newsletter - nº 81doutoragua.com.br/wp-content/uploads/2016/09/news_letter_lohmann... · *...
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Artigos de especial
interesse
• Uma Crônica – uma
História - 01
* Para você mulher 03
* Ativistas querem
Acabar com ... 04
* Quem é Eric
Lohmann - 05
* Aniversariantes - 05
* Formatura na EST
Fac. Teologia - 06
* Uma visita à diver-
sidade peruana - 06
* Captação de água
de chuva - 07
* Cartas – Relem-
brando - 10
* Encuentro Familia
Lohmann n
Puerto Rico – Ar-
gentina - 15
Destaques individuais:
* Extrato de um do-cu- mentário – 03 * Jesus - 03 * Breve historia del Angel de la muerte 04 * En el Ejército no hay impunidad - 09 * Nota de falecimen- to - 09 * Meditação - 11 * Lirvos de Ernst Lohmann - 11 * Navios: O Pfalz - 12 * Holografia em Re- de nas Escolas - 13 * Moinhos Rasche - 16 * Poesia – Encruzi- lhada - 16
Richard Lohmann – traduzido por Herbert Carlos Lohmann
A história das famílias Loh-
mann inicia na Alemanha,
embora desconhecida a loca-
lidade. Sua primeira grafia
era Loman. Não resta dúvi-
da de que Thönis Loman foi
sacristão e professor em
Haverbeck desde 1640 até a
sua morte prematura em
1658, sendo também o pai de
Gerd, Lutolf e Justus Loman.
O consentimento para que
seus filhos estudassem e
fossem professores, numa
época em que a “Guerra dos
30 anos” destruía tudo,
colocando as pessoas em
verdadeira penúria, foi um
ato heróico, digno de mere-
cer nosso reconhecimento.
Thönnis, muitas vezes, reco-
lhia-se à igreja de Haverbeck
para estar a sós com Deus.
Com Ele dialogava sobre as
dificuldades da época, pe-
dindo proteção e sua bênção
para o povo. Não raras
vezes oferecia a igreja para
abrigo aos refugiados.
Thönnis foi batizado em
1618, sendo filho de Harmen
Loman.
Toda a pesquisa genealógica,
que remonta a séculos ou a
milênios, contém interstícios
obscuros. Todavia, procura-
remos desvendar os misté-
rios e a fase em que as guer-
ras destruíram ricos manuais
de consultas e pesquisas,
sem deixar vestígios. Supo-
mos que as raízes dos Loman
(Lohmann), estejam nos ar-
UMA CRÔNICA – UMA HISTÓRIA
pal
redores de Haverbeck. Pre-
sume-se que, inicialmente,
residiam nos povoados co-
nhecidos como Hohenstein e
Lachem. No mais antigo re-
gistro de bens da região de
Lachem, no ano de 1550,
aparece apenas o nome Lo-
man no povoado de Haver-
beck. No registro pormenor-
rizado de 1561 são men-
cionados Hennecke e Hans
Loman. Hennecke cultivava
uma área de “6 Morgen”
(cerca de 2 hectares), mais
tarde a sua casa recebeu o
número 24. Em 1938, re-
sidiam nesta casa Krüger
Schwiekert. Hans Loman
era, então, peão de Hans Jo-
de. Em 1600, o nome apare-
ce em Hemeringen, Halfers-
torf, quatro vezes em Fuhlen
e duas vezes em Haverbeck.
Não se pode afirmar que
existe parentesco direto entre
eles e os mencionados Hen-
necke e Hans. Entretanto,
pode-se reconhecer os dois
Loman de Haverbeck como
os patriarcas de muitas ge-
rações.
Em 1634, falece, em Haver-
beck, Hans Loman, dono de
uma pequena área de terras.
Supõe-se que era pequeno
agricultor, uma vez que em
registros feitos em 1561, seu
sucessor possuía 3 hectares
de terras, duas vacas, porcos
e 60 ovelhas. Depois de
Hans Loman a propriedade
foi administrada pelos seus
sucessores Jost Loman (1627
– 1686) e Thönnis Loman
(1656 – 1732). A proprie-
dade é mencionada em 1689,
agora com 4 hectares de
terras. Possuía um peão e era
pequeno agricultor. Jost, seu
filho, casou-se com Bendit-
te, que viveu de 1693 a 1758.
Seguem Johann Thönnis
(1722 – 1792) e Johann
Friedrich Gottlieb Beneditte
(1721 – 1807), depois o
genro deste, Konrad Halber-
stadt, que exerceu as função de ferreiro (1771 –1862). A
partir do genro Halberstadt,
o ferreiro e presidente da co-
Arholzen – Haverbeck, onde atuavam os primeiros Lohmanns
NEWSLETTER - Nº 81
FAMÍLIA LOHMANN - ANO 8 EDIÇÃO TRIMESTRAL
Capela em Arholzen
Haverbeck, Alemanha
comunidade Ludwig Frie-
drich Heinrich Hundertmark
(1824 – 1894). Este nome
encontrava-se afixado até
1938 na casa número 4.
Outro patriarca com grande
descendência é Hermann
(Harmen). Em 1631, adquiriu
a pequena propriedade que
pertencia a Berend Winters.
Berend Winters era falecido.
Sua propriedade ficou aban-
donada. O filho de Harmen
Loman foi Thönnis Loman
(1618 – 1658), provável-
mente o primeiro professor
de Haverbeck, ao qual segue
uma dinastia de professores.
Pelo fato de Harmen Loman
ter vivido mais que o filho
(que faleceu em 1661), a pro-
priedade passou a ser do neto
deste, Gerd Loman ( 1640 –
1678). A propriedade teve
apenas 2 hectares de terra.
Gerd era professor em Ha-
verbeck (1665 – 1678), mais
tarde em Lachem ( 1678 –
1694). Em 1721, sua filha ca-
sa com Hans Tolle e a neta,
em 1771, com o alfaiate
Heinrich Sieckmann, que
mais tarde se tornou presi-
dente da comunidade. Seu
nome ficou na sua proprie-
dade até que, em 1866, Hein-
rich Friedrich Christian Pook
casa com uma descendente
sua. Em 1933, segue Wilhelm
Knoche e em 1939, Fritz Fi-
scher.
Assim, foi-nos possível a-
companhar a seqüência das
gerações das duas proprie-
dades dos antigos Loman
(Lohmann). A partir desta
data, com a presença de inú-
meros conflitos no país e com
a emigração de descendentes
para outras regiões, tornou-se
difícil a busca de dados com-
fiantes. Com certeza, sabe-se
que o filho de Gerd Loman,
seu neto e bisneto eram pro-
fessores em seqüência na re-
gião de Hope (1691 – 1778).
O bisneto de Gerd construiu a
casa número 31 em Halver-
storf, na qual faleceu o último
herdeiro Loman em 1904.
Além de seus descendentes
diretos, Gerd tinha dois ir-
mãos que também eram pro-
fessores. Possuía filhos, tam-
bém professores. Lecionavam
em Griessem, Reinerbeck,
Tunden, Hajen, Frenke, Bör-
ry, Bremke, Kemnade, Hohe,
Vahlbruck e Lün-torf .
O último faleceu em 1860.
Os Loman de Tündern foram
morar em Hameln, tornando-
se comerciantes e proprie-
tários de fábricas, outros
emigraram para o Brasil e aos
Estados Unidos da América.
Todos permaneceram com o
sobrenome Loman e tinham
como ancestrais Hermann e
Thönnis Loman de Haver-
beck.
No dia de Pentecostes, em
1937, Os Lohmann, já com
nova grafia de seu nome,
fizeram seu primeiro encon-
tro familiar em Haverbeck.
Um principiante deste evento
testemunhou o acontecimen-
to: “Uma comunidade unida e
fiel uniu-se naquela manhã de
Pentecostes na capela de
Haverbeck. Esta foi construí-
da por volta de 1400. .
Nossos ancestrais viveram e
atuaram, já em 1540, em
Haverbeck, conforme testi-
ficam as pesquisas. O último
morador Loman de Haver-
beck, Thönnis Loman, fale-
ceu no dia 18 de setembro de
1732. Seu nome aparece vá-
rias vezes encravado na ma-
deira, nas laterais da capela, o
que demonstra que os nossos
ancestrais já utilizavam os
bancos ainda hoje usados
nesta capela, há mais de 300
anos. Chegamos com atraso.
O sineiro já havia indicado o
início do culto. Os parentes
de Hameln, Haverbeck e
Lachem já estavam reunidos
na capela. Quase não encon-
tramos lugar. O professor de
Haverbeck, através de seus
alunos na escola, havia con-
vocado todos os Lohmann
para este culto festivo. .
Mandou levar o harmônio da
escola para a capela, a fim de
abrilhantar o canto do culto.
O sineiro providenciou a bus-
ca de cadeiras nas casas vizi-
nhas, possibilitando um lugar
para todos. A capela estava
lotada por uma comunidade
formada pela parentela Loh-
mann, vivenciando saudades,
nostalgia dos tempos idos,
mas também imbuídos de fé
no divino Deus que os a-
companhou e os acompa-
nhará. Quão profundo senti-
mento tomou conta de todos
nós! Enquanto na natureza o
sol derramava lindos raios
sobre as casas tradicionais,
sobre as belas e limpas ruas
de Haverbeck, deixávamos
vazar nossos pensamentos de
gratidão para o passado já tão
distante”, testemunha.
No dia 12 de agosto de 1989,
reuniram-se 80 descendentes
Lohmann na igreja de La-
chem. Entregaram como brin-
de a esta Comunidade uma
série de slides do altar antigo
de Haverbeck, que hoje se
encontra no museu do Estado.
NEWSLETTER FAMÍLIA LOHMANN – SETEMBRO 2016 – PÁGINA 02 DE 16
Acima e abaixo – interior da capela de Arholzen, Haverbeck, onde
atuavam os primeiros Lohmanns, nossos ancestrais
TENHA ORGULHO DE SEUS
HUMILDES
ANTEPASSADOS
São as pessoas humildes que eu procuro,
O sal da Terra, por assim dizer,
Aqueles que domaram o solo bruto,
E fizeram nele as sementes
florescer.
São estes que eu gosto de
encontrar, Quando mergulhada na estrada
da genealogia.
E é apenas por orgulho que me deixo levar,
Refazendo seus passos para
assim os imortalizar.
Aqueles que buscam o passado
com sonhos de glória, De encontrar heróis e ducados
em cada história,
Não devem jamais se desapontar Ainda que descobrirem que os
humildes bisinhas
Tinham somente as estrelas para contemplar.
PARA VOCÊ MULHER Postada por Marília Lohmann Couri e transcrita da Internet
NEWSLETTER FAMÍLIA LOHMANN – SETEMBRO 2016 – PÁGINA 03 DE 16
Houve um tempo, em que to-
das as mulheres eram sagra-
das.
Em que eram vistas como
Deusas, como senhoras de
seu próprio destino.
Houve um tempo, em que o
corpo era sagrado, em que o
sexo era uma prece. Em que
homens e mulheres respeita-
vam-se e reverenciavam-se.
Houve um tempo em que a
mulher era feiticeira, faceira,
tecelã, curandeira, parteira.
A mulher banhava-se na na-
tureza, perfumava-se com
jasmim. Andava de pés
descalços, corria pela mata.
Usava compridas saias, roda-
das, coloridas, leves. Dança-
va para ela, dançava para a
vida, dançava para seduzir,
dançava para fertilizar.
Sua voz era como o canto da
mais bela ave. Sua beleza era
fascinante, encantadora. Era
aos poetas a inspiração e aos
músicos, canção. A mulher
era rendeira, cozinheira, mãe,
sagrada, admirada. De joias e
pedrarias era adornada e, da
natureza, sua maquiagem re-
tirava.
Onde está esta mulher? .
Em que fase da história ou
período ela perdeu-se? .
Onde devemos procurá-la?
Na verdade, esta mulher-sa-
grada ainda existe. Está imer-
sa em outras formas, em ou-
tras faces, em outros costu-
mes. Mas se priva, se poda,
se adapta, se escraviza… E
não lembra do que já foi em
sua totalidade.
Hoje esta mulher é empresá-
ria, médica, advogada, poli-
cial, recepcionista, dona-de-
casa, política, enfermeira, es-
critora, estilista. Ela ainda
está aqui, mas não lembra
quem realmente é. Perdeu a
memória. Esqueceu-se de sua
sacralidade, de sua divindade,
de sua superioridade.
Mulher!
Coloca tua saia rodada,
Coloca tua saia rodada, pen-
teia-se com o orvalho, tira o
sapato dos pés. .
Permita-se bailar com o ven-
to, satisfazer seus desejos,
impor sua vontade. .
Permita-se amar, realizar,
cantar.
Permita-se sentir bela, ama-
da, desejada, sentir prazer.
Permita-se fazer aquilo pelo
qual tua alma anseia. .
Permita-se honrar a Deusa,
ao Deus, à natureza. .
Permita-se viver a tua vida, e
ser a senhora absoluta do teu
destino.
Mulher, dentro de ti há tantas
outras, que tu ignoras total-
mente.
Será você fértil doce e mater-
nal como Deméter? .
Ou vingativa como as três
Fúrias?
Quem sabe arrebatadora e
feroz, como as Harpias. .
Talvez seja feiticeira, sábia e
misteriosa como Hécate. .
Ou soberana e dotada de
magia como Ísis, mãe dos
egípcios.
Um tanto implacável, forte e
destemida como Kali. .
Encantadora e misteriosa co-
mo as Nereidas. .
Quem sabe é curiosa como
Pandora. Confiável e mensa-
geira, como Íris. .
Ou justa como Têmis. Talvez
seja sensual, impulsiva e to-
talmente movida pela paixão,
como Afrodite. .
Ou seja, selvagem como Ár-
temis.
Pode ser que seja repleta de
cores e amores como Eros.
Ou então maléfica como Éris.
Mas… Possivelmente, sejas
todas elas juntas!
Mulher, vem! . Resgata o teu papel, o teu
feminino sagrado, tua ances-
tralidade.
Não tenha medo de SEGUIR
A LUZ, de se entregar ao Sol.
Muito menos de mergulhar nas trevas do submundo,
nas trevas do submundo, das
fogueiras, dos encantamen-
tos.
Prove de todos os reinos e
sabores, permita-se viver in-
tensamente cada instante. .
Siga seus instintos e extintos.
Seja simplesmente você.
Autor desconhecido - As
Flores de Gaia
EXTRATOS DE UM DOCUMENTÁRIO
DURANTE A ÚLTIMA GUERRA MUNDIAL.
... “Albert Wedemeyer, capi-
tão do exército americano, foi
a um jantar de despedida na
casa de seu professor em Ber-
lim. Tinha concluído com su-
cesso os estudos na Escola
Alemã de Guerra que ia vol-
tar para os Estados Unidos
com a mulher e filhos. Era
verão de 1938.
Depois de jantar, o coronel
Lohmann, oficial da Luft-
waffe e professor de Wede-
meyer, mostrou-se tenso e
contrariado, assim como sua
esposa Maria. Tomando licor
na biblioteca, ele revelou a
causa de sua tristeza: “Maria
era judia”, disse. “Espero que
isso não afeta a nossa ami-
zade‟. Wedemeyer respondeu
que não tinha preconceitos
religiosos nem raciais. .
“Deixei claro”, escreveu,
“que tinha vários bons ami-
gos judeus e os aceitava
como cidadãos leais ao seu
país, embora professavam o
judaísmo ou qualquer outra
religião. Então o coronel
Lohmann fez um pedido a
Wedemeyer se ele se disporia
cuidar de seus dois filhos
caso acontecesse alguma
coisa? O americano disse que
faria tudo que pudesse pelas
crianças. Mostrando-se muito
aliviado, despediu-se com um
carinhoso aperto de mão. “
Ajuda-me, Senhor da
minha vida,
para que eu não passe em
vão por este mundo.
Ajuda-me, Senhor de meus
dias,
para que eu não seja um
peso para o meu próximo.
Ajuda-me, Senhor das
minhas horas,
para que eu não fique
preso a mim mesmo.
Ajuda-me, Senhor da
minha alma,
para que eu não falte onde
sou necessário.
Por Gustav Lohmann
FRASES SÁBIAS
A base do nosso progresso
está na concentração e
dedicação em nossas
aspirações;
deixando de lado as imper-
feições que nos rodeiam,
quer sejam nossas ou dos
outros, para não contrariar
e não impedir a realização
dos nossos anseios.
Dr. Alberto A. Lohmann
.
“ Educar a mente, sem
educar o coração, não é
educação” - Aristóteles.
BREVE HISTORIA DEL ÁNGEL DE LA MUERTE
El Ángel de la Muerte, Ángel
Blanco o Doctor Auschwitz
Joseph Mengele (1911 -
1979) se convirtió en leyenda
cuando desapareció después
de la Segunda Guerra Mun-
dial. Durante 34 años vivió
con varios nombres protegido
por otros nazis en Latino-
américa, y murió ahogado en
una playa de Brasil en 1979.
Ochenta y cinco escritos
hallados en la casa de amigos
por la policía brasileña
fueron traducidos y publi-
cados en el diario la Folha de
São Paulo, testimonios del
asesino más cruel de la his-
toria. Declara que Albert
Speer, Ministro de Armamen-
to de Adolf Hitler, juzgado en
Nurenberg y condenado a 20
años de prisión, “se ha hu-
millado y está arrepentido, lo
que resulta lamentable”. .
También juzga lamentable "la
mezcla de razas siempre que
no sean muy similares". .
Latinoamérica "corre peligro
si disminuyen los nórdicos;
los europeos solo tienen éxito
donde los blancos no se han
mezclado" y elogia la Segre-
gación racial de Sudáfrica.
Mengele vivió tres años es-
condido en Baviera y huyó a
la Argentina de Perón y des-
pués a Paraguay y Brasil
donde murió sin ser juzgado.
El Campo de Concentración
y Exterminio de Ausch-
witz fue un laboratorio lleno
de ratas judías. A partir de
1943, los gemelos eran
ubicados en barracones y
tratados mejor que los demás
internos. Intentó cambiar el
color de los ojos inyectando
sustancias químicas a los
niños, amputó miembros y
creó siameses artificiales u-
niendo hermanos gemelos a
quienes luego asesinó y di-
secó. Extrajo los ojos a sus
víctimas y los colgaba como
un muestrario de colores,
intentó cambiar el pelo con
inyecciones subcutáneas, rea-
lizó castraciones y experi-
mentos en la médula que
terminaban en parálisis, bus-
có esterilizar con diversas
substancias a mujeres y
sumergió personas en agua
helada para estudiar la hipo-
termia.
Experimentó con gitanos y
judíos que tenían defor-
midades, enanismo y síndro-
me de Down sumergiendo
sus cadáveres para eliminar
las partes blandas y liberar
los huesos. Los esqueletos
eran enviados a Berlín como
muestrario de la degene-
ración física de los judíos.
Otra de sus líneas de "inves-
tigación" fue un virus etno-
específico.
En 1944, orgulloso de sus
experimentos, quiso ascender
a inspector pero no abandonó
Auschwitz. En una ocasión
cargó un vagón de tren con
cajones llenos de lingotes de
oro provenientes de extrac-
ciones dentarias presintiendo
el fin del Tercer Reich .
Tomás Eloy Martínez (Re-
vista “El Periodista” de
Buenos Aires, 1985) evocó
una conversación suya con
Perón en 1970 durante la cual
que había recibido la visita de
un genetista que trabajaba
con animales en una propie-
dad que tenía en Paraguay.
Cuando le preguntó el nom-
bre, el General le contestó:
“¿Quién sabe? Era un bávaro
cultivado y orgulloso de sus
orígenes… se llamaba Gre-
gor, el Doctor Gregor”. .
En 1949, Helmut Gregor, un
italiano nacido en Trento,
llegó a la Argentina con el
Pasaporte N° 100.501 de la
Cruz Roja Internacional. En
realidad era el alias de Joseph
Mengele, quien vivió en la
Argentina hasta 1954 con ese
nombre. Obtuvo documentos
argentinos y en 1956 se casó
en Nueva Helvecia, Colonia,
Uruguay, como José Mengele
con Martha María Will, viuda
de su hermano Karl. En 1959
o 1960 se escapó a Paraguay
y luego a Brasil. Un documento exhumado en
1985 por Horacio Verbitsky
arroja luz sobre la relación de
los nazis con el general
ultraderechista Osiris Ville-
gas. Fechado en 1964 y
agregado al expediente del
Consulado de Alemania en
Buenos Aires, lleva la firma
de Orestes Frondizi. .
Menciona que luego de la
captura de Eichmann, el ex
capitán de la “Wehrmacht”
Otto Kempe, le pidió a Ville-
gas documentos para que
Joseph Mengele saliera del
país. A los pocos días con-
siguió la cédula de identidad
falsa 4.039.316 a nombre de
Alfredo Mayen, documento
que usó Joseph Mengele para
salir del país. La cédula y el
pasaporte fueron confiados a
la hermana del Ex-General de
las SS Wilhem Lohmann,
Hedwig Theresa Lohmann,
quien trabajó en un estudio
jurídico en Lavalle 1473,
Buenos Aires, luego en la
gerencia de Schering Argen-
tina y en la Mercedes Benz
Argentina, donde había tra-
bajado Eichmann. Mengele
viajó a Uruguay vía Colonia
y, según el Semanario “El
Periodista” de Buenos Aires
(noviembre de 1985) “…un
primo de los Lohmann, el
cura católico Ahrens, un
sacerdote redentorista de
Montevideo, lo esperó en el
puerto y lo acompañó a
Rivera desde donde pasó a
Brasil”.
NEWSLETTER FAMÍLIA LOHMANN – SETEMBRO 2016 – PÁGINA 04 De 16
Ativistas querem
acabar com alvos
de guerra que
afundam no mar
Três navios vão afundar em águas
havaianas nos próximos meses,
como parte do treinamento militar que a Marinha americana realiza a
cada dois anos. Os ambientalistas
estão se mobilizando para impedir a prática no futuro. .
Nos últimos 12 anos, 109 embar-
cações foram a pique durante o tiro ao alvo internacional --participam
navios, aviões e submarinos de 22
países. Os ambientalistas dizem que cada
estrutura que afunda no mar possui
quilos de bifenilos policlorados, componentes que se acumulam em
seres marinhos e podem ser neuro-
tóxicos, além de asbesto e metais pesados. A EPA (Aência de Proteção
Ambiental dos EUA) estima que
cada navio-alvo gere 50 kg da substância.
Os ativistas citam uma alternativa
viável, já mencionada por espe-cialistas militares, que poderia
resolver o problema. No lugar dos
navios, seriam usados alvos infláveis ou simulações. .
O impacto no mar ainda não foi
dimensionado em sua totalidade.
Os navios-alvo foram construí-
dos antes dos bifenilos serem
considerados tóxicos e em uma
época em que as fábricas não
eram obrigadas a informar sobre
os produtos químicos tóxicos
usados. .
A pedido da "New Scientist", Rainer Lohmann, da Universidade
de Rhode Island, calculou os níveis
de bifenilos que seriam jogados no mar. Segundo ele, não chegam a
ameaçar a vida marinha
significativamente. Mas disse que o
treinamento "não é uma atitude
ética". . Os ambientalistas reclamam que
a EPA considera ilegal qualquer
despejo considerado tóxico em
águas americanas, menos o que
está sendo feito pela Marinha.
"A Marinha deveria seguir as
regras como todo mundo", disse
Todd True, do Earthjustice, em
São Francisco, que representa
três grupos que apresentaram
uma reclamação formal contra a
EPA em dezembro.
Fonte: "NEW SCIENTIST"
ANIVERSARIANTES DE DEZEMBRO
01 – Mário Pedro Lohmann -
02 – Bruno Wilckel Georg Lohmann - Márcio Lohmann -
03 – Helga Lengler – Christian Paulo Roll – Franco Maurício
04 – Wilma Lengler – Guilherme Lohmann dos Santos –
Thaysa Lohmann Ostrovski – Adalberto José Lohmann –
Mateus Fernando Paulino Lohmann – Guilherme Lohmann
dos Santos – Anita Lohmann Breitenbach -
05 – Amanda Dresdau – Izabel Cristina Lohmann – Margot
Lafite – Márcia Lohmann – Márcio Odogar Lohmann -
06 – Gertrud Mafalda Knapp – Marcos Lohmann de Toledo –
Ana Maria Lohmann Groegel - Pedro Lohmann -
07 – Rafael de Azeredo – Paulo Lohmann – Cláudia Andrea
Lohmann -
08 – Erna Lohmann – Almida Lohmann – Edy Klug -
09 – Nélson Annunziato Neto -
10 – Enio Röhsig – Asta Lohmann - Edite Alvina Lohmann
da Silva – Jéssica Lohmann – Renato Carlos Lohmann -
Jéssica Lohmann – Ronaldo Carlos Lohmann -
11 – Astor Schneider – Alessandra Sulzbach – Marcelo
Henrique dos Santos -
12 – Bruno Lohmann – Mariana Lohmann - Carlos Lohmann
–– Adelaide Strelow Lohmann - Hericles Lohmann -
13 – Mônica Roberta Lohmann – Carlos Henrique Lohmann –
Jorge Roberto Lohmann -
15 – Alípio Lizardo Lace -
16 – Javi Lohmann (Posadas – Argentina) – Mário Heinz
Drehmer – Selida Neumann – Micherle do Rócio Lohmann –
Eduardo de Azeredo – Camila Lohmann Menezes -
17 – Rute Lohmann -
19 – Deise Lohmann – Diego Lohmann Lohmann –
20 – Herta Hedi Welzel -
21 – Wilma Fuchs – Ernesto Tomas Lohmann -
22 – Volmir Pedro Lohmann – Melita Lohmann – João
Roberto de Oliveira – Everton Luiz Wolfesgrau – Edith
Lohmann – Manuela de Azeredo -
23 – Eusébio Lohmann -
24 – Ingrid Souza –
26 – Daiane Jesus Ricardo -
27 – Volmir Pedro Lohmann – Adelar Lohmann -
28 – Erni Schneider – Norbert Eugênio Neumann – Hilário
Lohmann – Nádia Ximena Lohmann – Helene Elisabeth
Weinberg Lohmann – Jardel Nícolas Lermen - Vini Lohmann
29 – Alberto Lohmann – Iolanda Lohmann - Oscar Guillermo
Lohmann – Vitória Carla Paulino Lohmann – Amanda
Lohmann -
30 – Helga Lohmann - Mari Lohmann -
31 – Sílvio Lohmann -
QUEM É ERIC LOHMANN? Conheça
À esquerda, o senhor Eric Lohmann, reside em Aldie, na
Virginia, Estados Unidos da América. O senhor Eric recebe o
Newsletter da Família Lohmann no Brasil.
Apresentação
o Analista de negócios na empresa CACI International Inc
o Trabalhou na empresa U.S. Department of Defense (DoD)
o Trabalhou como Intelligence Officer na empresa Governo
dos Estados Unidos
o Trabalhou como Intelligence Officer na empresa United
States Air Force
o Estudou Ciência política na instituição de ensino Arizona
State University
o Frequentou Oakton High School
o Frequentou Lajes American School
o Frequentou Lajes High School
o Mora em Aldie, Virginia
o Casado com Melissa Lohmann
o De Fairfax (Virgínia)
NEWSLETTER FAMÍLIA LOHMANN – SETEMBRO 2016 – PÁGINA 05 de 16
Feliz aniversário
Eugênio Arno Lohmann e esposa Maria Helena
Toda a América Latina, embora tenha as mesmas
origens, cada país tem as sua particularidade cul-
tural própria. Eugênio Arno Lohmann e esposa
Maria Helena, estiveram recentemente neste país
de riquíssima diversidade cultural. Segundo Eugê
nio, o artesanato peruano encontra-se entre os mais
No sábado, dia 16 de julho, aconteceu a formatura da turma de Bacharelado em Teologia 2016/1. Entre as formandas
estava Juliana Lohmann Lindner e Betina Pangel de Oliveira, mais dez formandos. Aos futuros pastores da IECLB,
nossas orações para que Deus os abençoe e exerçam seu ministério pastoral com a graça de nosso bondoso Deus. À
Juliana os cumprimentos da grande família Lohmann no Brasil.
Uma visita à diversidade peruana
FORMATURA NA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO LEOPOLDO – EST
NEWSLETTER FAMÍLIA LOHMANN – SETEMBRO 2016 – PÁGINA 06 de 16
variados do mundo. Exportam-no
para mercados europeus, asiáticos e
norte-americanos. Milhares de perua-
nos sobrevivem de sua arte, como as
de Sarhua e Quinua, em Ayacucho.
Para o visitante sempre se encontra
um espaço nas mais de 3.000 festas
populares que acontecem todos os
anos. Muitas festas circulam em torno
do calendário cristão da época
colonial, cuidadosamente fundidos
com as crenças mágico-religiosas. A
elas somam-se também festividades
religiosas pagãs, como as que estão
vinculadas a mitos de ancestrais.
O folclore é rico e variado. Possui
suas danças e canções próprias. Na
costa, marineras e tonderos. Na serra,
huaybos e mulizas, música e dança
que imita a natureza.
A Zamacueca é uma dança popular
da zona andina. Zamacueca deriva da
ligação da “zama” (que em tempos
hispânicos tinha um significado religi-
gioso, laboral, cívico e funerário que
indicava “descanso” e “ cueca”, que
tinha o significado de “tumba” ou
“local de repouso”). Outras danças
como o „festeja‟ são danças mais
representativas e populares; o huayno
é uma dança popular dos Andes; a
diablada, com música de sicus ou
flauta-de-pã, tambor, bombo, pratos
e triângulo; a dança da tesoura,
dançada nas zonas das serras em
Ayacucho, Apurimac e Huancaveli-
ca, dançado em duelo por dois
adversários; e o Huayarsh, uma
dança mais viva e alegre da Serra
Central. Tem movimentos muito
vivos com acrobacias e sapateado. É
dançado em grupos de pares que
fazem turnos para executar diversos
movimentos e passos com dinamis-
mo e picardia. Está ligada à colheita.
Tocado com saxofone, violino, clari-
nete ou harpa.
Animal típico é a lhama, fotografia.
CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA
Sr. João Carlos
-
NEWSLETTER FAMÍLIA LOHMANN – SETEMBRO 2016 – PÁGINA 07 de 16
1)Como funciona o sistema de captação
de água da chuva e de que forma essa
água pode ser aproveitada?
- O sistema é bastante simples, inicia
com a coleta da água da chuva pelas
descidas das águas pluviais, passando
pelo filtro separador de materiais
sólidos que é direcionado para um
reservatório com o uso do freio aera-
dor. A retirada da água do reservatório
deve ser através da boia mangueira que
capta a água a 10 cm abaixo do nível
do reservatório, quando usado bomba
de recalque deverá passar por um filtro
de micropartículas (polimento) antes de
seguir para uma caixa elevada de
distribuição, na saída desta caixa
deverá ser utilizado um esterilizador
ultra violeta para descontaminação
proporcionando seu uso para bal-
neabilidade. A água da chuva poderá
ser utilizada em tudo menos para beber
desde que utilizado a ETAC – Estação
de Tratamento de Água de Chuva.
2)Poderia explicar o funcionamento
dos equipamentos de captação de água?
- Vamos explicar o funcionamento de
cada equipamento que compõe a
ETAC:
* Filtro separador: O equipamento rea-
liza a separação e descarte de resíduos
sólidos grosseiros e partículas com até
0,33mm.
* Freio aerador: Evita o turbilhona-
mento da água auxiliando a decantação.
Possui uma câmara de reversão e mis-
tura que força a água da chuva a se
misturar com o ar atmosférico efetivan-
do uma maior aeração da água captada
o que melhora sua qualidade e prolonga
sua vida útil.
* Sifão Ladrão Anti Retorno: Extra-
vasa o excesso de água captada do
reservatório. Realiza o bloqueio de
odores, insetos, ratos e demais vetores
(selo hídrico). Impede a entrada de
(selo hídrico). Impede a entrada de
água contaminada por enchentes e
alagamentos no reservatório. Seção
frontal para remoção de resíduos
menos densos (sobrenadantes) Boia Mangueira: Capta sempre a
água 10cm abaixo da lâmina superior
d‟água e o mais longe possível do
fundo (esta é a água de melhor
qualidade em qualquer reservatório).
* Filtro de Polimento: Filtro de micro-
partículas provido de autolavação,
usado após o bombeamento para
“polimento “ da água da chuva
contribuindo com a limpeza da água
que será usada. .
* Sistema Anti Estiagem: Reabastece o
sistema com água potável o reser-
vatório elevado de distribuição de água
da chuva, para manter a operacio-
nalidade de distribuição de água du-
rante períodos de falta de chuva.
* Esterilização Ultra Violeta: Promove
a esterilização da água da chuva cap-
tada e distribuída garantindo segurança
sanitária para o uso da mesma.
3) Quais as principais vantagens e des-
vantagens do sistema de aproveita-
mento de água da chuva?
- ECOLÓGICAS : Deixa de usar água
potável onde ela não deve ser usada. - -
- ECONÔMICAS: Deixa de gastar
água potável, reduzindo a conta da
água . Retorno a médio e curto prazo
do investimento.
- CONFORTO: Disponibilidade do
recurso água da chuva.
- SEGURANÇA: minimiza efeitos de
alagamento do imóvel.
- IMAGEM/VALOR:Uso racional de
água, fortalece a imagem da Instituição
e valoria o imóvel.
NÃO VEJO DESVANTAGENS
Sr. João Carlos (Dr. Água)
4)Em que tipo de construção o sistema
de aproveitamento de água da chuva
pode ser implantado? O que deve ser
observado na hora de implantação?
-Em qualquer local ela poderá ser im-
plantada sem restrição, principalmente
em obras novas, nas edificações existen-
tes deverá ser observado local para
captar a água dos dutos de descida e
local para a reserva de água e para uso na
edificação somente se as tubulações de
distribuição/uso estiverem separadas
(exemplo: cozinha da lavanderia) 5)Em média, quanto custa a implantação
de um sistema de aproveitamento de
água da chuva? Quanto tempo leva o
retorno sobre o investimento? O quanto
um sistema como esse influencia na eco-
nomia de água, numericamente falando?
- Considerando os equipamentos e uma
cisterna de 5.000 litros o valor varia de
6.000,00 a 8.000,00 mais o material e
MDO para instalação no valor de R$
1.000,00
- O retorno ocorre entre 2 a 5 anos
- A redução do consumo de água potável
chega a 60% do total utilizado, isto con-
siderando uso residencial, podendo
ampliar no uso industrial.
6) Como você analisa o mercado de
sistema de captação de água da chuva?
Há alguma novidade nesse setor?
Continua página 08
EXPEDIENTE: Responsável pelas Edições do Newsletter da Liga Genealógica Lohmann no Brasil: Herbert Carlos Lohmann Endereço para remessa de material para publicação: Herbert Carlos Lohmann e-mail: [email protected] Rua Antônio Silvestre Arenhart, 108 Bairro Jardim do Cedro
95.900-000 – Lajeado – RS BRASIL
Link Lohmann
Continuação página 07 - O mercado tende a crescer por conta do
interesse e até necessidade do usuário,
pois verificamos recentemente a falta da
água na torneira em várias cidades onde
nunca faltou água e o que mais desperta
o interesse em usar a água da chuva é
que normalmente quando falta na
torneira sobra no céu.
- A fábrica está constantemente pen-
sando em algo novo e por ter em seu
foco a automação está desenvolvendo
um sistema que automatiza o First Flush,
descarte da primeira água. Inclusive este
sistema poderá recalcar a água, despois
de descartar o primeiro fluxo, direta-
mente para a caixa elevada de distri-
buição, dispensando assim a cisterna
enterrada.
7)Existe alguma regulamentação para a
implantação do sistema de captação de
água da chuva? Se sim, fale um pouco
sobre ela.
- Tem a NBR 15.527/07 que dá uma boa
base para a forma correta de instalação
de equipamentos. O que se deve ter
cuidado no estudo desta norma é a
referência de cálculo de reserva que se
levada em consideração somente a base
de cálculo o volume de reserva ficará
astronômico e inviabilizará a implan-
tação, deve considerar a previsão de
demanda da água da chuva num período
de 10 a 15 dias sem chuva para dimen-
sionar o volume de reserva adequado.
Contato:
João Carlos Farias – Dr. Água
(47) 9111-5656 (vivo)
(47) 9638-6769 (tim)
(47) 3804-5646 (com)
www.doutoragua.com.br
Fanpage: Dr. Água (é padrinho de Walter Luiz Lohmann)
Saiba mais sobre o Projeto do Dr. Água.
Newsletter – Conte-nos um pouco mais
sobre o projeto da captação de água da
chuva.
- No início de 2011 quando iniciei as
atividades do Dr. Água me deparei com
muita resistência e desinformação na
implantação do uso correto da água da
chuva por todos os setores profissionais e
fiscalização pública, mas o interesse pela
economia de água já era eminente nas
pessoas e foi quando fui convidado por
uma OSCIP chamada IVC – Instituto Viva
Cidade aqui de Joinville para elaborarmos
projetos em escolas com o objetivo de
comprovar que é possível fazer o uso da
água de chuva de forma correta e obter
economia de água potável. A verba vem de
editais públicos e privados e o princípio do
projeto vai além da implantação e consta-
tação da economia de água, envolve os
usuários como os alunos, professores, fun-
cionários, pais e comunidade. Este envolvi-
mento ocorre através de palestra/treina-
mento que realizo nos locais onde são im-
plantados os sistemas e no caso dos pro-
fessores eles elaboram um projeto educa-
tivo com os alunos que passam a apresen-
tar a ETAC (Estação de Tratamento de
Água de Chuva) aos visitantes através de
teatro, exposição ou apresentando o siste-
ma. São mais de 25 creches, escolas muni-
cipais e estaduais no centro urbano e rural
de Joinville, Jaraguá do Sul, Balneário
Camboriú e Garuva em Santa Catarina.
Projeto Água Potável realizado nas esco-
las. É importante despertar nas crianças a
consciência de cuidar da água.
Estamos na Web! Visitem-nos em:
www.genealogiacapef.com.br
Dias 14 e 15 de janeiro de 2017, você tem encontro marcado em Puerto Rico,
Missiones, Argentina. Será o II ENCONTRO DA FAMÍLIA LOHMANN na
Argentina VOCÊ NÃO PODE
FALTAR! Os Hermanos esperam
por você.
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 08 de 16
Cada vez há-
verá maior es-
cassez de água
potável no Pla-
neta em que
habitamos. É
indispensável
para toda es-
pécie de vida,
que cuidemos
da água, li-
vrando-a da
poluição.
General Jens Pedro Lomann – México - 2016
El compromiso de la Sedena
fue localizar y entregar a Cos-
me Gaspar Ramírez, ex militar
acusado de los delitos de cor-
rupción de menores y viola-
ción, señaló Jens Pedro Loh-
mann Iturburu, quien recalcó
que con eso se demuestra que
en el Ejército no hay impu-
nidad
El compromiso de la Sedena
fue localizar y entregar a
Cosme Gaspar Ramírez, ex
militar acusado de los delitos
de corrupción de menores y
violación, señaló Jens Pedro
Lohmann Iturburu, quien recal-
có que con eso se demuestra
que en el Ejército no hay
impunidad.
“Estamos demostrando que si
alguien comete una falta, un
delito, se le sanciona”, expresó
el comandante de la Sexta
Zona Militar, quien aclaró que
ahora serán las autoridades
competentes las que deberán
comprobarle la conducta delic-
tiva que se le atribuye a Gaspar
Ramírez.
Aclaro que el presunto delin-
cuente ya no es militar, pues
desertó de la milicia, aunque en
la fecha en la que se le acusa
del presunto delito sí era
elemento activo del 69 Ba-
tallón de Infanterí. .
VANGUARDIA informó que
Gaspar Ramírez, conocido co-
mo “El Gasparín”, fue deteni-
do en el municipio de Amozoc,
Puebla, por las acusaciones en
su contra y ayer martes fue
vinculado a proceso y llevado
al Cereso varonil de Saltillo.
Presuntamente, al encontrarse
de descanso el 14 de mayo de
2016, Gaspar Ramírez pagó la
cantidad de 700 pesos a otra
joven para que le llevara a una
niña para tener relaciones
sexuales.
En este contexto, Lohmann
Iturburu aclaró que aunque el
presunto ya había desertado, la
Policía Militar de todas formas
participó en la detención del ex
soldado, pues hay un compro-
miso de parte de la Sedena con
la sociedad. .
“Este elemento perteneció al
69 Batallón de Infantería, per-
teneció aquí al Batallón, cometió
el supuesto delito que se le
atribuye, eso tendrán que
comprobarlo las autoridades.
Lo que sucedió fue que este
elemento se desertó, él ya no
pertenece al Ejército Mexi-
cano, no obstante, el compro-
miso del señor Secretario cuan-
do se enteró de esta afrenta a la
sociedad, fue que la Policía
Judicial Militar lo localizara y
lo entregara”, destacó. .
Dijo que eso se hizo en plena
colaboración con las autori-
dades estatales correspon-
dientes, lo cual ocurrió el vier-
nes pasado. .
NOTA DE
FALECIMENTO
Arno Arlindo Lohmann, 74
anos, faleceu no dia 24-04
2015 em Campina Grande do
Sul Exercia a profissão de
motorista. Arno era filho de
Paulo Lohmann e de dona
Ema Arnhold Lohmann. Seu
corpo foi cremado no Crema-
tório Vaticano em Campina
Grande do Sul.
Edy Lohmann, 94 anos,
faleceu no dia 25 julho de
2016, na cidade de Joinville.
Foi sepultada no mesmo dia,
no Cemitério Municipal dessa
cidade catarinense. Deixa
enlutada uma filha e grande
número de amigos e amigas..
Às família enlutadas, nossas
sentidas condolências.
En el Ejército no hay impunidad: Jens Pedro Lohmann
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 09 de 16
Nunca abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência, e a
fé.
CARTAS – RELEMBRANDO O PASSADO NA GENEALOGIA
Carta do imigrante Georg Karl
Maximilian Lohmann a seus
pais. É também meu trisavô.
Lieber Vater und Mutter!
Gar wohl kann ich mir denken,
dass Ihr meinentwegen in der
Sorgen seid und eile daher,
dieselben zu verscheuchen.
Gewis freut Ihr Euch mit mir
dass ich nun die groessten
Gefahren meines Unterneh-
mens, die Reise gluecklich
ueberstanden habe; und so
schlimm ich sie dachte, und so
gefaehrlich sie mitunter auch
ist, so gut ist sie doch abge-
laufen. Meinen letzten Brief
aus Bremerhafen werdet Ihr
bekommen haben.
An diesem Tage liefen wir aus
dem Hafen und kamen am 05.
September in See. Ein guter
Wind, der das Wasser bewegte,
liess mich schon hier die
Seekrankheit bekommen. Vor
dieser habe ich grosse Furcht,
weil ich sonst gern schwindlig
wurde. Aber wieder habe ich
sie in zwei Tage ueberstanden,
was ich besonders meiner
starken Konstitution (....) und
maessiger Lebensweise zu-
schreibe. Berwig, Passagier,
glaube sich durch starkes Es-
sen davor schuetzen zu können,
musste aber hernach zehn Tage
dafuer aushalten, und bat dem
Kapitaen in allem Ernste, ihm
soviel Opium zu geben, dass er
schon sechs Wochen lang
schlaffen hoennte. Das Schiff,
auf dem ich war, heisst
“HIRAN” und ist ein kleines
unansehliches Ding von etwa
60 Schritt Laenge und 40 Fuss
breite. Die Kajuete ist 18 Fuss
lang und 16 Fuss breit und
wurde bewohnt von dem
Kapitaen und dem Steuermann
und uns zwei Passagieren. Am
07. September hatten wir ein
Gewitter, was zur See schreck-
lich aussieht und mich so recht
nach die Hilflosig-keit unseres
Lage erinnerte Herrn Schwert-
feger magst du, lieber Vater,
mit der Versicherung beruhi-
gen, dass man hier nicht Soldat
zu werden braucht, auch ist die
Hitze wohl auszuhalten. Von
dem Brief des Herrn Assessors
an einen Bruder habe ich
keinen Gebrauch machen kön-
nen. Er wohnt acht Tagereisen
von hier in Paraíba, und kostet
die Reise bis dahin ueber 120
Kreutzer. Die Wege dahin sind
so schlecht, dass man nur zu
Pferd reisen kann. Ich habe
hier schon zwei Stellen gehabt.
Bei der erste bekam ich 55
Milreis im Monat, musste aber
45 Milreis Kostgeld zahlen,
wobei mir zuwenig ueberblieb
und ich deshalb eine andere
Stelle nahm, wo ich 20 Milreis
uebrig hatte. Dieser Platz war
ziemlich gut, aber ich musste
ihn verlassen, weil der Prinzi-
pal schon vor meinem Eintritt
einen Anderen angestellt hatte
und als dieser ankam musste
ich fort.. Jetzt habe ich ein
“Annerbieten” angenommen,
18 Léguas von hier in das
Innere zu gehen und reise in
einigen Tage dahin ab, mit der
sicheren Aussicht, dort nach
meinen Wunsch angestellt zu
werden. Ich hoffe zuversitlich
dass ich hier eher durch-
kommen werde als in Deutsch-
land, da hier mehr zu verdienen
ist, wer nur erst die Sprache
kennt. Das Leben ist ange-
nhmer als dort. Die Umgebung
von Rio ist sehr schoen.
Kakteen, die der Onkel Hermes
mit viel Muehe zieht, sieht man
hier vor 15 Fuss Hoehe, in den
Hecken bluehen. Andere
unzaehlbare Blumen von
grosser Pracht bedecken hier
den Boden und erfuellen mit
herrlichen Duft die Luft. Und
Voegel gibts mit so glänzen-
dem Gefieder, dass man sich
keinen Begriff davon machen
kann. Fruechte gibts in grossen
Mengen. Orangen, Zitronen,
Feigen, Ananas, (...) Bananen,
Bataten, Melonen und vieles
andere ist taeglich zu haben.
Einen sehr artigen Mann habe
ich zufaellig in der deutsch-
protestantischen Kirche, Predi-
ger Dr. Lallemann, kennen
gelernt. Er hat mir vielfachen
guten Rat gegeben. Ich bitte
Dich nun, liber Vater, mir ja
auch gleich zu schreiben, und
den Brief na Fritz zu geben
dem ich das noetige wegen der
Adresse geschrieben habe. Ihr
koennt Euch leicht denken mit
welcher Sehnsucht ich auf Euer
Schreiben hoffe, und bedaure
nur, so weit von Euch entfernt
zu sein muessen. Waeret ihr
hier, ich glaube, Ihr werdet es
ganz gut haben, aber diese
Hoffnung darf ich nicht haben.
Grüsst die Verwandten, die
liebe Henningsche, Familie
Schwertfeger und meinen
lieben Brueder und Schwestern
und alle Bekannten recht
herzlich von mir und vergesst
mich nicht. Sobald ich kann
werde ich Euch wieder schrei-
ben. Die Verwandten in Lin-
nekamp, Muenchehof und
Wolfenbuettel bitte ich womö-
glich auch zu gruessen.
Lebt nun recht wohl und ge-
denkt eures liebenden Sohnes
Georg K.M.Lohmann
Rio de Janeiro, 05. Dezember
1846.
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 10 de 16
Georg K.M.Lohmann u. Frau Bárbara Wingert
A distância é como os ventos: apaga as velas e acende as grandes fogueiras.
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 11 de 16
MEDITAÇÃO
BRILHANO NA ESCURIDÃO
Portanto, vocês já não são estran-
geiros e forasteiros, mas concidadãos
dos santos e membros da família de
Deus - Ef. 2 – 10
Pastor Egon Adolfo Lohmann
Participar e nos relacionar , como
numa rede que se estendena horizon-
tal para o semelhante e, na vertical,
para Deus, Pai: essa é a nossa voca-
ção como imagem de Deus que so-
mos. Ninguém é c ristão sozinho!
Deus, como Pai, Filho e Espírito
Santo, é relacional em sua essência,
(...). Como imagem sua, não pode-
mos nos furtar a cultivar amizade
com ele e nosso semelhante. Fomos
criados, não apenas como “Adão” e
nem apenas como “Eva”, mas como
“Adão e Eva”. Nossa identidade é
“plural”, tal como Deus, que é três
pessoas, mas um só Deus! Isso tam-
bém se expressa na passa-gem de
1.Pedro 2.9, ou no versículo acima,
entre outros.
Saber quem eu sou me desafia e
anima, sim, capacita-me a ocupar
meu espaço no corpo de Cristo. É
desse corpo, dessa família que sou
membro e, em conjunto, formamos a
Igreja de Jesus e, como tal, somos
enviados ao mundo.
Já vimos que, somos filhos de Deus ,
não precisamos ainda nos tornar, mas
já somos luz no mundo e sal na terra.
E a luz foi feita para brilhar no
escuro. Lá no templo, a luz já brilha,
Cabe-nos, pois, buscar novas terras
como, também, novas “trevas” para
anunciar o Evangelho.
Nunca é demais perguntar: onde a
miséria é maior? Onde, neste mo-
mento, as pessoas são mais carentes e
necessitam mais do amor de Deus em
sua vida?
Bonhöffer disse com acerto: “ A
igreja só é igreja quando (...) o é para
os de fora”. Saiamos, pois, do saleiro
para salgar a sopa do mundo e mantê-
la tragável; sejamos luz, a brilhar
onde ela faz mais falta, onde a
escuridão é maior!
Senhor, “é melhor acender uma vela
do que maldizer a escuridão.”
Que eu não receie ser a vela que se
desgasta, à medida que ilumina a
escuridão. Amém!
Egon é pastor emérito e reside em
Curitiba/PR
Fonte: extraído de “Orando em
Família/2016”
LIVROS ESCRITOS POR ERNST LOHMANN
Os livros abaixo certamente pertencem a um
passado remoto, não recomendável. Na internet encontramos o nome dos livros e autor, porém
sem comentários. Sabe-se que Ernst Röhm, o
líder camisa-parda, sentado à sua escrivaninha em 1933. .... Este livro conta a história do
Terceiro Reich – o regime criado na ...... O
partido considerou a distribuição de um comentário agudamente sarcástico ......
Architekt der Weltherrschaft: Die 'Endziele'
Hitlers (Düsseldorf. ...... 37 Brey vogel e Lohmann. p.
Weltherrschaft
Ernst Lohmann
Staatsbibliothek zu Berlin - Preußischer
Kulturbesitz
Deutscher Geist einige Blätter aus meinem
Feld-Tagebuch
Ernst Lohmann
DStaatsbibliothek zu Berlin -
Preußischer Kulturbesitz
Kreuz und Schwert Feldpredigten
gehalten bei der 43. Infanterie-Brigade
Ernst Lohmann
Staatsbibliothek zu Berlin - Preußischer
Kulturbesitz
NEWSLETTER – Se o leitor, a leitora conhece
algum desses livros do autor em apreço, escreva-
nos uma síntese de cada um deles. Embora
possam ser livros banidos da Literatura Alemã, os
comentários servem de advertência para
acontecimentos vividos no período do nazismo
alemão. O nazismo alegava que a culpa de todos
os problemas da crise que enfrentava a Alemanha
eram dos imigrantes judeus, dos comunistas e dos
liberais, que causavam a desordem e "roubavam"
as oportunidades dos "alemães puros", que
segundo os nazistas pertenciam a uma "raça
superior"; uma raça ariana. TOLICE!!!
Navios: o Pfalz
1893-1904 - depois Gertrud Woermann
O H.H.Meier foi o primeiro e ao mesmo tempo o de maior
tonelagem de uma série de 13 vapores ordenados pela
NordDeutscher Lloyd (NDL), no decorrer da última década do
século XIX. Seu nome, uma homenagem ao fundador da
empresa.
O mesmo estaleiro que o construiu (Armstrong, Mitchell &
Co., do porto de Walker-on-Tyne, na Inglaterra) recebeu or-
dens para a construção de dois outros vapores, que receberam
os nomes de Roland e Mark.
Outro estaleiro da mesma localidade (Wigham Richardson &
Co.) foi incumbido da construção do Pfalz, enquanto diversos
estaleiros alemães receberiam, a partir de 1893, ordens para os
outros nove dessa série não similar.
De guerra, não! - Este estaleiro, situado numa das curvas do
rio Tyne, na localidade denominada Walker, havia sido
fundado pelo senhor John Wigham Richardson em 1860
(quando John contava com apenas 23 anos de idade!) e ficaria
na história da navegação a vapor como o estaleiro construtor de
transatlânticos famosos, tais como o Alfonso XII (de 1888), da
Companhia Transatlântica de Barcelona, ou o Hornby Grange
(de 1889), que seria o primeiro navio a vapor frigorificado,
construído para a Houlder Line.
Seu fundador, sendo um quaker (quacre) pacifista, recusava-se
a aceitar ordens de construção de navios de guerra!
O Pfalz seria o sexagésimo quinto navio a ser registrado em
Bremen (Alemanha) sob o pavilhão branco com os símbolos da
âncora e da chave da NDL, para a Rota de Ouro e Prata.
Quando foi lançado ao mar em 1893, era então presidente da
empresa o senhor Heinrich Wiegand, que havia assumido sua
função em abril do ano precedente, em substituição ao senhor
Johann Lohmann, e que permaneceria nesse prestigioso cargo
até seu falecimento, em 1909.
Bremen foi o porto de registro de todos os navios pertencentes ao
NordDeutscher Lloyd
Kurfurst, o Kronprinz Wilhelm, o Kaiser Wilhelm II, o Prinz
Friedrich Wilhelm, o George Washington e o Berlin. De dimensões modestas, o Pfalz nada tinha em comum com os
titãs acima mencionados. Era, porém, um navio bem construí-
do e de desenho elegante. Suas linhas eram alongadas e bem
equilibradas. Possuía oito conveses, dos quais três eram de
superestrutura e cinco no nível dos porões de carga. Estes eram
quatro no total, três à proa e um à popa. Possuía dois mastros e uma chaminé. Nos primeiros anos de
sua existência, os mastros estavam equipados com velas
quadradas que serviam como propulsores auxiliares quando em
navegação de alto-mar. Em seguida, as velas foram eliminadas. Seu maquinário, também construído no estaleiro Wigham
Richardson, era de tríplice expansão, com um consumo diário
de carvão de 60 toneladas para uma velocidade de cruzeiro de
10 nós. Uma centena - Seria sob a sua férrea conduta que a
armadora atravessaria seu período de ouro na história marítima
alemã. Entre 1892 e 1909, foram construídos ou adquiridos
nada menos do que uma centena de vapores por conta da NDL,
alguns de prestígio mundial, como o Barbarossa, o Kaiser
Wilhelm der Grosse, o Grosser Lançado ao mar em 31 de julho de 1893, após a prova de
máquinas no Mar do Norte, zarpou do porto de Bremen com
destino a portos sul-americanos em 22 de outubro do mesmo
ano.
O navio terminou de ser construído na Inglaterra em 1893 para a
armadora alemã NDL, com 110 metros de comprimento
Imagem: reprodução, publicada com a matéria
Em Santos - Naquela época, já formada a Companhia das
Docas de Santos, o engenheiro Guilherme Weinschenck co-
mandava as obras de construção do cais, em pedra e cimento,
do novo porto de Santos.
O primeiro trecho dessas obras, de 100 metros de comprimen-
to, havia sido entregue em fevereiro de 1892. Subsequente-
mente seriam entregues mais 160 metros de cais linear.
Quando o Pfalz chegou a Santos na primeira semana de
novembro de 1893, a Companhia Docas dava continuidade aos
trabalhos nesse trecho de 160 m. A pouca distância do canteiro
de obras, sobrevivia ainda o velho trapiche da Praia (assim
denominado devido à existência de uma prainha na área do
Valongo). Neste trapiche atracou o Pfalz. Sendo um navio
totalmente novo e em viagem inaugural, sua presença no porto
despertou natural curiosidade na cidade.
Não que fosse grande novidade a chegada de vapores europeus
em suas viagens inaugurais para o Brasil e o Prata. Nesse
mesmo ano de 1893, já havia sido o caso do imponente (para a
época) Nile, da Royal Mail Steam Packet, ou dos alemães da
Hamburg-Süd, Rosário e Buenos Aires, ou ainda do Roland,
pertencente à própria NDL.
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 12 de 16
HISTÓRIA
Esse quadro mostra o navio Pfalz atracado no então porto do Bispo, no Valongo, em Santos
Foto cedida pelo Museu do Porto de Santos (Codesp)
Calixto - Fato está que, por coincidência ou curiosidade, um
artista, pintor da época, grande frequentador e observador da
frente marítima do porto de Santos, plantou seu cavalete e tela
naquela prainha, animado talvez pelo desejo de imortalizá-la
em óleo antes que esta desaparecesse para sempre embaixo das
grossas pedras do Jabaquara, ou talvez, quem sabe, de retratar
o mais recentemente construído vapor Pfalz em sua primeira
viagem a Santos.
Foi assim que, frente a frente, encontraram-se, naquela manhã,
Benedito Calixto de Jesus e o transatlântico misto de bandeira
alemã Pfalz. Imortalizado por mão hábil e olho observador de
Calixto, na pintura intitulada "Porto do Bispo no Valongo -
1893", o Pfalz zarpou de Santos com destino a Buenos Aires.
Permaneceria na Rota de Ouro e Prata por bem mais 11 anos,
retornando a Santos dezenas de vezes até maio de 1904,
quando passou à propriedade da Woermann Line, de
Hamburgo, Alemanha.
Final - Foi então reformado nos estaleiros da Blohm & Voss,
desse mesmo porto hanseático, sua tonelagem aumentada para
4.603 toneladas e suas instalações de passageiros modificadas
com a inclusão da segunda e terceira classes. Passou também a
ter um novo nome: Gertrud Woermann.
Em 21 de julho de 1904, zarpou na nova rota Hamburgo-costa
ocidental da África, linha essa tradicionalmente servida pelos
navios da Woermann.
Seu novo emprego não duraria muito, pois quatro meses mais
tarde encalhou na ponta de Swakopmund, próximo ao porto de
Walvis Bay, na costa de Namíbia, sendo abandonado como
perda total. Transportava então tropas do exército alemão,
destinadas a combater na Namíbia os indígenas da tribo Herero
que haviam se rebelado contra as autoridades germânicas. O
mar se encarregou, em seguida, de destroçá-lo contra as rochas.
Pfalz:
Outros nomes: Gertrud Woermann
Bandeira: alemã
Armador: NordDeutscher Lloyd
País construtor: Grã-Bretanha
Estaleiro construtor: Wigham Richardson (porto: Walker-on-
Tyne)
Ano da viagem inaugural: 1893
Tonelagem de arqueação (t.a.b.): 3.874 (4.604 t após a
reforma)
Comprimento: 127 m
Boca (largura): 13 m
Chaminé: 1
Mastros: 2
Velocidade média: 12 nós
Propulsão: 1 motor de expansão tríplice
Passageiros: 860
Classes: 1ª - 100
3ª - 760
Após a reforma: 164 (82 em 1ª classe, 36 em 2ª e 46 em 3ª
Artigo publicado no jornal A Tribuna de Santos em 10/3/1994
Holografia em Rede de
Escolas
História
A palavra Holografia deriva de duas palavras gregas: holos
que significa todo e grafia que significa registo ou escrita.
Assim holografia significa registo do todo, ou seja, a
holografia é uma técnica na qual durante o registo não há
perda de informação. Comparando com a palavra fotografia
(que também deriva de duas palavras gregas: foto que
significa luz e grafia que significa registo ou escrita, ou seja
registo da luz) verificamos que ambas são técnicas de
registo. É fácil perceber que na fotografia existe perda de
informação, ou seja, a imagem registada numa fotografia
não possui as características do objeto (3D). No caso da
holografia a imagem holográfica registada/reconstruída é
“gémea” fiel do objeto (3D), ou seja, não há perda de
informação – registo do todo A Holografia foi descoberta e
desenvolvida pelo cientista húngaro Dennis Gabor em 1947,
quando tentava melhorar a resolução da microscopia
eletrónica. Tendo em conta o facto de nesta época, a fonte
de luz com alguma coerência ser a lâmpada de arco de
mercúrio, os resultados foram condicionados. Como a
coerência da luz utilizada era limitada, não foi possível
produzir hologramas com profundidade, impedindo a
obtenção de resultados tridimensionais. No entanto esta
primeira abordagem foi de grande importância para os
futuros investigadores, que após a descoberta do laser, em
1960 – fonte que emite luz coerente monocromática e
bastante intensa – já possuíam a luz ideal para registo de
hologramas tridimensionais.
O primeiro laser a funcionar foi construído pelo físico
Theodore Maiman, em 1960, o Laser (laser de rubi). Estava
assim aberta a porta para o desenvolvimento de variados
tipos de lasers e uma nova fonte de luz, com características
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 13 de 16
ERRATA
Na edição trimestral anterior consta como primeiro mês do trimestre OUTUBRO de 2016 . Leia-se JUNHO de 2016. Corresponde aos meses de junho, julho agosto. O presente número corresponde aos meses de setembro, outubro e novembro/2016.
especiais, ficou à disposição
da investigação científica e
da holografia em particular.
O laser de rubi de Maiman
era um laser pulsado que, ao
contrário do laser contínuo,
normalmente utilizado em
Holografia (laser de He-Ne),
emite um pulso de luz com
grande energia que dura
apenas algumas frações de
segundo. Anos mais tarde a
utilização de lasers pulsados
na holografia permitiu a
produção de hologramas de
seres vivos, e originou uma
nova técnica holográfica, a
Holografia Pulsada.
Em 1962, Emmett Leith e
Juris Upatnieks da Universi-
dade de Michigan, sem terem
conhecimento do trabalho de
D. Gabor, reinventam a holo-
grafia, utilizando um Laser
de Ruby e uma configuração
experimental que ficou co-
nhecida como “off-axis”. O
resultado foi o primeiro re-
gisto de um objeto 3D. Este
tipo de hologramas ficou
conhecido como Hologramas
de Transmissão e consegue
reconstruir imagens tridimen-
sionais bem definidas e com
grande profundidade, tendo
como desvantagem o facto de
só poderem ser visualizados
com luz laser.
Neste mesmo ano de 1962, o
físico russo Yuri Denisyuk,
inspirado nos trabalhos de
Gabriel Lippmann, apercebe-
se que o fenómeno de inter-
ferência podia ser utilizado
para registo de imagens tri-
dimensionais. Esta ideia per-
mitiu a Denisyuk produzir
pela primeira vez hologramas
visualizados com luz branca.
Este tipo de hologramas fi-
cou conhecido como Holo-
gramas de Reflexão e uti-
lizava uma configuração ex-
perimental com interferência
por retro-iluminação.
Em 1965, Robert Powell e
Karl Stetson publicam o pri-
meiro artigo sobre Interfero-
metria Holográfica. Esta no-
va técnica permite detetar
micro deformações mecâ-
nicas, térmicas e acústicas
em objetos. Estas pequenas
alterações no objeto são de-
tectadas pelo registo de dois
padrões de interferência ob-
tidos por duas exposições ho-
lográficas, uma primeira ex-
posição do objeto sem intera-
ção e uma segunda exposição
do objeto sujeito a uma tem-
são/torção mecânica, oscila-
ção acústica ou transferência
térmica. Esta técnica é muito
utilizada no controlo de qua-
lidade de vários materiais e
sistemas através de testes não
destrutivos.
Uma grande inovação, no
campo da holografia, acon-
tece em 1968 quando o físico
norte americano Stephen
Bemton, investigador nos
laboratórios da Polaroid em
Boston, ao desenvolver siste-
mas de projeção holográfica
(projeto HoloVideo), desco-
bre a Holografia de Trans-
missão por Luz Branca, que
ficou conhecida como Holo-
grafia Arco-Íris. Este tipo de
hologramas pode ser visua-
lizado com luz branca e re-
constrói uma imagem tridi-
mensional colorida apresen-
tando o espetro da luz branca
(arco-íris). Devido ao aspeto
colorido e à profundidade das
imagens holográficas, esta
técnica foi bem acolhida pela
comunidade artística, que a
adaptou ao seu trabalho, con-
tribuindo para uma grande
divulgação da holografia.
A invenção de Benton teve
um grande significado por-
que possibilitou que os ho-
logramas de transmissão
também se pudessem visua-
izar com luz comum (confor-
me os hologramas de re-
flexão) e permitiu o desen-
volvimento da técnica de
estampagem de hologramas
(Embossed Holography) para
a produção em massa. Estes
hologramas, que podem ser
produzidos em grandes quan-
tidades, são hoje em dia usa-
dos, por exemplo, como selos
de segurança nas notas e
cartões de crédito.
Em 1969, o físico alemão
Adolff Lohmann publica
um artigo onde apresenta os
primeiros resultados de holo-
gramas construídos por um
computador e descobre assim
o que hoje é conhecido por
Hologramas Gerados por
Computador. Nesta técnica o
processo de registo para
obtenção do padrão de inter-
ferência é simulado por um computador, através da reali-
zação de vários cálculos para a
construção de um padrão
binário (constituído por zeros
e uns). Este padrão é impres-
so e reduzido oticamente pra
posterior leitura a laser e
consequente reconstrução da
imagem. Atualmente, com a
existência de impressoras a
laser, o padrão pode ser im-
primido diretamente para
leitura.
O aparecimento de modula-
dores espaciais de luz per-
mite eliminar o processo da
impressão, ou seja, o padrão
gerado é enviado, em tempo
real pelo computador, para o
modulador que está a ser lido
por luz laser. Assim a ima-
gem é reconstruída em tempo
real.
Outra técnica computacional
consiste em fazer não só a
simulação do registo holo-
gráfico, mas também da vi-
sualização.
Muitas vezes realiza-se o
registo oticamente utilizando
como suporte um detetor
CCD de alta resolução que
envia a informação do padrão
de interferência para um
computador, para posterior
reconstrução computacional
da imagem holográfica – esta
técnica é conhecida por Ho-lografia Digital.
Em 1971 é atribuído o Pré-
mio Nobel da Física a Dennis
Gabor pela sua invenção da
Holografia em 1947.
No ano seguinte, 1972, Loyd
Cross, funda em Chicago um
Museu de holografia e desen-
volve uma nova técnica com-
binando a holografia e o ci-
nema para produzir imagens
tridimensionais com movi-
mento – holografia estéreos-
cópica. Mais tarde fundou a
Multiplex Company, e utili-
zando esta nova técnica, pro-
duziu centenas de imagens
holográficas que ficaram co-
nhecidas por hologramas
multiplex.
No mesmo ano de 1972,
Tung Jeong começou a sua
odisseia de Simpósios anuais
sobre holografia, que seriam
o início de variadas inicia-
tivas e trabalhos cujo objeti-
vo era a divulgação da holo-
grafia entre artista, cientistas,
empresários, professores e a-
lunos de escolas. Começa
aqui a grande divulgação da
holografia, visto que estes
seminários eram especial-
mente dedicados a pessoas
sem formação em Física.
No início da década de 70
deu-se o grande aparecimen-
to de exposições artísticas e
não artísticas de hologramas.
Nos anos 80 Hans Bjelkagen
expõem trabalhos de holo-
grafia pulsada e Holografia a
Cores Reais. Bjelkhagen pu-
blicou vários artigos sobre
holografia, sendo atualmente
um dos peritos em materiais
holográficos, processamento
de hologramas e holografia a
cores.
Atualmente existe uma gran-
de investigação em diversos
temas na área da holografia.
Fonte Internet
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 14 de 16
Não preciso de provas quando a verdade vem de
Deus.
ENCUENTRO FAMILIA LOHMANN
EN PUERTO RICO
DÍAS 14 Y 15 DE ENERO DE 2016
PROGRAMACIÓN - Debido a que somos pocos en la
organización de la fiesta hemos decidido realizar la fiesta
el sábado por la noche dejando el domingo para visita a
lugares cercanos o para que puedan volver a sus
respectivos hogares. Durante el medio-día del sábado
vamos a realizar un almuerzo en el club de pesca de la
ciudad y luego recorremos lugares reconocidos de la
ciudad como ser la costanera o la iglesia por la noche
realizaremos una cena seguida de baile que se realizara
en el Salón Ajupapron que se única en inmediaciones del
arco de acceso de la ciudad.
HOTELES - En cuanto a los Hoteles Las cabañas del
Prado se encuentran sobre la Ruta en cambio Paseo del
Patio es un hotel nuevo que se encuentra en el centro de
la ciudad sobre la avenida principal. Hotel París también
se encuentra sobre la avenida principal pero un poco más
alejado del centro. Les dejamos los correos de los hoteles
si quieren hacer la reservación y para cualquier otra duda
pueden comunicarse conmigo o con mi papa a través del
facebook o con los números de teléfonos CEL 03743
15452495 TEL 03743 421984
ENCONTRO FAMÍLIA LOHMANN
EM PUERTO RICO
DIAS 14 E 15 DE JANEIRO DE 2016
PROGRAMAÇÃO - Por sermos poucos para a
organização da festa (Encontro da Família Lohmann),
decidimos realizar o encontro no sábado à noite(dia 14 de
janeiro), deixando o domingo (dia 15 de janeiro) para
uma visita a locais próximos, ou para lhes permitir
retornar às suas respectivas casas. Durante o meio dia de
sábado vamos realizar um almoço no clube de pesca da
cidade e após visitaremos locais importantes da cidade,
tais como a beira-rio ou a Igreja. À noite faremos um
jantar seguido de dança a ser realizado no salão
Ajupapron, que se localiza na proximidade do arco de
entrada da cidade.
HOTEIS - No que diz respeito aos hotéis e às pousadas
do Prado, se encontram no rua além do Paseo del Patio.
É um hotel novo que está localizado no centro da cidade,
além na avenida principal. O Hotel Paris também está
localizado na rua principal, um pouco mais distante do
centro
Deixar-lhes-emos os emails dos hotéis se desejarem fazer
suas reservas; para qualquer outra dúvida podem
comunicar-se comigo ou com meu pai, através do
Facebook ou com números de telefone CEL 15452495
03743 TEL 03743 421984
ESCLARECIMIENTOS
En cuanto a los hoteles le mande el precio por habitación. Creo
que es elección de cada uno el hotel al que quiere ir
dependiendo del dinero disponible. yo sugeriría el paseo del
patio ya que es el más barato y más nuevo (casi a estrenar).
Tiene 23 habitaciones, además tiene un patio interno y pileta
donde se pueden juntar y charlar e incluye desayuno.
En cuanto a los precios la habitación de soltero sale $490 la
de casado $700 y $900 (incluye frigobar) y la habitación
ejecutiva $1990 (incluye hidromasajes).
En cuanto al lugar de recepción será si el salón Ajupapron, el
mismo donde por la noche se realizara la cena. Se ubica en la
calle florida 41. Entrando a Puerto Rico es la primer cuadra a
la izquierda.
Me demore en contestarle porque quería incluir el precio de la
tarjeta de cena y estábamos averiguando eso pero los servicios
no confirman el precio con tanta anticipación de todos modos
creemos que un estimativo de entre 40 o 50 reales
aproximadamente. Por ultimo quería aclararle que los facebook
de contacto son Barbi Lohmann, Juan Carlos Lohmann.
Cualquier otra duda me avisa, Espero que tenga un lindo día.
Saludos.
ESCLARECIMENTOS
Quanto a hotéis lhes enviei o preço por quarto. Penso que é a
escolha do hotel dependerá da disponibilidade de dinheiro de
cada um. Eu sugeriria o Paseo del Patio, já que é o mais barato
e mais novo (quase estreando). Tem 23 quartos, dispõe de um
pátio interno e piscina, onde você pode reunir-se e conversar ,
inclusive tomar café .
Quanto a preço de quarto para solteiro é de $490 , de casal é de
$700 e $900 (inclui frigobar). Quarto executivo é de $1990
(inclui hidromassagem)
Quanto ao local de recepção será no salão Ajupapron, o
mesmo local onde à noite jantamos. Localiza-se na Rua
Florida 41. Entrando em Porto Rico é a primeira quadra à
esquerda.
Demorei-me a responder-lhe porque queria confirmar o preço
do cartão do jantar (ceia). e estávamos averiguando isso, mas
não confirmam o preço com tanta antecedência. De qualquer
maneira estimamos entre quarenta ou cinquenta reais
aproximadamente.
Por último queria esclarecer que os contatos no Facebook
devem ser feitas a Barbi Lohmann, ou para Juan Carlos
Lohmann. Qualquer outra dúvida me avisa, espero que tenha
um bom dia. Saudações.
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 15 de 16
Posso esquecer quem me deixou triste, mas não esqueço
jamais quem me fez feliz.
O que é um patrimônio? É uma proprie-
dade, uma riqueza, um tesouro. Então é
preciso cuidar muito bem dele! E é o que
estão fazendo com certa intensidade algu-
mas pessoas apaixonadas pelo assunto.
No XII Seminário da Ass. Nac. dos Pes-
quisadores da Hist. das Comunidades...,
realizado na FACCAT, em Taquara,
pôde-se sentir isso nas palavras dos
palestrantes.
Lá se lembrou aos ouvintes e participan-
tes quais patrimônios - tesouros... - temos,
que precisam ser salvos e protegidos, pois
são arquivos da memória cultural e do
progresso econômico construido e vivido
pelos que nos antecederam. Muitos patri-
mônios são os prédios, casas, que estão
em "vias de extinção" por não terem mais
utilidade prática e assim não gerarem
lucro imediato.
Para se salvar estes tesouros, passam para
a lista de "monumento tombado". Este ato
legal não é estritamente necessário; a
própria Constituição do país prevê a ma-
nutenção de prédios que sejam "memória"
local, nacional ou da humanidade. .
Patrimônio cultural são também as pes-
soas de longa vivência. Estas pessoas
também precisam ser "tombadas" para
que seu conhecimento em geral, e em
nosso caso, a "memória não escrita" das
comunidades não se perca; estes "monu-
mentos patrimoniais vivos", precisam ser
consultados, entrevistados, para que
possam deixar fluir de suas men-tes
aquilo que vivenciaram, e que para as
gerações de hoje e as vindouras serão
tesouros fantásticos de cultura e lazer.
Elas conhecem fatos interessantes para a
comunidade, mas esquecidas. Elas se
lembram de pessoas que foram importan-
tes, influentes na condução do grupo
social local. Para notar e admirar o co-
nhecimento da história local dos idosos,
basta entrevistar alguns jovens e ver que
não conhecem nem o nome dos avós, e a
história familiar pára por completo nos
bisavós. .
Como os locais e as casas históricas estão,
logicamente, ligadas a pessoas, para que a
história a ser contada aos visitantes seja
completa ou mais educativa, é preciso que
haja algum documento e se fale algo das
pessoas ligadas ao prédio. No Moinho
Rasche, notei esta lacuna. Na placa
indicativa do prédio consta: MOINHO
RASCHE-PATRIMÔNIO DE NOVA
PETRÓPOLIS. Como pesquisador da
História das comunidades, logo pensei:
vou conhecer algo desta família Rasche
cujo nome aparece em outros documentos
históricos de alta importância para a
História, não só local, mas estadual. Mas,
neste moinho estão expostas apenas duas
fotos antigas de dois casais e um
"Diploma de Medalha de Ouro" pela qua-
lidade da farinha de trigo produzida aqui,
conquistada numa exposição de indústria
e agricultura em Porto Alegre no ano de
1901. Podem imaginar minha "emoção
histórica", pois tenho atas do "Bauern-
verein" onde a diretoria, da qual fazia par-
te WILHELM RASCHE, - o GUILHER-
ME RASCHE do Diploma - fala desta
Exposição, e o presidente do "Bauern-
verein", Alfredo Steglich, incentiva os
agricultores e industrialistas a participa-
rem. As fotos são, nada menos que o casal
fundador do moinho Guilherme e esposa,
(Wilhelm em alemão) e a outra, Gustavo
e esposa Werlanda Lamberty Rasche, a
última família que manteve em atividade
o moinho. Avaliemos o tesouro histórico
deste DIPLOMA, parcialmente deterio-
rado pelo tempo e falta de cuidados apro-
priados.
Dados adicionais sobre a família forne-
cidos pela bisneta Circe Rasche Loh-
mann. Fonte: Internet
Encruzilhada – Poesia
Poesia é celebração do momento
nas encruzilhadas
das tantas estradas.
Memória esperança utopia
das evitadas e optadas vias.
Quando juntos, você e eu somos
poesia:
balanço de enseada rara
que cedo se esvazia.
Absurdo de trovoada escassa,
inesperada:
sinalizada fantasia
do Cruzeiro do Sul.
POSTADO POR SÉRGIO LOHMANN
COURI .
Extraído em KeehJones
Newsletter da Família Lohmann – SETEMBRO DE 2016 – PÁGINA 16 de 16
Moinho Rasche - Patrimônio de Nova Petrópolis