nevoeiro

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Page 1: Nevoeiro

Fernando Pessoa

MENSAGEM

Page 2: Nevoeiro

Estrutura da obra

Mensagem

1ª parte:

Brasão

2ª parte:

Mar Português

3ª parte:

O Encoberto

Page 3: Nevoeiro

O Encoberto

I – Os Símbolos

II – Os Avisos

III – Os Tempos

Quinto - Nevoeiro

Page 4: Nevoeiro

Nevoeiro

Simboliza a indeterminação, a

indefinição, a obscuridade; e a

promessa de um novo dia.

Metáfora de Portugal no presente

Page 5: Nevoeiro

O sujeito poético na 1ª estrofe caracteriza

a situação em que a nação estava

naquela altura.

Na 2ª estrofe pretendeu acentuar a antítese

entre desânimo nacional do presente e a

esperança de que o país melhorasse no

futuro.

Page 6: Nevoeiro

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,

Define com perfil e ser

Este fulgor baço da terra

Que é Portugal a entristecer –

Brilho sem luz e sem arder,

Como o que o fogo-fátuo encerra.

Crise a nível

político

Crise de identidade

Aspecto durativo

Ilusão de algum

brilho ocasional

1ª Estrofe

Page 7: Nevoeiro

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que o é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

É a hora!

Crise de

valores

morais

Valete Frates

Passagem para

a positividade

(10/12/1928)

2ª Estrofe

Page 8: Nevoeiro

(Que ânsia distante

perto chora?)

“É a Hora !”

Abre-se expectativas para

um futuro radiante

Exortação profética para a

mudança – abanão para que

Portugal acorde

É o momento de uma nova Índia, é o

Quinto Império, é o super-Portugal

de que pessoa seria o super-Poeta

Page 9: Nevoeiro

“Valete ,Frates

“felicidades, irmãos”

Despedida normal dos membros de certas

sociedades secretas e dos frades das ordens

religiosas

Fecho da obra e

acentuação do mito

Sebastianista

Neste contexto “Valete , Frates” irá ser um incentivo os

portugueses a lutar por um Portugal melhor

Page 10: Nevoeiro

Recursos EstilísticosNem rei nem lei, nem paz nem guerra,

Define com perfil e ser

Este fulgor baço da terra

Que é Portugal a entristecer-

Brilho sem luz e sem arder,

Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!

Anáfora

Antítese

Apóstrofe

Paradoxo

Comparação

Page 11: Nevoeiro

Estrutura Externa

Três estrofes

1ª - sextilha

2ª - Septilha

3ª - Monóstico

Versos com seis, oito e dez sílabas métricas

Esquema rimático: - 1ª estrofe: a,b,a,b,b,a – cruzado e emparelhado

- 2ª estrofe: b,c,c,d,d,d – emparelhado

Page 12: Nevoeiro

Os Lusíadas/MensagemCanto X – Estrofe 145 / O Nevoeiro

"No mais Musa, no mais que Lyra tenho

Destemperada e a voz enrouquecida,

E não do canto, mas de ver que venho

Cantar a gente surda e endurecida

O favor com que mais se acende o

engenho

Não no dá a pátria, não que esta metida

No gosto da cobiça e na rudeza

Dhua austera, apagada e vil tristeza

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,

Define com perfil e ser

Este fulgor baço da terra

Que é Portugal a entristecer-

Brilho sem luz e sem arder,

Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!

Page 13: Nevoeiro

O Nevoeiro

Joana Simão

Joana Ribeiro

12º D