newsletter 1ª edição, janeiro, 2015

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O Percurso Inicial Formação faz parte do novo Sistema de Formação de Adultos, no Corpo Nacional de Escutas. Este Percurso Inicial é a formação básica e necessária para a investidura de um adulto como Dirigente do Corpo Nacional de Escutas. Este percurso destina-se a todos os adultos que pretendem ser Candidatos a Dirigentes. Estes Candidatos a Dirigentes podem ser Noviços ou As- pirantes: Noviços são os caminheiros que fizeram um percurso escutista dentro da associação, que é o CNE, e que após terem terminado esse percurso de- cidiram, em conjunto com a Direção do Agrupamen- to, passarem a educadores adultos. Os Aspirantes são os adultos que vêm do recrutamento externo da associação, são adultos que por vontade própria ou a convite de um Agrupamento, decidiram abraçar a pedagogia escutista e tornarem-se educadores no movimento escutista. Estes podem ser pais de escu- teiros, catequistas, animadores na comunidade, ou mesmo podem ser adultos que tendo feito uma par- te do percurso educativo escutista deixaram o CNE por diversas razões. O Percurso Inicial

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Esta é a terceira edição desde o recuperar deste periódico, sendo a primeira de 2015. Uma vez que iremos iniciar o nosso ano focados no IPE, esta edição é dedicada ao Novo Sistema de Formação.

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Page 1: Newsletter 1ª Edição, Janeiro, 2015

O Percurso Inicial Formação faz parte do novo Sistema de Formação de Adultos, no Corpo Nacional de Escutas. Este Percurso Inicial é a formação básica e necessária para a investidura de um adulto como Dirigente do Corpo Nacional de Escutas.

Este percurso destina-se a todos os adultos que pretendem ser Candidatos a Dirigentes. Estes Candidatos a Dirigentes podem ser Noviços ou As-pirantes: Noviços são os caminheiros que fizeram um percurso escutista dentro da associação, que é o CNE, e que após terem terminado esse percurso de-

cidiram, em conjunto com a Direção do Agrupamen-to, passarem a educadores adultos. Os Aspirantes são os adultos que vêm do recrutamento externo da associação, são adultos que por vontade própria ou a convite de um Agrupamento, decidiram abraçar a pedagogia escutista e tornarem-se educadores no movimento escutista. Estes podem ser pais de escu-teiros, catequistas, animadores na comunidade, ou mesmo podem ser adultos que tendo feito uma par-te do percurso educativo escutista deixaram o CNE por diversas razões.

O Percurso Inicial

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MensageM de ano-novo

Que neste Ano Novo seja possível dar os primeiros passos para a realização dos nossos pro-jetos e atingir as metas a que nos propusemos.

Mudam-se os anos, mudam-se os capítulos da nossa vida escutista, mas permanece a beleza do Método Escutista que o nosso Fundador Baden-Pow-ell nos deixou. O Método Escutista tem mais de cem anos, mas permanece atual e faz com que milhares e milhões de crianças e jovens em todo o mundo pos-

sam crescer de uma forma harmoniosa e saudável!Que o Nosso Chefe Divino nos abençoe neste

Ano de 2015 e nos guie nos nossos passos e decisões!

A Junta Regional de Santarém deseja a todos Boas Festas e um Ano Novo cheio de caminhos de esperança!

Chefia Regional

Maria de Lurdes Gameiro Chefe [email protected]

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III RoveR IbéRIco:novIdades

O Rover Ibérico continua em movimento. Após as fases de inscrições e seleção dos Projetos de Serviço a Região de Santarém tem o prazer de ver todas as candi-daturas aceites. Com 10 Agrupamentos presentes (Tomar, Santarém, Torres Novas, Salvaterra de Magos Almeirim, Gançaria, Várzea, Cartaxo e Alcobertas) a Região de San-tarém conta com 74 caminheiros e 9 Dirigentes.

A próxima fase é a passagem à prática do Proje-

to apresentado, está na hora de arregaçar as mangas e meter mãos à obra! Tirem fotos, apontem tudo o que vos pareça importante e aproveitem a oportunidade. E não se esqueçam que o relatório também conta para a ordem de escolha do Desafio em que pretendem participar na fase presencial do Rover Ibérico, por isso dêem o vosso melhor na elaboração do mesmo.

André DuarteER [email protected]

a RegIão no JaMboRee MunIdal

Em agosto de 2015, entre os dias 28 de julho e 8 de agosto irá realizar-se no Japão (Yamaguchi) o 23º Jambo-ree Mundial.

O objetivo deste Jamboree é o “Espírito de Uni-dade” (WA em japonês) que pretende enriquecer os nos-sos jovens na área cultural, social e fundamentalmente em cidadania. Por isso, consta do programa uma visita a Hiroshima ao Memorial da Paz (irão participar nas comem-orações dos 70 anos da 1ª bomba atómica), um dia na Vila de desenvolvimento Global (com organizações do tipo ONG’s) para consciencializar questões como a paz, ambiente, saúde e direitos humanos, um dia na Cidade da Ciência para explorar as novas tecnologias e um dia de serviço comunitário.

Haverá também atividades aquáticas e momentos de confraternização entre diferentes culturas. Esta ativi-dade reúne escuteiros de todo o mundo e a nossa região irá estar representada por cerca de 40 elementos (35 es-cuteiros e 5 dirigentes).

Os agrupamentos participantes da Região de San-tarém são 44 - Tomar, 403 - Rio Maior, 404 - Almeirim,

593- Riachos e 1073 - Gançaria.O contingente está a preparar-se da melhor forma

e nesta fase já foram adquiridos os bilhetes de viagem. Em janeiro será paga a inscrição final da atividade.

A preparação é constante, onde até ao momento foram realizadas várias angariações de fundos. Após a conclusão das inscrições, haverá encontros de contingente regional, reuniões de dirigentes participantes e em maio será realizado o acampamento do contingente nacional em Ferreira do Zêzere

Cristina MoçoChefe de Contigente para o [email protected]

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Que luz bRIlha...Muitas luzes se acenderam este Natal, nas ruas,

nas casas, nos agrupamentos e até tivemos a Luz da Paz de Belém. Mas com tantas luzes, onde umas parecem brilhar mais do que as outras, a luz do essencial foi en-contrada? Ou porventura ficámos perdidos, no azimute tirado no tempo do Advento e desistimos de chegar ao Natal? Certamente em cada momento as dificuldades vão surgindo, mas para nós uma luz brilhou e um sinal nos foi dado. Um menino nasceu! O Verbo de Deus, Jesus, montou acampamento no meio de nós e agora connosco quer continuar esta grande aventura de to-dos os dias. Quer, e está presente todos os dias na nossa vida, no nosso coração, mas se Ele está, sou eu que não me posso esquecer d’Ele. Reza-Lhe para nunca te esqueceres d’Ele, pois Ele está sempre contigo.

Votos de Santo Natal!...

Assistência Regional

Pe. Paulo Marques Assistente Regional [email protected]

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luz da Paz de beléM

Foi com grande alegria e emoção que os quatro elementos do Agrupamento 1301 – Alpiarça, receberam e trouxeram para a Região de Santarém a Luz da Paz de Belém, das mãos do Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga.

A Cerimónia Nacional realizou-se na Sé Catedral de Braga no dia 14 de dezembro 2014, onde estiveram presentes mais de 800 escuteiros e participada por algumas personalidades escutistas, civis e de outras associações, tais como: João Armando Gonçalves - Presidente do Comité Mundial do Escutismo, Norber-to Correia - Chefe Nacional do Corpo Nacional de Es-cutas, representantes de outras Regiões e Núcleos, representantes da AEP, representantes da Associação Guias de Portugal, FNA e representantes de agrupa-mentos de diversas regiões do País que assim recolher-am a Luz, e depois a partilharam nas suas regiões.

Regressamos com o coração cheio e um brilhozinho

nos olhos certos que a Luz da Paz de Belém será acol-hida e partilhada por todos na Região de Santarém.

«Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.» (Mt 5, 13-16)

Célia MarquesAspirante a Dirigente do 1301 - Alpiarç[email protected]

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o RuMo...O concelho da Chamusca acolheu nos dias 5, 6 e

7 dezembro mais um Encontro Regional de Caminheiros (ERC) com tema “O RUMO”.

A região de Santarém juntou na Chamusca cerca de 150 Caminheiros onde estavam representados 26 agrupamentos da Região.

A atividade regional começou na sexta-feira jun-to ao parque dos Bombeiros Voluntários da Chamusca de onde partiram em direção a localidade do Pinheiro Grande. Durante a viagem e apesar do muito frio que se fazia sentir os Caminheiros foram convidados a pensar um pouco em algumas questões pessoais e individuais. Deixando para atrás a sua zona de conforto.

No dia seguinte, regressamos a Vila da Chamus-ca em que atividade principal foi o Hike do Caminheiro. Durante o hike as tribos de caminheiros foram convida-das a descobrir que atividades e ferramentas existem para os caminheiros dentro do CNE para que possam utilizar no seu Progresso Pessoal e Caminhada.

Neste mesmo dia terminou com a “Festa Vermel-ha”, um fogo de conselho que permitiu que os Clãs apresentassem a sua vivência como Caminheiros, os momentos que viveram durante o encontro, animações e jogos e no fim a partilha de um pequeno texto por

tribo sobre o 2º domingo do Advento.Na manhã de Domingo, antes de avançar para

a criação dos Clãs Regionais, todos os Caminheiros as-sistiram a uma pequena apresentação sobre o Método Projeto para Caminheiros. Este foi apenas o ponto de lançamento para a tarefa seguinte. Sabendo que na região, por vezes, há agrupamentos apenas com uma tribo ou com caminheiros isolados, este seria o momen-to certo para juntar 2 ou mais tribos de forma a criar um Clã para que estas novas tribos possam trabalhar no Método Projeto, a Caminhada, até ao Enriquecimento. A Celebração da Caminhada dos Clãs decorrerá durante o S. Jorge no Entroncamento.

Depois da realização da primeira parte da Caminhada era tempo de celebrar o 2º Domingo do Advento em conjunto com a comunidade paroquial da Chamusca.

Agora segue “O RUMO”!

Luís OliveiraER [email protected]

SR Pedagógica

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eRc’14: uM TesTeMunho

Nos dias 5, 6 e 7 de dezembro, a Equipa Re-gional propôs aos caminheiros participantes no Encon-tro Regional que saíssem da sua zona de conforto e descobrissem qual o melhor rumo a seguir. De malas às costas e vara na mão seguimos pelos caminhos in-dicados, embora com algumas variações (como é nor-mal!). Fomos postos à prova e alcançamos os objetivos sempre com a alegria e união que tanto caracterizam os caminheiros de Santarém.

Foram fornecidas informações em diversas áreas, reforçando desta forma os nossos conhecimentos sobre a nossa secção e o movimento. Acrescenta-se ainda o serviço efetuado através da pintura de escadas. Com esse pequeno gesto demos mais cor e vida à vila da Chamusca.

Para animar e refletir realizou-se a noite ver-

melha, em que as diversas tribos partilharam as suas vivências nos agrupamentos e clãs e em conjunto relem-brámos o significado do Advento.

Por último, nasceram pequenos Clãs regionais que têm a missão de manter a chama acesa com a realização de uma caminhada conjunta. Os caminheiros aceitaram todos os desafios e as dificuldades com que nos de-parámos ao longo da atividade permitiram-nos crescer. É com orgulho que percebo o quanto temos um Clã Regional interventivo e unido, uma verdadeira família que se reencontrou em mais um Encontro Regional.

Andreia SolipaCaminheira do Clã D. DinisAgrupamento 68 - Salvaterra de Magos

saulus...No dia 25 de janeiro comemora-se o dia da con-

versão de São Paulo patrono dos Caminheiros. Nos dias 23, 24 e 25 de janeiro os Caminhei-

ros das regiões de Beja, Évora, Portalegre e Castelo Branco e Santarém vão estar juntos para comemorar a conversão do seu patrono, figura maior do Cristianismo. Montemor-o-Novo na região de Évora foi o local es-colhido para acolher este encontro inter-regional de caminheiros.

O “São Paulo – Saulus” terá com tema principal uma parte da vida de São Paulo, para este encontro todos os caminheiros vão nascer em Tarso. Tal como Saulo.

Luís OliveiraER [email protected]

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SR Pedagógica

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clãs RegIonaIs

Durante a realização do Encontro Regional Caminheiros na Vila da Chamusca, todos os caminhei-ros participantes em Clã, Tribo ou de forma individual agrupamento de origem foram desafiados a criar uma Caminhada.

A Caminhada foi desenvolvida durante a atividade “Nosso Rumo”, onde todos os Clãs aplicaram Método Projecto até à fase do enriquecimento, as restante fas-es da Caminhada serão trabalhadas até ao São Jorge.

Assim por inciativa da Equipa Regional dos Caminheiros foram agregados em pequenos Clãs Re-

gionais. Estes Clãs regionais são a forma encontrada para os caminheiros em agrupamentos apenas com uma Tribo ou isolados poderem viver em Clã.

A Celebração desta Caminhada decorrerá em abril, no São Jorge, no Entroncamento.

Luís OliveiraER [email protected]

MeReces a RecoMPensa?Tal como previsto pela mensagem decifrada,

táticas de camuflagem precisavam de ser postas em prática para ajudar Baden Powell durante o cerco de Mafeking. O intrépido militar precisava de ganhar tempo e elaborar um plano de resistência.

Os bombardeamentos continuaram e cada vez mais maciços. Pediu-se a rendição, mas Baden Powell, bastante calmo, respondeu: -“Porquê?”

Esta resposta levou o inimigo a pensar se se-ria um bom plano atacar ou não. Hesitaram… o que ajudou Baden Powell a elaborar um plano de contra ataque utilizando os bravos rapazes para servirem de mensageiros.

Assim, como estes rapazes, esperamos que du-rante o nosso Encontro Regional de Exploradores os nossos exploradores sejam tão ou mais corajosos e que em patrulha consigam resolver todos os desafios e tarefas propostas. Por cada feito alcançado rece-berão a sua recompensa: uma condecoração. E é por

isso que pedimos a cada explorador que elabore uma platina com as seguintes características: Parte interior verde-claro e a Parte interior verde-escuro.

As estrelas (condecorações) serão entregues pela equipa regional.

Patrícia GodinhoER [email protected]

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o PeRcuRso InIcIal

O Percurso Inicial Formação faz parte do novo Sistema de Formação de Adultos, no Corpo Nacional de Escutas. Este Percurso Inicial é a formação básica e necessária para a investidura de um adulto como Di-rigente do Corpo Nacional de Escutas.

Este percurso destina-se a todos os adultos que pretendem ser Candidatos a Dirigentes. Estes Candi-datos a Dirigentes podem ser Noviços ou Aspirantes: Noviços são os caminheiros que fizeram um percurso escutista dentro da associação, que é o CNE, e que após terem terminado esse percurso decidiram, em conjunto com a Direção do Agrupamento, passarem a educadores adultos. Os Aspirantes são os adultos que vêm do recrutamento externo da associação, são adul-tos que por vontade própria ou a convite de um Agru-pamento, decidiram abraçar a pedagogia escutista e tornarem-se educadores no movimento escutista. Estes podem ser pais de escuteiros, catequistas, animadores na comunidade, ou mesmo podem ser adultos que tendo feito uma parte do percurso educativo escutista deixaram o CNE por diversas razões.

Este Percurso Inicial está desenhado para ser vivido, normalmente, num período até dois anos es-cutistas sucessivos. Esses dois anos são divididos em duas partes: primeiro ano é feito o Discernimento e no segundo ano, o Estágio. Esta calendarização deve ser adaptada à realidade da Região e tendo em conta o nível de desenvolvimento e progresso de cada Candi-dato, mas o percurso não deve exceder os três anos para ser concluído.

O Candidato começa por participar no Encontro Inicial (EI) que é de frequência obrigatória, e que de-verá ser no final do ano escutista. No início do novo ano escutista, e após ter frequentado o Encontro Ini-cial, realiza-se a Apresentação do Candidato, perante o Agrupamento ou a Comunidade Paroquial, antes de este assumir o exercício de funções numa Unidade. Com a Apresentação, o Candidato compromete-se a tomar parte na fase de Discernimento, em cumprir as obrigações correspondentes a um Candidato a Di-

rigente e a um elemento de uma Equipa de Animação de uma Unidade, em cumprir a Lei do Escuta.

A partir de então, os Candidatos a Dirigente passam a envergar um distintivo específico na camisa, que já foi aprovado no último Conselho Nacional de Representantes (22 de novembro de 2014). Os Noviços a Dirigente mantêm o lenço de Caminheiro, retirando as insígnias de progresso e de especialidades, e os distintivos de Tribo.

Durante todo o Percurso Inicial de Formação, o Candidato a Dirigente é integrado numa Equipa de Animação de uma Secção e é acompanhado por um Tutor Local que é nomeado pelo Chefe de Agrupamento, podendo ser um membro da Equipa de Animação, de um modo especial o Chefe de Unidade.

Durante o Discernimento, que tem a duração normal de seis meses a um ano, o Candidato tem de participar na Iniciação à Pedagogia Escutista (IPE). Para participar na IPE (que é uma formação de fim de semana sobre o Método Escutista), o Candidato a Di-rigente tem de ter Diagnóstico validado. O Tutor Local colabora com o Candidato na elaboração e registo do Diagnóstico de acordo com os Objetivos Educativos Fi-nais (OEF) do Programa Educativo e faz a respetiva validação através do SIIE (Sistema Integrado de Infor-mação Escutista). Após esse Diagnóstico, o Tutor Local irá ajudar o Candidato a fazer o seu Plano de Desen-volvimento Pessoal Escutista (PDPE) para colmatar as eventuais lacunas do Candidato.

Durante o Percurso Inicial de Formação, o Candi-dato é chamado a completar a Iniciação Cristã, para os que ainda não a tenham completado. Enquanto educador a quem é confiada uma missão eclesial, o Dirigente é chamado a dar testemunho de Cristo de forma esclarecida, amadurecida e consistente, como é próprio de quem completou a Iniciação Cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia). O período para completar a Iniciação Cristã pode prolongar-se durante o Estágio, de acordo com os critérios e circunstâncias pastorais lo-cais, mas terá que ser concluída antes do Candidato a Dirigente fazer a Promessa.

O período do Discernimento termina normal-mente no fim do ano escutista.

SR Adultos

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No segundo ano, o Candidato a Dirigente realiza o Estágio com a duração normal de um ano. O CD man-tém-se integrado numa Equipa de Animação de uma Secção e continua a ser acompanhado pelo Tutor Lo-cal.

Neste período, o Candidato a Dirigente tem de participar na Formação Geral de Pedagogia Escutista (FGPE) que é uma formação baseada no Método Pro-jeto, sendo de dois fins de semana: um fim de semana de formação em sala e um fim de semana em acampa-mento.

O Candidato, acompanhado pelo Tutor Local, realiza ainda um diagnóstico de competências (com base num perfil de competências) e define um Plano de Formação Específico (PFE). O Plano tem de ser desenvolvido com base na Matriz de Competências para a função, umas competências primordiais correspondente ao estatuto de Adulto no escutismo e competências especificas para determinadas funções. O diagnóstico e necessi-dades de formação são realizados em conjunto com o Tutor Local.

O Estágio constitui ainda oportunidade para o enriquecimento formativo temático do Candidato a Di-rigente.

O Enriquecimento visa a aquisição de conhecimentos de entre temas diversificados e é particularmente dirigido para colmatar lacunas que o Candidato a Dirigente tenha identificado, nas mais diversas áreas forma-tivas do Corpo Nacional de Escutas, dando especial destaque aos aspetos incluídos nas seguintes áreas formativas: Área Pedagógica; Área de Educação para a Fé; Área de Recursos de Animação; Área de Recursos Técnicos; e Área de Segurança e Bem-Estar em Campo. Os Candidatos a Dirigente devem frequentar ações de formação em cada uma das áreas e temas indicados.

A dispensa da frequência a alguns destes mo-mentos de formação, só pode ser excecionalmente concedida ao Candidato que demonstre claramente não necessitar de um determinado conteúdo, dada a experiência já acumulada, e deve ser fundamentada pelo Chefe de Agrupamento e aprovada pela Junta Re-gional, ouvido o Tutor Local do Candidato.

Destas ações de formação, algumas poderão ser em regime de e-learning ou b-learning.

O Percurso Inicial de Formação termina quando o Candidato fizer a Promessa de Dirigente que é um compromisso solene e definitivo devendo ser realizado perante a Comunidade local.

Os requisitos para o Candidato fazer a Promessa são: Cumprimento do Perfil do Dirigente; Aprovação na Formação Geral de Pedagogia Escutista; e Conclusão e aprovação no Estágio.

A decisão do compromisso é pessoal e voluntária, carecendo de ser validada pela Direção de Agrupa-mento, sob proposta do Chefe de Agrupamento e com o parecer positivo do Assistente de Agrupamento, e ser aprovada pela Junta Regional.

De uma forma sucinta fiz a descrição de um Per-curso Inicial de Formação que é o requisito necessário para qualquer Candidato a Dirigente vir a ser um Adul-to Educador no Corpo Nacional de Escutas.

Para quem não está habituado a estas siglas e procedimentos parece tudo muito difícil, mas no meu entender este Percurso é mais adequado a cada for-mando. Dá a possibilidade ao CD de fazer o seu Percur-so, de acordo com as suas aptidões e competências, e também de acordo com as suas dificuldades e lacunas!

Avancemos e conseguiremos bons resultados: mais e melhores adultos educadores no CNE.

Maria de Lurdes GameiroDiretora do Percurso [email protected]

Page 12: Newsletter 1ª Edição, Janeiro, 2015

lançaMenTo do IPeNo fim de semana dia 31 de janeiro e 01 de fev-

ereiro de 2015 irá decorrer no Seminário de Santarém o IPE (Iniciação à Pedagogia Escutista). Esta formação visa dotar os candidatos a Dirigentes de novas ferra-mentas para poderem ser melhores e bons dirigentes. Os Candidatos a Dirigentes (aspirantes e noviços) só poderão participar no IPE se começaram o seu Percur-so Inicial neste ano escutista com o novo Sistema de Formação de Adultos e tenham validado o Diagnóstico relativo aos OEF (Objetivos Educativos Finais).

Esta Formação, que decorrerá em sessão pres-encial, terá a 1ª edição na Região de Santarém, e tem como finalidade a aquisição de conhecimentos genéri-cos e ferramentas em termos de pedagogia escutista, capacitando os Candidatos a Dirigentes (CA’s) a exercerem algumas funções de animação dentro da Equipa de Animação numa Unidade.

Pretende-se fomentar e desenvolver os conheci-mentos sobre o Sistema de Patrulhas, por isso durante

a formação, os CA’s serão divididos para fazerem a experiência de vivência em Patrulha. A Formação será inteiramente dedicada ao Método Escutista para ob-terem os conhecimentos necessários: as sete maravil-has do Método Escutista, a sua importância, como é aplicado, as suas vertentes, gestão e organização de uma Unidade, etc.

O primeiro ano do Percurso Inicial é a Fase de Discernimento. Durante esta fase, o CA com a ajuda do Tutor tem de validar o diagnóstico, antes do IPE. Depois de participar no IPE, atinge mais uma etapa, neste seu Percurso Inicial que terá como objetivo final, aquilo que mais ambicionará, que é, ser dirigente do Corpo Nacional de Escutas.

SR Adultos

Carlos CostaSR [email protected]

Page 13: Newsletter 1ª Edição, Janeiro, 2015

Carla LopesAspirante a DirigenteAgrupamento 1139 - Golegã

Carlos CostaSR [email protected]

TuToR: uM TesTeMunho

A minha experiência enquanto tutor ainda é re-duzida, por enquanto resume-se à participação na for-mação de Tutores que foi dada pela Junta Regional e à participação no Encontro de Tutores que também foi promovido pela Junta Regional.

A nível dos candidatos a Dirigente de quem sou Tutor, já lhes disponibilizei os Objetivos Educativos Fi-nais, para que eles possam ir fazendo a sua autoaval-iação e em breve irei reunir com eles para analisarmos em conjunto o resultado e delinearmos o respetivo Plano de Desenvolvimento Pessoal Escutista.

candIdaTo: uM TesTeMunho

Entrei para o movimento escutista pelo meu filho, inicialmente, por ele e depois pelo agrupamento 1139 que precisava de “mãos”.

Gosto dos princípios que o movimento lhe/me transmite. Penso que lá irá encontrar bases que for-talecem a sua personalidade e formação enquanto jovem e futuro adulto.

Arrastámos connosco uma irmã e um pai! Que adoraram.

Atualmente sou aspirante a dirigente, nunca pensei, estaria com a mesma vontade no movimento se fosse só as tais “mãos “ para trabalhar.

Vim de fora do movimento, não conhecia o modelo anterior, o modelo atual é na minha opinião muito exigente para nós adultos. É um trabalho que nos exige muitas horas e muito tempo, que não se cinge só aquele em que estamos em “campo”, mas a um trabalho que está sempre a ser feito em casa. Para um trabalho voluntário acho que exige demais. O tem-po que as nossas vidas profissionais nos deixa é escas-so para tanta atividade extra. As responsabilidades são muitas.

Para mim só será bom enquanto for feito com prazer...Bom para mim e para com as crianças com quem trabalho e me divirto.

Vou continuar enquanto achar que consigo e tenho condições para continuar. Se chego a Dirigente? … logo se verá. Se estou disponível para ajudar o Agrupamento? Sim, claro.

Ricardo SilvaDirigente TutorAgrupamento 65 - Torres Novas

Page 14: Newsletter 1ª Edição, Janeiro, 2015

SR Administração e Planeamento

PRoTeção cIvIl

Afinal que é isto?

De uma forma muito simples é toda e qualquer ação que pessoas ou entidades pratiquem de forma a minimizar o risco para evitar acidentes (pequenos e grandes) que causem danos a pessoas, bens e ao meio ambiente.

Quando andamos na estrada em bandos/patrul-has/equipas ou tribos, em fila e com colete estamos a contribuir para uma maior segurança diminuindo assim o risco de sofrermos um acidente.

O risco, ou seja, a probabilidade de algo acontecer e que pode causar dano, nunca é elimi-nado, pode ser minimizado, mas nunca eliminado e esta minimização do risco começa em todos nós quan-do tomamos consciência do perigo e das suas conse-

quências, tomando medidas para as evitar. Agarrando no exemplo, ao irmos em fila estamos a ocupar o menor espaço na estrada e ao usarmos colete estamos a con-tribuir para sermos vistos, reduzindo o risco para nós.

Nós escuteiros estamos expostos a diferentes perigos, consoante o local onde nos encontramos, seja no campo, sede, em casa, etc. e nas próximas edições vamos fazer uma passagem por todas elas de forma a sabermos evitar a chamada dos agentes de proteção civil ou caso seja preciso, sabermos o que dizer e o que fazer antes da sua chegada.

João LopesER Proteção Civil e [email protected]

Page 15: Newsletter 1ª Edição, Janeiro, 2015

Pegadas PosITIvas

A ideia já nossa foi transmitida pelo nosso fun-dador, Baden Powell, e comprovado atualmente: a Na-tureza é considerado um local privilegiado para o de-senvolvimento físico, intelectual das crianças e jovens. As atividades escutistas no exterior não são contudo isentas de poder produzir impactos negativos nos lo-cais onde se desenvolvem, pela produção de resíduos, alterações nos terrenos e no desenvolvimento natural dos ecossistemas, utilização de recursos naturais. Existem algumas técnicas e considerações que per-mitem deixar uma pegada positiva nos locais utilizados para as atividades:

- Planear a atividade, fazendo o reconhecimento prévio da fauna e flora, relevo e hidrografia da zona, identificando os locais permitidos para acampar e para caminhar;

- Elaborar previamente as ementas de modo a reduzir as embalagens e resíduos produzidos. Quando vazias, as embalagens podem ser reutilizadas de for-ma útil: para a sede, atividades próximas ou em obras de criatividade, a desenvolver pelos jovens;

- Contactar previamente os responsáveis da área ou donos de propriedades próximas, averiguando a possibilidade de encaminhar os resíduos orgânicos (ex: restos de comida, cascas de frutos) para compostagem;

- Os resíduos humanos, desde que não existam casas de banho, devem ser depositados em buracos com 20 cm de profundidade e o papel higiénico usado num saco de plástico, bem como produtos de higiene femininos;

- Utilização racional da água destinada ao con-sumo ou à lavagem da louça;

- Utilizar detergentes biodegradáveis;

- Depositar o papel limpo, vidro e embalagens que não possam ser reutilizadas no ecoponto mais próximo. O vidro pode ser evitado em atividades no exterior: constituí um perigo em caso de quebra e tor-na-se num peso adicional ao transporte dos alimentos;

- Limpeza do local, incluindo de resíduos que não tenham sido produzidos pela actividade;

- Nas construções, as árvores existentes podem servir de apoio para sustentação da construção, evitan-do assim as escavações que alteram o terreno. Deve ser reaproveitada madeira que já se encontre cortada;

- As fogueiras só podem ser reduzidas e apenas utilizadas na época permitida, utilizando sempre lenha que esteja caída e seca, nos locais previstos para o efeito ou que estejam limpos e afastados da vege-tação. Junto à fogueira devem sempre existir água e areia para apagar o fogo;

Deste modo, as nossas pegadas podem deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos sem deixar de tornar divertida e educativa uma atividade no exterior.

Joana MachadoER Proteção Civil e [email protected]

Page 16: Newsletter 1ª Edição, Janeiro, 2015

AgrupamentosPaIs naTaIs solIdáRIos

No passado dia 21 de dezembro realizou-se pelo quinto ano consecutivo a Concentração de Pais Natal organizada pelo Agrupamento 583 de Vila Nova da Barquinha. O objetivo da concentração é juntar o maior número de Pais Natal, abraçando sempre uma causa, para o qual contribuíam com 1€. A causa a abraçar este ano foi a futura construção do campo escutista mesmo ao lado da sede do nosso Agrupamento.

Foram diversas as atividades que proporcionar-am à pequenada, muita brincadeira e alegria. Havia insufláveis, confeção de doces na cozinha do Pais Na-tal, a Casa do Pai Natal, peddy paper, entre outros.

Nesta concentração podemos contar com a presença do Pai Natal, Mãe Natal, Renas, Duendes, Bonecos de Neve, Urso Polar e até a presença do Balú e da Aquelá.

O agrupamento agradece a todos os que participaram e contribuíram para a nossa causa.

Sara CourinhaChefe de AgrupamentoAgrupamento 583 - Vila Nova da Barquinha

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Sara CourinhaChefe de AgrupamentoAgrupamento 583 - Vila Nova da Barquinha

Page 18: Newsletter 1ª Edição, Janeiro, 2015

Janeiro...23, 24 e 25 - aTIvIdade InTeR-RegIonal são Paulo

25 - InIcIaTIva dIa de são Paulo

31 e 1 de FeveRIRo - InIcIação à PedagogIa escuTIsTa

PRóxIMa edIção...O próximo mês de fevereiro, sobre o qual irá

recair a próxima edição marca o início da Quaresma, bem como poderemos viver o Dia do Pensamento, em homenagem ao nosso fundador B.P.

Sendo que durante este ano de 2014-2015 es-tamos a caminhar com Baden Powell, seremos convi-

dados a ter um olhar mais promenorizado sobre ele. E simultâneo, e entrando num novo tempo

litúrgico seremos convidados a fazer um caminho na fé e nos nossos agrupamentos, no sentido de al-cançarmos a Páscoa.

Será por isso uma edição forte em conteúdos e em artigos que nos farão pensar um pouco sobre o caminho que estamos, e qual queremos, percorrer.