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NEEJA- NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- CULTURA POPULAR, CONSTRUÍNDO UM NOVO MUNDO. APOSTILA DE GEOGRAFIA- ENSINO FUNDAMENTAL

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NEEJA- NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- CULTURA POPULAR,

CONSTRUÍNDO UM NOVO MUNDO.

APOSTILA DE GEOGRAFIA-

ENSINO FUNDAMENTAL

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O MUNDO EM QUE VIVEMOS

Para localizar qualquer lugar na superfície terrestre de forma exata é necessário usar duas indicações, uma letra e

um número. Temos que utilizar o conceito de geografia

A geografia é uma ciência na qual é estudado o modo como os habitantes se relacionam com a Terra. O desejo dos

geógrafos é ter o conhecimento do lugar onde passa a vida dos homens, das plantas e dos animais e a localização

dos rios, dos lagos, das montanhas e das cidades. Pelos geógrafos é estudado o porquê desses elementos são

encontrados na sua localização e como são inter-relacionados entre si. A origem etimológica da palavra "geografia" é

derivada do grego geographíacujo significado é descrição da Terra.

A geografia é grandemente dependente em relação às demais disciplinas para a obtenção de informações básicas,

em especial de certos ramos especializados. Na ciência geográfica são utilizados os dados de outras disciplinas com a

química, da matemática, da física, da astronomia, da antropologia e da biologia e esses dados são relacionados com

estudos das populações e de seu meio ambiente.

Os geógrafos são utilizadores de um grande número de técnicas, como viajar durante os feriados nacionais, pontos

facultativos e datas comemorativas, ler mapas e livros de geografia e estudar estatísticas de censos demográficos. Os

mapas constituem o instrumento e o meio de expressão de maior importância que não pode faltar no trabalho de

um geógrafo, seja em casa, na sala de aula, no expediente comercial, nas palestras, nas viagens, nas reuniões, em

qualquer lugar, em qualquer idioma. Além de serem estudados os mapas, estes são atualizados pelos geógrafos

graças à especialização das pesquisas, fazendo com que seja aumentado o nosso conhecimento geográfico.

Dada a utilidade do conhecimento geográfico no cotidiano das pessoas, a geografia começa a ser aprendida no

jardim de infância ou no ensino fundamental com extensão até o ensino superior. Na ciência geográfica é objetivada

a base do estudo do senso de saber para onde vai viajar dirigir um meio de transporte, de ser capaz de ler mapas, de

compreender as relações espaciais e de conhecer o tempo, o clima e os recursos naturais.

O homem sempre teve necessidade e fez uso do conhecimento geográfico. Pelos povos pré-históricos era necessário

que cavernas fossem encontradas para servir-lhes como moradia, além de reservas regulares de água. Era necessária

também a moradia nas proximidades de um local na qual fosse possível praticar a caça. Tinham o conhecimento da

localização dos rastros deixados pelos animais e as trilhas por onde os inimigos passavam. Pelos povos pré-históricos

eram utilizados carvão ou argila em cores para elaborar o desenho dos primeiros mapas de sua região nas paredes

das cavernas ou na secura da pele dos animais.

No passar do tempo, o homem foi aprendiz da agricultura e da domesticação dos animais. Por essas atividades o

homem foi forçado a ser atencioso ao clima e aos pastos que ele pretendia localizar. Porém, o seu conhecimento

geográfico era verdadeiramente restrito à distância possível de ser percorrida num dia.

Atualmente, não é mais possível a nossa satisfação com o limite de um conhecimento geográfico da área de cercania

de nossas residências. Hoje, nem mesmo era o bastante às pessoas o conhecimento das terras e dos mares na sua

maior proximidade, como era ocorrente na época em que o Império Romano era um país que tinha o mesmo

tamanho das nações modernas do Brasil e dos Estados Unidos. Para nós estarmos necessariamente satisfeitos, é

preciso ter um pouco de conhecimento da Terra inteira.

Meios de orientação e localização, no espaço Geográfico :

São os elementos de referência que nos permitem localizar com exatidão qualquer lugar da Terra. A rede

cartográfica ou geográfica dá-nos a indicação do mapa

Os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) dão um rumo, isto é, uma direção, mas não permitem localizar com

exatidão um ponto na superfície terrestre porque é um instrumento e mira gabaritado para trabalhar em pequenas

distâncias num plano de duas dimensões. O sistema de mapeamento da Terra através de coordenadas geográficas

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expressa qualquer posição horizontal no planeta através de duas das três coordenadas existentes num sistema

esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra. Herdeiro das teorias dos antigos babilônios,

expandido pelo famoso pensador e geógrafo grego Ptolomeu, um círculo completo é dividido em trezentos e

sessenta graus (360º).

Assim, quando dizemos que a área X está a leste de Y, não estamos dando a localização precisa dessa área, mas

apenas indicando uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer ponto da superfície terrestre —

uma cidade, um porto, uma ilha, etc. — usamos as coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas baseiam-se

em diversas linhas imaginárias horizontais e verticais traçadas sobre o globo terrestre:

• os paralelos são linhas paralelas ao equador que circundam a Terra — a própria linha imaginária do equador

é um paralelo;

• os meridianos são linhas semicirculares, isto é, linhas de 180° que ligam os polos — eles vão do Polo Norte

ao Polo Sul e cruzam com os paralelos.

Cada meridiano possui o seu antimeridiano,isto é, um meridiano oposto que, junto com ele, forma uma

circunferência. Todos os meridianos têm o mesmo tamanho. Convencionou-se que o meridiano de Greenwich, que

passa pelos arredores da cidade de Londres, na Inglaterra, é o meridiano principal.

A partir dos paralelos e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são medidas em graus, para

localizar qualquer ponto da superfície terrestre.

Sistema de coordenadas para localizar pontos na superfície terrestre. Exemplo: Ponto A: Latitude 50º N; Longitude

100º O.

Existem pelo menos quatro modos de designar uma localização exata para qualquer ponto na superfície do globo

terrestre.

Nos três primeiros sistemas, o globo é dividido em latitudes, que vão de 0 a 90 graus (norte ou sul) e longitudes, que

vão de 0 a 180 graus (Leste ou Oeste). Para efeitos práticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos cardeais:

N=Norte/ S=Sul/ E ou L=Leste/ O=Oeste

Para as longitudes, o valor de cada unidade é bem definido, pois a metade do grande círculo tem 20003,93km,

dividindo este último por 180, conclui-se que um grau (°) equivale a 111,133 km. Dividindo um grau por 60, toma-se

que um minuto (') equivale a 1852,22 m (valor praticamente idêntico ao da milha náutica). Dividindo um minuto por

60, tem-se que um segundo (") equivale a 30,87m,

Para as latitudes, há um valor específico para cada posição, que aumenta de 0 na Linha do Equador até aos Pólos,

onde está o seu valor máximo (90º de amplitude do ângulo).

LONGITUDE :algumas vezes descreve a localização de um lugar na Terra medido em graus, de zero a 180 para leste

ou para oeste, a partir do Meridiano de Greenwich.

Diferentemente da latitude, que tem a linha do Equador como um marco inicial natural, não há uma posição inicial

natural para marcar a longitude. Portanto, um meridiano de referência tinha que ser escolhido. Enquanto os

cartógrafosbritânicos usavam o Meridiano de Greenwich há muito tempo, outras referências foram usadas como: El

Hierro, Roma, Copenhage, Jerusalém, São Petersburgo, Pisa, Paris, Filadélfia e Washington.

LATITUDE: é a coordenada geográfica ou geodésica definida na esfera, no elipsoide de referência ou na superfície

terrestre, que é o ângulo entre o plano do equador e a normal à superfície de referência. A latitude mede-se para

norte e para sul do equador, entre 90º sul, no Polo Sul (ou polo antártico) (negativa), e 90º norte, no Polo Norte (ou

polo ártico) (positiva). A latitude no equador é 0º. O modo como a latitude é definida depende da superfície de

referência utilizada:

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• Num modelo esférico da Terra, a latitude de um lugar é o ângulo que o raio que passa por esse lugar faz com

o plano do equador. Uma vez que o raio de curvatura da esfera é constante, esta quantidade é também igual à

medida angular do arco de meridiano entre o equador e o lugar.

• O Meridiano de Greenwich ou Meridiano Principal é o meridiano que passa sobre a localidade de Greenwich

(no Observatório Real, nos arredores de Londres, Reino Unido) e que, por convenção, divide o globo terrestre em

ocidente e oriente, permitindo medir a longitude. Foi estabelecido por SirGeorgeBiddellAiry em 1851. Definido por

acordo internacional em 1884, enfrentou uma concorrência com a França(seria denominado "meridiano de Paris"),

Espanha, (seria denominado "meridiano de Cádis") e com Portugal, (seria denominado "meridiano de Coimbra"),

antes de ser definido como o primeiro meridiano. Assim foi definido graças ao poder da grande potência da época, a

Inglaterra. Serve de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários. Cada fuso

horário corresponde a uma faixa de quinze graus de longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de

Greenwich Mean Time (GMT).

•Meridiano de Greenwich.

• O Meridiano de Greenwich atravessa dois continentes e sete países. (na Europa: Reino Unido, França e

Espanha; e na África: Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana).

• Meridiano é uma linha imaginária que se estende de um polo a outro, os meridianos, dividem a Terra como

se ela fosse uma laranja com gomos. O único meridiano que recebe nome especial é o de Greenwich, em referência

á cidade de mesmo nome, na Inglaterra. Também é chamado de meridiano inicial ou de referência, pois é usado

como referência para dividir a Terra nos hemisférios Ocidental e Oriental. Cada meridiano corresponde a um

antimeridiano, no lado oposto da esfera terrestre.

• Ao conjunto de dois meridianos opostos, formando uma circunferência ou uma elipse, conforme o caso,

chama-se círculo meridiano. Cada círculo meridiano contém, portanto, um meridiano e o respectivo, antimeridiano

ou meridiano contrário. Em cada meridiano, a longitude é constante. A posição sobre um determinado meridiano é

dada pela latitude.

• Meridiano internacional é aquele que é utilizado, por convenção internacional, como origem para a

contagem das longitudes. É, desde, 1884, o meridiano que passa pelo Observatório de Greenwich, Inglaterra. Sobre

o meridiano que passa por Greenwich, a longitude é igual a zero, contando-se para Leste (positiva) e para Oeste

deste (negativa). Sobre o antimeridiano de Greenwich, também conhecido por Linha Internacional de Mudança de

Data, a longitude é igual a 180º.

O Planeta Terra :

Mapa Mundi

Os pontos cardeais :

Em termos acadêmicos, os pontos cardeais são quatro:

• NORTE, inicial N, também chamado "Setentrional,Boreal".

• SUL, inicial S, também chamado "Meridional ou Austral".

• LESTE ou Este, inicial L ou E, também chamado "Oriente ou Nascente.

• OESTE,inicialO ou W, também chamado "Ocidente ou Poente".

Os lugares as paisagens naturais

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A ciência geográfica apresenta, de acordo com as diferentes correntes do pensamento, categorias consideradas

essenciais para a compreensão do seu estudo. As principais categorias geográficas são: paisagem, lugar, território,

região e espaço.

Portanto, a paisagem é considerada, pela maioria das correntes do pensamento geográfico, um conceito-chave da

Geografia. O termo paisagem é polissêmico, ou seja, pode ser utilizado de diferentes maneiras e por várias ciências.

Essa categoria geográfica consiste em tudo aquilo que é perceptível através de nossos sentidos (visão, olfato, tato e

audição), no entanto, a análise da paisagem é mais eficaz através da visão. Nesse sentido, a Geografia moderna, que

priorizava os estudos dos lugares e das regiões, utilizou-se da fisionomia dos lugares para atingir êxito em suas

abordagens geográficas, observando as transformações no espaço geográfico em decorrência das atividades

humanas na natureza.

A paisagem é formada por diferentes elementos que podem ser de domínio natural, humano, social, cultural ou

econômico e que se articulam uns com os outros. A paisagem está em constante processo de modificação, sendo

adaptada conforme as atividades humanas.

Para o geógrafo Frances, Thomas Deifus, as paisagens são fruto da ação humana no espaço e as classifica em três

grandes famílias, em função das modalidades da intervenção humana:

- Paisagem natural: não foi submetida à ação do homem.

- Paisagem modificada: é fruto da ação das coletividades de caçadores e de coletores que, mesmo não exercendo

atividades pastoris ou agrícolas, em seus constantes deslocamentos, pode modificar a paisagem de modo

irreversível, através do fogo, derrubadas de árvores etc.

- Paisagens organizadas: são aquelas que representam o resultado de uma ação consciente, combinada e contínua

sobre o meio natural, como, por exemplo, as cidades, praças etc.

A paisagem é um dos objetos de análise da Geografia, sendo constituída através das relações do homem com o

espaço natural. Sua observação é muito importante, pois retrata as relações sociais estabelecidas em um

determinado local, onde cada observador seleciona as imagens que achar mais relevante, portanto, diferentes

pessoas enxergam diferentes paisagens.

O Meio ambiente e as formas de relevodo Brasil.

O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do

territóriobrasileiro, decorrentes das formações da litosfera no Brasil.

O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude,

45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m.O Brasil não apresenta grandes formações montanhosas, pois não

existe nenhum dobramento moderno em seu território.

Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo

paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois

grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies.

Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo,

de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma

classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da

Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos,

planícies e depressões.

As duas subseções seguintes detalham ambas as classificações:

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Meridianos : São círculos máximos que se encontram, em consequencia cortam e dividem a terra em partes iguais,

de polo a polo, ou seja no sentido norte a sul . O principal meridiano é o Meridiano de GREENWICH, que se localiza

em Londres, sendo que este é o (Marcozero ). A partir desse meridiano é que se definem os fusos horários .

Paralelos: São Linhas imaginárias, que se cruzam, que vão de leste a oeste do planeta, temos círculos que se cruzam

nas linhas dos meridianos, a Linha Central, que divide o planeta em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul, se chama

Linha do Equador. Quanto mais longe da Linha do Equador mais frio, e quanto mais próximo da Linha do equador o

clima e as temperaturas chegam a 40 Graus.

O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do

territóriobrasileiro, decorrentes das formações da litosfera no Brasil.

O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude,

45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta grandes formações montanhosas, pois não

existe nenhum dobramento moderno em seu território.

Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação degeógrafo paulista, pioneiro na

identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de

unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies.

Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo,

de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma

classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da

Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos,

planícies e depressões.

AS FORMAS DE RELEVO

O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das

forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo.

Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em

qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos caracterizam-se pela formação de

escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de

grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.

Depressões – São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os

escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas

depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de

variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).

Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua

formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas

planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como as

planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.

Montanha ou monte (do latim montanea, de mons, montis) é uma forma de relevo. A uma sequência de montanhas

chama-se cordilheira. Uma montanha tem imponência e altitude superiores a uma colina, embora não exista uma

altitude específica para essa diferenciação. O adjetivo montano é usado para descrever áreas montanhosas e coisas

relacionadas a elas. Assim, cada autoridade no assunto assume valores convenientes, embora a montanha seja

tipicamente escarpada, de grande inclinação e com sobreposição de relevos.

Nossos rios e nosso lagos:

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Todo esse longo e modesto terreno Brasileiro é rasgado por extensões e volumosos cursos fluviais, fazem do brasil

um verdadeiro paraíso de rios.

Como consequência das formas dominantes no nosso relevo, predominam os rios de planalto, encachoeirados , com

numerosas quedas d,agua, dai as dificuldades de navegação e o elevado potencial hidrelétrico dos nossos rios.

A Bacia do Rio Amazonas,envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa

bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrográficas do território

brasileiro.

A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo terras de vários

países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname, Bolívia e Brasil). É a maior bacia

fluvial do mundo. O Rio Amazonas tem mais de 7 Mil afluentes, e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis.

De sua área total, cerca de 3,89 milhões de km² encontram-se no Brasil,ou seja, 45% do país, abrangendo os estados

do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.

A Bacia Amazônica representa 1/5 da água derramada no oceano por todos os rios do planeta.

A Bacia Amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes. Estes estão situados nos dois hemisférios (no

hemisfério norte e no hemisfério sul) e, devido a esse fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a

época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul.

O Rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Possui 6.868 km, sendo que 3.165 km estão em território

brasileiro. Sua vazão média é da ordem de 109.000 m³/s e 290.000 m³/s na estação de chuvas. É um rio típico de

planície, ele e muitos de seus afluentes são navegáveis, o que é muito importante para a população da Amazônia,

que se serve do rio como meio de locomoção.

O RioAmazonas está divido em três partes:

• ainda nos países andinos, é chamado de rio Marañón

• ao entrar no Brasil, é chamado de Rio Solimões

• ao receber as águas do Rio Negro passa a ser chamado de Rio Amazonas

Seus divisores de águas são:

• Escudo das Guianas, ao norte.

• Andes, a oeste.

• Escudo Brasileiro, ao sul.

A largura média do rio Amazonas é de aproximadamente 5 quilômetros. Em alguns lugares, de uma margem é

impossível ver a margem oposta, por causa da curvatura da superfície terrestre. No ponto onde o rio mais se contrai

– o chamado "Estreito de Óbidos" – a largura diminui para 1,5 quilômetro e a profundidade chega a 100 metros.

As terras amazônicas, como se disse, formam uma planície no sentido atual da palavra, ou seja, um território

formado pela sedimentação. Ao norte e ao sul essa planície é limitada pelos escudos das Guianas e Brasileiro,

respectivamente. Uma divisão elementar das terras da bacia amazônica permite classificá-las em:

• igapó: terras muito próximas aos rios onde está sempre alagado apresentando árvores não muito altas e rica

em espécies vegetais;

• várzeas: terras próximas ao rio, que são inundadas pelas enchentes anuais, ou mesmo diariamente;

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• terras firmes: nunca são alagadas pelas enchentes

A Bacia do Rio São Francisco é uma bacia hidrográfica do Brasil cujo principal rio é o São Francisco, também

conhecido como Velho Chico, que percorre 2.830 km no território brasileiro.

O rio São Francisco conforme estudos,sua nascente real está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais. Na

Serra da Canastra no município de São Roque de Minas, Minas Gerais encontra-se a aproximadamente 1200 metros

de altitude a errônea chamada nascente histórica, qual por muito tempo se pensou ser a nascente real. O rio

também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa

natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente

641 000 km² e atingindo 2 830 km de extensão.

Mapa da extensão total do rio São Francisco. Em seus 2.830 km o rio passa por cinco estadosbrasileiros.

O rio São Francisco atravessaa Região Nordeste e todo o sertão Nordestino, é o principal Rio da região Nordeste,

sendo uma fonte de hidrografia muito importante e contribui para o desenvolvimento de atividades agricolas

daquela região.

As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos

médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é

gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.

A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e

contribui com apenas 20% do deflúvio anual.

A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, com 1.397.905 km.1 Se estende pelo Brasil, Uruguai,

Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil. É

constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e por seus respectivos afluentes, formando a bacia

do Prata ou Platina.

A bacia do Prata ocupa uma área de 4,3 milhões de km² e possui porções das áreas argentinas, bolivianas, brasileiras,

paraguaias e uruguaias.

Com uma extensão de 4.500 quilômetros, o Paraná é o rio mais significante da bacia. Apresenta grande potencial

hidráulico, intensamente utilizado para geração de energia elétrica, por meio de muitas hidrelétricas instaladas em

seu curso, principalmente no território brasileiro.

Em território argentino, o rio Paraná, depois de receber as águas do rio Paraguai, torna-se totalmente navegável,

sendo, economicamente, o rio mais importante da América do Sul.

O rio Paraguai tem aproximadamente 2.500 quilômetros de extensão. É um rio próprio para navegações,

constituindo-se em uma importante via de transporte e comunicação para o Paraguai, e também, para o Brasil.

O rio Uruguai serve de limite entre a Argentina e o Brasil e entre a Argentina e o Uruguai. Possui um bom potencial

hidráulico e é navegável em longo de seu curso.

Além da navegação e do aproveitamento de energia elétrica, os sistemas hidrográficos do Paraná e do Uruguai têm

suas águas utilizadas em irrigações de campos cultiváveis e de fornecimento de água potável para consumo

doméstico e industrial

A bacia do Rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.

A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete unidades da federação: Minas Gerais, Goiás, Mato

Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.

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O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e

formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.

As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram

fortemente desmatados ao longo da ocupação da região.

A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população

brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e

de Curitiba.

Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior

demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.

O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca

de 1,5 milhões de km² e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o

centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. A Bacia do Paraná é fonte de diversos recursos

minerais, sendo os principais o carvão e a água subterrânea, além de materiais para a construção civil, como o

basalto.

A Usina Hidrelétrica de Itaipu: é uma usina hidrelétrica binacional localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o

Brasil e o Paraguai. Construída por ambos os países no período de 1975 a 1982, no qual tanto o Brasil quanto o

Paraguai eram governados por ditaduras militares, Itaipu é a segunda maior produtora de energia do mundo,

perdendo o posto para a Barragem das Três Gargantas, que em 2014 produziu 98,8 MWh, contra 98,5 MWh de

Itaipu . O nome Itaipu foi tirada de uma ilha que existia perto do local de construção. No idioma tupi-guarani, o

termo significa "pedra na qual a água faz barulho", através da junção dos termos itá (pedra), 'y (água) e pu (barulho)

.

O Planalto Brasileiro é uma extensa região geográfica que cobre a maior parte das porções leste, sul e central do

Brasil, totalizando quase metade da área terrestre do país, ou 4,5 milhões km². Além disso, uma considerável

maioria da população do Brasil vive nas montanhas ou na estreita região costeira imediatamente adjacente a ele.

Tem como limite norte o Planalto Cearense (Nordeste Setentrional), limite leste o Planalto da Borborema (entre PB e

PE), limite sul o Planalto norte-gaúcho (sul da serra sulina) e limite oeste as terras altas centro-oestinas. No sul de

Minas se localiza sua parte mais alta.

O Planalto Brasileiro é notável devido a grande diversidade encontrada lá: na região há vários biomas, condições

climáticas, geoquímica divergente (por exemplo, o tipo rochoso encontrado na divisa SC-RS e em Torres diverge

bastante do encontrado na Serra da Borborema, que é mais parecido com o que se vê na serra capixaba por

exemplo) e milhares de espécies animais e vegetais diferentes.

Topografia

Sua altitude é variável (entre 305 e 915 metros), o altiplano é bastante erodido e cortado por várias cadeias

montanhosas e numerosos vales. Parte do terreno restante é composto por planícies denominadas cerrados e

grandes áreas cobertas de florestas.

Os planaltos são delimitados por escarpas (rampas ou aclives que surgem nas bordas de planaltos e serras), onde o

processo de desgaste ou degradação supera o de deposição de sedimentos. Podem apresentar várias feições,

conjunto de morros, serras, colinas e chapadas.

Suas principais cordilheiras são a Serra da Mantiqueira, a Serra do Mar e a Serra Geral. A altitude média das serras

gira em torno de 1.200 metros acima do nível do mar. Os principais picos são o Pico das Agulhas Negras (2.791

metros), na Serra da Mantiqueira, e o Pico Maior de Friburgo (2.232 metros), na Serra do Mar.

É subdividido em três partes: o Planalto Meridional, o Planalto Central e o Planalto Atlântico.

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Os que são constituídos por rochas muito antigas, arrasadas por muitas fases de erosão, com grande

complexibilidade de rochas, predominando as metamórficas da era Proterozóica (essas rochas são alterações de

rochas ígneas) são os chamados planaltos de plataforma. Há três áreas com essas características no Brasil; a

plataforma das Guianas, a Sul-amazônica e a do São Francisco.

O segundo tipo de planaltos encontrados no Brasil corresponde aos de "cinturões orgênicos", muito antigos, de

diversas idades do pré-cambriano, muito desgastados pelas várias fases erosivas ocorridas, ainda guardando um

aspecto serrano. Devido aos vários dobramentos, aparecem, além das rochas metamórficas, muitas intrusões e até

efusões vulcânicas.Esses cinturões são os do Atlântico, o de Brasília e o do Paraguai-Araguaia, e, nas exposições de

intrusões, aparecem os núcleos arqueados, como o de Borborema e Sul-Riograndense.

O último tipo de planaltos que vamos encontrar no território brasileiro é o das três grandes bacias sedimentares:

Amazônica, do Parnaíba ou Maranhão e a do Paraná. Os planaltos aí formados constituem-se de rochas

sedimentares do Paleozóico e do Mesozóico, produzidas por depósitos marinhos e continentais.Os Planaltos você

encontra em muitas região do Brasil Norte,Sul,Centro-Oeste,Nordeste e Sudoeste.

Os Problemas no campo

Os problemas no campo brasileiro se arrastam há centenas de anos. A distribuição desigual de terras desencadeia

uma série de conflitos no meio rural. Essa questão teve início durante a década de 1530, com a criação das

capitanias hereditárias e o sistema de sesmarias, no qual a Coroa portuguesa distribuía terrenos para quem tivesse

condições para produzir, desde que fosse pago um sexto da produção para a Coroa.

Com isso, poucas pessoas adquiriram grandes extensões de terra, estabelecendo diversos latifúndios no país.

Algumas famílias concentraram grandes propriedades rurais, e os camponeses passaram a trabalhar como

empregados para os detentores de terra. Contudo, a violência no campo se intensificou com a independência do

Brasil, em 1822, quando a demarcação de imóveis rurais ocorreu através da lei do mais forte, provocando vários

assassinatos.

Outro artifício muito utilizado e que desencadeia uma série de conflitos é a grilagem. Esse método é destinado à

falsificação de documentos de posse da terra, em que os grileiros colocam documentos falsos em caixas fechadas

com grilos até que os papéis fiquem com aparência de envelhecidos. Posteriormente, o imóvel é vendido por meio

desse documento falso, ocasionando a expulsão do proprietário, que normalmente é um pequeno agricultor.

Além desses fatores que beneficiam os grandes detentores de terra, outro problema é a atual organização da

produção agrícola. A mecanização e a utilização massiva de tecnologia no campo têm forçado os pequenos

produtores a venderem suas propriedades e trabalharem como empregados ou migrarem para as cidades, visto que

muitos deles não conseguem mecanizar sua produção, fato que resulta no baixo rendimento, o que os coloca em

desvantagem no mercado.

Diante desse cenário de concentração fundiária, vários movimentos sociais foram criados com o intuito de reverter

esse quadro. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por exemplo, reivindica a realização da

reforma agrária, ocupando latifúndios como forma de pressionar o governo. No entanto, essas ocupações nem

sempre são solucionadas de forma pacífica, desencadeando conflitos no campo.

Outros problemas no campo são a utilização de mão de obra infantil e a exploração do trabalhador. Apesar da

abolição da escravatura ter ocorrido em 1888, o Brasil ainda registra denúncias de trabalho escravo. Proprietários de

algumas fazendas contratam funcionários, que são obrigados a custear a viagem, alimentação, estadia, etc. Sendo

assim, o trabalhador, antes mesmo de iniciar as atividades, já está endividado, sendo obrigado a trabalhar para

quitar todo o “investimento” do patrão.

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Portanto, é necessário que políticas públicas sejam desenvolvidas para solucionar esses problemas, de forma a

reduzir a desigualdade no campo, fiscalizar as condições de trabalho, além de oferecer subsídios para os pequenos

produtores rurais.

Campo

O Campo é a parte da cidade localizada na malha rural, dentro do perímetro rural. É toda a área fora do perímetro

urbano. É caracterizado por plantações que variam o cultivo conforme o solo e o clima (que varia conforme a

maritimidade, latitude, altitude, continentalidade, posição do vento, massas de ar e incidência a raios solares). Com

o passar do tempo, foram surgindo técnicas agrícolas que permitem o cultivo de plantas em biomas diferentes do

normal. O Campo também é caracterizado pela pecuária (os animais variam também de acordo com a região). Com o

passar do tempo, a população do campo foi se deslocando para a cidade, a procura de melhores ofertas de trabalho.

Para muitos, a situação econômica só piorou (principalmente nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos).

Este processo chama-se Êxodo Rural.

Cidade

A cidade,é a parte de um lugar localizada na malha urbana, dentro do perímetro urbano. Caracteriza-se por

edificações. Classificação das cidades:

Cidade pequena, cidade de até 50 000 habitantes

Cidade média-pequena, cidade de 50 000 a 100.000 habitantes

Cidade média, cidade de 100 000 a 300 000 habitantes

Cidade média-grande, cidade de 300 000 a 500 000 habitantes

Cidade grande, cidade com mais de 500 000 habitantes

Metrópole - principal cidade em várias que ocupam o mesmo perímetro.

Megacidade - cidade ou região com mais de 10 000 000 de habitantes.

Megalópole - conjunto de várias metrópoles e cidades grandes.

Extrativismo e a agricultura

No Brasil, a busca por produtos nativos da biodiversidade é uma atividade constante na história. Vem atravessando

os ciclos econômicos, encontrando épocas em que se constituía como principal atividade as primeira extrações do

Brasil madeira, castanha, metais preciosos, entre outros produtos.

Esta atividade ainda continua a ser a base econômica de muitas famílias, no país mesmo no século XXI. Apesar de

enfrentar crises de preço, ocasionadas pela concorrência com outros produtos, o extrativismo se constitui numa

importante atividade econômica, empregando contingentes populacionais expressivos. Mas a despeito da

quantidade de pessoas que retiram sua subsistência da extração de produtos da floresta, o extrativismo é uma

atividade que ainda recebe pouco apoio dos órgãos públicos e estímulos econômicos/fiscais insuficientes para seu

pleno desenvolvimento.

Cada região no Brasil possui itens muito característicos do extrativismo. Na região Norte o buriti, o cupuaçu, o

babaçu, são fontes de renda de muitas comunidades. Na região Centro-oeste o Pequi, o Baru e a Bacaba, são fontes

de renda e existem leis que garantem a proteção dessas espécies e o acesso de qualquer cidadão aos seus frutos

onde quer que eles estejam.

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No Brasil as atividades extrativistas têm sido uma constante, desde o período colonial quando se praticava o

extrativismo da madeira e de minérios principalmente do ouro nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. Já

no século XIX o extrativismo continuou intenso na região Norte do Brasil, a qual possuía grande diversidade de

madeiras e plantas medicinais, estendendo-se até a região Sudoeste do país a qual possui, até hoje, grandes áreas

cultivadas com o cacaueiro e a seringueira.

Já no século XX, antes da Segunda Guerra Mundial, a Amazônia, começou a prática de extrativismo da Borracha,

castanha, e no Pós-guerra intensificou-se a extração de madeira. O extrativismo mineral tem sido incrementado

nesta região a partir dos anos 60, especialmente através de minerais como o ouro, ferro e bauxita e outros minérios.

Extrativismo na Amazônia

O interesse econômico pela Amazônia despertou-se no século XVIII mediante a procura das chamadas "Drogas do

Sertão", plantas medicinais, óleos, resinas, cacau, peles, peixes e carnes secas. Embora, naquele período, tivessem

sido estabelecidas, às margens dos grandes rios, fazendas para pecuária e agricultura, - cacau, café, algodão, - estas

significavam muito pouco, quando comparadas com as atividades extrativas. A participação dos índios e caboclos

muito contribuiu para o crescimento do extrativismo, mas os índios, na maioria dos casos, eram perseguidos e

obrigados a trabalhar para os colonizadores. Não é significativa a participação do negro no extrativismo na

Amazônia.

A ocupação da Amazônia foi motivada pelo extrativismo, especialmente durante a segunda metade do século XIX,

quando ao redor de 400.000 famílias vindas do Nordeste, lá se instalaram, à procura da borracha, cuja demanda

crescente, nos Estados Unidos e na Europa, exigia um rápido aumento de produção. Este foi o chamado "ciclo da

borracha", que teve seus anos áureos na virada do século e seu declínio por volta de 1920.

Durante a segunda guerra mundial, incentivou-se novamente o extrativismo da borracha e milhares de famílias

nordestinas foram transportadas para os seringais. Terminada a guerra, o governo procurou manter uma política de

incentivo ao extrativismo da borracha, com financiamentos para a comercialização e o beneficiamento. Como os

preços pagos ao produtor não eram atraentes, o extrativismo passou por diversas crises, fazendo com que nos

últimos 10 anos grande número de famílias tenha abandonado a atividade. O extrativismo da borracha sempre

esteve ligado ao da castanha que é praticado nas mesmas áreas; o primeiro, na época menos chuvosa (maio a

novembro) e o segundo, no período mais chuvoso (dezembro a março). Extrativismo é toda atividade de coleta, para

fins econômicos, de produtos espontaneamente gerados pela natureza, sendo eles de origem animal, vegetal, ou

mineral.

O extrativismo vegetal divide-se em madeireiro e não madeireiro. No tipo madeireiro do Brasil destacam-se o

jacarandá, canela, imbuia, sucupira e o mogno. Já no extrativismo não madeireiro são destaques a borracha, fibras,

gomas, frutos e amêndoas oleaginosas, folhas e raízes medicinais, aromáticas, corantes e alimentícias.

No extrativismo mineral, ocorre exploração dos recursos minerais da terra para posterior transformação nas

indústrias ou para consumo imediato. Na Região Norte, especialmente na Amazônia, existem grandes projetos

voltados para esse tipo de extração. Entre eles destacam-se o Carajás e Rio Trombetas, no Pará, com a extração de

ferro e bauxita; a Serra do Navio, no Amapá, com a extração de manganês e a Serra Pelada, também no Pará,

extraindo ouro. Já o extrativismo animal é realizado em atividades de pesca e caça, na captura de animais selvagens,

aves silvestres e peixes.

Um dos grandes problemas do extrativismo realizado no Brasil é a extinção de seus recursos, por exemplo o pau-

brasil que quase desapareceu após um intenso processo de exploração.

REGIÕES DO BRASIL

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As regiões do Brasil são agrupamentos das unidades da federação em regiões com o propósito de ajudar as

interpretações estatísticas, implantar sistemas de gestão de funções públicas de interesse comum ou orientar a

aplicação de políticas públicas dos governos federal e estadual. Atualmente, existem cinco regiões oficiais: Centro-

Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul.

As regiões, mesmo quando definidas por lei, não possuem personalidade jurídica própria, nem os cidadãos elegem

representantes da região. Não há, portanto, qualquer tipo de autonomia política das regiões brasileiras como há em

outros países.

A Região Centro-Oeste é umas da cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) em 1969. É formada por três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal, onde

se localiza Brasília, a capital do país e a cidade mais populosa da região.

Com uma área de 1 606 403,506 km³, o Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em superfície territorial,

superada apenas pela Região Norte, sendo um pouco maior que a área do estado do Amazonas ou da Região

Nordeste. Por outro lado, é a região menos populosa e possui a segunda menor densidade populacional. Por esse

motivo, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios demográficos.

Das regiões brasileiras, o Centro-Oeste é a única região que faz limite com todas as demais e, ao mesmo tempo, a

mais interiorana do país, sendo a única que não possui litoral

A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) em 1969. Possui área equivalente à da Mongólia ou do estado do Amazonas, população equivalente à da Itália

e um IDH médio, comparável com El Salvador (2010). Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem a

segunda maior população, o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (36 727 931 eleitores em

2010), o menor IDH (2005) e o terceiro maior PIB (2009).

É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,

Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em função de suas diferentes características físicas, a

região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de

desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas.

A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por

Pedro Álvares Cabral e a posterior colonização exploratória, que consistia, em suma, na extração pau-brasil, cuja

tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobrezaeuropeia. Com a criação das capitanias hereditárias,

foi fundada a Vila de Olinda, e, anos mais tarde, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador,

em 1549. Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa. O Nordeste foi também o

centro financeiro do Brasil até meados do século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambucofoi o principal centro

produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica.

A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) em 1969. Possui área equivalente à da Mongólia ou do estado do Amazonas, população equivalente à da Itália

e um IDH médio, comparável com El Salvador (2010). Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem a

segunda maior população, o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (36 727 931 eleitores em

2010), o menor IDH (2005) e o terceiro maior PIB (2009).

É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,

Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em função de suas diferentes características físicas, a

região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de

desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas.

A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por

Pedro Álvares Cabral e a posterior colonização exploratória, que consistia, em suma, na extração pau-brasil, cuja

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tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobrezaeuropeia. Com a criação das capitanias hereditárias,

foi fundada a Vila de Olinda, e, anos mais tarde, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador,

em 1549. Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa. O Nordeste foi também o

centro financeiro do Brasil até meados do século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambuco foi o principal centro

produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica.

A Região Sul do Brasil é a menor das regiões do país. Tem uma área terrestre de 576 774,31 km², sendo maior que a

área da França metropolitana e menor que o estado brasileiro de Minas Gerais. Faz parte do Centro-Sul do Brasil.6

Divide-se em três unidades federativas: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.5 Tem como limites: ao sul com o

Uruguai; a oeste com a Argentina e o Paraguai; a noroeste e ao norte com os estados de Mato Grosso do Sul e São

Paulo; e a leste com o oceano Atlântico. É a única região do Brasil que se localiza fora da zona tropical, com as

estações do ano variando nitidamente, porém a parte norte situa-se acima do Trópico de Capricórnio. No inverno,

caem geadas e, em alguns momentos, neve. O relevo tem poucos acidentes, sendo dominado pela vastidão de um

planalto, geralmente com pouca elevação.

A população das cidades da Região Sul do Brasil aumentou nos últimos anos.Curitiba é a cidade mais populosa que

fica na região e também a que possui o maior PIB, estando em 4º lugar no ranking nacional. O desenvolvimento da

indústria teve início nas últimas décadas, principalmente no Rio Grande do Sul, nordeste catarinense e região de

Curitiba. Na região de Criciúma, em Santa Catarina, estão localizadas praticamente a totalidade das reservas de

exploração de carvão no Brasil. O potencial energético, que as inúmeras cachoeiras dos rios das bacias hidrográficas

do Paraná e do Uruguai representam, hoje se aproveita muito nas usinas hidrelétricas como a de Machadinho,

próximo a Piratuba.

A Região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência

europeia, principalmente de origem italiana e germânica. A região Sul apresenta índices sociais acima da média

brasileira e das demais regiões em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831, e o terceiro maior PIB per

capita do país. A região é também a mais alfabetizada, 95,2% da população, e a com menor incidência de pobreza.

Sua história é marcada pela grande imigração europeia, pela Guerra dos Farrapos, e mais recentemente pela

Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a

Guerra do Contestado, entre os anos de 1912 e 1916.

A Região Centro-Oeste é umas da cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) em 1969. É formada por três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal, onde

se localiza Brasília, a capital do país e a cidade mais populosa da região.

Com uma área de 1 606 403,506 km³, o Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em superfície territorial,

superada apenas pela Região Norte, sendo um pouco maior que a área do estado do Amazonas ou da Região

Nordeste. Por outro lado, é a região menos populosa e possui a segunda menor densidade populacional. Por esse

motivo, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios demográficos.

Das regiões brasileiras, o Centro-Oeste é a única região que faz limite com todas as demais e, ao mesmo tempo, a

mais interiorana do país, sendo a única que não possui litoral.

A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país, sendo maior apenas que a região Sul. A área real ocupa

aproximadamente 924 620 km², 1/10 da superfície do Brasil. É composta por quatro estados: São Paulo, Minas

Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Limita-se ao norte e a nordeste com a Bahia; a leste e ao sul com o oceano

Atlântico; a sudoeste com o Paraná; a oeste com Mato Grosso do Sul; a noroeste com Goiás e o Distrito Federal. Esta

região é por excelência uma terra de transição entre as regiões Nordeste e Sul. Para se fazer essa divisão foram

usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades

socioculturais.

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É o centro vital do país. Nele estão os municípios mais populosos, a maior densidade populacional, os maiores

depósitos de minério de ferro, as maiores hidrelétricas, a maior rede rodoferroviária e os melhores portos. É a mais

importante região industrial, comercial e financeira do país. Emprega 70% do operariado brasileiro e usa 85% do

total da energia elétrica consumida no Brasil. O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. O

clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e

rasteira; outras são cobertas por florestas tropicaisúmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor de águas. Há

várias bacias fluviais, com rios correndo em várias direções.

A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira, São Vicente, foi fundada em

1532. O desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Em

1763, o porto do Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No início do

século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo no maior centro do Brasil.

A Região Sudeste possui uma população de aproximadamente 84,4 milhões de habitantes, de forma que 44% da

população brasileira mora no Sudeste (muito embora 1/3 dos habitantes, cerca de 28 milhões de pessoas, não

nasceram na região). A região reúne os três primeiros estados do país em população: São Paulo, Minas Gerais e Rio

de Janeiro. O Sudeste ainda é a região mais densamente povoada do Brasil, atingindo a marca de 84,21 hab./km² em

2010 (enquanto a média brasileira, de 23,01 hab./km², é uma das mais baixas do mundo).

O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada

(90,5% da população vivem em zonas urbanas), abriga as três metrópoles mais importantes do país, São Paulo, Rio

de Janeiro e Belo Horizonte. A região é também o maior colégio eleitoral do Brasil. A região Sudeste também

apresenta índices socias relativamente elevados: possui a segunda maior qualidade de vida do país, verificado por

seu IDH de 0,805 — perdendo apenas para a região Sul — e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68. O Sudeste

responde 49,5% do PIB do Brasil, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente, os três estados

mais ricos do país.

EXERCICIOS

1. Quantos Estados está dividido o Brasil?

2. OBrasil está dividido em quantas Regiões Politicas?

3. Quais os Estados que fazem parte da Região Sul?

4. Como se chama a maior Usina Hidrelétrica do Brasil?

5. O Brasil, está situado no hemisfério Sul, quais são as duas linhas imaginárias que cortam o Brasil?

6. Quais são os pontos cardeais ?

7. Quais são os pontos Colaterais ?

8. O que é latitude ?

9. O que é longitude?

10. Qual é a Linha imaginária que divide o planeta Terra em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul ?

11. Qual é oMeridiano mais importante e para que serve?

12. O que são os meridianos ?

13. O que são os paralelos?

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14. Quais são as principais formas de relevo predominantes noBrasil ?

15. O que são os planaltos?

16. O que são as planícies?

17. O que são as depressões ?

18. Quais são os rios que formam a bacia amazônica e seus afluentes ?

19. Quais os principais rios da Bacia do São Francisco e para que são utilizados?

20. Qual o nome da maior Bacia Hidrográfica do Brasil?

21. Como é a Vegetação da Região Sul?

22. Como é a Vegetação e o clima do Rio Grande do Sul ?

23. Qual é a região mais carente, mais pobre do Brasil? Que problemas são enfrentados por lá?

O TERRITÓRIO BRASILEIRO- FORMAÇÃO REGIONALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.

O Brasil por sua amplitude territorial, é considerado um país de dimensões continentais. Tanto no sentido norte-sul

quanto no sentido leste-oeste,ele apresenta grande extensão.

Em relação a superfície terrestre o Brasil está localizado totalmente no hemisférios Ocidental, isto é, a oeste do

meridiano de Greenwich. Além disso, 93% das terras brasileira encontram-se no hemisfério sul, isto é a sul da linha

do Equador; enquanto 7% estendem-se pelo hemisfério norte, ou seja a norte da linha do Equador.

Para localizar corretamente a posição do território brasileiro, assim como de qualquer outro lugar terrestre,

utilizamos as coordenadas geográficas, isto é, as latitudes e as longitudes.

Em relação ao subcontinente sul-americano o Brasil se encontra localizado na sua parte centro oriental.

O MEIO AMBIENTE

O Brasilé um país com enorme extensão territorial: apresenta área de 8.514.876 km², sendo seu território dividido

em Regiões.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela divisão regional do território

brasileiro. Para reunir estados em uma mesma região são utilizados critérios como semelhanças nos aspectos físicos,

humanos, culturais, sociais e econômicos.

Muitas divisões regionais do território brasileiro já foram estabelecidas ao longo da história, atualmente está em

vigor a divisão estabelecida no ano de 1970, que é composta por cinco Regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e

Sudeste. DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

A Região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal.

Sua área é de 1.604.850 km², ocupando aproximadamente 18,8% do território do Brasil, tendo a segunda maior

extensão territorial entre as regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte.

Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a

população total do Centro-Oeste é de 14.058.094 habitantes, cuja densidade demográfica é de 8,7 habitantes por

quilômetro quadrado.

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O Nordeste brasileiro é formado pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,

Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Sua área é de 1.554.257,0 km². Abriga uma população de aproximadamente

53.081.950 habitantes, esses estão distribuídos em nove estados. O grande número de cidades litorâneas contribui

para o desenvolvimento do turismo na região.

A Região Norte é composta pelos estados de Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Está

localizada entre o maciço das Guianas, ao norte; o Planalto Central, ao sul; a cordilheira dos Andes, a oeste; e o

oceano Atlântico, a noroeste. Sua extensão territorial é de 3.853.397,2 km², sendo a maior região do Brasil,

corresponde a aproximadamente 42% do território nacional. Possui uma população de cerca de 15,8 milhões de

habitantes.

A Região Sudeste

Os estados que formam a região Sudeste são: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Situa-se na

parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Sua extensão

territorial é de 924.511,3 km². Abriga uma população de 80.364.410 habitantes, correspondendo a

aproximadamente 40% do contingente populacional brasileiro. A densidade demográfica é de 87 habitantes por

quilômetro quadrado,sendo a região mais populosa e povoada do país.

A Amazônia, ,(também chamada de Floresta Amazônica, Selva Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta

Pluvial ou Hileia Amazônica) é umafloresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América

do Sul. Esta bacia abrange sete milhões de quilômetros quadrados, dos quais cinco milhões e meio de quilômetros

quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria

das florestas está contida dentro do Brasil, com 60 por cento da floresta, seguida pelo Peru com 13 por cento e com

partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). Estados ou

departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o nome de Amazonas por isso.

A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior

biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros.

No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal"

definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado

também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três das cinco divisões regionais

do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), sendo o maior bioma terrestre do país. Uma área de seis milhões de

hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque Nacional do Jaú, foi considerada pela Organização

das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da

Humanidade.

A Floresta Amazônica foi pré-selecionada em 2008 como candidata a uma das Novas 7 Maravilhas da Natureza pela

Fundação Sete maravilhas do mundo moderno. Em fevereiro de 2009, a Amazônia foi classificada em primeiro lugar

no Grupo. E, a categoria para as florestas, parques nacionais e reservas naturais.

O nome "Amazônia" deriva das amazonas, mulheres guerreiras da Mitologia grega. Segundo a lenda, as amazonas

pertenciam a uma tribo, comandada por Hipólita, que não aceitava homens: as crianças de sexo masculino eram

mortas ao nascer.

"Amazonas" é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras. O termo "Amazônia", no sentido de região, foi

utilizado pela primeira vez em "O País das Amazonas", do barão Santa Anna Néri (1899).

A Região Sulé formada pelos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Sua extensão territorial é de

576.409,6 km². Sua população é estimada em 27,3 milhões de habitantes.

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A FAUNA E A FLORA NO BRASIL

O Brasil possui em seu meio ambiente a maior biodiversidade do planeta. Dono das maiores reservas de água doce e

de um terço das florestas tropicais que ainda restam no mundo, ele possui sete biomas: Amazônia, Cerrado,

Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Costeiro e Pampas.

Dentre os biomas brasileiros, a Amazônia, maior floresta tropical úmida do mundo, é o destaque nacional e também

global, possuindo a maior variedade de vida da Terra. O Cerrado, conhecido como “savana brasileira”, apresenta

uma vegetação adaptada à escassez de nutrientes e, ainda assim, possui uma grande biodiversidade animal e

vegetal. O Pantanal, por sua vez, é a maior área alagada da América do Sul e do mundo e possui uma grande

diversidade biológica adaptada às mudanças entre períodos alagados e secos.

Já a Caatinga brasileira possui solos pedregosos e secos, porém apresenta uma grande riqueza de ambiente e

espécies. O bioma dos pampas, ou campos sulinos, possui a maior biodiversidade concentrada na fauna. Do

contrário, a Mata Atlântica tem na biodiversidade a sua principal característica, sendo considerada como uma das

áreas mais ricas em espécies da fauna e da flora mundial. Por fim, o bioma Costeiro compõe-se de vários

ecossistemas que formam o litoral brasileiro: manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baías,

brejos e recifes de corais, entre outros.

A POPULAÇÃO E O TRABALHO NO BRASIL

A POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PEA), é composta de pessoas de 10 a 65 nos de idade, que estão

trabalhando ou procurando emprego.Ao contrário da PEA, a POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE INATIVA compreende

a parcela da população que está sem ocupação ou que não está procurando emprego, como as donas de casa, os

estudantes e os aposentados.

Ao considerar pessoas em idade ativa aquelas com 10 anos de idade ou mais, a metodologia do IBGE entra em

desacordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que proíbe qualquer trabalho

amenores de 16 anos de idade, exceto na condição de aprendiz a partir dos 14 anos.

Segundo a Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios de 2003 (PNAD 2003), realizada pelo IBGE, o Brasil

apresentava cerca de 90 milhões de pessoas compondo a PEA. Desse total, mais de 50 milhões correspondiam a

homens e quase 40 milhões, a mulheres.

Cerca de 20% das mulheres brasileiras se encontram fora da PEA, fazendo trabalhos domésticos. A participação

feminina no mercado de trabalho vem crescendo a cada ano, fazendo com que o número de mulheres na PEA esteja

próximo ao número de homens.

A situação de trabalho é bastante desigual entre homens e mulheres:

Em média, as mulheres recebem remunerações mais baixas que os homens, ainda que exercendo as mesmas

funções;

Os homens têm mais promoções, chegando mais rapidamente a cargos de chefia.

3. Em momentos de crise econômica, as mulheres são as primeiras a ser demitidas.

4. Há mais mulheres no mercado informal, trabalhando sem registro e nenhum tipo

de benefício, do que homens.

5. Muitas mulheres são vítimas de assédio sexual no trabalho.

Todos esses dados indicam que o preconceito em relação à mulher ainda existe no mercado de trabalho brasileiro.

Além disso, há o desrespeito a direitos conquistados, como a licença maternidade e a licença para amamentar.

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A População Economicamente Ativa distribui-se em três setores da economia:

PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO e TERCIÁRIO.

1. SETOR PRIMÁRIO - constituído pelas atividades agropecuárias e extrativas.

2.SETOR SECUNDÁRIO – compreende as atividades industriais.

3. SETOR TERCIÁRIO – formado pelas atividades de comércio, de prestação de serviços e da administração pública.

Até meados do século XX, as atividades agropecuárias e extrativas concentravam a maior parte da população

trabalhadora. Com a intensificação do processo de industrialização, mais pessoas passaram a exercer atividades nos

setores secundário e terciário. Nas últimas décadas, o emprego nas indústrias também diminuiu, já que muitas

foram modernizadas com a instalação de equipamentos e a robotização, substituindo a mão-de-obra dos

trabalhadores na produção.

O setor terciário, foi o que mais cresceu, concentrando cerca de 60% do total da PEA em 2000. São trabalhadores

atuando na administração pública, no comércio e na prestação de serviços, nos mais diversos ramos: transportes,

educação, saúde, lazer, telecomunicações, sistemas bancários, turismo etc.

A criação de novos postos de trabalho no setor terciário é insuficiente para absorver a demanda de trabalhadores

que migram dos demais setores, principalmente porque, em geral, as novas funções necessitam de mão-de-obra

especializadas ou mais qualificada.

O Sul do Brasil é formado pelos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Sua extensão territorial é de

576.409,6 km². Sua população é estimada em 27,3 milhões de habitantes.

Na região sul, possui um clima Subtropical, sendo que a característica desse tipo de clima são as estações do ano

bem definidas. Inverno rigoroso, com temperaturas atingindo ou próximas a zero grau. Verão é com temperaturas

elevadas chegando a quase 37 graus centigrados.

Rios Principais: rio Paraná, rio Uruguai, rio Itajaí, rio Jacuí e rio Pelotas

- Usinas Hidrelétricas: Usina Hidrelétrica de Itaipú (no rio Paraná), Machadinho (rio Pelotas) e Itá (no rio Uruguai).

- Agricultura (principais produtos agrícolas): soja, trigo, arroz, algodão, cana-de-açúcar, laranja, uva, café, erva-mate.

- Economia: bem diversificada e desenvolvida. Destacam-se as indústrias de transformação, automobilística, têxtil,

alimentícia, produtos eletrônicos e tecnológicos. A área de serviços também é muito importante, destacando-se o

turismo nas cidades litorâneas, principalmente, de Santa Catarina. O comércio também é bem movimentado em

toda região Sul.

- Social: Grande parte das cidades da região sul apresenta ótimos índices sociais e de qualidade de vida.

- Turismo: as cidades litorâneas possuem uma excelente infraestrutura turística (aeroportos, pousadas, hotéis,

parques, etc). As praias se destacam pelas belezas naturais, principalmente no litoral catarinense. Há também o

turismo histórico-cultural, com cidades de arquitetura do período da colonização italiana e alemã (final do século XIX

e início do XX).

- Cultura: muitas cidades do sul do país foram fundadas por colonos alemães e italianos. Portanto, a cultura desta

região é fortemente marcada pela influência cultural destes países europeus. Festa típicas, danças, músicas e a

culinária são marcadas por traços alemães e italianos.

Na culinária podemos destacar o arroz carreteiro, chimarrão e churrasco (típicos do Rio Grande do Sul). Em Santa

Catarina destacam-se os pratos a base de camarão, o marreco com repolho roxo e a bijajica. No Paraná, os pratos

mais típicos são arroz com pinhão, barreado e o carneiro no buraco.

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ANEXOS: MAPA DO BRASIL E DA REGIÃO SUL

1- O que é a Cartografia?

2-Qual a posição que o Brasil ocupa quanto a sua extensão no Mundo?

3- Quais os Países que superam o Brasil quanto a sua extensão?

4-Qual a Região brasileira mais desenvolvida e Industrializada?

5-Qual o principal fator responsável pelo desenvolvimento da Região Sudeste?

6-Qual o lugar ocupado pelo Brasil quanto ao PIB, “ Produto Interno Bruto”?

7- Quais os Únicos países Sul-Americanos que não se limitam com o Brasil?

8-Quais os fatores responsáveis pela ampla variedade de climas no nosso país?

9-Qual a maior floresta Tropical do Mundo, e que está situada no Brasil?

10-Qual a extensão territorial do Brasil?

11-Quais os 4 campos ou camadas da Geografia Física?

12-Qual o ponto mais elevado do relevo brasileiro?

13- Quais os tipos de relevos predominantes no Brasil?

14-Como é chamado a grande quantidade de Petróleo encontrado no Litoral brasileiro?

15- Qual o Rio brasileiro considerado o maior do Mundo?

16- Além da navegação dos rios brasileiros, eles apresentam características acidentados o que favorece para a

instalação de........................................................

17- Qual a Hidroelétrica brasileira considerada a maior do Mundo?

18- Qual a principal preocupação “Dos estudos da Geografia Humana do Brasil”?

19- Diferencie a situação Demográfica do Sudeste e do Norte Brasileiro:

20- Quanto aos transportes brasileiros, quais os meios que superam ou predominam no Brasil?

21- No período do açúcar brasileiro, qual o tipo de propriedade que predominava no Brasil?

22- Hoje em nossa região qual o tipo de propriedade que predomina?

23-Quais os Estados que compõem a Região sul do Brasil?

24-Qual a maior Lagoa do Rio Grande do Sul?

25-Quala vegetação característica da região Sul do Brasil?

26-No campo da Economia, a Região Sul caracterize-se por:

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O BRASIL E SUAS CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS.

O Brasilé um país com enorme extensão territorial: apresenta área de 8.514.876 km², sendo seu território dividido

em Regiões.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela divisão regional do território

brasileiro. Para reunir estados em uma mesma região são utilizados critérios como semelhanças nos aspectos físicos,

humanos, culturais, sociais e econômicos.

Muitas divisões regionais do território brasileiro já foram estabelecidas ao longo da história, atualmente está em

vigor a divisão estabelecida no ano de 1970, que é composta por cinco Regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e

Sudeste.

DIVISÃO REGIONAL DO BRASILDEACORDO COM O IBGE

A Região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal.

Sua área é de 1.604.850 km², ocupando aproximadamente 18,8% do território do Brasil, tendo a segunda maior

extensão territorial entre as regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte.

Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a

população total do Centro-Oeste é de 14.058.094 habitantes, cuja densidade demográfica é de 8,7 habitantes por

quilômetro quadrado.

O Nordeste brasileiro é formado pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,

Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Sua área é de 1.554.257,0 km². Abriga uma população de aproximadamente

53.081.950 habitantes, esses estão distribuídos em nove estados. O grande número de cidades litorâneas contribui

para o desenvolvimento do turismo na região.

A Região Norte é composta pelos estados de Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Está

localizada entre o maciço das Guianas, ao norte; o Planalto Central, ao sul; a cordilheira dos Andes, a oeste; e o

oceano Atlântico, a noroeste. Sua extensão territorial é de 3.853.397,2 km², sendo a maior região do Brasil,

corresponde a aproximadamente 42% do território nacional. Possui uma população de cerca de 15,8 milhões de

habitantes.

A Região Sudeste, é formada pelos Estados de: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Situa-se na

parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Sua extensão

territorial é de 924.511,3 km². Abriga uma população de 80.364.410 habitantes, correspondendo a

aproximadamente 40% do contingente populacional brasileiro. A densidade demográfica é de 87 habitantes por

quilômetro quadrado,sendo a região mais populosa e povoada do país.

O Sul do Brasil é formado pelos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Sua extensão territorial é de

576.409,6 km². Sua população é estimada em 27,3 milhões de habitantes.

Na região sul, possui um clima Subtropical,sendo que a característica desse tipo de clima são as estações do ano bem

definidas. Inverno rigoroso, com temperaturas atingindo ou próximas a zero grau. Verão é com temperaturas

elevadas chegando a quase 37 graus centigrados.

Rios Principais: rio Paraná, rio Uruguai, rio Itajaí, rio Jacuí e rio Pelotas

- Usinas Hidrelétricas: Usina Hidrelétrica de Itaipu (no rio Paraná), Machadinho (rio Pelotas) e Itá (no rio Uruguai).

- Agricultura (principais produtos agrícolas): soja, trigo, arroz, algodão, cana-de-açúcar, laranja, uva, café, erva-mate.

- Economia: bem diversificada e desenvolvida. Destacam-se as indústrias de transformação, automobilística, têxtil,

alimentícia, produtos eletrônicos e tecnológicos. A área de serviços também é muito importante, destacando-se o

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turismo nas cidades litorâneas, principalmente, de Santa Catarina. O comércio também é bem movimentado em

toda região Sul.

- Social: Grande parte das cidades da região sul apresenta ótimos índices sociais e de qualidade de vida.

- Turismo: as cidades litorâneas possuem uma excelente infra-estrutura turística (aeroportos, pousadas, hotéis,

parques, etc).As praias se destacam pelas belezas naturais, principalmente no litoral catarinense. Há também o

turismo histórico-cultural, com cidades de arquitetura do período da colonização italiana e alemã (final do século XIX

e início do XX).

- Cultura: muitas cidades do sul do país foram fundadas por colonos alemães e italianos. Portanto, a cultura desta

região é fortemente marcada pela influência cultural destes países europeus. Festa típicas, danças, músicas e a

culinária são marcadas por traços alemães e italianos.

Na culinária podemos destacar o arroz carreteiro, chimarrão e churrasco (típicos do Rio Grande do Sul). Em Santa

Catarina destacam-se os pratos a base de camarão, o marreco com repolho roxo e a bijajica. No Paraná, os pratos

mais típicos são arroz com pinhão, barreado e o carneiro no buraco.

O MUNDO GLOBALIZADOCARACTERISTICAS DA GLOBALIZAÇÃO NA ECONOMIA.

O Capitalismo é o sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção –

máquinas, matérias-primas e instalações.

Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado e as classes sociais se relacionam

pela posse ou carência dos meios de produção e pela contratação livre do trabalho.

As duas condições essenciais que determinam o modo de produção capitalista são:

1. A existência de capital, conjunto de recursos que se aplica na compra de meios de produção e força de trabalho.

2. A existência de trabalhadores livres, que vendam sua força de trabalho em troca de salário. Definem-se assim as

duas classes sociais básicas: a dos capitalistas e a dos assalariados.

3. Características:

• Livre iniciativa

• Livre concorrência

• Acumulação permanente de capital

• Distribuição desigual da riqueza

• O papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros.

• A inovação tecnológica ininterrupta

• Surgimento e expansão de empresas transnacionais

• Concentração monopolística – trustes, cartéis, corners, pool, holding, e dumping.

A divisão técnica do trabalho, ou seja a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no

processo produtivo.

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A cidade, é a parte de um lugar localizada na malha urbana, dentro do perímetro urbano. Caracteriza-se por

edificações. Classificação das cidades:

Cidade pequena, cidade de até 50 000 habitantes

Cidade média-pequena, cidade de 50 000 a 100.000 habitantes

Cidade média, cidade de 100 000 a 300 000 habitantes

Cidade média-grande, cidade de 300 000 a 500 000 habitantes

Cidade grande, cidade com mais de 500 000 habitantes

Metrópole - principal cidade em várias que ocupam o mesmo perímetro.

Megacidade - cidade ou região com mais de 10 000 000 de habitantes.

Megalópole - conjunto de várias metrópoles e cidades grandes.

SISTEMA CAPITALISTA

O FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA: os agentes econômicos (indivíduos ou empresas, instituição pública ou

privada) fazem seus investimentos guiando-se pela lógica do mercado, ou seja, com base na lei da oferta e da

procura. Investindo sempre com o objetivo de obter a maior rentabilidade possível, daí a concorrência estabelecer-

se em todos os setores da economia. No entanto, há muitas outras áreas monopolizadas, nas quais na prática não

ocorrem concorrências.

RELAÇÃO DE TRABALHO: predomina o trabalho assalariado. No entanto, ao lodo desta relação tipicamente

capitalista convivem relações não capitalistas de trabalho, principalmente em regiões subdesenvolvidas e rurais,

como por exemplo: parcerias, arrendamentos, e em regiões mais remotas, até mesmo relações iguais, e existem

também as relações ilegais, como a semiescravidão e o trabalho forçado por dívida sistema de “aviamento”.

ESTRUTURA DE PROPRIEDADE: predomina a propriedade privada, pois a maioria dos meios necessários para a

produção, pertence a agentes econômicos privados.

Meios de trocas e instrumentos de créditos , o dinheiro ( moeda metálica ou papel- moeda) é o principal meio de

troca; Com os avanços da eletrônica e das comunicações, surgiu o cartão bancário, um dinheiro virtual, que permite

fazer pagamentos sem a intermediação de cheque ou dinheiro real. Mais recentemente tornou-se possível

movimenta fundos através de redes de computadores .há ainda instrumentos de créditos que facilitam as trocas,

como os cartões de créditos e as duplicatas.

Relação social : há uma divisão de classes no interior da sociedade capitalista, com uma concentração de renda nos

setores ou classe detentores do capital.

SISTEMA SOCIALISTA

Socialismo é uma doutrina política e econômica que surgiu no final do século XVIII e se caracteriza pela ideia de

transformação da sociedade através da distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, diminuindo a distância

entre ricos e pobres.

Karl Marx, um dos principais filósofos do movimento, afirmava que o socialismo seria alcançado a partir de uma

reforma social, com luta de classes e revolução do proletariado, pois no sistema socialista não deveria haver classes

sociais nem propriedade privada.

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Todos os bens e propriedades particulares seriam de todas as pessoas e haveria repartição do trabalho comum e dos

objetos de consumo, eliminando as diferenças econômicas entre os indivíduos.

O sistema socialista é oposto ao capitalismo, cujo sistema se baseia na propriedade privada dos meios de produção e

no mercado liberal, concentrando a riqueza em poucos.

A origem do socialismo tem raízes intelectuais e surgiu como resposta aos movimentos políticos da classe

trabalhadora e às críticas aos efeitos da Revolução Industrial (capitalismo industrial). Na teoria marxista, o socialismo

representava a fase intermediária entre o fim do capitalismo e a implantação do comunismo.

O socialismo sugeria uma reforma gradual da sociedade capitalista, demarcando-se do comunismo, que era mais

radical e defendia o fim do sistema capitalista e queda da burguesia através de uma revolução armada.

O BRASIL E SUAS DIVERSIDADES

Florestas tropicais úmidas são biomas muito diversos e as florestas tropicais da América são consistentemente mais

biodiversas do que as florestas úmidas da África e Ásia. Com a maior extensão de floresta tropical da América, as

florestas tropicais da Amazônia têm inigualável biodiversidade. Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo

vive na Floresta Amazônica. Esta constitui a maior coleção de plantas vivas e espécies animais no mundo.

A região é o lar de cerca de 2,5 milhões de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2 000 aves

e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40 000 espécies de plantas, 3 000 de peixes, 1 294 aves, 427 mamíferos,

428 anfíbios e 378 répteis foram classificadas cientificamente na região. Um em cada cinco de todos os pássaros no

mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96 660 e 128 843 espécies de

invertebrados só no Brasil. A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns

especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares

de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de

floresta equatoriana suporta mais de 1 100 espécies de árvores.

Um quilômetro quadrado de floresta amazônica pode conter cerca de 90 790 toneladas métricas de plantas vivas. A

biomassa da planta média é estimada em 356 ± 47 toneladas há. Até o momento, cerca de 438 mil espécies de

plantas de interesse econômico e social têm sido registradas na região, com muitas mais ainda a serem descobertas

ou catalogadas.

O desmatamento na Amazônia ameaça muitas espécies de rãs de árvore, que são muito sensíveis às mudanças

ambientais

A área foliar verde das plantas e árvores na floresta varia em cerca de 25 por cento, como resultado de mudanças

sazonais. Essa área expande-se durante a estação seca quando a luz solar é máxima, então sofre uma abscisão

durante a estação úmidanublada. Estas mudanças fornecem um balanço de carbono entre fotossíntese e respiração.

A floresta contém várias espécies que podem representar perigo. Entre as maiores criaturas predatórias estão o

jacaré-açu, onça-pintada (ou jaguar), suçuarana (ou puma) e a sucuri. No rio Amazonas, enguias elétricas podem

produzir um choque elétrico que pode atordoar ou matar, enquanto que as piranhas são conhecidas por morder e

machucar seres humanos. Em suas águas, também é possível se observar um dos maiores peixes de água doce do

mundo, o pirarucu. Várias espécies de sapos venenosos secretam toxinas, através de sua carne. Há também

inúmeros parasitas e vetores de doenças. Morcegos-vampiros habitam na floresta e podem espalhar o vírus da raiva.

Malária, febre amarela e dengue também podem ser contraídas na região amazônica.

A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (15 volumes), de Carl Von Martius,

naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX. Todavia, a

diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às copas elevadas tornam ainda desconhecida grande parte das

riquezas faunísticas.

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Vegetação

A Amazônia é uma das três grandes florestas tropicais do mundo. A hileia amazônica (como a definiu Alexander von

Humboldt) possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas, situadas a aproximadamente 50

metros do solo.

Existem três tipos de floresta da Amazônia. As duas últimas formam a Amazônia brasileira: florestas montanhosas

andinas, florestas de terra firme e florestas fluviais alagadas. A floresta de terra firme, que não difere muito da

floresta andina, exceto pela menor densidade, está localizada em planaltos pouco elevados (30-200 metros) e

apresenta um solo extremamente pobre em nutrientes. Isto forçou uma adaptação das raízes das plantas, que,

através de uma associação simbiótica com alguns tipos de fungos, passaram a decompor rapidamente a matéria

orgânica depositada no solo, a fim de absorver os nutrientes antes deles serem lixiviados. A floresta fluvial alagada

também apresenta algumas adaptações às condições do ambiente, como raízes respiratórias, que possuem poros

que permitem a absorção de oxigênio atmosférico. As áreas localizadas em terrenos baixos e sujeitos a inundações

periódicas por águas brancas ou turvas, provenientes de rios de regiões ricas em matéria orgânica, são chamadas de

florestas de várzea. E as áreas alagadas por águas escuras, que percorrem terras arenosas e pobres em minerais e

que assumem uma coloração escura devido à matéria orgânica presente, são chamadas de florestas de igapó. A

oscilação do nível das águas pode chegar a até dez metros de altura.

A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na

Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica

é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros.

A diversidade de espécies, porém, e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda

seja desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (15 volumes), de

Carl vonMartius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.

A Amazônia não é homogênea, ao contrário, ela é formada por um mosaico de hábitats bastante distintos. A

diversidade de hábitats inclui as florestas de transição, as matas secas e matas semidecíduas; matas de

bambu.enclaves de cerrado, buritizais, florestas inundáveis (igapó e várzea), e a floresta de terra firme.

Hidrografia

O Rio Amazônas, é um grande rio sul-americano que nasce na Cordilheira dos Andes, no lagoLauricocha, no Peru e

desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, noBrasil. Ao longo de seu percurso, ele recebe os nomes,

amazonas (a partir da junção do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da

junção do rios Solimões e Negro, no Brasil). Por muito tempo, acreditou-se que o Rio Amazonas fosse o rio mais

caudaloso do mundo e o segundo em comprimento, porém pesquisas recentes o apontam também como o rio mais

longo do mundo. É o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de quilômetros

quadrados, grande parte deles de selva tropical.

A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em

média, na estação seca, 110 000 km² estão submersas, enquanto que, na estação das chuvas, essa área chega a ser

de 350 000 km². No seu ponto mais largo, atinge, na época seca, 11 km de largura, que se transformam em 45 km na

estação das chuvas.

Desmatamento

O desmatamento é a conversão de áreas florestais para áreas não florestadas. As principais fontes de desmatamento

na Amazônia são assentamentos humanos e o desenvolvimento da terra. Antes do início dos anos 1960, o acesso ao

interior da floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta.

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Fazendas estabelecidas durante a década de 1960 eram baseados no cultivo e corte e no método de queimar. No

entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a

invasão de ervas daninhas. Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz

com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para novas áreas e desmatando mais florestas. Estas

práticas agrícolas levaram ao desmatamento e causaram extensos danos ambientais. O desmatamento é

considerável e áreas desmatadas de floresta são visíveis a olho nu do espaço exterior.

Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na Amazônia subiu de 415 000 para 587 000 quilômetros

quadrados, com a maioria da floresta desmatada sendo transformada em pastagens para o gado. Setenta por cento

das terras anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970 é usada para pastagem

de gado. Além disso, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja depois dos Estados Unidos. As

necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar muitos dos projetos de transporte controversos

que estão atualmente em desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras rodovias com sucesso abriram a floresta

tropical e levaram ao aumento do desmatamento. A taxa de desmatamento médio anual entre 2000 e 2005 (22.392

km² por ano) foi 18% maior do que nos últimos cinco anos (19.018 km² por ano). O desmatamento tem diminuído

significativamente na Amazônia brasileira desde 2004.

Ambientalistas estão preocupados com a perda de biodiversidade resultante da destruição da floresta. Outro fator

preocupante é a emissão de carbono, que pode acelerar aquecimento global. A vegetação da Amazônia possui cerca

de 10% das reservas de carbono do mundo em seu ecossistema. Estudos mostram que o desmatamento

insustentável da floresta levará à redução de chuvas e aumento de temperatura.

América do Norte

A América do Norte é composta pelo Canadá, Estados Unidos, México e Groenlândia. É um continente extenso, o

terceiro maior do mundo.Até o século XVI este continente era habitado pelos esquimós, peles-vermelhas e astecas.

Os primeiros colonos a chegarem foram os ingleses, franceses, espanhóis e holandeses. A partir do século XIX, os

navios e ferrovias facilitaram a entrada de novos colonos, que, em sua maior parte, vinham da Europa.

A América do Norte possui grandes cordilheiras em suas regiões oeste e leste. As Montanhas Rochosas, que vão do

Ártico ao México, recebem diferentes nomes durante toda a sua extensão na porção oeste do continente. Elas

chamam atenção não só por sua beleza, mas também por serem ricas em minerais. Ao leste também há montanhas,

contudo, elas são mais baixas se comparadas com as existentes na região oeste. Estas montanhas mais baixas vão do

Labrador ao Alabama e, durante grande parte de sua extensão, o nome que predomina é Apalaches.

Entre essas duas extensas cadeias montanhosas, há planícies e pradarias cujos ambientes e seres vivos se modificam

durante o percurso para o sul, desde o gelado Ártico até os trópicos da América Central.

Na região do extremo-norte encontram-se as regiões geladas do Alasca e do Canadá onde habitam os esquimós,

caçadores e pescadores. Apesar do clima gelado, foram criadas estruturas que permitem um número crescente de

habitantes, atraídos por centros mineiros de ouro e urânio.

Há ainda florestas de pinheiros, lariços e abetos, que os lenhadores derrubam para a manufatura de papel, rayon e

para lenha.

Ao sul dessas florestas, encontram-se planícies cobertas pelo trigo norte-americano e canadense. Nas áreas

próximas aos Grandes Lagos e ao vale do rio São Lourenço, existem grandes e modernas cidades e também fazendas

e minas.

Indo mais para o sul, nos Estados Unidos, encontram-se terras férteis para a produção de milho.

Nas bacias férteis dos rios Mississipi e Missouri é feito o plantio de tabaco, algodão e de frutas. Esses rios são

extremamente importantes, pois, na época de cheia, eles inundam e fertilizam a região.

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No México existe um interior deserto, onde há poços de petróleo e minas de prata, matéria prima da qual o país é o

maior produtor mundial. Outras riquezas minerais também são encontradas nesta região, entre elas estão: o ouro, o

cobre, o zinco, etc. Embora conte com este recurso, a nação continua dando papel de destaque para a agricultura,

onde seus principais produtos são: o café, açúcar, tomate e algodão.

Ao leste da América do Norte estão localizadas muitas de suas maiores idades, como Toronto e Montreal (no

Canadá), Nova Iorque, Filadélfia, Detroit e Baltimore (nos Estados Unidos). É nessa região que se encontra grande

parte do ferro e do carvão do continente, as maiores indústriaspesadas e o maior comércio.

Na costa ocidental encontram-se as florestas e fazendas da Colúmbia Britânica, os pomares, os poços de petróleo e

as plantações de algodão da Califórnia. As maiores cidades do oeste são: Vancouver, São Francisco e Los Angeles.

Hollywood também se situa nessa região.

Os habitantes norte-americanos procedem de diferentes países: um quarto da população do Canadá fala francês, e

o resto é de origem inglesa. Os milhares de habitantes dos Estados Unidos são, em sua grande parte, de origem

europeia. Há também muitos negros, chineses,japoneses eos índios.

Dados geográficos sobre a América do Norte:

- Área: 24.709.662 km²

- População: 524,2 milhões de habitantes (estimativa 2014)

- Maiores rios: Mississipi-Missouri (5.970 km), Mackenzie (4.240 km) e Yukon (3.184 km).

- Montanhas mais altas: Monte McKinley nos EUA (6.194 metros) e Monte Logan no Canadá (6.050 metros).

- Região mais quente: Vale da Morte na Califórnia (EUA) com temperaturas entre 40 e 46°C.

- Maior lago: Lago Superior (EUA/Canadá) com 84.131 km²

AMÉRICA CENTRAL

A América Central é um istmo que une a américa do Sul e a América do Norte. Com aproximadamente 742.266 km²

alguns mapas a representam como parte integrante da América do Norte, não a considerando um continente ou

subcontinente (partindo do pressuposto de que a América – Norte, Sul e Central – é apenas um continente).

Mapa da América Central e seus países.

Como um subcontinente americano, a América Central limita-se a oeste com o Oceano Pacífico, a leste com o

Oceano Atlântico, a Norte com a América do Norte na fronteira da Guatemala com o México, e a Sul com a América

do Sul na fronteira do Panamá com a Colômbia.

O argumento de quem considera a América Central como um continente separado da América do Norte é o fato dela

estar situada em uma placa tectônica diferente da placa norte-americana, a placa caribeana.

Economicamente a América Central não se destaca muito, tendo a agricultura como base de sua economia. Outras

atividades incluem a extração de madeiras de lei e a caça.

No território onde hoje é a Guatemala surgiu a civilização Maia que por volta do ano 200 d.C. já haviam desenvolvido

a escrita hieroglífica, um calendário e uma astronomia altamente sofisticados, além da construção de pirâmides. A

civilização Maia em seu apogeu chegou a alcançar dois milhões de habitantes tendo sido muito importante na

formação cultural dos países da América Central.

Em 1824 foi constituído os “Estados Unidos da América Central” ou com a Cidade da Guatemala como Capital.

Entretanto, a união entre Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica se desfez em 1840 por conta das

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inúmeras dificuldades financeiras e administrativas encontradas pelo bloco. Algumas tentativas posteriores foram

feitas na tentativa de se reunir os países da América Central, mas todas falharam.

sendo assim, a América Central hoje se constitui de 7 países e inúmeras ilhas, algumas das quais pertencentes a

países de outros continentes. Os países são: Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e

Panamá. Neste último encontra-se o Canal do Panamá, um extenso canal artificial de 82 km construído a partir de

1880.O clima na região da América Central é tropical quente com estação úmida no verão e seca no inverno sendo

comuns tempestades tropicais atingirem a região. A vegetação compreende densas florestas que já foram

desmatadas em quase 50% devido à exploração da madeira de Lei.

AMÉRICA DO SUL

América do Sul é um subcontinente que compreende a porção meridional da América. A sua extensão é de 17 819

100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre e 6% da população mundial. Une-se à América Central a norte pelo

istmo do Panamá e separa-se da Antártida a sul pelo estreito de Drake. Tem uma extensão de 7 500 km desde o mar

do Caribe até ao cabo Horn, ponto extremo sul do continente. Os outros pontos extremos da América do Sul são: ao

norte a Punta Galinhas, na Colômbia, ao leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus

limites naturais são: ao norte com o mar do Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano Atlântico; e a oeste

com o oceano Pacífico.

No século XIX, o continente recebeu cerca de 15 milhões de imigrantes provenientes da Europa, e sofreu influências

culturais e ideológicas tanto dos Estados Unidos quanto da Europa. No século XX, como esforço para estimular o

comércio, a produção e a integração sul-americana como um todo, firmaram-se acordos e organizações econômicos

como o Pacto do ABC em 1915, a Comunidade Andina de Nações (CAN) em 1969, a Associação Latino-Americana de

Livre Comércio (ALALC) em 1960, que foi substituída pela Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e

Intercâmbio (ALADI) em 1981, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1995. Por fim, em 23 de maio de 2008, foi

assinado o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) na cidade de Brasília, onde foi

estruturada e oficializada a união sul-americana estabelecendo oficialmente a integração econômica entre os

Estados soberanos do subcontinente em meio à III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul.

A região possui vastos recursos naturais e graves problemas econômicos e sociais. Em razão do alto endividamento

externo e interno, vários países sul-americanos aplicam as políticas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que

comprimem as contas públicas mas não eliminam as crises. A indústria está concentrada no beneficiamento de

produtos agrícolas e na produção de bens de consumo, com destaque para a indústria automobilística.

No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo setores como extração, refino de petróleo e

siderurgia. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção industrial sul-americana. A mineração inclui

a extração de petróleo (com destaque para a Venezuela), cobre, estanho, manganês, ferro e outros. A agricultura é

intensiva nas áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação (café, cacau, banana, cana-de-açúcar,

cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.

AMÉRICA ANDINA

A América Andina é formada pelos países sul-americanos cujos territórios são atravessados pela Cordilheira dos

Andes (maior cadeia de montanhas da América do Sul).

Os países que formam a América Andina são: Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela. A extensão

territorial destes países é de, aproximadamente, 5,5 milhões de quilômetros quadrados.

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No tocante à Geografia Física, podemos destacar a presença da Cordilheira dos Andes que se estende de norte a

sul, localizada na região oeste do continente sul-americano. O Deserto de Atacama, localizado na costa oeste de

Chile e Peru, é outro aspecto geográfico de destaque na América Andina.

- O clima varia de acordo com a localização geográfica da região. Os principais são: Equatorial (Venezuela, Colômbia

e Equador); Clima de Montanha (nas áreas de altitudes médias e altas da Cordilheira dos Andes); Desértico no

Deserto de Atacama (sul do Peru e Norte do Chile); Tropical (Bolívia e Colômbia) e Temperado (sul do Chile).

- Nos Andes está localizado o Aconcágua, o pico mais alto do Hemisfério Ocidental, com 6.962 metros de altura.

EXERCICIOS

1- Em quantos estados foi dividido o Brasil?

2- Em quantas regiões o Brasil está dividido segundo o IBGE?

3- Quais são os estados que formam a região Sul?

4- Quais são os principais rios da região Sul?

5- Qual é o nome da principal Usina, que está localizada no Paraná?

6- Como é a Economia e a agricultura da região Sul?

7- Quais são os tipos de cultura que podemos encontrar no Rio Grande do Sul?

8- Cite 3 características da globalização da economia, que mais atingem diretamente a população?

9- Como é a relação de trabalho no sistema capitalista?

10- O que é o socialismo, para Marx?

11- Qual o Principal rio da Região Norte?

12- Quais são os tipos de climas que temos no Brasil, hoje?

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13- Qual é a floresta mais importante da américa do sul e para que serve, sua matéria prima?

14- Quais são as principais atividades econômicas dos EUA?

15- Quais são as principais cidades da América Central?

16- Qual é o principal bloco econômico da América do Sul?

17- Em que ano foi criado e para que serve o Mercosul?

18- Quais os países que formam a América Andina?

19- A Cordilheira dos Andes, fica situada em que país?

20- Quais sãoas divisões regionais brasileiras?

Além da divisão regional brasileira composta por cinco macrorregiões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e

Nordeste), existe outra divisão do território nacional (ainda não oficial). Essa outra proposta de regionalização tem

como critérios os aspectos naturais e, principalmente, os socioeconômicos, são as chamadas regiões geoeconômicas

do Brasil.

Essa divisão estabelece três regiões geoeconômicas – a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Os estados que

integram essas regiões apresentam várias características em comum, no entanto, é necessário ressaltar que não há

homogeneidade, sendo que cada unidade apresenta peculiaridades socioeconômicas.

Conforme essa proposta de regionalização do território brasileiro, o norte de Minas Gerais faz parte do complexo

regional nordestino, o extremo sul do Mato Grosso pertence à região Centro-Sul e o restante do seu território faz

parte da região da Amazônia, a porção oeste do Maranhão integra-se à Amazônia, e o extremo sul do Tocantins

pertence à região Centro-Sul.

1 – Amazônia

Compreende toda a extensão da floresta Amazônica localizada em território brasileiro. Integrada por todos os

estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e oeste do Maranhão. É uma região que

apresenta baixa densidade demográfica.

As atividades econômicas desenvolvidas são: a agropecuária, que constitui o setor econômico mais importante,

extrativismo vegetal, mineração e o setor industrial, com destaque para a zona industrial de Manaus.

2 – Centro-Sul

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O complexo regional do Centro-Sul corresponde a quase um terço do território nacional, compreende aos estados

das regiões Sul e Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais), ao estado de Goiás, Mato Grosso do Sul,

extremo sul do Mato Grosso e extremo sul do Tocantins.

É o complexo regional mais desenvolvido economicamente, abriga a maior parte do parque industrial, das áreas de

atividades agrícolas mais modernas, dos bancos, mercados de capitais, empresas transnacionais, comércios e

universidades do país. É extremamente urbanizado.

3 – Nordeste

O complexo regional do Nordeste vai desde a porção leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo

todos os estados nordestinos. Abrange cerca de 30% do território nacional.

É a região onde ocorreu o processo de povoamento do país. Possui grandes contrastes naturais e socioeconômicos

entre as áreas litorâneas, mais urbanizadas, industrializadas e desenvolvidas economicamente, e o interior com

predomínio de clima semiárido e grandes problemas sociais.

As principais atividades econômicas desenvolvidas nesse complexo regional são:

Meio Norte – extrativismo vegetal, agricultura tradicional de algodão, cana-de-açúcar e arroz.

Sertão – pecuária extensiva e de corte, agricultura (milho, feijão e cana-de-açúcar) e o cultivo irrigado de frutas e

flores. Nas áreas litorâneas ocorre a extração de sal. Também há a presença de indústrias (polo têxtil e de

confecções).

Zona da Mata – predominam as grandes propriedades agrícolas que praticam a monocultura canavieira destinada

para a exportação do açúcar. Além da cana, ocorre o cultivo do cacau e do fumo. Destaca-se também a produção de

sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte.

Agreste – a principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais

úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira.

A Região Sudeste é a mais rica e populosa do Brasil. Seus estados são: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de

Janeiro e São Paulo. A região faz divisa com a Região Nordeste ao norte, com o oceano Atlântico ao leste, ao sul com

a região Sul, e a oeste com a região Centro-Oeste. Apesar de ser a região mais populosa do país, possui densidade

demográfica de 84,21 hab./km² e ocupa apenas 11% do território nacional.

Relevo

O relevo do Sudeste pode ser dividido em cinco partes:

Planícies e terras baixas costeiras: podem variar entre grandes baixadas e partes mais estreitas favorecem a

formação de costas altas, que entram em contato direto com o oceano Atlântico. Formam muitas praias, restingas,

lagoas costeiras e baías;

• Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste: são conhecidas também como planalto Atlântico, é a parte mais

acidentada da Região Sudeste. Sua característica é a formação de muitas serras cristalinas muito antigas,

principalmente em áreas erodidas. Essas serras constituem a Serra do Mar. No oeste está localizado o Vale do Rio

Paraíba do Sul, que separa a Serra do Mar da Serra da Mantiqueira. Ao norte as serras se afastam do litoral e dão

origem a Serra do Espinhaço.

• Ao norte de São Paulo e a oeste de Minas Gerais encontra-se a Serra da Canastra. Atrás da serra do

Espinhaço, no noroeste da região é possível encontrar as chapadas sedimentares.

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• Na transição com a região Centro-Oeste destaca-se o Espigão Mestre, que é uma extensão aplainada de

rochas antigas e trabalhada pela erosão;

• Planalto Meridional: constituído por rochas sedimentares ocupa o centro-oeste de São Paulo e o oeste de

Minas Gerais. É dividido em duas partes:

o Planalto Arenito-basáltico: é constituído de rochas pouco resistentes como o arenito, e outras muito

resistentes, como o basalto que é de origem vulcânica. Esses tipos de rochas favorecem o aparecimento de

”cuestas”, que são conhecidas popularmente como serras. Um exemplo é a serra de Botucatu;

o Depressão Periférica: encontra-se entre as serras e os planaltos do Leste e do Sudeste. São regiões baixas e

planas;

Clima

A Região Sudeste apresenta vários tipos de clima: tropical, tropical de altitude, subtropical, litorâneo úmido e semi-

árido. O clima tropical predomina nas baixadas litorâneas do Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte de Minas Gerais e

oeste de São Paulo. Apresenta temperaturas altas, com média de 22ºC, e duas estações bem marcadas: o verão que

é marcado pelas chuvas, e o inverno que é seco.

O tropical de altitude predomina as partes mais altas do relevo e mantém temperatura média amena, em torno dos

18ºC. O clima Subtropical é marcado por chuvas bem distribuídas durante todo o ano, com temperatura média de

17ºC, predomina na região sul do estado de São Paulo.

No norte de Minas Gerais predomina o clima semi-árido, com estação seca bem destacada que pode durar até mais

de cinco meses. As menores temperaturas registradas na região da Serra da Mantiqueira, que está localizada na

divisa de Minas Gerais com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.

Vegetação

A vegetação da Região Sudeste varia de acordo com o clima e encontrar-se bastante devastada por causa da

expansão agrícola. A Floresta Tropical é predominante na Região Sudeste. Nas encostas próximas do oceano, a Mata

Atlântica é bastante rica em árvores altas, cipós, etc. Na medida em que ela adentra o continente, devido ao clima

seco, a mata fica menos densa.

Em algumas áreas do interior é possível encontrar matas ciliares na beira dos rios, e nas áreas onde o solo

predominante é impermeável, a vegetação encontrada é o cerrado com suas árvores baixas, vegetação rasteira e

arbustos. No norte de Minas Gerais a vegetação é a caatinga por causa do seu clima semi-árido. Nas áreas mais altas

da Região Sudeste, aparece a mata de araucária. No planalto encontram-se os campos limpos, no de São Paulo e os

campos serranos no sul de Minas Gerais. No litoral da Região Sudeste a vegetação predominante é a litorânea,

típicas de praias.

Hidrografia

A hidrografia da Região Sudeste varia de acordo com o relevo, onde a predominância é de rios de planaltos e bacias,

onde podemos destacar algumas:

• Bacia do Paraná: é formada principalmente, pelos rios Paranaíba e Grande;

• Bacia do São Francisco: seu principal rio é o São Francisco, que nasce em Minas Gerais;

• Bacias do Leste: é um conjunto de bacias de diversos rios que descem das serras litorâneas e chegam ao

oceano Atlântico. Algumas dessas bacias: Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em Minas Gerais, Paraíba do Sul, em São

Paulo e Rio de Janeiro.

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• Bacias do Sudeste-Sul: nessa bacia o destaque é o rio Ribeira do Iguape, em São Paulo;

A população da Região Sudeste é predominantemente urbana. Algumas de suas principais cidades são: São Paulo,

Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Guarulhos, Campi complexo regional do Centro-Sul é a região geoeconômica mais

produtiva do país, tendo em vista que contém vários estados com diversos tipos de indústria, climas, relevo, etc.

Encontram-se no Centro Sul os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro,

Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Ainda pega a parte sul do Mato Grosso, o sudeste de

Tocantins e a maior parte de Minas Gerais, com exceção do norte e nordeste deste estado.

O relevo da Região Centro Sul

O relevo do Centro-Sul é bastante diversificado, caracterizado por vários planaltos, planícies e depressões. No leste

da região encontram-se os planaltos e serras , também chamados de terras altas, pois grande parte de sua área tem

elevadas altitudes, chegando a mais de 1000 metros. Nesses planaltos também existem escarpas, como a Serra do

Mar e a Serra da Mantiqueira.

Em uma grande área do oeste e central da região é ocupada pelos planaltos e chapadas da bacia do Paraná, que

foram formados por intensos derrames vulcânicos, deixando o solo bastante fértil.

Na parte central, que se estende desde o sul de Santa Catarina e vai até o norte de São Paulo encontramos as

depressões periféricas da borda leste do rio Paraná. No sul do Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul

encontram-se as planícies do pantanal Mato Grossense. Na ponta norte, no estado de Goiás e sul de Tocantins

temos a depressão causada pelo rio Araguaia. Logo abaixo também tem outra depressão formada pelo rio São

Francisco, e no meio destas duas depressões encontram-se os planaltos e serras de Goiás-Minas, que tem um

formato de triângulo, dividindo três grandes bacias hidrográficas, a Amazônica, a do Araguaia Tocantins e do Paraná.

Dentro do Complexo regional do Centro-Sul encontram-se partes de grandes bacias hidrográficas: a do rio Paraná, a

do rio São Francisco, e uma pequena parte da bacia do Araguaia-Tocantins.

Os rios do Paraná encontram-se em grande parte nos planaltos, onde o relevo è bastante acidentado,

proporcionando as condições ideais para a construção de grandes usinas hidrelétricas, como é o caso da Usina de

Itaipu. Ela é responsável por grande parte da produção da energia consumida no sul do Brasil, e também fornece

energia para o Paraguai.

Uma parte do Rio São Francisco corta a região Centro-Sul, que também é bastante utilizado na produção de energia

elétrica. Também é utilizado para irrigação, transporte de pessoas, cargas, etc. (veja mais detalhes sobre o rio São

Francisco na página do Complexo Regional do Nordeste)

O clima na região geoeconômica do Centro-Sul é bastante diversificado, por várias razões: latitude e longitude

(localização no planeta), maritimidade, massas de ar, grande ocupação humana (indústrias, poluição, etc), etc.

Na parte central da região encontra-se o clima denominado Tropical de Altitude, em razão das elevadas altitudes

encontradas nesse local. As temperaturas são amenas durante o ano todo, com chuvas bastante concentradas no

verão (Novembro-Fevereiro). Cobre parte dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro e

Paraná.

No sul do país, o clima Subtropical está presente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e a parte sul do

Paraná. Este clima é caracterizado por ter as quatro estações bem definidas, pois as chuvas são muito bem

distribuídas durante o ano todo. É também o clima que contém as menores temperaturas do Brasil, dando destaque

para a serra catarinense, onde em algumas cidades a temperatura pode ser negativa (São Joaquim, Urubici, etc).

O clima que encobre boa parte do centro-sul é o Tropical, que se estende desde Mato Grosso do Sul até o sul de

Tocantins, e com partes em Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo. É um clima quente, com altas temperaturas o

ano todo. As chuvas estão presentes praticamente apenas no verão, deixando o inverno muito seco. Fatores que

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contribuem para essas condições são a continentalidade (não sofre tantas influências do oceano, como no clima

subtropical), as grandes cidades, que com sua poluição acabam modificando as massas de ar, baixas altitudes.

PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA DO BRASIL

Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por

exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por

outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada

em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.

Principais fontes de energia

- Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água

possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na

queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina

provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

- Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de

energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e

aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão

mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

- Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa,

ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou

eletricidade.

- Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos

(esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

- Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os

movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

- Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma

enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade.

Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares,

embora raros, representam um grande perigo.

- Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões,

a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar

energia. Ainda é pouco utilizada.

OS MEIOS DE TRANSPORTE

Os meios de transporte são o reflexo da sociedade. Conforme o homem evoluía, a maneira de se transportar se

transformava. Primeiro, a necessidade o fez pensar em meios básicos para ajudá-lo a construir botes para atravessar

rios e usar animais como força de tração. Depois, a ciência o auxiliou: foram construídos meios de transportes mais

rápidos, mais seguros e que chegavam cada vez mais longe, a ponto do homem conseguir chegar ao espaço.

Quando se trata de transportar pessoas, o automóvel é o principal meio de transporte do Brasil. Ele se tornou mais

popular quando a indústria automobilística se instalou no país na década de 50. Desde então, o acesso se tornou

maior, assim como o número de carros nas avenidas. A conseqüência de tantos carros nas ruas gerou os

congestionamentos e também altos índices de acidentes nas estradas.

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Apesar da evolução dos meios de transporte, o excesso de carros, ônibus e caminhões se transformou em um

problema nos últimos anos. As grandes cidades possuem grande fluxo de pessoas circulando todos os dias. O tráfego

por terra tem ficado mais lento, conforme o número de carros aumenta e o transporte coletivo não consegue suprir

às necessidades da população: são lotados, circulam em quantidade insuficiente, não cumprem os itinerários e são

muito mais lentos. Além disso, cresceram as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, ocasionado pela

queima de combustíveis fósseis e responsáveis por grande parte da poluição do ar nas cidades.

A EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS MEIOS DE TRANSPORTE

Os meios de transporte podem ser divididos basicamente em três vertentes: terrestres, aquáticos e aéreos. Os

terrestres são classificados em rodoviário, ferroviário e tubular. Os aquáticos podem servir para fins comerciais e

para as necessidades básicas de algumas comunidades ribeirinhas, onde é o único meio. Já o aéreo, o maisrecente,

têm como vantagem a rapidez, a eficiência comercial e atualmente é o mais requisitado em viagens internacionais e

nacionais. Além desses tipos populares, existem os transporte.de cargas, o transporte tubular/dutoviário, transporte

espacial, dentre outros.

No princípio, o homem se locomovia apenas caminhando. A pé, ele venceu grandes distâncias, muitas vezes

descalço. À medida que se desenvolvia intelectualmente, pôde aperfeiçoar seu transporte anatômico, produzindo os

primeiros sapatos com couro de animais para proteger os pés, o que dava resistência para chegar mais longe.

Segundo alguns estudiosos, o primeiro meio de transporte inventado foi aquático, ainda na Pré-História. Para

construir as canoas e botes usados para atravessar rios e lagos, os homens usavam troncos de madeira, bambus e

juncos.

Um elemento muito importante é a roda: ela proporcionou, a partir de sua invenção, em 3000 a. C., na

Mesopotâmia, uma revolução. Apesar de rudimentar e muito pesada, foi possível tornar o transporte mais eficaz

quando elas foram aplicadas em carros tracionados por animais de grande porte, domesticados pelo homem.

Na antiguidade, foram construídas estradas, pavimentadas com pedras, para facilitar a passagem dos veículos com

rodas para diversos fins (construção civil, comercial, político, social etc.). Os primeiros povos a construir estradas

foram os egípcios, mas com certeza os que mais se destacaram foram os romanos, que tinham como intenção ligar

Roma aos territórios dominados pelo seu grandioso império.

É possível que o transporte terrestre pioneiro tenha sido o trenó, uma espécie de prancha de madeira puxada por

um animal doméstico, como cachorros ou mesmo por outras pessoas. A domesticação de animais inovou com o

surgimento de transporte de tração animal: cavalos, burros, camelos e bois, por exemplo, passaram a ser usados

para facilitar a locomoção humana.

Ao longo dos séculos, os povos foram encontrando meios que facilitassem a locomoção e a navegação. Um dos

meios de transporte mais usados é o marítimo, principalmente pela sua capacidade de levar uma grande quantidade

de carga entre um porto e outro. Visando melhorar a circulação de mercadorias. Em 1914 foi inaugurado o Canal do

Panamá que reduziu a distância entre a América e a Europa.

Com a revolução industrial, começaram a surgir as ferrovias e as vias férreas em vários lugares no mundo. As

ferrovias foram responsáveis pela ligação de vários países e possibilitaram a ligação de lugares remotos com os

grandes centros da época. Além disso, o surgimento da aviação também reduziu a dependência do transporte

marítimo.

Em 1852, o Barão de Mauá recebeu a concessão para criar uma linha férrea no Rio de Janeiro. A primeira estrada de

ferro do país foi inaugurada em 1854 e ligava a Baía de Guanabara a Serra da Estrela. O setor ferroviário brasileiro foi

crescendo até 1920, quando começou a crescer a malha rodoviária. Foi na Estrada de Ferro Mauá que rodou a

primeira locomotiva a vapor do Brasil.

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Até 1918, o Brasil importava carros montados, ou seja, não tinha indústria para a produção em massa de seus

próprios automóveis. No ano seguinte, ele começou a importar as peças para montá-los. Posteriormente, a Ford e a

General Motors abriram as primeiras linhas de montagem do Brasil.

Durante a Segunda Guerra Mundial, algumas empresas nacionais foram responsáveis pela produção de algumas

peças de carro que supriam precariamente a necessidade do setor. No final do conflito europeu, Getúlio Vargas

implantou uma política para incentivar o consumo de peças nacionais. Criou em 1952 a Subcomissão de Jipes,

Tratores, Caminhões e Automóveis, proibiu a importação de peças parecidas com as produzidas pelas industrias

nacionais e logo depois também impediu a entrada de veículos produzidos por outros países.

Porém, a indústria automobilística brasileira só alavancou no decorrer do governo JK (1956/1961). Seu governo criou

estradas por todo o país devido a produção de um sistema rodoviário que incidiu no aumento de carros e caminhões

e no declínio dos trens e bondes. Além disso, ele também incentivou a instalação de empresas automobilísticas

como a Ford e Volkswagen.

PRINCIPAIS PORTOS DO BRASIL

Porto de Angra dos Reis (Rio de Janeiro)

Porto de Antonina (Paraná)

Porto de Aratu (Bahia)

Porto de Barra dos Coqueiros (Sergipe)

Porto de Barra do Riacho (Espírito Santo)

Porto de Belém (Pará)

Porto de Cabedelo (Paraíba)

Porto do Forno (Rio de Janeiro)

Porto de Ilhéus (Bahia)

Porto de Imbituba (Santa Catarina)

Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)

Porto de Itajaí (Santa Catarina)

Porto do Itaqui (Maranhão)

O MERCOSUL

O Mercado Comum do Sul, ou MERCOSUL, é um bloco econômico que foi formado por Brasil, Argentina, Paraguai e

Uruguai. Outros países podem fazer parte das negociações do bloco, mas são considerados apenas como associados.

Estes são Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador. A Venezuela ingressou no grupo em 2006. E o México permanece

como estado observador.

Criado em 1991 com a assinatura do Tratado de Assunção (no Paraguai) o MERCOSUL busca garantir a livre

circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países membros, através da eliminação de barreiras

alfandegárias e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito

equivalente.

A criação do Mercado Comum prevê, também, o estabelecimento de uma tarifa e a adoção de uma política

comercial comum em relação a outros blocos ou países. E, por fim, a coordenação de políticas macroeconômicas e

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setoriais entre os estados partes a fim de assegurar condições adequadas de concorrência. Para tanto, inclusive, foi

criada uma lista de produtos considerados sensíveis para cada país membro. Estes teriam uma tratativa diferenciada

de acordo com a necessidade de cada Estado membro para garantir que a economia de nenhum deles fosse

prejudicada.

Em 1994,foi firmado o Protocolo de Ouro Preto que dentre outras coisas, estabelece que a Presidência do Conselho

do Mercado Comum, responsável por assegurar o cumprimento dos acordos, é exercida por rotação, em ordem

alfabética, dos estados membros por um período de seis meses. O MERCOSUL é formado, ainda, por um “Grupo do

Mercado Comum”, órgão executivo integrado por quatro membros titulares e quatro alternados por país.

O MERCOSUL trouxe, também, propostas para integração das políticas ambientais dos países membros tendo sido

realizada em 27/06/1994 a Reunião Especializada de Meio Ambiente (Rema) onde foram propostas diretrizes básicas

para a política ambiental dos países do MERCOSUL.

No campo da educação, a proposta era de integrar a educação dos quatro países através do reconhecimento mútuo

dos cursos superiores e diplomas, além da cooperação em pesquisas e intercâmbios.

Mais tarde, em 2002, foi assinado um acordo de livre residência entre os países do MERCOSUL a Bolívia e o Chile. A

partir deste tratado qualquer cidadão nato ou naturalizado há mais de cinco anos em algum desses países possui o

direito de residir por dois anos na área de livre residência estabelecida pelo tratado com os mesmos direitos de um

cidadão daquele local. A partir de dois anos a pessoa pode conseguir a autorização para permanência simplesmente

comprovando meios de vida lícitos para sustento próprio e de sua família. Embora ainda não seja exatamente uma

área de livre circulação, visto que ainda exige uma autorização, menos burocrática, mas ainda autorização, a

constituição de uma Área de Livre Residência com direito ao trabalho já é um passo em busca da integração total

entre os países.

CONTINENTES

Continente é uma grande massa de terra cercada por água. Na gigantesca massa de água salgada (formada

principalmente pelos oceanos), pela qual são cobertos mais de 70% da superfície terrestre, é muito fácil notar aqui e

ali o aparecimento de territórios contínuos muito extensos, o que torna pouco conveniente para os geógrafos dar a

essas massas o nome de ilhas. Assim, essas extensões de terras são definidas como continentes.

O conceito que os geógrafos usam para definir uma massa continental pode variar segundo os critérios que esses

especialistas adotam em cada caso, podendo ser físicos, culturais, políticos ou históricos. A definição física de maior

disseminação considera a divisão em quatro continentes: América, Eurafrásia, Austrália e Antártida. Mas, seguindo-

se critérios tanto culturais como políticos, costuma-se considerar a Europa, a Ásia e a África, a América, e a Oceania.

Historicamente, o Velho Mundo é constituído pelos mesmos três continentes que constituem a Eurafrásia: Europa,

Ásia e África. Essa classificação é baseada numa verdadeira afirmação de que as três massas terrestres se unem

geograficamente: Ásia e Europa (Eurásia), cujos acidentes que ligam os continentes são o Cáucaso, o mar Cáspio e a

cordilheira dos Urais, no momento em que a África e a Ásia são comunicadas pelo istmo do Suez. No Novo Mundo

são agrupados ambos os subcontinentes americanos que o istmo do Panamá une; e no Novíssimo Continente

(Oceania) são reunidas a grande ilha australiana e as ilhas da Tasmânia, Nova Guiné e os arquipélagos da Melanésia,

Micronésia e Polinésia.

Classificação e estatísticas

Existem dois tipos de continentes:

físicos: é qualquer massa de terra mais extensa que a Groenlândia.

políticos: é um conjunto de países em uma certa região do mundo que podem conter arquipélagos ou ilhas fora de

seu território.

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A seguir a lista dos continentes em sua definição mais abrangente:

físicos: América, Eurafrásia, Austrália e Antártida

políticos: América, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida

Os continentes políticos nem sempre são somente os que foram citados acima, sendo que a América é

frequentemente dividida em duas partes: a América do Norte e a América do Sul, visto que muitas vezes a América

Central e arquipélago do Caribe são considerados ainda outras subdivisões do continente.

Os nomes de Austrália ou Australásia são utilizados às vezes no lugar de Oceania. Se utiliza Oceania no «Atlas de

Canadá»,16 assim como no modelo ensinado na Ibero-América.

Os continentes dos distintos modelos são os seguintes:

África: limita com a Ásia pelo canal de Suez e está separada da Europa pelo estreito de Gibraltar e se estende do

sudoeste até o cabo da Boa Esperança;

América: está separada da Ásia pelo estreito de Bering, no noroeste, e está dividida em dois ou três subcontinentes;

América do Norte: localizada no hemisfério norte Ocidental;

América Central: se estende do istmo de Panamá.

América do Sul: se estende do sul do canal até o cabo de Horns;

Ásia: separada da África pelo canal de Suez, se estende do leste e noroeste até o estreito de Bering e o oceano

Índico;

Europa: separada da África pelo Mediterrâneo, se estende desde os montes Urais até a península Ibérica;

Oceania: localizada ao sudeste da Ásia, entre os oceanos Índico e Pacífico.

Antártida: rodeia o Polo Sul. Está separada da América pelo estreito de Drake, da Oceania pelo limite entre os

oceanos Pacífico e Índico, e da África pelo limite entre este último e o Atlântico.

As massas terrestres transformaram-se e ainda se transformam bastante. Durante milhares de anos, os mares e os

continentes se distribuíram de forma muito diferente do que é hoje. Uma variedade de fatos foi demonstrada pelas

pesquisas: primeiro, que os continentes deslocam-se, elevam-se e abatem-se muito; segundo, que não descarta-se a

existência na Terra de nenhuma zona que o mar não cobriu; terceiro, que as erosões são desgastadas

continuamente da superfície, de tal modo que, se não fossem elevados, os continentes teriam desaparecidos porque

o mar cobriria; e certamente, que uma grande quantidade de terras se levantou da água recentemente.

Livros que foram escritos por geólogos, zoólogos e botânicos consideram que certas depressões, que o mar cobriu

no passado, constituíram, nos demais tempos, a extensão dos continentes. Há diversas teorias sobre como se

originou e se formou a superfície da Terra. Uma das de maior difusão traz a narração de que entre o período

carbonífero (era paleozoica) e o início do período terciário (era cenozoica), a Europa encontrava-se em união com a

América do Norte; e que no hemisfério sul notava-se a existência de um grande continente, que os geólogos

denominaram Gonduana, da qual eram compreendidos a América do Sul, a África, a península da Arábia, a Índia, a

Antártida e a Austrália. Entre essas duas gigantescas massas terrestres era estendida uma faixa marítima. O

continente de Gonduana começaria a ser fragmentado no fim do período triássico (era mesozoica), com o fato de

que Madagáscar se desmembrou do conjunto da África, e deu continuidade ao seu rompimento na época do

jurássico, com a Índia que se desmembrou da Austrália. No final do período cretáceo, foram desmembradas a África

e a América do Sul; e quando começou o período terciário, com o mar Vermelho que se formou, ocorreu o

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desligamento da Arábia em relação à África; também ocorreu a formação das depressões que se correspondem às

águas salgadas dos oceanos Atlântico e Índico, que então seriam mais novos que o Pacífico.

O que primeiramente se explicou de maneira generalizada sobre o fato de que os continentes se formaram e se

evoluíram é a da deriva continental, que o geólogo alemão Alfred Wegener propôs em 1912. É a explicação da

superfície terrestre desde a diferente massa dos continentes, cuja cota altimétrica é de 700m, e o fundo dos

oceanos, cuja cota batimétrica é de 3.800m. Ao atestar a veracidade de que as massas continentais têm mais leveza

que o fundo dos mares, que se constitui de sima (silício e magnésio), Wegener pensou na hipótese da flutuação dos

continentes sobre os oceanos.

De acordo com Wegner, na época da era paleozoica uma espécie de gigantesca "embarcação" única, a Pangeia,

manteve-se em flutuação. Posteriormente, pela ação da força centrífuga que se originou do fato de que a Terra gira

em torno de si mesma, essa "balsa" primitiva dividiu-se em frações e cada um dos pedaços constituiu um dos

escudos que hoje em dia se conhecem. Assim, ainda se pode ter percepção dessa formação original desde o período

terciário, porque os respectivos litorais têm formato quase semelhante, com a fratura no formato de uma letra "S"

que serve de afastamento entre a África e a América do Sul. Os continentes teriam feito a migração para oeste,

transladando lentamente a deriva continental, ao longo da qual a perda dos fragmentos da parte posterior dos

escudos continentais teria, dessa forma, dado origem à Nova Zelândia, Madagáscar ou às Antilhas, que seriam as

partes que sofreram desprendimento dos respectivos continentes a que pertenceram.

Os continentes variam na sua estrutura formal. A África é o continente que possui maior extensão. Num continente

com formato de trapézio no norte e de triângulo no sul, existe um pequeno número de ilhas e penínsulas. Tem

extensão entre o cabo Branco (pararelo 37 N) e o das Agulhas (paralelo 34 S). Por estar localizado no centro

geográfico da Terra, duas terças partes que pertencem ao seu território são encontradas em latitudes por entre os

trópicos. Tem como limites: ao norte com o mar Mediterrâneo, a leste com o mar Vermelho e o Oceano Índico e a

oeste com o Oceano Atlântico. A África é separada, em respectivo, da Ásia e da Europa pelos estreitos de Bab al-

Mandab (27km de largura) e Gibraltar (13km).

A América está localizada muito distante do restante das massas continentais. Tem extensão por aproximadamente

50% da circunferência terrestre, entre o cabo Barrow (paralelo 72 N), e o cabo Horn, na Terra do Fogo (paralelo 52

S). Desse ponto ao norte a esse outro ponto ao sul dista mais de 14.000km. A América tem como limites: ao norte

com o oceano Glacial Ártico e o estreito de Bering -- pelo qual é separada a Ásia -- a oeste com o Oceano Pacífico e a

leste com o Oceano Atlântico.

A Ásia é o continente de maior extensão territorial do planeta. Tendo como características seus grandes contrastes,

nela tudo adquire proporções exageradas: das montanhas de maior altitude da Terra às mais profundas depressões,

e do desolamento dos desertos à maior densidade das florestas. Tem como limites: ao norte com o oceano Glacial

Ártico, ao sul com o Oceano Índico, a leste com o Pacífico e a oeste com a Europa e os mares Vermelho,

Mediterrâneo e Negro. O conjunto da qual pertence sua massa terrestre se localiza no hemisfério norte, do paralelo

77 N ao paralelo 1 N.

A Europa é o continente onde se encontram as grandes planícies, cuja cota altimétrica é da ordem de 375m. Tem

extensão entre o paralelo 36 N e o paralelo 71 N. Sua situação favorece em particular a vida do homem, pois a quase

totalidade do continente está situada no interior da zona temperada. Tem como limites ao norte com o oceano

Glacial Ártico, ao sul com o Mar Mediterrâneo, a oeste com o Oceano Atlântico e a leste com a Ásia (cordilheira dos

Urais e do Cáucaso).

A Oceania é um continente que se compõe de um rosário de ilhas (superior a dez mil), de quaisquer das dimensões,

que se espalham pelo Oceano Pacífico, do Velho até o Novo Mundo. Exceto a Austrália, na topografia apresentada

geralmente pelas ilhas existe um sem-número de montanhas que no passado geológico eram verdadeiros vulcões. A

Oceania se constitui dos restos que pertenciam a um continente primitivo, que parcialmente afundou, do qual

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somente é subsistente a Austrália. Este leque de ilhas serve de cobertura, no sentido sudeste-noroeste, de um

espaço com uma distância superior a 13.000km.

A Antártica é uma massa continental pela qual é ocupada quase a totalidade da calota polar que se encontra no

hemisfério sul, desde o paralelo 69 S. Maciço de baixa articulação, cujo formato faz lembrar o da África e o da

Austrália, é o mais alto dos continentes, pois sua cota altimétrica é superior aos dois mil metros. Devido ao clima

glacial, nela, praticamente, muitas poucas pessoas habitam. É um continente que se encontra em isolamento; o cabo

Horn, extremidade sul da América do Sul, a mil quilômetros de distância, é o único ponto de um continente que se

encontra nas proximidades da Antártida. Uma enorme barreira de gelo cerca o litoral da Antártica.

Aspectos estruturais

Em ambos os hemisférios em que é dividida a Terra são muito desproporcionais as áreas dos oceanos e dos

continentes. Da área superior a 145 milhões de quilômetros quadrados que os continentes ocupam, dois terços

inferiores a essa superfície estão localizados no hemisfério norte, e uma quantidade inferior a 45 milhões no

hemisfério sul. Essa desproporção é oriunda do fato de que, no hemisfério boreal (norte), os continentes vão se

estendendo bastante à medida da sua aproximação com o Círculo Polar Ártico, enquanto no hemisfério austral (sul),

há uma diminuição da distância dos continentes em direção ao sul. Assim, no extremo sul da América é ultrapassada

em pouco a latitude de 50º ao sul da linha do equador, que no hemisfério norte é correspondente ao Canadá e ao

centro da Europa e da Ásia. Igualmente, a superfície dos continentes no hemisfério norte é bem maior que a dos

mares, enquanto no sul os mares são desproporcionais, na fração de 8,5 até 1. Esse fato de que a terra firme se opõe

ao oceano é um dos traços importantes da estrutura que forma a superfície do planeta, da qual são ocupados

somente três décimos pelos continentes.

A zona de contato que existe entre os mares e continentes tem grande variação. Em certos pontos que se localizam

nos litorais, a superfície do terreno faz uma descida brusca até sua penetração no mar, de maneira que, a poucos

quilômetros do litoral, o mar já é muito profundo. Nos demais lugares, existe uma larga faixa marinha menos

profunda, abaixo de 200m; nesses, as massas submersas integram os continentes e são denominadas plataformas

continentais. O talude continental afasta as plataformas continentais das áreas muito profundas, de declives de

grande acentuação, e suas dimensões variam, com largura de quase noventa quilômetros.

A altitude relativamente moderada é apresentada pelos continentes, apesar da elevação de certas cordilheiras a

milhares de metros superiores ao nível do mar. Se os continentes, conservando suas dimensões, fossem

transformadas numa superfície plana, a média de sua altitude seria reduzida para mais de 700m.

CONTINENTE AMERICANO

América (algumas vezes usado o termo Américas) é o continente localizado no hemisfério ocidental e que se

estende, no sentido norte-sul, desde o oceano Ártico até o cabo Horn, ao longo de cerca de 15 mil quilômetros. O

seu extremo oriental insular (não-continental) encontra-se na Groenlândia, extremos continentais (não-insulares)

são o cabo Príncipe de Gales, o extremo ocidental, no Alasca, e a ponta do Seixas, extremo oriental, no estado

brasileiro da Paraíba. A América compõe-se de duas massas de dimensões continentais (as Américas do Norte e do

Sul) ligadas por um istmo (o istmo do Panamá) que é cortado por um canal (o canal do Panamá). Além dessas

divisões, há os conceitos das chamadas América Central.

Os três maiores países da América, Canadá, Estados Unidos e Brasil, são também as maiores economias, que estão

entre as dez maiores do mundo. Com uma área de 42 189 120 km² e uma população de mais de 902 milhões de

habitantes, corresponde a 8,3% da superfície total do planeta, ou 28,4% das terras emersas, e a 14% da população

humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o Atlântico, a América inclui o mar do Caribe e a Groenlândia, mas não

a Islândia, por razões históricas e culturais.

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Também é conhecida pela expressão "Novo Mundo", neste caso em oposição à Eurafrásia, considerada o "Velho

Mundo", e à Oceania, chamada de "Novíssimo Mundo". A maioria dos estudiosos aponta o nome do navegador

italiano

Milhares de anos após as primeiras migrações, surgiram as primeiras civilizações complexas no continente, com base

em comunidades agrícolas. Foram identificados assentamentos sedentários a partir de 6000 a.C.

Tais civilizações desenvolveram a agricultura, com culturas de milho, batata, tomate, abóbora, feijão e abacate,

dentre outras. Não desenvolveram a pecuária em larga escala, devido à escassez de espécies no continente.

Colonização europeia e movimentos de independência

Territórios na América colonizados ou reivindicados por uma grande potência europeia em 1750 (em inglês).

Milhares de anos após a chegada dos indígenas, o continente foi redescoberto pelos europeus. Foi a viagem de

Cristóvão Colombo que levou à colonização europeia generalizada da América e à marginalização dos seus

habitantes originais. O empreendimento de Colombo ocorreu num momento histórico em que diversos avanços em

técnicas de navegação e comunicação permitiram atravessar o Atlântico e posteriormente disseminar pela Europa a

notícia da descoberta.

A escravidão, doenças e guerras dizimaram as populações indígenas e alteraram radicalmente a composição étnica

da América. O trabalho escravo foi reforçado no continente com a importação de indivíduos africanos, no que se

tornou um crescente comércio escravagista, o tráfico negreiro. As populações indígenas reduziam-se à medida que

os contingentes brancos e negros cresciam rapidamente. É de notar-se, porém, que o maior número de indígenas e

de casamentos inter-raciais na América Hispânica deu origem a populações com maior composição étnica de

mestiços e indígenas nas Américas Central e do Sul.

O controle europeu sobre o continente começou a declinar a partir da independência dos Estados Unidos frente a

coroa britânica, em 4 de julho de 1776. Por sua vez, o processo de independência na América Latina começou no

início do século XIX, embora já se registrassem movimentos nativistas no século XVIII.

Declaração da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776.

Aos poucos, os povos latino-americanos conquistaram sua independência frente à Espanha, em geral com o

emprego de força militar: a batalha de Boyacá, em 1819, assegura o fim do domínio espanhol do norte da América

do Sul; a Argentina declara independência em 1816, em congresso reunido em Tucumán; o México libera-se de

maneira relativamente pacífica em 1821; naquele período a maioria dos países latino-americanos obtém sua

independência. A Espanha logrou manter sob seu controle Porto Rico e Cuba, até 1898. A maioria dos países do

Caribe libertou-se no século XX.

O Brasil, único país americano de fala portuguesa, atingiu a independência de maneira particular. Devido às guerras

napoleônicas, a capital do Império Português fora transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, o que provocou a

elevação do Brasil à categoria de Reino Unido com Portugal e Algarve. A dissolução deste reino unido, em 1822, com

a independência do Brasil e uma breve guerra, resultou numa monarquia, a única da América (com exceção de

alguns ensaios mal-sucedidos no México e no Haiti).

Os grandes protagonistas do período da independência americana foram George Washington, Thomas Jefferson,

Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo entre outros.

A Batalha do Avaí foi um dos últimos episódios da Guerra da Tríplice Aliança, ocorrida em 11 de dezembro de 1868

(óleo de Pedro Américo, Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro.)

A Grã-Colômbia, independente em 1819, dissolveu-se em suas partes constituintes em 1830: Colômbia, Venezuela e

Equador (o Panamá separar-se-ia da Colômbia em 1903, por influência americana).

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Questões de limites causaram frequentes guerras entre as novas repúblicas da América, dentre as quais se destacam

a Guerra do Pacífico (Chile contra Bolívia e Peru), que resultou em ganhos territoriais para o Chile, e a Guerra da

Tríplice Aliança ou do Paraguai (Argentina, Brasil, Uruguai contra Paraguai), com sérias consequências demográficas

para a população paraguaia. A própria consolidação dos novos países não se fez sem confrontos, de que é exemplo a

Guerra Civil Americana.

Em 1888, o Brasil libertou os seus escravos. De sua independência até 1889, o país manteve a forma de governo

monárquica. Naquele ano, o exército proclamou a república, regime que vigora até o presente, com diversas

alterações.

Ao longo do século XIX, os Estados Unidos expandiram-se em território e em pujança econômico-comercial, prelúdio

do status de superpotência de que viriam a gozar no século XX. A expansão territorial americana incluiu a compra da

Luisiana, do Alasca e da Flórida Oriental, a partilha do Oregon Country, conflitos com o México (anexação do Texas,

Guerra Mexicano-Americana: anexação de Colorado, Arizona, Novo México, Wyoming, Califórnia, Nevada e Utah) e

com a Espanha (Guerra Hispano-Americana: anexação de Porto Rico, Cuba, Guam, Filipinas), anexação do Havaí e de

diversas ilhas no Pacífico e no Caribe.

Os Estados Unidos despontaram como o ator central da América e do planeta como um todo no século XX, com

papel protagonístico nas relações internacionais, na ciência e tecnologia, nas artes (com destaque para a música

popular e o cinema) e outras áreas. A América Latina destacou-se no domínio das artes, com sua música popular (na

qual se destaca a música popular brasileira mas também o tango argentino e outros ritmos), sua literatura, com

grandes nomes como Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Pablo Neruda, Paulo Coelho e

Jorge Amado, e seus artistas plásticos, como Fernando Botero, Diego Rivera, Frida Kahlo e Portinari.

O século também revelaria um grande abismo entre o norte rico e desenvolvido, composto pelos Estados Unidos e

Canadá, e o sul pobre e em desenvolvimento, integrado pela América Latina e Caribe. Livres democracias estáveis

em Estados Unidos e Canadá, contrastaram com os frequentes golpes militares latino-americanos.

O continente americano é a maior massa terrestre do planeta no sentido norte-sul. No seu mais longo trecho,

estende-se por cerca de 14 000 km, da península de, no norte do Canadá, ao Cabo Froward, na Patagôniachilena. O

ponto mais ocidental do continente americano é o fim da península de Steward, no Alasca, enquanto a Ponta do

Seixas, no nordeste do Brasil, forma a extremidade oriental do continente.

Monte Aconcágua, na Patagônia, a maior montanha do continente americano, com quase sete mil metros de altura.

A geografia ocidental da América é dominada pela cordilheira americana, com os Andes correndo ao longo da costa

oeste da América do Sul e as Montanhas Rochosas e outras cordilheiras norte-americanas correndo ao longo do lado

ocidental da América do Norte. Com 2 300 km de comprimento os Apalaches correm ao longo da costa leste da

América do Norte, do Alabama até Terra Nova. Ao norte dos Apalaches, a Cordilheira Árctica corre ao longo da costa

oriental do Canadá.

As cordilheiras com os mais altos picos são os Andes e as montanhas Rochosas. Enquanto existem picos altos, em

média, na Sierra Nevada e na cordilheira das Cascatas, não há como muitos atingindo uma altura maior do que 4 200

metros. Na América do Norte, a maior quantidade de montanhas com mais de 4 200 metros ocorrem nos Estados

Unidos e, mais especificamente, no estado do Colorado. Os picos mais altos na América estão localizados nos Andes,

sendo o Aconcágua, na Argentina, o mais alto; na América do Norte o Monte McKinley, nos Estados Unidos, é o mais

alto.

Entre as suas cadeias de montanhas costeiras, a América do Norte tem vastas áreas planas. As Planícies Interiores

estão distribuídas por grande parte do continente, com baixo relevo.Escudo Canadense cobre quase 5 milhões de

km² da América do Norte e é geralmente bastante plano. Do mesmo modo, o nordeste da América do Sul é coberto

pela plana bacia Amazônica. O planalto Brasileiro, na costa leste, é bastante suave, mas mostra algumas variações no

relevo, enquanto mais ao sul existem grandes planícies como o GranChaco e os Pampas.

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Com montanhas e planícies costeiras interiores, a América tem várias grandes bacias hidrográficas que drenam os

continentes. A maior bacia hidrográfica da América do Norte é a do Mississippi, abrangendo a segunda maior bacia

hidrográfica do planeta. O sistema dos rios Mississippi-Missouri drena mais de 31 estados dos Estados Unidos, a

maior parte das Grandes Planícies e grandes áreas entre as Montanhas Rochosas e os Apalaches. Este rio é o quarto

maior do mundo e décimo mais poderoso do mundo.

Na América do Norte, a leste das montanhas Apalaches, não há grandes rios, mas sim uma série de rios e córregos

que fluem para o leste com o seu término no oceano Atlântico, estes rios incluem o rio Savannah. Um exemplo

semelhante surge com rios centrais canadenses que drenam para a baía de Hudson, sendo a maior do rio Churchill.

Na costa oeste da América do Norte, os principais rios são o Colorado, Columbia, Yukon e Sacramento.

O rio Colorado drena grande parte das montanhas Rochosas do Sul. O rio corre por cerca de 2 330km para o golfo da

Califórnia, durante o qual ao longo do tempo tem esculpido fenômenos naturais, como o Grand Canyon e

fenômenos criados, como o Mar Salton. O Columbia é um grande rio com 2 000 km de comprimento, no centro-

oeste da América do Norte, e é o rio mais poderoso na costa oeste da América. No extremo noroeste da América do

Norte, o Yukon drena grande parte da península do Alasca e corre por 3 190 km,em direção ao Pacífico. Drenando

para o oceano Ártico, na América do Norte, o rio Mackenzie drena águas dos Grandes Lagos do Canadá. Este rio é o

maior no Canadá e drenos 1 805 200 quilômetros quadrados.

A maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do Amazonas, abrange uma área de 7 milhões de km²,

compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e

Brasil). O rio Amazonas tem mais de 7 mil afluentes, e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis. .A bacia

Amazônica representa 1/5 da água derramada no oceano por todos os rios do planeta.

A segunda maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do rio Paraná,é uma depressão ovalada, com o eixo maior

no sentido quase norte-sul, e possui uma área de cerca de 1,5 milhão de km². A seção de maior espessura, superior

a 7000 m, está localizada na sua porção central e é constituída por rochas sedimentares e ígneas. As rochas

sedimentares da bacia do Paraná são ricas em restos de animais e vegetais fossilizados.

Clima

O clima da América varia significativamente de região para região. Os lugares mais quentes das Américas estão

localizados na Grande Bacia da América do Norte e no deserto do Atacama, no Chile. O clima de floresta tropical

ocorre nas latitudes da Amazônia, nas florestas nubladas americanas, na Flórida e em Darién Gap. Nas montanhas

Rochosas e nos Andes, um clima semelhante é observado. Muitas vezes, as altitudes mais elevadas dessas

montanhas são cobertas de neve.

O sudeste da América do Norte é bem conhecido por sua ocorrência de tornados e furacões, dos quais a grande

maioria dos tornados ocorrem no Tornado Alley, nos Estados Unidos.19 Muitas vezes, partes do Caribe estão

expostas aos efeitos de furacões violentos. Estes sistemas climáticos são formadas pela colisão de ar seco e frio do

Canadá e do ar quente úmido do Atlântico.

A população total da América era de 910 720 588 habitantes segundo estimativas de 2008. A população da América

compreende descendentes de grandes grupos étnicos, como os indígenas,oseuropeus (principalmente espanhóis,

ingleses, irlandeses, italianos, portugueses, franceses, alemães e holandeses), negros africanos, asiáticos (como os

amarelos e os médio-orientais), bem como mestiços e mulatos.

Várias línguas são faladas na América. Alguns são de origem europeia, outras são faladas por povos indígenas ou por

uma mistura de idiomas diversos, como os diferentes crioulos. A língua dominante da América Latina é o espanhol,

embora a maior nação da América Latina, o Brasil, fale português. Pequenos enclaves de comunidades que falam

francês, holandês e regiões de língua inglesa também existem na América Latina, notadamente na Guiana Francesa,

Suriname e Belize, respectivamente, e o crioulo haitiano, de origem francesa, é dominante na nação do Haiti. Línguas

nativas são mais proeminentes na América Latina do que nos países anglo-americanos, com os idiomas nahuatl,

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quíchua, aimará e o guarani como o mais comum. Várias outras línguas nativas são faladas com menos frequência

tanto na América Anglo-Saxônica quanto na América Latina. Línguas crioulas, que não o crioulo haitiano, são

também faladas em partes da América Latina.

A língua dominante da Anglo-América, como o próprio nome sugere, é o inglês. O francês é também oficial no

Canadá, onde é a língua predominante em Québec e uma língua oficial em Nova Brunswick, juntamente com o

inglês. Também é uma linguagem importante no estado da Louisiana e em partes de New Hampshire, Maine e

Vermont, nos Estados Unidos. O espanhol manteve uma presença permanente no sudoeste dos Estados Unidos, que

fazia parte do Vice-reinado da Nova Espanha, especialmente na Califórnia e no Novo México, onde uma variedade

distinta do espanhol sobrevive desde o século XVII. Mais recentemente, o espanhol se tornou amplamente falado

em outras partes dos Estados Unidos devido à pesada imigração de povos da América Latina. Elevados níveis de

imigração, em geral, têm trazido uma grande diversidade linguística para a Anglo-América, com mais de 300 línguas

conhecidas a serem faladas nos Estados Unidos, mas a maioria das línguas são faladas apenas em enclaves pequenos

e em grupos relativamente pequenos de imigrantes.

AMÉRICAANDINA E AS GUIANAS

A América Andina é uma porção territorial da América do Sul. Recebe essa denominação pelo fato de ser cortada

pela Cordilheira dos Andes, que se estende de norte a sul do subcontinente. Os países que compõem a América

Andina são: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

Esses países correspondem a uma extensão territorial de 5,3 milhões de quilômetros quadrados, sendo habitado por

aproximadamente, 144 milhões de pessoas. A maioria da população (70%) é composta por ameríndios e mestiços,

conseqüência da miscigenação entre o índio (população nativa) e o branco (colonizador europeu).

O clima na América Andina varia de acordo com a proximidade da Cordilheira dos Andes. No sentido norte-sul, os

climas registrados são: equatorial, tropical, desértico (sul do Peru e norte do Chile), mediterrâneo e temperado

(diminuindo as temperaturas em direção ao sul do Chile).

A produção agrícola e extrativista são as principais atividades econômicas dos países andinos, sendo responsáveis

pela absorção da mão de obra de grande parcela da população. A atividade pesqueira no Peru destaca-se em virtude

de o mesmo ser considerado um dos maiores produtores de pescado do mundo.

O Chile é grande produtor de cobre. A Venezuela, por sua vez, apresenta grandes reservas de petróleo, sendo

grande produtora e exportadora do produto, cuja nação integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo

(OPEP). O Equador também é grande produtor de petróleo, no entanto, não integra a OPEP. Na Bolívia, destaca-se a

exploração de estanho e gás natural.

Um aspecto negativo é que a Colômbia, a Bolívia e o Peru são um dos três maiores produtores mundiais de cocaína.

O setor industrial é pouco desenvolvido, sendo que o Chile é o principal representante desse segmento da

economia. A indústria na América Andina fundamenta-se nos produtos têxteis, alimentícios, metalurgia, de bebidas

e produtos agrícolas.

A Comunidade Andina é um bloco econômico formado por países da América Andina. Sua criação teve como

principal objetivo, o fortalecimento econômico dos países membros, tendo como principais integrantes: Bolívia,

Colômbia, Equador e Peru. O Chile integrou o bloco entre os anos de 1969-1976, e a Venezuela foi país membro

entre os anos de 1973-2006.

EXERCÍCIOS

1-Como é dividido o Brasil Geopoliticamente?

2- Como é dividido o Brasil Geoeconomicamente?

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3- Porque a Região sudeste brasileira é a mais desenvolvida e Industrializada? Comente:

4- Como todos sabemos, o Nordeste é a Região menos favorecida economicamente no Brasil, qualo ponto forte na

Economia Nordestina?

5- O Nordeste é dividido em 4 sub-regiões. Cite-as:

6-Quais os Estados que compõem a região sudeste brasileira, que é considerada a mais rica e desenvolvida?

7-Quais as principais cidades da região sudeste?

8- Qual a maior Usina Hidroelétrica brasileira e também do mundo?

9-Sabemos que as fontes de energia são variadas, cite ás principais usadas no Brasil:

10- Defina o que significa IBGE:

11- Qual a Região Brasileira com o maior número de Estados?

12-Cite os 4 principais Portos de importação e Exportação do Brasil e que são mais conhecidos na nossa região:

13- Hoje para os Países concorrer no Mercado Internacional é preciso formar Blocos, para serem mais fortes, e

manter políticas ambientais. Qual o principal Bloco formado aqui na América do Sul e quais os países que o

Compõem?

14-Qual o País que permanece como observador do MERCOSUL, mas ainda não faz parte?

15-Qual o último continente encontrado pela humanidade, e qual a expectativa econômica deste Continente?

16-Quais as partes continentais conhecidas como Velho Mundo?

17-Qual o Continente de maior Extensão no Mundo?

18-Qual o único país americano que fala a língua portuguesa?

19-Qual a língua predominante falada pelos países vizinho do Brasil?

20-Quantos Continentes que compõem o mundo?

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. -7ed. Reformada. -São Paulo: Saraiva 2010 eleito Presidente e

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