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00Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 04

01Principais números e acontecimentos do biénio 06 02Sobre este relatório 08

03O negócio Secil 10 03.01_ O grupo e os negócios 10 03.02_ Desempenho económico 12 03.03_ Os produtos 14 03.04_ Qualidade do produto e satisfação do cliente 16 03.05_ Inovação 20

ÍNDICE

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04A Secil e a sustentabilidade 22 04.01_ O que nos guia 22 04.02_ Gestão da sustentabilidade 26 04.03_ O processo de fabrico de cimento na cadeia de valor 28 04.04_ Desafios de uma economia circular 30

05As pessoas na Secil 32 05.01_Higiene, saúde e segurança 32 05.02_Desenvolvimento pessoal 41 05.03_Diversidade e inclusão 43 05.04_Comunicação interna 44

06A Secil e o Ambiente 46 06.01_Alterações climáticas e energia 46 06.02_Emissões 50 06.03_Água 51 06.04_Biodiversidade 52

07A Secil e Comunidade 56 07.01_Iniciativas de sensibilização ambiental 56 07.02_Iniciativas de envolvimento com a comunidade local 57 07.03_Prémios Secil 62 07.04_Parcerias 62

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00MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA

UM LONGO E ENTUSIASMANTE CAMINHO

Há vários anos que a Secil vem respondendo com empenho aos desafios da Sustentabilida-de, compatibilizando a sua atividade industrial com proteção ambiental e efetiva responsabi-lidade social.

Disso são exemplos o seu pioneirismo no co-processamento de combustíveis alternativos, no desenvolvimento de inovadoras aplica-ções de betão, na sistemática relação com stakeholders através das Comissões de Acom-panhamento Ambiental nas suas Fábricas e na publicação, desde 1999, de Relatórios de Sus-tentabilidade.

Este Relatório procura também dar resposta aos requisitos do Decreto-Lei 89/2017 de, 28 de Julho, que transpõe para a ordem jurídi-ca portuguesa legislação da União Europeia, apesar da empresa a isso não estar legalmente obrigada. Orgulhamo-nos de ter antecipado, voluntariamente, esta prática quase 20 anos, comunicando transparentemente com os stakeholders e reportando o progresso regis-tado no nosso desempenho económico, am-biental e social, o que continuaremos a fazer regularmente em cada biénio.

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Mensagem Do Presidente 5

A Sustentabilidade é uma constante crítica na atuação da Secil estando incorporada nos seus vários níveis de gestão. Conhecemos os nos-sos impactes e atuamos proactivamente, tan-to na minimização dos seus efeitos negativos como na otimização dos seus efeitos positivos. Adotamos as melhores práticas e prestamos regularmente contas dos resultados atingidos, antecipando condicionalismos e tendências com reflexo no nosso desempenho.

A Secil é membro ativo do CSI – Cement Sus-tainable Initiative do WBCSD, da Associação Europeia do Cimento- Cembureau e de vá-rios outros organismos vocacionados para a promoção da sustentabilidade empresarial e da inovação, para os quais contribui reiterada-mente com o exemplo das suas boas práticas.

Se temos um passado que fala por nós, o caminho que temos pela frente é, pela sua exigência, muito desafiante e saberemos cor-responder ao que é esperado de uma empresa responsável com a nossa dimensão: o nosso compromisso com a Sustentabilidade é forte, alargado e permanente como vos damos con-ta nas páginas seguintes deste documento.

Otmar HübscherPresidente da Comissão Executiva

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01PRINCIPAIS NÚMEROS E ACONTECIMENTOS DO BIÉNIO

PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2016

Aquisição de empresa sediada na Holanda, cujo terminal marítimo permite a exportação direta de cimento a partir do cais da fábrica Secil no Outão.

Aquisição da totalidade do capital da Secil Prebetão, passando a consolidar integral-mente as suas contas

Vendas de cimento no Brasil ultrapassaram um milhão de toneladas.

Abertura de oito centros de distribuição de cimento no Brasil, permitindo melhorar e aumentar a rede de distribuição existente no país.

Aquisição de duas centrais de betão no Brasil, com o objetivo de alargar os canais de venda de cimento.

Conclusão da instalação do filtro de man-gas na linha 2 da fábrica do Líbano, permi-tindo reduzir substancialmente as emissões de poluentes atmosféricos

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Principais Acontecimentos 7

Aquisição de um conjunto de operações sediadas em Espanha, as quais incluem um terminal que permite a exportação de ci-mento a partir de Portugal, bem como 13 centrais de betão e exploração de pedreiras.

Introdução de novas embalagens de ci-mento em Portugal, com alteração do design gráfico e da comunicação da marca: “O Ci-mento agora tem nome”.

Lançamento do programa de transforma-ção Return com vista a aumentar a rentabili-dade do Grupo Secil, com o estabelecimento de objetivos até 2020.

Início da exportação de clínquer na Tunísia, a partir de Gabès.

Aumento das reservas da pedreira em Adrianópolis.

Consolidação das operações na Holanda, adquiridas em 2016, com o aumento das vendas do Terminal de Terneuzen.

Arranque do consumo/valorização de ca-roços de azeitona como fonte alternativa de combustível nos fornos em Gabès.

VOLUME DE NEGÓCIOS

PRODUÇÃO DE CIMENTO E CLINQUER

Nº COLABORADORES

ACIDENTES DE TRABALHO (ÍNDICE DE FREQUÊNCIA)

EMISSÕES CO2

471.530 milhares €

5.491 milhões t

2.619

9,2

3.788.166 t

OS NÚMEROS EM 2016

PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2017

VOLUME DE NEGÓCIOS

PRODUÇÃO DE CIMENTO E CLINQUER

Nº COLABORADORES

ACIDENTES DE TRABALHO (ÍNDICE DE FREQUÊNCIA)

EMISSÕES CO2

499 527 milhares €

5.850 milhões t

2.556

4,8

4 051 204 t

OS NÚMEROS EM 2017

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02SOBRE ESTE RELATÓRIO

A Secil apresenta neste documento o seu Relatório de Sustentabilidade relativo ao biénio 2016-2017. O Relatório foi elaborado tendo por base as Normas da GRI – Global Reporting Initiative, para a opção de ‘in ac-cordance’ - Core. Os indicadores apresenta-dos são consolidados e resultam da atividade da empresa em Portugal, assim como em Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Holan-da, Líbano e Tunísia. Para uma análise mais detalhada dos indicadores por área geográfi-ca, deve ser consultada a Tabela GRI no final deste documento.

Procurando responder aos interesses e ex-pectativas dos seus stakeholders, o docu-mento aborda as temáticas mais relevantes da sustentabilidade na Secil nos seguintes capítulos: As Pessoas na Secil, A Secil e o Ambiente e, A Secil e a Comunidade. Impor-ta ainda referir que a Secil iniciou em 2017 uma auscultação alargada dos seus stakehol-ders, auscultação essa que deverá permitir à empresa ter uma visão mais atualizada e abrangente dos interesses e expectativas dos mesmos, podendo assim ajustar a sua gestão e relato de sustentabilidade.

Este documento está disponível no site da SECIL em http://www.secil-group.com/cen-tro-de-documentacao.

Para eventuais esclarecimentos contactar:Nuno Maia SilvaComunicação e [email protected]

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Sobre Este Relatório 9

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03O NEGÓCIO SECIL

A indústria cimenteira, para além da importância financeira na Europa, tem um grande impacto na economia nacional e regional. O Grupo Secil continua a investir no alargamento e consolidação das suas operações. Os Negócios da Secil têm o seu foco no desempenho económico tendo em conta o impacte ambiental e social ao nível da produção e utilização dos seus produtos, tão importantes para a satisfação dos seus clientes. A Inovação é um dos valores essenciais para a criação de alternativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável.

03.01 O GRUPO E OS NEGÓCIOS

A Secil tem uma forte presença no setor in-dustrial cimenteiro, sendo um grupo empre-sarial com diversas operações em Portugal e em oito países em quatro continentes do mundo. Embora o núcleo central de ativida-de seja o cimento, a expansão para outros negócios e a integração de várias empresas com serviços complementares fazem com que, hoje, o Grupo Secil tenha uma posi-ção sólida tanto no mercado interno como externo.

EM PORTUGAL

A principal atividade da Secil em Portugal é a produção de cimento e o desenvolvimento de aplicações para este produto de excelên-cia, que é, atualmente, o principal material de construção utilizado pelo homem e fundamen-tal para qualquer obra, desde a mais simples à mais grandiosa e complexa. Em Portugal a Se-cil produz ainda betão, argamassas, argibetão, prebetão, britas e prefabricação em betão.

Sendo uma empresa de origem setubalense e capital social exclusivamente português, a Secil é, atualmente, uma entidade predomi-nantemente exportadora, com 60% da sua produção a ser expedida para o exterior.

03.01 03.0203.0303.04

03.05

O grupo e os negóciosDesempenho económico Os produtosQualidade produto e satisfação de clientesInovação

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O Negócio Secil 11

Cimento

PORTUGALGrupo Secil

Argamassas

Pré-fabricação

Betão

Agregados

SetúbalMaceiraPataiasPoço do BispoSanto AndréEstremozViana do Castelo-marViana do Castelo-terraBragaMangualdeLeixões - terraLinhoTrofaTorres VedrasPenafielFundãoSarnadasVila da FeiraVila RealPortimãoLeixões - marV. R. Sto. António

V. CasteloBragaGuimarãesCarriçaV. N. GaiaS. M. FeiraAlbergariaVila RealAmarantePenafielGuardaTondelaCoimbraPombalC. BrancoLeiriaAbrantesC. RainhaSantarémT. VedrasPortalegreLinhóV. F. XiraFrielasQueluzAlcocheteC. MarcoSetúbalElvasV. NovasÉvoraAlcácer do SalSinesBejaPortimãoLagoaFerreiraOlhão

MaceiraPataiasMontijoLouléRio Maior

ArgibetãoBragaCartaxo

PrebetãoAlfazerãoOlhãoSetúbalCoimbraCastelo BrancoMontijo

FamalicãoPenafielAtouguiaAlenquer (ValeGrande e Covada ÉguaSesimbra (Valedo Covãoe Mata Redonda)AlbufeiraPortimãoLouléParragil

Pré-fabricação

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O Negócio Secil12

A partir de Setúbal, exporta quase 1 milhão e 500 mil toneladas de cimento e clínquer por via marítima para mais de 20 países, con-tribuindo assim para o esforço nacional de melhoria do saldo comercial com o exterior.

O cais privativo da Secil Outão assume as-sim uma importância fundamental no es-coamento do produto, permitindo não só o abastecimento dos diversos entrepostos marítimos nacionais, mas sendo também uma peça fundamental na exportação para a América do Norte, Caraíbas, América Central e do Sul, Costa Ocidental e Norte de África.

Ao longo dos últimos anos, a vertente expor-tadora da fábrica do Outão tem ganho cres-cente relevância, representando hoje em dia cerca de 93% do volume total de exportação da Secil em Portugal.

Além do significativo impacto na região, atra-vés da contratação de inúmeras empresas da Península de Setúbal relacionadas com o trabalho portuário, transportes, segurança e vários serviços conexos, a fábrica do Outão representa cerca de 22% em 2017 do volume de cargas do Porto de Setúbal.

NO MUNDO

A Secil tem instalações em Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Holanda, Líbano e Tunísia.

De todas as fábricas que a Secil possui no ex-terior, a única que atualmente exporta o seu produto é a unidade da Tunísia, com cerca de 300 mil toneladas a serem expedidas para a Argélia e a Líbia em 2016 e 200 mil tone-ladas de clinquer por via marítima em 2017.

03.02 DESEMPENHO ECONÓMICO

O Grupo Secil continuou, no biénio 2016-17, a investir no alargamento e consolidação das suas operações em vários países. 2016 foi o primeiro ano em que a nova fábrica no Brasil esteve em plena laboração e foi adquirido na Holanda um terminal que permite a exporta-ção direta de cimento de Portugal. Em 2017 foi adquirido um conjunto de operações em Espanha, que permitem a exportação de cimento a partir de Portugal. No Brasil, a operação da Supremo continuou a ter uma evolução positiva.

O ano de 2017 ficou marcado pela melhoria da rentabilidade das operações em Portugal. Embora se tenha assistido a uma redução do mercado externo, a retoma do mercado in-terno e o crescimento do mercado da cons-trução suportaram uma melhoria significativa do contributo da operação portuguesa para o resultado global do Grupo.

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O Negócio Secil 13

PRESENÇAINTERNACIONALGrupo Secil

PORTUGAL- Cimento- Betão Pronto- Agregados- Argamassas- Prefabricadosde Betão- Valorizaçãoindustrial deresíduos

CABO VERDE- Distribuição de cimento- Agregados- Prefabricadosde Betão

BRASIL- Cimento- Betão Pronto

TUNÍSIA- Cimento- Betão Pronto- Cal Artificial- Prefabricadosde Betão

LÍBANO- Cimento- Betão Pronto- Prefabricadosde Betão

ANGOLA- Cimento

ESPANHA- Cimento- Agregados- Betão

HOLANDA- Cimento

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O Negócio Secil14

PROGRAMA RETURNFoi lançado em 2017 e é um programa de transformação transversal ao Grupo.

O QUE É? Este programa tem três linhas de ação: au-mento das receitas, gestão eficiente dos custos e processos e redefinição do modelo de ges-tão, tendo por base PESSOAS e SEGURANÇA.

OBJETIVOS:Aumentar a rentabilidade do Grupo Secil, com foco prioritário no crescimento dos resultados das operações atuais, tendo sido definido um conjunto de objetivos até 2020. Foram identificadas iniciativas que visam a melhoria de desempenho global e um cres-cimento significativo e sustentável dos resul-tados operacionais, tanto em cada uma das geografias onde a Secil opera, como trans-versalmente ao nível do Grupo.

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

Volume de Negócios

03.03 OS PRODUTOS

O Grupo Secil tem como objetivo o forneci-mento de soluções e serviços de alta quali-dade na área do cimento e dos materiais de construção (betão, agregados, argamassas e prefabricados), aliando a rentabilidade eco-nómica a um comportamento social e am-biental exemplar.

GRI 201-1Volume de Negócio (milhares €)

EBITDA(milhares €)

2015

2016

2017

2015

2016

2017

478.672

471.530

499.527

87.061

84.957

89.002

Pessoas: Desenvolvimercompetências e cultura

de mudança

Culturade segurança

Custos/Caixa

RETURN

Crescimentodas receitas

Modelode gestão

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O Negócio Secil 15

De modo a garantir a melhoria das condi-ções de trabalho dos seus colaboradores e da performance ambiental das suas empre-sas, o desenvolvimento de novos produtos cimentícios, e a caracterização de cimentos e combustíveis, a Secil conta com o apoio dos seus laboratórios, disponibilizando tam-bém os seus serviços a entidades externas.

TIPOS DE CIMENTO E CAL

A Secil produz uma vasta gama de tipos de classes de cimentos cinzentos e brancos, com aplicações que vão desde a pequena construção à grande obra de engenharia civil. Os cimentos Secil são certificados (EN 197-1) e sujeitos a um rigoroso e permanente controlo de qualidade, desde a fase de pro-dução até à sua colocação no mercado. Ao adotar as melhores práticas e tecnologias disponíveis no mercado, a empresa garante um elevado padrão de qualidade em todas as suas ações.

Para além de cimento, a Secil comercializa também cal hidráulica, um ligante com uma utilização vasta, destacando-se o fabrico de argamassas, tratamento de solos, solo-cal ou fíler para betuminosos. A empresa produz também a cal hidráulica natural, resultado de um processo de investigação e desenvol-vimento no Grupo Secil, que permite uma utilização compatível com suportes antigos, mas com um comportamento que cumpre as rigorosas exigências dos dias de hoje

BETÃO

O cimento tem inúmeras utilizações. A mais conhecida é a produção de betão pronto para estruturas de engenharia civil ou betão arquitetónico cinzento, branco ou colorido. Este material, constituído por água, cimento e agregados, é essencial no reforço sísmico de fundações e estruturas de edifícios.

AGREGADOS

Os agregados industriais são matérias-primas para a construção de outros materiais. A sua escolha tem forte influência na qualidade e comportamento dos produtos finais. No caso dos betões arquitetónicos, os agrega-dos têm ainda um impacto visual que pode assumir uma grande relevância. A Secil Britas extrai e comercializa agregados de calcário e de granito, certificados para diversas utili-zações da construção.

ARGAMASSAS

Na área dos produtos prefabricados e dos materiais de construção, a Secil produz também argamassas secas pré-preparadas. A mistura de cimento, cal, areia e outros adi-tivos serve para assentar materiais e imper-meabilizar, regularizar e dar acabamento às superfícies (rebocos, revestimentos de pare-des, enchimentos ligeiros, isolamentos tér-micos e cal hidráulica), quer em obra nova, quer na renovação e reabilitação de edifícios já existentes.

PREFABRICADOS

Os prefabricados de betão são outra das apostas do Grupo Secil. Estruturas, vigas, blocos pavimentos, mobiliário urbano, te-lhas e painéis de madeira-cimento, são al-guns dos produtos criados e comercializados pelas diversas empresas ligadas ao setor em questão.

Os produtos fabricados e comercializados pela Secil Prebetão segmentam-se nas cate-gorias Premolde (estruturas, lajes alveolares, lajes de vigotas e abobadilhas e painéis al-veolares); Gomase (tubos e manilhas, caixas de visita, caleiras, canaletes e sumidouros, guardas de segurança) e Unicon (pavimen-tos e lancis, mobiliário urbano). Quanto à Argibetão, o destaque vai para as telhas de alta qualidade (resistentes ao gelo e salitre), blocos split, janelas e painéis solares.

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O Negócio Secil16

CASA DAS HISTÓRIAS PAULA REGO, P r é m i o A r q u i t e t u r a 2 0 1 0 , Arquiteto Souto Moura

Exemplo de utilização de um betão que incor-pora pigmentos especiais, os quais conferem cores com diferentes tonalidades. O pigmento vermelho em contraste com o verde do bosque.

A vontade de Paula Rego era dar resposta às exigências de funcionalidade museológica con-jugada com o bom acolhimento aos visitantes.

03.04 QUALIDADE DO PRODUTO E SATISFAÇÃO DO CLIENTE

A sustentabilidade é uma responsabilidade e uma oportunidade. O desenvolvimento de novos produtos e serviços é conduzido pelo nosso compromisso com a sustentabilidade e com as necessidades dos clientes.

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O Negócio Secil 17

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O Negócio Secil18

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM PORTUGAL

INQUÉRITO DE PERCEÇÃO DE QUALIDADEPara melhorar a sua relação com os clientes, a Secil realiza em Portugal um Inquérito de Perceção de Qualidade a cada 3/5 anos.

OBJETIVOS:1. Avaliar o grau de satisfação existente com a oferta da Secil.

2. Avaliar a perceção do Clientes relativa-mente a vários atributos e a sua perceção relativa face à concorrência da Secil.

3. Comparar e /ou verificar desvios de satis-fação com os atributos ao longo do tempo.

Resultados:Em 2015 foi de 8.4 (numa escala de 1 a 10).

Sensorização biomédica em betão com medição direta e sistema de monitorização, controlo e trans-missão de dados via telemóvel.

Sensor BVP; traçado curva cardíaca e medição pulsação.

Sensor EDA; avaliação do estado cognitivo.

Electrocromismo em betão

Interatividade por impulso elétrico.

TECNOLOGIAS RECENTEMENTE DESENVOLVIDAS NOS PRODU-TOS SECIL

Mobilizador – IN-Invisible Network; Superfícies de Betão Interativas

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O Negócio Secil 19

Sensorização em betão

Sistema aviasdor de segurança pedonal.

Deteção viatura em peça betão embutida no pavimento.

Painel de passadeira pixelizado com avisador de segurança.

Jogo de jardim interativo.

Ao toque detecta presença e ilumina a peça indicando-a.

O QUE SE ESTÁ A FAZER NO RESTO DO MUNDO...

BRASILQualidade do produto e relação com os clientes

Com o objetivo de garantir a sus-tentabilidade do negócio do ci-mento estão a ser desenvolvidas as seguintes ações:

Carta de Qualidade do Produto Especificação dos requisitos do cliente alémdos obrigatórios por norma;

Relatórios do Cimento Envio mensal de relatórios garantindo a

qualidade do produto para os clientes;

Comité de Qualidade Reuniões bimensais onde são tratados as-suntos referentes ao atendimento dos clientes, correção de desvios de produtos, mercados em desenvolvimento e necessida-des dos clientes. Participantes: Controle de

qualidade, produção, logística e comercial.

Análise da ConcorrênciaAnálise sistemática da concorrência, avalian-do os produtos da Supremo face aos prin-cipais players do mercado. Nestes estudos avalia-se tanto o desempenho através dos ensaios de cimento, como também as apli-cações do cimento em concreto. São reali-zados 3 ciclos anuais de análise de produtos concorrentes.

Projeto Newton Fortalecimento dos serviços de atendimento técnico, com visitas focadas no desenvol-vimento e melhoria do negócio do cliente, e também melhorias no processo.

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O Negócio Secil20

A Secil acredita que a excelência comercial e a satisfação do cliente começam com a diferenciação do produto. Com a sua vasta experiência, a empresa pretende continuar a liderar o mercado através da inovação no seu setor.

A empresa tem um conceito de inovação ambicioso e está a trabalhar numa série de desenvolvimentos de produtos significativos com foco na construção sustentável.

Sabemos que um terço do total das emissões mundiais de gases com efeito estufa vem de edifícios durante o seu ciclo de vida, por isso oferecemos produtos que melhoram a sua eficiência energética.

A reciclagem de resíduos de demolição de edifícios e infraestruturas é uma forma de re-duzir o uso de novos agregados, diminuindo os custos ambientais decorrentes da explo-ração e transporte e da quantidade de resí-duos a depositar em aterro.

Numa lógica de economia circular, a Secil também aproveita subprodutos de outras indústrias como a corticeira, para fabricar argamassas e betão leve com cortiça, entre outros. Para além do mais, desenvolve igual-mente um conjunto de outros produtos de revestimento e isolamento térmico que me-lhoram a eficiência energética dos edifícios.

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM PORTUGAL

A Secil investe em média cerca de 3,5% do seu volume de negócios em Inovação.

Tem 12 registos de patentes em Portugal.

Tem em curso cerca de 10 projetos de I&D na área de novos materiais de construção e energia.

A Secil ganhou em 2017 o Prémio de Inovação na Construção com o produto Betão UniTaipa.

03.05 INOVAÇÃO

INOVAÇÃO NA SECIL É:1. Antecipar as necessidades do futuro e aproveitar as oportunidades.

2. Desenvolver, em todas as vertentes, o know-how necessário para inovar.

3. Criar valor através da curiosidade, ambi-ção, iniciativa e diferenciação, dando forma às ideias.

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O Negócio Secil 21

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04A SECIL E A SUSTENTABILIDADE

A Secil trabalha com processos sustentáveis, assumindo o compromisso com os mais altos padrões de exigência em matéria de Sustentabilidade e Responsabilidade Social.

Consciente que a o seu crescimento está diretamente relacionado com a sustentabilidade da sua atuação, a Secil tem feito investimentos significa-tivos na inovação dos seus processos produtivos e produtos, na formação do seu capital humano de excelência e na ligação com as comunidades envolventes.

04.01 O QUE NOS GUIA

A Secil entende que a sua Visão, Missão e Valo-res, conhecidos e partilhados por todos os seus Colaboradores, constituem o referencial para o posicionamento e ação perante os seus Clien-tes, Fornecedores, Comunidade e demais partes interessadas. A Empresa encontra-se a atualizar estes documentos, sendo que em 2018 serão aprovados e divulgados a nível interno e externo.

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE, Abrigar, Proteger e Unir Pessoas

A Secil está comprometida com a Sustentabili-dade, procurando compatibilizar o seu desem-penho económico com a respeito ambiental e cidadania responsável.

A resposta às alterações climáticas globais pas-sa pela diminuição da intensidade carbónica da

produção, pela economia circular e pela promo-ção da biodiversidade, desafios que aceitamos e iremos vencer, com continuada criação de valor económico em contexto de globalização. Nas comunidades em que operamos, visamos superar e integrar as expetativas dos nossos stakeholders.

A Secil integra instituições e parcerias interna-cionais que assumem também este mesmo compromisso, concretizável através dos obje-tivos do desenvolvimento sustentável.

A nossa Politica de Sustentabilidade define os nossos objetivos e prioriza as nossas ações para contribuirmos para uma vida melhor num pla-neta para toda a humanidade.

04.01 04.0204.03

04.04

O que nos guiaGestão da sustentabilidade O processo de fabrico de cimento na cadeia de valorDesafios de uma economia circular

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A Secil e a Sustentabilidade 23

ECONÓMICO E FINANCEIRO

Criamos valor para os nossos acionistas, clien-tes, colaboradores, fornecedores e outros par-ceiros.

Procuramos a rentabilidade e o equilíbrio financeiro das nossas operações, de modo a assegurar a continuidade e o desenvolvi-mento do negócio.

SOCIAL

Enriquecemos as comunidades onde atua-mos, através da criação de emprego, con-tratação local e envolvimento comunitário.

Apostamos no talento, na igualdade de oportunidades e na diversidade dos nossos colaboradores, promovendo o mérito e re-munerações justas e equitativas. SAÚDE & SEGURANÇA

Acreditamos que a Saúde e Segurança são valores fundamentais integrados em todas as nossas atividades.

Asseguramos os meios de proteção e pre-venção a todos os colaboradores, fomentan-do uma cultura de Saúde e Segurança.

Estamos comprometidos com ZERO danos para os nossos colaboradores, contratados e comunidades. AMBIENTAL

Fazemos uso responsável dos recursos na-turais e energia, promovendo a circularidade ao longo do ciclo de vida dos produtos.

Visamos a neutralidade carbónica através do uso de combustíveis alternativos, maté-rias-primas secundárias e do desenvolvimen-to de produtos e soluções de baixo carbono.

Promovemos a vitalidade e equilíbrio dos ecossistemas onde estamos inseridos e a

recuperação paisagística, protegendo a bio-diversidade. PRODUTO & INOVAÇÃO

Inovamos continuamente com novos pro-cessos de fabrico e gestão, criando soluções seguras e produtos de qualidade, que origi-nem mais valor para a Empresa, para o Clien-te e para a Sociedade.

Valorizamos a aplicação das melhores tec-nologias de produção e controlo, visando uma produção mais eficiente e limpa.

SISTEMA DE GESTÃO

Atualmente a Secil tem um Sistema de Ges-tão único, integrando os vários Sistemas de Gestão existentes no Grupo, de forma a or-ganizar e potenciar os serviços da Qualidade, Ambiente e Segurança. Para isso, foi necessá-rio estabelecer dinâmicas e ciclos de gestão idênticos, consolidar e integrar metodologias, ferramentas e práticas, de forma a que exista apenas uma Política, um Manual, um Mapa de Processos e uma única estrutura de gestão.

Todas as instalações de Portugal estão cer-tificadas pela ISO 9001, ISO 14001, EMAS e OHSAS 18001. A Tunísia e o Líbano também têm as certificações ISO 9001 e ISO 14001.

Este Sistema de Gestão tem por base uma Política Integrada de Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde do Trabalho, cumprindo ou superando os requisitos legais, normati-vos e outros subscritos, comprometendo-se igualmente a rever continuamente o seu de-sempenho nestes referenciais e responder às expectativas de todas as partes interessadas.

A monitorização do cumprimento dos obje-tivos definidos e a sua revisão periódica são objeto de uma comunicação regular, visando a transparência, o envolvimento e a motiva-ção de todos os intervenientes, bem como a atualização constante face à evolução dos normativos a observar.

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A Secil e a Sustentabilidade24

COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELA SECIL, no âmbito da sua Po-lítica Integrada

1. Qualidade dos produtos e serviços

2. Laboratórios acreditados

3. Responsabilidade e proteção ambiental

4. Política de saúde e segurança da Secil

5. Prevenção de acidentes graves

Environmental and Social Impact Assessment (ESIA) Guidelines | Cement Sustainability Initiative (CSI)

A Secil, desde 2008, tem uma participação ativa na CSI podendo, desta forma, partilhar a sua experiência e know-how nas diferentes temáticas. A primeira versão das CSI ESIA foi publicada em 2005 e atualizada em 2016.

A CSI ESIA pretende ser uma ferramenta útil para avaliar e gerir os impactes de um pro-jeto de ESIA, no domínio ambiental e social, ao longo da vida útil de qualquer pedreira e de uma fábrica de cimento. Estas Guidelines contam com mais um caso de estudo pu-blicado pela Secil “Why fuels in cement are so controversial and what should be done about it: ESIA as an instrument for stake-holder involvement”.

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A Secil e a Sustentabilidade 25

CARTA DE PRINCÍPIOS DO BCSD PORTUGAL

A Secil subscreveu a «Carta de Princípios do BCSD Portugal». Este documento visa esta-belecer os princípios fundamentais de sus-tentabilidade que as empresas subscritoras voluntariamente adotam para si próprias e que procuram estender à sua cadeia de valor, na esfera da sua influência.

Não sendo um aspeto relevante para as ope-rações diretamente controladas pelo Grupo, em Portugal, é precisamente na sua cadeia de valor e esfera de influência que as empre-sas do Grupo Semapa procuram promover a defesa dos Direitos Humanos.

A Carta do BCSD Portugal, no seu Princípio 2 – Direitos Humanos, enumera as seguintes questões:

Respeitar e promover os Direitos Humanos.

Não tolerar violações dos direitos huma-nos, recusando qualquer tipo de assédio, discriminação, coerção, abuso, violência ou exploração, na sua esfera de influência.

Empreender os esforços adequados para evitar que nos seus produtos sejam utiliza-das matérias-primas que direta ou indire-tamente financiem práticas de violação de direitos humanos.

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A Secil e a Sustentabilidade26

04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE

A Secil acredita que a sustentabilidade apoia ati-vamente a sua estratégia de negócios: é um fa-tor essencial para a diferenciação, a geração de receita e a criação de valor.

A sustentabilidade está expressa na Visão, Missão e em todos os compromissos assumidos pela empresa, sendo assumida como uma responsa-bilidade e uma oportunidade. O desenvolvimen-to de novos produtos e serviços é conduzido pelo nosso compromisso com o desenvolvi-mento sustentável e com as necessidades dos clientes.

ANÁLISE DE MATERIALIDADE

A Secil iniciou em 2017 um processo de ma-peamento e auscultação alargada dos seus stakeholders. Este projeto envolve as principais geografias do Grupo Secil e tem com o objetivo identificar os tópicos mais relevantes (materiais) para a gestão e relato de sustentabilidade da empresa.

As equipas de coordenação de cada geografia foram chamadas a intervir, num primeiro mo-mento, no mapeamento dos seus stakeholders, os quais foram posteriormente auscultados atra-vés de entrevista aprofundada ou questionário de materialidade.

Os grupos de stakeholders identificados são os que se mostram na figura.

Os tópicos materiais identificados neste proces-so irão ser refletidos no próximo ciclo de gestão e relato da Secil.

Clientes Comunidade

FornecedoresParceiros

Colaboradores Autoridades

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A Secil e a Sustentabilidade 27

ESTRUTURA DE GOVERNANCE DA SUSTENTABILIDADE

Em 2016 a Secil deliberou criar um Comité de Sustentabilidade, o qual será composto por ele-mentos de diversas direções da empresa. O ob-jetivo desta estrutura é identificar os principais temas da agenda da sustentabilidade, nacional e internacional, que possam representar riscos e oportunidades para a empresa, assim como definir programas e objetivos internos relacio-nados com esta temática. Este comité responde ao Presidente da Comissão Executiva.

Esta estrutura é igualmente responsável pela ela-boração do relatório de Sustentabilidade, enca-rando este documento como uma importante ferramenta de gestão e comunicação.

GESTÃO DE RISCOS

A empresa faz uma análise dos seus riscos ba-seada em fatores de risco financeiro e fatores de risco operacional. A gestão do risco finan-ceiro é conduzida pela Direção de Gestão Fi-nanceira com base em políticas aprovadas pela Administração. A Direção de Gestão Financeira identifica, avalia e realiza operações com vista à minimização dos riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração define os princípios para

a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito, o uso de derivados e outros instrumentos financeiros não derivados, bem como o investimento do excesso de liquidez.

Os fatores de risco operacional considerados incluem várias vertentes, com especial destaque para o setor da construção, a procura de pro-dutos Secil, a legislação ambiental e os custos energéticos.

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A Secil e a Sustentabilidade28

04.03 O PROCESSO DE FABRICO DE CIMENTO NA CADEIA DE VALOR

A cadeia de valor do cimento começa na extra-ção das matérias-primas e termina no utilizador final ao utilizar os produtos.

É um processo complexo e com impactes po-tenciais ao nível do ambiente, nomeadamente, ao nível da extração de matérias-primas, con-sumos energéticos e emissões de poluentes. Também o impacte visual assume relevância, a qual tem vindo a ser mitigada através de planos de recuperação paisagística que a empresa tem em vigor há já vários anos e nos quais foi inclu-sivamente pioneira.

Energia elétrica

Matérias-primasNaturais e secundárias

Energia térmicaCombustíveisFósseis/alternativos

12

3

4

5

6

Extração dematérias-primas

Produçãode cru

Clinquerização

Moagemcimento

Embalagemexpedição

Britagem

Energia elétrica

Matérias-primasNaturais e secundárias

Matérias-primasNaturais e secundárias

Energia elétrica

Emissões de CO₂

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A Secil e a Sustentabilidade 29

Energia elétrica

Matérias-primasNaturais e secundárias

Energia térmicaCombustíveisFósseis/alternativos

12

3

4

5

6

Extração dematérias-primas

Produçãode cru

Clinquerização

Moagemcimento

Embalagemexpedição

Britagem

Energia elétrica

Matérias-primasNaturais e secundárias

Matérias-primasNaturais e secundárias

Energia elétrica

Emissões de CO₂

Processo de fabrico de Cimento#. Principais recursos naturais, energéticos e emissões

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A Secil e a Sustentabilidade30

ABORDAGEM SECIL AOS IMPAC-TES NA CADEIA DE VALOR

Cumprimento da legislação e reporte às entidades oficiais

Implementação das melhores práticas e tecnologias

Antecipação e proatividade

Novas formas de pensar e de agir

Comunicação com os stakeholders

04.04 DESAFIOS DE UMA ECONOMIA CIRCULAR

A Secil está fortemente comprometida com o paradigma da economia circular, sendo as suas fábricas, pedreiras e centrais de betão instala-ções adequadas à valorização e integração de matérias-primas secundárias e combustíveis alternativos nos seus processos produtivos.

Este é um tema transversal na empresa envol-vendo as várias áreas de negócio da mesma.

A Secil e as suas empresas participadas desen-volvem inúmeros projetos inscritos na lógica da economia circular, como seja a incorpora-ção de resíduos de demolição e construção na produção de cimentos e betões, a produção de agregados reciclados, o projeto de sequestro de CO2 emitido nas fábricas através da pro-dução de microalgas para fins alimentares e cosméticos, a utilização de RCD (Resíduos de Construção e Demolição) e biomassa vegetal e animal como combustível alternativo para fornos de cimento, e o desenvolvimento de cimentos compostos com menor incorpora-ção de clínquer e, consequentemente, menor intensidade carbónica.

O N O S S O D E S E M P E N H O – INDICADORES GRI

GRI 303-3 Água reciclada e reutilizada

2015

2016

2017

13%

14%

13%

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A Secil e a Sustentabilidade 31

Águas de lavagens(cubas das autobetoneirase pavimentos) e pluviais.

80 a 100%Água Reciclada

2000 2017

Isolamento térmico e acústico. Resistência sismica e ao fogo. Qualidade do ar interior. Digitalização / Casa 4.0. Recarbonatação do betão e argamassas. Argamassas especiais com incorporaçãode materiais como cortiça.

ALGAFARMMitigação CO₂Unidade de produção de microalgas

ENERGREENALFAGREENCombustíveisAlternativos

CCUCaptura e Usode Carbono

Conhecimento científicoe investigação aplicada

SUSTENTABILIDADE

Parceria com várias universidadese centros de investigação europeus

INOVAÇÃORESÍDUOS DE CONSTRUÇÃOE DEMOLIÇÃO

Demolição e recolha seletiva para reutilização, evitando a deposição em aterro.

FIM DE VIDA

REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL DAS PEDREIRAS E PROTEÇÃODA BIODIVERSIDADE

+1M Plantas colocadas no terreno. 100% Fábricas de cimento com pedreiras com plano de recuperação.

EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

PRODUÇÃO E USO DEBETÃO E PRODUTOSDERIVADOS DO CIMENTO

CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICASCONFORTO SEGURANÇA E PATRIMÓNIO DAS POPULAÇÕES

CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS

PRODUÇÃO DECLÍNQUER E CIMENTO

2M ton Matérias-Primas Secundárias RCD Granalha de decapagem Corte de serragem pedra Cacos cerâmicos

Optimização da eficiência energética

Cinzas volantes Escórias Agregados recuperadosna produção de betão

VALORIZAÇÃO DE MATERIAIS

1,5M ton Combustìveis Alternativos CDR (RSU + Industriais) VFV Pneus Biomassa Vegetal Biomassa Animal Lamas Oleosas

0,724M ton emissões CO₂evitadas

Eletrofiltros + Filtros de mangas Monitorização de efluentes gasosos Estudos de dispersão de poluentes e análise de risco para a saúdehumana e ecológica.

CONTROLO E MONITORIZAÇÃODAS EMISSÕES

GranelSacosBig bags

DISTRIBUIÇÃO(meio de transporte à saída da fábrica)

60% Transporte Marítimoemissões de CO₂ 30% Rodovia 10% Ferrovia

A SECILE A ECONOMIACIRCULAR

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05AS PESSOAS NA SECIL

Estamos determinados em cuidar das nossas pessoas melhorando as suas condições de saúde, higiene e segurança nos locais de trabalho, apostando no seu desenvolvimento.

Somos uma empresa inclusiva e que aposta na diversidade.

A comunicação interna é uma ferramenta essencial para chegarmos a todos os colaboradores.

Cada pessoa é responsável por adotar um comportamento seguro e aplicá-lo em to-das as atividades, fazendo da Segurança uma forma de estar.

05.01 HIGIENE, SAÚDE E SEGURANÇA

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇAO Grupo Secil considera a Saúde e a Segu-rança valores fundamentais que devem ser integrados em todas as suas atividades.

O Grupo está comprometido em atingir zero danos para os seus colaboradores, contrata-dos e comunidades.

Ambiciona o mais alto nível de consciência, promovendo a melhoria contínua dos seus pro-cessos, através da implementação de um siste-ma de gestão efetivo e de uma forte liderança.

Todos os colaboradores são formados para desempenhar o seu trabalho da forma mais segura.

Achieving Zero HarmFor Our Workforce,Contractors & Communities

05.01 05.0205.0305.04

Higiene, saúde e segurançaDesenvolvimento pessoal Diversidade e inclusãoComunicação interna

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As Pessoas Na Secil 33

COMPROMISSOS PESSOAISPedimos a todos os colaboradores o seu compromisso pessoal com algumas regras que consideramos fundamentais:

1. Eu preocupo-me com a minha segurança e com a dos outros.

2. Eu uso sempre o Equipamento de Prote-ção Individual.

3. Eu verifico e sigo os procedimentos de segurança para o meu trabalho.

4. Eu mantenho o meu local de trabalho limpo, arrumado e seguro.

5. Eu verifico as minhas ferramentas e equi-pamentos de trabalho antes de as utilizar.

6. Eu só intervenho em equipamento que esteja parado e consignado.

7. Eu fico afastado de zonas com cargas suspensas.

8. Eu reponho sempre os guarda-corpos e as proteções depois de trabalhos de manutenção.

9. Eu respeito sinalética, avisos e sinais de emergência.

10. Eu tomo ações imediatas e reporto todas as situações inseguras.

LIDERANÇA

FORMAÇÃO

COMUNICAÇÃO

SEGURANÇAOPERACIONAL

SISTEMASDE GESTÃO

Eu comprometo-me a colocar a segurança em primeiro lugar!

OS 5 PILARES DA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA

TRABALHO EM ALTURA

TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS

TRABALHO A QUENTE

CONTROLO DE ENERGIAS PERIGOSAS

REGRAS PARA TRANSPORTADORES

REGRAS PARA CONTRATADOS

PLANO DE CIRCULAÇÃO INTERNO

OPERAÇÕES DE CARGA

VERIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

AS QUESTÕES-CHAVEGarantir que todas as instalações têm e imple-mentam normas de segurança para as seguintes questões-chave:

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As Pessoas Na Secil34

LEMA PARA 2018: QUEREMOS CHEGAR A CASA SEM DANOS. TODOS! TODOS OS DIAS!

ROADMAP DE SEGURANÇA 2017-2020FÁBRICAS DE CIMENTO

Foi lançado em julho de 2016 um desafio às várias fábricas de cimento para desenvolve-rem um Roadmap de Segurança para o pe-riodo de 2017-2020.

OBJETIVO: Desenhar o caminho de segurança a percor-rer, dando a conhecer as ações e os projetos a realizar em cada local e os resultados espe-rados com a implementação dessas medidas.

AÇÕES:1. Ter pelo menos uma acção/ projeto para cada um dos Pilares da Política (em todas as fábricas);

2. Ter procedimentos eficazmente implemen-tados em todas as fábricas para as Atividades Criticas ou Questões Chave. E a nivel corpor-tivo, criar Normas de Grupo com os requisitos minimos mandatórios, para cada um dos temas (Group Safety Standards);

3. Ter iniciativas para divulgar os Compro-missos Pessoais a todos os trabalhadores.

SAÚDE E BEM-ESTAR

Atribuímos igual importância à saúde, com foco no controle dos riscos de saúde no lo-cal de trabalho, assegurando a capacidade de realizar tarefas com segurança e promo-vendo a saúde e o bem-estar dos nossos colaboradores e subcontratados. Promovemos o conforto dos nossos colabora-dores disponibilizando espaços equipados para o seu descanso e lazer, como são exemplo as Casas de Pessoal da Secil em Maceira e Pataias e o Pavilhão da Casa de Pessoal da Secil, em Setúbal.

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As Pessoas Na Secil 35

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

GRI 403-2 Nº Total de Acidentes com dias de trabalho perdidos(colaboradores diretos)

2015

2016

2017

80

71

54

GRI 403-2 Nº Total de Acidentes com dias de trabalho perdidos(colaboradores indiretos)

2015

2016

2017

24

35

30

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As Pessoas Na Secil36

GRI 403-2 Índice de gravidade de acidentes com dias de trabalho perdidos(colaboradores indiretos)

2015

2016

2017

126,5

207,2

84,9

GRI 403-2 Índice de gravidade de acidentes com dias de trabalho perdidos(colaboradores diretos)

2015

2016

2017

388,4

284,0

227,2

GRI 403-2 Índice de gravidade de acidentes com dias de trabalho perdidos(global)

2015

2016

2017

281,5

243,2

128,2

GRI 403-2 Índice de frequência de acidentes com dias de trabalho perdidos(colaboradores diretos)

2015

2016

2017

14,8

13,1

10,1

GRI 403-2 Índice de frequência de acidentes com dias de trabalho perdidos(colaboradores indiretos)

2015

2016

2017

6,4

5,7

2,5

GRI 403-2 Índice de frequência de acidentes com dias de trabalho perdidos (global)

2015

2016

2017

11,4

9,2

4,8

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As Pessoas Na Secil 37

TENDÊNCIA DESCRESCENTE:Devido sobretudo ao aumento da preocupa-ção e da relevância com as questões de segu-rança de uma forma geral, operacionalizada por várias iniciativas nas diversas geografias. Neste momento em todas as geografias te-mos Momentos de Segurança, Safety walks, diálogos de segurança, entre outras iniciativas que contribuem para uma diminuição do ín-dice de frequência e gravidade.

GRI 403-2 Nº de Óbitos(outros colaboradores)

2015

2016

2017

0

1

1

GRI 403-2 Nº de doenças profissionais

2015

2016

2017

0

0

1

GRI 403-2 Taxa de absentismo

2015

2016

2017

5,3

N.D.

2,9

GRI 403-2 Nº de Óbitos(colaboradores vinculados com contrato de trabalho)

2015

2016

2017

0

0

0

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As Pessoas Na Secil38

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM ... Alguns Exemplos:

DIÁLOGOS DIÁRIOS DE SEGURANÇA - DDSEste projeto foi lançado em 2016 na Unidade de Portugal Cimento.

O QUE SÃO?Os Diálogos Diários de Segurança são pe-quenas conversas que visam alertar o cola-borador para as questões de segurança nas suas atividades diárias. Duram entre 5 a 15 minutos, sempre antes do inicio do dia de trabalho, sendo este tempo reservado para discussões e instruções básicas de assuntos ligados à prevenção de acidentes.

OBJETIVOS:

1 Partilhar conhecimentos e experiências sobre temas da segurança;

2. Aumentar a perceção de riscos dos co-laboradores;

3. Relembrar aos colaboradores os riscos en-volvidos na atividade que será executada na-quele dia e as medidas de proteção existentes;

4. Desenvolver a cultura de segurança;

SAFETY WALK Este projeto foi lançado em 2016 na Unida-de de Portugal Cimento

O QUE SÃO? Os Safety Walks pretendem criar uma rotina de visita às instalações pelas lideranças, pro-movendo os comportamentos e as atitudes seguras dos colaboradores nas suas tarefas diárias. Esta iniciativa contribui para a cultu-ra de segurança que estamos a desenvolver, utilizando o lema “Liderar pelo exemplo”.

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As Pessoas Na Secil 39

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As Pessoas Na Secil40

Para reforçar e dar um maior enfase ao lema “Liderar pelo exemplo”, a Comissão Executi-va da Secil decidiu participar, fazendo, desde janeiro de 2017, um Safety Walk mensal.

COMUNIDADE DE SEGURANÇA Criada em 2017 na área de Comunidades da Intranet Secil Connect.

O QUE É? Plataforma de consulta, discussão e partilha de questões relacionados com a Segurança e a Saúde.Na Comunidade principal existem fóruns de discussão de assuntos mais abrangentes e transversais, tais como:

O que á a Segurança? Quais são os compromissos pessoais de cada um para esta área?

Também fazem parte desta página a Política de Grupo para a Segurança e Saúde definida e aprovada em outubro de 2016, em todas as línguas usadas no Grupo Secil.

São ainda definidas várias subcomunidades, consoante os temas que estão a ser trabalha-dos a cada momento.

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM ... Mais Exemplos:

TUNÍSIAComo parte da monitorização e controle da saúde dos trabalhadores, o SCG exigiu que os prestadores de serviços fornecessem um certificado de aptidão médica dos seus fun-cionários antes da realização de trabalhos na fábrica. Esta prática é aplicável a todos os tra-balhadores em serviço permanentemente ou ocasional.

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As Pessoas Na Secil 41

BRASILEstá planeada a implementação de um siste-ma de gestão de saúde e segurança.

No ano de 2017 foram realizadas várias ações que se refletiram numa evolução positiva dos principais indicadores de saúde e segurança no trabalho. Entre as ações realizadas incluíram--se: Campanhas, Formação de Segurança, Se-gurança Operacional e Gestão de Segurança.

Em 2017 todas as áreas de negócio da SECIL a nível internacional tinham implementado um Sistema de Avaliação de Desempenho. Este sistema de avaliação tem como objetivo reco-nhecer, premiar e distinguir os desempenhos de alta performance em domínios Económi-co/Financeiros, Operacionais, Qualidade/Se-gurança/Ambiente, entre outros.

Adicionalmente, pretende também identificar necessidades de formação e potenciais pro-moções/progressões dos colaboradores.

Em função dos resultados obtidos pela Em-presa e do resultado da Avaliação de Desem-penho de cada colaborador, são atribuídos prémios individuais de desempenho.

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM POR-TUGAL E NO UNIVERSO SECIL...

BUILD UP | PROGRAMA DE DESENVOLVIMEN-TO DE COMPETÊNCIAS

Este programa internacional foi iniciado em Abril de 2017 e envolve cerca de 160 pessoas do Grupo Secil.

05.02 DESENVOLVIMENTO PESSOALAs nossas pessoas são o nosso bem mais va-lioso. Temos como foco o desenvolvimento das competências dos nossos colaboradores.

Esta aposta é estratégica e tem como obje-tivo elevar os seus níveis de desempenho de forma a gerar valor. Este é um contributo es-sencial para o desenvolvimento sustentável da Empresa.

Para tal, a Secil dispõe de 4 centros de forma-ção instalados nas suas fábricas de cimento em Portugal.

Queremos valorizar as competências das nossas pessoas oferecendo oportunidades de crescimento

QUEREMOS VALORIZAR AS COM-PETÊNCIAS DAS NOSSAS PESSOAS OFERECENDO OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO

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As Pessoas Na Secil42

O QUE É? O Programa de desenvolvimento BUILD UP permite criar uma estratégia de desenvolvi-mento de pessoas alinhada com os objetivos e posicionamento que a Secil pretende atingir.

Este processo de transformação assenta na forma diferenciadora de liderança para man-ter a Empresa na vanguarda do mercado.

As 7 Competências chave que suportam e po-tenciam o projeto de transformação:

1. Análise e Resolução de Problemas

2. Promover a Mudança

3. Gestão da Execução

4. Foco no Cliente

5. Liderar o Desempenho

6. Capacidade de Influenciar os Outros

7. Desenvolvimento de Pessoas

A par dos Planos de Desenvolvimento In-dividuais (PDI) construídos para cada um dos nossos colaboradores, está a decorrer formação focada em:

Maior compreensão do que significa liderar;

Aumentar capacidade de usar ferramentas e estratégias para abordar os principais desafios e oportunidades de liderança;

Consciência pessoal, fator chave para o crescimento e a eficácia da liderança.

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

GRI 404-1 Nº Total de Horas de Formação

2015

2016

2017

5.235

9.647

14.835

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As Pessoas Na Secil 43

05.03 DIVERSIDADE E INCLUSÃOPertencendo a Secil ao Grupo Semapa, onde o princípio da não discriminação tem um lu-gar central e ficou formalmente consignada no dia 30 de dezembro de 2002 quando o Conselho de Administração da Semapa apro-vou um conjunto de princípios deontológicos, destinado a ser promovido na própria Semapa e nas sociedades por si dominadas, que dis-põe no seu número 4 do artigo VIII:

A Secil valoriza a diversidade e promove um local de trabalho inclusivo, justo e que pro-move o respeito por todos os colaboradores. Promovemos a igualdade de oportunidades no recrutamento, emprego, promoção, de-senvolvimento, compensação e retenção. Tratamos os colaboradores em todos os mo-mentos com dignidade e respeito - incluindo os colaboradores diretos e os subcontratados.

No entanto, o facto da empresa ser marca-damente industrial, os contextos históricos associados às profissões mais comuns na in-dústria, e nalgumas geografias também ele-mentos culturais muito fortes, explicam que o género masculino seja uma presença mais forte que o feminino entre os colaboradores da SECIL. De referir, que se tem vindo a sentir uma evolução no sentido da maior paridade.

GRI 404-3 % de colaboradores com análise de desempenho

2015

2016

2017

-

70

77

4. Nas relações internas da empresa e desta com terceiros não devem os colaboradores da Semapa fazer ou aceitar discriminações de qualquer natureza, designadamente em razão da ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, con-vicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social.

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As Pessoas Na Secil44

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

GRI 405-1 Diversidade nos órgão de governa-ção e colaboradores(% Mulheres)

GRI 405-1 Nº de expatriados

05.04 COMUNICAÇÃO INTERNAA comunicação interna é fundamental para aproximar todos os colaboradores do Grupo qualquer que seja a Empresa ou a geografia onde prestem serviço. Os principais veículos de comunicação interna que a Secil utiliza são:

Secil Informa |Revista periódica impressa distribuída pela generalidade dos colabora-dores de Portugal;

Cimentar | newsletter distribuída no grupo Cimentos Madeira, em formato digital. Todos os números da newsletter encontram-se di-vulgados no site do Grupo Cimentos Madeira (www.cimentosmadeira.com);

Intranet Secil Connect | Local onde são pu-blicados documentos, fotografias e vídeos, as-sim como o clipping da empresa e as normas internas.

GRI 405-1 Diversidade nos órgão de gover-nação(% Mulheres Dirigentes)

2015

2016

2017

2015

2016

2017

2015

2016

2017

11,8

ND

12

12

14

12

ND

ND

14

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As Pessoas Na Secil 45

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06A SECIL E O AMBIENTE

Garantir um padrão de atuação responsável que compatibilize a explo-ração de recursos naturais com a manutenção e desenvolvimento dos ecossistemas onde exerce a sua atividade.

Mitigar os impactes da sua atuação, através da adoção das melhores tec-nologias e boas práticas disponíveis e da adequada formação dos seus colaboradores. Promover a biodiversidade nos territórios sob sua gestão. Reduzir o impacte carbónico da sua atividade, designadamente através da promoção do uso de matérias-primas secundárias e de combustíveis alternativos. Disponibilizar regularmente ao público os dados referentes ao seu desempenho ambiental.

06.01 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E ENERGIAA produção de cimento causa aproximada-mente 5% das emissões globais de CO2 pro-duzidas pelo homem.

O principal gás com efeito de estufa (GEE) resultante do processo de fabrico do cimento é o dióxido e carbono (CO2), cuja emissão direta provém de duas fontes distintas: i) a calcinação dos carbonatos presentes nas ma-térias-primas principais (calcários e margas), que contribui em cerca de 60% para a emis-são total; e ii) a queima de combustíveis nos fornos, que contribui com os restantes 40%.

Nos últimos anos a Secil tem vindo a investir fortemente para reduzir as suas emissões deCO2, aumentando a sua eficiência térmica e elétrica, aumentando o coprocessamen-to de combustíveis alternativos, utilizando matérias-primas secundárias e ensaiando tecnologias inovadoras de captação de car-bono (microalgas) e de produção de cimento e clínquer de baixa intensidade carbónica.

06.01 06.0206.0306.04

Alterações climáticas e energiaEmissões ÁguaBiodiversidade

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A Secil e o Ambiente 47

A Secil é membro da CSI (Inicia-tiva Sustentável do Cimento) do WBCSD e desde a sua constitui-ção que as empresas desta inicia-tiva se têm focado na redução de CO

2.

O trabalho da CSI identificou quatro principais alavancas para redução das emissões de CO

2:

1. Eficiência energética, através da moderna tecnologia de processo seco.

2. A utilização de combustíveis alternativos (incluindo a biomassa) para substituir o car-vão e o coque de petróleo no processo de aquecimento dos fornos de cimento.

3. A substituição do clínquer por outros componentes minerais no cimento.

4. Captura e armazenamento de carbono.

GRI 305-1 Emissões específicas de CO

2

(kg CO2/t clínquer)

2015

2016

2017

853,0

835,5

848,4

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

GRI 305-1 Emissões diretas de CO2 (t CO2e)

2015

2016

2017

3.899.022

3.788.166

4.051.204

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A Secil e o Ambiente48

GRI 302-1 Consumo de energia dentro da Organização (GJ)

GRI 302-1Consumo de Energias Renováveis (GJ)

2015

2016

2017

2015

2016

2017

14.115.590

12.720.160

13.475.620

3.536.796

3.227.506

3.542.054

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM POR-TUGAL E QUE SE VAI FAZER NO UNIVERSO SECIL...

ROTEIRO PARA UMA ECONOMIA DE BAIXO CARBONO – SECIL PARTICIPA NO STEERING COMIT-TEE DE PROJETO LANÇADO PELA ECRA

Para se atingir os 80% de redução de emis-sões de gases com efeito de estufa (GEE) em 2050, sugeridos pela Comissão Europeia, se-rão necessárias tecnologias inovadoras e de rotura, que envolvem investimentos significa-tivos em termos de investigação e viabilização financeira da sua implementação (por exem-plo, estima-se que 85% da produção de clín-quer terá de ser equipada com tecnologia de Captação e Armazenagem de Carbono (CCS)).

A Secil participa no Steering Committee de um projecto de I&D de grande envergadura, lançado pela ECRA (“European Cement Re-search Academy”), destinado a testar, com o apoio de fabricantes de equipamentos, a viabilidade técnico-económica da aplicação das tecnologias de captação do CO

2 em fá-

bricas de cimento. Este projeto vai avançar com a montagem de uma instalação piloto

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A Secil e o Ambiente 49

O QUE SE ESTÁ A FAZER NO RESTO DO MUNDO...

BRASIL – Utilização de energia elétrica de forma sustentável

As instalações do Brasil definiram um plano de Eficiência Energética, que assenta em 4 pilares:

1. Investimento na automação para aciona-mento da iluminação e dos equipamentos.

2. Utilização de lâmpadas mais eficientes.

3. Utilização consciente do ar comprimido.

4. Utilização consciente do ar condicionado.

(capacidade: 500 a 1000 t clínquer/dia), que envolve um investimento elevado e onde serão testadas as inovações e adaptações necessárias à utilização da tecnologia de oxyfuel numa linha cimenteira, entretanto concebidas e avaliadas em modelos, visando a confirmação da viabilidade técnica e defi-nindo mais rigorosamente as condições para a sua viabilidade económica.

O sucesso de um projeto destes depende em larga escala da solução a jusante (armaze-namento e/ou utilização do CO

2 capturado),

não estando ainda asseguradas as condições e/ou soluções que permitam o escoamento física e economicamente viável das quanti-dades muito significativas de CO

2 resultantes

do mesmo.

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A Secil e o Ambiente50

06.02 EMISSÕESO processo de fabrico de cimento tem asso-ciado a si a emissão de poluentes macro (CO2, NOx, SO2 e COVs) bem como outros micropo-luentes (metais pesados e PCDD/ F).

A Secil tem, ao longo dos últimos 20 anos, rea-lizado avultados investimentos visando a redu-ção das suas emissões dispondo de diversos meios de controlo, designadamente filtros de mangas, queimadores de baixo NOx, sistemas SNCR (Selective Non Catalytic Reduction) – para controlar as emissões de NOx, e injeção de cal/ hidróxido de cálcio – para controlo das emissões de SO

2. Para além destes equipa-

mentos, dispõe ainda de sistemas destinados à retenção das partículas como electrofiltros e filtros de mangas.

Atualmente, todas as instalações estão equi-padas com monitorização em contínuo das emissões de partículas e de gases. Aos metais pesados, dioxinas e furanos, são realizadas mo-nitorizações pontuais.

GRI 305-7 SOx (t)

2016

2017

1.046

1.345

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

GRI 305-7 NOx (t)

2016

2017

5.622

5.018

GRI 305-7 Partículas (t)

2016

2017

66

20

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A Secil e o Ambiente 51

O QUE SE ESTÁ A FAZER...

BRASIL – Monitorização online das emissõesO controle das emissões na Supremo Secil conta com medidores online, processos e equipamentos modernos nos sistemas forno, arrefecimento e moinho de cimento.

Os valores das emissões de partículas são ex-tremamente baixos, a média é cerca de 0,7 mg/Nm3 no forno, sendo que o limite legal é 50 mg/Nm3.

No sentido de cumprir o limite legal na emis-são de NOx a empresa está a trabalhar num projeto de injeção de amónia.

06.03 ÁGUAA indústria cimenteira, ainda que não seja um sector significativo em termos de consumo de água, representa cerca de 2% do consumo mundial. A água utilizada no processo de fabrico (no arrefecimento de equipamentos) encontra--se em circuito fechado (reciclagem/reutiliza-ção) e parte desta perde-se por evaporação.

A gestão da água é um grande desafio global. O aumento da população, o aumento das ati-vidades industriais e agrícolas em novos mer-cados, a poluição e os impactos das alterações climáticas são fatores que se estão a combinar de forma a colocar os recursos hídricos locais a um nível de stress sem precedentes.

A escassez de água pode levar a riscos práticos e comerciais para uma ampla gama de empre-sas e setores, incluindo a indústria de cimento. Esses riscos podem ser enfrentados por meio da implementação de uma estratégia abran-gente de gestão de recursos hídricos, que além de mitigar o risco de escassez de água, tam-bém pode melhorar as relações com as partes interessadas. A fim de implementar medidas de gestão da água e atender às expectativas das partes interessadas, os dados sobre a água precisam ser precisos, relevantes e fáceis de entender. Isso requer um uso consistente de métricas, terminologias e definições.

O QUE SE ESTÁ A FAZER...

LÍBANO – Instalação de contadores

O Líbano instalou contadores nas áreas de maior consumo, sete no total, com o objetivo de melhor monitorizar os seus consumos e poder adotar medidas de redução do consu-mo de água.

Consciente de que é possível melhorar o seu desempenho na gestão da água a Secil pre-tende implementar, em todas as suas unidades, medidas que a tornem mais eficiente na gestão deste recurso essencial à sobrevivência da es-pécie humana.

2015

2016

2017

2015

2016

2017

1.798.564

1.669.884

1.834.241

0,318

0,277

0,369

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

GRI 303-1 Consumo total de água m3

GRI 303-1 Consumo total de água (m3/t cimento)

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A Secil e o Ambiente52

06.04 BIODIVERSIDADEA Secil reconhece a importância da biodiver-sidade na gestão da sustentabilidade da sua atividade. Com o objetivo de diminuir o seu impacte sobre a biodiversidade, a Secil tem vin-do a desenvolver estratégias, nomeadamente através da implementação de Planos de Re-cuperação Paisagística e Planos de Ação para a Promoção da Biodiversidade. Estes planos baseiam-se na suposição de que um sistema totalmente reabilitado engloba não só a com-posição e estrutura das comunidades vegetais e animais, mas também a recuperação das fun-ções e dos processos naturais do ecossistema.

PARCERIAS / CONHECIMENTO CIENTÍFICO E INVESTIGAÇÃO APLICADA

O conhecimento científico e a investigação aplicada são pilares presentes no processo de recuperação das pedreiras da Secil. O desenvolvimento de estudos científicos e a interligação de equipas multidisciplinares é essencial para a identificação de soluções inovadoras e no desenvolvimento de novas técnicas. Para tal, a Secil conta com o apoio de uma vasta equipa de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e da Universidade de Évora.

Parceria com a Faculdade de Ciências

Um exemplo de uma longa parceria é a es-tabelecida com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa que tem vindo, des-de 1998, a realizar o acompanhamento cien-tífico das áreas recuperadas nas pedreiras da Secil no Outão.

Estes anos de parceria têm permitido testar e desenvolver técnicas e soluções concre-tas, no âmbito da recuperação de pedreiras, que atualmente definem as metodologias dos Planos de Recuperação.

Algumas das áreas de investigação incluem: hidrossementeira, solo, espécies nativas, germinação de sementes e controlo das es-pécies invasoras nas áreas revegetadas.

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

Em 2016 e 2017:

Pedreiras com planos de recuperação

Pedreiras com elevado valor de biodiversidade que têm planos de gestão da biodiversidade:

Áreas Classificadas: 3,3 km2

86%

100%(cimento)

75%(total)

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A Secil e o Ambiente 53

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM PORTUGAL E NO GRUPO SECIL...

PLANO AMBIENTAL E DE RECU-PERAÇÃO PAISAGISTÍCA (PARP)

As pedreiras das três unidades fabris existentes em Portugal dispõem de um Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP), que tem como objetivo a recuperação progressiva das áreas exploradas e minimizar os impactes ne-gativos inerentes ao processo de exploração das pedreiras, atendendo às características das explorações e do espaço envolvente. Esta ta-refa é efetuada através da elaboração de Pro-gramas Trienais, que incluem o planeamento dos trabalhos de exploração e de recuperação

ESTUDO E VALORIZAÇÃO DA BIO-DIVERSIDADE, COMPONENTE DA FAUNA

O Plano de Ação, articulado com os Planos de Recuperação, visa promover a colonização natural da fauna nas áreas recuperadas, com base numa gestão ativa e adaptativa através da monitorização periódica da fauna e da avalia-ção contínua da eficácia das ações propostas, como a disponibilização de abrigos artificiais e o aumento da disponibilidade hídrica.

Recentemente foram desenvolvidos vários ca-sos de estudo direcionados a grupos/ espécies--alvo, considerados bons modelos de forma a avaliar os efeitos das atividades da empresa e das medidas propostas no Plano de Ação para a fauna. Como por exemplo: “O papel dos carnívoros na dispersão de sementes” e a “A comparação da abundância de répteis e micro-mamíferos em zonas de incremento de refúgio”.

A nossa Estratégia

Fases

Planos de RecuperaçãoPaisagística

Planos de AçãoBiodiversidade

Gruposde Trabalho CSI& Cembureau

EstudosUniversidades

Modelação

RevestimentoVegetal

Manutenção& Vigilância

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A Secil e o Ambiente54

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA NO PARQUE NATURAL DA ARRÁBIDA

Objetivo: Enquadramento da comunidade faunística da propriedade do Outão na área envolvente

O que representa a fauna da SECIL no con-texto do PNA?

Propriedade Secil Outão

Área de estudo (bu�er 5 km)

Área terrestre de Parque Natural da Arrábida

Municípios*Caracterização realizada na área do PNA num buffer de 5 km em torno da propriedade do Outão.

Carabídeos

Borboletas

Aves

Mamíferos

Total

Grupos de Fauna

27

24

58

14

123

34

44

79

15

172

Número de espécies

no PNA*

Número de espécies na

SECIL-Outão

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A Secil e o Ambiente 55

No trabalho de monitorização de fauna local a empresa acompanha e controla uma gran-de variedade de espécies autóctones sendo: 20 espécies de mamíferos, 220 espécies de aves, 7 espécies de répteis e 20 espécies de anfíbios.

Destaques: Apesar da propriedade do Outão representar

8% da área do caso de estudo, registaram-se 72% das espécies amostradas no PNA.

Este resultado parece indicar que a proprieda-de do Outão é, em termos globais, representativa da riqueza específica local.

O QUE SE ESTÁ A FAZER NO RESTO DO MUNDO...

BRASIL – Gestão da Biodiversi-dade na Secil Supremo

A gestão da Biodiversidade na Supremo Secil teve início em 2013, existem resultados de grande relevância na conservação da fauna e flora local.

Possuem uma reserva florestal de 77 hecta-res, que corresponde a 31% da propriedade em Adrianópolis/PR. Dentro da área total de reserva florestal 34,38 hectares são de áreas recuperadas por uma equipa própria onde se plantaram cerca de 20.000 árvores nativas da floresta tropical.

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07A SECIL E COMUNIDADE

O bem-estar das comunidades envolventes às suas instalações são uma preocupação de longa data assumida pela empresa. São inúmeras as inicia-tivas que a Secil tem vindo a desenvolver em áreas tão diversas como a edu-cação, ciência e tecnologia, a cultura e desporto ou a solidariedade social.

07.01 INICIATIVAS DE SENSIBILI-ZAÇÃO AMBIENTALA Secil desenvolve ações de sensibilização am-biental, de diversas naturezas.Destacam-se as seguintes:

O apoio ao Congresso Internacional OIKOS Ambiente Leiria.

Protocolo de colaboração e financiamento plurianual estabelecido entre a Secil, o ICNF - Instituto de Conservação da Natureza e Flo-restas, o ISPA - Instituto Superior de Psicologia Aplicada e a Universidade do Algarve em ma-téria de estudo e proteção do Parque Marinho Luiz Saldanha.

A dinamização das Comissões de Acompa-nhamento Ambiental de Setúbal e Maceira.

O apoio ao Clube da Arrábida na recupe-ração ambiental da Praia do Creiro, junto ao Portinho da Arrábida, através da reposição do areal arrastado pelo mar durante o inverno, o que voltou a permitir a realização de atividades desportivas de praia naquele local.

Campanha de limpeza de praias promovida pelo Clube da Arrábida.

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM PORTUGAL E NO GRUPO SECIL...

COMISSÕES DE ACOMPANHA-MENTO AMBIENTAL (CAA)

Com o intuito de analisar e discutir as dife-rentes atividades da empresa, informando a sociedade através dos seus representantes, a Secil criou, voluntariamente, em 2003, a Co-missão de Acompanhamento Ambiental do Outão (CAA). Esta iniciativa, uma das primeiras em Portugal, visa acompanhar a performance ambiental e social da fábrica. Mais tarde, em 2006, foi concebida a CAA da fábrica Macei-ra-Liz. A internacionalização da Comissão de Acompanhamento Ambiental chegou à fábrica de Gabès, na Tunísia, em 2012, e em 2015 ao Brasil, na cidade de Adrianópolis.

07.0107.02

07.0307.04

Iniciativas de sensibilização ambientalIniciativas de envolvimento com a comunidade local Prémios SecilParcerias

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A Secil e a Comunidade 57

07.02 INICIATIVAS DE ENVOLVI-MENTO COM A COMUNIDADE LOCAL

VISITASEntre as várias iniciativas de abertura ao públi-co, encontram-se as visitas de estudantes às diferentes fábricas e a Semana de Portas Aber-tas, evento anual que a comunidade setuba-lense tem, desde 2004, aderido com grande entusiasmo. Esta iniciativa é aberta a pessoas em nome individual que queiram visitar as instalações.

A Secil colabora em vários projetos educativos, nomeadamente, as visitas às Fábricas Secil Ou-tão e Maceira Liz organizadas geralmente para grupos de estudantes. São ainda acolhidos nas visitas grupos de profissionais que tenham in-teresse nas nossas instalações e respetivo pro-cesso de fabrico.

A Secil possui um Museu nas instalações da Fábrica Maceira-Liz, criado em 22 de Abril de 1991, e remodelado em Maio de 2011, designa-do por Museu do Cimento da Fábrica Maceira--Liz. De entre as atividades regulares oferecidas pelo museu destacam-se as do Serviço Educa-tivo, programadas essencialmente para o públi-co escolar, proporcionando aos seus visitantes a oportunidade de uma visita guiada por anti-gos trabalhadores e quadros técnicos.

APOIOSDos muitos contributos à comunidade des-tacam-se o apoio e financiamento anual a múltiplos projetos da região, através da lei do mecenato, bem como o patrocínio a pro-vas desportivas, festas locais e concertos, be-neficiando assim milhares de cidadãos. Tal como tem acontecido até hoje, pretendemos continuar a manter uma relação de proximida-de com a comunidade local.

A Secil mantém um protocolo de financia-mento com a Junta de freguesia de Maceira onde fornece materiais de construção como cimento e pré-fabricados. Também colaborou com a Junta de Freguesia de Pataias, em 2017, com a oferta de materiais de construção para a construção de uma ciclovia e de um skatepark.

De destacar em 2017, a doação de 350 tone-ladas de cimento a vítimas dos incêndios para a recuperação das comunidades atingidas em 24 municípios do Centro do País.

O cimento é um bem essencial à segurança, conforto e património das populações e, em caso de calamidade, essa necessidade é ainda mais evidente. Com centenas de habitações, instalações agrícolas, equipamentos públicos e edifícios industriais para recuperar, a Empresa decidiu intervir, fornecendo o seu produto.

Financiamento às comunidades2016 | 2017

O NOSSO DESEMPENHO – INDICADORES GRI

1M€

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A Secil e a Comunidade58

O QUE SE ESTÁ A FAZER EM PORTUGAL

MUSEU DO CIMENTO

Maceira-Liz é uma fábrica com imensa histó-ria e cultura, muito bem documentada num interessante museu. O Museu do Cimento, que celebrou em 2016 o seu 25º aniversário, é uma instituição sem fins lucrativos com o objetivo de preservar o património histórico da unidade fabril e coloca ao dispor do pú-blico em geral, visitas guiadas a vários locais de interesse:

1. Museu – Núcleo Central – Com uma ex-posição permanente onde é abordada a his-tória da fábrica desde os anos 20 do século passado até aos dias de hoje.

2. Central Turbo-Geradora – Edifício des-tinado à produção de energia elétrica que mantém as características arquitetónicas da época.

3. Locomotiva Nº1 – Locomotiva adquirida em 1926 e que esteve em funcionamento até 1987.

4. Circuito Museológico da Linha III – Anti-gas instalações e equipamentos de uma linha de produção instalada nos anos 30 do século passado.

5. Centro de Interpretação e Documentação – Integra os serviços técnicos do Museu, o auditório, o gabinete de documentação e as reservas museológicas.

6. Observatório da Pedreira de Calcários – Aqui poderá conhecer o enquadramento geológico e paleontológico local e observar algumas espécies de avifauna que procuram a pedreira como local de alimentação, refú-gio ou nidificação.

7. Jardim Jurássico – Um jardim com uma pequena coleção de fósseis devidamente identificados e alguns painéis interpretativos sobre o tema.

8. Parque da Água – Espaço criado para aler-tar o público para a importância dos recursos hídricos e dar a conhecer o processo de tra-tamento da água na fábrica Maceira-Liz.

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A Secil e a Comunidade 59

O QUE SE ESTÁ A FAZER NO RESTO DO MUNDO...

BRASIL – PROGRAMA DE COMU-NICAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

OBJETIVO: Melhorar a compreensão sobre a utilização sustentável dos recursos naturais; relacionar as ações industriais de alteração do meio na-tural com as medidas preventivas e de proteção do ambiente, assim como divulgar os programas de Gestão Ambiental da Su-premo Secil e incentivar o consumo res-ponsável e a proteção do ambiente natural.

ALVO: Comunidade local, as escolas da Rede Mu-nicipal de Ensino de Pomerode e os colabo-radores da empresa.

Durante 2017 foram várias as iniciativas de-senvolvidas tais como palestras de educação ambiental, visitas à central de armazenamen-to temporário de resíduos e passeios à Trilha Ecológica.

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A Secil e a Comunidade60

BRASIL – PROGRAMA INICIATIVA SOCIOAMBIENTAL

O Programa Iniciativa Socioambiental da Supremo Secil pretende contribuir direta e indiretamente com o desenvolvimento das comunidades onde está presente com base nos seus valores, a partir da geração de em-prego, rendimentos, investimentos sociais e parcerias em projetos para a formação da cidadania.

Alguns dos Programas desenvolvidos são:

Portas Abertas Escola:Tem como objetivo abrir as “portas” da fábri-ca para receber escolas da região (5º ano e 3º ano do Ensino Médio). As turmas visitam e conhecem o processo de fabrico do cimento, e os programas ambientais. As visitas acon-tecem uma vez por mês e o calendário anual das visitas é definido no início do ano letivo com as escolas.

Portas Abertas Família: É um projeto piloto da Fábrica de Adrianopolis, e tem como objetivo receber os colaboradores e as suas famílias para conhecerem o processo de fabrico de cimento, bem como os progra-mas ambientais e desfrutar de um momento de socialização. Esta atividade ocorre duas vezes por ano.

Aluno Supremo: É um projeto em parceria com as escolas pú-blicas do 2° grau de Adrianópolis, Ribeira e Pomerode. A empresa seleciona em cada ano um aluno de cada município que concluiu o Ensino Médio com boas notas para ser o Alu-no SUPREMO. O melhor aluno de cada Mu-nicípio recebe um prémio (notebook) como incentivo na continuação dos estudos e uma visita técnica na fábrica com a participação dos familiares.

A Supremo incorpora ainda a Comissão de Acompanhamento Ambiental que tem como principal finalidade a partilha de informações entre a comunidade e a empresa, trazendo conhecimento a todos os envolvidos sobre a gestão ambiental das operações, num am-biente de total transparência.

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A Secil e a Comunidade 61

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A Secil e a Comunidade62

07.03 PRÉMIOS SECILOs Prémios Secil, iniciativa com quase 20 anos, são outra faceta da política de mecena-to, promovendo o reconhecimento público de autores nacionais de projetos de obras de Engenharia Civil e Arquitetura portuguesas.

O Prémio Secil de Engenharia Civil tem como objetivo incentivar e promover o reconheci-mento público de autores de soluções que tenham sido aplicadas em obra e constituam peças significativas no enriquecimento da engenharia civil e em que se reconheça ser adequado o recurso à incorporação do ci-mento, material cuja produção constitui vo-cação principal da Secil.

O Prémio Secil de Engenharia Civil 2014 foi atribuído pela Secil e pela Ordem dos Enge-nheiros ao Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor, concebido pela equipa de barra-gens da EDP Produção, coordenada pelo Eng.º Domingos Silva Matos. O galardão, reconhe-cido como o prémio referência de engenharia civil em Portugal, distingue, de dois em dois anos, o mais significativo projeto na área.

07.04 PARCERIASA Secil tem igualmente procurado colaborar com vários parceiros, nacionais e internacio-nais, ao nível da sustentabilidade, dos quais se destacam a ATIC (Associação Técnica da Indústria do Cimento), a CEMBUREAU (As-sociação Europeia de Cimento), a WBCSD (World Business Council for Sustainable Deve-lopment), a BCSD Portugal (Conselho Empre-sarial para o Desenvolvimento Sustentável), a CSI (Cement Sustainability Initiative) e o Grace

– Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Em-presarial, associação pioneira, sem fins lucra-tivos e exclusivamente dedicada à promoção da Responsabilidade Social Corporativa.

A empresa participa regularmente em confe-rências e seminários, como oradora, divulga as suas publicações e artigos científicos (quer na área da biodiversidade quer em termos de emissões atmosféricas) e coopera na realiza-ção de diversos estudos académicos e teses.

PROTOCOLOS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Para apoiar as atividades de recrutamento e de Investigação e Desenvolvimento do Gru-po, a Secil tem vindo a estreitar o seu relacio-namento com instituições de ensino superior especializa- das nas áreas de Engenharia Ci-vil, Química e dos Materiais, estabelecendo bases de colaboração académica, científica e tecnológica.

O Laboratório da Cimentos Madeira (“LCM”) mantém a sua colaboração com a Univer-sidade da Madeira, Laboratório Regional de Engenharia Civil e Instituto Profissional de Transportes e Logística (“IPTL”).

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A Secil e a Comunidade 63

COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

No âmbito das parcerias com as universida-des nas fábricas em Portugal a Secil publicou vários artigos e posters científicos:

Mexia T., Nunes A. & Correia O. 2017. Quarry rehabilitation: success evaluation af-ter 30 years. Arid Lands Restoration Scienti-fic Fact Sheets: state of the art knowledge in science, successes and case studies in res-toration / COST Action ES1104. Quick Refe-rence Sheet 12. (disponível em http://gala.gre.ac.uk/17103/).

Nunes A., Oliveira G. & Mexia T. 2017. Adap-tive management in restoration: benefits of pine thinning in mixed plantations. Arid Lands Restoration Scientific Fact Sheets: state of the art knowledge in science, successes and case studies in restoration / COST Action ES1104. Quick Reference Sheet 17. (disponível em http://gala.gre.ac.uk/17103/).

Sílvia Barreiro, Denis Medinas, Sofia Eufrázio, Carmo Silva, Vânia Salgueiro, Pedro Salgueiro, Alexandra Silva António Mira. Effect of Lands-cape Rehabilitation Plans on bat flight activi-ty and species composition at an operating quarry. Poster “14th European Bat Research Symposium - EBRS”.

Pedro A. Salgueiro, António Mira, João E. Rabaça, Carmo Silva, Sofia Eufrázio, Denis Medinas, Giovanni Manghi, Bruno Silva, et al. (2017). Thinking outside the patch: a multi--species comparison of conceptual models from real-world landscapes. Landscape Eco-logy (2017). https://doi.org/10.1007/s10980-017-0603-y

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ANEXOSTabela GRI

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Anexos66

GRI 102: Conteúdos Gerais

Norma

Indicador/Resposta

Perfil OrganizacionalCorrespondência

LegalPágina

102-1 Nome da organizaçãoSecil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A.

102-2 Atividades, marcas, produtos e serviços03.01 O GRUPO E OS NEGÓCIOS e 03.03 OS PRODUTOS

10-1214-16

10-12

10-12

6-710-12

102-6 Mercados servidos03.01 O GRUPO E OS NEGÓCIOS

102-7 Dimensão da organização01. PRINCIPAIS NÚMEROS E ACONTECIMENTOS DO BIÉNIO03.01 O GRUPO E OS NEGÓCIOS

102-8 Informação sobre Colaboradores e outros trabalhadoresNúmero total de trabalhadores por tipo de contrato, por região

102-5 Tipo e natureza jurídica da propriedadeA Secil é um Grupo empresarial que assenta a sua atividade na produção e comercialização de cimento, betão pronto, agregados, argamassas, prefabricados de betão e cal hidráulica.

A Semapa é uma sociedade aberta detentora da totalidade do capital social da Secil, e está cotada na Bolsa de Valores de Lisboa (Euronext Lisboa), integrando o seu índice de referência, o PSI 20.

102-3 Localização da sedeAv. Eng.º Duarte Pacheco, 19 7º 1070-100 LisboaSede Outão – Apartado 71 2901-864 Setúbal

102-4 Localização das operações03.01 O GRUPO E OS NEGÓCIOS

CSC | Artigo 508.º-G,Número 2, Alínea a)

Contrato (inclui colaboradores sem termo e a termo certo)

Temporários (inclui colaboradores temporários e estagiários)

Total Colaboradores

Angola

Brasil

Cabo Verde

Líbano

Portugal

Tunísia

Subtotal

Angola

Brasil

Cabo Verde

Líbano

Portugal

Tunísia

Subtotal

N.º de Colaboradores

178

602

35

425

825

243

2 308

0

0

0

8

29

15

52

2 360

170

571

36

429

793

242

2 241

0

0

0

8

12

9

29

2 270

2016 2017

Conteúdos Gerais

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Anexos 67

Norma Indicador/RespostaCorrespondência

LegalPágina

Número total de trabalhadores por tipo de contrato, por género

Nota | No Líbano e na Tunísia não foram contabilizados os colaboradores das empresas subsidiárias de materiais.

Número total de trabalhadores por tipo de emprego, por género

Contrato (inclui colaboradores sem termo e a termo certo)

Full-time

Temporários (inclui colaboradores temporários e estagiários)

Part-time

N.º de Colaboradores

N.º de Colaboradores

2016

2016

2017

2017

Total Colaboradores

Total Colaboradores

Homens

Mulheres

Subtotal

Homens

Mulheres

Subtotal

Homens

Mulheres

Subtotal

Homens

Mulheres

Subtotal

2 043

288

2331

2 067

293

2 360

24

5

29

2 360

0

0

0

2 360

1 985

273

2 258

1 993

277

2 270

8

4

12

2 270

0

0

0

2 270

102-9 Cadeia de fornecedoresO Grupo Secil adquire diversos t ipos de produtos e serviços nomeadamente componentes (agregados, adjuvantes e materiais de embalagens), bem como consumíveis básicos inerentes aos seus processos (combustível e eletricidade) e serviços gerais.

102-10 Alterações significativas na organização ou na sua cadeia de fornecedores01. PRINCIPAIS NÚMEROS E ACONTECIMENTOS DO BIÉNIO

102-11 Abordagem ao princípio da precaução04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - RISCOS

102-12 Iniciativas externas07.01 INICIATIVAS DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL07.02 INICIATIVAS DE ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE LOCAL07.03 PRÉMIOS SECIL

6-7

27

5657-6162-63

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Anexos68

Organização Tipo de Participação

AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e ServiçosAIP - Associação Industrial PortuguesaAISET – Associação da Indústria da Península de SetúbalATIC - Associação Técnica da Indústria de CimentoBCSD - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento EmpresarialCembureau– The European Cement AssociationCENI – IPS - Centro de Integração e Inovação de Processos - Associação de I&DCOTEC Portugal - Associação empresarial para a InovaçãoGRACE – Portal da Responsabilidade Social EmpresarialWBCSD CSI - World Business Council for Sustainable Development - Cement Sustainability Initiative

Associado

Exerce funções nos Órgãos SociaisExerce funções nos Órgãos SociaisExerce funções nos Órgãos SociaisAssociado

Exerce funções nos Órgãos SociaisExerce funções nos Órgãos Sociais

Associado

Exerce funções nos Órgãos SociaisAssociado

Estratégia

Ética e Integridade

102-14 Declaração da Administração00. MENSAGEM DO CEO

102-16 Valores, princípios, padrões e normas de conduta04.01 O QUE NOS GUIA

102-18 Estrutura de Governação04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - ESTRUTURA DE GOVERNANCE DA SUSTENTABILIDADE

102-15 Principais impactes, riscos e oportunidades03.05 INOVAÇÃO 04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - GESTÃO DE RISCOS 04.04 DESAFIOS DE UMA ECONOMIA CIRCULAR

102-21 Consulta dos stakeholders em relação a questões económicas, ambientais e sociais04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - ANÁLISE DE MATERIALIDADE

102-22 Composição do órgão de governação hierarquicamente mais elevado e das suas comissõeshttp://www.secil-group.com/missao-visao-valores/corpos-sociais/

102-24 Nomeação e escolha do órgão de governação hierarquicamente mais elevadoA Secil faz parte do Grupo Semapa, o qual é responsável pela nomeação dos Corpos Sociais da empresa

Governação

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea a) e Alínea d)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

CVM | Artigo 245.º-A, Número 4, Alínea r)

CVM | Artigo 245.º-A, Número 4, Alínea r)

Norma Indicador/RespostaCorrespondência

LegalPágina

4-5

27

26

20-2127

30-31

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Anexos 69

Envolvimento com Stakeholders

Práticas de relato

102-40 Lista de grupos de stakeholders04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - ANÁLISE DE MATERIALIDADE

102-41 Acordos de contratação coletiva

Percentagem de colaboradores sindicalizados

2016 2017

48% 48%

102-42 Identificação e seleção de stakeholders.04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - ANÁLISE DE MATERIALIDADE

102-43 Abordagem ao envolvimento de stakeholders04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - ANÁLISE DE MATERIALIDADE

102-44 Principais questões e preocupações identificadas04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE - ANÁLISE DE MATERIALIDADE

102-46 Definição do conteúdo do relatório e Limites dos tópicos02. SOBRE ESTE RELATÓRIO

102-47 Lista de tópicos materiais04.02 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE

102-48 Reformulação de informaçõesNão Aplicável

102-49 Alterações no relatoNão Aplicável

102-50 Período coberto pelo relatório1 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017

102-51 Data do relatório anterior mais recenteO último relatório data de 2014/2015

102-52 Ciclo de publicaçãoOs relatórios de sustentabilidade são publicados com uma periodicidade bienal.

102-53 Contactos para questões sobre o relatório02. SOBRE ESTE RELATÓRIO

102-54 Declaração de conformidade com as Normas GRI02. SOBRE ESTE RELATÓRIO

102-55 Índice GRIA presente tabela

102-56 Verificação externaO relatório não foi verificado

102-45 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadasRCA e RG de 2016 - 2.1 Volume de negócios e 2.2 ResultadosRCA e RG de 2017 - 2.1 Volume de negócios e 2.2 Resultados

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 8.º Parágrafo

Norma Indicador/RespostaCorrespondência

LegalPágina

26

26

26

26

26

8

8

8

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Anexos70

GRI 103: Abordagem de Gestão

103-1 Explicação do tópico material e da sua FronteiraNo presente documento procurou-se dar continuidade à apresentação dos tópicos que vêm sendo reportados pela Secil, bem como dos tópicos de report obrigatório por via do Decreto-Lei n.º 89/2017.A Secil tem em curso uma auscultação alargada dos seus stakeholders, envolvendo as diferentes geografias em que está presente, com o objetivo de identificar os tópicos materiais que irão nortear a gestão e report de sustentabilidade da empresa. O próximo Relatório de Sustentabilidade da empresa já terá por base os tópicos materiais identificados.

103-2 A abordagem de gestão e as suas componenteA abordagem de gestão e as suas componentes são apresentadas ao longo do relatório, no capítulo onde se encontra a informação do tópico em causa.

103-3 Avaliação da abordagem de gestãoA Secil realiza a monitorização e avaliação regular dos indicadores associados a cada tópico. Para avaliar a eficácia da sua gestão, a empresa conta ainda com o feedback dos seus stakeholders, análise de benchmarking e, sempre que disponíveis, com ratings externos de desempenho.

Nota | A informação relativa à Abordagem de Gestão acima mencionada é válida para todos os tópicos reportados. Na tabela abaixo apenas se indicam as páginas onde o conteúdo detalhado da Abordagem de gestão de cada tópico poderá ser encontrado.

GRI 103: Abordagem de Gestão

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

GRI 201: Desempenho Económico

201-1 Valor económico direto gerado e distribuído

201-2 Implicações financeiras, riscos e oportunidades devido às alterações climáticasA integração da indústria cimenteira no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) criou, simultaneamente, riscos e oportunidades para as empresas deste sector. A gestão eficiente das emissões de CO

2 que a Secil tem vindo a fazer, através do aumento da utilização de

combustíveis alternativos e redução da percentagem de incorporação de clínquer no cimento, tem-lhe permitido cumprir os limites e flexibilizar a gestão das emissões.

2016(milhares de Euro) 2017

Valor Económico Direto GeradoReceitasValor Económico Directo DistribuídoCustos operacionaisSalários e benefícios de colaboradoresPagamentos provedores de capitalPagamentos ao EstadoInvestimentos na comunidadeValor Económico Acumulado

471 530471 530782 661691 22082 476

-598 0231 000

-311 131

499 527499 527797 236710 201

87 611-17

-1 5601 000

-297 708

Norma Indicador/Resposta

Desempenho Económico

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

Conteúdos Específicos

12-1426

12-14

70

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Anexos 71

GRI 103: Abordagem de Gestão

Anticorrupção

GRI 205: Anticorrupção

205-1 Operações submetidas a avaliação de riscos de corrupçãoForam realizadas avaliações de riscos de corrupção a 50% das operações existentes em Portugal.

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

201-3 Obrigações com planos de benefícios definidos e outros planos de reformaO Grupo Secil dispõe de um Plano de Pensões de Benefício Definido (PBD) e outro Plano de Contribuição Definida (PCD) aplicáveis a algumas das empresas com condições diferenciadas.

Valor assumido pela empresa para fundo de pensões

Valor total dos apoios recebidos do governo

2016 2017

2017

€ 24 939 € 22 953

€ 6 583 339

201-4 Apoios financeiros recebidos do governo.

O valor recebido diz essencialmente respeito ao sistema SIFIDE (crédito fiscal a I&D), num montante de € 6.154.000. O remanescente são subsídios comunitários a projetos de investimento.

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

205-2 Comunicação e formação em políticas e procedimentos de combate à corrupçãoAs Políticas de combate á corrupção foram comunicadas a todos os colaboradores do Brasil e de Portugal. No Brasil foram igualmente realizadas ações de formação em políticas de combate à corrupção, abrangendo todos os colaboradores.

205-3 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadasNão existiram casos confirmados de corrupção durante o período de relato.

22-2326

22-23

70

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Anexos72

Nota | A informação apresentada não inclui as operações da Secil em Cabo Verde. A dimensão da operação neste país é irrelevante quando comparada com a das outras geografias apresentadas.

Nota | A informação apresentada não inclui as operações da Secil em Cabo Verde. A dimensão da operação neste país é irrelevante quando comparada com a das outras geografias apresentadas.

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 302: Energia

Tópico de resposta obrigatória por via do Decreto-Lei nº89/2017 para o qual a Secil não possui uma Abordagem de Gestão, respondendo apenas ao indicador GRI associado.

301-1 Consumo total de materiais usados por peso ou volume

2016

2016

(ton) 2017

2017

AngolaBrasilLíbanoPortugalTunísiaTotal

Total

151 6001 978 7771 637 5725 897 3561 723 212

11 388 517

12 720 160

157 0252 200 8901 806 0846 480 5221 955 978

12 600 499

13 475 620

Materiais

Desempenho Ambiental

Energia

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

302-1 Consumo de energia dentro da organização

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b) e Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

2646-49

46-49

70

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Anexos 73

Nota | A informação apresentada não inclui as operações da Secil em Cabo Verde. A dimensão da operação neste país é irrelevante quando comparada com a das outras geografias apresentadas.

As restantes geografias não utilizam água reciclada e reutilizada.

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 303: Água

Água

Biodiversidade

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

304-1 Instalações operacionais pertencentes, arrendadas, administradas, ou próximas de áreas protegidas, ou em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.O Grupo Secil tem uma instalação operacional de extração de inertes com 0,17 km2 no interior do Parque Natural da Serra da Arrábida (Portugal). Na Tunísia existe igualmente uma instalação operacional de extração de inertes, com 3,1 km2, no interior de uma área protegida.

304-3 Habitats protegidos ou recuperadosA Secil - Tunísia esteve envolvida na proteção e recuperação de um habitat, em parceria com a comunidade local e Universidades, no qual foram identificadas determinadas espécies de raposa, coelho-bravo, repteis e aves. Foi efetuado um Estudo de Impacte Ambiental antes do início da extração de inertes e a restauração do habitat será efetuada após conclusão dos trabalhos de extração.

303-1 Consumo total de água, por fonte

303-3 Água reciclada e reutilizada

2016

2016

(ton) 2017

2017

Águas superficiais (m3)Água de furos (m3)Água de pluviais (m3)Água da rede pública (m3)Consumo total de água (m3)

BrasilLíbanoPortugalTotal

106 2391 504 839

9 97548 831

1.669.884

51%31%77%14%

108 2801 679 111

4 44642 405

1.834.242

52%31%77%13%

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

26 e 51

2652-55

51

52-55

70

70

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Anexos74

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

Nota | A informação apresentada não inclui as operações da Secil em Cabo Verde. A dimensão da operação neste país é irrelevante quando comparada com a das outras geografias apresentadas. A informação referente às operações da Secil em Angola não se encontrava disponível.

Nota | A informação apresentada não inclui as operações da Secil em Cabo Verde. A dimensão da operação neste país é irrelevante quando comparada com a das outras geografias apresentadas. A informação referente às operações da Secil em Angola não se encontrava disponível.

Nota | No Líbano e na Tunísia não foram contabilizados os colaboradores das empresas subsidiárias de materiais.

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 305: Emissões 2016 2016

2016

(t CO2e)

(Kg CO2/t Clinquer)

2017

2017

Total

Total

3 788 166

835,5

4 051 204

848,4

Emissões

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

305-1 Emissões diretas de GEE’s (Scope 1)

2016(ton) 2017

NOxSOxPartículas

5 6221 046

66

5 0181 345

20

305-4 Intensidade de emissões de GEE’s

305-7 Emissões de óxidos de nitrogénio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e outras emissões atmosféricas significativas

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 401: Emprego

Tópico de resposta obrigatória por via do Decreto-Lei nº89/2017 para o qual a Secil não possui uma Abordagem de Gestão, respondendo apenas ao indicador GRI associado.

401-1 Contratação de novos Colaboradores e rotatividade dos Colaboradores

Entradas Saídas<30

68,2% 59,6%

<30>50

4,3% 18,9%

>5030-50

25,7% 26,1%

30-50

Taxa de entradas e saídas, por faixa etária

Taxa total de entradas e saídas

Taxa de entradas e saídas, por género

HomensMulheres

21,0%31,9%

22,3%

25,4%38,5%

27,0%

Emprego

Desempenho Social

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b) e Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

2650-51

50-51

70

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Anexos 75

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 402: Relações Laborais

GRI 403: Segurança e Saúde no Trabalho

Relações Laborais

Segurança e Saúde no Trabalho

Tópico de resposta obrigatória por via do Decreto-Lei nº89/2017 para o qual a Secil não possui uma Abordagem de Gestão, respondendo apenas ao indicador GRI associado.

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

402-1 Prazos de notificação prévia em relação a alterações operacionaisNão obstante a existência de acordos de empresa e contratos coletivos de trabalho que possam referir prazos mais alargados, todas as empresas do grupo cumprem com os requisitos legais existentes nesta matéria.

403-2 Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalhoRegistou-se 1 óbito em 2016 e 1 óbito em 2017. Ambos os casos foram de colaboradores indiretos na operação da Secil no Líbano.

2016

2016

2016

Índice de Frequência GLOBAL

Nº Acidentes com dias Perdidos (colaboradores diretos)

Nº Acidentes com dias Perdidos (colaboradores indiretos)

2017

2017

2017

AngolaBrasilCabo VerdeTunísiaLíbanoPortugal TOTAL

AngolaBrasilCabo VerdeTunísiaLíbanoPortugal TOTAL

AngolaBrasilCabo VerdeTunísiaLíbanoPortugal TOTAL

27,21,70,0

17,213,48,79,2

1240

20201571

020

110

2235

4,90,70,0

10,915,66,64,8

240

13241154

02090

1930

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b) e Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

2632-41

32-41

70

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Anexos76

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 404: Formação e Educação

Formação e Educação

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

404-1 Média anual de horas de formação por colaborador

2016

2016

2016

Nº de Dias Perdidos (colaboradores diretos)

Nº Dias Perdidos (colaboradores indiretos)

2017

2017

2017

AngolaBrasilCabo VerdeTunísiaLíbanoPortugal TOTAL

AngolaBrasilCabo VerdeTunísiaLíbanoPortugal TOTAL

Conselho de AdministraçãoDirigentesQuadros SuperioresQuadros MédiosExecutantesTotal

15920

0691134533

1 537

0156

0283

0833

1 272

NDNDNDNDND5,7

23106

0381319381

1 210

0190

2670

7461 032

133,132,114,211,54,38,8

2016Taxa de Gravidade GLOBAL 2017

AngolaBrasilCabo VerdeTunísiaLíbanoPortugal TOTAL

360,650,50,0

539,690,0

321,7243,2

56,914,10,0

320,4207,4247,6128,2

403-3 Trabalhadores com elevado risco ou incidência de doenças ocupacionaisA atividade industrial das empresas do Grupo Secil tem associado um conjunto de tarefas que envolvem elevado risco e, por vezes, incidência de doenças ocupacionais. São desenvolvidos programas de avaliação e monitorização dos riscos com implementação de ações preventivas e corretivas nas diversas unidades industriais.

Nota | No Líbano e na Tunísia não foram contabilizados os colaboradores das empresas subsidiárias de materiais. A informação referente às operações da Secil no Brasil e Cabo Verde não se encontravam disponíveis. Os dados de 2016 não se encontravam desagregados por categoria profissional nas geografias mais significativas.

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

2641-43

41-43

70

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Anexos 77

404-3 Percentagem de colaboradores que recebem regularmente analises de desempenho e desenvolvimento de carreira

2017

Conselho de AdministraçãoDirigentesQuadros SuperioresQuadros MédiosExecutantesTotal

4%67%82%81%78%77%

Nota | No Líbano e na Tunísia não foram contabilizados os colaboradores das empresas subsidiárias de materiais. A informação referente às operações da Secil no Brasil e Cabo Verde não se encontravam disponíveis.Os dados de 2016 não se encontravam desagregados por categoria profissional nas geografias mais significativas.

Nota: No Líbano e na Tunísia não foram contabilizados os colaboradores das empresas subsidiárias de materiais.

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 405: Diversidade e Igualdade de Oportunidades

GRI 406: Não- Discriminação

Diversidade e Igualdade de Oportunidades

Não-Discriminação

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

405-1 Diversidade nos órgãos de governação e Colaboradores

406-1 Incidentes de discriminação e medidas corretivas tomadasNão foram registados quaisquer incidentes de discriminação.

IDADEGÉNEROHomens Mulheres <30 >5030-50

CategoriasProfissionais

Conselho de AdministraçãoDirigentesQuadros SuperioresQuadros MédiosExecutantesTOTAL

93%64%42%18%38%35%

7%36%50%62%52%53%

0%0%8%

19%10%11%

0%14%15%24%

9%13%

100%86%85%76%91%87%

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

2643-44

26 e 43

43-44

43

70

70

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Anexos78

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

Liberdade de Associação e Negociação Coletiva

Trabalho Infantil

Trabalho Forçado ou Escravo

Práticas de Segurança

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

Tópico de resposta obrigatória por via do Decreto-Lei nº89/2017 para o qual a Secil não possui uma Abordagem de Gestão, respondendo apenas ao indicador GRI associado.

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

407-1 Operações e fornecedores em que a liberdade de associação e negociação coletiva possa estar em riscoO risco em causa não foi identificado em qualquer operação ou fornecedor.

408-1 Operações e fornecedores em que se verifique um risco significativo de incidentes de trabalho infantilO risco em causa não foi identificado em qualquer operação ou fornecedor.

409-1 Operações e fornecedores em se verifique um risco significativo de incidentes de trabalho escravo ou forçadoO risco em causa não foi identificado em qualquer operação ou fornecedor.

410-1 Pessoal de segurança com formação nas políticas ou procedimentos de direitos humanosA segurança das diversas instalações é assegurada por empresas de segurança privadas, as quais abordam o tema dos direitos humanos na formação dos seus colaboradores.

GRI 407: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva

GRI 408: Trabalho Infantil

GRI 409: Trabalho Forçado ou Escravo

GRI 410: Práticas de Segurança

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b) e Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

25-26

26

70

25-26

25

70

25-26

25

70

Page 79: ÍNDICE - Secil Group · aos requisitos do Decreto-Lei 89/2017 de, 28 de Julho, que transpõe para a ordem jurídi-ca portuguesa legislação da União Europeia, apesar da empresa

Anexos 79

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

GRI 103: Abordagem de Gestão

Avaliação dos Direitos Humanos

Comunidades Locais

Avaliação Social de Fornecedores

Políticas Públicas

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

103-1 Explicação do tópico material e da sua Fronteira

Tópico de resposta obrigatória por via do Decreto-Lei n.º 89/2017 para o qual a Secil não possui uma Abordagem de Gestão, respondendo apenas ao indicador GRI associado.

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-2 A abordagem de gestão e as suas componentes

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

103-3 Avaliação da abordagem de gestão

412-1 Operações sujeitas a análise ou avaliação de impactes sobre os direitos humanosApenas as operações da Secil no Brasil foram sujeitas a avaliação de impactes sobre os direitos humanos.

412-2 Formação dos Colaboradores em políticas ou procedimentos sobre direitos humanosNão foi realizada nenhuma formação sobre esta temática.

413-1 Operações com envolvimento da comunidade local, avaliações de impacte e programas de desenvolvimento

414-1 Novos fornecedores selecionados com base em critérios sociaisO processo de seleção e avaliação de fornecedores não inclui critérios sociais, mas os contratos incluem cláusulas referentes ao respeito pelos direitos humanos.

415-1 Contribuições políticasNo Grupo Secil apenas foi efetuada uma contribuição através da sua operação em Angola.

GRI 412: Avaliação dos Direitos Humanos

GRI 413: Comunidades Locais

GRI 414: Avaliação Social de Fornecedores

GRI 415: Políticas Públicas

Tópico de resposta obrigatória por via do Decreto-Lei n.º 89/2017 para o qual a Secil não possui uma Abordagem de Gestão, respondendo apenas ao indicador GRI associado.

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b) e Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea b) e Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

CSC | Artigo 508.º-G, Número 2, Alínea c)

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

DL89 | Introdução, 5.º Parágrafo

Norma Indicador/Resposta CorrespondênciaLegal

Localização

GRI 416: Saúde e Segurança dos Clientes

Saúde e Segurança dos Clientes

Não foram registadas quaisquer não-conformidades.

25-26

25

70

2656-61

56-61

70

Page 80: ÍNDICE - Secil Group · aos requisitos do Decreto-Lei 89/2017 de, 28 de Julho, que transpõe para a ordem jurídi-ca portuguesa legislação da União Europeia, apesar da empresa

Ficha Técnica80

DL89 (Decreto-Lei n.º 89/2017 de 28 de julho) CSC (Código das Sociedades Comerciais) | Aditamentos introduzidos pelo Decreto-Lei n.º 89/2017 de 28 de julho CVM (Código dos Valores Mobiliários) | Alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 89/2017 de 28 de julho RCA (Relatório do Conselho de Administração)

FICHA TÉCNICADesenvolvimento e Coordenação:Gabinete de Comunicação e Sustentabilidade

Apoio Técnico:BSD Consulting

Design e Paginação:Santa Fé Orange

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