new dirige espirfla - use · 2020. 2. 28. · dirige espirfla /. veículo da use -união das...

20
/. DGE ESPIlA Veículo da USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 UAVA•I AN O IV -N Q 2 1 - JAN E I R O/FE V ERE I R O D E 1 994 Conselho Federativo Nacional foi ao Senado para lançar campanhas. Viver e Faília vai ser lançada em São Paulo Notícias nas páginas 8, 9 e 16. Em São Paulo, a USE reuniu líderes espíritas para preparar o lançamento da campanha. Leia Nesta Edição Em reforço da famia Olhando o homem total Para melhorar Pág. 2 Pág. 3 o centro espírita O espita e a Revisão Constitucional Pág. 4 Pág. 5 O que fazer quando o médium aparece Pág. 6 A experiência do Dirigente Espita Pág. 10 Simpósio discute comunicação e centro espírita Pág. 10 Orgulho leva ao abandono dos deveres Pág. 11 Congresso de 1995 já começou Pág. 12 E MTAS OS NOTÍCS

Upload: others

Post on 28-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

/.

DIRIGE ESPIRflA Veículo da USE - União das Sociedades

Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV - NQ 21 - JANEIRO/FEVEREIRO DE 1994

Conselho Federativo Nacional foi ao Senado para lançar campanhas.

Viver elll Falllília vai ser lançada em São Paulo

Notícias nas páginas 8, 9 e 16.

Em São Paulo, a USE reuniu líderes espíritas para preparar o lançamento da campanha.

Leia Nesta Edição

Em reforço da família

Olhando o homem total

Para melhorar

Pág. 2

Pág. 3

o centro espírita

O espírita e a Revisão Constitucional

Pág. 4

Pág. 5

O que fazer quando o médium aparece

Pág. 6

A experiência do Dirigente Espírita

Pág. 10

Simpósio discute comunicação e centro espírita Pág. 10

Orgulho leva ao abandono dos deveres Pág. 11

Congresso de 1995 já começou

Pág. 12

E MUITAS OUTRAS NOTÍCIAS

Page 2: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

OPINIÃO

Em reforço da f arm1ia x Parcela considerável de

nossa sociedade estimula de forma acintosa a sepa­ração de casais, sob o ar­gumento nem sempre jus­to de que ninguém e obri­gado a viver com o par­ceiro com quem se casou. Fica por conta desse estí­mulo o aparecimento de muitas desuniões que se dão simplesmente porque, em determinado momen­to, considerou-se certas di­ficuldades de relaciona­mento como definitivas na vida do casal, suficientes para a separação.

Há poucas vozes de apoio no sentido de supe­ração de problemas e mui­tas levando à via contrá­ria. Uma reflexão um pou­co mais profunda, porém, seria suficiente para fazer ver que os casamentos, uns mais outros menos, em sua quase totalidade enfrentam dificuldades dessa e de di­versas outras ordens, sub­traindo-se daí a convicção de que somente motivos superiores, de solução im­possível no prazo de uma existência, deveriam levar os casais a se separarem.

O Espiritismo vê a ques­tão com o seu próprio pragmatismo. E aponta pa­ra resultados que, embora a alguns desgoste, tem sua validade no contexto da existência no planeta. Dei­xando de lado os casos em que as uniões se dão sob o interesse circunstan­cial ou momentâneo, sem ligações mais profundas, boa parte das uniões têm a justificá-las um compro-

misso que transcende à

existência atual. São os la­ços misteriosos, difíceis de serem esclarecidos no ins­tante em que vivemos, mas suficientes para fazer re­fletir a todos.

Estas considerações nos vêm à mente exatamente neste momento que a fa­mília recebe um forte apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que definiu 1994 como o Ano Internacional da Fa­lll11ia. E nos meios espíri­tas, o Conselho Federati­vo Nacional decidiu por iniciar a campanha Viver em Família.

Estas ações, se bem compreendidas e levadas a cabo pelos dirigentes e colaboradores de centros espíritas, poderão dar um impulso de revigoramen­to da família, em seus as­pectos profundos, como a olha e entende a doutri­na, oferecendo campo pa­ra inúmeras discussões po­sitivas. Desgastada como está, em vista dos atrope­los de uma sociedade que utiliza ainda muito mal a liberdade de que desfru­ta, a fann1ia carece desse impulso.

A ocasião se oferece de fonna proveitosa para os meios espíritas. São Pau­lo saiu na dianteira, em vista de vir debatendo o assunto há tempos, tendo dele surgido inclusive um livro. Mas tem nosso Es­tado, por isso mesmo, oporlunidade de revigorar­se na campanha, tornan­do o tema família ainda

2 · Dirigente Espírita • Janeiro/Fevereiro de 1994

mais discutido dentro das orientações doutrinárias, para oferecer à sociedade brasileira um exemplo de entendimento que reforce as uniões, no lugar de dis­solver a famflia.

Para isso é preciso sair dos lugares comuns e das colocações que se servem apenas de velhos chavões, declaradamente anti-senso, isto é, sem força de ra-

. ciocínio. A família não é apenas e simplesmente a célula social, em sua de­finição simplista, ou o lo­cal onde as almas se en­contram para resolv�r pro­blemas do passado. E mui­to mais do que isso. E os casais não têm por moti­vo maior para se mante­rem unidos somente aqui­lo que se convencionou chamar débitos cármicos.

Para homens sem ideal ou de ideal fraco o Espi­ritismo esclarece que a ma­nutenção da farm1ia e sua condução dentro de prin­cípios éticos e concernen­tes com as leis da nature­za constitui até um ato de heroísmo em favor do fu­turo da sociedade. Para ho­mens de caráter forte, apre­senta-se a oportunidade de exercício da pàciência e da determinação, com sa­crifícios, sem dúvidas, mas plenamente recompensa­dos pelos resultados a ob­ter. Para todos, de forma geral, a certeza de que o futuro do planeta reside exatamente no aprimora­mento dos seres sob as lu­zes claras da falll11ia bem estabelecida.

EXPEDIENTE Veículo oficial de Unifteação da USE• União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo destinado especialmente aos dirigentes de centros e instituições espíritas.

Editor

Eder Fávaro

Secretária

Delma Crotti

Jornalista Responsável

Miriam Fávaro

Redação

Ivan René Franzolim Luiz Antonio Fuchs

Antonio César Perri de Carvalho Amílcar Dei Chiaro Filho

Carlos Teixeira Ramos Wilson Garcia

Anual: CR$ 1.600,00 Mantencdor: acima de CR$ 2.700,00

Número Avulso: CR$ 100,00

Produção Gráfica

Voice• Fone: (011) 816-1230 C.G.C. nº 68.372.945/0001-78

Editoração Eletrônica

Adriano de Araujo Garcia

Periodicidade

Bimestral

Este número

5 .000 exemplares

lf.s.E. �eh sociedades espiitas doestado desoopcuo a,hdad.cocwJa...udu.ovrepresentotiYO ô:>movimentoespiátontcda noC.omeh:)f".ect«atN0NocÍOf'IOI do�EspiritoBrmilieiro.

Rua Dr. Gabriel Piza, 4 33 Cep 02036-011 - São Paulo • SP

Fone e Fax (Oll) 290-8108

A USE não se responsabiliza por conceitos emitidos em matérias assinadas. As colabo­rações enviadas e não publicadas não se­rão devolvidas. Reservamo-nos o direito de publicar somente o que estiver de acorlÍIJ com a /inira editorial do veículo.

Page 3: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

SERVIÇO ASSISTENCIAL

Olhando o homem total

A assistência social espírita valoriza o ser humano e considera o seu lado espiritual e imortal

Elaine Curti Ramazzini Diretora do Departamento de Serviço Assistencial da USE

As resoluções do Conse­lho Nacional do Serviço So­cial geram constrangimen­tos para as obras assisten­ciais religiosas em geral e reacendem a polêmica so­bre os propósitos e vincula­ções de serviços assistenciais mantidos pelos Centros Es­píritas. O Conselho Federa­tivo Nacional da FEB esco­lheu este tema para estudos em suas reuniões deste ano. Serviço assistencial espírita é exercício da caridade, com esclarecimentos para modi­ficação de comportamentos dogmáticos e viciados. No movimento espírita estes norteamentos transcendem o campo da mera relação in­terpessoal.

Um dos aspectos mais im­portantes a ser enfocado no trabalho do serviço assisten­cial à luz da Doutrina Espí­rita é o da promoção do ser humano.

Promover a criatura é, aci­ma de tudo, oferecer-lhe con­dições para sobrelevar-se da atual situação de penúria só­cio-econômica-moral-espiri­tual em que se encontra. Na mais ampla acepção da pa­lavra, promoção é auxílio no sentido de que o homem se supere em suas limita­ções e reconheça que, em­bora suas características lhe sejam próprias da persona­lidade, são transitórias em sua individualiddade: ne­nhum ser nasceu predesti­nado para o mal e para os infortúnios eternos. Fazê-lo sentir-se também espírito li-

vre e responsável pelo seu destino é descortinar-lhe am­plo horizonte de possibili­dades que podem vir a ser trabalhadas, através do pró­prio esforço, nas experiên­cias do dia-a-dia: isto con­tribuirá de maneira relevan­te para que se vá proces­sando o resgate de faltas pre­téritas e para que a constru­ção de um futuro espiritual, onde impere a felicidade real, seja a tônica constante.

Promoção é auxiliar a criatura á descobrir o seu lado bom, feliz, positivo, as­sim como as incontáveis condições adormecidas que traz em si mesma e que, se bem trabalhadas, com de­votamento e firmeza, visan­do a melhoria de si própria, favorecer-lhe a alegria inte­rior para que atinja o de que necessita, não só em termos materiais, mas, principal­mente, espirituais, porque verdadeiramente eternos.

Junto ao carente, comen­tar-lhe e apontar-lhe a im­portância do seu papel na constelação familiar é ou­tro aspecto de vital impor­tância a ser considerado. Em que pese o fato de, algumas vezes, ele não possuir uma falllllia regularmente cons­tituída e, mesmo que peram­bule indefinidamente pelas ruas, o homem sempre se relaciona com alguém, seja num albergue, num asilo ... Assim, a sua fallll1ia é o companheiro ou a compa­nheira com quem ele parti­lha as agruras do frio e da

chuva; da falta de alimento ou do abrigo improvisado que escolheu para passar as horas vazias ou para repou­sar.

Possuindo ele, entretan­to, um lar, cumpre-nos aler­tá-lo quanto à sua posição transitória neste mundo, aju­dando-o a compreender as tarefas que lhe dizem res­peito junto aos seres que a Misericórdia Divina lhe con­cedeu para que, juntos, es­treitem e estendam os laços de amor aos outros. Recor­dar-lhe os imperativos dos compromissos assumidos perante a Espiritualidade Maior e à sua própria cons­ciência, conforme bem lem­bra o Espiritismo, é tarefa da mais alta relevância a que se deve empenhar o verda­deiro seareiro no campo do serviço assistencial.

Finalmente, a sensibiliza­ção do carente no que tan­ge à relevância do papel da criança inserida no seio fa­miliar representa observân­cia às admoestações do Pla­no Maior. Se bem orienta­dos e assistidos em suas ne­cessidades, contribuirão os pequeninos, mais tarde, de forma decisiva, para a cons­trução do mundo renovado do futuro, modificando-lhe o status quo em que vive onosso tão conturbado orbe.Olhando a criança sob essaótica, estaremos cooperan­do com o Governador Es­piritual da Terra na destrui­ção do homem velho e naconstrução do home reno-

vado do porvir. A Codificação Karde­

quiana é ampla na visão real das necessidades do ser, pois não só cogita do homem existente, mas do ser inte­rexistente, daquele que se comunica com o Mundo dos Espíritos e ao qual está li­gado por débitos e alegrias de um passado próximo ou distante e com o qual se sin­toniza pelos sentimentos e pensamentos.

Serviço Assistencial Es­pírita é o exercício da cari­dade em todos os momen­tos; é a assistência material realizada sem paternalismos ou acordos ("Se você vier ao Centro Espírita, assistir às palestras, tomar passes etc., etc., levará os manti­mentos e a roupa de que necessita ... "); é o esclareci­mento quanto à valorização da vida do corpo e da opor­tunidade de aprendizado.

Trabalho assistencial, sob a ótica espírita significa sen­sibilização do carente, fa­zendo-o compreender o mo­tivo de seus sofrimentos atuais, das dores e penas temporárias, à luz da "lei de causa e efeito". E, ain­da, o serviço paciente, me­tódico, não apressado, po­rém eivado de amor e en­tendimento no que se refe­re às limitações do nosso irmão para libertá-lo da ig­norância, modificando-lhe comportamentos dogmáticos e viciados.

Se tocado no mais pro­fundo de si mesmo pela gra­diosidade dos valores mo­rais exarados dos ensinos de Jesus, o carente poderá ir paulatinamente se cristiani­zando, não de maneira arti­ficial ou impositiva, mas consciente e livre.

A perspectiva de "salva­ção" do homem, em Dou­trina Espírita, possui cono­tação educativa, num senti­do mais de sensibilizar a criatura para que se modifi­que do que numa visão coer­citiva quanto às atitudes que deve manter para o bem­estar em sociedade.

Dirigente Espírita - Janeiro/Fevereiro de 1994 - 3

Page 4: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

PENSANDO NO FUTURO

Se o Centro Espírita está bem, veja como torná-lo melhor

A auto-avaliação é uma forma de garantir novos passos na direção do aperfeiçoamento das atividades.

Antonio César Perri de Carvalho

Presidente da USE

A análise da expansão do movimento espírita paulista, publicada pelo "Dirigente Es­pírita" (julho-agosto/93) mos­tra a alteração. na proporção de Centros Espíritas entre ca­pital e interior e destaca as diferenças regionais na rela­ção Centros Espíritas/habitan­tes. Estes fatos sugerem que a evolução do movimento es­pírita sofre influências de fa­tores .sócio- econômicos e cul­turais.

Assim, em que pesem os aspectos espirituais, aliás mui­to subjetivos para considera­ções em planejanentos huma­nos, é muito pertinente que se dê ênfase à elaboração hu­mana e que o Centro Espíri­ta seja visto em função do contexto em que vivemos e, especificamente, em função das condições dos recursos físicos e humanos disponíveis. Evidentemente que aí se in­cluem também as condições doutrinárias.

tões mais objetivas, formula­das a partir do projeto de ação para o Centro (vide "Dirigen­te Espírita" , setembro-outu­bro/92), algumas questões bá­sicas poderão ensejar estudos e reflexões como orientação de uma visão crítica para a avaliação:

Qual a concepção que se tem dos programas, cursos, reuniões e atividades?

Quais os valores e pres­supostos subjacentes aos pro­gramas dos cursos e reuniões?

Qual a visão dos freqüen­tadores e dos expositores sus­tentado pelos planejadores e dirigentes do Centro?

Em sua essência, a que in­teresses se destina o progra­ma de reuniões e de ativida­des?

A que interesses sociais atende o perfil dos frequen­tadores e assistidos que es­tão envolvidos nos programas

do Centro? Quais as relações entre as

propostas de cursos e ativi­dades do Centro e os recla­mos da sociedade nesta área de atuação?

A partir daí, pode-se de­talhar ítens. Em 1991, a USE distribuiu um questionário pa­ra auto-avaliação das socie­dades unidas e para seu preen­chimento recomendou que se consultasse o opúsculo "Ati­vidades Doutrinárias" (Edi­ções USE). Os programas de atividades, até divididos em tópicos, também são encon­trados no opúsculo "Orienta­ção ao Centro Fspírita"(FEB). As duas publicações forne­cem subsídios que podem con­tribuir com roteiros a serem adotados num projeto de au­to-avaliação, pois fornecem parâmetros resultantes de ex­p'eriências, discussões e apro­vações plenárias. Não são opi-

DE OLHO NA LEI

niões pessoais de encarnados ou de desencarnados.

A equipe de dirigentes e colaboradores poderá traba­lhar os dados obtidos dentro de um processo de reflexão contínua e de ação. Em al­gumas questões esta equipe

· poderá sentir as reações e pen-samentos dos próprios fre­quentadores.

O fato é que a auto-ava­liação deve se incorporar comum processo natural dentrodo planejamento e acompa­nhamento das ações do Cen­tro Espírita, como um signi­ficativo momento de questio-·namento e de reflexão. Comesta prática, vence-se rotinase até tradições que já não secoadunam com a realidade dasociedade e do próprio mo­vimento espírita.

Situações sociais de umbairro ou de uma cidade sealteram com velocidade talque muitos objetivos especí­ficos de um determinado Cen­tro podem estar superadosnum prazo de dez anos. Ouseja, a acomodação na idéiade que "está tudo bem", "nãohá porque mudar ou renovar","time que está ganhando nãose mexe", com o tempo com­promete o potencial e o futu­ro do Centro Espírita.

O planejamento temporal,incluindo a auto-avaliação,contribui para o fortalecimen­to do Centro Espírita, asse­gurando mecanismo naturalde adequação e de renovação.

A auto-avaliação, ou seja, a própria equipe avaliando o Centro, permite um melhor acompanhanento e checagem do cumprimento dos propó­sitos do Centro. Encontramo­nos em faixa de aprendiza­gem constante, conforme as­sinala Emmanuel na página "O Centro Espírita" : "... é escola onde podemos apren­der e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, apri­morar-nos e aperfeiçoar os ou­tros". Nada mais natural que avaliemos o grau de aprendi­zagem e de aperfeiçoamento ensejadas pelas várias fren­tes de trabalho do Centro.

Ainda o Conselho Nacional do Serviço Social

Preliminarmente às ques-

A USE participou da reunião do Conselho Federativo Nacio­nal da Federação Espírita Brasi­leira, em Brasília, de 5 a 7 de novembro, oportunidade que se discutiu o item da pauta: "Ativi­dade de Assistência Social na Ins­tituição Espírita: Orientação dos Órgãos Públicos sobre sua sepa­ração das demais atividades da Instituição. Implicações legais e doutrinárias, com a constituição de órgão autônomo".

Já com base nas deliberações

4 · Dirigeme Espírita - Janeiro/Fevereiro de 1994

do CFN da FEB, o presidente da FEB manteve audiência com a Presidência da República, no dia 8/11/93, para esclarecimento so­bre as situações criadas pelas Re­soluções do CNSS e entrega de um dossiê que aponta para a in­constitucionalidade das mesmas. Em seguida, se necessário, a FEB poderá entrar com ação judicial (provavelmente ação cautelar, sus­pendendo os efeitos das Resolu­ções do CNSS, e, posteriormen­te, ação de inconstitucionalida-

de), com procurações de todas as Federativas Estaduais (no ca­so paulista, a USE).

Outrossim, recomendou-se que não haja precipitação em altera­ções estatutárias, abrindo-se mão dos propósitos e da designação espírita nas Instituições assisten­ciais, nem se dividindo ou crian­do outras Instituições com fina­lidade de se obter ou manter re­gistro no CNSS, com vistas a subvenções federais e isenção da cota patronal do INSS.

'-

Page 5: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

POLÍTICA

O espírita e a Revisão

Constitucional As leis só têm valor se forem postas em

prática. Leis aprovadas e não observadas são letra morta.

lolanda Moreira Leite Promotora de Justiça - Botucatu

Afinal começou a tão discutida revisão consti­tucional. Depois dos de­sencontros gerados entre os próprios congressistas e a decisão proferida pe­lo Supremo Tribunal Fe­deral, aquieta-se a opinião pública no sentido de, pe­lo menos, aguardar o des­fecho dos próximos acon­tecimentos. Agora, não adiante mais emitir argu­mentos a favor ou contra a revisão, pois a mesma, quer queiramos ou não, já começou.

Todavia, ainda é tem­po de refletir sobre o te­ma e o fazemos partindo de algumas sugestivas in­dagações que, certamen­te, pairam na cabeça de muitos brasileiros. Será que a revisão constitucio­nal irá solucionar os pro­blemas da gritante misé­ria que envergonha o nos­so país? Será que ela con­tribuirá para estancar a violência que grassa no campo como nas grandes cidades? Será que após a revisão, e em conseqüên­cia dela, poderemos so­nhar com a igualdade de condições entre todos os

cidadãos brasileiros? É evidente que não. Como espírita acredi­

tamos que o mais impor­tante, agora, seria uma re­visão moral de toda a so­ciedade brasileira. Urge que a sociedade como um todo passe em revista os seus valores, colocando como prioritário aquilo que for essencialmente justo, ético e pertinente ao ser humano.

De nada adianta a mo­dificação pura e simples da lei se não houver um consenso social da neces­sidade de mudança em prol do fraco, do oprimi­do, do trabalhador, do in­dígena, dos menores aban­donados, dos favelados, dos doentes desprovidos de assistência médica, dos analfabetos, dos sem te­to, dos desempregados, dos alunos sem aula, dos professores mal remune­rados, dos bóia-frias, dos catadores de papel, do ho­mem quase-escravo.

De nada adianta a subs­tituição de leis, que se­quer foram cumpridas ain­da, por outras formalmen­te mais técnicas e, talvez,

mais distantes da real ne­cessidade do valoroso po­vo brasileiro.

Na verdade, muitas me­tas sociais que foram in­troduzidas na Constituição Federal de 1988 ainda não foram atingidas ou con­cretizadas a nível de rea­lidade brasileira. Medite­se, por exemplo, no arti­go 22� da Lei Maior, que diz: "E dever da farru1ia, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absolu­ta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimenta­ção, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cul­tura, à dignidade, ao res­peito, à liberdade e à con­vivência familiar e comu­nitária, além de colocá­los a salvo de toda forma de negligência, discrimi­nação, exploração, violên­cia, crueldade e opressão."

Ora, esse artigo é per­feito e se tivesse sido cum­prido nesses 5 anos de vi­gência da Constituição, já não haveria mais no país um índice tão alto de crian­ças e adolescentes que vi­vem em estado de carên­cia ou de completo aban-

dono. Mas o que impediu a sua efetiva aplicação?

A resposta à luz da Doutrina dos Espíritos não poderia ser outra. O que impediu a sua efetiva apli­cação foi o egoísmo que ainda ruge em todos os responsáveis pelo cumpri­mento de norma consti­tucional.

Irmãos, não nos iluda­mos, a revisão constitu­cional poderá até abrir ca­minhos para eventuais re­formas no campo econô­mico, mas aquelas refor­mas morais tão desejadas devem começar dentro de nós mesmos e refletir sem­pre na sociedade.

O espírita deve ficar de prontidão e não compac­tuar com possíveis refor­mas que, a pretexto de conter a violência que ho­je nos assusta, venham a pregar medidas contrárias às leis cristãs.

Pena de Morte, nem pensar.

Como espíritas vamos pregar juntos a revisão moral de nossas ações, vi­sando o soerguimento da Pátria Brasileira sob o am­paro do Mestre Jesus.

Dirigente Espírita - Janeiro/Fevereiro de 1994 - 5

Page 6: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

O CENTRO EM CHEQUE

O que fazer quando o médium aparece? O centro espírita é o local ideal para o florescimento da

mediunidade, mas ... muitos dirigentes não sabem o que fazer quando estão diante de um médium potencial. E por falta de

melhor esclarecimento podem acabar atirando-o na rua.

Determinada casa espí­rita vivia a sua rotina nor­mal e tranquila até que apa­receu uma criatura buscan­do apoio para problemas psicológicos. Recomenda­ram-lhe passes, depois in­gresso em curso metódico e finalmente o desenvolvi­mento mediúnico. Aí a coi­sa pegou. Sendo médium potencial, o novo frequen­tador deu origem a um sé­rie de fenômenos físicos lo­go nas primeiras reuniões práticas. Assustados, os di­rigentes desejaram enqua­drá-lo em certa disciplina inibidora, mandando-o con­trolar-se e afirmando-lhe que a fase dos fenômenos já passou. Não adiantou. Os fenômenos se repetiram na reunião imediata. Contra­riados, orientaram-lhe edu­cadamente a procurar ou­tro centro que aceitasse aquele tipo de mediunida­de. Nunca mais se soube dele ...

Compreender e orientar o desenvolvimento mediú­nico não é tarefa fácil.Quando se trata de fenô­menos pacíficos, como psi­cofonia e psicografia, bas­ta ensinar a disciplina e co­locar um lápis na mão domédium. Mas, quando o fe­nômeno é algo parecidocom efeitos físicos, curasou a criatura inclina-se pa­ra o receituário mediúni­co, aí a coisa pode se com­plicar.

Neste caso, uma série de fatores podem tornar-se cir­cunstancialmente prejudi-

Wilson Garcia

São Paulo - SP

ciais ao médium: o precon­ceito do dirigente, quando este se antepõem ao acon­tecimento porque não gos­ta e julga o fenômeno ina­dequado ao centro espíri­ta; o seu despreparo para lidar com este tipo de mé­dium; a falta de espaço na casa espírita para que o mé­dium possa exercer sua fun­ção etc.

São poucas as casas es­píritas que dispõem de con­dições para que médiuns ostensivos possam ali sur­gir e se desenvolver. A maioria lida com a mediu­nidade, mas o faz dentro de uma certa rotina que não comporta mudanças. Ne­nhuma seleciona declara­damente os tipos de fenô­menos que aceita, mas es­ta seleção existe sub-repti­cia e fica clara no compor­tamento dos dirigentes.

Quase sempre são alguns escolhos naturais a certos fenômenos que os assus-

6 - Dirigen1e E;pírira - Janeiro/Fevereiro de /994

tam. E a isto aliam os precon­ceitos que se vão formando ao longo do cami­nho, quando al­gumas afirma­ções duvidosas são introduzidos e acabam por conviver pacifi­camente com os conhecimentos, até controlá-los.

Vamos supor que surja um in-divíduo com

propensão ao receituário mediúnico. O que fazer com ele? Antes de responder, o dirigente poderá ver pas­sar em sua cabeça coisas do tipo: receitas mediúni­cas são contravenção pe­nal e médiuns desse tipo acabam conduzindo para o centro milhares de criatu­ras a um só tempo, o que será um transtorno. Se, além disso, alimenta ele algumas predisposições contrárias a esse tipo de mediunidade, sem dúvida poderá pender por não aceitar o médium e colocá-lo fora, mesmo que educadamente... E até an­tes de oferecer-lhe qualquer apoio ao desenvolvimento de sua faculdade!

Poderia acontecer algo pior?

Costuma-se afirmar que os médiuns de efeitos físi­cos são uma espécie em extinção. Seria bom pergun­tar se os centros espíritas estariam preparados para tê­los em seus quadros? Por-

que essa propalada extin­ção parece ter mais a ver com ausência de condições do que propriamente extin­ção do fenômeno. Mesmo porque, vê-se constantes acontecimentos na socieda­de, produzidos pela mediu­nidade de efeitos físicos, que se constata que ela es­tá aí e talvez não seja mais presente nos centros por­que estes lhes fecham as portas.

Não somos apologistas do fenômeno pelo fenôme­no e concordamos que mui-. tos materialistas não se to­cam ante sua realidade. Mas não podemos concordar com aqueles espíritas que lhes atribuem desvalor, em função de acharem que o seu tempo já passou. Esse pensamento não tem fun­damento. E a prova disso está exatamente no fato de que há médiuns que se apre­sentam com predisposição mediúnica para este lado e, com certeza, não o fa­zem porque queiram e sim porque "nasceram" com tal medi unidade.

O estudo sistemático do assunto, como ocorre em grande parte dos centros es­píritas, precisa levar esta questão em consideração. A mediunidade é um as­sunto que ainda hoje desa­fia as nossas inteligências e sua prática permanece em muitos casos carente de me­lhor compreensão. Porque, se os centros espíritas fir­marem um comportamen­to contrário a ela em inú­meros de seus aspectos, te­remos de conviver no fu­turo com certos padrões me­diúnicos, onde as coisas se­rão feitas de maneira for­mal, sem conteúdo e abran­gendo apenas a psicogra­fia e a psicofonia. Todos os demais fenômenos aca­barão raros nos centros, em­bora não eliminados da rea­lidade do ser humano. Isto seria o pior para o Espiri­tismo.

Page 7: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

-.

IMPRENSA

A experiência do jornal Dirigente Espírita Relacion:ui\Cn\o

interpessoâl

odn��é-,--i;er,.·1,;;o qt:C presta

"''

Campanha. Viver em t'amíl.ia

Um balanço dos três primeiros anos, 19 edições e 304 páginas publicadas

Gt!nte tellz f;u o

: C.-,uro 8píriu 1f:liz," ,

�-dcPrimaveF.1

Um novo Centro Espírita i- .... =na. ---·------- -----

Imprensa comenta realizações espíritas

Ivan René Franzolim São Paulo - SP

Lançado em setembro de 1990 em substituição ao jor­nal Unificação, o Dirigente Espírita nasce com uma ca­racterística importante que o diferencia do antecessor: seu objetivo para atender às ne­cessidades de informação dos dirigentes de centros espíri­tas. Ao longo de 19 edições, tem demonstrado uma forte tendência para apresentar ma­térias sobre administração, or­ganização e comunicação.

O público alvo, chamado genericamente de "dirigente espírita", são aqueles que par­ticipam da direção ou admi­nistração das instituições es­píritas, eleitos ou não, os par­ticipantes dos órgãos da USE e todos aqueles interessados no progresso do movimento espírita.

Na prática, uma parte do público é constituída de es­píritas que não têm tarefas na casa espírita, mas possuem interesse em acompanhar as matérias sobre as atividades de outros centros, com o de­sejo de comparar e avaliar o lugar que freqüenta.

O jornal Dirigente Espíri­ta é considerado um veículo enquadrado em duas classifi­cações simultâneas: jornal es­pecializado e jornal de em­presa. A linguagem adotada pressupõe que seus leitores possuam um conhecill}ento básico do espiritismo. E im­prescindível dedicar um es­paço razoável para noticiar o que acontece no âmbito da USE, apresentar opiniões so-

bre o trabalho do movimento espírita unificado e discutir questões de interesse desse movimento.

As colaborações espontâ­neas recebidas ainda são pou­cas e muitas vezes não en­quadradas em sua linha edi­torial. Passam por uma aná­lise pela equipe do DE que considera:

a) se o assunto segue alinha editorial do jornal;

b) se apresenta novo en­foque ou argumentação dife­rente;

c) se necessita ser revistaa redação, caso em que pode ser revista pela equipe com a concordância do autor, ou a ele devolvida;

d) se apresenta algum con­flito doutrinário, caso em que pode ser rejeitada ou publi­cada com uma observação complementar da redação;

e) se há necessidade decomplementar o tratamento jornalístico: títulos, intertítu­los, olho, chamada, pé bio­gráfico etc ..

Considerando que o edi­torial deve refletir o pensa­mento do veículo, ele é rea­lizado por um membro da equipe, após consenso sobre os temas a serem abordados e o enfoque. Depois de pron­to ele passa por nova análise e sugestão dos membros.

Com três anos de existên­cia, o jornal DE realizou duas pesquisas de opinião com seus leitores. A primeira com re­lação à mudança do Unifica­ção para o Dirigente Espírita

e a segunda com relação à qualida­de e preferências dos leitores. Foi constatada a necessidade da publicação dos seguintes assuntos reclama­dos pelos leitores: mais ex­periências dos centros e dos órgãos, questões sociais, evan­gelização, mocidade, ensino espírita e aspecto científico.

O jornal Dirigente Espíri­ta publicou matérias de 40 autores diferentes, sendo que seis são integrantes da equi­pe. Das 140 matérias publi­cadas, excluindo 21 editoriais, 31 reportagens e entrevistas da redação, os membros do jornal respondem por 78 ou 56%.

De todas as matérias pu­blicadas, apenas 28 (20%) tra­tam de assuntos não direta­mente ligados ao centro es­pírita e apenas 4 (3 % ) são textos transcritos de livros, sendo esse mesmo percentual referente a matérias de auto­res de outros estados.

Podemos definir corno pontos fortes:

a) o trabalQO em equipe;b) os objetivos bem defi­

nidos e perseguidos; c) bom relacionamento

com a direção da USE; d) qualidade do papel e

da apresentação gráfica; e) abordagem mais profun­

da dos assuntos. Como pontos fracos, po­

demos apontar: a) equipe pequena;b) pouca colaboração dos

órgãos;

���Ll;:,;:-�i �I��'ff�_g-� 111.-.................. _lf> .. J,_Pa,_.._......,.. ....

' l"'"'Zw"--.;:::--1"--,..

-•-•«.•<IO<< ___ .....,.._._

c) poucas reportagens;d) revisão insuficiente;e) poucas fotos e ilustra­

ções; f) incipiente trabalho de

pauta. O Dirigente Espírita tem

uma proposta de trabalho que pode e deve ser estendida a todos os periódicos espíritas. Trata-se de valorizar a utili­dade da imprensa espírita, de­monstrando o uso que pode ser feito das matérias publi­cadas, tais como:

1. Matérias que apresen­tam uma nova ou outra for­ma de realizar alguma ativi­dade no Centro podem ser utilizadas em reuniões plane­jadas para discussão e me­lhoria das atividades.

2. Matérias doutrinárias,biográficas, aspecto filosófi­co ou científico devem ser organizadas e colocc1.das à dis­posição na biblioteca, para consultas e subsídio para ela­boração de aulas e palestras.

3. Editoriais e matérias po­líticas podem ser usadas em reuniões com a direção para análise dos rumos do movi­mento e possível colaboração aos órgãos.

4. Notícias devem ser se­lecionadas para a identifica­ção de idéias sobre eventos e realizações com o objetivo de divulgar ou arrecadar recur­sos.

Dirigente Espírita - Janeiro/Fevereiro de 1994 - 7

Page 8: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

VIVER EM FAMÍLIA

Centro é a base para a Campanha A FEB lançou a Campanha "Viver em Família", em consonância com o ''Ano Internacional da Família" da ONU para 1994. O lançamento da Campanha em nível estadual pela USE conta com o apoio de "Dirigente Espírita". Prossegue a publicação de orientações para a

implementação da mesma a partir do Centro Espíri�a.

Célia Maria Rey de Carvalho Diretora do Departamento de Educação da USE

São Paulo

Embora a Campanha "Viver em Famflia" seja em nível nacional e coordena­da pelos órgãos de unifica­ção, é no Centro Espírita que o seu desenvolvimen­to se processará para atin­gir diretamente o público alvo que são os dirigentes, os cooperadores, o casal, os membros da família e/ou responsáveis pela família e o público em geral.

O casal não espírita que chega ao Centro, e mesmo os casais espíritas com pro­blemas de relacionamento, que podem afetar o equilí­brio doméstico, devem ser recepcionados e atendidos por pessoas preparadas, tan­to do ponto de vista dou­trinário, como também com conhecimentos da proble­mática humana, nas dife­rentes correntes de estudo existentes. Seria uma ex­celente atribuição para o grupo que realiza o atendi­mento fraterno, não espe­cificamente para casais, mas a todos aqueles que che­gam ao Centro com pro­blemas familiares.

Além de algumas estra­tégias já divulgadas no exemplar anterior de "Di­rigente Espírita", envolven­do-se pais e educadores é necessário o engajamento da evangelização da crian­ça e do adolescente, e os jovens na Campanha. Há alguns anos, a evangeliza­ção da infância era delega­da aos jovens, até com o objetivo de dar-lhes um ocu-

pação dentro do Centro. En­tendemos o trabalho de evangelização como um dos mais importantes, haja vis­ta afirmações de "O Livro dos Espíritos" (perg. 383): "Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espíri­to é mais acessível durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contri­buir os que estão encarre­gados da sua educação". Merece destaque o trecho final. Estas colocações re­presentam um alerta de que a educação da criança e do adolescente não é apenas para esta vida, mas contri­bui para sua evolução co­mo espírito imortal. Quem melhor para tal desincum­bência do gue os pais e edu­cadores? E hora do Centro Espírita repensar o traba­lho de evangelização da in­fância, engajando-o no tra­balho da família para que, com programações interli­gadas, a falll11ia se fortale­ça como célula básica da sociedade.

Outro aspecto é o de­senvolvimento de uma ação com os idosos na família. Deve-se incentivar a inte­gração deles em atividades que lhes tragam satisfação e sentimento de utilidade.

O aprendizado, em qual­quer época que ocorra, é uma aquisição do Espírito e servirá como degrau pa­ra a escalada evolutiva.

Os grupos de estudos de-

8 - Dirigente Espírita - Janeiro/Fevereiro de 1994

Reunião com lideranças espíritas, em São Paulo, onde se estudou o lançamento da Campanha "Viver em Família".

vem analisar temas relacio­nados com a família, sob os mais diversos ângulos, utilizando de bibliografia a mais variada possível, não só de obras espíritas, mas também daquelas que pos­sam subsidiar para uma me­lhor compreensão do assun­to. (*) Também é muito in­teressante contar com a par­ticipação de pais e de ca­sais para exporem temas, associando-se à teoria, for­necida pelos livros, a vi­vência da experiência em seus lares. Isto tem nos mos­trado que pontos de vistas se modificam qüando as pessoas passam a experien­ciar a vivência em família, no contato coni cônjuge, fi­lhos, sogros (as), noras, gen­ros etc .. É na prática que a pessoa vai amadurecendo e exemplificando o apren­dizado. Nestes grupos de estudo, o importante não é o tratamento de "casos",mas sim o aprofundamen-

to das reflexões sobre os temas. Estudos de casos, dentro do Centro Espírita, poderá ser realizado, quan­do existir uma equipe de­vidamente preparada, inclu­sive contando com profis­sionais da área. Do contrá­rio, seria pertinente o en­caminhamento para profis­sionais que tenham visão espírita, ou pelo menos, es­piritualista.

Contando com o apoio de pessoas já afinadas com os propósitos da Campa­nha, os Centros devem co­meçar seus procedimentos iniciais. Em cada atividade ou até em cada minuto, po­deremos fortalecer o slo­gan "Viver em Fanu1ia -Aperte mais esse laço". Va­mos nos engajar nesta cam­panha?

(*) O livro "Fanu1ia e Es­piritismo" (Edições USE) con­tém propostas de programas e indicações bibliográficas.

Page 9: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

EDIÇAO ESPECIAL DO SIMPOSIO PAULISTA DE COMUNICAÇAO ESPIRITA

NOTÍCIAS

Matão deu início

A Casa Editora "O Clarim", em Matão, abriu suas portas para receber um punhado de espí­ritas, que para lá se dirigiram com a finalidade de discutir, numa primeira coleta, os temas do Simpósio. O tema central já estava decido - "A Força da Comunicação Espírita" - e a partir dele os presentes apontaram mais de 60 itens, como assuntos importantes para apreciação. A referência para a seleção de assuntos eram a imprensa, as artes, o centro espírita, a cultura, o rádio, a TV e a informática.

Com base na seleção feita em Matão, a co­missão organizadora estabeleceu a programa­ção provisória, que você pode ler nesta edição e com base nela fazer suas opções para inscre­ver-se.

Simpósio já repercute

As primeiras notícias sobre o evento, distribuí­das pela AJE-SP à imprensa espírita, já desperta­ram o interesse de companheiros de vários Estados do Brasil. Da Bahia, Minas Gerais, Ceará e Paraná a comissão vem recebendo informações e corres­pondências, oferecendo sugestões e adesões ao Sim­pósio. Por isto, é bom você ficar sabendo que a participação no Simpósio Paulista de Comunicação Espírita está aberta para interessados de qualquer parte do País.

As inscrições obedecerão à ordem de chegada e o número de participantes está limitado aos 250primeiros que se inscreverem. Por isso, não deixepara a última hora. Você pode aproveitar, inclusi­ve, as facilidades de pagamento da taxa de inscri­ção, e fazê-la em ate três vezes. Veja a ficha em outra página.

Janeiro de 1994

Boletim informativo da AJE-SP - Associação dos

Jornalistas Espíritas do Estado de São Paulo

Cx. Postal 12078 - Cep 02098-947S. Paulo

ANOTE AÍ

DE 22 A 24 DE ABRIL DE 1994, VOCÊ TEM

UM ENCONTRO MARCADO COM A COMUNICAÇÃO E

O ESPIRITISMO. INSCREVA-SE.

Veja porque

A razão maior para a realização do Simpósio Paulista de Comun}c_ação Espírita é abri� um espa-ço para que os espmtas possam se reurur, estuaar e discutir temas de grande interesse do movimento doutrinário. Criada para favorecer oportunidades dessa natureza, a AJE-SP indicou uma comissão organizadora para cuidar especialmente do Simpó­sio, a qual se reune semanalmente na sede da USE, em São Paulo, gentilmente cedida para esse fim.

Um fato se torna evidente: há muito tempo, os espíritas paulistas e brasileiros não têm um evento especialmente organizado para a discussão dos as­suntos ligados à divulgação do Espiritismo. O últi­mo foi realizado em 1986. A comissão constatou, também, que o assunto - comunicação - vai além do interesse apenas dos dirigentes e colaboradores de jornais e revistas espíritas, pois abrange todos os espíritas nas diversas áreas de atuação: nos cen­tros espíritas, no rádio, na TV, na informática, nas artes, enfim.

Está, pois, aberta uma oportunidade para você se informar e se atualizar. Veja, nas paginas se­guintes, os temas já definidos e decida-se!

NESTA EDIÇÃO . Veja a programação (provisória) com 29 subte­

mas, na página 2.

. Uma ficha de inscrição, com todas as informa­ções para você.

Para quem precisa da hospedagem, a ficha de inscrição oferece sugestão de hotéis, com taxas especiais para participantes do Simpósio.

. Na página 4 você fica sabendo quem pode se inscrever.

Se desejar, você pode remeter trabalhos escritos. Veja como na pagina 4.

ESTA EDIÇÃO CONTA COM O APOIO DO CENTRO ESPÍRITA UNIÃO, DEPARTAMENTO EDITORIAL

Page 10: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

SIMPÓSIO PAULISTA DE COMUNICAÇÃO ESPÍRITA De 22 a 24 de abril de 1994

São Paulo - Capital

Tema Central: "A Força da Informação Espírita"

Ficha de Inscrição Nome ______________________________ Tel. ___ _

Endereço-----------------------------------

Cep ____ Cidade ______________________ Est. __ _

Instituição-----------------------------------

Taxa de Inscrição

Data À Vista Parcelado Total Parcelado

Janeiro CR$ 2.800,00 Até 31/01/94 CR$ 6.000,00 Fevereiro CR$ 2.800,00 CR$ 8.400,00

Março CR$ 2.800,00

Fevereiro CR$ 3.500,00 Até 28/02/94 CR$ 8.200,00 Março CR$ 3.500,00 CR$ 10.500,00

Abril CR$ 3.500,00

Até 31/03/94 CR$ 10.200,00 Março CR$ 5.900,00 Abril CR$ 5.900,00

CR$ 11.800,00

Após 31/03/94 CR$ 11.900,00

Atenção: após pr�encher.esta ficha, junte os cheques correspondentes à inscrição, datados, cruzados, nominais ao SIMPÓSIO PAULISTA DE COMUNICAÇAO ESPIRITA. Remeta para AJE-SP, Caixa Postal 12078, Cep 02098-970, São Paulo, SP. Para pagamento à vista, o valor poderá ser depositado no Banco do Brasil, agência 2072-9 - Franco da Rocha, conta nº 77.688-2 e remeter xerox do comprovante para a AJE-SP.

23/04/94 8:30 às 10:00

Painéis A B e

Seminários

Workshops

24/04/94 8:30 às 10:00

Mini-Cursos A B c

Seminários

Atividades

10:30 às 12:30

A B e

10:30 às 12:30

A B c

14:00 às 15:30 16:00 às 18:00

A B c

A B e

Assinale com um X as atividades de sua preferência no quadros

acima e ao lado, de acordo com a programação ao lado.

SUGESTÃO DE HOTÉIS NOTA: O pagamento será feito diretamente ao hotel. A secretaria do simpósio

poderá providenciar a reserva, em nome do inscrito, porém, sem responsabilidade quanto a acertos financeiros.

SINGLE DOUBLE

ALFA*** (011) 228-4188

US$ 38.00 US$ 47.00

___ de _____ de 1994. NORMANDIE •••• (011) 228-5766

US$ 47.00 US$ 56.00

NOBILIS **** US$ 44.00 US$ 54.00 (011) 229-5155

assinatura

_J

Page 11: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 12: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 13: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 14: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 15: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 16: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 17: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 18: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO
Page 19: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO

LIVROS

Direção de Órgãos de Unificação

Em consonância com a diretriz de trabalho voltada ao dirigente es­pírita, a USE EDITORA acaba de lançar obra que reflete a realiza­ção de um evento específico com os dirigentes de órgãos de unifica­ção. Numa experiência inicial, foi promovido um curso para os diri­gentes de órgãos de unificação, na sede da USE, no dia 12 de setem­bro de 1993. A avaliação realizada ao final do curso revelou comen­tários muito favoráveis e estimu­lantes. Um deles destacou: "agili­zar a edição do opúsculo para que mais pessoas sejam beneficiadas". A USE atende à sugestão. Com 56 página� já está disponível: "Dire­ção de urgãos de Unificação", con­tando com capítulos assinados por Eder Fávaro, Joaquim Soares, An­tonio César Perri de Carvalho, Jo­sé Antonio Luiz Baliei�o, Merhy Seba, Elaine Curti Ramazzini, Ivan René Franzolim e Luiz Alberto Za­nardi, e ainda duas oportunas men­sagens do espírito Bezerra de Me­nezes.

"Direção de Órgãos de Unifi­cação" reúne textos que resumem os temas desenvolvidos no curso pioneiro,. como histórico da unifi­cação, estrutura dos órgãos na USE, administração e representação, li­derança, relações interpessoais, co­municação, preparação de eventos e planejamento de ações. Traz sub­sídios para a formação de equipes de colaboradores e contribui para a orientação de ações dos órgãos de unificação.

Quem tem medo da obsessão?

Richard Simonetti dá prossegui­mento à publicação de obras didá­ticas e voltadas ao grande público. "Quem tem medo da obsessão?" está na mesma linha de suas obras anteriores, como "Quem tem me­do da morte", "Um jeito de Ser Feliz", "Quem tem medo dos Es­píritos?", dentro da tônica de con­tribuir para a superação da falta de

esclarecimentos ou de preconceitos. Em 28 capítulos e 140 páginas,

a obra editada pela Gráfica São João, de Bauru, conta com ilustra­ções muito oportunas de Celso Sil­va. A capa, com um demônio, não parece ter sido feliz. Cenas do co­tidiano e histórias são abordadas de forma muito agradável, sempre se respaldando na obra de Allan Kardec. O capítulo "À moda da casa", que focaliza a fascinação em reuniões mediúnicas, deve mere­cer atenção do dirigente.

Flama Espírita

Obra lançada pela recém-fun­dada Editora Pierre-Paul Didier, de Uberaba (MG), reúne 50 páginas psicografadas por Carlos A. Bac­celli. Espíritos vários as assinam, em prosa e verso. Algumas frases são alertas importantes. Odilon Fer­nandes comenta: "Invés de se preo­cupar, excessivamente, com o pro­blema da mediunidade consciente, que representa um passo adiante na evolução do intercâmbio entre os dois planos da Vida, que o mé­dium conscientizado pela Doutri­na Espírita preocupe-se em formar a sua consciência mediúnica ... " A questão mediúnica merece desta­que, porque ainda há uma crença generalizada e desinformada de que o ideal seria a medi unidade incons­ciente. Outro aspecto é abordadopor Bittencourt Sampaio: "Com­batei sem cessar a erva daninha dopersonalismo e deixai que a luzfulgurante da Verdade resplande­ça ... " Outra abordagem que não po­de se perder na rotina das infor­mações é o trecho de Irmão José:"Conduz o teu filho às aulas deevangelização, mas sempre que pos­sível, conduze-o também às liçõesdo Evangelho vivenciado. A crian­ça aprende muito mais com o quevê e com o que sente do que como que ouve". Como, no geral, asmensagens espirituais mantêm a tô­nica de reconforto e de estímulo,deve-se criar o hábito da leituracrítica e atenciosa para se captaroportunos alertas para a reflexão,não se fixando na leitura superficial.

USE EDITORA Dispomos de títulos de diversas editoras para atendimento de Centros Espíritas, Livrarias e Bancas do Livro. Condições especiais para Feiras do Livro, sob consulta.

Livros:

Centros e Dirigentes Espíritas - Autores Diversos (no prelo) Centro Espírita (O) - Wilson Garcia Centro Espírita e suas Histórias (O) - Wilson Garcia Ciência Espírita - J. Herculano Pires Diálogo com Dirigentes e Trabalhadores Espíritas - Divaldo Perei­ra Franco - 3ª edição Dirigentes de Sessões e Práticas Espíritas - Emílio Manso Vieira -2ª Edição Espiritismo e os Problemas Humanos (O) - Deolindo Amorim /Hermínio C. Miranda - 2' edição Família e Espiritismo - Autores Diversos - 2ª edição ampliada

Opúsculos:

Atividades Doutrinárias - 3ª edição Aulas para o Jardim Como Escreyer para a Imprensa Espírita - Ivan René Franzolin Direção de Orgãos de Unificação - Autores Diversos Evangelização Infantil Estatuto Social da USE Manual do Expositor Espírita - 2ª edição (no prelo) Organização Administrativa e Jurídica S.A.E. - Grupo de Gestantes S.A.E. - Grupo de Mães e Grupo de Pais S.A.E. - Grupo Mirim e Grupo de Jovens Serviço Assistencial Espírita Subsídios para Atividades Doutrinárias - 2ª edição

Publicações e produções sobre eventos:

Anais do 8° Congresso Estadual de Espiritismo Apostilas e vídeos - I e II FEMUIN Evangelização Infantil (música) Fitas de Video do 8º Congresso Estadual de Espiritismo (2)

Jornais

Dirigente Espírita (bimestral) Meu Jornalzinho (bimestral)

Pedidos para: USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo - Rua Dr. Gabriel Piza, 433 São Paulo - SP - CEP 02036-011 - Fone e Fax (O 11) 290-8108

Page 20: New DIRIGE ESPIRflA - USE · 2020. 2. 28. · DIRIGE ESPIRflA /. Veículo da USE -União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo 1 '111111rlfl'UAVA•I ANO IV NQ 21 -JANEIRO/FEVEREIRO