos.

A liquidez é um dos atributos que o investidor procura em determinados investimentos, sendo assim, é importante saber se existe um mercado secundário desenvolvido para esse investimento especificamente.

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Quando se trata do mercado de ações o conceito também se aplica pois as ações da empresa podem ser ofertadas aos investidores em geral mediante dois tipos de distribuição:

• Distribuição primária: corresponde à distribuição de novas ações, sendo os recursos captados destinados a aumento de capital da companhia emissora.

• Distribuição secundária: corresponde à distribuição de ações já emitidas e os recursos captados se destinam aos acionistas vendedores.

Mercado Primário ou Distribuição Primária

• gera captação de novos recursos para o emissor

Mercado Secundário ou Distribuição Secundária

• NÃO gera captação de recursos para o emissor• Um investidor vende o título ou valor mobiliário para outro investidor.• Oferece liquidez ao investidor que deseja vender/resgatar seu investimento

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6. A volatilidade indica o nível de oscilação de preços de um título ou carteira. Quanto maior a volatilidade, maior o risco de mercado.

7. O prazo médio de uma carteira afeta a precificação de seus ativos frente a mudança na taxa de juros.

8. Mercado primário significa que o título está sendo vendido no mercado pela primeira vez e o emissor do título está captando recursos.

9. No mercado secundário, um investidor vende o título para outro investidor e o emissor do título não capta recursos. É importante para a liquidez de mercado.

FVAFIRMATIVA

5. Frente a uma elevação na taxa de juros, cai o preço de um título de taxa prefixada.

10. Frente a uma queda na taxa de juros 2 títulos com taxa prefixada de prazos distintos – um de 6 meses e outro de 12 meses de vencimento – terão lucros semelhantes.

4. No regime de capitalização simples o juro incide sobre o capital corrigido pelo juro do período anterior.

3. Marcar a mercado um título significa precificar esse título pelo valor de mercado.

2. A taxa proporcional refere-se a juro simples e a taxa equivalente a juro composto.

1. A taxa real de juros de um investimento pode ser definida como a taxa obtida descontada a inflação.

Gabarito: (1) Verdadeiro; (2) Verdadeiro; (3) Verdadeiro; (4) Falso; (5) Verdadeiro; (6) Verdadeiro; (7) Verdadeiro; (8) Verdadeiro; (9) Verdadeiro; (10) Falso.

EXERCÍCIO 2 | Verdadeiro ou FalsoAssinale se a afirmativa é Verdadeira ou Falsa.

EXERCÍCIO 2 | Verdadeiro ou FalsoAssinale se a afirmativa é Verdadeira ou Falsa. C

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2.9 Avalie seu Conhecimento em Finanças

1. Referencial ou parâmetro para análise de retorno de investimentos:

a) benchmark.

b) juro futuro.

c) juro nominal.

d) taxa líquida.

2. Em relação à marcação a mercado de um título de taxa prefixada é correto afirmar que

quando a taxa de juros:

a) sobe, o valor do título também sobe.

b) sobe, o valor do título cai.

c) cai, o valor do título permanece inalterado.

d) cai, o valor do título também cai.

3. A carteira de Renda Fixa X tem prazo médio de 180 dias e a carteira Y 360 dias. A

sensibilidade à oscilação das taxas de juros de mercado será;

a) menor na carteira X.

b) maior na carteira X.

c) menor na carteira Y.

d) idêntica nas duas carteiras.

4. A taxa de juros negociada entre investidor e emissor nas transações de renda fixa é:

a) real.

b) proporcional.

c) nominal.

d) líquida.

5. O Banco A cotou uma operação de CDB pelo prazo de 1 ano a 12% ao ano. O Banco B

cotou a mesma operação a 6% ao semestre. Ambos operam sob o regime de juros simples.

Com relação às cotações citadas, você conclui que:

a) 12% ao ano é a melhor para o investidor.

b) 6% ao semestre é a melhor para o banco.

c) são taxas proporcionais.

d) são taxas equivalentes.

Gabarito: (1) A; (2) B; (3) A; (4) C; (5) C.

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Conceitos Básicos de Finanças

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No módulo de Economia você aprendeu que:

� O PIB mede o desempenho do crescimento da economia de um país e reflete a produção de bens e

serviços produzidos em território nacional num dado período de tempo.

� O pilar central da economia brasileira é o sistema de meta de inflação, determinada pelo Conselho

Monetário Nacional, cumprida pelo COPOM e medida pelo IPCA.

� O IGPM, índice de preços muito utilizado pelo mercado, é composto por 3 outros índices: 60% do

IPA, 30% do IPC e 10% do INCC.

� O COPOM determina a meta da taxa Selic, taxa básica de juros da economia.

� A taxa Selic é a taxa média das operações de financiamento por um dia, realizadas entre instituições

financeiras, lastreadas em títulos públicos federais. É calculada e divulgada diariamente pelo sistema

SELIC.

� A taxa DI é a taxa média das operações de financiamento por um dia, realizadas entre instituições

financeiras, mediante emissão de CDI. É calculada e divulgada diariamente pelo sistema CETIP.

� A TR é calculada a partir da TBF (média dos depósitos a prazo dos 30 maiores bancos de mercado),

descontado um redutor definido pelo Banco Central, responsável por calcular e divulgar essa taxa

diariamente.

� A PTAX é a cotação oficial das moedas estrangeiras no Brasil. É definida pela média das negociações

no decorrer do dia, para liquidação em dois dias úteis.

No módulo de Finanças você aprendeu que:

� A taxa de juros praticada pelo mercado é uma taxa nominal de juros pois embute a inflação.

� A taxa real de juros indica quanto o investidor recebe de rendimento descontada a inflação. Será

positiva se o rendimento for superior à inflação e será negativa se o rendimento for abaixo da inflação.

� O mercado utiliza comumente o regime de capitalização composta de juros no qual a taxa incide

sobre o capital inicial acrescido dos juros do período anterior.

� No regime de capitalização simples a taxa de juros incide apenas sobre o capital inicial.

� O procedimento de marcação a mercado permite conhecer o valor atual de mercado dos ativos

financeiros que compõem uma carteira de investimento. O preço dos ativos de renda fixa é apurado

em função da taxa de juros e do prazo médio dos títulos.

� Quanto maior o prazo médio de uma carteira de ativos, maior será o risco frente a oscilações na

taxa de juros de mercado.

� A volatilidade é uma medida de risco que indica a intensidade da oscilação de preços de um ativo ou

carteira de ativos. Quanto maior a volatilidade, maior será a incerteza e maior tende a ser a

rentabilidade de um investimento.

� A colocação de um título no mercado primário gera captação de recursos para o emissor. O mercado

secundário oferece liquidez ao mercado a medida que um investidor vende o título para outro

investidor. Nesse caso, o emissor não gera captação de recursos.

3. Resumo

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Anotações

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