nicolas le roux | portfólio 2015

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NICOLAS LE ROUX PORTFÓLIO 2015

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Page 1: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

Nicolas le RouxPoRtfólio2015

Page 2: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

N i c o l a s l e R o u x

foRMaÇÃo

exPeRiÊNcia

idioMas softwaRes

683, rua Joaquim Antunes05415-012 São Paulo

(11) 989 907 909 [email protected]

Master em arquitetura e urbanismo / ENSA Lyon, França École Nationale Superieur d’Architecture de Lyon, intercâmbio internacional 1ºano master

Graduação em arquitetura e urbanismo / FAU-USP, São PauloUniversidade de São Paulo, graduação em andamento, 8º semestre

cuRso “cidade coNteMPoRâNea: eNtRe o foRMal e o iNfoRMal com dAvid mANgiN No cENtro UNivErSitário mAriA ANtôNiA

2º colocado coNcuRso NacioNal cbca PaRa estudaNtes de aRquitetuRa EStrUtUrAS Em Aço

woRkshoP iNteRNacioNal “ScèNE FLottANtE PoUr LE FEStivAL JAzz à viENNE” / ENSA LyoN - FAUUSP São PAULo - ULPgc LAS PALmAS dE grAN cANAriA

MoNitoRia NA diSciPLiNA dE ProJEto dE EdiFicAçõES NA FAUUSP

Pesquisa No GRuPo de Pesquisas eM equiPaMeNtos Públicos da fauusP iNiciAção ciENtíFicA com boLSA cNPQ Sob o tEmA “o EdiFício como ArticULAdor dA UrbANidAdE”

cRiaÇÃo e editoRaÇÃo da Revista estudaNtil coNtRaste / AS coNtrAStES 1 E 2 ForAm FiNALiStAS do coNcUrSo ProgrAmA NAScENtE Em 2013 E 2014

Portuguêsinglês

francêsespanhol

Revit archtectureadobe indesign

adobe Photoshopadobe illustrator

autocadsketchup

arqGis

wordPower Point

excel

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Set 2014 - mai 2015

mar 2011 - Atual

out 2015

out 2015

mar 2015

mar 2014 - jul 2014

set 2013 - jul 2014

jan 2012 - ago 2014

23 anos, brasileiro

oRGaNizaÇÃo de PalestRas, debates e visitas viNcULAdAS à rEviStA coNtrAStE

PRojeto e oRGaNizaÇÃo de duas PequeNas exPosiÇões viNcULAdAS à rEviStA coNtrAStE

woRkshoP iNteRNacioNal dE ProJEto dE hAbitAção / FAUUSP São PAULo - EtSAm mAdrid

PaRticiPaÇÃo eM coNcuRso PArA A EScoLhA do cArtAz do 27º coNcUrSo dESigN mUSEU dA cASA brASiLEirA

abril 2013 - ago 2014

abril 2013 - dez 2013

Nov 2013

jul 2013

Page 3: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

2015

PlaNo uRbaNo vila sôNia2012

Pg 62

cultuRes coNstRuctives2014

Pg 16

la vallée de la GèRe2015

Pg 10

Revista coNtRaste

Pg 32

2012

habitaÇÃo No GasôMetRo

Pg 46

2013

a biblioteca e a cidade

Pg 24

2013

caMPus uNifesP leste

Pg 54

2013

2012 - 2014

casa do butaNtà - 2º colocado coNcuRso de coNstRuÇÃo eM aÇo

Pg 04

2015

Móvel ModulaR

Pg 20

2014

Page 4: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

casa do bUtANtã

tipogrUPo

Área ArQUitEtUrA | coNStrUção

motivo coNcUrSo NAcioNAL cbcA PArA EStUdANtES dE ArQUitEtUrA / EStrUtUrA Em Aço

ano 2º SEmEStrE 2015

memorial descritivo

o edital do concurso propunha a elaboração de um projeto para um centro esportivo e social em aço, cujo terreno de-veria ser escolhido pela equipe. Para enfrentar esse desafio, optou-se por trabalhar em um lugar onde uma comunida-de já estivesse estabelecida em uma região que, apesar de carente, fosse passível de sofrer transformações urbanas a médio prazo. Assim, o trabalho se desenvolveu sobre a atual casa de cultura do butantã, na zona oeste da cidade de São Paulo, propondo uma expansão do programa através de um novo edifício mais adequado aos usos públicos, diferente do atual galpão onde ela funciona. o entorno se caracteriza pela presença de casas, favelas, e grandes avenidas ladeadas por galpões, e recebeu recentemente uma importante ciclovia e uma linha de metrô com inauguração próxima.

o projeto problematiza a segmentação do espaço urbano decorrente da forma de administração pública da cidade, que resultou numa grande quadra onde existem apenas três terrenos, que, apesar de serem de posse da prefeitura, possuem uma separação física e funcional entre si e com a rua. Assim, a proposta passa a ser a integração das funções já existentes na quadra (casa de cultura, vivei-ro de plantas e resquício de mata Atlântica preservada) e a incorporação do programa esportivo e de espaços públicos abertos. como premissa, buscou-se a integração paisagís-tica através do gabarito, do desenho e do funcionamento do edifício e a abertura da mata para a cidade. o desenho do edifício se resolve por completo, coadunando estrutura, funcionamento e desempenho ambiental. Uma dupla de treliças planas percorre todo o terreno, servindo como estrutura da cobertura, passare-

la que liga os diferentes pavilhões e níveis do terreno e captador de águas pluviais. Sobre ela, se apoiam semi-pór-ticos de alturas variadas para criar as quatro coberturas que abrigam os diversos programas. com suas fachadas transversais desempedidas, as atividades internas dos pa-vilhões podem se integrar completamente ou funcionar de maneira independente, assim como podem se abrir para o espaço público e quebrar a barreira entre o interno e o externo. Por fim, os materiais e vedações buscam trabalhar conceitos de transparência e tranlucidez de forma a filtrar a luz e permitir diferentes interpretações visuais do espaço.

2º colocado coNcUrSo NAcioNAL PArA EStUdANtES dE ArQUitEtUrA

Page 5: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

configuração atual: terreno cindido e subaproveitadoviveiro e casa de cultura do butantã

Estrutura linear conecta e unifica todo o terreno

configuração dos blocos de atividades e espaços públicos e conexão com a massa vegetal vizinha

Liberação das fachadas transversais para fluidez entre espaços fechados e abertos e variação das inclinações das coberturas dos blocos

situação

vista aérea

Page 6: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux PLANo UrbANo viLA SôNiA | 6

c a s a d o b u t a n t ã

732

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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implantaçãotÉrrEo UrbANo

elevação frontal

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portfólio de projetos nicolas le roux cASA do bUtANtã - 2º coLocAdo coNcUrSo dE coNStrUção Em Aço | 7

10 16 21 22 23 24 25 26 27 289 1584 14 2073 13 1962 12 1851

A

B

C

D

E

11 17

casa de cultura: - Espaço multiuso- Uma sala de atividades- Espaço expositivo de memória da subprefeitura- Ponto de leitura

viveiro do butantã: - viveiro de plantas

- viveiro de plantas- horta comunitária- Auditório para 250 pessoas- restaurante comunitário- Praça pública- ginásio esportivo multiuso- vestiários- Sala de ginástica- Quatro salas de atividades- Espaço expositivo de memória da subprefeitura- Ponto de leiturapr

ogra

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seção transversal ginÁsio

seção transversal bloco 1

seção longitudinal

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portfólio de projetos nicolas le roux cASA do bUtANtã - 2º coLocAdo coNcUrSo dE coNStrUção Em Aço | 8

perspectiva interna do ginÁsio multiuso

perspectiva externa, entrada pavilhão de atividades

vArAnDA 5

EspAço DE EstAr 4

ArquiBAnCADA 1

pAssArElA 2

ADministrAção 3

ponto DE lEiturA 6

BiCiClEtário 8

rECEpção 7

EspAço Expositivo 9

ACADEmiA 10

11 vEstiários

12 DEpósito

13 EnfErmáriA

14 sAlA DE AtiviDADEs

15 ginásio poliEsportivo multiuso

16 prAçA púBliCA

17 ArquiBAnCADA ExtErnA

18 sAlA DE projEção DuplA

19 AuDitório

20 rEfEitório

21 CozinhA

22 sAnitários púBliCos

24 EDuCAção AmBiEntAl E ArtEsAnAto

23 vivEiro DE plAntAs

Page 9: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux cASA do bUtANtã - 2º coLocAdo coNcUrSo dE coNStrUção Em Aço | 9

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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T

Calha verde para filtragem das águas pluviais

Reflexão do sol direto

Circulação do ar cruzada de fluxo controlável

Reuso de águas para sanitários e irrigação

Entrada do ar resfriado da colina vegetal e saída do ar quente por aberturas superiores opostas

Entrada de luz difusa filtrada pela fachada

A trajetória do sol é favorável ao edifício já que passa por traz da colina na maior parte do ano, gerando sombrea-mento natural do terreno

A

B

C

D

E

f

g

B

C

D

E

f

g

esquema de desempenho ambiental

A

Estrtutura longitudinal treliçada

Fechamento em grades de aço

Estrutura metálica interna

Lages steel deck

Semi-pórticos de aço

Tirantes para contraventamento

Terças metálicas da cobertura

Cobertura em telha zipada

Vedações laterais

A

B

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i

módulo estrutural tipo

esquema de estruturas e vedaçõesdetalhes construtivos

A

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h

i

D

vEgEtAção 1tErrA vEgEtAl 2

filtro 3plACAs DE rEtEnção E DrEnAgEm tipo ECo-vA25 4

gEotExtil 5isolAmEnto térmiCo tipo roofmAtE 6

tuBo DrEnAntE 7tElA AsfáltiCA 8

mAssAmE DE BEtão 9stEEl DECk 10

pErfil quADrADo oCo DE Aço 120x120mm 11pErfil quADrADo oCo DE Aço 400x200mm 12

iluminAção EmButiDA 13grADE ElEtrofunDiDA orsomEtAl 14

viDro 15Corrimão DE tuBo DE Aço Ø 32mm 16

BrAço DE mEtAl 50x50mm 17pErfil DE Aço “t” 50/50/5 18

rufo mEtáliCo 19tElhA zipADA tErmoACústiCA 20

VigA pERFiL “W” 200x1,5 21pErgolADo DE tuBos DE sEção CirCulAr oCA 5mm 22

poliCArBonAto AlvEolAr AutoportAntE 23VigA pERFiL “W” 250x22,3 24

ElEmEnto vAzADo DE ConCrEto 25BrAço DE mEtAl 200x100mm 26

ArtiCulAção móvEl Em Aço 27VigA pERFiL “W” 610x113,0 28

369

10

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20

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7

48

5

2

1

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16

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Page 10: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

la valéedE LA gErE

tipogrUPo

Área dESENho UrbANo

motivo mAStEr Em ArQUitEtUrA, cidAdES E PEriFEriA NA ÉcoLE SUPEriEUr d’ArchitEctUrE dE LyoN

ano 1º SEmEStrE 2015

memorial descritivo

Esse projeto fez parte de um master de desenho urbano da Escola de Arquitetura de Lyon que visa estudar as periferias de grandes centros urbanos com enfoque na relação entre as cidades e a água. o curso parte de uma leitura territorial sensível da cidade de vienne (pequena cidade ao sul de Lyon) onde diversas formas de interpretação do território foram utilizadas: desenhos, fotos, montagens, videos, le-vantamentos técnicos, etc. Em paralelo, foi desenvolvido um curso de ferramentas digitais de análise territorial que contou com softwares como QgiS e maperitive. Esses pro-gramas foram a base da elaboração de numerosas maque-tes que permitiram complementar o estudo do meio. como produto final, cada grupo desenvolveu um projeto para uma área específica da cidade de vienne

partindo da análise territorial prévia. o projeto apresen-tado aqui está situado em um pequeno vale no Nordeste da cidade: o vale do rio gère. trata-se de um vale estreito e abrupto que teve uma forte ocupação durante a revolu-ção industrial, écopa em que as águas do rio gère permi-tiam gerar energia para as usinas. contudo, ao longo dos anos ele sofreu com o abandono e os edifícios históricos e obras de desenho hídrico se tornaram ruinas em meio à uma paisagem dominada pela natureza. o ponto mais crítico do vale é o encontro do gère com o ródano, im-portante rio que nasce nos Alpes e deságua no mar me-diterrâneo, ao longo do qual se desenvolveram inúmeras cidades como Lyon e vienne. Essa foz foi dominada pelos automóveis nos anos 1960-1970 e se tornou um grande cruzamento que esconde o rio gère e fecha a entreda do vale para os pedestres.

como parte da solução para recuperação do vale e sua reintegração à vida urbana de vienne, o grupo propõe que o encontro entre os dois rios seja transforma-do em uma grade praça ligada à água. também foi traba-lhado o pequeno trecho do centro de vienne que conecta a cidade ao vale. Lá, muitos edifícios foram construídos dando as costas ao rio gère e dificultando a descida ao vale, então foi proposta a abertura de espaços públicos em níveis conectados gerando um percuso com vistas da paisagem que se estende da praça principal ao interior do vale do gère.

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portfólio de projetos nicolas le roux LA vALLÉE dE LA gèrE | 011

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portfólio de projetos nicolas le roux LA vALLÉE dE LA gèrE | 12

percurso peatonal do vale do gÈreUma leve intervenção foi proposta para tornar o vale acessível aos habitantes como espaço de vida cotidiana. o caminho peatonal ao longo do vale hoje é truncado e direcionado pelo eixo viário. A proposta é que os trechos existentes sejam costurados com novos percursos ligados ao rio de formas diversas, acompanhando-o ao longo do trajeto. trata-se de uma intervenção mínima que se aproveita de espaços existentes e apenas conecta-os de uma nova forma que permita uma fluidez capaz de tornar essa paisagem rara apropriável pelas pessoas.

PeRcuRso PeatoNal coNtíNuo ao loNGo do Rio

Novos edifícios coM usos Públicos estRutuRaM as PRaÇas PRoPostas

PeRcuso No vale aMPaRado PoR esPaÇos de ResPiRo coM atividades diveRsas

Page 13: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

LA vALLÉE dE LA gèrE | 13PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

a entrada do valePara abrir o vale à cidade e reconectá-lo à vida de vienne, a principal intervenção está ligada à transformação do atual cruzamento viário que cobre o rio gère em espaço público e à abertura da íngrime encosta do vale para a cidade. Através da transformação do espaço do veículo em praça, busca-se uma grande esplanada ligada à água que evidencia a presença dos rios e do relevo. Ao mesmo tempo, ao retrabalhar os grandes muros de arrimo da encosta e implementar novos edifícios de interesse público, cria-se um percurso em níveis do centro da cidade ao vale, com vistas e espaços de vida coletiva.

estratégias de enfrentamentoredução do flúxo de veículos e reestruturação das ruas. Abertura da colina para o vale e criação de importante espaço público.

a entrada do vale hoje a entrada do vale proposta

Page 14: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux LA vALLÉE dE LA gèrE | 14

conexões peatonais antes e depois substituição de edifícios degradados proposta para a nova ocupaçãooS NovoS EdiFícioS dESENhAm ESPAçoS PúbLicoS coNEctAdoS E LigAdoS à ágUA Em diFErENtES grAUS dE AProximAção

corte da esplanada principalo cortE EvidENciA A PrESENçA dA ágUA No ESPAço PúbLico E A coNStrUção do ESPAço PELoS NovoS EdiFícioS

coNExõES PEAtoNAiSviAdUto QUE mArgEiA A coLiNAESPAçoS dE EStAcioNAmENtoPrAçAS ProPoStAS

ESPAçoS PúbLicoS ProPoStoSimPLANtAção doS NovoS EdiFícioS

Page 15: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux LA vALLÉE dE LA gèrE | 15

corte da colina à esplanadao cortE EvidENciA oS ESPAçoS PúbLicoS Em NívEiS QUE coNEctAm A ESPLANAdA Ao vALE E à cidAdE ALtA

perspectiva nova colinaoS NovoS ESPAçoS PúbLicoS Em NívEL oLhAm o vALE E o coNEctAm à cidAdE

esplanada principal propostaA FormA dA ESPLANAdA É dESENhAdA PELA ágUA E PELoS EdiFícioS ANtigoS E NovoS

Page 16: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

culturescoNStrUctivES

tipogrUPo

Área ArQUitEtUrA | coNStrUção

motivo mAStEr Em ArQUitEtUrA, AmbiENtES E cULtUrAS coNStrUtivAS NA ÉcoLE SUPEriEUr d’ArchitEctUrE dE LyoN

ano 2º SEmEStrE 2014

memorial descritivo

Estes dois projetos fizeram parte de um master de culturas construtivas realizados meu intercâmbio para a Escola de Arquitetura de Lyon, na França. Esse curso, feito em parce-ria com a Escola de Arquitetura de grenoble, visa estudar materiais menos empregados na construção civil e utilizá-los na fabricação de um pequenos projetos, desenhados e construídos pelos próprios estudantes nos chamados Grands Ateliers, o famoso canteiro de obras experimental que as escolas compartilham. Seguindo um tema de projeto residencial, foram desenvolvidos edifícios seguindo problemáticas propostas para serem aplicadas em cidades existentes e experimen-tando, em momentos distintos, os materiais madeira e aço como elementos estruturais. Foram duas etapas de traba-

lho durante o semestre, nas quais cada material teve seu protagonismo no desenho do projeto. Nesse master, tive a oportunidade de estudar es-ses materiais de uma forma que não vi na minha escola no brasil. Aulas, visitas à fábricas e projetos e trabalhos de pesquisa, foram alguns dos embasamentos teóricos oferecidos para o desenvolvimento dos projetos. houve também um grande trabalho de planejamento e organi-zação da construção, já que diversos alunos trabalhavam sobre o mesmo projeto e deveriam construí-lo em equipe, com tempo e materiais restritos. Essa experiência permite ter uma introdução ao funcionamento de um canteiro de obras de forma prática e dá a noção de utilização de diver-sas ferramentas e técnicas de montagem e desmontagem de peças pré-fabricadas.

Page 17: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux

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portfólio de projetos nicolas le roux cULtUrES coNStrUctivES | 18

módulo madeira

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portfólio de projetos nicolas le roux cULtUrES coNStrUctivES | 19

módulo aço

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móvelmodULAr

tipoiNdividUAL

Área dESigN | ArQUitEtUrA

motivo oPcioNAL

ano 1º SEmEStrE 2014

memorial descritivo

o móvel modular é um projeto de mobiliário adaptável à dierentes necessidades criado para uso pessoal. Partindo de uma demanda por espaços de armazenamento de variados objetos e da previsão de um futuro guarda-roupas, foram elaborados diversos módulos com características diferentes, mas que mantém a mesma linguagem visual e dimensões que permitem a sobreposição e o alinhamento. Assim, de-pendendo dos módulos utilizados e da forma de arranjo deles, é possível criar inúmeros móveis que se adaptam ao espaço disponível e às funções que se deseja destina-lo. construído completamente com diferentes tipos de madeira, o desenho dos componentes tornou dispensá-vel o uso de puxadores de portas e gavetas. como se trata tanto de um exercício de projteto como de execução, não

foram construídos todos os módulos imaginados. mesmo assim, a qualquer momento é possível executar e adicionar novos módulos ao móvel para torna-lo maior ou mesmo para dividí-lo em unidades menores. Pensando em uma possível comercialização da ideia, seria possível que os módulos fossem adquiridos se-paradamente para que cada pessoa montasse o móvel de acordo com suas necessidade. desse modo, é possível utiliza-lo em qualquer cômodo da casa para diversas funções, seja guarda-roupas, cômoda, criado mudo, hack, mesa de canto, balcão, etc.

Page 21: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux móvEL modULAr | 21

Page 22: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux móvEL modULAr | 22

ampliaçãoo móvel foi pensado para que pudesse ser ampliado em etapas. Sua forma final poderia resultar em um quadrado composto por outros quadrados menores, hora de dimensões 50cmx50cm, hora de 1,0mx1,0m. Estes, teriam funções diferentes podendo ser desde ga-veteiros até prateleiras. Em módulos maiores, seria possível pendurar roupas em cabideiros, por isso a profundidade fixa dos componentes é 60cm. É possível que existam módulos sem portas ou gavetas, que são espaços multiuso onde se pode deixar objetos expostos. Apesar de ter sido pensado para resultar em um quadrado, a forma final do móvel é definida pelo usuário tanto ao adiquirir módulos o suficiente quanto ao organiza-los como preferir.

Page 23: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux móvEL modULAr | 23

detalheFUNcioNAmENto dA

AbErtUrA dE gAvEtAS E PortAS

detalhecorES E mAtEriAiS

Page 24: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

a bibliotecaE A cidAdE

tipoiNdividUAL

Área ArQUitEtUrA | UrbANiSmo

motivo iNiciAção ciENtíFicA com boLSA cNPQ

ano 2º SEmEStrE 2013 - 1º SEmEStrE 2014

memorial descritivo

“o eidfício como articulador da urbanidade: a biblioteca e a cidade” foi tema da iniciação científica que realizei sob orientação dos arquitetos professores da FAUUSP Antonio carlos barossi e marta bogea. Estruturado em uma extensa pesquisa teórica, estudos de caso e o desenvolvimento de um meta-projeto, o trabalho tinha por objetivo estudar a forma como o desenho das cidades e dos edifícios contri-buem mutuamente para dinâmica dos espaços públicos. diferente de iniciações científicas tradicionais, essa foi feita seguindo princípios do professor Alexandre delijaicov dentro do grupo de Pesquisa em Equipamentos Públicos da FAUUSP, onde entende-se que o projeto é uma forma de pesquisa. Por tanto, além da estruturação teórica, o desenvolvimento de um projeto possibilitou a compre-

enção de fatores que afloram quando se confrontam com o desafio de desenhar um edifício. desta forma, o Sistema de ônibus-biblioteca de São Paulo foi o objeto de estudo para a aplicação das hipóteses levantadas. mais do que um edifício, tratava-se de um sistema de equipamento público que trava uma relação dinâmica com a cidade. Além de se estruturar por uma sede construída, ele possui módulos itinerantes que devem se atracar em diversas regiões da cidade, polinizan-do o tecido urbano como atividades ligadas à biblioteca.Esse tema de estudos permitiu pensar não apenas o edifí-cio mas também os espaços públicos cotidianos da cidade e contribuiu para o enriquecimento da pesquisa. o projeto mostrado aqui é uma das sedes propos-tas para o sistema. Localizado na zona Leste de São Paulo o edifício lida com o desafio de se colocar sob um viaduto de

trens e margear um pequeno córrego. implantado numa região de grande vazio construtivo em pleno centro do bairro, o projeto se estruturou num desenho urbano básico onde apenas estavam definidos os espaços construídos e não construídos, partindo do pressuposto de que tudo que não está construído é espaço público. Essa foi uma premis-sa que surgiu de hipóteses da pesquisa, concluindo que o edifício não faria sentido sem um desenho urbano básico que se relacionasse à ele. à partir disso, o edifício foi desenvolvido de forma a ativar os espaços públicos do entorno e criar conexões para além de um lote definido. Em um nível menos deta-lhado, foram também repensados os pontos de atracagem do ônibus-biblioteca e a interação dessas naves com o edi-fício, permitindo criar um sistema não apenas de bibliote-ca mas também de espaços públicos urbanos.

Page 25: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux A bibLiotEcA E A cidAdE | 25

Page 26: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux A bibLiotEcA E A cidAdE | 26

localizaçãoA pesquisa propôs que a central do sistema de ônibus-

biblioteca fosse multiplicada e deixasse de ser um único edifício centralizado na cidade para se tornar três

sedes mais periféricas capazes de levar espaços públicos qualificados de maior porte para regiões carentes. Essa

estratégia permite também diminuir a área de influência de cada sede individualmente para facilitar a conexão das centrais e dos pontos de parada dos módulos itinerantes,

podendo-se aumentar o número de pontos de parada dos ônibus sem sobrecarregar a biblioteca.

o projeto desenvolvido foi o da biblioteca central da zona Leste. Ela está localizada em uma área próxima ao metrô itaquera onde muitas pessoas habitam mas onde há um

enorme vazio urbano dominado pela circulação de veículos que fragmenta o tecido urbano.

desenho urbano basetamanha era a indefinição dos espaços livres que sem

o desenho das ruas é impossível distinguir quadras ou diferenciar o espaço público do privado. Para tanto,

acreditou-se necessário um desenho urbano básico pelo menos para o entorno imediato da biblioteca, para que

o edifício pudesse se integrar ao máximo com a cidade e aos espaços públicos. o intuito desse desenho foi apenas

demarcar o que é espaço público e o que é espaço de uso controlado, buscando conexões peatonais entre praças e

ruas. Sendo assim, tudo que se vê em branco é público e livre de muros, grades e portarias.

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portfólio de projetos nicolas le roux A bibLiotEcA E A cidAdE | 27

implantação geralLocalizada entre um viaduto de grande altura e um pequeno córrego, o edifício tem o desafio de articular diferentes níveis e espaços públicos de formas variadas. Foi também premissa buscar uma forma de integrar este pesado viaduto à paisagem na escala do pedestre. Para isso, um rítimo da estrutura se costura com os pilares do viatudo e faz a biblioteca se debruçar em direção ao córrego e até atravessá-lo para buscar uma ligação com o outro lado.

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corte longitudinalrELAção ENtrE oS NívEiS PúbLicoS

planta nível inferiorESPAçoS tÉcNicoS E ENtrAdA iNFErior com árEA mULtiUSo coNEctAdA Ao rio

corte transversal norteo EdiFício É cortAdo A NortE oLhANdo Em dirEção SUL

planta nível superiorESPAçoS PriNciPAiS dA bibLiotEcA

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imagens da bibliotecaoS modELoS 3d EvidENciAm oS ESPAçoS iNtErNoS dA

bibLiotEcA E AS PErSPEctivAS iLUStrAm A mAtEriALidAdE dAS árEAS dE LEitUrA

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a biblioteca se debruça sobre o córregoA FormA como o EdiFício SE dEbrUçA SobrE o córrEgo SErvE Não APENAS PArA

coNEctAr AS dUAS mArgENS E gErAr ESPAçoS PúbLicoS Em NívEiS mAS tAmbÉm PArA UtiLizAr o cAiS como árEA tÉcNicA PArA o SiStEmA dE ôNibUS-bibLiotEcA

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pontos de parada do ônibus-bibliotecade forma mais ilustrativa os pontos de parada do ônibus foram repensados. A proposta é trazer uma linguagem de materiais e formas que ajude a qualificar pequenas praças da cidade para se tornarem espaços públicos que funcionem para as pessoas com ou sem o ônibus atracado à elas. tornando-se assim parte de um sistema de espaços públicos e marcando a presença de um ponto de ancoragem dessas naves de leitura.

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revistacoNtrAStE

tipogrUPo

Área dESigN | ArQUitEtUrA | PLANEJAmENto UrbANo | PAiSAgiSmo | ENSiNo | oUtroS

motivo ExtENSão

ano dESdE 2012

memorial descritivo

A revista contraste é uma publicação estudantil indepen-dente da qual eu participo desde sua idealização em 2012. Ela surgiu na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e conta com a participação de alunos, professores e profissionais de diversas áreas do co-nhecimento. É um espaço de discussão e experimentação dos estudantes que permite fugir das amarras do cotidia-no e da grade curricular e debater diversos temas através de variadas formas de aproximação, seja literatura, arte, design, arquitetura, urbanismo, sociologia, pedagogia, cinema ou política, mostrando que todas fazem parte da formação pessoal do indivíduo. A revista se torna uma fer-ramenta de ação que direciona diversas outras formas de discussão e de aprendizado, como a produção de filmes,

a organização de palestras, debates e exposições, visitas à espaços urbanos e utilização de estruturas que caíram em desuso na FAUUSP como o Laboratório de Fotografia e o Laboratório de Produção gráfica. também é uma forma de publicizar e direcionar discussões feitas dentro da uni-versidade e torna-las coletivas e acessíveis para todos. isso ajuda a promover os temas debatidos pelos estudantes e professores dentro da USP (principalmente dentro da Fa-culdade de Arquitetura e Urbanismo) e extrapola-los para além do âmbito acadêmico. Através da revista, é possível aprofundar desde te-mas aprendidos dentro da sala de aula até entrar em con-tato com novas discussões e novas pessoas. Já participa-ram da revista estudantes e profissionais de vários lugares, desde o rio de Janeiro até Lima, Quito, madrid e grenoble. mesmo assim, suas contribuições sempre servem para

acrescentar um novo ponto de vista a uma discussão sobre problemáticas majoritariamente brasileiras. As diversas formas de produção que o corpo edi-torial realiza ajudam a estabelecer um processo de reflexão e ação completos, que vão desde a elaboração dos temas através de profunda discussão até sua concretização em forma de publicação e atividades. Por isso, a contraste é uma parte fundamental da minha formação e é reflexo do que eu entendo como arquitetura, urbanismo e design.

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contraste 1

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contraste 2

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processo de elaboração

conteúdo

cada revista contraste possui um tema escolhido pelo cor-po editorial para orientar a discussão. Através dele, decide-se quais assuntos serão abordados e a forma como isso acon-tecerá. Assim, são convidados autores para escrever artigos específicos e é aberta uma chamada para envio de conteúdo. A principal produção do corpo editorial em termos de conte-údo são as entrevistas, onde se elabora desde a estrutura da conversa até o processo final de edição. também são escolhi-dos alguns conteúdos para republicação, desde textos aca-dêmicos, até transcrição de palestras, poesias ou imagens. dessa forma, objetiva-se sempre um conteúdo bem varia-do, onde a discussão do tema apareça nas mais diferentes formas de expressão com diferentes pontos de vista que se contrastam e levam o leitor a tirar suas próprias conclusões através de uma leitura crítica. Para incluir a maior quantidade possível de pesso-as na discussão desde o processo de elaboração da revista, sempre existe espaço para qualquer estudante entrar no cor-po editorial tanto durante a construção do conteúdo quanto no processo de diagramação. É possível contribuir também através do envio de conteúdos relacionados ao tema ou mes-mo da participação em eventos abertos como o concurso que levou a escolha da capa da contraste 2. diversas ilustra-ções de textos também são produções estudantis, feitas por convite do corpo editorial.

entrevistas feitas na contraste 1EScritórioS brASiL ArQUitEtUrA (AcimA) E UNA ArQUitEtoS (AbAixo)

entrevistas feitas na contraste 2dirEtor dE ciNEmA FErNANdo mEirELLES (AcimA) E crítico gUiLhErmE wiSNik (AbAixo)

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diagramação

o processo de diagramação da revista também é uma forma de aprendizado e discussão, além de permitir um ambiente de experimentação gráfica muito grande. como tudo é im-presso nas antigas máquinas offset da gráfica da FAUUSP, o processo de diagramação exige um conhecimento grande das técnicas de impressão, sendo fortemente guiado por elas. o fato da necessidade de utilizar apenas duas cores na impressão faz com que sejam exploradas novas formas de criar variações gráficas na revista, como papeis diferentes, silkagem, furos e até mesmo uso de carimbos. cada revista resulta em um novo processo de experimentação e ganha novas particularidades. Através da diagramação, também se propõe for-mas críticas de leitura e manuseio da revista, por isso sempre se busca novas formas de articular os artigos, de relacionar imagens aos textos e de criar dinâmicas de uso através de elementos gráficos. Nessa etapa, também existem diversos processos práticos que envolvem desde a viabilização de materiais para a revista até a produção manual de alguns elementos particulares da publicação.

processos grÁficos contraste 1SiLkAgEm dA cAPA (AcimA) E FUro Em PágiNA dA rEviStA (AbAixo)

processos grÁficos contraste 2cArimbo APLicAdo mANUALmENtE NA rEviStA (AcimA) E USo dE PAPEiS vAriAdoS (AbAixo)

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atividades complementares

como parte da discussão da revista, são realizadas diversas atividades complementares à publicação, que ajudam a am-pliar a discussão e tirá-la do papel, dando um caráter mais ativo ao debate. à esquerda, estão as palestras realizadas no lançamento da contraste 1, onde participaram professores da FAU de diversas áreas e os arquitetos marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, do brasil Arquitetura, que foram entre-vistados para a publicação. Na página da esquerda, estão

mostradas diversas atividades realizadas para o lançamento e divulgação da contraste 2. Para sair da universidade e levar a discussão para a cidade, o lançamento da contraste 2 foi no Elevado costa e Silva, dialogando com uma exposição da x bienal de Arqui-tetura de São Paulo que acontecia em um apartamento em frente ao evento. Nessa ocasião, foi realizada uma oficina de estampa de camiseta em silk e uma divulgação da revista e da exposição organizada na FAUUSP que acompanhava o lançamento. depois desse evento, ainda foram organizadas

outras atividades como um debate sobre a revisão do Plano diretor de São Paulo com diversos urbanistas na FAUUSP e uma visita seguida de debate para a produtora de filmes o2, junto aos arquitetos responsáveis. Ambos os assuntos apa-receram na revista na forma de artigos, mas foram levados adiante com a realização dessas atividades.

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exPosiÇÃo fau impressa/expressa

Em ocasião do lançamento da contraste 1, foi organizada uma exposição que revisitava diversas produções gráficas es-tudantis da FAUUSP que ficavam armazenadas no grêmio e com as quais poucas pessoas entravam em contato. A expo-grafia buscou se apropriar do próprio mobiliário deteriorado da faculdade como expositor, transformando as pranchetas de trabalho em suportes dos objetos em exposição. Foram expostos desde cartazes antigos até publicações que ficavam disponíveis de forma interativa. Essa técnica de expografia permitiu que fosse viável trancar os itens mais valiosos no próprio expositor ao final do dia, deixando-os seguros até a reabertura no dia seguinte. Era uma forma de se apropriar daquilo que já existe dentro da faculdade e dar um novo uso que provocasse uma leitura crítica.

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exPosiÇÃo projetos para a cidade

Em ocasião do lançamento da contraste 2, foi criada uma exposição que buscava tornar público projetos estudantis feitos na FAUUSP que se propunham a traçar novas reflexões acerca da cidade. Era uma forma de mostrar o que era feito na faculdade e incentivar os alunos a projetarem com um olhar mais crítico e propositivo. A expografia buscou se apropriar do edifício vila Nova Atigas de uma nova forma. A exposição foi instalada na rampa de circulação para acentuar seu caráter de espaço de vivência. Ela foi destacada do edifício ao ser envolta numa membrana transparente de barbantes azuis, que deixava uma janela marcada indicando a presença de um segundo elemento: um grande mural localizado do lado oposto do salão caramelo. Para que todos pudessem participar, foi elaborado um modelo de prancha que seguia a identidade visual da con-traste 2, mas que podia ser diagramado por qualquer um e receber variados tipos de projeto. A exposição abrigou desde projetos de arquitetura e urbanismo até design gráfico e de produtos, buscando acentuar a relação entre os dois cursos da faculdade e a importância do pensamento crítico em ambos.

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o mural

Na membrana de barbantes que envolveu a rampa da FAUUSP durante a exposição, foi aberta uma janela marcante que indicava a presença de outro elemento que fazia parte da intervenção. Um grande mural constituido por mais de 4mil quadrados de papel foi fixado do lado oposto do vão central do edifício, se apropriando da arquitetura do prédio para criar uma instalação nova. o mural trazia uma cena do filme “Ensaio sobre a cegueira”, de Fernan-do meirelles, entrevistado para a contraste 2. A cena, que retrata pessoas caminhando na famosa ponte estaiada de São Paulo, ao mesmo tempo que brincava com a impossibilidade de ser compreendida de perto, levantava uma reflexão sobre a forma como são feitas nossas cidades e o quanto reparamos nesses detalhes.

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habitação No gASômEtro

tipogrUPo

Área ArQUitEtUrA | PLANEJAmENto UrbANo | PAiSAgiSmo

motivo diSciPLiNA dE ProJEto

ano 1º SEmEStrE 2013

memorial descritivo

o complexo híbrido gasômetro é o Arco Leste da proposta de reurbanização do Parque dom Pedro ii em São Paulo. os dois arcos propostos pelo grupo - Leste e Sul - visam atuar de forma complementar ao projeto da Fupam, que foca suas principais intervenções nos Arcos Norte e oeste, com implan-tação de equipamentos públicos e edifícios habitacionais e de serviços. Assim, o Arco Sul visa trabalhar o gargalo viário do parque na região do glicério, onde existem muitos terre-nos residuais sob viadutos. Já o Arco Leste, visa recuperar a conexão do centro da cidade com a zona Leste. Esse portfólio apresenta o Arco Leste. A proposta é um edifício que ocupa uma quadra inteira e possui uso predominantemente habitacional (são mais de 20 tipos de apartamentos que variam de 35m2 a 130m2), mas que com-

porta também serviços, comércio e um hostel. tudo se conecta através de espaços de uso coletivo que tornam os caminhos fluidos e a quadra permeável. Um desses espaços é uma praça elevada que está situada no quarto andar onde o acesso se dá por um elevador panorâmico que mira o parque. Ela conecta um restaurante, o hostel, o edifício de serviços e as habitações. Além disso, um dos pontos mais importantes é a implanta-ção, pois além de estar cercado por edifícios de valor histórico tombados, ele divide a quadra com uma antiga vila operária e com um edifício pré-existente de 12 andares. dessa forma, um de seus principais objetivos é estabelecer um diálogo en-tre essas estruturas anteriores ao mesmo tempo que propõe uma nova forma de ocupação do território. A mistura de usos do complexo não é entendida apenas pela diversidade de funções, mas também de público alvo. Ele foi projetado para abrigar diversas classes sociais e

atrair as mais diferentes pessoas para que utilizem seus espa-ços. Ele busca cumprir as diversas funções de uma cidade, mas não com o objetivo de permitir o isolamento dos moradores e sim a integração do edifício com a cidade e da vida do comple-xo à dinâmica de São Paulo.

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hAbitAção No gASômEtro | 47PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

edifício ResideNcial PReseRvado

escalonamento

RelaÇÃo eNtRe a iNteRveNÇÃo PRoPosta, a vila oPeRáRia hozoNtal e o edifício ResideNcial de 12 aNdaRes

marcação dos gabaritos através de cheios vazios

vila oPeRáRia toMbada

café coM Piso Rebaixado e vaRaNda

lavaNdeRia coletivaRestauRaNte

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hist

óRia

do

PaRq

ue d

oM P

edRo

ii

1890 1930 1958 2008

PRojeto PRoPosto Pela fuPaM

aRco leste

Arco SUL

Arco NotrtE

Arco oEStE

foto

GRaf

ia a

éRea

atu

al d

o Pa

Rque

doM

Ped

Ro ii

arcos sul (esquerda) e leste (direita) propostos pelo grupo para intervenção

arco leste:

- rodEAdA Por EdiFícioS tombAdoS oU dE vALor hiStórico- dEScoNEctAdA do cENtro hiStórico- árEA dE dEgLUtição UrbANA movidA PELA coNStrUção dE NovoS coNdomíNioS rESidENciAiS FEchAdoS- zoNA dE ANtigAS iNdúStriAS- dEtEriorAção do ESPAço PúbLico- PrESENçA dE tiPoLogiAS horizoNtAiS E vErticAiS- coNExão SimbóLicA com A zoNA LEStE dA cidAdE- árEA hiStoricAmENtE mArcAdA PELA hAbitAção oPEráriA

hAbitAção No gASômEtro | 48PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

Page 49: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

implantação geralLEitUrA do ENtorNo

EStrUtUrAS ProPoStAS PELo ProJEto dA FUPAm

EStrUtUrAS ExiStENtES

cASA dAS rEtortAS. FUtUro mUSEU dE hiStóriA dE São PAULo.

viLA oPEráriA tombAdA

comPLExo do gASômEtro, tombAdo

PrAçA-ArQUibANcAdA ALAgávEL, EStrUtUrA dE coNtENção dA chUvA

árEA dE PArQUE A SEr rEcUPArAdA

EScoLA São PAULo, tombAdA

EStAção iNtErmodAL dE grANdE cAPAcidAdE

viLA oPEráriA tombAdA, mANtidA NA QUAdrA dE iNtErvENção

EdiFício rESidENciAL dE 12 ANdArES, mANtido NA QUAdrA dE iNtErvENção

bicicLEtário cobErto E AcESSo Ao EStAcioNAmENto PúbLico SUbtErrâNEo

PrAçA rEbAixAdA Em mEio mEtro, ESPAço dE EStAr

LArgo criAdo Em FrENtE Ao PArQUE

2

2

2

1

1

1

3

3

3

7

7

6

65

5

5

4

4

4

1 2

4

3

5

implantaçãotÉrrEo

esquema dos fluxos do térreo

hAbitAção No gASômEtro | 49PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

Page 50: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

PRaÇa evelada

elevadoR PaNoRâMico Público

eNtRada casa das RetoRtas

edifício de seRviÇos

hostel

edifício cuja ciRculaÇÃo veRtical se

dá atRavés de vaRaNdas coletivas coNectadas

esquema dos espaços coletivos

fachada sulEdiFício ExiStENtE Em mEio AoS ProPoStoS

hAbitAção No gASômEtro | 50PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

Page 51: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

esquema de usos do complexo

vista sul

vista oeste

vista NoRte

vista leste

PRaÇa iNteRNa coM Piso Rebaixado

PRaÇa evelada

eNtRada Pública PaRa o estacioNaMeNto subteRRâNeo

e bicicletáRio cobeRto edifício de seRviÇos

edifício de seRviÇos

hostel

hAbitAçãocomÉrcioSErviçoShoStELLAvANdEriA coLEtivAPrE-ExiStENtE

hAbitAção No gASômEtro | 51PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

Page 52: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

usos e espaços do complexo usos e espaços do complexoPlaNta do 4º PaviMeNto PlaNta do 5º PaviMeNto

hAbitAção rEStAUrANtE SErviçoS hoStEL PrAçA PúbLicA USo coLEtivo

hAbitAção No gASômEtro | 52PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

Page 53: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux PLANo UrbANo viLA SôNiA | 53

alargamento da calçada em frante ao parque (cimA)entrada norte e café com terraça (bAixo)

interior de apartamento ao sul olhando para o pÁtio interno (cimA)praça interna rebaixada a partir da entrada da vila operÁria (bAixo)

hAbitAção No gASômEtro | 53PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

Page 54: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

campus UNiFESP LEStE

tipogrUPo

Área PLANEJAmENto UrbANo | PAiSAgiSmo | ArQUitEtUrA

motivo diSciPLiNA dE ProJEto

ano 2º SEmEStrE 2013

memorial descritivo

Essa disciplina propunha que se fizesse um estudo de im-plantação do novo campus da Unifesp na zona Leste da ci-dade de São Paulo, à pedido do próprio vice-reitor de plane-jamento da universidade. o programa geral era dado, mas ainda não muito definido e inclui desde salas de aula e áreas de pesquisa até espaços de lazer, cultura e habitação. o terreno de implantação é um grande lote indus-trial de 173mil m2 que abriga um antigo galpão de uma fábrica metalúrgica já desativada. Ele se encontra em uma área muito pouco urbanizada da cidade, onde ainda existem muitas áreas verdes e trechos pouco adensados de ocupa-ção, cortado pela Avenida Jacu Pêssego, principal acesso ao terreno. com um entorno ainda não consolidado e uma estrutura urbana muito fragmentada, um dos principais de-

safios estava em conferir uma espacialidade propositiva que pudesse se integrar à futura cidade que se consolidaria no entorno do campus. Para isso, buscou-se a todo o tempo criar fortes conexões com os arredores, seja através de programas atrativos ao público posicionados de forma articulada, seja através da criação de novos percursos e espaços públicos que sirvam à cidade como um todo. com o relevo já muito alterado pela a implantação da fábrica, existem dois grandes platôs vinculados a desní-veis difíceis. Para espacializar a proposta, foi adotado um zoneamento do campus que se apropria dessa condição do terreno, do entorno existente e previsto e de um trecho do galpão da antiga fábrica como elemento articulação de ativi-dades públicas. No platô próximo à avenida, foram posicionados programas mais públicos de cultura e encontro. No trecho

próximo ao bairro, foram instaladas as habitações. Essas áreas se conectavam através das áreas de ensino e espor-tes, criando percursos ativos que articulavam espaços livres de diferentes formas, dimensões e funções principais. Foi aberta uma rua para carros também, que deve servir tanto à universidade quanto ao futuro bairro que venha a se ins-talar ao lado. Não houve tempo o suficiente para a elaboração completa de todos os edifícios do campus, mas foi pensada uma modulação de estrutura e fachada que permite a cons-trução dos diversos prédios com formas diferentes. Assim, o foco do trabalho foi a conexão do campus com a cidade e a articulação dos múltiplos espaços livres, sempre consi-derando o desenho e o funcionamento dos edifícios como elementos de dinamização desses espaços.

Page 55: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

UNiFESP cAmPUS LEStE | 55PortFóLio dE ProJEtoS nicolas le roux

implantaçãoaveNida jacu PÊsseGo

foto do localvista do Platô suPeRioR, GalPÃo e vale

foto do localiNteRioR do GalPÃo abaNdoNado

MetRóPole de sÃo Paulo

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portfólio de projetos nicolas le roux UNiFESP cAmPUS LEStE | 56

implantaçãotÉrrEo gErAL

Page 57: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux UNiFESP cAmPUS LEStE | 57

clube esPoRtivo

setoR acadÊMico

biblioteca ceNtRal

setoR de Pesquisas

áRea habitacioNal estudios e oficiNas

PoNte e MiRaNte

teatRo ceNtRal

PRaÇa cultuRal

ceNtRo de RefeRÊNcia uRbaNa

PassaRela

setoR acadÊMicoRestauRaNte uNiveRsitáRio GiNásios Museu e ciNeMa setoRes adMiNistRativos

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portfólio de projetos nicolas le roux UNiFESP cAmPUS LEStE | 58

leitura do terrenotoPogrAFiA , PrEExiStêNciAS E árEAS dE PrESErvAção

dESNívEiS mAiS AcENtUAdoS

árEA dE PrESErvAção AmbiENtAL

EdiFício ExiStENtE A SEr mANtido

FLUxoS PrEviStoS

organização dos espaçosESPAçoS dE circULAção E dE EStAr

circULAçõES PriNciPAiS

PrAçAS PriNciPAiS

EdiFício ExiStENtE A SEr mANtido vista aéreaA PrAçA mAior com EQUiPAmENtoS cULtUrAiS SE coNEctA Ao rEStANtE do cAmPUS AtrAvÉS dE ESPAçoS LivrES mENorES

Page 59: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux UNiFESP cAmPUS LEStE | 59

corte norte-sul do platô superiorPErcUrSo QUE LEvA dA árEA ESPortivA Ao SEtor dE PESQUiSAS

corte perspectivadoo SEtor dE PESQUiSAS SE coNEctA Ao EdiFício AcAdêmico QUE Por SUA vEz SE coNEctA AoS EStúdioS EScALoNAdoS. A bibLiotEcA FormA UmA PrAçA Em coLiSEU JUNto Ao morro .

corte leste-oeste perspectivadoA grANdE PrAçA SE coNEctA Ao PLAtô

SUPErior AtrAvÉS doS EStúdio E dA EScAdAriA-PrAçA EScALoNAdoS No tALUdE

corte perspectivadoSEtor ESPortivo, rEStAUrANtE UNivErSitário

E EdiFício AcAdêmico

perspectivaENtrAdA dA UNivErSidAdE AtrAvÉS dA grANdE PrAçA QUE mirA A EScAdAriA-PrAçA E iNdicA o PriNciPAL PErcUrSo

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portfólio de projetos nicolas le roux UNiFESP cAmPUS LEStE | 60

modulação construtiva dos edifíciosExEmPLo do EdiFício dA bibLiotEcA

como estratégia para permitir uma grande variedade de formas de edifícios, mas ainda sim tornar mais prática e econômica a implantação do campus, foi criada uma padroni-zação básica do modelo construtivo. Ela parte do princípio da criação de uma modulação estrutural de 9mx9m e balanços de 3m, com vigas em aço. Essa modulação é aplicada na maior parte dos edifícos, com algumas estruturas parasitas permitindo a variação da forma para que cada prédio se adapte à sua função e terreno de implantação.

planta com malha estrutural

componentes da fachadatambém foi desenvolvida uma modulação de elementos de fachada, com componentes de concreto pigmentado e vidro de dimensões pré-determinadas a serem fixados nas lajes. isso permite uma economia na criação das fachadas dos ed-ifícios do campus, mas ainda viabiliza uma dinamização das formas com um ritmo de fachada variado.

Page 61: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

portfólio de projetos nicolas le roux UNiFESP cAmPUS LEStE | 61

perspectiva externa setor de pesquisasEdiFícioS SE ProJEtAm SobrE A NovA viA AbErtA QUE LigA A AvENidA JAcU PêSSEgo Ao iNtErior do bAirro

perspectiva pÁtio interno da bibliotecacoNFormAdo PEro EdiFício E PELo rELEvo Ao QUAL SE AdoçA o Pátio É Um ESPAço tANto do EdiFício como do cAmPUS

corte e perspectiva do restaurante universitÁrio

corte e perspectiva do edifício acadêmico sul

Page 62: Nicolas Le Roux | Portfólio 2015

plano urbano viLA SoNiA

tipogrUPo

Área PLANEJAmENto UrbANo | PAiSAgiSmo

motivo diSciPLiNA dE PLANEJAmENto UrbANo

ano 2º SEmEStrE 2012

memorial descritivo

Essa disciplina de planejamento urbano propunha a formu-lação de um projeto de intervenção urbanística em um tre-cho da subprefeitura do butantã, em São Paulo, como apro-fundamento de uma leitura geral feita no semestre anterior. optou-se por realizar uma contra-proposta à já existente operação Urbana vila Sônia, barrada judicialmente após ser rejeitada pela população. o projeto consiste na criação de uma centralidade linear ao longo das avenidas Professor Francisco morato e Eliseu de Almeida, visando uma distribuição das atividades urbanas pelo território. Para isso, foi proposta uma remo-delação tipológica dessas avenidas através de legislação e intervenção direta. Acompanhando essa transformação, foram propostos novos modais de transporte, habitação de

interesse social que atendesse às população de favelas da subprefeitura e a criação de um sistema de espaços livres que conectasse todo o território. o princípio é a criação de uma cidade que não dependa exclusivamente do transporte automobilístico individual, permitindo uma apropriação dos espaços públicos por parte da população e visando a cons-trução de uma cidade mais planejada, onde se prevê o mo-delo tipológico desejado, a relação dos edifícios com a rua e das infraestruturas construidas com as naturais.

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portfólio de projetos nicolas le roux PLANo UrbANo viLA SôNiA | 063

eixo pirajussarareestruturação da Avenida Eliseu de Almeida. implementação de sistema de média-alta capacidade em corredor de vLt e ciclovia. recuperação do rio e passeio público. Preparação da infraestrutura ur-bana com ênfase na proteção ambiental. distribuição de bicicletários e estacionamentos públicos em pontos estratégicos. área de substituição morfológica. gabarito de 5 andares e uso misto obrigatórios. criação de central-idade comércio-cultural linear.

eixo francisco moratorequalificação da Avenida Professor Francisco morato. readequação do sistema de média e alta ca-pacidade, com extensão da linha amarela do metrô o do sistema de corredor de ônibus com possóvel substituição por vLt (unificação do sistema do taboão da Serra ao centro de São Paulo). recuperação do passeio público. distribuição de bicicletários e estacionamentos públicos em pontos estratégicos.

área sujeita a substituição morfológica. Estabelecimento de gabarito de 11 andares e uso misto obrigatório voltado para a avenida e 4 andares e uso residencial voltado para o bairro. criação de centralidade comércio-cultural linear.

sistema de espaços livres e transporte ativoconstituição de rotas para deslocamento a pé e cicloviário em áreas de importância ambiental, como parques, praças e várzeas de córregos.

reubanização de favelas

Assentamentos precários passíveis de reurbanização associada a programa de reassentamento e pro-dução de habitação de interesse social dentro do perímetro do plano urbano integrados e distribuidos nas novas morfologias.

estruturas intermodaisNovas áreas de congregação de diferentes modais de transporte com estrutura preparada para acolher as baldeações dos usuários com rapidez e eficiência.

Área de manumençãotodas as áreas não marcadas, onde atualmente existe uso residencial horizontal, será mantido o padrão de quali-dade vigente, visando preservar o bairrismo e a tranquilidade da região com predomínio de casas.

áreas sujeitas à desapropriação para a criação de pistas de ultrapassagem no caso da opção por corre-dor de ônibus.

eixos transversaisrotas transversais de maior capacidade com criação de túnel conectando a estação São Paulo - mo-rumbi ao bonfiglioli, articulando melhor as regiões de densidade populacional com a nova central-idade de empregos.

área de substituição morfológica ao longo da Avenida comemdador bonfiglioli. gabarito de 5 an-dares e uso misto obrigatórios. criação de centralidade comércio-cultural linear.

área sujeita à substituição morfológica nas proximidades da estação vila Sônia do metrô. insentivo ao uso empresarial e misto com padrão construtivo igual ao proposto para a Avenida Professor Francisco morato.

malha coletora intra-bairroSistema de microônibus articulando o bairro aos eixos de deslocamento principais. Aplicação ma-joritária em zonas de menor impacto ambiental em cotas mais elevadas.

objetivos gerais

regulamentar e orientar os processos de transformação do território possibilitando a restauração, no ambiente urbano, de características de vida capazes de proporcionar relações pessoais e com o ambiente mais saudáveis.

diretrizes 1. definir a forma e locais de adensamento e transformação tipológica, defendendo as características dos bairros a fim de garantir a preservação de características paisagísticas, ambientais e socioculturais. trabalhar com a boa transição entre áreas de diferentes usos e tipologias construídas.

2. Estabelecer, portanto, o adensamento nas vias estruturais degradadas, concentrando as transformações tipológicas nestas regiões. recuperar assim a qualidade urbanística destes eixos, subvertendo sua condição de rota de transporte, em centralidades lineares de uso misto, capazes de gerar emprego e atender maior parte das demandas comerciais e culturais dos próprios bairros adjacentes. reduzir assim a demanda por longos deslocamentos do padrão periferia-centro expandido. desta forma é possivel condicionar os fluxos internos presentes nessa região.

3. incrementar novos modais de transporte como ciclovias e corredores de ônibus para atender com maior eficiência as demandas por deslocamento. Preparar, contudo, o território para a melhor comunicação dos bairros com as novas centralidades lineares, privilegiando os pequenos deslocamentos a pé e de bicicleta, que possibilitam relação mais agradável entre o indivíduo e a cidade.

4. Usar estratégias que garantam a reconstrução do espaço mantendo seus ocupantes. Substituição das antigas edificações e propriedades por novas de mesmo valor e posse.

5. conciliar o uso do solo e as formas de edificação com a capacidade de suporte do território natural. garantir também que a infraestrutura de saneamento e drenagem atenda às demandas da nova tipologia construída. Proteger as várzeas e manchas de vegetação da ocupação excessiva.

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cortE rua ibiraporãSiStEmA dE ESPAçoS LivrES E trANSPortE Ativo

zoneamentotrEchoS SUJEitoS A mUdANcA dE rEgrA dE USo E ocUPAção

reparcelamento do soloAvENidA ELiSEU dE ALmEidA

infraestruturas de mobilidadeEScALAS mEtroPoLitANA E LocAL

cortE avenida eliseu de almeida

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modelos morfológicos propostos

hAbitAçãocomÉrcio E SErviçoS

Av. FrANciSmo morAto E trANSição PArA o bAirro Av. ELiSEU dE ALmEidA

cortE avenida professor francisco morato

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