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ANO XCIV N.º 4944 16 de agosto de 2013 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS PUB Pág. 4 Banco de Livros das Bibliotecas do Agrupamento Gil Paes com muita procura Suplemento Desportivo “Hoje há uma liberdade artística também em Torres Novas” Pág. 3 Pág. 5 À conversa com a Irmã Alice Ferreira antes da sua partida para Angola Escapadinhas ao calor… Aqui tão perto Pág. 2 Futebol Feminino – Liga dos Campeões Atlético Ouriense venceu a Klaksvik por 2-1 “Vou concretizar o desejo de partir em missão” No rescaldo do Dia Internacional da Juventude, uma entrevista com a coreógrafa Marta Tomé Torres Novas sem turistas Pág. 5

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ANO XCIV — N.º 494416 de agosto de 2013

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.netDIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS

PUB

Pág. 4

Banco de Livros dasBibliotecas do Agrupamento Gil Paes com muita procura

Suplemento Desportivo

“Hoje há umaliberdadeartísticatambémemTorres Novas”

Pág. 3

Pág. 5

À conversa com a Irmã Alice Ferreiraantes da sua partida para Angola

Escapadinhas ao calor…Aqui tão perto

Pág. 2

Futebol Feminino

– Liga dos CampeõesAtlético Ouriense venceua Klaksvik por 2-1

“Vou concretizar o desejode partir em missão”

No rescaldo do Dia Internacional da Juventude, uma entrevistacom a coreógrafa Marta Tomé

Torres Novassem turistas Pág. 5

Editorial

AtuAlidAde2 16/agosto/2013

Férias de Agosto

Vamos por essas terras do interior e é o deserto, neste Agosto de férias. Em con-

trapartida, enche-se o litoral de gente, com milhentos carros a brilhar ao sol, lá onde há uma nesga de areia, em que se apanhem ba-nhos de sol.

Agosto é o delírio de férias e a motiva-ção para páginas e páginas de revistas e jor-nais, horas e horas de palavras e imagens. De quem vai à beira-mar e leva consigo o inte-resse mediático de ser governante ou políti-co, jogador de futebol ou detentor de poder. Os media procuram-nos avidamente, para dar notícias e sustentar bisbilhotices, de que tanta gente gosta, pois, se mais nada tem, que, ao menos, lhe alimentem a curiosidade.

Verdade se diga que os grandes não pro-curam praias recatadas e tranquilas, onde passem despercebidos e gozem de desejado descanso. Mesmo que tenham de recrutar gente que lhes garanta segurança.

Hoje, o Algarve tornou-se local privile-giado de estadia, de encontro, de exibição. Em busca dele se esvazia o País.

Pode parecer que este êxodo do reino de Portugal de antanho para o reino dos Algar-ves, que se lhe juntou, seja esperançoso sinal de que a crise, instalada em 2008, esteja final-mente ultrapassada.

Mas não! É só um fogacho temporal, que se esvai com a chegada de Setembro.

Que a crise económica, o afirma os sem trabalho deste País, que não têm férias, nem podem levar a família a gozá-las. E são tan-tos que até já deixámos de nos interrogar de que vivem e como vivem milhares de Portu-gueses que, há muito, excederam o milhão.

A quem vai de férias, não lembra a multi-dão que vive sem elas. Porque a lembrança, porventura, incomodaria.

Como fica longe, tão longe quanto utó-pica, a setença muito bela e tão querida da «igualdade de oportunidades». Gostamos tanto de dizer coisas bonitas.

Chavões que soam bem e aprendemos al-gures para dizer e não fazer. Porque ficamos sempre à espera que sejam outros a fazer ou a contribuir para que se faça.

Que nós, pobres de nós, não temos poder, nem vontade.

Assim somos.

Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesa de Imprensa

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e Pedro Miguel Castro Marques

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha, José Carlos Carreira e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Car-los Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Joaquim Manuel Brites Moita, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 €Semestral (26 números),11,00 €

Depósito Legal N.º 222/82.

Com o mês de agosto a meio e as tempera-

turas altas próprias desta época, há que aproveitar o que está mesmo ali ao lado e que oferece boas oportu-nidades para passar uma tarde longe do calor.

As piscinas de Alcoro-chel são um bom exemplo. Estão a cerca de 10 qui- lómetros de distância de Torres Novas e quinze minutos de caminho.

Tem dois tanques: um maior com 1.30 metros na parte menos profunda e 2 metros na mais profun-da, e um mais pequeno di-recionado às crianças com cerca de 40 centímetros.

As piscinas são vigiadas por jovens colocados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional que fazem a vigilância e ajudam na manutenção.

Isto foi possível graças a uma candidatura feita pela Junta de Freguesia de Alcorochel no âmbito do Programa “Património Ativo”.

“Durante a semana, as piscinas são sobretudo frequentadas por crianças e jovens da freguesia e de todo o concelho, sendo que, muitas vezes, os pais deixam as crianças de manhã e vêm buscá-las à tardinha.

Ao fim de semana, e principalmente aos do-mingos, regista-se maior

Escapadinhas ao calor… Aqui tão pertoPiscinas de Alcorochel, já ali ao lado

afluência pois já vêm as famílias inteiras e mais adultos que durante a semana trabalham.

Uma das grandes van-tagens é que podem ir almoçar fora das instala-ções e regressar sem pagar mais por isso”, explicou a O Almonda Esmeralda Moita, secretária da Junta de Freguesia de Alcoro-chel, responsável por este equipamento.

De uma forma geral, o que mais nos agrada é que existem utentes assíduos que vemos regressar todos os dias, e também regista-mos a presença de novos utentes que vão tendo conhecimento da existên-cia deste espaço através

de pessoas conhecidas que certamente gostaram e partilharam com eles o seu agrado pelo local”, acrescenta ainda Esmeral-da Moita.

Nas suas palavras trata--se de um espaço muito aprazível no qual estão integradas infraestrutu-ras de lazer e desporto, como os dois tanques e um ringue.

"Acrescento ainda uma esplanada e um bar onde se servem bebidas varia-das. Quem quiser, também pode comer um gelado, uma sandes ou uma tosta e assim evita de ir a casa.

Mas como temos uma esplanada muito agra-dável, é possível ainda

trazer um lanche e comer no próprio local”, afirma a secretária da Junta.

No que se refere a pre-ços, as crianças até aos seis anos de idade, não pagam entrada. Dos 6 aos 14 anos, o ingresso custa 1,5 euros e a partir dos 15 anos, 2,50 euros.

As piscinas de Alcoro-chel estão abertas de terça a sexta-feira, com o horá-rio de funcionamento das 10 às 19 horas.

Aos sábados e ao do-mingo abrem às 10 e en-cerram às 20 horas.

À segunda-feira, encer-ram para manutenção.

Célia Ramos

Separada por apenas sete quilómetros, e a

dez minutos de caminho, fica a Ribeira Branca, e logo à frente a Ribeira Ruiva. Entre elas o Rio Almonda passa com água transparente e convidati-va. Com águas de pouca

profundidade, é um local eleito por muitos torreja-nos que ali passam bons momentos.

Por ali passámos num dia de semana ao fim da tarde. Pelo menos três fa-mílias aproveitavam este pedaço de rio e as sombras

Nas Ribeiras, a natureza convida a um mergulhodas árvores à beira deste.

Um casal de avós deli-ciava-se na presença dos três netos. O de mais tenra idade permanecia junto da avó sentado no passadiço, mas com as pernas dentro de água. Os dois mais ve-lhos já estavam ao banho, desafiando a avó a entrar também para a água.

“Viemos no fim de al-moço, fizemos um piqueni-que e aqui passamos uma tarde bem divertida. Se tivéssemos ido para uma praia, passávamos parte do tempo dentro do carro em viagem e não era tão divertido”, explicaram.

O Rúben Gomes é na-tural da Ribeira Ruiva e desde criança se habituou a fazer umas escapadinhas

até ao rio. Agora adulto, aproveita para matar sau-dades da água fria do rio, sempre que tem oportu-nidade.

Segundo ele, antiga-mente, o rio era frequen-tado por maior número de jovens.

“Hoje são em menor número e mais de fora da terra, porque os que cá moravam saíram em busca de emprego. Mas continua a ser muito frequentado, principalmente ao fim de semana”, disse este jovem.

Outra escapadinha ao calor, aqui tão perto que faz as delícias de miúdos e graúdos.

Célia Ramos

À conversa com a Irmã Alice Ferreira antes da sua partida para Angola

“Vou concretizar o desejo de partir em missão”

ATUALIDADE 316/agosto/2013

mesma à paróquia, mas também tenho sentido um carinho muito gran-de por parte das pessoas para comigo, e mesmo ao nível da diocese de San-tarém”.

Dias antes da partida a Irmã Alice falava da sua nova missão com expeta-tiva e alguma emoção.

“O meu coração está com muita expetativa do que irei encontrar e, ao mesmo tempo, vou disponível, de mãos va-zias para acolher a obra que me for destinada na

força do Espírito Santo. Por outro lado, há algu-ma tensão em mim, ao ter de deixar para trás as comunidades de Torres Novas”, disse com visível emoção.

“Parto com o coração um bocadinho dilacera-do mas com confiança na ação do Espírito Santo e no Senhor que continua a convidar pessoas para a Sua Messe”, acrescentou ainda.

A Congregação Be-neditina que acolheu a Irmã Alice é também ela Missionária, e sendo esta a primeira vez que esta Religiosa é enviada para uma Missão, este é um momento em que realiza também o sonho de ser Missionária.

“Como Missionária, esta missão é forte e desa-fiante, não só pelo traba-lho que ela encerra, mas também pelo cargo que vou receber, que é tam-bém um desafio muito grande. Ao mesmo tem-

po, vou concretizar o de-sejo grande que me levou também a entrar nesta Congregação, de partir em missão”, afirmou.

Uma das maiores ne-cessidades em Angola re-side na área da educação, mas também na saúde e a Irmã Alice sabe que estas serão duas vertentes em que irá com certeza tra-balhar.

Nomeada Superviso-ra Regional ficará a resi-dir em Kikolo, Luanda, e à sua responsabilidade estarão quatro comuni-

dades, incluindo a Casa principal da Congregação em Angola.

“A Catequese é a alma

da Igreja” Numa segunda fase da

nossa conversa conver-samos sobre a Catequese de Torres Novas, na qual assumiu durante vários anos a função de coorde-nadora da direção.

“Tem havido na Cate-quese de Torres Novas um grande dinamismo e empenho de forma a torná-la o mais próximo possível da realidade da nossa comunidade cristã.

Há uma consciência grande de que a Cateque-se é a alma da Igreja.

No entanto, temos consciência de que a Ca-tequese nem sempre é aquilo que desejaríamos. Existem algumas limi-tações. Nomeadamente com a falta de disponibi-lidade das catequistas ou a indisponibilidade das

pessoas para serem ca-tequistas. Temos sempre muita falta de catequis-tas. É sempre um grande desafio conseguir cate-quistas para todos os gru-pos da Catequese e para todos os dias da semana de forma a ir ao encontro das solicitações dos pais”, explicou a Irmã.

E no seguimento des-ta ideia deixa o desafio: “aproveito para lançar o desafio a todas as pessoas que sintam o apelo do Se-nhor que chama trabalha-dores para a Sua Vinha, para darem catequese”.

Prevê-se uma formação para catequistas no início de setembro, para quem desejar abraçar esta mis-são, poderá informar-se junto do Pároco, Pe. Pe-dro Marques ou na Cate-quese de Torres Novas.

O grande objetivo da Catequese tem vindo a ser e continuará a fazer parte da sua missão, este: “queremos apostar numa catequese familiar”, disse a Irmã Alice.

“Uma Catequese para adultos, mas também de forma a envolver pais e famílias na Catequese”, acrescentou ainda.

É um dos objetivos da Catequese de Torres Novas criar uma espécie de “Associação de Pais”, precisamente de forma a envolver os pais o mais possível na educação reli-giosa dos seus filhos.

Queremos que os pais tenham voz ativa, ao mes-mo tempo que se está a pensar organizar encon-tros de formação para os próprios pais.

Todos nós devemos ter uma formação contínua na fé em qualquer fase do nosso desenvolvimento.

Não se deve parar na formação catequética na infância. Devemos ter acesso e participação em momentos formativos que nos ajudem a crescer na fé em qualquer idade”, sublinhou a Irmã Alice.

Nas palavras desta Re-ligiosa, não só na cidade de Torres Novas, mas a um nível geral nota-se um insuficiente envolvi-mento por parte dos pais na Catequese dos seus fi-lhos.

“Nem sempre exis-te uma motivação para colocar a Catequese em

primeiro lugar na exten-sa lista de atividades dos filhos. Normalmente na grelha de todas as ativi-dades dos filhos, a Cate-quese aparece em último lugar, o que dificulta a prática da fé na vida da Igreja.

Gostaríamos de ter pais mais envolvidos na importância a dar à Ca-tequese dos seus filhos”, sublinhou.

Rito do Envio

“O facto de ser enviada é sempre uma graça para a Congregação, mas tam-bém para a comunidade de Torres Novas que en-via uma Irmã do seu meio assim como uma jovem. É uma graça no sentido de que disponibiliza alguém que saindo do seu seio, vai partir e contribuir para o bem de outros po-vos.”.

Tal como O Almonda noticiou na última edição, juntamente com a Irmã Alice, partirá a jovem Ca-rolina Duarte, de Riachos e que pertence ao grupo “Jovens Missionárias do Amor”, que durante um mês trabalhará em espe-cial com crianças e jovens em Angola.

Esta Missão é nas pala-vras da Irmã Alice a “con-cretização do mandato do Senhor que inicia a Sua Igreja com este legado «Ide e fazei discípulos en-tre as nações».

A Igreja é Missionária por excelência. E neste Rito de Envio é toda a Igreja que vive esta ale-gria e graça de alguém ser enviado em Missão”, concluiu a Irmã.

O Rito de Envio foi rea-lizado na missa dominical das Irmãs Missionárias Beneditinas, no Mosteiro.

O celebrante, Pe. Cris-tiano inquiriu a Irmã da sua disponibilidade em partir e perante a respos-ta afirmativa da Religiosa foi-lhe entregue a Cruz Missionária de São Bento. O mesmo sucedeu com a jovem Carolina.

No final a assembleia que enchia a Igreja do Mosteiro aplaudiu a par-tida da Carolina e da Irmã Alice.

Célia Ramos

Indo ao encontro do carisma da sua Congregação que também é Missionária, a Irmã Alice Ferreira partiu na última segunda-feira, dia 12 de agosto para Angola, onde fará uma missão de três anos. Foi nomeada Supervisora Regional de quatro comunidades em Luanda. O desafio e a responsabilidade que irá abraçar são grandes, mas parte com a confiança e a fé que presidem ao seu apostolado.Dias antes da sua partida O Almonda falou com esta religiosa tão querida das comunidades de Torres Novas.

A Irmã Alice chegou a Torres Novas em

setembro de 1988, vin-da de Baltar, Porto, terra que a viu nascer e que a acolheu na sua vocação, uma vez que a casa de seus pais ficava perto do Convento onde viria a en-trar. Chegou a esta cidade ainda Professa Temporá-ria, tinha feito a sua Pri-meira Profissão apenas no ano anterior. Em 1991 viria a fazer a sua Profis-são Perpétua no seio da Congregação das Irmãs Missionárias Beneditinas de Tutzing já na cidade torrejana.

O seu tempo era passa-do entre a escola, para fi-nalizar o 12.º ano e a Casa de Repouso de São Gião, onde lhe foram atribuídas funções.

Na mesma semana em que chegou, ofereceu-se para dar Catequese, uma vez que era catequista desde os 14 anos e esse era um serviço que de-sempenhava com espe-cial dedicação.

“Comecei a dar Ca-tequese a um grupo no quinto ano e acompa-nhei-o até ao 10.º ano. Na altura não existia um grupo de jovens forma-do, na fase pós-crisma. Decidimos então formar um grupo de jovens – Os Mãos Unidas. Estávamos no ano de 1994.

Com a formação deste grupo pretendíamos cres-cer na fé e a nível cultu-ral também. Crescemos como amigos.

Este grupo prestava as-sim apoio na liturgia e na catequese, animando as eucaristias do meio dia, na Igreja de São Pedro. Criou-se um forte inter-câmbio com os outros jovens, na altura”, recor-dou a Irmã Alice.

“Participámos na Jor-nada Mundial da Juven-tude em Roma, no ano de 2000, que foi uma experiência muito rica. Participámos também em vários Festivais Dioce-sanos da Canção Jovem com mensagem, onde fomos vencedores em diversos anos. Fizemos férias juntos, e também tivemos momentos muito fortes de retiro e oração”,

relembra ainda o tempo passado como líder deste grupo com mais de trinta jovens que marcou a vida da comunidade religiosa torrejana.

No ano de 2003, a Irmã Alice parte para as Filipi-nas, onde concluiu o Cur-so de Ciências Religiosas. Com esta ausência da coordenadora do grupo, o Mãos Unidas acabaria por acabar.

Nos últimos anos e a pedido da sua Congre-gação, a Irmã Alice fre-quentou a Universidade Católica de Lisboa, tendo concluído em janeiro des-te ano a licenciatura em-Serviço Social.

“Acredito que os jovenssão o futuro

da nossa Igreja” No entanto, a pastoral

da Irmã Alice em Torres Novas foi sempre marca-da por um contacto muito próximo com as crianças da catequese e jovens.

Perguntámos assim à Irmã, qual o segredo para conquistar o coração dos jovens com tanta facilida-de.

“Quando apostamos e confiamos neles, demons-trando que acreditamos que eles são capazes, eles retribuem a sua confiança em nós. Isto exige de nós um empenhamento gran-de nas atividades.

Eu acredito que eles são o futuro da nossa Igreja e das nossas comunidades. Quanto mais dermos aos jovens de hoje, mais co-lheremos nos homens do amanhã”, explicou.

“Quando damos tudo pelos jovens, eles reco-nhecem isso mesmo. Quando gostamos das pessoas e apostamos ne-las, elas percebem a nossa confiança e que estamos realmente com elas, e acabam por correspon-der aos nossos desafios”, acrescenta ainda.

Para a comunidade de Torres Novas, a presença assídua da Irmã na vida da comunidade sempre foi acarinhada e a Irmã Alice sabe-o e sente-o no seu coração.

“Reconheço que te-nho dado muito de mim

A Irmã Alice sempre rodeada de crianças e jovens

4 16/agosto/2013ATUALIDADE

Jornal O Almonda: É riachense e depois de estudar fora decide voltar à sua terra para trabalhar na dança. Porquê?

Marta Tomé: Acho que não se pode dizer que te-nha existido apenas uma razão para ter ficado por cá, porque, para ser since-ra, no meu caso, uma coisa levou a outra. Vai-se crian-do um projeto, vão-se jun-tando pessoas, e quando vamos a ver, estamos de tal maneira embrenhados nas coisas que já não nos con-seguimos dissociar delas. Comigo foi assim! Mesmo enquanto estudava, dava aulas de dança em Ria-chos, a minha terra. Vinha de Lisboa uma vez por se-mana para dar aulas a crianças a partir dos 3 anos, na Casa do Povo de Riachos. Aliás, duas das crianças que começaram aí, são agora minhas cole-gas de profissão, estando uma delas a trabalhar co-migo no projeto O Corpo da Dança.

Neste momento, decidi ficar cá porque, para já, ainda acredito que é possí-vel desenvolver projetos artísticos contemporâneos, coerentes e sólidos, fora dos grandes centros urba-nos. Acredito que também devem existir projetos de formação e criação de arte contemporânea no interior do país, mesmo que esse interior não seja aquele interior profundo, conti-nua a ser pouca a acessibi-lidade à arte contemporâ-nea fora da malha urbana centralizada e que todos têm direito às mesmas oportunidades, ou seja, que a oferta artística seja a mais variada possível. E também porque achei que eu mesma deveria criar essa oportunidade, já que ela não existia.

Eu nunca quis abando-nar a minha terra.

JOA: Fale-nos do projeto Corpo de Dança.

MT: O Corpo da Dança foi uma ideia que desen-volvi e criei acerca de um projeto de dança que pu-desse agregar as vertentes da criação e da formação em dança, muito particu-larmente de dança con-temporânea.

O Corpo da Dança foi pensado a partir da ideia de que a formação e a cria-ção em dança são duas

“Hoje há uma liberdade artísticatambém em Torres Novas”

Marta Tomé tem 34 anos, é professora de dança, intérprete e co-reógrafa.

Riachense de gema, rouba as palavras a Rudolf Nureyev “a mi-nha terra é o palco, a minha nacionalidade é a dança”.

No rescaldo do Dia Internacional da Juventude, O Almonda fa-lou com esta jovem acerca da sua vasta experiência na dança e quis saber mais acerca dos seus projetos.

vertentes indissociáveis, aliás, é por isso mesmo que muitas salas de espetácu-los têm serviços educati-vos. Parecia-me óbvio que a criação de espetáculos e a (in)formação de novos públicos deveria ser acom-panhada da formação em dança, que a formação de alunos em dança, traria benefícios à área da criação e dos espetáculos, nomea-damente em termos de público. Quando se conse-gue desenvolver numa criança o interesse pela arte do espetáculo, essa criança torna-se um espe-tador ativo e informado e tornar-se-á, sem dúvida nenhuma, um adulto mais interessado e melhor in-formado, mais exigente e seletivo, melhor!

JOA: A Marta apesar de jovem já tem um vasto cur-rículo. Fale-me dos trabalhos já realizados.

MT: A história dos meus trabalhos é própria de cada um deles e não se conse-gue falar acerca deles em poucas palavras, depen-dem do contexto de cada um.

Mas quando trabalho com pessoas mais novas, como os meus alunos, pro-curo sempre que essas pe-ças coreográficas façam parte da formação deles, como por exemplo neste ano em que refletiram acerca do histórico bailado “O Lago dos Cisnes” e o representaram em palco na sua/minha versão do mesmo.

Mas se falarmos acerca dos trabalhos profissionais, aí a lista é extensa e muito diversificada, por exemplo, este ano coreografei uma pequena peça para uma música de Zeca Afonso, e esta era muito ligada ao contexto da mesma. Mas, também criei uma peça para público mais novo “Elvira conta contos” em que a história que a perso-nagem Elvira contava, guiava o espetador pela sua casa e os seus afazeres e devaneios dentro da mesma.

JOA: Numa das últimas apresentações que fez tinha dezenas de crianças na ence-nação do seu espetáculo. Que trabalho é este com esta faixa etária mais nova.

MT: Como já referi, não acredito em projetos de

formação sem o objetivo maior que é o palco, o es-petáculo, a criação e a in-terpretação. A formação em dança n’O Corpo da Dança parte do princípio que os seus alunos devem participar e interpretar em espetáculos nas suas mais variadas formas, como foi o caso do último espetácu-lo, na rua. A formação é muito específica e preten-de, essencialmente formar indivíduos com capacida-des e instrumentos de tra-balho que lhes permitam criar e interpretar em artes performativas.

JOA: O que há de sedutor nos seus espetáculos que leva as crianças a interessa-rem-se por este tipo de ini-ciativas?

MT: A forma como os cativamos para a dança é fundamental. Mostrar-lhes que dançar e estar em pal-co é especial, quase um lugar mágico, onde se po-dem vestir e despir perso-nagens, onde a realidade se altera, onde o impossí-vel se pode tornar possível e onde não há limites para a imaginação. Depois exis-te o próprio prazer de dan-çar, qualquer criança pe-quena, assim que escuta música mexe-se e isso é dança, portanto ela está dentro de nós e é inerente ao ser humano. Depois também há o desafio de ultrapassarem os seus pró-prios limites e por fim, acho que as palmas são de facto o grande presente para um artista. Qual é a criança que não gosta de receber aplausos?

JOA: A “Memória Cole-tiva” e “Terra Chão” foram dois espetáculos apresenta-dos em colaboração com a ACIS. Esta parceria é para continuar?

MT: Espero sincera-mente que sim! Mas o que é mais engraçado é que este encontro foi circuns-tancial e não propositado. Esta colaboração de que fala, nasceu de um acaso: quando andava a pensar como levar à cena uma ideia que tinha para um espetáculo no centro his-tórico de Torres Novas, mais especificamente rela-cionado com o comércio tradicional. E foi aqui que surgiu a oportunidade de criar uma verdadeira par-ceria com a ACIS e os co-

merciantes das ruas Ale-xandre Herculano e Miguel Bombarda. Certo é, que a vontade de se repetirem estas iniciativas existe, tan-to da parte da ACIS, como dos comerciantes, como da parte da Biblioteca Muni-cipal de Torres Novas que se prontificou a colaborar, assim como do Posto de Turismo da Câmara Muni-cipal de Torres Novas como da minha parte! Às vezes o que se torna difícil é arran-jar financiamento para es-tas atividades…

JOA: Qual é a mensagem que pretende transmitir ao público?

MT.: É claro que isso depende muito de cada peça coreográfica. Por exemplo nestas duas peças que foram apresentadas na rua, estava inerente às duas a ideia de recordação e memória. Depois dentro de cada peça há uma dra-maturgia, uma história mais ou menos complexa consoante se queiram olhar as mesmas. Mas o que de facto quero, é que as pessoas ao ver as mi-nhas peças se identifiquem com as mesmas, que de algum modo elas lhes to-quem, seja através de um gesto, um nome, uma ima-gem, um movimento ou uma palavra…

JOA: Sente-se acarinhada pelo público torrejano?

MT: Confesso que sim! Para mim, este foi já um dos grandes objetivos al-cançados. Quando, no passado, seria difícil apre-sentar espetáculos de dan-ça contemporânea com a liberdade que lhes compe-te, hoje posso dizer que há uma liberdade artística também em Torres Novas. Nem todos têm que gostar

(e esta é uma questão sempre muito discutida), mas a arte nem sempre agrada a todos porque a arte fala de sentimentos e humanidade!

JOA: Projetos?

MT: Aprendi com a vida a não fazer grandes proje-tos, até porque muitos de-les saíam uma série de quilómetros ao lado do que originalmente pensa-va, mas ideias nunca me faltam… Para já, a conti-nuação do projeto O Cor-po da Dança nas áreas da fomação e criação. Tam-bém a continuação da par-ceria com a Biblioteca Gustavo Pinto Lopes com espetáculos já agendados

para 2014 e a parceria com o Teatro Virgínia com espe-táculos agendados para abril, junho e julho de 2014. Ainda a participação no Festival MetaDança com espetáculos agenda-dos para 2014. E a terminar a continuação da parceria com ACIS, entre outros projetos ainda na forja…

Mas acima de tudo, dar a Torres Novas a possibili-dade de usufruir de um espaço com formação na área da dança e as suas múltiplas vertentes artísti-cas, assim como um espa-ço onde os artistas se pos-sam juntar livremente para criar.

Célia Ramos

Um vasto currículoDo meu currículo fazem parte alguns dos me-

lhores professores de dança a lecionar em Portugal, grande “mestres” que me ensinaram tudo o que sei hoje. Sou licenciada em Dança, ramo de Espetáculo, pela Escola Superior de Dança, de Lisboa. Na dança clássica tive o prazer de aprender com o mestre Carlos Caldas, Patrick Hyurde, Mark de Graf, Ruth Silk, Jorge Garcia, Maria Luisa Carles, Vera Amorim, entre outros; na Dança Moderna foram as professoras Cristina Gra-ça, Cristina Pereira e Catarina Moreira; na Dança Con-temporânea e Composição Coreográfica tive a honra de trabalhar com grandes nomes da dança contempo-rânea portuguesa e não só, como Clara Andermatt, Amélia Bentes, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Francisco Pedro, Antonnio Carllo, Martin Vrany, Ludger Lamers, Peter Michael Dietz, entre outros.

Como intérprete, trabalhei com Clara Ander-matt, uma das grandes referência da dança contempo-rânea portuguesa, na peça “Indo eu, indo eu” apresen-tado no Teatro Maria Matos, na Aula Magna e em digressão em Espanha. Ainda como intérprete, tam-bém trabalhei com a Vortice Dance Company, na peça “A solo com os anjos” apresentada em Madrid, Casa-blanca e Rabat e, claro, em Portugal, passando esta peça pelo palco do Teatro Virgínia.

Em 2010 criei a primeira peça com a colaboração com o músico Vasco Ribeiro Casais “Terra-Chão”, numa co-produção com o Teatro Virgínia.

Mas no meu percurso também faz parte a parti-cipação no Ranho Folclórico Os Camponeses de Ria-chos, algo que ainda hoje influencia as minhas peças coreográficas.

Créditos fotográficos de João Santos

ATUALIDADE 516/agosto/2013

No espaço de três anos foram muitas as pes-

soas a entregar livros e a usufruir deste serviço prestado pelas Bibliote-cas do Agrupamento Gil Paes.

“Há pouco tempo con-seguimos entrega a uma mãe a maior parte dos livros pretendidos. A se-nhora ficou contentíssima e nós também por poder ajudar”, exemplificou a Professora Ana Canais, responsável pelo projeto.

O projeto “Livros em

Banco de livros das Bibliotecas do AgrupamentoGil Paes com muita procura

Rodagem” consiste na recolha de manuais esco-lares usados para depois serem distribuídos pela comunidade escolar do Agrupamento.

Os objetivos do projeto têm a ver com a promo-ção da reutilização e re-ciclagem de manuais es-colares, e com a defesa de uma cultura de respeito pelos livros, incentivando a sua partilha e a reutili-zação.

A iniciativa pretende ainda ajudar a comunida-

de escolar mais carencia-da a poupar nas despesas com a educação e sensibi-lizar a comunidade edu-cativa, especialmente pais e alunos para os valores da cidadania, entreajuda, solidariedade e partilha de recursos.

Por fim, o projeto quer promover práticas que

contribuam para a preser-vação do ambiente.

O projeto encontra-se a decorrer nas duas biblio-tecas do Agrupamento, na escola Manuel de Figuei-redo e no Centro Escolar de Assentis e Chancelaria.

Os livros, que podem ir do primeiro ciclo ao nono ano, devem ser entregues

A pouco mais de um mês do início das aulas, já começou a corrida aos manuais gratuitos nos bancos de livros escolares.O Banco de Livros das Bibliotecas do Agrupamento Gil Paes tem “Livros em Rodagem” que desde o ano letivo de 2010- -2011 e tem aliviado a carteirade muitos torrejanos.Isto quando todos os manuais escolares sofreram um aumento de 2,6% no preço.Por exemplo um aluno que vá frequentar o 11º ano, o custo com livros pode ascender aos 250 euros.

em boas condições e esta-rem atualizados em con-sonância com os livros adotados pelo Agrupa-mento Gil Paes.

Depois de recolhidos, os manuais são seleciona-dos pela Biblioteca Escolar e posteriormente distribuí-dos aos alunos ou famílias que os requisitem, inde-

pendentemente da condi-ção ou extrato social.

“ Q u a l q u e r   p e s s o a pode usufruir deste servi-ço”, explicou a Professora Ana Canais.

“No ato da entrega ape-nas é pedida a identifica-ção da pessoa e o respeti-vo contacto”, acrescentou.

A única condição exigi-da ao utilizador dos livros emprestados é que tenha cuidado com os manuais e de preferência, os subli-nhem apenas a lápis.

Os livros podem ser entregues na portaria da escola, mesmo durante o tempo de férias.

Os livros são devolvi-dos no final do ano letivo para serem entregues a outros alunos que deles necessitem.

Os encarregados de educação interessados em aderir a este projeto, no caso de Torres Novas, poderão dirigir-se à Bi-blioteca da Escola Manuel de Figueiredo e solicitar os livros pretendidos.

Célia Ramos

Em plena época de verão e de férias, os hotéis da

cidade, Hotel Torres No-vas e Hotel dos Cavaleiros estão “às moscas” no que se refere ao turismo.

Graça d’Ávila respon-sável pelo Hotel Torres Novas disse a O Almonda que este hotel acolhe ge-ralmente funcionários de empresas do concelho e concelhos limítrofes.

De fora do país vêm es-panhóis e italianos, mas também eles em serviço.

No que respeita a tu-ristas, comparativamente com o ano passado, sentiu--se uma quebra, e os nú-meros apontam para mui-to poucos hospedes vindos de fora e em lazer.

Artur Fernandes, pro-prietário do Hotel dos Ca-valeiros era um homem descontente quando aceitou falar com a nossa redação.

Falando de turismo, Ar-tur Fernandes afirmou que a situação está muito má.

“Em Torres Novas nin-guém nos procura. A ci-dade apenas fica no cami-nho”, afirmou.

“Isto porque não temos qualquer divulgação da

Torres Novas sem turistas

cidade em termos de turis-mo. O único trabalho que tem sido feito, foi o de deli-near passeios pedestres até à Serra. Mais nada.

As igrejas fazem parte do folheto turístico, mas estão fechadas. O castelo também está fechado. O Turismo en-cerra ao domingo. Nestas circunstâncias o que faz um turista em Torres Novas?”, questionou o hoteleiro.

Curiosamente, a nível nacional o cenário é inverso. A hotelaria a nível nacional registou mais 740 mil dor-midas de estrangeiros nos primeiros cinco meses deste ano. Este aumento de 8,4% compensou a quebra senti-da no mercado interno.

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Esta-tística (INE) mostram que, nos primeiros cinco meses de 2013, os hotéis portu-gueses viram o número de estadas crescer 4,3%. Um aumento totalmente su-portado pelos turistas es-trangeiros, especialmente pelos irlandeses, britânicos e alemães.

Célia Ramos

A partir de setembro a Associação Torrejana

de Ensino Profissional / / Escola Profissional de Torres Novas volta a abrir Formações Modulares Certificadas, sendo novi-dade a disponibilização de formação em horário laboral, mantendo-se o

Formação Modular volta em setembro na ATEPfuncionamento em horá-rio pós-laboral. Do plano de formação fazem parte unidades de Contabili-dade, Informática (inicia-ção), Informática (avan-çado) e Comunicação e Relações Interpessoais.

Este projeto é cofinan-ciado pelo Programa Ope-

racional Potencial Huma-no, pelo que a frequência da formação é gratuita, tendo os formandos direi-to a subsídio de alimenta-ção e transporte (nos ca-sos aplicáveis). Será dada prioridade a formandos desempregados inscritos no Centro de Emprego.

As formações modula-res certificadas são ações de formação de curta duração com o objetivo de aquisição de compe-tências necessárias no mercado de trabalho, per-mitindo o aumento das qualificações escolares e/ /ou profissionais.

Artur Lopes Ferreira, secretário da Junta

de Freguesia de São Pe-dro decidiu abandonar o Partido Socialista e formar um movimento independente para se candidatar nas próximas autárquicas à União de Freguesias de São Pedro, Lapas e Ribeira Branca, uma vez que se sente descontente por não ser a escolha do PS para ca-beça de lista do partido a esta União de Freguesias.

“O presidente Luís Gaspar, decidindo não se recandidatar às próxi-mas eleições e no desejo da continuidade do seu projecto de trabalho em benefício das populações apresentou-me como candidato pelo PS à pre-sidência da União de Freguesias de São Pedro Lapas e Ribeira Branca, ao Sr. Presidente da Câ-

Secretário da Junta de São Pedro abandona o PS e apresenta candidatura independente

bens essenciais, para ir-mos ao médico, à farmá-cia, à câmara, ao centro de saúde e do emprego, e até para pagarmos os nossos impostos e lamen-tavelmente ainda somos relegados para cidadãos de 2ª classe.

Como cidadão, e como militante há muitos anos do Partido Socialista, senti-me, vexado, escor-raçado e insultado na mi-nha dignidade, depois de tantos anos de empenho, rigor e dedicação pelo bem-estar da população de São Pedro”, lê-se na missiva entregue na reda-ção de O Almonda.

“Tenho a elevada hon-ra de fazer parte do gru-po de homens e mulhe-res que há muitos anos integram o grupo de tra-balho em prol da fregue-sia de São Pedro com o presidente Luís Gaspar.

mara e do Partido Socia-lista António Rodrigues, que não aceitou esta pro-posta, com o único argu-mento de eu residir na aldeia e não na cidade”, escreveu Artur Ferreira numa carta entregue a O Almonda.

O candidato, residente em Rodrigos, Freguesia de São Pedro acusa as-sim António Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres No-vas de ter recusado a sua candidatura a presidente da União de Freguesias apenas com o argumento de residir na aldeia e não na cidade.

“Depois deste vergo-nhoso argumento, con-clui que nós habitantes da aldeia não temos direito a nada. Só temos o dever de nos deslocarmos às nos-sas custas, para a cidade, a fim de adquirirmos os

Fui sempre seu secretá-rio, substituto nas suas ausências, sempre com o empenho e lealdade”, afirma ainda.

O agora candidato in-dependente dizendo-se in-justiçado, pediu a demis-são de militante do Partido Socialista e avançou com a candidatura à presidência da União de Freguesias de São Pedro, Lapas e Ribei-ra Branca, com uma lista independente com a sigla “Margens do Almonda São Pedro, Lapas e Ribeira Branca.

Artur Lopes Ferreira diz ainda sentir-se muito satisfeito dada a facilida-de com que conseguiu angariar cerca de 350 assi-naturas necessárias para formalizar a candidatura da lista independente.

Célia Ramos

ECLESIAL6 16/agosto/2013

À Mesa da Palavra

ANO C – 18 de Agosto

I – LEITURA(Jeremias 38, 4-6.8-10)

Leitura do Livro de Jeremias

Naqueles dias, os ministros disseram ao rei de Judá: Esse Jeremias deve morrer, porque semeia o desânimo entre os combatentes que ficaram na cidade e também todo o povo com as palavras que diz. Este homem não procura o bem do povo, mas a sua perdição». O rei Sede-cias respondeu: «Ele está nas vossas mãos: o rei não tem poder para vos contrariar». Apoderaram-se então de Je-remias e, por meio de cordas, fizeram-no descer à cister-na do príncipe Melquias, situada no pátio da guarda. Na cisterna não havia água, mas apenas lodo, e Jeremias atolou-se no lodo. Entretanto, Ebed-Melec, o etíope, saiu do palácio e falou ao rei: «Ó rei, meu senhor, esses ho-mens procederam muito mal tratando assim o profeta Jeremias: meteram-no na cisterna, onde vai morrer de fome, pois já não há pão na cidade». Então o rei ordenou a Ebed-Melec, o etíope: «Leva daqui contigo três homens e retira da cisterma o profeta Jeremias, antes que ele mor-ra».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL39 (40), 2.3.4.18 (R. 14b)

Refrão:Senhor, socorrei-me sem demora.

Esperei no Senhor com toda a confiança e Ele aten-deu-me.

Ouviu o meu clamor e retirou-me do abismo e do lamaçal,

assentou os meus pés na rochae firmou os meus passos.

Pôs em meus lábios um cântico novo,um hino de louvor ao nossos Deus.vendo isto, muitos hão-de temere pôr a sua confiança no Senhor.

Eu sou pobre e infeliz:Senhor, cuidai de mim.Sois o meu protector e libertador:ó meu Deus, não tardeis.

II – LEITURAHebreus 12, 1-4

Leitura da Epístola do Apóstolo São Pauloaos Hebreus

Irmãos. Estando nós rodeados de tão grande número de testemunhas, ponhamos de parte todo o fardo e peca-do que nos cerca e corramos com perseverança para o combate que se apresenta diante de nós, fixando os olhos em Jesus, guia da nossa fé e autor da sua perfeição. Re-nunciando à alegria que tinha ao seu alcance, Ele supor-tou a cruz, desprezando a sua ignomínia, e está sentado à direita do trono de Deus. Pensai n’Aquele que suportou contra Si tão grande hostilidade da parte dos pecadores, para não voz deixardes abater pelo desânimo. Vós ainda não resististes até ao sangue, na luta contra o pecado.

Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHOJo 10, 27

Refrão: Aleluia. Repete-se

As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz oSenhor;Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.

RefrãoEVANGELHO

Lucas 12, 49-53

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristosegundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».

Palavra da Salvação.

XX Domingo do Tempo Comum

Carta Pastoral do Bispo de Santarém

Cuidar da Fé, Cuidar do Homem

O Movimento Mundial de Trabalhadores Cris-

tãos (MMTC) lançou um apelo em defesa dos “direi-tos sociais” no campo labo-ral, num momento de “re-trocesso” por causa da crise económica.

“Esta crise económica e financeira provocou a perda de direitos sociais que ti-nham sido conquistados e um aumento do desempre-go e da precariedade do emprego”, alerta a organi-zação.

Estes temas estiveram em análise num seminário internacional, durante oito dias, em Haltern am See, Alemanha, com 163 delega-dos, de 44 movimentos na-cionais, incluindo uma re-presentação de Portugal.

O seminário internacio-nal e a assembleia mundial do MMTC decorreram entre

Trabalhadores cristãos defendem direitos sociais17 e 24 de julho, em Haltern am See, próximo da frontei-ra com a Holanda, com o lema, ‘Construamos uma sociedade fraterna, justa e sustentável’.

“Milhões de trabalhado-res carecem de segurança social e/ou de uma proteção social adequada”, alertam os participantes.

O MMTC sublinha que “defender os direitos sociais dos trabalhadores e de to-das as pessoas, é um dever de justiça”.

Através das exposições realizadas pelos delegados, de diferentes países, verifi-cou-se “o sofrimento de muitas famílias trabalhado-ras porque os direitos fun-damentais não são respeita-dos”.

O comunicado alerta ain-da para “situações de escra-vatura” de trabalhadores

imigrantes, os “salários mí-seros e turnos de trabalho intermináveis” de emprega-das domésticas em todo o mundo e também mostra preocupação com os “jovens que não podem construir um futuro”.

Situações que segundo a declaração final são conse-quência de “um modelo económico contrário aos di-reitos sociais”, de “uma polí-tica sem sentido de justiça e de fraternidades” e “uma cultura social contrária à fraternidade e à solidarieda-de”.

O documento assume, também, que numa socie-dade mais individualista e consumista os cristãos têm “fragilidades”, mesmo em Igreja, em “responder com coerência às necessidades dos irmãos e irmãs mais

pobres das nossas comuni-dades”.

O MMTC propõe ainda o reconhecimento “prático” dos direitos sociais e assume o objetivo de difundir “uma nova mentalidade” na socie-dade contra os obstáculos individuais, ambientais e estruturais que impedem a fraternidade.

Apresentada em sete alí-neas na declaração final do seminário internacional do MMTC, a “nova mentalida-de” defende, por exemplo, “uma comunidade política internacional que desenvol-va políticas de uma distri-buição justa da riqueza eco-nómica, social e cultural” ou reivindica “um rendimento mínimo universal, que per-mita a subsistência a mi-lhões de pessoas”.

CB/OC (Ecclesia)

(Continuação do número anterior)

2. A fé defende a dignida-de do homem O papa Francisco, na ho-

milia de início do ministério, fez-nos um apelo: “Guar-dar a fé, guardar a criação, guardar o homem”. Real-mente, se a fé é tão preciosa na vida humana e se encon-tra ameaçada, devemos cui-dar de a guardar, fortalecer e transmitir. Na verdade, quando falta esta luz tudo se torna confuso (Cf LF 3). Di-luem-se os critérios do bem e do mal, perde-se a orien-tação do percurso da exis-tência. O sentido da digni-dade humana e o funda-mento da igualdade de to-das as pessoas esbatem-se também. Deus tem sido uma referência sólida para a responsabilidade e um ape-lo constante para vencer o egoísmo e abrir-se à bonda-de e ao serviço. Sem amor a Deus, o amor ao próximo fica fragilizado. Sem fé em Deus, Senhor da vida e da criação, o homem julga-se dono absoluto de si e da vida, centrado na sua auto- -suficiência e no seu indivi-dualismo. Sem referência ao evangelho perdem-se mui-tos apelos que têm sido for-ças de aperfeiçoamento da humanidade, como por exemplo: “servir e dar a vida; amar o próximo como a si mesmo; perdoar até setenta vezes sete; não julgar para não ser julgado; bem-aven-turados os misericordiosos; dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de César…”. Ao contrário do que prome-tiam os difusores do ateísmo do século XX, sem Deus o património moral e huma-nista ficou sem suporte.

Sem fé ficamos maispobres

Viver sem fé é viver sem esperança e sem alegria, sem o sentido profundo da fraternidade e da comuni-

dade. Em conclusão, perder a fé é cair num empobreci-mento humano, pois deixa-mos de ver o outro como fi-lho de Deus e irmão de quem devo cuidar. A indife-rença para com Deus gera a indiferença para com o pró-ximo e o outro corre o risco de ser visto como um estra-nho que incomoda. Perde-se de vista a transcendência e santidade da vida humana e a sua dignidade única e irrepetível. A verdade e a ética tornam-se dependen-tes das estatísticas e das on-das de opinião. Perde-se a chave de interpretação do mistério do homem pois este só encontra plena luz no mistério de Jesus Cristo filho de Deus que se fez ho-mem.

Assim, cuidar da fé é também cuidar do homem. De facto, a fé manifesta-se no amor a Deus com todo o coração e no amor ao próxi-mo como a si mesmo. São duas faces da atitude de crer que não se podem dissociar. Deus é, verdadeiramente, o mais importante na vida do homem, o fundamento da sua dignidade, liberdade e responsabilidade. A beleza e a bondade de Deus transpa-recem nas Suas criaturas, sobretudo no homem criado à Sua imagem e semelhan-ça. Deus é Pai e Criador e todos os homens recebem a dignidade de filhos e são ir-mãos entre si. A fé em Deus dá fundamento transcen-dente à dignidade, liberdade e responsabilidade da pes-soa humana e à fraternidade entre os homens.

A Encarnação do Verbo de Deus em Cristo e o Mistério pascal confirmam e reforçam a dignidade transcendente da pessoa humana. Jesus vem habitar no meio de nós e entrega a Sua vida pela nossa redenção para restau-rar a santidade humana feri-da pelo pecado e nos tornar, através do Espírito Santo, participantes da vida nova da Sua ressurreição. Os crentes que aderem à Sua Palavra,

seguem o Seu caminho, re-cebem a Sua graça nos sacra-mentos e se deixam conduzir pelo Espírito Santo partici-pam da Sua glorificação: “Da Sua plenitude todos nós rece-bemos graça sobre graça” (Jo 1, 16). Por isso, cuidar da fé implica cuidar do homem, da sua dignidade, bondade e beleza.

Cuidar da fé - cuidardo homem

Neste sentido, propomos como orientação de fundo para o próximo ano: Cuidar da fé e cuidar do homem. A fé leva-nos a procurar o verdadeiro rosto de Deus, manifestado em Cristo. No rosto de Deus descobrimos a grandeza e beleza do ho-mem criado à Sua imagem e semelhança. Esta é, igual-mente, uma perspectiva que é necessário aprofundar para ultrapassarmos ima-gens pobres e superficiais da pessoa humana comuns na nossa época.

Procurar Deus não é ape-nas aprofundar doutrinal-mente o Seu mistério. A fé não é tanto uma doutrina mas é sobretudo uma Pes-soa com quem comunica-mos e em quem confiamos. Por isso, deve ser uma expe-riência vivida no coração e não apenas um conheci-mento. Viver a fé é mergu-lhar as raízes da nossa vida na comunhão com Deus, na água viva da Sua palavra e da Sua graça, na oração assí-dua, na celebração dos sa-cramentos, sobretudo da eucaristia, e na fidelidade aos Seus mandamentos. De facto, o ambiente de indife-rença religiosa e de ateísmo em que vivemos, parece um deserto espiritual, de aridez e secura. Cuidar da fé e do homem é vencer o vazio deste deserto, alimentar a vida espiritual e cultivar os frutos do evangelho. “Feliz o homem que põe o seu enlevo na lei do Senhor e nela medita noite e dia. É como a árvore plantada à beira da água cor-

rente, dá fruto na estação própria e a sua folhagem não murcha” (Sl 1). São os frutos que mostram a qualidade do cristianismo e dão credibili-dade ao anúncio do evange-lho. Deste modo, o nosso programa pastoral situa-se na continuação e desenvol-vimento do ano da fé.

3. Jesus Cristo porta da fé

“Corramos com perseve-rança o caminho que se abre à nossa frente com os olhos pos-tos em Jesus guia e perfeição da nossa fé” (Heb 12, 1-2). A fé é um percurso a fazer com esforço, com entusiasmo e com uma meta em vista: al-cançar a semelhança cada vez mais fiel a Jesus, refe-rência perfeita da nossa fé, “imagem do Deus invisível e primogénito de toda a criatu-ra” (Col 1,15). Jesus é o ca-minho e caminha connosco. É o nosso guia e o exemplo perfeito da fé. Não só nos acompanha no caminho mas vive em nós e pela força do Seu Espírito inspira o nosso agir “para que Cristo habite pela fé em vossos cora-ções. Assim, enraizados na caridade, podereis compreen-der (…) a profundidade do amor de Cristo” (Ef 3, 17). Com Ele e através d’Ele, al-cançamos a verdadeira ima-gem de Deus e crescemos para a plenitude humana, para o desenvolvimento do homem em todas as dimen-sões.

De facto, o homem é um mistério sobre o qual en-contramos perspectivas di-ferentes, muitas delas redu-toras. Quem nos pode reve-lar o verdadeiro rosto do homem? “O mistério do ho-mem só se esclarece verdadei-ramente no mistério do Verbo Encarnado” (GS 22). Ou seja: Deus fez-se homem, pela Encarnação do Verbo, não só para nos revelar o rosto de Deus mas também o rosto do homem.

(Continua no próximo nú-mero)

Sáb

17/08Domingo XX do Tempo Comum

(missas vespertinas)18h – Missa no Carreiro da Areia.18h – Missa na Igreja de S. Pedro 19,30h – Missa em Alcorriol. 20h – Missa em Rodrigos.

Dom 18/08

Domingo XX do Tempo Comum 9,00h – Missa no Bonflorido e na Casa das Irmãs de S. José de Cluny.9,30h – Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas.10,30h – Missa no Carmo, Marruas e Carvalhal da Aroeira. 12,00h – Missa na Igreja de S. Pedro. 18,00h – Missa na Igreja de S. Tiago.

Horário das Missas durante a Semana

(No mês de Agosto, durante a semana, não haverá missa à tarde na Igreja de Santiago)

2ª; 3ª, 5ª, 6ª e Sábado – 9,30h: Igreja de Santiago 4ªfeira - 9,30h: Igreja do Salvador

Atendimento de Cartório3ª feira: das 10,30h às 12,00h e 6ªfeira: das 17h às

18,45h: Igreja de SantiagoAdoração do Santíssimo Sacramento

5ª Feira – Igreja de Santiago das 10,00h às 19h

Atendimento Espiritual – ConfissõesTerça-feira – 16h-17h – Igreja de S. Tiago

(Pe. Frutuoso) Sexta-feira – 10 às 11h - Igreja de S. Tiago

(Pe. Acácio)

Igreja Católica solidáriacom emigrantes

SEMANA CRISTÃ16/08 – 22/08

1º Acampamento Nacional do MAAC

“Quem sou Eu? Porque Agimos? Como Agimos?

ECLESIAL 716/agosto/2013

«Eu vim trazer o fogo à terra» Lc 12, 49

Decorreu de 31 de ju-lho a 4 de agosto o 1º

Acampamento Nacional do MAAC (Movimento Nacional de Apostolado de Adolescentes e Crian-ças), no local de Palhaça (Diocese de Aveiro), com o tema: “Quem sou Eu? Porque Agimos? Como Agimos?”

Juntos, 130 crianças e adolescentes e 50 acompa-nhantes e voluntários pro-venientes de sete dioceses do país e uma delegação do movimento MADEP da Suíça, partilharam as suas vivências sobre quem são como pessoas e sobre os talentos que já usam no serviço aos outros e que lhes falta desenvolver, para construirem uma vida mais feliz e fraterna.

Descobriram na etapa do Ver, que cada pessoa, com as suas caraterísticas físicas e emocionais e em relação com o meio onde vive é importante e um ser único, deve ser respeitado na sua individualidade, na sua interação com os outros.

Neste acampamento, as crianças e adolescentes, através da Parábola dos Talentos, viram que Jesus nos pede para usarmos bem os talentos que foram concedidos por Deus a cada um de modo distin-to. Assim, identificaram os talentos que têm mais desenvolvidos e, também, aqueles que se encontram escondidos, e que im-porta pôr a render para

crescerem em harmonia e felicidade com os outros: a coragem, a paciência, a paz, a criatividade, a inteligência, a responsa-bilidade, a profundidade (ter sentimentos), a justiça/ /retidão, a partilha, o cari-nho, a bondade, a alegria. Descobriram, também, que estes talentos não estão desenvolvidos em si por vários motivos tais como, o medo (do que os outros possam pensar) e a falta de vontade de os usar (preguiça).

Na última etapa de re-flexão, o Agir, as crianças e adolescentes assumiram compromissos pessoais para na sua vida concreta usarem o seu talento “es-condido” e, assim, este poder dar frutos do Espí-rito Santo: “Se eu ajudar a minha mãe, na minha família há alegria”, “vou deixar de ter medo, não ouvir o que os outros dizem”, vou procurar ser mais inteligente e estudar mais, a minha família vai

A Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM) vai promover a 41.ª semana nacional dedicada aos

migrantes e refugiados, entre 11 e 18 deste mês, como “um momento especial” de atenção aos portugueses espalhados pelo mundo.

O ponto alto da celebração anual vai acontecer na peregrinação dos migrantes ao Santuário de Fáti-ma, nos dias 12 e 13, que este ano será presidida por D. Jean Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo, país onde está instalada uma importante comunidade de emigrantes portugueses.

A peregrinação terá como “intenção especial todos os portugueses que se viram obrigados a emigrar devi-do à situação económica de Portugal”, e será uma forma da Igreja Católica garantir a estas pessoas “uma verda-deira comunhão de fé e de esperança”.

Num comunicado dirigido a “todos os setores da Igreja, o organismo chama a atenção para as dificuldades que hoje enfrentam os “emigrantes, os missionários e os agentes pastorais” que os acompanham.

“O permanente crescimento da emigração portu-guesa que, com o acentuar da crise que Portugal atra-vessa será ainda maior no futuro, exige das estruturas pastorais da Igreja um maior empenho e um maior es-forço material para apoiar aqueles que nos procuram em busca de ajuda”, salienta a OCPM.

A Semana Nacional de Migrações tem este ano como tema ‘Peregrinação de Fé e de Esperança’, basea-do na mensagem da Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado 2013, escrita pelo agora Papa emérito Bento XVI.

O documento sublinha a necessidade de reafir-mar, no meio da atual conjuntura económica, social e política, o direito a “não emigrar”, ou seja, que as pes-soas tenham condições para permanecerem na “pró-pria terra”.

Além de apontar fenómenos que estão por detrás dos fluxos migratórios, como a “precariedade econó-mica, a carência dos bens essenciais, as calamidades naturais, guerras e desordens sociais”, Joseph Ratzin-ger destacou a questão da imigração ilegal, que pode levar ao tráfico e exploração de pessoas, com maior ris-co para as mulheres e crianças.

JCP

O Papa Francisco ofereceu 20 mil euros aos morado-res da favela de Varginha, localizada no Complexo

de Manguinhos, Rio de Janeiro, que visitou no Brasil.O coordenador da Pastoral das Favelas na Arqui-

diocese do Rio, monsenhor Luiz Antônio Lopes, expli-cou à Rádio Catedral que o dinheiro será investido em diálogo com os moradores desta comunidade.

“Foi uma doação bem prática. O dinheiro vai che-gar até às mãos da Igreja, e, através de reuniões com a comunidade católica do local e com as lideranças, va-mos decidir o que será melhor para a comunidade”, assinala o responsável.

O sacerdote apresenta como hipóteses a constru-ção de uma creche ou a melhoria do saneamento bási-co.

Monsenhor Luiz Lopes recordou que, em 1980, João Paulo II visitou a favela do Vidigal e deixou como presente um anel: o gesto teve um simbolismo tão forte que o anel não foi vendido e ficou exposto no Museu de Arte Sacra.

Na sua passagem pela favela da Varginha, onde visitou a casa de uma família local, o Papa Francisco lançou um apelo à superação das “intoleráveis desi-gualdades” sociais e económicas e da “cultura do des-cartável”.

“Ninguém pode permanecer insensível às de-sigualdades que ainda existem no mundo”, disse, no campo de futebol da comunidade local, perante milha-res de pessoas.

O Papa justificou a visita à favela com a vonta-de de “bater em cada porta, dizer ‘bom dia’, pedir um copo de água fresca, beber um ‘cafezinho’, não um copo de cachaça, falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós”, e provocou o riso dos presentes.

OC (Ecclesia)

Favela recebe donativo do Papa Francisco Oração do Surfista

ficar muito feliz”, “se eu for criativo posso desenhar e ajudar os meus colegas. Assim, aumento o meu nú-mero de amigos”, “Vou-me acalmar para ter paciência e construir a paz”, “prometo ser responsável pois assim posso arrumar tudo”.

Viram, também, que a nossa ação, usando os talentos de cada um em cooperação, a favor da melhoria do mundo é fun-damental. Neste sentido, identificaram preocupa-ções (violência doméstica sobre as mulheres, vio-lência nos bairros, des-criminação/preconceito, poluição e destruição da natureza, roubos, guerra/ /conflitos, etc.) e algumas ações a realizar para as solucionar: “Vamos prote-ger a natureza, acabar com a descriminação, vamos ter paciência com os outros”, “não abandonar os animais, não cortar tantas árvores, prender os bandidos, não poluir”, “ajudar os outros,

pobres, idosos, deficientes”, “quando nos provocarem vamos ignorar”, “perder o medo, sentir o coração”, “construir casas com as li-cenças”, “visita a idosos e doentes”, “angariação de bens, recolha de brinquedos”.

No final do encontro, celebrámos juntos e com Jesus toda a riqueza vivida nestes dias de acampa-mento, através de uma Eucaristia vivenciada com um sentido de caminhada, em que agradecemos a Deus todas as descobertas feitas em conjunto e os dias passados em amizade e alegria.

Este acampamento foi a concretização de um dese-jo há muito querido pelas crianças e adolescentes do MAAC, que se tornou uma realidade de felici-dade e de crescimento do movimento em partilha, diversidade e união.

MAAC

Obrigado, Deus-Pai, pela beleza do marE pela grandeza do vento e da maré!Fazei que sempre vos saibamos amarE aumentai em nós o dom da vossa fé!

Jesus, que andaste sobre as águas do mar,Dizei-nos o que outrora mandastes a SimãoPara que sobre as ondas saibamos caminharE se o pé faltar, não nos falte a vossa mão!

Espírito Santo, que sois fogo e vento,Acendei em nós o lume da caridadePara que aos náufragos demos alentoE ajuda a quem tenha necessidade!

Oh Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe,Estrela do Mar: sede sempre o nosso nortePorque quem na vida a seu lado vos tem,É feliz agora e na hora da sua morte!

Anjos da Guarda, doce companhia,E vós, bem-aventurados Santos e Santas:Socorrei-nos e salvai-nos, noite e dia,Guiai nossas almas e as nossas pranchas!

Para rezar antes e depois de ir ao mar

VÁRIA8 16/agosto/2013

I Jogos Florais da J.O.C.

Desde o início do mês que os Jocistas torrejanos, de ambos os sexos, ela-boram os seus trabalhos, entusiasticamente, com vista aos I Jogos Florais.

Iniciados no dia 1 e com o prazo de entrega dos originais até ao dia 17 de Agosto, eles terão no dia 25 o seu dia grande, com a revelação dos tra-balhos premiados, seus autores e entrega dos prémios: cerimónia que se efectuará na Quinta de São Gião, no decorrer das comemorações do Dia da J.O.C. Internacional.

Esta é mais uma louvá-vel iniciativa que a J.O.C., no prosseguimento do seu plano de trabalho

artistico-cultural, leva a efeito.

Prevê-se grande aflu-ência de trabalhos aguar-da-se, com natural impa-ciência, o final no dia 25.

Devido à disparidade de idades e cultura verifi-cada entre os três Grupos (Sénior, de 18 anos para cima: Júnior, entre os 15 e os 18 anos; e Pré, dos 10 os 15).

Achados

Encontra-se deposita-do no Posto da Polícia de Segurança Pública, desta Vila, um porta-moedas de senhora, contendo de-terminada importância em dinheiro, o qual se en-trega a quem provar ser seu dono.

Museu de Etnografiae Arqueologia Industrialreabriu exposiçãopermanente

Criado em 1986, por oca-sião das primeiras “Festas da Cidade”, o Museu foi uma surpresa agradável que cativou visitantes e recebeu elogios. Depois de sete anos de hibernação reabre na ex-garagem da empresa “Claras”, mais ordenado e acolhedor.

Casa Mogo de Melo

Prosseguem os trabalhos de acabamentos da Casa Mogo de Melo. Tudo se prepara, pois, para nela se instalar condignamente o precioso receio do Museu Municipal de Carlos Reis. Mas antes terá o patrono

do Museu exposição da sua obra tão rica e tão variada que o consagrou verdadeiro Mestre da Pintura Portu-guesa.

CRIT – Um grandeobjectivo para o próximoano lectivo

Já deu entrada no Cen-tro Regional da Segurança Social de Santarém o pro-jecto completo da próxima grande obra do CRIT, que irá permitir a substituição da parte que ainda funciona em pré-fabricado. O ambi-cioso projecto, da autoria de Jorge Abreu, reflecte uma preocupação dominante em melhoria assistencial às crianças e jovens do CRIT, dentro de um espaço ex-tremamente acolhedor e funcional a todos os níveis.

Perspetivas

há 50 anos

há 20 anos

Júlia Major

A Rotunda dos Heróis de Diu está mais bonita

Por resolução da Assembleia Geral da ONU, a partir de 1999, o dia 12 de agosto passou a ser

considerado como o Dia Internacional da Juven-tude.

É o dia em que se tenta analisar os problemas da juventude que variam com o evoluir das socie-dades. No tempo atual, aos problemas normais para aquela faixa etária juntam-se os problemas que as sociedades estão atravessando e que limi-tam os sonhos e esperanças da juventude deste tempo. Parece-nos, por isso uma juventude mais irresponsável e sem valores da que aquela que nós próprios vivemos. Mas será que se isto é verdadei-ro os educadores (principalmente pais) não terão também uma parte de responsabilidade naquilo de que agora não gostam? Educaram-nos sem sentido de responsabilidade, com todos os “facilitismos”, talvez com liberdade excessiva e prematura e, agora eles não podem compreender nem aceitar a austeridade.

Mas será que nós os compreendemos? Ao compará-los com os jovens do”nosso tempo” es-tamos a esquecer a nossa própria rebeldia e não admitir que as sociedades evoluem e que se mo-dificam exactamente porque há quem tenha ideias e valores diferentes.

Os conflitos de gerações devem sempre ter existido e estas frases são as que os “cotas” = (mais velhos) usam, geralmente, para definir os jovens:

1 - “A nossa juventude adora o luxo, é mal--educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos; os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos, não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus”;

2 - “Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã porque esta juventude é insupor-tável, desenfreada, simplesmente horrível”;

3 - “O nosso mundo atingiu o seu ponto crí-tico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do “mundo não pode estar muito longe”;

4 - “Esta juventude está estragada até ao fun-do do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamen-te... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura”.

Estas frases foram citadas pelo médico inglês Ronal Gibson numa conferência e, no fim, como os espetadores concordaram com as elas, revelou a sua origem: A 1ª é de Sócrates (470-399 A.C.); A 2ª é de Hesíodo (720-A.C.); A 3ª é de um sacerdote do ano 2000 a.C.; A 4ª estava escrita num vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência.

Nada mudou! As várias gerações serão sempre diferentes das anteriores e é assim que o mundo avança…

Dia Internacionalda Juventude

Foi uma meia centena de pessoas, que no último sá-bado, dia 10 de agosto, aproveitou uma típica noite

de verão, para passar uma muito agradável e divertida noite no campo, nomeadamente no parque de Campis-mo Torrejano, vendo dois filmes muito divertidos e com um belíssimo ambiente, onde nem as pipocas faltaram.

Depois a projeção do filme anunciado Moonrise Kingdom, o Cineclube de Torres Novas presenteou-nos com a projeção de um filme da sua autoria, que foi de rir a bom rir, um filme português, quase sem orçamento, só com a prata da casa e no entanto, com quantos risos e boa disposição ele nos presenteou nesta noite de sábado.

Temos já agendado para o próximo dia 24 deste mês a projeção do Filme “Aquele Querido Mês de Agos-to” e outras surpresas que como surpresa que é só quem lá for saberá exatamente quais são.

Lucas de Lemos

Boa disposição na noite de cinema no Campismo

N.º 33 — 30.º Ano — 16-8-2013Suplemento da edição n.º 4944 do Jornal

[email protected]

Taça de Portugal(1.ª eliminatória)

Pág. II

Desportivo Coordenação  de:  Joaquim Canais Rocha

1 de setembro

Pêro Pinheiro (D.)

Torres Novas (D.)

Futebol Feminino

Liga dos Campeões(Apuramento)

Pág. IV

Saúdena 3.ª página

• Equipa portuguesa foi goleada pela congénere suíça (Zurique) por 5-0, em Fátima

• Em Torres Novas houve um em-pate (1-1) entre as selecções das Ilhas Faroé e o Montenegro

• No segundo, no Estádio Munici-pal, Zurique, 4 – Montenegro, 1

• Em Fátima jogaram At. Ouriense - Ilhas Faroé, com o

resultado favorável para a equi-pa nacional por 2-1

Equipas Femininas do Montenegro, da Suíça e das Ilhas Faroé tiveram jogo neste estádio, debaixo de um calor abrasador.

Clube Desportivo

Torneio de Futebol da Cidade

Dias 21, 24 e 25 de agosto

Campeonato Nacionalde Seniores

Arranca a 25 de agosto

O espanhol Pardilla venceu a difícil etapade Senhora da Graça

Futebol

Clube Desportivo

de Torres Novas

Treinos de Captação

para Iniciados, Juvenis e JunioresPág. II

AntónioJúliodeixao ClubeDesportivo

Ao longo de 47 anos como massa-gista, 34 ao serviço do Clube Despor-tivo e os restantes anos em equipas da região, este torrejano deixa o Clube Desportivo por razões que não quis especificar, mas prometeu no futuro falar sobre a sua passagem pelo Clu-be, nestes últimos anos.Com um currículo de quase um pro-fissional na área, apesar de ter habili-tações que lhe davam essa categoria, é pertinente recordar um pouco como começou a sua carreira. Foi através dos incentivos dados por Matias Pe-dro, Bué (g.r.) e dr. Alves Vieira que chegou ao futebol. Em 1966/67 deu o pontapé de saída e surge como mas-sagista auxiliar. Assume a carreira na época de António Gama, treinador, em 1971/72.António Júlio também deu colabora-ção ao Andebol Feminino e ao Hóquei em Patins. No fundo estava sempre disponível para ajudar o Clube na sua actividade específica.Considera por isso que a sua activida-de ao serviço do Clube Desportivo ter-minou. Foi um grande pilar do Clube pela sua elevada dimensão humana na sua nobre missão de servir.

(C.)

CiclismoVolta a Portugalem Bicicleta

Página II 16 de agosto de 2013Desportivo

Totobola

EUROMILHÕES4 - 7 - 9 - 23 - 24 + 8 - 9

O NOSSO PALPITE

2 755 533

3 - 6 - 28 - 33 - 34 + 5A «CHAVE» DO TOTOLOTO

A «CHAVE» DO TOTOBOLAConcurso n.º 31/2013

1. Porto - Marítimo .......................... 1  2.  Benfica - Gil Vicente .................... 1  3.  Arouca - Estoril ............................ 2  4.  Rio Ave - V. Setúbal ..................... 1   5.  Nacional - V. Guimarães .............. 1  6.  Atlético - Beira-Mar ..................... 1 7. Farense - Aves .............................. 1  8.  Oliveirense - Leixões ................... 2 9. U. Madeira - Moreirense .............. 110.  Feirense - Santa Clara .................. 111. Cardiff - Man. City ....................... 212.  Aston Vila - Liverpool.................. 113.  Espanhol - Valência ...................... X

Concurso n.º 34/2013 - 2013/08/25

  1.  FC Porto - V. Guimarães .............. 1 2. Portimonense - Farense ................ 1  3.  Santa Clara - Desp. Chaves .......... 2  4.  Trofense - Benfica B .................... X  5.  Desp. Aves - União....................... 2   6.  Leixões - Feirense ........................ 1  7.  Atlético - Sporting. B ................... 1 8. Beira-Mar - FC Porto B ............... 1  9.  Penafiel - Oliveirense ................... 110.  Moreirense - Ac. Viseu................. 111.  Bordeaux -  Mónaco ..................... 212.  Lyon - Nice .................................. 113. Nantes - Bastia ............................. 1Super 14:FC Porto,       M  :     0        Guimarães

Por: Matias Pedro

Desporto fora das quatro linhas

Martins Lopes e Octávio Oliveira

Quantas vezes não teriamos dito que as vitó-rias dos outros não são as nossas derrotas. Pouco nos importa que serão muitos os

que ficaram chateados porque se pusessem vesti-riam sempre de amarelo.

Para outros tanto faz, embora nestas alturas a cor preferida é mesmo amarelo ou não fosse os símbolos da volta à França em Bicicleta e também em Portugal.

Quase sempre em Agosto todos os que estão perto da passagem dos corredores não perdem aquele bocadinho. E diga-se que vale a pena. É certo que quase sempre se protege o mais fraco, mas é no princípio porque a partir de certa altura está em jogo os primeiros dez, mas já só todos que-rem vencer os de amarelo. Seja como for o ciclismo cada vez mais se distingue de todos os outros e se não aparecesse de vez em quando algumas coisas estranhas que, diga-se a verdade... Mas por isto ou por aquilo o futebol, a política ou outra coisa qualquer, os da frente parece-nos os que mais se destacam.

Somos dos que cada vez mais dizemos que as nossas vitórias não são as derrotas dos outros. É certo que muitos são os que jamais esquecemos e que pela maneira de ser ou por dedicação às cau-sas a que se dedicam. Começou para o futebol no Clube Desportivo de Torres Novas e mais tarde veio a ser treinador. Dele temos muitas saudades e fez parte dos muitos amigos que temos na Gole-gã. Martins Lopes foi e é um lutador – foi um herói –. Dedicou a sua vida ao colectivo Goleganense, com destaque para Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Golegã.

Não podemos também esquecer um amigo que veio do Tramagal para Torres Novas e por cá foram muitos as amizades que conquistou. Fez parte da Câmara Municipal de Torres Novas: Oc-távio de Oliveira, o antigo Vereador do Município Torrejano, chega a secretário de Estado do Empre-go.

Para o Martins Lopes e Octávio Oliveira aque-le abraço de amizade.

sexta-feira9/8

75.ª Volta a Portugal em Ciclismo

Achegas sobrea história doClube Desportivo

Por: Francisco SequeiraDesta vez a Velha Guarda C. D. Torres Novas, va-mos falar do «Atlético Clube Pernes», fundado em 04/01/1943, mas que nos primórdios também se cha-mou Lusitânia F. C., isto em 1925, 04 (simplesmente Pernes).Todos os clubes têm a sua história e é essa história que se releva para todo sempre o prestígio deste clube e o orgulho da terra.Por fim e finalmente vamos, ter um encontro entre as duas equipas de veteranos. Vamos lá contar a história que existiu entre os dois clubes, no século passado.

Em setembro 1925, em Pernes, o recém formado União F. C., 4 / Lusitânia F. C., 3.

* * *

Em Outubro 1925

Torres Novas F. C. vence o "Pernes" por (2-0) alinha-vam T. N. F. C.: Francisco Henriques, Mandau,Martins, Francisco, António Antunes, António Vêtê, Jorge Gue-des & Campos, Francisco Torres, Fernando Alva, Raul Santos, Vítor Pinto, Vieira e Isidro Brites.

Em Fevereiro 1927T. N. F. C., 8 - Pernes, 0

Em 1928 em Abril. Relata a imprensa jogando em Per-nes o T. N. F. C. teve de abandonar o campo e fugir de camioneta equipados perante agressividade dos ex-pectadores. A polícia de Torres Novas teve de se des-locar a Pernes para reaverem os haveres dos jogadores T. N. F. C.

* * *

1929. A equipa que encerrou a época alinhava assim:Alva; Franco, Vieira, Nogueira, Justo, Raul Santos, Arlindo Amorim, Gustavo Pinto Lopes, Mário Ramos Deus e Mário Cunha.

* * *

«Juniores»16 Dezembro 1967 (assim já C. D. T. N.)C. D. T. N., 3 - Atlético Clube Pernes, 0Alinharam, C. D. T. N.: Gomes; Rogério, Alfredo, Bri-tes, Carvalho, Ganhão, Grego, Rosado, Real, Fanha, João Carlos.E pelo Atlético C. Pernes, alinharam: Estrela; Justino, Amorim, Fernando, Batalha, Tugas, Lopes, Almiro, Vieira, Paz e Matias.Ambos os clubes continuaram, seguiram os seus cami-nhos, a sua história é constituída pelos bons e maus momentos, mas seguindo sempre em frente, presti-giando a nossa terra e principalmente o nosso clube.

BREVESBelmonte bate record mundial dos 800 metrosA espanhola Mireia Belmonte bateu o record mundial dos 800 m livres em piscina curta, ao nadar a distância em 7.59,34 m, na taça do Mundo de Berlim, na Alema-nha. Belmonte tornou-se na primeira mulher a baixar a barreira dos 8 minutos.

* * *Sei juniores vão competir no DubaiDiana Durães, Paula Oliveira, Florbela Machado, Inês Fernandes, Joana Silva e Miguel Nascimento são os na-dadores portugueses convocados para os Campeona-tos do Mundo de Juniores, que vão realizar-se entre os dias 23 e 31 deste mês, no Dubai.

* * *

IAAF sobe suspensão por doping para 4 anosA Federação internacional de Atletismo (IAAF) apro-vou a alteração para quatro anos (atualmente são dois) de suspensão em casos de doping, no âmbito do futu-ro Código Mundial Antidopagem, a entrar em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2015.

A Volta a Portugal já está na estra-da, com os por-

tugueses a darem nas vistas. Começou com um prólogo em Lisboa e vai terminar em Viseu. Defendemos há muitos anos que os finais da Volta deviam ser na Ca-pital do País, para os ci-clistas sentirem o País a apoiá-los. Vejamos por exemplo a Volta a Fran-ça, com Paris a receber a etapa da consagração.

Em Portugal tudo

é diferente e os patro-cinadores é que por vezes dão as cartas. E o director da Prova, Joa-quim Gomes, tem que se apoiar nos patrocina-dores, porque são eles que garantem a reali-zação da Prova. Daí até compreender-se porque escolheu Viseu, como cidade, para receber a etapa da consagração.

A Prova tem decorri-do sem grande aciden-tes de percurso, todavia temos observado que

algumas chegadas têm sido complicadas para os corredores, por falta de espaço e quando têm de competir em linha nem sempre tem sido fácil. O público e os car-ros estacionados e que não deviam estar per-to da meta, complicam ainda mais. Um assunto a rever na próxima edi-ção de 2014.

Os corredores por-tugueses têm dado nas vistas e bom seria que o veterano Rui Sousa, com

37 anos, conseguisse ga-nhar a volta. Para isso é necessário que a equi-pa o ajude nas etapas difíceis que aí vêm. Os portugueses continu-am a gostar de ciclismo e é ver as pessoas que se aglomeram junto da meta para ver chegar os corredores. Depois do futebol o ciclismo tam-bém junta multidões a apoiar os corredores.

C. R.

Clube Desportivode Torres Novas

Treinos de CaptaçãoÉpoca 2013 / 2014

Ascalões de Iniciados, Juvenis e JunioresVimos por este meio informar que se irão realizar

treinos de captação para os escalões de Iniciados, Juve-nis e Juniores do Clube Desportivo de Torres Novas, no Estádio Municipal Dr. António Alves Vieira - relvado - em Torres Novas, nas seguintes datas:

Jovem, se gostas de praticar futebol, se tens idade para o poderes fazer em algum destes escalões, repre-sentando o Clube Desportivo de Torres Novas, não faltes! Comparece!

C. A. C. D. T. N.

Iniciados:3.ª-feira - 03 de Setembro - às 17 horas6.ª-feira - 06 de Setembro - às 17 horas

Juvenis:2.ª-feira - 02 de Setembro - às 18 horas4.ª-feira - 04 de Setembro - às 18 horas

Juniores:2.ª-feira - 02 de Setembro - às 19.30 horas5.ª-feira - 05 de Setembro - às 17 hora

eletrónico, à agência France Presse.

O investigador conside-rou que dormir suficiente-mente “pode permitir con-trolar melhor o peso, através dos mecanismos cerebrais que regem as es-colhas alimentares”.

Em todo o mundo, mais de um terço dos adultos com mais de 20 anos têm peso a mais e 11 por cento são obesos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

Lusa

16 de agosto de 2013 Página IIISAÚDE

Cientistas alemães afir-mam estar próximo de

criar um novo exame de sangue para diagnosticar a doença de Alzheimer a partir de uma amostra de sangue. Ainda não há um exame definitivo para a doença e os médicos con-tam apenas com testes de cognição e exames de ima-gens do cérebro para iden-tificar o problema.

Um dos grandes desa-fios no tratamento e com-bate à doença é a identifi-cação de novas formas de diagnóstico precoce. Espe-ra-se que, no futuro, talvez anos antes dos primeiros sintomas, os tratamentos possam evitar que gran-des partes do cérebro se-jam comprometidas pela doença.

A nova técnica, divulga-da na revista especializada Genome Biology, apontou diferenças nos minúsculos fragmentos de material genético que flutuam no sangue e que podem ser usados para identificar a patologia.

Cientistas acreditam estar perto de exame de sangue que deteta Alzheimer

Até agora, apenas 202 pessoas foram sujeitas ao exame, mas a precisão do teste encontra-se nos 93%.

A equipa da Universi-dade de Saarland, na Ale-manha, analisou 140 mi-croRNAs - fragmentos de código genético - em pa-cientes com Alzheimer e em pessoas saudáveis. Os cientistas encontraram 12 microRNAs no sangue que estavam presentes em ní-

Uma investigação lide-rada por um cientista

português revelou uma associação entre a infeção crónica com o vírus da he-patite delta (VHD) e o cancro do fígado, informou hoje o Instituto de Higie-ne e Medicina Tropical (IHMT).

Os investigadores iden-tificaram “um mecanismo envolvido na replicação do VHD que potencia o de-senvolvimento de células cancerígenas”, adianta o IHMT em comunicado.

Através de uma análise das proteínas e variantes de proteínas, a investiga-ção liderada por Celso Cunha, da Unidade de Ensino e Investigação de Microbiologia Médica do instituto, revelou altera-ções na expressão de ge-nes celulares que resultam da replicação do referido vírus.

“O estudo mostra, pela primeira vez, que o VHD altera o ciclo normal de regulação das células num ponto preciso (…) provo-cando erros no ciclo. Os investigadores acreditam que a interferência do vírus com este controlo é a causa do desenvolvimento de processos carcinogénicos

Cientista português revela ligação entre vírus da hipatite D e cancro do fígado

nas células”, segundo o instituto.

A investigação, publica-da no Journal of Proteo-mics, mostra ainda que “algumas proteínas celula-res que participam no sui-cídio das células cancerí-genas são sintetizadas em menor escala na presença do VHD, o que contribui para reduzir as defesas do organismo e potenciar o desenvolvimento de can-cro”.

“A descoberta deste mecanismo de formação do cancro associado ao VHD poderá contribuir, a longo prazo, para o desen-

Investigadores espanhóis descobriram um trata-

mento precoce do mielo-ma de alto risco assinto-mático, que origina um cancro designado mieloma múltiplo ou sintomático, conseguindo retardar a progressão do tumor e au-mentar a sobrevivência dos doentes.

O ensaio clínico, lidera-do pelos médicos Jesus San Miguel e Maria Victo-ria Mateos, do Serviço de Hematologia do Hospital Universitário de Salaman-ca, desenvolvido pelo Gru-po Espanhol do Mieloma, foi publicado hoje na revis-ta médica The New En-gland Journal of Medicine, segundo a agência noticio-sa espanhola EFE.

Anualmente aparecem quatro a cinco novos casos de mieloma sintomático por cada 100.000 pessoas. O cancro deve-se a uma transformação das células plasmáticas, presentes na medula óssea e que são responsáveis pela produ-ção de uma proteína cha-mada monoclonal.

Anemia, dor óssea, alte-rações no cálcio ou na função renal são sintomas apresentados pelos doen-tes com mieloma múltiplo, que atualmente são trata-dos apenas quando são sintomáticos.

No estado anterior da doença, sem sintomas, esta

Cientistas espanhóis descobrem tratamentoprecoce para cancro de alto risco

Ensaio clínico, no qual participaram 21 hospitaisespanhóis e 3 portugueses, envolveu 120 pacientes

pode ser identificada pela proliferação de células plasmáticas anormais e do componente monoclonal.

O Grupo Espanhol do Mieloma identificou um grupo de doentes assinto-máticos em 2007 e esco-lheu para o ensaio clínico 40 por cento deles, os que apresentavam um alto ris-co de progressão da pato-logia, 50 por cento dos quais iriam passar a sinto-máticos nos dois anos a seguir ao diagnóstico.

O ensaio clínico, no qual participaram 21 hos-pitais espanhóis e três portugueses, envolveu 120 pacientes, metade dos quais não recebeu terapia até ao aparecimento dos sintomas, enquanto os res-tantes foram tratados com

Cerca de 200 pessoas foram sujeitas ao exame,precisão do teste encontra-se nos 93%.

VHD tem um período de incubação entre 15 e 45 diase transmite-se através do sangue

A falta de sono provoca alterações na atividade

cerebral que levam as pes-soas a sentirem mais fome e um maior desejo de ali-mentos que engordam, re-vela um estudo publicado hoje na revista Nature Communications.

Investigações anteriores tinham encontrado uma relação entre a diminuição da duração do sono e o aumento rápido da obesi-dade nos países industria-lizados, mas, até ao mo-mento, os cientistas eram incapazes de explicar por-quê.

N e s t e e s t u d o , u m a equipa de investigadores da Universidade da Cali-fórnia estudou o cérebro de 23 pessoas, utilizando aparelhos de ressonância magnética. A atividade do cérebro foi analisada após um noite completa de sono e depois de uma noite “em claro”.

Nas pessoas privadas de sono foram observa-das perturbações nas re-giões do córtex que ava-liam a saciedade e as zonas associadas aos de-

Falta de sono provoca alteraçõesna atividade cerebral que dão fomeEquipa de investigadores da Universidade da Califórnia

estudou o cérebro de 23 pessoas

veis diferentes nas pessoas que tinham Alzheimer.

Os primeiros testes mostraram que o exame “conseguiu diferenciar com grande precisão de diagnóstico os pacientes com Alzheimer e as pes-soas saudáveis”, mas o es-tudo aponta para mais in-vestigações para melhorar a precisão do exame.

SAPO Saúde

volvimento de terapias específicas”, adianta o IHMT.

Para se multiplicar e in-fetar o fígado dos seres humanos, o vírus da hepa-tite D depende da existên-cia do vírus da hepatite B. O VHD tem um período de incubação entre 15 e 45 dias e transmite-se através do sangue e transfusões sanguíneas, durante o par-to e através da partilha de seringas infetadas ou obje-tos de higiene pessoal, como lâminas de barbear e escovas de dentes.

SAPO Saúde com Lusa

os medicamentos lenali-domida e dexametasona.

Segundo os investiga-dores, os resultados são satisfatórios porque se de-monstrou que o tratamen-to precoce adia o apareci-mento dos sintomas da doença. O risco de pro-gressão do mieloma para sintomático foi 5,6 vezes mais baixo nos que recebe-ram terapia.

Mais importante, consi-deram os cientistas, cinco anos após o diagnóstico, estão vivos 94 por cento dos doentes que tiveram um tratamento precoce, contra 78 por cento dos que só foram tratados quando desenvolveram sintomas do tumor.

Lusa

sejos irresistíveis tinham sido fortemente estimu-ladas.

“Fizemos uma outra descoberta interessante, foi que os alimentos mais calóricos eram particular-mente procurados pelas pessoas privadas de sono”, disse Matthew Walker, um dos autores do estudo.

“Todas estas descober-tas podem potencial-mente explicar a ligação entre a falta de sono, o aumento de peso e a obesidade”, adiantou, em declarações por correio

Página IV 16 de agosto de 2013

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna

835

Assisti a um jogo de miúdos de sete, oito anos, na Academia do Futebol Juvenil da União de Leiria, em Santa Eufémia.

Uma das equipas revelava uma clara suprema-cia sobre a outra e os golos sucediam em catadu-pa.

Eu e outros espectadores já tínhamos perdido o conto aos golos e o guarda-redes batido ia sem-pre buscar a bola ao fundo da rede da sua baliza.

Até que um espectador fez esta observação:– Coitadinho do miúdo. Ele sozinho está mais

cansado que o colegas só em ir buscar a bola ao fundo da sua baliza!

Outros assistentes acabaram por sorrir e até concordaram com o humorado adepto unionista.

Desportivo

[email protected]

Futebol Feminino

Dois candidatosO campeonato principal

do futebol português vai começar e à partida só duas equipas assumem o desejo de querer conquistar o título. Como não podia deixar de ser, trata-se do Porto e do Benfica. Ambas as equipas se apetrecharam de bons jogadores para a época. A única diferença que existe é nos treinadores. En-quanto Jorge Jesus é obriga-do a ganhar e a pressão vai ser maior, o mesmo já não

Pontapé de SaídaPorCanaisRocha

acontece com Paulo Fonse-ca, onde o desejo de ganhar vai continuar, mas a pressão não é tão intensa.

Jorge Jesus joga a carta-da mais importante da sua carreira porque sabe que não pode falhar. A sua experiên-cia e os conhecimentos que possui podem ajudá-lo a ul-trapassar as dificuldades que vai encontrar em cada jogo. Todas as equipas querem ganhar ao Benfica e por essa razão quando se defrontam

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

os jogadores adversários dão tudo para complicar as contas da equipa encarnada. Se Jesus souber tirar partido dos jogadores que tem, o Benfica poderá fazer um bom campeonato. O que não está bem é o campeonato estar prestes a começar e o Plantel do Benfica ainda não está completo porque ainda tem jogadores para sair e outros para entrar. O caso Cardoso é sinónimo de que nem tudo está a correr

como devia. Há muita incer-teza.

Quanto a Paulo Fonseca em princípio pensamos que ele não devia ter saído do Paços, uma vez que está na Liga dos Campeões. Sendo uma Prova que dá milhões não se compreende a razão porque o Paços dispensou o treinador e os bons jogado-res. Desta forma as dificul-dades vão ser imensas. Pare-ceu-nos por isso que o salto que deu tivesse sido precipi-

tado. Falta-lhe experiência para dirigir um Porto reche-ado de jogadores do topo. Mas na análise que fizemos sobre a sua opção, esque-ceu-nos um pormenor que no Porto é bastante impor-tante. É que neste Clube existe uma estrutura que apoia qualquer treinador, não o deixando cair. É o que está a acontecer com o trei-nador do Porto e os resulta-dos falam por si.

* * *

Os jornais desportivos anunciaram que o Sporting – que ainda não é candidato esta época – colocou joga-

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dores com ordenados fabu-losos a jogar na equipa B. Chamam a isto boa admi-nistração em que sentido? Porque razão não se dispen-saram esses jogadores, colo-cando-os noutros clubes. Emprestados ou vendidos de acordo com o seu valor e não de acordo com o seu or-denado chorudo. Baixaram muito o tecto salarial. A pa-gar estes ordenados e a não ganharem parece-nos que o Clube nunca mais levanta cabeça.

Clube AtléticoRiachense

Plantel para a época 2013/2014

• Telmo (g.r)• Joel (g.r)• Rafa (g.r)• Pedro Galrinho• Saul• Murcela• Marco Gomes• Gonçalo• Prates

• Micael• Abílio• Bruno Lemos• Carioca• André Vieira• Major• Jardel• Pelé• Bernardo

• João Rosa• Nélson Vicente• Roriz• Luís Pedro• António

Treinador:Pedro Monserrate

Um sonho quese tornou realidade

O torrejano António dos Santos Noivo fez-nos chegar a informação de que finalmente vai conseguir concretizar

o seu sonho, que é colocar no rio Almonda um barco tipo cisne, mas para isso necessita da respectiva autorização ca-marária. Pretende que seja mais um motivo de atracção turís-tica e que possa valorizar as potencialidades do rio. Vamos, pois, aguardar pela chegada do barco.

Liga dos Campeões – (Apuramento)

Crónica de Canais Rocha

Klaksvik (Ilhas Faroé), 1 – Ekonomist (Montenegro), 1 Zurique, 4 – Montenegro, 1Grupo 4 – árbitro: Sara

Persson (SWE) e 4.º árbitro, Ana Aguiar.

O jogo realizou-se no es-tádio municipal, em

Torres Novas, pelas 16 h., uma tarde muito quente para as jogadoras. O público não sendo numeroso, foi o possí-vel em virtude de ser dia de trabalho.

Foi um jogo agradável de seguir, com duas equipas muito distintas, pelo seu va-lor. A selecção de Montene-gro é muito superior à sua congénere. Melhor toque de bola, mais rápida, maior do-

mínio, uma técnica apurada, fisicamente superior. Uma equipa mais adulta. Contudo peca muito na finalização e das muitas oportunidades, só marcou um golo. Os re-mates que fez nunca eram enquadrados com a baliza. Boas jogadoras, a n.º 7 (cap.), a 10 e a 15, entre ou-tras.

Enquanto a equipa das Ilhas Faroé apresentou outro tipo de futebol, muito práti-co e que dá resultados. Com uma defesa muito sólida, com destaque para a n.º 3, procura em 1.º lugar defen-der bem e depois com dois

toques a lançar o seu ponta de lança, a n.º 8, rápida e a pôr toda a defesa em senti-do, do Montenegro. Foi as-sim que conseguiu pôr-se em vantagem, com um golo aos 15, pela jogadora com o n.º 12. E antes do intervalo poderia ter chegado ao 2.º golo.

A arbitragem esteve mui-to bem, deixando jogar. Nota-se que tem experiên-cia.

* * *

No primeiro jogo em Fá-tima, a equipa portuguesa foi goleada pela sua congé-

Já era esperada esta vi-tória da equipa suíça, que já tinha goleado a equipa portuguesa de Ourém. pa-rece-nos ser a equipa mais forte desta Liga de Apura-mento. O calor que tem feito, em Torres Novas, cria dificuldades às joga-

GRUPO 4

Resultados – 2.ª Jornada:

Zurique, 4 – Ekonomist, 1Atl. Ouriense, 2 – Klaksvik, 1

P J V E D GM/GS1.º ZURIQUE 6 2 2 0 0 9-12.º At. Ouriense 3 2 1 0 1 2-63.º Klaksvik 1 2 0 1 1 2-34.º Ekonomist 1 2 0 1 1 2-5

doras e por ser às 16 ho-ras.

Ainda falta um jogo, em Torres Novas (aconteceu na passada terça-feira, 13) e outro em Fátima.

Parece-nos contudo que as duas equipas portuguesa e suíça, serão as favoritas.

nere de Zurique, por 5-0, o que mostra a diferença de valores entre as duas equi-pas. Esta equipa é capaz de ser a principal candidata e a portuguesa terá que jogar mais para conseguir uma vi-tória e que a coloque na corrida.

OPINIÃO 916/agosto/2013

PorVictor Pereira da Rosa

Os portugueses em ge-ral, e os torrejanos não

são excepção, já andam indispostos com o que se lê e ouve sobre as eleições municipais. Há quem este-ja indignado com o apego de certas personalidades ao poder. A imprensa diá- ria apelida-os de dinos-sauros. São da escola do “daqui não saio, daqui ninguém me tira”! Reflec-tem, em palavras ocas e empoladas, a virtualidade do paleio, esquecendo-se que o carnaval acabou e que as máscaras perderam o efeito. Andaram por aí a fazer calotes de bradar aos céus, mas continuam a “obrar”.

Se assim impedem a concretização dos sonhos das próximas gerações, deve haver quem tam-bém os impeça de dormir. Quanto a nós, seguiremos a rir. Sem fazer demasiado barulho.

Estávamos neste esta-do de espírito, quando a arrumação de uns papéis associados a uma recente digressão pelos Açores veio despertar, no sub-consciente, o nosso grande apreço pelos compatriotas insulanos.

Planeávamos redigir uns parágrafos sobre esta

breve estadia, no entanto outras actividades me-teram-se pelo meio. O projecto protelou-se. E não fora o lembrete recebido da redacção d’O Almonda a avisar que esta semana o jornal fechava mais cedo por causa do feriado de 15 de Agosto, quase que seleccionávamos outro tema.

Desta forma, aproveita-mos a circunstância para alinhavar à pressa uns parágrafos sobre esta re-gião autónoma que tanto admiramos. Por agora, ficar-nos-emos pela Ter-ceira.

O primeiro nome que lhe deram foi de Jesus Cristo. Há quem esclareça que ficou conhecida por esta designação por lhe ter cabido esse número na progressão do povoa-mento: Santa Maria, São Miguel, Terceira e por aí adiante, mas também lemos algures que todo o arquipélago foi conhecido por Ilhas Terceiras, duran-te o início das Descobertas. As Primeiras foram as Canárias, as Segundas a Madeira e Porto Santo.

Por volta de 1975 ou 76, desembarcámos no Porto das Pipas, vindos de São Miguel no “Ponta

Delgada”. O velho navio, efectuava nessa altura o serviço de cabotagem.

Tínhamos ido fazer uma comunicação num congresso de estudos açorianos e, de imediato, compreendemos como o povo e as paisagens dessa a ilha eram dignos de uma visita mais prolongada. A beleza natural é deveras extraordinária e as gentes acolhedoras.

Logo no ano seguinte, ficámos um mês. Fize-mos muitos amigos, que ainda conservamos, ca-minhámos por veredas e canadas bordejadas com hortênsias, participámos em touradas à corda, co-memos alcatra, roemos alfenins e aprendemos a apreciar polvo assado no forno com malagueta.

Jamais se apagarão da memória a primeira “tou-rada” na Terra Chã e uma outra em São Mateus, com os aficionados a saltarem do cais para o mar e o touro a segui-los. Vem a propósito a explicação de Vitorino Nemésio, natural da Praia da Vitória: “tou-rada no sentido de corre-ria de toiro ao longo de um caminho ou num amplo terreiro não vedado, com os movimentos do bicho

apenas condicionados pelo emprego de uma longa corda, que se lhe ata ao pescoço ou aos galhos, e que se arrasta, segura à outra ponta por quatro ou seis guardadores de gado bravo, ou pastores”.

Fora da capital, parece que pararam os ponteiros do relógio. Os 58.000 ha-bitantes vivem manifes-tamente junto à costa, nas cidades de Angra do He-roísmo e Praia da Vitória. As terras altas do interior, com excelentes pastos, continuam num estado primevo e encontram-se muitas vezes envolvidas por nuvens. Menciona-mos, entre outras, a Ser-ra de Santa Bárbara, na parte ocidental, com 1021 metros de altitude, e a Serra do Labaçal, a poucos quilómetros das sedes das freguesias dos Biscoitos e dos Altares.

Os “impérios” de cores garridas ocupam luga-res nobres em qualquer aglomerado populacional. Traduzem o fervor que a população tem pelo culto do Senhor Santo Espírito. No domingo de Pentecos-tes, Dia do Espírito Santo, há procissões por todas as freguesias. Faz lembrar a Meia-Via. Lá estão sempre

presentes a coroa, o ceptro e a pombinha branca.

Quiçá esta devoção, que foi obviamente importa-da do continente, tenha assumido as suas carac-terísticas islenhas devido ao terror das erupções vulcânicas e aos sismos constantes. Contudo, o essencial é o reforço dos laços comunitários. Entre vizinhos e convidados. Não é fácil esquecer as Sopas do Espírito Santo e a massa sovada. A tradi-ção manda que seja tudo acompanhado com o aro-mático vinho-de-cheiro, embora muitas pessoas prefiram outras libações. Quanto a nós, optamos pelo verdelho da Casa Agrícola da família Brum, dos Biscoitos. Ou a “ange-lica”, espécie de jerupiga, do mesmo produtor.

A cidade de Angra, património da UNES-CO, é com certeza a mais bonita do arquipélago. Aqui nada falta, desde as imensas fortalezas e os imponentes conventos, passando pelo Palácio dos Capitães-Generais e pelas diversas igrejas de estilo renascentista. A construção da fortaleza de São Filipe, que após a restauração veio a chamar-

-se de São João Baptista, teve início em 1592 e foi, durante bastante tempo, uma das mais vastas dos territórios governados pe-los reis espanhóis.

Numa tarde de sol, su-bimos o Monte Brasil. Por companhia, levámos o “Corsário das ilhas” de Vitorino Nemésio. Logo na contracapa, ele, me-lhor que qualquer outro conterrâneo, descreve a geografia local: “o lito-ral acolhedor perfuma-se de murta e de zimbro; a oliveira brava mancha-se de jasmins amarelos. Os jardins das casitas espalha-das em pendor de presépio levantam os seus dragoei-ros em flor e os seus escu-ros barbuzanos. Depois, sobre altos despovoados, estende-se o manto das urzes, dos loureiros e das faias”.

Apesar deste ilustre terceirense ter falecido em 1978, a sua bibliografia continua a ser incontor-nável para quem deseje estudar a açorianidade.

E, se por aqui passarem, não fiquem pelo Monte Brasil. Façam uma excur-são à Mata da Serreta. Quanto mais não seja, para oxigenar os pulmões. Sobretudo, não percam a oportunidade para admi-rar os céus imensos e o “enorme campo de mar”, no dizer do poeta Ála-mo de Oliveira. Inventem como poderiam ter sido os primeiros dias da criação do mundo.

Louvores e Puxões de Orelha

Terceira, a Ilha LilásO primeiro nome que lhe deram foi de Jesus Cristo. Há quem esclareça que

ficou conhecida por esta designação por lhe ter cabido esse número na pro-gressão do povoamento: Santa Maria, São Miguel, Terceira e por aí adiante, mas também lemos algures que todo o arquipélago foi conhecido por Ilhas Terceiras, durante o início das Descobertas.

Sabemos que a primeira tentação do homem

foi “ser como Deus”. Sa-bemos que essa ambição continuou viva em civili-zações antigas. Sabemos que segue vigente na ci-vilização ocidental sob o estandarte da “liberdade” entendida como a possi-bilidade de se fazer tudo quanto se quer sem sofrer as consequências.

O homem sempre teve necessidade de Deus e os vestígios das civilizações antigas dão testemunho disso. Porém, mesmo acre-ditando na sua existência, nota-se que tinha e tem dificuldade em entender Deus, embora sentindo

necessidade de se aproxi-mar e identificar com ele. As pinturas mortuárias, as esculturas e os textos escri-tos nos papiros do tempo dos faraós revelam-nos a crença na vida depois da morte e em deuses que podem ser animais (es-caravelho, boi), homens com cabeça de animal (de cão, boi), ou animais com cabeça humana (esfinges). Também na Grécia antiga a imaginação se manifes-tava em figuras antropo-mórficas como o centauro e o fauno que voltam a surgir como elementos de-

corativos na Idade Média.É curioso reparar que,

ao procurar identificar--se com os deuses, o ho-mem se “mistura” com os animais, chegando a substituir a sua inteligên-cia (cabeça) pela de um animal, como aconteceu no Egipto. Esta realidade, de o homem querer su-perar Deus imitando os animais, ainda hoje per-siste sobretudo no que se refere ao comportamento sexual, mesmo quando utiliza meios sofisticados de reprodução.

Bom exemplo disso

nos foi revelado por um programa de televisão. Um grupo de mulheres tinha usado os serviços de um banco de esperma para, mediante fecunda-ção in-vitro, engravidar. Quando os filhos cresce-ram e começaram a fazer perguntas acerca do pai e da família, sentiram necessidade de investigar mais. Descobriram que o pai era um “número” que estava a ser procurado por vários filhos. As mães tinham-no escolhido por ser um homem inteligente (médico), bem parecido,

alto, etc. Entretanto, o pai tinha casado e acedeu a deixar-se entrevistar. Re-velou que só considerava como “seus” os dois filhos que tinham nascido como fruto do seu matrimónio.

Nele, o carácter procria-tivo do matrimónio tinha ganho sentido com o ca-rácter unitivo. Ao unir-se à sua mulher, os filhos “pas-saram” a ser seus, reco-nheceu-os, preocupava-se com o seu crescimento e formação. Os outros... não eram considerados seus filhos. Nisto, assemelhava--se ao comportamento dos

peixes; não lhes interessa conhecer a mãe dos filhos nem qual o futuro que os espera: servir de plâncton, crescer e serem engoli-dos por um tubarão ou chegar à idade adulta e reproduzirem-se. Usando um avanço tecnológico, o homem perdeu huma-nidade e comportou-se como peixe.

A questão da liberda-de humana continuará. A ciência avançará, mas o homem, embora o não queira, continuará respon-sável pelas suas acções. A felicidade de cada homem e da humanidade passa pela forma como usar a liberdade: para o altruísmo ou para o egoísmo. Para o amor ou para a indiferen-ça. Faz falta meditar e fazer com que surjam iniciativas que salvem o homem de se afogar no abismo animal e o recuperem para o mundo dos homens.

Deuses, Homens e Animais

É curioso reparar que, ao procurar identificar-se com os deuses, o homem se “mistura” com os animais, chegando a substituir a sua inteligência (cabeça) pela de um animal, como aconteceu no Egipto.

PorIsabel Vaso Costa

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Rota do azeite e do vinho em BTT, corrida de jangadas, con-vívio de pesca e rota das pesqueiras em canoagem são algu-

mas das atividades que compõem o programa do Mercado Ribei-rinho de Abrantes. Este evento vai trazer ao Parque Ribeirinho Aquapolis, de 30 de agosto a 1 de setembro, além de desporto, música, produtos locais, artesanato, cinema, showcooking, ani-mação infantil e tasquinhas com iguarias regionais.

Uma manhã a pescar nos modernos pesqueiros do Tejo, na margem norte, é a proposta para o dia 31 de agosto. Este convívio de pesca, dinamizado em parceria com o APA, ter-mina com um almoço nas tasquinhas do certame enquanto são apurados os prémios. No mesmo dia, irá realizar-se tam-bém uma iniciativa dedicada à canoagem, a rota das pesquei-ras que está marcada para as 9h.

Durante a tarde de sábado, o Agrupamento de Escuteiros 697 de Rossio ao Sul do Tejo irá estar a construir, junto ao recinto do evento, jangadas para fazer uma corrida, unindo as duas margens. Esta organização desafia, ainda, outros grupos homólogos a associarem-se à ação.

A Rota do Azeite e do Vinho em BTT será realizada no dia 1 de setembro e conta com o apoio da Associação de Ci-

Atividades desportivas animam Mercado Ribeirinho de Abrantescloturismo e BTT do Fôjo. Totalmente gratuito, o percurso de 30km possibilita aos participantes provar alguns dos produtos destes dois importantes setores de atividade no concelho. O limite de inscrições é de 50 pessoas que já conta com mais de metade dos lugares ocupados.

Mas não é só de desporto que se faz este mercado ribei-rinho de três dias, organizado pela TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior e pelo Município de Abrantes. Deste certame faz parte cinema ao ar livre com curtas e longas-metragens alusivas ao tema deste certame: gastronomia. Música com dj e vj, grupos etnográfi-cos, banda filarmónica, animação infantil, mercado de produ-tos locais e artesanato, e claro, tasquinhas com petiscos e pratos típicos da região que irão fazer as delícias de todos.

Confirmados já estão cabrito assado no forno com arroz de miúdos, perdiz à moda de Alferrarede, “sopas de ver”, couves com feijão e bacalhau assado, migas de batata com entrecosto frito. Achigã frito e grelhado e doçaria tradicional não vão faltar, entre outras iguarias como semineta, maranhos, bucho recheado. A cargo das tasquinhas ficará também as sessões de cozinha ao vivo a realizar no sábado.

A taxa de chumbos no 1.º ciclo do ensino básico foi este ano a mais baixa desde 2000, depois de considerados os

resultados dos exames da segunda fase, criada para recuperar alunos com mais dificuldades a Português e Matemática.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), e que constam do relatório “Aná-lise Preliminar dos Resultados das Provas Finais de Ciclo e Exames Finais Nacionais 2013”, elaborado pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE), a taxa de retenção, este ano, para os alunos do 4.º ano, fixou-se nos três por cento, sendo que, em 2000, a percentagem de chumbos era superior a dez por cento.

“A realização da segunda fase, de acordo com as condições previstas no presente ano letivo, em conjunto com o período de acompanhamento extraordinário, veio permitir tanto a redução do nível de retenção como a diminuição dos níveis de reprova-ção por disciplina”, refere o relatório do GAVE.

Os alunos do 4.º ano realizaram, pela primeira vez, este ano letivo, exames finais a Português e a Matemática, com o resultado a valer 25% da sua nota final. Os que não obtiveram aproveitamento a Português e a Matemática no final da pri-meira fase dos exames frequentaram um período de apoio extraordinário, mais individualizado, para conseguir, na se-gunda fase, as notas positivas que lhes permitissem transitar para o 5.º ano de escolaridade.

De acordo com os dados divulgados pelo MEC, das 3.189 provas realizadas à disciplina de Português, apenas 223 alunos (sete por cento do total) conseguiram uma nota igual ou superior a três, ou seja, a classificação positiva necessária para conseguir aprovação à disciplina.

A Matemática, os resultados foram significativamente melhores, com um quinto dos alunos a conseguir passar de uma situação de chumbo à disciplina, para a aprovação. De acordo com os números conhecidos, em 5.296 provas reali-zadas, 1.076 alunos (20,3% do total) conseguiu nota po- sitiva.

Lusa

A taxa de chumbos no 1.º ciclo do ensino básico mais baixa desde 2000

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OpiniãO 1116/agosto/2013

PorJorge Pinheiro

Memórias (135)

Por: Vitor Antunes

Por volta do ano de 1965, o conjunto torrejano Academia

Pop foi convidado para um concerto pop-rock a um sábado, na vizinha vila do Entroncamento. O concerto teve lugar no Cine Teatro S. João e con-nosco estiveram presentes os conjuntos “Os Corvos” de Abrantes e “Os Kakos” de Vila Franca de Xira, dois conjuntos afamados

No Teatro S. João no Entroncamentona região e já com provas dadas, o que não acontecia connosco, que devíamos ter uns seis meses de exis-tência.

Possuidores de repertó-rio já consolidado, os dois conjuntos que referi ar-rastaram claques bastante numerosas, com muitos jovens de ambos os sexos, que se manifestavam com gritinhos mais ou menos agudos no apoio ao seu conjunto.

A Academia Pop não levou atrás de si quase

ninguém, éramos muito pouco conhecidos e a nos-sa presença foi um desafio enorme.

Lembro-me que fomos os primeiros a actuar. A início poucos foram os aplausos, mas a partir do Yesterday, do Hei Jude e do Obladi Obládá, do Sum-mertime, a coisa começou a aquecer e os aplausos começaram a engrossar, as meninas já gritavam e a malta aquecia e entu-siasmava-se. Lembro-me bem de na canção “When

the saints go marching in” a malta se empolgar e entrarmos no improviso, com solos de viola, bateria e baixo à mistura.

Ganhámos claque, con-seguimos a amizade e elogios dos elementos das outras bandas e eu não me lembro de dar tantos autógrafos no final de um concerto.

O José Manuel Fanha, o José Vicente, o Mário Abreu, o José Simões e eu próprio ficámos entu-siasmados por esse êxito,

o primeiro do novel con-junto e que deu bastante brado a quem assistiu.

Depois outros sucessos se seguiram, no Hotel Cin-quentenário em Fátima, no Fundão, em Arganil, no Colégio de Santa Maria em Torres Novas e em Ofir e pena foi que chegasse a altura da guerra colonial, que levou muitos de nós para África e a Academia Pop não mais voltasse a actuar.

Aqui fica a recordação de uma bela actuação no

Entroncamento da nossa “banda” dos anos sessen-ta, em que fazíamos mila-gres com os meios técnicos que dispúnhamos, compa-rados com as técnicas dos nossos dias.

A todos os músicos que nunca souberam uma nota de música aqui fica um abraço bem afinado, como o era antigamente.

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Fi g u r a e s q u e c i d a das monografias do concelho, Joaquim

Gomes Duque esteve en-volvido num momento importante ligado à nossa história pátria: a polémica nacional, registada na se-gunda metade do século XIX, entre o Congrega-nismo e o Anticongrega-nismo.

Esta acirrada disputa explica-se em poucas pa-lavras: no ano de 1857, entram em Portugal, as Irmãs de Caridade france-sas, para fins de assistên-cia, estendendo-se depois a sua acção também ao ensino. As limitações e deficiências do «Estado higienista» possibilitaram a presença das irmãs, que era defendida por largas camadas da sociedade e por representantes da nobreza, entres as quais destacamos a figura de Dª Isabel Maria, Condessa de Rio Maior. Algumas das freiras da Ordem de São Vicente de Paula es-tavam destinadas para o seu Asilo na Ajuda, a fim de cuidar das órfãs. Numa carta dirigida ao filho, José (15-12-1957), a Condessa dava conta desse momen-to de felicidade: ”Ontem se abriu o nosso Colégio da Ajuda com 15 meninas, mas hão-de ir entrando mais su-cessivamente. Eu e a Teresa e a mana Mariana estivemos lá todo o dia. Foi muito to-cante. As crianças, à medida que entravam, eram metidas num banho geral, muito bem lavadas dos bicos dos pés à cabeça, depois de cortados os

Cartas para D. Isabel, 3.ª Condessa de Rio MaiorPoucas são as referências que temos sobre o padre Joaquim Gomes Duque que viveu no Carvalhal da Aroeira. Julgamos que um outro sacerdote, nascido nesta aldeia do concelho, João Gomes Duque (1871-1946), pela proximidade do nome, era da sua família. Há um registo escrito que liga o prelado, Joaquim Gomes Duque, a uma das ilustres figuras torrejanas - o Arcebispo D. Manuel Mendes da Conceição Santos. O documento alude, que o antigo companheiro do Papa Pio XII estudou português e latim, no Carvalhal da Aroeira, com o sacerdote Joaquim G. Duque, seu tio-avô. Por essa razão, as diversas intervenções feitas pelo conhecido arcebispo a favor da capela de São Silvestre, da citada aldeia, têm a marca da atribuição de uma pequena lembrança, pelos felizes anos passados na companhia do seu idoso familiar, residente no Carvalhal da Aroeira.

cabelos, eram todas vestidas de lavado, e punham-se-lhe os seus bibes de riscado. Pa-reciam logo outras, pois os tais chapelinhos que levavam eram tristíssimos. Depois de todas prontas, foram levadas à Capela; depois jantaram e, depois brincaram toda a tarde, as Irmãs de Caridade saltando e brincando com elas, de maneira que as crian-ças estavam contentíssimas e alegríssimas. Só uma chorou, quando se separou da avó, mas daí a 10 minutos já estava a brincar. Eu pensei na diferença entre as Irmãs e as nossas mestras, muito tesas, muito sérias, muito sensabores. Enfim a primeira parte do meu trabalho está acabado, e eu muito contente, e esperançada que vá bem.”

Mas vários sectores da

ala liberal, não viam com bons olhos a crescente influência católica no en-sino, pugnando por uma escola secularizada. À ca-beça do ataque às irmãs e aos frades lazaristas – que entretanto iam entrando no país –, colocou-se o jornal, O Português (do Partido Histórico). Te-miam o ataque ao regime constitucional estabeleci-do no país, e um regresso ao “obscurantismo do passado”.

É neste ambiente hos-til às congregações reli-giosas que o papel da 3ª Condessa de Rio Maior adquire enorme relevo, ao lutar pela permanência das Irmãs de Caridade em Portugal. Pertencente à alta aristocracia, D. Isabel

Maria Vas-concelos, foi uma das mu-lheres mais inteligentes e cultas do século XIX português. A sua con-dição femi-nina não a impediu de se interessar pelos proble-mas políti-cos e destino da nação. A correspon-dência epis-tolar, man-t i d a c o m o s f i l h o s , dão-nos a c o n h e c e r uma mulher dotada de

uma clarividência in-vulgar, sensível, e para quem a educação era um bem maior que a fortuna. Abraçou grande parte da sua vida e energias em obras de beneficência; na dedicação aos seres mais desprotegidos da socieda-de, como foi o seu papel à frente dos destinos do Colégio da Ajuda ou do Asilo para Cegas.

No ano de 1858, o prela-do, residente no Carvalhal da Aroeira, e a Condessa de Rio Maior, estabelece-ram um diálogo epistolar onde reflectem e tomam partido sobre este período de intolerância. Mas a fa-miliaridade entre ambos já vinha de longe. Pelas pa-lavras de Joaquim Gomes Duque, depreendemos que se conheciam antes da polémica religiosa a que se reportam as cartas: “(…) Hoje quero dizer mui-to alguma coisa, ainda que melhor fora em conversar do que por escrito. Mas estamos longe e não sei quando nos avistaremos. Deixamos por isso de comunicar os nossos pensamentos? Não me parece acertado, se bem que este não seja o melhor modo.”

Ao escrever a D. Isabel Vasconcelos, o padre do Carvalhal da Aroeira, re-fere que os inimigos do ca-tolicismo se encontram até mesmo nos altos cargos do reino: “(…) quando a Justiça tem sido administrada por um inimigo declarado dela [igreja], que mesmo se justi-ficava quando publicamente acusado.”

Exorta-a a ter espe-

rança face aos ataques dos inimigos da igreja, mostrando algum receio nas baixas movimentações dos detractores: “ Mas não desesperemos do intento, e temo as maquinações ocultas que estão sempre nessa acção, porque a grande disposição é um pouco equívoca, e a moral está muito estragada.”

Instado pela Condessa a arranjar abaixo-assina-dos a favor das Irmã de Caridade, Joaquim Gomes Duque diz-lhe que con-seguiu obter um número de signatários que “não andam longe de 400”. Toma também como seu em-penho esta luta contra os inimigos do catolicismo, pois acredita no bem que irmanam dos princípios do evangelho: “Se a religião se difundisse em todos os corações, que prodígio não operaria e que transformação tão feliz não faria em todo o mundo?!”

A contenda deu alguns sinais de arrefecimento du-rante a governação do du-que da Terceira. Quando o duque de Loulé regressa ao poder, as vozes que eram contra a influência da igreja radicalizaram-se. Uma crescente onda de hostilidade, desencadeada pelos membros do Partido Histórico (ao qual perten-cia o chefe do executivo),

levou à expulsão das reli-giosas francesas, nos finais de Maio de 1862.

Infelizmente os desa-bafos do padre Joaquim Gomes Duque sobre este desenlace crucial na his-tória moderna do país, não chegou às nossas mãos. Pensamos que viu a partida das irmãs com imensa tristeza, tal como aconteceu à sua ilustre correspondente, a Con-dessa Isabel. Sentimento evidente numa carta en-dereçada ao filho, José: “Meu querido filho do meu coração. Há muitos dias que te não escrevo, porque de todo não tenho podido mas teus irmãos têm-te escrito, e por eles deves ter sabido o que se tem passado e o triste desenlace da questão das Irmãs de Caridade. Eu ainda não estou em mim, parece tudo um sonho e faz-me a maior aflição ver as crianças por aqui e por ali, com a sua educação cortada. Outra, que ficaram no Asilo, ouvindo talvez o contrário do que se lhes dizia até aqui, entregues a uma comissão de homens, que podem ser muito bons, mas que são decerto muito impróprios para dirigir um colégio de meninas. As Irmãs fazem-me a maior saudade, por mais que procurem decer-to não acham mestras que se pareçam com elas.”

REGIÃO12 16/agosto/2013

Zibreira

A. B. Pinho

Meia Via

José Lúcio

VIVER O TEJO dinamizapasseios pedestresem outubro Dias 5 e 19 de outubro, a NERSANT – Asso-ciação Empresarial da Região de Santarém, vai dinamizar a realização de dois passeios pedes-tres junto às margens ribeirinhas do rio Tejo. Trata-se de mais uma iniciativa de promoção da marca VIVER O TEJO, criada pela associa-ção para dinamizar o turismo desta região.

Com o objetivo de dinamizar as margens ribeirinhas do rio Tejo, dando a conhecer as potencialidades turísticas deste recurso, e da região onde este se

insere, a NERSANT encontra-se a dinamizar o projeto VIVER O TEJO. Uma das iniciativas de promoção des-ta marca é a realização, em outubro, de dois passeios pedestres, onde os participantes vão poder contemplar as paisagens circundantes a este rio, que unifica toda a região ribatejana.

Os passeios pedestres vão realizar-se no dia 5 e no dia 19 de outubro. As atividades irão unir os concelhos de Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha. Os percursos não poderiam ter melhor enquadramento pai-sagístico, o rio Tejo, sendo que o Castelo de Almourol será um ponto de passagem obrigatório nos dois pas-seios. Desvendamos aqui o primeiro percurso a reali-zar no dia 5 de outubro. O percurso terá o seu início no Centro de Ciência Viva, em Constância, passando pela Praia do Ribatejo e terminando no Cais de Tancos, já no concelho de Vila Nova da Barquinha.

A participação nas caminhadas é gratuita, mas a inscrição no evento é obrigatória, através do site da NERSANT, em www.nersant.pt. De referir que durante o percurso, a NERSANT irá disponibilizar diversos reforços alimentares, bem como servirá uma refeição ligeira no final da atividade.

O IV Festival Estátuas Vivas vai recriar clássicos da literatura portuguesa, numa edição em que são esperadas cerca de 100 mil pessoas, disse à agên-

cia Lusa a vereadora da Cultura da Câmara de Tomar, Rosário Simões.

“O tema é sempre a História, desta vez aquela que é contada pelos grandes escritores, desde Camões a Sa-ramago”, explicou, referindo-se a um evento que entre 13 e 15 de setembro vai reunir 44 artistas para recriar 20 “quadros literários famosos”.

O IV Festival Estátuas Vivas, uma parceria entre a Câmara, Instituto Politécnico de Tomar, Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria e Convento de Cristo, tem este ano como novidade a “Cultura de Faca e Gar-fo”, uma iniciativa que promete trazer referências gas-tronómicas da literatura portuguesa para a mesa de 23 cafés e restaurantes de Tomar.

A Ilha dos Amores evocada n’”Os Lusíadas”, de Luís de Camões, o Mostrengo idealizado n’”A Mensagem”, de Fernando Pessoa, a “Peregrinação”, de Fernão Men-des Pinto, o “Sermão de Santo António aos Peixes”, do padre António Vieira, o “Jardim sem limites”, de Lídia Jorge, ou “Memorial do Convento”, de José Saramago, são algumas das recriações em destaque nesta edição.

As ‘estátuas vivas’, espalhadas pelas ruas de Tomar, representarão os seus quadros entre as 17:30 e as 19:30 nos dois últimos dias do festival, e ainda das 22:00 às 24:00 na noite de 14 de setembro.

O público é convidado a votar no seu quadro favo-rito, com base nos critérios de imobilidade, expressivi-dade e caracterização, com vista à escolha dos três me-lhores, que serão anunciados na Praça da República, às 20:00, no último dia do evento.

A abertura do Festival Estátuas Vivas 2013 é feita na manhã do dia 13 de setembro pelos Madonnari Street Painting, de Nápoles, Itália, que vão principiar uma pin-tura 3D no chão, em frente à igreja de São João Baptista.

À noite chegam as ‘estátuas vivas’ à Praça da Repú-blica, com a reposição de algumas das melhores perfor-mances da edição anterior.

No centro histórico da cidade, oito artistas vão dar vida a sete cenas do quotidiano medieval, com a presen-ça de todos os participantes premiados em 2012, e então dispersos por Almourol, Dornes e Tomar.

Nas manhãs de sábado e domingo, o Mouchão será palco para as “Histórias aos Quadradinhos”, com 20 jo-vens oriundos das escolas tomarenses a inspirarem-se num clássico da literatura universal, “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll.

Festival Estátuas Vivasem Tomar recriaclássicos da literaturaportuguesa

Bem mais devagar que a velocidade com que ainda pen-

sa e fala. Ou como ela diz: a minha cabeça bem manda, mas as pernas não obedecem…

Como de costume, encontrei-a sentada no seu sofá, com as contas do rosário entre as mãos cruzadas sobre o peito, desfiando por ele as suas orações.

Disse ao que ia e con-versámos um pouco sobre o que ela quis.

Pela sua provecta idade, mas claro discernimento, ao longo da conversa, achei interessante e sen-sato, o seu pensar sobre certos aspectos da vida, decerto resultante do seu muito viver, e digno de alguma reflexão: …O juí-

Da nossa memória colectiva– O ensino dos avós-Uma boa herança

Na passada segunda-feira, 5 de Agosto, fui visitar a Dona Olívia de Jesus Pereira, que nesse dia completou o seu centésimo segundo aniversário. Serena e bem disposta como habitualmente, os anos até agora não lhe tiraram esses modos de estar e de ser, pese embora a dificuldade motora que só lhe permite andar devagarinho e com cuidado.

zo e a graça de Deus, é o que o homem e a mulher mais precisam na vida. E depois a saúde… o que eu mais peço a Deus, é juízo e luz… mas, acima de tudo o juizinho. Se não o tiver-mos, a saúde de pouco nos servirá…

… Como já te disse nou-tra vez, eu fui criada com a minha avó. Ela era muito temente a Deus. Coitada, ficou viúva muito cedo, e já com os onze filhos… mas criou-os a todos…e até criou netos e bisne-tos… Por eles, passou muito mas orientou-os todos bem, porque confiou a Nosso Senhor as suas dificuldades, e Ele nunca a desamparou.

… Ainda hoje recordo a minha avó com muita sau-dade. E nunca me esqueci

dos seus conselhos até ao dia de hoje. Às vezes ia à lenha com ela, outras vezes à erva... a minha avó sentava-me no chão e dizia: não saias daqui. E eu não saía. Não era como são muitas das crianças de hoje, que não obedecem aos pais…

Eu fui sempre assim. E assim vou continuar até que Deus destine a minha ida para o céu… se eu o merecer… e penso assim porque tenho o juizinho todo… e sei que há quem o não tenha… e isso é muito triste. Por isso, vou pedin-do juízo, luz e memória até à hora da minha morte, rezando todos os dias ao mártir São Sebastião, uma oração que é assim:

…Ó meu Jesus, livrai- -me e defendei-me de todo o mal. Mártir São Sebastião, livrai-me da fome, da peste e de guerras, e de todas as moléstias contagiosas da alma e do corpo e das más companhias, das más incli-nações e dos maus encontros. Dai-me luz e juízo, memória e entendimento até à hora da minha morte. Amén.

Eu tenho muita devo-

ção ao mártir São Sebas-tião e muita confiança nele...; se a gente perde a confiança… é como se perdêssemos saúde ou juízo…

Estas, e muitas outras coisas da vida, foi a minha avó que me ensinou…

Conversar é coisa que muito agrada à dona Olí-via, mas a nossa conversa estava a chegar ao fim.

Deixei-a com o seu sor-riso franco, as suas contas entre os dedos, e a sereni-dade no olhar. Ares que, neste nosso tempo, vão esmorecendo nos rostos de tantas pessoas, por inúmeras razões.

Algumas dessas razões, muitos as vivemos ou conhecemos. Outras não. Talvez que uma destas seja o não ter havido uma avó sábia ou alguém, de quem se tivessem aprendido os valores que, transcen-dendo as necessidades do corpo, aproximam as almas da luz que a Dona Olívia pede em cada dia: A luz da Fé.

Festa de VerãoNeste momento estão-se realizando por todo o país as tradicionais festas de Verão na maio-ria das quais em honra dos seus padroeiros, e aproveitando a visita dos seus emigrantes. O concelho de Torres Novas não é excepção pelo que já decorreram algumas, outras estão a decorrer e ainda outras irão decorrer nestes meses de Julho, Agosto e Setembro, em que a maioria dos emigrantes vêm passar férias às suas terras natais.

É com bastante má-goa que lamenta-mos que não haja

festa de verão nesta lo-calidade e recordando que, já no ano passado, foi praticamente em cima da hora a sua realização. Uma localidade em que as festas de Verão eram das melhores do concelho e da região e atraía centenas de visitantes que viviam e confraternizavam com toda a comunidade zibrei-rense que, como torrejana, era “neste na arte de bem receber”. Com os anos de zibreirense que temos dei-xem-nos recordar aqueles quatro dias do 3.º fim de semana de Agosto que, anualmente, vivíamos estes festejos em honra do Mártir S. Sebastião, padroeiro de Zibreira.

Era um punhado de homens e rapazes que se dedicavam, semanas antes, a preparar o re-cinto dos festejos que, já alguns anos atrás, era muito trabalhoso como eram construídos em ma-deira (tábuas e barrotes)

e com a cobertura com rama, principalmente, de eucalipto que dava um ar mais rústico e um cheiro muito agradável. Hoje as infraestruturas são em tubo de ferro, com res-pectivos acessórios, e com cobertura em lona ou em encerados tornando mais fácil e rápida a sua cons-trução. As mulheres e as raparigas, aos serões e se-manas antes, começavam a fazer as bandeiras, em papel, para que fossem enfeitadas as ruas desta localidade durante os fes-tejos. Hoje também é dife-rente pois o plástico veio substituir o papel e, sendo mais resistente, dura mais tempo e é reaproveitável. Havia bailes nas quatro noites e nas tardes de sábado e de 2.ª-feira ha-via jogos tradicionais e, claro, que o momento alto era ao domingo à tarde com a realização da missa solene seguida de procis-são em honra do Mártir S. Sebastião que era um verdadeiro momento de grande religiosidade e

respeito em que até se aproveitava para se cum-prirem promessas feitas ao santo padroeiro.

Como eram lindas, an-tigamente, as festas de Ve-rão de Zibreira! Agora já não há aquele bairrismo, que há anos atrás, levava a comunidade zibreirense a empolgar-se, principal-mente, durante os festejos de Verão não deixando por mãos alheias, (como se costuma dizer) todo o esplendor e alegria destas festas. Mas, infelizmente, eram sempre os mesmos e, com a idade, foram-se cansando e os mais no-vos não seguiram os seus caminhos. É pena! Há jovens muito talentosos, trabalhadores capazes de voltarem a erguer as fes-tas de Verão de Zibreira, como era há anos atrás, mesmo com o apoio dos mais experientes mas, jul-gamos nós, que lhes falta um pouco de orgulho pela sua terra e, assim, deixam praticamente “morrer” o que de bom se fazia nesta localidade. Que nos perdoe a comunidade zibreirense mas, com a convivência de dezenas de anos, o respeito, e a grande amizade que ad-quiríamos leva-nos a ficar tristes pelo que não se faz nesta terra que é minha também. Lamentamos não ser daqueles perso-nagens que, por artes mágicas, (já que a idade

não nos permite) conse-guíssemos fazer para bem dos nossos semelhantes e não se poupando a esfor-ços para que tudo e todos estejam bem.

Há anos, e como che-guei a escrever neste jor-nal, em que a Zibreira era conhecida e respeitada pelos seus eventos cultu-rais e desportivos cheguei a “sonhar” que poderia vir a ser a segunda vila do concelho de Torres Novas tal era a sua expansão, a sua localização e adivi-nhava-se um bom futuro para esta localidade. Mas não passou de um sonho! Pouco a pouco foi-se es-fumando os bons ventos que, na altura, sopravam sobre Zibreira.

É verdade que grande maioria da comunidade é idosa mas também é ver-dade que ainda há muita gente válida que com os jovens que bem poderiam fazer muito pela sua terra natal seguindo o exemplo de muitas comunidades deste concelho que dão as mãos para tudo fazerem em prol das suas terras.

Repito que me per-doem os zibreirenses este nosso desabafo mas como diz o ditado “quem não se sente não é filho de boa gente” e como zibreirense sinto por ver esta terra quase parada.

REGIÃO16/agosto/2013 13

As notícias...Por: Canais Rocha

Crónica do Quotidiano

Os manuais do jor-nalismo dizem-nos

que um jornal sem notí-cias, não tem leitores. O mês de Agosto em Torres Novas parece que nada acontece. Deve aconte-cer o mesmo com outras cidades que têm os seus semanários. Falar do quo-tidiano da nossa cidade só nos vem à mente os nossos Emigrantes. Caso curioso está a ser o ano em que temos observa-do menos emigrantes nossos conhecidos e que nos cumprimentam e dão notícias dos países onde estão a trabalhar. Até isso está a faltar, porque a cri-se é mundial.

O nosso quotidiano de hoje alarga os seus hori-zontes e vamos falar de

dois casos que nos im-pressionaram. O primeiro pela positiva, já o segundo pela negativa.

Os fogos que têm as-solado o País, um pouco por todo o lado, têm dado imenso trabalho às cor-porações de bombeiros e onde se inclui também a de Torres Novas que está a ser chamada constante-mente. Todavia a nossa atenção hoje vai para o lado negativo dos fogos. Está a ser um ano em que muitos bombeiros têm sofrido queimaduras graves e mortais por se-rem apanhados pelo fogo em várias frentes. Por ou-tro lado muitas viaturas têm sido queimadas pelo fogo, causando imensos prejuizos às respectivas corporações. As pessoas perguntam porque razão

isto está a acontecer mais este ano. Todos nós sabe-mos e avaliamos que os Soldados da Paz não olham a meios quando está em causa a vida e os bens das pessoas, sabendo de an-temão que podem pôr em risco a sua própria vida. Parece que é isso que está a acontecer com todos es-tes acidentes. Todavia con-tinuamos a pensar que apesar de todas as cau-telas, é quase impossível evitar estes acidentes.

Sabemos que é fácil di-zer estas coisas, porque a realidade é cruel e vio-lenta.

Mas o Ministro da Ad-ministração Interna já veio dizer que é necessá-rio dar mais formação aos nossos bombeiros.

O que na verdade eles precisam é de apoio para

os seus comandantes te-rem condições para dar esses cursos de formação. Vamos esperar para ver...

*** *** ***

O outro caso da nossa análise de hoje é positiva e que merece as nossas felicitações pela ideia. Ou seja a Câmara de Águeda teve a feliz iniciativa de fazer uma coisa inédita e que atrai muitos turistas, pela novidade.

Em quatro ruas da zona histórica colocou cerca de três mil guarda--chuvas, com as cores mais bizaras. E o resulta-do foi muito bom porque colocou a cidade no mapa turístico do mundo. Os comerciantes ficaram to-dos radiantes porque a iniciativa ajuda a vender mais. Por ser novidade

(in «D.N.») Álvaro Isodoro / Global Imagens

O Rio Almonda e a poluiçãoOs pescadores que já

passaram por Torres Novas e pescaram no rio Almonda, são os primei-ros a afirmarem que este rio é um paraíso para pes-car, em relação a outros rios. Não só pela sua loca-lização ficar no centro his-tórico da cidade e ladeado por um Jardim Municipal muito bonito e agradável de estar, mas sobretudo pela sua abundante fauna piscícola.

O nosso rio é uma grande riqueza para a cidade e devia ser mais promovido a nível de tu-rismo, dando-lhe mais

Pontos turísticos da cidade

Uma visita ao Castelo de Torres Novas e às áreas envolventes A Ponte da Levada com a sua Tarambolaa funcionar e que é motivo para se fotografar

Francisco Cruz, natural de Tomar, decidiu jun-

tamente com o pai abrir um Centro Médico em Torres Novas, uma vez que, nas suas palavras esta cidade “tem um gran-de potencial e está em crescimento. No entanto verificámos que tem ca-rências na área de algumas especialidades médicas”.

Abriram as portas no dia 1 de julho, na Rua da Várzea, n.º 27, bem no centro da cidade de Torres Novas.

A principal vantagem deste Centro Médico, é,

Torres Novas tem mais um Centro Médico

a cidade é invadida por turistas que vêm apreciar tão belo espectáculo para a vista, e não só. É urgen-

te inovar e não ficar para-do no tempo.

* Texto com ortografia antiga

atenção. Todavia este ma-ravilhoso Rio Almonda ainda não se livrou da poluição, o que é pena. E de vez em quando, como aconteceu na última se-mana, lá surgem novas descargas que tornam pre- to as suas águas. Essas pessoas deviam ser cha-madas à responsabili-dade porque é um crime contra o ambiente e que deviam ser penalizadas. E lamentamos que isso aconteça porque nesses dias demasiado quentes já temos visto miúdos a tomar banho ali junto ao porto dos barcos. Essas

segundo o seu diretor, “ter todas as especialida-des nobres de medicina, e o acompanhamento dos doentes aqui, é feito de uma forma muito mais próxima”, assegura.

O novo Centro oferece 19 especialidades médicas e já conta com cerca de meia centena de utentes, no espaço de pouco mais de um mês.

Um número positivo, no entender do jovem diretor, dado que, até se está em mês de férias.

Célia Ramos

crianças desconhecem o grau de poluição do rio e como está calor lá vai uma banhoca. É pena que passados tantos anos o

rio Almonda ainda não conseguiu livrar-se da po-luição. Até quando?...

C. R.

A NERSANT – Associação Empresarial da Região de San-tarém, submeteu uma candidatura ao Passaporte Em-

prego 3i, medida lançada no âmbito do Programa Impulso Jovem com o objetivo de apoiar as PME e fomentar a em-pregabilidade jovem. Empresas e estagiários interessados podem inscrever-se no site da associação empresarial.

Com o objetivo de combater o desemprego jovem e faci-litar a aquisição de recursos humanos qualificados por parte das empresas, a NERSANT vai dinamizar cerca de 300 estágios no âmbito da medida Passaportes Emprego 3i. Uma vez que a me-dida é direcionada para empresas com projetos aprovados no âmbito dos sistemas de incentivos, a bolsa paga aos estagiários, bem como o prémio de integração (no caso de o estagiário ser integrado na empresa após a cessação do contrato de estágio), constituem despesas elegíveis no âmbito dos mesmos, pela que a integração destes jovens nas empresas tem um custo bastante reduzido para as mesmas, que apenas terão que assegurar o sub-sídio de alimentação, seguro de acidentes de trabalho e contri-buições para a Segurança Social.

Tendo em conta o interesse da medida Passaporte Empre-go 3i, a NERSANT já está a receber inscrições de empresas e desempregados candidatos, que podem inscrever-se para be-neficiar desta medida, através do site da NERSANT, em www.nersant.pt (campo empresas e campo estagiários). O Pas-saportes Emprego 3i tem como objetivo complementar e desen-volver as competências dos jovens que procuram um primeiro ou um novo emprego, de forma a melhorar o seu perfil de em-pregabilidade e apoiar a transição entre o sistema de qualifica-ções e o mercado de trabalho. Para além disso, os Passaportes Emprego 3i pretendem ainda promover o conhecimento sobre novas formações e competências junto dos empregadores, criar emprego em novas áreas e fomentar o desenvolvimento de re-cursos humanos nas respetivas áreas de abrangência.

A medida Passaportes Emprego tem 3 tipologias: o Passa-porte Emprego Industrialização, destinado a projetos de investi-mento que visem a especialização da produção através da intro-dução de novos produtos e reforço da componente tecnológica, bem como do desenvolvimento de estratégias comerciais que permitam um aumento da produtividade e competitividade; o Passaporte Emprego Inovação, destinado a projetos de investi-mento que visem reforçar a capacidade inovadora das empresas e integrar recursos humanos altamente qualificados; e ainda o Passaporte Emprego Internacionalização, direcionado a proje-tos de investimento que visem implementar ou consolidar estra-tégias de internacionalização, designadamente através do au-mento da capacidade exportadora das empresas.

São beneficiárias dos Passaportes Emprego 3i, as empre-sas com projetos de investimento aprovados em qualquer um dos três Sistemas de Incentivo: Investigação & Desenvolvimen-to Tecnológico; Inovação; e, Qualificação e Internacionalização de PME. Os estágios, dirigidos a jovens desempregados inscri-tos nos Centros de Emprego, detentores de diferentes graus de ensino ou qualificações, perspetivando uma futura integração no mercado de trabalho, têm uma duração de doze meses, não prorrogável. No final do estágio, as empresas que celebrem com os estagiários, no prazo máximo de 30 dias a partir da conclusão do estágio, um contrato de trabalho sem termo, e desde que se verifique a criação líquida de emprego, é concedido um prémio de integração, no valor equivalente à bolsa mensal de estágio, multiplicado por seis.

PUBLICIDADE14 16/agosto/2013

Agência Funerária Correia, Lda.Rua Comandante Ilharco, N.º 2

2350-784 Torres NovasContribuinte n.º 505816679Registada na D.G.A.E. com o n .º 220

Telf. 249824123 / Fax. 249812942Telm. 914519211

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FUNERÁRIA TORREJANA, UNIPESSOAL, LDATel. 249 823 933 - Fax: 249 822 303 - Tem. 932 638 030 / 932 638 031Trav. do Hospital Civil, 6A 2350-813 Torres Novas

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Torres Novas – Largo das Forças Armadas, 48 - Tel. 249 812 395 - Reg. DGAE Nº 1402 Zibreira – Rua Conselheiro Real, 24 A - Tel. 249 820 545 - Reg. DGAE Nº 2730

Telemóveis - 917 227 505 * 919 873 131 * 965 806 860 * 964 248 266 Fax. 249 812 571 - Email: [email protected]

Contribuinte. 505 340 208 * Matricula C.R.C. T. Novas Nº 1750

PÉ DE CÃOFelismino dos Santos Bonifácio Galharoz

Nasceu a: 15/10/1923 – Faleceu a: 31/07/2013

Enteada, genro, netas, cu-nhados e irmãs vêm por este meio agradecer a todas as pes-soas que se dignaram acompa-nhar o seu ente querido à última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

TORRES NOVASOlegário Maltez Maia

FALECIMENTO

Nasceu a: 09/07/1932 – Faleceu a: 07/08/2013

Sua esposa, filhos, noras e netos vêm por este meio agradecer a to-das as pessoas que se dignaram a acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qual-quer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

ZIBREIRAJosé Joaquim Gonçalves Maximiano

2.º ANIVERSÁRIO

Nasceu a: 17/05/1928 – Faleceu a: 16/08/2011

Sua esposa, filhos, genro e netos recordam com saudade a passagem do 2.º aniversário do falecimento do seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

TORRES NOVASAntónio da Silva Mineiro

5.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 15/08/2008

Esposa, filhas, genros, ne-tos, bisnetos e restante família recordam com saudade a pas-sagem do 5.º aniversário do falecimento do seu ente queri-do.

Que a sua alma descanse em paz.

TORRES NOVASMaria Júlia dos Santos Costa

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 05-06-1937 – Faleceu a: 12-08-2013

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece re-conhecidamente a todos os que a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

PEDRÓGÃOMaria da Encarnação Duque

13.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 12/07/2000

Filho, nora e netas, recor-dam com profunda saudade a passagem do 13.º aniver-sário do falecimento do seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

A Câmara de Abrantes desistiu de apoiar a RPP Solar ao aprovar por unanimidade a caducidade das licenças do

projeto de execução da fábrica de painéis solares por incum-primento de prazos, disse hoje a presidente da autarquia.

O projeto de investimento, em que a autarquia investiu um milhão de euros num terreno com 82 hectares, na fregue-sia de Concavada, perto da Central Termoelétrica do Pego, prometia a criação de dois mil postos de trabalho e visava agregar toda a cadeia de produção de energia solar, com a instalação de sete unidades industriais, uma delas de trans-formação de silício em células para painéis solares, cinco a sete torres eólicas, painéis solares e turbinas de cogeração.

No local, na margem sul do Tejo, desde 2008 foram construídas duas fábricas aptas para albergar seis linhas de produção capacitadas para gerar um total de 859 megawatt de eletricidade, escritórios e dois auditórios num espaço de 30 mil metros quadrados, que representavam a primeira fase de um total de 160 mil metros quadrados.

Os edifícios nunca chegaram a ser equipados de modo a poderem produzir painéis fotovoltaicos, tendo os mesmos sido alvo de atos de destruição e vandalismo por diversas vezes.

“A RPP Solar nunca chegou a produzir coisa nenhuma e é lamentável que as expectativas criadas em torno da cria-ção de riqueza e de emprego terminem com este elefante branco”, afirmou à agência Lusa Maria do Céu Albuquerque (PS).

“Estão esgotadas todas as possibilidades de mais pror-rogações” no âmbito deste processo, frisou a autarca, tendo observado que as obras no terreno estão “paradas há muitos meses” e que o empresário promotor do projeto, que prome-tia a criação de cerca de dois mil postos de trabalho na região de Abrantes, tem estado “incontactável”.

Este projeto, considerado como um Projeto de Interes-se Nacional (PIN) pelo anterior Governo de José Sócrates, previa a criação de cinco unidades fabris, 1900 postos de trabalho e um investimento superior a 900 milhões de euros, dos quais 127,9 milhões de ajudas públicas.

Em meados de 2011, o empresário alegou que o projeto foi “apanhado no turbilhão da crise que causou graves difi-culdades de financiamento nacional e internacional”, justifi-cando os sucessivos atrasos no início da produção de painéis fotovoltaicos com “a necessidade de procurar financiamen-tos no estrangeiro, uma vez que em Portugal deixou de haver dinheiro disponível para investimento”.

Com os sucessivos atrasos no arranque da produção da unidade fabril, a câmara de Abrantes decretou a caducidade da licença à empresa liderada pelo empresário Alexandre Alves, uma decisão que foi sendo adiada e cujo prazo defini-tivo já havia terminado em janeiro deste ano.

Maria do Céu Albuquerque disse ainda que a autarquia vai agora “trabalhar nos locais próprios para conseguir a re-versão dos terrenos”, que passaram, entretanto, para a posse do empresário.

NERSANT com candidatura aprovadapara 300 estágios na região

Empresas da região podem receber estagiários a custo reduzido

Câmara de Abrantesdesiste do projetoda RPP Solar

MEIA VIAJoaquim Reis Simões

4 Anos de Eterna Saudade

Nasceu a: 09/03/1938 – Faleceu a: 11/08/2009

Esposa e familiares, recordam com saudade, o seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

Participamos que será celebrada missa, pelo seu eterno descanso, no dia 18 de Agosto, pelas 12 horas, na igreja da Meia Via.

Antecipadamente agradecems a quem nela participar.

AGENDA / PASSATEMPO 15

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAlcorochel .................. 249 822 095Assentis ...................... 249 790 368Brogueira .................... 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Lapas .......................... 249 836 709Meia Via ...................... 249 821 652Olaia ........................... 249 982 525Paço............................. 249 791 776Parceiros Igreja ........... 249 835 889Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115Ribeira Branca ............ 249 831 869Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª-feira e sábado 9.30 h.3.ª, 5.ª e 6.ª-feira..................... 19.00 h.Domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado................................... 18.00 h.Domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ................................ 10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo ................................ 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo ................................ 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira ................................... 16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.00 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Carreiro da Areia (sábado) . 16.30 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ............................... 10.30 h.Rodrigos (sábado) ................ 19.00 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

16/agosto/2013

Figuinhos com Pimenta

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 16; CENTRAL 249 822 411.

Sábado, 17; P. MARTINS 249 812 472.

Domingo, 18; PALMEIRA 249 821 078.

Segunda-feira, 19; HIGIENE 249 819 540.

Terça-feira, 20; NICOLAU 249 830 180.

Quarta-feira, 21; LIMA 249 822 067.

Quinta-feira, 22; CENTRAL 249 822 411.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Entroncamento, Electromecâ-nico, em geral; Entroncamento, Florista - flores artificiais; Vila Nova da Barquinha, Mecânico de automóveis; Entroncamento, Técni-co de manutenção; Torres Novas, Estofador; Alcanena, Torneiro me-cânico; Torres Novas, Electricistas-mont. de inst. de bai. tensão; Torres Novas, Outros empregados admi-nistrativos dos serviços financeiros e; Torres Novas, Empregado de mesa; Entroncamento, Técnico de manutenção - informática; Entron-camento, Técnico de vendas.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Urqueira, Ladrilhador (azuleja-dor) (m/f); Seiça, Costureira (m/f); Fátima, Lavador de viaturas; Rio de Couros, Pintor de construção civil (m/f); Rio de Couros, Ajudante de cozinha; Nossa Senhora da Piedade, Outros mecânicos e ajustadores de veículos a motor (m/f); Fátima, Cor-tador de carnes verdes (m/f); Fátima, Empregada de mesa (m/f); Rio de Couros, Empregada de balcão (m/f); Fátima. Mecânico (m/f); Fátima, Técnico de vendas (m/f); Freixianda, Cabeleireira; N. S. Misericórdias, Motorista de pesados (m/f); Fátima, Auxiliar de limpeza (m/f).

Contactar:Centro de EmpregoOURÉM

CULINÁRIA

Ingredientes:

• 400 g de amêijoas• 4 postas de salmão• Sumo de limão q. b.• Sal e pimenta q. b.• 3 dentes de alho• 3 colheres (sopa) de azeite• 1 colher (sopa) de margari-

na• Coentros q. b.

Preparação:

1 – Demolhe atempada-mente as amêijoas em água temperada com sal. Arranje as postas de salmão, tempere-as com um pouco de sumo de limão, sal e pimenta e deixe marinar durante 20 minutos.

2 – Descasque e lave os dentes de alho e pique-os fi-namente. Leva uma frigideira ao lume com o azeite, deixe aquecer, junte as postas de salmão escorridas e deixe-as cozinhar de ambos os lados a gosto. Retire-as e reserve-as em local quente.

Postas de salmãoà bulhão pato

Pastéis de cenoura

Acidentes rodoviários provocaram 263 mortosdesde início do ano

Os acidentes rodoviários provocaram este ano 263 mortos, o que representa uma redução de 22,1 por cento em relação ao mesmo período de 2012, indicou a Autori-dade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Segundo a ANSR, que reúne dados da PSP e da GNR, 263 pessoas morreram nas estradas portugueses entre 01 de janeiro e 31 de julho, menos 75 do que em igual pe-ríodo de 2012, quando já tinham morrido 338.

A ANSR indica também que os feridos graves dimi-nuíram 16,5 por cento nos primeiros sete meses do ano, tendo ficado gravemente feridas 992 pessoas, menos 187 do que em 2012.

Também os feridos ligeiros diminuíram este ano, re-gistando-se uma descida de 4,2 por cento, refere a ANSR, especificando que os acidentes rodoviários provocaram 19.384 feridos ligeiros entre janeiro e julho, contra os 20.245 do mesmo período de 2012.

privilégio de conhecer aquela que é a minha Es-posa, com quem estou ca-sado há 51 anos. Há pouco tempo tive necessidade de me deslocar aquela simpá-tica e bonita Vila e lá fui, matando saudades, beber a minha Bica ao “Sporting Barquinhense”!…

Ou eu sou muito burri-nho ou então existem situa-ções em que os chamados chico-espertos são muito inteligentes, não o sendo no entanto certamente no caso inexplicável da Empre-sa “Holdiparque”que ex-plora o Parque de Estacio-namento semi-enterrado no Almonda Parque que, com preços completamente irrealistas tem sempre o ci-tado estacionamento às… moscas, dada a exorbitante tarifa aplicada. Livra!... É que, por ali, paga-se por 15 minutos 25 cêntimos, en-quanto, por exemplo, no do Entroncamento paga-se es-ses 25 cêntimos mas por 1 hora. E ainda por cima com a área envolvente comple-tamente abandonada, ainda pior!…

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Ao fim de ter dado ao “CDTN”muito do seu sa-

ber, dedicação e amor, como seu bom Massagista, durante 36 anos, o meu particular amigo ANTÓNIO JÚLIO ANTUNES FERREIRA DA SILVA, deixa o Clube Amare-lo. E porque não admito de maneira alguma que, a não ser por motivos da sua vida particular, a causa da sua saí-da tenha sido outra, porque tive o privilégio de, como Roupeiro, ter privado com ele e vi sempre a sua elevada competência e afabilidade, aqui lamento que, a partir da época 2013/4, já o nosso Des-portivo não conte com ele!…

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Errar é humano, lá diz o ditado mas, que Diabo, tanto não pois que e quando se erra também se deve acertar uma vez por outra pelo menos, o que não é o caso deste Gover-no e senão vejamos: o de-semprego não pára de au-mentar e a consequente

pobreza e mesma miséria afli-tiva o “Zé Povo”e, mesmo as-sim, feliz da vida, diz que já se observam melhorias no País!!! Só se for para eles!!! E num “toma posse” e “demissão se-guir”, aquela manta de reta-lhos, que está a desfazer-se a um ritmo alucinante, não lar-ga o poder, nem que os ma-tem e quem se continua a lixar é… o “mexilhão”!…

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Uma das coisas que mais me marcou na minha vida foi o ter sido um dos Músicos Fundadores do “Conjunto NIGER”, onde estive durante 33 anos, agrupamento que marcou uma época em Torres Novas, seu Concelho e não só, destacando eu, para já, as nossas regulares actuações em V. Nova da Barquinha, nas suas Festas anuais e, quase que mensalmente ou mais, na Colectividade “Sporting Clu-be Barquinhense”onde tive o

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected]

3 – Adicione depois a margarina e os dentes de alho à mesma frigideira e deixe refogar até que fique douradinho. Junte as amêi-joas e coentros picados a gosto, tape e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, até abrirem. Regue com sumo de limão a gosto.

4 – Coloque o salmão numa travessa, adicione as amêijoas, regue tudo com o molho de cozinhar as amêi-joas e sirva decorado a gosto e acompanhado com batatas cozidas.

mente para o tacho e leve ao lume, mexendo continua-mente até engrossar. Retire do lume e deite numa tigela.

3 – Ligue o forno a 220ºC. Estenda a massa folhada numa bancada polvilhada com fari-nha, corte-a em círculos, forre forminhas e apare os rebordos. Depois distribua o preparado anterior, polvilhe com bastante açúcar em pó e leve ao forno durante cerca de 40 minutos ou até que a massa fique bem cozi-da. Retire os pastéis do forno, desenforme-os, deixe-os arre-fecer e sirva-os.

Ingrediente:

• 600 g de cenouras• 1 pitada de sal• 12 gemas• 2,5 dl de água• 500 g de açúcar• Raspa da casca de 1 limão

pequeno• 400 g de massa folhada• Açúcar em pó para polvi-

lhar• Farinha para polvilhar

Preparação:

1 – Descasque e lave as cenouras, corte-as em peda-ços e leve-os a cozer em água com a pitada de sal. Depois escorra, passe pelo passe-vite, deite numa tigela, adicione as gemas e mexa bem.

2 – Leve ao lume um tacho

com a água, o açúcar e a raspa de limão e deixe ferver duran-te 10 minutos. Retire do lume e junte à tigela, em fio e me-xendo sempre. Verta nova-

Resolva o Problema

A solução do problema número 122 é: 5,15 m

Alice Martins – [email protected]

Um quadrado e um triângulo equilátero têm o mes-mo perímetro.

A área do quadrado é 36 cm2. Qual é a medida do lado do triângulo?

Problema N.º 123 – Qual é a medida do lado do triân-gulo?

ÚLTIMAPÁGINA A taxa de chumbos

no 1.º ciclo do ensino básicofoi este ano a mais baixa desde 2000.

Estórias ao Vento

Praia

Fernando Faria PereiraArquiteto Paisagista

O areal é invadido por corpos com sede de sol e mar. Há para todos os gostos, homens e

mulheres. Barrigudo tal barril de cerveja, atléticos como um gato. Elas, algumas, confundem os sen-tidos, turvam o discernimento, incendeiam a ima-ginação como um rastilho em seara seca, distraem a leitura, bamboleando-se em direção ao mar. A areia queima os pés. Farto de voar pouso as palavras no chão entro no mar sinto o sal de mão em mão tenho um barco na vida espetado só suspenso por fios dum lado e do outro a cair a cair no arpão no arpão. Vol-to à infância quando apanhava pequenos peixes--agulha que agora estão para sempre arredados. Regresso à sombra da barraca para ouvir tambori-nar, pinga que pinga, torna e deixa, deixa e torna, a vizinha do lado. Conto mentalmente os escassos silêncios e não atinjo nunca os quinze segundos. Volto ostensivamente as costas, mas a aventesma não se cala crocita, grasna, palra, cucurita, cacare-ja… Perscruto o escasso horizonte entalado entre as duas fragas que descem em direção ao mar, para se desfazerem em espuma. Passam botes de boca aberta, como pequenos caíques de uma só vela latina, reminiscência dos árabes. As motas de água atravessam a baía num ápice com um ras-to de espumas, barulhentas e indiscretas. No cais carregam-se fardos circulares de algas vermelhas que deixam um agradável cheiro a mar. Pequenos cardumes de alevins, sardinhas talvez, cintilan-tes, circulam ao longo da muralha e, à noite, pela maré cheia atraem carapaus disputados pelos pescadores.

O povo passeia pela marginal, preguiçosa-mente, a pé, e a pedais em veículos de duas, três ou quatro rodas. Espalha-se pelas esplanadas como os figos nos tabuleiros das eiras. O vento levanta a areia. As dunas, onde não chega o pé humano, estão seguras por diferentes plantas: estorno, cardo dunar, lírio-das-areias e muitas outras não cobrindo totalmente a areia, a trans-formam num tapete multicolor, tridimensional. Aqui e ali persistem lágrimas de chorão que abafa tudo, como uma cheia cobre o campo. Praia mar, baixa mar, há mar e mar, há ir e voltar . Não te-nho alma de marinheiro, nem barco onde navegar e deixo-me espreguiçar no areal, sempre à vista mar. Retomo as palavras abandonadas, mas a arara continua sempre a sua arenga. Já o sol vai descendo para o horizonte: saem da praia esbeltas focas e disformes morsas. Uma ou outra criança corre atrás dos bandos de gaivotas, de espécies di-ferentes, que reclamam para si os despojos do dia e limpam a praia de todos as migalhas. Também saltitam pardais. Deixo-me estar mais um pouco a modorrar. Amanhã outro dia de sol como prome-te o horizonte que pouco a pouco enrubesce como um clarão dum incêndio. Pilritos correm pela praia fugindo à onda que maruja docemente num vaivém suave. Os barcos apontam para a praia si-nal de que a maré desce. Durante a noite virão alisar a areia e remover o lixo, deixado pelos ba-nhistas que não se importam com os caixotes, na ilusão de que assim a concha vai amanhecer reno-vada como uma toalha lavada. Tanto zelo elimina todos os mistérios trazidos pelo mar: algas onde por vezes se encontravam, emaranhados como os cabelos da pitonisa pequenos polvos e donde saiam, tontas de todo, ranchos de pulgas-do-mar, carteiras de sereia onde, mais de uma vez se vi-ram ainda os pequenos cações, conchas, búzios, caracóis de variadas cores trazidos pelo rio. Ao amanhecer, antes de ninguém, virão novamente as gaivotas deixar pegadas na areia lisa. Bandeira azul, hoje está vermelha porque um barco, o que não é inédito, derramou gasóleo cobrindo a água de tons irisados e venenosos.

Saldos já não são o que eram

Campanha de solidariedade «Missão 1 Biblioteca e Sorrisos para Timor Leste» na BMGPL

O pessimismo reina en-tre os comerciantes.

A época oficial de saldos começou no dia 15 de ju-lho, mas esta já não é o chamariz de clientes que era antigamente. É caso para dizer que saldos já não são sinónimo de cor-rida às lojas.

Os torrejanos ainda vão aproveitando as re-duções dos preços, mas em geral estão mais con-tidos nas compras.

Os saldos de verão só começaram oficialmente há cerca de quatro sema-nas, mas já há algumas semanas que muitas ti-nham avançado com des-contos e promoções.

O Município de Tor-res Novas, através

da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, será um dos parceiros da campanha de solidarie-dade «Missão 1 Bibliote-ca e Sorrisos para Timor Leste».

Esta iniciativa tem como principais objetivos a criação de uma bibliote-ca em Suai Loro de forma a promover a aprendiza-gem e desenvolvimento da língua portuguesa e incutir ao mesmo tempo o gosto pela leitura. Co-laborar com esta comuni-dade, na aquisição e pro-moção de competências, essenciais ao desenvol-vimento social do país e proporcionar às crianças ainda mais momentos de alegria, prazer e conforto são também algumas das metas a atingir.

Os donativos solicita-dos são: livros de histó-rias infantis/juvenis (para

criação da biblioteca); dicionários/gramáticas de português (para distri-buição pelas escolas e lo-cais estratégicos); artigos escolares e material didá-tico (para distribuição em

zonas de maior isolamen-to); brinquedos diversos, nomeadamente bolas.

De 15 de agosto a 31 de outubro, a BMGPL terá um espaço especial-mente dedicado à recolha

destes donativos. Mais informação sobre esta campanha disponível em http://1biblioteca-sorri-sos-suailoro.blogspot.pt/

Por isso, não é de es-tranhar que os preços baixassem ainda com os descontos a chegar aos 70%.

Segundo um estudo realizado pelo IPAM The Marketing School, os por-tugueses deverão gastar entre 100 e 300 euros nos saldos de verão. Contu-do, a maioria dos inqui-ridos (aproximadamente 55%), assume que irá gas-tar menos do que o ano passado.

Entre os artigos mais procurados pelo consu-midor, surge o vestuário. A roupa (41%) e os sapa-tos (28%) encontram-se no topo das prioridades,

seguidos dos livros (12%) e dos perfumes (10%).

A época oficial de sal-dos que tem como objecti-vo escoar ‘stocks’ e conse-

guir receitas para investir na nova colecção termina a 15 de setembro.

Célia Ramos