newsletter nº7

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“JS E PARTICIPAÇÃO CÍVICA” CASCAIS ENTRELINHAS O final do primeiro se- mestre de 2014 revelou- se intenso a nível econó- mico mas sobretudo in- ternamente no seio do Partido Socialista. A vitória com sabor a pouco nas Europeias de 2014 causou mal estar entre muitos socialistas. António Costa acabou por manifestar a sua dis- ponibilidade para novos desafios. Muita tinta cor- reu e muitas soluções se pediram a António José Seguro e António Costa, no entanto os atuais ór- gãos do Partido acaba- ram por optar por algo inédito em Portugal: elei- ções primárias. A 28 de Setembro os socialistas e todos os portugueses podem es- colher o candidato do PS a Primeiro-Ministro. Não deixes de votar. EDIÇÃO Nº7 | ABRIL A JUNHO 2014 | GRAFISMO: ALEXANDRA DOMINGOS | REDAÇÃO: SECRETARIADO JS/CASCAIS Nesta edição: JS/Cascais 1 Atividade dos Jovens Autarcas 2 Nós e o Município 3 Espaço de opinião 4 | © 2014 JS Cascais | www.facebook.com/JSCascais | [email protected] | 1 A JS/Cascais celebrou o 25 de Abril através de um mural colocado no Largo Camões Por ocasião do 40º aniversário da Revolu- ção dos Cravos, a JS/Cascais assinalou a da- ta de forma a dar voz aos Cascalenses. Du- rante a manhã, tivemos um mural no Largo Camões, onde muitos se dirigiram para deixar mensagens de esperança. Contou com a par- ticipação de militantes da JS e do PS, bem como de muitos munícipes que assim cele- braram Abril. Durante a tarde, vários elementos da concelhia, participaram na tradicional desci- da da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Uma tarde intensa, em que muitos jovens socialis- tas desceram a Avenida, pedindo a mudança. EDITORIAL: MURAL DE 25 DE ABRIL No mês de Junho fizemos a primeira apresentação desta iniciativa Na última semana de aulas dos estudantes do 12º ano de Ciência Política, estivemos na Escola Secundária Ibn Mucana com a apresen- tação “Juventude Socialista e Participação Cívi- ca”, que pretende sensibilizar os jovens para a importância do seu envolvimento cívico e políti- co. O desafio lançado depois do momento ex- positivo, constituiu uma agradável surpresa do sentido de responsabilidade de muitos dos nos- sos jovens. Em Setembro, retomaremos estas ENTREGA DE ALIMENTOS Em Maio entregámos os alimentos recolhidos nos convívios dos últimos meses Depois do sucesso das recolhas de bens alimentares realizadas no Convívio Solidário (Estoril) e no Concerto Solidário (Alcabideche), realizámos no dia 2 de Maio a entrega dos ali- mentos à Paróquia de Nossa Senhora da Gra- ça, em Tires - São Domingos de Rana. Nesta instituição entregámos um vasto conjunto de enlatados, leite, cereais, massas, arroz, sal, azeite, entre outros bens de primeira necessidade que ajudarão algumas famílias da Paróquia. A todos os que participaram nas nossas iniciativas, o nosso agradecimento.

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Page 1: Newsletter nº7

“JS E PARTICIPAÇÃO CÍVICA”

CASCAIS ENTRELINHAS

O final do primeiro se-

mestre de 2014 revelou-

se intenso a nível econó-

mico mas sobretudo in-

ternamente no seio do

Partido Socialista.

A vitória com sabor a

pouco nas Europeias de

2014 causou mal estar

entre muitos socialistas.

António Costa acabou

por manifestar a sua dis-

ponibilidade para novos

desafios. Muita tinta cor-

reu e muitas soluções se

pediram a António José

Seguro e António Costa,

no entanto os atuais ór-

gãos do Partido acaba-

ram por optar por algo

inédito em Portugal: elei-

ções primárias.

A 28 de Setembro os

socialistas e todos os

portugueses podem es-

colher o candidato do PS

a Primeiro-Ministro.

Não deixes de votar.

EDIÇÃO Nº7 | ABRIL A JUNHO 2014 | GRAFISMO: ALEXANDRA DOMINGOS | REDAÇÃO: SECRETARIADO JS/CASCAIS

Nesta edição:

JS/Cascais 1

Atividade dos

Jovens Autarcas

2

Nós e o Município 3

Espaço de opinião 4

| © 2014 JS Cascais | www.facebook.com/JSCascais | [email protected] | 1

A JS/Cascais celebrou o 25 de Abril através

de um mural colocado no Largo Camões

Por ocasião do 40º aniversário da Revolu-

ção dos Cravos, a JS/Cascais assinalou a da-

ta de forma a dar voz aos Cascalenses. Du-

rante a manhã, tivemos um mural no Largo

Camões, onde muitos se dirigiram para deixar

mensagens de esperança. Contou com a par-

ticipação de militantes da JS e do PS, bem

como de muitos munícipes que assim cele-

braram Abril.

Durante a tarde, vários elementos da

concelhia, participaram na tradicional desci-

da da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Uma

tarde intensa, em que muitos jovens socialis-

tas desceram a Avenida, pedindo a mudança.

EDITORIAL:

MURAL DE 25 DE ABRIL

No mês de Junho fizemos a primeira apresentação desta iniciativa

Na última semana de aulas dos estudantes

do 12º ano de Ciência Política, estivemos na

Escola Secundária Ibn Mucana com a apresen-

tação “Juventude Socialista e Participação Cívi-

ca”, que pretende sensibilizar os jovens para a

importância do seu envolvimento cívico e políti-

co. O desafio lançado depois do momento ex-

positivo, constituiu uma agradável surpresa do

sentido de responsabilidade de muitos dos nos-

sos jovens. Em Setembro, retomaremos estas

ENTREGA DE ALIMENTOS Em Maio entregámos os alimentos recolhidos nos convívios dos últimos meses

Depois do sucesso das recolhas de bens

alimentares realizadas no Convívio Solidário

(Estoril) e no Concerto Solidário (Alcabideche),

realizámos no dia 2 de Maio a entrega dos ali-

mentos à Paróquia de Nossa Senhora da Gra-

ça, em Tires - São Domingos de Rana.

Nesta instituição entregámos um vasto

conjunto de enlatados, leite, cereais, massas,

arroz, sal, azeite, entre outros bens de primeira

necessidade que ajudarão algumas famílias da

Paróquia.

A todos os que participaram nas nossas

iniciativas, o nosso agradecimento.

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EDIÇÃO Nº 7 CASCAIS ENTRELINHAS ABRIL A JUNHO 2014

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BARÓMETRO

MUNICIPAL

ATIVIDADE DOS JOVENS AUTARCAS

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASCAIS Assembleias Municipais: 23/04, 28/04, 27/05, 28/05 e 30/06 Nas reuniões de Assembleia Municipal de Cascais, os deputados municipais mili-tantes da JS, João Rocha e Alexandra Domingos intervieram em diversos mo-mentos. O Deputado João Rocha interveio na Assembleia de 23/04 no PAOD. A Deputada Alexandra Domingos interveio na reunião de 23/04, 28/04 e 27/05. O Deputado João Rocha interveio na Assem-bleia de 23/04 no Período Antes da Ordem do Dia, para comentar a moção “Em defesa do SNS” apresentada pelo Partido Socialista no início da reunião. Aproveitou o momento da sua intervenção para parabenizar a ginasta Ma-riana Carvalho, a surfista Teresa Bonvalot e o apuramento da equipa de futebol de séniores masculinos para a Liga Europa, competição eu-ropeia de futebol. Na Assembleia de 30/06 João Rocha alertou para a falta de iluminação pública na Estrada da Quinta em Mani-que que prejudica e compromete automobilistas e peões. Enalteceu também a inauguração da Loja Social de São Domingos de Rana, com a sua inerente fun-ção social em diversas vertentes. Congratulou ainda o Grupo de Instrução Popu-lar da Amoreira, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Estoris e Grupo Desportivo do Zambujeiro pelos seus respetivos aniversários . A Deputada Alexandra Domingos interveio no Período Antes da Ordem do dia da reunião ordinária de Abril realizada a 23/04, em que apresentou a moção do Partido Socialista “Em Defesa do SNS”. Na reunião de 28/04, reunião extraordinária de continuação da Assembleia anterior, Alexandra Domingos interveio acerca dos pontos 7, 8 e 9 relativos à designação de Fiscal Único para as empresas municipais Cas-cais Envolvente, Cascais Dinâmica e Cascais Próxima, justificando o voto favorável do Grupo Municipal do PS. Por último, na reunião de 27/05 interveio no Período antes da Ordem do Dia abordando alguns assuntos de interesse municipal. Em primeiro lugar saudou o Grupo Desportivo Estoril Praia pela comemoração dos 75 anos e a Sociedade Musical de Cascais pelo 100º aniversário. Referiu-se igualmente ao prestígio do título nacional de basquete feminino do Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos. De seguida questionou o executivo sobre o fim que pretende dar ao Complexo Des-portivo de Alcabideche, relativamente à sua gestão, uma vez que se têm torna-do públicas algumas desejadas mudanças por parte da maioria. Por último, mas de enorme relevância, falou sobre a medalha de prata obtida nas Olimpíadas Mundiais da Filosofia por parte de Beatriz Santos, aluna do concelho de Cascais. Sobre este assunto, recomendou ao executivo camarário o reconhecimento pú-blico deste feito através de meio adequado.

Requalificação de edifícios e espa-ços públicos nas finalistas do Orça-mento Participati-vo de Cascais.

O Plano de Por-menor Espaço de Reest ruturação Urbanística de Carcavelos-Sul foi aprovado pela maioria PSD/CDS-PP na Assembleia Municipal.

Obras do Centro de Alcabideche continuam por terminar, estando ainda por alcatro-ar a Rua dos Bombeiros Volun-tários.

A Santa Casa ini-ciou um investi-mento de 11 mi-lhões para ampli-ar Hospital de Sant´Ana situado na Parede.

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EDIÇÃO Nº 7 CASCAIS ENTRELINHAS ABRIL A JUNHO 2014

NÓS E O MUNICÍPIO A não-solução de Carcavelos Sul

Por Miguel Costa Matos Foram precisos 50 anos para se resolver a situação da Quinta dos Ingleses. Mesmo assim, após tan-tos anos, a verdade indisputável é de que a situação ficou mal resolvida. Se bem que algo teria que ser construído naquele vasto terreno, que é a última grande área por construir em toda a ‘Linha do Estoril’, por várias razões, não se pode afigurar como solução o plano proposto.

Um inqualificável desajuste na linha arquitectónica irá se notar logo na Avenida Jorge V. Esta bonita Avenida é percorrida por milhares todos os dias no caminho da Estação ferroviária até à Praia tem num dos lados várias moradias e vivendas, de não mais que três andares. As árvores e os passeios largos fazem duma Avenida de resto completamente banal num espaço de charme. Pensar que tudo será igual após erguer-se uma parede de edifícios, bastante mais altos que as moradias com que partilham a Avenida, ou é ingenuidade ou é pura desonestidade.

Todo o processo segue assim, completamente desajustado do perfil urbano da zona em que se insere. Por exemplo, o plano inclui várias torres ao longo da Avenida General Eduardo Galhardo, e um Cen-tro Comercial a erguer em paralelo com a Alameda histórica que une a Av. General Eduardo Galhardo com o Palácio do José da Cruz, tesoureiro de Rei D. José I (hoje sede do colégio St. Julian’s School). O impacto no comércio tradicional de rua no centro de Carcavelos não foi estudado. Fica por aí, um pesadelo a ser vivido, que entretanto assombra quem poderia querer investir no comércio da vila.

Uma das principais queixas da população é a falta de zona verde em todo o projecto. Através de uma ginástica aritmética, a Câmara inflacionou a contabilização das áreas verdes no projecto. Espera-se que naquela zona se instaure o caos urbanístico – não só devido ao enpacotar de betão, sem grandes zo-nas verdes para desafogar, mas especialmente também devido à insuficiência das propostas redes viárias para a urbanização. Este problema que tem passado à margem da discussão pública é particularmente rele-vante tendo em conta a afluência de pessoas à Praia de Carcavelos que lhe está mesmo ao lado. Este pro-jecto deveria servir para reduzir e não aumentar, como vai, a escassez de estacionamento da margem sul de Carcavelos.

Claro que é mais fácil criticar do que cumprir, e é verdade que o bloqueio vivido pela construto-ra Alves Ribeiro, S.A. teria que alguma vez chegar ao fim, seja por solução política ou por resolução judici-al. De facto, foi a ameaça de processo judicial que forçou a Câmara Municipal a agir. A indemnização a pa-gar poderia ascender a várias centenas de milhões de euros devido a lucros deferidos e juros sobre esses lucros. Trata-se de uma questão de direitos adquiridos, figura legal que muito tem sido alvo de críticas na sociedade portuguesa. Mas pese embora o risco, também devíamos considerar que a jurisprudência tem nos últimos anos limitado essa figura dos direitos adquiridos. Vários juristas que têm aconselhado os movi-mentos populares de resistência ao plano contestam que algum juiz iria ordenar o pagamento de tão exor-bitante indemnização.

O que se pretendia dos autarcas que pre-pararam, negociaram e votaram este plano de porme-nor era política. O refúgio em manobras legais e técni-cas e outros subterfúgios não dignificam os responsá-veis políticos. A população sentiu-se ludibriada, e com razão. Quando a política agiu para proteger os interes-ses da população – com a Assembleia de Freguesia de Carcavelos e Parede mandatando a Presidente de Jun-ta a votar contra o Plano – saiu o plano furado, com a traição da Presidente de Junta. Volvida uma moção de censura e muitos protestos, quer o plano quer a Presi-dente de Junta continuam. A pergunta a que teremos que saber dar resposta é -- Até quando?

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O LÍDER na Esquerda Europeia!, por João Rocha

A chegada à Presidência da União Europeia, por parte de Matteo Renzi, como líder Italiano, abre um ciclo de esperança na social-democracia europeia. Um Líder na verdadeira acepção da palavra. Renzi já passou por todos os patamares políticos no seu percurso: Presidente da Província de Florença, Presidente da respectiva Câmara Municipal e desde 22 de Fevereiro do corrente ano, Primeiro-Ministro de Itália, o mais novo da história do país com 39 anos.

No dia em que assumiu a Presidência do Conselho Europeu, Renzi fez um discurso perante os recém eleitos Eurodeputados que encheu de esperança a esquerda europeia, que ansiava há muito por um líder carismático, com ideias claras e acima de tudo que colocasse as pessoas como 1ª prioridade política!

O entusiasmo criado pelo Toscano, é proporcional à responsabilidade com que será visto por milhões de Europeus (e não só) durante o próximo semestre. O desafio aos líderes dos restantes estados-membros no intuito de mudarem a sua atitude quanto à concepção de identidade europeia, é a tónica po-lítica com que muitos actores políticos se debruçavam no seu pensamento íntimo mas que ninguém ousou afirmar, com esta clareza: As instituições Europeias só se credibilizam aos olhos dos cidadãos, se os paí-ses mudarem a sua filosofia e não procurarem na União Europeia apenas benefícios em causa própria. As alterações devem começar em cada estado membro, começando com simbolismos que podem parecer simples mas que de simplistas, nada têm, pois a política, para ser política deve e tem de ser feita (também) de simbolismos. O melhor exemplo é o uso de termos financeiros como “spread” sobrepor-se na agenda e nos discursos dos políticos europeus ao pleno emprego, ao capital humano, à aposta nas tecnologias, ao desenvolvimento sustentável e ao investimento na Cultura como área que promova rique-za e que não seja ostracizada e secundarizada.

Quando acima referi de forma subtil que muitos não-europeus, certamente estarão atentos a este semestre, prende-se com as referências, pertinentes e dignas de um Humanista que se preze às situações que se vivem na Líbia e Nigéria, para referir as situações mais mediatizadas, exigindo da União Europeia uma posição firme. Como desejo pessoal, veiculo a vontade de a Europa voltar a ter povos unidos em tor-no de valores comuns, que ajudem todos os Estados-Membros a prosperar e a qualidade de vida das po-pulações a melhorar substancialmente. Haja Esperança!

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