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NEEJA- NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CONSTRUÍNDO UM NOVO MUNDO APOSTILA DE GEOGRAFIA- ENSINO MÉDIO

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NEEJA- NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CONSTRUÍNDO UM NOVO MUNDO

APOSTILA DE GEOGRAFIA- ENSINO MÉDIO

A TERRA E O UNIVERSO

O Planeta Terra faz parte do sistema solar, este grande sistema é um dos elementos que compõe o universo.

Os fenômenos das estrelas e da Lua sempre despertaram a curiosidade humana, desde os tempos mais remotos da

história. Na Antiguidade as pessoas não sabiam explicar os fenômenos então os associavam aos deuses.

Até cerca de 500 anos atrás, alguns acreditavam que a Terra era plana e chata como um disco. No século XVI,

surgiram importantes conclusões de que na realidade a Terra tem a forma arredondada e que gira em torno do sol e

em torno de si mesma, mas a confirmação disso só veio na segunda metade do século XX.

A Terra, apesar de sua dimensão, possui um endereço no Universo. O Universo é muito complexo, apresenta-se com

vários elementos. Veja:

Os meteoros, conhecidos popularmente de “estrelas cadentes”, são apenas alguns sinais de que a Terra não está

sozinha no espaço cósmico.

Existem corpos celestes que compõem a galáxia, como estrelas, planetas, satélites naturais e cometas, estima-se que

no Universo exista mais de 100 bilhões de galáxias. A galáxia na qual a Terra está localizada é chamada de Via Láctea.

As estrelas são astros que possuem luz própria, pois irradiam uma grande quantidade de energia.

A Terra faz parte do sistema solar, esse é um grande conjunto formado por dezenas de astros que giram ao redor de

uma estrela, o sol. Fazem parte do sistema solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e

Plutão (agora, Sedna encontra-se no lugar de Plutão, pois esse fora rebaixado para a categoria de planeta anão). A

Terra é datada de 4,6 a 5,0 bilhões de anos, datas que são mais aceitas por parte dos cientistas.

AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS

Situado na zona tropical, ocorre o predomínio de climas quentes em boa parte do território, embora a pluviosidade

varie desde regiões úmidas a semiárido. No sul do Brasil, onde são registradas as menores temperaturas do país, o

clima é subtropical. A abundância de chuvas em boa parte do território favorece a manutenção de uma das maiores

redes hidrográficas do planeta, colocando o Brasil como principal detentor do potencial hídrico mundial. Grandes

rios, como o Amazonas, São Francisco, Araguaia e Paraná são os principais de suas grandes bacias de drenagem.

Contudo, eventualmente enfrenta problemas dos extremos climáticos, como secas e inundações.

O Brasil é banhado pelo oceano Atlântico a leste, em um litoral com trechos pouco recortados e com algumas

centenas de ilhas costeiras. Somente cinco conjunto de ilhas estão mais afastadas da costa, dentre as quais

Fernando de Noronha e o Atol das Rocas.

A diversidade climática propicia ainda a existência de uma rica biodiversidade, atestada pela alta densidade de

espécies nos principais biomas. Destaca-se a Floresta Amazônica, no norte do país, onde um complexo equilíbrio

ecológico proporciona a manutenção da maior floresta tropical do mundo. Ao longo do litoral, restam somente

fragmentos da Mata Atlântica, desmatada desde o início da colonização. As plantas e animais do cerrado e da

caatinga adaptaram-se aos períodos prolongados de seca que comumente atingem a faixa central do país.

Meios de orientação e localização, no espaço Geográfico :

São os elementos de referência que nos permitem localizar com exatidão qualquer lugar da Terra. A rede

cartográfica ou geográfica dá-nos a indicação do mapa

Os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) dão um rumo, isto é, uma direção, mas não permitem localizar com

exatidão um ponto na superfície terrestre porque é um instrumento e mira gabaritado para trabalhar em pequenas

distâncias num plano de duas dimensões. O sistema de mapeamento da Terra através de coordenadas geográficas

expressa qualquer posição horizontal no planeta através de duas das três coordenadas existentes num sistema

esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra. Herdeiro das teorias dos antigos babilônios,

expandido pelo famoso pensador e geógrafo grego Ptolomeu, um círculo completo é dividido em trezentos e

sessenta graus (360º).

Assim, quando dizemos que a área X está a leste de Y, não estamos dando a localização precisa dessa área, mas

apenas indicando uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer ponto da superfície terrestre —

uma cidade, um porto, uma ilha, etc. — usamos as coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas baseiam-se

em diversas linhas imaginárias horizontais e verticais traçadas sobre o globo terrestre:

os paralelos são linhas paralelas ao equador que circundam a Terra — a própria linha imaginária do equador é um

paralelo;

os meridianos são linhas semicirculares, isto é, linhas de 180° que ligam os polos — eles vão do Polo Norte ao Polo

Sul e cruzam com os paralelos.

Cada meridiano possui o seu antimeridiano, isto é, um meridiano oposto que, junto com ele, forma uma

circunferência. Todos os meridianos têm o mesmo tamanho. Convencionou-se que o meridiano de Greenwich, que

passa pelos arredores da cidade de Londres, na Inglaterra, é o meridiano principal.

A partir dos paralelos e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são medidas em graus, para

localizar qualquer ponto da superfície terrestre.

Sistema de coordenadas para localizar pontos na superfície terrestre. Exemplo: Ponto A: Latitude 50º N; Longitude

100º O.

Existem pelo menos quatro modos de designar uma localização exata para qualquer ponto na superfície do globo

terrestre.

Nos três primeiros sistemas, o globo é dividido em latitudes, que vão de 0 a 90 graus (norte ou sul) e longitudes, que

vão de 0 a 180 graus (Leste ou Oeste). Para efeitos práticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos cardeais:

N=Norte/ S=Sul/ E ou L=Leste/ O=Oeste

Para as longitudes, o valor de cada unidade é bem definido, pois a metade do grande círculo tem 20003,93km,

dividindo este último por 180, conclui-se que um grau (°) equivale a 111,133 km. Dividindo um grau por 60, toma-se

que um minuto (') equivale a 1852,22 m (valor praticamente idêntico ao da milha náutica). Dividindo um minuto por

60, tem-se que um segundo (") equivale a 30,87m,

Para as latitudes, há um valor específico para cada posição, que aumenta de 0 na Linha do Equador até aos Pólos,

onde está o seu valor máximo (90º de amplitude do ângulo).

Longitude : algumas vezes descreve a localização de um lugar na Terra medido em graus, de zero a 180 para leste ou

para oeste, a partir do Meridiano de Greenwich.

Diferentemente da latitude, que tem a linha do Equador como um marco inicial natural, não há uma posição inicial

natural para marcar a longitude. Portanto, um meridiano de referência tinha que ser escolhido. Enquanto os

cartógrafosbritânicos usavam o Meridiano de Greenwich há muito tempo.

Latitude: é a coordenada geográfica ou geodésica definida na esfera, no elipsoide de referência ou na superfície

terrestre, que é o ângulo entre o plano do equador e a normal à superfície de referência. A latitude mede-se para

norte e para sul do equador, entre 90º sul, no Polo Sul (ou polo antártico) (negativa), e 90º norte, no Polo Norte (ou

polo ártico) (positiva). A latitude no equador é 0º. O modo como a latitude é definida depende da superfície de

referência utilizada:

Num modelo esférico da Terra, a latitude de um lugar é o ângulo que o raio que passa por esse lugar faz com o plano

do equador. Uma vez que o raio de curvatura da esfera é constante, esta quantidade é também igual à medida

angular do arco de meridiano entre o equador e o lugar.

O Meridiano de Greenwich ou Meridiano Principal é o meridiano que passa sobre a localidade de Greenwich (no

Observatório Real, nos arredores de Londres, Reino Unido) e que, por convenção, divide o globo terrestre em

ocidente e oriente, permitindo medir a longitude. Foi estabelecido por SirGeorgeBiddellAiry em 1851. Definido por

acordo internacional em 1884, enfrentou uma concorrência com a França(seria denominado "meridiano de Paris"),

Espanha, (seria denominado "meridiano de Cádis") e com Portugal, (seria denominado "meridiano de Coimbra"),

antes de ser definido como o primeiro meridiano. Assim foi definido graças ao poder da grande potência da época, a

Inglaterra. Serve de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários. Cada fuso

horário corresponde a uma faixa de quinze graus de longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de

Greenwich Mean Time (GMT).

Meridiano de Greenwich.

O Meridiano de Greenwich atravessa dois continentes e sete países. (na Europa: Reino Unido, França e Espanha; e na

África: Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana).

Meridiano é uma linha imaginária que se estende de um polo a outro, os meridianos, dividem a Terra como se ela

fosse uma laranja com gomos. O único meridiano que recebe nome especial é o de Greenwich, em referência á

cidade de mesmo nome, na Inglaterra. Também é chamado de meridiano inicial ou de referência, pois é usado como

referência para dividir a Terra nos hemisférios Ocidental e Oriental. Cada meridiano corresponde a um

antimeridiano, no lado oposto da esfera terrestre.

Ao conjunto de dois meridianos opostos, formando uma circunferência ou uma elipse, conforme o caso, chama-se

círculo meridiano. Cada círculo meridiano contém, portanto, um meridiano e o respectivo, antimeridiano ou

meridiano contrário. Em cada meridiano, a longitude é constante. A posição sobre um determinado meridiano é

dada pela latitude.

Meridiano internacional é aquele que é utilizado, por convenção internacional, como origem para a contagem das

longitudes. É, desde, 1884, o meridiano que passa pelo Observatório de Greenwich, Inglaterra. Sobre o meridiano

que passa por Greenwich, a longitude é igual a zero, contando-se para Leste (positiva) e para Oeste deste (negativa).

Sobre o antimeridiano de Greenwich, também conhecido por Linha Internacional de Mudança de Data, a longitude é

igual a 180º.

LATITUDE E LONGITUDE

Mapa –Mundi

Os pontos cardeais

Em termos acadêmicos, os pontos cardeais são quatro:

NORTE, inicial N, também chamado "Setentrional,Boreal".

SUL, inicial S, também chamado "Meridional ou Austral".

LESTE ou Este, inicial L ou E, também chamado "Oriente ou Nascente.

OESTE, inicialO ou W, também chamado "Ocidente ou Poente".

Pontos colaterais :

Os pontos colaterais são quatro, e se localizam entre os pontos cardeais.

SE – Sudeste

NE- Nordeste

NO- Noroeste

SO- Sudoeste

ESCALA

A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo utilizada para representar a relação de

proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que indica o quanto um determinado espaço

geográfico foi reduzido para “caber” no local em que ele foi confeccionado em forma de material gráfico.

Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área. Mas essa redução não ocorre de

forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja, resguardando uma relação entre as medidas originais e suas

representações. A expressão numérica dessa proporção é a escala.

Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que cada centímetro do mapa representa

500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500.

Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-la: a escala numérica e a

escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é utilizada basicamente por números; já a gráfica utiliza-se

de uma esquematização.

A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o seu numerador

e o seu denominador. Confira:

No esquema acima, podemos notar que o numerador representa a área do mapa e o denominador a área real.

Convém, geralmente, deixar o numerador sempre como 1, para assim sabermos quanto cada unidade do mapa

equivale. Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua notação, significa, por convenção, que ela

está em centímetros. Caso contrário, essa unidade de medida precisa ser apontada.

Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas.

Exemplos de escala gráfica

Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um número e outro representa uma distância

específica, que é devidamente apontada pela escala. Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir

juntamente ao mapa. Assim, se eu transferir um mapa que estava em um papel menor para um pôster grande, a

escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse caso, teria de ser recalculada.

Escala grande, escala pequena... Qual é a diferença?

Imagine que todo mapa é uma visão aérea sobre o determinado espaço. Dessa forma, para saber se uma escala é

grande ou pequena, ou se ela é maior do que outra, basta entender que a escala nada mais é do que o nível de

aproximação da visão aérea do mapa. Outra forma é observar a escala numérica, lembrando que ela se trata de uma

divisão. Assim, quanto menor for esse denominador, maior será a escala.

Exemplo. Considere essas duas escalas: a) 1:5000; b) 1:10000. A primeira escala é uma divisão de 1 para cinco mil

que, quando calculada, com certeza dará um número maior que uma divisão de 1 para dez mil. Portanto, a primeira

escala é maior do que a segunda.

Assim, é possível perceber que, quanto maior for a escala, menor será a área representada no mapa e vice-versa,

pois, quanto maior a escala, maior é a aproximação da visão aérea do local representado. Isso nos permite, por sua

vez, um maior nível de detalhamento das informações, pois quanto mais próximos estamos de um local, mais

detalhes conseguimos visualizar.

Em resumo, a sentença é:

Quanto maior a escala, menor a área representada e maior é o nível de detalhamento.

Um mapa-múndi possui uma escala muito pequena, com uma área grande representada e, com certeza, apresentará

menos detalhes do que, por exemplo, um mapa do estado da Bahia, que teria, nesse caso, uma escala grande.

Assim, para calcular uma escala de um mapa em que dois pontos estão a 5 cm de distância um do outro, sendo que,

no mundo real, eles estão separados por 1000 cm, basta aplicar a fórmula:

A escala, nesse caso, é de 1:200 ou um para duzentos.

A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo utilizada para representar a relação de

proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que indica o quanto um determinado espaço

geográfico foi reduzido para “caber” no local em que ele foi confeccionado em forma de material gráfico.

Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área. Mas essa redução não ocorre de

forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja, resguardando uma relação entre as medidas originais e suas

representações. A expressão numérica dessa proporção é a escala.

Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que cada centímetro do mapa representa

500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500.

Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-la: a escala numérica e a

escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é utilizada basicamente por números; já a gráfica utiliza-se

de uma esquematização.

A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o seu numerador

e o seu denominador. Confira:

Exemplo de escala numérica e os seus termos

No esquema acima, podemos notar que o numerador representa a área do mapa e o denominador a área real.

Convém, geralmente, deixar o numerador sempre como 1, para assim sabermos quanto cada unidade do mapa

equivale. Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua notação, significa, por convenção, que ela

está em centímetros. Caso contrário, essa unidade de medida precisa ser apontada.

Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas.

Exemplos de escala gráfica

Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um número e outro representa uma distância

específica, que é devidamente apontada pela escala. Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir

juntamente ao mapa. Assim, se eu transferir um mapa que estava em um papel menor para um pôster grande, a

escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse caso, teria de ser recalculada.

Escala grande, escala pequena... Qual é a diferença?

Imagine que todo mapa é uma visão aérea sobre o determinado espaço. Dessa forma, para saber se uma escala é

grande ou pequena, ou se ela é maior do que outra, basta entender que a escala nada mais é do que o nível de

aproximação da visão aérea do mapa. Outra forma é observar a escala numérica, lembrando que ela se trata de uma

divisão. Assim, quanto menor for esse denominador, maior será a escala.

Exemplo. Considere essas duas escalas: a) 1:5000; b) 1:10000. A primeira escala é uma divisão de 1 para cinco mil

que, quando calculada, com certeza dará um número maior que uma divisão de 1 para dez mil. Portanto, a primeira

escala é maior do que a segunda.

Assim, é possível perceber que, quanto maior for a escala, menor será a área representada no mapa e vice-versa,

pois, quanto maior a escala, maior é a aproximação da visão aérea do local representado. Isso nos permite, por sua

vez, um maior nível de detalhamento das informações, pois quanto mais próximos estamos de um local, mais

detalhes conseguimos visualizar.

Em resumo, a sentença é:

Quanto maior a escala, menor a área representada e maior é o nível de detalhamento.

Um mapa-múndi possui uma escala muito pequena, com uma área grande representada e, com certeza, apresentará

menos detalhes do que, por exemplo, um mapa do estado da Bahia, que teria, nesse caso, uma escala grande.

FUSOS HORÁRIOS

O território brasileiro, incluindo as ilhas oceânicas, possui quatro fusos horários, todos a oeste do meridiano de

Greenwich (longitude 0º). Em cada faixa de 15º entre pares de meridianos ocorre a variação de uma hora. Isso

significa que o horário oficial no Brasil varia de 2 a 5 horas a menos em relação ao Tempo Universal Coordenado

(UTC) — adotado em substituição ao Greenwich (GMT) em 1986. O primeiro fluxo engloba as ilhas oceânicas

(longitude 30º O) e tem 2 horas a menos que a UTC; o segundo (45º O) tem 3 horas a menos (UTC−3) e é a hora

oficial do Brasil (horário de Brasília), abrangendo o Distrito Federal, Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e as regiões Sul,

Sudeste e Nordeste; o terceiro (60º O), que tem quatro horas a menos, inclui Mato Grosso do Sul, Mato Grosso,

Roraima, Rondônia e grande parte do Amazonas.

MEIO AMBIENTE E O HOMEM

Muitas vezes esquecemos que nós somos parte da natureza. Por mais que tenhamos características que nos

diferenciam dos outros seres vivos que compõe o meio ambiente, isso não nos dá o direito de usá-lo como bem

entendemos. Quem precisa de 20 pares de sapato? Ou trocar de carro todos os anos?

MEIO AMBIENTE DO HOMEM

Muitas vezes esquecemos que nós somos parte da natureza. Por mais que tenhamos características que nos

diferenciam dos outros seres vivos que compõe o meio ambiente, isso não nos dá o direito de usá-lo como bem

entendemos. Quem precisa de 20 pares de sapato? Ou trocar de carro todos os anos?

Uma das definições de sustentabilidade mais aceitas no mundo é a do Relatório Brundtland, de 1987: "(... )

desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações vindouras

satisfazerem as suas próprias necessidades". Por mais que eu use amplamente essa definição no meu trabalho e

reconheça sua importância como pontapé inicial da reflexão maior sobre a sustentabilidade, confesso que tenho

várias críticas a ela.

A começar pela posição de que o homem é o centro de tudo e que a satisfação das nossas necessidades é o objetivo

mais importante desta discussão: a visão utilitária do meio ambiente para nos servir da forma que nos for

conveniente. Muitas vezes esquecemos que nós somos parte da natureza. Por mais que tenhamos características

que nos diferenciam dos outros seres vivos que compõe o meio ambiente, isso não nos dá o direito de usá-lo como

bem entendemos.

Outro ponto que me chama bastante a atenção é a própria definição de necessidade. Será que ela não inclui nossos

desejos e ambições pessoais? Sendo bem realista: quem precisa de 20 pares de sapato? Ou trocar de carro todos os

anos? Pior se for a diesel. Como e onde foi produzida a blusinha daquela loja, que mobilizou milhares de pessoas na

sua chegada ao Brasil, e que custa R$ 9?

Os padrões de produção e consumo da nossa sociedade hoje colocam uma pressão enorme no meio ambiente. Se

todos os seres humanos consumissem como os norte-americanos, precisaríamos de quatro planetas em termos de

recursos naturais. O Brasil anda assustadoramente na mesma direção dos Estados Unidos, tanto nos padrões de

produção e consumo, como nos impactos negativos decorrentes deles: alto índice de endividamento, consumismo

visto como lazer, hábitos alimentares excessivos, que acarretam em epidemias como obesidade infantil,

hipertensão, stress. Fora os impactos socioambientais como devastação e desmatamento, poluição, exploração de

mão de obra barata, enfim, a lista é imensa.

Nesse cenário, a reconexão das pessoas com o meio ambiente é fundamental. Afinal, somos parte dele, e tudo o que

fazemos está interligado nesse grande e complexo sistema que se chama Planeta Terra. Inevitavelmente. E

felizmente. O chamado efeito borboleta.

Vivemos um momento único na história da humanidade, em que temos a oportunidade de construir uma sociedade

baseada em valores e princípios, respeitando toda a diversidade, peculiaridade e complexidade de todas as formas

de vida. Um grande desafio, mas que tem tudo a ver com a nossa própria existência.

SOLOS

O solo é uma camada mais superficial da crosta terrestre, onde se desenvolvem muitas plantas e vive uma grande

variedade de animais.

Esta camada, o solo, não é muito profunda; tem, em média, trinta centímetros de espessura. Ela vem se formando

há milhões de anos, com o acúmulo de pequeníssimas partículas, formadas pelo desgaste das rochas, que foram se

misturando com os restos de animais e plantas.

O solo é constituído de duas partes:

A primeira é uma camada geralmente escura, que fica bem em cima e é composta pela mistura de restos de animais

e vegetais, formando a parte orgânica do solo ou húmus; a outra, contendo areia, calcário e argila, forma a parte

mineral do solo, juntamente com a água e o ar.

Muitos solos podem ser formados pelo transporte de sedimentos levados pelo vento, chuva ou pelas águas dos rios,

como as dunas e as terras de aluvião.

Quando o solo é originado da própria rocha matriz é chamado de autóctone e quando é formado através do

transporte de sedimentos é chamado de alóctone.

Logo abaixo do solo, aparece uma camada mais profunda e espessa, que é o subsolo.

Composição e tipos de solo

O solo é originado de uma rocha matriz, pois inicialmente na crosta terrestre só havia rocha. Com o tempo e sob a

ação do calor, do vento e da água, ela foi se desgastando e formando uma parte mineral (areia, calcário e argila) e

uma outra parte orgânica (húmus = restos de animais vegetais em decomposição).

Quando um certo elemento, que compõe o solo, existe em maior quantidade que os demais, caracteriza o tipo de

solo.

Solo arenoso

O solo chamado arenoso possui uma quantidade maior de areia do que de outros componentes. Este solo, por ser

formado em grande parte por grãos de areia, deixa espaços entre os grãos, proporciona uma passagem maior de

água e circulação de ar, sendo assim muito permeável.

Os solos arenosos, sendo bastante permeáveis, são pobres em vegetação, pois não fornecem as substâncias

necessárias à maioria das plantas, como principalmente a água. É por esta razão que somente algumas plantas se

adaptam a este tipo de solo, como os coqueiros, as palmeiras e certos tipos de capim, por possuírem raízes

profundas.

Solo argiloso

Já os solos argilosos, onde os grãos de argila são bem menores que os grãos de areia, retêm mais água, isto é, são

pouco permeáveis e bem menos arejados, porque os espaços são menores dificultando o escoamento de água e a

entrada de ar.

Quando estes solos secam, racham-se e arrebentam as raízes das plantas, consequentemente matando-as. O solo

argiloso não é bom para o cultivo de determinados vegetais, mas alguns se desenvolvem bem, como o cafeeiro.

Solo humífero

Outro tipo de solo é o humífero, que tem um aspecto escuro, o que demonstra a existência de matéria orgânica, o

húmus, tornando este solo fértil. No solo humífero vivem seres vivos microscópicos, quer dizer, tão pequenos que só

podem ser vistos pelo microscópio, que transformam os nutrientes, ou melhor, substâncias presentes no solo, para

serem utilizadas pelos vegetais na sua nutrição. O húmus é muito bom para o cultivo de plantas em geral e para a

jardinagem. Além de seres vivos microscópicos, podemos encontrar outros pequenos animais, como minhocas,

tatuzinhos de jardim e outros.

O calcário é um componente fundamental no solo pois, além de um bom nutriente, corrige a acidez do solo, que é

prejudicial ao desenvolvimento das plantas.

ORIGEM E FORMAÇÃO DO SOLO

O solo é uma camada mais superficial da crosta terrestre, onde se desenvolvem muitas plantas e vive uma grande

variedade de animais.

Esta camada, o solo, não é muito profunda; tem, em média, trinta centímetros de espessura. Ela vem se formando

há milhões de anos, com o acúmulo de pequeníssimas partículas, formadas pelo desgaste das rochas, que foram se

misturando com os restos de animais e plantas.

O solo é constituído de duas partes:

A primeira é uma camada geralmente escura, que fica bem em cima e é composta pela mistura de restos de animais

e vegetais, formando a parte orgânica do solo ou húmus; a outra, contendo areia, calcário e argila, forma a parte

mineral do solo, juntamente com a água e o ar.

Muitos solos podem ser formados pelo transporte de sedimentos levados pelo vento, chuva ou pelas águas dos rios,

como as dunas e as terras de aluvião.

Quando o solo é originado da própria rocha matriz é chamado de autóctone e quando é formado através do

transporte de sedimentos é chamado de alóctone.

Logo abaixo do solo, aparece uma camada mais profunda e espessa, que é o subsolo.

RELEVO

O território brasileiro apresenta relevo relativamente pouco acidentado, sem grandes e elevadas cadeias

montanhosas. Isto se deve ao fato de que as estruturas geológicas do país, em sua maioria, são antigas. Por esta

razão, as rochas dos escudos cristalinos, originados no pré-cambriano, passaram por um longo processo de

intemperismo e erosão, criando formas de relevo mais suaves, assim como grandes bacias sedimentares, que datam,

em sua maioria, dos períodos Cenozóico e Mesozóico.

O ponto culminante do Brasil, o pico da Neblina, encontra-se na Serra do Imeri, no norte do Amazonas, com altitude

de 2 993,8 metros acima do nível do mar, conforme obtido pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil. Em segunda

posição está o pico 31 de Março, na mesma cadeia montanhosa, com 2 972,7 metros. O Pico da Bandeira, na Serra

do Caparaó ocupa o terceiro lugar com 2892 metros e a Pedra da Mina, na Serra da Mantiqueira, a quarta posição

com 2 798,4 metros. Contudo, maior parte do território brasileiro possui cota inferior aos 1 000 metros.

As unidades do relevo brasileiro são normalmente divididas entre planícies, planaltos e depressões, de acordo com a

classificação de Jurandir Ross, elaborada sobretudo baseada na classificação de nos dados do projeto Radambrasil.

Planaltos

Os planaltos são caracterizados por serem circundados por grandes depressões, o que torna evidente a maior

resistência de suas rochas a processos erosivos em relação às áreas adjacentes. Planaltos localizados em bacias

sedimentares são comumente caracterizados pela presença de cuestas em seus limites. Dentre estas unidades estão

os planaltos da bacia amazônica oriental e ocidental, além dos planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba e da

bacia do Paraná.

Planaltos em estruturas cristalinas são caracterizados pela presença de serras e morros associados a intrusões

vulcânicas e dobramentos antigos. Dentre estas unidades estão os planaltos residuais norte amazônicos, sul

amazônicos e a chapada dos Parecis. O Planalto da Borborema e o planalto sul-rio-grandense foram formados a

partir do soerguimento de dobramentos antigos. Grandes planaltos em cinturões orogênicos estão localizados

sobretudo no centro e no sudeste do país, caracterizados por grandes cadeias de serras, remanescentes das

estruturas de dobramentos antigos atacadas pelo intenso processo erosivo. Dentre as cadeias montanhosas situadas

neste planalto estão a Serra da Mantiqueira e Serra do Espinhaço. Este conjunto constitui o Planalto Brasileiro, que

ocupa uma grande extensão no interior do país.

Depressões

São unidades de relevo marcadas pelo intenso processo erosivo em escudos cristalios, interpondo-se entre os

planaltos e as planícies. Embora os planaltos também exibam marcas do intemperismo, as depressões foram ainda

mais afetadas pelas variações paleoclimáticas, sobretudo ao longo dos períodos Terciário e Quaternário.

Contudo, a depressão da Amazônia ocidental distingue-se das demais por ter uma gênese diferenciada, a partir de

processos fluviais que acabaram por dar origem a um terreno aplainado e com pequenas e baixas colinas suaves.38

As demais depressões, que normalmente são cercadas por escudos cristalinos, encontram-se em grandes bacias.

Dentre eles podem ser destacadas as depressões norte e sul amazônica, do alto Paraguai e do Guaporé, do Araguaia

e do São Francisco.

Planícies

A planície amazônica se estende ao longo dos principais rios da bacia, como o Rio Solimões.

As planícies são formadas a partir da deposição de sedimentos de origem fluvial, lacustre ou marinha, caracterizadas

por sua topografia plana. No interior do país encontram-se associadas a grandes rios. Uma das principais é a planície

amazônica, que segue ao longo do rio e seus principais afluentes. Outras planícies importantes são a do Guaporé,

Araguaia e do Paraguai, esta última constitui parte do Pantanal, uma grande planície alagável com biodiversidade

peculiar.

No extremo litoral sul, encontra-se a planície das lagoas dos Patos e Mirim, formada a partir de depósitos lacustres e

marinhos. Ao longo do litoral existem planícies de pequena extensão, normalmente associadas à foz de rios

importantes, como o rio Doce e o rio Paraíba do Sul.

Devido à heterogeneidade das condições geológicas e ambientais do território brasileiro, uma grande diversidade de

solos é encontrada por todo o país. Para sistematizar a classificação, foi criado o Sistema Brasileiro de Classificação

de Solos, que inclui em si as características peculiares encontradas no território.

Os latossolos são os mais representativos do país, ocupando uma grande extensão espalhada ao longo de todo o

território. Possuem um bom potencial agrícola quando corretamente corrigidos com a adição de calcário e

fertilizantes químicos. Neossolos, por outro lado, são pouco desenvolvidos, ou seja, estão pouco degradados e

apresentam uma grade fração de pedras, sendo portanto não utilizáveis para a agricultura. Nitossolos, por outro

lado, possuem alta fertilidade, mas são encontrados em faixas restritas, cobrindo menos de 1% da superfície

nacional. Organossolos, ricos em matéria orgânica, ocorrem por todo o país, contudo somente em pequenas áreas. É

notável, ainda, a terra preta da Amazônia, um solo antropogênico altamente fértil desenvolvido por povos indígenas

há milhares de anos.

Osprincipais desastres naturais que ocorrem no Brasil são inundações e deslizamentos de terra. Estes problemas

ocorrem por todo o território, mas sua freqüência é maior em grandes metrópoles nas regiões sudeste e nordeste,

principalmente na cidade do Rio de Janeiro, região serrana do Rio e em Recife, onde a ocupação desordenada é a

principal responsável por grandes prejuízos. Áreas instáveis, onde uma fina camada de solo recobre as rochas no

interior das montanhas, perdem a estabilidade ao serem ocupadas sem o devido planejamento.

Subsidências também ocorrem pontualmente, causadas pela acomodação do solo em cavidades criadas pela

dissolução de rochas calcárias, criando desde pequenas depressões até grandes afundamentos. Em algumas cidades

litorâneas, principalmente no Maranhão e no Rio de Janeiro, a sedimentação eólica também é responsável por

grandes prejuízos, onde dunas móveis avançam sobre a zona urbana e estradas. Ao longo de vários locais na costa, a

erosão marinha causa transtornos, e tende a se tornar cada vez mais intensa com o aumento do nível do mar.

A erosão hídrica, causada principalmente pelos ciclos de chuva, é responsável pela perda de grandes áreas

cultiváveis e danos à infra-estrutura. Este problema se torna mais intenso conforme ocorre o desmatamento e a

ocupação e manejo inadequado do solo. Na Amazônia, é comum ainda a erosão fluvial, em que a própria dinâmica

dos rios desgasta suas margens, causando seu colapso.

O território brasileiro está livre da ocorrência de grandes terremotos, por estar situado no centro da Placa Sul-

Americana. Contudo, pequenos sismos, que atingem até 5 pontos na escala Richter são comuns, sendo que somente

uma morte causada por um terremoto foi registrada até o presente momento em Itacarambi, Minas Gerais. Não há

também ocorrências de desastres relacionados a vulcanismos e tsunamis.

CLIMA

O clima do Brasil é diversificado em consequência de fatores variados, como a fisionomia geográfica, a extensão

territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente

tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenças climáticas regionais. As massas de ar que

interferem mais diretamente são as equatoriais (continental e atlântica), tropicais (continental e atlântica) e a polar

atlântica. Dessa forma, o país dispõe de uma ampla variedade de condições de tempo em uma grande área e

topografia variada, mas a maior parte do país é tropical, devido à posição do território brasileiro entre os trópicos de

Câncer e Capricórnio. As diferentes condições climáticas produzem ambientes que variam de florestas equatoriais no

Norte e regiões semiáridas no Nordeste, para florestas temperadas de coníferas no Sul e savanas tropicais no Brasil

central, ao mesmo tempo que muitas regiões têm microclimas totalmente diferentes. Sobressaltam-se seis tipos

climáticos:

O clima equatorial ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão e está sob ação da

massa de ar equatorial continental – de ar quente e geralmente úmido. Suas principais características são

temperaturas médias elevadas (25 °C a 27 °C); chuvas abundantes, com índices próximos de 2 000 mm ao ano, e

bem distribuídas ao longo do ano; e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3 °C. No inverno, essa região

pode sofrer influência da massa polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental ocasionando um fenômeno

denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da temperatura em uma região normalmente muito quente.

O clima tropical abrange todo o Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte do Piauí e a porção

ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se

por temperatura elevada (de 18 °C a 28 °C), com amplitude térmica (de 5 °C a 7 °C), e estações bem definidas – uma

chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1 500 mm ao ano. A estação de chuva é o

verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o deslocamento dessa massa,

diminui a umidade e então ocorre a estação seca.

O clima tropical de altitude é encontrado nas partes mais elevadas, entre 800 m e 1 000 m, do planalto Atlântico do

Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o

extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no

período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C.

No inverno, as geadas acontecem com certa frequência em virtude da ação das frentes frias originadas da massa

polar atlântica.

O clima tropical úmido estende-se pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste de São Paulo. Sofre

a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. O clima é quente

com variação de temperatura entre 18 °C e 26 °C e amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao

Sul, sendo úmido e chuvoso durante todo o ano. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno. No

Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é de 2 000 mm ao ano.

O clima subtropical também pode ser classificado como temperado. É o clima das latitudes abaixo do trópico de

Capricórnio: abrange o sul do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o

extremo sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, que determina temperatura média de

18 °C e amplitude térmica anual elevada para padrões brasileiros, de cerca de 10 °C. As chuvas variam dos 1 000 mm

aos 2 000 mm ao ano e bem distribuídas anualmente. Há geadas com frequência e eventuais nevadas. Em termos de

temperatura, apresenta as quatro estações do ano relativamente bem marcadas: os verões são quentes na maior

parte da Região Sul (segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger) e amenos nas serras gaúcha e catarinense

e no extremo sul do país, nas partes mais elevadas das Serras de Sudeste, com média anual de temperatura inferior

aos 17 °C. Os invernos são frescos (frios para os padrões brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua área

de abrangência, havendo a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da região.

O clima semiárido é típico do interior do Nordeste, região conhecida como o polígono das secas, que corresponde a

quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical

atlântica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas temperaturas

(média de 27 °C) e chuvas escassas (em torno de 750 mm/ano), irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há

períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega no litoral norte de Região Nordeste e atinge o

sertão, causando chuva intensa nos meses de fevereiro, março e abril.

A configuração climática natural, geralmente associada a fatores relacionados à ação do homem, a exemplo do

desmatamento e da emissão de dióxido de carbono nos grandes centros urbanos, proporciona ocasionais

fenômenos adversos com impacto direto ou indireto à população ou à propriedade. Enquadram-se nesse contexto

eventos pontuais de precipitações intensas nas regiões Sul e Sudeste e as secas que afetam sobretudo o sertão

nordestino. O país tem 11% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das

Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), área a qual a falta d'água implica em imbróglios em pequenas

lavouras e criações e posteriormente na fome e na redução da qualidade de vida no interior nordestino, além da

migração para os grandes centros urbanos. Ainda assim, a construção de cisternas e açudes públicos visa a favorecer

o máximo aproveitamento da água acumulada pelas chuvas escassas. Por outro lado, a grande extensão territorial

do Brasil e sua posição na zona tropical fazem com que seja o país onde ocorre a maior quantidade de raios em todo

o mundo, concentrados sobretudo na região Amazônica. Ocorrências de granizo, vendavais e tornados, observadas

principalmente sobre a região Sul, também são associadas às temperaturas elevadas e à existência do chamado

corredor dos tornados da América do Sul. As chuvas volumosas, agravadas pelas construções de residências em

encostas de morros, pelo lixo e esgoto despejados sem o devido controle e pelo adensamento urbano em cidades

cujo crescimento da malha urbana ocorreu sem planejamento, culminam em enchentes e deslizamentos de terra.

De forma mais esporádica, combinações de anomalias climáticas e atmosféricas sobre o oceano podem levar a

registros de fenômenos semelhantes ao Ciclone Catarina, que foi o primeiro ciclone tropical observado via imagens

de satélite a alcançar a força de um furacão no sul do Atlântico, tendo afetado cidades do litoral dos estados de

Santa Catarina e Rio Grande do Sul com chuvas volumosas e rajadas de vento em março de 2004. A neve, por sua

vez, ocorre com regularidade anual apenas acima dos 1 000 metros de altitude (constituindo uma pequena área

entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina), sendo, nas áreas mais baixas, de ocorrência mais

esporádica, não ocorrendo todos os anos. Nos pontos mais altos do planalto, onde pode ocorrer a neve durante os

dias de inverno, estão situadas as cidades mais frias do país: São Joaquim e Urupema, em Santa Catarina, e São José

dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, as três com temperatura média anual de 13 °C. O local mais frio do país é

creditado ao cume do morro da Igreja, no município de Urubici, próximo a São Joaquim, o ponto habitado mais alto

da Região Sul do país. As geadas ocorrem nas latitudes maiores que 18º, englobando os estados do Sul e partes de

Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás.

VEGETAÇÃO

Denomina-se Vegetação, o conjunto de plantas nativasque se encontram em qualquer área da terra, desde que haja

condições para o seu desenvolvimento; Essas condições são Luz, calor, umidade e solos favoráveis nos quais é

indispensável a agua. Fatores da vegetação:

A vegetação depende de muitos fatores, principalmente do clima , mas também do solo em que se encontra, clima

e solo são pois os principais fatores da sua diferenciação, quanto ao porte, abundância e diversidade, modo de

agrupamento e carasteristicas a botanicas.

Assim sendo, em ambientes úmidos desenvolve-se a floresta, isto é vegetação que predominamas espécies

arbóreas, sejam elas de climas quentes, temperados ou frios. Diminuindo as chuvas, a cobretura vegetal perde aos

poucos a riqueza e seu porte, ou seja, seu tamanho.

O tipo de vegetação de determinada região irá depender, primordialmente, do seu tipo de clima. Entretanto, essa

regra aplica-se somente a vegetações naturais ou nativas, pois a formação vegetal é o primeiro elemento da

paisagem que o homem modifica e, portanto, está em constante transformação.

O Brasil, por ter dimensões territoriais continentais, abriga oito tipos principais de vegetação natural. São eles:

Floresta Amazônica: de clima equatorial e conhecida como Amazônia Legal, abriga milhões de espécies animais e

vegetais, sendo de vital importância ao equilíbrio ambiental do planeta. Ela é classificada como uma formação

florestal Latifoliada, pois suas folhas são largas e agrupam-se densamente, geralmente atingindo grandes alturas.

Mata Atlântica: caracterizada como uma floresta latifoliada tropical e de clima tropical úmido, foi a vegetação que

mais sofreu devastação no Brasil, restando apenas 7% de sua cobertura original. Era uma vegetação que se estendia

do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas que foi intensamente degradada pelos portugueses para a

extração de madeira e plantio de cana-de-açúcar.

Caatinga: é uma vegetação típica de clima semiárido, localizada no Nordeste brasileiro. Possui plantas espinhosas e

pobres em nutrientes. Nos últimos anos, vem sofrendo diversas agressões ambientais que causam empobrecimento

do solo, dificultando mais ainda o desenvolvimento dessa região.

Cerrado: típica do Planalto Central brasileiro e de clima tropical semiúmido, é a segunda maior formação vegetal do

Brasil. Apesar de sua paisagem ser composta por árvores baixas e retorcidas, é a vegetação com maior

biodiversidade do planeta. Somente nos últimos anos é que os ambientalistas vêm se preocupando com esse

ecossistema, que sofre vários danos ambientais causados pela plantação de soja e cana-de-açúcar e pela pecuária.

Pantanal: localizada no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é considerada uma vegetação de transição, isto é, uma

formação vegetal heterogênea composta por diferentes ecossistemas. Em determinadas épocas do ano, algumas

porções de área são alagadas pelas cheias dos rios e é somente nas estiagens que a vegetação se desenvolve.

Campos sulinos: também conhecidos como “pampas” e característicos de clima subtropical, apresentam vegetação

rasteira com a predominância de capins e gramíneas.

Mata de Araucária: com a predominância de pinheiros e localizada no estado do Paraná, é uma vegetação típica de

clima subtropical. Sua cobertura original é quase inexistente em razão da intensa exploração de madeira para

fabricação de móveis.

Mangues: é um tipo de vegetação de formação litorânea, caracterizado principalmente por abranger diversas

vegetações, ocorrendo em áreas baixas e, logo, sujeito à ação das marés.

HIDROGRAFIA

Os rios brasileiros são os recursos naturais pelos quais são formadas as redes de drenagem que têm maior tamanho

e importância do mundo e, por essa razão o Brasil é convertido num dos países que têm maior riqueza em potencial

hidráulico.67 Dessa forma, o país possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes fluviais da Terra,

contando com a maior reserva mundial de água doce e o maior potencial hídrico do planeta.68 Dispõe de cerca de

8% de toda a água dulcícola presente na superfície terrestre69 e seu território abrange ainda a maior bacia fluvial do

mundo, a Amazônica. O rio Amazonas está entre os rios mais extensos do mundo e ao desaguar libera

aproximadamente 20% de toda a água doce que é despejada nos oceanos. Grandes volumes hídricos também se

encontram abaixo da superfície, em meio às rochas que formam os aqüíferos. Os grandes aqüíferos do país são

formados por rochas sedimentares, onde a água é armazenada por entre os grãos que as constituem. Destacam-se

no território brasileiro o Aqüífero Guarani, sob a bacia do Paraná, e o AqüíferoAlter do Chão, na região amazônica.

Vista aérea das Cataratas do Iguaçu.

Dadas as características do relevo, a maior parte dos rios brasileiros é de planalto, apresentando-se encachoeirados

e permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico, enquanto que a caudalosidade proporciona um relevante

potencial hídrico no desenvolvimento de sistemas de captação de água, irrigação e transporte. Merecem destaque

também as quedas-d'água de Urubupungá (no rio Paraná), Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho, Itaparica e

Paulo Afonso (no rio São Francisco), onde estão localizadas usinas hidrelétricas. De modo efetivo, os rios são a base

constituinte da mais importante fonte de energia elétrica para o Brasil. Numa variedade de regiões, os rios são

também muito importantes como vias de navegações. Em um grande número de rios, a pesca é a atividade mais

importante da economia fluvial.

Os rios brasileiros apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas. Em

decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão,

constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não

têm vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os da bacia Amazônica, também

favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região. Sendo assim, a maior parte dos rios brasileiros é perene, isto

é, nunca seca. Mas na região semiárida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma parte do ano, na

estação seca: são os chamados rios temporários ou intermitentes.

Os centros dispersores — ou seja, as porções mais altas do relevo que separam as bacias fluviais — que merecem

destaque no Brasil são três: a cordilheira dos Andes, onde nascem alguns rios que formam o rio Amazonas; o

planalto das Guianas, de onde partem os afluentes da margem esquerda do rio Amazonas; e o Planalto Brasileiro,

subdividido em centros dispersores menores. A drenagem é predominantemente exorreica, ou seja, os rios correm

em direção ao mar, como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins e o Parnaíba. Pouquíssimos são os casos de

drenagem, em que os rios se dirigem para o interior do país, desaguando em outros rios, como o Negro, o Purus, o

Paraná, o Iguaçu e o Tietê. Ao desembocarem em outro curso ou no oceano, os rios podem apresentar-se com uma

foz do tipo estuário, com um único canal, ou do tipo delta, com vários canais entremeados de ilhas; ocorre,

excepcionalmente, o tipo misto. No Brasil, predominam rios com foz do tipo estuário, com exceção do rio Amazonas,

que possui foz do tipo misto, e de rios como Paranaíba, Acaraú, Piranhas e Paraíba do Sul, que possuem foz do tipo

delta.

BACIAS HIDROGRÁFICAS

Sete bacias hidrográficas predominam sobre o território brasileiro. Até 2003, tal divisão era levada em consideração

pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) a título de gerenciamento e planejamento dos recursos hídricos

no Brasil, no entanto a instância passou a levar em consideração para tal fim a divisão brasileira entre as 12

chamadas regiões hidrográficas. Diferem-se das bacias no fato de possuírem utilidade administrativa e por estarem

restritas ao espaço territorial brasileiro. Sobressaltam-se então as bacias:

Principais Bacias Hidrográficas do Brasil.

Bacia Amazônica: Conforme já citado, corresponde à maior bacia hidrográfica do mundo e abriga um dos maiores

cursos hidrográficos do planeta, o rio Amazonas. Ocupa mais da metade do território brasileiro e se estende ainda

pela Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa e além do rio principal — Amazonas —,

compreende os seus afluentes: na margem esquerda, os rios Içá, Japurá, Negro e Trombetas; na margem direita, os

rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu. Atravessada pela linha do equador na sua porção norte, a bacia possui

rios nos dois hemisférios e, devido à sua posição geográfica, apresenta três regimes de cheias: nos rios do norte,

tropical boreal, com volume máximo em julho; nos rios do sul, tropical austral, com volume máximo em março; e no

tronco central, volume máximo em abril, maio e junho. Dessa forma, o rio Amazonas tem sempre um grande volume

de água, já que seus afluentes sofrem cheias em épocas diferentes.

Bacia Platina: É formada pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, estendendo-se pelo Brasil, Uruguai,

Bolívia, Paraguai e Argentina. A bacia do rio Paraná é a mais extensa, abrangendo mais de 10% do território nacional.

Possui o maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil, merecendo destaque grandes usinas, como a de Itaipu,

Jupiá e Ilha Solteira, no rio Paraná; Ibitinga, Barra Bonita e Bariri no rio Tietê; Cachoeira Dourada, Itumbiara e São

Simão, no rio Paranaíba; Furnas, no rio Grande; e ainda Capivara, no rio Paranapanema. A bacia do rio Paraguai

compreende um único grande rio, o Paraguai, que possui mais de 2 000 km de extensão, dos quais 1 400 km ficam

em território nacional. É tipicamente um rio de planície, bastante navegável. Os principais portos nela localizados

são Corumbá e Porto Murtinho. A bacia do rio Uruguai, por sua vez, estende-se pelos estados de Santa Catarina e Rio

Grande do Sul e é formada pelos rios Canoas e Pelotas.

Bacia do Tocantins-Araguaia: O Tocantins, principal rio dessa bacia, nasce no centro de Goiás e deságua junto à foz

do rio Amazonas, no Pará. Em seu percurso, recebe o rio Araguaia, que se divide em dois braços através do Rio

Javaés (o chamado Braço Menor), formando a Ilha do Bananal; situada no estado do Tocantins. Além de apresentar-

se navegável em muitos trechos, é a terceira do país em potencial hidrelétrico, encontrando-se nela a Usina

Hidrelétrica de Tucuruí.

Bacia do rio São Francisco : Além de ser navegável em cerca de 2 000 km, o rio São Francisco possui também grande

potencial hidrelétrico, merecendo destaque as usinas de Três Marias, Paulo Afonso e Sobradinho. O São Francisco,

ao lado de seus afluentes, desempenhou importante papel na conquista e povoamento do sertão nordestino, sendo

o grande responsável pelo transporte e abastecimento de couro na região. Ainda hoje, sua participação é

fundamental na economia nordestina, pois, devido ao fato de atravessar trechos semiáridos, permite a prática da

agricultura em suas margens, além de oferecer condições para irrigação artificial de áreas mais distantes.

Bacias do Atlântico Nordeste: São constituídas em geral por rios do sertão nordestino, sendo a maioria dos cursos

temporários, pois secam em determinadas épocas do ano. Insere-se a bacia do rio Parnaíba, que tem como rio

principal o Parnaíba, que tem cerca de 1 400 km de extensão e serve como limite natural entre os estados do Piauí e

Maranhão. Destacam-se também os rios Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potenji, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu,

Pindaré, Grajaú, Itapecuru e Marin.

Bacia do Atlântico Leste: É constituída por rios que descem do Planalto Atlântico em direção ao oceano, entre

Sergipe, a Bahia, o nordeste de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo, com destaque aos rios Pardo,

Jequitinhonha e Mucuri.

Bacias do Atlântico Sudeste e Sul: São compostas por rios que correm na direção oeste-leste, ou seja, que vão das

serras e planaltos em direção ao oceano. Destacam-se os rios Ribeira de Iguape, em São Paulo; Itajaí, em Santa

Catarina; Jacuí e Camacuã, no Rio Grande do Sul.

Lagos e ilhas fluviais

Desembocadura do rio Amazonas e a Ilha de Marajó, a maior dentre as ilhas do arquipélago fluviomarinho

homônimo.

O Brasil possui poucos lagos, classificados em lagos de erosão, formados por processos erosivos que ocorrem em

especial no Planalto Brasileiro; e lagos de barragem, que são resultantes da acumulação de materiais e subdividem-

se em lagunas ou lagoas costeiras, formadas a partir de restingas, tais como as lagoas dos Patos e Mirim, no Rio

Grande do Sul, e lagoas de várzea, formadas quando as águas das cheias ficam alojadas entre barreiras de

sedimentos deixados pelos rios ao voltarem ao seu leito normal. São comuns na Amazônia, no Pantanal e nas bordas

litorâneas, onde são mais comumente chamados de lagoas.

Litoral e zona oceânica

O Brasil é banhado a leste pelo Oceano Atlântico,desde o cabo Orange até o Arroio Chui, numa extensão de 7 367

km, que aumenta para 9 200 km se forem levadas em consideração as saliências e as reentrâncias, encontrando-se

ao longo da costa uma alternância de praias, falésias, dunas, mangues, recifes, baías, restingas e outras formações

menores. A costa brasileira sofre influência climática de três correntes marítimas: a das Guianas e a Brasileira, que

são quentes, e a das Malvinas (ou Falklands), que é fria. A corrente das Guianas banha o litoral norte e a Brasileira o

litoral leste, enquanto que a corrente das Malvinas, proveniente do Polo Sul, banha um pequeno trecho do litoral

sul.

Quanto ao relevo, a plataforma continental brasileira submerge até 200 metros, seguida de declive abrupto, o talude

continental, cujo desnível que alcança varia de 2 000 metros de profundidade no litoral da Região Norte a 3 600

metros no litoral do Sul até a região pelágica, onde surgem as bacias dorsais e oceânicas (ou seja, cordilheiras

submarinas). Abaixo desse limite inicia-se a região abissal. A largura da plataforma continental é bastante variável,

alcançando cerca de 400 km do litoral do Pará e estreitando-se bastante ao longo litoral nordestino, mas se

mostrando alargada junto à foz dos grandes rios, onde há o acumulo de muitos depósitos de cascalho, areia e outros

sedimentos. Tais características resultam em marés baixas em geral, com amplitudes que oscilam de 2 a 4 metros.

Apenas o litoral maranhense registra marés altas, com médias de até 8 metros em São Luís.

A configuração geológica, aliada às condições climáticas, favorece o transporte marítimo durante todo o ano, além

do desenvolvimento de atividades econômicas como a exploração do petróleo em alto mar e do turismo e da pesca

na costa. Cabe ressaltar que a exploração petrolífera na plataforma continental responde por mais de 70% da

produção brasileira do combustível, bastante incitada com a descoberta da camada pré-sal, cuja formação ocorreu

durante o processo de abertura do oceano Atlântico após a quebra do supercontinente. Ademais, cerca de 95% do

sal consumido no país é extraído no litoral do Rio Grande do Norte, onde a presença de sol durante quase todo o

ano, a baixa pluviosidade e os ventos intensos favorecem a evaporação da água do mar e o acúmulo do composto

em salinas. A zona econômica exclusiva do país foi conferida mediante a lei nº 8.617, de 4 de janeiro de 1993, e

conta com mais de 3,6 milhões de km², correspondendo a cerca de 52% da área continental.

Não há um consenso quando à divisão da costa brasileira, tendo apenas compartimentações que levam em

consideração diferentes elementos e características específicas em comum, tais como o clima e a geomorfologia. O

estudo de Tessler e Samara, por exemplo, considera a formação do litoral, levando à divisão em Litoral Amazônico;

Litoral Nordestino de Barreiras; Litoral Oriental; Litoral Sudeste ou de Escarpas Cristalinas; e Litoral Meridional ou

Subtropical. A seguir, é listada uma descrição do litoral brasileiro por região.

O litoral da região Norte abrange a costa do Amapá e a do Pará e este é marcado pela foz do rio Amazonas, com

canais, pequenos lagos, manguezais e ilhas, entre elas a de Marajó. No norte do Amapá há ainda longas restingas.

O litoral da região Nordeste é bem diversificado. No Maranhão, encontram-se as dunas do Parque Nacional dos

Lençóis Maranhenses, que abrigam lagoas no período das chuvas, e o delta do rio Parnaíba, na divisa com oPiauí.

Entre o Rio Grande do Norte e a Bahia alternam-se restingas, dunas, lagoas e mangues, sendo notada a foz do rio

São Francisco na divisa de Sergipe e Alagoas. É marcante também a Bahia de Todos os Santos, no recôncavo baiano.

O litoral da região Sudeste tem diversos trechos escarpados e outros amplos e retilíneos. Do Espírito Santo ao Rio de

Janeiro são comuns pequenas elevações, baixadas e restingas, tendo a presença de lagunas no estado fluminense,

entre Cabo Frio e as proximidades da baía de Guanabara. Entre o oeste do Rio de Janeiro e São Paulo, o litoral se

torna sinuoso e escarpado, marcado pela presença natural da serra do Mar.

O litoral da região Sul é bastante recortado no Paraná, onde se encontra separado do interior através da serra do

Mar por vertentes de até 1 000 metros de desnível. Destaca-se então a presença de baías como a baía das

Laranjeiras.Planícies costeiras são observadas até o norte de Santa Catarina devido à presença da serra do Mar,

enquanto que entre o sul catarinense e o Rio Grande do Sul as planícies são mais extensas, retilíneas e arenosas,

marcadas pela vizinhança da laguna dos Patos e lagoa Mirim.

A maioria das ilhas brasileiras são costeiras, situadas junto ao litoral e apoiadas sobre a plataforma continental. Há

centenas delas, destacando-se, dentre outras, a Ilha de São Sebastião, a Ilha de São Vicente e as três capitais

estaduais sediadas em ilhas: Florianópolis, Vitória e São Luís. Há também as ilhas oceânicas, que ficam distantes do

litoral e emergem da Dorsal Atlântica, sendo que cinco pertencem ao Brasil.

Fernando de Noronha aparece a uma distância de aproximadamente 360 km do litoral do Rio Grande do Norte e 545

km da costa pernambucana, constituído por 21 ilhas de origem vulcânica que, juntas, totalizam uma área de 26 km².

Fernando de Noronha é a mais extensa e a única habitada, contando com cerca de 2 500 moradores, reunidos em

grande parte na Vila dos Remédios. Foi, por muito tempo (1942–1987), território federal ligado às Forças Armadas,

mas com a Constituição de 1988, foi incorporado ao estado de Pernambuco, como distrito estadual.Vêm sendo

explorado mais intensamente no arquipélago o turismo, que, ao lado da pesca, é a principal atividade econômica.

São Pedro e São Paulo formam um arquipélago onde se destacam cinco rochedos maiores e uma dezena de outros

menores. Sem água potável ou qualquer vegetação, são habitados apenas por aves marinhas, que lá procriam e

deixam espessa camada de guano (acumulação de fosfato de cálcio resultante do excremento). Situa-se a 627 km de

Fernando de Noronha e 986 km da costa do Rio Grande do Norte, tendo a presença de uma estação científica.

O Atol das Rocas é uma formação anular de recifes constituído pelas ilhas do Farol e do Cemitério, ambas

desabitadas, a cerca de 240 km da costa do Rio Grande do Norte. O Farol das Rocas, construído no século XIX, auxilia

a navegação no local. Configura-se como primeira reserva biológica marinha do Brasil, criada em 1979.

Abrolhos está situado a cerca de 80 km do litoral da Bahia e é um arquipélago formado por cinco pequenas ilhas, que

compõem um parque nacional marítimo. Possui grande quantidade e variedade de corais e é habitado por cabras

selvagens e aves marinhas. A Ilha Santa Bárbara é a maior e única habitada e seus poucos residentes são militares da

Marinha que se dedicam à manutenção e funcionamento do farol, além representantes do Ibama e familiares.

A BIODIVERSIDADE BRASILEIRA – FAUNA E A FLORA

A diversidade geomorfológica e climática do território brasileiro proporciona condições favoráveis para o

desenvolvimento de diversos ecossistemas, os quais abrigam uma rica biodiversidade. Estima-se que dois milhões de

espécies de microrganismos, plantas e animais encontram-se no Brasil, das quais muitas são endêmicas, o que

corresponde de 10 a 30% dos seres vivos de toda a Terra, embora muitos dos seres vivos ainda não tenham sido

completamente descritos pela ciência. O Brasil encontra-se inserido na região bioeográficaneotropical. Somente 16%

do território continental e 0,5% da zona marinha brasileira estão protegidos, distribuídos em mais de 1 600 unidades

de conservação federais, estaduais e privadas.

Flora

Ao longo de seus 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão territorial, uma diversidade de formas de

relevo e climas se apresentam sobre o país. Esta diversidade tem reflexo direto nas formações vegetais que cobrem

o território. A maior parte do Brasil era originalmente coberta por florestas, sobretudo no norte e ao longo do litoral,

enquanto que vegetações mais abertas se estendem ao longo de uma faixa que corta o centro do país de nordeste a

sudoeste.

Fotografia do limbo da Terra vista da Estação Espacial Internacional, sobre o Norte do Brasil, durante a Expedição 20.

A vegetação da Amazônia, a maior floresta tropical da Terra, influencia fortemente o ciclo da água regional.

A Amazônia representa um dos mais importantes domínios fitogeográficos do mundo, cuja maior parte se encontra

em território brasileiro. A maior extensão contínua de florestas da Terra situa-se em uma planície e é capaz de

regular o ciclo hidrológico da sua grande bacia de drenagem. Possui uma grande densidade de espécies vegetais,

sendo que em somente um hectare de floresta (10 mil m²) encontram-se de duzentas a trezentas espécies de

árvores.

As formações florestais amazônicas podem ser classificadas de acordo com o regime de inundação. A mata de terra

firme, mais de 90% da floresta, situa-se nas áreas que normalmente não ficam cobertas por água. Apresentam

grandes árvores, com mais de 60 metros de altura, e vegetação densa. A mata de igapó, por outro lado, encontra-se

em áreas permanentemente alagadas, onde estão árvores mais baixas e de ramificação densa. Entre estas áreas está

a mata de várzea, onde as inundações ocorrem sazonalmente.

A faixa central do Brasil é coberta por savanas, que constituem o bioma do cerrado. Caracteriza-se por sua grande

variedade de ambientes, desde formações campestres até concentrações arbóreas, em função da grande área sobre

o qual se estende, embora os solos em geral sejam pobres em nutrientes. O cerrado arbóreo é formado por árvores

baixas, espaçadas e tortuosas, com raízes profundas para a retirada de água, mesmo apesar de escassez de água não

ser limitante para o desenvolvimento das plantas. Queimadas de pequena escala contribuem para o equilíbrio

ecológico do bioma, ao permitir o controle de espécies gramíneas e brotamento das árvores.

No nordeste brasileiro, onde estão os menores índices pluviométricos, encontra-se a caatinga, cujo nome provém da

língua tupi e significa "mata branca". As formações vegetais são esparsas e deciduais, desenvolvendo-se sob uma

estação curta de chuvas e um longo período de estiagem. Apesar das condições ambientais, é grande a diversidade

de espécies do sertão, que se distribuem nas matas secas, predominantes, além do agreste, formações florestais

esparsas com árvores de folhas grandes, e campos secos sobre as chapadas.Em uma espécie de transição entre o

domínio amazônico, o cerrado e a caatinga, também há de se ressaltar a presença da mata dos cocais, que ocorre

entre os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará e o norte do Tocantins e é marcada pela diversidade de palmeiras,

em especial o babaçu (no interior) e a carnaúba (em áreas mais secas).

Ao longo do litoral brasileiro, a umidade proveniente do oceano permitiu a formação da Mata Atlântica, uma floresta

densa, com árvores altas, que se estendia desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. As grandes formações

de relevo sobre a qual encontra-se a floresta permitiram o surgimento de uma grande diversidade de espécies que

se adaptaram conforme a altitude. Contudo, atualmente, somente 8% de toda a floresta ainda

permanecem,sobretudo na Serra do Mar e da Mantiqueira, tamanho o desmatamento que se iniciou desde a

colonização. Em transição entre os ambientes terrestre e marinho se encontram os manguezais, ecossistema

costeiro, que se distribui ao longo de quase todo o litoral brasileiro, entre o norte do Amapá e Santa Catarina. Sua

fisionomia vegetal é resistente ao efeito das marés e à salinização e é constituída em geral por espécies arbustivas

que se desenvolvem em bancos de lama e sal.

Nos planaltos do sul, a mata de araucárias domina a paisagem, formada sobretudo por coníferas, em especial as

araucárias, adaptadas ao clima úmido e com temperaturas moderadamente baixas, além de solos férteis. A

distribuição de espécies na floresta está intimamente ligada à altitude. Por fim, grandes extensões de vegetação

campestre se distribuem sobre o território, em especial no Rio Grande do Sul, onde formam os pampas, onde as

gramíneas encontram-se em banhados próximo ao litoral e sobre as colinas suaves do interior. Destaca-se, ainda, a

planície inundável do Pantanal, onde um grande mosaico de vegetação típica de cerrados, florestas e vegetação

compõem a paisagem.

A QUESTÃO AMBIENTAL

A flora do Brasil é uma das de maior exuberância e variedade do mundo. Na totalidade das regiões do país

encontram-se plantas comercialmente valiosas. Na Floresta Amazônica, são destacadas a seringueira, o caucho, a

castanheira, o mogno, o pau-marfim, o pau-roxo, o guaraná, o pau-rosa, o murumuru, além da existência de um

sem-número de demais espécies. O babaçu ocorre na transição entre as regiões Norte e Nordeste. Nesta, são

destacados os carnaubais, além da baraúna, da aroeira, do xique-xique, do umbu e demais espécies. Da Mata

Atlântica, não se deve esquecer de mencionar o jacarandá, o cedro e a peroba. No Sul do país, as espécies

dominantes são o pinheiro-do-paraná, a imbuia, o ipê e a erva-mate.

Fauna

A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais, de forma que o território brasileiro abranja

uma das maiores diversidades de espécies em todo o mundo. Em 2008, uma em cada onze espécies de mamíferos

conhecidas na Terra era registrada no Brasil, que contava naquele ano com um total de 522 espécies mamíferas;

além de uma em cada seis espécies de aves, com um total de 1 622 espécies registradas no país; uma em cada

quinze espécies de répteis, sendo 468 espécies registradas; e uma em cada oito espécies de anfíbios, com 516

espécies registradas. O endemismo também é uma característica notável na fauna brasileira, com registros de 68

espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294

espécies endêmicas de anfíbios. Em contrapartida, no ano de 2014, 1 173 espécies foram apontadas como

ameaçadas de extinção, estado de conservação o qual está relacionado, na maior parte dos casos, à ação humana de

destruição dos habitats para ceder espaço à pecuária e à expansão urbana.

A fauna da Floresta Amazônica tem a maior riqueza e diversidade do Brasil. Dentre os macacos são destacados os

saís, os macacos-de-cheiro, os barrigudos, os guaribas e os sagüis. São também bastante numerosos os cachorros-

do-mato, quatis, furões, jaguatiricas e preguiças. O peixe-boi, o boto-branco e o tucuxi são animais de exclusividade

dessa região A fauna pantaneira também se destaca quanto à diversidade de espécies animais, sendo o bioma

considerado como um dos maiores centros de reprodução das Américas. Aves como o jaburu, a garça, a arara-azul-

grande e o biguá; mamíferos como a onça-pintada, o cervo-do-pantanal e o lobo-guará; répteis como a sucuri; e

peixes como a piramboia, o dourado e o lambari representam algumas das espécies típicas do ambiente pantaneiro.

Nas áreas de cerrado e da caatinga, a fauna tem menor riqueza do que na Floresta Amazônica. Os tatus são

freqüentes, merecendo destaque o canastra e o peba. Dentre os lagartos, são salientados o senembi ou iguana. Os

ofídios são em grande número, merecendo destaque a jararaca e o surucucu. Na fauna da Mata Atlântica, por sua

vez, os mamíferos representativos são, de um lado, os marsupiais, destacando-se os gambás e as cuícas, e, por outro

lado, os macacos, dentre os quais são destacados o macaco-aranha (o maior da América do Sul) e o guariba. O mico-

leão-dourado, espécie endêmica do bioma tropical atlântico ameaçada de extinção que fora historicamente bastante

visada pelo tráfico ilegal de animais silvestres, sobressai-se atualmente como um símbolo da conservação da Mata

Atlântica brasileira, bem como os muriquis. Os demais animais freqüentes nessa área são irara, o cangambá, o

serelepe e o tamanduá. Finalmente, na floresta ombrófila mista, as raposas-do-campo e os veados são encontrados

em grande abundância. Nessa região, existem mais de 40 espécies de aves que não se encontram no restante do

país, cabendo ressaltar o mergulhão e o albatroz, e de vez em quando, o Rio Grande do Sul recebe a chegada do

pinguim.

POLUIÇÃO AMBIENTAL

Poluição ambiental é o resultado de qualquer tipo de ação ou obra humana capaz de provocar danos no meio

ambiente, é a introdução na natureza, de substâncias nocivas à saúde humana, a outros animais e ao próprio meio

ambiente, que altera de forma significativa o equilíbrio dos ecossistemas.

A poluição do ar com a queima de combustíveis fósseis, a degradação do solo e das águas, com o uso indiscriminado

de agrotóxicos, de sacolas plásticas e de garrafas pet, a poluição sonora, a poluição visual, a radiação nuclear

liberada pelas usinas, são apenas alguns dos vilões da saúde humana e da poluição do planeta.

A poluição ambiental é a degradação do solo, das águas e do ar, o que compromete a capacidade das próximas

gerações de suprir as próprias necessidades, ou seja, a humanidade depende da disponibilidade de terra, de água e

ar do planeta, e essa difícil conciliação entre o desenvolvimento e a sustentabilidade tem despertado o mundo para

a progressiva redução da poluição ambiental.

Poluição atmosférica

A poluição da atmosfera é um dos problemas mais sérios das grandes cidades e também um dos que mais causa

danos à saúde humana. A poluição do ar é resultado do lançamento de enorme quantidade de gases e partículas na

atmosfera, causando o desequilíbrio dos já existentes.

Os principais poluentes lançados na atmosfera são o monóxido de carbono (produto da queima dos combustíveis), o

dióxido de enxofre (produto da combustão do enxofre presente nos combustíveis tóxicos), o monóxido de nitrogênio

e dióxido de nitrogênio (resultantes de qualquer combustão que ocorra na presença de ar atmosférico), chumbo

(que costuma ser adicionado à gasolina para aumentar a octanagem), o dióxido de carbono (produto de qualquer

matéria orgânica. Embora encontrado naturalmente na atmosfera, quando lançado em excesso provoca

desequilíbrios) etc.

A chuva ácida, o efeito estufa, a inversão térmica, a ilha de calor, a destruição da camada de ozônio, são algumas das

consequências da poluição do ar atmosférico.

Poluição das águas

A poluição das águas é a contaminação dos recursos hídricos do planeta, uma verdadeira ameaça à vida. As fontes

de água doce, as mais vitais para os seres humanos, são as que mais recebem poluentes. Muitos lugares do planeta

correm o risco de ficar definitivamente sem água.

Nas grandes aglomerações urbanas, o problema da poluição das águas atinge proporções catastróficas, onde uma

infinidade de fontes poluidoras, tanto na forma de esgotos domésticos como de efluentes industriais, acima da

capacidade de absorção pelos organismos decompositores e de resíduos inorgânicos não biodegradáveis, muitos

inclusive tóxicos e cumulativos são despejados nos rios, lagos e oceanos.

A poluição do lençol freático, que são as águas subterrâneas, com pesticidas usados na agricultura e com o chorume

dos lixões é também uma tragédia ecológica, que causa a poluição dos mananciais.

A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de

pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos

problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção

de lixo e de esgoto, entre outros.

A expansão da rede urbana sem o devido planejamento ocasiona a ocupação de áreas inadequadas para a moradia.

Encostas de morros, áreas de preservação permanente, planícies de inundação e áreas próximas a rios são loteadas

e ocupadas. Os resultados são catastróficos, como o deslizamento de encostas, ocasionado a destruição de casas e

um grande número de vítimas fatais.

A compactação do solo e o asfaltamento, muito comuns nas cidades, dificultam a infiltração da água, visto que o solo

está impermeabilizado. Sendo assim, o abastecimento do lençol freático fica prejudicado, reduzindo a quantidade de

água subterrânea. Outro fator agravante dessa medida é o aumento do escoamento superficial, podendo gerar

grandes alagamentos nas áreas mais baixas.

Outro problema ambiental urbano preocupante é o lixo. O aumento populacional causa uma maior produção de lixo,

especialmente no atual modelo de produção e consumo. A coleta, destino e tratamento do lixo são questões a

serem solucionadas por várias cidades. Em muitos locais, o lixo é despejado nos chamados lixões, locais sem

estrutura para o tratamento dos resíduos. As consequências são: odor, proliferação de doenças, contaminação do

solo e do lençol freático pelo chorume, etc.

O déficit nos serviços de saneamento básico contribui para o cenário de degradação ambiental. A quantidade de

esgoto doméstico e industrial lançado nos rios sem o devido tratamento é imensa. Esse fenômeno reduz a qualidade

das águas, gerando a mortandade de espécies aquáticas e a redução do uso dessa água para o consumo humano.

Nos grandes centros industrializados, os problemas ambientais são mais alarmantes. Nesses locais, a emissão de

gases dos automóveis e das fábricas polui a atmosfera e retém calor, intensificando o efeito estufa. Com isso, vários

transtornos são gerados à população: doenças respiratórias, chuvas ácidas, inversão térmica, ilhas de calor, etc.

A poluição sonora e a visual também geram transtornos para a população. Os ruídos ensurdecedores e o excesso de

elementos destinados à comunicação visual espalhados pelas cidades (cartazes, banners, placas, outdoors, fios

elétricos, pichações, etc.) afetam a saúde dos habitantes.

Portanto, diante desse cenário de diferentes problemas ambientais urbanos, é urgente a necessidade de elaboração

e aplicação de políticas ambientais eficazes, além da conscientização da população. Entre as medidas a serem

tomadas estão a redução da produção do lixo, a reciclagem, o tratamento adequado do lixo (incineração ou

compostagem), o saneamento ambiental, o planejamento urbano, a educação ambiental, a redução da emissão de

gases poluentes, entre outras.

A EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL NO MUNDO

A evolução do processo de transformação de matérias-primas em produtos acabados ocorreu em quatro estágios:

artesanato, manufatura, indústria e a revolução técnico-científica.

A Revolução Industrial (século XVIII e XIX),ocorreu na Inglaterra,disseminou-se por outros países da Europa

ocidental,pelo Japão, Estados Unidos e Canadá.

Artesanato: O artesão pode realizar sozinhas as etapas de transformação da matéria-prima em produto acabado, ou

contar com auxílio de ajudantes,mas sem caracterizar uma divisão de trabalho.

Manufatura: Além do trabalho manual havia emprego de máquinas simples além do trabalho manual, cada pessoa

exercia uma etapa da produção com o trabalho assalariado.

EXERCÍCIOSDE GEOGRAFIA

1- Porque o Brasil é considerado de grande potencial hídrico?

2-Qual a extensão do território brasileiro?

3-Qual a porcentagem de terras ocupadas pelo Brasil no Continente Americano?

4- Qual a porcentagem de terras que o Brasil ocupa na América do Sul?

5- Quais as Linhas imaginárias que cortam as terras brasileiras?

6-Em qual o Rio que está a Maravilha da Foz do Iguaçu?

7- Quais os países da América do Sul que se limitam com o Brasil?

8- Quais os dois únicos países da América do Sul que não se limitam com o Brasil?

9- Quais os extremos do Brasil ao sul e ao norte?

10- Como o Brasil é dividido Geopoliticamente?

11- Antes da Proclamação da República como era dividido o nosso país?

12- Quando teve inicio a colonização Brasileira como foi dividido o nosso território?

13- Quantos fusoshorário atravessam nosso território, e qual o fuso considerado Nacional?

14- A cascata do Caracol fica em que Estado brasileiro?

15- Qual o ponto mais elevado do território brasileiro?

16-Quais as principais unidades do relevo brasileiro?

17-Quais os três Estados que formam a região sul do Brasil?

18- Qual a maior Bacia hidrográfica do Brasil?

19- Cite os principais fatores que provocam aerosão do solo:

20- Qual o clima predominante no sertão do Nordeste?

21- Qual o Rioque cruza o Nordeste e que hoje estão fazendo sua transposição, para abastecer as regiões

nordestinas sem água?

22-Quais as regiões do sul do Brasil onde ocorrem as temperaturas mais baixas nos invernos?

23- Cite as 4 maiores Bacias hidrográficas do Brasil:

25-Qual a Ilha brasileira que foi para o Kines Book em 2005, por ser o maior criadouro de búfalos do Mundo?

26-Qual a floresta Tropical mais importante do Mundo?

27-Cite as fases dodesenvolvimento Industrial no Mundo e comente-as:

28-Quais os principais critério para que um Empresário coloque uma Indústria em determinada região?

29-Qual a posição que o Brasil ocupa quanto a sua extensão no Mundo?

30- Qual o país considerado maior exportador de carne bovina e também o 2º maior consumidor?

31- Quaisos principais setores produtivo na economia da região Sul?

32- Qual a principal economia do Estado do Paraná?

33- Qual a maior usina hidrelétrica do Brasil e do Mundo?

34- Cite as Capitais da Região Sul:

35-Quais as principais indústrias da Região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul:

DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO

O mundo é dividido em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Essa nomenclatura é estabelecida através dos

indicadores sociais e das diferenças que podem ser constatadas em alguns itens, como taxa de mortalidade,

expectativa de vida e taxa de analfabetismo.

Outros aspectos estão no campo econômico, como renda per capita. Essa, nos relatórios, é expressa em dólares. No

Brasil, a renda per capita é de 5.000 dólares. Dentre os itens avaliados um dos mais importantes é o Índice de

Desenvolvimento Humano, pois avalia o nível de desenvolvimento de um país conforme a expectativa de vida de

seus habitantes, aquisição de conhecimento e padrão de vida decente.

As disparidades entre os países do mundo são extremamente ligadas às origens históricas que deixaram reflexos

profundos nos países, como relação de dominação e dependência, exploração das riquezas das colônias, introdução

de cultura, formação de classe dominante e oligarquias que defendiam os interesses de suas metrópoles. Em suma,

desenvolvimento e subdesenvolvimento são frutos da história.

Para entender melhor a divisão dos dois mundos é preciso fazer distinção entre países subdesenvolvidos. Nesses

existem graus de diferenças. É bom ressaltar que países desenvolvidos também apresentam problemas sociais. A

maioria dos países subdesenvolvidos está na América Latina, África e Ásia.

Subdesenvolvimento e os problemas sociais

Os problemas sociais provocados pela desigualdade de renda e o desemprego têm aumentado ao passo que cresce o

intenso processo de globalização da economia e dos meios de produção no mundo.

As desigualdades sociais e econômicas fazem parte de todos os países, independentemente de ser rico ou pobre,

embora seja mais efetivo em nações subdesenvolvidas que sofrem com as consequências oriundas do período

colonial. São várias as causas que contribuem para a condição de subdesenvolvimento em que se encontram muitos

países. Dentre elas, as principais são:

Disparidade em relação à distribuição da renda, ou seja, uma grande parcela da população recebe baixos

rendimentos, o que contribui para o agravamento da pobreza. Geralmente a riqueza permanece nas mãos de uma

minoria, enquanto a maioria vive com os sérios problemas sociais.

Nível baixo de escolaridade: esse item é resultado das diferenças de rendimento, desse modo, muitas crianças em

idade escolar são forçadas a deixar os estudos para desenvolverem algum tipo de trabalho, com a finalidade de

contribuir com a renda familiar. Condições extremamente precárias de moradia: O modo de moradia das pessoas

reflete a classe à qual a pessoa pertence, os bairros da periferia são desprovidos dos serviços públicos básicos (água

tratada, esgoto, iluminação, entre outros). A partir da segunda metade do século XX, os centros urbanos tiveram um

vultoso crescimento, no entanto, o aumento não foi acompanhado pela infra-estrutura, formando bairros

marginalizados. Esse processo foi proveniente do êxodo rural (migração de trabalhadores rurais em direção às

cidades).

A fome e a subnutrição: em muitos países que se enquadram na condição de subdesenvolvidos, a população

enfrenta a falta parcial ou total de alimentos, muitas vezes uma parcela da população não possui recursos

financeiros suficientes que garantem o acesso à quantidade de calorias diárias que uma pessoa necessita.

Durante o capitalismo industrial, a metrópole era o centro produtor que recebia matéria-prima da colônia

(consumidora), a quem devolvia os produtos já industrializados.

No início do século XX, os países desenvolvidos (monopolizadores e financeiros) emprestavam capital e vendiam

equipamentos de infra-estrutura moderna para os países subdesenvolvidos (geralmente ex-colônias), intensificando

a sua dependência econômica e forçando-os a aumentar suas exportações para pagar suas importações.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os países desenvolvidos tornaram-se o centro do universo econômico capitalista

e passaram a vender tecnologia, bens de produção e capital aos países periféricos (países subdesenvolvidos, onde as

empresas transnacionais foram instaladas). Estes têm de exportar, cada vez mais, para os países centrais a fim de

tentar amortizar as dívidas crescentes, embora também exportem produtos industrializados para os países mais

periféricos, ainda sem industrialização expressiva.

Com a ascensão do capitalismo, as diferenças de ordem econômica entre os países foram se tornando cada vez mais

acentuadas. Para expressar essa disparidade, foram criados os termos desenvolvido e subdesenvolvido.

O termo subdesenvolvimento passou a ser amplamente utilizado a partir da Segunda Guerra Mundial, “atraso” em

relação a países “avançados”. Segundo Chames Betteleim, o termo indica muito mais “explorados, dominados e de

economia dependente do que atrasados”.

Historicamente, sempre houve diferenças entre os países, alguns dos quais classificados como potências num

momento, noutro, tornarem-se países dominados. Exemplos: Grécia e Roma (Mundo Antigo); Portugal e Espanha

(capitalismo comercial); Inglaterra e França. Exploração de um país por outro é a característica dominante do

subdesenvolvimento, embora haja uma interdependência (evidentemente desigual) entre os países ricos e pobres

do sistema capitalista.

Durante o capitalismo industrial, a metrópole era o centro produtor que recebia matéria-prima da colônia

(consumidora), a quem devolvia os produtos já industrializados.

No início do século XX, os países desenvolvidos (monopolizadores e financeiros) emprestavam capital e vendiam

equipamentos de infra-estrutura moderna para os países subdesenvolvidos (geralmente ex-colônias), intensificando

a sua dependência econômica e forçando-os a aumentar suas exportações para pagar suas importações.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os países desenvolvidos tornaram-se o centro do universo econômico capitalista

e passaram a vender tecnologia, bens de produção e capital aos países periféricos (países subdesenvolvidos, onde as

empresas transnacionais foram instaladas). Estes têm de exportar, cada vez mais, para os países centrais a fim de

tentar amortizar as dívidas crescentes, embora também exportem produtos industrializados para os países mais

periféricos, ainda sem industrialização expressiva.

OS MOVIMENTOS MIGRATORIOS

Os deslocamentos populacionais costumam obedecer a uma lógica relativamente simples. As populações migram

para melhorar a qualidade de vida. Migram para fugir de uma guerra, de uma crise econômica, da pobreza, de

perseguição política, da seca e de outros cataclismos naturais. Migram para conseguir emprego, para estudar, para

ter mais saúde, para continuarem vivas.

Sabemos que as melhorias imaginadas pelos migrantes muitas vezes não são alcançadas em sua plenitude e que

novos problemas podem passar a fazer parte de seu cotidiano. Nem sempre eles são bem vindos aos lugares de

destino e muitas vezes enfrentam a xenofobia do povo local, a discriminação e a marginalização, constituindo um

grande contingente de cidadãos de segunda classe.

Os movimentos migratórios são mais intensos nos países com mais desigualdades regionais, naqueles onde poucas

áreas muito ricas dividem o espaço com outras muito pobres. Esse quadro é comumente encontrado em países

subdesenvolvidos industrializados, que, dependendo do ponto de vista, são também chamados de países em

desenvolvimento ou emergentes. Ocorrem também entre países que apresentam níveis de desenvolvimento muito

díspares.As migrações internas do Brasil _como o histórico fluxo de nordestinos para o Sudeste, atraídos pela

expansão industrial, ou para a Amazônia, atraídos pelos projetos agropecuários, minerais e industriais, e, mais

recentemente, da região Sul para o Centro-Oeste, relacionado à expansão da fronteira agrícola_ são freqüentemente

abordadas nos exames vestibulares.

É preciso lembrar também as migrações africanas, estimuladas pela miséria e pelos conflitos étnicos, os fluxos de

hispânicos para os EUA e as migrações em direção aos países mais ricos da União Européia, vindas, por exemplo, das

ex-repúblicas socialistas ou de ex-colônias.

AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL

A desigualdade social refere-se a processos relacionais na sociedade que têm o efeito de limitar ou prejudicar o

status de um determinado grupo, classe ou círculo social. As áreas de desigualdade social incluem o acesso aos

direitos de voto, a liberdade de expressão e de reunião, a extensão dos direitos de propriedade e de acesso à

educação, saúde, habitação de qualidade, viajar, ter transporte, férias e outros bens e serviços sociais. Além d que

também pode ser visto na qualidade da vida familiar e da vizinhança, ocupação, satisfação no trabalho e acesso ao

crédito. Se estas divisões econômicas endurecem, elas podem levar a desigualdade social.

Formas de Desigualdade Social

Desigualdade de gênero

Segundo Ragadas, um dos fatores centrais na construção das desigualdades tem sido a discriminação de gêneros. A

discriminação sexual é estruturada nas distinções sociais e culturais entre homens e mulheres que convertem as

diferenças sexuais biológicas em hierarquias de poder, status e renda. Também pode ser definido como a divisão de

tarefas, postos de trabalho e profissões com base no feminino e masculino, essa prática, que era comum na

sociedade começou a ser questionada apenas recentemente. As consequências dessa desigualdade é que as

mulheres ganham menos que os homens, ou homens a menos do que as mulheres (fazendo o mesmo trabalho, com

o mesmo grau de ensino e mesmos horários). A sociedade salarial não é uma sociedade de igualdade, há uma grande

diferença entre o rendimento gerado pelo homem em comparação à mulher e até mesmo o acesso aos bens sociais,

por exemplo, acesso à educação e cultura. A ênfase na desigualdade de gênero nasce do aprofundamento da divisão

em papéis atribuídos a homens e mulheres, particularmente nas esferas econômica, política e educacional. As

mulheres estão sub-representadas em atividades políticas e tomada de decisão na maioria dos estados.

Desigualdade racial

A desigualdade racial é o resultado de distinções sociais hierárquicas entre grupos étnicos dentro de uma sociedade

e, muitas vezes estabelecida com base em características como a cor da pele e outras características físicas ou

origem e cultura de um indivíduo. O tratamento desigual e de oportunidades entre os grupos raciais é geralmente o

resultado de alguns grupos étnicos, considerados superior a outros. Esta desigualdade pode se manifestar por meio

de práticas de contratação discriminatórias em locais de trabalho, em alguns casos, os empregadores têm

demonstrado preferir a contratação de funcionários em potencial com base na percepção étnica dado o nome de

um candidato - mesmo que todos tenham currículos apresentando qualificações idênticas. Parte desses tipos de

práticas discriminatórias resultam de estereótipos, que é quando as pessoas fazem suposições sobre as tendências e

características de determinados grupos sociais, muitas vezes incluindo grupos étnicos, normalmente enraizadas em

suposições sobre a biologia, capacidades cognitivas, ou mesmo falhas morais inerentes. Estas atribuições negativas

são então divulgados através da sociedade através de diferentes meios, incluindo a televisão, jornais e internet, os

quais desempenham papel na promoção de preconceitos de raça e assim marginalizando grupos de pessoas. Isto,

juntamente com a xenofobia e outras formas de discriminação continuam a ocorrer nas sociedades com o aumento

da globalização.

Desigualdade de casta

O sistema de castas é um tipo de desigualdade que existe principalmente na Índia, bem como Nepal, Bangladesh,

Paquistão, Japão e Coréia. A casta pode ser dependente de uma ocupação (função) ou com base na origem ou

nascimento (hereditariedade). Muitas vezes há uma série de restrições atribuídas às pessoa de castas mais baixas,

tais como restrições à partilha de comida e bebida com membros de outras castas, restrições de ir a determinados

lugares, a execução de endogamia, bem como a utilização de vestimentas e hábitos alimentares definidos Estas

restrições podem ser aplicadas através de violência física ou exploração. As castas mais baixas são mais propensas a

viver em bairros degradados e têm empregos de baixo status e renda.

Desigualdade etária

Discriminação etária é definida como o tratamento injusto de pessoas no que diz respeito a promoções,

recrutamento, recursos ou privilégios por causa de sua idade. É também conhecido como preconceito de idade os

estereótipos e a discriminação contra indivíduos ou grupos com base em sua idade. É ainda um conjunto de crenças,

atitudes, normas e valores utilizados para justificar preconceito baseado na idade, discriminação e subordinação.

Uma forma de preconceito de idade é "adultismo", que é a discriminação contra crianças e pessoas com idade legal

inferior a idade adulta.

Desigualdade de classes

A medida da desigualdade entre as classes sociais depende da definição utilizada. Para Karl Marx, existia duas

grandes classes sociais, com desigualdades significativas: a classe trabalhadora (o proletariado) e os capitalistas (a

burguesia). Esta simples divisão representa os interesses sociais opostos de seus membros, o ganho de capital para

os capitalistas e a sobrevivência para os trabalhadores, criando as desigualdades e o conflito social a quem Marx

associa a opressão e a exploração. Max Weber, por outro lado, usa as classes sociais como uma ferramenta de

estratificação com base na riqueza e status. Para ele, a classe social está fortemente associada a prestígios e

privilégios. Ela pode explicar a reprodução social, a tendência das classes de permanecer estável ao longo de

gerações mantendo as desigualdades igualmente. Tais desigualdades incluem as diferenças de renda, de riqueza, de

acesso à educação, níveis de pensão, status social e rede de segurança sócio-econômica.

Em geral, a classe social pode ser definida como uma grande categoria de pessoas classificadas similarmente

localizadas em uma hierarquia e distinguidas de outras grandes categorias na hierarquia por características como

ocupação, escolaridade, renda e riqueza.19 Um comum entendimento das classes sociais hoje inclui a classe alta, a

classe média e a classe baixa. Os membros de diferentes classes tem variado acesso a recursos de capital, o que

afeta sua colocação no sistema de estratificação social.

POBREZA RELATIVA E POBREZA ABSOLUTA

A situação de pobreza absoluta ocorre quando um determinado indivíduo ou grupo se encontra num nível abaixo do

rendimento mínimo, o que não lhes permite comprar bens essenciais.

Pobreza absoluta

A pobreza absoluta divide-se em: pobreza primária, quando o rendimento permite apenas a manutenção, ainda que

ao mais baixo nivel; e pobreza secundária, ocorre quando o rendimento é suficiente para satisfazer as necessidades

básicas, mas devido a má administração dos rendimentos, estas não são satisfeitas.

A pobreza absoluta é "uma condição caracterizada por uma grave privação de necessidades humanas básicas, como

alimentos, água potável, instalações sanitárias, saúde, residência, educação e informação. Isto depende não só do

rendimento, mas também do acesso aos serviços".

Pobreza relativa

A pobreza relativa ocorre quando um indivíduo ou uma família tem o mínimo necessário para subsistirem, mas não

possuem os meios necessários para viver de acordo com a área onde estão inseridos, nem com pessoas de status

social comparável.

A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO

A população brasileira está irregularmente distribuída no território, isso fica evidente quando se compara algumas

regiões ou estados, o Sudeste do país, por exemplo, apresenta uma densidade demográfica de 87 hab/km2, as

regiões Nordeste, Sudeste e Sul reúnem juntas 88% da população, distribuída em 36% de todo o território, fato

contrário à densidade demográfica do Norte e Centro-Oeste, que são, respectivamente, 4,1 hab/km2 e 8,7 hab/km2,

correspondendo a 64% do território total.

Os brasileiros atualmente exercem um grande fluxo migratório, internacional e nacionalmente, nesse processo é

importante salientar a diferença entre emigração (saída voluntária do país de origem) e imigração (o ato de

estabelecer-se em país estrangeiro).

Acerca das migrações externas o significado está no fluxo de pessoas que saem do seu país para viver, ou mesmo

visitar, outro país, geralmente países desenvolvidos; já as migrações internas caracterizam-se pelo deslocamento

populacional que se realiza dentro de um mesmo país, seja entre regiões, estado ou municípios. No Brasil cerca de

40% dos habitantes residem fora dos municípios que nasceram.

Os principais fluxos migratórios no Brasil estão voltados para os nordestinos que saem em direção ao Sudeste e

Centro-Oeste, isso muitas vezes é provocado devido às questões de seca, falta de emprego, baixo índice de

industrialização em relação às outras regiões, dentre outros fatores.

Outro fluxo bastante difundido é em relação aos migrantes do Sul que saem em direção às regiões do Centro-Oeste

e Norte, esse processo deve-se aos agricultores gaúchos que procuram novas áreas de cultivo com preços mais

baixos.

POPULAÇÃO ATIVA E INATIVA

PEA:composta das pessoas que têm ocupação remunerada dentro de uma população total.

PEI:corresponde aos que não exercem atividade remunerada dentro de uma população total.

exemplos: CRIANÇAS QUE NÃO TRABALHAM, APOSENTADOS, IDOSOS E AS MULHERES (OU HOMENS) QUE CUIDAM

DO LAR (“donas(os) de casa”).

A distribuição da PEA pelos setores de atividade econômica apresenta grande contraste entre os países

desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos.

PAÍSES DESENVOLVIDOS:

Concentração de trabalhadores no setor terciário da economia (prestação de serviços, prestação de serviços

qualificados e produção de tecnologia científica – fruto da alta especialização e nível de instrução dos países

desenvolvidos).

PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO:

Concentração de trabalhadores no setor terciário da economia – caracterizado pela prestação de serviços informais

– comércio e prestação de serviços individualizados e em forma de consultoria informal. Ex.: ferragens, açougues,

mercearias, trabalhos técnicos autônomos. E também no setor primário (agrícola).

O QUE É A INDÚSTRIA DA SECA

“Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da

seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio

Callado que já denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semiárido brasileiro.

FOTO : ESTIAGEM NO RIO DO NORDESTE

Os problemas sociais no chamado “polígono da seca” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que

não precisava ser assim. A seca em si, não é o problema. Países como EUA que cultivam áreas imensas e com sucesso

em regiões como a Califórnia, onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que consegue

manter um nível de vida razoável em um deserto (Negev), são provas disso.

A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do regime de chuvas,

implantação de técnicas próprias para regiões com escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes, além de outras

alternativas. Estes últimos, porém, são freqüentemente utilizados para encobrir desvios de verbas em projetos

superfaturados ou em troca de favores políticos.

Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de

crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome. Enquanto isso, o

pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil

quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer seu

poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras ineficazes.

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

Urbanização é um processo de agrupamento das características rurais de uma localidade ou região, para

características urbanas. Usualmente, esse fenômeno está associado ao desenvolvimento da civilização e da

tecnologia. Demograficamente, o termo denota a redistribuição das populações das zonas rurais para

assentamentos urbanos. O termo também pode designar a ação de dotar uma área com infraestrutura e

equipamentos urbanos, o que é similar a significação dada à urbanização pelo Dicionário Aurélio - Século XXI:

"conjunto dos trabalhos necessários para dotar uma área de infra-estrutura (por exemplo, água, esgoto, gás,

eletricidade) e/ou de serviços urbanos (por exemplo, de transporte, de educação, de saúde)". Ainda pode ser

entendido somente como o crescimento de uma cidade. São Paulo, por exemplo, é uma cidade extremamente

urbanizada. Por incrível que pareça os detentores do título de maiores aglomerações mundiais pertencem aos países

emergentes. Tudo isso apenas reforça a ideia de que quanto mais um país demora para se industrializar, mais rápida

é sua urbanização.

A urbanização é estudada por ciências diversas, como a sociologia, a geografia e a antropologia, cada uma delas

propondo abordagens diferentes sobre o problema do crescimento das cidades. As disciplinas que procuram

entender, regular, desenhar e planejar os processos de urbanização são o urbanismo, o planejamento urbano, o

planejamento da paisagem, o desenho urbano, a geografia, entre outras.

Conceito de cidade

A história da cidade pode ser considerada a história da humanidade. Sempre esteve presente nas obras dos grandes

filósofos da Antiguidade. Segundo esses filósofos, qualquer desequilíbrio na estrutura das cidade poderia significar

perigo para a unidade e organização da sociedade. Para Ratzel, um dos fundadores da Geografia, ela representa uma

forma de aglomeração durável. Utilizando-se o critério de Ratzel e incorporando este das atividades, podemos

definir uma cidade da seguinte forma: é todo aglomerado permanente cujas atividades não se caracterizam como

agrícolas. A grande concentração das atividades terciárias públicas e privadas do aglomerado e a forma contínua dos

espaços edificados onde se dá a proximidade das habitações da população que vive dessas atividades são atributos

que permitem caracterizar melhor a cidade. De forma muito genérica, pode-se dizer que, nestas condições, a

aglomeração é importante por ser organizada para o trabalho coletivo em atividades não-agrícolas.

Como espaço edificado, representando uma massa composta de habitações, a cidade cria tipos de serviço que

somente as formas de organização política são capazes de administrar. Disso resulta ser ela o centro da vida política

da sociedade. Sua história confunde-se com a do Estado.

A cidade pode ter dois tipos de conceito atualmente: A cidade é toda sede de município (ditada pelo IBGE), ou que, a

cidade deve possuir pelo menos, um aglomerado de 10 mil habitantes (ditado pela ONU). Portanto, cidade é todo

aglomerado urbano envolvendo características sociais, econômicas e culturais em um mesmo ambiente. É

importante frisar que a cidade além de tudo que foi explicitado anteriormente é um local de tomada de decisões, a

cidade é poder. É da cidade que vão sair as ordens que influenciarão todo o território municipal.

O surgimento e o crescimento das cidades brasileiras até o século XIX

Planta com o traçado urbanístico de parte da cidade do Rio de Janeiro, na década de 1970.

A cidade de São Paulo: a política de zoneamento e planejamento da cidade permitiu a formação de áreas

verticalizadas e horizontais lado a lado.

Projeto com o traçado do plano piloto de Brasília. A cidade é um exemplo de urbanização planejada.

Diferentemente da colonização portuguesa na América, os espanhóis incentivaram culturas altamente urbanizadas.

De sua parte, os astecas no México, os maias na Guatemalae os incas no Peru apresentaram ao colonizador não

somente paisagens de grandes monumentos arquitetônicos, como os templos e as estatuárias, mas também uma

elevada concentração populacional em cidades com milhares de habitantes.

Quanto ao Brasil, o grande domínio da colonização portuguesa na América, as culturas encontradas no seu território

caracterizavam-se por um estágio de desenvolvimento bastante diferente, sem nenhum vestígio de vida urbana,

com os indígenas vivendo organizados em tribos de agricultores.

Característica expressiva da urbanização que marcou a colonização espanhola na América, o traçado em linhas retas

das ruas e praças pode ser considerado como uma imposição do plano regular das cidades. Nele não se percebe

nenhuma liberdade de adaptação desse traçado das ruas à sinuosidade do relevo, como também não se verifica

nenhuma valorização simbólica dos lugares, a exemplo das cidades gregas e da região do Lácio, que valorizavam os

sítios em acrópole. A cidade em tabuleiro de xadrez foi a expressão da necessidade de dominar o território

conquistado.

Quanto à colonização portuguesa no Brasil, os estímulos foram diferentes para a produção do território e da sua

urbanização. Nos primórdios da ocupação, sua economia, baseada na produção agrícola, era orientada para a

exportação, daí as planícies e os terraços litorâneos terem sido escolhidos para a implantação dos primeiros núcleos

urbanos. Os sítios escolhidos eram os localizados próximos à baías ou enseadas junto dessas planícies. As primeiras

grandes cidades brasileiras estiveram intrinsecamente ligadas à função de porto comercial e à função militar. As

condições de tais sítios favoreciam não somente a ligação com as áreas de produção agrícola como também o

estabelecimento seguro de bases militares para garantir a posse da colônia. Exceções foram as cidades de São Paulo,

nesse período, de Curitiba, no século XVII, e as cidades da mineração do século XVIII, que deslocaram o eixo da

ocupação para o interior do território, como Ouro Preto em Minas Gerais e Goiás Velho em Goiás.

Enquanto as ordens espanholas mandavam evitar fundações de cidades em zonas litorâneas, as portuguesas

proibiam que se fundassem cidades no interior sem permissão real, assim como qualquer penetração para o interior

do território deveria ser expressamente autorizada.

Somente com a crise da agricultura em fins do século XVII e do XVIII, quando a mineração do ouro e da prata se

expandiu, é que as ordenanças portuguesas se afrouxaram e foram fundadas cidades no interior do território

brasileiro, como Vila Boa, hoje cidade de Goiás, no século XVIII, pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva; Vila

Rica, hoje Ouro Preto, em Minas Gerais, fundada em 1811; Cuiabá, em Mato Grosso, fundada em 1787; Campinas,

em São Paulo, elevada à condição de vila em 1797, também dentro do período do bandeirismo e da mineração do

ouro.

Apesar de o século XVIII ter presenciado um grande avanço na fundação de vilas e cidades no interior do território

brasileiro, esse processo se fez de forma muito descontínua, motivado tanto pela dependência do povoamento em

relação às oscilações do mercado externo como também pelo esgotamento dos recursos ou pela concorrência de

um produto com outro (caso da cana, da mineração e do café).

Foi um fenômeno constante a descontinuidade no crescimento das cidades do período colonial e mesmo durante o

Império. Os recursos naturais, à medida que se esgotavam, levavam à estagnação desses centros. As grandes cidades

mais bem localizadas sempre tiveram seu crescimento de forma mais contínuas, principalmente as portuárias. Estas

podiam beneficiar-se de sua posição geográfica como centro de exportação de vários pequenos centros regionais,

em que a estagnação de um era compensada pelo dinamismo de outro, e assim o grande centro conseguia sempre

manter sua função exportadora. A cidade do Rio de Janeiro beneficiou-se da exportação de ouro e, quando este

declinou, substitui-o pela exportação do café, que emergiu logo em seguida como o grande produto brasileiro.

Com a retomada do dinamismo do setor agrário da economia brasileira, no início do século XIX, as antigas cidades

litorâneas retomaram seu ritmo de crescimento. A cana-de-açúcar, no Nordeste, permitiu que cidades como

Salvador e Recife voltassem a crescer, garantindo-lhes o segundo e o terceiro lugares quanto ao número de

habitantes entre as cidades brasileiras. O primeiro lugar passou para o Rio de Janeiro.

A transferência da Corte portuguesa, para essa cidade, em 1808, não somente lhe permitiu o crescimento

demográfico como também lhe garantiu uma transformação urbanística que a colocou muito próxima das cidades

européias. Com a implantação da Corte, a criação da Academia Imperial de Belas Artes e a presença da Missão

Cultural Francesa, o Brasil começou a viver momentos de transformação no perfil arquitetônico de suas principais

cidades. Os edifícios públicos e a residência da Corte passaram a ser construídos segundo os modelos arquitetônicos

neo-clássicos, isto é, segundo os padrões europeus.

As principais cidades, a partir da segunda metade do século XIX, passaram a receber uma enorme quantidade de

melhorias técnicas, desde a implantação de sistema hidráulico, de iluminação, de transporte coletivos com tração

animal e redes de esgoto até planos urbanísticos de logradouros públicos, praças e vias arborizadas.

CAPITALISMO

O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda,

preço e investimentos são em grande parte ou totalmente de propriedade privada e com fins lucrativos e não são

feitos pelo governo. Os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas. Predomina o

trabalho assalariado. É dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo. O termo capitalismo foi criado e

utilizado por socialistas e anarquistas (Karl Marx, Proudhon, Sombart) no final do século XIX e no início do século XX,

para identificar o sistema político-econômico existente na sociedade ocidental quando se referiam a ele em suas

críticas, porém, o nome dado pelos idealizadores do sistema político-econômico ocidental, os britânicos John Locke e

Adam Smith, dentre outros, já desde o início do século XIX, é liberalismo.

Alguns definem o capitalismo como um sistema onde todos os meios de produção são de propriedade privada,

outros o definem como um sistema onde apenas a "maioria" dos meios de produção está em mãos privadas,

enquanto outro grupo se refere a esta última definição como uma economia mista com tendência para o

capitalismo, que é onde o Brasil se encaixaria. A propriedade privada no capitalismo implica o direito de controlar a

propriedade, incluindo a determinação de como ela é usada, quem a usa, seja para vender ou alugar, e o direito à

renda gerada pela propriedade. O capitalismo também se refere ao processo de acumulação de capital. Não há

consenso sobre a definição exata do capitalismo, nem como o termo deve ser utilizado como categoria analítica.5

Há, no entanto, pouca controvérsia que a propriedade privada dos meios de produção, criação de produtos ou

serviços com fins lucrativos num mercado, e preços e salários, são elementos característicos do capitalismo.6 Há

uma variedade de casos históricos em que o termo capitalismo é aplicado, variando no tempo, geografia, política e

cultura.

Economistas, economistas políticos e historiadores tomaram diferentes perspectivas sobre a análise do capitalismo.

Economistas costumam enfatizar o grau de que o governo não tem controle sobre os mercados, sobre os direitos de

propriedade. A maioria dos economistas políticos enfatizam a propriedade privada, as relações de poder, o trabalho

assalariado e as classes econômicas. Há um certo consenso de que o capitalismo incentiva o crescimento econômico,

enquanto aprofunda diferenças significativas de renda e riqueza. O grau de liberdade dos mercados, bem como as

regras que definem a propriedade privada, são uma questões da política e dos políticos, e muitos Estados que são

denominados economias mistas.

O capitalismo como um sistema intencional de uma economia mista desenvolvida de forma incremental a partir do

século XVI na Europa, embora organizações proto-capitalistas já existissem no mundo antigo e os aspectos iniciais do

capitalismo mercantil já tivessem florescido durante a Baixa Idade Média. O capitalismo se tornou dominante no

mundo ocidental depois da queda do feudalismo. O capitalismo gradualmente se espalhou pela Europa e, nos

séculos XIX e XX, forneceu o principal meio de industrialização na maior parte do mundo. As variantes do capitalismo

são: o anarco-capitalismo, o capitalismo corporativo, o capitalismo de compadrio, o capitalismo financeiro, o

capitalismo laissez-faire, capitalismo tardio, o neo-capitalismo, o pós-capitalismo, o capitalismo de estado, o

capitalismo monopolista de Estado e o tecnocapitalismo.

A GLOBALIZAÇÃO

A globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural,

política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países no final

do século XX e início do século XXI.

Embora vários estudiosos situem a origem da globalização em tempos modernos, outros traçam a sua história muito

antes da era das descobertas e viagens ao Novo Mundo pelos europeus. Alguns até mesmo traçam as origens ao

terceiro milênio A.C.45 No final do século XIX e início do século XX, a conexão das economias e culturas do mundo

cresceu muito rapidamente.

O termo globalização tem estado em uso crescente desde meados da década de 1980 e, especialmente, a partir de

meados da década de 1990.6 Em 2000, o Fundo Monetário Internacional (FMI) identificou quatro aspectos básicos

da globalização: comércio e transações financeiras, movimentos de capital e de investimento, migração e

movimento de pessoas e a disseminação de conhecimento. Além disso, os desafios ambientais, como a mudança

climática, poluição do ar e excesso de pesca do oceano estão ligadas à globalização.

Os seres humanos têm interagido por longas distâncias por milhares de anos. A Rota da Seda que ligava a Ásia, África

e Europa é um bom exemplo do poder transformador de troca que existia no "Velho Mundo". Filosofia, religião,

língua, as artes e outros aspectos da cultura se espalharam e misturaram-se nas nações. Nos séculos XV e XVI, os

europeus fizeram descobertas importantes em sua exploração dos oceanos, incluindo o início das viagens

transatlânticas para o "Novo Mundo" das Américas. O movimento global de pessoas, bens e ideias expandiu

significativamente nos séculos seguintes. No início do século XIX, o desenvolvimento de novas formas de transporte,

como o navio a vapor e ferrovias, e as telecomunicações permitiram um intercâmbio global mais rápido.

Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das

comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso,

uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14

países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.

É tido como início da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a vontade de impedir que uma

monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas

potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de

mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das outras. Deste consenso

nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico pouco após isso com a fundação da

Comunidade Européia do Carvão e do Aço - CECA.

A necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de

outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo.

Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, incluindo o BRICS (Brasil,

Rússia, Índia, China e África do Sul), com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez

maior presença mundial. Antes do BRICS, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a

exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980

e Japão na década de 1970.12

Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima européia como um caminho pelo qual o capitalismo se

desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do

mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros.

A globalização afeta todos os setores da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade

de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao

redor do planeta.

Origens da Globalização e suas Características

Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e

Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros

continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX,

logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na

década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.

Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados

consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas

utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos

comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de

computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.

Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas

indústrias. Muitas delas, produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam

por países onde a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser

projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos

países do mundo.

Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios

da globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado,

conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes

exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A internet está entre os meios de comunicação mais utilizados no mundo.

A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível

graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no

mundo. Isto permitiu um grande fluxo de troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se

antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as

tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística.

Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de

comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as

operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma

inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de

mercado. Um exemplo da universalização do acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de

telefones instalados, e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 1980,

ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002.

Redes de televisão e imprensa multimídia em geral também sofreram um grande impacto da globalização. Um país

com imprensa livre hoje em dia pode ter acesso, algumas vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras

do mundo inteiro, desde NHK do Japão até Carton Network americana.

Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela globalização tem impactado

até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes

alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo,

mostrando a elas como o mundo é e se comporta.

Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou

entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de

informação que seus cidadãos têm acesso.

A globalização, por ser um fenômeno espontâneo decorrente da evolução do mercado capitalista não direcionado

por uma única entidade ou pessoa, possui várias linhas teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no

mundo atual.

A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História, acelerado pela época

dos Descobrimentos. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando

(dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o conseqüente fim da Guerra Fria

(entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do

próprio fim da Segunda Guerra Mundial.

No geral a globalização é vista por alguns cientistas políticos como o movimento sob o qual se constrói o processo de

ampliação da hegemonia econômica, política e cultural ocidental sobre as demais nações. Ou ainda que a

globalização é a reinvenção do processo expansionista americano no período pós guerra-fria (esta reinvenção

tardaria quase 10 anos para ganhar forma) com a imposição (forçosa ou não) dos modelos políticos (democracia),

ideológico (liberalismo, hedonismo e individualismo) e econômico (abertura de mercados e livre competição).

Desde a antiguidade até a Revolução Industrial (Século XVIII), o trabalho sempre foi feito de forma artesanal,

manual, por escravos, trabalhadores servis, ou trabalhadores livres, o modo de produção nunca mudou, o trabalho

sempre foi braçal e as poucas ferramentas usadas sempre foram as mesmas.

Apenas a partir da Revolução Industrial, com o surgimento das máquinas, e com elas o surgimento da divisão do

trabalho nas fábricas, é que o modo de produção mudou.

Um bom exemplo para mostrar os dois modos de produção, artesanal e industrial, é a fabricação de sapatos, por

milênios o sapato foi feito manualmente, um a um, por um sapateiro ou pela própria pessoa que ia usar (modo de

produção artesanal), depois da Revolução Industrial os sapatos passaram a ser feitos por máquinas nas fábricas,

milhares de sapatos feitos em série pela divisão do trabalho (modo de produção industrial).

Propriedade privada

A relação entre o Estado, seus mecanismos formais e as sociedades capitalistas tem sido debatida em vários campos

da teoria política e social, com uma discussão ativa desde o século XIX. Hernando de Soto é um economista

contemporâneo que argumenta que uma característica importante do capitalismo é a proteção do Estado e do

funcionamento dos direitos de propriedade em um sistema de propriedade formal, onde a propriedade e as

operações são registrados claramente.

Segundo Soto, este é o processo pelo qual os bens físicos são transformados em capital, que por sua vez podem ser

utilizados de muitas formas mais e muito mais eficiente na economia de mercado. Um número de economistas

marxistas argumentaram que as leis do cerco, na Inglaterra, e legislações semelhante em outros lugares, eram parte

integrante da acumulação primitiva capitalista e que um quadro jurídico específico da propriedade privada da terra

têm sido parte integrante do desenvolvimento.

As empresas multinacionais e a Globalização

As empresas multinacionais, ou transnacionais são empresas que possuem uma matriz em um país e filiais em

outros. No mundo globalizado, as multinacionais têm uma função fundamental, pois, espalham pelo mundo as suas

características, ou seja, o local se torna global. A Nova DIT (Divisão Internacional do Trabalho) espalhou a produção

pelo mundo.

Alguns principais aspectos responsáveis pelo processo de desconcentração industrial, são eles:

Mão de obra barata

Incentivos fiscais (baixos impostos)

Sindicatos fracos

Novos mercados consumidores

Novas fontes de matérias primas

A dinâmica dos espaços da globalização

As multinacionais são empresas que, por meio de filiais ou empresa submetida ao controle de outra empresa

(subsidiárias), desenvolvem atividades em muitos países, mas possuem uma única matriz, geralmente no país de

origem

É importante sabermos que a maioria das corporações multinacionais é originária de países desenvolvidos, sendo

restrito o número de empresas desse porte sediadas em países subdesenvolvidos.

EXERCÍCIOS DE GEOGRAFIA

1. Quais as principais conseqüências da desigualdade social?

2. Cite algumas formas de desigualdades sociais:

3. O que é uma situação de pobreza Absoluta?

4. O que é Pobreza Relativa? Comente:

5. O que é a Indústria da seca no Nordeste?

6. Quais os principais fatores que contribuíram para o desenvolvimento Urbano no Brasil:

7. Conforme as estatísticas qual a porcentagematual de pessoas brasileiras que vivem em cidades?

8. Qual a expectativa do êxodo rural no Brasil para o ano 2050?

9. Qual a economia brasileira que beneficiou apenas o Nordeste?

10. Qual a economia brasileira que beneficiou apenas o Rio de Janeiro?

11. Defina Capitalismo:

12. Cite as fases da Revolução Industrial:

13. O que é Globalização?

14. Defina: FMI-

15. Hoje existem vários Blocos Econômicos para favorecer os países a entrar nas concorrências mundiais com

outros países. Qual o Bloco que o Brasil faz parte?

16. Quais os Países considerados Tigres Asiáticos?

17. Hoje, qual o principal meio de comunicação no Mundo?

18. O que é um Continente?

19. Quais os Continentes que compõem o Velho Mundo?

20. Qual a parte continental considerada Novo Mundo?

21. Cite os Continentes que formam o Mundo:

22. Qual o Continente de Maior extensão no Mundo?

23. Quantos países possuem hoje bases experimentais na Antártida?

24. Como foi chamado o Continente “Oceania”, apósa chagada a América?

25. Qual o país que possui a maiorbiodiversidade de flora e fauna no Planeta?

26. Como o Brasilfoi dividido geo economicamente?

27. - Qual aregião Brasileira mais rica e desenvolvida?

28. - A Região Nordeste é dividida em 4 partes diferentes que são:

29. -Defina: IBGE-

30.No mundo de hoje, qual a moeda considerada a mais estável?

OS CONTINENTES

Continente é uma grande massa de terra cercada por água. Na gigantesca massa de água salgada (formada

principalmente pelos oceanos) pela qual são cobertos mais de 70% da superfície terrestre, é muito fácil notar aqui e

ali o aparecimento de territórios contínuos muito extensos, o que torna pouco conveniente para os geógrafos dar a

essas massas o nome de ilhas. Assim, essas extensões de terras são definidas como continentes.

O conceito que os geógrafos usam para definir uma massa continental pode variar segundo os critérios que esses

especialistas adotam em cada caso, podendo ser físicos, culturais, políticos ou históricos. A definição física de maior

disseminação considera a divisão em quatro continentes: América, Eurafrásia, Austrália e Antártida. Mas, seguindo-

se critérios tanto culturais como políticos, costuma-se considerar a Europa, a Ásia e a África, a América, e a Oceania.

Historicamente, o Velho Mundo é constituído pelos mesmos três continentes que constituem a Eurafrásia: Europa,

Ásia e África. Essa classificação é baseada numa verdadeira afirmação de que as três massas terrestres se unem

geograficamente: Ásia e Europa (Eurásia), cujos acidentes que ligam os continentes são o Cáucaso, o mar Cáspio e a

cordilheira dos Urais, no momento em que a África e a Ásia são comunicadas pelo istmo do Suez. No Novo Mundo

são agrupados ambos os subcontinentes americanos que o istmo do Panamá une; e no Novíssimo Continente

(Oceania) são reunidas a grande ilha australiana e as ilhas da Tasmânia, Nova Guiné e os arquipélagos da Melanésia,

Micronésia e Polinésia.

Existem dois tipos de continentes:

físicos: é qualquer massa de terra mais extensa que a Groenlândia.

políticos: é um conjunto de países em uma certa região do mundo que podem conter arquipélagos ou ilhas fora de

seu território.

A seguir a lista dos continentes em sua definição mais abrangente:

físicos: América, Eurafrásia, Austrália e Antártida

políticos: América, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida

O termo "Eurafrásia" é incomum, mas é o mais correto para se referir à grande massa de terra é subdividida em

Europa, África e Ásia, visto que a Ásia e a Europa se separam pelos montes Urais e a África se separa da Ásia pelo

Canal de Suez; nenhuma dessas regiões são oceanos, e portanto, a Eurafrásia é o único continente físico que pode

existir na região. Apesar disso, muitos consideram que a África e Ásia estão suficientemente separados, pois pode-se

perceber claramente ao olhar no mapa que não há terra que junte os continentes e a parte do Canal de Suez é

mínima, diferente do que acontece entre a Europa e a Ásia; por isso foi criado o termo Eurásia (Europa e Ásia), para

se referir a esses continentes políticos como um só continente físico separado da África.

Na realidade não existe uma única forma de fixar o número de continentes e depende de cada área cultural

determinar se duas grandes massas de terra unidas formam um ou dois continentes, e concretamente, decidir os

limites entre Europa e Ásia (Eurásia) por uma parte, e América do Norte e América do Sul (América) por outra. Os

principais modelos são os seguintes:

Quatro continentes: Alguns sugerem que Europa, África e Ásia deveriam ser considerados um único continente

chamado Eurafrásia. Este modelo se baseia em uma definição estrita de continente como uma área de terra

contínua, onde as fronteiras artificiais como os canais de Suez e do Panamá não seriam verdadeiras barreiras

continentais.

Cinco continentes (modelo tradicional): Modelo no qual se mostra somente com os continentes permanentemente

habitados (excluindo a Antártida) —como se vê nos 5 anéis do logotipo olímpico.

Cinco continentes: Modelo no qual se considera a Antártida como um continente; além de que Europa e Ásia

formam somente um, a Eurásia.

Seis continentes (modelo tradicional): O modelo de seis continentes tem uma base cultural e histórica e é ensinado

na América Latina e algumas partes da Europa como Espanha, Portugal, Itália, Grécia e Bélgica.

Seis continentes (modelo geológico): Guarda uma relação aproximada com as placas tectónicas continentais

(combinando a Eurásia). É o modelo preferido pela comunidade geográfica dos países da ex-União Soviética e Japão.

Sete continentes: Modelo convencional que se ensina habitualmente na maioria dos países de língua inglesa e na

China. O conceito Oceania é geralmente substituído pelo de continente australiano e América Central está incluída

dentro do continente norte-americano.

Os nomes de Austrália ou Austrália são utilizados às vezes no lugar de Oceania. Se utiliza Oceania no «Atlas de

Canadá»,16 assim como no modelo ensinado na Ibero-América.

PLANTATION

Plantation, é um tipo de sistema agrícola (uma plantação), baseado numa monocultura de exportação mediante a

utilização de latifúndios e mão-de-obra escrava, utilizado na colonização da América, principalmente no cultivo de

gêneros tropicais e é atualmente comum nos países subdesenvolvidos.

É constituída de uma grande propriedade de monocultora, para a produção de gêneros alimentícios tropicais em sua

maioria,normalmente voltada a exportação, exemplos disso podemos citar a cana de açúcar e a soja, já que o

mercado interno ficaria saturado desses gêneros. O sistema de plantação e produção típicos de países

subdesenvolvidos, que fora amplamente utilizados durante a colonização européia das Américas, e mais tarde fora

levada para a África e Ásia. Hoje ainda existe esse tipo de sistema agrícola que de apesar de ser reconhecidamente

eficaz, para isto estes países contam com a mão de obra assalariada ou trabalho escravo ilegal.

No Brasil, por exemplo, a plantation é usada em vastas porções do território Nacional, principalmente nas áreas de

cultivo de café e cana de açúcar, dois dos nossos principais produtos agrícolas de exportação. Plantation é um

sistema de produção agrícola baseado na monocultura, exportação e exploração. Tal sistema ficou bastante

conhecido na época do imperialismo Europeu.

Na zona tropical, existe ainda formas de cultivo comercial, plantation ou cultivo especulativo, que é dominado pelas

grandes propriedades, cultivo de produtos tropicais, trabalha no sistema de monocultura, grandes escalas de

produção, emprego de mão de obra barata, utilização de recursos e tecnologias voltadas para o agronegócio.

RELEVO

O relevo brasileiro pode ser classificado da seguinte forma:

Planalto: formado a partir de erosões eólicas (pelo vento) ou pela água

- Planície: como o próprio nome já diz são áreas planas e baixas. As principais planícies brasileiras são as planícies

Amazônica, do Pantanal e Litorânea.

-Depressões: resultado de erosões

CLIMA

São todas as variações do tempo de um lugar.

Através do conceito de massas de ar, podemos entender todas as mudanças no comportamento dos fenômenos

atmosféricos, pois elas atuam sobre as temperaturas e índices pluviométricos nas várias regiões do Brasil. Existem

massas de ar polares, equatoriais, oceânicas e continentais.

Existe uma certa movimentação de massas onde cada uma vai empurrando a outra, passando a ocupar o seu lugar.

Toda essa dinâmica é responsável pelas alterações do tempo de uma determinada região.

Quando duas massas de ar se encontram temos o que chamamos de frente.

OS CLIMAS DO BRASIL

Clima Equatorial ; (úmido e semi- úmido): a principal característica, desse tipo de clima é quente e úmido, suas

características possui pouca variação de temperatura durante o ano. O clima dominado pelo calor e a umidade e

quase toda sua extensão e durante todo o ano. Na parte litorânea da Amazônia existe um pouco de influência da e

algumas vezes, durante o inverno a frente fria atinge o sul e o sudoeste dessa região, ocasionando uma queda da

temperatura chamada friagem.

Clima Litorâneo: Esse tipo de clima é influenciado, pelas massas de ar, que veem do Oceano, compreende as

proximidades do litoral desde o Rio Grande do Norte até a parte setentrional do estado de São Paulo.

Clima Tropical (alternadamente úmido e seco). São características do clima tropical: clima predominante na maior

parte do Brasil,é um clima quente e semi-úmido com uma estação chuvosa (verão) e outra seca (inverno).

Clima SemiArido: Este tipo de clima é predominante do sertão. Na região do semi-árido,as chuvas não são regulares

e são mal distribuídas.

Clima Subtropical: Oclima Subtropical, abrange a porção do território brasileiro ao sul do Trópico deCapricórnio. São

características desse tipo de clima: - o predomínio das precipitações de chuvas são bem definidas, as estações do

ano do ano bem definidas, provocando chuvas abundantes, principalmente no verão. A pesar de ter uma maior

concentração de calor e verão. No Brasil, o clima subtropical se destaca na região sul do Brasil, na região dos estados

do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

HIDROGRAFIA

Características da Rede Hidrográfica Brasileira

Os rios brasileiros dependem das chuvas para se “alimentarem”. O Rio Amazonas embora precise das chuvas ele

também se alimenta do derretimento da neve da Cordilheira dos Andes, onde nasce

- A maior parte dos rios é perene (nunca seca totalmente)

- As águas fluviais deságuam no mar, porém podem desaguar também em depressões no interior do continente ou

se infiltrarem no subsolo

- A hidrografia brasileira é utilizada como fonte de energia (hidrelétricas) e muito pouco para navegação.

BACIAS HIDROGRÁFICAS

É a área compreendida por um rio principal, seus afluentes e subafluentes.

Principais Bacias Hidrográficas do Brasil:

Bacia Amazônica: considerada a maior do planeta, ela abrange na América do Sul, uma área de 6 milhões de km.

Bacia do Tocantins: ocupa quase 10% do território nacional. É a maior bacia localizada inteiramente dentro do

território brasileiro.

Bacia do São Francisco: também é totalmente brasileira, juntamente com a Bacia do Tocantins.

Bacia do Paraná: essa bacia é usada na construção de usinas hidrelétricas, dentre elas, a maior hidrelétrica do

mundo – Itaipu – (entre o Brasil e Paraguai).

Bacia do Uruguai: apesar de não ser muito usada para a fabricação de usinas hidrelétricas podemos destacar as

usinas Garibaldi, Socorro, Irai, Pinheiro e Machadinho.

Petróleo O ciclo do petróleo no Brasil teve início no final do século XIX, quando aconteceram as primeiras buscas por

esse minério no subsolo brasileiro. O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no município de Bofete, estado de

São Paulo, no entanto, a extração do recurso encontrado era inviável.

PETRÓLEO

O ciclo do petróleo no Brasil teve início no final do século XIX, quando aconteceram as primeiras buscas por esse

minério no subsolo brasileiro. O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no município de Bofete, estado de São

Paulo, no entanto, a extração do recurso encontrado era inviável.

A primeira jazida de petróleo - viável economicamente – foi descoberta em 1939, no município de Lobato,

mediações do Recôncavo Baiano, da qual foi retirado petróleo de boa qualidade e propício à comercialização.

No governo de Getúlio Vargas, em 1953, foi criada a que seria uma das mais promissoras estatais do mundo, a

Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A). A empresa possui 51% das ações pertencentes ao governo e o restante é de

capital misto.

O petróleo possui uma grande relevância para nossa vida, em razão de ser usado como combustível, além de ser

agregado na fabricação de uma infinidade de produtos. Até pouco tempo, o país não tinha produção suficiente de

petróleo para o abastecimento interno, desse modo, era dependente do recurso importado, especialmente dos

países do Oriente Médio, mas a partir de 2007 o país alcançou a auto-suficiência. Atualmente, a produção é de

aproximadamente 2,3 milhões de barris ao dia, que supera o consumo, que é de 2,2 barris diários.

No continente, a maioria das jazidas brasileiras de petróleo se estabelece em locais que apresentam rochas

sedimentares. No oceano, o petróleo é encontrado nas plataformas continentais.

Para obter os subprodutos do petróleo é preciso que passá-lo por diversas etapas de beneficiamento. Após ter sido

extraído do subsolo, ele é transportado até as refinarias, que fazem a transformação do minério bruto em

combustíveis, matéria-prima e subprodutos.

Os combustíveis (gasolina e diesel) abastecem os postos, que comercializam esses produtos para serem usados em

automóveis. Em geral, as empresas que trabalham no refino do petróleo instalam-se em áreas próximas às

indústrias, com a finalidade de abastecê-las de matéria-prima.

A primeira jazida de petróleo - viável economicamente – foi descoberta em 1939, no município de Lobato,

mediações do Recôncavo Baiano, da qual foi retirado petróleo de boa qualidade e propício à comercialização.

No governo de Getúlio Vargas, em 1953, foi criada a que seria uma das mais promissoras estatais do mundo, a

Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A). A empresa possui 51% das ações pertencentes ao governo e o restante é de

capital misto.

O petróleo possui uma grande relevância para nossa vida, em razão de ser usado como combustível, além de ser

agregado na fabricação de uma infinidade de produtos. Até pouco tempo, o país não tinha produção suficiente de

petróleo para o abastecimento interno, desse modo, era dependente do recurso importado, especialmente dos

países do Oriente Médio, mas a partir de 2007 o país alcançou a autossuficiência. Atualmente, a produção é de

aproximadamente 2,3 milhões de barris ao dia, que supera o consumo, que é de 2,2 barris diários.

No continente, a maioria das jazidas brasileiras de petróleo se estabelece em locais que apresentam rochas

sedimentares. No oceano, o petróleo é encontrado nas plataformas continentais.

Para obter os subprodutos do petróleo é preciso que passá-lo por diversas etapas de beneficiamento. Após ter sido

extraído do subsolo, ele é transportado até as refinarias, que fazem a transformação do minério bruto em

combustíveis, matéria-prima e subprodutos.

Os combustíveis (gasolina e diesel) abastecem os postos, que comercializam esses produtos para serem usados em

automóveis. Em geral, as empresas que trabalham no refino do petróleo instalam-se em áreas próximas às

indústrias, com a finalidade de abastecê-las de matéria-prima.

EXTRATIVISMO

O termo extrativismo, em geral é utilizado para designar toda atividade de coleta de produtos naturais, seja de

origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne, óleos), ou vegetal (madeiras, folhas, frutos...).

Extrativismo significa resumidamente todas as atividades de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de

origem animal, vegetal ou mineral. É a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a

indústria. Praticada mundialmente através dos tempos por todas as sociedades.

Até o início do século XIX o conceito de extrativismo baseava-se nas idéias dos Naturalistas, nas grandes descobertas

científicas, nas grandes viagens, enfim, na "mãe natureza" e na riqueza nela contida, pensamento que foi reforçado

pela Revolução Industrial e pelas teorias de Karl Marx, onde tudo era produto e que os recursos naturais passaram a

ser chamados de matérias-primas, tidas como inesgotáveis e seu consumo controlável pelo homem.

Já no século XX com o avanço das tecnologias e do crescimento populacional, o homem começou a perceber que

esta matéria-prima oriunda dos recursos naturais eram esgotáveis. Desta maneira surgiram novas idéias com relação

a sustentabilidade dos ecossistemas, as quais foram colocadas em prática através dos chamados projetos de

desenvolvimento sustentável.

Assim, um novo perfil sobre as atividades extrativistas no mundo começou a ser delineado e as ações do homem

com relação ao extrativismo sofreram profundas alterações, o que inicialmente tinha apenas um caráter ideológico

passou à prática e as ações de sustentabilidade tornaram-se perceptíveis.

Há vários exemplos de extrativismo vegetal, por exemplo: castanha-do-pará, açaí, palmito, pupunha, madeira,

babaçu, entre outros.

PRÉ- SAL

Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de

sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma

camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de

Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo.

A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando

geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de

pesquisas .

Para extrair o óleo e o gás da camada pré-sal, será necessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2.000m,

uma camada de 1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal. É um processo complexo e que

demanda tempo e dinheiro.

O petróleo encontrado nessa área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), e a

capacidade estimada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Confirmada a

hipótese, o governo brasileiro analisará a possibilidade de solicitar a adesão do país à OPEP (Organização dos Países

Exportadores de Petróleo).Vários campos e poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal,

entre eles estão o Tupi, Guará, Bem-te-vi, Carioca, Júpiter e Iara. Tupi é o principal campo de petróleo descoberto,

tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma

das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos.

De acordo com a atual Lei do Petróleo, as áreas de exploração serão leiloadas entre diversas empresas nacionais e

estrangeiras. As que derem o maior lance poderão procurar óleo por tempo determinado.

Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa

é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.Segundo a Petrobras, a produção teste será iniciada em

2009, no campo de Tupi. O início da produção em larga escala teve início em 2014.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

História da Revolução Industrial, pioneirismo inglês, invenções de máquinas, passagem da manufatura para a

maquino fatura, a vida nas fábricas, origem dos sindicatos e principais invenções técnicas.

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção.

Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A

burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para

melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior

demanda de produtos e mercadorias.

Pioneirismo Inglês

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser

explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a

principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.

Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima

utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cerceamentos de Terras),

também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas

do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e

máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante

fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

Avanços da Tecnologia

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor,

principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem,

gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.

Países Desenvolvidos, Subdesenvolvidos e Emergentes

Países Desenvolvidos: são aqueles cujas populações apresentam boa qualidade de vida ou seja: bom nível de renda e

bem-estar social; bom nível educacional; maior igualdade de oportunidades; melhores níveis de alimentação; maior

resistência às doenças e elevado nível de consumo por parte da população. São países que apresentam alto grau de

industrialização e também são conhecidos como países de industrialização clássica. A Inglaterra foi o pioneiro no

processo de industrialização ainda no século XVIII, seguindo-se a este, logo no início do século XIX, Alemanha,

Bélgica, Holanda e França. Em meados do século XIX os E.U.A já apresentava um bom grau de industrialização e o

Japão ao longo da Era Meiji( 1868 a 1912) moderniza sua economia e também ingressa no processo de

Industrialização. Como consequência direta deste processo a Inglaterra, maior potência industrial da época, impõe

ao demais países sua política econômica Liberalista extinguindo de vez o pacto colonial mercantilista do século XVI e

XVII.

A maioria dos países hoje considerados desenvolvidos, foram um dia Metrópoles imperialistas entre os séculos XVI e

XIX ou foram Colônias de Povoamento. Os países mais desenvolvidos hoje se localizam em geral na Europa

Ocidental, nas Américas, Estados Unidos, Canadá, na Ásia( Japão e Coreia) e na Oceania( Austrália e Nova Zelândia).

Apresentam IDH muito elevado. Durante os anos 90 eram comumente denominados.

Países Subdesenvolvidos – Ao contrário do grupo anterior, as populações dos países subdesenvolvidos apresentam

precárias condições de vida com deficiências graves nas áreas de educação e saúde e possuem renda familiar muito

baixa. Em sua maioria foram Colônias de Exploração e apresentam muito baixo grau de industrialização. São

conhecidos também como países de Terceiro Mundo ou “países periféricos”. Localizam-se em geral na Ásia, América

Latina e África (principalmente na Subsaariana). Apresentam IDH Baixo ou Médio.

Países Emergentes _ Conhecidos anteriormente como NICs, vem crescendo economicamente em ritmo bastante

acelerado nas últimas décadas. Suas populações estão saindo do estágio de subdesenvolvimento e indo em direção a

melhores condições socioeconômicas. São países, como o Brasil, Índia, Egito, Taiwan entre outros. Conhecidos como

países de Industrialização Tardia, podem estar localizados tanto no continente Africano como na Ásia ou na América

Latina. Este grupo, também chamado de países em desenvolvimento, é bastante heterogêneo e apresenta como

subgrupos de destaque os Tigres Asiáticos e o BRICS. Apresentam IDH variando de médio a elevado.

INDÚSTRIA DA SECA

“Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da

seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio

Callado que já denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semiárido brasileiro.

Os problemas sociais no chamado “polígono da seca” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que

não precisava ser assim. A seca em si, não é o problema. Países como EUA que cultivam áreas imensas e com sucesso

em regiões como a Califórnia, onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que consegue

manter um nível de vida razoável em um deserto (Negev), são provas disso.

A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do regime de chuvas,

implantação de técnicas próprias para regiões com escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes, além de outras

alternativas. Estes últimos, porém, são frequentemente utilizados para encobrir desvios de verbas em projetos

superfaturados ou em troca de favores políticos.

Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de

crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome. Enquanto isso, o

pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil

quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer seu

poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras ineficazes.

O Açude do Cedro, em Quixadá (CE), é frequentemente utilizado como referência para descrever este tipo de

empreendimento da indústria da seca: com capacidade para aproximadamente 126 milhões de m³, foi construído

em pedra talhada à mão, com esculturas e barras de ferro importadas, mas que chegou a secar completamente no

período de 1930 a 1932, durante um dos piores períodos de seca enfrentados pela região, ou seja, quando mais se

precisava dele. Mais uma obra faraônica, na longa história de projetos faraônicos da indústria da seca. É claro que

hoje a obra constitui um patrimônio histórico e cultural importante, mas é como distribuir talheres de prata para

quem não tem o que comer.

A transposição do Rio São Francisco é um dos pontos principais da campanha do governo atual e é uma questão

mais que polêmica. De um lado estão aqueles que defendem que a obra é legítima e poderá acabar com a seca do

nordeste (senão todo, pelo menos grande parte dele). E de outro aqueles que defendem que a obra é mais um fruto

da indústria da seca e que além de não resolver o problema, ainda pode agravá-lo ao alterar todo regime hídrico da

região e pôr em risco um dos patrimônios naturais mais importantes do Brasil colocando em risco a sobrevivência do

próprio rio.

Assim a situação segue. Perpetuada antes pelo fenômeno político da chamada “indústria da seca” do que pelo

fenômeno natural da “seca” em si, a tragédia que atinge grande parte da região nordeste brasileira e parte da região

norte de Minas Gerais costuma ser utilizada (e supervalorizada) para justificar a fome e o subdesenvolvimento

econômico e social da região que são, nada mais, do que o reflexo de uma administração duvidosa que faz fracassar

qualquer tentativa de reverter este quadro com o intuito de fazer perdurar o modelo de poder vigente.

AS FONTES DE ENERGIA NO BRASIL E NO MUNDO

Infelizmente o Brasil ainda usa pouco as fontes alternativas de energia. Grande parte da energia elétrica gerada no

Brasil tem como origem as usinas hidrelétricas. Esse é um grande problema, pois em casos de crise hídrica

(ocasionada por falta de chuvas, como ocorreu no início de 2014) pode ocasionar necessidade de racionamento de

energia, além do aumento do preço.

Embora tenha um programa de uso do etanol, o país ainda é muito dependente dos combustíveis fósseis (gasolina e

diesel) para abastecer a frota de veículos. Além de serem fatores de poluição do ar, são fontes não renováveis de

energia.

A boa notícia é que vem aumentando no Brasil, nas últimas décadas, o uso de duas importantes fontes alternativas

de energia: eólica e solar. Espera-se que o país possa fazer crescer, nos próximos anos, o uso da URBANIZAÇÃO

O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou

como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse

deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um

modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que equivale

aos níveis de urbanização dos países desenvolvidos.

Até 1950 o Brasil era um país de população, predominantemente, rural. As principais atividades econômicas estavam

associadas à exportação de produtos agrícolas, dentre eles o café. A partir do início do processo industrial, em 1930,

começou a se criar no país condições específicas para o aumento do êxodo rural. Além da industrialização, também

esteve associado a esse deslocamento campo-cidade, dois outros fatores, como a concentração fundiária e a

mecanização do campo.

Em 1940, apenas 31% da população brasileira vivia em cidades. Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização

se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação

de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior

infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.

A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e

de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou

cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um

aumento de mais de 1.000%.

Oque são, exemplos, tipos, renováveis, não renováveis, fontes alternativas de energia no Brasil, definição,

resumo, importância.

Energia eólica: importante fonte alternativa

São aquelas que se apresentam como alternativa ao uso das fontes tradicionais de energia (petróleo, gás

natural, hídrica e carvão mineral principalmente). As fontes alternativas de energias são renováveis, pouco

ou não poluentes, além de apresentar a vantagem de ter baixos índices de agressão ambiental.

Exemplos de fontes alternativas de energia:

- Energia eólica - gerada a partir do vento.

- Energia solar (fotovoltaica) - gerada a partir dos raios solares.

- Energia geotérmica – obtida a partir do calor contida nas camadas mais profundas da terra.- Energia mare

motriz (das mares) – gerada a partir da energia contida nas ondas do mar.

- Biomassa – obtida a partir de matéria orgânica, principalmente de origem vegetal como, por exemplo,

cana-de-açúcar.

- Nuclear - gerada através do processo de fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido

- Biogás – obtido dos gases provenientes da decomposição de resíduos orgânicos.

Importância do uso de fontes alternativas de energia

- Grande parte destas fontes é renovável. Essa é uma grande vantagem, pois, como sabemos o petróleo um

dia vai acabar e o país que ficar dependente desta fonte de energia poderá enfrentar sérios problemas

energéticos.

- Apresentam baixo ou nenhum índice de geração de poluição ambiental.

- Embora sejam mais caras para implantar o sistema de geração de energia, em longo prazo, são capazes de

gerar economia.

- Unidades geradoras podem ser instaladas em áreas de difícil acesso para a chegada de fontes tradicionais

de energia.

- Diversificação de fontes de energia alternativa tira do país a dependência das fontes tradicionais, que

muitas vezes podem ser controladas por empresas estrangeiras ou outros países.

DESIGUALDADES

As desigualdades econômicas e a dificuldade de determinadas regiões em se inserirem na economia

nacional, possibilitou a ocorrência de uma urbanização diferenciada em cada uma das regiões brasileiras.

A região Sudeste, por concentrar a maior parte das indústrias do país, foi a que recebeu grandes fluxos

migratórios vindos da área rural, principalmente da região nordeste. Ao analisarmos a tabela abaixo,

observamos que o Sudeste é a região que apresenta as maiores taxas de urbanização dos últimos 70 anos. A

partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade de habitantes vivendo na área

urbana em relação à população rural.

Na região Centro-Oeste, o processo de urbanização teve como principal fator a construção de Brasília, em

1960, que atraiu milhares de trabalhadores, a maior parte deles vindos das regiões Norte e Nordeste. Desde o

final da década de 1960 e início da década de 1970, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região mais

urbanizada do país.

A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas de

predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais

acabava migrando para as áreas urbanas.

A região Nordeste é a que apresenta hoje a menor taxa de urbanização no Brasil. Essa fraca urbanização está

apoiada no fato de que dessa região partiram várias correntes migratórias para o restante do país e, além

disso, o pequeno desenvolvimento econômico das cidades nordestinas não era capaz de atrair a sua própria

população rural.

Até a década de 60 a Região Norte era a segunda mais urbanizada do país, porém a concentração da

economia do país no Sudeste e o fluxo de migrantes dessa para outras regiões, fez com que o crescimento

relativo da população urbana regional diminuísse.

PROBLEMAS URBANOS

O rápido e desordenado processo de urbanização ocorrido no Brasil irá trazer uma série de consequências, e em sua

maior parte negativas. A falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora irá

contribuir para a ocorrência dos seguintes problemas:

Favelização – Ocupações irregulares nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, serão fruto

do grande fluxo migratório em direção às áreas de maior oferta de emprego do país. A falta de uma política

habitacional acabou contribuindo para o aumento acelerado das favelas no Brasil.

Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do

sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado

em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a

gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionadas às áreas urbanas.

Poluição – O grande número de indústrias, automóveis e de habitantes vai impactar o aumento das emissões de

gases poluentes, assim como com a contaminação dos lençóis freáticos e rios dos principais centros urbanos.

Enchentes – A impermeabilização do solo pelo asfaltamento e edificações, associado ao desmatamento e ao lixo

industrial e residencial, fazem com que o problemas das enchentes sejaalgo comum nas grandes cidades brasileiras.

Essas fontes alternativas em sua matriz energética. O Brasil que Vargas deixou > Vargas e as bases do

desenvolvimento.

O rápido e desordenado processo de urbanização ocorrido no Brasil irá trazer uma série de consequências, e em sua

maior parte negativas. A falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora irá

contribuir para a ocorrência dos seguintes problemas:

Favelização – Ocupações irregulares nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, serão fruto

do grande fluxo migratório em direção às áreas de maior oferta de emprego do país. A falta de uma política

habitacional acabou contribuindo para o aumento acelerado das favelas no Brasil.

Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do

sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado

em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a

gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionadas às áreas urbanas.

Poluição – O grande número de indústrias, automóveis e de habitantes vai impactar o aumento das emissões de

gases poluentes, assim como com a contaminação dos lençóis freáticos e rios dos principais centros urbanos.

Enchentes – A impermeabilização do solo pelo asfaltamento e edificações, associado ao desmatamento e ao lixo

industrial e residencial, fazem com que o problemas das enchentes seja algo comum nas grandes cidades brasileiras.

Essas fontes alternativas em sua matriz energética.O Brasil que Vargas deixou > Vargas e as bases do

desenvolvimento.

GLOBALIZAÇÃO

A globalização é a fase mais avançada do capitalismo.

A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em

caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.

A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações,

fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois

continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido

na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.

O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo

que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.

A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se

predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e

comercial.

A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações

tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.

As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de

globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre

outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do

mundo.

O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente

o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte

marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja,

um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.

O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou

transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas

desenvolvem atividades em diferentes territórios.

Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está

cada vez mais competitivo.

OS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS DA AMÉRICA

O MERCOSUL, como é conhecido o Mercado Comum do Sul, criado em 1991. Em 1995 instalou-se uma zona de livre

comércio, situação que em cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países membros podem ser

comercializadas internamente sem tarifas de importação. O MERCOSUL, cuja estrutura física e administrativa está

situada em montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de

dólares. Cabe destacar que dentro dos limites da área geográfica do MERCOSUL, situa-se as duas maiores bacias

hidrográficas do planeta a do prata e a da Amazônia. O MERCOSUL, tem como atuais membros; Brasil, Argentina,

Uruguai, Paraguai e Venezuela.

Com a adesão do Paraguai e do Uruguai, os quatro países se tornaram signatários do Tratado de Assunção (1991),

que estabelecia o Mercado Comum do Sul, uma aliança comercial visando dinamizar a economia regional,

movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais. Inicialmente foi estabelecida uma zona de

livre comércio, em que os países signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir

de 1 de janeiro de 1995, esta zona converteu-se em união aduaneira, na qual todos os signatários poderiam cobrar

as mesmas quotas nas importações dos demais países (tarifa externa comum). No ano seguinte, a Bolívia e o Chile

adquiriram o status de associados. Outras nações latino-americanas manifestaram interesse em entrar para o grupo.

Muitos sul-americanos vêem o MERCOSUL como uma arma contra a influência dos Estados Unidos na região, tanto

na forma da Área de Livre Comércio das Américas quanto na de tratados bilaterais.

O BRICS

O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do

Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na

forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.

Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de

BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para

superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.

O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo

de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional.

Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º

AssembléiaGeral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses

países, bem como uma maior comunicação entre eles.

A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar

BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em

Inglês: South Africa).

Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem

no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de

consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que

atualmente apresentam para explorá-las.

BRICS desafiam a ordem econômica internacional

Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco

Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo

FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se

concretizar nos próximos anos. A idéia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros

do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.

Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor

de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países

que fazem parte do grupo.

Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é

possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Européia.

Entenda os Índices que classificam os países de acordo com o grau de desenvolvimento

Índices socioeconômicos – São medições que podem indicar isoladamente ou em conjunto o grau de

desenvolvimento de um país. É fundamental observar se os dados utilizados sejam de fonte confiáveis como por

exemplos IBGE, FGV, ONU , BIRD ,FMI entre outros.

IDH é um índice que reúne dados de educação saúde e renda e é hoje o mais utilizado para avaliar o grau de

desenvolvimento de um país.

Outros índices: taxas de fecundidade, taxa de mortalidade geral, índice de urbanização, distribuição setorial da

população ocupada ( ativa) , taxa de desemprego ou desocupação, distribuição etária da população.

Além do MERCOSUL, o Brasil também participa do G-20, Brics, entre outros agrupamentos internacionais.

Seu objetivo é aprofundar as relações entre os países-membros, que possuem laços históricos, étnicos e culturais

comuns. Concentra suas ações em três frentes: a concentração político-diplomática; a cooperação em todos os

domínios; e a promoção e difusão da língua portuguesa.

O Brasil tem realizado diversas ações de cooperação técnica com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

(PALOP) e com o Timor-Leste nas áreas de formação profissional, segurança alimentar, agricultura, saúde, entre

outras.

Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul (Brics)

O acrônimo Bric surgiu de um conceito desenvolvido pelo economista chefe do banco de investimento Goldman

Sachs, Jim O’Neil, em estudo de 2001, intitulado “BuildingBetter Global EconomicBrics”. Nele, o especialista analisou

os países que se destacam no cenário mundial atual em virtude do rápido crescimento de suas economias: Brasil,

Rússia, Índia e China.

Cinco anos mais tarde, em 2006, o conceito deu origem ao agrupamento desses quatro países. Em 2011, a África do

Sul juntou-se ao grupo, que adotou a sigla Brics.

O Brics não possui uma estrutura formalizada, embora esteja caminhando nessa direção. Ele funciona como um

espaço de ampliação do diálogo, identificação de convergências em diversas áreas; além de ampliar as possibilidades

de acordos comerciais entre os participantes.

G-20

O G-20 é um fórum informal que reúne países industrializados e emergentes para discussão de assuntos-chaves

relativos à estabilidade econômica global. Foi criado como resposta às crises financeiras da década de 1990.

É composto pelos ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais da África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita,

Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia,

Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

A União Europeia também faz parte do grupo, representada pela presidência rotativado Conselho da União Europeia

e pelo Banco Central Europeu. O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o presidente do Banco

Mundial também participam das reuniões.

O G-20 defende que o fortalecimento da arquitetura financeira internacional e o diálogo acerca de políticas

nacionais, cooperação internacional e instituições econômico-financeiras são as vias para o crescimento e o

desenvolvimento mundial.

A presidência do Grupo é anual e rotativa dentre os membros. O Brasil ocupou a Presidência do G-20 em 2008. O

México está à frente da instituição em 2012

G-15

O grupo se estabeleceu em setembro de 1989, após a conclusão da IX Cúpula dos Países Não-Alinhados em Belgrado,

na Sérvia, com a finalidade de reunir um grupo pequeno e representativo de países capazes de tomar posições

unificadas e compatíveis com a perspectiva do mundo em desenvolvimento, frente a temas da agenda econômica

internacional.

Participam 17 países: Argélia, Brasil, Chile, Egito, Índia, Indonésia, Irã, Jamaica, Malásia, México, Nigéria, Senegal, Sri

Lanka, Venezuela, Zimbábue e Quênia.

Além de contribuir para os debates internacionais, o grupo funciona como um fórum de promoção da cooperação

Sul-Sul.

ALCA

A ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) é um projeto de Bloco Econômico que reúne países da América, tanto

do sul, central e do norte. É considerado um projeto porque, ao longo das reuniões que foram feitas pelos países

participantes, surgiram discordâncias entre eles e no fim de 2005, as negociações pararam. A criação desse Bloco

não agrada a todos no continente, especialmente os latino-americanos. Os Estados Unidos foram os idealizadores da

ALCA que, se estivesse em vigor, englobaria todos os países da América, com exceção de Cuba.

A ALCA consistiria numa área de livre comércio no espaço americano, cujas taxas alfandegárias seriam reduzidas.

Isso possibilitaria a passagem de mercadorias e a chance de um aumento significativo de comércio entre os países

americanos. A proposta foi feita pelos Estados Unidos, no dia nove de dezembro de 1994, em Miami.

A ALCA foi proposta no ano de 1994 e varias manifestações aconteceram até que no ano de 2005 a proposta foi

”esquecida”. As manifestações aconteceram, em sua maioria, nos países latinos que consideravam a Alca como um

“truque” dos Estados Unidos para controlar o mercado das Américas. Já para alguns norte-americanos, o bloco teria

uma má influencia em seu países, já que nesses casos, havia o receio de que as empresas pudessem sair de lá e

buscar mão de obra barata, e com isso, diminuir a quantidade de empregos dentro do pais e por consequência, gerar

o desemprego.

A maioria dos pontos que não permitiram que essa idéia fosse à frente foram normas no contrato do Bloco. Medidas

essas que priorizavam o Estados Unidos e que foram rejeitadas pelos outros países.

Se a ALCA existisse, seria o Bloco Econômico com maior espaço físico do mundo, além de englobar economias

crescentes (como Brasil e Argentina), além dos Estados Unidos e Canadá, que já são potencias mundiais.

NAFTA É O TRATADO NORTE-AMERICANO DE LIVRE COMÉRCIO.

O bloco econômico formado por Estados Unidos, México e Canadá (América do Norte) em 1992 tem como objetivo

facilitar as transações econômicas entre esses países, assim como, abolir as taxações sobre a circulação de

mercadorias e produtos.

A criação de blocos como este que visa facilitar o intercâmbio econômico entre os países vem se tornando comum

desde a década de 90. Um exemplo bem sucedido de bloco econômico é o caso da União Européia (UE) formada por

Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França,

Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, República

Checa, Romênia, Suécia e Reino Unido.

A diferença entre ambos é que o NAFTA não visa à integração total entre seus países membros como na UE onde as

pessoas nascidas em qualquer dos países membros são consideradas “cidadãos da União Européia” podendo

trafegar e estabelecer residência em qualquer um dos outros países sem nenhuma restrição, além de adotar um

sistema bancário e financeiro comuns.

O NAFTA visa apenas à criação de uma área de livre comércio entre esses países o que restringiria a atuação do

bloco ao setor comercial. Mesmo a criação dessa área de comércio livre ainda não foi concluída. Embora o NAFTA

tenha posto fim às barreiras alfandegárias entre os três países e criado regras e proteção comerciais em comum,

além de padrões e leis financeiras iguais para EUA, Canadá e México, ainda não são todas as mercadorias que

receberam redução de tarifas. Isso se deve à insegurança que os três países ainda têm em relação a algumas

conseqüências do tratado.

A população do México, o menos desenvolvido economicamente dos três países, teme que a consolidação do NAFTA

gere desemprego entre a população devido à automação das indústrias locais que contam ainda com pouca

tecnologia, se comparada às dos EUA e Canadá. Outro temor da população mexicana se refere à possibilidade de

falência das indústrias locais que não poderiam concorrer, com as bem maiores, indústrias norte-americanas.

Nos EUA e no Canadá também há receio quanto ao aumento do desemprego. Nestes países, teme-se que as

indústrias se transfiram para o México em busca de mão-de-obra mais barata.

Contudo, oNAFTA apresenta um grande potencial desde que o Canadá e EUA não “engulam” a economia mexicana.

Juntos os três países respondem por um mercado de cerca de 380 milhões de pessoas.

Mapa do Brasil e seus estados:

MAPA DA AMÉRICA

MAPA MUNDI

EXERCICIOS DE GEOGRAFIA

1- Em que Ano foi criado o MERCOSUL, e quais os países que fazem parte?

2-O que é um Continente?

3- Quais as partes Continentais que formam o Velho Mundo?

4-O que significa “EURAFRÀSIA”?

5- Como pode ser classificado o Relevo Brasileiro?

6-Quais as principais Bacias Hidrográficas brasileiras?

7- Quais são os 4 principais ecossistemas do mundo e que estão no Brasil?

8- No governo de quem e em que ano foi criada no Brasil, uma das mais promissoras estatais do mundo, a “

PETROBRÀS” ( Petróleo Brasileiro S.A.)?

9- Como é chamada a reserva de petróleo encontrada no litoral brasileiro, e que está causando muita polêmica a

nível mundial, pois a partir de agora o Brasil é opaís com as maiores reservas do mundo?

10-- Como é chamado o principalcampo de petróleo descoberto no Brasil?

11-O que significa plantation?

12-O que foi a Revolução Industrial?

13- Qual o País Pioneiro na Industrialização?

14-Quais os países conhecidos Emergentes de industrialização tardia?

15- Dentro do Neocolonialismo qual a política que a Inglaterra desenvolveu na África?

16- O que significa Liberalismo Econômico?

17- Qual o tipo dedomínio exercido pelos países europeus na América?

18- Enquanto a América Latina foi Explorada pelas Metrópoles a América do Norte desenvolveu outro sistema de

colonização. Como era chamada?

19-Como é chamada a exploração exercida por governos, Associações, ONGS, que durante os períodos eleitorais,

prometem resolver os problemas do Nordeste brasileiro e não cumprem?

20-Qual o Rio que está sendo transposto para resolver os problemas da seca no Nordeste?

21-Quaissão as fontes de Energia consideradas renováveis?

22- Quais as fontes de Energia não renováveis?

23-Quais os dois tipos de energias que estãoaumentando nas últimas décadas e são fontes limpas e alternativas?

24-Defina: IBGE-

25-Porque a Urbanização na região Sul foi a mais lenta até a década de 70?

26-Quais os principais problemas da rápida e desordenada Urbanização do Brasil?

27-Qual a principal característica do desenvolvimento econômico e Industrial da Era Vargas?

28-Qual a Principal característica de desenvolvimento econômico de Juscelino Kubitschek?

29-Quem foi o Arquiteto que projetou Brasília no governo Juscelino?

30-Qual o período brasileiro conhecido como Ditadura Militar e qual a característica econômica deste período?

31- O que significa mundo Globalizado?

32- Quais os dois únicos partidos existentes no Brasil durante a Ditadura Militar?

33-Quais os países que compõem o BRICS?

34-O que é o G 20?

35-Como o Brasil é dividido Geopoliticamente?

36- Como o Brasil é dividido Geoeconômicamente?

37- Dos países Sul Americanos, quis os únicos que não se limitam com o Brasil?

38- Quais os continentes que compõem o Mundo?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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