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REVISTA VOCÊ MANAUARA/ EDIÇÃO Nº 01 / MÊS JUNHO DE 2014 VOCÊ MANAUARA “O LEGADO DA COPA DA CAPITAL AMAZONENSE’’.

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Page 1: Nereida

REVISTA VOCÊ MANAUARA/ EDIÇÃO Nº 01 / MÊS JUNHO DE 2014

VOCÊ MANAUARA

“O LEGADO DA

COPA DA CAPITAL

AMAZONENSE’’.

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A Arena da Ama-zônia, estádio de Manaus para a Copa do Mundo de 2014, é apontada por muitos como o grande “elefante branco” do Mundial. A escolha da capital amazonense como sede da Copa foi alvo de muitas críti-cas, sobretudo pela falta de representa-tividade do futebol “baré” em nível na-cional. A pouco me-nos de dois meses do início da Copa, a utilização da Are-na após o Mundial

ainda é uma incógni-ta. No entanto, uma coisa já é certa: o es-tádio será concedido à iniciativa privada.O estádio de Manaus para a Copa atual-mente é gerido pelo Governo do Amazo-nas. O cargo de ad-ministrador da Arena é de Ariovaldo Ma-lizia, diretor-técnico da Fundação Vila Olímpica. Estima-se que o custo de manutenção do es-tádio após a Copa será de R$ 500 mil.Segundo Malizia, a Arena da Amazônia será concedida à ini-

ciativa privada após a Copa do Mundo. “Uma empresa in-ternacional [Ernst & Young] foi contratada para fazer um estudo de viabilização eco-nômica da Arena da Amazônia e colocar o processo de licitação [para concessão] no mercado”. Segundo ele, alguns grupos já manifestaram interes-se em gerir a Arena. “O que se sabe é que uns três ou quatro grupos internacionais já demonstraram inte-resse”, afirmou.A média de público da edição 2013 do Cam-

peonato Amazonense foi de apenas 770 pa-gantes por jogo. Por este motivo, muitos afirmam que a Arena da Amazônia não vai sobreviver apenas do futebol e pode re-ceber outros eventos como shows musicais e jogos de outros es-portes. No entanto, segun-do Malizia, o calen-dário de eventos da Arena pós-Copa só será montado quando houver a definição da futura empresa gesto-ra do estádio. “Ainda estão acontecendo muitas variáveis na

ArenA dA AmAzôniA será concedidA à iniciAtivA privAdA Após A copA

Por Kamyla Gomes

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CIDADES

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economia do estádio. Quando a empresa [Ernst & Young] con-cluir o estudo é que vamos saber de for-ma exata, pois aí as empresas concorren-tes na licitação já vão apresentar propostas sabendo do que se trata”.Nos anos 80, o em-presário Joaquim Alencar foi o respon-sável por trazer o badalado time norte-americano Cosmos para jogar contra o Fast, de Manaus. Para ele, a Arena da Amazônia só vai “sobreviver” financei-ramente com gran-des eventos. “Eu já fiz alguns contatos com clubes brasilei-ros e europeus pra jogar em Manaus e aproveitar a Arena para fazer grandes eventos. Os milhões investidos na Arena só vão fazer sentido se nós tivermos um futebol amazonense forte. Eu tenho cer-teza que nós vamos sair desse amadoris-mo que nós estamos vivendo e fazer com que os outros fiquem só com a vontade de nos delegar com essa condição de ele-fante branco. Em vez de um elefante bran-co, vamos fazer des-sa Arena um jaraqui reprodutor”, brincou.

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SAÚDE

mAioriA dos diAgnósticos de câncer de bocA registrAdos nA Fcecon ocorre com A doençA em estágio AvAnçAdo

Cerca de 40% dos pacientes que dão entrada na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCe-con) com câncer de boca apresentam um quadro avançado da doença, conforme informou o chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pes-coço da instituição, Dr. Joacy Azevedo. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012, o Amazonas alcançou 90 novos diagnósticos de cân-cer na cavidade oral.

O otorrinolaringolo-gista Joacy Azevedo explicou que o câncer

de boca pode atingir também a garganta, desenvolvendo-se, inclusive, nas glându-las salivares, mucosa bucal, faringe, língua, céu da boca e gengi-va. Ele alerta quanto aos fatores de risco da doença, tais como o tabagismo e o alco-olismo, e ressalta que a exposição ao sol e a falta de higiene bucal também podem con-tribuir para o apareci-mento do câncer.

Entre os sintomas destacados por ele e que podem ser um sinal de alerta à popu-lação, estão o apare-cimento de feridas na boca ou no lábio que demoram a cicatrizar,

inchaços, caroços, sangramento sem causa conhecida, irritação e inflamação de longa duração.

O especialista pede atenção especial ao Papiloma Vírus, co-nhecido como HPV, principal causador do câncer de colo de útero e que pode levar ao câncer de boca a partir do sexo oral. De acordo com ele, notar o apareci-mento de verrugas no órgão genital é uma das maneiras de identificar o HPV, que hoje é tratado como doença sexualmente transmissível. Neste caso, é essencial evi-tar o contato a boca

Por Thalita Monteiro

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com a parte íntima do parceiro.

Notada a existência de um desses sinto-mas, é necessário procurar um especia-lista para uma avalia-ção mais aprofunda-da, explica o médico. Ele destaca que o diagnóstico da doen-ça é feito a partir de um laudo patológico, onde uma pequena amostra do tumor é retirada e encami-nhada para análise, que apontará se o mesmo é benigno ou maligno (câncer). Neste último caso, o tratamento pode ser feito de três manei-ras: radioterapia, qui-mioterapia e cirurgia, ou ainda, associando os três procedimen-tos se necessário.

Óbitos

De acordo com o otorrinolaringologista Joacy Azevedo, os índices de câncer de boca vêm aumen-tando cada vez mais em todo o mundo. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012, o Brasil alcançou 14.170 no-vos diagnósticos de câncer na cavidade oral.

O especialista ex-plica que reduzir o consumo de álcool e eliminar o hábito

do fumo são medidas que podem contribuir significativamente com a prevenção à doen-ça. O Instituto Nacio-nal do Câncer (Inca), afirma que os fatores de risco mais conheci-dos para este tipo de câncer são: tabaco, etilismo e radiação solar. Além destes fa-tores, observa-se em pacientes com câncer de boca uma higie-ne bucal deficiente e uma dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras. Segundo o Inca, se diagnosticado no início e tratado da maneira adequada, a maioria (80%) dos casos desse tipo de câncer tem cura.

EDUCAÇÃO

Por Thalita Monteiro

A rotinA e o sUcesso AcAdÊmico de Um ALUno notA 10

Em pleno século XXI, onde vivemos em uma nação Brasileira capitalista desde sua origem,não é fácil para quem não tem auxí-lio financeiro de seus pais para ajudar a custear na hora depagar a mensalidade da faculdade. Isso mesmo, nos dias de hoje os jovens que tem o apoio finan-ceiro de seus pais estão com o futuro garantido. Porém, existe o outro lado da realidade: os jovens que querem estudar mais que não tem condição financeira para arcar com as despesas da faculdade. Para isso, muitos deles driblam a rotina se virando dia e noite estudan-do e trabalhando. Não é de hoje que isso acontece. Mas

atualmente com mais intensidade, pois muitos desses jovens já tem o olhar independente e maduro de enca-rar a vida mesmo com 20 anos de idade. É o que nos conta o Acadêmico do oitavo período de Direito da Uni-norte, André Luís de Moraes Neves. Segundo o acadê-mico, não é fácil conciliar trabalho, faculdade, família e ainda o namoro. André Luís nos conta que é pos-sível sim trabalhar e estudar, mas ressalta que exige esforço e discipli-na. “Sim disciplina, essa é a palavra-chave”, afirma o acadêmico. Ele diz ainda que isso é reflexo da luta diária dele. “Hoje

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em dia com tantos afazeres a cum-prir, temos que ter horário para tudo”. O acadêmico do curso de Direito nos conta ainda que a sua rotina de resume da seguin-te maneira: pela manhã faz estágio na Justiça Federal e pela tarde faz faculdade na Uni-norte. E chegando em casa tem que revisar os assuntos explanados pelos professores. “Às vezes, tenho que ficar acordado atéumas três horas da madrugada estu-dando leis e decre-tos”, conta André. Ele explica ainda que se dedica nos fins de semana para passar no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O acadêmico de direito nos revela ainda que o seu maior sonho é ser delegado da Polícia Civil, tendo em vis-ta a oportunidade de ser funcionário público e assim ter o futuro encami-nhado. “Gosto de estudar e me es-forço para alcançar os meus objetivos, sei que nada cai do céu,” reforça André. Ele ainda nos diz que as suas notas sempre foram de oito para cima e

nunca se quer ficou em dependência na faculdade. E para fechar a matéria com chave de ouro, o acadêmico de Direi-to da Uninorte nos conta o seu segredo para obter sucesso mesmo em meio à rotina dirária: “Uma frase que quero deixar para o leitor dessa matéria é a seguinte: Faça aqui-lo que você gosta, não por dinheiro ou obrigação de seus pais, e sim trabalhe e estude em cima do que você quer para a sua vida daqui a três, cinco e até mesmo para o resto da vida”. O acadê-mico diz que a dica é “Jamais desistir! Insista, persista e nunca desista!”.

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EDUCAÇÃO

Jovens cientistAs contribUem pArA A AmpLiAção de pesqUisAs oncoLógicAs no estAdo.

Por Thalita Monteiro

A Fundação Centro de Controle de On-cologia do Estado do Amazonas (FCecon), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPE-AM), realizam desde 2011 o Programa de Apoio à Iniciação Científica do Amazo-nas (PAIC). Que con-siste em apoiar, com recursos financeiros e bolsas institucionais, estudantes de gradu-ação interessados no desenvolvimento de pesquisa em institui-ções públicas e priva-das do Amazonas.

Recentemente, a Fundação Cecon foi palco da II Jorna-da Científica Paic-FCecon, que tem por objetivo o desenvolvi-mento de pesquisas na área da oncologia, com a finalidade de proporcionar futura-mente melhorias no tratamento aplicado à pacientes com cân-cer no hospital. Ao todo foram 36 traba-lhos apresentados por acadêmicos que receberam orienta-ção dos demais pro-fissionais de saúde da FCecon. Entre os trabalhos apresenta-dos está o da aca-

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dêmica do curso de medicina, Natasha Bicharra, que teve como orientador o Doutor Sidney Cha-lub. “ Em relação ao Paic, acredito ser de tamanha importância para o acadêmico, tanto para o conhe-cimento pessoal, quanto curricular. A iniciativa da pesqui-sa é a abertura da Fundação para aca-dêmicos das demais áreas de saúde, per-mitindo assim que haja um aumento gradativo nos estu-dos científicos no Amazonas” , ressal-tou Natasha. No final das apresentações do Paic-FCecon, os membros julga-dores fizeram uma premiação de 1º ao 5º lugar. Entre os premiados estão: 1º lugar – Lívia Perei-ra, que teve como prêmio uma passa-gem para um evento nacional, um HD, uma inscrição para o II Congresso Pan Amazônico de Onco-logia e uma camisa. E os demais de 2º ao 5º lugar, foram premiados com: um HD, uma inscrição para o II Congresso Pan Amazônico de Oncologia e uma camisa. A bolsista Lívia Pereira teve como título do tra-balho de pesquisa o Câncer de pele: perfil epidemiológico

de cânceres de pele não-melano-ma e melanoma no período de 2004 a 2010 na Fundação Cecon. “Eu gosta-ria de agradecer a orientação dada pelo professor Fábio Francesconi e pela professora Ana Paula Miranda e principalmente à diretoria de En-sino e Pesquisa da FCecon, que fizeram com que o trabalho obtivesse êxito,” destacou Lívia.

Podemos destacar também o trabalho científico da jovem Valéria Pacheco Dias, de 22 anos e estudante do curso de enfermagem da Universidade Lute-rana do Brasil (Ul-bra), em Manaus. Valéria participou das duas jornadas até hoje, e inclu-sive teve como projeto de pesqui-sa o autoexame de mamas e o tempo para a busca de assistência no serviço de saúde de referencia na cidade de Manaus. Ela reforça que de 2011 a 2013 a vida dela em meio aos seus traba-lhos científicos melhorou muito. “Mudou o nível de experiência, como a doença “câncer’’

nos abre um leque infinito de possibili-dades de pesquisa, resultado de sua grande complexida-de, podemos pes-quisar sobre vários assuntos. O primeiro trabalho foi sobre o autoexame, foca-mos mais a saúde primária, em pacien-tes que estavam no serviço terciário daí, agora falaremos sobre riscos dentro do hospital. Sendo que, as temáticas são muito diferen-tes, mas sempre abordando o mesmo tipo de paciente. Daí então percebemos sua amplitude. Acho que este tema não é mais importante que o primeiro, mas par-ticularmente, é mais desafiador.”

Valéria lembra sua viagem que partici-pou do Programa Ciência sem Frontei-ras, o que lhe permi-tiu ficar um ano na Itália e agora está de volta a Manaus para dar continuidade à pesquisa, desta vez no Paic 2013/2014. Ela diz que a expe-riência de estudar em uma universi-dade do exterior foi realmente muito exigente. Em resu-mo, ela disse que foi muito bom, porém teve, assim como os outros brasileiros, muitas dificuldades.

A jovem ainda ressalta que con-seguiu juntar um material que pre-tende usar para trabalho futuro. “Quando voltei ao Brasil, reiniciei a pesquisa porque é uma atividade que me satisfaz muitís-simo”, esclareceu Valéria.

Segundo a dire-tora de Ensino e Pesquisa da ins-tituição, doutora Kátia Luz Torres, o aumento do nú-mero de interessa-dos neste tipo de trabalho é fruto de uma ação conjunta entre o hospital e a Fapeam (Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Esta-do do Amazonas) para alavancar a área científica no Estado. “Podemos dizer que a FCe-con é um terreno fértil. A iniciação científica tem como propósito plantar uma semente e é isso que estamos fazendo aqui na Fundação”, disse Kátia Torres.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE - UNINORTEMARIA THALITA MONTEIRO 12219584

KAMYLA GOMES 12383198

TRABALHO DE EDITORAÇÃO GRÁFICA PROGRAMA IN DESIGN

PROFESSORA NEREIDA TAVARES NEVES

MANAUS - AM2014

COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMOCJM05S1