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Nelson Freire nelson freire © eric dahan - decca 7 OUTUBRO 2018

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Page 1: Nelson Freire · menor, op. 27 n.º 2, “Ao luar ... Nelson Freire Piano. 04 A Sonata ‘Ao luar’ data de 1801 e foi dedicada a Giulietta Guicciardi, jovem condessa recém-

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Duração total prevista: c. 1h 40 min.Intervalo de 20 min.

Grandes Intérpretes 7 OUTUBRODOMINGO18:00 — Grande Auditório

Ludwig van BeethovenSonata para Piano n.º 14, em Dó sustenido menor, op. 27 n.º 2, “Ao luar”

Adagio sostenutoAllegrettoPresto agitato

Sonata para Piano n.º 31, em Lá bemol maior, op. 110

Moderato cantabile molto espressivoScherzo: Allegro moltoAdagio ma non troppo – Fuga: Allegro ma non troppo

intervalo

Claude DebussyReflets dans l’eau (Images I)Poissons d’or (Images II)

Ignacy Jan PaderewskiNoturno em Si bemol maior, op. 16 n.º 4

Fryderyk ChopinImpromptu n.º 2, em Fá sustenido maior, op. 36Mazurka em Si menor, op. 33 n.º 4Ballade n.º 3, em Lá bemol maior, op. 47

Nelson Freire Piano

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A Sonata ‘Ao luar’ data de 1801 e foi dedicada a Giulietta Guicciardi, jovem condessa recém-chegada a Viena, então com 18 anos, que foi por breve período de tempo aluna do compositor e por quem este, tudo o indica, se apaixonou. A obra depressa adquiriu enorme popularidade, mas o epíteto por que ficou ainda mais famosa é póstumo: provém ele de Ludwig Rellstab.Trecho memorável entre os mais memoráveis, o primeiro andamento é uma forma livre, espécie de “fantasia” que brota a partir do célebre acompanhamento arpejado, que cria aquela atmosfera inesquecível. É marcado por um motivo melódico de ritmo pontuado (de ressonâncias fúnebres) e, formalmente, por grandes “zonas harmónicas”: tónica – dominante (pedal) – tónica. O breve segundo andamento (em Ré bemol maior), diurno e despreocupado, baseia-se sobre a anacruse inicial do tema e o uso de ligaduras, criando efeito de síncopas. O Trio reforça esse uso das ligaduras, sobre uma parte A mais delicada e uma B mais pesada (por via da articulação empregue). O Presto agitato é uma espécie de “turbilhão em forma-sonata”, com três temas principais: o primeiro em arpejos ascendentes; o segundo, único verdadeiramente melódico

e recuperando a figura pontuada do primeiro andamento; o terceiro em baterias de acordes. O desenvolvimento é baseado sobre o segundo tema e uma extensa ponte (quase uma cadenza) precede a coda final.

A Sonata n.º 31, op. 110, foi concebida em conjunto com as vizinhas op. 109 e op. 111, formando o todo um tríptico que condensa a totalidade das preocupações do último Beethoven no que concerne à escrita para piano solo. As sonatas datam do período 1820-22, sendo que o autógrafo da op. 110 tem marcado o dia de Natal de 1821 como data de conclusão. Foi primeiramente editada em Paris, em 1822 e não tem dedicatário. Com a op. 109 partilha a organização em três andamentos e a colocação de um Scherzo como andamento central. Já com a op. 111 o elemento comum é a exploração da técnica da fuga, embora com pesos bem diferenciados: se na op. 111 ela faz as vezes da secção de desenvolvimento numa forma-sonata (o primeiro andamento), já na op. 110 a fuga é o elemento dominante do terceiro andamento – de resto, o mais importante da obra. Outra marca distintiva deste andamento é o facto de fazer uso da escrita de recitativo e arioso instrumental

Ludwig van BeethovenBona, 16 (ou 17) de dezembro de 1770Viena, 26 de março de 1827

Sonata para Piano n.º 14, em Dó sustenido menor, op. 27 n.º 2, “Ao luar”composição: 1801duração: c. 16 min.

Sonata para Piano n.º 31, em Lá bemol maior, op. 110composição: 1821duração: c. 22 min.

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(como elemento balizador das duas fugas).Único mesmo, nesta obra, é o lirismo luminoso, franco e generoso do primeiro andamento, assente sobre três temas principais: os dois que se encadeiam logo de início (o 1.º irá dominar a secção de desenvolvimento em sucessivas reiterações; e o 2.º tem uma bipartição segundo o princípio de pergunta/resposta) e o 3.º, que surge mais tarde (introduzido por um trilo na mão esquerda), sobre baterias de acordes, de caráter hínico. Refira-se ainda, na reexposição, a visita à tonalidade de Mi maior (em arpejos quebrados) na ponte que liga o 2.º ao 3.º temas. A mesma ponte introduz a coda, breve.O Scherzo (forma ABA, na tónica) joga com contrastes de registos, dinâmicas e ataques, numa escrita vertical/acórdica. Já a secção intermédia (Ré bemol maior) tem um caráter mais brincalhão, parecendo a mão direita (arpejos quebrados em colcheias) jogar “à apanhada” com a esquerda (que a “persegue” em contratempo). A coda faz ouvir acordes fortissimo que depois evanescem, preparando a entrada do andamento final.O derradeiro andamento é um organismo autossuficiente por si só, embora, tal como é

típico de Beethoven, haja conexões/derivações motívicas e temáticas com o andamento inicial, a começar pelo tema da 1.ª fuga – derivado do tema que abre a sonata. A 2.ª fuga usa um tema simétrico ao da Fuga 1, isto é, os mesmos intervalos, só que na direção contrária. Ambas as fugas são precedidas por um Adagio (“arioso dolente”), apresentado primeiro em Mi bemol menor, e depois em Sol menor. A 2.ª fuga (Sol maior) é a vitória definitiva do espírito, culminando no Lá bemol maior da irradiante peroração final.O mundo que se nos desvela ao longo destes intensos minutos de música é uma espécie de credo pessoal de Beethoven, que poderá bem ser resumido pelo aforismo latino per aspera ad astra, isto é, a superação das contingências e contrariedades através da fortaleza espiritual, alcançando-se no fim uma nova dimensão de luz, que paira já por sobre as limitações da matéria (a nossa própria) e do mundo físico (aquele que habitamos). Que tudo isto seja realizado através da forma-fuga é indicativo da persistência, rigor e disciplina que, para Beethoven, tal caminho implicava.

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As duas séries de Images são, a par das Estampes e dos Préludes, as absolutas obras-primas do piano “impressionista” em Claude Debussy. A primeira série (que Reflets dans l’eau abre) foi concluída em 1905 e estreada em fevereiro do ano seguinte por Ricardo Viñes. Já a segunda série (que Poissons d’or encerra) data de 1907 e estreou em fevereiro de 1908, também por Viñes, aliás o dedicatário de Poissons d’or.Reflets dans l’eau é mais uma dessas peças de inspiração aquática, numa maneira inaugurada pelos Jeux d’eau à la Villa d’Este de Liszt e continuada pelos Jeux d’eau de Ravel (esta, datada de 1901). Indicada Andantino molto (em Ré bemol maior), a peça evidencia aquela fusão, característica do pianismo debussista, do construtivo e do decorativo, revezando-se elementos de um e de outro domínio na proeminência do discurso, ao serviço do intuito último de transmutar em som elementos visuais/pictóricos, bem como a passagem da luz/do tempo sobre eles. Elementos construtivos são: motivo descendente de três notas; acordes paralelos ou oitavados; tema em tons inteiros. Eles serão livremente associados/combinados ao

longo da peça. Elementos decorativos: arabescos, figurações de fusas e de semifusas em diversos valores rítmicos, modulações “colorísticas” (de alturas ou de “tempo”).Ferramentas semelhantes, mas empregues de forma mais despojada (ou evanescente) e dentro de uma finura de escrita ainda mais requintada (e virtuosa), distribuída por três pautas (uma inovação da 2.ª série de Images) – para melhor visualização/perceção da textura global pretendida – iremos encontrar em Poissons d’or (indicada Animé, em Fá Sustenido maior indicativo). Aqui, o trabalho de articulação, de compressão/distensão dos tempi e o emprego do pedal são ainda mais essenciais para a definição de atmosferas (água/luz), para a representação de movimentos rápidos/repentinos, para a tradução de brilhos e cintilações. Distinguem-se cinco secções principais, com um clímax a acontecer na 4.ª e uma transição a conduzir à 5.ª, que não é senão uma ‘”memória viva” da secção inicial, mas transformada num modo que significa, agora, o esgotamento de energia (é a “passagem do tempo” dada em música). A coda é pura textura (ou “tela”, ou “instantâneo”).

Claude DebussySaint-Germain-en-Laye, 22 de agosto de 1862Paris, 25 de março de 1918

Reflets dans l’eau (Images I)composição: 1904-1905duração: c. 5 min.

Poissons d’or (Images II)composição: 1907duração: c. 4 min.

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Ignacy Jan PaderewskiKuryłówka, 6 de novembro de 1860Nova Iorque, 29 de junho de 1941

Noturno em Si bemol maior, op. 16 n.º 4composição: c. 1890duração: c. 5 min.

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O polaco Ignacy Jan Paderewski foi um dos grandes pianistas-compositores dos períodos da “Belle Époque” e de entre as guerras, tendo obtido nos Estados Unidos da América uma fama só comparável à de Rachmaninov. Acresce a dimensão extramusical da sua biografia, corporizada no seu envolvimento ativo pela restauração da independência da Polónia após a I Guerra Mundial, devendo-se-lhe a inclusão dessa cláusula nos famosos “14 Pontos” do Presidente Wilson.Apesar de pianista concertista de carreira internacional, Paderewski sempre se considerou primordialmente um compositor. Deixou um catálogo não muito extenso, aí se incluindo, claro, várias obras para piano. Este Noturno, em Si bemol maior, integra uma miscelânea de sete pequenas peças e deverá datar de cerca 1890-91, quando o compositor residia em Paris. Foi dedicado à princesa Rachel de Brancovan, grega de Constantinopla, pianista de méritos, apaixonada por música e anfitriã de um dos mais conceituados salões de Paris, frequentado, por exemplo, por Marcel Proust.

Dela se enamorou o pianista, mas, à semelhança da condessa Guicciardi, a distância social impossibilitava qualquer concretização.Peça despretensiosa, aparenta ser outro “devaneio” posto em pauta. Os acordes de acompanhamento iniciais, nessa guisa ou ligeiramente modificados, permeiam-na quase por inteiro, servindo de substrato a uma secção A com 2 elementos (o 1.º mais uma simples “atmosfera” e o 2.º mais temático/expansivo) e a uma secção B na qual sobressai uma melodia na região do tenor (molto cantando) que depois se reparte para o contralto/soprano, com a textura de acompanhamento na região mediana. Uma ponte baseada em reiterações prepara o regresso de A, finalizando numa tranquila coda.Fechamos com esta curiosidade: aos 76 anos, Paderewski integrou o elenco (fazendo de si próprio) do filme Sonata ao Luar. Aí, a sua interpretação da dita Sonata, em dois momentos bem distintos da narrativa, tem implicações (sobretudo) sobre a principal personagem feminina desse drama romântico, contribuindo para o “happy end”!

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Se a Sonata “Ao luar” dá conta, nos 1.º e 3.º andamentos, de “devaneios” organizados em pauta, testemunhos do génio improvisador de Beethoven, já na obra de Chopin quase todas as composições sugerem uma génese improvisada, depois vertida e organizada/arrumada em pauta pelo autor. Um processo que lhe era custoso, mas que deixa perceber o quão importante era para ele a coesão formal das suas obras.O Impromptu n.º 2 data de 1839 e não tem dedicatário. Abre com um acompanhamento e um contracanto, sobre os quais vão surgir três elementos formalmente definidores: (1) um tema simples com melodia em graus conjuntos ou próximos; (2) uma figura rítmica pontuada; (3) figurações de notas ornamentais (não esqueçamos que estamos perante um “Improviso”). Atenção deverá ser feita ainda a uma melodia acórdica, género coral, que funde elementos de 1 e 2. A secção intermédia, em Ré maior, é de caráter marcial, com recurso ao segundo elemento. Regressamos então à primeira secção, com os três elementos, mas modificada. Segue-se um mini-desenvolvimento sobre o segundo elemento e uma extensa cadenza sobre o terceiro, isto é, arabescos e guirlandas de “petites notes”. A coda rememora

o coral ouvido anteriormente. A Ballade n.º 3 foi dedicada por Chopin à sua aluna Pauline de Noailles. Apresenta dois elementos temáticos introdutórios (contrastantes) numa forma tripartida. Entra então o elemento temático fulcral, preparado por intervalos de oitava e apresentando uma melodia descendente. Estes elementos virão a ser tratados igualmente em forma tripartida, sendo que na reaparição do tema principal (clímax da obra) este irá desembocar, por modulações, numa transformação do elemento temático que abriu a obra, agora com balanço valsante. Segue-se uma coda de efeito, rematada por quatro acordes em fortissimo.As Mazurkas op. 33 datam de 1837-38 e foram dedicadas à condessa Rosa Mostowska. A n.º 4, em Si menor, traz a indicação Mesto, isto é, cheia de uma tristeza contida. Apresenta uma melodia representando esse caráter, a que se segue outra, acórdica e imperiosa. O tema da secção central é derivado do primeiro (Mesto), mas mais valsante. Um solo da mão esquerda faz a ponte para o regresso da primeira parte, mas agora apenas a secção Mesto. Uma sugestão de sinos noturnos remata em seguida a breve coda.

notas de bernardo mariano

Fryderyk ChopinZelazowa-Wola, 1 de março de 1810Paris, 17 de outubro de 1849

Impromptu n.º 2, op. 36composição: 1839duração: c. 6 min.

Mazurka op. 33 n.º 4composição: 1838duração: c. 5 min.

Ballade n.º 3, op. 47composição: 1840-1841duração: c. 7 min.

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Nelson Freire nasceu em Boa Esperança, no Estado de Minas Gerais, no Brasil. Estreou-se em público aos cinco anos de idade, tendo então interpretado a Sonata K. 331 de Mozart. No Rio de Janeiro foi aluno de Nise Obino e Lúcia Branco e, em 1957, após ter ganho o Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, com a interpretação do Concerto Imperador de Beethoven, o Presidente do Brasil atribuiu-lhe uma bolsa que lhe permitiu estudar em Viena com Bruno Seidlhofer, professor de Friedrich Gulda. Sete anos mais tarde, recebeu a Medalha Dinu Lipatti, em Londres, assim como o 1.º Prémio no Concurso Internacional Vianna da Motta, em Lisboa.A carreira internacional de Nelson Freire teve o seu início em 1959, multiplicando-se os recitais e os concertos na Europa, nas Américas, no Japão e em Israel. Colaborou com maestros notáveis como Pierre Boulez, Charles Dutoit, Valery Gergiev, Seiji Ozawa, André Previn, Colin Davis, Yuri Termikanov, Riccardo Chailly Eugene Jochum, Lorin Maazel, Kurt Masur, Rudolf Kempe (com quem realizou várias digressões nos Estados Unidos da América e na Alemanha,

com a Royal Philharmonic Orchestra), Rafael Kubelik, John Nelson, Vaclav Neumann ou David Zinman.Ao longo de cinco décadas, Nelson Freire apresentou-se em mais de setenta países, nas principais salas de concertos e em colaboração com as mais importantes orquestras a nível mundial. Apresentou-se também em vários concertos com a Orquestra Gulbenkian, a última vez em maio de 2014, sob a direção de Lionel Bringuier. É muito solicitada a sua presença em recital, tendo-se apresentado no Grande Auditório Gulbenkian em março de 2016. Ao longo da sua brilhante carreira, recebeu os mais importantes prémios discográficos, incluindo um Grammy latino, bem como outras importantes distinções: Cidadão do Rio de Janeiro, Cavaleiro da Ordem do Rio Branco, Chevalier de la Légion d’Honneur, Commandeur dans l’ordre des Arts et des Lettres, Medalha Pedro Ernesto, Medalha da Cidade de Paris, Medalha da Cidade de Buenos Aires e doutor honoris causa pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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A revista Euromoney atribuiu ao BPI o prémio Melhor Banco em Portugal em 2018,no âmbito da iniciativa “Euromoney Awards”. Esta classificação resulta da combinação de critérios quantitativos e qualitativos como a rentabilidade, crescimento, eficiência, qualidade,capacidade de inovação e compromisso social. O vencedor deste prémio é selecionado pela equipa de editores, jornalistas e analistas da revista Euromoney, uma das mais conceituadas referências editoriais do setor financeiro a nível internacional. O BPI exprime o seu orgulho por esta distinção e dedica-a especialmente a todos os seus Clientes.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu.

O BPI foi eleito “O Melhor Banco em Portugal” pelo Euromoney Awards for Excellence Country 2018.

O MELHOR BANCOEM PORTUGAL.

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direção criativaIan Anderson

design e direção de arteThe Designers Republic

design gráficoAH–HA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentraçãodos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

tiragem400 exemplares

preço2€

Lisboa, Outubro 2018

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GULBENKIAN.PT

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN