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Nº 93, quarta-feira, 17 de maio de 2017 5 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012017051700005 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 Onde se lê: Nome da AR Nome da IT Vinculação AR ARPENSP IT Registro de Imóveis de Não Me Toque AC OAB, AC CERTISIGN RFB e CERTISIGN MÚL- TIPLA Leia-se: Nome da AR Nome da IT Vinculação AR ANOREG IT Registro de Imóveis de Não Me Toque AC OAB, AC CERTISIGN RFB e CERTISIGN MÚL- TIPLA SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO PORTARIA Nº 312, DE 16 DE MAIO DE 2017 O SECRETÁRIO ESPECIAL DE AGRICULTURA FA- MILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, no uso de suas atribuições, de acordo com o disposto na lei 10.420, de 10 de abril de 2002 e no Decreto 4.962, de 22 de janeiro de 2004, e considerando que os pagamentos de benefícios seguem às condições vigentes na data de adesão do agricultor, conforme o artigo 9º do Decreto 4.962/2004, de 22 de janeiro de 2004, resolve: Art. 1º Autorizar o pagamento dos benefícios relativos à safra 2015/2016 aos agricultores (as) que aderiram ao Garantia-Safra nos municípios constante no anexo. Art. 2º Os pagamentos serão realizados a partir do mês de maio de 2017, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pa- gamento de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. JOSÉ RICARDO RAMOS ROSENO ANEXO (Safra 2015/2016) UF CDIBGE MUNICÍPIOS BA 2902104 Araci BA 2903805 Boa Vista do Tupim BA 2930402 Serra Preta PB 2500304 Alagoa Grande PB 2500403 Alagoa Nova PB 2500502 Alagoinha PB 2500536 Alcantil PB 2500577 Algodão de Jandaíra PB 2500809 Araçagi PB 2500908 Arara PB 2501005 Araruna PB 2501203 Areial PB 2501302 Aroeiras PB 2501534 Baraúna PB 2501575 Barra de Santana PB 2501708 Barra de São Miguel PB 2501906 Belém PB 2502151 Boa Vista PB 2502508 Boqueirão PB 2503100 Cabaceiras PB 2503506 Cacimba de Dentro PB 2503605 Caiçara PB 2504009 Campina Grande PB 2504157 Casserengue PB 2505006 Cubati PB 2505204 Cuitegi PB 2505352 Damião PB 2505709 Dona Inês PB 2506004 Esperança PB 2506202 Frei Martinho PB 2506251 Gado Bravo PB 2506301 Guarabira PB 2506400 Gurinhém PB 2506806 Ingá PB 2506905 Itabaiana PB 2507200 Itatuba PB 2507606 Juarez Távora PB 2507705 Juazeirinho PB 2508307 Lagoa Seca PB 2508554 Logradouro PB 2509339 Matinhas PB 2509404 Mogeiro PB 2509503 Montadas PB 2509800 Mulungu PB 2509909 Natuba PB 2510105 Nova Floresta PB 2510303 Nova Palmeira PB 2510501 Olivedos PB 2511103 Pedra Lavrada PB 2511400 Picuí PB 2511608 Pilões PB 2512002 Pocinhos PB 2512408 Puxinanã PB 2512507 Queimadas PB 2512705 Remígio PB 2512747 Riachão PB 2512754 Riachão do Bacamarte PB 2512788 Riacho de Santo Antônio PB 2513158 Santa Cecília (do Umbuzeiro) PB 2513943 São Domingos do Cariri PB 2515401 Seridó PB 2515906 Serraria PB 2516003 Solânea PB 2516102 Soledade PB 2516151 Sossêgo PB 2516755 Tenório PE 2602100 Bom Conselho ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PORTARIA N o - 262, DE 5 DE MAIO DE 2017 Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de manifestação jurídica referencial pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no desempenho das atividades de consultoria jurídica. O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atri- buições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002, Considerando a edição da Orientação Normativa nº 55, de 23 de maio de 2014, do Advogado-Geral da União, e o disposto no Acórdão nº 2.674, de 2014, do Plenário do Tribunal de Contas da União, bem como os princípios constitucionais da eficiência, da se- gurança jurídica e da publicidade, resolve: Art. 1º Disciplinar a elaboração e a divulgação de mani- festação jurídica referencial pelos órgãos de execução da Procura- doria-Geral Federal - PGF no desempenho das atividades de con- sultoria jurídica. Parágrafo único. Considera-se manifestação jurídica referen- cial aquela que analisa todas as questões jurídicas que envolvam matérias idênticas e recorrentes, dispensando a obrigatoriedade legal de elaboração de parecer individualizado para os respectivos casos concretos. Art. 2º São requisitos para a elaboração de manifestação jurídica referencial: I - o volume de processos em matérias idênticas e recorrentes que acarrete sobrecarga de trabalho devidamente comprovada e venha a impactar, justificadamente, a atuação do órgão consultivo ou a celeridade dos serviços administrativos; e II - a atividade jurídica exercida se restringir à verificação do atendimento das exigências legais a partir da simples conferência de documentos. § 1º As Orientações Normativas editadas pelo Advogado- Geral da União e as orientações jurídicas firmadas pelo Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal - DEPCONSU e apro- vadas pelo Procurador-Geral Federal deverão ser observadas pre- viamente à elaboração da manifestação jurídica referencial. § 2º As Câmaras Permanentes e Provisórias auxiliarão o DEPCONSU na elaboração de suas orientações jurídicas a respeito de manifestações jurídicas referenciais. § 3º A manifestação jurídica referencial deverá conter ca- pítulo específico destinado à demonstração dos requisitos enunciados no caput. Art. 3º Os órgãos de execução da PGF competentes para realizar atividades de consultoria jurídica, nos termos do art. 3º da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, deverão priorizar a avaliação da possibilidade de elaboração de manifestações jurídicas referenciais. § 1º A eficácia da manifestação jurídica fica condicionada à sua aprovação pelo chefe do órgão de execução da PGF competente, nos termos do artigo 13 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, admitindo-se ato de delegação de competência conforme dis- positivos previstos no Capítulo VI da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. § 2º Os processos que sejam objeto de manifestação jurídica referencial estão dispensados de análise individualizada pelos órgãos consultivos, desde que a área técnica ateste, de forma expressa, que o caso concreto se amolda aos termos da citada manifestação. §3º A controvérsia jurídica entre unidades que integrem a mesma Procuradoria Federal junto a uma determinada autarquia ou fundação pública federal e demais órgãos de execução que lhes pres- tem atividades de consultoria, deverá ser resolvida pelo respectivo Procurador-Chefe. Art. 4º As manifestações jurídicas referenciais aprovadas pe- lo chefe do órgão de execução da PGF deverão ser: I - disponibilizadas na página do órgão de execução da PGF no sítio eletrônico da Advocacia-Geral da União; e II - encaminhadas à autoridade assessorada para que possa utilizá-las nos termos do § 2º do art. 3º desta Portaria. § 1º Aplica-se o disposto neste artigo às manifestações ju- rídicas referenciais já existentes. § 2º As orientações jurídicas a respeito de manifestações jurídicas referenciais elaboradas pelo DEPCONSU serão disponibi- lizadas em sua página no sítio eletrônico da Advocacia-Geral da União e divulgadas para conhecimento de todos os integrantes da carreira de Procurador Federal. Art. 5º Sempre que houver alteração nos fundamentos ju- rídicos que embasaram a manifestação jurídica referencial, inclusive mudança na legislação pertinente, deverá o chefe do órgão de exe- cução da PGF referido no art. 3º, § 1º, desta Portaria, promover a sua adequação. Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput às orientações jurídicas a respeito de manifestações jurídicas referenciais elaboradas pelo DEPCONSU, cabendo à Câmara Permanente que a exarou a responsabilidade por sua adequação. Art. 6º A existência de manifestação jurídica referencial não prejudica a atuação consultiva, de ofício ou por provocação em pro- cessos que tratem de matéria por ela abrangida. Art. 7º Compete ao DEPCONSU resolver controvérsia ju- rídica entre os órgãos de execução da PGF relativamente a ma- nifestações jurídicas referenciais. Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do DEPCONSU. Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PORTARIA N o - 261, DE 5 DE MAIO DE 2017 Disciplina o fluxo da atividade de consul- toria e assessoramento jurídicos nos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atri- buições que lhe conferem os incisos I e VIII do parágrafo 2º do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve: Art. 1º Os órgãos consultivos de execução da Procuradoria- Geral Federal - PGF terão seus fluxos de atividade de consultoria e assessoramento jurídicos regulados por esta Portaria. Parágrafo único. Os fluxos de atividade a que se refere o caput desenvolvem-se em ambiente de estrutura organizada de órgão consultivo. CAPÍTULO I Do fluxo consultivo Art. 2º O fluxo consultivo constitui a sequência de atos que envolve a entrada, a distribuição, a apreciação e a saída de ex- pedientes, consultas ou processos administrativos encaminhados pelas autarquias e fundações públicas federais para as respectivas Pro- curadorias Federais e decorre da consultoria e assessoramento ju- rídicos prestados: I - em consultas jurídicas diversas de áreas finalísticas ou administrativas encaminhadas pelas áreas competentes da entidade assessorada; II -no encaminhamento de elementos de fato e de direito ao órgão de execução da PGF com competência específica da autarquia ou fundação: à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação; III - às autoridades das autarquias e fundações públicas fe- derais na elaboração de informações em mandado de segurança e em habeas data impetrados contra autoridades das autarquias e fundações públicas federais.

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Nº 93, quarta-feira, 17 de maio de 2017 5ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012017051700005

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Onde se lê:

Nome da AR Nome da IT Vi n c u l a ç ã oAR ARPENSP IT Registro de Imóveis

de Não Me ToqueAC OAB, AC CERTISIGNRFB e CERTISIGN MÚL-

TIPLA

Leia-se:

Nome da AR Nome da IT Vi n c u l a ç ã oAR ANOREG IT Registro de Imóveis

de Não Me ToqueAC OAB, AC CERTISIGNRFB e CERTISIGN MÚL-

TIPLA

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURAFAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

PORTARIA Nº 312, DE 16 DE MAIO DE 2017

O SECRETÁRIO ESPECIAL DE AGRICULTURA FA-MILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, no uso desuas atribuições, de acordo com o disposto na lei 10.420, de 10 deabril de 2002 e no Decreto 4.962, de 22 de janeiro de 2004, econsiderando que os pagamentos de benefícios seguem às condiçõesvigentes na data de adesão do agricultor, conforme o artigo 9º doDecreto 4.962/2004, de 22 de janeiro de 2004, resolve:

Art. 1º Autorizar o pagamento dos benefícios relativos àsafra 2015/2016 aos agricultores (as) que aderiram ao Garantia-Safranos municípios constante no anexo.

Art. 2º Os pagamentos serão realizados a partir do mês demaio de 2017, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pa-gamento de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

JOSÉ RICARDO RAMOS ROSENO

ANEXO(Safra 2015/2016)

UF CDIBGE MUNICÍPIOSBA 2902104 AraciBA 2903805 Boa Vista do TupimBA 2930402 Serra PretaPB 2500304 Alagoa GrandePB 2500403 Alagoa NovaPB 2500502 AlagoinhaPB 2500536 AlcantilPB 2500577 Algodão de JandaíraPB 2500809 AraçagiPB 2500908 AraraPB 2501005 ArarunaPB 2501203 AreialPB 2501302 AroeirasPB 2501534 BaraúnaPB 2501575 Barra de SantanaPB 2501708 Barra de São MiguelPB 2501906 BelémPB 2502151 Boa VistaPB 2502508 BoqueirãoPB 2503100 CabaceirasPB 2503506 Cacimba de DentroPB 2503605 CaiçaraPB 2504009 Campina GrandePB 2504157 CasserenguePB 2505006 CubatiPB 2505204 CuitegiPB 2505352 DamiãoPB 2505709 Dona InêsPB 2506004 EsperançaPB 2506202 Frei MartinhoPB 2506251 Gado BravoPB 2506301 GuarabiraPB 2506400 GurinhémPB 2506806 IngáPB 2506905 ItabaianaPB 2507200 ItatubaPB 2507606 Juarez TávoraPB 2507705 JuazeirinhoPB 2508307 Lagoa SecaPB 2508554 LogradouroPB 2509339 MatinhasPB 2509404 MogeiroPB 2509503 MontadasPB 2509800 MulunguPB 2509909 NatubaPB 2510105 Nova FlorestaPB 2510303 Nova PalmeiraPB 2510501 Olivedos

PB 2 5 111 0 3 Pedra LavradaPB 2 5 11 4 0 0 PicuíPB 2 5 11 6 0 8 PilõesPB 2512002 PocinhosPB 2512408 PuxinanãPB 2512507 QueimadasPB 2512705 RemígioPB 2512747 RiachãoPB 2512754 Riachão do BacamartePB 2512788 Riacho de Santo AntônioPB 2513158 Santa Cecília (do Umbuzeiro)PB 2513943 São Domingos do CaririPB 2515401 SeridóPB 2515906 SerrariaPB 2516003 SolâneaPB 2516102 SoledadePB 2516151 SossêgoPB 2516755 Te n ó r i oPE 2602100 Bom Conselho

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

PORTARIA No- 262, DE 5 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre a elaboração e a divulgaçãode manifestação jurídica referencial pelosórgãos de execução da Procuradoria-GeralFederal no desempenho das atividades deconsultoria jurídica.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atri-buições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Leinº 10.480, de 02 de julho de 2002,

Considerando a edição da Orientação Normativa nº 55, de 23de maio de 2014, do Advogado-Geral da União, e o disposto noAcórdão nº 2.674, de 2014, do Plenário do Tribunal de Contas daUnião, bem como os princípios constitucionais da eficiência, da se-gurança jurídica e da publicidade, resolve:

Art. 1º Disciplinar a elaboração e a divulgação de mani-festação jurídica referencial pelos órgãos de execução da Procura-doria-Geral Federal - PGF no desempenho das atividades de con-sultoria jurídica.

Parágrafo único. Considera-se manifestação jurídica referen-cial aquela que analisa todas as questões jurídicas que envolvammatérias idênticas e recorrentes, dispensando a obrigatoriedade legalde elaboração de parecer individualizado para os respectivos casosconcretos.

Art. 2º São requisitos para a elaboração de manifestaçãojurídica referencial:

I - o volume de processos em matérias idênticas e recorrentesque acarrete sobrecarga de trabalho devidamente comprovada e venhaa impactar, justificadamente, a atuação do órgão consultivo ou aceleridade dos serviços administrativos; e

II - a atividade jurídica exercida se restringir à verificação doatendimento das exigências legais a partir da simples conferência dedocumentos.

§ 1º As Orientações Normativas editadas pelo Advogado-Geral da União e as orientações jurídicas firmadas pelo Departamentode Consultoria da Procuradoria-Geral Federal - DEPCONSU e apro-vadas pelo Procurador-Geral Federal deverão ser observadas pre-viamente à elaboração da manifestação jurídica referencial.

§ 2º As Câmaras Permanentes e Provisórias auxiliarão oDEPCONSU na elaboração de suas orientações jurídicas a respeito demanifestações jurídicas referenciais.

§ 3º A manifestação jurídica referencial deverá conter ca-pítulo específico destinado à demonstração dos requisitos enunciadosno caput.

Art. 3º Os órgãos de execução da PGF competentes pararealizar atividades de consultoria jurídica, nos termos do art. 3º daPortaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, deverão priorizar aavaliação da possibilidade de elaboração de manifestações jurídicasreferenciais.

§ 1º A eficácia da manifestação jurídica fica condicionada àsua aprovação pelo chefe do órgão de execução da PGF competente,nos termos do artigo 13 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de2013, admitindo-se ato de delegação de competência conforme dis-positivos previstos no Capítulo VI da Lei nº 9.784, de 29 de janeirode 1999.

§ 2º Os processos que sejam objeto de manifestação jurídicareferencial estão dispensados de análise individualizada pelos órgãosconsultivos, desde que a área técnica ateste, de forma expressa, que ocaso concreto se amolda aos termos da citada manifestação.

§3º A controvérsia jurídica entre unidades que integrem amesma Procuradoria Federal junto a uma determinada autarquia oufundação pública federal e demais órgãos de execução que lhes pres-tem atividades de consultoria, deverá ser resolvida pelo respectivoProcurador-Chefe.

Art. 4º As manifestações jurídicas referenciais aprovadas pe-lo chefe do órgão de execução da PGF deverão ser:

I - disponibilizadas na página do órgão de execução da PGFno sítio eletrônico da Advocacia-Geral da União; e

II - encaminhadas à autoridade assessorada para que possautilizá-las nos termos do § 2º do art. 3º desta Portaria.

§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo às manifestações ju-rídicas referenciais já existentes.

§ 2º As orientações jurídicas a respeito de manifestaçõesjurídicas referenciais elaboradas pelo DEPCONSU serão disponibi-lizadas em sua página no sítio eletrônico da Advocacia-Geral daUnião e divulgadas para conhecimento de todos os integrantes dacarreira de Procurador Federal.

Art. 5º Sempre que houver alteração nos fundamentos ju-rídicos que embasaram a manifestação jurídica referencial, inclusivemudança na legislação pertinente, deverá o chefe do órgão de exe-cução da PGF referido no art. 3º, § 1º, desta Portaria, promover a suaadequação.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput às orientaçõesjurídicas a respeito de manifestações jurídicas referenciais elaboradaspelo DEPCONSU, cabendo à Câmara Permanente que a exarou aresponsabilidade por sua adequação.

Art. 6º A existência de manifestação jurídica referencial nãoprejudica a atuação consultiva, de ofício ou por provocação em pro-cessos que tratem de matéria por ela abrangida.

Art. 7º Compete ao DEPCONSU resolver controvérsia ju-rídica entre os órgãos de execução da PGF relativamente a ma-nifestações jurídicas referenciais.

Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor doDEPCONSU.

Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PORTARIA No- 261, DE 5 DE MAIO DE 2017

Disciplina o fluxo da atividade de consul-toria e assessoramento jurídicos nos órgãosde execução da Procuradoria-Geral Federal

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atri-buições que lhe conferem os incisos I e VIII do parágrafo 2º do artigo11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:

Art. 1º Os órgãos consultivos de execução da Procuradoria-Geral Federal - PGF terão seus fluxos de atividade de consultoria eassessoramento jurídicos regulados por esta Portaria.

Parágrafo único. Os fluxos de atividade a que se refere ocaput desenvolvem-se em ambiente de estrutura organizada de órgãoconsultivo.

CAPÍTULO IDo fluxo consultivo

Art. 2º O fluxo consultivo constitui a sequência de atos queenvolve a entrada, a distribuição, a apreciação e a saída de ex-pedientes, consultas ou processos administrativos encaminhados pelasautarquias e fundações públicas federais para as respectivas Pro-curadorias Federais e decorre da consultoria e assessoramento ju-rídicos prestados:

I - em consultas jurídicas diversas de áreas finalísticas ouadministrativas encaminhadas pelas áreas competentes da entidadeassessorada;

II -no encaminhamento de elementos de fato e de direito aoórgão de execução da PGF com competência específica da autarquiaou fundação: à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto àautarquia ou fundação;

III - às autoridades das autarquias e fundações públicas fe-derais na elaboração de informações em mandado de segurança e emhabeas data impetrados contra autoridades das autarquias e fundaçõespúblicas federais.