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nº 133/MARÇO/ABRIL EDA informa 2010

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FICHA TÉCNICA PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Director Emanuel Fernandes Coordenadora Editorial Cláudia Fontes Edição e Design Novabase (Rui Goulart) Colaboradores Ana Paula Pereira; António

Furtado; António Melo; Bruno Cardoso; Carlos Pires dos Santos; Henrique Ourique; Luís Miguel Martins; Maria do Carmo Borrego; Nuno Mendes; Rui Antunes;

Ricardo Mourão; Virgílio Guerra Propriedade Electricidade dos Açores, S.A. Impressão Nova Gráfica Tiragem 1500

06 SEGMAAcordo Comercial

08 Fomos VisitarProdução Pico

10 V Encontro CulturalIlha das Flores

14 Nova ImagemFundação Engenheiro José Cordeiro

16 Consultório GRHUMAvaliação de Desempenho

18 Quem é QuemSusana Ávila

22 Visitas Grupo EDA

25 PalestrasEscolas de Ponta Delgada

30 AniversáriosMaio e Junho

O Grupo EDA tem aprovado e em

pleno curso de execução o seu Plano

Plurianual de Investimentos para o

período 2010/2014 (...)

O objectivo deste plano é atingir nos

Açores, em 2014, uma produção de

50% de electricidade a partir destas

fontes de energia.

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Editorial ROBERTO AMARALPCA EDA

Foi publicamente apresentado pelo Governo da República, em Março passado, o “Plano Novas Energias RE.NEW.ABLE”, em que um dos objectivos é atingir, em 2020, a produção de 60% de energia eléctrica a partir de fontes renováveis. É um plano ambicioso, que conta com o contributo de várias fontes de energia renováveis e onde sobressai a componente hídrica, com um volume considerável de investimento em projectos de novas barragens e novas centrais.Como já tivemos oportunidade de referir nesta nossa Revista, o Grupo EDA tem aprovado e em pleno curso de execução o seu Plano Plurianual de Investimentos para o período 2010/2014, em que uma das suas principais componentes é, precisamente, a da produção de electricidade a partir de energias renováveis, nomeadamente a geotérmica. O objectivo deste plano é atingir nos Açores, em 2014, uma produção de 50% de electricidade a partir destas fontes de energia, objectivo que, praticamente, duplicará a actual capacidade de produção instalada. É um objectivo que, por sua vez, se insere no objectivo estratégico do Governo dos Açores de atingir, em 2018, uma percentagem de produção de electricidade com base em energias renováveis na ordem dos 75%.Estes objectivos que nos propusemos atingir aqui nos Açores e no Grupo EDA, são francamente ambiciosos e estão muito para além do que, agora, foi fixado a nível nacional. São objectivos que requerem, da nossa parte, uma atenção e acompanhamento permanente da evolução da nossa realidade envolvente e de tudo o que, neste domínio, se passa no mundo. Requerem, também, que o Grupo EDA tenha no seu conjunto e em cada uma das empresas envolvidas na prossecução destes objectivos, a capacidade de gestão e a solidez financeira suficiente para a realização destes vultuosos investimentos e para, tempestivamente, poder introduzir as necessárias alterações e correcções nos investimentos a efectuar.Neste enquadramento, e porque as expectativas iniciais que tínhamos do projecto geotérmico da ilha Terceira ficaram aquém da realidade evidenciada com a recente campanha

de perfurações feita naquela ilha, vimo-nos obrigados a fazer uma revisão dos objectivos deste projecto e de todo o Plano Plurianual de Investimentos do Grupo EDA, de forma a obter um reforço da sua componente eólica que compensasse o agora previsto menor contributo geotérmico. Assim, relativamente aos investimentos a efectuar na ilha Terceira, estamos a trabalhar a hipótese de avançar o mais rapidamente possível para a duplicação da capacidade instalada no seu Parque Eólico (mais 4,5 MW) e, quanto ao projecto geotérmico, estamos a estudar, em conjunto com os nossos consultores internacionais e com a EDP,

nossa parceira no projecto, as diferentes hipóteses possíveis de actuação, que poderão passar, numa 1ª fase, por uma menor capacidade de produção a instalar (não mais do que 3 ou 4 MW) de forma a, assim, reduzir o risco do investimento, ganhar tempo para um melhor conhecimento do real potencial daquele campo geotérmico e garantir uma maior segurança na decisão sobre as condições de prosseguimento do projecto.Na ilha do Faial, pensamos avançar com a deslocalização do actual Parque Eólico, que conta com restrições no seu pleno funcionamento, para um outro local mais apropriado e estamos a estudar a hipótese de o dotar com quatro ou cinco novos aerogeradores, iguais aos que já foram instalados na Terceira e aos que iremos instalar nos Graminhais, em S. Miguel, com a

potência de 0,9 MW cada. Generalizando, podemos dizer que, em todas as ilhas com investimentos programados em energia eólica, estamos a pensar aumentar ainda mais a capacidade a instalar utilizando, adicionalmente, os nossos já bem conhecidos “volantes de inércia”, agora mais evoluídos tecnologicamente e dotados de maior eficiência. A finalizar, realço que considero ser condição imprescindível para o êxito deste arrojado plano de investimento que o Grupo EDA tenha, no seu conjunto e em cada uma das empresas envolvidas na sua execução, uma boa capacidade de gestão, uma adequada organização interna e uma boa e sólida estrutura financeira, que seja capaz, também, de suportar alguns eventuais contratempos.

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Missão aos Estados Unidos da América

Na última semana de Março de 2010, a Embaixada dos Estados Unidos da América e o respectivo Consulado de Ponta Delgada promoveram a deslocação de uma representação portuguesa àquele país, com o objectivo de identificar possibilidades de cooperação e conhecer o estado da arte do desenvolvimento de diversas soluções energéticas sustentáveis, com destaque para as redes eléctricas inteligentes (smart grids) e os automóveis eléctricos. Dos Açores, integraram a missão o Director Regional da Energia, José Cabral Vieira, o Cônsul dos Estados Unidos da América, Gavin Sundwall, e

o Administrador da EDA, Francisco Botelho.Os participantes tiveram oportunidade de visitar o National Renewable Energy Laboratory (NREL), em Denver, onde se desenvolvem importantes projectos nas diversas vertentes das energias renováveis e da eficiência energética, sendo notório o incremento de actividade verificado no último ano, demonstrativo da importância que a nova administração norte-americana está a dar a essas matérias. Durante quase todo um dia, os responsáveis departamentais do NREL apresentaram à delegação portuguesa os seus trabalhos, abrangendo áreas como a energia solar, eólica e geotérmica, assim como os combustíveis alternativos, e proporcionaram visitas guiadas a alguns dos seus laboratórios de investigação.Ainda no Colorado, foi realizada uma reunião para contactos bilaterais na Cleantech Industry Association e visitado o Engines and Energy Conversion Laboratory, do Departamento de Energia Mecânica da Universidade do Colorado, onde se estuda a melhoria de eficiência dos processos de transformação de energia, tendo a visita a esse Estado terminado com uma deslocação a Boulder, a primeira SmartGridCity dos EUA. Nesta cidade, na altura coberta de neve, foi possível verificar as vantagens proporcionadas pela introdução de inteligência a nível da rede de baixa tensão, quer em termos de maior facilidade de operação, quer de melhoria da qualidade de serviço percepcionada pelos consumidores.Já em Detroit, cidade sede da indústria automóvel norte-

americana, foram efectuadas visitas à Ford World Headquarters, ao Center for Automative Research e ao GM Tech Center – Alternative Energy Center, incluindo testes de condução de diversas viaturas eléctricas e híbridas, sendo de destacar o excelente comportamento demonstrado pelo Chevrolet Volt, automóvel que será lançado comercialmente no mercado norte-americano já no final deste ano.O Chevrolet Volt é um automóvel eléctrico com autonomia para percorrer cerca de 60 km por cada carga completa das baterias, possuindo, no entanto, um motor a gasolina que permite aumentar aquela autonomia até aos 500 km, distinguindo-se dos híbridos actualmente comercializados pelo facto de se mover sempre através do motor eléctrico,

National Renewable Energy LaboratoryInnovation For Our Energy Future

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já que o referido motor a gasolina apenas serve para produzir electricidade. Conforme foi possível comprovar, a General Motors está a investir fortemente nesse conceito de viatura, sendo impressionante a área laboratorial dedicada aos testes do mesmo.Segundo os estudos de mercado efectuados, mesmo em países de grande dimensão, como os EUA, onde as necessidades de deslocação são grandes, a maioria dos automobilistas não necessita de fazer mais de 60 km por dia, o que permitirá utilizar o Chevrolet Volt quase sempre no seu modo eléctrico puro. Uma carga completa da bateria demora cerca de 6 horas (e 80% cerca de 3 a 4 horas), podendo ser efectuada à noite, quando a electricidade é mais barata e a produção com origem renovável tem maior expressão, contribuindo-se, assim, para a viabilização de novos investimentos em aproveitamentos de recursos renováveis, os quais, como se sabe, em situações onde já atingem elevado peso no mix da produção, como nos Açores, se encontram condicionados aos baixos níveis de procura do período nocturno.Para o mercado europeu, esse automóvel deverá surgir sob a designação de Opel Ampera e iniciar a respectiva comercialização em finais de 2011, adaptando-se perfeitamente às necessidades de deslocação de quem vive nas nossas ilhas. Mesmo naquelas que têm maior área geográfica, pois sempre que se quiser fazer uma viagem mais extensa não há qualquer preocupação pela possibilidade de se ficar sem carga na bateria, já que o motor a gasolina está lá precisamente para esses casos. É esta, de facto, a sua grande vantagem em relação à viatura 100% eléctrica, pelo menos enquanto não existirem soluções tecnológicas que estendam mais a autonomia das baterias, permitam cargas realmente rápidas e se encontre disponível e acessível um número suficiente de postos de carregamento.Foram, pois, estes intensos três dias de visita a alguns dos principais centros de conhecimento científico e tecnológico do sector energético dos EUA, uma oportunidade para confirmar que o mundo está mesmo a caminhar no sentido de um novo paradigma na área da energia, em que as energias renováveis, a eficiência energética, o automóvel eléctrico, as redes inteligentes e o armazenamento de electricidade terão uma importância crescente e cada vez mais reconhecida, mesmo ao nível dos mais poderosos centros de decisão. Mas foi também, sobretudo, para os Açores e para a EDA, a confirmação de que a política energética que vimos prosseguindo se encontra perfeitamente alinhada, e, em alguns casos, até com algum pioneirismo, com as grandes tendências internacionais e de futuro, e que possuímos características naturais que nos permitem ser verdadeiros laboratórios reais de experimentação de novas soluções energéticas sustentáveis.

National Renewable Energy Laboratory

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RICARDO MOURÃOSEGMA

SEGMA estabelece Acordo Comercial com SCHRÉDER

No dia 4 de Março do presente ano foi estabelecido um acordo comercial entre a SEGMA e a SCHRÉDER para a Região Autónoma dos Açores. Este acordo enquadra-se na orientação estratégica delineada pela SEGMA em diversificar as suas actividades, como meio para sustentar a posição de liderança no mercado da Região Autónoma dos Açores, na prestação de serviços de Engenharia e na área eléctrica.Este Acordo Comercial permitirá o fortalecimento de ambas as empresas no apoio permanente ao mercado da RAA, quer no desenvolvimento de novas soluções adaptadas à nossa região, como na divulgação/implementação de novas tecnologias visando a eficiência energética.

A iluminação é uma área onde a utilização de equipamentos mais eficientes se traduz em reduções significativas de consumos energéticos. Estudos demonstram que entre 30% a 50% da energia eléctrica utilizada em iluminação pode ser economizada por via de investimentos em sistemas de iluminação energeticamente eficientes. Na maioria dos casos, tais investimentos não só são rentáveis, como também contribuem para a manutenção ou melhoria da qualidade da iluminação.

A SEGMA renova, a cada dia, a sua ambição de continuar a ser uma empresa de referência, atenta às alterações do ambiente de negócio e que contribui para acrescentar valor ao Grupo EDA e participar activamente no processo de desenvolvimento sustentado da economia dos Açores.

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A SCHRÉDER Iluminação SA iniciou a sua actividade em Portugal no ano de 1956, é membro do SCHRÉDER Group GIE que desde o inicio do século XX se dedica, com elevado reconhecimento internacional, à Iluminação Pública e Urbana.Apesar de inseridos num grupo internacional, a SCHRÉDER considera-se uma empresa local: “Ser local num mundo Global” sendo uma das regras que em nome da sustentabilidade e da responsabilidade social, tem orientado a expansão do Grupo SCHRÉDER.

Em Portugal, para além de uma unidade fabril, certificada ISO 14001, que exporta para todas as sociedades do grupo e outros clientes, possui também um Centro de Competências que engloba um Gabinete de Estudos pronto a responder a qualquer tipo de projecto de iluminação, um Serviço de Desenvolvimento habilitado a conceber novos produtos ou a fazer adaptações aos existentes e um Laboratório equipado para fazer localmente vários testes tanto mecânicos (estanquicidade, resistência ao choque, (…) como eléctricos.

A SCHRÉDER desde sempre se destacou pelo desenvolvimento de uma forma responsável e sustentável, de conceitos e produtos inovadores. Isto quer no domínio do design, quer no domínio da introdução de novos processos de fabrico e de novas tecnologias.

Nos últimos tempos e em resposta à temática da importância da redução dos consumos energéticos na sustentabilidade ambiental, tem desenvolvido produtos cada vez mais eficazes e adequados à introdução da electrónica de forma a ser possível associar sistemas de regulação de fluxo e telegestão.

Actualmente vivemos a era dos LED´s.A SCHRÉDER desenvolveu uma gama completa de luminárias LED para os vários sectores de actividade: iluminação viária, urbana, de túneis e decorativa. Estes produtos são o reflexo da vontade de continuar a «Iluminar correctamente» propondo soluções tecnológicas, inovadoras, inteligentes e responsáveis, que façam desta nova fonte de luz uma alternativa real às fontes de luz tradicionais. Para isso a SCHRÉDER desenvolveu novos conceitos que farão dos LED a nova ferramenta da NOSSA AMBIÇÃO.

A AMBIÇÃO de propor as soluções da iluminação do amanhã!

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Actualmente, a Produção do Pico conta com quantos colaboradores? Quem são?A EPROD no Pico subdivide-se em duas grandes áreas: a Condução de Centrais (CCPIC) e a Manutenção (MAPIC), que contam respectivamente com 14 (incluindo a Chefia e o Apoio Administrativo) e 6 colaboradores (2 da parte Eléctrica e 4 da Mecânica, incluindo os respectivos Coordenadores).

Como está organizada esta área?A Condução de Centrais tem a seu cargo não apenas a exploração da C. T. Pico mas também a coordenação e supervisão de Rede MT da ilha: controle e comando do Parque Eólico, das subestações local (S. Roque) e remotas (Madalena e Lajes), dos diversos teleinterruptores da rede MT e ainda a coordenação das equipas da Distribuição afectas à resolução de avarias ou à realização de manobras nas redes MT e BT. Também funciona como interface entre a EDA e o Centro de Energia das Ondas, sobretudo nas questões técnicas, embora o nosso envolvimento com a Central de Energia das Ondas no Porto Cachorro seja agora muito menos intenso que há alguns anos.A Equipa de Manutenção, para além de ter a responsabilidade de executar as intervenções programadas de manutenção da Central, essenciais para o bom desempenho e fiabilidade dos equipamentos, colabora estreitamente com esta nas tarefas de manutenção condicionada e curativa (diagnóstico diesel e vibrométrico das máquinas e detecção e resolução de avarias).Há um outro aspecto funcional que importa referir : durante as obras de ampliação de potência na Central - tal como a que decorre neste momento - e o consequente período de garantia, há elementos da CCPIC e MAPIC que integram a Equipa de Projecto. Esta filosofia organizacional, para além de evitar custos com fiscalização externa nas áreas mecânica e eléctrica, permite a participação activa dos nossos técnicos na fase de projecto e construção, contribuindo com sugestões de melhoria válidas e culminando na fase de comissionamento, onde toda a equipa aprende e troca experiência com os especialistas enviados pelos fabricantes dos principais equipamentos fornecidos. É certamente uma mais-valia para quem tem que depois explorar os equipamentos e garantir a sua longevidade.

A maximização da penetração das energias renováveis é um dos objectivos estratégicos do Grupo EDA. Em termos práticos como se reflecte  esse objectivo na exploração da Central Termoeléctrica?  Qual foi o dia de maior penetração de energias renováveis?Com base na informação da previsão da intensidade e direcção dos ventos no dia seguinte e Diagrama de Cargas previsto, estabelece-se a ordem de mérito para os Grupos Geradores a serem utilizados, em função dos seus consumos específicos de combustível/Potência disponível em regime contínuo, para que haja uma reserva girante razoável e em simultâneo podermos manter cargas aceitáveis – preferivelmente entre 75 e 90% dos valores nominais - nos grupos da Central Termoeléctrica. Esta exigência de optimização do binómio Motores Diesel-Aerogeradores funciona como estímulo para os Operadores, assim como factor de diferenciação dos seus

desempenhos individuais.Não sei exactamente qual foi o dia de maior penetração de eólica, mas num dia de vento forte e constante, em que se consiga aproveitar todo o potencial do Parque Eólico, podemos ter uma componente renovável no Sistema, na ordem dos 25-28%, evitando-se durante esse período, em números aproximados, a combustão de 5000 litros de fuel.Refira-se também que este ano passado de 2009, foi o melhor ano de produção eólica, em termos absolutos e percentuais, desde a entrada em exploração do parque Eólico em 2005, com uma produção que ultrapassou pela primeira vez os 5000 MWh, correspondendo a uma taxa de penetração anual de 11,2 %.

Como avalia, actualmente, o serviço prestado pela Produção do Pico? Corresponde às expectativas?Se me basear no grau de atingimento dos objectivos anualmente definidos pela hierarquia e pondo de parte alguma modéstia, então diria que temos tido um bom desempenho: resultado sem dúvida dos importantes investimentos em equipamentos, mas também fruto dos conhecimentos experiência e empenho de todos os colaboradores.

Quais são os principais desafios que se colocam a estes colaboradores?

Fomos Visitar……………Produção Pico…………………Produção Pico……………

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NUNO MENDESCCPIC

No caso dos da CCPIC, o de conseguirem conhecer razoavelmente bem instalações e sistemas que são cada vez mais diversificados e complexos, hoje extravasando largamente o âmbito restrito dos grupos geradores e auxiliares directos que, ainda não há muito tempo, eram os elementos constituintes de uma Central. A tendência aqui é para os profissionais se tornarem generalistas, desaparecendo gradualmente a distinção entre Maquinistas / Operadores de Quadro que existia no passado.Quanto aos da Manutenção, o leque de escolhas é mais vasto, penso eu. Aqui, um profissional competente e ambicioso pode acrescentar aos conhecimentos que adquire na realização das tarefas programadas – e onde a metodologia usada é eminentemente analítica, no sentido de que parte do geral rumo ao particular, quando por exemplo se decompõe um grupo gerador em múltiplos subconjuntos que são depois tratados sistematicamente de acordo com “check-lists” específicas e pré-definidas, em linha com o que Mintzberg denomina de “burocracia mecânica” - a capacidade de ser capaz de diagnosticar uma avaria concreta ou uma anomalia incipiente, correctamente e com rapidez, podendo enquadrar-se tal capacidade no modelo de “burocracia profissional”, baseado na competência intrínseca de cada pessoa. Esta segunda competência exige por um lado um profundo conhecimento do inter-relacionamento dos componentes de sistemas de uma Central e, por outro, a capacidade de intuir, já que aqui o método de trabalho procede por síntese, ao tentar combinar

elementos aparentemente díspares – sintomas de uma dada situação repercutidas em equipamentos complementares, mas diferentes – numa explicação coerente, desse modo se identificando a causa primária do problema. E num sistema electroprodutor relativamente complexo, como é o do Pico, mas onde as equipas têm reduzido efectivo, embora obviamente necessitemos de pessoas com conhecimentos especializados, é esta capacidade de bem diagnosticar para depois decidir, que eu valorizo particularmente.

A formação e o contínuo aperfeiçoamento dos conhecimentos e técnicas dos colaboradores, têm tido resultados visíveis?Não tenho dúvidas quanto a isso. Os reflexos surgem nos indicadores de gestão e na própria atitude das pessoas, especialmente quando se deparam com questões mais complicadas. Mas confesso que tenho um receio: o de que, se não houver uma entrada regular de novos colaboradores nas áreas nas quais detemos valiosa experiência acumulada – na Condução de Centrais, Manutenção e Projecto, só para referir aquelas em que eu próprio me envolvo - não haja tempo suficiente para a transmissão adequada deste património às gerações mais novas.Falando ainda de formação e aperfeiçoamento, quero referir a importância das redes sociais informais que procuramos estabelecer e manter – com o conhecimento e encorajamento das hierarquias, é bom que se diga - entre nós e os especialistas das empresas fornecedoras. A confiança pessoal e profissional mútuas e a capacidade de diálogo geradas deste modo, têm sido de grande utilidade na afirmação da EDA como empresa dotada de um bom quadro de técnicos e, no nível operacional, são frequentemente determinantes para o diagnóstico rápido de problemas e o aparecimento de soluções consensuais.

O ambiente gerado entre todos facilita a execução das actividades, ou existem algumas dificuldades?Há sempre dificuldades e as opiniões nem sempre são coincidentes, mas quem contacta comigo mais de perto sabe que prezo bastante as contribuições dos meus colaboradores, embora mantenha, como é óbvio, a liberdade de as incluir ou não nas tomadas de decisão. E as diferenças de opinião muitas vezes acabam por se desvanecer, depois de um estudo mais pormenorizado ou abrangente da situação, conforme os casos.

Embora seja uma área que é comum às outras ilhas, de certo que existem aspectos que a tornam singular. O que caracteriza a Produção do Pico?Deviam ser outros a responder à pergunta, mas vou adiantar aquilo que penso a este respeito. Sendo o Pico uma ilha com poucos habitantes, não é descabido dizer que todos se conhecem. Para quem trabalha na EDA, o anonimato não existe. Em situações de dificuldades no abastecimento de energia e porque não somos muitos, há que esquecer eventuais divergências pessoais e trabalhar em equipa, com dedicação e humildade, para as ultrapassarmos. Há também uma tradição de hospitalidade e honestidade quando se fala nas gentes do Pico. Segundo o ditado, “Do Pico, nem por carta nem por escrito”, a palavra dada basta. Sabemos receber e colaborar com quem tiver a mesma abordagem.

Fomos Visitar……………Produção Pico…………………Produção Pico……………

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No passado dia 20 de Março decorreu, em Ponta Delgada, o V Encontro Cultural da Ilha das Flores com o tema “A Ilha das Flores, a Sustentabilidade Energética e o Projecto Green Islands”, promovido pela Associação Amigos da Ilha das Flores. A sessão teve como primeiro orador o Director Regional de Energia, Prof. Cabral Vieira, natural das Flores, que durante a sua apresentação reiterou o propósito do executivo regional de que a produção de electricidade com origem em fontes renováveis ascenda, a nível regional, dos actuais 28% para 75%, até ao ano de 2018. A EDA, S.A. fez-se representar neste evento através do Eng.º António Furtado, actual responsável pela Direcção de Planeamento e Análise de Investimentos, com uma intervenção constituída por três partes: uma primeira com o objectivo de apresentar uma breve introdução histórica da electrificação da Ilha das Flores, uma segunda para fazer um ponto de situação sobre o Sistema Eléctrico actual com identificação dos investimentos realizados que têm permitido explorar da melhor forma os recursos renováveis da Ilha, e uma terceira com o intuito de realçar os investimentos futuros sempre na perspectiva da maximização do grau de penetração de energia renovável. Na breve introdução histórica da electrificação da Ilha das Flores, que serviu como forma de homenagear os seus impulsionadores, foi evidenciado o papel decisivo do Dr. José Faria, médico nascido nos arredores da Póvoa de Varzim, considerado como o grande responsável pela electrificação do Concelho das Lajes, a partir do ano de 1937.Na década de quarenta, José Jacinto Mendonça Flores, comerciante e armador de transporte marítimos e armador baleeiro, iniciou o processo de electrificação da Vila de Santa Cruz das Flores, com a criação da Cooperativa Hidroeléctrica da Ilha das Flores. Tendo a intenção inicial de electrificar os restantes lugares da Ilha através do seu abastecimento com base em recursos hídricos, acabou por optar pela produção térmica utilizada no fornecimento de energia eléctrica à Fábrica Baleeira do Boqueirão, disponibilizando o excedente de produção à comunidade local, como forma de rentabilizar o investimento realizado.A chegada dos Franceses, no início da década de 60, para o estabelecimento de uma Estação de Telemedida, colocou a electrificação da Ilha das Flores na lista das maiores prioridades, tendo impulsionado as obras de construção da Central de Além Fazenda para a produção de energia eléctrica e o estabelecimento de infra-estruturas da Rede de Distribuição em Média e Baixa Tensão em quase toda a Ilha.Em 1967 foi criada a Federação dos Municípios da Ilha das Flores, que passou a ser responsável pela exploração da produção e distribuição de energia eléctrica.Em 1994, com a integração do Sistema Eléctrico da Ilha das Flores no património da EDA, a Federação dos Municípios da Ilha das Flores foi extinta. Desde então, a EDA

ANTÓNIO FURTADOPLAIN

V Encontro Cultural da Ilha das Flores

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tem vindo a concretizar diversos Investimentos, que vão desde a expansão do sistema electroprodutor à remodelação integral da Rede de Distribuição em Média e Baixa Tensão.Com a entrada em funcionamento do Parque Eólico da Boca da Vereda no final do ano de 2002, dotado com dois Aerogeradores de 300 kW, e a aplicação de tecnologia de ponta na maximização da penetração de energia Eólica, com a instalação de um Flywheel (volante de inércia) em Setembro de 2005, foi possível atingir uma penetração média anual de energia renovável no período de 2002-2009 da ordem dos 56%.Por outro lado, a conjugação destes investimentos com a abundância dos seus recursos hídricos, coloca a Ilha das Flores numa situação invejável ao nível da sua autonomia energética (componente eléctrica). Nos últimos anos, conseguiu-se atingir em alguns dias, durante um período de 7 a 8 horas, uma produção de energia eléctrica 100% renovável.Dando seguimento a esta política de investimentos, no período de 2010-2012, nomeadamente com a construção da futura Central Hidroeléctrica da Ribeira Grande, com uma Potência Instalada prevista de cerca de 1 100 kW (previsão de produção de energia anual de cerca de 5 GWh), e a remodelação da componente hídrica da actual Central D’Além Fazenda, com uma potência instalada prevista de 1 606 kW (previsão de produção de energia anual de cerca de 5, 28 GWh), é expectável atingir um grau de penetração anual de energia renovável da ordem dos 80%. No entanto, importa referir que a imprevisibilidade dos recursos renováveis em micro-sistemas isolados, recomenda a existência de reserva de produção convencional (térmica), de forma a garantir o abastecimento de energia eléctrica aos florentinos em quantidade e qualidade, tendo por base os padrões definidos pela regulamentação em vigor. Neste sentido, está em curso a construção de uma nova e única Central Termoeléctrica nos arredores da Vila das Lajes, com uma Potência Instalada prevista de cerca de 3 739 kW, e a necessária Linha de Transporte entre aquele Centro Produtor e o futuro Posto de Seccionamento a ser construído nas proximidades da Vila de Santa Cruz. O custo da concretização de todos estes investimentos, até ao ano de 2012, rondará os 20 M€.Em paralelo com o investimento identificado, e de forma a manter os graus de penetração atingidos, e que tanto orgulham os florentinos bem como todos os Açorianos, a EDA, S.A. continuará a acompanhar a evolução de todas as tecnologias de ponta em diferentes partes do mundo, desde a Austrália, passando pelos EUA, até à Alemanha, que contribuam para a maximização da penetração das energias renováveis em todo o Arquipélago. Face ao êxito da integração das duas fontes renováveis na Ilha das Flores, pode-se afirmar com alguma propriedade, que a mesma se encontra actualmente na vanguarda dos objectivos da próxima revolução industrial do Século XXI.

ILHA DAS FLORES

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O SRIR - Sistema Regional de Informação sobre Resíduos é uma base de dados electrónica que possibilita o registo da produção e gestão de resíduos por parte das entidades que têm esta obrigação e também permite o acesso à informação por parte de entidades no exercício das suas competências. O SRIR foi criado pelo quadro jurídico para a regulação e gestão dos resíduos dos Açores, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 20/2007/A, de 23 de Agosto e regulamentado pela Portaria n.º 96/2009, de 27 de Novembro.

A Direcção Regional do Ambiente é a entidade responsável pela verificação e tratamento da informação constante dos mapas de inscrição e registo, sendo o seu preenchimento da responsabilidade do utilizador.No enquadramento legal vigente, a EDA, S.A. está sujeita a efectuar o registo no sistema em causa, nos seguintes termos, de acordo com o art. 4º da Portaria acima referida:

Os produtores de resíduos não urbanos que no acto da sua produção empreguem pelo menos 6 trabalhadores;

Os produtores de resíduos perigosos não urbanos;

Instalações sujeitas a licenciamento ambiental (Centrais Termoeléctricas do Caldeirão e Belo Jardim).

Neste sentido a EDA, S.A. efectuou o registo dos seus 17 estabelecimentos (9 Centrais e 8 Departamentos de Distribuição) e já submeteu online os dados relativos à produção e gestão dos seus resíduos no ano 2009.

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SRIRUma Obrigação EDA

GQAMB

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Cód. LER Designação do resíduo Quantidade (ton)

150101 Embalagens de papel e cartão 1,16

150102 Embalagens de plástico 0,69

150103 Embalagens de madeira 1,47

150104 Embalagens de metal 0,35

160117 Metais ferrosos 40,00

160120 Vidro 1,40

160214 Equipamentos Fora de uso 34,44

160216 Componentes retirados de eq. Fora uso 1,73

160601 Pilhas de chumbo 0,06

160605 Pilhas e baterias alcalinas 0,80

170101 Betão (postes) 181,05

170201 Madeira 29,03

170203 Plástico 0,05

170401 Cobre, Bronze e Latão 33,69

170402 Alumínio 16,30

170405 Ferro e aço 83,52

170407 Mistura de metais 6,82

170411 Cabos eléctricos 71,34

170904 Mistura de RCD não perigosos 239,92

200101 Papel e cartão 5,50

200108 Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas 5,61

200136 REEE fora de Uso 4,53

200139 Plásticos 0,65

200301 Resíduos Urbanos Equiparados 2,81

130208* Óleos Usados 78,69

130507* Águas oleosas 4,00

150110* Embalagens contaminadas com substâncias perigosas 0,22

150202* Trapos/Desperdícios contaminados hidrocarbonetos 13,94

160107* Filtros de óleo/gasóleo 0,63

160213* Equipamentos Fora de uso contendo Subst. Perigosas 0,72

160303* Resíduos inorgânicos contendo substâncias perigosas 0,05

160601* Baterias ácidas 2,25

160602* Pilhas de níquel-cádmio 0,01

160708* Resíduos contendo hidrocarbonetos 4,63

170601* Materiais de isolamento contendo amianto 0,06

180103* Resíduos Hospitalares - Grupo 3 0,03

190208* Resíduos de combustível 1809,80

200121* Lâmpadas 1,01

TOTAL 2678,93

Resíduos Industriais Perigosos

Resíduos Industriais Banais

NOTA: A presença do sinal de asterisco no Código LER significa que o resíduo em causa é perigoso.

71,5%

28,5%

Resíduos

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MEMÓRIA DESCRITIVAA Fundação Engenheiro José Cordeiro tem como objecto social a promoção e divulgação da ciência e da cultura científica. É este o ponto de partida para a conceptualização da nova imagem da Fundação.Partindo do pressuposto que a Astronomia é uma das principais ciências de investigação nos dias que correm, e por isso, utilizando como referência as ba ses da física nuclear lançadas por Ernest Rutherford quando este desenvolveu a sua teoria sobre a estrutura atómica1, pretendeu-se criar um logótipo que respeitasse tanto a estilização gráfica como a dupla tonalidade presente nos restantes logótipos do Grupo EDA.

SímboloO símbolo não é mais do que a representação gráfica simplificada do modelo planetário/atómico de Rutherford.Através da natureza implícita do objecto é introduzido o conceito de ciência e através da natureza formal do objecto é introduzido o conceito de movimento. Isto origina aquilo que pode ser traduzido como ciência em movimento e que é na verdade a versão simplificada do mote da Fundação – “pela promoção da ciência e da cultura científica”.É de referir ainda que a noção de benevolência, subentendida na Fundação, é representada subtilmente através dos “dois laços” que se unem formando um coração.

LetteringO lettering do novo logótipo da fundação respeita a fonte do Grupo EDA – Gill Sans MT –, distinguindo-se do carácter empresarial através da utilização de maiúsculas, minúsculas, negritos e itálicos.

Nova ImagemFundação Engenheiro José Cordeiro

1 O modelo atómico de Rutherford ficou conhecido como modelo planetário, pela sua semelhança com a formação do Sistema Solar. Em

1911, Ernest Rutherford propôs o modelo de átomo com movimentos planetários.

HENRIQUE OURIQUEEstagiário SADMI

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LUÍS MIGUEL MARTINSSADMI

No passado dia 10 de Março, foi eleita a nova Direcção da Fundação Engenheiro José Cordeiro para o triénio 2010-2012.A recém composição directiva, mantém-se praticamente inalterável relativamente à anterior, exceptuando o representante designado do fundador, Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, que nomeou o seu novo Presidente, Doutor António Fernando Raposo Cordeiro, para se fazer representar.No acto da passagem de testemunho, o Dr. António Cordeiro, relatou emocionado a importância que constituía para ele poder colaborar com a Fundação Engenheiro José Cordeiro, ao mesmo tempo que estava longe, alguma vez, de pensar que um dia pudesse fazer parte de algum dos seus órgãos sociais. Tudo isso, porque a sua relação pessoal com o Lugar da Praia, local onde nasceu e viveu, assim determinava. Destacou a sua vivência pessoal e a envolvência daquela

pequena comunidade rural, face ao núcleo empresarial que o Engenheiro José Cordeiro ali fundou com a construção das primeiras “Fábricas da Luz”, obra depois continuada pela Empresa de Electricidade e Gás, Limitada, que condicionou de forma indelével o viver naquele lugar, considerado o berço da electrificação dos Açores.Os Órgãos Sociais da Fundação Engenheiro José Cordeiro para o triénio 2010-2012 ficaram assim constituídos:Conselho de Fundadores: Presidente: Duarte Miguel da Silveira do Canto Tavares;Direcção: Presidente: Doutor Roberto de Sousa Rocha Amaral; Vogal: Engenheiro Francisco Manuel de Sousa Botelho; Vogal: Doutor António Fernando Raposo Cordeiro; Conselho Fiscal: Presidente: Doutora Maria de Fátima Albergaria Bicudo Candelária Guimarães; Vogal: José Agnello de Vaz Carreiro; Vogal: Engenheiro Luís Manuel Agnelo Borges.

Novos Órgãos Sociais – 2010-2012Fundação Engenheiro José Cordeiro

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Consultório GRHUM

MARIA DO CARMO BORREGO GRHUM

Avaliação de Desempenho

Os colaboradores da EDA constituem o activo mais valioso da empresa para a manutenção de elevados níveis de serviço, com capital humano altamente motivado e alinhado com os objectivos estratégicos, no sentido de alcançar a sustentabilidade a longo prazo, assegurar e reforçar continuamente valores como trabalho de equipa, inovação, partilha de saberes, integridade e actualização de conhecimentos.

A Avaliação de Desempenho é uma ferramenta de gestão de pessoas, cujos principais objectivos são:• Avaliar e redireccionar o desempenho dos colaboradores;• Assegurar que os desempenhos individuais e da equipa produzam os

resultados esperados;• Dar e receber feedback sobre desempenho;• Reconhecer e reforçar pontos fortes e contribuições;• Identificar pontos que precisam de melhorias;• Dar inputs para planos de desenvolvimento.

Em 2009 e relativamente ao desempenho de 2008 foram avaliados 615 trabalhadores e premiados 581.

A distribuição da população por nota de avaliação está espelhada no gráfico seguinte e que traduz uma distribuição em curva, de acordo com o padrão normal esperado.

No ano de 2009 arrancou um projecto para a implementação de uma nova ferramenta de suporte a este processo. O projecto está concluído e o novo processo de avaliação de desempenho já arrancou com a avaliação de 2009 e negociação de objectivos para 2010.

Avaliação de desempenho 2008

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CARLOS PIRES DOS SANTOSGRHUM

A Resolução da Assembleia da República nº 44/2001, de 7 de Junho, estabeleceu que o dia 28 de Abril fosse oficialmente consagrado como o “Dia da Prevenção e Segurança no Trabalho”.

28 de Abril

Este dia tem como objectivo sensibilizar todos os trabalhadores para a temática da Higiene e Segurança no Trabalho e para a necessidade de realizarem as suas tarefas profissionais diárias em segurança, de modo que sejam evitados acidentes de trabalho e eventuais doenças profissionais que os incapacitem ao longo da sua vida.

Apresenta-se alguns dados estatísticos que deverão merecer a vossa reflexão:

• Na União Europeia ocorre um acidente de trabalho em cada 5 segundos;

• Morre um trabalhador vítima de acidente de trabalho a cada 2 horas;

• 4.7 milhões de acidentes de trabalho resultaram em baixas médicas superiores a três dias;

• Por dia morrem cerca de 5 mil pessoas devido a acidentes de trabalho ou doenças relacionadas com o trabalho;

• Anualmente perdem a vida mais de 2 milhões de trabalhadores;

• Os acidentes de trabalho mortais são mais frequentes em trabalhadores com idades entre os 55-64 anos;

• Os trabalhadores nocturnos e os que estão sujeitos a turnos laborais têm uma incidência 50 a 70% superior de acidentes de trabalho;

• 62% dos trabalhadores europeus nunca usam equipamento de protecção individual (EPI’s); 25% usam-no cerca de metade ou mais do horário normal de trabalho;

• Estima-se em cerca de 210 milhões os dias perdidos por acidente de trabalho.

Fonte dos dados estatísticos - UGT

Face aos dados apresentados, não fique indiferente, dê o seu contributo para não fazer parte das estatísticas, siga as regras de segurança em vigor e utilize os equipamentos colectivos (EPC) e individuais (EPI) que a empresa coloca à disposição.

Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho

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Quem é QuemSusana Ávila

É natural de São Jorge? Como foi a sua infância e adolescência? Sim, sou natural de S. Jorge.A minha infância foi uma etapa muito bonita e que ainda hoje me traz recordações muito ‘’doces’’, principalmente o convívio com os meus irmãos e as férias que passávamos em casa dos meus avós maternos.Sou gémea e tenho um irmão mais novo que eu dez meses e meio, logo éramos quase três gémeos e como os meus pais eram funcionários públicos nós nas férias íamos para o campo para casa dos meus avós e aí dávamos largas à nossa imaginação. Desde ir para as ribeiras apanhar rãs e metê-las em frascos para ver o processo de evolução, apanhar gafanhotos - a questão de apanhar os animais era mais com os meus irmãos, mas a ‘’expedição’’ em si era mais comigo - ir ao rés-do-chão (loja) da casa da minha avó ver os pintainhos acabados de nascer, passear com os gatos e cães lá de casa ou da vizinhança, andar a cavalo. Isto quando estávamos onde os meus avós viviam, porque no Verão como os meus avós tinham actividades sazonais, como as vindimas ou a preparação para elas, íamos com eles para a beira-mar, ou melhor, para uma Fajã e lá passávamos o dia inteiro no mar, muitas vezes com o meu avô a ter que nos ir buscar para almoçar ou jantar.Em Setembro, quando já éramos um pouco mais crescidos, ajudávamos o meu avô a vindimar, o que faço ainda hoje com os meus pais. Quanto à minha adolescência, também se pautou com as actividades que na altura a maioria dos jovens faziam, desde o campismo, a ida ao Faial à Semana do Mar e muito desporto. Joguei muitos anos numa equipa de voleibol a nível regional e quando estive a estudar no liceu Antero de Quental também pratiquei voleibol. Também durante alguns anos pratiquei atletismo de competição.

O seu percurso escolar foi todo em São Jorge, ou teve oportunidade de sair da ilha?Na altura fui com a minha irmã para São Miguel, nomeadamente para o Liceu Antero de Quental fazer o ensino secundário.

Viver no triângulo, de certo, tem algumas vantagens. Sente que há uma proximidade entre essas três ilhas, diferente da que se sente nas restantes?Primeiro que tudo, e de uma maneira objectiva, há uma proximidade física e visual que não acontece com ilhas que se encontram muito distantes umas das outras.

Olhar em frente e ver outra ilha, ou outras ilhas, dá uma sensação de menor isolamento para quem vive em ilhas pequenas.Penso que as vantagens deste triângulo estão pouco aproveitadas. A nível global, não se tem tirado partido do facto de pertencermos a um triângulo. Muito se fala, muito se teoriza, mas na prática não há uma política concertada e efectiva sobre o assunto.Devido às nossas características, devemos tirar partido da diferença e convertê-la numa oportunidade de desenvolvimento, não através de obras megalómanas, porque somos ilhas relativamente pequenas tanto em área como em população, mas através de

infra-estruturas que se enquadrem num projecto de desenvolvimento inteligente e produtivo, porque a política do betão por vezes é desastrosa, quando é feita em cima do joelho e sem objectivos ou com objectivos mal calculados. Conclusão: gasta-se muito dinheiro e a população por vezes fica mal servida, como se diz aqui.Acima de tudo acho que este grupo central precisa de uma política de transportes coesa e eficaz e que seja pensada num ‘’todo’’ que a médio prazo se traduzirá em mais-valias para todos, o que até agora não tem sido conseguido, por razões económicas ou por

decisões inconsequentes, pouco coerentes e pouco consistentes.

Como foi a sua entrada mundo profissional? Começou logo na EDA, ou teve outras experiências?Estava a estudar mas na altura tive oportunidade de começar a dar aulas de Edução Física e foi assim que ingressei no mundo do trabalho. Dei aulas durante três anos.Depois soube que iam admitir pessoal na EDA, inscrevi-me e pouco tempo depois fui chamada e fiquei até agora.

Conte-nos como tem sido o seu trajecto na EDA. Quando entrei para a EDA fui fazer serviço administrativo e dar apoio aos delegados que neste período exerceram estas funções.Aquando da primeira formação de contabilidade a nível informático, ou seja o SIGAF, para quem se lembra, fui indicada pelo então delegado para ir

frequentar a São Miguel e a partir daí comecei a fazer contabilidade, até agora, com outras formações pelo meio. Desde o dia 23 de Maio de 2005, fiquei directamente ligada à GACON/CONTA, porque antes, embora desempenhando esta função, estava afecta à estrutura de ilha.Desde Julho de 2007 que contabilizo os documentos da Graciosa e desde Setembro de 2009 que fiquei com os documentos do Faial e Pico, pois os colaboradores que faziam este trabalho foram para a pré-reforma. Agora tenho as facturas de São Jorge, Graciosa, Pico e Faial e a circulação de documentos inerentes a elas.

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CLÁUDIA FONTESSADMI

Mas gosto muito do que faço e espero, dentro da minha área, dar o meu contributo para o crescimento e sucesso desta empresa que no fundo é a nossa segunda casa.

Paralelamente, faz parte do GREDA. Como aceitou este desafio? É uma forma de revelar o seu espírito de iniciativa?Aceitei esta tarefa porque fui convidada pelo presidente do GREDA e é com muito gosto que estou disponível para alguma actividade extra laboral que seja do agrado dos sócios ou colaboradores.

Acha que este grupo consegue promover o contacto entre os colegas, ou em São Jorge, devido à dimensão, esse contacto já é fácil por natureza?Não é um grupo que tenha a actividade que desejaríamos, porque somos poucos trabalhadores em São Jorge e depois do trabalho todos têm as suas vidas ou actividades.Fazemos alguns jantares convívio e aqui todos colaboram. Uns trazem sobremesas, outros ingredientes que façam parte da ementa e outros com o seu trabalho que é muito importante. É um convívio salutar que promove o diálogo e a troca de ideias entre as várias áreas da empresa.Há dois anos propus a alguns colegas a formação de uma equipa de futsal, mas a maioria respondeu-me que só se fossem para guarda-redes. No entanto continuo a aguardar e faço daqui o desafio. Para as ‘’meninas’’da EDA proponho uma equipa da modalidade à sua escolha.Também temos um protocolo com descontos para peças e reparação de viaturas

numa oficina local e em breve teremos descontos num ginásio.

Nos seus tempos livres, tem algumas actividades. Sabemos que faz parte dos Montanheiros. Privilegia o contacto com a Natureza, aliado à prática desportiva? Que outros hobbies tem?Alguns dos meus tempos livres dedico-os a actividades desportivas e de lazer e de preferência em contacto com a natureza.São Jorge é uma ilha muito bonita, que nos proporciona excelentes condições para fazermos diversas actividades, desde as mais ‘’suaves’’ às mais ‘’radicais”.Neste momento pertenço à direcção do

núcleo ‘’Os Montanheiros’’ de São Jorge e de facto dedico algum do meu tempo a esta associação, desde idealizar, preparar, calendarizar e efectuar as actividades.É uma associação que privilegia o contacto com a natureza e fazemo-lo essencialmente através de inúmeras caminhadas às também inúmeras Fajãs de São Jorge. Também temos alguns protocolos com a ecoteca de São Jorge e todos os anos fazemos acções de sensibilização junto das escolas para a estima e protecção da natureza, sensibilização SOS cagarro e até ao fim do mês passado fizemos uma campanha intitulada ‘’ DAR LIVROS PARA TIMOR’’, com locais de recolha estabelecidos e publicitados. Há dois anos fizemos uma formação em espeleologia e outra de escalada com técnicos credenciados para o efeito. O ano passado fizemos uma acção de formação em fotografia. Este ano prevemos fazer, entre outras, uma formação em primeiros socorros.Quanto aos meus hobbies passam pelas actividades da associação que vos acabei de referir, ou então, quando são actividades de maior risco, faço com um grupo mais pequeno de amigos, como é o caso de canyoning, escalada, rappel, slide e espeleologia. Nestas actividades temos de ter algum conhecimento técnico e dos materiais para podermos fazer estes desportos em segurança, mas é um desafio muito interessante, porque por vezes dependemos unicamente de nós, da nossa calma, da nossa perspicácia e do nosso autocontrolo. Aqui somos nós ombro a ombro com a natureza.Outro hobby é a leitura, embora não leia

tanto quanto deveria nem quanto gostaria, mas gosto de ler algo que me traga alguma coisa de novo, ou que me faça ver as coisas de uma perspectiva diferente. Um dos últimos livros que li, e já foi há uns bons meses foi Previsivelmente irracional. É um livro que nos fala do comportamento humano. No entanto, o meu escritor preferido é Richard Bach. Já li uns quantos livros dele, desde Ilusões, a Ponte para a Eternidade, Fernão Capelo Gaivota. Este livro é muito bonito, fala-nos de uma gaivota chamada Fernão e da sociedade organizada em que ela vive. Resta saber se esta gaivota consegue voar contra o vento e mais alto do que está ‘’socialmente’’ estipulado. Fica para vocês descobrirem, mas deixo-vos uma frase do livro ‘’vê mais longe a gaivota que voa mais alto’’.E por fim, um pequeno grande livro, de referência, que a maioria conhece, e que guardo sempre num cantinho da minha memória, até porque já o li mais que uma vez e até já o dei aos meus filhos para lerem. Está extraordinariamente bem escrito: O Principezinho, de Antoine Saint Exupéry. O meu próximo livro provavelmente será Não há longe nem distância, de Richard Bach. É um best seller e tenho interesse e curiosidade em lê-lo.

Sente-se uma pessoa realizada, a todos os níveis?Sim. A vida ensina-nos muita coisa conforme as experiencias de vida que temos e o que eu procuro é ser grata e estar bem comigo própria, mas é um conceito muito relativo e certamente será diferente de pessoa para pessoa. Também entendo que a realização não é uma coisa estática, em que paramos e dizemos já está. Não é uma coisa que se ‘’cristalize’’, é uma sucessão e um conjunto de momentos, de acontecimentos e de conquistas que se prolongam pela vida do ser humano. Temos é que estar atentos para saber usufruir e desfrutar dessas etapas, dessas realizações, que certamente são e serão muitas ao longo da vida, tanto a nível profissional como pessoal.

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ACÇÃO DE FORMAÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Nos passados dias 2, 3, 4 e 15 de Março decorreram acções de formação de combate a incêndios, nos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande, e que, até ao momento, englobaram quatro turmas, cada uma constituída aproximadamente por 13 elementos dos vários quadros e departamentos. As acções de formação de combate a incêndios resultam do cumprimento da lei em vigor, no que se refere às obrigações do empregador, de forma a preservar a vida dos trabalhadores e minimizar os danos patrimoniais das instalações da EDA.Estas acções de formação tiveram início primeiramente com os colaboradores das centrais eléctricas e, neste momento, são extensíveis às restantes áreas da empresa: distribuição e área administrativa. Pretende-se assim, paulatinamente, expandir a formação a todos os funcionários.O objectivo da formação destina-se a dotar os funcionários de capacidades de reacção em casos de ocorrência de

incêndio e outros, no sentido da sua rápida extinção, evitando a sua propagação, limitando os riscos de ocorrência e de desenvolvimento do incêndio, caso este ocorra dentro das instalações. De referir ainda que estas acções de formação têm dado provas e resultados positivos, uma vez que já ocorreram situações em que a reacção às mesmas resultou pela positiva, fruto das acções de formação decorridas. Com estas acções de formação pretende-se, também, apostar e sensibilizar os colaboradores para a segurança do património humano e imóveis, reduzindo assim as consequências de riscos efectivos e evitar a intervenção e auxílio de meios externos.De realçar ainda a sua importância, uma vez que estas formações não só beneficiam a empresa internamente como a vida particular dos colaboradores, por saberem reagir e proteger de acidentes desta natureza, o que poderá fazer toda a diferença numa situação real de emergência.

VIRGÍLIO GUERRASADMI

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RUI ANTUNESDISMA

Decorreu em Santa Maria a formação intitulada “Trabalhos em Altura “ composta por uma componente teórica e uma forte componente prática, acção leccionada pelo nosso colega António Melo.

Tratou-se de uma formação bastante importante, permitindo habilitar os 2 colaboradores mais novos do DISMA, assim como refrescar, relembrar as técnicas de trabalhos em altura aos colaboradores mais antigos sempre com base na máxima segurança, utilizando e relembrando para tal a devida utilização dos equipamentos de protecção individual e colectivos neste tipo de trabalhos. De um modo geral a mesma acção de formação decorreu dentro da normalidade com a participação activa de todos os colaboradores do DISMA.

Nos dias 24, 25 e 26 de Março decorreu a acção de formação “Curso Inicial para Compradores”, cuja temática tem a ver com negociação directa entre compradores e fornecedores. O objectivo deste curso consistiu em munir os colaboradores da secção de compras da empresa de instrumentos de trabalho, instrumentos de registos e sobretudo instrumentos de contacto directo com os fornecedores para, naturalmente, melhorarem os resultados das suas compras e a sua rentabilidade para a própria empresa.O curso foi composto por três níveis: Conhecimento, Técnicas e Comportamentos, pese embora se prever que, no futuro, existam mais técnicas de comportamentos a serem trabalhadas.Para além da parte teórica, os formandos puderam, ainda, simular exemplos de proveitos práticos, isto porque até à data presente, as pessoas estabeleciam negociações com os fornecedores sem terem um padrão de negociação. Com este curso passam a ter um modelo com o qual se podem comparar e resolver situações mais críticas, corrigindo e aperfeiçoando as suas técnicas de negociação, no dia-a-dia.

TRABALHOS EM ALTURA

SANTA MARIA

ACÇÃO DE FORMAÇÃO PRÁTICA DE

NEGOCIAÇÃO NA COMPRA

VIRGÍLIO GUERRASADMI

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DO CURSO DE MEDICINA NO TRABALHO

Visita Técnica

Os finalistas do curso de Medicina no Trabalho efectuaram uma visita técnica à Empresa de Electricidade dos Açores, no passado dia 15 de Março. Tiveram oportunidade de assistir a uma apresentação do funcionamento dos Serviços de Prevenção e Segurança e Medicina no Trabalho da EDA, através dos seus responsáveis. Após essa sessão foi efectuada uma visita técnica às instalações de Medicina do Trabalho e à Central Termoeléctrica do Caldeirão.Na Central os alunos tiveram a oportunidade de assistir às explicações do seu responsável, Eng.º Alberto Borges, sobre o funcionamento da instalação e a oportunidade de constatar as condições de higiene e segurança no trabalho existentes.

CARLOS PIRES DOS SANTOSGRHUM

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ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ

No passado dia 22 de Fevereiro, um grupo de dez alunos do Curso Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente da Escola Profissional da APRODAZ (Associação para a Promoção do Desenvolvimento dos Açores), no âmbito da disciplina de Saúde Ocupacional, fez uma visita de estudo às instalações da EDA, onde lhes foi mostrado todo o circuito ao nível do “Programa de Saúde Ocupacional no Local de Trabalho”, tendo sido recebidos pela Sr.ª Enfermeira Ana Brandão, Sr.ª Enfermeira Mª João Branco e pela Dr.ª Cláudia Fontes.Os alunos e a Formadora agradecem desde já a disponibilidade das mesmas.

Visita de Estudo

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No dia 14 de Abril, decorreu uma visita de estudo à Central Geotérmica da Ribeira Grande, constituída por 32 alunos, com idades compreendidas entre os 13 e 14 anos de idade, pertencentes a 2 turmas do 3º Ciclo, da Escola Secundária Antero de Quental. A visita foi acompanhada por duas docentes da área curricular correspondente e foi guiada pelo nosso colega Pedro Palha.

O principal objectivo desta visita foi o de possibilitar aos alunos das disciplinas Ciências Naturais, Físico-Química e Geografia, o contacto mais directo com a realidade e funcionamento deste tipo de centrais. Estes alunos só conheciam este tipo de centrais geotérmicas através de desenhos e de fotografias, correspondentes a outros locais fora da região.

A segunda parte da visita incidiu sobre o tema “Exploração da energia geotérmica”, matéria em vigor na referida escola.Essencialmente, tomaram conhecimento de quais são as boas práticas empreendidas tanto ao nível nacional e regional.

A visita possibilitou um contacto real e concreto sobre o modo de funcionamento da central, em alternativa aos manuais utilizados.

Pelo facto dos alunos pertencerem ao grupo “Bandeiras Verdes”, que tem por móbil divulgar os bons procedimentos na área do ambiente, esta visita foi muito importante.

Em síntese, os alunos puderam constatar que existem alternativas aos combustíveis fósseis poluentes, principais causadores do aquecimento global e das alterações climáticas, verificadas ultimamente, como é o caso do fluído geotérmico.

Visita de Estudo Escola Antero Quental

VIRGÍLIO GUERRASADMI

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Nos últimos anos a EDA tem vindo a responder a solicitações de escolas do concelho de Ponta Delgada para ministrar palestras subordinadas ao tema “Produção, Distribuição e Consumo de Energia Eléctrica”.

Estas palestras, de acordo com os objectivos das escolas, visam despertar os alunos para este tema, por um lado como utilizadores daquele que é hoje em dia um bem indispensável na nossa sociedade, mas por outro, como cidadãos que têm responsabilidades ambientais e que passam pelo consumo racional do bem “Energia Eléctrica”.

Outro objectivo é também o de fazer despertar para eventuais vocações que de algum modo possam estar adormecidas nos alunos que assistem às palestras e, quem sabe, garantir que no futuro não faltará no mercado técnicos interessados em fazer a sua carreira na EDA.

Em termos genéricos, a apresentação permite aos alunos compreenderem o funcionamento de um circuito eléctrico, respectivas protecções e cuidados de utilização, saberem quais as fontes de energia mais utilizadas (renováveis e não renováveis) e sobretudo, assistir e participar em algumas experiências que de outro modo não lhes seria possível.

Estas palestras foram já apresentadas nas seguintes escolas com a seguintes participações:

Escola das Laranjeiras:13 de Junho de 2007 – 7 Turmas – 130 alunos12 de Junho de 2008 – 8 Turmas – 160 alunos09 de Junho de 2009 – 7 Turmas – 140 alunos

Escola Antero de Quental:02 de Abril de 2009 – 4 Turmas – 100 alunos

Escola Domingos Rebelo:22 de Fevereiro de 2010 – 11 Turmas – 256 alunos

Ou seja, um total de 37 turmas e cerca de 800 alunos já assistiram a esta palestra, sendo que no próximo dia 09 de Junho está agendado novo evento na escola das Laranjeiras para 7 turmas e cerca de 140 alunos.

Palestras Produção, Distribuição e Consumode Energia Eléctrica

BRUNO CARDOSOEDIST

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Comissão de Trabalhadores

FériasNesta altura do ano, já temos as férias marcadas. A escolha do local onde gozar estes período ou períodos de férias, vai depender muito da situação económica de cada um e do seu agregado familiar.Muitos de nós vão ficar na sua ilha, mas para aqueles que pretendem viajar, existem muitas ofertas à nossa escolha. Com estas breves palavras, pretendemos elucidar os nossos colegas para as várias ofertas existentes no mercado. Uma boa opção pode equivaler à poupança de umas dezenas de euros. Agências de ViagensA EDA, S.A. tem protocolo com a TOP Atlântico, extensível a todos os trabalhadores, e a CT tem um protocolo com a TUI Portugal, disponível no site interno (http://smgsedeeeportal/sites/cteda), que oferece uma série de descontos, conforme o produto. Aqui, de uma forma cómoda, encontra uma serie de ofertas, desde passagens a um programa de viagem.Podem, ainda, consultar ofertas de operadores que trabalham exclusivamente com as agências de viagens em www.ofertasdeviagens.com.

AviãoSe pretende você mesmo construir o seu pacote de férias, recomenda-se que, para obter o melhor preço, jogue na antecipação da programação. Sugere-se que consulte o site www.voosbaratos.pt, que é um comparador de vários sites para voos, e após verificar o melhor preço deverá consultar a companhia aérea que oferece este preço. Tem se verificado em muitos casos que os preços da internet são melhores do que as agências de viagens.

HotéisA consulta dos hotéis poderá ser feita no site www.hotelscombined.com que é um comparador de ofertas da internet. Aqui recomendamos que consulte a sua agência de viagens, porque provavelmente poderá encontrar preços mais apelativos. Para saber a opinião de clientes sobre o Hotel deve consultar o site www.tripadvisor.com.

Programas de ViagensRegra geral são semanais ou quinzenais, que englobam passagem aérea, transfers e alojamento. No alojamento pode estar incluído o pequeno-almoço (APA), meia pensão (MP),

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pensão completa (PC) ou tudo incluído (TI). A nossa sugestão vai para efectuarem consultas em www.dominicanatours.com, www.exit.pt, www.logitravel.pt, ou www.vaviagens.com, e só depois as agências de viagens, confrontando-as com os preços e opções obtidos via internet. CruzeirosAqui a oferta dos operadores é cada vez maior, logo os preços estão mais acessíveis. No entanto, é preciso ter atenção para o preço final que tem que ser previsto, pois para além do preço do cruzeiro não se esqueça de prever os custos das excursões e das bebidas a bordo. Existem companhias de cruzeiros que oferecem o tudo incluído a bordo.O site que recomendamos para consulta é o www.logitravel.ptPara obter o melhor preço, tem que planear o cruzeiro com 6 meses de antecedência, ou então aguardar o “Lastminute”, menos para os meses de Julho e Agosto, já que aqui as probabilidades são reduzidas.

Férias de Família ou Grupo de Amigos a Preços económicos Se pretende gozar férias, um fim-de-semana, numa casa de aluguer temporário, existe uma oferta deste tipo de alojamento, desde os Açores até vários países, a preços económicos. Existem muitas opções que pode encontrar em www.rentalia.com, www.iha.com ou www.mediaferias.com.Esta é uma opção cada vez mais na “moda”, quer por razões económicas, quer por opção, já que há locais onde não existe oferta hoteleira.Como nota final, realço a oferta já disponível de voos via Funchal para a Gran Canaria, e anunciada para Faro pelas novas aeronaves Q400. As ofertas até agora verificadas são óptimas em termos de comodismo, mas em termos de preço deixa um pouco a desejar.Ao efectuarem consultas, vão verificar que alguns programas de viagem com partida de Madrid podem significar uma poupança de duas a três centenas de euros, e a viagem de ligação Lisboa - Madrid tem um custo a partir de 46€ de ida e volta.

ANTÓNIO MELO COMISSÃO TRABALHADORES

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Parabéns aos Pais!Nascimentos

Tânia Borges Jaques Branco ValenteFilha: Diogo Branco ValenteData: 19 de Março de 2010

Júlio Almeida MorgadoFilha: Inês Soares MorgadoData: 18 de Fevereiro de 2010

Irina de Fátima Moura Resendes MeloFilho: Matheus Augusto Resendes MeloData: 26 de Fevereiro de 2010

Luís Manuel Sousa CordeiroFilho: Martim Brum CordeiroData: 06 de Março de 2010

Pedro Jorge Cimbron SousaFilha: Inês Pimentel de SousaData: 11 de Março de 2010

Marco Filipe de Viveiros C. B. RochaFilho: Gustavo Miranda da RochaData: 15 de Março de 2010

José Maria Mendonça da SilveiraFilha: Juvenália Filipa dos Santos SilveiraData: 02 de Março de 2010

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Bem-vindos !Admissões Reformas

Percurso Profissional

Nº Trabalhador: 1069Nome: João Silveira AlvesEstrutura Orgânica: EPROD/CCFLC

Em 26/08/1968, admitido na Federação dos Municípios da Ilha s Flores, como assalariado, para desempenhar as funções de Operador de 2ª Classe.

Em 25/06/1973, foi exonerado a seu pedido, tendo emigrado para o Canadá onde trabalhou na Construção Civil até 1990, altura em que regressou ás Flores.

Em 01/08/1990, foi novamente admitido para a Federação dos Municípios da Ilha das Flores, com a categoria de Operador de Central.

Em 01/01/1994 é integrado no quadro permanente da Empresa Electricidade dos Açores, E.P., com a categoria de Maquinista I.

Em 01/01/2002, passou para Maquinista, categoria que manteve até à situação de reformado.

Soubemos que o Sr. João Silveira é uma pessoa reservada e que gosta de trabalhar na agricultura, sendo possuidor de vacas, ovelhas e cabras.

Fazemos votos de que, nesta nova fase da sua vida, aproveite para realizar, de boa saúde, o que mais lhe apraz.

Cristovão Machado CoutinhoEmpresa: EDA, SAIlha: São MiguelData: 22 de Fevereiro de 2010Categoria: Quadro Superior

Paulo Filipe Furtado CalouroEmpresa: EDA, SAIlha: São MiguelData: 8 de Março de 2010Categoria: Electricista

Tiago Miguel Sousa CruzEmpresa: EDA, SAIlha: Santa MariaData: 1 de Março de 2010Categoria: Electromecânico

Danny Mendonça Nóia Empresa: EDA, SAIlha: FloresData: 1 de Março de 2010Categoria: Electricista

Nelson Custódio RodriguesEmpresa: EDA, SAIlha: FloresData: 1 de Março de 2010Categoria: Electricista

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AniversáriosMAIO

Rui Manuel Soares Dias 1Francisco Augusto Severino Avelar 2Rui Manuel Rodrigues Maurício 2Samuel Bulcão Duarte 2José António Santos Lemos 2José Emanuel Lopes Fernandes 2José Manuel Homem Toledo 3Pedro Emanuel Carmo Brandão Palha 3Mário Jorge Amaral Gores 3Valter Duarte Pimentel Câmara 4Ilda Adriana B Varão Goulart 4Isabel Maria Rocha Xavier Martins 6Nelson Manuel Machado Martins 6Francisco Luís Pamplona Areias 6José Almada Leonardo 7Bárbara Bettencourt Arruda 7Lucélia Fátima Vargas Silva 7Manuel Mendes Parreira 7Lenea Margarida Matos de Medeiros 7André Pires Moules 8José Fernandes Pereira Silva 9Francisco José Mateus Silveira 9João José Braga Tavares 10Rita Maria Ortolá de Matos 10Rui David Pereira Resendes 10Norberto Manuel Rodrigues Costa 10António Pedro Rebelo Costa 11Miguel Ângelo Mourão Gonçalves 11Rubélio Cláudio Mendonça Medeiros Franco 12Maria Conceição Raposo Rosado 12Carlos Manuel Loura Chaves 12António Carreiro 12Bruno José Santos Ribeiro 12Lúcia de Fátima Moniz Lapinha Drumonde 13Maria Fátima A. B. Candelária Guimarães 13Maria Fátima Silveira Dinis L. Almeida 13

Fernando Josué Ferreira Tavares 13Edgar Nuno Gonçalves Ponceano 14Luís Miguel Carvalho de Sousa 15Luís Carlos Garcia Rosa 15José Luís Sousa Amaral 16Sário Manuel Medeiros Duarte 16Luís Miguel da Silva Pinto 16Pedro Gonçalves Ferreira Blayer 18Agostinho Manuel Fraga Hilário 19Juvenal Jacinto Mendonça Furtado 20Roberto Manuel Santos Medeiros 20José Miguel Fernandes Martins 22Alexandra Fátima Gomes Cabral 23Gui Osvaldo Lopes Goulart Quaresma 23Duarte Manuel Teodoro Silva 24Luís Manuel Pires Machado 24Filipe Mota Fonseca Macedo 25Humberto Raposo Costa 25Luís Filipe Xavier Ávila 25José David Cordeiro Falcão 26Silvino Borges Melo 26Manuel Simas Jorge 26António Rogério Leal Toste 26José Hildeberto Martins Lourenço 27Luís Paulo Moniz Arruda 27Maria Conceição Silva Gregório 27Maria do Carmo Dantas Alves Borrego 28Luís Fernando Roque Resendes Torres 28Mário Jorge Rosa Neves 28Nuno Filipe Vital Curates Moita 28Bruno Silvestre Marques 28Paulo Jorge de Guilherme Pacheco Costa 30José Carlos Morgado Medeiros 30João Almeida Arruda 30Marco Paulo Maurício Cabral 30Nelson Virgínio Soares Tavares 31

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AniversáriosJUNHO

Gilberto Correia de Medeiros 1José Maria Dias Pereira 1Délia de Fátima de Melo Andrade 1Fernando Gabriel de Lima Oliveira 1Ana Paula T. M. santos 2José Henrique Guilherme Nunes 2João Afonso Teixeira Vasconcelos 2Décio Luís Medeiros Ferreira 2Paulo Fernando Sousa Faria 2Luís Alberto Raposo Medeiros 2Eduino Chaves Bairos 3Filipe André Silveira Borges 4Jorge Gabriel Maiato Paim 5Ana Paula Martins Raposo Matos 5Rui Alexandre Barbosa de Sousa 6João Carlos B Sousa Quadros 6José Manuel Duarte Garcia 7Jaime Fernando Bettencourt Ferreira 7Ivo Carlos Cardoso Faria Rosa 7Constantino Melo Costa 7Ana Clara Almeida Morgado 8Gilberto Augusto Rocha Freitas 10Tibério Ferreira Carreiro 10José Fernando Silva Sebastião 10Luís Artur Bernardo Gonçalves 11Rosa Mercês Soares Macedo 11António Pereira Alves Calado 12Graça Maria Machado Botelho Rego 12Carlos Manuel Cabral Oliveira 12Fernando Jorge Carreiro Cardoso 13Sandra da Conceição Medeiros Câmara 14António Carlos Soares Freitas 15Mário Duarte Carreira Mendes 15Ricardo Emanuel Silva Chaves Viegas 15Hélio de Oliveira Correia 16Valdemar de Viveiros Pereira 16Adolfo Ferreira Soares 16

Carlos do Rego Pimentel 17Filipe Miguel Matos Tavares Rebelo 17Helena Maria Santos Machado Botelho 17Pedro Jorge Cimbron de Sousa 17Luís Manuel Dias Pereira 18Mário Rui Fagundo de Oliveira Carreiro 19Luís Miguel Rodrigues Martins 19Carlos José Milheiro Pires Santos 19Luís Alberto Cordeiro Decq Motta 20Maria Luísa Matias Aguiar 20Manuel Horácio Alvernaz 21Rui Miguel Melo Figueiredo Antunes 21Allison Mary Soares Marco 22António José Ponte Teixeira Amaral 23Jaime Luciano Vieira Festa 23Nuno Miguel Rosado Jerónimo 23Judite Fátima Ferreira Cabral Cota 23Luísa Maria de Medeiros Pacheco 23João Manuel Freitas Correia 24João Manuel Santos Melo 24Maria Luisilda Machado Esteves de Ataíde 25Rui Miguel Melo Tavares 25António Manuel Cardoso Xavier Dias 26Luís Miguel Tavares Plácido 26Luís Miguel Correia Guilherme 26Maria João Santos Moreira 26Fernando Manuel Andrade Silva 26João Afonso Furtado Moniz Torres 27Henrique Manuel Maciel Silva 27João Carlos Santos Correia 27Lino Augusto Toste Martins 28Sandro Filipe Ferro Ferreira 28Nivéria da Conceição Medeiros Oliveira Costa 29Maria Fátima Carreiro Costa Vieira 29Álvaro Manuel da Silva Melo 29Pedro Eduardo Miranda Silva 29

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JOSÉ NUNO DA CÂMARA PEREIRA

nº 133/2010

Arte na EDA

Dimensão: 42 X 30 cmTécnica: SerigrafiaData de execução: 2008Situado: Edifício Sede EDA