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4º FÓRUM SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS: NOVOS RUMOS Neilton Fidelis FBMC MUDANÇA DO CLIMA E SEUS IMPACTOS EM ÁREAS E SETORES ESTRATÉGICOS PARA O BRASIL

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Page 1: Neilton  fidelis 18 00

4º FÓRUM SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS:

NOVOS RUMOS

Neilton Fidelis FBMC

MUDANÇA DO CLIMA E SEUS IMPACTOS EM ÁREAS E SETORES ESTRATÉGICOS PARA O BRASIL

Page 2: Neilton  fidelis 18 00

O Diferencial Brasil – Emissões de GEE

Brasil

Mundo

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O Diferencial Brasil – Matriz Energética

Brasil

Mundo

Page 4: Neilton  fidelis 18 00

Participação do setor energético nas emissões totais

89,0

Fonte: EPE, 2010

Produção e Uso da Energia: Emissões Antrópicas de GEE

Page 5: Neilton  fidelis 18 00

Fonte: EPE, 2010

Produção e Uso da Energia: Emissões Antrópicas de GEE

220

953

467

890

Intensidade das emissões do setor energético(kgCO2-eq/103 US$ [2005])

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Fonte: EPE, 2010

Produção e Uso da Energia: Emissões Antrópicas de GEE

Emissões per capita do setor energético (2005) (tCO2-eq/hab

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O Diferencial Brasil – Consumo per capita Energia Elétrica (kWh/hab)

CNI, 2008

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O Diferencial Brasil – Consumo per capita Energia Elétrica (kWh/hab)

O Brasil apresenta um baixo consumo per capta de energia elétrica em relação aos países desenvolvidos, isto reflete um baixo nível de industrialização

O Reino Unido apresenta consumo per capta mais que o dobro da média brasileira, (IEA, 2010)

A diferença entre o consumo per capita Brasileiro e dos países desenvolvidos tende a se reduzir, fruto do avanço projetado em termos de desenvolvimento econômico.

Entre 2006 e 2010, o aumento do consumo foi de 11,31%, quase duas vezes maior que o crescimento da população no período (EPE, 2011).

Apesar do crescimento, o Consumo per capita no Brasil ainda permanece abaixo da média mundial.

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O Diferencial Brasil – Emissões Históricas

Ipea, 2012

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O Diferencial Brasil – Emissões Históricas

Mantido os padrões de crescimento econômico vivenciados nos países em desenvolvimento como Índia, China e Brasil a contribuição para o aumento da concentração acumulada de GEE poderá, em um curto período, igualar-se dos países desenvolvidos.

Os países em desenvolvimento são atores de destaque na adoção de ações globais de mitigação

Para que a curva de crescimento de emissões de GEE dos países em desenvolvimento não siga o padrão histórico de emissões dos países desenvolvidos estes países deveram adotar Ações Nacionais de Mitigação

Ações Nacionalmente Apropriadas de Mitigação – NAMAS

Em que base cada econômico deve conduzir seus compromissos de redução de emissões de GEE?

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A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima

O Brasil deve se comprometendo na redução das suas emissões, mas sem pôr em risco o desenvolvimento.

Ações setoriais devem se constituir em vetores, capazes de impulsionar o desenvolvimento equilibrado dos setores aos quais se aplicam, e não representar barreiras concorrenciais para a indústria nacional.

Evitar o estabelecimento de compromissos que resultem em elevação de tarifas.

Adoção mecanismos de financiamento adicionais para implementação das ações voluntárias

Contribuições dos Setores do FBMC

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LEI Nº 12.187, 29/12/2009.

Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-

social com a proteção do sistema climático; II - à redução das emissões antrópicas de gases de

efeito estufa em relação às suas diferentes fontes

A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima

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Art. 11.  Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas públicas e programas governamentais políticas públicas e programas governamentais deverão compatibilizar-se com os princípios, objetivos, deverão compatibilizar-se com os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos desta Política Nacional sobre diretrizes e instrumentos desta Política Nacional sobre Mudança do ClimaMudança do Clima.

Parágrafo único.  Decreto do Poder Executivo estabelecerá, em consonância com a Política Nacional sobre Mudança do Clima, os Planos setoriais de os Planos setoriais de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas mitigação e de adaptação às mudanças climáticas visando à consolidação de uma economia de baixo visando à consolidação de uma economia de baixo consumo de carbono.consumo de carbono.

A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima

Page 14: Neilton  fidelis 18 00

Art. 12.  Para alcançar os objetivos da PNMC, o País adotará, como compromisso nacional voluntário, ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36,1% reduzir entre 36,1% (trinta e seis inteiros e um décimo por cento) e (trinta e seis inteiros e um décimo por cento) e 38,9% (trinta e oito inteiros e nove décimos por 38,9% (trinta e oito inteiros e nove décimos por cento) suas emissões projetadas até 2020.cento) suas emissões projetadas até 2020.

A Politica e Plano Nacional sobre Mudança do Clima

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Metas Voluntárias de Mitigação de GEE

Page 16: Neilton  fidelis 18 00

Objetivos1 Desenvolvimento de baixo carbono

2 Energia Renovável

3 Biocombustíveis

4 Desmatamento

5 Cobertura Florestal

6 Vulnerabilidade e Adaptação

7 Pesquisa e Desenvolvimento

Plano Nacional sobre Mudança do Clima

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Plano Setorial Energia

Estimulo a uma maior penetração de bicombustíveis – o etanol, em substituição a gasolina, e o biodiesel em substituição ao óleo diesel mineral (5% em volume);

Manutenção da estratégia de expandir a oferta de energia elétrica com base na energia hidráulica;

Estimulo a uma maior penetração de outras fontes renováveis de produção de energia elétrica, especialmente pequenas centrais hidroelétricas, centrais eólicas e biomassa da cana;

Estimulo a eficiência energética, em particular na área de energia elétrica.

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• Hidroelétricas de grande porte• Outras renováveis

PCH, centrais eólicas; térmicas a biomassa da cana

• Etanol • Biodiesel

Medidas mitigadoras de emissões de GEEcontempladas no PDE

• Energia elétrica • Combustíveis (indústria)

Expansão da oferta de

combustíveis líquidos

renováveis

Expansão da oferta de

renováveis na produção de

energia elétrica (*)

Incremento da eficiência energética

(*) Não consideradas expansão nuclear (Angra III) e com a desativação de usinastermoelétricas a diesel , decorrente da interligação de sistemas isolados

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Quantificação das medidas para atingir a meta de emissões evitadas em 2020

(*) Não consideradas emissões evitadas com geração nuclear (Angra III) ecom a desativação de usinas a diesel (interligação de sistemas isolados)

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Emissões evitadas em 2020Valores considerados ajustados com base no

inventário de emissões e no PDE 2020

TOTAL 234,0

MtCO2

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Plano Setoriais para agropecuária

Recuperação de Pastagens Degradadas: Recuperar uma área de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas por meio do manejo adequado e adubação, o que corresponde à redução de 83 a 104 milhões t CO2 eq;Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF): aumentar a área com o sistema iLPF em 4 milhões de hectares, reduzindo de 18 a 22 milhões de t CO2 eq;Sistema Plantio Direto (SPD): ampliar a utilização do sistema de plantio direto na palha em 8 milhões de hectares, correspondendo à redução 16 a 20 milhões de t CO2 eq; e,Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN): ampliar o uso da fixação biológica em 5,5 milhões de hectares, correspondendo à redução de 10 milhões de t CO2 eq.  

Page 22: Neilton  fidelis 18 00

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Plano Setoriais para agropecuária

Promover as ações de reflorestamento no país, expandindo a área com Florestas Plantadas, atualmente, destinada à produção de fibras, madeira e celulose em 3,0 milhões de hectares, passando de 6,0 milhões de hectares para 9,0 milhões de hectares.

Ampliar o uso de tecnologias para tratamento de 4,4 milhões de m3 de dejetos de animais para geração de energia e produção de composto orgânico.

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Plano Setorial: Amazônia e Cerrado

1 – Monitoramento e Controle

2 – Áreas Protegidas e Ordenamento Territorial

3 – Fomento a Atividades Sustentáveis

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Plano Setorial da Saúde para Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

Estruturar um padrão de práticas que incentivem a adoção de mecanismos de redução de emissões de GEE e promovam medidas de adaptação no sistema de saúde;

Promover a redução da vulnerabilidades da população frente aos impactos da mudança do clima;

Estabelecer diretrizes e estratégias nacionais para adaptação do SUS frente às mudanças do clima e para contribuir com a mitigação, por meio da redução da emissão dos GEE) nos processos e serviços de saúde.

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Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação àsMudanças Climáticas na Mineração

A mineração no Brasil é uma atividade com baixas emissões de GEE. Em sua em sua grande maioria as operações são realizadas em superfície e se beneficiam da matriz elétrica do país;

O setor responde por cerca de 0,5 % das emissões nacionais;

As principais ações de redução de emissões de GEE no setor recaem na melhoria da eficiência energética no transporte e processamento e na redução do consumo de combustíveis fósseis

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Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima

TRANSPORTE DE CARGAS Promover a ampliação da infraestrutura de transporte de cargas; Estimular à maior utilização de modos de transporte mais eficiente;

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Fomentar o aumento do uso de sistemas eficientes de transporte público de passageiros.

promover a melhoria do sistema de mobilidade urbana

Ampliar a acessibilidade da população

Promover a redução das emissões de gases de efeito estufa e locais

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Plano Setorial de Mitigação da Mudança Climática para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono

na Indústria de Transformação

Desafio: Implementar para o setor uma política de redução de GEE que seja também uma política de competitividade, de forma a garantir o futuro da indústria no Brasil;

Adoção de iniciativas que promovam a redução da intensidade de carbono por unidade de produto;

Promover a eficiência no uso de energia e de insumos.

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Fórum Brasileirode Mudanças Climáticas

Secretaria Executiva

Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais - IVIG

Anexo do Centro de Tecnologia - Ilha do Fundão

Rio de Janeiro – RJ Cep – 21945-970

www.forumclima.org.br

[email protected]