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Newsletter da Sociedade Israelita da Bahia - Ano 06 - N°250, 05 de Adar-1 5771 - 09/02/2011

PARASHÁ DA SEMANA

B”HOnde vive D´us?

Esta semana leremos em nossas Sagradas Escrituras sobreos mandamentos Divinos que o Povo de Israel deveriacumprir uma vez finalizada a construção do Mishkán. Bemcomo a unção de Aarão e seus filhos como Sarcedotes, e asvestimentas que deviam levar para cada um dos Korbanot (sacrifícios) que alideveriam realizar.

Ainda assim, o ponto central desta Parashá se encontra em uma pergunta quecertamente todos nos perguntamos em algum momento de nossas vidas:"Onde vive D'us?"

A resposta está no versículo que diz: "E Eu viverei no meio do Povo Judeu"(Êxodo 29:45). D'us vive conosco, e entre nós. Mas, se não o vejo, como façopara reconhecê-lo? Onde posso encontrá-lo?

A resposta para estas perguntas, também as encontramos na Torá, que nos diz:"(o povo judeu) deverá fazer para Mim um Santuário, e então Eu habitarei entreeles" (25:8).

Fazer um santuário para D'us, significa trazê-Lo para nossas vidas. Deixá-Lo

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https://docs.google.com/View?id=dfh5… 1/36

entrar, para poder elogiá-Lo, questioná-Lo, agradecê-Lo e até mesmo, se quiser,se irritar com Ele.

É só uma questão de buscá-Lo e deixá-lo viver conosco.

Construir um santuário para Ele, quer dizer que temos a obrigação de fazer comque nossas vidas sejam sagradas, para assim poder contar com a presençaDivina entre nós.

A vida comunitária, o apoio ao próximo, a Tzedaká, o trabalho para construir ummundo melhor, tornam nossas vidas sagradas.

Saber que D'us está entre nós implica responsabilidade na hora de agir.

Está claro que muitos dirão que agem e vivem desta forma e que, sem dúvidas,assim dizem, D's está entre eles

Aqui é onde aparece o conceito da busca. Buscar D'us para que nos acompanhee more entre nós é uma escolha de cada um.

D'us está em todos os lados, conosco, é somente uma questão de buscá-lo e alio encontraremos.

Poder escolher o caminho da santidade de nossas vidas, e ter D'us ao nossolado, é uma tarefa muito simples de lograrmos. Precisamos somente tomar ainiciativa e começar o trabalho.

Queira D'us que neste Shabat Kodesh possamos encontrar a forma para fazernossas vidas mais sagradas e, assim, encontrar D'us em cada momento.

Shabat Shalom UmeborachRab. Ari Oliszewski

Clique aqui para ler o texto original em espanhol

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Notícias da comunidade

Tema da semana: "Esta permitido que as mulheres vistamcalças, ou tem que vestir todo tempo saias e camisas com

mangas que cubram todo o braço?"

"O Midrash Hoje, um comentario de Parashat Hashavuapara nossos dias"

Todo Shabat após a reza de Shacharit, espaço de estudosde nossas fontes bíblicas e Talmudicas, com uma relação

bem próxima aos nossos dias.

SIB representada no Evento Nacional em memória àsvítimas do holocausto.

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Foto: Mauricio Szporer (Presidente da SIB), JaquesTerpins (Presidente do Congresso Judaico

Latinoamericano), Jaques Wagner (Governador daBahia) e Dilma Roussef (Presidenta do Brasil)

SIB no FaceBook

A SIB já faz parte da maior rede social da internet. Fique por dentro dasnovidades, seja lembrado sobre os principais eventos, conheça outras pessoas

na comunidade, participe, traga a sua ideia.

http://www.facebook.com/sociedadeisraelitadabahia

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No Brasil e no Mundo

Matéria de capa da revista “Viajar” destacaIsrael

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“Uma emocionante jornada por cidades elugares sagrados” é o título da reportagem decapa sobre Israel publicada este mês pelarevista “Viajar”. Ao abordar Jerusalém, sãomostrados os lugares santos do judaísmo, docristianismo e do islamismo. Haifa recebe otítulo de “cidade do trabalho”, em oposição aJerusalém e Tel-Aviv, cidades “para rezar” e“para se divertir”, respectivamente. Em Tel-Aviv, a matéria apresenta a riqueza cultural eas atrações da metrópole à beira-mar, centro econômico do país.

Baiana em Yad VaShem

Jornalista, publicitária e sacerdotisa do candomblé,Rosiane Rodrigues foi a primeira religiosa de matrizafricana a participar de um curso sobreo Holocausto no Museu Yad Vashem, emJerusalém. Originária da Bahia, ela é militante domovimento negro no Rio de Janeiro e tem umextenso currículo de luta contra a intolerância. Ocurso foi uma iniciativa do Hillel-Rio com o apoio daConfederação Israelita do Brasil. Ela destaca, nos judeus, “a organizaçãodos judeus, seus projetos de valorização da memória cultural e religiosa.O Holocausto não é só uma tragédia judaica, ou de outras minorias. Éuma tragédia universal”.

Weakleaks

De acordo com mensagens diplomáticas dos EUA divulgadas pelo

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site“WikiLeaks”, Israel considerava há bastante tempo o recém-nomeado vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, seu sucessorpreferido para o presidente do país, Hosni Mubarak. "Deferimos para aEmbaixada no Cairo para análise dos cenários da sucessão no Egito, masnão há questão de que Israel está mais confortável com a perspectiva deSoliman", afirma a mensagem escrita pela embaixada dos EUA em Tel-Aviv em 2008, usando uma grafia própria do nome do vice-presidenteegípcio. Suleiman, chefe de inteligência do Egito desde 1993, tem sidoum visitante frequente de Israel e mediador do conflito com ospalestinos.

Diplomacia Digital

O “INFormando”, um dos programas mensais da Jewish IN, reuniujovens na Hebraica-SP para discutir o tema “Redes sociais, segurança naInternet e Web 3.0”. O palestrante Ilan Sztulman, cônsul-geral de Israelem São Paulo, abordou a diplomacia digital, as estratégias adotadas porIsrael para combater as críticas virtuais e a nova política de “branding”do país em redes sociais. Já o advogado Rony Vainzof, que trabalha comtecnologia da informação, destacou o aspecto legal da segurança nainternet e o combate aos crimes intolerância e o preconceito.

Polícia indicia suspeito de incitação ao nazismo no Rio

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09 de fevereiro de 2011 | 18h 25BRUNO BOGHOSSIAN E PEDRO DANTAS - Agência EstadoA Polícia Civil do Rio indiciou hoje um jovem suspeito de incitação aonazismo durante uma festa universitária realizada dentro do ClubeIsraelita Brasileiro. No evento, realizado no dia 13 de dezembro, oestudante Luiz Vinícius Cosenza, de 23 anos, exibiu diversas vezes umatatuagem de uma cruz suástica que tem na coxa esquerda, o que foiencarado pelos investigadores como uma "afronta claramenteantissemita".O jovem foi indiciado com base na Lei do Crime Racial (7.716/89), queprevê prisão de três a cinco anos e multa para casos de discriminaçãoreligiosa em que há exibição de símbolos "que utilizem a cruz suásticapara fins de divulgação do nazismo". Cosenza prestou depoimento hoje e

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responderá em liberdade. Outros dois jovens que acompanhavam oestudante na festa foram considerados envolvidos no crime e, segundo odelegado Antenor Martins, da 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana),também serão indiciados. A polícia também fez buscas em trêsendereços, e apreendeu computadores e revistas alusivas ao nazismo."Nos computadores, encontramos diálogos e fotografias de sites derelacionamento, além de revistas da Gestapo", disse o delegado,referindo-se à polícia secreta alemã, que perseguia grupos consideradosinimigos pelo regime nazista, inclusive judeus. Um dos jovens alegouque o material apreendido era usado para a análise táticas depropaganda do nazismo durante o curso de publicidade.O delegado responsável pela investigação afirmou que a polícia vaiaplicar todo o rigor da lei para evitar movimentos ou atitudes nazistas. Ochefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, é judeu e integrante daterceira geração de uma família que escapou do nazismo.

Perfil do Rabino Sobel no Facebook é falso

O perfil do Rabino Sobel no Facebook é FALSO. O comunidade informa que oRabino Sobel lamenta profundamente que este procedimento tenha sido feitousando INDEVIDAMENTE O NOME DELE, e já estão entrando em contato com asautoridades competentes para denunciar o ocorrido. o Rabino Sobel não possuicadastro em nenhuma rede social e não autorizou ninguém a fazer talprocedimento. Até o momento mais de 1400 foram enganadas por este falso perfil.Este é um comunicado OFICIAL e orientamos a todos que deletem o seu nome docontato FALSO do Rabino Henri Sobel e que repassem esta informação aos seuscontatos.

Sistema Anti-Pirataria

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A Universidade de Tel Aviv , em Israel, anunciou um sistema anti-pirataria quepromete revolucionar o mundo das cópias ilegais. A imagem vista acima é umexemplo do sistema. O processo é simples: cada filme tem alguns pontos que otornam único e distinto de outros filmes já existentes. Seja a luminosidade, brilhoou cor, que são analisadas em uma variedade de pontos de cada plano. Istoproporciona uma espécie de “impressão digital” de cada filme, que diz se ele égenuíno ou uma mera cópia. Se o filme foi copiado, um screener por exemplo,esses valores iriam variar e assim a cor, posição ou qualquer outro detalhe nãocoincidiria. Em seguida, o aparelho reprodutor bloquearia a reprodução do arquivo.Presumivelmente, este sistema só deverá funcionar no caso de screeners esimilares, já que a cópia digital tanto de um DVD como de uma mídia Blu-ray, éexatamente igual a original. O departamento de engenharia elétrica dauniversidade tem em vista lugares como o YouTube ou Vimeo, já que com estemétodo, poderia ser automatizado o processo de rastreamento de material queinfringe direitos autorais.fonte: forumpcs

Ratos no lugar de cães

Cachorros farejadores é coisa do passado. Cientistas israelenses estão usandoratos para descobrir bombas e drogas. O sistema é semelhante a um scanner decorpo inteiro, mas com três cartuchos escondidos, cada um com oito ratinhostreinados. O ar é bombeado para os cartuchos a cada quatro horas para que osratos possam respirar. Quando os ratos sentido vestígios de drogas que corrempara uma câmara de lado quando eles disparam um alarme disse um dos cientistas

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à revista New Scientist. O inventor Eran Lumbroso, da empresa BioExplorers, estáanimado. “É como se eles estivessem cheirando um gato e escapasem. Nósdetectamos a fuga”. O dispositivo foi testado com sucesso no ano passado em1.000 consumidores em um shopping de Tel Aviv. Os camundongos encontraram22 pessoas carregando explosivos simulados.fonte: Extra

Israel pede à comunidade internacional que mantenhapaz com Egito

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta terça-feira queo interesse de seu país é manter a paz com o Egito e pediu à comunidadeinternacional que tome atitudes nesse sentido. O chefe de governo israelenseconsidera que "a comunidade internacional precisa pedir a qualquer governoegípcio que mantenha os acordos de paz com Israel", segundo uma nota divulgadapor seu escritório.

O comunicado indica que, em conversas com diferentes organismos institucionais,Netanyahu assinalou que "Israel é uma democracia e, por isso, incentiva o avançodos valores da liberdade e da democracia no Oriente Médio".

"Mas caso se permita que forças extremistas ganhem os processos democráticoscom o propósito de tomar o governo e fazer avançar processos antidemocráticos,como aconteceu no Irã e em outros lugares, o resultado será um dano à paz e àdemocracia", acrescenta a nota, que se refere à Revolução Iraniana de 1979,responsável pela queda da monarquia do xá Mohammad Reza Pahlavi.

As autoridades israelenses observam com preocupação os protestos popularesque ocorrem há mais de uma semana no país vizinho e temem que a possívelqueda de Mubarak possa resultar em uma ascensão do grupo IrmandadeMuçulmana.Israel reforçou a segurança em sua fronteira com o Egito, diante do temor de queas revoltas aumentem a entrada ilegal de terroristas, beduínos e imigrantes

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africanos em busca de asilo, informou nesta terça-feira o

Israel vira modelo para sistema com carros eletricosO pioneiro do carro elétrico, Shai Agassi, é um homem com umaprevisão surpreendente: antes de 2020, ele diz, mais pessoas em todo omundo estarão comprando carros elétricos do que automóveis àgasolina. “Isso não significa que a gasolina não é necessária, mas jáencontramos uma outra saída,” disse Agassi, que lançou sua empresaBetter Place há alguns anos.

Os carros elétricos já existentes tem um alcance limitado, quando os proprietáriostem de parar e esperar por horas para carregar as baterias do veículo.Proprietários do carros de Agassi seriam capazes de remover a bateria usada esubstituí-la por uma já carregada, permitindo a eles que retornem à estrada quaseque imediatamente. O primeiro país programado para começar o programa de“troca de baterias” em postos da Better Place é Israel (onde Agassi nasceu), ondeAgassi planeja lançar – com 56 postos e 5000 carros aproximadamente – osistema antes do fim de 2011. Em 2012, Dinamarca e Austrália devem se unir aoprograma, juntamente com tentativas no Hawaii e em São Francisco.Agassi disse que ele já levantou 700 milhões de dólares e gastou um terço disso,especialmente estabelecendo os postos. Isso deixa dinheiro suficiente paraabsorver perdas enquanto ele esperar recuperar o investimento, o que Agassi dizque não vai demorar muito.Em Israel, por volta de 2016, mais carros elétricos serão vendidos que carros a

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gás. Quando isso acontecer no primeiro país, em dois anos você veráacontecendo em todos os países,” disse ele.

http://www.youtube.com/watch?v=MnoliGpUtNg&feature=player_embeddedEssa afirmação parece ser absurda para os norte-americanos com sua paixão porcarros – mas não para Israel. A empresa de eletricidade do país espera que carroseleétricos devem tomar uma larga fatia do mercado e está se preparando parasuprir a demanda.O ex-presidente americano Bill Clinton também se mostrou bastante entusiasmado.“Israel será o primeiro país do mundo a colocar 100.000 carros elétricos naestrada,” disse ele na quinta-feira passada. “Não serão os EUA. Nem a China.Será Israel.”

Colaboração dos Leitores

Visto de Israel, esta é a situação atual no Egito, asrazões, a perspectiva com relação a Israel, etc(David Tabacof)DE MAL A PIOR…Os últimos acontecimentos às margens do Nilo deixarampovo e governo israelenses pessimistas, Daqui, aimpressão é que as coisas vão de mal a pior no Oriente

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Médio. Um acordo de paz entre Israel e Palestinos estámais longe do que nunca. O Líbano está caindo em mãos doHesbolá, um braço do Irã, quer dizer, os mullahs de Teerã,estão se tornando cada vez mais jogadores importantesnesta parte do mundo. O Egito, antes uma potênciaestabilizadora, está jogada, estes dias, no caos. Visto deIsrael, o Egito parece a caminho de se transformar numtemido pesadelo. Nataniahu pede ao mundo que pressioneo novo governo egípcio a respeitar os acordos com Israel.Os israelense nas ruas não comentam muito os distúrbiosno Egito. Isto é mau sinal. Israelenses adoram comentarsobre política no taxi, nas filas do caixa do supermercado,etc. Estes dias, o israelense está macambúzio, mas nãoquer demonstrar.PARA ONDE VAI O EGITO?

Esta é a grande pergunta, estes dias. Afim de ajudar oleitor a entender o que está acontecendo no Egito énecessário conhecer alguns fatos a respeito do maior emais poderoso país árabe. Principalmente, as raízes destasmanifestações e como são vistas a partir de Israel.A paz com o Egito é o patrimônio mais importante naestrategia geral de Israel, vis a vis os países árabes e omundo muçulmano. Pode-se afirmar com segurança que oEgito de Mubarak é/era aliado de Israel na luta contra oradicalismo islâmico. Se o chefe da inteligência egípcia, ogal. Omar Suleiman, agora vice presidente, vier a ocupar olugar de Mubarak, os laços entre os dois países serão atéfortalecidos. Suleiman é um velho conhecido de Israel e jávisitou o país diversas vezes a serviçõ de Mubarak. Poroutro lado, muitos aqui acreditam o ex-diretor geral daComissão de Energia Atõmica da ONU, Mohamad ElBaradei, que se aposentou recentemente e retornou aoEgito de Viena, seria um presidente moderado que muitoprovavelmente manteria os laços com Israel.Como uma epidemia, os protestos se espalharam para

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Alexandria, a 2ª cidade do país, e outras cidades menosimportantes.Os israelenses estão conscientes que, do ponto de vistaformal, Israel ainda está em guerra com todos os paísesárabes, com exceção de Egito e Jordânia. Se a paz com oEgito for alvejada, há sérias dúvidas se Amã (Jordânia)poderá se manter isolada do resto do mundo árabe eprovavelmente, seguirá os passos do Cairo. Até agora, osprotestos quase não mencionam Israel. Em uma ou outradeclaração à mídia, o nome Israel é mencionado. Tanto Israel, como os EUA

e a Europa estão desempenhando o papel de espectadores ansiosos. O governo de Israeldecidiu calar a boca e não comentar a situação. Boa idéia. Para não se incompatibilizar comuma das partes envolvidas.

Uma comissão composta por líderes políticos egípcios estáem reunião permanente a fim de encontrar uma saídaordeira. Obviamente, a sucessão poderá se compilicar, jáque, segundo a TV BBC, já estaria havendo luta surda entreos diversos partido a fim de herdar o poder.Só há um cenário muito ruim para Israel. A subida dosIrmãos Muçulmanos ao poder. Os regimes árabes, todosditatoriais, vêm com preocupaçao o desnrolar dosacontecimentos no Egito. Os radicais islâmicos, entre els, oIrã, Hesbolá, Hamas mal podem conter a alegria de ver o“amigo de Israel” em apuros.

E ISRAEL, NESTA CONFUSÃO?

O resultado da revolta egípcia deverá ter grande impactona questão Israel-Palestina. Se o regime mudar, vindo a setornar hostil ao Estado judeu, a situação poderá setransformar radicalmente o panorama político interno eexterno de Israel. Os direitistas dirão o velho: “Nós bemque advertimos. Não se pode confiar nos árabes” Outroslembrarão que só a paz com os palestinos retirará Israel dalista de inimigos. Lembrar que o acordo de paz com o Egitofoi assinado por um direitista por excelência, MenachemBegin. Governar é também assumir riscos.No acordo com o Cairo, assinado em em 26 de março de

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1977, Israel cedeu/devolveu todo o Sinai ao Egito, numaextensa concessão territorial. A peninsula foidesmilitarizada e tropas da ONU patrulham o cumprimetodo acordo. Valeu a pena, disse na época, quaseunanimimente, a população de Israel. A paz, se bem quefria, sempre foi respeitada pelas partes. Egitodesempenhou um papal importante a fim de esfriar oconflito com o resto da muinda árabe/muçulmano . ParaIsrael, esta crise será a primeira grande prova a fim dedemonstrar que valeu o risco.

A ESTAÇÃO DE TV QUE TEM UM PAÍS

Imcompreensível o trabalho da Estação de TV Al Jezzira,com grande audiência no mundo árabe e entre ascoletividade árabes em todo o mundo. A estação pertenceao Emir do Qatar, El Tani, que era aquele gordo bigodudoque foi visto muito alegre quando foi anunciado que o Qatardeverá sediar a Copa de 2022. Estava à paisana, degravata e paletó. Abandonou, para fins de relaçõespúiblicas, o traje tradicional árabe. Esta estação, esteveincitanto contra Mubarak. Teve seus escritórios no Egitofechados. Mais tade reabriu.A TV Al Jezzira tem escritório em Israel e umcorrespondente fixo, um árebe israelense. É altamentecríítica de Israel e abertamente pró palestina. Israel temvontade de acabar com a festa da Al Jezzira fechando seuescritório. Evita para não dar corda aos “bleeding hearts”(corações sangrando) europeus. Esta estação é um caso, no mínimo, curioso. Pertence aoQatar, uma monarquia absoluta que não dá chance àoposição. Fora de casa, gosta de dar uma de lutador emprol da democracia. Por isto, diz-se que a Al Jezzira é umaestação de TV que tem um país. E náo o contrário.

REVOLTA SEM LÍDERES

Até o momento que escrevemos, não existe ou nãoapareceu, uma liderança clara à frente das manifestações.Parece, realmente, uma manifestação espontânea de

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profundo descontentamento com o governo de HosniMubarak. Claro que Mubarak, como denunciam algunsjornais israelenses e de fora, estava mancomunado com aselites e participava, atravès de parentesco e aliançaspolíticas, com o que há de pior no Egito. Para os brasileiros,não é difícil imaginar e entender o que se passa/va noEgito. Os que podiam, roubavam. Enquanto o povo egipciopassava necessidades. A revolta pegou de surpresa os “entendidos” israelenses,que foram quase unânimes em afirmar, nos primeiros diasde protestos, que o governo Mubarak não corria perigo esobreviveria. Deram com os burros nágua por queesqueceram do provérbio “ninguém é profeta em suaterra”.

POPULAÇÃO GRANDE E POBRE O Egito é um país com aproximadamente (segundorecenceamento de 2007) oitenta milhões de habitantes. Épobre em riquesas naturais. É, na realidade, um grandedeserto, com exceção da relativamente estreita faixa deterra que margeia o rio Nilo de norte a sul. A área total doEgito é de aprox. 1 milhão de km2. Mas apenas 56.000km2 é fértil e habitável. O historiador grego Heródoto(século V a.c.) já declarava ser “o Egito um presente doNilo”. Sem o rio, o Egito não existiria. Dêm uma olhada nomapa.O Egito, praticamente, não tem indústria, salvo pequenasfábricas de tecido e confecções, além de lembranças paraturistas. Os investimentos estrangeiros têm crescido, masainda são insuficientes para sua população de 85 milhões.Vive do pouco petróleo que expórta e de turismo. Trêsmilhões de egípcios que trabalham fora do país ajudam acompletar a magra receita egípcia.A maior praga do Egito modeno, além da corrupçao, é odesemprego, que já está sendo considerado um fatorimportante na crise atual. O índice oficial de desemprego éde 9.6%. Não oficialmente, calcula-se que esteja próximo

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dos 15%. As duas maiores cidades, o grande Cairo e agrande Alexandria, concentram cerca de 50% da populaçãototal. Isto significa que há cerca de entre um milhão a ummilhão e duzentos mil desmpregados no país. Destes, + ou- 400.000 vivem no Cairo. Ora, se temos 400.000desempregados na capital, (foco principal da revolta) não éfoi difícil arrebanhar gente disposta a gritar e se revoltarcontra o governo Mubarak.Um exemplo interessante são os "diplomadosdecepcionados". As faculdades egípcias despejam dezenasde milhares de formados, anualmente. Que alimentaram ailusão que um diploma universitário abriria as portas a bonsempregos. Ilusão que se desfaz rapidamente. As famíliasmandam os jovens às universidades na esperança de quearranjem um bom emprego. O resultado está agora napraça Tahrir (centro dos protestos). Boa parte dosmanifestantes são desempregados em dificuldades àprocura de culpados.A economia egípcia cresceu 4% no ano passado, o que nãoé mau, dada a crise internacional. O problema é que,aparentemente, o “falach” (pequeno agricultor) do vale doNilo e da periferia das grandes cidades não viu seu poder decompra crescer. Ter em mente que à população se juntamum milhão de novos habitantes a cada 10 meses, (verentrevista à TV, do prof. Yossef Kraus da Univ. deJerusalém.Por isto, não creio que o problema do Egito seja somentedemocracia ou eleições. Quem se eleger, enfrentará osgrandes problemas estruturais que afetam o Egito. Asmultidões estavam cronicamente instisfeitas, na ditadura,porém, tinham que se calar.O Egito não se compara ao Brasil, por exemplo, dono deimenso potencial agrícola e industrial. Muitos consideramque o antigo país dos faraós está condenado à pobreza pelafalta de recuros naturais e desorganização de sua estruturapolítica e econômica.

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Por isto, a ajuda americana de 1.5 bilhões US$ é de sumaimportância a fim de manter um pouco de estabildade com,ou sem, Mubarak. Com a saída do presidenter/ditador edependendo do escolhido, há dúvidas se a ajuda americanacontinuará. A Casa Branca já anuciou que se o movimentoIrmãos Muçulmanos assumirem o poder, a ajuda cessará.TSUNAMIA queda de Mubarak poderá também provocar um imensotsunami no mundo árabe/muçulmano e em Israel. NaTunísia vimos o que aconteceu. Na Jordânia, o rei jádemitiu o gabinete, preventivamente. O Yemen está em´péde gurrra. Teme-se pelo futuro da Arábia Saudita e dosemirados.Aqui, Nataniahu e seus sucessores terão que promovermodificações estratégicas e modificar totalmente o conceitode segurança que prevaleceu nos últimos 30 anos. Com afronteira norte necessitando vigilância constante frente aocrescimento da influência do Hesbolá no Líbano, a Síriaexigindo a devolução total do Golã que Israel se recusasequer em pensar, a leste a ameaça iraniana, se o sul(Sinai) passar a ser fronteira hostil Israel terá quereposicionar suas tropas de acordo. E não será fácil. Já quesem uma imensa ajuda $$$ de Washington, nem dinheiropara tudo isto Israel dispõe. Mais gente terá que fazermiluim (serviço reserva anual). Lembrar que o imensoorçamento militar de Israel está baseado no atual statusquo. Se mudar para pior, só o um tanto empobrecido TioSam poderá ajudar.

A POBREZA DO CAIRO- FAVELA ATÉ EM CEMITÉRIO

Vou contar um pouco sobre o Cairo, onde estive, a serviço,3 vezes na fim da década de 80. E de lá pra cá, pelo queleio e ouço, nada ou muito pouco mudou.Rio e S.Paulo são cidades de 1º mundo se comparadas aoimenso favelão que é a capital egípcia. Salvo alguns bairrosmais ricos, o aspecto amarelão-sujo da grande maioria desuas casas e edifícios transmitem um aspecto ruim ao

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visitante. O tráfego é semelhante ao de S. Paulo, mas pior.Os veículos são mais velhos e estão eternameteempoeirados. O ruido ensurdecedor das buzinas nasproximidades e do centro deixam os visitantes nervosos.Todos buzinam e não entendi bem por que. Parece umhábito. É como se o motorista estivesse gritando “sai dafrente que estou chegando”. Taxis são difíceis deconseguir. Por outro lado, o povão egípcio me lembrou obrasileiro, Sorridente a amável, mesmo numa grandecidade como o Cairo. A falta de moradia decente faz coisasestranhas. Uma das maiores invasões ou favelas é o grandecemitério do Cairo, a Cidade dos Mortos. Grande parte dastumbas são grande mansões escuras, quase pretas pelotempo, que aos poucos se transformaram em moradias.Cada tumba abriga algumas famílias. Se para o brasileiro éinimáginável viver num cemitéro, para o egípcio, que tevetradição de mumificar os mortos e colocar seus objetos natumba, o conceito de cemitério é diferente, como meexplicou um habitante nascido no Cairo.A capital egípcia é conhecida pelas multidões que circulamem suas ruas e praças. É gente prá dar com o pau. É umaimensa rua Direita (SP). Só que a relativa disciplina dopaulistano criou mão e contra-mão para pedestres o quetorna mais fácil a circulação das pessoas. Não no Cairo.Vendedores de pão com seus imensos tabuleiros, oubarraquinhas de comida atrapalham o trânsito de carros epessoas.Quem vai ao Cairo, se não for a negócios, está fazendoturismo (a grande maioria dos visitantes). Uma dasmaiores fontes de moeda forte do país. Não vou meextender nas maravilhas do antigo Egito, todos conhecem.O meu destaque é para a multidão de desempregados queandam atoa pelo centro da cidade à procura de algumbiscate. Ou batedores de carteira à procura de algumturista distraido. Para os desconhecidos promotores dosatuais protestos foi fácil convocar multidões. Um em cada

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duas pessoas que transitam pelas ruas estãodesmpregados. E, naturalmente, revoltados. Contra quem?Mubarak, naturalmente. Nestas m,anifestações, casasparticulares e negócios foram saqueados pela população, daqual, 40% vive com menos de 2 dólares por dia. (SegundoHenry Precht, N.Y.Times (01/02/2011) ex diplomata americano e economista)

O fato de Mubarak ter sobrevivido no poder por trêsdécadas, num país pobre e sub desnvolvido como o Egito, éum milagre. Ou talvez, o presidente /ditador tenhasobrevivido não apesar do subdesenvolvimento, masgraças a ele. O Egito, como escreveu alguém esta semana:com sua relativa grande população, a falta de recursosnaturais, ausência de mão de obra adequada, aliadas àcorrupção, sempre foi um desastre à espera de acontecer.

E GAZA, SÍRIA E LÍBANO, NOSSOS ESTIMADOS VIZINHOS?

Ontem, dois pequenos míssies vindos de Gaza caíram nosarredores de uma cidade próxima à Faixa. Não fez vitimas,e certamente, a FAI (Força Aérea de Israel) ou IAF eminglês, revidará ainda hoje. Não se brinca em serviço.Mesmo sabendo que não é responsabilidade direta doHamas, mas de algum pequeno movimento islâmicosediado por lá, Israel, certamente mandará fogo sobrealguma instalação do Hamas como advertância. Se aorganização náo é a responsável direta, serve de aviso:quecuide melhor e imponha a ordem em Gaza.Nesta crise, Gaza (Hamas) está traquilamente aguardandoos resultados e verificar se houve lucro. Por enquanto,alguns militantes presos no Egito conseguiram fugir echegaram à Gaza. Estavam presos a pedido de Israel.Na Síria, Bashar Assad está cuidadoso. Andou dizendo queentendia a vontade popular de mudança e de maisdemocracia. Se não fosse trágico, seria muito cômico edigno de aparecer em programas satírico. O chefe de umadas mais repressivas ditaduras do mundo, que “herdou” aSíria do pai, Hafez Assad, botando banca de democrata e

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favorável a eleições livres. Onde recebe, normalmente,98% dos votos em “eleições livres”. Esse ditadorzinho,realmente, não tem vergonha na cara.Quanto ao Líbano, já conturbado com o relatótrio deTribunal da ONU que condena o Hesbolá pela morte do ex-1º ministo, Rafic Hariri, a organização xiita assiste decamarote os acontecimento no Egito. E torce, naturalmentepela “democratização" do Egito e eleições. Esquecem o queaconteceu na terra de seus patronos, Irã. Onde houveroubo nas eleições e quem protestou está preso até hoje sejá não foi executado.

ELEIÇÕES

“Democracia já!” e “Fora Mubarak!” foram o lema e apalavra de ordem que dominaram as manifestações noCairo, estes dias. Dá até e impressão que esta é a panacéiaque resolverá todos os poblemas do Egito. Sem desmerecera superioridade do regime democrático e menos ainda aluta contra a corrupçao reinante no Egito, a maioria dosanalistas aqui, considera que os egípcio devem se prepararpara uma grande decepção. Dada a situação sócioeconômica, como escrevi atrás, o maior problema do Egitonão é Mubarak, mas sim a incapacidade daquele país emresolver, a médio prazo, os graves problemas que afetam aantiga tera dos faraós. Aquele estudante que levantou,esperançoso, a placa 80.000.000 X 1, passada a euforia,verá que o problema real do país não era extamenteMubarak, mas uma infraestrutura econômica estagnada eincapaz de desenvolver o país e criar mais empregos.Já existem alguns candidatos. Com exceção do ex diretorda Agência Internacional de Energia Atômica, Mohamad ELBaradei, os outros são conhecidos líderes de partidos deoposiçao. Todos, ao que tudo indica. manteráo o acordo depaz com Israel. Problemático para Israel é o movimentoIrmãos Muçulmanos.Infelizamente, o Egito continuará pobre, com ou semMubarak. Mudança de homens lá em cima pouco adiantará

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e poderá, apenas, levar, como acredito, novas gangues depolíticos desonestos e incompetente ao poder? Sou cria daAmérica Latina e sei como é difícil mudar as estruturas. OBrasil, por exemplo, está, relativamente bem. Enquanto oresto do mundo afundava o Brasil manteve seu ritmo decrescimento. porque é grande produtor agrícola e tem umaindústria, relativamente desenvolvida . O Egito não temnada, a não ser muita gente e uma história antigamaravilhosa.Por outro lado, não há dúvida qie o sistema democrático,com todos os seus defeitos, ainda é melhor forma degoverno. Mas que não resolverá os problamas básicos doEgito. Mas, que seja feita a voltade do povo.

ISRAEL – GÁS E PETRÓLEO DO EGITO

Israel tem mais uma preocupação se mudanças hostisvierem a ocorrer no Cairo. Metade da gaz de cozinha eindustrial são importados do Egito por gaseodutos queatravessam o Sinai até o centro do país. Se o fornecimentofor interrompido, até Israel conseguir novos fornecedoreslevará algum tempo e não sei se há estrutura paraaumentar o recebebimento de gaz por via marítima. Aindabem que é somente metade.Israel também tem contrato de fornecimento de petróleopelo Egito. Acredito que dá para substituir por importaçãode outro país. Mas, aqui também haverá problema já que ooleoduto Eilat-Ashkelon foi construído especialmente parareceber o óleo egípcio.Não sei se foi concidência, mas na última 3a feira, o preçoda gazolina em Israel subiu, passando a ser um dos maisaltos do mundo. Mais caro que na Europa. Em Israel hoje, omotorista paga ( + ou –) us$ 1.85 (um dolar e oitenta ecinco cents) nos postos.Se houver problemas com o Egito, os preços da eletricidadee gaz deverão subir. Felizmente, como declarou hoje,Stanley Fisher, presidente do Banco Central de Israel “Aeconomia de Israel está em boa situação para enfrentar

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qualquer situação. Como o Banco Central andou comprandomuito dólar a fim de segurar a sua baixa exagerada, asreservas em US$ estão altas.

OS EUA E OBAMA

Por enquanto, quando escrevo, tudo indica que a criseegípcia pegou a adminstração em Washingtondespreparada. Existem planos contingenciais. (Nos EUA,existem planos contingenciais para qualquer situação, atépara o choque de um grande meteoro contra a face daterra). Entretanto, até agora Washington parece titubear.Por fim, decidiu apoiar a saída de Mubarak numa “transiçãoordeira”. Mandou um emissário especial ao Cairo, FrankWisner, com a missão de dizer claramente a Mubarak queestava na hora de sair. Como Israel, Washington apoiaqualquer substituto a Mubarak desde que não venha dasfileiras do movimento Irmãos Muçulmanos. O ex candidato a

presidente dos EUA, Mike Hukabee, que está aqui, no momento, declarou: “Após o Egito, osEUA devem prometer aos aliados que não os abandonará na hora do aperto.” Em Israel muitos se decepcionaram com a atitude de Obama que abandonou o aliado Mubarak.

Interessante que vejo gente em Tel Aviv dizendo que se oEgito e Jordânia forem “perdidos” (para Washington),poderá ser bom já que Israel passaré a ser “o único” aliadoconfiável e recebará muitas armas e muito dinheiro.Bullshit! Israel já recebe tudo que precisa, sem sacrificar oprecioso aliado no Cairo.

Enviado pelo Renato Guertzenstein

Cartas

rtas

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São Paulo, fevereiro de 2011

Ref. Jogos Macabeus Pan-americanos 2011 – São Paulo, Brasil

Caro Presidente,

Os Jogos Macabeus, também chamado de Macabíada, é um dos maiores eventos esportivose culturais do mundo. Acontecem a cada quatro anos em Israel reunindo cerca de 8.000 atletasdo mundo inteiro, provenientes das mais diversas comunidades judaicas. Nos intervalos damesma forma que acontecem nos Jogos Olímpicos e Pan-americanos, também acontecem osJogos Macabeus Pan-americanos. O próximo será no Brasil, em São Paulo no período de25 de dezembro de 2011 a 3 de janeiro de 2012.

A expectativa para estes jogos, é que deverão abranger mais de 20 modalidades esportivascom pelo menos cinco categorias cada uma com aproximadamente 2.500 atletas de 18países.

Uma das sedes principais para estes jogos será o clube “A Hebraica” de São Paulo, aondeserá totalmente preparado para atender um evento desta envergadura, além de outros clubesparceiros

O nosso objetivo é participar com a maior delegação possível e com atletas da maioria dosestados, senão de todos.

Gostaríamos de abrir este canal de comunicação direta e contar com a colaboração destaentidade no sentido de divulgar a todos os membros e atletas da comunidade local.

Estaremos regularmente informando detalhes e estamos à disposição para quaisqueresclarecimentos.

Para maiores informações, entre em contato com [email protected] ou pelo telefone11-3818-8832.

Atenciosamente

Sami Sztokfisz Yves MifanoPresidente do Comitê Organizador Diretor de Esportes Individuais Delegação Brasileira Delegação Brasileira

A Nova SIB

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Projeto: Sergio Kopinski EkermanProjeções: Saul Kaminsky Bernfeld

Da Agência Judaica

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Representantena Bahia: Rosinha Cardonski - 55 71 9973-4330

Calendário Judaico

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PARASHAT HASHAVUA: TezaveMINCHÁ: 17:30

ARVIT E HAVDALÁ: 18:50TÉRMINO DO SHABAT: 18:37

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