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CONTEÚDO:
SNC
Sistema piramidal
Sistema extrapiramidal
SNP
Paralisia facial
Esclerose lateral amiotrófica
Distrofia muscular
Síndrome de Brown-Sequard
Lesão medular
Úlceras de pressão
Sistema Límbico
Funções:
Comportamento Emocional
Memória
Aprendizado
Emoções
Vida vegetativa (digestão,
circulação, excreção etc.)
SISTEMA PIRAMIDAL
Motricidade
1º neurônio motor - Via piramidal
Neurônio motor superior
- Trato córtico-espinhal
- Trato córtico-nuclear
2º neurônio motor - Via periférica
TRATO CÓRTICO-ESPINHAL
Do córtex ao corno anterior da Medula
Trato lateral – cruzado (90%)
Trato anterior – direto (10%)
TRATO CÓRTICO-NUCLEAR
Do córtex aos núcleos dos nervos cranianos
Mesencéfalo – III e IV pares cranianos
Ponte – V, VI e VII pares cranianos
Bulbo – IX, X, XI e XII pares cranianos
SISTEMA PIRAMIDAL E PERIFÉRICO
Síndrome do neurônio motor superior
Síndrome do 1º neurônio motor
Síndrome piramidal
Síndrome do neurônio motor inferior
Síndrome do 2º neurônio motor
Síndrome periférica
CENTRAL X PERIFÉRICO
Síndrome do 1º
neurônio motor
Déficit motor
Espasticidade
Hiperreflexia
Pouca atrofia
muscular
Com fasciculações
Babinski presente
Síndrome do 2º
neurônio motor
Déficit motor
Flacidez
Hiporreflexia
Acentuada atrofia
muscular
Sem fasciculações
Babinski ausente
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL
Controle dos movimentos automáticos
Regulação do tônus muscular
Regulação das reações posturais
Harmonia da atividade motora
NERVOS PERIFÉRICOS
As fibras que constituem os nervos são em geral mielínicas.
São três as bainhas conjuntivas que entram na constituição de um nervo: epineuro (envolve todo o nervo e emite septos para seu interior), perineuro (envolve os feixes de fibras nervosas), endoneuro (trama delicada de tecido conjuntivo frouxo que
envolve cada fibra nervosa).
As bainhas conjuntivas conferem grande resistência aos nervos sendo mais espessas nos nervos superficiais, pois estes são mais expostos
aos traumatismos.
NEUROPATIA PERIFÉRICA
Classificação das lesões nervosas, segundo Seddon:
- Neuropraxia
- Axonotmese
- Neurotmese
QUADRO CLÍNICO
A fraqueza muscular progressiva que leva a quedas
freqüentes
Atraso no desenvolvimento das habilidades motoras
musculares
Dificuldade para usar um ou mais grupos musculares
Pseudo-hipertrofia
Contraturas articulares
Escoliose
Deformidades (tórax em “peito de pombo”)
Alguns tipos de distrofia muscular envolvem o músculo
cardíaco, causando cardiomiopatia ou arritmias.
DISTROFIA MUSCULAR DE
DUCHENNE
• Início dos sintomas por volta dos 4 anos de idade
• envolvimento predominante da musculatura da
cintura pélvica e escapular
• perda da deambulação por volta dos 10 anos de
idade
• retardo mental associado em alguns casos
• óbito na segunda ou na terceira década por
falência respiratória ou, raramente, falência
cardíaca
• ausência da proteína distrofina na membrana da
fibra muscular
DISTROFIA MUSCULAR DE BECKER
• curso mais benigno do que a de Duchenne
• grande variação quanto à idade de início dos
sintomas e a progressão do quadro
• padrão anormal de distribuição da proteína distrofina
SÍNDROME DE BROWN-SEQUARD
OCORRE DEVIDO À HEMISECÇÃO DA MEDULA.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS ASSIMÉTRICAS:
IPSILATERAL: PERDA DE SENSIBILIDADE NO DERMÁTOMO
CORRESPONDENTE À ÁREA LESADA; PERDA DE
REFL.SUPERFICIAIS; HIPORREFLEXIA; CLÔNUS; BABINSKI +;
PERDA DE PROPRIOCEPÇÃO, DE CINESTESIA E DE PERCEPÇÃO
VIBRATÓRIA.
CONTRA-LATERAL: PERDA DA SENSAÇÃO DE DOR E
TEMPERATURA EM SEGMENTO DE DERMÁTOMOS BEM ABAIXO
DO NÍVEL DA LESÃO.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA LESÃO MEDULAR
- IMEDIATAMENTE APÓS A LESÃO MEDULAR:
PERÍODO DE CHOQUE MEDULAR:
ARREFLEXIA, FLACIDEZ, PERDA DE SENSAÇÃO ABAIXO DA LESÃO.
PODE DURAR HORAS OU SEMANAS, EM GERAL, 24 HORAS.
COMPROMETIMENTOS DIRETOS
Perda completa ou parcial da função muscular
e/ou da sensorial abaixo do nível da lesão;
Alteração da termorregulação
Comprometimento respiratório
Disfunção vesical/ intestinal(cone medular: centro de integração para micção).
Disfunção sexual
COMPROMETIMENTOS INDIRETOS E COMPLICAÇÕES
Úlceras de pressão
Hipotensão postural (ou ortostática)
Contraturas
TVP
Osteoporose
Dor
Úlcera de pressão
É definida como qualquer lesão causada por
pressão não aliviada que resulta em danos
nos tecidos subjacentes (tecido subcutâneo,
músculo, articulações, ossos).
Úlcera de pressão é conhecida também como
escara ou úlcera de decúbito
As úlceras de pressão geralmente ocorrem nas regiões de proeminências ósseas e são
graduadas em estágios I, II, III e IV para classificar o grau de danos observados nos
tecidos.
Pele intacta com hiperemia de
uma área localizada que não
esbranquece, geralmente sobre
proeminência óssea.
A pele de cor escura pode não
apresentar esbranquecimento
visível: sua cor pode diferir da
pele ao redor.
Estágio I
Perda parcial da espessura
dérmica. Apresenta-se como
uma úlcera superficial com o
leito de coloração vermelho
pálida, sem esfacelos.
Pode apresentar-se ainda
como uma bolha (preenchida
com exsudato seroso) intacta
ou aberta / rompida.
Estágio II
Estágio III
Perda de tecido em sua
espessura total. A gordura
subcutânea pode estar visível,
sem exposição de osso,
tendão ou músculo.
Esfacelo (tecido purulento)
pode estar presente sem
prejudicar a identificação da
profundidade da perda
tissular. Pode incluir
descolamento e túneis.
Estágio IV
Perda total de tecido com
exposição óssea, de
músculo ou tendão. Pode
haver presença de esfacelo
ou escara, em algumas
partes do leito da ferida,
mas que não comprometa a
visualização da
profundidade.
Prevenção de úlceras
A pele deverá ser limpa no momento que se sujar ou em intervalos de rotina.
Diminuir os fatores ambientais que levam ao ressecamento da pele (frio, umidade baixa).
Evitar massagens nas proeminências ósseas.
Mudança de decúbito, de duas em duas horas.
Mobilização precoce.
As lesões da pele devido a fricção e força de
cisalhamento devem ser minimizadas através
de um posicionamento adequado e uso de
técnicas corretas para transferência e
mudança de decúbito.
O uso de superfícies de suporte e alívio da
carga mecânica.
O uso de superfícies de suporte e
alívio da carga mecânica
Para indivíduos no leito, materiais de
posicionamento como travesseiros ou
almofadas de espuma devem ser usadas
para manter as proeminências ósseas (como
os joelhos ou calcanhares) longe de contato
direto um com o outro ou com a superfície da
cama.