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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ENGENHARIA CIVIL: GERENCIAMENTO, ATRAVÉS DE
FERRAMENTAS DE GESTÃO.
Por: Marloon Loran Jeronimo Bonfim
Orientador
Prof. Nelsom Magalhães
Niterói
2015
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ENGENHARIA CIVIL: GERENCIAMENTO, ATRAVÉS DE
FERRAMENTAS DE GESTÃO.
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão de projetos
Por: Marloon Loran Jeronimo Bonfim
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RESUMO
Essa monografia aborda de forma sucinta a expectativa de desempenho
com maior produtividade relacionado a prazo, qualidade e organização, que o
setor da construção civil recentemente tem se preocupado, sendo o mesmo,
todo o processo de planejamento e controle de produção. A mesma procura
explicitar em forma de análise alguns softwares para auxiliar na organização do
planejamento e consequentemente no controle da produção. Aborda com
ênfase no software Sienge, que propõe de maneira prática e organizada uma
melhor comunicação entre os usuários. Analisa os softwares com maior índice
de utilização e propõe comparações para auxiliar na escolha do mais adequado
para o planejamento e controle da obra. A presente monografia está
desenvolvida entre conceitos do gerenciamento civil, necessidades de
planejamentos e controle, uma visão minuciosa do universo do gerenciamento
e a comparação dos softwares com o software Sienge.
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METODOLOGIA
O presente trabalho monográfico adota uma metodologia onde seu
resultado final propõe uma visão geral dos softwares existentes para
gerenciamento das obras civis, com ênfase no software SIENGE.
A metodologia está dividida nas seguintes atividades para melhor
desenvolvimento do conteúdo:
- Revisão bibliográfica – compreendendo a coleta dos dados através de
estudos anteriormente realizados na área de gerenciamento de obras, com
métodos de avaliação em desempenho econômico, planejamento e controle.
- Análise comparativa – partindo dos dados bibliográficos consultados,
assim como, métodos teóricos estudados para avaliação dos softwares de
gerenciamento de obras, a análise está baseada em comparações entre
softwares com maior índice de utilização e o software SIENGE.
Toda a metodologia foi conduzida com orientações teóricas, delimitando
os detalhamentos através de conceitos obtidos na revisão bibliográfica, assim
sendo, utilizados na análise comparativa.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - A Construção civil 10
CAPÍTULO II - O Planejamento e controle 14
CAPÍTULO III – O Gerenciamento 22
CAPÍTULO IV – Ferramentas de gestão para
construção civil 27
CONCLUSÃO 53
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 54
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 55
BIBLIOGRAFIA CITADA 59
WEBGRAFIA CONSULTADA 63
ÍNDICE 64
8
INTRODUÇÃO
“Devido às inúmeras ofertas imobiliárias no mercado, a maior
exigência por parte dos clientes e, em alguns casos, a pouca
disponibilidade financeira para construir, as empresas da
indústria da construção, com objetivo de serem mais
competitivas, têm procurado gerenciar melhor seu sistema
produtivo e investir em tecnologia a fim de aumentar seus
lucros” (FORMOSO, 2001, p.11).
“A eficiência total - através de ganhos na qualidade, redução de
custos e maior agilidade e flexibilidade - tem sido uma busca
contínua em empresas de setores com alta competição, como
o da construção civil. Um dos pontos de vital importância neste
processo é um gerenciamento eficaz e eficiente” (JUNGLES,
2006, p.25).
Dentro desse gerenciamento, pode-se destacar dois processos de
extrema importância: o planejamento e o controle.
“Planejar significa decidir antecipadamente” (ACKOFF et al. apud
FREZATTI, 2000, p.18). Frenazzi (1999) explica que “decidir implica em
analisar e escolher alternativas de ações, segundo nossas preferências,
disponibilidades, custos, grau de risco, etc.”. Esse processo de planejamento,
sem um posterior acompanhamento (controle) torna-se ineficaz.
Ackoff (1976) explicita que planejamento pode ser considerado como a
“definição de um futuro desejado e de meios eficazes de alcançá-lo”. Diante
dessa definição, mais uma vez percebe-se que o planejamento está
diretamente ligado à tomada de decisões.
Posteriormente ao planejamento vem o controle do que foi executado.
Pode-se dizer que este controle, no caso de uma obra, é o processo pelo qual
9
o engenheiro responsável verifica se os recursos necessários à execução de
determinado serviço são obtidos e utilizados com eficiência e de acordo com o
planejado. Por recursos, entendem-se os materiais e insumos, assim como a
mão-de-obra.
Segundo Ghinato (1996 apud BERNARDES, 2001), não se deve
confundir controle com monitoramento. O controle implica numa supervisão
feita pelos responsáveis sobre os trabalhadores e numa verificação dos
resultados das atividades exercidas pelos mesmos. Esse controle quase
sempre resulta em ações corretivas em tempo real. Já o monitoramento é
apenas a comparação do executado com o planejado, com a determinação das
causas das possíveis falhas.
“A indústria da construção civil compreende uma associação de
elementos que em conjunto resultam na obra pretendida, são
eles: profissionais, equipamentos, máquinas e materiais.
Devido às particularidades dessa indústria, que a torna
bastante complexa, é necessário cada empresa buscar
técnicas de gerenciamento para alcançar com eficiência o
objetivo final, a obra desejada” (ARAUJO e MEIRA, 1997,
p.19).
Com o objetivo de demonstrar a utilidade das ferramentas
computacionais para o setor da Engenharia Civil realizou-se, no presente
estudo, um levantamento dos diferentes tipos de programas disponíveis no
mercado voltado à gestão de projetos de construção civil.
10
CAPÍTULO I
A CONSTRUÇÃO CIVIL
A área de Construção Civil abrange todas as atividades de
produção de obras. Estão incluídas nesta área as atividades referentes às
funções planejamento e projeto, execução e manutenção e restauração de
obras em diferentes segmentos, tais como edifícios, estradas, portos,
aeroportos, canais de navegação, túneis, instalações prediais, obras de
saneamento, de fundações e de terra em geral, estando excluídas as
atividades relacionadas às operações, tais como a operação e o gerenciamento
de sistemas. A área de Construção Civil tem interfaces com diversas outras
áreas profissionais. Além da nítida interface com a área de Gestão, claramente
presente nas atividades de gerenciamento da execução.
11
1.1 – A construção civil
A indústria da construção civil é uma das atividades mais importantes
para o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Segundo, Câmara
Brasileira da Indústria da Construção - CBIC (2010.p.5), a partir de 2004 foram
observados resultados expressivos no setor da construção civil. Entre 2004 e
2010 houve crescimento de 42,41% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB)
nacional, representando uma taxa média anual de 5,18%. Desta forma, esta
indústria pode ser considerada, um dos motores do crescimento do país e vem
demonstrando porque exerce papel de protagonista na atual política de
desenvolvimento econômico.
Mediante informações explicitadas pelo FIESP (2005), a indústria da
construção civil é uma dos mais importantes setores econômicos brasileiros.
Essa importância ganha amplitude no momento em que passou a representa
aproximadamente 14% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e é
responsável por cerca de 60% da formação bruta de capital. Ainda segundo
FIESP (2005), além da importância econômica, a atividade da construção civil
no país tem relevante papel social, particularmente em função de dois aspetos.
O primeiro é relacionado à geração de empregos proporcionada pelo setor, que
é responsável pela geração de cerca de 15 milhões de empregos.
12
1.1.1 – A construção civil e sua atual configuração
Segundo o dicionário Aurélio, incerto significa: “Não certo;
indeterminado, impreciso”. Assim, incerteza significa estado de algo incerto,
indeterminado e impreciso. A partir dessa definição, entende-se o conceito de
incerteza empregado por VARGAS (1998). O autor afirma que o elevado
potencial de incerteza que cerca uma obra é um dos maiores causadores de
perdas na construção, e por isso se faz necessário realizar um bom processo
de planejamento, colhendo e avaliando informações, discriminando os serviços
a serem executados e suas sequências, relacionando sempre o planejamento
com os recursos disponíveis e a disponibilidade dos fornecedores (VARGAS,
1998).
Koskela (1992) salienta, visto que a indústria da construção civil é
bastante antiga e que muitos de seus métodos praticados, em sua atual
conjuntura, são considerados defasados, mas desde o final da Segunda Guerra
Mundial, diversas inovações tecnológicas foram introduzidas na indústria da
construção e diversas melhorias têm ocorrido. Alguns desses avanços foram a
industrialização nos canteiros de obra, o uso do computador como ferramenta
essencial de trabalho, a implantação de sistemas de gestão da qualidade total
e o uso de ferramentas e metodologias no planejamento e controle da
produção.
“Com o intuito de desenvolver um sistema de produção que
atenda às necessidades dos clientes com o menor custo e o
menor prazo faz-se necessária a implantação de um sistema
de planejamento e controle da produção capaz de estabilizar a
produção” (LEI, 2004 apud ALVES; MOTA, 2008, p.17).
Segundo HOWELL (1999), o gerenciamento dos efeitos da
interdependência entre as diversas atividades da construção e da variabilidade
a qual estão sujeitas é essencial para se entregar o projeto no menor tempo
possível. A minimização desses fatores é o objetivo do planejamento e controle
13
da produção. Uma vez que, no decorrer da execução do projeto, a quantidade
de atividades que se interligam aumenta, tornando necessário um
acompanhamento mais próximo do andamento dessas atividades. Com o
objetivo de se melhorar a confiabilidade e a previsibilidade da execução das
atividades, deve-se desenvolver um processo de planejamento e controle da
produção estruturado para lidar com os diferentes níveis de informação
disponíveis ao longo de um projeto. KURTZ (1999), explica que o tema
planejamento e controle pode parecer algo inatingível para a empresa que
sempre valorizou a figura do engenheiro “tocador de obras” - que tem como
princípio resolver os problemas à medida que eles surgem, dando pouca
atenção aos problemas administrativos e gerenciais.
Mas a fúria do mercado não permite, nos dias atuais, essa
configuração antiquada.
Dentro desta perspectiva, uma empresa que investe uma pequena
parte dos recursos no planejamento de suas obras, assim como no
planejamento administrativo, é vista com um grande diferencial competitivo no
mercado. E para que esse planejamento e controle possam ser elaborados de
maneira rápida, precisa e eficiente, é importante que se faça o uso correto de
ferramentas de gestão adequadas, como softwares e sistema em rede
integrada, específicos para gestão de empresas de engenharia.
14
CAPÍTULO II
O PLANEJAMENTO E CONTROLE
Para LAUFER E TUCKER (1987), o planejamento é um processo de
tomada de decisão com o objetivo de idealizar o futuro desejado e elaborar
formas de alcançá-lo. Sua função é planejar as atividades que devem ser
realizadas ao longo do tempo do projeto, suas sequências, durações, os
procedimentos de como devem ser executadas, determinar as equipes para a
execução e os recursos necessários.
Segundo BERNARDES (2001), o planejamento é necessário devido a
diversos motivos, entre eles: facilitar a compreensão dos objetivos do
empreendimento;
Ohno (1997) faz uma analogia entre o planejamento e controle da
produção com a coluna vertebral do corpo humano, afirmando que o
departamento de planejamento e controle é o centro do sistema de produção,
pois é quem determina seu presente e futuro através do pré-estabelecimento
de planos e metas.
Segundo ARAÚJO e MEIRA (1997) para uma organização atingir o
objetivo de máxima eficiência, ela deve investir no planejamento racional de
seus recursos financeiros e físicos, e assim dimensioná-los corretamente e em
concordância com os custos e os prazos previstos. Caso contrário, com a
ausência de um planejamento temporal e quantitativo, a empresa se submete
ao risco de quantificar erroneamente a mão-de-obra e materiais, podendo
ocasionar atrasos, interrupções na produção e custos adicionais.
Segundo ARAÚJO e MEIRA (1997) os diversos tipos de custos
existentes, os que em especial a construção civil utiliza são os custos
diretos e indiretos. Os custos diretos são custos oriundos da aquisição de
suprimentos em geral para a obra, mão-de-obra para a produção,
15
equipamentos, máquinas, entre outros. Esses custos dependem diretamente
da quantidade de serviço a ser executada na obra. Já os custos indiretos são
os que diferentemente do direto, não dependem da quantidade de serviços.
São eles os custos para administrar a obra, custos de projetos como estudos
de viabilidade, custo de construção e mobilização de canteiro, entre outros.
“Assim, à medida que uma obra é bem planejada e controlada,
evitam-se gastos adicionais durante a execução ou até mesmo
ocorre à diminuição dos gastos previstos, ou seja, os custos
indiretos e diretos”. (ARAÚJO e MEIRA, 1997, p.17).
Outra característica da construção civil que a faz necessitar de um
bom planejamento e controle salientado por ALVES et al. (2007) é devido os
trabalhadores da construção não possuírem seus postos de trabalho fixos, e
necessitarem se deslocarem dentro do produto, a obra. A importância do
planejamento nesse aspecto é antever congestionamentos nos locais dos
serviços e fornecer segurança às equipes durante a execução dos mesmos.
2.1 – Os níveis de planejamento
LAUFER e TUCKER (1987) afirmam que o planejamento é um
processo composto por estágios e que cada um deles abrange objetivos
específicos do planejamento.
LAUFER e TUCKER (1987) dividem o processo de planejamento em
duas dimensões: a horizontal e a vertical. Para LAUFER e TUCKER (1987), a
dimensão horizontal se subdivide em seis outras fases, descritas a seguir:
Planejamento do processo de planejamento: Nesta fase, determina-se
a metodologia do processo de planejamento. São estabelecidos horizontes de
16
planejamento e respectivo nível de detalhes, a frequência de replanejamento, o
grau de controle a ser efetuado e as técnicas de programação.
Levantamento de informações: Neste momento ocorre o levantamento
de todas as informações necessárias para a execução do planejamento
(pranchas dos projetos, especificações técnicas, recursos e equipamentos
necessários, índices de produtividade, metas da alta direção ou clientes, entre
outros).
Preparação de planos: Nesta fase realiza-se o plano da obra de
acordo com a as técnicas de programação escolhidas no planejamento do
processo de planejamento.
Distribuição das informações: Nesta fase ocorre à distribuição dos
planos aos envolvidos, tomando-se cuidado tanto com o excesso dos dados
como sua escassez, devendo conter apenas os dados necessários a cada nível
gerencial e em formato adequado.
Ação: Após receber as informações necessárias, os colaborados
realizam ações com o intuito de cumprir as metas preestabelecidas.
Avaliação do processo de planejamento: Neste momento todo o
processo de planejamento e controle da produção é analisado objetivando a
sua melhoria, inclusive na aplicação em futuros empreendimentos.
BERNARDES (2001), explicita que esse processo baseia-se na coleta
de informações sobre o sistema controlado para possibilitar a preparação dos
planos na etapa seguinte. Depois de formulados, os planos são difundidos a
todos os envolvidos, que ao recebê-los geram ações a fim de cumprir as metas
fixadas. Em seguida, são coletadas novamente as informações sobre o sistema
controlado, com o intuito de identificar possíveis desvios nas metas dos planos
17
e suas causas. Mais uma vez, as informações são processadas, é feito o
replanejamento e difundidos os novos planos.
É salientado por Bernardes (2001) a importância das etapas do processo
de planejamento supracitado por Laufer e Tucker (1987) como forma de
alcançar maior transparência na implantação do planejamento e controle da
produção, por meio do detalhamento das suas etapas constituintes e tornar o
PCP replicável em outros empreendimentos.
2.1.1- Planejamento de longo prazo
Bernardes (2001) aponta como primeiro passo do processo de
planejamento a elaboração do planejamento de longo prazo. Esse plano possui
a finalidade de estabelecer datas macros dos serviços a serem realizados na
obra. Esse nível de planejamento deve ser analisado pelo diretor técnico da
empresa de forma que seja compatível com o fluxo de caixa previsto para a
obra, resultando o cronograma físico-financeiro. É também analisado se o
cronograma está condizente com a estratégia de produção da empresa
Segundo FORMOSO (2003), esse nível é também denominado como
plano mestre e através da definição dos serviços a serem realizados durante a
obra, são determinados seus os ritmos e o plano de ataque da obra
Bernardes (2001) relata que através desse nível de planejamento é
elaborado o cronograma de longo prazo e o planejamento dos recursos da
classe 1, que compreendem a mão-de-obra própria ou terceirizada, a locação
ou compra de equipamentos e a compra de materiais com longo prazo de
entrega. Além de ser a diretriz para a elaboração do planejamento de médio
prazo.
“As ferramentas geralmente utilizadas para o
planejamento de longo prazo na construção civil são o
Gráfico de Gantt, o CPM e o PDM , embora não possuam
18
eficiência quando se trabalha com obras com unidades de
repetição, como pavimentos em obras verticais”
(ICHIHARA, 1997, p.29).
Segundo Heineck (1996), diante dessa configuração construtiva a
ferramenta Linha de Balanço é recomendada para realizar a programação de
longo prazo de empreendimentos de edifícios altos, por ser adequada para o
planejamento de prédios com unidades que se repetem e ser 13 elaboradas
com base em variáveis como lotes de produção e tempo de ciclo.
2.1.1.1 - Planejamento de Médio Prazo
Bernardes (2001) aponta que o planejamento de médio prazo é
realizado com base no plano de longo prazo e consiste em pormenorizar as
atividades programadas no nível de longo prazo e segmentá-las em pacotes de
trabalho. Este plano é realizado dentro de um intervalo de tempo estabelecido
de acordo com o procedimento de cada empresa, podendo variar de dois a três
meses. Esse 14 nível pode ainda ser subdividido em um nível de menor
detalhe com um horizonte de dois a três meses, e outro abrangendo os pacotes
de trabalho com um horizonte de duas a cinco semanas.
Bernardes (2001) estabelece que o planejamento de médio prazo
possui a função de interligar os níveis de longo e curto prazo a fim de efetuar a
sintonia entre as etapas do planejamento como um todo. Neste nível são
identificadas as restrições para a execução dos serviços e determinadas as
ações para removê-las com a finalidade de garantir a execução do
planejamento de curto prazo. A partir do momento em que este nível passa a
ser programado em intervalos móveis de planejamento é denominado
Lookahead Planning.
Segundo Ohno (1997), devido aos planos sofrerem muitas
alterações, geralmente o planejado não acontece como foi estabelecido, por
19
isso medidas e decisões devem ser realizadas rapidamente em concordância
com as variações na produção. Assim, o autor afirma que uma empresa não
deve paralisar a produção devido aos planos não poderem ser modificados,
pois eles devem variar e se adequar com as circunstâncias da produção.
Através da analogia do PCP com a coluna vertebral do corpo humano, o autor
afirma que a empresa não deve engessar sua produção através da execução
das atividades da forma como estabelecidas originalmente, pois é como
engessar a coluna vertebral do corpo humano.
Coelho (2003) relata que os ritmos dos serviços, inicialmente
planejados no plano de longo prazo, geralmente não são executados como
previstos, tornando o plano de longo prazo rapidamente desatualizado. É
durante o nível de médio prazo que o plano de longo prazo é atualizado com as
datas reais de execução dos serviços. Portanto, não é recomendado realizar
um plano de longo prazo muito detalhado, pois ocorrendo um atraso de uma
atividade, gera um novo ritmo de execução dos serviços, o que torna o plano
de longo prazo rapidamente desatualização.
Bernardes (2001) enumera as principais etapas para a elaboração do
plano de médio prazo, quais sejam:
(a) Coleta de informações: As informações para realizar este nível de
planejamento são coletadas no nível de longo prazo e retroalimentadas a partir
das informações do plano de curto prazo.
(b) Análise dos fluxos físicos: estudar o fluxo físico das equipes no
tempo e espaço, utilizando a simulação da execução em planta, determinando
equipes, tamanho e posição dos lotes de materiais nos pavimentos.
(c) Preparação do plano de médio prazo: geralmente realizado
através de um gráfico de Gantt ou em planilhas com o detalhamento a partir
das informações contidas no plano de longo prazo.
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(d) Difusão do plano de médio prazo: este nível abrange o setor de
suprimentos, os envolvidos com a contratação de mão-de-obra e
equipamentos, os terceirizados e os responsáveis pelo planejamento de curto
prazo. Segundo Ohno (1997), para se obter o fluxo contínuo da produção é
necessário interligar o planejamento com o sistema de informações. O
planejamento das datas, quantidades de serviços e de insumos devem ser
repassadas no momento certo para os envolvidos:
(e) Programação dos recursos classes 2 e 3 e contratação de mão-
de-obra: os recursos classe 2 são os que usualmente possuem ciclo de
aquisição inferior a 30 dias, ou seja, possuem frequência média de aquisição,
sendo seus lotes de aquisição frações da quantidade total. Já os recursos
classe 3 possuem pequeno ciclo, mas alta frequência de aquisição, ou seja, os
lotes de aquisição são pequenos em relação à quantidade total a ser utilizada.
Para BERNARDES (2001) programar esses recursos compreende
estabelecer datas limites em que devem ser disponibilizados no canteiro da
obra. Também é informado ao setor de recursos humanos quando da
necessidade de contratar novos funcionários, obtendo a mão-de-obra solicitada
antes do início da execução. O objetivo dessa programação é evitar problemas
de interrupções da produção por falha de abastecimento dos recursos.
2.1.1.2 Planejamento de Curto Prazo
Ballard e Howell (1997) denominam o processo de planejamento de
curto prazo como “Last Planner” chamado assim por a saída do processo
desse planejamento ser a evidência do que foi realmente executado por
responsável designado, ou seja, o “Last Planner”, geralmente o mestre-de-
obras.
Segundo Bernardes (2001), o planejamento de curto prazo possui
como objetivo principal ordenar as equipes de trabalho para executar os
21
serviços dos pacotes de trabalho planejados no plano de médio prazo. A
periodicidade deste plano geralmente é semanal.
Ainda de acordo com Bernardes (2001), outro objetivo a ser
salientado é evidenciar problemas na produção que ocasionam o não
cumprimento das metas planejadas, sendo medidas as produções tanto dos 16
subempreiteiros como da mão-de-obra própria, com a finalidade de
retroalimentar a programação de curto prazo da semana posterior.
Segundo Ballard e Howell (1997) uma vez executados os serviços de
curto prazo, estabelecidos semanalmente, devem-se ser medidas as
porcentagens das atividades planejadas e concluídas, obtidas através do
quociente da quantidade de atividades planejadas e concluídas no prazo
previsto e da quantidade de atividades planejadas para um período.
Paralelamente, devem-se identificar as causas das falhas que ocasionaram a
não realização dos serviços e eliminá-las procurando melhorar continuamente
a confiabilidade do planejamento.
No entanto segundo JUNGLES (2006), verificamos que a simples
aplicação das técnicas de gestão, provenientes de trabalhos na indústria
manufatureira, não tem sido bem sucedida. Dentro deste contexto, surgem
ferramentas para auxiliar o processo de planejamento e controle, desenvolvido
especificamente para a indústria da construção civil.
22
CAPÍTULO III
O GERENCIAMENTO
Segundo Significados (2015) o gerenciamento surgiu quando após a
revolução industrial, os profissionais decidiram buscar solução para problemas
que não existiam antes, usando vários métodos de ciências, para administrar
os negócios da época o que deu inicio a ciência da administração, pois é
necessário o conhecimento e aplicação de modelos e técnicas administrativas.
3.1 - Principais objetivos do gerenciamento na construção civil
Jungles (2006) relata que a gerência na construção civil tem sido um
ponto muito visado na crescente busca por qualidade, baixo custo e maior
rapidez nos processos de implementação de um empreendimento. Mas por
dispor de estruturas gerenciais enxutas, as empresas deste setor encontram
maiores dificuldades em se adaptar às técnicas e inovações gerenciais .
Segundo Netto (1998) falar em gerenciamento na construção civil é
chamar a atenção para as etapas do ciclo do empreendimento, que são as
fases de concepção, projeto, execução e operação. Especialmente na fase de
execução, somos desafiados a promover a integração e desenvolvimento com
eficiência do projeto, suprimentos, construção e aplicação dos recursos
financeiros. É função de o gerenciamento superar estas dificuldades, buscando
soluções adequadas para cada situação.
Segundo Netto (1988), os principais objetivos que se deve ter ao adotar
um sistema de gerenciamento são: Assegurar o cumprimento de todas as
metas durante a execução, otimizar os desempenhos técnicos e de produção e
compatibilização dos custos em função do empreendimento.
23
3.1.1 Gerenciamento e o engenheiro civil
Jungles (2006) relata que profissionais da engenharia - que muitas
vezes consideram-se eminentemente técnicos por não gostarem ou não
entenderem muitos processos contábeis, tributários e econômicos - acreditam
não ser de sua atribuição conhecimentos nestas áreas e não as consideram
corretamente em suas decisões técnicas. Chegam, inclusive, a desconsiderar
informações importantes disponíveis na empresa para o desempenho de suas
atividades. E passam a tomar decisões com reduzida visão globais do
processo, prejudicando a boa evolução dos sistemas produtivos,
principalmente sobre a formação de seus preços.
Jungles (2006) informa que muitos engenheiros falam da falta de
prestígio da profissão. Esta situação ocorreu devido ao afastamento dos
engenheiros das áreas gerenciais, abstendo-se de participar de formulação de
políticas, tanto na área pública quanto na privada, passando a serem vistos
como profissionais interessados somente na área de sua competência técnica.
Como exemplo disto, podemos citar o comum desconhecimento do processo
de obtenção do índice de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) - taxa utilizada
para definição do preço a ser cobrado por serviços, após serem orçados os
custos diretos.
Por estarem distantes da atividade técnico-comercial da empresa,
atribuições como a citada são difíceis de serem cumpridas por profissionais de
outras formações.
JUNGLES (2006) afirma que dentro desta perspectiva, transferir a
responsabilidade da gestão de processos ou da definição de preços para
profissionais cujo domínio das nuanças de engenharia foge a sua formação é
sem dúvida algo preocupante.
24
3.1.2 O gerenciamento da construção
A administração ou gerenciamento é importante para qualquer tipo de
negócio. Assim JUNGLES (2006) salienta que entender e aprimorar este
processo em cada organização contribui para a sua evolução e a dos
profissionais que a integram. No entanto, percebe-se que cada organização
tem seu estilo de administrar e gerenciar, sendo uma questão de estilo, cultura
e circunstâncias. Portanto, simplesmente transplantar um método ou processo
existente de uma outra organização pode ser totalmente desastroso noutra em
que o ambiente de negócio seja diferente.
Segundo Netto (1988) pode-se dividir o gerenciamento da construção
em etapas mais específicas, que são:
Planejamento executivo da obra
Consiste basicamente em analisar a lógica construtiva de todo o
empreendimento, envolvendo todas as suas partes, e um detalhado estudo de
todos os métodos, materiais e práticas construtivas. Desenvolve-se o
planejamento geral do empreendimento, com base no projeto básico,
considerando os elementos disponíveis.
Planejamento do canteiro de obras
No planejamento do próprio canteiro, é importante a participação de
todos os responsáveis pelo empreendimento, principalmente das equipes que
irão executar a obra. Podemos citar diversos benefícios disto, mas o principal é
representado pela participação, isto é, as equipes responsáveis pela execução
se envolvem de tal maneira com o planejamento que passam a apresentar real
compromisso com as soluções adotadas.
O planejamento elaborado nos escritórios, por pessoas afastadas dos
problemas a serem enfrentados, conterá, certamente, problemas e não será
bem recebido por aqueles que não puderam participar.
25
Programação
Implica na introdução do tempo no planejamento, e deve ser efetuada
assim que tenha a primeira rede de precedências. A introdução do tempo tem
grande influência no tratamento a ser dado às atividades críticas, na
redefinição dessas atividades, na antecipação ou retardamento de
providências.
Segundo NETTO (1988), o uso de rede se precedência, em particular o
PERT-CPM, é a base de discussão do método do planejamento e
programação.
A programação deve ser analisada considerando as necessidades da
obra e termos de prazo, recursos financeiros, da disponibilidade dos
fornecedores e da capacidade dos projetistas em disponibilizar os documentos
técnicos.
JUNGLES (2006) propõe uma consideração da programação como
elemento dinâmico e mutável para que, sendo assim revista periodicamente,
possibilitando os devidos ajustes para que os prazos sejam respeitados.
Uma das ferramentas que possibilitam uma grande agilidade na
elaboração, análise e acompanhamento desta programação é o software MS
Project. Com ele, é possível revisar e mudar as datas e prazos periodicamente,
sempre tendo a possibilidade de compararmos com a programação inicial e
assim fazendo os devidos ajustes. Ele ainda fornece uma grande variedade de
relatórios para facilitar o acompanhamento.
3.1.3 Controle qualitativo e quantitativo
NETTO (1988) afirma que esta atividade deve ser exercida por
profissionais alocados no canteiro de obra. As atividades de ordem qualitativa
são aquelas voltadas para o controle de qualidade da obra, tais como:
verificação de fundações, das formas e armaduras; controle do lançamento,
adensamento e cura do concreto; controle de montagens elétricas e
26
mecânicas; etc. Já as atividades de ordem quantitativa envolvem basicamente
a verificação ou medições em conjunto com os empreiteiros, exatidão das
faturas, etc. Ainda existem atividades que envolvem os dois casos, como
recebimento de material, onde devemos atestar a qualidade e quantidade do
insumo fornecido.
Diante do que foi exposto neste capítulo pela literatura pesquisada,
destaca-se que a implantação de um processo orçamentário dentro de uma
organização traz inúmeras vantagens, que se refletem tanto na motivação do
corpo de funcionários envolvidos, quanto na melhoria do produto oferecido. O
resultado deste processo ainda serve como um forte instrumento de
planejamento e controle.
Um dos principais motivadores para a execução do planejamento e
controle dos processos e empreendimentos realizados é o baixo custo de sua
implementação, frente ao grande potencial de gerar economia de recursos.
Mas ainda tem-se um longo caminho a percorrer, pois muitas vezes este
planejamento e controle resumem-se à elaboração de orçamentos e
programações.
JUNGLES (2006) explica que a aplicação das técnicas de gestão,
provenientes de trabalhos na indústria manufatureira, não tem sido bem
sucedida. Dentro deste contexto, surgem ferramentas para auxiliar o processo
de planejamento e controle, desenvolvidos especificamente para a indústria da
construção civil. Entre elas, podem-se citar alguns softwares, como o Siecon e
o Sienge da Softplan/Poligraph.
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CAPÍTULO IV
FERRAMENTAS DE GESTÃO PARA CONSTRUÇÃO
CIVIL
Com a evolução dos programas a indústria da Construção Civil passou a
adotar várias tecnologias com o propósito de melhorar seu desempenho.
Entre essas tecnologias podem ser citados: o desenvolvimento de novos
materiais; a inserção de novos métodos de cálculo; entre outros avanços
tecnológicos. No campo da informática pode-se afirmar que foram
desenvolvidos inúmeros programas desde os generalizados, ou seja, de uso
comum, como outros de uso específico e desenvolvido para áreas ou
atividades específicas.
A necessidade no aumento da eficiência das empresas e dos
profissionais com a globalização, a inserção da internet e os novos panoramas
mundiais no mercado da construção civil, associado ao atual cenário nacional
com escassez de recursos financeiros para investimentos em pesquisas, fez
com que as empresas privadas e o mercado da construção civil
desenvolvessem com urgência melhorias na produtividade e competitividade
por meio do uso de programas de computação.
Em função da característica de distribuição físicas da construção civil
com canteiros de obra, escritórios de arquitetura e de engenharia em diferentes
locais, associada à necessidade de troca de informações precisas e em tempo
real, criaram-se programas que permitem acesso às informações em forma de
um consórcio virtual e temporário para que se realize um empreendimento.
Segundo MUTUA (2015), a alta no preço da construção civil, verificada
nos últimos meses pela Fundação Getúlio Vargas, vem fazendo com que as
construtoras invistam em novas tecnologias a fim de diminuir os preços das
obras e reduzir o tempo para construir. De olho nesse mercado, empresas de
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tecnologia criam soluções específicas para esse setor, enquanto pequenas e
médias construtoras apostam em novos aplicativos para acirrar a concorrência
com as maiores companhias do mercado.
Dentre os programas específicos e atuais no mercado voltados para a
Engenharia Civil existem os seguintes.
4.1 Microsoft Project
O MS Project, software específico para o gerenciamento de projetos, é
utilizado para planejar e gerenciar, contando com agenda e informações de
projetos eficientes. O programa fornece eficientes ferramentas de
gerenciamento de projeto, combinando facilidade de uso, eficiência e
flexibilidade, de modo a oferecer um gerenciamento completo e eficaz. Com
esse software, a visualização da informação é facilitada e o controle do
trabalho, das agendas e das finanças do projeto é otimizado.
Segundo MICROSOFT (2007) ele ainda permite a geração de relatórios
avançados com a integração com outros programas.
Knolseisen (2003) destaca dois dos variados recursos que o MS Project
oferece para facilitar o gerenciamento de projetos, que são:
•O planejamento executado pelo software baseia-se no modelo
Diagrama de Gantt ou de Precedência, onde as tarefas do projeto são
visualizadas na forma de blocos interligados formando uma rede;
•a entrada de todos os dados para o planejamento se dá através da
utilização de planilhas, que podem ser no modo padrão ou criadas pelo próprio
usuário de acordo com sua necessidade.
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Antes de iniciar-se a elaboração do planejamento do projeto são
necessárias algumas definições:
• determinação da data de início do projeto – deve-se determinar uma
data de início para o planejamento do projeto. Caso ela não seja definida, o
programa irá reconhecer a data atual como a inicial;
• definição do calendário de trabalho – todas atividades são vinculadas a
um calendário específico que determina o período de trabalho diário, os dias
úteis de trabalho na semana e os dias não úteis, como fins de semana e
feriados;
• dependência entre as tarefas – define o tipo de relação de uma
atividade e suas predecessoras, que pode ser: Término a Início, Início a Início,
Término a Término, Início a Término;
• cálculo de data – existem duas opções para o cálculo das datas das
tarefas: o projeto pode possuir uma data de início ou data de término:
Fornecendo a data de início do projeto: o programa calcula, inicialmente,
as primeiras datas de início das tarefas, do início para o fim do projeto. O
cálculo das últimas datas de início é realizado do fim do projeto para o início e
baseia-se na maior data das últimas atividades;
Fornecendo a data de término do projeto: primeiramente o programa
calcula as UDI das tarefas do fim para o início do projeto, tomando como ponto
de partida o valor fornecido como data de término. Na sequência, o cálculo das
PDI é feito do início para o fim, baseando-se agora na menor data das
primeiras atividades.
Após estas definições inicias, a entrada das atividades, assim como
definições de atividades predecessoras, poderá ser feita sem mais
complicações.
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4.2 Sienge
Sobre Sienge SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015) define: o Sienge é um
sistema de gestão, também chamado de ERP, especializado na Indústria da
Construção. Você pode gerenciar e integrar todas as áreas de uma empresa da
indústria da construção, sem ter que abrir mão de um software que atenda com
propriedade a produção da sua empresa. O Sienge acompanha e direcionam
todos os passos de um projeto, esse processo tem início no primeiro
orçamento e não termina na obra. Através do sistema pode-se gerenciar o
processo de vendas e ir ainda mais além coordenando a assistência técnica e
o pós-venda das unidades.
Desenvolvido para operar 100% web, o Sienge está ao seu lado no
escritório, nas obras, no estande de vendas, em viagens. Pode ser acessados
por computadores, smartphones, notebooks e tablets, de forma rápida e
simples. Ainda traz como ponto positivo uma redução de investimentos em
infraestrutura, ao contrário de softwares desktop que normalmente exigem altos
investimentos em TI.
Pode ser acessado pelos sistemas operacionais Linux, Windows,
Android e IOS e foi desenvolvido para funcionar em todos os navegadores.
Desenvolvidos pela Softplan/Poligraph, empresa especializada em
planejamento e desenvolvimento de sistemas informatizados, criando soluções
para os mercados da construção, infraestrutura, transportes e obras,
administração pública, justiça e projetos co-financiados por organismos
internacionais.
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015) a própria empresa foi fundada
em outubro de 1990, a empresa tem como diferenciais competitivos o
desenvolvimento de soluções integradas com foco no cliente e o uso de
tecnologia adequada.
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O SIENGE é um software que foi desenvolvido considerando todas as
particularidades que o segmento da construção civil exige. Através de sua
utilização, é possível ter o controle geral das obras em andamento. A partir da
disponibilidade de informações em tempo real, as decisões podem ser tomadas
rapidamente, reduzindo os custos e aumentando a produtividade.
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), hoje mais de 1,7 mil
empresas usam a ferramenta criada por eles, e boa parte delas são pequenas
e médias. O programa tem como objetivo padronizar processos, estabelecer
rotinas, evitar re-trabalhos e reduzir os custos na administração das
construções e das empresas de construção civil.
SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015) afirma que com o sistema, a empresa
pode gerenciar os processos de forma totalmente integrada, otimizando
trabalho e agregando diferencial competitivo ao seu negócio).
Estes objetivos são alcançados por meio de cinco módulos que compõe
o programa, que são: gerencial, comercial, financeiro, suprimentos e
engenharia.
Segundo Sienge (2015) o desenvolvimento de forma modular do
Sistema permite que ele seja adquirido e adaptado conforme a necessidade e o
porte da empresa. O Sienge trabalha com sistemas customizados, em que é
possível integrar todas as pessoas que trabalham com o software, bloqueando
o acesso às informações de acordo com a necessidade. Uma equipe formada
por profissionais de consultoria, engenharia e informática, com experiência na
indústria da construção civil, fornece todo suporte necessário para a
implantação do sistema.
Os módulos que compõe o Sienge e seus sistemas são interligados
entre si, proporcionando uma ótima produtividade, já que a informação
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colocada dentro do programa é aproveitada em vários sistemas, evitando os
retrabalhos.
SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015) afirma que o Sienge acompanha e
direcionam todos os passos de um projeto, esse processo tem início no
primeiro orçamento e não termina na obra. Através do sistema pode-se
gerenciar o processo de vendas e ir ainda mais além coordenando a
assistência técnica e o pós-venda das unidades. O Sienge aborda o processo
da construção civil de forma integrada, abrangendo desde a pesquisa de
mercado, vendas de imóveis, elaboração de orçamentos, planejamento de
obras, acompanhamento de obras, estoque, até a gerência comercial e
financeira de uma empresa de Construção Civil, proporcionando desta forma a
racionalização de tempo, materiais e custos, identificando desvios para que
medidas corretivas possam ser tomadas em tempo hábil.
4.2.1 Módulo Engenharia
Segundo Softplan/Poligraph (2015), este módulo do Sienge permite que a
área de Engenharia desenvolva seu trabalho de forma organizada, mantendo
total controle do orçamento, do planejamento e acompanhamento físico das
obras .
4.2.1.1 Custos Unitários
De acordo com Softplan/Poligraph (2015), este módulo do Sienge permite
que a área de Engenharia desenvolva seu trabalho de forma organizada,
mantendo total controle do orçamento, do planejamento e acompanhamento
físico das obras. O Sienge é um software completo para esta área, com a
vantagem de integração com os outros departamentos de sua empresa, como
apenas um software de gestão consegue. O sistema Custos unitários agiliza o
cadastro e a escolha de insumos e serviços necessários para a elaboração de
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orçamentos de obras, compras de materiais, contratação de mão de obra,
gerência de estoque, entre outras necessidades da sua empresa.
4.2.1.2 Orçamento
Para SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015) o sistema Orçamento aumenta a
velocidade na montagem do orçamento e possibilita o reaproveitamento das
informações já existentes no sistema.
SOFTPLAN/POLIGRAPH salienta que possibilita orçar, configurar
composições, etapas e sub etapas específicas para cada obra, orçando com
maior ou menor detalhamento de níveis. Além disto, é possível separar o
orçamento em unidades construtivas (bloco, fase, etc.), criar versões para cada
planilha de orçamento e manter o histórico de alterações.
4.2.1.3 Planejamento
De acordo com SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Planejamento
garante eficiência e dinâmica na gestão da obra, pois possui relatórios de
cronogramas físicos e financeiros, necessidades de compras e
dimensionamento de equipes. Além disto, é possível configurar a forma de
pagamento dos insumos representativos do custo da obra e gerar um
cronograma de desembolso mais aderente á realidade das obras. Possibilita a
montagem da lista de tarefas conforme a execução, independentes da
estrutura do orçamento, mas mantendo a vinculação de custos com os itens de
orçamento através de percentuais. É possível integrar com o MS Project, se
necessário, aumentando a produtividade, o detalhamento e a consistência das
datas previstas de execução.
4.2.1.4 Acompanhamento
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Acompanhamento
facilita o controle da execução da obra através de registros de medições físicas
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e de relatórios comparativos entre o planejado e o realizado, de forma a
permitir uma resposta ágil caso haja atrasos ou imprevistos nas obras. É
possível importar percentuais executados a partir de arquivos do MS-Project,
caso necessário. As medições podem ser registradas no sistema também a
partir de tabletes ou smartphones, ou mesmo através de planilhas impressas
com layout que facilita o registro, conferência e autorização manual.
4.2.2 Módulo Suprimentos
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o módulo Suprimentos do
Sienge permite que você gerencie de forma simples os fluxos de compras,
estocagem, distribuição de materiais e a contratação ou prestação de serviços.
Para agilizar os processos, o módulo trabalha de forma integrada com o
Financeiro e confrontando sempre com os valores e quantidades orçados.
4.2.2.1 Compras
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), através do Módulo Compras do
Sienge é possível enviar automaticamente a cotação para todos os
fornecedores selecionados, para que eles preencham as cotações através do
Portal do Fornecedor. O Cadastro de cotações de preços é feito a partir das
solicitações existentes, o que permite o agrupamento de solicitações
semelhantes de várias obras, aumentando o poder de barganha através do
volume concentrado das diversas solicitações.
4.2.2.2 Contratos e medições
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema de Contratos e
medições torna o controle dos serviços terceirizados mais rigoroso em relação
aos prazos e a pagamentos. É possível o relacionamento de medições com os
contratos cadastrados e com a liberação de pagamentos ou recebimentos.
Essas informações serão geradas automaticamente no sistema de contas a
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pagar e contas a receber, otimizando o processo de faturamento ou pagamento
das medições pelo setor financeiro. Todo o processo descrito pode ser
parametrizado para que ocorram aprovações com diversas alçadas em todas
ou algumas etapas, de acordo com a estrutura e processos de cada empresa.
4.2.2.3 Portal do fornecedor
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o portal do fornecedor é um
complemento do sistema de Compras, tornando o processo de cotação de
materiais mais ágil. O sistema permite o envio automático de convite para os
fornecedores participarem de cotações de preços cadastradas. O fornecedor
preenche a cotação no Portal e as respostas são enviadas diretamente para o
banco de dados do sistema para gerar o mapa de comparação, eliminando a
digitação manual das respostas dos fornecedores.
4.2.2.4 Estoque
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), como os materiais representam
cerca de 50% dos custos de uma obra, os principais benefícios de um estoque
bem gerido são a redução dos custos da obra e o aumento da margem de
lucro. O sistema Estoque do Sienge é eficiente no controle de estoque do
almoxarifado central e das obras, assim evita compras, pedidos, manuseio e
transportes desnecessários.
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), a alimentação das
quantidades em estoque ocorre automaticamente a partir das notas fiscais
cadastradas no sistema de compras e o sistema Estoque permite o registro dos
consumos e transferências efetuadas. Cada transferência gera
automaticamente um incremento de custo na obra que recebeu o material e
uma redução de custo na obra que forneceu. Com o registro dos movimentos
de consumo, é possível informar exatamente em quais tarefas ou etapas o
material foi aplicado. Assim, o Sienge controla automaticamente e fornece
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informações sobre quantidades orçadas x compras x consumidas de cada
insumo representativo. É a gestão total, necessária para verificar possíveis
tendências de estouro, desperdício ou sumiço de materiais.
4.2.3 Módulo Financeiro
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o módulo Financeiro está
preparado para gerenciar todas as atividades financeiras necessárias às
empresas da indústria da construção. As informações dos outros módulos são
refletidas automaticamente no módulo Financeiro, assim o software garante
que não haverá falha de comunicação, aumentará a produtividade, reduzirá a
quantidade de erros e controlará de forma confiável toda a empresa.
4.2.3.1 Contas a pagar
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), este sistema torna o processo de
Contas a pagar mais rápido, eficaz e econômico, pois possui:
• O controle de autorizações de pagamentos permite que a empresa faça a
gestão do seu fluxo de pagamentos e de impostos retidos.
• Vinculação das baixas com contas bancárias e a emissão de cheques para
estes pagamentos.
• Controle e registro dos adiantamentos e compromissos com fornecedores.
• Geração de pagamento escritural, com aprovação por alçadas e o controle de
impostos retidos com emissão automática de guias e cadastro automático de
títulos para pagamento dos impostos retidos, com calendário de vencimento
individualizado para cada imposto.
• Relatórios operacionais completos, com dezenas de possibilidades de
visualização dos relatórios de contas a pagar, contas pagas, extrato credor,
saldos de adiantamento, etc.
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4.2.3.2 Contas a receber
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema de Contas a
receber do Sienge reduz em 90% o tempo para verificação de baixas junto ao
banco. Isso só é possível porque o software permite a manutenção de um
histórico de clientes integrado ao sistema Contratos e medições. As receitas
provenientes de medições são automaticamente apresentadas no sistema de
Contas a receber.
4.2.4 Contabilidade / Fiscal
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o módulo Contabilidade /
Fiscal permite gestão contábil e fiscal integrada à visão gerencial da sua
empresa e seus empreendimentos, facilitando a prestação de contas com o
Governo.
4.2.5 Suporte a decisão
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o módulo Suporte à Decisão
dá rápido acesso a dados e relatórios que auxiliam a gestão e decisão sobre
várias áreas da empresa, permitindo uma visão macro das áreas e ações
preventivas ou corretivas.
4.2.5.1 Business Inteligence
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Gerencial
financeiro ajuda na gestão financeira da empresa, fornecendo as informações
necessárias para tomada de decisões, pois permite a visualização da situação
financeira da empresa em tempo real (SOFTPLAN/POLIGRAPH, 2015).
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), com o sistema você poderá
evitar decisões que prejudicam o fluxo de caixa ou a lucratividade, através de
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análises de resultado considerando os valores disponíveis nas contas correntes
da empresa, demonstrativo dos pagamentos, análises de fluxos de caixa e
recebimentos ocorridos na obra ou na empresa como um todo.
4.2.5.2 Gerencial Financeiro
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Gerencial
financeiro ajuda na gestão financeira da empresa, fornecendo as informações
necessárias para tomada de decisões, pois permite a visualização da situação
financeira da empresa em tempo real.
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), com o sistema você poderá
evitar decisões que prejudicam o fluxo de caixa ou a lucratividade, através de
análises de resultado considerando os valores disponíveis nas contas correntes
da empresa, demonstrativo dos pagamentos, análises de fluxos de caixa e
recebimentos ocorridos na obra ou na empresa como um todo.
4.2.5.3 Gerencial de obras
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Gerencial de obras
ajuda na manutenção da margem de lucro de obras durante seu andamento,
além de permitir a percepção em tempo real de discrepâncias entre o orçado e
valores comprometidos ou gastos. O sistema fornece dados apurados para
definição do preço de venda de cada unidade construtiva e/ou modificação de
tática em empreitadas que não estão tendo o retorno desejado.
4.2.5.4 Gerencial suprimentos
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Gerencial
suprimentos fornece dados para combater o desvio de materiais e
consequentemente ajuda na redução de custos. Com esse sistema a empresa
tem uma visão macro do desempenho do departamento de compras e dos
estoques. Os Gerenciais suprimentos permitem ainda comparações entre
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quantidades e preços orçados e apropriados e a identificação de diferenças
entre os dados do orçamento e das compras.
4.2.5.5 Orçamento empresarial
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema orçamento
empresarial auxilia a empresa na elaboração do planejamento, diminuindo
erros estratégicos que gerem prejuízos. Permite a elaboração de
planejamentos com base no plano financeiro e com diferentes grupos de
informações (por departamento, por centro de custo etc.). Além disso, fornece
dados reais e atualizados da empresa, permitindo a identificação de áreas
problemáticas, para que soluções sejam apontadas com mais velocidade.
4.2.5.6 Orçamento empresarial
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), esse sistema torna o estudo
de viabilidade econômica muito mais preciso, pois permite cadastrar vários
estudos para um mesmo empreendimento, simular diferentes cenários
econômicos :otimista, pessimista, entre outros) e incluir todas as variáveis do
estudo no sistema (custo de construção, compra de terreno, impostos,
corretagem, publicidade, entre outras.
4.2.5.7 Acompanhamento de viabilidade
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Acompanhamento
de viabilidade aumenta a efetividade dos projetos da empresa permitindo o
acompanhamento em tempo real e contínuo dos resultados obtidos em um
empreendimento, comparando-os com o projetado no estudo de Viabilidade
Econômica.
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4.2.6 Gestão da qualidade
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o módulo Gestão da
Qualidade contém funcionalidades para a administração integrada dos
sistemas de gestão de sua empresa. Todas as funcionalidades atendem às
normas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, AS 8000/NBR 16001 e PBQP-H.
4.2.6.1 Administração
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Administração
integrada organiza o processo de estruturação de programas de qualidade
dentro da empresa, auxiliando em processos de certificação como o PBQP-H,
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat e a ISSO. Suas
funcionalidades envolvem definição de política, objetivos, processos de
qualidade e requisitos de clientes; controle de documentação; convocação,
registro e pauta de reuniões; controle de indicadores com planos de metas,
medições e desempenho dos indicadores.
4.2.6.2 Auditoria interna
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Auditoria interna
organiza a inspeção do programa de qualidade da empresa, para verificar se
as metas estão sendo alcançadas, elevando assim as chances da empresa ser
bem avaliada em auditorias externas. Permite também o cadastro do plano
anual de auditorias, planejamento detalhado de cada auditoria com notificação
aos envolvidos e criação de check-list para cada processo.
4.2.6.3 Melhoria continua
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), este sistema monitora o
processo de Melhoria contínua, o qual é um dos itens avaliados em processos
de certificações. Esse sistema possui o controle de conformidades e não
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conformidades que podem causar prejuízos à empresa. Além disso, ele
também efetua análise crítica e define para cada melhoria, um plano de
atividades detalhado, acompanhando seu andamento e eficácia.
4.2.6.4 Controle de aquisições
Segundo SOFTPLAN/POLIGRAPH (2015), o sistema Controle de
aquisições permite implantar os conceitos de padronização e de qualidade
buscando a melhoria contínua diretamente nos serviços das obras. Para os
serviços de obra controlados é possível definir o que deve estar pronto para
que o serviço seja executado; quais ferramentas, materiais e profissionais
devem ser utilizados; quais os itens de segurança devem ser observados; qual
a sequência de tarefas deve ser seguida e quais padrões de qualidade devem
ser atingidos considerando as particularidades de cada obra.
4.3 SIECON
Segundo SIECON (2015), o software de gestão integrada, o SIECON,
Sistema Integrado Especializado em Construção Plataforma 7, é um ERP,
modelado e desenvolvido pela POLIVIEW, exclusivamente para atender os
segmentos de Engenharia Civil, Construção e Incorporação. Abrange desde a
Análise de Viabilidade Econômica e Financeira do Empreendimento, passando
pelas áreas de Engenharia, Suprimentos, Finanças, Comercial e Contábil-
Fiscal, CRM, Recursos Humanos, Business Intelligence, Qualidade, Gestão de
Frotas, dentre outros, sendo viável à empresas de pequeno, médio e grande
portes.
Na construção civil, uma das principais vantagens do SIECON é a
integração on line e em tempo real, de filiais e canteiros de obras ao escritório
central. O resultado é a obtenção de ganhos de eficiência e redução de custos
e riscos operacionais (SIECON, 2015).
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Segundo SIECON (2015) o próprio foi concebido através de fatores que
asseguram que os módulos e processos sejam de fácil utilização, além de mais
eficientes e agradáveis, da perspectiva do usuário final (key user). Por este
motivo todas as implementações ou melhorias do Sistema devem sempre
buscar a otimização das interações estabelecidas pelas pessoas com suas
rotinas e processos, tornando todo o fluxo de informações mais interativo e
intuitivo.
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta de gestão são:
• Experiência do Usuário: Tabelas e processos projetados de forma a
considerar as necessidades dos usuários.
• Personalização: Situações específicas da Engenharia Civil, Construção
e Incorporação, implicam em Softwares ou Soluções que antecipem todas as
necessidades de construtoras de pequenos, médios e grandes portes;
• Eficácia: Alto Nível de avaliação do ERP em cumprir o que se espera
dele;
• Eficiência: Conceito de Ferramenta Facilitadora, na maneira como o
sistema auxilia os usuários na realização de suas rotinas diárias;
• Capacidade de aprendizagem: Conceito User-Friendly, oferece uma
aprendizagem mais fácil de utilização do ERP. Otimizando tempo dos usuários
finais da ferramenta.
• Capacidade de memorização: Mapeamento estratégico dos caminhos
para realização de processos no Sistema, levando à maior facilidade de
lembrar como utilizar o ERP, mesmo depois de ter recebido um rápido
treinamento de como fazê-lo.
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4.3.1 Engenharia
Segundo SIECON (2015), este módulo do Sienge contém funcionalidades
que aprimoram o fluxo operacional e o processo de gestão de Recursos
Humanos da empresa.
4.3.1.1 Gestão de projetos
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na gestão de projetos são:
• Gerenciamento da documentação e revisão de projetos;
• Gestão e controle de alocação de pessoas por projeto;
• Time-sheet – apontamento completo de atividades;
• Controle integrado de expenses ligado ao módulo financeiro;
• Agilização e controle de adiantamentos e reembolsos;
• Análise de Resultados e custos;
• Gerenciamento e acompanhamento de projetos, por fase e tarefa;
• Integrado com Orçamento, Planejamento, Custo, Contas a Pagar e Contas a
Receber.
4.3.1.2 Orçamento
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na gestão de orçamento são:
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• Dentro do Processo “Orçamento” compreende-se os seguintes ítens:
• Filtros por tipo de orçamento, com controle de prazos e definição de máscara
de formatação;
• Cadastro de Serviços, Insumos e Composições de Custos, prevendo
Composição Auxiliar;
• Caderno de Encargo ou PES (planejamento de execução de serviço);
• Flexibilidade na orçamentação pela utilização do método WBS (work break-
down structure);
• Possibilita trabalhar com “N” bases de Serviços, Insumos e Composições
simultaneamente;
• Orçamento analítico, sintético, custo por m², ABC’s de insumos e serviços, ABC
por família, planilha para cotação de preços e análises verticais para
exportações para EXCEL;
• Cálculo em tempo real, em tela, quando do cadastramento dos serviços;
• Exportação e Importação para MS-PROJECT de forma identada (grupos e sub-
grupos);
• Possibilita até “N” versões de orçamento e gerar uma versão a partir de outra;
• Permite relacionar o orçamento a um empreendimento para acompanhamento
de custo;
• Trabalha com Equipe Mecânica e Transporte ( DNIT);
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• Permite LS e BDI diferenciado;
• Tabela de preços com quantidades dos insumos em unidade de orçamento e
unidade de compra;
• Atualização de preços do orçamento por índice percentual;
• Informações em reais ou indexadas a determinado índice;
• Agilidade na alimentação de preços sugerindo o valor da última compra, data e
fornecedor;
• Flexibilidade para modificações no orçamento original na mesma planilha
• Integrado com: Planejamento de Obras, Custo de Obras e Suprimentos
(requisição, quadro de cotação e ordem de compra).
4.3.1.3 Planejamento
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na gestão do planejamento são:
• Programação de execução dos serviços da obra pelo SP7; data inicial e data
final;
• Exportação e Importação do MS-PROJECT; possibilitando a programação por
essa ferramenta também, de forma identada (grupos e sub-grupos) e mantendo
a rede de procedência;
• Programação de recursos próprios a serem aplicados da obra;
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• Programação de financiamento bancário, recursos próprios e originários de
previsão vendas;
• Cronograma físico-financeiro, previsto e realizado;
• Gráfico de Gantt, previsto e realizado;
• Cronograma de aplicação e compra de insumos por obra ou consolidando
diversas;
• Integrado com Orçamento de Obras, Custo de Obras e Suprimentos.
4.3.1.4 Acompanhamento e custo
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta no acompanhamento e custo são:
• Registro das medições dos Serviços do Orçamento; realizado anterior, no mês,
a realizar;
• Relatórios dos insumos aplicados na obra, quantitativo e financeiro, ordenados
por serviço ou data;
• Mapas de apuração de Custo Real sobre Custo Orçado da empresa, obra,
serviço e composição;
• Orçado x Realizado financeiro;
• Orçado x Realizado insumos (por etapa e/ou insumo):
• Realizado físico e financeiro x Realizado medido;
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• Informações em reais ou indexadas a determinado índice;
• Tabela de conversão de unidades de orçamento e de compra;
• Integrado com Orçamento de Obras, Planejamento de Obras, Suprimentos e
Estoque.
4.3.2 Suprimentos
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na gestão de suprimentos são:
• Requisição de Insumos (matérias, serviços empreitada, etc.) já apropriando
serviço e custo;
• Requisição pelo orçamento da obra, por serviço, avisando quando exceder
quantidade orçada;
• Pode ser feita a partir da obra, prevendo etapas de aprovação e reprovação
com justificativas;
• Prevê exportação para CONSTRUCOMPRAS, importando PEDIDO para o
SIECON;
• Follow up de requisições com previsão de baixas parciais e tratamento de
material a granel;
• Geração automática de requisições a partir do Planejamento de Obra.
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4.3.2.1 Cotação
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na cotação são:
• Quadro de cotação de insumos (matérias, serviços empreitada, etc.), já
apropriando serviço e custo;
• Insumos alimentados manualmente ou automaticamente a partir das
requisições;
• Crítica à quantidade, preço unitário; em reais ou índice, em relação ao
orçamento;
• Crítica avisando se o preço unitário escolhido é maior que a última compra ou
se há menor no quadro;
• Envio de cotação via fax ou link web com atualização automática dos preços
quando do preenchimento dos dados pelo fornecedor em página web;
• Leilão reverso com participantes ou não das cotações;
• Aponta “compra ideal”, com coluna virtual contendo menores preços unitários;
• Pode ser feita a partir de obra, prevendo etapas de aprovação e reprovação
com justificativas;
• Insere automaticamente fornecedores relacionados às categorias dos insumos
do quadro;
• Prevê cotação de insumos e serviços (empreiteiros, elevadores, etc.);
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• Pondera preços unitários pelo Frete, Desconto, IPI e demais valores
informados por totais.
4.3.2.2 Contratos
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na gestão de contratos são:
• PU (preços unitários): Registro e controle de contratos de medição
(empreiteiros, concreto); com apropriação de custo;
• GDF: Registro e controle de contratos que independam de medição
(elevadores, aluguéis, etc.), com apropriação de custo;
• Geração automática do contrato a partir da Cotação, ou cadastro direto;
• Emissão de planilha de medição;
• Controle de faturamento direto;
• Medição pode ser feita a partir da obra, prevendo etapas de aprovação e
reprovação com justificativas;
• Registro e controle de contratos de medição (empreiteiros, concreto); com
apropriação de serviço e custo;
• Registro e controle de contratos que independam de medição (elevadores,
aluguéis, etc.), Emissão de planilha de medição;
• Pode ser feita a partir da obra, prevendo etapas de aprovação e reprovação
com justificativas;
50
• Controle de aprovação da medição e entrega de guias antes de gerar contas a
pagar;
• Crítica à quantidade, preço unitário, em reais ou índice, em relação ao
orçamento;
• Crítica avisando se o preço unitário escolhido é maior que última compra ou se
há menor no quadro;
• Follow up de contratos pendentes e/ou terminados, de forma analítica e/ou
sintética;
• Medição com conferência eletrônica dos itens medidos ;
• Permite retificar ou ratificar a apropriação do serviço e custo quando da
medição;
• Geração automática dos pagamentos pela medição, inclusive recolhimentos (
ISS, INSS, IR, etc..);
• Avaliação automática de fornecedores, quando da medição;
• Controle de IR, ISS, INSS, PIS, COFINS, CSLL e retenção técnica;
• Prevê aditivo e alterações de quantidades, sujeitos a aprovação por senha
autorizada;
• GDF projeta automaticamente previsões no Fluxo de Caixa; PU também,
mediante programação de previsão de execução do saldo;
• Prevê requisição, cotação e ordem de fornecimento para estoque, com
posterior remanejamento para custo de obra;
51
• Integrado com: Orçamento de Obra, Contas a Pagar; Planejamento de Obra;
Fluxo de Caixa, Custo de Obra e compras.
4.3.2.3 Pedido de compra
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na gestão de pedido de compra são:
• Ordem de Compra de insumos (materiais, serviços empreitada, etc), já
apropriando serviço e custo;
• Insumos alimentados manualmente ou automaticamente a partir das
requisições;
• Pode ser feita a partir da obra, prevendo etapas de aprovação e reprovação
com justificativas;
• Crítica à quantidade, preço unitário, em reais ou índice, em relação ao
orçamento;
• Crítica avisando se preço unitário escolhido é maior que última compra ou se
há menor no quadro;
• Geração automática do pedido a partir da Cotação, ou cadastro direto;
• Follow up e pedidos pendentes, prevendo entrega parcial e material e granel;
• Baixa com conferência eletrônica entre o Pedido de Compra e a N.F.;
• Permite retificar ou ratificar a apropriação do serviço e custo quando da baixa;
• Geração automática do pagamento pela baixa do pedido;
52
• Avaliação automática de fornecedores e ficha de inspeção de insumos, quando
da baixa;
• Análise dos preços praticados por insumo, por região, com histórico das últimas
compras.
4.3.2.4 Estoque
Segundo SIECON (2015), os pontos de destaques em relação à
usabilidade desta ferramenta na gestão de estoque são: Controle de estoque
de insumos nas obras; Controle de estoque central (depósito); Transferência de
insumos entre estoques, com emissão de sleep; Visualização, quando da
requisição, cotação ou pedido de insumos para compra, dos saldos dos
estoques; Permite organizar insumos estocados no depósito central por
empresa e empreendimentos; Consultas e relatórios sobre movimentações e
inventário; Integrado com Suprimentos, Custo e Planejamento de Obra.
53
CONCLUSÃO
Em suma nota-se uma grande variedade de softwares para
gerenciamento de projetos e controle de obras. Sendo indispensável uma
análise inicial da necessidade do projeto para que haja uma escolha consciente
do software adequado. No entanto a preocupação com o gerenciamento de
projetos está cada vez maior na área da construção civil, devido a enorme
concorrência do mercado imobiliário, assim a escolha do software afeta todo o
planejamento, podendo acarretar em déficits na administração da obra.
Podemos através dessa informação concluir que existe uma necessidade de
um software que integre todos os usuários, promovendo uma comunicação
eficaz. Os softwares apresentados no trabalho monográfico realizam todo o
planejamento e controle da obra, porém o software Sienge trabalha com a
integração entre usuários favorecendo ainda mais a comunicação e
proporcionando uma administração mais presente em todos os parâmetros do
projeto em questão. Nota-se então que a escolha pelo software Sienge seria
uma escolha pensada na comunicação entre os usuários para auxiliar todos
integrantes do projeto.
Conclui-se que um gerenciamento de obras onde os usuários não
possuem práticas arbitrárias sobre o projeto, mas possuem conhecimento de
todos os setores, para que não haja uma administração falha, proporciona uma
melhor produção e comunicação de todos os setores.
Assim, o gerenciamento de obras, requer eficiência, esforço e
cooperação entre os usuários do software, sendo necessário não abrir mão da
prioridade da empresa: a produção. Faz-se necessário a integração de todas
as áreas da empresa, assim, os programas descritos nesse trabalho de
conclusão apresentam todas as características essenciais para a uma atuação
de sucesso, porém o software Sienge abrange a comunicação entre todos e se
torna um diferencial para que o projeto seja executado com uma administração
mais eficiente.
54
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CPM - Critical Path Method
CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
ERP - Enterprise Resource Planning
GDF - Global com Dados Fixos
INSS - Instituto Nacional de Seguro Social
IOS - iPhone Operating System
IR - Imposto de Renda
ISS - Imposto sobre Serviço
MS – Microsoft
PDI - Primeiras Datas de Início
PDM - Precedence Diagraming Method
PERTCOM - Program Evalution and Review Techinique and Critical Path
Method
PIS - Programa de Integração Social
SIECON - Sistema Integrado Especializado em Construção
TI - Tecnologia da Informação
UDI - Últimas Datas de Início
55
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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<http://www.SIECON.com.br>. Acesso em: 19 jun. 2015.
64
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
1.1 – A Construção civil 11
1.1.1 – A construção civil e sua atual configuração 12
CAPÍTULO II
(O PLANEJAMENTO E CONTROLE) 14
2.1 – Os níveis de planejamento 15
2.1.1 - Planejamento de longo prazo 17
2.1.1.1 - Planejamento de médio prazo 18
2.1.1.2 - Planejamento de curto prazo 20
CAPÍTULO III 22
(O GERENCIAMENTO)
3.1 – Principais objetivos do gerenciamento 22
na construção civil
3.1.1 – Gerenciamento e o engenheiro civil 23
3.1.2 – O Gerenciamento da construção 24
3.1.3 – Controle qualitativo e quantitativo 25
CAPÍTULO IV 27
(FERRAMENTAS DE GESTÃO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL)
4.1 – Ms Project 28
4.2 – Sienge 30
4.2.1 Módulo Engenharia 32
65
4.2.1.1 Custos Unitários 32
4.2.1.2 Orçamento 33
4.2.1.3 Planejamento 33
4.2.1.4 Acompanhamento 33
4.2.2 Módulo Suprimentos 34
4.2.2.1 Compras 34
4.2.2.2 Contratos e medições 34
4.2.2.3 Portal do fornecedor 35
4.2.2.4 Estoque 35
4.2.3 Módulo Financeiro 36
4.2.3.1 Contas a pagar 36
4.2.3.2 Contas a receber 37
4.2.4 Contabilidade / Fiscal 37
4.2.5 Suporte a decisão 37
4.2.5.1 Business Inteligence 37
4.2.5.2 Gerencial Financeiro 38
4.2.5.3 Gerencial de obras 38
4.2.5.4 Gerencial suprimentos 38
4.2.5.5 Orçamento empresarial 39
4.2.5.6 Orçamento empresarial 39
4.2.5.7 Acompanhamento de viabilidade 39
4.2.6 Gestão da qualidade 40
4.2.6.1 Administração 40
4.2.6.2 Auditoria interna 40
4.2.6.3 Melhoria continua 40
4.2.6.4 Controle de aquisições 41
4.3 – Siecon 41
4.3.1 Engenharia 43
4.3.1.1 Gestão de projetos 43
4.3.1.2 Orçamento 43
4.3.1.3 Planejamento 45
4.3.1.4 Acompanhamento e custo 46