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Jockey Club de São Paulo Demonstrações Financeiras acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes Em 31 de dezembro de 2014

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Jockey Club de São Paulo

Demonstrações Financeiras acompanhadas

do Relatório dos Auditores Independentes

Em 31 de dezembro de 2014

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Jockey Club de São Paulo Índice

Página

Relatório dos auditores independentes 2

Demonstrações financeiras 6

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras

para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 11

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Relatório dos auditores independentes

Aos:

Associados e Diretores do

Jockey Club de São Paulo

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras do Jockey Club de São Paulo (Associação), que

compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014, e as respectivas

demonstrações do resultado, das mutações do passivo a descoberto e dos fluxos de caixa para o

exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais

notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração do Jockey Club de São Paulo é responsável pela elaboração e adequada

apresentação destas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil aplicáveis a Pequenas e Médias Empresas levando em consideração a Norma Brasileira

de Contabilidade ITG 2002 - Entidade sem Finalidade de Lucros, assim como pelos controles

internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações

financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras com

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e também

que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter a segurança razoável de que

as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos

riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por

fraude ou erro. Nesta avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes

para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Associação para

planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para

expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles internos da Associação.

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Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar

nossa opinião com ressalva.

Base para opinião com ressalva

Ativos imobilizado e patrimônio social não atualizados monetariamente

Conforme mencionado nas Notas Explicativas nº 3.1 (e) e no. 21, o Jockey Club de São Paulo não

reconheceu os efeitos inflacionários acumulados decorrentes da correção monetária do ativo

imobilizado desde sua aquisição até 1995 e, consequentemente, o ativo imobilizado e o passivo a

descoberto estão subavaliados. Não foi praticável mensurar os efeitos do referido assunto.

Adicionalmente, conforme mencionado nas Notas Explicativas nº 9.2 e 9.3, o Jockey Club de São

Paulo possui parte desses imóveis como destinados a venda e parte deles como propriedades

para investimento, os quais não estão corretamente classificados nas demonstrações financeiras

por não possuírem valores a serem reclassificados.

Opinião com ressalva

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras representam adequadamente, em todos os

aspectos relevantes, a posição financeira do Jockey Club de São Paulo em 31 de dezembro de

2014 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a pequenas e médias

empresas e a entidades sem finalidade de lucros. Todavia, dada à relevância do assunto

mencionado no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis não

representam adequadamente a posição patrimonial, os resultados dos exercícios e a

demonstração do déficit acumulado do Jockey Club de São Paulo nas referidas datas.

Ênfase

Em 02 de outubro de 2014 a Prefeitura de São Paulo recebeu a posse da Chácara do Jockey, que

pertence ao Jockey Clube de São Paulo e está em processo de desapropriação pela

administração municipal. Em contrapartida ao valor da indenização, este, foi compensado

parcialmente pela dívida tributária municipal (PPI’s e SAE’s), que o Jockey possuía naquela data

no valor de R$ 79.300 mil e, reconhecido no resultado do exercício, conforme nota explicativa

22.4. Como os desfechos do valor da área avaliado a preço de mercado ainda estão sob análise

pericial, nosso relatório não está ressalvado relativo a esse assunto.

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Processos judiciais e administrativos sem valores presentemente determinados

Conforme descrito na Nota Explicativa nº 22.3, o Jockey Club de São Paulo possui cerca de 363

processos pendentes de julgamento na área cível, nos quais participa em determinados casos

como réu e em outros casos como autor. O Jockey Club de São Paulo apresentou defesa em

processos judiciais e administrativos, cujos desfechos e valores finais não podem ser

presentemente determinados.

Demandas judiciais ativas classificadas como possível ganho

Conforme descrito na Nota Explicativa nº 24, o Jockey Club de São Paulo interpôs ação judicial

contra a Prefeitura de São Paulo, requerendo junto ao Município o ressarcimento monetário

relativo a uma área desapropriada, cujo montante, fixado no ano de 1999, em decisão judicial de

primeira instância, foi de R$ 2.025 mil para a data-base de março de 1997. Este processo está em

fase de execução, por meio da expedição de um precatório, cujo cumprimento está sujeito aos

efeitos da Emenda Constitucional nº 30, ou seja, pagamento em 10 parcelas anuais, sem previsão

de início. O valor do crédito, atualizado até setembro de 2003, era de R$ 6.877 mil, devendo

sofrer as devidas correções, no entanto, não vem sendo honrado pela Prefeitura.

A Administração do Jockey Club de São Paulo, por medida de conservadorismo, optou por não

reconhecer este montante nas demonstrações financeiras até a decisão final e definitiva desta

ação. O respectivo ativo está contabilizado pelo valor histórico de R$ 1,00.

Continuidade das atividades da Associação

Em 31 de dezembro de 2014, o Jockey Club apresentou capital circulante negativo no montante

de R$ 50.444 mil (R$ 43.818 mil em 31 de dezembro de 2013) e déficit acumulado no montante

de R$ 148.202 mil (R$ 201.973 mil em 31 de dezembro de 2013). A atual Administração está

envidando esforços com o objetivo de assegurar a recuperação financeira e a continuidade das

operações, conforme descrito na Nota Explicativa nº 2, no entanto, os efeitos destes esforços

não podem ser mensurados a curto prazo. As demonstrações financeiras do Jockey Club foram

elaboradas considerando a continuidade normal de suas operações e, portanto, não incluem

qualquer ajuste que poderia decorrer do resultado desta incerteza, incluindo a tomada dos bens

pelas Autoridades Fiscais em caso de inadimplência do REFIS, impostos e contribuições

parceladas.

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Outros assuntos

Relatório anual de demonstração financeira em atendimento a legislação do ministério

da agricultura, pecuária e abastecimento

Examinamos também o Relatório Anual de Demonstração Financeira em atendimento a

legislação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, anexo, referente aos

exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, elaborada sob a responsabilidade da

Administração da Associação, cuja apresentação não é requerida pelas práticas contábeis

adotadas no Brasil. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria

descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os

seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto,

conforme o § 2º do Artigo 10 da Lei nº 7.291/1984.

São Paulo, 16 de fevereiro de 2015.

Laércio Ros Soto Junior Roberto Henrique Santini

Contador CRC 1SP-212.430/O-3 Contador CRC SP-247.963/O-5

RSM Fontes Auditores Independentes - Sociedade Simples

CRC 2SP-030.002/O-7

A Member Firm of RSM International

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Notas 31/12/2014 31/12/2013

Ativo circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 295 277

Contas a receber de agentes e outros - líquidas 5 1.444 2.312

Contas a Receber da venda do imóvel 5.1 2.242 31.593

Contas correntes - proprietários, criadores e profissionais do turfe - líquidas 6 58 54

Outros créditos e valores a receber - 719 719

Total do ativo circulante 4.758 34.955

Ativo não circulante

Depósitos judiciais 7 385 2.437

Outros créditos e valores a receber 8 316 308

701 2.745

Imobilizado líquido 9 4.969 3.326

Intangível líquido 9.1 246 268

5.215 3.594

Total do ativo não circulante 5.916 6.339

Total do ativo 10.674 41.294

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

ATIVO

Jockey Club de São Paulo

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Notas 31/12/2014 31/12/2013

Passivo circulante

Empréstimos e financiamentos 10 11.163 5.257

Títulos a pagar 11 3.389 190

Fornecedores 12 4.420 5.037

Obrigações Trabalhistas 13 4.186 3.561

Impostos e contribuições a recolher 14 501 1.292

Impostos e contribuições - Refis Federal 15 10.150 2.713

Impostos e Contribuições parcelados 16 4.192 16.230

Impostos e contribuições em atraso 17 10.799 30.077

Prêmios e Apostas a pagar 18 1.464 1.636

Fundo de assistência aos profissionais do turfe 19 73 101

Acordos trabalhistas - 1 243

Outras contas a pagar 20 4.864 12.436

Total do passivo circulante 55.202 78.773

Passivo não circulante

Impostos e contribuições - Refis Federal 15 27.081 27.884

Impostos e contribuições parcelados 16 13.582 91.928

Provisão para contingências 22.1 60.646 42.705

Empréstimos e financiamentos 10 1.003 55

Fornecedores a pagar - 380 570

Outras contas a pagar 20 982 1.352

Total do passivo não circulante 103.674 164.494

Total do passivo 158.876 243.267

Passivo a descoberto - déficit acumulado 21 (148.202) (201.973)

Total do passivo e passivo a descoberto 10.674 41.294

Jockey Club de São Paulo

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Notas 31/12/2014 31/12/2013

Receitas operacionais

Turfe - MGA (Movimento Geral de Apostas) - 130.320 134.987

Deduções:

Apostas ganhadoras - (97.680) (101.818)

Prêmios aos proprietários e profissionais do turfe - (21.711) (21.926)

Contribuições à Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária (ex-CCCCN) - (189) (193)

Decorrentes do Movimento Geral de apostas - líquidas 23 10.740 11.050

Decorrentes das atividades de turfe, social e patrimonial

Presidência - 139 515

Diretoria geral de:

Secretária (substancialmente mensalidades) - 5.544 5.633

Turfe - 6.347 7.715

Diretoria de controle de doping - 360 488

Atividades sociais - 7.894 15.952

Diretoria de atividades esportivas - 514 301

Atividades técnicas - 932 879

Manutenção e obras - 1.316 1.257

Receitas operacionais 27 23.046 32.740

Receitas operacionais líquidas 33.786 43.790

Despesas e custos das atividades operacionais

Decorrentes das atividades de turfe, social e Patrimonial

Presidência - (2.695) (1.497)

Diretoria de marketing - (1.313) (1.224)

Diretoria geral de:

Secretária - (463) (547)

Diretoria jurídica - (2.571) (1.068)

Diretoria de recursos humanos - (1.253) (1.174)

Turfe - (9.360) (8.247)

Diretoria de controle de doping - (2.002) (1.921)

Atividades sociais - (2.629) (3.754)

Diretoria de atividades esportivas - (701) (607)

Atividades técnicas - (3.467) (3.065)

Manutenção e obras - (14.479) (12.786)

Operações - (12.393) (12.288)

Finanças - (2.806) (2.594)

Despesas Operacionais 27 (56.132) (50.772)

(Déficit) operacional - (22.346) (6.982)

Decorrentes de outras atividades operacionais

Depreciações - (1.045) (1.078)

Provisão para contingências 22.2 12.071 (14.198)

Outras receitas Venda Ativo Imobilizado Prédio Boa Vista - - 90.000

Desapropriação "da Chácara do Jockey" 22.4 79.300 -

Outras (Despesas)/Receitas operacionais - 1.855 (1.265)

Superávit operacional, antes do resultado financeira, líquido 69.835 66.477

Resultado financeiro, líquido

Despesas financeiras 28 (17.847) (20.628)

Receitas financeiras - 1.783 954

(16.064) (19.674)

Superávit líquido do exercício 53.771 46.803

Jockey Club de São Paulo

Demonstrações do superávit para os exercícios findos em

31 de dezembro de 2014 e de 2013

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 (248.776) (248.776)

Superávit do exercício 46.803 46.803

Saldos em 31 de dezembro de 2013 (201.973) (201.973)

Superávit do exercício 53.771 53.771

Saldo em 31 de dezembro de 2014 (148.202) (148.202)

Jockey Club de São Paulo

Demonstrações do deficit acumulado

para o exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Deficit acumulado

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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31/12/2014 31/12/2013

Das atividades operacionais

Superávit líquido do exercício 53.771 46.803

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas

pelas atividades operacionais

Depreciações e amortizações 1.043 1.078

Encargos financeiros sobre financiamentos 1.179 1.742

Provisão para contingências 17.941 8.017

Provisão para crédito de liquidação duvidosa - PCLD 469 94

Ativo não circulante

Decréscimo/ (acréscimo) em ativos

Contas a receber 29.750 (31.600)

Créditos diversos (12) (444)

Depósitos judiciais 2.052 (2.285)

(Decréscimo)/ acréscimo em passivos

Fornecedores (807) 566

Obrigações trabalhistas 383 (178)

Obrigações tributárias (103.819) (14.991)

Outros passivos (4.943) (5.977)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (2.993) 2.825

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Acréscimo do imobilizado (2.664) 598

Caixa líquido provenientes/ (aplicados) nas atividades de investimento (2.664) 598

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Captações/ (amortização) de empréstimos, líquido 5.675 (4.350)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento 5.675 (4.350)

Aumento/ (Diminuição) líquida de caixa e equivalentes de caixa 18 (927)

Caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 277 1.204

No final do exercício 295 277

Aumento/(Diminuição) líquida de caixa e equivalentes de caixa 18 (927)

Demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos

Jockey Club de São Paulo

em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

11

1. Contexto operacional

O Jockey Club de São Paulo (Clube ou Associação) é uma associação civil sem fins lucrativos,

fundada em 14 de março de 1875, reconhecida como de utilidade pública no Estado de São Paulo

e autorizada, pela União Federal, a operar com o objetivo de:

• Aprimorar e incrementar a criação de cavalos de corrida - Puro Sangue Inglês (PSI);

• Realizar entretenimentos sociais, esportivos e culturais, promovendo a convivência entre os

associados.

Para a consecução de seus objetivos, o Jockey Club promove corridas de cavalos Puro Sangue

Inglês (PSI), com as apostas permitidas em lei, exposições e leilões de cavalos, aquisição de

reprodutores e assistência técnica aos criadores, proprietários e profissionais do turfe, bem

como fomenta as Sociedades congêneres do Estado de São Paulo e faz intercâmbio com as de

outros estados e países. Realiza reuniões e eventos de caráter social, esportivo e de lazer, de

interesse do quadro associativo e da vida da Cidade de São Paulo, destinando para estes fins

instalações apropriadas no bairro Cidade Jardim, bem como em outros locais de sua propriedade.

Em caso de dissolução e liquidação do Clube, os bens que constituírem o seu patrimônio

turfístico serão destinados às instituições de caridade, com exceção feita à raia do Hipódromo

Paulistano, que passará a pertencer à Municipalidade de São Paulo. Quanto aos bens

constitutivos do patrimônio não turfístico, receberão o destino que lhes for dado pelos sócios

efetivos, reunidos para este fim em Assembleia Geral Especial e Extraordinária. Em 31 de

dezembro de 2014, o Clube conta com 1.117 sócios efetivos, 183 sócios de categoria titular e 919

sócios jubilados, total de 2.219 sócios (1.246 sócios efetivos, 205 sócios em categoria titular e

892 sócios jubilados, total de 2.343 sócios em 31 de dezembro de 2013).

O Clube é administrado por uma diretoria composta por 25 membros, eleita pela Assembleia

Eleitoral dos Sócios, com um mandato de três anos. A atual diretoria teve seu mandato iniciado

em 15 de março de 2014. Para gerir suas operações, o Clube, em 31 de dezembro de 2014, conta

com 484 funcionários (503 em 31 de dezembro de 2013).

Conforme a legislação vigente, o Clube é isento de recolhimento de imposto de renda e

contribuição social sobre seus eventuais superávits apurados.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

12

2. Medidas da Administração visando assegurar a recuperação financeira e a continuidade das atividades

Desde a posse da atual Diretoria, a mesma vem realizando esforços visando assegurar a

recuperação fiscal e operacional do Jockey Club, garantindo assim e a continuidade de suas

operações.

Nestes últimos anos, vem sendo conduzido um diálogo franco, mas demorado, com a Prefeitura

passando pela adesão aos programas de parcelamento fiscal com desconto nas multas e nos juros

da dívida pretérita e pela amortização da dívida com recursos oriundos da venda do Prédio Boa

Vista, do depósito judicial da Sabesp e também dinheiro do próprio caixa do clube, culminando com

a desapropriação e cessão de posse da Chácara do Jockey, tendo como contra partida a baixa dos

saldos devedores que restam de processos de parcelamento de IPTU.

A solução da dívida do passado por si só não resolve o problema do Jockey. Também é vital a

busca de solução definitiva para os impostos correntes e para pagar a amortização do saldo

remanescente de dívida federal, consolidada no Refis. Por isso, fez parte da negociação com a

Prefeitura, a promessa de autorização para emissão e comercialização dos TDC’s – Transferência

do Direito de Construir, que o clube tem direito em função do tombamento da área do hipódromo,

em volume suficiente para sustentação do caixa, bem como para financiar os investimentos

necessários para assegurar renda e assim garantir a perpetuidade do clube, além das inversões em

restauro comprometidas no novo Plano Diretor do Jockey;

A liberação de uma quantidade de TDC’s bem inferior àquilo que o Jockey tem direito levou ao

protocolo de uma petição na Prefeitura, estabelecendo prazo até o fim de Março para que o

Município proceda ao recálculo e cumpra as promessas feitas no curso da negociação com o

Jockey. A inépcia ou demora da Prefeitura, pode levar a uma nova frente judicial de resultado e

prazo incertos. A demora na conclusão desse assunto tem tido como reflexo um grave

desequilíbrio de caixa do Jockey, que na expectativa de um acordo favorável, tem se mantido

adimplente com os parcelamentos fiscais em detrimento do pagamento em dia de obrigações

orgânicas como salários, segurança, limpeza, prêmios, etc.

Não obstante o contexto de dificuldade, continuam em curso as frentes necessárias, abertas nos

anos anteriores, quais sejam:

• Busca da redução na base de cálculo do IPTU conquistando a isonomia em relação ao

tratamento dado pela Prefeitura a outros clubes sociais paulistanos e/ou abatimento nos

lançamentos anuais de IPTU dos investimentos e gastos tidos na preservação e recuperação das

áreas tombadas;

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

13

• Aprovação do novo PGA incluindo novas modalidades de apostas como o Simulcasting

Internacional e o retorno das apostas de massa como o Páreo Premiado;

• Buscar investidores interessados em viabilizar recursos para revitalizar o Turfe com aplicação

de recursos em infraestrutura, comunicação e implementação de novos e modernos acessos

eletrônicos e outras estruturas para garantir nova vida ao clube social com novos equipamentos

esportivos e de entretenimento familiar.

• Buscar, a utilização econômica ideal do espaço do hipódromo pela substituição ou modernização

dos parceiros obsoletos e viabilizando opções modernas de gastronomia, comércio, serviços e

entretenimento compatíveis ao público alvo do clube;

• Aumentar o número de apostadores no hipódromo, nas agências e também nos canais

eletrônicos de apostas (Teleturfe e Webturfe) tornando-os mais abrangentes, modernos e

competitivos;

• Apesar do estado precário de conservação de parte dos ativos imobiliários, buscar a melhora de

sua eficiência econômica agregando, inclusive, receitas adicionais de patrocínio e marketing.

3. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas

a) Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil para, entidades sem finalidade de lucros, conforme

pronunciamentos NBC TG 1.000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e ITG 2002 –

Entidade sem Finalidade de Lucro emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

b) Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto se

indicado de outra forma.

c) Moeda funcional e de apresentação

A moeda funcional da Associação é o real. Todos os valores apresentados nestas

demonstrações financeiras estão expressos em reais, exceto quando indicado de outra forma.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

14

d) Uso de estimativas e julgamentos críticos

Na aplicação das práticas contábeis descritas na Nota Explicativa nº 3.1, a Administração deve

fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis utilizados na

preparação das demonstrações financeiras, que de acordo com as normas do CPC, exige que a

Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas

contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados

efetivos podem diferir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação às

estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em

quaisquer períodos futuros afetados.

As informações sobre julgamentos e estimativas críticos referente às políticas contábeis

adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações

financeiras estão descritas a seguir:

Principais julgamentos e estimativas contábeis

i) Redução a valor recuperável de ativos não financeiros

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou

Unidade Geradora de Caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor

justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de

vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares

ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar.

ii) Provisões para riscos trabalhistas

A Associação é parte de diversos processos judiciais e administrativos, como descrito na

Nota Explicativa nº 22. Provisões são constituídas para todos os riscos referentes a

processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com certo grau de

segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências

disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes

nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos

advogados externos.

A Administração acredita que essas provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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iii) Vida útil dos bens do imobilizado

Conforme descrito na Nota Explicativa nº 9 a Associação revisa anualmente a vida útil

estimada, o valor residual e o método de depreciação ou amortização dos bens do

imobilizado no final de cada período de relatório.

iv) Provisão para crédito liquidação duvidosa

A provisão para perdas na realização de créditos de liquidação duvidosa é constituída com

base no critério descrito na Nota Explicativa nº 3.1 (d).

3.1. Principais políticas contábeis

As principais práticas contábeis descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas de maneira

consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras.

a) Instrumentos financeiros

Ativos financeiros não derivativos

A Associação reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que

foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos inicialmente

na data da negociação na qual a Associação se torna uma das partes das disposições

contratuais do instrumento.

A Associação tem seus ativos e passivos financeiros não derivativos registrados pelo valor

justo por meio do resultado.

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado

como mantido para negociação e seja designado como esse no momento do reconhecimento

inicial.

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Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Associação

gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores

justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da

Associação. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no

resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no

resultado do exercício.

Passivos financeiros não derivativos

Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a

Associação se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Associação baixa

um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida.

A Associação tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, títulos a

pagar e outras contas a pagar.

Esses passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de

quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos

financeiros são medidos pelo custo amortizado por meio do método dos juros efetivos.

Caixa e equivalentes de caixa

São representados por valores de liquidez imediata e com vencimento original de até 90 dias e

com risco insignificante de mudança de valor, apresentados ao custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos incorridos até as datas dos balanços e ajustadas, quando aplicável, ao seu

equivalente valor de mercado, se inferior ao saldo contábil. Caixa e equivalentes de caixa

abrangem saldos de caixa e bancos conta movimento. A Associação não possui aplicações

financeiras.

Instrumentos financeiros derivativos

Não houve operações com instrumentos financeiros derivativos durante o exercício de 2014.

b) Apuração do superávit ou déficit e reconhecimento das receitas e despesas

i) Receitas de turfe: são reconhecidas no momento da entrada dos recursos (realização de

apostas) e outras receitas de turfe no Clube;

ii) Demais receitas, despesas e custos: estão registrados pelo regime de competência,

exceto a receita proveniente das mensalidades devidas pelos sócios, as quais são

contabilizadas como receita quando do seu efetivo recebimento;

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iii) Rendimento de aplicações financeiras: quando ocorre os rendimentos de aplicações

financeiras, são reconhecidos a débito de caixa e a crédito em receita financeira.

c) Contas a receber de agentes

Contas a receber provenientes dos agentes são registradas na contabilidade na realização de

apostas.

d) Provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD)

A PCLD é constituída por montante considerado pela Administração do Clube como suficiente

para cobrir eventuais perdas que possam ocorrer na cobrança dos créditos.

e) Imobilizado

Reconhecimento e mensuração

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido

de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas,

quando necessário. O Clube não efetuou a correção monetária dos saldos de ativos, conforme

requerido pelas práticas contábeis em vigor até 31 de dezembro de 1995. Com a alteração da

legislação societária, através da Lei 11.648/07 e 11.941/09 e a criação do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis, CPC’s, a Associação também não aderiu ao custo atribuído, o que

poderia possibilitar atualizar os valores consignados como ativo imobilizado, mas foi opção da

Administração em manter os referidos ativos ao custo de aquisição.

Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais curto entre o prazo do

arrendamento e as suas vidas úteis.

Depreciação

A depreciação é apurada levando-se em consideração as taxas mencionadas na Nota

Explicativa nº 9 e calculada sobre o total do saldo dos grupos de bens, individuais.

f) Propriedades para investimento

São as propriedades em que se espera benefício econômico contínuo, representado pelos

imóveis destinados a renda, são demonstrados pelo custo de aquisição.

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Adicionalmente, quando aplicável, é identificado o valor justo, conforme as condições de

mercado na data do balanço e divulgado estes efeitos em nota explicativa. Vide Nota

Explicativa nº 9.

g) Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos

A Administração da Associação não pratica transações significativas de vendas a prazo com

valores pré-fixados. Assim, os saldos dos direitos e das obrigações estão mensurados nas datas

de encerramento dos exercícios por valores próximos aos respectivos valores presentes.

h) Empréstimos e Financiamentos

Os empréstimos e financiamentos estão atualizados pela variação monetária, juros e encargos

financeiros, incorridos até as datas dos balanços, os quais são apropriados ao resultado do

exercício em despesas financeiras.

i) Provisões

Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Associação tem uma

obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, sendo provável

que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.

j) Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes)

Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios

econômico-futuros serão gerados em favor da Associação e seu custo ou valor puder ser

mensurado com segurança.

Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Associação possui uma obrigação

legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso

econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos

correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são

registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é

provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não

circulantes.

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k) Gerenciamento de risco

A Associação apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos

financeiros:

• Risco de liquidez;

• Risco de crédito;

• Risco de mercado.

A Associação apresenta informações sobre a exposição de cada um dos riscos mencionados, os

objetivos da Associação, as políticas e os processos para manutenção e gerenciamento de risco

na Nota Explicativa nº 31.

Estrutura do gerenciamento de risco

As políticas de gerenciamento de risco da Associação são estabelecidas para identificar e

analisar os riscos enfrentados, para definir limites. As políticas e os sistemas de gerenciamento

de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e

nas atividades da Associação.

l) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais

As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações

legais são as seguintes:

• Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões

judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são

apenas divulgados em nota explicativa;

• Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como

prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os

passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota

explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são

provisionados e nem divulgados.

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m) Demonstração dos fluxos de caixa

A Administração da Associação apresenta os fluxos de caixa às atividades operacionais usando

o método indireto, segundo o qual o resultado líquido é ajustado pelos efeitos de transações

que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por

competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou

futuros e pelos efeitos de itens de receita ou despesas associados com fluxos de caixa das

atividades de investimento ou de financiamento.

4. Caixa e equivalentes de caixa Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Caixa (i) 231 163 Bancos conta movimento 64 114 Total 295 277

(i) Refere-se ao valor do caixa rotativo, representado em espécie e cheque.

5. Contas a receber de agentes e outros - líquidas 31/12/2014 31/12/2013

Descrição Contas a receber

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Valor líquido

Contas a receber

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Valor líquido

Agentes de apostas 63 - 63 140 - 140 Teleturfe 104 - 104 99 - 99 Teleturf Gold Turf 338 (237) 101 396 (207) 189 Mercearia São Roque 579 (447) 132 229 (104) 125 Cobrança – veterinária e fomento 157 (52) 105 134 (35) 99 Aluguéis a receber 196 - 196 537 (5) 532 Valores a receber de sócios 4 (4) - 8 (4) 4 Taxa – boxes de cocheiras 719 (362) 357 655 (331) 324 Títulos a receber em cobrança judicial 1.016 (1.016) - 1.026 (1.026) - Acordos diversos (cobrança) 297 (240) 57 308 (172) 136 Garagem INN estacionamento – hipódromo 37 - 37 43 - 43 Locação de espaço para eventos – hipódromo 98 (96) 2 96 (96) - Outros valores a receber 434 (3) 431 748 (8) 740 Valores recebidos pendentes de identificação (141) - (141) (119) - (119) Total 3.901 (2.457) 1.444 4.300 (1.988) 2.312

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Movimentação da PCLD

Descrição Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.988 Adições 594 Baixas (125) Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.457

5.1. Contas a receber da venda do imóvel

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Venda Imóvel Boa Vista conforme contrato em 14/11/2013 (a) (31.593) (90.000) Em 14/11/2013 recebimento de 40% sobre a venda Imóvel Boa vista cf. contr. 14/11/2013 - 14.501 Recebimento p/ pagto. a vista Contribuição CCCCN per. jun/05 a out/06-proc. 80.0608002525-08 contrato 14/11/2013 - 2.302 Recebimento p/ pagto. a vista Contribuição CCCCN per. ago/03 a dez/04-proc. 80.0605075288-05 cf. contrato 14/11/13 - 3.056 Recebimento p/ pagto. a vista CPMF per. ago/03 a dez/04 - proc.80.0611093949-20 cf. contrato. 14/11/2013 - 1.334 Recebimento p/ pagto. a vista INSS per. ago/10 a set/11 - nfld 40.102.392-3 conforme. contrato 14/11/2013 - 6.286 Recebimento p/ pagto. a vista INSS per. jan/10 a set/10 - nfld 39.448.812-1 conforme contrato 14/11/2013 - 3.025 Recebimento p/ pagto. a vista INSS per. nov/08 a 13/09 - nfld 39.541.123-8 cf. contrato 14/11/2013 - 5.496 Subtotal de 40% - 36.000 Recebimento p/ pagto. a vista contribuição CCCCN per. jan/01 a Jun/02 e Ago/02 a jul/03 proc.80.05075610- 98 contrato 14/11/13 - 6.014 Recebimento p/ pagto. a vista Contribuição CCCCN per. jan/05 a jun/05-proc.80.05076337-73 cf. contrato 14/11/2013 - 1.393 EM 20/12/2013 recebimento parcial referente Venda Imóvel Boa Vista conforme contrato 14/11/13 - 15.000 Em 28/01/2014 RECBTO PARCIAL REF.VENDA IMOVEL BOA VISTA CONF.CONTRATO 14/11/13-PORTO GERAL ADM 27.593 - Em 30/05/2014 RECBTO PARCIAL REF.VENDA IMOVEL BOA VISTA CONF.CONTRATO 14/11/13-PORTO GERAL ADM 1.700 - Recebimento p/ pagto.em 31/10/2014 parcela 076/120 - do PPI 1.654.685-7 - Exerc.2004 B.vista/Chác./Colégio 20 - Recebimento p/ pagto.em 31/10/2014 Parcela 039/120 - do PPI 1.860.167-7 - Exerc.2007/2008 - Boa Vista 11 - Recebimento p/ pagto.em 31/10/2014 Parcela 077/120 - do PPI 1.654.685-7 - Exerc.2004 B.vista/Chác./Colégio 18 - Recebimento p/ pagto.em 31/10/2014 Parcela 040/120 - do PPI 1.860.167-7 - Exerc.2007/2008 - Boa Vista 9 - Total 2.242 31.593

(a) Saldo remanescente referente a Venda do Imóvel (sede) e respectivo terreno situado na Rua Boa Vista, nº 280 –

Centro – São Paulo, com área total construída de 34.332 m2 (área constante na Notificação Lançamento do IPTU),

conforme contrato firmado em 14.11.2013 de Compromisso de Venda e Compra de Imóvel, pelo Vendedor Jockey Club

de São Paulo e Comprador Porto Geral, Administração, Empreendimentos e Participações Ltda.

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6. Contas correntes – proprietários, criadores e profissionais do turfe – líquidas 31/12/2014 31/12/2013

Descrição Contas a receber

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)

Valor líquido

Contas a receber

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)

Valor líquido

Proprietários e criadores 221 (167) 54 204 (156) 48 Profissionais do turfe 55 (51) 4 56 (50) 6 Total 276 (218) 58 260 (206) 54

Estes valores referem-se, basicamente, às despesas de assistências por conta dos proprietários,

criadores, treinadores e jóqueis, efetuados pelo Jockey para posterior desconto, com os créditos

auferidos, por prêmios a serem pagos.

Movimentação da PCLD

Descrição Saldo em 31 de dezembro de 2013 206 Adições 12 Saldo em 31 de dezembro de 2014 218

7. Depósitos judiciais Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Ações tributárias e fiscais (a) 384 2.436 Ações cíveis e outras (b) 1 1 Total 385 2.437

(a) Depósito para garantia de CCCCN – Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional (julho de 2005 a

novembro de 2006) R$ 233 e Ações fiscais R$ 151;

(b) Outras ações cíveis.

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8. Outros créditos e valores a receber

Referem-se a valores excedentes pagos entre os períodos de adesão do Refis Federal – Lei nº

11.941/2009 até a referida consolidação ocorrida em 22 de julho de 2011, ao quais poderão ser

compensados ou ressarcidos.

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Código 1165 PGFN – débitos previdenciários – INSS empregador 242 242 Código 1240 RFB – débitos previdenciários – INSS autônomo 64 64 Outros 2 2 Código 4750 PGFN – demais débitos (Refis “da copa” CCCCN) out/08 a 14/dez/11 8 - Total geral 316 308

9. Imobilizado líquido

% – Taxa anual de depreciação

2014 2013

Descrição Custo Depreciação acumulada

Valor líquido Valor líquido

Edifícios 4% 590 (155) 435 459 Instalações 10% 3.792 (2.677) 1.115 1.246 Móveis e utensílios 10% 1.727 (1.128) 599 370 Veículos e tratores 20% 1.969 (1.676) 293 626 Semoventes 20% 24 (10) 14 2 Equipamentos de informática 20% 1.101 (893) 208 109 Equipamentos do Hipódromo Paulistano 10% 4.378 (2.112) 2.266 474 Outros bens móveis 10% 100 (99) 1 2 Acervo artístico - 2 - 2 2 Instal. plataforma elevação – Hipódromo - 36 - 36 36 Total 13.719 (8.750) 4.969 3.326

9.1. Intangível líquido

% – Taxa anual de depreciação

2014 2013

Descrição Custo Depreciação acumulada

Valor líquido Valor líquido

Software – Programas e Sistemas 20% 1.613 (1.456) 157 179 Direitos uso de cocheira 0% 48 - 48 48 Marcas e Patentes 0% 41 - 41 41 Total 1.702 (1.456) 246 268

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A movimentação do imobilizado e do intangível estão assim apresentadas:

% – Taxa anual de depreciação

2013 2014 2013

Descrição Custo Adições Baixa Depr. Valor Líquido Valor líquido

Edifícios 4% 459 - - (24) 435 459 Instalações 10% 1.246 121 - (252) 1.115 1.246 Móveis e utensílios 10% 370 324 (4) (91) 599 370 Veículos e tratores 20% 626 13 - (346) 293 626 Semoventes 20% 2 16 - (4) 14 2 Software – programas e sistemas 20% 179 67 (7) (82) 157 179 Equipamentos de informática 20% 109 178 - (79) 208 109 Equipamentos do Hipódromo Paulistano 10% 563 1.956 - (164) 2.355 563 Outros bens móveis 10% 2 - - (1) 1 2 Acervo artístico - 2 - - - 2 2 Instal. plataforma elevação – Hipódromo - 36 - - - 36 36 Total 3.594 2.675 (11) (1.043) 5.215 3.594

Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 3.1 (e), em virtude dos efeitos inflacionários e

correspondente depreciação sobre as contas do ativo imobilizado não estarem refletidos

contabilmente, existem bens destinados aos investimentos (imóveis) que foram registrados ao

custo de aquisição, e que atualmente não têm expressão monetária, sendo mantidos nos registros

contábeis ao valor simbólico de R$ 0,01. Tratam-se, principalmente, de terrenos adquiridos de

longa data e com relevantes benfeitorias, todos com expressivos valores de mercado e que na

opinião da Administração, constituem sólida contrapartida ao passivo do Clube.

Os principais imóveis nesta situação são os seguintes:

Descrição Valor de locação/mês 2. Prédio e terreno na Rua Bento Frias, nº 223 (a) - 3. Terreno no Largo do Ouvidor (b) 34 4. Terreno na Rua Henrique da Cunha (c) 55 5. Prédio e terreno na Rua Pero Leão (d) 45 6. Prédio e terreno na Rua Bento Frias, nº 135 (e) 8 7. Prédio e terreno na Rua Antônio Biscuola, nº 49 – Osasco (f) - 8. Prédio e terreno na Rua Ângela Herreno, nº168 – Santo Amaro (ACM) (g) - 9. Prédio e terreno na Rua Dias da Silva, nº 632 – Vila Maria (ACM) (h) - 10. Hipódromo Paulistano (i) 63 11. Prédio da administração e veterinária (j) 8 12. Chácara do Jockey (k) - 13. Centro de Treinamento de Campinas (l) 3 14. Parte do Hipódromo Paulistano desapropriada (m) -

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25

Caso os referidos imóveis apresentassem valores nas demonstrações financeiras, estariam assim

apresentados:

9.2. Imóveis destinados à venda

(a) Prédio (colégio) e respectivo terreno 3.250 m2 e com 2.666 m2 de área construída, (área

constante da Notificação Lançamento do IPTU), situados na Rua Bento Frias nº 223, Butantã,

São Paulo. Imóvel foi destinado à venda no valor mínimo de R$ 19 milhões, conforme

“aprovação” em Assembleia Geral Extraordinária, instalada na forma dos artigos 44 e 45,

item 3º do Estatuto Social, realizada no dia 29 de Março de 2012, com 241 (duzentos e

quarenta e um) associados efetivos com direito a voto presente.

9.3. Propriedades para investimentos

A Administração da Associação iniciou o processo de avaliação do valor justo dos imóveis

classificados como propriedades para investimentos em 2012 conforme requerido pelo CPC 28 –

Propriedade para investimentos, conforme demonstrado abaixo:

(b) Terreno (SSP/ SP), situado no Largo do Ouvidor, Centro, São Paulo, com área de 1.168 m2 e

área construída 26 m2 (área constante na Notificação Lançamento do IPTU);

(c) Prédio (Tok Stok) e respectivo terreno situado na Rua Henrique da Cunha nº 130 (alça de

acesso à Marginal Pinheiros), Butantã, São Paulo, com área de 2.271 m2 e área construída de

622 m2 (área constante na Notificação Lançamento do IPTU);

(d) Prédio (posto combustível) e respectivo terreno, situado na Rua Pero Leão nº 161, esquina com

a Rua Henrique da Cunha, Butantã, São Paulo, com 2.054,89 m2 e 1.051,91 m2 de área

construída (área constante na Notificação Lançamento do IPTU);

(e) Prédio (conservatório musical) e respectivo terreno, situado na Rua Bento Frias, nº 135, com

área de 310 m2 e área construída de 830 m2 (área constante na Notificação Lançamento do

IPTU);

(f) Prédio (Osasco) e respectivo terreno, situado na Rua Antônio Biscuola, nº 49, lote 7, Q. 43,

com área de 446 m2 e área construída de 215,90 m2 (área constante na Notificação

Lançamento do IPTU).

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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9.4. Propriedades em comodato

(g) Prédio (Santo Amaro) e respectivo terreno, situado na Rua Angelo Herreno, nº 168, São Paulo

com área de 750 m2 e área construída de 351 m2 (área constante na Notificação Lançamento

do IPTU O comodato é para Associação Cristã de Moços (ACM);

(h) Prédio (Vila Maria) e respectivo terreno, situado na Rua Dias da Silva, nº 632, São Paulo, com

área de 500 m2 e área construída de 500 m2 (área constante na Notificação Lançamento do

IPTU). O comodato é para Associação Cristã de Moços (ACM).

9.5. Imobilizado de uso

(i) Hipódromo Paulistano constituído de arquibancadas, “paddock”, ambulatório, administração,

raias, vila hípica com cocheiras e outros, em respectivo terreno de 545.808 m2 com área

construída de 110.759 m2 e com excesso de área 40.827 m2 (área constante da Notificação

Lançamento do IPTU), situado na Avenida Lineu de Paula Machado, Cidade Jardim, São Paulo.

A escritura do terreno onde está instalado o Hipódromo Paulistano, recebido em doação em

05 de novembro de 1936, dispõe que este é inalienável e impenhorável;

(j) Imóvel formado por vários lotes, perfazendo área aproximada de 28.000 m2 e ocupado pelo

prédio da Administração, pelas cocheiras com residências, pelo Banco Bradesco e por parte do

prédio do serviço veterinário, fazendo frente para a Marginal Pinheiros e Rua Bento Frias,

Butantã, São Paulo;

(k) Imóvel denominado “Chácara do Jockey”, constituído de cocheiras com residências, prédios da

Administração, raia de treinamento e outros, com respectivo terreno de 151.038,53 m2 e com

19.305 m2 de área construída (área constante da Notificação Lançamento do IPTU), situado na

Rua Santa Crescência, nº 323, esquina com a Avenida Francisco Morato, Vila Sônia, São Paulo.

Em 02 de outubro de 2014 foi dada a imissão provisória na posse do imóvel para a

Prefeitura de São Paulo. E ficando o Jockey aguardando a prolação do despacho do juiz,

relativo a avaliação do valor indenizatório provisório pré-fixado na decisão interlocutória

do (processo nº1026804-38.2014.8.26.0053 – desapropriação), da 14º Vara da Fazenda

Pública da Comarca de São Paulo - Foro Central – Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo conforme nota Explicativa nº22.4;24(d)e 25. Desapropriação de imóvel urbano, área

de terreno de 10.506,70m², frente para Av. Francisco Morato, para a rua Santa

Crescência,323, para Av. Monsenhor Manfredo e para Av. Pirajussara, Vila Sonia – SP,

referente Parte da Chácara do Jockey processo nº 0022512-95-2012.8.26.0053 na 5º Vara da

Fazendo Pública da Comarca de São Paulo, autor Prefeitura de São Paulo, conforme notas

explicativas nº 24(c) e 25;

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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(l) Centro de Treinamento de Campinas, situado na Rodovia Anhanguera, km 99,5, Boa Vista,

Campinas, com a área de 348.472 m2 (área constante da Notificação Lançamento do IPTU) e

ocupado por cocheiras com residências, arquibancadas, prédios para serviço, raia de

treinamento e outros;

(m) Parte do terreno do Hipódromo Paulistano, objeto da desapropriação, mencionado na Nota

Explicativa nº 24(a).

Constituem ainda, patrimônio do Clube o acervo artístico, representado por pinturas, quadros,

esculturas, tapetes, móveis, objetos, livros e outros, registrados contabilmente por valor simbólico

de R$ 1,00 cada.

10. Empréstimos e financiamentos

31/12/2014 31/12/2013

Modalidade Encargos financeiros Garantias Circulante Não circulante Total Circulante

Não circulante Total

Contas garantidas Bradesco – 3.462.113 2,40% – a.m. (a) 1.732 - 1.732 632 - 632 Bradesco – 3.462.168 2,42% – a.m. (b) 1.021 - 1.021 744 - 744 Bradesco – 3.698.529 2,27% – a.m. (c) 1.062 - 1.062 368 - 368 Empréstimos Bradesco – 8.695.280

CDI+2,2% – a.m. (d) 1.550 - 1.550 - - -

Bradesco- 8.696.987 CDI+198% - a.m (e) 5.349 - 5.349 - - -

Bradesco- 7.626.567 CDI+157% - a.m (f) - - 3.033 - 3.033

Arrendamentos financeiros (g) Bradesco – 1.269.872 1,36% a.m. - - - 70 - 70 Bradesco – 1.272.978 1,33% a.m. - - - 23 - 23 Bradesco – 1.274.546 1,36% a.m. - - - 56 - 56 Bradesco – 1.275.281 1,36% a.m. - - - 31 - 31 Bradesco – 1.278.943 1,36% a.m. - - - 15 - 15 Bradesco – 1.292.379 1,44% a.m. 4 - 4 38 - 38 Bradesco – 1.295.940 1,51% a.m. 16 - 16 135 9 144 Bradesco – 1.297.124 1,51% a.m. 2 - 2 10 1 11 Bradesco – 1.298.788 1,51% a.m. 22 - 22 65 8 73 Bradesco – 1.298.794 1,51% a.m. 2 - 2 6 1 7 Bradesco – 1.352.720 1,95% a.m 34 12 46 31 36 67 Bradesco – 1.363.443 1,71% a.m 172 466 638 - - - Bradesco – 1.363.455 1,71% a.m 8 23 31 - - - Bradesco – 1.364.096 1,71% a.m 24 21 45 - - - Bradesco – 1.364.987 1,81% a.m 165 481 646 - - - Total 11.163 1.003 12.166 5.257 55 5.312

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Arrendamento financeiro

As operações de arrendamento financeiro são para o financiamento de veículos, tratores e

geradores, com vencimento em no máximo março de 2015. Os índices de correção utilizados para

essa operação é de taxa de juros pré-fixada média de 1,55% ao mês. O cronograma de vencimento

dessas operações é demonstrado como segue:

31/12/2014 31/12/2013

Menos de um ano 449 480 Mais de um ano e menos de cinco anos 1.003 55 Total 1.452 535

Garantias

(a) Garantia de recebimento do cartão (Redecard/Visa) com vencimento em 29 de Janeiro de

2015 e aval dos diretores;

(b) Garantia de recebimento da receita de aluguéis com vencimento em 29 de Janeiro de 2015 e

aval dos diretores;

(c) Vencimento do contrato em 02 de Janeiro de 2015, com aval dos diretores;

(d) Contrato de empréstimo (cessão fiduciária de direitos creditórios de cobrança), com

vencimento em 10 de Dezembro de 2015;

(e) Contrato de empréstimo (cessão fiduciária de direitos creditórios de cobrança), com

vencimento em 09 de Dezembro de 2015;

(f) Contrato de empréstimo (cessão fiduciária de direitos creditórios de cobrança), com

vencimento em 03 de Março de 2014; este contrato foi liquidado em 28/01/2014;

(g) Todos os contratos de leasing possuem como garantia o aval dos diretores.

11. Títulos a pagar Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Empréstimo – diretores – JCSP 3.389 18 Empréstimo – sócios – JCSP - 172 Total 3.389 190

Referem-se a empréstimos para capital de giro concedidos por vários diretores e sócios.

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12. Fornecedores

Circulante Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Serviços/Produtos (a) 4.420 5.037

(a) Referem-se a Prestação de Serviços de Consultorias, Limpeza, Segurança, Portaria, Transmissão de imagem,

Manutenção e outros, e produtos de consumo, uso específico, manutenção e uso em Geral.

13. Obrigações Trabalhistas Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Ordenados e salários 809 743 INSS – empregador + terceiros + SAT – 12/2014 397 367 FGTS e PIS 158 144 INSS sobre autônomo/serviços prestados/produtor rural 76 15 Provisão para férias e encargos sociais 2.746 2.292 Total 4.186 3.561

14. Impostos e contribuições a recolher Descrição 31/12/2014 31/12/2013 IRRF diversos 326 892 Outros impostos, taxas e contribuições do período 158 382 Contribuição à Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária (ex – CCCCN) Lei nº 12.546, Artigo 23, a partir de 14/11/2011 17 18 Total 501 1.292

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15. Impostos e contribuições – REFIS federal – Lei nº 11.941/2009 e Lei nº 12.996/2014

O saldo de impostos e contribuições consolidados está assim composto:

Parcela Circulante Não circulante Total Descrição 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Código 1136 PGFN – débitos previdenciários (a) 1.471 1.172 11.149 11.551 12.620 12.723 Código 1194 PGFN – demais débitos PIS/ COFINS (b) 99 79 754 781 853 860 Código 1233 RFB – débitos previdenciários – INSS (c) 986 786 7.474 7.744 8.460 8.530 Código 1279 RFB – demais débitos IRRF proprietários (d) 490 390 3.710 3.844 4.200 4.234 Código 3780 PGFN – INSS S Prêmios de Turfe (e) 176 139 1.954 1.939 2.130 2.078 Código 3835 PGFN – demais débitos (saldo PAES CCCCN) (f) 184 147 2.040 2.025 2.224 2.172 Código 4737 PGFN – demais débitos - CCCCN) (g) 761 - - - 761 - Código 4743 PGFN – demais débitos - INSS (h) 5.983 - - - 5.983 - Total geral 10.150 2.713 27.081 27.884 37.231 30.597

O REFIS foi instituído pela Lei nº 11.941/2009, destinado a promover a regularização de créditos da

União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições

administrados pela Secretaria da Receita Federal e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Com o objetivo de liquidar os débitos existentes de tributos federais e previdenciários, a

Associação aderiu ao parcelamento, tendo declarado todos os impostos e contribuições em aberto

na data-base do lançamento do programa, assim como desistido dos processos existentes até

referida data. A consolidação dos débitos por parte da Receita Federal foi efetuada em 22 de julho

de 2011. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela taxa SELIC. Em 31 de dezembro de 2014 e

de 2013 todos os processos encontravam-se em situação de adimplemento e, portanto, não

colocou em risco o patrimônio da Associação.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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As movimentações estão demonstradas a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2013 30.597 (+) Atualização 9.996 ( – ) Pagamentos (3.362) Saldo em 31 de dezembro de 2014 37.231

(a) INSS do empregador + terceiros + SAT + 13º salário (multa e juros) do período de abril de 2004 a

julho de 2005 e janeiro de 2006 a abril de 2008. INSS compensado do empregador + terceiros +

SAT (multa e juros) – períodos de agosto a dezembro de 1999 + 13º salário, janeiro de 2000,

novembro e dezembro de 2001 + 13º salário e janeiro e fevereiro de 2002. INSS saldo de

parcelamento SAT do período de outubro de 1986 a agosto de 1989 (multa e juros) – SEBRAE saldo

de parcelamento do período de fevereiro de 2003 a abril de 2004 (multa e juros). Salário-educação

– período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006;

(b) Contribuição do PIS, compensado período de fevereiro a dezembro de 2002 e janeiro a junho de

2003 (multas e juros). Contribuição da COFINS, compensado – período de fevereiro a junho de 1999,

janeiro a dezembro de 2002 e a janeiro a junho de 2003 (multa e juros);

(c) INSS do empregador + terceiros + SAT + 13º salário, do período de agosto a dezembro de 2005 e

maio a outubro de 2008 (multa e juros). INSS compensado do empregador + terceiro + SAT + 13º

salário – período de março de 2002 a março de 2004 (multa e juros);

(d) IRRF de proprietários e criadores e outros do período de julho a dezembro de 2003, janeiro a

dezembro de 2004 e janeiro e fevereiro de 2005 (multa e juros);

(e) Valor relativo ao débito remanescente processo nº 31.388.015-8 INSS s/ Prêmio de Turfe,

contribuição incidentes sobre pagamento prêmio de turfe (período 01/86 a 03/91) com redução

(multas e juros) do Refis Lei nº 11.941/09, em Dezembro/13, para pagamento em 180 parcelas;

(f) Adesão não consolidada de saldo remanescente do programa Parcelamento Especial (PAES)

Processo nº 21000.004.570/98-07, código da receita 6950 (CCCCN), referente aos demais débitos

de parcelamento da PGFN, rompido em face de seu inadimplemento. (conforme relatório

Advogados). Sob o processo nº 80.6.98.015887-75, período abril/1996 a dezembro/1996. Em

23/10/2013 a Fazenda Nacional, ciente da alienação do imóvel da Boa Vista (Sede Social), requereu

a substituição da penhora pelo produto da venda. Com a reabertura do Refis Federal Lei nº

11.941/09, Em dezembro/2013 aderimos ao parcelamentos com as devidas reduções (multas e

juros), para pagamento em 180 parcelas.

(g) Adesão a Refis “da Copa” Lei nº 12.996 de junho de 2014, vencidos até 31/12/2013 – Débitos da

CCCCN (Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional), não incluso na PGFN, período

outubro de 2008 a 13 de dezembro de 2011– débito no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento) notificação 0313/2013. + (multa e juros). Em 180 vezes pagamento da primeira

parcela em 05 vezes. Ainda não consolidado.

(h) Adesão ao Refis “da Copa” Lei nº 12.996 de Junho de 2014, vencidos até 31/12/2013 – Débitos do

INSS Empregador em Parcelamentos Ordinários + terceiros + SAT + 13º salário, do período de

outubro de 2011 a novembro de 2012 e janeiro a Novembro de 2013 + (multa e juros). Em 180 vezes

pagamento da primeira parcela em 05 vezes. Ainda não consolidado.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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16. Impostos e contribuições parcelados

O saldo de impostos e contribuições parcelados está assim composto:

Parcela Circulante Não circulante Total Descrição 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Hipódromo Paulistano (a) Período – 1981 a 1988 – 034/120 parcelas - 449 - 822 - 1.271 Período – 1992 a 1994 – 032/120 parcelas - 981 - 1.635 - 2.616 Período – 1989 - 059/120 parcelas - 140 - 567 - 707 Período – 1995 a 2009 – 092/120 parcelas - 7.529 - 50.196 - 57.725 Subtotal 9.099 53.220 62.319 Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) (b) Período de 2003 e 2004 (Colégio/ Boa Vista/ Chácara) – 053/120 parcelas - 199 - 682 - 881 Período de 2007 e 2008 (Boa Vista) – 090/120 parcelas - 106 - 686 - 792 Período de 2007, 2008 e 2009 (Chácara) – 090/120 parcelas - 229 - 1.488 - 1.717 Subtotal 534 2.856 3.390 Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) (c) – período de 2010 e 2011 Acordo 4.177.132 – Chácara – SAE 2010 – 98/99 parcelas 205 327 1.266 1.809 1.471 2.136 Acordo 4.177.129 – Hipódromo – SAE 2010 – 98/99 parcelas - 2.245 - 12.646 - 14.891 Acordo 4.177.133 – Chácara – SAE 2011 – 98/99 – parcelas 184 283 1.132 1.602 1.316 1.885 Subtotal 389 2.855 2.398 16.057 2.787 18.912 Postura em geral/ PMSP 1991 e 1999 (d)- 76/120 parcelas - 24 - 130 - 154 ISS – Imposto Sobre Serviços – estacionamento (Boa Vista) 1997 a 2009 (e) – 76/120 parcelas - 50 - 335 - 385 Total 389 12.562 2.398 72.598 2.787 85.160 Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Campinas – período de 2000 a 2010, 2011, 2012 e 2013 (f) Acordo 395954/13 – Campinas – 2000 a 2010 – 119/120 parcelas - 1.345 - 11.991 - 13.336 Acordo 392954/13 – Campinas – 2000 a 2010 (Honorário) – 119/120 parcelas - 370 - 523 - 893 Acordo 395374/13 – Campinas – 2011 e 2012 – 119/120 parcelas - 110 - 984 - 1.094 Acordo 433069/14 – Campinas – 2000 a 2010 – 119/120 parcelas 2.340 - 7.691 - 10.031 - Acordo 433069/14 – Campinas – 2000 a 2010 (Honorário) – 119/120 parcelas 423 - 162 - 585 - Acordo 433079/14 – Campinas – 2011 e 2012 – 119/120 parcelas 206 - 675 - 881 - Acordo 433083/2014- Campinas 2013 – 108/120 parcelas 108 - 356 - 464 - Subtotal 3.077 1.825 8.884 13.498 11.961 15.323

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Parcela Circulante Não circulante Total Descrição 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Contribuição Federal - INSS Empregador (g) INSS Empregador período 08/2010 a 09/2011- Liquidado -Nov/13 - - - - Período-10/2011 DEBCAD 40.639.269-2 - 46/60 parcelas - 72 - 203 - 275 Período-11/2011 DEBCAD 40.650.260-9 - 46/60 parcelas - 70 - 197 - 267 Período-12/2011 e 13/2011 DEBCAD 40.659.677-8 - 49/60 parcelas - 106 - 325 - 431 Período-01/2012 DEBCAD 40.670.981-5 - 46/60 parcelas - 70 - 197 - 267 Período-02/2012 DEBCAD 40.683.228-5 - 46/60 parcelas - 70 - 198 - 267 Período-03/2012 DEBCAD 40.692.279-9 - 46/60 parcelas - 68 - 193 - 262 Período-04/2012 DEBCAD 40.701.188-9 - 46/60 parcelas - 68 - 194 - 262 Período-05/2012 DEBCAD 40.713.361-5 - 46/60 parcelas - 76 - 215 - 291 Período-06/2012 DEBCAD 40.721.945-5 - 46/60 parcelas - 76 - 214 - 290 Período-07/2012 DEBCAD 40.730.638-2 - 46/60 parcelas - 72 - 203 - 275 Período-08/2012 DEBCAD 40.740.259-4 - 46/60 parcelas - 69 - 195 - 263 Período-09/2012 DEBCAD 40.767.482-9 - 46/60 parcelas - 70 - 199 - 270 Período-10/2012 DEBCAD 40.778.775-5 - 46/60 parcelas - 68 - 193 - 261 Período -11/2012 DEBCAD 40.975.363-7- 47/60 parcelas - 70 - 203 - 273 Período-12/2012 e 13/2012 DEBCAD 41.196.530-1- 51/60 parcelas - 102 - 332 - 434 Período-01/2013 DEBCAD 41.516.485-0 - 49/60 parcelas - 69 - 211 - 280 Período-02/2013 DEBCAD 42.002.006-3 - 51/60 parcelas - 70 - 227 - 297 Período-03/2013 DEBCAD 42.109.162-2 - 52/60 parcelas - 67 - 224 - 292 Período-04/2013 DEBCAD 43.934.699-1 - 58/60 parcelas - 69 - 266 - 335 Período-05/2013 DEBCAD 43.949.505-9 - 58/60 parcelas - 77 - 297 - 374 Período-06/2013 DEBCAD 43.963.900-0 - 58/60 parcelas - 73 - 281 - 355 Período-07/2013 DEBCAD 43.977.926-0 - 58/60 parcelas - 71 - 273 - 344 Período-08/2013 DEBCAD 44.013.701-2 - 59/60 parcelas - 68 - 267 - 335 Período-09/2013 DEBCAD 44.029.246-8 - 59/60 parcelas - 67 - 264 - 331 Período-10/2013 DEBCAD 43.991.709-3 - 59/60 parcelas - 66 - 261 - 326 Período-12/2013 DEBCAD 44.446.578-2 - 59/60 parcelas 77 - 219 - 296 - Período-01/2014 DEBCAD 44.881.778-0 - 59/60 parcelas 80 - 235 - 315 -

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Parcela Circulante Não circulante Total Descrição 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Período-02/2014 DEBCAD 44.899.306-6 - 59/60 parcelas 79 - 230 - 309 - Período-03/2014 DEBCAD 45.280.873-1 - 59/60 parcelas 79 - 243 - 322 - Período-04/2014 DEBCAD 46.472.647-6 - 59/60 parcelas 84 - 277 - 361 - Período-05/2014 DEBCAD 46.498.623-0 - 59/60 parcelas 75 - 249 - 324 - Período-06/2014 DEBCAD 46.435.646-0 - 59/60 parcelas 88 - 290 - 378 - Período-07/2014 DEBCAD 46.732.639-8 - 59/60 parcelas 82 - 278 - 360 - Período-08/2014 DEBCAD 47.044.510-6 - 59/60 parcelas 82 - 279 - 361 - Subtotal 726 1.824 2.300 5.832 3.026 7.656 Imposto Federal - INSS Processo s/ trabalhista (h) – 07/30 Parcelas - 19 - - - 19 Total 726 1.843 2.300 5.832 3.026 7.675 Total geral 4.192 16.230 13.582 91.928 17.774 108.158

(a) Em janeiro de 2001, o Clube aderiu ao programa REFIS do Município de São Paulo para o IPTU,

relativo aos exercícios de 1981 a 1989 e de 1992 a 1994 do Hipódromo Paulistano, cujas ações

encontravam-se em fase de execução fiscal. A Administração optou por reconhecer nas

demonstrações financeiras, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2000, a

provisão deste refinanciamento, cuja contrapartida, no montante de R$ 4.552, foi apropriada

ao déficit daquele exercício.

Este parcelamento era devido em 120 parcelas mensais, vencendo-se a primeira em janeiro de

2001 e a última em dezembro de 2010, e tinha encargos financeiros calculados com base na

Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Com a suspensão dos pagamentos das parcelas a partir

de janeiro de 2004, o REFIS municipal foi indeferido e o saldo devedor de R$ 4.769 foi

registrado no passivo circulante. Em agosto de 2006, o Clube aderiu ao Programa de

Parcelamento Incentivado (PPI), que será realizado em 120 parcelas mensais, sendo que sobre

este parcelamento incidem encargos financeiros calculados com base na taxa SELIC.

O Clube aderiu ao PA 2006-0-232.704-7 – 1981 a 1988, sendo a primeira parcela paga em

novembro de 2006 e a última com vencimento para outubro de 2016, ao PPI 1.409568-8 –

1992 a 1994, com a primeira parcela paga em setembro de 2006 e a última com vencimento

para agosto de 2016 e ao PPI 1.711.182-0 – 1989, com a primeira parcela paga em janeiro de

2009 e a última com vencimento para dezembro de 2018 e ao PPI 2.175.010-6 – 1995 a 2009

sendo a primeira paga (compensada) em setembro 2011 e a última com vencimento para

agosto de 2022, com parcelas mensais que foram compensadas até junho de 2013 com crédito

de ação ordinária contra Sabesp (parte do valor incontroverso) de R$ 13.000, penhorado no

rosto dos autos, de execução fiscal da Prefeitura Municipal de São Paulo sobre IPTU do

Hipódromo Paulistano de 2004.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Valores liquidados na compensação do débito, com ação de desapropriação pela Prefeitura da

Cidade de São Paulo na 14ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo processo

nº102680438.2014.8.26.0053. A ação tem por objetivo a área descrita na planta

expropriatória P-31.819-A0, com 140.531,83m² (terreno e benfeitorias), concernente a parte do

imóvel situado na rua Santa Crescência, 323 (entrada principal) X av. Professor Francisco

Morato x Av. Monsenhor Manfredo Leite x Av. Pirajussara, Vila prado, Contribuinte

nº123.001.0010-9, declarada de Utilidade Pública para “Implantação de Parque Público”. (vide

Nota Explicativa nº24.d )

(b) Em junho de 2008, o Clube aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) 1.654.685-

7 em 120 parcelas mensais para o IPTU dos imóveis da Rua Bento Frias, nº 223 – Butantã – São

Paulo (SP), dos anos 2003 e 2004, e da Rua Boa Vista, nº 280 – Centro – São Paulo (SP) e Rua

Santa Crescência, nº 323 – Vila Sônia – São Paulo (SP), do ano de 2004, com vencimento da

última parcela para maio de 2018.

Em junho de 2010 o Clube aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) 1.791.286-5,

em 120 parcelas mensais para IPTU dos imóveis da Rua Boa Vista, nº 280 – Centro – São Paulo

(SP), e Rua Santa Crescência, nº 323 – Vila Sônia – São Paulo (SP), dos anos de 2005 e 2006,

com vencimento da última parcela para maio de 2020 e foram liquidados em Dez/13 na venda

do Imóvel Boa Vista ambos eram provenientes do desmembramento dos SAE 531/2009 e

532/2009, geraram os novos Acordos nº 3.678.598/2010 e 3.678.599/2010, respectivamente,

para serem quitados em 99 parcelas, do IPTU da Rua Boa Vista, nº 280 – Centro – São Paulo

(SP) dos anos de 2007 e 2008, e da Rua Santa Crescência, nº 323 – Vila Sônia – São Paulo

(SP), dos anos de 2007/2008 e 2009, com vencimento da última parcela para agosto de 2018,

dos mesmos endereços acima citados, que em julho de 2011 gerou adesão ao PPI nº 1.860.167-

7, em 120 parcelas mensais referentes ao IPTU dos anos de 2007 e 2008 dos Imóveis da Rua

Boa Vista, nº 280 – Centro – São Paulo (SP) e PPI nº 1.860.219-3, em 120 parcelas mensais

referentes ao IPTU dos anos de 2007 a 2009 da Rua Santa Crescência nº 323 – Vila Sônia –

São Paulo (SP).

Valores também liquidados na compensação do débito, com ação de desapropriação pela

Prefeitura da Cidade de São Paulo na 14ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo

processo nº102680438.2014.8.26.0053. A ação tem por objetivo a área descrita na planta

expropriatória P-31.819-A0, com 140.531,83m² (terreno e benfeitorias), concernente a parte do

imóvel situado na rua Santa Crescência, 323 (entrada principal) X av. Professor Francisco

Morato x Av.Monsenhor Manfredo Leite x Av. Pirajussara, Vila prado, Contribuinte

nº123.001.0010-9, declarada de Utilidade Pública para “Implantação de Parque Público”. (vide

Nota Explicativa nº24(d))

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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(c) Em dezembro de 2013 foi iniciado o SAE (Solicitação de Acordo Especial)–Acordo nº 4.177.132

em 99 parcelas mensais referentes ao IPTU 2010 do Imóvel da Rua Santa Crescência, nº 323 –

Vila Sônia – São Paulo (SP), e sob Acordo nº 4.177.129 em 99 parcelas mensais referentes ao

IPTU 2010 do Imóvel Hipódromo Paulistano, foi solicitado ainda o SAE (Solicitação de Acordo

Especial), sob acordo nº 4.177.133 em 99 parcelas mensais referente ao IPTU 2011 do Imóvel da

rua Santa Crescência, nº 323 – Vila Sônia – São Paulo (SP);

(d) Multa de postura municipal em geral, referente aos anos de 1991 e 1999, em maio de 2010 o

Clube aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) nº 1.793.848-1, para pagamento

em 120 parcelas mensais, sendo a última em abril de 2020;

(e) Em agosto de 2011 o Clube Aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado(PPI)nº 2.654.685

-7, referente ISS (Imposto Sobre Serviços) – Estacionamento Boa Vista dos anos de 1997 a

2009, para pagamento em 120 parcelas mensais, sendo a última em agosto de 2021;

(f) Em dezembro de 2013 o Clube aderiu parcelamento do IPTU do Centro de treinamento

Campinas, sob o termo de acordo nº 395954/2013, referente ao período dos exercícios de

2000 a 2010 e mais honorários advocatícios, para pagamento em 120 parcelas mensais e sob o

Termo de Acordo nº 355374/2013, referente ao IPTU do período dos exercícios 2011 a 2012,

para pagamento em 120 parcelas mensais. Aderiu a Refis Municipal da Prefeitura de

Campinas;

Em dezembro de 2014 o Clube aderiu parcelamento do IPTU do Centro de treinamento

Campinas, sob o termo de acordo nº 433069/2014, referente ao período dos exercícios de

2000 a 2010 e mais honorários advocatícios, para pagamento em 60 parcelas mensais e sob o

Termo de Acordo nº 433.079/2014, referente ao IPTU do período dos exercícios 2011 a 2012,

para pagamento em 60 parcelas mensais, para pagamento em 60 parcelas mensais e sob o

Termo de Acordo nº 433.083/2014, referente ao IPTU do período dos exercícios 2013, para

pagamento em 60 parcelas mensais;

(g) Em outubro de 2012 foi solicitado Parcelamento ordinário INSS Empregador período agosto de

2010 a setembro de 2011 – débito nº 40.102.392-3 em 60 parcelas;

Em janeiro de 2013 o mesmo foi reparcelado com os débitos 39.44812-1 (Nov/2008 a Dez/2009

+ 13º) e o débito 39.541123-8 (Jan a Jul/2010), sendo rompido após 2º parcela e liquidado em

Nov/2013 e ainda também foi solicitado parcelamento Ordinário Simplificado INSS Empregador

período de outubro de 2011 a outubro de 2013 + 13º, mês a mês via sistema digital (Internet) em

60 parcelas. Aderiu ao Refis “da Copa”, Lei nº12.996 de junho de 2014, em 180 parcelas

mensais, com pagamento da primeira parcela em 05 vezes corrigidas pela Selic. Ainda não

Consolidado.

(h) INSS s/ Processo trabalhista nº 1424/86 – 8º VT/SP – Geraldo de Castro. Liquidado em

Julho/14.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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17. Impostos e contribuições em atraso Descrição 31/12/2014 31/12/2013 IPTU – exercício de 2012 – Chácara + (multa e juros) (a) 2.593 2.164 IPTU – exercício de 2013 – Chácara + (multa e juros) (b) 2.273 1.897 IPTU – exercício de 2014 – Chácara + (multa e juros) (c) 1.997 - IPTU – exercício de 2013 – Campinas + (multa e juros) (d) - 389 IPTU – exercícios de 2008 a 2011 – Chácara + (multa e juros) (e) 1.305 1.518 INSS – empregador + terceiros + SAT – atrasados de Nov/13 + 13º sal.+ (multa e Juros) (f) - 577 INSS – empregador + terceiros + SAT – atrasados de dif. dissídio (abr/14 e mai/14) - Set/14 a Nov/14 + 13º sal.+ INSS – empregado – atrasado – nov/14 + 13º sal.+ (multa e Juros) (g) 1.556 - IRRF Diversos (h) 785 - FGTS e PIS (i) 245 - Cofins (j) 45 Contribuição à Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária (ex. CCCCN) (k) Período de 12/1997 a 01/2000 - 12.562 Período de 11/2006 a 13/Dez/2011 - 10.970 Total 10.799 30.077

(a) O saldo refere-se ao IPTU da Chácara situado na Rua Santa Crescência, nº 323, Vila Sônia (SP),

do ano 2012, com multa e juros;

(b) O saldo refere-se ao IPTU da Chácara situado na Rua Santa Crescência, nº 323, Vila Sônia (SP),

do ano 2013, com multa e juros;

(c) O saldo refere-se ao IPTU da Chácara situado na Rua Santa Crescência, nº 323, Vila Sônia (SP),

do ano 2014, com multa e juros;

(d) O saldo refere-se ao IPTU do Centro de Treinamento de Campinas situado na Rodovia

Anhanguera, km 100, Campinas (SP), do ano 2013, com multa e juros (parcelas de 01 a 11/11);

(e) O saldo refere-se ao complemento do IPTU da Chácara situado na Rua Santa Crescência, nº

323, Vila Sônia (SP), dos anos de 2008 a 2011 com multa e juros;

(f) O saldo em 2013 refere-se ao INSS empregador com terceiros e SAT – atrasados de nov/13 +

13º/2013 salário com multa e juros;

(g) O saldo em 2014 refere-se ao INSS empregador com terceiros e SAT – atrasados de abr/04 e

mai/14(dif.Dissídio) e ref. set/14 e nov/14 + 13º/2014 salário + INSS empregado atrasados -

nov/14 + 13º/2014 salário com multa e juros;

(h) O saldo em 2014 refere-se ao IRRF Diversos – atrasados de out/14 e nov/14, com multa e juros;

(i) O saldo em 2014 refere-se ao FGTS período out/14 e nov/14 E PIS s/ folha período de nov/14 –

atrasados com multa e juros;

(j) O saldo em 2014 refere-se ao Cofins período nov/14 – atrasados com multa e juros;

(k) O Jockey está sujeito ao recolhimento desta contribuição, calculada em 1,50% sobre o

movimento geral de apostas. A mencionada contribuição é regulamentada pela Lei nº 7.291 de

19 de dezembro de 1984. Com a promulgação da Lei nº 8.028 de 12 de abril de 1990, passou a

ser administrada pela Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, sucessora da extinta

Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional (CCCCN).

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Período de 12/1997 a 01/2000 – Em janeiro de 2001, o Clube obteve autorização de

parcelamento das contribuições relativas ao período de dezembro de 1997, fevereiro a

dezembro de 1998, janeiro e maio a dezembro de 1999 e janeiro de 2000, cujo valor atualizado

em 31 de dezembro de 2013 é de R$ 12.562. Este parcelamento era devido em 60 parcelas

mensais, vencendo-se a primeira em março de 2001 e a última em fevereiro de 2006, e tinha

encargos financeiros calculados com base na taxa SELIC. A partir de janeiro de 2003, o Jockey

não efetuou nenhum pagamento das parcelas referentes a este parcelamento, como

consequência, o saldo remanescente a pagar foi classificado no passivo circulante, e

contempla a incidência de juros, com atualização monetária com base na taxa SELIC e suporte

jurídico baseado no relatório emitido pelos advogados tributários do Jockey.

O mesmo encontra-se na PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) Proc. nº

80.6.08.043180-15. Em 31/dez/14, fase de Cancelamento;

Período de Nov/2006 a 13/Dez/2011 – O Clube, por meio do Ministério da Agricultura, vem

mantendo entendimentos com o objetivo de regularizar o período não recolhido e ainda não

parcelado. Para o período não recolhido, o débito fiscal mantido nos registros contábeis em

rubrica específica, acrescido de multa e juros, totaliza R$ 10.970, Aderiu ao Refis “da Copa”,

Lei nº12.996 de junho de 2014, em 180 parcelas mensais, com pagamento da primeira parcela

em 05 vezes corrigidas pela Selic. Sendo período de Fev/00 a Dez/00 - processo nº

80.6.06186368-86 – Débito Cancelado na PGFN; Período de Jan/01 a Jul/03 – processo nº

80.6.0575610-98 - Pago à Vista em Nov/13; período de Ago/03 a Dez/04 processo nº

80.6.05075288-05 – Pago à Vista em Nov/13; período de Jan a Jun/05 processo nº

80.6.05076337-73 - Pago à Vista em Nov/13; período de Jun/05 a Out/06 processo nº

80.6.08.002525-08 – Pago à Vista em Nov/13; (vide Nota Explicativa nº 5.1);

18. Prêmios e Apostas a pagar

Os saldos dos prêmios a pagar estão assim compostos:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Proprietários e criadores 293 297 Haras 555 648 Stud (valor a pagar ao proprietário do cavalo) 409 530 Profissionais do turfe – treinadores e jóqueis 115 70 Percentagens a cavalariços e subgerentes 47 41 Apostas ganhadoras – geral 45 50 Total de prêmios a pagar 1.464 1.636

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19. Fundo de assistência aos profissionais do turfe

Refere-se aos valores retidos dos prêmios pagos aos proprietários de cavalos, (2% sobre o total

dos prêmios pagos), os quais são repassados para a Associação Beneficente dos Jóqueis,

Treinadores, Aprendizes do Estado de São Paulo no mês subsequente à retenção.

20. Outras contas a pagar Parcela Circulante Não circulante Total Descrição 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Adiantamento de aluguéis (i) Depósito para contratos de locação 111 202 - - 111 202 NPS camarotes 152 152 54 206 206 358 Locação de Espaço - 47 - - - 47 Luvas – aluguel Henrique da Cunha, 130 110 120 - 110 110 230 Acordo Comercial Uso de Espaço – Bradesco 92 92 223 314 315 406 Locação Área Casa Cor 625 625 626 625 1.251 1.250 Subtotal 1.090 1.238 903 1.255 1.993 2.493 Outras contas a pagar Acordo Albatroz/Arcolimp (ii) 443 2.737 - - 443 2.737 Depósito para operações de Agentes - 50 50 50 50 100 Contas Correntes 633 338 - - 633 338 Contas a pagar outras competências 867 1.262 - - 867 1.262 Demais contas a pagar 66 164 - - 66 164 Eventos 256 410 - - 256 410 KSN – Garagem Boa Vista - 4.000 - - - 4.000 Adiantamento de Associados Mensalidades 5 336 - - 5 336 Adiantamento clientes diversos 1.504 1.901 29 47 1.533 1.948 Subtotal 3.374 11.198 79 97 3.853 11.295 Total geral 4.864 12.436 982 1.352 5.846 1.788

(i) Operações de arrendamento – aluguéis

Refere-se a adiantamento de aluguel de imóveis para eventos. Os termos do arrendamento

são, na grande maioria, de cinco anos e a maioria dos contratos de arrendamento é renovável

no término do período de arrendamento à taxa de mercado.

As receitas com arrendamento creditadas na demonstração do resultado, durante o período,

estão divulgadas na Nota nº 27 na rubrica “Demais receitas operacionais”.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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(ii) Acordo Albatroz/Arcolimp

Trata-se de acordo com as empresas, prestadoras de serviços de segurança e limpeza para

pagamento de passivos pendentes de longa data. Com saldo de 5/6 parcelas em Dezembro de

2013, cada parcela de R$ 547 no total de R$ 2.737. Liquidado.

Em 31/12/14 – Saldo de novo acordo referente a 3/4 parcelas de R$148 no total de 443 em

atraso.

21. Passivo a descoberto

a) Patrimônio Turfístico e social

O patrimônio social é constituído por bens móveis e imóveis que a Associação possua ou

venha a adquirir por compra, doações, legados, contribuições, donativos, auxílios oficiais,

dotações ou subvenções de qualquer tipo ou natureza, e compreende o patrimônio

turfístico e social inicial acrescido dos valores de superávit (déficit) anuais destinados à

manutenção de seu objeto social. Os efeitos inflacionários acumulados decorrentes da

correção monetária do Patrimônio Turfístico e Social, desde sua constituição até 1995, e

no período em que o Brasil era considerado uma economia de alta inflação, não foi

registrado, tornando impraticável mensurar os seus valores.

b) Dissolução ou extinção

Em caso de dissolução e liquidação do Clube, os bens que constituírem o seu patrimônio

turfístico serão destinados às instituições de caridade, com exceção feita à raia do

Hipódromo Paulistano, que passará a pertencer à Municipalidade de São Paulo. Quanto aos

bens constitutivos do patrimônio não turfístico, receberão o destino que lhes for dado

pelos sócios efetivos, reunidos para este fim em Assembleia Geral Especial e

Extraordinária.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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22. Contingências

22.1. Provisão para contingências

Os saldos desta rubrica estão assim compostos:

Descrição Saldo em 31/12/2013

Movimentação Líquida

Saldo em 31/12/2014

Ajuste lançados no Resultado–(Provisão) reversão para contingências

Contingências trabalhistas (a) 3.877 (1.079) 2.798 (296) ( - ) Depósitos judiciais (b) (802) 509 (293) - IPTU – Campinas (c) 4.836 959 5.795 (2.095) IPTU – São Paulo (d) 34.633 17.508 52.141 (13.575) Total 42.544 17.897 60.441 (15.966) CCCCN (e) - - - 23.474 Outros 161 44 205 4.563 Total Geral 42.705 19.941 60.646 12.071

(a) Em 31 de dezembro de 2014 existem cerca de 92 (122 em 2013) processos pendentes de julgamento na

Justiça do Trabalho. Sobre estes processos, a Administração adota o procedimento de constituir

provisão em montante idêntico àquele depositado em juízo sobre estas causas.

Adicionalmente, a Administração adota o procedimento de constituir provisão 100% daquelas

ações de valor relevante que, no entendimento de seus assessores jurídicos, apresentarão

desfecho desfavorável;

(b) Depósito para garantia de processos trabalhistas contra o clube, reclassificado do Ativo não Circulante

(depósitos judiciais);

(c) A posição das ações ordinárias propostas para a anulação do lançamento do IPTU de Campinas, nos

anos de 1992 a 1995, sobre o Hipódromo de Campinas é a seguinte: foi protocolada petição requerendo

anistia dos débitos, em virtude da Lei nº 10.396/1999, porém, a Administração aguarda decisão final. Em

17 de abril de 2001, a Municipalidade de Campinas requereu a suspensão do processo para diligências

administrativas. O processo foi desarquivado em 01 de abril de 2008 e aguarda provocação da Fazenda.

A Fazenda protocolou a petição reiterando seu pedido de expedição de carta precatória para intimação

do Jockey e nomeação como depositário, bem como a penhora sobre o imóvel tributado. A

Administração do Clube mantém 100% do valor do risco, como provisão, mesmo na opinião dos nossos

advogados externos, de que as chances são remotas, portanto a probabilidade de perdas é provável.

Com atualização pelo IPCA + 1%. Registro Contábil em 31/12/2014 é de R$ 5.795. Os IPTU’s de Campinas

de 2000 a 2013 foram parcelados, conforme nota explicativa nº 16 (f);

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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(d) Considerando o exposto, os IPTU´s dos exercícios 2011,2012,2013 e 2014 não foram recolhidos, porém

foram provisionados pelo valor de R$ 52.141 (com multa e juros). Foram protocolados reclamação e

pedido de avaliação especial, juntados plantas, alvarás de construção e demais documentos ao processo

solicitado pelo Auditor Fiscal. Aguardando apreciação conforme relatório dos nossos Advogados

tributários;

(e) Valores referentes a reversões extinta por prescrição processo nº 80.6.08.043180-15, período 12/97;

02/98 a 12/98; 01/99 a 05/99 a 12/99 e 01/00. E com o benefício da redução de Juros e Multas pela

Adesão ao Refis “da Copa” Lei nº 12.996 de junho de 2014, vencidos até 31/12/2013 – Débitos da CCCCN

(Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional), não incluso na PGFN, período de outubro de

2008 a 13 de dezembro de 2011. Débito no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

notificação 0313/2013, com (multa e juros). Em 180 vezes mensais e com pagamento da primeira parcela

em 05 vezes. Ainda não consolidado pela Receita Federal.

22.2. Efeitos registrados no resultado dos exercícios

As seguintes provisões e reversões foram registradas, baseadas nos relatórios da Administração, e

na opinião dos advogados que patrocinam estas causas, quando aplicável:

31/12/2014 31/12/2013 Provisões de contas a receber (607) (529) PCLD – contas a receber (591) (511) PCLD – contas a receber – pendência judiciais (16) (18)

Provisões trabalhistas/ tributárias (306) (9.953) Reclamações trabalhistas (140) (1.351) Reclamações – processos cíveis (10) (27) Provisão para pagamento CPMF - (2.387) Reclamações trabalhistas – penhoras (156) (120) Prov. para Pendência judicial – Tributária - (11) Prov. CCCCN (Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional) - (6.057) Reversão de provisões 31.656 20.532 Reversão PCLD – contas a receber 83 113 Reversão prov. reclamações trabalhistas 718 31 Reversão PCLD – contas a receber – pendência judicial 40 38 Reversão prov. CCCCN (Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional) 19.351 17.438 Reversão provisão pagamento CPMF - 1.053 Reversão Prov. Multa e Juros 4.122 - Reversão Prov. contingências com IPTU 7.191 - Reversão prov. INSS - 1.859 Reversão prov. contingências Pis e Cofins 151 - Contingências – constituição (18.672) (24.248) IPTU/ PMSP/ hipódromo (17.508) (14.091) IPTU/ Campinas/ hipódromo. – exec. Fiscal (1.164) (9.285) INSS sobre prêmio turfe e subempreiteiros - (872) Total 12.071 (14.198)

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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22.3. Outras contingências ativas e passivas

Existem cerca de 373 processos (378 em 2013) pendentes de julgamento na área cível, nos quais o

Jockey participa em determinados casos, como réu e em outros, como autor.

Para as ações movidas pelo próprio Jockey para cobrança de apostadores devedores, os

montantes envolvidos estão registrados contabilmente a valores nominais, deduzidos de Provisão

para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD), que no entendimento da Administração, são

suficientes para cobrir eventuais perdas.

Para as ações movidas contra o Jockey, representadas substancialmente por solicitações de

indenizações, as eventuais perdas possíveis existentes no total de R$ 543 mil, somente são

reconhecidas quando incorridas.

Existem ainda duas causas tributárias, sendo (i) questionamento da Prefeitura de São Paulo

quanto ao descumprimento por parte do imóvel localizado na Praça Ouvidor Pacheco e Silva –

estacionamento, referente aos dispositivos relacionados com o adequado aproveitamento do solo

urbano e (ii) processo administrativo quanto ao não recolhimento de imposto de renda e

contribuição social sobre o lucro durante o período em que o Jockey perdera a isenção tributária,

as quais foram classificadas como possível pelos advogados externos, e cujo valores nas

circunstâncias atuais não puderam ser mensurados. Tendo os julgadores pontuados que o fariam

quando do julgamento dos processos de cobrança do IRRF. Contudo, como os débitos de IRRF

foram incluídos no Refis Federal, Conforme os nossos Advogados, a matéria parece superada

(Perda de Objetos).

Portanto não prevaleceu a cobrança de IRPJ e nem a suspensão da isenção do IRPJ (Imposto de

Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

22.4. Desapropriação da Chácara do Jockey Descrição 31/12/2014 31/12/2013 IPTU/SP-Exercício 1995 a 2009 - Hipódromo - PPI 2.175.010-6 59.662 - IPTU/SP-Exercício 1981 a 1988 - Hipódromo - PA 2006-0.232.704-7 1.128 - IPTU/SP-Exercício 2004 - B. Vista/Chácara/Colégio - PPI 1.654.685-7 790 - IPTU/SP-Exercício 1989 – Hipódromo - PPI 1.711.182-0 705 - PMSP/SP-Exercício 1991 a 1999 - Postura em geral - PPI 1.793.848-1 159 - IPTU/SP-Exercício 1992 a 1994 - Hipódromo - PPI 1.409.568-8 2.394 - IPTU/SP-Exercício 2007/2008 - Boa vista - PPI 1.860.167-7 778 - IPTU/SP-Exercício 2007/2008/2009 - Chácara - PPI 1.860.219-3 1.785 - IPTU/SP-Exercício 1997 a 2009 - Boa Vista – PPI 2.182.938-1 402 - IPTU/SP-Exercício 2010 – Chácara – SAE 4.177.132 363 - IPTU/SP-Exercício 2011 - Chácara - SAE 4.177.133 102 - IPTU/SP-Exercício 2010 - Hipódromo - SAE 4.177.129 11.032 - Total 79.300 -

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Valores referente a compensação de passivo do Jockey, de tributos municipais, pela

prefeitura da cidade de São Paulo sobre a avaliação provisória judicial da desapropriação

de um imóvel urbano de propriedade do Jockey Club de São Paulo, denominado “Chácara

do Jockey”, com área de terreno de 140.531.83m². O desfecho da imissão provisória na

posse do imóvel, aguardando a prolação do despacho do juiz, relativo a avaliação do valor

indenizatório definitivo sobre o pré-fixado na decisão interlocutória do (processo

nº1026804-38.2014.8.26.0053 – desapropriação), da 14º Vara da Fazenda Pública da

Comarca de São Paulo - Foro Central – Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,

conforme nota explicativa nº24(d). 23. Receitas operacionais decorrentes de atividades de apostas 31/12/2014 31/12/2013 Movimento Geral de Apostas 130.320 134.987

Páreo a Páreo 35.703 41.373 Acumulada 62.092 58.272 Trifeta 8.246 9.282 Betting 4.769 5.449 Bolo 7.113 6.508 Quadrifeta 13.058 14.841 (-) Forfaits (661) (738)

Apostas Ganhadoras (97.680) (101.818) Páreo a Páreo (26.719) (28.418) Acumulada (49.765) (49.632) Trifeta (4.931) (5.727) Betting (2.724) (3.076) Bolo (4.239) (4.193) Quadrifeta (7.872) (9.158) Outras deduções Apostas (Custos Administrativos) (1.430) (1.614)

Prêmios aos Proprietários e Profissionais (21.711) (21.926) Proprietários (15.555) (16.023) Criadores (1.879) (2.028) Profissionais do Turfe (4.044) (3.875) ADD (233) - CCCCN – Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional (189) (193) Total líquido 10.740 11.050

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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24. Desapropriação

(a) Durante o exercício de 1996, o Jockey teve parte do terreno do Hipódromo Paulistano, de sua

propriedade, referente a uma faixa de 5.394,33 m2, atingida para alargamento da Marginal

Pinheiros, em toda extensão da reta oposta, desapropriada pela Prefeitura do Município de São

Paulo, perante a 10ª Vara da Fazenda Pública sob nº 400/1996. Para esta desapropriação não

houve depósito da indenização cabível. O montante proposto para indenização foi contestado

pela Administração do Jockey, em virtude de não representar valor condizente com o de

mercado. Como consequência, foi solicitada judicialmente a avaliação provisória da parcela

desapropriada. Em março de 1997, foi proferida decisão de primeira instância, homologando a

avaliação pleiteada pelo Jockey e fixando seu montante provisoriamente em R$ 15.881 a ser

depositado em nome de expropriada pela municipalidade, haja vista que aquela está na prática

de posse do imóvel. Em 1999, o juiz de primeira instância cancelou a decisão proferida em 1997

e proferiu nova decisão, fixando o valor da indenização em R$ 2.025 para a data-base de

março de 1997. O processo está em fase de execução, por meio da expedição de um

precatório, cujo cumprimento está sujeito aos efeitos da Emenda Constitucional nº 30, isto é,

pagamento em 10 parcelas anuais, sem previsão de início. O valor histórico do precatório é de

R$ 6.877, válido para setembro de 2003, devendo sofrer as devidas correções, estimando o

valor atualizado em 31/12/2013, cerca de R$ 23 milhões, no entanto, não vem sendo honrado

pela PMSP.

(b) Ações de desapropriação de terreno localizado na Praça do Ouvidor Pacheco e Silva, sem

número, transcrito sob os números 27.921 e 43652, no 4º Cartório de Registro de Imóveis da

Capital, contribuinte municipal número 005.009.0008-6, processo nº 0000687-

61.2013.8.0053 autor Estado de São Paulo. O laudo apresentado pelo Jockey é de R$

14.071.000,00 (Quatorze Milhões e setenta e um Mil reais). Estimativa de Perda não se aplica,

pois a discussão gira em torno apenas de quanto será o valor da indenização a ser recebida

pelo Jockey Club de São Paulo. Posição em 31/12/2014, conforme nossos advogados é que foi

Distribuída a ação, o Juiz determinou a imissão de posse do imóvel, com o depósito do valor

ofertado R$ 5.400.000,00 (Cinco milhões e quatrocentos mil reais), pelo expropriante, sem a

realização de perícia prévia. Recorremos da decisão para que seja realizada perícia prévia. O

juiz determinou a intimação do perito para realização do laudo pericial prévio, o qual apurou o

valor de R$ 12.885.968,00 (Doze milhões e oitocentos e oitenta e cinco mil e novecentos e

sessenta e oito reais). Diante disto, o Juiz determinou a complementação do valor depositado

para imissão do município na posse do imóvel. Aguarda-se a avaliação definitiva do valor do

imóvel.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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(c) Desapropriação de imóvel urbano área de terreno de 10.506,70 m² frente para Av. Francisco Morato,

para a rua Santa Crescência,323, para Av. Monsenhor Manfredo e para Av. Pirajussara, Vila Sonia – SP

referente Parte da Chácara do Jockey processo 0022512-95-2012.8.26.0053 na 5º Vara da Fazenda

Pública da Comarca de São Paulo, autor Prefeitura de São Paulo. O laudo apresentado pelo Jockey é de

R$ 1.125,06 o valor do metro quadrado (metragem a ser apurada). A Estimativa de Perda não se aplica,

pois a discussão gira em torno apenas de quanto será o valor da indenização a ser recebida pelo Jockey

Club de São Paulo conforme nossos Advogados, descrito nota explicativa nº 25.

Em 31/12/2014 a posição informada pelos nossos advogados diz que: Distribuída a ação, o juiz

determinou a realização de perícia prévia, a fim de calcular o valor real do imóvel. A perícia

concluiu que o valor da área é de R$ 3.143.820,46 (Três milhões e cento e quarenta e três mil e

oitocentos de vinte reais e quarenta e seis centavos). Apresentamos contestação e indicamos

assistente técnico. O Juiz deferiu a imissão na posse do imóvel. O Perito foi intimado a entrar em

contato com o assistente técnico para definição do local, data e hora da vistoria. Em 21/10/2014

protocolizamos petição (i) requerendo a intimação do Perito para elaboração do laudo definitivo

e (ii) apresentando o edital para fins de levantamento de 80% do valor depositado pela

Municipalidade. O Juiz deferiu o Edital e, em 18/12/2014, protocolizamos petição juntando o

comprovante de recolhimento da guia de custas para publicação do Edital no Diário Oficial, bem

como já foi providenciada a publicação do Edital em “jornal da regional de grande circulação”

para conhecimento de eventuais terceiros interessados.

(d) A ação tem por objetivo a área descrita na planta expropriatória P-31.819-A0, com 140.531,83m²

(terreno e benfeitorias), concernente a parte do imóvel situado na rua Santa Crescência, 323 (entrada

principal) X av. Professor Francisco Morato x Av. Monsenhor Manfredo Leite x Av. Pirajussara, Vila

prado, Contribuinte nº123.001.0010-9, declarada de Utilidade Pública para “Implantação de Parque

Público”. Realizada a avaliação prévia, o perito o expert apurou, como Valor indenizatório Provisório, o

montante de R$ 184.783.680,00 (Cento e oitenta e quatro milhões, setecentos e oitenta e três mil,

seiscentos e oitenta reais), para 09/2014, sendo R$ 5.878.410,00 (Cinco milhões, oitocentos e setenta e

oito mil, quatrocentos e dez reais) o valor das benfeitorias e R$178.905.270,00(Cento e setenta e oito

milhões, novecentos e cinco mil, duzentos e setenta reais) o valor do terreno. O Juiz, para fins de

imissão provisória na posse do imóvel, por parte do município de São Paulo, fixou valor provisório em

alternativo, considerando outro método de avaliação apresentado pelo perito na avaliação prévia. Foram

cumpridos os requisitos legais para levantamento/destinação do valor depositado. Processo nº1026804-

38.2014.8.26.0053 na 14º Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo. Ação de desapropriação

de autoria da Prefeitura de São Paulo de um imóvel urbano do Jockey Club de São Paulo denominado

“Chácara do Jockey”, com área de Terreno de 140.531.83m², com decisão interlocutória de 29/10/2014.

Em 27/11/2014 foi disponibilizado despacho informando o cumprimento dos requisitos legais e

determinando a elaboração do laudo definitivo. Diante disto, indicamos assistente técnico e

apresentamos os quesitos a serem respondidos pelo expert. Aguarda a elaboração do laudo definitivo,

conforme parecer de nossos Advogados Tributários.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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A Administração do Clube, por medida de conservadorismo, optou por não reconhecer nas

demonstrações financeiras nenhum valor a receber em decorrência desta demanda judicial, até a

decisão final e definitiva desta ação, bem como da concreta perspectiva do seu efetivo

recebimento. O respectivo ativo está contabilizado pelo valor histórico de R$ 1,00.

25. Utilidade pública – chácara do Jockey

A propriedade localizada nesta Capital, na Rua Santa Crescência, nº 323, Vila Sônia, foi declarada

de utilidade pública para fins de desapropriação pela Prefeitura de São Paulo pelo Decreto nº

49.376, de 03 de abril de 2008, publicado no DOM de 04 de abril de 2008. Em razão do referido

Decreto, foram ultimadas providências judiciais para expropriação.

Processo nº0022512-95.2012.8.26.0053 na 5º Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo.

Ação de desapropriação de autoria da Prefeitura de São Paulo parte de um imóvel urbano do

Jockey Club de São Paulo denominado “Chácara do Jockey”, com área de Terreno de

10.506,70m².

Processo nº1026804-38.2014.8.26.0053 na 14º Vara da Fazenda Pública da Comarca de São

Paulo. Ação de desapropriação de autoria da Prefeitura de São Paulo de um imóvel urbano do

Jockey Club de São Paulo denominado “Chácara do Jockey”, com área de Terreno de

140.531.83m².

Declarada de utilidade pública pela administração municipal para a implantação de um parque

público municipal.

26. Patrimônio tombado

O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de

São Paulo (Condephaat) aprovou, no dia 14 de junho de 2010, o tombamento do terreno do Jockey

de São Paulo.

Localizada na Avenida Lineu de Paula Machado nº 1263, Cidade Jardim, São Paulo. O tombamento

recaiu sobre a área do Jockey e edificações de apoio à prática do Turfe.

Sob nº do Processo: 58.350/08, resolução sc-97, de 19/11/2010, publicado no Diário Oficial no

Poder Executivo, seção I, 30/11/2010, página 57 do livro do tombo histórico Inscrição nº 376,

página 103. Considerando-a patrimônio cultural paulista.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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O Conselho de Municipal de Conservação do Patrimônio Histórico Cultural do Estado de São Paulo

(Conpresp), deliberou na 247ª reunião ordinária, a abertura do processo de Tombamento do

imóvel Jockey Club de São Paulo.

Decisão pautada no valor histórico e referencial, que este imóvel apresenta no contexto da história

da ocupação do Estado de São Paulo, implicando na proteção legal desse bem cultural e na previa

autorização desse conselho para qualquer intervenção física que se pretenda executar no imóvel.

Contudo, foi atribuído ao Jockey Club de São Paulo o direito legal de atenuar sua perda

patrimonial com a emissão e comercialização das TDC’s – (Transferências do Direito de construir),

junto à Prefeitura de São Paulo.

27. Outras informações

Composição das contas de demais receitas operacionais e despesas e custos das atividades

operacionais de acordo com sua natureza:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Demais receitas operacionais Mensalidade social e reparcelamento 5.569 5.612 Taxa de boxes de cocheiras 2.754 2.635 Inscrições de animais 2.395 3.894 Locação de espaços no Hipódromo 2.297 3.960 Aluguel de imóveis 2.143 6.373 Concessão e arrendamento de bares e restaurantes 1.247 1.517 Locação de salões hipódromo/ Boa Vista 1.112 1.489 Receitas diversas – atividade de turfe 1.075 1.035 Aluguel de garagem e estacionamento – Hipódromo/ B. Vista 1.050 1.250 Serviços clínicos e veterinários 932 879 Recuperação de despesas diversas (água, luz e outras) 890 954 Serviços aos sócios 574 425 Análise antidopagem 360 488 Apostas prescritas 257 269 Aluguel de camarotes 152 161 Veiculação de propaganda na TV Jockey/ Internet e outros 139 245 Recuperação de despesas sociais/ Condomínio Ed. B. Vista 74 1.224 Receita da sala de diversões 16 15 Taxa de transferência de títulos 10 45 Locação de espaço – chácara - 270 Total 23.046 32.740 Despesas e custos das atividades operacionais Folha de pagamento (25.835) (23.410) Serviços terceirizados (11.003) (8.425) Impostos, água, luz, taxas e outros (5.687) (5.950) Comissões dos agentes (4.170) (4.459) Transmissão de imagem (3.009) (2.838) Material de consumo e conservação geral (2.970) (2.786) Outras despesas de apoio ao turfe (1.340) (1.011) Despesas administrativas (1.286) (982) Manutenção (832) (911) Total (56.132) (50.772)

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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28. Despesas financeiras Descrição 31/12/2014 31/12/2013 IPTU (9.962) (9.618) Refis Federal (2.478) (1.626) Financiamento Empréstimo (2.125) (2.011) INSS (1.385) (2.650) CCCCN (647) (2.322) Despesas Bancárias (522) (404) Fornecedores (335) (1.092) Outros (393) (905) Total (17.847) (20.628)

Referem-se à atualização mensal de juros SELIC sobre o parcelamento do REFIS Federal – Lei nº

11.941/2009 e dos acordos firmados com a Prefeitura de São Paulo do Programa de Parcelamento

Incentivado (PPI), para pagamento em 120 parcelas, e do Solicitação de Acordo Especial (SAE),

para pagamento em 99 parcelas, do IPTU do Hipódromo Paulistano, Chácara do Ferreira e prédio –

sede da Rua Boa Vista, como também juros e multas sobre o saldo devedor do INSS parte

empregador, Fornecedores de serviços, e do valor devido de contribuição a Secretária Nacional de

Defesa Agropecuária (antiga CCCCN), e ainda despesas bancárias sobre operações financeiras

diversas.

29. Partes relacionadas Remuneração de administradores

Os diretores da Associação, bem como seus conselheiros, instituidores ou benfeitores não

recebem nenhuma remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, sob qualquer

forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos

respectivos atos constitutivos, conforme Estatuto Social adequado ao Código Civil, e aprovado na

AGE de 31/03/2011 e registrado em cartório. Conforme Art. 65 do Estatuto da Associação, “com

exceção dos conselheiros Natos, é de 03 (três) anos o mandato dos eleitos, sendo vedado aos

receptivos ocupantes a percepção de honorários, remuneração ou benefícios de qualquer

espécie”.

A Administração da Associação não possui planos de benefício pós-emprego, benefícios de

rescisão de contrato, outros benefícios de longo prazo para a diretoria e Administração.

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30. Cobertura de seguros

O Clube mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes pelos

departamentos técnicos e operacionais para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ ou

responsabilidades, conforme abaixo, a qual não foi objeto de análise por parte dos auditores:

Descrição Seguradora Vigência Setores Seguro Patrimonial 26 automóvel – Apólice 33.31.015359571.0 Itaú

29/09/14 a 29/09/15 Garagem – Hipódromo

Seguro de Riscos Diversos – Apólice 17.71.0028020.28 ACE 15/09/14 a 15/09/15 Antidoping

Seguro Responsabilidade Civil Geral- Apólice 510.00000.15695

Tokio Marine

15/09/14 a 15/09/15 Exp. Adm. Hipódromo

Seguro Responsabilidade Civil Geral – Apólice 510.00000.15695

Tokio Marine

15/09/14 a 15/09/15 Centro Trein. Campinas

Seguro Responsabilidade Civil Geral – Apólice 510.00000.15695

Tokio Marine

15/09/14 a 15/09/15 Ativ. Soc. B. vista Exp. Adm.

Seguro Compreensivo Empresarial – Apólice 180.0000.886984

Tokio Marine

15/09/14 a 15/09/15 Exp. Corridas- Hipódromo

Seguro Compreensivo Empresarial – Apólice 180.0000.886984

Tokio Marine

15/09/14 a 15/09/15 Exp. Adm. Hipódromo

Seguro Compreensivo Empresarial – Apólice 180.0000.886984

Tokio Marine

15/09/14 a 15/09/15 Centro Trein. Campinas

Seguro Compreensivo Empresarial – Apólice 180.0000.886984

Tokio Marine

15/09/14 a 15/09/15 Ativ. Soc. B. vista Exp. Adm.

Seguro Patrimonial Gerador de nitrogênio – Apólice 10685400 Bradesco

22/07/14 a 22/07/15 Antidoping

Seguro Patrimonial Televisores – Apólice 961.00.00.44 Bradesco 28/10/14 a 28/10/15 Telefonia

Seguro Patrimonial Cromatográfico - Apólice 00.00.35 Bradesco 15/08/14 a 15/08/15 Antidoping

Seguro Patrimonial 05 tratores e Pá carregadeira - Apólice 000021 Bradesco

29/04/14 a 29/04/15 Centro Trein. Campinas

Seguro Patrimonial 03 Starting Gates – Apólice 961.00.00.43 Bradesco 15/10/14 a 15/10/15 Expediente de Corridas

31. Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros do Jockey Club de São Paulo, incluem, principalmente: caixa, bancos,

fornecedores, títulos a pagar e impostos a recolher. Os valores contábeis dos instrumentos

financeiros aproximam-se dos seus valores de mercado. A Administração e a gestão desses

instrumentos financeiros são realizadas por meio de políticas, definição de estratégias e

estabelecimento de sistemas de controle, devidamente monitorados pela Administração da

Associação.

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Jockey Club de São Paulo Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro e 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Instrumentos financeiros derivativos

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Administração da Associação

não executou transações envolvendo instrumentos financeiros na forma de derivativos.

Gestão de risco

• Considerações gerais e políticas

O Jockey Club de São Paulo possui uma política para gerenciamento de riscos, cujo controle e

gestão é responsabilidade da diretoria, que se utiliza de instrumentos de controle por meio de

sistemas adequados e de profissionais capacitados na mensuração, análise e gestão de riscos.

• Risco de liquidez

É o risco que o Jockey Club de São Paulo irá encontrar em cumprir com as obrigações

associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com

outro ativo financeiro. A gestão prudente do risco de liquidez implica em manter caixa,

disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de

liquidar posições de mercado.

• Risco de crédito

O risco de crédito é o risco que surge da possibilidade de prejuízo resultante do não

recebimento de valores contratados. O risco de crédito é reduzido em virtude de procedimentos

de avaliação de contas correntes mantidas em instituições financeiras.

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Anexo

Relatório Anual de Demonstração Financeira em atendimento a legislação do Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

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Relatório de composição das contas de Demonstração Financeira e de atividades operacionais de

acordo com sua natureza conforme o § 2º do Artigo. 10 da Lei nº 7.291/1984:

Descrição 31/12/2014 Part. % 31/12/2013 Part. % Total da Receitas do Turfe (MGA + Outras Receitas) 139.414 100 145.841 100 Movimento Geral de Apostas 130.320 134.987 Outras receitas do Turfe 9.094 10.854 Apostas ganhadoras (97.680) (70) (101.818) (70) Prêmios (21.712) (15) (21.926) (15) Transmissão de imagem (3.009) (2) (2.786) (2) Comissões de agentes (4.170) (3) (4.459) (3) CCCCN – Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional (189) - (193) - Despesas com pessoal (12.642) (7) (10.879) (7) Benefícios (2.874) (2) (2.453) (2) Serviços prestados por terceiros (2.251) (1) (2.179) (1) Manutenção (361) (1) (358) (1) Materiais de uso específico (1.127) (1) (1.310) (1) Materiais de uso e consumo (713) - (614) - IPTU – hipódromo – 94% (8.199) (5) (7.339) (5) IPTU – chácara (1.541) (1) (1.464) (1) IPTU – centro de treinamento de campinas (361) - (342) - LUZ – 80% (1.239) (1) (930) (1) Água – 90% (1.174) (1) (1.016) (1) Despesas administrativas (452) - (235) - Apoio ao Turfe (1.340) (1) (1.011) (1) Total das despesas com Turfe (i) (161.034) (111) (161.312) (111) Déficit operacional com Turfe (a) (21.620) (11) (15.471) (11)

Atividade social e patrimonial Outras receitas com mensalidades, eventos, aluguéis e outros 13.952 - 21.886 - Despesas com pessoal (8.269) - (8.182) - Benefícios (2.050) - (1.895) - Serviços prestados por terceiros (8.752) - (6.246) - Manutenção (471) - (552) - Materiais de uso específico (247) - (166) - Materiais de uso e consumo (883) - (748) - Impostos e taxas (1.372) - (2.199) - Despesas administrativas (834) - (747) - Total das despesas com atividade social e patrimonial (22.878) - (20.735) - (Déficit)/ Superávit operacional com atividades social e patrimonial (8.926) - 1.151 -

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Descrição 31/12/2014 Part. % 31/12/2013 Part. % Receitas e despesas financeiras, outras Receitas financeiras 1.783 - 954 - Despesas financeiras (17.847) - (20.628) - Depreciação/ amortização (1.045) - (1.078) - Outras receitas operacionais líquidas - - - - Outras receitas s/ Venda Ativo Imobilizado Prédio Boa Vista - - 90.000 - Outras Receitas – Desapropriação da Chácara do Jockey 79.300 - - - Outras (despesas)/receitas operacionais 1.855 - (1.265) - Contingências 20.271 - (6.860) - Superávit com receitas/ despesas financeiras, outras 84.317 - 61.123 - Superávit com atividade social e patrimonial, financeiras, outras 75.391 - 62.274 - Superávit do exercício 53.771 46.803

(i) Diretorias: Diretoria Geral de Turfe, Diretoria Geral de Operações, Diretoria Geral de Finanças (Revisão de

Apostas), Diretoria Geral de Atividades Técnicas, Diretoria Geral de Manutenção e Obras (Chácara do Ferreira,

Centro de Treinamento de Campinas e Setor de Fiscalização de Raias), Presidência (Setor Marketing - 50%).

Certificamos que Jockey Club de São Paulo cumpriu o disposto no Art.10 da Lei nº 7.291 de

19/12/1984 quanto ao uso mínimo de 97% (noventa e sete por cento) dos recursos auferidos com

apostas e outras receitas turfísticas de qualquer natureza, deduzidos os encargos trabalhistas,

previdenciários e as contribuições devidas à Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo

Nacional – CCCCN, para atender às despesas de interesse turfísticos, assim consideradas as que,

por qualquer forma, digam respeito ao turfe ou ao cavalo de corrida em geral, e de no máximo

3% (três por cento) em despesas gerais da entidade turfísticas.

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CONSELHO SUPERIOR

Antonio Carlos Coutinho Nogueira Enio Buffolo Eros Grau Fernando Rosa Carramaschi Ibrahim Eris Jorge Antonio Miguel Yunes Luis Antonio Fleury Filho Manoel Felix Cintra Neto Marco Tullio Bottino Michael Edgar Perlman

DIRETORIA EXECUTIVA

Eduardo da Rocha Azevedo - Presidente Ricardo Vidigal Monteiro de Barros - Vice-Presidente Joaquim Francisco R.Cesar Neto - Diretor Geral de Turfe Luiz Fernando Rossini Pugliesi - Diretor Geral de Secretaria Carlos Eduardo M. Coutinho Nogueira - Diretor Geral de Finanças Clóvis Salioni Junior. - Diretor Geral de Operações Joaquim da Silva Ferreira - Diretor Geral de Atividades Técnicas João Boyadjian - Diretor Geral de Atividades Sociais Ruy Gillet Soares – Diretor Geral de Manutenção e Obras

DIRETORIA DE ÁREA Ernani Buffolo - Diretor de Atividades Esportivas Mauricio Correa Meyer C.Schutt - Diretor de Atividades Culturais Paulo Sergio Queiroz Barbosa – Diretor Controle Doping José Mauro Marques – Diretor Jurídico e Recursos humanos Eduardo Demetrio Calfat Junior - Diretor de Marketing Julio Belardi de Almeida Camargo – Diretor de Área Wilson Luis de Sousa Foz - Diretor de Área Carlos Alberto Machline - Diretor de Área

COMISSÁRIOS DE CORRIDAS Franco Clemente Pinto Fulvio Eduardo Almeida Cintra Zagatti Joaquim Francisco Rodrigues Cesar Neto Jorge Lauro Celidônio Rodrigo Schulze

CONSELHO FISCAL Antonio Eugenio Whyte Figueiredo Luis Carlos Pasquale Rosa Nilce Sakata

CONSELHO FISCAL - SUPLENTE Dante Casale Fernando Antonio Guidorzi Buffolo Gastão Paolillo