nº 1409 manaus, quarta-feira, 25 de abril de 2018 atos da...

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Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Nº 1409 ATOS DA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de 23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos do Ministério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentação de contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso de Apelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de Processo Penal, RESOLVE: DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. DARLAN BENEVIDES DE QUEIROZ, Promotor de Justiça de Entrância Final, com atuação à 9.ª Promotoria de Justiça da Capital, ampliado à 94.ª Promotoria de Justiça da Capital, para oferecer as contrarrazões nos autos de Apelações Criminais n.os 0235822-90.2017.8.04.0001 e 0234344-42.2017.8.04.0001, em trâmite na Colenda 1.ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se. GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 23 de abril de 2018. CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIRO Procurador-Geral de Justiça PORTARIA Nº 1063/2018/PGJ O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de 23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos do Ministério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentação de contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso de Apelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de Processo Penal, RESOLVE: DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. DARLAN BENEVIDES DE QUEIROZ, Promotor de Justiça de Entrância Final, com atuação à 9.ª Promotoria de Justiça da Capital, para oferecer as contrarrazões nos autos de Apelação Criminal n.º 0205293-54.2015.8.04.0001, em trâmite na Colenda 1.ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se. GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 23 de abril de 2018. PORTARIA Nº 1064/2018/PGJ CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIRO Procurador-Geral de Justiça O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de 23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos do Ministério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentação de contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso de Apelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de Processo Penal, RESOLVE: DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. JEFFERSON NEVES DE CARVALHO, Promotor de Justiça de Entrância Final, designado à 4.ª Promotoria de Justiça da Capital, com atuação à 7.ª Vara Criminal, para oferecer contrarrazões nos autos de Apelação Criminal n.o 0237036- 82.2015.8.04.0001, em que figura como Apelante, Yonaldo Oliveira de Souza, em trâmite, na colenda 1.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se. GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 23 de abril de 2018. CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIRO Procurador-Geral de Justiça PORTARIA Nº 1065/2018/PGJ O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de 23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos do Ministério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentação de contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso de Apelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de Processo Penal, RESOLVE: DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO NETO, Promotor de Justiça de Entrância Final, com atuação à 22.ª Promotoria de Justiça da Capital, para oferecer as contrarrazões nos autos de Apelação Criminal n.o 0216513-78.2017.8.04.0001, em trâmite na colenda 2.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se. GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 24 de abril de 2018. PORTARIA Nº 1077/2018/PGJ PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA Procurador-geral de Justiça: Carlos Fábio Braga Monteiro Subprocurador-geral de Justiça Para Assuntos Jurídicos e Institucionais Pedro Bezerra Filho Subprocuradora-geral de Justiça Para Assuntos Administrativos Leda Mara Nascimento Albuquerque Corregedora-geral do Ministério Público: Jussara Maria Pordeus e Silva Secretário-geral do Ministério Público: Reinaldo Alberto Nery de Lima Câmaras Cíveis Karla Fregapani Leite Sandra Cal Oliveira Jussara Maria Pordeus e Silva Pedro Bezerra Filho Suzete Maria dos Santos Antonina Maria de Castro do Couto Valle Maria José da Silva Nazaré Câmaras Criminais Carlos Lélio Lauria Ferreira Rita Augusta de Vasconcellos Dias Mauro Roberto Veras Bezerra Flávio Ferreira Lopes Carlos Antônio Ferreira Coêlho Maria José Silva de Aquino Nicolau Libório dos Santos Filho Câmaras Reunidas Silvana Maria Mendonça Pinto dos Santos Públio Caio Bessa Cyrino Noeme Tobias de Souza José Roque Nunes Marques Francisco das Chagas Santiago da Cruz CONSELHO SUPERIOR Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente) Jussara Maria Pordeus e Silva Flávio Ferreira Lopes Maria José Silva de Aquino Carlos Antônio Ferreira Coêlho Liani Mônica Guedes de Freitas Rodrigues Karla Fregapani Leite OUVIDORIA Rita Augusta de Vasconcellos Dias Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500 PROCURADORES DE JUSTIÇA

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Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018Nº 1409

ATOS DA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, no uso de suas at r ibu ições legais , e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentaçãode contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso deApelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de ProcessoPenal,

RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. DARLAN BENEVIDES DE QUEIROZ,Promotor de Justiça de Entrância Final, com atuação à 9.ª Promotoriade Justiça da Capital, ampliado à 94.ª Promotoria de Justiça da Capital,para oferecer as contrarrazões nos autos de Apelações Criminais n.os0235822-90.2017.8.04.0001 e 0234344-42.2017.8.04.0001, em trâmitena Colenda 1.ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça doEstado do Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADODO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 23 de abril de 2018.

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 1063/2018/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, no uso de suas at r ibu ições legais , e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentaçãode contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso deApelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de ProcessoPenal,

RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. DARLAN BENEVIDES DE QUEIROZ,Promotor de Justiça de Entrância Final, com atuação à 9.ª Promotoriade Justiça da Capital, para oferecer as contrarrazões nos autos deApelação Criminal n.º 0205293-54.2015.8.04.0001, em trâmite naColenda 1.ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estadodo Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADODO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 23 de abril de 2018.

PORTARIA Nº 1064/2018/PGJ

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuiçõeslegais, e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentaçãode contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso deApelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de ProcessoPenal,

RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. JEFFERSON NEVES DE CARVALHO,Promotor de Justiça de Entrância Final, designado à 4.ª Promotoria deJustiça da Capital, com atuação à 7.ª Vara Criminal, para oferecercontrarrazões nos autos de Apelação Criminal n.o 0237036-82.2015.8.04.0001, em que figura como Apelante, Yonaldo Oliveira deSouza, em trâmite, na colenda 1.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunalde Justiça do Estado do Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, em Manaus (Am.), 23 de abril de 2018.

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 1065/2018/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, no uso de suas at r ibu ições legais , e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentaçãode contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso deApelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de ProcessoPenal,

RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO NETO,Promotor de Justiça de Entrância Final, com atuação à 22.ª Promotoriade Justiça da Capital, para oferecer as contrarrazões nos autos deApelação Criminal n.o 0216513-78.2017.8.04.0001, em trâmite nacolenda 2.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estadodo Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADODO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 24 de abril de 2018.

PORTARIA Nº 1077/2018/PGJ

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 2Nº 1409

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuiçõeslegais, e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentaçãode contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso deApelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de ProcessoPenal,

RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. DANIEL LEITE BRITO, Promotor de Justiçade Entrância Final, com atuação à 8.ª Promotoria de Justiça da Capital,para oferecer as razões nos autos de Apelação Criminal n.º 0633532-32.2017.8.04.0001, em trâmite na colenda 2.ª Câmara Criminal doegrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, em Manaus (Am.), 24 de abril de 2018.

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 1078/2018/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuiçõeslegais, e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentaçãode contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso deApelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de ProcessoPenal,

RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. ANDRÉ LUIZ MEDEIROS FIGUEIRA,Promotor de Justiça de Entrância Final, com atuação à 95.ª Promotoriade Justiça da Capital, para oferecer as contrarrazões nos autos deApelação Criminal n.º 0207649-22.2015.8.04.0001, em trâmite nacolenda 2.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estadodo Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, em Manaus (Am.), 24 de abril de 2018.

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 1079/2018/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, no uso de suas at r ibu ições legais , e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que

PORTARIA Nº 1080/2018/PGJ

tange à apresentação de contrarrazões sempre que o advogado, aointerpor o Recurso de Apelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º,do Código de Processo Penal,

RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. JORGE ALBERTO GOMES DAMASCENO,Promotor de Justiça de Entrância Final, Titular da 12ª Promotoria deJustiça da Capital, 6ª Vara Criminal, para oferecer contrarrazões nosautos de Apelação Criminal no 0618564-94.2017.8.04.0001, em trâmitena Colenda 1.ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça doEstado do Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADODO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 24 de abril de 2018.

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, no uso de suas at r ibu ições legais , e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos doMinistério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentaçãode contrarrazões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso deApelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de ProcessoPenal,

RESOLVE:

I – TORNAR SEM EFEITO, o teor disposto na Portaria n.º1051/2018/PGJ, datada de 20.04.2018;

II – DESIGNAR a Exma. Sra. Dra. TÂNIA MARIA AZEVEDO FEITOSA,Promotora de Justiça de Entrância Inicial, com atuação na 1.ªPromotoria de Justiça da Comarca de Itacoatiara, para oferecercontrarrazões nos autos de Apelação Criminal n.o 0000159-27.2017.8.04.4700, em que figura, como Apelante, Eduardo SouzaLopes, em trâmite na colenda 2.ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunalde Justiça do Estado do Amazonas.

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAZONAS, em Manaus (Am.), 24 de abril de 2018.

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 1081/2018/PGJ

ATOS DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Descrição da Sessão: CSMP Reunião OrdináriaData da Sessão: 27/04/2018

VII – Discussão e votação das matérias constantes da ordem do dia;

(EM ANEXO)

PAUTA/CSMP

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 3Nº 1409

PAUTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLENDO CONSELHOSUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, A SER REALIZADA EM 27 DEABRIL DE 2018, ÀS 9 HORAS.

I – Abertura, conferência de “quorum” e instalação da reunião;

II – Leitura, votação e assinatura da ata da reunião anterior;

III – Leitura do expediente e comunicações do Presidente;

IV – Comunicações dos Conselheiros;

V – Leitura da ordem do dia:

- PROCESSO PARA DELIBERAÇÃO:

1. Procedimento Interno n.º 1075490.PGJ (Auto n.º 2016.6606).Assunto: Processo Administrativo Disciplinar instituído pela Portaria n.º2.751/2017/PGJ, para apurar suposta infração do inciso IV, do art. 121,da LOEMP/AM.Interessada: Dra. S. M. C. M. B. R.Relatoria: Sem relatoria designada.

- JULGAMENTO DE PROCESSOS DE REMOÇÃO NO INTERIOR:

1. EDITAL N.° 010/2017-CSMP (datado de 28.03.2017, publicado noDOMPE nos dias 05 e 06.04.2017).Remoção à Promotoria de Justiça da Comarca de Novo Airão.Critério: Antiguidade.Promotores de Justiça inscritos:1. Gerson de Castro Coelho (*3.º - **atualmente ocupa a 3.ª posição –1.º quinto) – Removido para a 1.ª PJ de Iranduba, Ato n.º055/2018/PGJ;2. João Ribeiro Guimarães Netto (*8.º - **atualmente ocupa a 5.ªposição – 1.º quinto);3. Maria Betusa Araújo do Nascimento – Promovida para a 45.ª PJ (2.ºJuizado – M.ª da Penha), em 09.03.2018;4. George Pestana Vieira (*16.º - **atualmente ocupa a 12.ª posição –1.º quinto);5. Alessandro Samartin de Gouveia (*20.º - **atualmente ocupa a 16.ªposição – 2.º quinto);6. Igor Starling Peixoto (*21.º - **atualmente ocupa a 17.ª posição – 2.ºquinto);7. José Felipe da Cunha Fish (*23.º - **atualmente ocupa a 19.ª posição– 2.º quinto) – Removido para Barreirinha, em 05.10.2017, Ato PGJ n.º219/2017;8. Yara Rebeca Albuquerque Marinho de Paula (*27.º - **atualmenteocupa a 23.ª posição – 2.º quinto);9. Luiz do Rêgo Lobão Filho (*34.º - **atualmente ocupa a 30.ª posição– 3.º quinto);10. Kepler Antony Neto (*38.º - **atualmente ocupa a 34.ª posição – 3.ºquinto).

2. EDITAL N.° 012/2017-CSMP (datado de 03.07.2017, publicado noDOMPE nos dias 03 e 04.07.2017).Remoção à Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Preto da Eva.Critério: Antiguidade.Promotores de Justiça inscritos:1. Gerson de Castro Coelho (*3.º - **atualmente ocupa a 3.ª posição –1.º quinto) - Removido para a 1.ª PJ de Iranduba, Ato n.º 055/2018/PGJ;2. Maria Betusa Araújo do Nascimento – Promovida para a 45.ª PJ (2.ºJuizado – M.ª da Penha), em 09.03.2018;3. Leonardo Abinader Nobre (*13.º - **atualmente ocupa a 9.ª posição –1.º quinto) – Requerimento de desistência, datado de 16.03.2018,recebido e protocolizado sob o n.º 1239187.2018.4621, em 16.03.2018;4. Alessandro Samartin de Gouveia (*20.º - **atualmente ocupa a 16.ªposição – 2.º quinto);

PAUTA/CSMP 5. Luiz Alberto Dantas de Vasconcelos (*22.º - **atualmente ocupa a18.ª posição – 2.º quinto) - Requerimento de desistência, datado de12.03.2018, recebido e protocolizado sob o n.º 1238247.2018.4198, em13.03.2018;6. José Felipe da Cunha Fish (*23.º - **atualmente ocupa a 19.ª posição– 2.º quinto) – Removido para a PJ de Barreirinha, em 05.10.2017, AtoPGJ n.º 219/2017;7. Yara Rebeca Albuquerque Marinho de Paula (*27.º - **atualmenteocupa a 23.ª posição – 2.º quinto);8. Kepler Antony Neto (*38.º - **atualmente ocupa a 34.ª posição – 3.ºquinto);9. José Augusto Palheta Taveira Júnior (*44.º - **atualmente ocupa a40.ª posição – 4.º quinto);10. Tânia Maria de Azevedo Feitosa (*46.º - **atualmente ocupa a 42.ªposição – 4.º quinto);11. Sérgio Roberto Martins Verçosa (*48.º - **atualmente ocupa a 44.ªposição – 4.º quinto);12. Marcelle Cristine de Figueiredo Arruda (*49.º - **atualmente ocupa a45.ª posição – 4.º quinto).

VI – discussão e votação das matérias constantes da ordem do dia;

VII – encerramento da reunião.

* Considerando a Lista de Antiguidade datada de 15.01.2018 epublicada no Dompe em 16.01.2018.

** Quinto de Antiguidade considerando as promoções, já concluídas,dos Editais n.ºs 005, 006, 007 e 008/2017-CSMP.

ATOS DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA

PORTARIA DE PRORROGAÇÃO N.º 002/2016-28ªPJ

O Órgão do Ministério Público com atuação na 28ª Promotoria deJustiça Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos da Criança edo Adolescente, no uso de suas atribuições legais e, especialmente, deacordo com o inserto no art. 9.º da Resolução nº 548/07, de 25 de abrilde 2008, do E. Conselho Superior do Ministério Público c/c art.37 daResolução n.º 006/2015-CSMP.

CONSIDERANDO o recebimento da Representação formulada pelaDelegada Titular da DEPCA e encaminhada por intermédio do Ofício n.º999/2016 – GT-DEPCA, vem esta Promotoria de Justiça Especializadaprorrogar o Inquérito Civil para apurar a conduta imputada àConselheira Tutelar Esther Fernandes dos Santos do Conselho Tutelarda Zona Norte de Manaus.

CONSIDERANDO que a proteção à criança e ao adolescente é umdever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, aoadolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, àsaúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, àcultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar ecomunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão direito detodos e dever do Estado, previsto no art. 227 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO, ainda, a garantia constitucionalmente prevista noart. 1º, inciso III, art. 6º e §1.º do art. 199, todos da Constituição daRepública.

CONSIDERANDO a administração pública direta e indireta de qualquerdos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios, obedecerá aos princípios de legalidade, eficiência,moralidade e impessoalidade;

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público

AVISO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 4Nº 1409

zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços derelevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal,provendo as medidas necessárias a sua garantia.

RESOLVE

PRORROGAR pela primeira vez o Inquérito Civil sob o n.º002/2016/28a Promotoria de Justiça, instaurado com o objetivo deapurar a conduta imputada à Conselheira Tutelar Esther Fernandes dosSantos do Conselho Tutelar da Zona Norte de Manaus.

AUTUE-SE e REGISTRE-SE no sistema.

Manaus, 24 de Abril de 2018.

VÂNIA MARIA MARQUES MARINHOPromotora de Justiça

DOCUMENTO (OUTROS) Nº 2018/0000041224.51PRODECON

EXTRATO DA PORTARIA

Nº do Processo: 039.2017.000338

INQUÉRITO CIVIL: Nº: 039.2017.000338Data da Instauração: 23/04/2018Promotoria: 51ª PRODECON.

Investigada: BANCO SANTANDER S.A., com sede na AvenidaPresidente Juscelino Kubitschek, 2041 e 2235, Bloco A, Vila Olímpia,São Paulo/SP, CEP 04543-011, CNPJ/MF sob no 90.400.888/0001-42.

Objeto: Apurar fatos que possam autorizar a tutela de interesses oudireitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, em razão dassupostas práticas abusivas perpetradas pela aludida instituiçãofinanceira em face dos consumidores, decorrentes da oferta ecolocação no mercado de consumo do cartão de crédito denominadoSantander FREE.

Manaus, 23 de abril de 2018

Otávio de Souza GomesPromotor de Justiça

AVISO

DOCUMENTO (OUTROS) Nº 2018/0000041431.51PRODECON

EXTRATO DA PORTARIA

Nº do Processo: 039.2017.000354

INQUÉRITO CIVIL: Nº: 039.2017.000354Data da Instauração: 24/04/2018Promotoria: 51ª PRODECON.

Investigada: SER EDUCACIONAL S.A., pessoa jurídica de direitoprivado, inscrita no CNPJ sob o n.º 04.986.320/0001-13, mantenedoraFaculdade UNINASSAU – Campos Manaus – AM (CNPJ n.º04.986.320/0020-86), estabelecida nesta cidade na Avenida DjalmaBatista n° 377 – Chapada, CEP 69.058-807.

Objeto: Apurar fatos que possam autorizar a tutela de interesses oudireitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, na espécie, emrazão da oferta e colocação no mercado de consumo do curso superiorde Radiologia, pela

AVISO

referida instituição de ensino superior, o qual, em tese, pode estáfuncionando irregular.

Manaus, 24 de abril de 2018

Otávio de Souza GomesPromotor de Justiça

EXTRATO DE PORTARIA

INQUÉRITO CIVIL Nº 007/2018Data de Instauração: 19 de abril de 2018Promotoria: 3ª Promotoria de Justiça de ParintinsInvestigado: Diretoria Executiva da Fundação Evangelli NuntiandiObjetivo: Apuração de denúncia de irregularidades, por parte daDiretoria Executiva da Fundação Evangelli Nuntiandi, acerca do nãoenvio do orçamento/programa anual para 2016, plano de custeio e deaplicação do patrimônio e o plano de trabalho para 2016.

Parintins, 19 de abril de 2018.

Carolina Monteiro Chagas MaiaPromotora de Justiça

AVISO

EXTRATO DE PORTARIA

INQUÉRITO CIVIL Nº 003/2018-2ªPJPData de Instauração: 16 de abril de 2018Promotoria: 2ª Promotoria de Justiça de ParintinsInvestigado: Prefeitura Municipal de ParintinsObjet ivo: Apurar denúncia de supostas irregular idades naimplementação no programa de bolsa superior.

Parintins, 16 de abril de 2018.

Daniel Silva Chaves Amazonas de MenezesPromotor de Justiça

AVISO

NOTÍCIA DE FATO Nº 040.2018.000368Requerente: Michele Pereira da SilvaRequerido (a): Secretaria Municipal de Educação – SEMED

P R O M O Ç Ã O D E I N D E F E R I M E N T O N º2 0 1 8 / 0 0 0 0 0 3 9 0 6 6 . 5 5 P R O D H E D

Trata-se de Notícia de Fato através da qual se denuncia a falta deprofessores do 1º ao 5º ano no âmbito da Escola Municipal ProfessorCândido Honório.

Instada a se manifestar acerca dos fatos em questão, encaminhou aSecretaria Municipal de Educação – SEMED a este Parquet o Ofício nº1936/2018-SEMED/GSAF, aduzindo, em suma, que no início do anoletivo, de fato, a unidade escolar mencionada iniciou suas atividadessem professores de 03 turmas no turno vespertino, tendo sido talsituação, contudo, posteriormente sanada com a contratação dasprofessoras Maria da Silva Andrade, Sarah Vieira Filgueiras e SimoneCristina da Mota Ribeiro, nos termos das documentações acostadas emanexo ao referido expediente.

AVISO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 5Nº 1409

Pelo exposto, em razão de ter sido regularizada a circunstância fáticaque deu origem à investigação sob apreciação, promovo peloindeferimento da presente Notícia de Fato nº 040.2018.000368 edetermino que se cientifique o (a) Requerente para ofertar perante oConselho Superior do Ministério Público – CSMP, se desejar, no prazode dez (10) dias, recurso administrativo contra a decisão destaPromotoria de Justiça, a teor do que dispõe os arts. 18 e 20 daResolução n. 006/2015–CSMP.

Apresentado recurso contra a presente promoção de indeferimento,sejam os presentes autos remetidos ao Conselho Superior do MinistérioPúblico, na forma do §1º do art. 20 da Resolução n. 006/2015.CSMPou, caso contrário, sejam arquivados nesta Promotoria, nos termos do§2º do art. 20 da Resolução n. 006/2015.CSMP.

Manaus, 18 de abril de 2018.

CLÁUDIA MARIA RAPOSO DA CÂMARAPromotora de Justiça

AVISO n. 051.2017.78.1.1

O Ministério Público do Estado do Amazonas, por seu Promotor deJustiça in fine assinado, nos termos do art. 5º, § 1º, da Resolução n. 23,de 17/09/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e do art. 39e §§, da Resolução nº 006/2015-CSMP, vem INTIMAR os interessadosnos autos do Inquérito Civil nº 007/2008 - 78ªPRODEPPP, cujo objetovisa a apurar denúncia de eventuais irregularidades no ContratoAdministrativo nº 023/2005-SSP, celebrado entre a Secretaria deEstado de Segurança Pública do Amazonas e a Empresa UniversalServiços Diversos Ltda., objetivando a exploração do sistema dechamadas emergenciais 190 e 193, em trâmite nesta 78ª Promotoria deJustiça Especializada de Proteção ao Patrimônio Público, para tomarc i ê n c i a a c e r c a d a P r o m o ç ã o d e A r q u i v a m e n t o n º044.2017.78PRODEPPP, que pôs término ao referido Procedimento,diante da “AUSÊNCIA de elementos probatórios e indiciários no tocanteaos fatos apurados, constatando, portanto, a INEXISTÊNCIA defundamento para a continuidade da investigação e propositura de açãocivil pública”.

Por oportuno informo que, caso haja discordância em relação aodespacho de arquivamento, poderão as partes recorrer diretamente aoConselho Superior do Ministério Público, apresentando razões escritas,até a data da sessão em que a citada Promoção for apreciada poraquele Colegiado, nos termos do artigo 39, § 6º, da Resolução nº006/2015-CSMP, de 20 de fevereiro de 2015.

Manaus, 11 de dezembro de 2017.

RONALDO ANDRADEPromotor de Justiça

AVISO Nº 2017/0000088800.78PRODEPPP

INQUÉRITO CIVIL: 006/2009INTERESSADO: Ministério Público do Estado do Amazonas.INVESTIGADOS: PMM e Empresa Construban – Serviços eConstruções Ltda.ASSUNTO: Apurar, em face da representação e documentos anexosoriundos da Procuradoria da República do Amazonas, possíveispráticas de improbidade administrativa, concernentes ao Contrato n°063/2007, firmado pela Prefeitura Municipal de Manaus com a empresaConstruban – Serviços e Construções

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº2017/0000089769.78PRODEPPP

Ltda.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 055/2017-78ªPRODEPPP

Trata-se de Inquérito Civil instaurado em 07/01/2009, para apurar, nostermos da portaria de instauração, possíveis irregularidades no contraton. 063/2007, firmado com a empresa Construban Serviços e ConstruçãoLtda., com dispensa de licitação.

Oriundo de Representação (fls. 04, vol. 1) acerca de supostasdispensas de licitação indevidas para contratação de obras em escolasmunicipais, em razão de estado de calamidade pública decretado em13/04/2007 (fls. 05, vol. 1). Conforme o noticiante, as obrasabrangeriam serviços de reforma que não caracterizavam emergência,tais como pintura, além de ter havido um lapso temporal relativamentegrande (87 dias) entre a decretação da calamidade e os atos dedispensa, fato que descaracterizaria a situação emergencial.

A Representação elencou 9 (nove) contratos nos moldes acima,tocando ao presente Inquérito Civil a apuração do Contrato n. 063/2007,celebrado entre a SEMED e a empresa CONSTRUBAN Serviços eConstrução LTDA., com valor de R$ 2.491.572,83, para reforma de 05escolas municipais, a saber: EMEF Antônio Moraes, EMEF Prof. JúlioCésar de Moraes Passos, EMEF Prof. Fernando Timóteo da Silva,EMEF Prof. Edinir Telles Guimarães, EMEF São Sebastião.

Os autos tiveram origem no Ministério Público Federal, chegando a esteMinistério PúblicoEstadual parcialmente instruídos, com cópia do Processo Administrativon. 2007/4114/4147/09834 (fls. 100/197 do vol. 1, 02/199 do vol. 2, fls.02/199 do vol. 3, fls. 02/199 do vol. 4), que diz respeito ao projetobásico de reforma e reparos emergenciais em diversas unidadesescolares municipais, em razão de chuvas ocorridas em 10/04/2007,que resultaram na decretação do estado de calamidade em 13/04/2007.

No referido processo foi demonstrada a situação emergencial a justificara realização das obras mediante dispensa de licitação, a saber, danoscausados pela chuva em diversas escolas municipais (infiltrações,alagamentos, avarias e perdas de telhados, transbordamento de fossa,etc.).

O contrato ora investigado e documentos correlatos (laudo de visita,planilhas orçamentárias) encontram-se também naquele processoadministrativo, a partir da fl. 157 do vol. 3. Às fls. 182 do vol. 3 constalaudo de visita em que é informada a exclusão de alguns serviços daplanilha original, por não caracterizarem emergência.

Às fls. 03/79 (vol. 5) matérias jornalísticas que noticiam a situaçãoemergencial causada pelas chuvas de 09/04/2007, que motivaramdecretação do estado de calamidade pública, e a existência de cerca deduas mil pessoas desabrigadas que foram alojadas em escolasmunicipais, situação que perdurou pelo menos até meados de maio de2007.

Ainda nos documentos originalmente encaminhados pelo MPF,encontra-se o processo 4/199 do vol. 5, fls. 02/69 do vol. administrativon. 2007/4114/4147/13451 (fls. 10 6), que trata de revisões de planilhasde obras emergenciais em 9 (nove) contratos, entre eles, o contrato063/2009. O procedimento, no entanto, é interrompido na folha de n.165, não constando sua finalização nessa remessa inicial dedocumentos.

Despacho inicial em 07/01/2009 (fls. 71, vol. 6) determinou instauraçãode IC e oitiva representante legal da empresa investigada.

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 6Nº 1409

Notificação ao representante legal da empresa investigada expedida em17/10/2012 (fls. 85, vol. 6), com certidão de não localização doendereço às fls. 84 (vol. 6).

Despacho às fls. 85/87 (vol. 6) determina requisição à SEMED de cópiad a s f o l h a s f a l t a n t e s d o p r o c e s s o a d m i n i s t r a t i v o n .2007/4114/4147/13451 (a partir da fls. 166) e do processo de execuçãodo Contrato n. 063/2007, a fim de averiguar quais serviços foram defato executados, bem como a comprovação da liquidação da despesa.

Resposta da SEMED às fls. 99 (vol. 6) encaminhou cópia em mídiadigital do processo administrativo n. 2007/4114/4147/09834, o qual jáconstava nos autos, nos volumes de 1 a 4 (anexos da respostaencaminhados em mídia denominada CD2, parte 1 e 2, cujos arquivosencontram-se inseridos no MPV). O mesmo expediente solicitou dilaçãode prazo para atender os outros itens da requisição.

Nova resposta da SEMED às fls. 109 (vol. 6) encaminhou cópia integraldo processo administrativo n. 2007/4114/4147/13451, no qual constamas folhas faltantes outrora detectadas (anexos da respostaencaminhados em mídia denominada CD1, cujos arquivos encontram-se inseridos no MPV).

Nessa última resposta encontram-se, às fls. 518/542 do referidoprocesso, documentos relativos à revisão do contrato n. 063/2007, emque se constata o decréscimo do valor contratual, com anulação deempenhos totalizando o valor de R$ 535.480,09 (fls. 540/542 doprocesso administrativo).

É o relatório. Passo às razões do arquivamento.

Verifica-se que as diligências efetuadas resultaram no completodeslinde do fato apurado, levando à conclusão da improcedência darepresentação que originou este IC.

Isso porque trata-se de obras contratadas mediante dispensa delicitação, em razão de evento climático gerador de situaçãoemergencial, devidamente formalizada através de decretação de estadode calamidade pública, configurando, portanto, justificativa legítima paraa dispensa de licitação.

O lapso temporal entre a decretação do Estado de Emergência e adispensa de licitação (80 dias) e a previsão de serviços nãoemergenciais (pintura) nas planilhas de serviços foram os únicosindícios a apontar para irregularidade na contratação mediantedispensa, já que tal período, relativamente longo, descaracterizaria ocaráter emergencial das obras.

No entanto, após mais de 8 (oito) anos de investigação, vindo aos autostodos os documentos pertinentes às obras executadas há mais de 10(dez) anos, não se logrou obter maiores indícios, muito menos provas,de ocorrência de dano ao erário ou improbidade administrativa, as quaisnão se vislumbram no procedimento de dispensa, de execuçãocontratual e liquidação de despesa.

Contrariamente aos indícios inicialmente apontados, observou-se que oprocedimento de dispensa foi formalizado pouco mais de um mêsdepois da ocorrência climática que motivou a situação emergencial(29/05/2007), e que houve retificação das planilhas orçamentárias(processo administrativo n. 2007/4114/4147/13451), para excluirserviços que não caracterizavam emergência, saneando assim assupostas irregularidades indicadas na representação que originou esteIC.

Ademais, verifica-se que as chuvas que motivaram a

decretação do estado de calamidade, embora ocorridas em 09/04/2007,deixaram milhares de desabrigados que foram alojados em escolasmunicipais até meados de maio de 2007, fato que pode ter contribuídopara a relativa demora na formalização do processo de dispensa delicitação para reforma das escolas.

Analisando-se as planilhas orçamentárias e retificadas, observa-se queos serviços orçados condizem com situação de reparo emergencial(reparos elétricos, hidráulicos, de telhado, entre outros), de forma queeventuais serviços de acabamento, tais como pinturas, naturalmentedecorrem dos serviços de reparos e não descaracterizam a naturezaemergencial das obras.

Ressalte-se que tal retificação resultou no decréscimo de R$535.480,09do valor inicialmente previsto, o que foi constatado noprocesso administrativo n. 2007/4114/4147/13451, de pagamentoencaminhado pela SEMED, em que constam as respectivas anulaçõesde empenho.

Verificou-se, portanto, que a Administração Pública exerceu seu poder-dever de revisão contratual, excluindo serviços não emergenciais docontrato ora investigado, não restando provada nos autos a realizaçãode serviços que tenham excedido os necessários reparos emergenciaisem decorrência das chuvas, situação devidamente demonstrada emprocedimento de dispensa no qual também não se vislumbraramindícios de irregularidade a configurar improbidade administrava.

Por fim, observa-se a ocorrência de prescrição, nos termos do art. 23, I,da Lei n. 8.429/92, em relação ao o Secretário Municipal de Educaçãoque celebrou o contrato investigado, José Dantas Cyrino Junior, umavez que o mesmo exerceu o cargo até 06/12/2007 (conformeinformações extraídas do site da SEMED, juntadas aos autos na datade hoje), de forma que eventuais atos de improbidade por elepraticados foram alcançados pela prescrição em 06/12/2012.

Ante o exposto, constatando-se a improcedência da denúncia e,consequentemente, ausência de dano ao erário ou improbidadeadministrativa relativamente ao fato noticiado, bem como a ocorrênciada prescrição em relação a eventuais atos de improbidadeadministrativa, esgotada a presente apuração sem justa causa para apropositura de Ação Civil, PROMOVO PELO ARQUIVAMENTO dop r e s e n t e I n q u é r i t o C i v i l n º 0 0 6 / 2 0 0 9 / 7 8 ª P R O D E P P P(032.2016.000042), ex vi do art. 39, inciso I e parágrafos, da Resoluçãonº 006/2015-CSMP.

NOTIFIQUEM-SE os Interessados acerca do presente arquivamento,nos termos do art. 39, §4° da mencionada Resolução.

Após a juntada aos autos das provas do recebimento da notificação,ENCAMINHEM-SE OS AUTOS, com esta promoção de arquivamento,ao E. Conselho Superior do Ministério Público, em conformidade com o§ 2º do art. 39 da Resolução n° 006/2015-CSMP, para apreciação edeliberação daquele órgão de revisão.

É A PROMOÇÃO.

Manaus, 11 de dezembro de 2017.

RONALDO ANDRADEPromotor de Justiça

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

PROCURADORES DE JUSTIÇA

Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 7Nº 1409

INQUÉRITO CIVIL: 046/2008INTERESSADO: Ministério Público do Estado do Amazonas.INVESTIGADOS: Empresa DEMAC Construtora Ltda. e SEINF.ASSUNTO: Apurar denúncia relativa à possível utilização de “laranjas”pela Empresa investigada, bem como recebimento de recursos públicosestaduais, pela mesma, por obras não realizadas.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 048/2017-78ªPRODEPPP(GRUPO DE TRABALHO CAO-PDC – Portaria n. 1723/2017/SUBADM.)

Cuida-se de Inquérito Civil instaurado em 12/08/2008,para apurar, nostermos da portaria de instauração: possível utilização da identidade deoutra pessoa - "laranja" - como sócio da empresa DEMAC Construtoralida, a qual pertence à família do atual Presidente da AssembleiaLegislativa do Estado do Amazonas. Belarmino Lins, tendo assim,possivelmente, recebido R$ 22,2 milhões de reais do Governo doAmazonas, por obras não realizadas.

A apuração teve origem a partir de matérias jornalísticas (fls. 07/11),que narram um possível esquema em que o Sr. Paulo dos Santos seria“laranja” da família do deputado Belarmino Lins, que, como sócio daempresa DEMAC, obteve contratos milionários com o Governo doEstado do Amazonas, por obras que sequer teriam sido executada.Entrevista com o suposto “laranja” (fls. 11), que confirmou ser amigo delonga data do deputado e família, denota visível falta de instrução eingenuidade do mesmo, o que intensificou as suspeitas acerca dosuposto esquema criminoso.

O Despacho inicial (fls. 13/14) determinou requisição à JUCEA dos atosconstitutivos da empresa DEMAC; oitiva do suposto “laranja”, Paulo dosSantos e oitiva da repórter responsável pelas matérias jornalísticas.

Em oitiva nesta Promotoria de Justiça (fls. 201/21), a repórter AudreyLuzia Bruno Bezerra confirmou as informações constantes na entrevistaveiculada no jornal, acrescentando detalhes sobre o fato de o suposto“laranja”, Sr. Paulo dos Santos possuir outro nome anteriormente, tendoeste sido mudado quando seus documentos foram roubados emManaus há mais de 40 anos, ocasião em que a Sra. Tereza, irmã dodeputado Belarmino, providenciou novos documentos para o mesmo, jácom o nome Paulo dos Santos. A repórter informou ainda que após aentrevista o Sr. Paulo não foi mais encontrado, tendo notícias davizinhança de que o mesmo teria se mudado para uma comunidade noAlto Solimões.

Respostas da JUCEA à fls. 23/39-v e 44/65, com atos constitutivos ealterações da empresa DEMAC, onde se constata que a empresa foifundada com nome LM Engenharia em 03/11/95, capital social de R$200.000,00 (duzentos mil reais), tendo como sócios Victor LuisLedesma Sanchez e Jucilene de Souza Maia, tendo alterado o nomepara DEMAC Construtora Ltda. e mudado de sócios em 15/06/99, coma entrada do senhor Paulo Santos na 4ª alteração, em 28/03/2003,atribuindo-se-lhe a cota de capital de R$ 275.000,00 (duzentos esetenta e cinco mil reais). Verificam-se sucessivas alterações de sóciose acréscimo de capital, sendo a última de 2008 (9ª alteração), restandocomo únicos sócios da empresa os senhores Agenor Arce Rio BrancoFilho e Paulo dos Santos e capital de R$ 3.000.000,00 (três milhões dereais). Nas assinaturas do Sr. Paulo dos Santos, chamam a atenção acaligrafia incipiente e ligeiras diferenças entre uma assinatura e outra.

As informações encaminhadas pela JUCEA encontram-se consignadasno Relatório de fls. 700/703, que consolidou a

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº2017/0000081709.78PRODEPPP

evolução do quadro societário da empresa investigada.

Requisitados declarações de bens e rendimentos de junho de 1999 a2008, das pessoas que figuraram como sócios da empresa. Atendidosàs fls. 260/514, com declaração de IRPF do senhor Paulo dos Santos ediversos outros sócios, além de DIPJF de 2002 a 2007 da empresaDEMAC CONSTRUTORA LTDA. Nas declarações de IRPF do Sr.Paulo dos Santos, consta que o mesmo recebia rendimentos daempresa DEMAC.

Determinaram-se oitivas dos senhores Paulo dos Santos, Agenor ArceRio Branco Filho (sócios da DEMAC) e do Sr. Edson Andrade, sócio daempresa IGECON, em que o Sr. Paulo dos Santos também figura comosócio, conforme documentos às fls. 537/546.

Apenas os senhores Agenor Filho e Edson Andrade prestaramdepoimentos nesta Promotoria de Justiça, pois, após sucessivastentativas de notificação, não se obteve êxito em localizar o Sr. Paulodos Santos.

Em termo de declarações (fls. 619/620) o sr. Edosn Andrade afirmouque já foi sócio da empresa IGENCON, juntamente com o senhor Paulodos Santos, mas afirma não tê-lo conhecido.

Informou ainda que prestou consultoria à empresa DEMAC em algumasobras realizadas para o Estado.

Já o Sr. Agenor Arce Rio Branco Filho afirmou em suas declarações(fls. 622/623) que foi sócio da empresa DEMAC à época dos contratos050/2003, 017/2004, 026/2004, 027/2005, 028/2005, 029/2005 e038/2006 os quais, segundo ele, foram integralmente cumpridos com asobras entregues, e contrato n. 025/2005 parcialmente cumprido, comdistrato posterior. Afirmou que a DEMAC obtinha as contratações nãopor influência do deputado Belarmino Lins, tio do outro sócio, MárcioLins de Magalhães, mas por se sagrar vencedora nas licitações.Afirmou ainda que para receber os pagamentos devidos também nãocontava com o auxílio do deputado, inclusive, por vezes, tinhadificuldade para receber.

Requisitadas cópias de todos os contratos entre a SEINF e a empresaDEMAC, em que pese o fato de as notícias que deram origem ao ICnão terem informado precisamente em quais contratos teriam se dadoas supostas inexecuções contratuais noticiadas, tendo as mesmas sereportado apenas a um contrato para obra no Careiro.

Atendida a requisição com encaminhamento de cópia de 08 contratoscelebrados entre 2004 e 2006 (fls. 73/258), a saber: 50/2003; 17/2004;26/2004; 25/2005; 27/2005; 28/2005; 29/2005; 38/2006-SEINF. Taiscontratos passaram a ser objeto deste IC.

Requisitou-se à SEINF e ao TCE-AM cópia dos processos de prestaçãode contas da SEINF, referentes a contratos firmados com a empresaDEMAC, de 2003 a 2006 (fls. 518). O TCE informou não possuirprestações de contas de cada contrato (fls. 591/600), e a SEINFencaminhou as prestações de contas (fls. 615), que foram autuadascomo apensos destes autos virtuais.

Em 19/05/2010, determinou-se (fls. 635) a expedição de ofícios aosPromotores de Justiça das 06 (seis) Comarcas onde teriam sidoexecutadas as obras realizadas pela empresa DEMAC (Eirunepé,Manacapuru, Iranduba, Anori, Anamã, Careiro da Várzea), solicitando-se que os respectivos membros informassem se os serviços foramexecutados e encaminhassem fotografias.

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Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

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Obtiveram-se as seguintes respostas: o Promotor de Justiça oficianteem Iranduba informou que não dispunha dos meios para confirmar se aobra foi ou não executada, pois assumiu a Promotoria quatro anos apóso término do contrato (fls. 645); o Promotor de Justiça oficiante emEirunepé informou que não foi possível detectar se as obras foramrealizadas devido ao grande lapso de tempo decorrido desde ocontrato, sabendo apenas afirmar a realização de obra com o objeto docontrato (meio-fio e sarjetas) em grande parte da cidade, não tendomeios de informar se a obra foi realizada com a empresa DEMAC (fls.651); o Promotor de Justiça oficiante em Anamã informou que percorreua estrada que liga Anamã a Anori, detectando diversos pontos dedesnível e buracos na mesma, e máquinas realizando recapeamento doasfalto, e encaminhou fotos, presentes nos anexos destes autos. Nãoinformou, no entanto, se as obras outrora realizadas ou o recapeamentomencionado foram resultantes de contrato com a empresa DEMAC (fls.653); o Promotor de Justiça oficiante em Anori respondeu com relatóriofotográfico de obras de recuperação realizadas em meados de outubrode 2010, na estrada Anori-Anamã, informando que tais obras sãoresultantes de um TAC firmado entre o MP-AM por meio daquelaPromotoria de Justiça e a empresa CONSEG. Com relação a obras de2004, informou não ter como responder, devido ao tempo decorrido epor não ser titular da Promotoria de Justiça naquela época (fls. 668).

Requisitou-se à SEINF cópia do contrato da obra de pavimentação daestrada que liga Codajás a Anori e de termo de recebimento das obras.

Respostas da SEINF à fls. 656/657 (anexos autuados como apensos),819/839e 857/882 encaminharam os termos de recebimento das obrasdos contratos 50/2003, 27/2005, 28/2005 e 29/2005, além dedocumentos que comprovam execução de trabalhos não concluídos erespectivas providências por parte da SEINF, relativamente aoscontratos n. 26/2004, 17/2004 e 38/2006.

Ao longo da investigação, tentou-se, por diversas vezes, obter períciatécnica a fim de atestar a execução ou não das obras investigadas, bemcomo eventuais superfaturamentos, recorrendo-se ao Núcleo de ApoioTécnico desta PGJ, que, primeiramente, devolveu o procedimento semrealização de perícia em 01/06/2012 (fls. 841/842), após o que sesucederam diversas reiterações de solicitação e respectivasjustificativas a seguir narradas.

Autos novamente remetidos ao NAT em 17/09/2012 (fls. 850/851);justificativas para nãorealização de perícia em razão da alta demanda e falta de recursoshumanos às fls. 885/901; nova requisição de perícia em 02/06/2014 (fls.903/905); justificativas do NAT datadas de nov/2015 e jan/2016 (fls.910/914).

Juntada de relatório obtido em consulta ao sistema INFOSEG-SINESP,onde se constata que o Sr. Paulo dos Santos, o suposto “laranja” orainvestigado, faleceu em 2012.

É o relatório. Passo às razões do arquivamento.

Observa-se que os autos permaneceram sem novas diligênciasinvestigativas desde 02/06/2014 e sobrestado desde nov/2015, noaguardo da perícia técnica por parte do NAT, situação irrazoável e quenão pode ser mantida, em nome dos hodiernos parâmetros deresolutividade que pautam a atuação deste Ministério Público.

Observa-se que este IC defronta-se com a impossibilidade decomprovação de eventual dano ao erário e inviabilidade de imputaçãode conduta ímproba aos Investigados, havendo que

se invocar, portanto, três fundamentos que pesam em desfavor dacontinuidade da presente investigação:

1) o longo decurso de tempo desde a instauração, fator a mitigar apossibilidade de êxito da demanda; 2) a necessidade de se conferirRESOLUTIVIDADE à atuação Ministerial; 3) os direitos individuais dosinvestigados.

1) Embora se trate de fatos denunciados em matéria jornalística de2008, a investigação recai sobre contratos firmados entre 2003 e 2006,há mais de 10 anos, portanto, de forma que a não obtenção de provasno curso de tantos anos, somada à patente dificuldade em secomprovar a ocorrência de dano ao erário e de dolo relativamente afatos ocorridos há tanto tempo, miniminiza as chances de êxito dopresente procedimento, mormente diante das diligências já realizadas,que não comprovaram a ocorrência de dano ao erário ou ato ímprobopor parte dos investigados.

Isso porque a suposta fraude acerca utilização do suposto “laranja” naconstituição da empresa DEMAC está lastreada de indícios, mas nãocabalmente provada, diante do insucesso das tentativas de oitiva do sr.Paulo dos Santos, que faleceu em 2012.

Ademais, eventual dano ao erário apenas restaria comprovadomediante prova de inexecução ou superfaturamento das obrascontratadas.

Ocorre que a execução das obras foi investigada dentro daspossibi l idades desta Promotoria de Justiça Cível, ou seja,documentalmente, tendo se obtido da SEINF as prestações de contasdos contratos apurados, demonstrando a regularidade formal dosmesmos, já que não se vislumbra, em mera análise documental,irregularidades na execução dos contratos.

Constam termos de recebimento provisório e definitivo das obras doscontratos 50/2003, 27/2005, 28/2005, 29/2005 e paralisação de obrasdo contrato n. 38/2009, o que atesta, ao menos formalmente, aexecução das obras.

Quanto à constatação física da execução das obras, até mesmo osPromotores de Justiça das Comarcas onde as mesmas teriam sidorealizadas foram unânimes ao afirmar a impossibilidade de atestar aexecução ou não das obras na época dos respectivos contratos, emdecorrência do longo tempo transcorrido, bem como pelo fato de osPromotores de Justiça oficiantes em 2010 não serem os mesmos de2004. No entanto, informaram e demonstraram por meio de fotografias,ao menos a existência de algumas das obras contratadas.

Ainda no desígnio de se constatar a execuação, inexecução e/oueventual superfaturamento das obras, desde 2012 este Órgão deExecução vem requisitando ao NAT/PGJ a realização de períciatécnica, no entanto, por motivos diversos, relatados acima, não seobteve a execução da pretensão de suma importância pleiteada.

Assim, considerando o quantitativo de peritos ofertados e a demandarepressiva, seria irrazoável e inócua qualquer reiteração ao Núcleo deApoio Técnico deste Ministério Público do Estado do Amazonas emrealizar perícias em obras contratadas entre 2003 e 2006, tendo emvista o grande lapso temporal decorrido, bem como a ausência deindícios documentais de dano ao erário.

Frise-se, ainda, que eventual improbidade administrativa estácondicionada, além da ocorrência de dano ao erário, à comprovação deato doloso na suposta fraude na utilização de “laranja” na empresainvestigada, o que também está

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prejudicado diante da ausência de provas Nesse sentido, conforme ajurisprudência pátria, a comprovação do dolo é indispensável para aconfiguração de atos de improbidade com enriquecimento ilícito ouviolação de princípios, de forma que o ajuizamento de ação judicial,sem uma comprovação mínima de tal elemento, mostra-se leviano eineficaz.

O decurso do tempo também torna inócuas as medidas extrajudiciaispostas à disposição do Ministério Público, não se vislumbrando,relat ivamente ao fato ora apurado, a ef icácia de eventualRecomendação, TAC ou Audiência Pública, por exemplo.

Portanto, após quase 10 (dez) anos da instauração do IC, ainvestigação não logrou êxito em provar a inexecução dos contratosapontados nas denúncias jornalísticas, não restando mais diligências acargo desta Promotoria de Justiça que possibilitem a obtenção de taisprovas.

Tampouco foram obtidas provas da fraude na constituição societária daempresa investigada, mediante utilização do suposto “laranja” Sr. Paulodos Santos, sem o seu conhecimento, restando apenas comprovaçõesdocumentais dos indícios inicialmente revelados em matéria jornalística,sem provas concretas capazes de deslindar o modus operandis e osagentes públicos eventualmente atuantes na suposta fraude.

2) No que diz respeito à resolutividade, busca-se uma atuaçãoMinisterial que de fato apresente à sociedade soluções, em temporazoável, para as demandas apresentadas ao Parquet, o que no casoem tela já não se mostra possível, conforme as razões acima expostas.

Importante frisar que os conceitos de resolutividade e atuaçãoresolutiva do Ministério Público, embora recentes, foram ampla esistematicamente difundidos e adotados em todo o país, sendo grandeprova documental de tal fato a recente “Carta de Brasília”, expedidapela e. Corregedoria Nacional do CNMP, que aprovou importantesdiretrizes concernentes à modernização do controle da atividadeextrajudicial do Ministério Público.

No referido documento, destacam-se diretrizes atinentes à análisecriteriosa das demandas, tanto no momento da instauração, quanto nocurso da investigação, em que se exige a“avaliação contínua da realnecessidade de novas diligências e medidas nos procedimentosextrajurisdicionais, justificando, inclusive, a necessidade das novasprorrogações”1.

Conforme avaliado alhures, diligências adicionais mostram-sedesnecessárias, diante da potencial inexistência de documentoscomprobatórios de dano ao erário e dos elementos já colhidos até omomento, relativamente à impossibilidade de configuração de ato deimprobidade.

Ressalte-se que este Ministério Público Estadual mostra-seabsolutamente comprometido com os atuais parâmetros deresolutividade, tendo inclusive, nos dias 21 e 22 de agosto de 2017,com a presença de autoridades da Corregedoria Nacional do CNMP,promovido o “Minicurso de Atuação Resolutiva do Ministério Público”,com o específico objetivo de capacitar membros e servidores para umaatuação cada vez mais resolutiva.

Nesse sentido, observa-se que para bem cumprir todas suas funçõesinstitucionais de forma resolutiva, é necessário que o Ministério Públicofixe prioridades que racionalizem os meios de que dispõe, tornando suaatuação mais eficaz e menos onerosa. É o que se vê consignado naRecomendação n°

34/2016 do CNMP:

Art. 1º Os órgãos do Ministério Público Brasileiro, no âmbito de suaautonomia administrativa e funcional, devem priorizar:

I – o planejamento das questões institucionais;

II – a avaliação da relevância social dos temas e processos em queatuem;

III – a busca da efetividade em suas ações e manifestações;

IV – a limitação da sua atuação em casos sem relevância social paradirecioná-la na defesa dos interesses da sociedade.

Assim é que, relativamente à atuação das PRODEPPPs, infere-se queo caminho para uma atuação resolutiva necessariamente passa pelaredução dos alarmantes quantitativos de procedimentos em andamentonas Promotorias de Justiça. É necessário selecionar maiscriteriosamente as demandas em que se atuará, delimitando-se comprecisão os objetos de apuração, e controlando-se o andamento dosprocedimentos, tanto em relação ao prazo da investigação, quanto aosprazos para atendimento de requisições. Prima-se pela identificaçãodos procedimentos com real chance de êxito (seja extrajudicial oujudicial), e consequentemente, o arquivamento dos demais.

Nesse cenário, imperioso destacar que, por se tratar de demandaantiga, no presente procedimento não foram observados parâmetros deresolutividade, de forma que seu objeto carece de delimitação maisprecisa, constando na Portaria de Instauração objeto genérico, sem aindicação dos contratos que foram de fato objeto de apuração,resultando na investigação de diversos contratos no mesmo IC,comprometendo a eficiência da investigação, além de apuração dematéria criminal relativa à suposta fraude na utilização de “laranja” naconstituição da empresa DEMAC, o que resultou na tramitação do IC aolongo de vários anos, sem que as diligências efetuadas trouxessemprovas concretas aos autos.

A continuidade do presente Inquérito Civil, portanto, não atenderia àdesejada atuação resolutiva, representando apenas mais umprocedimento em andamento fadado ao insucesso, a somar com o jánumeroso quantitativo de demandas extrajudiciais desta Promotoria deJustiça.

3) Por fim, imperiosa a prevalência do princípio da duração razoável doprocesso (art. 5°, LXXVIII) também no âmbito extrajudicial. É direito dosdemandantes e dos investigados que os procedimentos extrajudiciaisdestinados à apuração de fatos supostamente ilegais, no âmbito doMinistério Público, sejam concluídos em prazo razoável.

Nessa esteira, o princípio da dignidade da pessoa humana, comocritério e parâmetro de valoração a orientar a interpretação ecompreensão do sistema constitucional, impede que as investigaçõeslevadas a cabo pelo Ministério Público se prolonguem por tempoindeterminado, com prejuízos imensuráveis ao próprio investigado.

Imperioso ressaltar que as investigações e as demandas judiciais sãobalizadas por prazos prescricionais e decadenciais, que funcionamcomo limitadores do tempo da ação de repressão ou reparação.

Assim que, em homenagem aos princípios e premissas acimaalinhavados, a moderna postura institucional do Ministério Público deveser pró-ativa, preventiva e resolutiva, e não

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meramente passiva, repressiva e demandista, de forma que urge quese encerrem as demandas antigas, que, como a presente, tramitam háanos na Promotoria de Justiça, por um lado constrangendo odemandado, que se vê na condição de investigado por anos a fio, e poroutro, frustrando as expectativas do demandante, que não vê a atuaçãodo Ministério Público resultar em efetiva reparação ou sequerprevenção das supostas ilegalidades que originaram o apuratório.

Ante o exposto, firme nos três fundamentos acima explorados e naanálise concreta dos autos, diante da ausência de justa causa para acontinuidade da investigação, inexistindo fundamento para propositurade ação civil pública, em face da ausência de elementos probatórios eindiciários no tocante aos fatos apurados, PROMOVO PELOARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil nº 046/2008/78ªPRODEPPP, ex vi do art. 39, inciso I e parágrafos, da Resolução nº006/2015-CSMP.

Notifiquem-se os Interessados, com expressa menção à possibilidadede recurso ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

Após a juntada aos autos das provas do recebimento da notificação eda publicação no DOMPE, encaminhem-se os autos, com estapromoção de arquivamento, ao E. Conselho Superior do MinistérioPúblico, em conformidade com o § 2º do art. 39 da Resolução n°006/2015-CSMP, para apreciação e deliberação daquele órgão derevisão.

Ainda, tendo em vista a possível ocorrência de crime na constituiçãopossivelmente fraudulenta da empresa DEMAC, conforme indícioslastreados em todo este IC e apontados na presente Promoção deArquivamento, encaminhe-se ao CAO-CRIM cópia da presente, comcópia integral digitalizada do IC, para que adote as providências queentender cabíveis ao caso.

É A PROMOÇÃO.

Manaus, 28 de novembro de 2017.

RONALDO ANDRADEPromotor de Justiça

1 Diretrizes da Carta de Brasília, 2. Diretrizes referentes aos membrosdo Ministério Público, alínea “m”.

INQUÉRITO CIVIL:033/2009INTERESSADO: Ministério Público do Estado do AmazonasINVESTIGADOS: SEMINFCLASSE: Inquérito CivilASSUNTO: Apurar denúncia de possíveis irregularidades naconstruçãoda Quadra Poliesportiva da Escola Estadual Frei MárioMonaccelli.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 037/2017-78ªPRODEPPP(GRUPO DE TRABALHO CAO-PDC / “MUTIRÃO” - Portaria n.1167/2017/SUBADM.)

Cuida-se de Inquérito Civil instaurado nesta 78ª PRODEPPP, à vistadenúncia apresentada a este Ministério Público em 02/04/2009 (fls. 10),acerca de suposta irregularidade na construção de QuadraPoliesportiva na Escola Estadual Frei Mario Monosseli, localizada naAvenida Grande Circular, cujas obras encontravam-se em andamentonaquele ano.

Ao apontar a suposta irregularidade, o denunciante se reportouespecificamente ao tamanho da quadra, que o mesmo

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº2017/0000064083.78PRODEPPP

considerou impróprio, por ser menor que o tamanho oficial (20m x 40m,conforme o denunciante). Aduziu ainda haver espaço no local paraconstrução da quadra no tamanho que entendia adequado.

Despacho de instauração de PP em 02/06/2009 (fls. 11) determinouNotificação do Diretor da Escola e do Denunciante, com o fim derealizar oitiva dos mesmos.

Certidões às fls. 14/15 atestam o comparecimento dos Notificados e anão realização das audiências, no entanto, devido ao afastamento daPromotora de Justiça titular à época, em razão de problema de saúde.

Conversão do PP em Inquérito Civil em 24/04/2012 (fls. 17). Despachode 16/10/2012 (fls. 19) determina Requisição à SEINF de informaçõessobre o contrato celebrado para a construção da quadra poliesportivaem apuração, com ofício requisitório expedido apenas em 17/06/2013(fls. 20).

Resposta da SEINFRA às fls. 26 informa tratar-se do Contrato n.103/2009, celebrado entre a SEDUC e a empresa Vitória RégiaComércio e Construções Ltda.

Requisição à SEDUC (fls. 28), em 26/03/2014, de cópia do Contrato n.103/2009 e documentos comprobatórios de cumprimento e liquidaçãodo mesmo, e eventuais aditivos.

Resposta da SEDUC às fls. 32, encaminha documentação relativa aoContrato 103/2009, com termo de Contrato, Nota de Empenho e trêsaditivos e outros documentos correlatos (fls. 34/63).

Com a resposta da SEDUC verificou-se o valor do contrato, de R$1.368.815,68, a ocorrência de dois aditivos de prorrogação de prazo(120 e 90 dias) e um aditivo de ratificação da planilha de custos inicial.Nos termos contratuais, as exigências e especificações da obraencontravam-se no edital de licitação.

Nova requisição à SEDUC em 03/10/2014 (fls. 67), de cópia do 3º termoaditivo, que fora encaminhado incompleto, e termo de recebimentodefinitivo das obras.

Documentos encaminhados pela SEDUC juntados em 05/05/2015, nosquais se verifica que o 3º aditivo não importou acréscimo de valor àobra, bem como o Termo de Recebimento Definitivo (fls. 73), que atestao recebimento da obra em 24/05/2010 e sua adequação aos itenscontratuais.

Nova Requisição à SEDUC em 10/06/2015 (fls. 75), de cópia doprocesso administrativo n. 38.180/SEDUC, que constou comofundamento do 3º aditivo, e do Projeto Básico e EspecificaçõesTécnicas das obras da quadra poliesportiva sob apuração.

Resposta da SEDUC datada de 30/09/2016 (fls. 84) encaminha, em CDanexo, os documentos requisitados.

No Projeto Básico observa-se que a obra não consiste apenas emconstrução de uma quadra poliesportiva, mas de todo um ginásio, quealém da quadra com as devidas marcações e pinturas, postes para redede vôlei, traves para futsal e cobertura (telhado), contempla aindaarquibancada, serviços elétricos e hidráulicos (fls. 04/110 da parte 1 doarquivo digital constante no CD).

Já o processo 38180/SEDUC, diz respeito ao 3º aditivo da obra, oriundode solicitação da empresa contratada, de substituição de serviçosnecessários aos ajustes da obra, importando em exclusão de algunsserviços e acréscimos de outros.

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Pareceres emitidos no processo informam que os serviçosacrescentados e excluídos mantem o equilíbrio do valor da planilhaoriginal, o que se constata às fls. 61 do arquivo digital, em que consta ovalor com as alterações idêntico ao valor original, não tendo o aditivoimportado em acréscimo de valor, portanto.

Com as respostas, e conclusos em 18/10/2016 (fls. 85), os autosaguardavam análise de mérito, junto a dezenas de outrosprocedimentos na mesma situação nesta 78ª PRODEPPP.

É o relatório. Passo às razões do arquivamento.

Conforme relatado, o PP que deu origem ao presente IC foi instauradoem 02/06/2009, para apuração de obra realizada em 2009/2010, há oitoanos, portanto.

Insta salientar que, em que pese a generalidade do objeto constantenas Portarias de instauração do PP e IC, em que se menciona apenassupostas ”irregularidades” relativas à quadra poliesportiva, odenunciante ateve-se apenas ao tamanho da quadra, que entendeu sermenor que o adequado,sendo essa a única (suposta) irregularidademencionada, e, portanto, único indício a guiar a presente investigação.

Frise-se que, apesar de ter se referido ao eventual tamanhoinadequado da quadra, o denunciante não informou quais osparâmetros seriam os obrigatórios naquele tipo de obra, que, naocasião, encontrava-se ainda no seu inicio (fls. 63), sendo ate mesmoprecipitadas quaisquer conclusões acerca de medidas naquelemomento, uma vez que, como visto no projeto básico, não se tratavaapenas de construção de quadra poliesportiva, mas de um ginásiocompleto, com arquibancadas e instalações hidráulicas.

Observe-se ainda que a denúncia não trouxe indícios de dano ao erário,enriquecimento ilícito ou conduta improba imputada a agente publicoespecifico, tendo sido efetuadas, na presente investigação, diversasdiligências a fim de se extrair tais indícios, possibilidade remota jánaquela época, em razão da própria natureza da reclamação dodenunciante (inconformidade com o tamanho da quadra).

Conforme relatado, a obra foi entregue em maio de 2010 (fls. 73) e nãoteve aditivo de acréscimo de valor, de forma que o valor estipulado nocontrato parece razoável para as obras executadas nos termos doProjeto Básico.

Assim que, independentemente das suspeitas do denunciante e dasrazões que levaram à instauração deste procedimento, após mais deoito anos de investigações, com diligências que resultaram na análisede vasta documentação relativa à obra executada, não restoucomprovado nestes autos de IC, nem mesmo de forma indiciária, aocorrência de dano ao erário ou de conduta desonesta ou ilegalimputável a qualquer agente público, inexistindo, portanto, improbidadeadministrativa em qualquer das três modalidades possíveis.

Atente-se, por fim, para as novas diretrizes de resolutividade queabalizam a atuação do Ministério Público, cuja moderna posturainstitucional deve ser pró-ativa, preventiva e resolutiva, e nãomeramente passiva, repressiva e demandista, de forma que urge quese encerrem as demandas antigas, que, como a presente, tramitam háanos na Promotoria de Justiça, por um lado constrangendo odemandado, que se vê na condição de investigado por anos a fio, e poroutro, frustrando as expectativas do demandante, que não vê a atuaçãodo Ministério Público resultar em efetiva reparação ou sequerprevenção das supostas ilegalidades que originaram o apuratório.

Ante o exposto, diante da não comprovação de dano ao erário,enriquecimento ilícito ou violação dolosa de princípios a configurarimprobidade administrativa, constatando a inexistência de fundamentopara a continuidade da investigação e propositura de ação civil pública,PROMOVO PELO ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil nº033/2009/78ª PRODEPPP, ex vi do art. 39, inciso I e parágrafos, daResolução nº 006/2015-CSMP.

Notifique-se a SEDUC e o Denunciante, com expressa menção àpossibilidade de recurso ao Egrégio Conselho Superior do MinistérioPúblico.

Após a juntada aos autos das provas do recebimento da notificação eda publicação no DOMPE, encaminhem-se os autos, com estapromoção de arquivamento, ao E. Conselho Superior do MinistérioPúblico, em conformidade com o § 2º do art. 39 da Resolução n°006/2015-CSMP, para apreciação e deliberação daquele órgão derevisão.

É A PROMOÇÃO.

Manaus, 02 de outubro de 2017.

RONALDO ANDRADEPromotor de Justiça

INQUÉRITO CIVIL: 047/2008INTERESSADO: MPE/AMINVESTIGADOS: Governo do Estado do Amazonas, integrantes doGrupo de Trabalho junto à extinta SEGOV, criado pelo Decreto de 03de agosto de 2007.CLASSE: Inquérito CivilASSUNTO: Apurar denúncia de irregularidades na criação efuncionamento do Grupo de Trabalho junto à extinta SEGOV, criadopelo Decreto de 03 de agosto de 2007.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 034/2017-78ªPRODEPPP(GRUPO DE TRABALHO CAO-PDC – “MUTIRÃO”)

Cuida-se de Inquérito Civil instaurado nesta 78ª PRODEPPP, à vista dedenúncia acerca de Grupo de Trabalho junto à extinta SEGOV, criadopelo Decreto de 03 de agosto de 2007. Conforme a denúncia do portal“Blog do Holanda” (fls. 10), tratava-se de grupo de trabalho “fantasma”.

Distribuídos os autos a esta 78ª PRODEPPP, em setembro de 2008 foiexarado o Despacho de fls. 17, determinando a instauração docompetente Procedimento Preparatório e requisição, à SEGOV,doProcesso n. 4420/2007, que antecedeu a criação do Grupo deTrabalho, bem como das fichas financeiras dos integrantes do grupo.

A SEGOV respondeu por meio do Ofício n. 1480/2008 (fls. 21), queencaminhou cópia do processo n. 4420/2007 (fls. 26-35) e fichasfuncionais e financeiras de seus 09 integrantes (fls. 36/189), onde seconstata o recebimento das gratificações nos meses de agosto de 2007a maio de 2008.

O processo administrativo que deu origem ao Grupo de Trabalhocontém indicação formal dos servidores, pelo Secretário de Estado deGoverno à época, o Decreto n. 26.887 de 31 de Julho de 2007, queinstitui o Grupo, e o Decreto de 03 de agosto de 2007, que designou osmembros do grupo conforme a mencionada indicação.

Em junho de 2009, converteu-se o PP em Inquérito Civil (fls. 190),determinando-se a expedição de notificação aos

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº2017/0000053690.78PRODEPPP

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

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componentes do grupo (fls. 190), a fim de proceder a oitiva dosmesmos. Foram regularmente notificados e compareceram para prestardepoimento nesta Promotoria de Justiça: Adiene Guimarães M. S.Vieiralves, Carmelita Siqueira dos Reis, Fued Cavalcante Sêmen,Henrique Cerf Levy Neto, Vera Lúcia Marques Edwards e Maria deNazaré Santos Vieira.

Em seus depoimentos (fls. 203/214), todos os oitivados afirmaram tertrabalhado no referido grupo, na sede do IPAAM e no prédio daARSAM, diariamente, executando atividades concernentes à criação daSecretaria da Região Metropolitana de Manaus (SRMM), tais comoelaboração do regimento interno do Conselho da SRMM e das CâmarasTemáticas, desenvolvimento de organograma, planejamento ediagnóstico estratégico, coleta de dados (econômicos, sociais, deinfraestrutura, etc.) junto à Secretarias Estaduais e Municípios,participação em reuniões em março e maio de 2008, com tema atinente.Na primeira reunião, apresentou-se o documento denominado “Cenárioda Região Metropolitana de Manaus”, sendo tal documento resultadodos trabalhos levantados em campo pelo grupo.

Os integrantes Adiene Vieiralves e Carmelita dos Reis (fls. 203-205)declararam ainda que o Coordenador-Geral Adjunto, Márcio MiguelBittar, atuava em Brasília, na Representação do Estado do Amazonas,fornecendo os dados levantados pelo Grupo. Os integrantes FuedCavalcante, Henrique Cerf Levy e Vera Lúcia Marques (fls. 207-212)afirmaram que havia controle de frequência mediante assinatura defolha de ponto.

O documento “Cenário da Região Metropolitana de Manaus”, resultantedas atividades do grupo foi juntado aos autos às fls. 217/301, e contacom diversas informações, gráficos, tabelas, dados socioeconômicos,geográficos e indicativos dos anos de 2007 e 2008, concernentes àRegião Metropolitana de Manaus. Ao final do documento, em cujocabeçalho se vê a inscrição “Grupo de Trabalho da RMM”, consta arelação de seus integrantes, ora investigados.

Em setembro de 2012, verificando-se que os integrantes do Grupo deTrabalho Luciane de Araújo Maia e René Levy Aguiar ainda não tinhasido ouvidos nesta Promotoria de Justiça, expediram-se novasNotificações para oitiva dos mesmos (fls. 310-311).

Em depoimento prestado em outubro de 2012 (fls. 315-316), oinvestigado René Levy Aguiar afirmou que o grupo de trabalho foiconstituído com vistas à implantação da Região Metropolitana deManaus e que permaneceu em atividade durante todo o tempo devigência (180 dias prorrogados por mais 180 dias), até sua revogaçãoem junho de 2008 (fls. 34). Quanto ao Sr. Márcio Miguel Bittar,Coordenador-Adjunto do grupo, informou que o mesmo trabalhava emBrasília, no conjunto de salas da Comissão de Cooperação e RelaçõesInstitucionais do Governo do Amazonas, realizando levantamento deinformações junto a órgãos federais de interesse da RegiãoMetropolitana. Informou ainda que o frequentemente se reuniam emManaus e em Brasília.

Já a investigada Luciane de Araújo Maia, ouvida em setembro de 2013(fls. 323-324), afirmou que exerceu atividades administrativas no Grupode Trabalho, e se recorda de ter participado de reuniões com todos osintegrantes do grupo, à exceção do Sr. Márcio Miguel Bittar, sendo deseu conhecimento que este último trabalhava em Brasília.

Ainda em setembro de 2013, expediram-se ofícios à SRMM e à SEGOV(fls. 319-320), requisitando-se, de ambos os órgãos, cópias das atasdas reuniões de trabalho realizadas pelo Grupo de Trabalho orainvestigado.

A SRMM respondeu, por meio do Ofício n. 345/2013 (fls. 326-327), quenão possui em seus arquivos atas de reuniões que registrem asatividades do Grupo de Trabalho, no entanto, ressaltou a importânciados trabalhos desenvolvidos pelo grupo, que resultaram na criação doConselho de Desenvolvimento Sustentável da Região Metropolitana deManaus e da Secretaria do referido Conselho.

A SEGOV informou, por meio do Ofício n. 13-725 (fls. 329-330), que oGrupo de Trabalho exerceu suas atividades em regime de tempointegral, não havendo, portanto, reuniões e/ou sessões especiais paraexecutar tais tarefas, razão pela qual não existem atas formais lavradasno decorrer do funcionamento do grupo.

Em janeiro de 2014, expediu-se o Ofício 033.2014.78 (fls. 336) à CasaCivil do Estado (diante da extinção da SEGOV – fls. 334), requisitando-se documento que formalizasse o resultado dos trabalhos realizadospelo Grupo de Trabalho, bem como comprovação de que todos osmembros do grupo realmente realizaram as atividades que lhes cabiam,com apresentação de documentos oficiais expedidos pelos mesmos.

No mesmo mês, expediu-se o Ofício 034.2014.78 à SEAD (fls. 338),requisitando-se os valores totais recebidos pelos integrantes do Grupode Trabalho, em que pese as fichas funcionais e financeiras de seus 09integrantes constarem às fls. 36/189.

Por meio do Ofício n. 1469/2014-GS/SEAD (fls. 348), a SEADencaminhou informações gerais acerca do Grupo de Trabalho(integrantes, valor das gratificações, datas de instituição e revogação,etc.) e as fichas financeiras dos seus integrantes, relativas ao períodode vigência do grupo (fls. 356/375), com valores totais das gratificaçõesrecebidas consolidados em tabela às fls. 375.

Entre março de 2015 até o presente momento, a apuração se dedicou àtentativa de obtenção das informações requisitadas à Casa Civil, comduas reiterações do 033.2014.78 (fls. 336), por meio dos Ofícios290.2015 (fls. 360) e 435.2016 (fls. 365). No entanto, o Órgãodestinatário não respondeu às requisições.

É o relatório. Passo às razões do arquivamento.

Conforme relatado, o PP que deu origem ao presente IC foi instauradoem 19/09/2008, há quase nove anos. Os fatos apurados, por sua vez,se referem a Grupo de Trabalho instituído em agosto de 2007, há dezanos, portanto.

Em que pese a ausência de documentos comprobatórios maisconsistentes, os quais não foram obtidos ao longo de quase dez anosde investigação, há nos autos elementos que indicam a efetivarealização de atividades pelo Grupo de Trabalho ora investigado, taiscomo o documento às fls. 217-301, os depoimentos dos integrantes e aprópria criação da SRMM, tendo tudo isso sido constatado ainda emagosto de 2009, com a oitiva dos investigados Adiene, Carmelita, Fued,Henrique, Vera Lúcia, Maria de Nazaré.

Os depoimentos iniciais foram confirmados em 2012 e 2013 pelosdepoimentos dos investigados René Levy e Luciane Maia,respectivamente, de forma que todos os integrantes do grupo sereportaram a efetiva realização de atividades realizadas com o fim deimplantação da Região Metropolitana de Manaus. Informaçõesprestadas pela SEGOV (fls. 329-330) e pela SEAD (fls. 348) tambémreportam efetivas atividades d grupo, afastando, portanto, a denúnciade grupo de trabalho “fantasma” que originou a presente investigação.

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Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

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No entanto, a investigação prosseguiu no intuito de obter maisdocumentos que comprovassem cabalmente as atividades do grupo(tais como folhas de ponto, atas de reunião, documentos expedidospelos membros, etc.) e a participação do Coordenador-Adjunto, Sr.Márcio Miguel Bittar, com quem os integrantes alegaram ter tido poucocontato, po is , conforme os mesmos, exerceu at iv idadesinterinstitucionais em Brasília, reportando-se diretamente aoCoordenador-Geral do grupo, Sr. René Levy, que confirmou taisinformações em seu depoimento.

Ocorre que, em razão do longo tempo decorrido desde a sua criação(10 anos), eventuais documentos comprobatórios das atividades doGrupo de Trabalho podem até mesmo ter sido extraviados,inviabilizando a constituição de prova inequívoca de eventual dano aoerário decorrente da não prestação de serviços relativos ao Grupo deTrabalho por determinados integrantes.

Ademais, a falta de atendimento à Requisição por 3 vezes dirigida àCasa Civil (ofícios 033.2014.78 (fls. 336), 290.2015 (fls. 360) e435.2016 (fls. 365), aponta para a não existência de mais documentoscomprobatórios das atividades do Grupo de Trabalho, revelando-seinócua a insistência nessa diligência, que já arrasta o andamento desteIC há 04 anos.

No entanto, após quase 9 anos de investigação do Grupo de Trabalhoem epígrafe, não restaram comprovadas nestes autos de IC eventuaisirregularidades que caracterizem a ocorrência de um grupo de trabalho“fantasma”.

Frise-se que as diligências efetuadas até o momento apontam emsentido contrário ao da denúncia, havendo nos autos confirmações darealização de atividades e resultados relativos ao Grupo de Trabalho.Assim, a ausência dos documentos cuja obtenção se persegue aolongo dos últimos 4 anos, constitui mero indício a embasar umasuspeita até agora não confirmada.

Ocorre que a simples existência de indício não justifica o prolongamentode uma investigação que, em quase 9 anos não obteve provas ouindícios contundentes acerca do fato que motivou sua instauração.

Há que se invocar, portanto, três fundamentos que pesam em desfavorda continuidade da presente investigação: 1) o longo decurso de tempodesde a instauração, fator a mitigar a possibilidade de êxito dademanda; 2) a necessidade de se conferir RESOLUTIVIDADE àatuação Ministerial; 3) os direitos individuais dos investigados.

1) A não obtenção de provas no curso de 09 anos, somada à patentedificuldade em se comprovar a ocorrência de dano ao erário e de dolorelativamente a fatos ocorridos há tanto tempo, miniminiza as chancesde êxito do presente procedimento, mormente diante das confirmaçõesjá obtidas acerca das atividades do Grupo de Trabalho.

Leve-se em conta, ainda, que conforme a jurisprudência pátria, acomprovação do dolo é indispensável para a configuração de atos deimprobidade com enriquecimento ilícito ou violação de princípios, deforma que o ajuizamento de ação judicial, sem uma comprovaçãomínima de tal elemento, mostra-se leviano e ineficaz.

O decurso do tempo também torna inócuas as medidas extrajudiciaispostas à disposição do Ministério Público, não se vislumbrando,relat ivamente ao fato ora apurado, a ef icácia de eventualRecomendação, TAC ou Audiência Pública, por

exemplo.

2) No que diz respeito à resolutividade, busca-se uma atuaçãoMinisterial que de fato apresente à sociedade soluções, em temporazoável, para as demandas apresentadas ao Parquet, o que no casoem tela já não se mostra possível, conforme as razões acima expostas.

Importante frisar que os conceitos de resolutividade e atuaçãoresolutiva do Ministério Público, embora recentes, foram ampla esistematicamente difundidos e adotados em todo o país, sendo grandeprova documental de tal fato a recente “Carta de Brasília”, expedidapela e. Corregedoria Nacional do CNMP, que aprovou importantesdiretrizes concernentes à modernização do controle da atividadeextrajudicial do Ministério Público.

No referido documento, destacam-se diretrizes atinentes à análisecriteriosa das demandas, tanto no momento da instauração, quanto nocurso da investigação, em que se exige a“avaliação contínua da realnecessidade de novas diligências e medidas nos procedimentosextrajurisdicionais, justificando, inclusive, a necessidade das novasprorrogações”1.

Conforme avaliado alhures, a única diligência ainda pendente nestesautos, mostra-se desnecessária diante da potencial inexistência dosdocumentos requisitados e dos elementos já colhidos até o momento.

Ressalte-se que este Ministério Público Estadual mostra-seabsolutamente comprometido com os atuais parâmetros deresolutividade, tendo inclusive, nos dias 21 e 22 de agosto de 2017,com a presença de autoridades da Corregedoria Nacional do CNMP,promovido o “Minicurso de Atuação Resolutiva do Ministério Público”,com o específico objetivo de capacitar membros e servidores para umaatuação cada vez mais resolutiva.

Nesse sentido, observa-se que para bem cumprir todas suas funçõesinstitucionais de forma resolutiva, é necessário que o Ministério Públicofixe prioridades que racionalizem os meios de que dispõe, tornando suaatuação mais eficaz e menos onerosa. É o que se vê consignado naRecomendação n° 34/2016 do CNMP:

Art. 1º Os órgãos do Ministério Público Brasileiro, no âmbito de suaautonomia administrativa e funcional, devem priorizar:

I – o planejamento das questões institucionais;

II – a avaliação da relevância social dos temas e processos em queatuem;

III – a busca da efetividade em suas ações e manifestações;

IV – a limitação da sua atuação em casos sem relevância social paradirecioná-la na defesa dos interesses da sociedade.

Assim é que, relativamente à atuação das PRODEPPPs, infere-se queo caminho para uma atuação resolutiva necessariamente passa pelaredução dos alarmantes quantitativos de procedimentos em andamentonas Promotorias de Justiça. É necessário selecionar maiscriteriosamente as demandas em que se atuará, delimitando-se comprecisão os objetos de apuração, e controlando-se o andamento dosprocedimentos, tanto em relação ao prazo da investigação, quanto aosprazos para atendimento de requisições. Prima-se pela identificaçãodos procedimentos com real chance de êxito (seja extrajudicial oujudicial), e consequentemente, o arquivamento dos demais.

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Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

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Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

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Nesse cenário, imperioso destacar que, por se tratar de demandaantiga, no presente procedimento não foram observados parâmetros deresolutividade, de forma que seu objeto carece de delimitação maisprecisa (veja-se que consta apenas genericamente na Portaria deinstauração que se trata de denúncia acerca de possíveisirregularidades na criação e funcionamento do grupo de trabalho orainvestigado), e as diligências até hoje efetuadas nada trouxeram deconcreto no sentido de se provar a ocorrência de atos ímprobos, comou sem dano ao erário.

A continuidade do presente Inquérito Civil, portanto, não atenderia àdesejada atuação resolutiva, representando apenas mais umprocedimento em andamento fadado ao insucesso, a somar com o jánumeroso quantitativo de demandas extrajudiciais desta Promotoria deJustiça.

3) Por fim, imperiosa a prevalência do princípio da duração razoável doprocesso (art. 5°, LXXVIII) também no âmbito extrajudicial. É direito dosdemandantes e dos investigados que os procedimentos extrajudiciaisdestinados à apuração de fatos supostamente ilegais, no âmbito doMinistério Público, sejam concluídos em prazo razoável.

Nessa esteira, o princípio da dignidade da pessoa humana, comocritério e parâmetro de valoração a orientar a interpretação ecompreensão do sistema constitucional, impede que as investigaçõeslevadas a cabo pelo Ministério Público se prolonguem por tempoindeterminado, com prejuízos imensuráveis ao próprio investigado.

Imperioso ressaltar que as investigações e as demandas judiciais sãobalizadas por prazos prescricionais e decadenciais, que funcionamcomo limitadores do tempo da ação de repressão ou reparação.

Assim que, em homenagem aos princípios e premissas acimaalinhavados, a moderna postura institucional do Ministério Público deveser pró-ativa, preventiva e resolutiva, e não meramente passiva,repressiva e demandista, de forma que urge que se encerrem asdemandas antigas, que, como a presente, tramitam há anos naPromotoria de Justiça, por um lado constrangendo o demandado, quese vê na condição de investigado por anos a fio, e por outro, frustrandoas expectativas do demandante, que não vê a atuação do MinistérioPúblico resultar em efetiva reparação ou sequer prevenção dassupostas ilegalidades que originaram o apuratório.

Ante o exposto, firme nos três fundamentos acima explorados e naanálise concreta dos autos, diante da ausência de justa causa para acontinuidade da investigação, inexistindo fundamento para propositurade ação civil pública, em face da ausência de elementos probatórios eindiciários no tocante aos fatos apurados, PROMOVO PELOARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil nº 047/2008/78ªPRODEPPP, ex vi do art. 39, inciso I e parágrafos, da Resolução nº006/2015-CSMP.

Notifiquem-se o Investigado e o Denunciante, com expressa menção àpossibilidade de recurso ao Egrégio Conselho Superior do MinistérioPúblico.

Após a juntada aos autos das provas do recebimento da notificação eda publicação no DOMPE, encaminhem-se os autos, com estapromoção de arquivamento, ao E. Conselho Superior do MinistérioPúblico, em conformidade com o § 2º do art. 39 da Resolução n°006/2015-CSMP, para apreciação e deliberação daquele órgão derevisão.

É A PROMOÇÃO.

Manaus, 11 de setembro de 2017.

RONALDO ANDRADEPromotor de Justiça

1 Diretrizes da Carta de Brasília, 2. Diretrizes referentes aos membrosdo Ministério Público, alínea “m”.

INQUÉRITO CIVIL: 064/2008INTERESSADO: MPE/AMINVESTIGADOS: AMAZOMARTE, RUBINEI LOPES TORRES eANTÔNIO LEITÃO LIMEIRA .CLASSE: Inquérito CivilASSUNTO: Apurar eventual omissão da Administração PúblicaMunicipal em relação à quebra de contrato pela empresaAMAZOMARTE Comércio e Serviços Ltda., bem como verificar aexistência de indícios de fraude à licitação (Pregão Presencial nº085/2007).

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 033/2017-78ªPRODEPPP(GRUPO DE TRABALHO CAO-PDC – “MUTIRÃO”)

Cuida-se de Inquérito Civil instaurado nesta 78ª PRODEPPP, à vista deencaminhamento de informações acerca da não entrega de itensreferentes ao Pregão n. 085/2007 (Registro de Preços para eventualaquisição de gêneros alimentícios – Merenda Escolar), irregularidadeessa verificada em Processo Administrativo conduzido pela ComissãoÉtico-disciplinar de Licitação e Contratos da Prefeitura do Amazonas.

Referido processo administrativo consta das fls. 07/67, onde se vê quea Comissão Municipal de Licitação aplicou as penalidades de multa esuspensão da empresa AMAZOMARTE (fls. 38) em razão da“desistência” (fls.11/12) do cumprimento do contrato de fornecimento degêneros alimentícios, firmado entre a empresa e Prefeitura, em razãodo Pregão n. 085/2007 – Registro de Preços, em que a empresa sesagrou vencedora para o fornecimento dos itens “batata inglesa”,“cheiro-verde” e “maçã vermelha”.

Distribuídos os autos a esta 78ª PRODEPPP em outubro de 2008, foiexarado o Despacho de fls. 68, determinando-se a instauração docompetente Procedimento Preparatório e notificação do representanteda empresa AMAZOMARTE.

No mês de dezembro de 2008, realizou-se a oitiva do Sr. Rubinei LopesTorres (fls. 73/74), representante da empresa AMAZOMARTE, tendo omesmo alegado: que “emprestou” sua empresa ao Ar. Antonio LeitãoLimeira, para que este participasse do Pregão n. 085/2007; que o Sr.Antonio Limeira realizava as atividades de licitação para o declarante, etinha autorização para participar das licitações até o limite do capital daempresa, de R$ 20.000,00 à época; que o Sr. Antonio Limeira não agiude má-fé; que acreditou que a licitação “não vingaria”, tendo sidosurpreendido com a convocação da SEMED para o fornecimento degêneros alimentícios; que ao surpreendido com a convocação daSEMED para o fornecimento de gêneros alimentícios; que ao informarque não tinha condições de fornecer os itens, foi orientado pelo servidorda SEMED de nome Edimilson a dirigir um pedido de desistência aoSecretário Municipal de Educação, tendo o servidor garantido que nãohaveria penalidade para o declarante; que tais fatos não resultaramprejuízo à Administração Municipal; que após os fatos não existe nosistema eletrônico da Prefeitura nenhuma restrição à empresa dodeclarante e que a multa estipulada pela Comissão de Ética Disciplinarnão fora gerada no sistema da Prefeitura.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº2017/0000052546.78PRODEPPP

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 15Nº 1409

Ética Disciplinar

A Comissão Permanente Disciplinar de Licitações e Contratos daPrefeitura respondeu à requisição por meio do Ofício n. 8135/2011-SEMAD (fls. 81/96), informando que a empresa AMAZOMARTE nãofora considerada inidônea para contratar com a Administração Pública,mas apenada com as sanções de “suspensão temporária do direito delicitar e impedimento de contratar com a Administração Pública peloperíodo de seis meses” e multa de R$ 10.062,25.

Informou ainda não possuir informação acerca da inscrição da multa naDívida At iva Munic ipal . Encaminharam-se os documentoscomprobatórios da aplicação da penalidade e Documento deArrecadação Municipal referente à multa (fls. 28).

Conclusos os autos, determinou-se nos Despachos n. 146.2012 (fls.103/105) e 316.2012 (fls. 108/109) a prorrogação dos autos e asseguintes requisições: 1) à SEMED, cópia integral do Pregão n.087/2007 e informação acerca de eventual recebimento de valores, pelaempresa AMAZOMARTE, pelos gêneros alimentícios contratados e nãofornecidos; 2) à JUCEA, cópia do contrato social e alterações daempresa investigada; 3) à Comissão Municipal de Licitação daPrefeitura de Manaus, informações acerca de eventual participação daempresa investigada em licitações ou contratos com a Adm. PúblicaMunicipal, entre 19/02/08 a 19/08/12; 4) à SEMEF, informações sobreeventual pagamento, pela empresa investigada, da multa de R$10.062,25 aplicada à mesma. Determinou-se ainda a oitiva do Sr.Antonio Leitão Limeira Filho, pessoa que supostamente participou depregão em nome da empresa AMAZOMARTE.

A Comissão Municipal de Licitação (Ofício n. 766/2031-CML/PM – fls.114/118) informou que a empresa Amazomarte participou da CartaConvite n. 005/2009, que objetivava a aquisição de material esportivo edo Pregão n. 023/2010, que objetivava Registro de Preços paraeventual aquisição de água mineral, copo descartável e refrigerantepara todos os órgãos da Administração Pública direta e indireta doMunicípio. Informou ainda que nos referidos certames a empresa foi,respectivamente inabilitada e desclassificada.

A SEMEF (Ofício n. 1556/2031-SUBTES/SEMEF – fls. 120/127)informou que não foi identificado pagamento da multa indagada,acrescentando, que para melhor análise e pesquisa, se faria necessárioo conhecimento da origem da multa e da Secretaria que a aplicou.

Novas prorrogações do IC em 08/11/2013 e 10/02/2015, nos termos doDespacho n. 208.2013 (fls. 128) e Despacho n. 048.2015 (fls. 130/131),que determinou o cumprimento dos demais itens dos Despachosanteriores.

Com a expedição da Notificação n. 011.2015 (fls. 135), o Setor deTransportes deste Ministério Público realizou diversas tentativas delocalizar o Sr. Antonio Leitão Limeira Filho, não obtendo êxito, contudo(fls. 136/138).

A JUCEA encaminhou, por meio do Atendimento n. 168/2015 (fls.140/163), o contrato social e alterações da empresa AMAZOMARTE.

Em 09/06/2015, exarou-se o Despacho n. 193.2015 (fls. 164),determinando-se as seguintes requisições à Comissão Ético-Disciplinarde Licitações e Contratos/PMM: 1) Cópia integral do Processo deApuração nº 2/28-CEDLC/PMM; 2)Comprovante de efetivo pagamentoda pena de multa aplicada à citada

empresa investigada;3)em caso de não ter havido o pagamento damulta, informações e documentos comprovando as providênciassubsequentes por parte daquela Comissão. Determinou-se aindareiteração da requisição anteriormente dirigida à SEMED e nãoatendida (Ofício n. 063.2015).

Em resposta à requisição encaminhada à Comissão Ético-Disciplinar deLicitações e Contratos/PMM, a SEMAD encaminhou cópia integral doProcesso de Apuração nº 2/28-CEDLC/PMM (fls. 181/259) e informou,por meio de Despacho da Assessoria Jurídica (fls.170/178) que foram tomadas todas as providências que competiam àCEDLC/PM, cabendo à SEMEF as providências subsequentes, no quepertine à arrecadação da multa.

Por meio do Ofício n. 2903/2015 (fls. 261/337), a SEMED encaminhoucópia integral do Pregão n. 085/2007, solicitando dilação de prazo paraatendimento para a prestação das demais informações requisitadas, oque, até apresente data, não ocorreu.

Com as respostas, e conclusos em 31/08/2015 (fls. 338), os autosaguardavam análise de mérito, junto a dezenas de outrosprocedimentos na mesma situação nesta 78ª PRODEPPP.

É o relatório. Passo às razões do arquivamento.

Conforme relatado, o PP que deu origem ao presente IC foi instauradoem 29/10/2008, há quase nove anos. Os fatos apurados, por sua vez,se referem a licitação e contratação ocorridas em 2007, há dez anos,portanto.

No Processo de Apuração conduzido pela Comissão de Licitação daPrefeitura verifica-se que antes do pedido de desistência da empresaAmazomarte (fls. 11/12), foi emitida Nota de Empenho (fls. 15/17) parao fornecimento dos gêneros alimentícios licitados. No caso em tela, aNE substituiu o contrato, por tratar-se de itens para fornecimentoimediato, de forma que o não fornecimento em razão da desistênciaposteriormente informada, configurou inexecução contratual, comprejuízo para a Administração Pública.

No entanto, o descumprimento contratual causou à Prefeitura prejuízosmeramente logísticos, por não ter recebido, no prazo acordado, osgêneros alimentícios contratados. Não se verifica neste fato dano aoerário, uma vez que somente foi emitida Nota de Empenho, nãohavendo nos autos documentos que comprovemefetivo pagamento àempresa por gêneros não fornecidos.

Porém, tendo sofrido a penalidade de multa, o representante daempresa alegou em sua defesa que sua firma fora “utilizada porterceiros” para participação no Pregão n. 085/2007, de forma que sesagrou vencedora sem ter de fato o aporte estrutural e financeiro paraprestar o fornecimento dos itens licitados.

Tal alegação deu ensejo a suspeitas de fraudes na licitação em questão(Pregão n. 085/2007), e ocasionou o encaminhamento do processoadministrativo oriundo da Comissão de Licitação a este MinistérioPúblico, que instaurou a presente investigação. Saliente-se que aqueleórgão municipal não apurou a suposta fraude.

No entanto, após 10 anos de sua suposta ocorrência, eventual fraudeapontada pela CML/PM diligências até não restou comprovada nestesautos de IC, uma vez que as o momento efetuadas não trouxeram aosautos provas da ocorrência de dano ou improbidade administrativa, deforma que, quando muito, confirmaram os meros indícios quemotivaram a

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

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instauração deste procedimento.

Ocorre que a simples existência de indícios não justif ica oprolongamento de umainvestigação que, em quase 09 anos não obteve provas ou indícioscontundentes acerca do fato que motivou sua instauração.

Há que se invocar, portanto, três fundamentos que pesam em desfavorda continuidade da presente investigação: 1) o longo decurso de tempodesde a instauração, fator a mitigar a possibilidade de êxito dademanda; 2) a necessidade de se conferir RESOLUTIVIDADE àatuação Ministerial; 3) os direitos individuais dos investigados.

1) A não obtenção de provas no curso de 09 anos, somada à patentedificuldade em se comprovar a ocorrência de dano ao erário e de dolorelativamente a fatos ocorridos há tanto tempo, miniminiza as chancesde êxito do presente procedimento, mormente diante da já constatadaausência de dano ao erário.

Leve-se em conta, ainda, que conforme a jurisprudência pátria, acomprovação do dolo é indispensável para a configuração de atos deimprobidade com enriquecimento ilícito ou violação de princípios, deforma que o ajuizamento de ação judicial, sem uma comprovaçãomínima de tal elemento, mostra-se leviano e ineficaz.

O decurso do tempo também torna inócuas as medidas extrajudiciaispostas à disposição do Ministério Público, não se vislumbrando,relat ivamente ao fato ora apurado, a ef icácia de eventualRecomendação, TAC ou Audiência Pública, por exemplo.

2) No que diz respeito à resolutividade, busca-se uma atuaçãoMinisterial que de fato apresente à sociedade soluções, em temporazoável, para as demandas apresentadas ao Parquet, o que no casoem tela já não se mostra possível, conforme as razões acima expostas.

Importante frisar que os conceitos de resolutividade e atuaçãoresolutiva do Ministério Público, embora recentes, foram ampla esistematicamente difundidos e adotados em todo o país, sendo grandeprova documental de tal fato a recente “Carta de Brasília”, expedidapela e. Corregedoria Nacional do CNMP, que aprovou importantesdiretrizes concernentes à modernização do controle da atividadeextrajudicial do Ministério Público.

No referido documento, destacam-sediretrizes atinentes à análisecriteriosa das demandas, tanto no momento da instauração, quanto nocurso da investigação, em que se exige a“avaliação contínua da realnecessidade de novas diligências e medidas nos procedimentosextrajurisdicionais, justificando, inclusive, a necessidade das novasprorrogações”1.

Ressalte-se que este Ministério Público Estadual mostra-seabsolutamente comprometido com os atuais parâmetros deresolutividade, tendo inclusive, nos dias 21 e 22 de agosto de 2017,com a presença de autoridades da Corregedoria Nacional do CNMP,promovido o “Minicurso de Atuação Resolutiva do Ministério Público”,com o específico objetivo de capacitar membros e servidores para umaatuação cada vez mais resolutiva.

Nesse sentido, observa-se que para bem cumprir todas suas funçõesinstitucionais de forma resolutiva, é necessário que o Ministério Públicofixe prioridades que racionalizem os meios de que dispõe, tornando suaatuação mais eficaz e menos onerosa. É o que se vê consignado naRecomendação n°

34/2016 do CNMP:

Art. 1º Os órgãos do Ministério Público Brasileiro, no âmbito de suaautonomia administrativa e funcional, devem priorizar:

I – o planejamento das questões institucionais;

II – a avaliação da relevância social dos temas e processos em queatuem;

III – a busca da efetividade em suas ações e manifestações;

IV – a limitação da sua atuação em casos sem relevância social paradirecioná-la na defesa dos interesses da sociedade.

No caso em epígrafe, para completa e minuciosa verificação da supostafraude noticiada pela CML/PM, após 10 anos da ocorrência dos fatossupostamente ímprobos, seria necessário um trabalho sobrenatural,com mobilização de meios físicos e humanos já limitados em um únicoprocedimento, sem nenhuma garantia de êxito na fiscalização.

Assim é que, relativamente à atuação das PRODEPPPs, infere-se queo caminho para uma atuação resolutiva necessariamente passa pelaredução dos alarmantes quantitativos de procedimentos em andamentonas Promotorias de Justiça. É necessário selecionar maiscriteriosamente as demandas em que se atuará, delimitando-se comprecisão os objetos de apuração, e controlando-se o andamento dosprocedimentos, tanto em relação ao prazo da investigação, quanto aosprazos para atendimento de requisições. Prima-se pela identificaçãodos procedimentos com real chance de êxito (seja extrajudicial oujudicial), e consequentemente, o arquivamentodos demais.

Nesse cenário, imperioso destacar que, por se tratar de demandaantiga, no presente procedimento não foram observados parâmetros deresolutividade, de forma que seu objeto carece de delimitação maisprecisa (veja-se que consta na Portaria apenas que se trata deprocedimento investigada), e as diligências concernente à quebra decontrato pela empresa até hoje efetuadas nada trouxeram de concretono sentido de se provar a ocorrência de atos ímprobos, com ou semdano ao erário.

A continuidade do presente Inquérito Civil, portanto, não atenderia àdesejada atuação resolutiva, representando apenas mais umprocedimento em andamento fadado ao insucesso, a somar com o jánumeroso quantitativo de demandas extrajudiciais desta Promotoria deJustiça.

3) Por fim, imperiosa a prevalência do princípio da duração razoável doprocesso (art. 5°, LXXVIII) também no âmbito extrajudicial. É direito dosdemandantes e dos investigados que os procedimentos extrajudiciaisdestinados à apuração de fatos supostamente ilegais, no âmbito doMinistério Público, sejam concluídos em prazo razoável.

Nessa esteira, o princípio da dignidade da pessoa humana, comocritério e parâmetro de valoração a orientar a interpretação ecompreensão do sistema constitucional, impede que as investigaçõeslevadas a cabo pelo Ministério Público se prolonguem por tempoindeterminado, com prejuízos imensuráveis ao próprio investigado.

Imperioso ressaltar que as investigações e as demandas judiciais sãobalizadas por prazos prescricionais e decadenciais, que funcionamcomo limitadores do tempo da ação de repressão ou reparação.

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Assim que, em homenagem aos princípios e premissas acimaalinhavados, a moderna postura institucional do Ministério Público deveser pró-ativa, preventiva e resolutiva, e não meramente passiva,repressiva e demandista, de forma que urge que se encerrem asdemandas antigas, que, como a presente, tramitam há anos naPromotoria de Justiça, por um lado constrangendo o demandado, quese vê na condição de investigado por anos a fio, e por outro, frustrandoas expectativas do demandante, que não vê a atuação do MinistérioPúblico resultar em efetiva reparação ou sequer prevenção dassupostas ilegalidades que originaram o apuratório.

Ante o exposto, firme nos três fundamentos acima explorados e naanálise concreta dos autos, diante da ausência de justa causa para acontinuidade da investigação, inexistindo fundamento para propositurade ação civil pública, em face daausência de elementos probatórios eindiciáriosno tocante aos fatos apurados,PROMOVO PELOARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil nº 064/2008/78ªPRODEPPP, ex vi do art. 39, inciso I e parágrafos, da Resolução nº006/2015-CSMP.

Notifiquem-se o Investigado e o Denunciante, com expressa menção àpossibilidade de recurso ao Egrégio Conselho Superior do MinistérioPúblico.

Após a juntada aos autos das provas do recebimento da notificação eda publicação no DOMPE, encaminhem-se os autos, com estapromoção de arquivamento, ao E. Conselho Superior do MinistérioPúblico, em conformidade com o § 2º do art. 39 da Resolução n°006/2015-CSMP, para apreciação e deliberação daquele órgão derevisão.

É A PROMOÇÃO.

Manaus, 11 de setembro de 2017.

RONALDO ANDRADEPromotor de Justiça

1 Diretrizes da Carta de Brasília, 2. Diretrizes referentes aos membrosdo Ministério Público, alínea “m”.

INQUÉRITO CIVIL: 020/2009INTERESSADO: Ministério Público do Estado do AmazonasINVESTIGADO: Williams dos Santos Viana.CLASSE: Inquérito Civil.ASSUNTO: Apurar denúncia de possível prática de improbidadeadministrativa por parte do pregoeiro da Comissão Mista de Licitação daPrefeitura Municipal de Manaus, relativa ao Pregão Presencial nº031/2008, por haver contratado empresa não habilitada em prejuízo daempresa licitante vencedora.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 057/2017-78ªPRODEPPP(GRUPO DE TRABALHO CAO-PDC – Portaria n. 1723/2017/SUBADM.)

Cuida-se de Inquérito Civil instaurado em 09/05/2009,por conversão doPP instaurado em20/03/2009, para apurar, nos termos da portaria de instauração, orecebimento da Cópia dos Autos de Mandado de Segurança n.°001.08.220380-7, impetrado pela Empresa FM Gráfica e Papelaria Ltda,contra ato do Senhor Williams dos Santos Viana, Pregoeiro daComissão Mista de Licitação da Prefeitura Municipal de Manaus acercade possível prática de improbidade administrativa do impetrado.Referido processo judicial diz respeito ao pregão n. 031/2008.

A apuração teve origem a partir de encaminhamento, pela

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº2017/0000090463.78PRODEPPP

Promotora de Justiça oficiante na 2ª Vara da Fazenda Pública Municipalde cópia de Mandado de Segurança, em face da existência de indíciosde ato de improbidade administrativa (fls. 06 do Volume 01). Ossupostos indícios, contudo, não foram indicados.

A cópia do Mandado de Segurança encaminhado consta das fls. 07 doVolume 1 a 183 doVolume 3.

No referido processo judicial, a empresa impetrante alega ter sidoilegalmente prejudicada no Pregão n. 031/2008, tendo sido inabilitadapor razões meramente formais, mesmo tendo apresentado menor preçoque as empresas habilitadas.

O processo foi, ao final, julgado procedente para o fim de habilitar areferida empresa noprocesso licitatório. Entretanto, no bojo do referido MS, a PrefeituraMunicipal de Manausinformou que o pregão 031/2008 foi substituído pelo Pregão 56/2008-CML-PM, que foi ao final considerado deserto em razão de não tercomparecido nenhuma empresa para o certame (fls. 687 e 762). Opregão 031/2008 foi considerado fracassado vez que os licitantes,inclusive o denunciante/impetrante teriam apresentado preços muitoaltos, o que teria inviabilizado a contratação. Por esta razão, aAdministração Municipal adotou o procedimento de contratação diretaque teve como contratada a empresa A.M.Z Produções Artísticas eComércio de Eletroeletrônicos Ltda.

Despacho inicial às fls. 184 do volume 3 determinou oitiva dosrepresentantes legais da empresa Impetrante.

Em declaração do representante da empresa às fls. 188/189 do volume3, apenas relata sua inabilitação e pela Comissão Municipal deLicitação e posterior reversão pelo judiciário, informando o suposto nãocumprimento da decisão judicial exarada nos autos de MS, pois realizouapenas os itens 1 e 3, de menor valor.

Despacho de 09/10/09 determinou requisição de cópia integral doprocedimento licitatório referente ao PE 056/2008 (fls. 191, vol. 3),encaminhado pela CML em 11/11/2009 juntado aos autos às fls. 196vol. 3 a 160 vol. 4.

No procedimento encaminhado, observou-se manifestação daPrefeitura de Manaus (fls. 80/82, vol. 4), que informa que houvecumprimento da decisão judicial oriunda do mandado de segurançaimpetrado para o fim de habilitação da empresa denunciante para ositens 01,03 e 10 do Pregão 31/2008 e que houve adjudicação damesma para os referidos itens. Além disso, informa que em relação aosdemais itens (02,04,05,06,07,08,09), a empresa denunciante foihabilitada para os mesmos, no entanto, apresentou preços superioresaos cotados pela Administração, não participando da fase deapresentação de lances verbais, conforme tabela de fls. 684. Tal fatoinviabilizou a adjudicação referente a tais itens do edital.

Tendo em vista que o objeto dos autos consiste em apurar eventualocorrência de ato de improbidade administrativa pelo pregoeiro daComissão Mista de Licitação da Prefeitura Municipal de Manaus noPregão 031/2008, ao inabilitar a empresa FM Gráfica e Papelaria Ltda.,determinou-se no Despacho de fls. 167/168 (vol. 4) a requisição decópia integral do procedimento licitatório do PE 031/2008.

Requisição atendida pela CML por meio do ofício de fls. 177 (vol. 04),com cópia do procedimento requisitado em meio físico, autuado comoapensos 01 a 03 destes autos.

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Cópia da mesma documentação em meio digital encaminhada por meiodo ofício de fls. 188 (vol. 4).

É o relatório. Passo às razões do arquivamento.

Inicialmente, ressalte-se que o objeto da investigação são supostosatos de improbidade administrativa ocorridos na condução do Pregão n.031/2008-CML, no entanto, o expediente que deu origem à apuraçãomeramente menciona a existência de indícios, sem apontá-lo, pelo quea investigação carece, desde a origem, elementos indiciários a nortear aapuração.

Não obstante, procedeu-se a todas as diligências possíveis no intuito dedeslindar os fatos, obtendo-se todas as informações pertinentes não sóao Pregão investigado (31/2008), como também ao Pregão que osucedeu (056/2008).

No entanto, em toda documentação carreada aos autos não sevislumbram provas ou indícios a uma, pelo da ocorrência de atoímprobo com ou sem dano ao erário, fato de a empresa Impetrante doMS que originou este IC ter obtido sucesso em seus pleitos, de formaque eventuais irregularidades que pudessem causar prejuízo ao eráriono âmbito daquela licitação foram sanadas por meio do provimentojudicial concedido; a duas, pelo fato de que o certame que sucedeu oPregão investigado fracassou em razão de as empresas terem ofertadopreços elevados, o que também aponta para a preservação do erário nocaso em tela.

Por outro lado, quanto aos atos praticados pela CML, que culminaramna inabilitação da empresa Impetrante (posteriormente revertida peloJudiciário), não há nos autos indícios ou provas de má-fé que tenhamotivado os atos dos servidores da CML na licitação ora investigada,não sendo possível, portanto, imputar aos mesmos ato doloso queconfigure improbidade administrativa.

Assim, ainda que cause estranheza a realização de duas licitaçõessucessivas e mal sucedidas (entre elas o pregão investigado), queculminaram em contratação direta, tal fato não configura indíciosuficiente para justificar o prolongamento de uma investigação que, emmais de oito anos não obteve provas ou indícios contundentes acercado fato que motivou sua instauração.

Há que se invocar, portanto, três fundamentos que pesam em desfavorda continuidade da presente investigação: 1) o longo decurso de tempodesde a instauração, fator a mitigar a possibilidade de êxito dademanda; 2) a necessidade de se conferir RESOLUTIVIDADE àatuação Ministerial; 3) os direitos individuais dos investigados.

1) A não obtenção de provas no curso de mais de oito anos, somada àpatente dificuldade em se comprovar a ocorrência de dano ao erário ede dolo relativamente a um certame ocorrido há tanto tempo, miniminizaas chances de êxito do presente procedimento.

Leve-se em conta, ainda, que, conforme a jurisprudência pátria, acomprovação do dolo é indispensável para a configuração de atos deimprobidade com enriquecimento ilícito ou violação de princípios, deforma que o ajuizamento de ação judicial, sem uma comprovaçãomínima de tal elemento, mostra-se leviano e ineficaz.

O decurso do tempo também torna inócuas as medidas extrajudiciaispostas à disposição do Ministério Público, não se vislumbrando,relativamente ao fato ora apurado, a eficácia de

eventual Recomendação, TAC ou Audiência Pública, por exemplo.

2) No que diz respeito à resolutividade, busca-se uma atuaçãoMinisterial que de fato apresente à sociedade soluções, em temporazoável, para as demandas apresentadas ao Parquet, o que no casoem tela já não se mostra possível, conforme as razões acima expostas.

Importante frisar que os conceitos de resolutividade e atuaçãoresolutiva do Ministério Público, embora recentes, foram ampla esistematicamente difundidos e adotados em todo o país, sendo grandeprova documental de tal fato a recente “Carta de Brasília”, expedidapela e. Corregedoria Nacional do CNMP, que aprovou importantesdiretrizes concernentes à modernização do controle da atividadeextrajudicial do Ministério Público.

No referido documento, destacam-se diretrizes atinentes à análisecriteriosa das demandas, tanto no momento da instauração, quanto nocurso da investigação, em que se exige a “avaliação contínua da realnecessidade de novas diligências e medidas nos procedimentosextrajurisdicionais, justificando, inclusive, a necessidade das novasprorrogações”1.

Ressalte-se que este Ministério Público Estadual mostra-seabsolutamente comprometido com os atuais parâmetros deresolutividade, tendo inclusive, em 21 e 22 de agosto de 2017, com apresença de autoridades da Corregedoria Nacional do CNMP,promovido o “Minicurso de Atuação Resolutiva do Ministério Público”,com o específico objetivo de capacitar membros e servidores para umaatuação cada vez mais resolutiva.

Nesse sentido, observa-se que para bem cumprir todas suas funçõesinstitucionais de forma resolutiva, é necessário que o Ministério Públicofixe prioridades que racionalizem os meios de que dispõe, tornando suaatuação mais eficaz e menos onerosa. É o que se vê consignado naRecomendação n° 34/2016 do CNMP:

Art. 1º Os órgãos do Ministério Público Brasileiro, no âmbito de suaautonomia administrativa e funcional, devem priorizar:

I – o planejamento das questões institucionais;

II – a avaliação da relevância social dos temas e processos em queatuem;

III – a busca da efetividade em suas ações e manifestações;

IV – a limitação da sua atuação em casos sem relevância social paradirecioná-la na defesa dos interesses da sociedade.

No caso em epígrafe, a continuidade de diligências para verificação desupostas ilegalidades que sequer foram claramente apontadas,mobilizaria meios físicos e humanos já limitados, sem nenhuma garantiade êxito da demanda.

Assim é que, relativamente à atuação das PRODEPPPs, infere-se queo caminho para uma atuação resolutiva necessariamente passa pelaredução dos alarmantes quantitativos de procedimentos em andamentonas Promotorias de Justiça. É necessário selecionar maiscriteriosamente as demandas em que se atuará, delimitando-se comprecisão os objetos de apuração, e controlando-se o andamento dosprocedimentos, tanto em relação ao prazo da investigação, quanto aosprazos para atendimento de requisições. Prima-se pela identificaçãodos procedimentos com real chance de êxito (seja extrajudicial oujudicial), e consequentemente, o arquivamentodos demais.

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

CONSELHO SUPERIOR

Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

OUVIDORIARita Augusta de Vasconcellos Dias

Av. Cel. Teixeira, 7995 - Nova Esperança - CEP: 69037-473 - Manaus/AM - Fone: (92) 3655-0500

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 19Nº 1409

Nesse cenário, imperioso destacar que, por se tratar de demandaantiga, no presente procedimento não foram observados parâmetros deresolutividade, de forma que seu objeto carece de delimitação maisprecisa, e as diligências até hoje efetuadas nada trouxeram de concretono sentido de se provar a ocorrência de atos ímprobos, com ou semdano ao erário.

A continuidade do presente Inquérito Civil, portanto, não atenderia àdesejada atuação resolutiva, representando apenas mais umprocedimento em andamento fadado ao insucesso, a somar com o jánumeroso quantitativo de demandas extrajudiciais desta Promotoria deJustiça.

Por fim, imperiosa a prevalência do princípio da duração razoável do 3)processo (art. 5°, LXXVIII) também no âmbito extrajudicial. É direito dosdemandantes e dos investigados que os procedimentos extrajudiciaisdestinados à apuração de fatos supostamente ilegais, no âmbito doMinistério Público, sejam concluídos em prazo razoável.

Nessa esteira, o princípio da dignidade da pessoa humana, comocritério e parâmetro devaloração a orientar a interpretação e compreensão do sistemaconstitucional, impede que as investigações levadas a cabo peloMinistério Público se prolonguem por tempo indeterminado, comprejuízos imensuráveis ao próprio investigado.

Imperioso ressaltar que as investigações e as demandas judiciais sãobalizadas por prazos prescricionais e decadenciais, que funcionamcomo limitadores do tempo da ação de repressão ou reparação.

Assim que, em homenagem aos princípios e premissas acimaalinhavados, a moderna postura institucional do Ministério Público deveser pró-ativa, preventiva e resolutiva, e não meramente passiva,repressiva e demandista, de forma que urge que se encerrem asdemandas antigas, que, como a presente, tramitam há anos naPromotoria de Justiça, por um lado constrangendo o demandado, quese vê na condição de investigado por anos a fio, e por outro, frustrandoas expectativas do demandante, que não vê a atuação do MinistérioPúblico resultar em efetiva reparação ou sequer prevenção dassupostas ilegalidades que originaram o apuratório.

Ante o exposto, firme nos três fundamentos acima explorados e naanálise concreta dos autos, diante da ausência de justa causa para acontinuidade da investigação, inexistindo fundamento para propositurade ação civil pública, em face da ausência de elementos probatórios eindiciários no tocante aos fatos apurados, PROMOVO PELOARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil nº 020/2009/78ªPRODEPPP (032.2016.000045), ex vi do art. 39, inciso I e parágrafos,da Resolução nº 006/2015-CSMP.

Notifiquem-se os Interessados, com expressa menção à possibilidadede recurso ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

Após a juntada aos autos das provas do recebimento da notificação eda publicação no DOMPE, encaminhem-se os autos, com estapromoção de arquivamento, ao E. Conselho Superior do MinistérioPúblico, em conformidade com o § 2º do art. 39 da Resolução n°006/2015-CSMP, para apreciação e deliberação daquele órgão derevisão.

É A PROMOÇÃO.

Manaus,12 de dezembro de 2017.

RONALDO ANDRADEPromotor de Justiça

1 Diretrizes da Carta de Brasília, 2. Diretrizes referentes aos membrosdo Ministério Público, alínea “m”.

DOCUMENTO (OUTROS) Nº 2018/0000041313.54PRODHSP

EXTRATO

Procedimento Preparatório n.º 040.2017.000752Data de Instauração: 24/04/2018.Promotoria: 54ª PRODHSP.Investigado: Grupo de Apoio à Criança com CâncerObjeto: Apura irregularidades no descarte de lixo hospitalar no prédioonde funciona o Grupo de Apoio à Criança com Câncer – GACC

Manaus(Am), 24 de Abril de 2018.

Cláudia Maria Raposo da CâmaraPromotora de Justiça

PORTARIA Nº 2018/0000041304

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS, pelaPromotora de Justiça Dra. DELISA OLÍVIA VIEIRALVES FERREIRA,Promotora de Justiça titular na 59ª PRODHED, de acordo com o artigo129, inciso III, da Constituição Federal, combinado com o artigo 26,inciso I, alínea “a”, da Lei Federal Nº 8.625, de 12.02.1993, e artigo 4º,inciso I, alínea “a”, da Lei Complementar Nº 011, de 17.12.1993,NOTIFICA o requerente, com sigilosidade requerida no Inquérito Civil nº1047/2016, MP Virtual nº 025.2016.000053, instaurado em razão danecessidade da realização de investigações quanto a problemasestruturais e de possíveis irregularidades na gestão da Escola EstadualCecília Ferreira da Silva, para ciência da promoção de arquivamento,com resolutividade do presente procedimento, em consonância com odisposto no art. 39, inciso I da Resolução nº 006/2015 do ConselhoSuperior do Ministério Público do Estado do Amazonas.

A b a i x o , s u b s c r e v e - s e o D E S P A C H O N º2 0 1 8 / 0 0 0 0 0 3 9 9 7 2 . 5 9 P R O D H E D :

Trata-se de Inquérito Civil instaurado em razão da necessidade darealização de investigações quanto a problemas estruturais e depossíveis irregularidades na gestão da Escola Estadual Cecília Ferreirada Silva.

Diante da situação ventilada, expediu este Parquet o Ofício nº033.2016.59.1.1.1068383.2016.5298 (fl. 13) à Secretaria Estadual deEducação, requerendo-se, na ocasião, informações acerca dos fatosem apreço. Como resposta, a SEDUC encaminhou a esta Promotoriade Justiça o Ofício nº 1648/2016-GS/SEDUC (fl.15), contendo oRelatório Técnico nº 07/2016-GEMAN/DEINFRA/SEDUC, porintermédio do qual informou a existência de inconformidades pendentesde saneamento no âmbito da referida instituição de ensino e que seriamresolvidas até o dia 04 de maio de 2016, conforme cronogramaconstante do relatório.

Perante o exposto, este órgão com a finalidade de averiguar se aspendências foram sanadas no tempo indicado no relatório,

NOTIFICAÇÃO Nº 2018/0000040797.59PRODHED

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Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

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Carlos Fábio Braga Monteiro (Presidente)Jussara Maria Pordeus e SilvaFlávio Ferreira LopesMaria José Silva de AquinoCarlos Antônio Ferreira CoêlhoLiani Mônica Guedes de Freitas RodriguesKarla Fregapani Leite

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Diário Oficial Eletrônico • Manaus, Quarta-feira, 25 de abril de 2018 Página 20Nº 1409

solicitou novas informações à Secretaria, que encaminhou novo relatoafirmando ter realizados os reparos necessário dentro do prazoestipulado.

Contudo, após nova análise dos autos, esta Especializada vislumbrou anecessidade da realização de inspeção por parte do Núcleo de ApoioTécnico deste Parquet como diligência necessária para a devidainstrução investigatória. No relatório técnico elaborado pelo NAT, osagentes técnicos na área de Engenharia, após procederem a vistoria naescola Estadual Professora Cecília Ferreira da Silva, concluíram queapesar de várias intervenções na parte hidráulica, elétrica, sanitária, ede climatização, no referido prédio, e construção de quadra,miniauditório, salas de multirecursos e estacionamento para professoresem prédio anexo, ainda restavam pendências como a realização depintura, providência rotineira que poderia ter sido tomada a médioprazo.

Desse modo, a Secretaria Estadual de Educação encaminhou Ofício nº1349/2107-GSE/SEDUC (fl.61), contendo Parecer Técnico doDepartamento de Administração da infraestrutura – DEINFRA, porintermédio do qual informou sobre a conclusão dos trabalhos esaneamento das inconformidades estruturais apontadas, conformeregistro fotográfico em anexo ao citado expediente.

Estando sanadas as irregularidades e a escola apresentando condiçõesestruturais para o atendimento de professores e alunos, constata esteÓrgão Ministerial não haver quaisquer irregularidades que ensejem aatuação por parte desta Promotoria de Justiça quanto aos fatos quederam origem à presente investigação, não mais se evidenciando aocorrência de justa causa, assim, para a continuidade de diligências noâmbito deste Ministério Público Estadual.

Nesse sentido, mostram-se que as inconsistências citadas nos autosforam passíveis de solução pelos próprios mecanismos internos de quedispõe a referida unidade escolar, por intermédio, principalmente daSecretaria Estadual de Educação – SEDUC. Não se pode ouvidar,nessa senda, que a referida secretaria, mantém diversos contratos comempresas terceirizadas no intuito de atender as necessidadesfuncionais e rotineiras nas unidades escolares vinculadas à SEDUC, oque possibilitou, assim, o saneamento das citadas pendências noâmbito da Escola Estadual Cecília Ferreira da Silva – SEDUC.

Pelo exposto, com base nas fundamentações acima expostas e tendoem vista que o objeto da presente investigação foi devidamenteenfrentado por esta Especializada, promovo pelo arquivamento dopresente Inquérito Civil nº 025.2016.000053 e determino:

a) a cientificação das partes, para que, assim entendendo necessário, eaté a sessão do Conselho Superior que rejeite ou homologue apresente promoção, apresentem razões escritas ou documentos, naforma do art. 39, §6º da Resolução n. 006/2015–CSMP;

b) o encaminhamento dos autos ao Conselho Superior do MinistérioPúblico, no prazo de 03 (três) dias, contado da comprovação da efetivacientificação dos interessados, na forma dos §§ 2º e 4º do art. 39 daResolução n. 006/2015–CSMP.

Manaus, 23 de abril de 2018

DELISA OLÍVIA VIEIRALVES FERREIRAPromotora de Justiça

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Procurador-geral de Justiça:Carlos Fábio Braga MonteiroSubprocurador-geral de Justiça ParaAssuntos Jurídicos e InstitucionaisPedro Bezerra FilhoSubprocuradora-geral de Justiça ParaAssuntos AdministrativosLeda Mara Nascimento AlbuquerqueCorregedora-geral do Ministério Público:Jussara Maria Pordeus e SilvaSecretário-geral do Ministério Público:Reinaldo Alberto Nery de Lima

Câmaras CíveisKarla Fregapani LeiteSandra Cal OliveiraJussara Maria Pordeus e SilvaPedro Bezerra FilhoSuzete Maria dos SantosAntonina Maria de Castro do Couto ValleMaria José da Silva Nazaré

Câmaras CriminaisCarlos Lélio Lauria FerreiraRita Augusta de Vasconcellos DiasMauro Roberto Veras BezerraFlávio Ferreira LopesCarlos Antônio Ferreira CoêlhoMaria José Silva de AquinoNicolau Libório dos Santos Filho

Câmaras ReunidasSilvana Maria Mendonça Pinto dos SantosPúblio Caio Bessa Cyrino

Noeme Tobias de SouzaJosé Roque Nunes MarquesFrancisco das Chagas Santiago da Cruz

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Detalhamento do Auto Relator

01

Inquérito Civil 005.2016.000025Assunto Principal: Acompanhare fiscalizar as medidas de contenção de despe-sas públicas publicadas pelo Governo do Esta-do do Amazonas, na área da saúde da capital.Parte(s) Interessada(s): Estadodo Amazonas / Secretaria de Estado de Saúde– SUSAM.Membros que Atuaram no feito:Dra. Cláudia Maria Raposo daCâmara

KARLA FREGAPANI LEITE

MP VIRTUAL

02

Inquérito Civil 010.2017.000053Assunto Principal: Apurar possíveis irregularida-des na EscolaMunicipal Professora Alexandrina RodriguesBarros atribuídos à Diretora da unidade, Sra.Marilda Calderaro Galvão, como comércio emunidade pública educacional, eventual fraude naProva Brasil e na Avaliação Nacional de Alfabe-tização, inadequação do prédio alugado parafuncionar a Escola Municipal, carência de mate-rial pedagógico, ausência de profissional paraatuar na sala de informática. Parte(s) Interessada(s): MarildaCalderaro Galvão.Membros que Atuaram no feito:Dra. DELISA OLÍVIA VIEIRALVES FERREIRA

KARLA FREGAPANI LEITE

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03

Inquérito Civil 008.2014.000001Assunto Principal: Investigar notícia de ocupa-ção irregular de área pública pela empresa re-presentada.Parte(s) Interessada(s): GILSOMAR VASCON-CELOS DE OLIVEIRA, MUNICÍPIO DE MA-NAUS E POLEPOSITION TECNOLOGIA LTDAMembros que Atuaram no feito:Dr. PAULO STÉLIO SABBÁGUIMARÃES

KARLA FREGAPANI LEITE

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4 Inquérito Civil 011.2016.000037Assunto Principal: Apurar possíveis irregularida-des de acessibilidade e comodidade dos defici-entes nas dependências da Associação Pró-Especial do Brasil.Parte(s) Interessada(s): Associação Pró-Especi-al do Brasil, Secretaria de Direitos Humanos -Departamento de Ouvidoria Nacional de Direi-tos Humanos.Membros que Atuaram no feito:

KARLA FREGAPANI LEITE

MP VIRTUAL

ANEXOS - PAUTA/CSMP

ANEXOS - PAUTA/CSMP

Dr. MIRTIL FERNANDES DOVALE

05

Procedimento Preparatório 012.2016.000019 Assunto Principal: Apurar irregularidades e/ouilegalidades no serviço de transferência interes-tadual de detentos.Parte(s) Interessada(s): Secretaria de Estadode Administração Penitenciária - SEAp' Juízo daDireito da Vara de Execução Penal.Membros que Atuaram no feito:Dr. ANTONIO JOSÉ MANCILHA

KARLA FREGAPANI LEITE

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06

Procedimento Preparatório012.2017.000063Assunto Principal: Apurar as irregularidades de-correntes de designação para o exercício deCargo Comissionado na área deOdontologia, em detrimento dos aprovados noConcurso Público (Edital nº 01/2011), onde ti-nham sido oferecidas 03 (três) vagas e mais ca-dastro de reserva para o cargo de Odontólogo.Parte(s) Interessada(s): ALEAM- Assembleia Legislativa do Estado do Amazo-nas.Membros que Atuaram no feito:Dr.ANTONIO JOSÉ MANCILHA

KARLA FREGAPANI LEITE

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07

Inquérito Civil 2009.42589Assunto Principal: Apurar Possível irregularida-de no Procedimento Licitatário n.º 13976/2009-CDL, para contratação de serviços técnicos es-pecializados em consultoria, com objetivo deestudar a problemática do transporte urbano nacidade de Manaus.Parte(s) Interessada(s): Governo do Estado doAmazonas,MP/AMMembros que Atuaram no feito:Dr. Edilson Queiroz Martins

KARLA FREGAPANI LEITE

08

Inquérito Civil 2017.28549Assunto Principal: Apurar supostos atos de im-probidades administrativas praticado pelo ex-prefeito municipal, Amintas Júnior Pinheiro, epelos responsáveis pela empresa GeneveConstruções Uda, relativamente à construçãode uma quadra poliesportiva na ComunidadeSãoBenedito, zona rural do município de Boa Vistado Ramos/ Am.Parte(s) Interessada(s): Amintas

KARLA FREGAPANI LEITE

ANEXOS - PAUTA/CSMP

ANEXOS - PAUTA/CSMP

Júnior Pinheiro E Geneve Construções Ltda.Membros que Atuaram no feito:Dr. JOSÉ FELIPE DA CUNHAFISH

09

Inquérito Civil 2009.46049Assunto Principal: Apurar possíveis irregularida-des na Secretaria Estadual de Saúde envolven-do a prática de nepotismo, falta de condiçõesestruturas e materiais de trabalho, bem comodano ao erário.Parte(s) Interessada(s): SUSAM,MP/AMMembros que Atuaram no feito:Dra. Wandete de Oliveira Neto

KARLA FREGAPANI LEITE

10

Inquérito Civil 2018.1580Assunto Principal: Apurar suposta má prestaçãode serviços educacionais por parte do InstitutoNacional de Ensino e Tecnologia (INET) devidoà ausência de autorização legal para funciona-mento na cidade de Manacapuru-AM.Parte(s) Interessada(s): InstitutoNacional de Ensino e Tecnologia - INET.Membros que Atuaram no feito:Dr. VITOR MOREIRA DE FONSÊCA

KARLA FREGAPANI LEITE

11

Inquérito Civil 012.2016.00042Assunto Principal: Apurar se os policiais milita-res do Quadro de Saúde da PMAM ingressarammediante concurso público, e se cumprem ounão a carga horária nos termos da legislação vi-gente.Parte(s) Interessada(s): Augusto César FariasPereira, Comando-Geral da Polícia Militar doEstado do Amazonas e Hospital da Polícia Mili-tar do Estado do Amazonas.Membros que Atuaram no feito: Dr. ANTONIOJOSÉ MANCILHA

LIANI MÔNICAGUEDES DEFREITASRODRIGUES

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12

Inquérito Civil 031.2016.000080Assunto Principal: Investigar eventuais irregula-ridades por parte de servidora da SUHAB queteria recebido R$ 2.700,00 para facilitar contem-plação de imóvel do Projeto Minha Casa MinhaVida.Parte(s) Interessada(s): Ministério Público doEstado do Amazonas, Eunice Clóvis Martins.Membros que Atuaram no feito:Dra. NEYDE REGINA DEMÓSTHENESTRINDADE

LIANI MÔNICAGUEDES DEFREITASRODRIGUES

MP VIRTUAL

ANEXOS - PAUTA/CSMP

ANEXOS - PAUTA/CSMP

13

Notícia de Fato 015.2017.000043Assunto Principal: Denúncia de suposto defeitodo serviço de micro-ônibus novo.Parte(s) Interessada(s): Iveco Latin AmericaLtda. e Venezia Comércio de Caminhões Ltda.Membros que Atuaram no feito:Dra. Sheyla Andrade dos Santos

LIANI MÔNICAGUEDES DEFREITASRODRIGUES

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14

Inquérito Civil 012.2016.000034Assunto Principal: Apurar o ingresso sem con-curso público do investigado no CBMAM.Parte(s) Interessada(s): Comando de Bombei-ros Militar do Estado do Amazonas e CEL BMFernando Sérgio Austregésilo Luz.Membros que Atuaram no feito:Dr. ANTONIO JOSÉ MANCILHA

LIANI MÔNICAGUEDES DEFREITASRODRIGUES

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15

Inquérito Civil 2017.27402Assunto Principal: Apurar suposto dano ao meioambiente e à ordem urbanística, por parte dadenominada "Praia da PontaBranca", em Tefé.Parte(s) Interessada(s): Município de Tefé,MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dr. ROBERTO NOGUEIRA

LIANI MÔNICAGUEDES DEFREITASRODRIGUES

16

Inquérito Civil 2016.14373Assunto Principal: Apurar notícia de que as au-las da Escola Municipal de Educação EspecialAndré Vidal de Araújo, foram suspensas em ra-zão de reformas, sem previsão de retorno e ain-da, sem realocação dos alunos em outros esta-belecimentos de ensino.Parte(s) Interessada(s):MP/AMMembros que Atuaram no feito:Dra. Nilda Silva de Souza

LIANI MÔNICAGUEDES DEFREITASRODRIGUES

17

Inquérito Civil 2017.28619Assunto Principal: Apurar a dispensa de licita-ção decorrente de decreto declaratório de situa-ção de emergência para o serviço público delimpeza pública de novo remanso.Parte(s) Interessada(s): MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dra. Tânia Maria de AzevedoFeitosa

CARLOS ANTÔNIO FERREIRACOÊLHO

18

Inquérito Civil 2017.29864Assunto Principal: Desvio de valores desconta-dos dos salários dos servidores a título de em-

CARLOS ANTÔNIO FERREIRACOÊLHO

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préstimo consignado e não repassados para asinstituições financeiras.Parte(s) Interessada(s): Raimundo WandellanPenalber Sampaio.Membros que Atuaram no feito:Cláudio Sérgio Tanajura Sampaio19

19

Inquérito Civil 2017.29861Assunto Principal: Irregularidade na prestaçãode serviço da telefonia móvel.Parte(s) Interessada(s): TIM eVIVO.Membros que Atuaram no feito:Dr. Cláudio Sérgio TanajuraSampaio

CARLOS ANTÔNIO FERREIRACOÊLHO

20

Inquérito Civil 030.2016.000078Assunto Principal: apurar possíveis práticas deimprobidade administrativa cometidas pelo TCQOPM Rommell Paulo Pereira da Silva, na Di-reção do Departamento de Apoio Logístico daPolícia Militar do Estado (DAL).Parte(s) Interessada(s): TenenteCoronel Rommel Paulo Pereira da Silva.Membros que Atuaram no feito: Dr. EDGARDMAIA DE ALBUQUERQUEROCHA

FLÁVIO FERREIRA LOPES

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21

Inquérito Civil 2013.37528Assunto Principal: ASSUNTO: Apurar existênciade licenciamento ou não da ETE – Estação Tra-tamento de Efluentes e respectivo laudo de eflu-entes gerados no condomínio Rembrandt,com endereço na Av. Darcy Vargas, 755, Adria-nópolis, nesta cidade, na forma da legislação vi-gente.Parte(s) Interessada(s): CONDOMÍNIO REM-BRANDT, MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dra. KATIA MARIA ARAUJODE OLIVEIRA

FLÁVIO FERREIRA LOPES

22

Inquérito Civil 2014.40281Assunto Principal: Apurar eventual irregularida-de no processo de cessão da servidora TatianeAlmeida pela SEMED ai município deIPIXUNA/AM.Parte(s) Interessada(s): SEMED,MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dra. NEYDE REGINA D. TRINDADE

FLÁVIO FERREIRA LOPES

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23

Procedimento Preparatório 2016.14942Assunto Principal: Possível favorecimento pes-soal à servidora do DETRAN/AM, que manteriatrês carros de lanches nas dependências do ór-gão, usufruindo ainda de água e energia do pré-dio.Parte(s) Interessada(s): DETRAN/AM/SOCOR-RO VIANAMembros que Atuaram no feito:Dra. NEYDE REGINA D. TRINDADE

FLÁVIO FERREIRA LOPES

24

Inquérito Civil 008.2016.000179Assunto Principal: Construção em área verdedo Conj. CidadãoIX.Parte(s) Interessada(s): MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dr. PAULO STELIO SABBÁGUIMARÃES

CARLOS FÁBIOBRAGA MONTEIRO

MP VIRTUAL

25

Inquérito Civil 029.2016.000001Assunto Principal: Derrubada de árvores cente-nárias em chácara no Bairro Petrópolis Parte(s)Interessada(s): Associação de Moradores doBairro Petrópolis.Membros que Atuaram no feito:Dra. MARIA CRISTINA VIEIRADA ROCHA

CARLOS FÁBIOBRAGA MONTEIRO

MP VIRTUAL

26

Inquérito Civil 010.2016.000009Assunto Principal: Adotar as medidas cabíveisvisando à correção das irregularidades aponta-das no relatório de inspeção técnica realizadano prédio da escola Maria do Céu Vaz D' Olivei-raParte(s) Interessada(s): SEMED - SECRETA-RIA MUNICIPAL DEEDUCAÇÃO DE MANAUS.Membros que Atuaram no feito:Dra. DELISA OLÍVIA VIEIRALVES FERREIRA

CARLOS FÁBIOBRAGA MONTEIRO

MP VIRTUAL

27

Inquérito Civil 011.2016.000062Assunto Principal: Atendimentos desrespeitososaos idosos nos CAIMIs.Parte(s) Interessada(s): MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dr. MIRTIL FERNANDES DOVALE

CARLOS FÁBIOBRAGA MONTEIRO

MP VIRTUAL

28

Inquérito Civil 024.2016.000076Assunto Principal: Despejo irregular de esgotodomiciliar em bueiros de águas pluviais e em

CARLOS FÁBIOBRAGA MONTEIRO

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área verde do Conj. Castanheiras.Parte(s) Interessada(s): MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dra. Ana Claudia Abboud Dao

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Inquérito Civil 2015.22631Assunto Principal: Promoção deArquivamento de Inquérito Civil que apuroueventuais irregularidades ambientais relativas àEstação de Tratamento de Efluentes do Condo-mínio Residencial Por do Sol.Parte(s) Interessada(s): Ministério Público doEstado do Amazonas, por meio da digna 49.ªPromotoria de Justiça da Capital, Especializadana Proteção eDefesa do Meio Ambiente e doPatrimônio Histórico – 49.-PRODEMAPH.Membros que Atuaram no feito:Dra. ANA CLAUDIA ABBOUDDAOU

CARLOS FÁBIOBRAGA MONTEIRO

30

Inquérito Civil 2017.27900Assunto Principal: Apurar contratos administrati-vos firmados entre a Prefeitura de Manacapurue Cooperativa do Trabalho Nacional Coop, pres-tadora de serviço assistencial de saúde atuandono Município de Manacapuru.Parte(s) Interessada(s): MP/AM.Membros que Atuaram no feito:Dra. Sarah Clarissa Cruz Leão.

CARLOS FÁBIOBRAGA MONTEIRO

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