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NEEJA NÚCLEO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CULTURA POPULAR CONSTRUINDO UMNOVO MUNDO APOSTILA DE PORTUGUÊS- ENSINO MÉDIO PROFESSORA: ELAINE MARIA EITELWEIN Módulo 9 O Meu Guri Quando, seu moço, nasceu meu rebento Não era o momento dele rebentar Já foi nascendo com cara de fome E eu não tinha nem nome pra lhe dar Como fui levando não sei lhe explicar Fui assim levando ele a me levar E na sua meninice, ele um dia me disse Que chegava lá Olha aí! Olha aí! Olha aí! Ai, o meu guri, olha aí! Olha aí! É o meu guri e ele chega Chegasuado e veloz do batente Traz sempre um presente pra me encabular Tanta corrente de ouro, seu moço Que haja pescoço pra enfiar Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro Chave, caderneta, terço e patuá Um lenço e uma penca de documentos Pra finalmente eu me identificar Olha aí! Olha aí! Ai, o meu guri, olha aí! Olha aí! É o meu guri e ele chega! Chega no morro com carregamento Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador Rezo até ele chegar cá no alto Essa onda de assaltos está um horror Eu consolo ele, ele me consola Boto ele no colo pra ele me ninar De repente acordo, olho pro lado E o danado já foi trabalhar Olha aí! Olha aí! Ai o meu guri, olha aí! Olha aí! É o meu guri e ele chega! Chega estampado, manchete, retrato Com venda nos olhos, legenda e as iniciais Eu não entendo essa gente, seu moço Fazendo alvoroço demais O guri no mato, acho que tá rindo Acho que tá lindo de papo pro ar Desde o começo eu não disse, seu moço! Ele disse que chegava lá Olha aí! Olha aí! Olha aí! Ai, o meu guri, olha aí Olha aí! É o meu guri! Olha aí! Ai, o meu guri, olha aí Olha aí! É o meu guri!

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NEEJA – NÚCLEO ESTADUAL DE

EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

CULTURA POPULAR

CONSTRUINDO UMNOVO

MUNDO

APOSTILA DE PORTUGUÊS-

ENSINO MÉDIO

PROFESSORA: ELAINE MARIA

EITELWEIN

Módulo 9

O Meu Guri

Quando, seu moço, nasceu meu rebento

Não era o momento dele rebentar

Já foi nascendo com cara de fome

E eu não tinha nem nome pra lhe dar

Como fui levando não sei lhe explicar

Fui assim levando ele a me levar

E na sua meninice, ele um dia me disse

Que chegava lá

Olha aí! Olha aí!

Olha aí!

Ai, o meu guri, olha aí!

Olha aí!

É o meu guri e ele chega

Chegasuado e veloz do batente

Traz sempre um presente pra me

encabular

Tanta corrente de ouro, seu moço

Que haja pescoço pra enfiar

Me trouxe uma bolsa já com tudo

dentro

Chave, caderneta, terço e patuá

Um lenço e uma penca de documentos

Pra finalmente eu me identificar

Olha aí!

Olha aí!

Ai, o meu guri, olha aí!

Olha aí!

É o meu guri e ele chega!

Chega no morro com carregamento

Pulseira, cimento, relógio, pneu,

gravador

Rezo até ele chegar cá no alto

Essa onda de assaltos está um horror

Eu consolo ele, ele me consola

Boto ele no colo pra ele me ninar

De repente acordo, olho pro lado

E o danado já foi trabalhar

Olha aí!

Olha aí!

Ai o meu guri, olha aí!

Olha aí!

É o meu guri e ele chega!

Chega estampado, manchete, retrato

Com venda nos olhos, legenda e as

iniciais

Eu não entendo essa gente, seu moço

Fazendo alvoroço demais

O guri no mato, acho que tá rindo

Acho que tá lindo de papo pro ar

Desde o começo eu não disse, seu

moço!

Ele disse que chegava lá

Olha aí! Olha aí!

Olha aí!

Ai, o meu guri, olha aí

Olha aí!

É o meu guri!

Olha aí!

Ai, o meu guri, olha aí

Olha aí!

É o meu guri!

letras.mus.br › MPB › Chico Buarque

CARTUNS:

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AliedoKammar, Rio de Janeiro - RJ, ilustrou para o Jornal do Brasil, Correio do Povo (RS), Pasquim.

Blog do Aliedo

ARTIGO DE OPINIÃO

O ESTELIONATO DA PEC 171/93

O debate sobre a Proposta de Emenda Constitucional – PEC171/93- de redução da

maioridade penal de 18 para 16 anos de idade vai prosseguir percorrendo os longos

corredores, as salas de reuniões, os gabinetes, agora em comissão especial, depois de ter

sido admitida pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Deputados.

Mesmo diante de dados concretos que indicam não haver nenhuma relação entre

diminuição da maioridade penal e a redução da violência e experiências de países como a

Alemanha que voltou atrás na decisão de reduzir a idade para menos de 18 anos, o debate

prosseguirá.

Assustador é pensar que, muito além de um debate democrático, podemos estar

vivendo tempos em que trocar as medidas socioeducativas de jovens infratores, cujos

índices ficam em torno de 20%, por celas imundas em presídios superlotados, onde os

índices de reincidência chegam a 70% é apontado como solução e necessidade para a

redução da extremada violência do nosso país.

Não apontar ensino de qualidade, educação libertadora, escolas públicas, acesso ao

lazer e ao esporte, saúde integral, empregos dignos(para jovens com mais de 16 anos) e

ensino profissionalizante efetivo como foco principal para iniciar e terminarrrr qualquer

debate que seja sério em relação a um futuro de menos violência e mais igualdade é imputar

a 0,013% (jovens que cometem crimes contra a vida) da população de 21 milhões de

adolescentes brasileiros uma responsabilidade que não lhes cabe.

É uma irresponsabilidade de adultos!

Os mesmos adultos que permitiram o assassinato de 81 mil jovens entre 15 e 19

anos no período de 1998 e 2008, segundo dados da Unicef.

Não se combate a violência construindo muros, colocando adolescentes em prisões,

cercando a casa com arame eletrificado.

Violência se combate com justiça, com dignidade, com emprego e oportunidades.

E mais, com solidariedade, respeito e educação.

A PEC 171/93 por uma coincidência tem o mesmo número do artigo referente ao

estelionato no Código Penal Brasileiro.

E por coincidência, ela tenta, “induzindo ou mantendo alguém em erro”, fazer crer

que o futuro será melhor se no presente encarceremos jovens!

Estelionato é crime, ser adolescente não!

ANDRÉA SAINT PASTOUS NOCCHI- Juíza do Trabalho – Jornal Zero Hora, 02/04/15. P.33

Nos quatro textos acima citados há um tema em comum: a redução da

maioridade penal. Para produzir um texto argumentativo- dissertativo é preciso a

leitura de várias tipologias textuais e de vária opiniões, pois ao escrever o autor usa do

conhecimento adquirido em todas elas, criando, assim, argumentos para a ideia que

vai defender e as soluções que irá apresentar.

Portanto, para a escrita de uma dissertação é necessário ser leitor ativo e

atuante na sociedade, estar a par dos acontecimentos de nosso país para poder

apresentá-los e dar sua contribuição na solução destes impasses.

Observe, agora, uma crônica de Nilson Souza sobre como escrever um texto

argumentativo-dissertativo:

Folha em branco

Milhares de estudantes que enfrentam neste final de semana o Exame Nacional do

Ensino Médio (Enem) estarão amanhã diante de um dos terrores da vida escolar: a folha em

branco. Naquele espaço fatídico ( não usem esta palavra, por favor), eles terão que

fazeruma redação de próprio punho para provar que sabem se comunicar por escrito em

bom português e que são capazes de se posicionar sobre a realidade que os cerca. Na

condição de quem se vê diariamente confrontado com esse desafio, por dever de ofício, me

atrevo a deixar duas ou três sugestões para a garotada nesta crônica sabatina.

A primeira delas é resposta que sempre dou quando um jovem vem me dizer que

não sabe nem como começar um texto:

-Conte para um amigo! – respondo.

Um truque elementar para destravar o cérebro é a gente escrever como se estivesse

contando um episódio qualquer a um amigo. Claro, numa redação formal é preciso ter

cuidado para não cair na armadilha das gírias, dos clichês e das repetições, mas ajuda

bastante usar uma linguagem simples e evitar termos que não são do vocabulário usual do

autor.

Outra coisa que costumo esclarecer aos angustiados redatores é que ninguém

escreve bem sem um pouco de sacrifício. Juntar as letrinhas é sempre difícil para quem não

faz isso todos os dias. Mas também é muito gratificante constatar que aquilo que

escrevemos faz sentido para as outras pessoas e, às vezes, até emociona.

O esforço, portanto, faz parte do processo de escrita e tem que começar bem antes

do confronto com a folha em branco. É essencial, para quem precisa supera esse desafio,

dominar o conteúdo gramatical, saber concordância nominal e verbal, não tropeçar na

ortografia, caprichar na pontuação e na acentuação. Com esse instrumento nas mãos( e na

cabeça), é só fazer o óbvio: ler o enunciado com atenção, formular uma tese clara,

desenvolvê-la e defendê-la.

A redação exige uma conclusão e posicionamento do autor. Mas não está terminada

quando a gente coloca o ponto final. Aí, é preciso fazer um exercício de humildade: reler,

cortar tudo o que não for cavalo (a sábia lição do escultor grego Phídias)e, mais importante,

passar para o lugar do amigo que está “ouvindo” a sua história.

É pelo olhar do leitor – e não do autor – que a redação tem que fazer sentido, ter

uma mensagem clara e cumprir seu propósito de comunicar. Senão, mesmo com linhas e

parágrafos, ela continuará sendo uma folha em branco.

Nilson Souza. Jornal Zero hora, 20/10/2011. P. 33.

Esquema de uma dissertação

Introdução: No primeiro parágrafo você deverá expor o problema e o caminho a ser

seguido no texto para expô-lo ou para defender algum ponto de vista a respeito dele.

Desenvolvimento: Aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e

exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um

ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e

analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição.

Conclusão: Aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista

defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arremate todos os argumentos

utilizados durante a construção do texto e apresente proposta para diminuir o problema

apresentado.

Exemplo de uma dissertação:

Punição X Educação

A violência em todas as diferentes sociedades humanas parece ser uma constante

crescente. Infelizmente os jornais criminalísticos nunca ficam sem conteúdo para exibir,

esse conteúdo traz uma grande revolta à população que o absorve, principalmente, quando

os transmissores dessas informações usam demasiado sensacionalismo ao transmiti-las. A

revolta da população torna-se mais acentuada quando os delitos são cometidos por pessoas

que teoricamente não deveriam ser capazes de cometê-los.

O que mais polemiza a questão da maioridade penal é a brandura com que o estado

através de suas leis reage aos crimes cometidos por menores. O estado afirma em sua

constituição que uma pessoa só é mentalmente capaz de assumir seus atos aos 18 anos, mas

a habilidade com que certos jovens cometem seus crimes denota inteligência suficiente para

exercerem responsabilidade penal. Nesse ponto o estado mostra-se contraditório, pois,

permite que jovens considerados “mentalmente incapazes” exerçam o direito ao voto.

Por outro lado,a imprensa sensacionalista, no senso comum, propõem uma obsessiva

busca a punições para esses delinquentes e esquecem-se que o agente transformador do ser

humano é a educação e não o “ferro”, é exatamente isso que nos distingue dos animais. O

sábio Pitágoras cita isso numa frase em que diz: ”Educai as crianças para que não seja

preciso punir os adultos”.

Para a resolução deste problema devem ser adotadas várias medidas conjuntas, a

primeira delas é o estado acabar com a contradição de idades entre o eleitorado e a justiça

criminal. Outra medida importante é o endurecimento no tratamento dos delinquentes,

endurecimentos que deve visar apenas o desestímulo dessas práticas. E a mais importante

de todas as medidas é o estado investir em educação de qualidade que não vise apenas o

aprendizado de aritmética, gramática etc. Mas também foque bastante no ensino de

filosofia, sociologia e outras matérias que levem os estudantes a pensarem a respeito de

teorias da felicidade, moral, ética e a conviverem em sociedade como seres racionais.

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO:

É composto por duas ou mais orações, independentes sintaticamente, isto é, uma

não exerce nenhuma função sintática sobre a outra.

Exemplo:“ A Maria levantou-se e foi espantar as moscas do rosto do anjinho.”

1ª oração: A Maria levantou-se.

2ª oração: e foi espantar as moscas do rosto do anjinho.

A primeira oração tem existência independente da segunda oração. Cada oração vale

por si só. A essas orações independentes dá-se o nome de coordenadas e o período

composto por esse tipo de oração é chamado de período composto por coordenação.

Se essas orações forem introduzidas por uma conjunção, chamam-se de

coordenadas sindéticas. Se não são introduzidas por conjunção, chamam-se coordenadas

assindéticas.

Orações coordenadas sindéticas: de acordo com o tipo de conjunção que as introduz,

podem ser:

Conjunção Exemplo

Aditivas ( e, nem...) O marido a arrancou da cadeira e ela saiu

gritando.

Adversativas (mas, porém...) A família queria noticiar o atropelamento,

mas não tinha dinheiro.

Alternativas( ou, ou...) Ora cuspia, ora soltava um palavrão.

Conclusivas (logo, por isso...) Ganhavam pouco, logo não podiam

contratar um advogado.

Explicativas( que, porque...) Não atravesse a rua, pois você pode ser

atropelado.

Observe que na tira acima temos alguns períodos por coordenação:

a) Transcreva da tirinha as formas verbais presentes.

b) Qual é a oração coordenada explicativa presente no 2º quadrinho?

c) Qual o valor semântico da conjunção em destaque na oração “ou pra mostrar ação”?

d) Retire do 3º quadrinho uma oração coordenada aditiva e sublinhe a conjunção.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA:

Observe nesta tira de Luis Fernando Verissimo que há algumas palavras que recebem

acento gráfico: política, é, lá, dá e cá. Para que determinadas palavras possam ser

acentuadas, existe em nossa língua uma regra de acentuação gráfica, obedecendo a

seguinte ordem:

Aí vai um lembrete especial, do qual você não poderá nunca se esquecer!

Nós contamos a sílabas das palavras, começando do fim para o começo.

De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras recebem nomes variados, é o que

conheceremos agora.

Oxítonas – a sílaba tônica é a última.

Ex: café – cipó – bebê

Paroxítonas – a sílaba tônica é a penúltima.

Ex: útil – tórax – táxi

Proparoxítonas – a sílaba tônica é a antepenúltima.

Ex: árvore – lâmpada – número

Todas as proparoxítonas são acentuadas

Quando estudamos sobre este assunto é muito importante conhecermos sobre o caso dos

monossílabos, que como você já sabe, são palavras que possuem uma única sílaba.

Eles são classificados em átonos e tônicos.

Os monossílabos átonos são aqueles pronunciados de maneira fraca, pois eles não têm

acentuação própria.

Ex: de, me, se, lhe

Os tônicos são pronunciados com mais força e possuem acentuação própria.

QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA

1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, "ÊM", "ÉM",

"ÊNS", seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)”

ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como

“ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”

Ex.

Chá Mês nós

Gás Sapé cipó

Dará Café avós

Pará Vocês compôs

vatapá pontapés só

Aliás português robô

dá-lo vê-lo avó

recuperá-los Conhecê-los pô-los

guardá-la Fé compô-los

réis (moeda) Véu dói

méis céu mói

pastéis Chapéus anzóis

ninguém parabéns Jerusalém

Resumindo:

Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de

hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque as

vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.

2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:

L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.

N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.

R – câncer, caráter, néctar, repórter.

X– tórax, látex, ônix, fênix.

PS – fórceps, Quéops, bíceps.

Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.

ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.

I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.

ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.

UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.

US – ânus, bônus, vírus, Vênus.

Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes

(semivogal+vogal):

Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.

3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.

Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco,

proparoxítona.

QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS

4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:

Formarem sílabas sozinhos ou com “S”

Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.

IMPORTANTE

Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e

“u” tônicas, portanto hiatos?

Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”,

“cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já

soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento

que reforce isso.

5. Trema

Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em

nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller,

mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)

6. Acento Diferencial

O acento diferencial permanece nas palavras:

Pôde(passado), pode (presente)

pôr (verbo), por (preposição)

Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no singular ou

plural:

SINGULAR PLURAL

Ele tem Eles têm

Ele vem Eles vêm

Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter,

intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

Fonte:

MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental.8 ed. São Paulo, Atlas, 2009, p. 15,

22-3.

EXERCITANDO:

1)Encontram-se, a seguir, alguns páreos de palavras. Sua tarefa consistirá em

analisá-los, tendo em vista a posição da sílaba tônica. Feito isso, explique a diferença de

sentido existente entre os mesmos.

02) Aponte a palavra correta quanto à acentuação:

a) môça

b) vêzes

c) insigne

d) hebreia

e) mes

03) Qual palavra se acentua pelo mesmo motivo de céu?

a) já

b) história

c) herói

d) caía

e) fé

Levando em conta as informações do primeiro quadrinho, identifique a alternativa que

apresenta a palavra que também sofreu alterações na acentuação gráfica devido à regra

mencionada:

a) plateia

b) heroico

c) gratuito

d) baiuca

e) caiu

1. A palavra públicosegue a mesma regra de acentuação de

a. Previdência.

b. Misericórdia.

c. Câmara.

d. Irretratável.

2. A opção que apresenta uma adequada proposta de correção ortográfica é:

a. “É necessário pensar menos em si próprio e mais na coletividade, [...]” – própio.

b. “[...] mas corrigirá distorções históricas [...]” – corrijirá.

c. “[...] se o Supremo Tribunal Federal fisesse o seu trabalho [...]” – fizesse.

d. “Quem tem privilégios não quer largar o osso.” – previlégios.

3. De acordo com a norma culta escrita, a opção em que a palavra destacada está

corretamente empregada é:

a. O debate sobre a previdência social trás à tona a polêmica da aposentadoria integral.

b. Na manifestação contra as mudanças na previdência, participaram cerca de mil

funcionários públicos.

c. Todos esperam que o parlamentar brasileiro haja de acordo com a ética do serviço

público.

d. Segundo a legislação em vigor no país, ele se aposentará daqui há treze anos.

A questão 4 baseia-se na charge a seguir.

4.Pela leitura das informações verbais da charge, conclui-se que :

a. Os trabalhadores da iniciativa privada serão beneficiados pela reforma na previdência

social brasileira.

b. A reforma da previdência social brasileira depende, exclusivamente, do sacrifício dos

funcionários públicos.

c. As modificações na legislação da previdência quanto aos benefícios para o trabalhador

brasileiro ocorrerão em 2013

d. Certo segmento da classe trabalhadora brasileira poderá perder alguma vantagem com a

reforma da Previdência.

5. Assinale a opção com vocábulos que têm hiato:

a. Imundície, pólen, elétron, espontâneo, quanto.

b. Luís, arguem, jaú, sairdes, genuíno.

c. Troféu, painel, metaloide, ainda, paisinho.

d. Reféns, construção, veículo, plebeu, saúdo.

6. Assinale a oração cujas palavras estejam indevidamente acentuadas.

a. Corria pélos bosques em completo desespero.

b. Arrancávamos os pelos do gato.

c. O verbo pôr é bastante complicado.

d. Por que você não para de fazer tantas perguntas, menino?

e. Você já foi ao Polo Sul?

7. “Às vezes, as ideias não ________, ou _______ muito numerosas. Todos ______ as

necessidades locais, poucos ______ auxiliar.”

No presente do indicativo, os verbos seriam, pela ordem:

a. Veem, vêm, veem.

b. Vêm, vêm, veem, vêm.

c. Vêm, vêm, vêm, vêm.

d. Veem, veem, veem, veem.

e. Vêm, veem, veem, vêm.

8. Assinale o item em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de:

também, incrível e caráter. a) alguém, inverossímil, tórax

b) hífen, ninguém, possível

c) têm, anéis, éter

d) há, impossível, crítico

e) pólen, magnólias, nó.

2) Na tirinha abaixo há duas palavras oxítonas acentuadas e uma proparoxítona.

Identifique-as:

Prefixos:

Os prefixos são morfemas que se colocam antes dos radicais basicamente a fim de

modificar-lhes o sentido; raramente esses morfemas produzem mudança de classe

gramatical.

Os prefixos ocorrentes em palavras portuguesas se originam do latim e do grego,

línguas em que funcionavam como preposições ou advérbios, logo, como vocábulos

autônomos. Alguns prefixos foram pouco ou nada produtivos em português. Outros,

por sua vez, tiveram grande utilidade na formação de novas palavras. Veja os

exemplos:

a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- , sub- , super- , anti-

Formação das Palavras

Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a

composição. A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de

derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição

sempre haverá mais de um radical.

Derivação

Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a

partir de outra já existente, chamada primitiva. Observe o quadro abaixo:

Primitiva Derivada

mar marítimo, marinheiro,

marujo

terra enterrar, terreiro, aterrar

Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao

contrário, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou

prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas.

Tipos de Derivação

Derivação Prefixal ou Prefixação

Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado.

Veja os exemplos:

crer- descrer

ler- reler

capaz- incapaz

Derivação Sufixal ou Sufixação

Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de

significado ou mudança de classe gramatical.

Por Exemplo: alfabetização

No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verboalfabetizar. Este,

por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.

A derivação sufixal pode ser:

a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.

Por Exemplo:

papel - papelaria

riso - risonho

b) Verbal, formando verbos.

Por Exemplo:

atual - atualizar

c) Adverbial, formando advérbios de modo.

Por Exemplo:

feliz - felizmente

Derivação Parassintética ou Parassíntese

Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à

palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos)

e verbos.

Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através

da junção simultânea do prefixo "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um

desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não

existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

Exemplos:

Palavra

Inicial Prefixo Radical Sufixo

Palavra

Formada

mudo e mud ecer emudecer

alma des alm ado desalmado

Atenção!

Não devemos confundir derivação parassintética, em que o acréscimo de sufixo e de

prefixo é obrigatoriamente simultâneo, com casos como os das palavras desvalorização

e desigualdade. Nessas palavras, os afixos são acoplados em sequência:

desvalorização provém de desvalorizar, que provém de valorizar, que por sua vez

provém de valor.

É impossível fazer o mesmo com palavras formadas por parassíntese: não se pode dizer

que expropriar provém de "propriar" ou de "expróprio", pois tais palavras não existem.

Logo, expropriar provém diretamente de próprio, pelo acréscimo concomitante de

prefixo e sufixo.

ATIVIDADES:

Forme palavras usando o processo de composição por aglutinação. Para tanto,

junte as palavras dadas, fazendo as adaptações necessárias:

Água/ardente:.....................................................pedra/óleo:..............................

Plano/alto:.........................................................boca/aberta:...............................

Forme palavras usando o processo de composição por justaposição. Nesteprocesso

as palavras não perdem elementos e podem exigir hífen:

Estrela/mar....................................................bananas/maçã..........................................

Tele/visão....................................................amor/perfeito

Forme palavras por meio de prefixos: derivação prefixal

Veneno:...................................caraegar.................................obedecer.........................

Ligar........................................ver..........................................atento..............................

Use os sufixos do quadro abaixo para formar o grau do diminutivo: derivação

sufixal.

-ejo -icha- inho

Lugar:................................barba:.........................................cão:.........................................

Sublinhe o sufixo e o prefixo das palavras: derivação parassintética.

Adoçar engomar subterrâneo amanhecer enrolar amaciar

Crie um substantivo derivado de um verbo: derivação regressiva:

Pescar:............................................castigar:............................trabalhar:..........................

CONCORDÂNCIA VERBAL:

No Mínimo, uma vergonha!

01) Você concorda que os setenta e três centavos é só para gozar com a nossa cara?

Justifique sua resposta:

Concordância é o modo pelo qual as palavras alteram suas terminações para se

acomodarem a outras palavras.

A concordância verbal trata das alterações do verbo, para se acomodar ao seu

sujeito.

Como regra geral o verbo concorda com o seu sujeito em pessoa e número:

Ex: As crianças comeram muito chocolate. sujeito: 3ª pessoa verbo: 3ª pessoa

do plural

do plural

Certas situações de concordância verbal provocam dúvidas. Vejamos as principais:

# Sujeito composto:

- Anteposto: nesse caso o verbo vai para o plural.

Ex: A falta de dinheiro e a greve dos bancos confirmaram o caos.

- Posposto: o verbo fica no plural ou concorda com o elemento que estiver mais

próximo.

Ex: Passarão o céu e a terra. verbo: plural sujeito composto

Passará o céu e a terra. verbo: singular sujeito composto

concordando com céu

- Elementos identificados semanticamente: quando os núcleos do sujeito são palavras

que pertencem ao mesmo grupo significativo o verbo fica no singular.

Ex: Alegria e felicidade nos acompanha constantemente. núcleos sinônimos verbo singular

- Com elementos ligados por ou:

• Se a conjunção cria relação de exclusividade, o verbo fica no singular.

Ex: José ou João será eleito presidente.

• Se a conjunção não cria relação de exclusividade, o verbo vai para o plural.

Ex: Correr ou nadar exigem bom preparo físico.

- Com elementos em gradação, o verbo concorda com o elemento mais próximo:

Ex: O vento, a chuva, o frio não os inquietava. núcleos organizados em gradação verbo no singular.

- Com as expressões um e outro / nem um nem outro, o verbo pode ficar no singular ou

plural.

Ex: Nem um nem outro dormiu.

Nem um nem outro dormiram.

# Verbo com o pronome apassivador se.

O verbo acompanhado pelo pronome apassivador se, concorda normalmente com o

sujeito.

Ex: Vendem-se tapiocas fresquinhas.

Vende-se uma casa na praia.

# Verbo com índice de indeterminação do sujeito.

Quando o verbo é acompanhado pelo índice de indeterminação do sujeito esse fica na 3ª

pessoa do singular.

Ex: ? Assistiu-se à demonstração de dança.

# Pronome de tratamento

Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo vai sempre para a 3ª pessoa

(singular ou plural).

Ex: Vossa Alteza atendeu ao nosso pedido.

Vossas Altezas atenderam ao nosso pedido.

# Coletivo

O verbo fica no singular quando o sujeito é um coletivo no singular.

Ex: O bando visitava a cidade deserta.

# Porcentagem

- O verbo concorda com o sujeito quando esse é um número expresso em

porcentagem, sem especificação.

Ex: Um por cento não compareceu à aula.

Noventa por cento não compareceram à aula.

- Quando o sujeito vem especificado o verbo concorda com esse:

Ex: Dois por centodos alunos não compareceram à aula.

Dez por centodo alunadoestá em dia com as mensalidades.

Há situações em que o número percentual é considerado:

a) O partitivo se apresenta antes da porcentagem.

Ex: Dos alunos, dez por cento estão em dia com as mensalidades.

b) Quando o verbo se apresenta antes da porcentagem.

Ex: Não compareceu um por cento dos alunos.

c) Quando a porcentagem vem determinada:

Ex: Aqueles vinte por cento do Senado não votaram.

# Nomes usados só no plural

Quando o sujeito é constituído por nomes próprios que só têm plural, o verbo fica

no plural se esse nome vier precedido de artigo plural, caso contrário, fica no

singular.

Ex: Campinas fica no Estado de São Paulo.

Os Estados Unidos lideram o movimento.

EXERCITANDO:

1. Complete os espaços com um dos verbos colocados nos parênteses:

a) _____________ de haver algumas mudanças no seu governo. (há/ hão)

b) Sempre que ______________ alguns pedidos, procure atendê-los rapidamente.

(houver/ houverem)

c) Pouco me _______________ as desculpas que ele chegar a dar. (importa/

importam)

d) Jamais ______________ tais pretensões por parte daquele funcionário. (existiu/

existiram)

e) Tudo estava calmo, como se não ________________ havido tantas reivindicações.

(tivesse/ tivessem)

9. Complete os espaços com um dos verbos colocados nos parênteses.

a) Espero que se _________________ as taxas de juro. (mantenha/ mantenham)

b) É importante que se _______________ outras soluções para o problema. (busque/

busquem)

c) Não se ______________ em pessoas que não nos olham nos olhos. (confia/confiam)

d) Hoje já não se __________________ deste modelo de carro. (gosta/ gostam)

e) A verdade é que ________________ certos pormenores pouco convincentes.

(observou/observaram)

TABELA DE CONJUGAÇÃO DOS VERBOS REGULARES

MODO SUBJUNTIVO:

Presente Pretérito perfeito Futuro

AR

Que eue

Que tu es

Que elee

Que nós emos

Que vós eis

Que eles em

se eu asse

se tu asses

se ele asse

se nós ássemos

se vós ásseis

se eles assem

Quando euar

Quando tuares

Quando elear

Quando nós armos

Quando vós ardes

Quando ele arem

ER

Que eua

Que tuas

Que elea

Que nósamos

Que vósais

Que eles am

Se euesse

Se tuesses

Se eleesse

Se nósêssemos

Se vósêsseis

Se elesessem

Quando euer

Quando tueres

Quando eleer

Quando nós ermos

Quando vós erdes

Quando eles erem

IR

Que eua

Que tuas

Que elea

Que nósamos

Que vósais

Que eles am

Se euisse

Se tuisses

Se elesisse

Se nósíssemos

Se vósísseis

Se elesissem

Quando eu ir

Quando tuires

Quando ele ir

Quando nós irmos

Quando vós irdes

Quando elesirem

VERBOS IRREGULARES:são aqueles que apresentam formas irregulares em

algumas pessoas, tempos e modos.

Exemplos de verbos irregulares: dar, aguar, nomear, odiar, caber, fazer, crer, dizer,

ler, moer, perder, poder, pôr, precaver, prover, querer, ver, mentir, cobrir, fugir, etc.

Veja a conjugação do verbo valer, no tempo presente do modo indicativo e no tempo

presente do modo subjuntivo:

Presente do indicativo Presente do subjuntivo

Eu valho Que eu valha

Tu vales Que tu valhas

Ele vale Que ele valha

Nós valemos Que nós valhamos

Vós valeis Que vós valhais

Eles valem Que eles valham

Observe a tirinha “Calvin e Haroldo”, de Bill Watterson, e julgue as proposições:

Calvin e Haroldo, criação do desenhista americano Bill Watterson.

Os verbos também podem ser estudados a partir da análise de tirinhas

I – O verbo “colocou”, no primeiro quadrinho, está no pretérito perfeito;

II – A forma verbal “olhando”, no segundo quadrinho, está no modo indicativo;

III – A forma verbal “poderia”, no segundo quadrinho, está no futuro do pretérito do

modo subjuntivo;

IV – A forma verbal “acharmos”, no quarto quadrinho, está no futuro do subjuntivo;

V - A forma verbal “fosse”, no quarto quadrinho, está no pretérito imperfeito do modo

indicativo.

Estão corretas:

a) I e IV.

b) II, III e V.

c) I, IV e V. d) III e V

BIBLIOGRAFIA:

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adultos/ Neide Aparecida de Almeida...(et al.). 1. Ed. São Paulo: Globo.

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– 7. Ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010.

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